Inquérito
Infarmed abre inquérito a esquema de importação ilegal de vacinas da gripe.

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) abriu um inquérito ao nível nacional para averiguar um esquema de importação ilegal de vacinas da gripe desde Espanha, revela o Diário de Notícias Online, citando fonte do Ministério da Saúde (MS).

A mesma fonte disse que o esquema foi detectado pelas autoridades após as buscas realizadas no âmbito da operação “Consulta Vicentina”, liderada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e Polícia Judiciária e inserida no combate à fraude com receituário do Serviço Nacional de Saúde no passado dia 08 de Janeiro, tendo sido aberto um inquérito na semana passada.

Fonte do Ministério disse ainda que o Infarmed vai avançar com uma acção ao nível nacional para averiguar outros casos semelhantes.

A operação “Consulta Vicentina” levou a 8 de Janeiro à detenção de dez médicos e farmacêuticos, quatro mulheres e seis homens, entre os quais uma médica estrangeira.

A acção de fiscalização conjunta entre a Polícia Judiciária, a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde e o Infarmed decorreu na zona de Lisboa e do Algarve, tendo sido feitas buscas a farmácias e unidades do SNS.

De acordo com o DCIAP, foram realizadas 33 buscas, entre domiciliárias, não domiciliárias e a consultórios médicos, e foi apreendido diverso material relacionado com a prática da actividade criminosa em investigação.

Também foram constituídas arguidas outras pessoas singulares e colectivas.

A mesma fonte não soube precisar o montante da fraude, referindo apenas que é bastante elevado.

Enfermeiros partilham
A partilha dos mais recentes avanços na investigação, para os transformar em prática no cuidar dos cidadãos, é objectivo de um...

O evento, que reunirá cerca de três centenas de participantes, irá decorrer no Pólo A da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra nos próximos dias 24 e 25 de Janeiro. Para o Presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Ordem dos Enfermeiros (OE), que organiza o encontro, este “é um momento propício ao crescimento dos enfermeiros”, por ser uma oportunidade de partilha daquilo que vêm produzindo.

“Os enfermeiros envolvem-se frequentemente em investigação, em projectos inovadores, mas também frequentemente os resultados deste desenvolvimento ficam reduzidos a um relatório para uma escola, a uma tese de mestrado, a um relatório para um hospital, e este saber não se traduz em resultados se não houver transferibilidade para a prática”, observa o Enfermeiro José Carlos Martins.

No entendimento deste responsável, que igualmente é professor na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, “só é possível conseguir transferibilidade para a prática se houver divulgação à comunidade de utilizadores, para que possam incorporar este novo conhecimento na sua prática”, com os utentes.

“Se queremos esta capacidade de uma prática mais baseada em evidências científicas temos de ter momentos de partilha, de divulgação, porque só assim é que conseguimos a transferência para os contextos clínicos”, acentua o Presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem Médico Cirúrgica da Ordem dos Enfermeiros (OE).

Neste encontro os participantes irão debater temas como a segurança do utente e qualidade dos cuidados, sistemas de informação e continuidade dos cuidados, relação, comunicação e informação, gestão dos cuidados, formação para melhores práticas, a prática especializada à pessoa em situação crítica e a prática especializada à pessoa com doença crónica e em fim de vida.

O 2º Encontro dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica está organizado em cinco painéis temáticos e três conferências, integrando ainda uma reunião com associações e sociedades de enfermagem e, na tarde do dia 25, a Assembleia do Colégio da Especialidade da OE.

A Conferência Inaugural está a cargo do Presidente do Conselho de Enfermagem da OE, Enf.º José Carlos Gomes, que abordará a passagem para o novo Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP), que prevê o surgimento de duas novas especialidades, a Especialidade à Pessoa em Situação Crítica e a Especialidade da Enfermagem à Pessoa em Situação Crónica e Paliativa.

Caberá ao Bastonário da OE, Enf.º Germano Couto, proferir uma conferência subordinada ao tema “O Enfermeiro Especialista na prática clínica: Importância política, estratégica e para a qualidade dos cuidados”, que terá lugar após a Abertura Solene, marcada para as 11:45 do dia 24.

Na sessão de abertura participarão ainda como oradores, além do Bastonário, os Presidentes do Conselho de Enfermagem e do Colégio da Especialidade, bem como a Presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro, Enfª Isabel Oliveira.

A Assembleia do Colégio da Especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica, um dos maiores da OE, com cerca de 2.200 membros, além da aprovação do plano e relatório de actividades, irá discutir planos formativos e padrões de qualidade das especialidades do novo MDP.

Na reunião com as associações e sociedades profissionais da enfermagem, o Colégio pretende perspectivar trabalho conjunto e melhores resultados para os utentes, sublinhou o seu presidente, Enf.º José Carlos Martins.

Mulheres mais atingidas:
Trata-se de um importante problema de saúde pública que afecta sobretudo as mulheres e está frequent

A incontinência urinária é, segundo a definição da Sociedade Internacional da Incontinência, a perda involuntária de urina, objectivamente demonstrável, com um grau de severidade tal que se torna um problema de social ou higiénico. As formas mais frequentes de incontinência urinária são: incontinência urinária de esforço, bexiga hiperactiva ou de urgência e a incontinência urinária mista. Existem outros tipos de incontinência urinária mais particulares e raros (incontinência por regurgitação, incontinência total, enurese diurna e nocturna e incontinência extra uretral).

Esta condição pode afectar homens e mulheres, e estima-se que atinja cerca de 5 a 10 por cento da população geral s e 40 a 90 por cento dos idosos. Sendo que se trata de um problema que afecta mais as mulheres, considera-se que de uma maneira geral 10 a 12 por cento das mulheres sofrem regularmente de incontinência urinária. Para além disso, em Portugal cerca de 16 por cento das mulheres que sofrem de incontinência tem menos de 35 anos. No entanto, as perdas de urina afectam as mulheres em qualquer idade ao longo da vida, nomeadamente durante a gravidez, após o parto e na menopausa. A forma mais comum de incontinência urinária na mulher é a incontinência urinária de esforço, seguida da incontinência de urgência. Contudo, muitas mulheres sofrem de incontinência mista que combina sintomas de incontinência de esforço e de urgência.

Muitos especialistas consideram a incontinência urinária como uma das novas epidemias do século XXI agravada pelo contínuo aumento da esperança média de vida e pelo facto de continuar a ser sub-diagnosticada e, por consequência, sub-tratada. Estima-se que apenas uma em cada quatro mulheres sintomáticas procura ajuda médica, já que é considerada de forma errónea uma consequência natural da idade, sem tratamento eficaz sendo por isso uma epidemia silenciosa.

São vários os factores que contribuem para o desenvolvimento da incontinência urinária e que vão desde a fraqueza dos músculos do pavimento pélvico, alterações na transmissão dos sinais da bexiga para o cérebro, a obesidade, a gravidez e/ou parto por via vaginal, a obstipação, traumas na região pélvica, a menopausa, entre muitos outros.

As morbilidades associadas à incontinência urinária incluem prolongamento de internamentos, infecções do tracto urinário, complicações devido ao uso prolongado de cateteres uretrais e as dermatites de contacto, sendo também um importante motivo para admissão de idosos em lares.

O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na história clínica do doente, embora possa ser confirmado por meios auxiliares de diagnóstico. Devem ser excluídas outras doenças antes de lhe ser diagnosticado o tipo de incontinência, incluindo qualquer lesão na cabeça, no pescoço ou nas costas ou outras condições relevantes como sejam a diabetes, existência de actividade desportiva constante, paridade, historial familiar, análise dos sintomas urinários e exames físicos.

Durante o exame físico pede-se para a doente tossir, tentando reproduzir a perda urinária e é feito um exame ginecológico para descartar fístulas vesico-vaginais e prolapsos genitais, estes muito frequentes quando há incontinência urinária, apesar de não estarem associados à intensidade nem ao tipo de incontinência.

Por outro lado, o diagnóstico inclui uma avaliação da qualidade de vida, mobilidade e acesso à casa de banho, para determinar a necessidade de tratamento. 

Incontinência urinária de urgência

A incontinência urinária por imperiosidade ou de urgência caracteriza-se por uma vontade forte e inadiável de urinar. Refere-se à hiperactividade do músculo detrusor da bexiga, que produz uma vontade súbita para urinar, praticamente sem aviso, muitas vezes acompanhada de perda de urina.

A imperiosidade surge frequentemente associada a gestos simples do dia-a-dia, como por exemplo lavar a louça ou a introdução da chave na porta ao chegar a casa, e pode ser agravada pelo consumo excessivo de café, chá ou álcool.

Apesar de poder ser provocada por causas neurológicas, na maioria dos casos não se consegue identificar a causa. Sabe-se que está associada a alterações na contractilidade do músculo detrusor ou a alterações ainda não totalmente compreendidas na sensibilidade vesical. 

Tratamento

O tratamento da incontinência urinária de urgência depende (muito) das causas. Se for devido a uma causa reversível como uma infecção urinária, uso de determinado fármaco ou obstipação, deve ser corrigida a causa precipitante de forma apropriada para resolver o quadro de incontinência.

Este tipo de incontinência é habitualmente controlado com medicamentos anticolinérgicos que reduzem os episódios de contracções inadvertidas da bexiga. Em menor frequência podem usar-se relaxantes musculares ou antidepressivos. Por outro lado, as doentes devem evitar os alimentos picantes, os citrinos, o café, o chá e os chocolates.

À terapêutica farmacológica podem associar-se a reeducação vesical, a fisioterapia dos músculos pélvicos descrita por Kegel associada ou não a Biofeedback e/ou a electro-estimulação.

As cirurgias usadas no tratamento da incontinência urinária de esforço não devem ser usadas neste tipo de incontinência, visto poderem, inclusivamente, agravá-la. Em situações mais extremas, ou que não respondem ao tratamento farmacológico, podem ser necessárias medidas cirúrgicas mais radicais: desinervação da bexiga, modulação nervosa, ampliação da capacidade da bexiga ou, em último caso, derivação urinária.

Nos casos menos frequentes, de incontinência urinária por imperiosidade refractária ao tratamento médico, existem ainda algumas terapêuticas alternativas, com o objectivo de aumentar a capacidade ou a da bexiga. Destas terapêuticas, uma que tem sido usada com sucesso recentemente é a injecção no músculo detrusor de toxina botulínica. 

Treino da bexiga ou vesical

O treino vesical é uma técnica comportamental que visa aumentar a capacidade da bexiga e diminuir a frequência de urinar. Com o tempo, a bexiga torna-se menos irritável e consegue conter um maior volume de urina. Um diário da urina é o primeiro passo para a avaliação da incontinência de urgência e definir um programa de treino vesical ou da bexiga. 

Exercícios para os músculos do pavimento pélvico

Os exercícios para os músculos do pavimento pélvico têm um grande sucesso na incontinência de esforço e na incontinência mista, mas também podem ser úteis para quem tem incontinência de urgência, para reforçar os músculos e minimizar ou eliminar as perdas de urina. O biofeedback e a electro-estimulação ajudam na execução de exercícios para os músculos do pavimento pélvico e idealmente devem ser recomendados por um fisioterapeuta ou um profissional em incontinência.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Aparelho reprodutor feminino
Todas as mulheres devem, periodicamente, visitar o seu ginecologista a fim de realizar um exame gine

No exame ginecológico a mulher é avaliada como um todo e,por isso, deve escolher um médico com quem possa falar abertamente sobre todos os temas, alguns considerados delicados, como o sexo, o controlo de natalidade e a gravidez. Por outro lado, o ginecologista deve estar preparado para abordar problemas familiares, como o abuso físico e emocional e o consumo de drogas.

 

História clínica ginecológica
A avaliação ginecológica começa com uma série de perguntas (história clínica ginecológica) que, em geral, se centram no motivo da consulta. Uma história clínica ginecológica completa inclui perguntas acerca da idade de início da menstruação (menarca), a sua frequência, regularidade,duração e quantidade de fluxo, bem como as datas dos últimos períodos menstruais.

Também costumam ser feitas perguntas acerca de uma hemorragia anormal, excessiva ou escassa, ou períodos de menstruação anormal. Também é possível indagar sobre a actividade sexual, para determinar a presença de infecções ginecológicas, lesões e a possibilidade de uma gravidez.

Por outro lado, o especialista deve perguntar à paciente seus a ou deseja usar métodos para o controlo de natalidade e deve informá-la sobre as vantagens e desvantagens dos vários existentes a fim de determinar qual o mais indicado para o seu caso.

A consulta serve ainda para registar o número de gravidezes,as datas em que aconteceram, o resultado e as complicações que surgiram, bem como se a consulente se tem dores durante a menstruação, durante o coito ou noutras circunstâncias, com que intensidade surgem e como consegue acalmá-las.Também incide nas questões relacionadas com os problemas das mamas (dor espontânea, massas, dor ao toque, vermelhidão e secreção pelos mamilos). Por último, o especialista deve averiguar se faz o auto-exame às mamas e com que frequência. Caso seja necessário deve dar instruções para a realização desta técnica.

É necessário conhecer todos os fármacos que a mulher consome, incluindo medicamentos receitados ou de venda livre, bem como drogas,tabaco e álcool, pois muitos deles afectam a função ginecológica e a saúde em geral. As perguntas relacionadas com o abuso mental, físico ou sexual, no presente ou no passado, são de extrema importância. Também os aspectos relacionados com a urina, para descobrir se a mulher apresenta alguma infecção ou se sofre de incontinência, ou seja, perda involuntária de urina são de extrema importância.

Exame ginecológico
Habitualmente antes do exame físico, o especialista recolhe uma amostra de urina para avaliação no laboratório. O exame mamário pode ser feito antes ou depois do exame pélvico. O objectivo é descobrir irregularidades, retracções ou aderências da pele, massas e secreção de qualquer tipo. Sentada ou deitada, com a mão na cintura ou sobre a cabeça, o médico palpa cada mama com a mão aberta e examina cada axila em busca de gânglios linfáticos aumentados de tamanho. O médico também explora o pescoço e a glândula tiróide em busca de saliências e de anomalias.

Durante o exame pélvico, a mulher deita-se de barriga para cima, com as ancas e os joelhos flectidos e as nádegas colocadas na ponta da marquesa. O médico faz uma inspecção visual da zona dos órgãos genitais externos e presta atenção a qualquer anomalia, alterações da coloração, fluxo ou inflamação.

Com um espéculo (um instrumento metálico ou de plástico que separa as paredes da vagina), à temperatura adequada e lubrificado, são examinadas as áreas mais profundas da vagina e do colo uterino. Este último é explorado com cuidado para detectar sinais de irritação ou de cancro. Para fazer o teste de Papanicola ou (Pap), raspam-se células da superfície do cérvix uterino com um pequeno utensílio de madeira, muito semelhante a uma espátula,com o fim de obter células. Em seguida, pode ser utilizado uma pequena escova para recolher uma amostra de células do colo uterino, sendo que estas células extraídas são depois examinadas em busca de cancro cervical. Qualquer um destes procedimentos não provoca dor. O Pap, o melhor método para detectar o cancro cervical, identifica entre 80 e 85 por cento dos referidos cancros, inclusivamente nas suas fases iniciais O teste é mais rigoroso se a mulher não se lavar nem usar qualquer medicamento pela via vaginal, pelo menos durante as 24 horas antecedentes.

Se o médico suspeitar que existem outros problemas pode optar por fazer outros testes. Por exemplo, se existirem indícios de uma infecção,raspa-se a vagina e o colo uterino com uma zaragatoa e obtém-se uma pequena quantidade de secreção vaginal para cultura e análise microscópica no laboratório.

Também no exame ginecológico o médico faz uma exploração bimanual. Ou seja, o útero é palpado como uma estrutura com forma de pêra, lisa e consistente, e, além disso, é possível determinar a sua posição, o seu tamanho, alteração da sua consistência e se é dolorosa a sua palpação. De igual forma o médico tenta palpar os ovários a fim de determinar o seu tamanho, se a zona é dolorosa e se existem irregularidades ou áreas dolorosas dentro da vagina. Como os ovários são pequenos e muito mais difíceis de sentir que o útero, é necessária maior pressão. A mulher pode ter uma sensação um pouco desagradável.

Finalmente, o médico faz um exame recto vaginal. Desta forma,é examinada a parede posterior da vagina para detectar massas ou espessamentos e é examinado o recto, em busca de hemorróidas, fissuras, pólipos e massas. Se necessário as fezes podem ser enviadas para analise com o objectivo de descobrira existência de sangue não perceptível à vista desarmada (oculto).

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
As crostas são massas de consistência e cor variáveis.

São formadas a partir da dessecação de sangue, líquido inflamatório ou pus proveniente de uma lesão subjacente, acabando por se desunirem com a reparação do tecido cutâneo.

Normalmente, aparecem após o rompimento ou secura espontânea de vesículas, bolhas ou pústulas.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
As pústulas são elevações circunscritas da pele repletas de pus.

Embora, por vezes, se manifestem num sector de pele saudável, normalmente são originadas pela transformação de uma vesícula ou bolha infectada, como ocorre com alguma frequência em caso de furúnculos, na psoríase, no impetigo e na acne.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
As vesículas são pequenas elevações circunscritas da pele, com menos de 5 mm de diâmetro, repletas d

Embora o líquido se possa acumular na epiderme, entre esta e a derme ou no interior desta última, por cima dele costuma existir uma fina camada de tecido que, na maioria das vezes, acaba por romper-se, permitindo a saída do líquido. As vesículas são provocadas por uma grande variedade de problemas, tais como picadas de insectos, dermatite de contacto e atópica, herpes simples e herpes zóster.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
Uma mácula é uma mancha ou alteração circunscrita da cor da pele.
Máculas

Apenas detectada através da visão, já que, como é plana e não possui qualquer relevo, não pode ser localizada através do tacto. Todavia, o tamanho, a cor, a forma, a localização e a evolução das máculas variam de acordo com a origem de cada caso.

Dado que a cor da pele é essencialmente proporcionada pela presença de um pigmento escuro, a melanina e pelo sangue que circula através dos capilares cutâneos, o aparecimento de máculas costuma estar relacionado com problemas que, de uma ou outra forma, perturbam a produção de melanina ou a circulação sanguínea cutânea.

As máculas pigmentares são manchas provocadas pela acumulação circunscrita de melanina ou outros pigmentos na pele. Existem algumas lesões cutâneas muito frequentes, como os nevos, manchas de cor mais ou menos escura produzidas pela acumulação de melanina nas camadas superficiais da pele. A acumulação do pigmento nas camadas mais profundas da pele faz com que alguns dos nevos adoptem uma cor azulada.

Outro tipo especial de manchas são as máculas acrómicas, que evidenciam uma cor mais clara do que a pele circundante, sendo normalmente provocadas pela ausência de melanina em sectores bem delimitados, o que justifica o facto de serem, por exemplo, típicas do vitiligo.

As máculas eritematosas são manchas de cor avermelhada, provocadas pela dilatação dos capilares sanguíneos de zonas circunscritas da pele. Algumas costumam desaparecer quando são pressionadas, já que a compressão dos capilares subjacentes trava o fluxo sanguíneo. Uma das causas mais frequentes de máculas eritematosas extensas é a excessiva exposição aos raios solares, ou eritema solar, já que o aquecimento da pele provoca a dilatação dos vasos sanguíneos subjacentes. As máculas eritematosas costumam ser passageiras, já que normalmente desaparecem quando a circulação sanguínea local recupera a sua normalidade.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Estudo
Um estudo de cientistas britânicos sugere que viver em uma área urbana com espaços verdes tem um impacto positivo no bem-estar...

Os investigadores, da Universidade de Exeter, constataram que passar a morar num local com áreas verdes gera um efeito positivo duradouro, enquanto aumentos de salários ou promoções no trabalho, por exemplo, fornecem apenas efeitos positivos de curto prazo.

Para os autores da pesquisa, os resultados mostram que o acesso a parques urbanos traz benefícios para a saúde pública.

Mathew White, do Centro Europeu para o Desenvolvimento e Saúde Humana da Universidade de Exeter, um dos autores da pesquisa, explicou que o estudo baseia-se nas descobertas de um outro levantamento, que mostrou que as pessoas que viviam em áreas urbanas mais verdes tinham menos sinais de depressão e ansiedade.

Ele diz que isso ocorre por várias razões. “Por exemplo: as pessoas fazem todo tipo de coisas para ficarem mais felizes, lutam por uma promoção no trabalho, aumento de salário, até casam. Mas o problema com todas estas coisas é que, depois de seis meses a um ano, elas voltam aos níveis originais de bem-estar. Então estas coisas não são sustentáveis, elas não nos fazem felizes no longo prazo”, afirmou.

“Descobrimos que num grupo de vencedores da lotaria, que tinham ganho mais de 500 mil libras, o efeito positivo definitivamente estava lá, mas depois de seis meses a um ano, eles tinham voltado aos níveis normais”.

As descobertas foram publicadas na revista especializada Environmental Science and Technology.

A equipa de pesquisadores usou dados da Pesquisa de Residências Britânicas (que mudou o nome para pesquisa Compreendendo a Sociedade) e que começou a ser feita na Grã-Bretanha em 1991 pela Universidade de Essex.

“É uma amostra enorme e representativa da população britânica (actualmente cerca de 40 mil residências pesquisadas por ano), em que são respondidas várias perguntas, sobre rendimentos, estado civil, etc.”, disse White.

“Mas também inclui algo chamado Questionário Geral de Saúde, que é usado por médicos para diagnosticar depressão e ansiedade”.

“O que se vê é que, mesmo depois de três anos, a saúde mental ainda é melhor (para quem vive perto de áreas verdes), o que é improvável com as muitas outras coisas que achamos que nos farão felizes”, disse.

O pesquisador acrescentou que a equipa quer fazer mais pesquisas para examinar uma possível ligação entre qualidade de relacionamentos conjugais e a vida em áreas verdes.

“Há provas de que as pessoas que vivem, próximas de espaços verdes são menos stressadas e, quando se está menos stressado, toma-se decisões mais razoáveis e comunica-se melhor”, afirmou White.

“Não vou afirmar que é uma poção mágica que cura todos os problemas do casamento, claro que não é, mas pode ser que (o factor do cenário) ajude a pender a balança na direcção das decisões mais razoáveis e diálogos mais maduros”.

Estudo
Mulheres que fazem musculação reduzem o risco de desenvolverem diabetes, de acordo com um estudo feito por cientistas da...

Levantar pesos, fazer flexões ou exercícios similares de resistência muscular foram relacionados a um risco mais baixo de diabetes, concluíram os cientistas.

No que diz respeito especificamente à diabetes, os benefícios da musculação superaram a dos exercícios aeróbicos.

Mulheres que fazem pelo menos 150 minutos por semana de exercícios aeróbicos e pelo menos uma hora também por semana de musculação tiveram a redução mais significativa (no risco de diabetes), se comparada com mulheres sedentárias. Elas reduziram em um terço as probabilidades de desenvolverem diabetes 2.

Especialistas já sabiam que a prática de exercícios aeróbicos regularmente - tais como corrida ou natação - ajuda na diminuição do risco de se desenvolver esse tipo de diabetes.

O estudo de Harvard sugere, no entanto, que musculação e exercícios de resistência sejam adicionados à rotina para garantir uma maior protecção.

Os pesquisadores afirmaram que o estudo não é perfeito - entrevistaram apenas enfermeiras, na sua maioria de etnia caucasiana, e levaram em conta apenas os dados que as mulheres transmitiam, sem poder verificá-los.

No entanto, eles disseram que os resultados são compatíveis com outras pesquisas que analisaram essas questões em grupos de homens.

Eles acreditam que uma massa muscular mais desenvolvida funciona como um “amortecedor” contra a diabetes.

Isso porque a diabetes tipo 2 desenvolve-se quando células que produzem insulina passam a funcionar mal ou quando a insulina produzida não age como deveria.

A insulina permite ao corpo usar o açúcar como energia e armazenar qualquer excesso nos músculos e no fígado. Assim, o excesso de peso pode aumentar o risco de uma pessoa em desenvolver a doença.

De acordo com o instituto britânico Diabetes UK, se estiver com excesso de peso, a cada quilo perdido reduz o risco de ter esse tipo de diabetes em 15%.

“Apesar das limitações envolvidas, a pesquisa destaca a mensagem de que ter um estilo de vida saudável e activo pode ajudar a reduzir o risco de se ter diabetes 2”, disse o médico Richard Elliot, porta-voz do instituto.

Dentro de cinco anos
O investigador Miguel Seabra, que participou no estudo, divulgado esta quinta-feira, que permitiu melhorar a visão de seis...

A revista The Lancet divulgou, esta quinta-feira [16 de Janeiro], que uma equipa de cirurgiões da Universidade de Oxford, no Reino Unido, usou, com sucesso, uma técnica de terapia genética para melhorar a visão de seis pessoas com coroideremia - doença hereditária rara que causa a morte de células que detectam a luz - e que poderiam ficar cegas.

Miguel Seabra, que liderou o estudo na fase de testes em laboratório, admitiu que a terapêutica pode ser “generalizada a todos os doentes” com coroideremia “num horizonte de cinco anos, se os resultados forem confirmados” em mais doentes.

Miguel Seabra, investigador do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e actual presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, adiantou que uma nova fase do estudo, que poderá começar no próximo ano, irá alargar o universo de doentes a testar, nomeadamente noutros pontos da Europa e no Canadá. O médico precisou que os “resultados promissores” do ensaio clínico conduzido no Reino Unido, resultam de 20 anos de trabalho, que incluíram previamente testes em laboratório com ratinhos.

Segundo o investigador, a terapia experimentada em seis doentes com coroideremia, e que agora está a ser testada com doses superiores, poderá ser alargada a outras doenças genéticas da retina que levam à cegueira, como retinites pigmentosas ou degeneração macular.

A terapia testada com êxito consistiu em introduzir um gene na retina para corrigir um defeito no ADN que provoca a perda progressiva de visão. De acordo com os resultados divulgados na revista The Lancet, os doentes revelaram, ao fim de seis meses, melhorias na visão a baixa luz, com dois deles a conseguirem ler nas linhas da tabela optométrica de Snellen (as letras vão diminuindo de tamanho de linha para linha). Um dos doentes conseguiu mesmo ver, pela primeira vez, as estrelas numa noite de verão.

Miguel Seabra clarificou que não se trata de uma “terapêutica regenerativa”, apenas “permite parar o processo degenerativo”, pelo que deve ser aplicada o mais cedo possível, sendo que, nos casos estudados, “houve um aumento da função” das células da retina “que não estavam mortas, mas que não estavam a trabalhar bem”.

O investigador assinalou que “as melhorias espectaculares” verificadas ocorreram em doentes com “uma degradação da visão maior”.

A coroideremia é causada pela mutação de um gene chamado CHM, que provoca uma alteração na camada do tecido ocular entre a esclera (a zona branca do olho) e a retina (a parte colorida).

Saiba quais são:
Há algum tempo que a moda da barba conquistou adeptos.

Se optou por seguir as tendências da moda e usar barba, saiba quais são os principais motivos que levam os homens a optar por esse look.

1. Homens com barba são mais sexy
Um estudo da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, mostrou a centenas de mulheres heterossexuais 10 fotos de diferentes estadios de crescimento de barba e pediram para pontuarem as fotos por atracção, masculinidade, saúde e potencial para parentalidade.

Os homens que não faziam a barba há dez dias foram os mais populares entre mulheres. Já os homens com pouca barba e por fazer há uns cinco dias foram considerados menos atraentes. Conclui-se, portanto, que homens com barba são considerados pelas mulheres como mais atraente e sexy.

2. Barba protege contra o sol
Segundo um estudo recente da Universidade de Southern Queensland, na Austrália, os investigadores descobriram que as partes do rosto cobertas por barbas e bigodes, em média, têm um terço a menos de exposição aos raios UV prejudiciais à saúde.

O estudo foi conduzido no sol do deserto australiano com manequins com e sem barba (barbas de 3,8 e 8,8 centímetros). Os resultados mostraram que as barbas pareciam oferecer 90 a 95% de protecção contra o sol, dependendo do comprimento do pelo.

3. Usar barba deixa-o mais respeitável
Diz quem sabe que a imagem de um homem com barba transmite maior respeito e experiência. Assim, se quer ser levado a sério e parecer um homem maduro use barba.

4. Não fazer a barba economiza tempo
Existem barbas e barbas, mas considerando que em média perde 10 minutos diários a fazer a barba, num ano gastará 60 horas, ou 2 dias e meio. Mesmo que opte por fazer a barba apenas uma vez por semana, perde 8 horas por ano. Ora pode canalizar outras tarefas para fazer durante esse tempo.

5. A barba suaviza a pele
Não fazer a barba significa não se cortar nem irritar a pele, seja com uma lâmina ou máquina de barbear. Muitas das infecções bacterianas na área da barba são causadas pelas “agressões” desta rotina diária. Por outro lado, o não fazer a barba permite que não haja pelos encravados.

6. A barba desacelera o envelhecimento
O pelo facial pode ajudar a manter a pele jovem e em boas condições. Isso porque mantêm a pele hidratada e protege-a do vento, que a resseca e perturba a barreira protectora.

7. A barba alivia a asma
Homens com asma desencadeada por pólenes e poeiras deveriam usar barba para reduzir os sintomas, uma vez que os bigodes, por exemplo, impedem ou diminuem o risco de que alergénios entrem no nariz e sejam inalados pelos pulmões. Isto de acordo com a especialista médica em pelo Carol Walker, do Birmingham Trichology Centre, em Inglaterra.

8. A barba ajuda nas constipações e tosses
As barbas espessas que crescem sob o queixo e o pescoço aumentam a temperatura do corpo e podem ajudar a combater uma constipação. “O pelo é um isolante que mantém o pescoço quente e a barba espessa bloqueia o ar frio e eleva a temperatura do pescoço, tornando-se um bónus quando você está constipado”, explica Carol Walker.

9. Crie um estilo próprio e mude quando quiser
Sem barba apenas tem um único estilo: cara lisa. Se optar por usar barba, pode optar por vários: barba cheia, barba por fazer (rebelde), bigode, barbicha, cavanhaque, barba longa, entre outras infinidades.

10. Porque elas gostam e aprovam o visual barbado
A barba caiu tanto no gosto das mulheres que as próprias criaram campanhas femininas que clamam por pelos faciais masculinos também. A página do facebook “Faça amor, não faça a barba” e o tumblr Beard Pornography, são alguns exemplos. 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
As proteínas são um macronutriente vital para a estrutura e função metabólica do corpo humano.

Encontram-se milhares de proteínas diferentes no nosso organismo e cada uma delas tem um papel diferente e essencial. Organicamente, são um importante componente tecidular, onde cerca de metade das proteínas corporais se encontra nos tecidos estruturais (músculos e pele) sob a forma de miosina, actina e colagénio (proteínas somáticas), sendo, por isso, essenciais para o crescimento e manutenção da estrutura do corpo durante toda a vida.

Funções das Proteínas:

  • Enzimática - muitos tipos diferentes de enzimas são essenciais para o funcionamento dos processos químicos. Os enzimas digestivos decompõem os alimentos nos nutrientes que os constituem, os celulares catalisam e regulam os processos metabólicos. Todos os enzimas são proteínas.
  • Transporte - actuam como transportadores, no sangue e líquidos corporais, de muitos outros nutrientes e moléculas. Também transportam através das membranas celulares e ajudam a regular o movimento dos nutrientes e metabolitos, entre os compartimentos intra e extracelulares.
  • Hormonal - algumas hormonas são proteínas (p.e. insulina).
  • Imunitária - os anticorpos são proteínas sintetizadas pelos linfócitos, como parte da reacção imunitária.
  • Amortecedora - as proteínas ajudam a manter o equilíbrio ácido-base, ao receberem e libertarem iões de hidrogénio.

São também utilizadas como fonte energética, em casos de insuficiência de energia.

Fontes Alimentares:

  • Carne;
  • Peixe;
  • Ovos;
  • Leguminosas secas;
  • Leite e derivados.
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
Os lípidos englobam um vasto grupo de componentes que é insolúvel na água e solúvel em compostos org

 

 

Podem encontrar-se, à temperatura ambiente, tanto sob a forma sólida como líquida, dependendo da sua estrutura e composição. É o macronutriente que fornece mais energia por grama, sendo por isso o que tem maior densidade energética.

 

 

Funções dos Lípidos:

  • Fornecimento de energia às células (oxidados para fornecerem energia e forma mais concentrada de energia dietética);
  • Fornecimento de ácidos gordos essenciais (AGE);
  • Transporte de vitaminas lipossolúveis e antioxidantes;
  • Isolamento térmico;
  • Protecção em torno dos órgãos essenciais;
  • Formação de componente estrutural de tecido cerebral e da bainha de mielina (bainha rica em lípidos que permite uma condução mais rápida e energética dos impulsos nervosos) que rodeia os nervos;
  • Formação de fosfolípidos (principais componentes das membranas celulares), substrato para a síntese hormonal e das prostaglandinas;
  • Fornecimento de reserva energética sob forma de tecido adiposo.
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
São a principal fonte energética na nossa dieta.

A glicose é um substrato vital para todos os tecidos corporais (especialmente o cérebro) e os seus níveis sanguíneos são geralmente mantidos dentro dos parâmetros estreitos para satisfazer as necessidades. Após o consumo de alimentos que contenham glícidos, os níveis de glicose no sangue aumentam - aumento da produção de insulina e da absorção da glicose pelas células. Como o excesso de glicose é retirado do sangue, vai haver um decréscimo na produção de insulina e, consequentemente, o nível de glicose sanguínea volta à normalidade.

Nas células do nosso organismo, a glicose é oxidada como fonte de energia. Quando a glicose existe em excesso relativamente às necessidades, é armazenada sob a forma de glicogénio no fígado ou nos músculos esqueléticos. Quando estas reservas estão no limite, o excesso de glicose é convertido em gordura (armazenada a longo prazo no tecido adiposo).

Funções dos Glícidos:

  • estrutural;
  • armazenamento e transporte de energia.

Estrutura e tipos de Glícidos
A maioria dos glícidos disponíveis é derivada dos açúcares e dos amidos.

Os glícidos podem ainda ser distinguidos por glícidos complexos ou glícidos simples:

Glícidos complexos ou de absorção lenta - consistem em longos anéis ou cadeias de açúcares e permitem uma resposta insulínica moderada, prolongam a sensação de saciedade e, deste modo, evitam a sensação de fome prematuramente. Este tipo de glícidos encontra-se presente em géneros alimentícios como pão, cereais de pequeno-almoço ou bolachas sem ou com pouco açúcar, massas, arroz, batatas, leguminosas, entre outros e, devem fazer parte da alimentação de qualquer pessoa, permitindo deste modo uma alimentação saudável e equilibrada.

Glícidos simples ou de absorção rápida - são constituídos por apenas um ou dois açúcares. Este tipo de glícidos é rapidamente absorvido e passa para a corrente sanguínea, quando ingeridos e encontra-se presente sob a forma de sacarose (açúcar de cana), frutose (açúcar presente na fruta) e lactose (açúcar presente no leite). Este tipo de glícidos encontra-se presente em alimentos como fruta, leite, produtos lácteos, açúcar, bolos, bolachas, doces, refrigerantes açucarados, entre outros.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
ARSN admite
Administração Regional de Saúde do Norte e Câmara do Porto vão elaborar Carta de Equipamentos de Cuidados de Saúde Primários da...

O presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), garantiu ontem que os dois serviços de atendimento complementar que substituíram o antigo SASU do Porto têm um horário “adequado” à procura existente. Castanheira Nunes assumiu, no entanto, que o horário, mais reduzido do que o praticado no SASU-Serviço de Atendimento a Situações Urgentes, poderá ser alargado, caso o pico da gripe que se prevê para o final do mês assim o exija.

A ARSN anunciou na sexta-feira que os dois serviços de Atendimento Complementar das unidades de saúde do Covelo (zona oriental) e da Carvalhosa (zona ocidental), resultantes da "reconfiguração" do SASU do Porto, vão funcionar entre as 20h e as 23h. Aos sábados, domingos e feriados o serviço passa a funcionar entre as 9h e as 17h, adiantou fonte da ARSN.

Esta opção - um recuo em relação a um primeiro horário, iniciado a 1 de Janeiro, mas que implica na mesma uma redução do tempo de funcionamento deste serviço por comparação com o do SASU - foi defendida por Castanheira Nunes. No entanto, o dirigente assegurou que não pretende, com estas mudanças, sobrecarregar as urgências hospitalares, justificando, dessa forma, a abertura a mais um reajuste temporário dos horários daqueles centros de saúde, caso venha a ser necessário.

Castanheira Nunes explicou, no entanto, que preferia ver o serviço que substitui o antigo SASU instalado em unidades mais afastadas uma da outra, servindo melhor os pólos ocidental e oriental da cidade. Esta questão da localização dos serviços de saúde poderá vir a ser resolvida futuramente de uma forma articulada entre a Administração Central – representada pela ARSN – e pela Câmara do Porto, entidades que ontem assinaram um protocolo para a elaboração da Carta dos Equipamentos de Cuidados de Saúde Primários da Cidade do Porto.

Depois de terem conseguido cooperar para evitar o encerramento do Centro de Saúde de Azevedo, em Campanhã, as duas entidades decidiram alargar o âmbito de actuação e comprometeram-se a analisar os actuais serviços disponíveis, a qualidade das infra-estruturas e respectivos acessos, elaborando também uma proposta de localização de equipamentos que respondam a necessidades nesta área. O mapa terá de ter uma versão preliminar concluída no prazo de 90 dias.

O acordo, pelo seu âmbito, foi descrito como pioneiro no país por ambas as entidades. Mesmo sendo responsabilidade da Administração, a saúde é uma área “essencial para a coesão social”, lembrou o ex-secretário de Estado desta área e actual vereador da Habitação Social, Manuel Pizarro, justificando desta forma o envolvimento da câmara na definição dos serviços a disponibilizar na área do concelho. Aliás, numa intervenção final, o presidente da câmara, Rui Moreira, considerou expectável e desejável uma maior descentralização de competências, observando que, a ser assim, é normal que a autarquia participe, na medida do que lhe é permitido, na definição das soluções a implementar.

Perceba o que são para conseguir resolver
As cólicas do recém-nascido são muito comuns até cerca dos 4/5meses. Mas a que se devem?

O intestino do bebé ainda é muito imaturo à nascença e há certas adaptações que ele só vai fazendo com o passar do tempo. Daí a importância da introdução faseada e gradual de alimentos consoante a idade.

Uma das "falhas" que o intestino apresenta é a incapacidade de produção de lactase.

A lactase é uma enzima essencial para fazer a decomposição da lactose do leite em açúcares mais simples, de modo a poderem ser absorvidos pelo organismo. No entanto, apesar do alimento exclusivo do recém-nascido ser o leite, o seu intestino ainda não produz a lactase. Resultado, a lactose não processada vai fermentando ao longo do tempo libertando gases neste processo, o que origina pressão a nível intestinal e provoca a chamada cólica. Apenas cerca de 1/4 dos bebés tem a capacidade de produzir lactase desde o nascimento, logo, à partida se está já existir em quantidade suficiente, estes bebés estão livre das tão malfadadas cólicas.

Como podemos ajudar então?

Existem duas soluções: prevenir ou aliviar. E para cada uma delas há opções no mercado. Deve sempre aconselhar-se com o pediatra do seu filho, ou com o farmacêutico que o acompanha acerca da opção mais adequada.

Sendo assim, pode optar por dar ao bebé a dita lactase antes de cada mamada e assim ajudar no desdobramento da lactose do leite, evitando a cólica. Ou pode optar por aliviar a cólica se ela aparecer. Normalmente esta opção passa por soluções ou gotas cuja função é tornas as "bolhas" de gás produzido em bolinhas mais pequeninas que atravessam facilmente o intestino e são facilmente eliminadas.

Uma pequena percentagem de bebés nunca chega a adquirir a capacidade de produzir lactase, ou pelo menos não em quantidade suficiente, por isso são intolerantes à lactose e devem optar sempre por leites alternativos (ou sem lactose, ou de soja).

Outro factor que contribui para o aparecimento de cólicas é o facto do bebé não fazer a correcta pega do mamilo e engolir muito ar enquanto mama. Deve colocá-lo numa posição confortável para ambos e a cabeça dele deve ficar direita e não de lado. Certifique-se que ele abocanha o mamilo e grande parte da auréola mamária. Seja paciente, são muitas coisas novas para aprender nos primeiros tempos de vida.

Como opção não farmacológica pode aliviar as cólicas do bebé massajando suavemente a barriga em movimentos circulares e fazendo ligeira pressão (para ajudar a desfazer as bolsas de gás e aliviar a dor), levantando ligeiramente as pernitas em movimentos firmes e ritmados ou deitando-o de barriga para baixo e rabo empinado para o ar, ficando com os joelhos a pressionar a barriga.

Depois de cada mamada ponha-o a arrotar. Isto ajudará a libertar grande parte do ar que ele possa ter engolido. Ponha-o ao seu colo, de pé, e dê pequenas pancadinhas na parte superior das costas. Isto vai ajudar a soltar o ar.

Aguar cerca de 8min, se ele não arrotar deite-o sobre o seu lado esquerdo. Desta forma fará melhor a digestão. Recorde-se que o bebé nem sempre arrasta e muitas vezes mais vale deixá-lo descansar.

Se pais e bebés estiverem a chegar ao cúmulo do desespero entre dores e cansaço opte por por uma fonte de calor próximo da barriga do bebé (cuidado com as queimaduras provocadas pelo mau uso dos sacos de agua quente. Hoje em dia existem soluções muito mais seguras e igualmente eficazes). Isto ajudará a relaxar a musculatura do intestino e da barriga, aliviando a dor. Lembre-se que uma boa dose de carinho e afecto são o grande remédio para todos os males que possam surgir na vida do seu filho. Por isso mime-o e aproveite os momentos únicos de cumplicidade entre os dois. Ele vai relaxar e a dor desaparece naturalmente.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
Encontra-se maioritariamente sob a forma de fosfato (PO4) e está presente em todas as células do org

O fósforo é um dos componentes estruturais dos ossos, encontrando-se sob a forma de sal de fosfato de cálcio denominado hidroxiapatite. Encontra-se também na estrutura dos fosfolípidos que são componentes das membranas celulares, na molécula de ATP (molécula energética) e na estrutura dos ácidos nucleicos (ADN e ARN). O fósforo é essencial igualmente na activação de muitas enzimas e hormonas e funciona como tampão na manutenção do pH do nosso organismo. Este mineral participa ainda no transporte de oxigénio, ligando-se à hemoglobina.

Fontes alimentares
Soja, caju, gema de ovo, feijão-frade, queijo, amêndoa, amendoim, pinhão, ervilhas, favas, feijão branco, noz, avelã, fígado (excepto de porco), chocolate, rim, carne, peixe, iogurte e leite.

A carência de fósforo é causada principalmente por ingestão deficiente. Os sintomas incluem anorexia, anemia, fraqueza muscular, dor nos ossos, raquitismo (nas crianças) e osteomalácia (nos adultos), aumento da suscetibilidade a infecções, dormência e formigueiro nas extremidades e dificuldade na locomoção. Em situações extremas a carência deste mineral pode mesmo conduzir à morte.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
As bolhas são semelhantes às vesículas, mas maiores, no mínimo com 5 mm de diâmetro, embora por veze

Ainda que sejam, na maioria dos casos, provocadas por repetidos traumatismos num determinado sector da pele, também podem ser originadas por queimaduras ou como consequência de determinadas doenças, como por exemplo o pênfigo.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
Uma pápula é uma elevação circunscrita da pele, de consistência sólida, na maioria dos casos com men
Pápulas

Ao contrário das máculas, as pápulas são perfeitamente perceptíveis ao tacto, caso se proceda à palpação da zona afectada.

As pápulas são provocadas pela acumulação de vários tipos de elementos nas camadas superficiais da pele, podendo tratar-se, por exemplo, de células defensivas, como acontece em alguns processos inflamatórios, de células da própria epiderme, como no caso das pápulas, ou até de lípidos, no caso dos denominados xantomas.

Um tipo muito particular de pápula é a baba, uma elevação cutânea plana e de cor rosada, característica da urticária, que origina um intenso prurido.

Em algumas doenças, o crescimento das pápulas leva à sua confluência, o que proporciona a formação de placas que revestem uma superfície mais extensa.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

Páginas