Estudo do Padrão de Alimentação e de Crescimento na Infância
Resultados do “Estudo do Padrão de Alimentação e de Crescimento na Infância” revelam, entre outros dados, que as crianças até...

As crianças portuguesas entre os 12 meses e os três anos consomem mais do dobro das proteínas recomendadas, sobretudo devido a um excesso de leite de vaca, segundo um estudo sobre a alimentação nos primeiros anos de vida.

De acordo com os dados do estudo “EPACI - Estudo do Padrão de Alimentação e de Crescimento na Infância”, que será apresentado sexta-feira (1 de Novembro) em Lisboa, as crianças portuguesas registavam um consumo de energia superior às recomendações e um consumo de proteína mais do dobro do recomendado.

Pedro Graça, coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, explicou que parte desse consumo excessivo de proteínas se deve ao leite, com os pais a terem tendência para sentirem que a criança fica protegida se consumir elevadas doses proteicas. Também Carla Rêgo, pediatra e coordenadora do EPACI, indica que estão a ser dadas às crianças até aos três anos “volumes de leite de vaca francamente acima do recomendável”.

Segundo a especialista, a partir dos 12 meses já pode ser introduzido leite de vaca na alimentação das crianças, embora as recomendações vão para se continuar a dar leite de fórmula (em pó) durante mais tempo.

“As fórmulas infantis têm menor teor de proteína e têm a adição de alguns nutrientes que o leite de vaca não consegue fornecer”, disse, explicando que há actualmente um “recurso precoce ao leite de vaca”. De acordo com Carla Rêgo, são suficientes, entre os 12 e os 36 meses, entre 300 a 500 mililitros de leite e derivados, ou seja, já incluindo iogurtes e queijo. O consumo aconselhado de proteínas nesta faixa etária é de 0,8 a 1,2 gramas por quilo de peso.

Além do recurso precoce ao leite de vaca, a especialista aponta as quantidades excessivas consumidas por crianças pequenas que já estão inseridas na dieta familiar, comendo carne e peixe, por exemplo. Para Carla Rêgo, o estudo demonstra que “o maior responsável pela oferta de proteína” a estas crianças é a proteína do leite de vaca.

Outro dos problemas detectados no estudo nos bebés até aos três anos é o consumo excessivo de energia, com o consumo de bebidas açucaradas numa base diária a contribuir fortemente para esta realidade.

Segundo Pedro Graça, 17% das crianças portuguesas com 18 meses consome refrigerantes diariamente, com o consumo diário de sobremesas a ser também elevado, de acordo com os indicadores do estudo que tem uma amostra representativa da realidade nacional.

“Muitas vezes, dar doces é como um gesto de ternura, uma forma de tornar as crianças mais felizes e bem-dispostas. É importante que pais e familiares percebam que a oferta de doces desde muito cedo é nefasto para a criança”, alertou.

Aliás, os especialistas vincam que a saúde da criança é pré-determinada nos primeiros mil dias de vida, que são “cruciais para o desenvolvimento da criança a todos os níveis e também ao nível dos paladares”.

Como dados positivos, o responsável destaca a elevada percentagem de crianças dos 12 aos 36 meses que consomem diariamente fruta fresca (93%) e sopa (96%), embora apenas metade atinja a recomendação de cinco porções de frutos e hortícolas por dia.

Em relação à amamentação, os indicadores também animaram os investigadores, mostrando que 90% das mulheres portuguesas amamenta os filhos, com a média de aleitamento materno exclusivo a chegar aos quatro meses.

Entre os quatro e os seis meses há um abandono grande da amamentação, com apenas 53% das mulheres a amamentarem quando os bebés atingem meio ano, o que se deverá a factores como a reentrada no mundo do trabalho.

Sobre o início da diversificação alimentar, o estudo mostrou que 2/3 dos bebés começam a consumir outros alimentos além do leite entre os quatro e os cinco meses, sendo que metade fá-lo primeiro com sopa.

O “EPACI - Estudo do Padrão de Alimentação e de Crescimento na Infância ”, realizado durante o ano de 2012 com uma amostra representativa da população nacional, pretendeu avaliar hábitos alimentares nas crianças dos 12 aos 36 meses, uma faixa etária que ainda não tinha sida estudada. A análise resultou de uma parceria entre várias instituições, como faculdades, sociedades científicas, administrações regionais de saúde e Direcção-Geral da Saúde.

Estudo do Infarmed revela
O Infarmed concluiu, num estudo, que em mais de metade dos casos de venda de medicamentos nas farmácias (56,9%) não foram...

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) chegou a esta conclusão depois de realizar 557 acções inspectivas a farmácias de venda ao público (comunitárias), no âmbito do cumprimento das regras de prescrição e dispensa de medicamentos estabelecidas na lei das prescrições por Denominação Comum Internacional (DCI).

“Por ter sido exercido o direito de opção do utente, em 56,9% dos registos de dispensa de medicamentos analisados não se verificou a dispensa do medicamento pertencente ao grupo dos cinco preços mais baratos do grupo homogéneo”, refere-se no relatório divulgado.

Resposta fisiológica
O corpo humano possui um sistema termorregulador que tem a função de controlar a temperatura corpora
Frio intenso

Fora dos limites constantes de temperatura corporal interior (36,5ºC – 37,5ºC) são desencadeados, pelo hipotálamo, mecanismos de resposta que permitem controlar e manter uma temperatura interior estável.

O sistema sensorial do corpo reconhece quando este se encontra exposto ao frio, fazendo com que os receptores da pele respondam de forma imediata. Se a resposta for insuficiente para manter a temperatura interior do corpo normal, os receptores no cérebro registam uma descida na temperatura provocando uma sensação adicional de frio.

Em ambientes frios, a temperatura interna do corpo não desce mais do que 1 a 2ºC abaixo da temperatura normal do corpo porque este tem a capacidade de se adaptar a condições menos favoráveis. Em períodos de frio intenso dependendo da severidade das condições ambientais (temperatura, vento e humidade) e sem a protecção adequada, o corpo não consegue compensar a perda de calor, e a sua temperatura interna desce.

Para sobreviver e permanecer activo em ambientes frios, a perda constante de calor tem que ser contrabalançada pela produção de uma quantidade igual de calor.

O corpo humano perde calor para o meio através do contacto com objectos, por radiação, por convecção e por evaporação, e mantém o seu balanço de calor aumentando a sua produção através do metabolismo celular e activando os mecanismos de retenção de calor (diminuição da corrente sanguínea superficial). Factores importantes para a produção de calor incluem a ingestão de alimentos e a actividade física enquanto a retenção de calor pode ser assegurada pelo uso de vestuário apropriado.

Se continuar a exposição ao frio intenso e houver uma queda brusca da temperatura corporal, as terminações nervosas detectam a baixa temperatura e, imediatamente, o organismo começa a realizar a vasoconstrição periférica dos vasos sanguíneos, principalmente dos da pele, com o objetivo de diminuir a perda do calor e estabilizar a temperatura interna. O principal efeito que resulta desta situação é que o sangue deixa de transportar calor do interior do corpo para a sua superfície, fazendo com que a pele e os tecidos subcutâneos arrefeçam.

À medida que o corpo arrefece, a segunda forma de retenção de calor no corpo ocorre através dos calafrios, que consistem numa contração aleatória involuntária das fibras musculares superficiais, o que vai aumentar a produção de calor. Uma pessoa em repouso, ao tremer de forma intensa, pode multiplicar por três ou quatro vezes a sua produção de calor metabólico e aumentar a temperatura corporal interior em cerca de 0,5ºC.

Nos casos, em que é perdida maior quantidade de calor do que aquela que os processos combinados de produção de calor e mecanismos de retenção de calor podem gerar, a temperatura interna do corpo pode descer abaixo dos 35ºC.

Por outro lado, o volume de sangue tem que ser reduzido para prevenir uma sobrecarga na circulação com a quantidade de sangue que foi deslocado da pele. Desta forma, os fluidos são perdidos do sangue para os tecidos, os quais vão remover o excesso de volume, deixando o sangue mais concentrado e mais suscetível de formar coágulos, podendo levar à ocorrência de ataques do coração ou Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).

À medida que a humidade do corpo é perdida através de vários processos de evaporação, o volume total de líquidos existentes no corpo é reduzido, o que pode levar à desidratação. Este decréscimo no nível de fluidos torna o corpo mais suscetível à hipotermia e outras doenças provocadas pelo frio.

Para além das temperaturas baixas, os factores que mais contribuem para o agravamento de situações provocadas pelo frio são a exposição ao vento e à humidade relativa do ar.

Vento é um factor importante que aumenta a suscetibilidade do indivíduo à hipotermia devido à sua capacidade de causar perda de calor por convecção e evaporação.

Humidade relativa do ar provoca um efeito prejudicial ao corpo em ambientes frios em função da perda de calor do corpo. A água é 25 a 30 vezes mais condutiva de calor do que o ar, isto é, qualquer indivíduo em contacto com a humidade pode perder de 25 a 30 vezes mais calor do corpo do que se o ambiente estivesse seco.

Primeiramente, o frio afecta as extremidades do corpo, como sejam as mãos e os pés que têm uma temperatura inferior à temperatura interior do corpo, têm uma maior superfície na relação área/volume e porque é mais provável estarem em contacto com superfícies frias do que as outras partes do corpo. Além disso, o corpo conserva o calor protegendo os órgãos internos e portanto reduzindo a circulação do sangue nas extremidades.

A forma mais severa de lesão provocada pelo frio é a hipotermia que resulta da excessiva perda de calor do corpo e da consequente descida da temperatura corporal interior.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Moradas e contactos
Aqui disponibilizamos uma lista completa de hotéis termais existentes em todo o território continent

 

 

 

 

 

 

Foto: 
Distrito do Porto

Unidade Hoteleira INATEL Entre-os-Rios - Termas de Entre-os-Rios

Contactos:
Estr. Nac. 106, km 39 – Torre
4575-416 Portela PNF
Porto
Tel: 351 255 616 059
Fax: 351 255 615 170
Email: [email protected]

 

Palace Hotel & Spa - Termas de São Vicente

Contactos:
Termas São Vicente
4575-373 Pinheiro PNF

Hotel:
Tel: 351 255 617 081
Fax: 351 255 616 567
Tlm: 351 967 251 034
Email: [email protected]

Termas:
Tel: 351 255 617 080
Fax: 351 255 617 089
Tlm: 351 964 941 987
Email: [email protected]

Distrito de Vila Real

Vidago Palace Hotel - Termas de Vidago

Contactos:
Parque de Vidago Apartado 16,
5425-307 Vidago
Vila Real
Tel: 351 276 990 970
Fax: 351 276 100 297
Email: [email protected]

Distrito de Viana do Castelo

Hotel Bienestar Termas de Monção - Termas de Monção

Contactos:
Av das Caldas 
4795-405 Monção
Viana do castelo
Tel: 351 251 648 367
Fax: 351 251 648 367
Email: [email protected]

Distrito de Braga

Aguas do Gerês - Hotel, Termas e Spa - Termas do Gerês

Contactos:
Av. Manuel Francisco da Costa, 125,
4845-067 Gerês
Tel: 351 253 391 113
Fax: 351 253 391 184
Email: [email protected]

 

Grande Hotel da Bela Vista - Termas de Caldelas

Contactos:
Termas de Caldelas
4720-263 Caldelas – Portugal
Tel: 351 253 360 160
Fax: 351 253 361 136
Email: [email protected]

 

Hotel das Termas - Caldas das Taipas

Contactos:
Taipas Turitermas C.I.R.L
Largo das Termas nº79
4805-079 Caldas das Taipas, Guimarães
Tel: 351 253 577 898
Fax: 351 253 577 890
Email: [email protected]

Distrito de Aveiro

Hotel Feira Pedra Bela - Termas de São Jorge

Contactos:
Lugar da Sé
4509 903 Caldas de S. Jorge
Santa Maria da Feira
Tel: 351 256 910 360
Fax: 351 256 910 369
Email: [email protected]

 

Hotel dos Lóios - Termas de São Jorge

Contactos:
Lugar da Sé
4509 903 Caldas de S. Jorge
Santa Maria da Feira
Tel: 351 256 910 360
Fax: 351 256 910 369
Email: [email protected]

 

Hotel Nova Cruz - Termas de São Jorge

Contactos:
Lugar da Sé
4509-903 Caldas de S. Jorge
Santa Maria da Feira
Tel: 351 256 910 360
Fax: 351 256 910 369
Email: [email protected]

 

Hotel das Termas da Curia - Termas da Cúria

Contactos:
Termas da Cúria
Cúria
3780-541 Tamengos
Aveiro
Tel: 351 231 519 825
Email: [email protected]

Distrito de Leiria

Palace Hotel Monte Real - Termas de Monte Real

Contactos:
Apartado1
2426-909 Monte Real
Leiria
Tel: 351 244 619 020
Fax: 351 244 619 029
Email: [email protected]

Distrito de Viseu

Douro Park Hotel - Termas das Caldas de Aregos

Contactos:
Miomães - Resende 4660-013
Viseu
Tel: 351 254 875 259
Fax: 351 254 875 825
Email: [email protected]

 

Hotel Alcafache - Termas de Alcafache Spa Termal

Contactos:
Termas Sulfurosas de Alcafache S. A.
Rua do Balneário
3530 – 029 Alcafache
Tel: 232 479 797
Tm: 96 27 95 733
Fax: 232 471 296
Email: [email protected]

 

Unidade Hoteleira INATEL S. Pedro do Sul - Termas de São Pedro do Sul

Contactos:
Praça Dr. António José de Almeida
Termas de S. Pedro do Sul
3660-692 Várzea
Tel: 351 232 720 300
Fax: 351 232 712 152
Número Verde: 351 800 208 080
Email: [email protected]

 

Hotel Alcafache - Termas de Alcafache Spa Termal

Contactos:
Termas Sulfurosas de Alcafache S. A.
Rua do Balneário
3530 – 029 Alcafache
Tel: 232 479 797
Tm: 96 27 95 733
Fax: 232 471 296
Email: [email protected]

 

Hotel Montemuro - Termas do Carvalhal

Contactos:
Rua do Balneário
Termas do Carvalhal
3600-398 Mamouros
Viseu
Tel: 351 232 382 342
Fax: 351 232 315 882
Email: [email protected]

Distrito de Castelo Branco

Ô Hotel Astória - Termas de Monfortinho

Contactos:
Termas de Monfortinho
6060-072 Monfortinho
Tel: 351 277 430 400
Fax: 351 277 430 409
Email: [email protected]

 

Hotel Turismo da Covilhã - Termas de Unhais da Serra

Contactos:
H2otel / Aquadome - Termas de Unhais da Serra
Tel: 351 275 970 030
Fax: 351 275 970 038
Email: [email protected]

 

Covilhã Parque Hotel - Termas de Unhais da Serra

Contactos:
H2otel / Aquadome - Termas de Unhais da Serra
Tel: 351 275 970 030
Fax: 351 275 970 038
Email: [email protected]

 

H2otel / Aquadome - Termas de Unhais da Serra - Termas de Unhais da Serra

Contactos:
H2otel / Aquadome - Termas de Unhais da Serra
Tel: 351 275 970 030
Fax: 351 275 970 038
Email: [email protected]

Distrito de Coimbra

Grande Hotel de Luso - Termas de Luso

Contactos:
Rua Álvaro Castelões
3050-230 Luso
Aveiro
Tel: 351 231 937 910
Email: [email protected]

Distrito de Guarda

Unidade Hoteleira Inatel Manteigas - Caldas de Manteigas

Contactos:
Caldas de Manteigas
6260-012 Manteigas
Tel: 351 275 980 300
Fax: 351 275 980 340
Email: [email protected]

Distrito de Lisboa

Hotel Golf Mar - Termas do Vimeiro

Contactos:
Termas do Vimeiro
Rua da Ribeira
2560 – 084 Maceira TVD
Tel: 351 261 980 800
Fax: 351 261 984 621
Email: [email protected]

 

Hotel das Termas do Vimeiro - Termas do Vimeiro

Contactos:
Termas do Vimeiro
Rua da Ribeira
2560 – 084 Maceira TVD
Tel: 351 261 980 800
Fax: 351 261 984 621
Email: [email protected]

Distrito de Faro

Hotel Termal - Caldas de Monchique

Contactos:
Caldas de Monchique
8550-232 Faro
Tel: 351 282 910 910
Fax: 351 282 910 991
Email: [email protected]

 

Hotel D. Carlos - Caldas de Monchique

Contactos:
Caldas de Monchique
8550-232 Faro
Tel: 351 282 910 910
Fax: 351 282 910 991
Email: [email protected]

 

Estalagem D. Lourenço - Caldas de Monchique

Contactos:
Caldas de Monchique
8550-232 Faro
Tel: 351 282 910 910
Fax: 351 282 910 991
Email: [email protected]

 

Hotel Central - Caldas de Monchique

Contactos:
Caldas de Monchique
8550-232 Faro
Tel: 351 282 910 910
Fax: 351 282 910 991
Email: [email protected]

 

Apartamentos D. Francisco - Caldas de Monchique

Contactos:
Caldas de Monchique
8550-232 Faro
Tel: 351 282 910 910
Fax: 351 282 910 991
Email: [email protected]

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Disponível dentro de dois anos
Um teste capaz de identificar sete tipos diferentes de cancro de mama poderá estar disponível dentro de dois anos, em resultado...

Uma equipa de investigadores da Universidade de Nottingham, liderada por Andy Green, desenvolveu um método que consegue analisar 10 proteínas chave que, combinadas de forma diferente, configuram sete tipos de cancro da mama. Actualmente são apenas analisados dois biomarcadores do cancro de mama.

Na investigação, os cientistas procuraram sinais de cada tipo de cancro em 1.703 amostras tumorais provenientes de um banco de tecidos e concluíram que 93% dos padrões analisados correspondia a algum destes sete tipos, enquanto 7% dos restantes foram mais difíceis de classificar.

Segundo os cientistas, este novo tipo de diagnóstico evitará a aplicação de tratamentos desnecessários e inadequados aos doentes, esperando-se que aumente os níveis de sobrevivência a esta doença.

O estudo, publicado na revista British Medical Journal, e financiado por uma comunidade de cientistas contra o cancro de mama, representa um passo para tornar realidade “o Santo Graal da medicina personalizada” e oferece esperança às 50 mil mulheres diagnosticadas todos os anos com cancro de mama no Reino Unido, disse Delyth Morgan, directora executiva da Campanha contra o Cancro. No entanto, Emma Smith, do centro Cancer Research UK, considerou que é necessária mais investigação nesta área.

Demografia:
Pela primeira vez desde que há registo, o número de nados-vivos em Portugal ficou abaixo dos 90 mil. População está cada vez...

A sociedade portuguesa está cada vez mais envelhecida e dependente. Desde que o País assinou o memorando de entendimento com a troika, em 2011, até ao final do ano passado nasceram menos 7015 crianças, num total de 89 841 nados-vivos, número que, pela primeira vez desde que há registo, ficou abaixo dos 90 mil nascimentos.

Os dados provisórios das Conservatórias do Registo Civil revelam que, só este ano, entre Janeiro e Julho, nasceram 46 406 crianças, a maioria das quais do sexo masculino (23 652), o que reflecte um decréscimo de 9,8% face ao período homólogo.

Mas não é apenas na natalidade que o País está em crise. Só num ano, a população residente, num total de 10 487 289, cuja maioria é do sexo feminino (cerca de 5,5 milhões), perdeu 55 109 habitantes. Parte da explicação está no agravamento da tendência de envelhecimento demográfico, “resultante da redução do peso da população jovem, da população em idade activa e ainda do aumento da proporção de pessoas idosas (de 19% em 2011 para 19,4% em 2012)”.

Outra explicação é o “aumento da longevidade e o crescimento dos fluxos migratórios”, explica o Instituto Nacional de Estatística (INE), no documento relativo às Estatísticas Demográficas de 2012, ano em que o saldo migratório se manteve negativo: o número de emigrantes permanentes (51 958) ultrapassou o de imigrantes (14 606), resultando num saldo negativo (- 37 352) “mais acentuado do que o estimado para 2011 (- 24 331)”, revela o INE.

Por outro lado, as estimativas para 2011 apontavam para que tenham saído do País por um período inferior a um ano 56 980 pessoas. Em 2012, essa estimativa subiu para 69 460 pessoas, mais 12 480.

Organização Mundial de Saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde o cancro de boca é o sexto tipo de tumor mais frequente no mundo, e uma das causas mais...

No Brasil, dados do Instituto Nacional do Cancro (INCA) apontam que, anualmente, cerca de 15 mil brasileiros contraem esse tipo de cancro, sendo que 80% deles só o descobrem nas fases mais avançadas.

De acordo com Sergio Kignel, especialista em Estomatologia, os principais factores de risco são o hábito de fumar e o consumo de bebidas alcoólicas. “O cigarro é extremamente tóxico. Há 5.400 substâncias químicas no seu fumo, sendo que 60 delas são efectivamente oncogénicas, a exemplo, da principal e mais clássica, benzopireno. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 90% dos doentes diagnosticados com cancro da boca são tabagistas. Outro factor agravante é que o álcool e o fumo têm sinergismo, ou seja, um potencializa o outro. Quem faz uso de ambos tem 150 vezes mais risco de desenvolver um cancro”, destaca Kignel.

Além desses factores, a má higiene bucal; uma dieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais e rica em gorduras; a radiação solar e o vírus HPV também podem aumentar a possibilidade de desenvolver o cancro bucal.

Nesse contexto, vale ainda ressaltar que esse tipo de tumor é mais frequente entre indivíduos do género masculino e com idade superior a 40 anos, tabagistas e etilistas, apesar da observação recente do aumento da incidência em mulheres devido aos seus novos comportamentos sociais. Dados do INCA apontam que é a quinta doença cancerígena que afecta os homens e a oitava entre as mulheres no Brasil.

Quando diagnosticado no início e tratado da maneira adequada, a maioria (80%) dos casos desse tipo de cancro tem cura.

Descoberta de investigadores norte-americanos
Uma equipa de cientistas norte-americanos diz ter conseguido uma alternativa mais segura aos fármacos antidepressivos...

Até os fármacos actualmente disponíveis começarem a atenuar os sintomas de uma depressão é necessário esperar semanas ou até meses. Uma cura menos demorada da doença pode agora estar mais próxima, graças a uma descoberta de investigadores norte-americanos, cujo potencial permite acelerar os efeitos dos antidepressivos e trazer melhorias em apenas poucos dias.

Um grupo de especialistas da Universidade de Chicago, nos EUA, descobriu que bloquear, de forma selectiva, um subtipo de um receptor de serotonina - neurotransmissor que actua no cérebro e regula elementos como o sono, o humor, o apetite ou o ritmo cardíaco - é capaz de acelerar os efeitos dos antidepressivos em ratinhos, o que poderá trazer uma nova classe de fármacos para tratar a depressão.

“Um dos principais problemas associados ao tratamento da depressão é, neste momento, a demora que existe até que os efeitos terapêuticos comecem a fazer-se sentir. Portanto, tem havido uma grande necessidade de descobrir medicamentos de acção rápida”, explica Stephanie Dulawa, coordenadora do estudo publicado na revista científica Molecular Psychiatry.

Actualmente, apenas dois fármacos - a cetamina e a escopolamina - têm acção rápida ao nível dos sintomas depressivos, mas, devido aos graves efeitos secundários, nenhum deles é adequado para uso humano, revelam os cientistas.

Segundo Stephanie Dulawa, esta realidade faz com que as terapias levadas a cabo, normalmente prolongadas, possam ter um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes, que, muitas vezes, passam meses e meses a fazer trocas de medicação sem conseguir progressos.

Com o objectivo de procurar uma nova classe de fármacos, Dulawa e os colegas testaram percursos biológicos capazes de gerar efeitos antidepressivos, analisando vários subtipos de receptores de serotonina e acabando por encontrar um subtipo particularmente importante: o receptor de serotonina 2C.

Através de testes feitos em laboratório, os investigadores conseguiram bloquear selectivamente este receptor em ratos, observando uma redução significativa dos comportamentos depressivos em apenas cinco dias (em comparação com as duas semanas necessárias para que tal se verificasse com a medicação convencional).

“Observámos efeitos terapêuticos de acção rápida em várias tarefas comportamentais depois da administração de compostos que bloquearam os receptores de serotonina 2C”, realça Mark Opal, estudante da Universidade de Chicago e principal autor do estudo. “Só começámos a analisar as melhorias ao fim de cinco dias, mas é possível que elas tenham mesmo começado a registar-se mais cedo”, acrescenta.

Por norma, os receptores de serotonina 2C inibem a libertação de dopamina, outro neurotransmissor frequentemente associado com o humor. Quando este receptor é bloqueado, acreditam os especialistas, há maior libertação de dopamina em regiões do cérebro como o córtex pré-frontal.

Este é o primeiro mecanismo biológico capaz de aliviar os sintomas da depressão de forma rápida identificado desde a descoberta da cetamina e da escopolamina, representando, potencialmente, uma alternativa muito mais segura.

Segundo a equipa, uma das principais vantagens desta descoberta é, portanto, o facto de este recetor de serotonina 2C se constituir como um alvo “muito mais inócuo” para combate à doença do que outros previamente identificados.

Estudo:
A incidência da psoríase em Portugal ocorre maioritariamente até aos 25 anos. Esta é uma conclusão do Estudo de Caracterização...

O estudo mostra que dos 405 doentes entrevistados, 58% admite que o aspecto da pele afecta negativamente as relações pessoais e 69% refere que a doença lhes diminui a auto-estima.

O mesmo estudo indica que 37% dos doentes inquiridos assumiu já ter evitado pessoas, situações ou locais onde a psoríase ficasse exposta. Homens e mulheres dizem-se mais afectados pelo preconceito em idades acima dos 40 anos. Os homens indicam mais frequentemente ser-lhes restringido o acesso a locais públicos devido à doença, enquanto as mulheres referem que a psoríase tem mais impacto na sua auto-estima.

Ainda de acordo com o estudo, 56% dos indivíduos diagnosticados com psoríase refere que os primeiros sintomas da doença surgem até aos 25 anos. Nas mulheres, a doença tende a manifestar-se mais cedo (em 37,3% das mulheres os sintomas apareceram até aos 15 anos).

A maioria dos indivíduos (54%) encontrava-se a trabalhar a tempo inteiro aquando do aparecimento dos primeiros sintomas de psoríase e 19% dos doentes estava já reformado quando a doença se manifestou pela primeira vez.

No que respeita ao estadio da doença, 45% dos doentes descreve o estado actual da sua doença como “moderado” e apenas 13% indica que a sua psoríase está num estado considerado grave. No entanto, 80,4% dos doentes indica que é seguido por médicos da especialidade.

Saúde
Um grupo de investigadores suíços elaborou o primeiro mapa de resistência humana ao vírus da SIDA, que mostra a forma como o...

Cientistas da Escola Politécnica de Lausana e do Hospital Universitário do cantão de Vaud, na Suíça, publicaram os resultados do seu estudo conjunto sobre a doença na revista científica eLife. Através deste estudo, os cientistas verificaram mutações genéticas específicas e puderam reconhecer as variações registadas em algumas pessoas mais resistentes ao vírus e em outras mais vulneráveis, informação que poderá ser utilizada na criação de tratamentos individualizados.

Com a ajuda de um computador potente, os investigadores cruzaram mais de 3 mil possíveis mutações no genoma humano do vírus com mais de 6 milhões de variações do genoma de 1.071 pessoas seropositivas.

Um dos investigadores, Jacques Fellay, disse, que o corpo humano desenvolve sempre estratégias de defesa contra o VIH, mas infelizmente o “genoma do vírus muda rapidamente devido a milhões de mutações por dia”, o que dificulta a tarefa de lutar contra ele.

De acordo com os autores do estudo, este trabalho permitiu uma visão mais completa dos genes humanos e da resistência imunológica ao VIH, o que poderá gerar novas terapias inspiradas nas defesas genéticas naturais do corpo humano.

Mitos e realidades
Em 95% dos casos, a violência é exercida pelos homens contra as suas namoradas, mulheres ou companhe

 

A violência doméstica caracteriza-se por comportamentos violentos e abuso de poder de uma pessoa sobre outra, no sentido de a controlar. Assume muitas formas e pode acontecer esporadicamente ou constantemente. Ao longo do tempo, tem tendência a intensificar a frequência e a gravidade.

Apesar de cada situação ter a sua especificidade, há sinais de alarme que podem ser identificados. Conhecê-los é um passo importante para prevenir e parar a violência contra as mulheres.

Exemplos de estratégias do agressor:

·         Minimização de sentimentos e culpabilização;

·         Insultos, humilhações e intimidações;

·         Isolamento da família e amigos;

·         Controlo económico;

·         Ameaças e agressões físicas;

·         Agressões sexuais e violação.

Se é vítima de algumas destas formas de violência ou se conhece quem o seja, então saiba que:

·         A violência doméstica é um crime punido pela Lei;

·         A violência doméstica é uma Violação Grave dos Direitos Fundamentais, incluindo o direito à sua integridade física e moral;

·         As crianças têm direito a uma família não violenta.

Ninguém merece ser, em privado ou em público, qualquer que seja a razão, agredido, ameaçado, humilhado ou de alguma forma sujeito a maus tratos físicos ou emocionais.

Eis alguns mitos e realidades:

Mito
A violência doméstica é um problema que não afecta muitas mulheres e só existe em famílias de baixo nível socioeconómico.

Realidade
Apesar de, em Portugal, não haver dados exactos, as estatísticas internacionais apontam para uma percentagem de 20% a 30% de mulheres vítimas dos seus companheiros ou maridos, que provêm de todos os estratos sociais, de todas as idades, raças e credos religiosos.

Mito
Uma agressão é apenas uma perda momentânea da razão por parte do agressor.

Realidade
Uma agressão a outrem é sempre um crime. O agressor agride para manter o controlo e a coacção através do medo e do terror. Os maus tratos podem ocorrer durante muitos anos e têm tendência a tornar-se, com o tempo, mais frequentes e mais graves, culminando, nalguns casos, em homicídio.

Mito
As mulheres vítimas de violência devem manter-se na relação para não privar os filhos do pai.

Realidade
As crianças, pelo facto de serem expostas a situações de violência, mesmo quando não são fisicamente maltratadas, são crianças em risco, pelas possíveis consequências comportamentais, emocionais e psicológicas que daí advêm e que podem potenciar a perpetuação do ciclo da violência.

Mito
As mulheres vítimas de violência doméstica só o são porque não saem de casa e até devem gostar de apanhar.

Realidade
Ninguém gosta nem merece ser maltratado. As mulheres maltratadas consomem todas as suas energias, diariamente, a tentar sobreviver e a evitar as agressões. Sentem-se isoladas, incompreendidas e temem pela sua vida e pela dos seus filhos. O perigo de serem mortas aumenta quando se separam. Para além disso, o sistema policial e judiciário em Portugal não lhes garante uma protecção eficaz e é muito moroso.

Mito
A mulher não pode sair de casa porque perde direitos e pode ficar sem os filhos.

Realidade
A mulher tem todo o direito a proteger-se a si e aos seus filhos e a recusar-se ser maltratada. O código penal actual prevê o afastamento compulsivo do agressor (medida de coacção).

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Recomendações para a população em geral
A exposição ao frio intenso, particularmente durante vários dias consecutivos, pode provocar lesões

 

 

 

 

 

 

 

Para a prevenção dos efeitos do frio intenso recomendam-se as seguintes medidas:

Antes de um período de frio

·         Verifique se os equipamentos utilizados para aquecimento estão em condições de ser utilizados e o estado de limpeza da chaminé da lareira;

·         Coloque um termómetro dentro de casa em local visível;

·         Calafete portas e janelas para evitar a entrada de ar frio e a saída do calor acumulado;

·         No caso de estar prevista a ocorrência de um período de frio intenso ou neve forte, assegure-se de que dispõe dos bens necessários para 2 ou 3 dias de modo a evitar as saídas para o exterior. Atenda às necessidades de bens alimentares, água potável, medicamentos e botijas de gás suplementares, se for o caso.

Durante um período de frio

No domicílio

·         Mantenha a temperatura da sua casa entre os 18ºC e os 21ºC;

·         Se não conseguir aquecer todas as divisões da casa, tente manter a sala de estar quente durante o dia e aqueça o quarto antes de se ir deitar;

·         Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás mantenha a correcta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde, evitando os acidentes por monóxido de carbono que podem ser causa de intoxicação ou morte;

·         Não utilize fogão a gás, forno ou fogareiro a carvão para aquecimento da casa, nem utilize equipamentos de aquecimento de exterior em espaços interiores;

·         Evite dormir/descansar muito perto dos equipamentos de aquecimento;

·         Apague ou desligue os equipamentos de aquecimento antes de se deitar ou sair de casa, de forma a evitar fogos ou intoxicações;

·         Promova uma boa circulação de ar, não fechando completamente os aposentos, mas evite as correntes de ar frio;

·         Mantenha sob vigilância a utilização de botijas de água quente, para evitar o risco de queimadura.

Higiene pessoal e vestuário

·         Mantenha a higiene pessoal tomando banho com água morna uma vez que a água muito quente remove a camada protectora natural da pele;

·         Mantenha a pele hidratada, principalmente mãos, pés, cara e lábios;

·         Use várias camadas de roupa, em vez de uma única muito grossa, e não use roupas demasiado justas que dificultem a circulação sanguínea;

·         Proteja as extremidades do corpo (com luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e use calçado adequado às condições climatéricas;

·         Evite andar descalço no chão frio ou molhado.

Alimentação

·         Faça refeições mais frequentes encurtando as horas entre elas;

·         Dê preferência a sopas e a bebidas quentes, como leite ou chá;

·         Aumente o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e antioxidantes (ex. frutos e hortícolas) pois contribuem para minimizar o aparecimento de infecções;

·         Faça uma alimentação variada e saudável, evitando alimentos fritos, com muita gordura e alimentos açucarados;

·         Evite bebidas alcoólicas visto que provocam vasodilatação com perda de calor e arrefecimento do corpo.

Atividades e exercício físico no exterior

·         Mantenha a prática de exercício físico habitual mas em situações de frio intenso evite fazer exercício físico de esforço ao ar livre;

·         Se tiver de realizar trabalho com muito esforço, proteja-se com roupa adequada e vá doseando o esforço;

·         Procure um local abrigado se a temperatura diminuir e houver muito vento;

·         Em caso de frio intenso faça pequenos movimentos com os dedos, os braços e as pernas evitando o arrefecimento do corpo;

·         Evite caminhar sobre o gelo devido ao risco de lesões por queda;

·         Procure manter-se seco e evite arrefecer com a roupa transpirada no corpo;

·         Beba água antes, durante e depois da actividade física para evitar a desidratação.

Se vai viajar de automóvel

·         Informe-se sobre a previsão meteorológica, sobre problemas de circulação e assegure-se de que dispõe de um mapa;

·         Observe o tubo de escape para ver se não está tapado, evitando o risco de intoxicação por monóxido de carbono;

·         Se a previsão meteorológica incluir a queda de neve leve roupas quentes e mantas bem como comida e bebidas quentes, tendo em conta que pode ficar bloqueado;

·         Evite viajar sozinho de automóvel ou em situações de reduzida visibilidade;

·         Ligue o aquecimento do veículo 10 minutos em cada hora e baixe os vidros uns milímetros para arejar;

·         Se o carro bloquear, coloque uma manta colorida presa na janela ou na antena do veículo para chamar a atenção, cubra o corpo com mantas e mantenha-se desperto.

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Cuidados a ter
Em condições meteorológicas adversas há que tomar medidas de prevenção e protecção.

Cuidados com o vestuário

·         Mantenha o vestuário seco. Se estiver molhado, deve trocar de roupa logo que possível, evitando que esta seque no corpo.

·         Use calçado adequado às condições meteorológicas, de forma a evitar molhar os pés e o risco de queda.

 

Cuidados em casa e espaços exteriores

·         Apesar da chuva, mantenha o interior da habitação bem ventilado, sobretudo se utilizar aparelhos de queima (lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás) de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde e consequentes acidentes por monóxido de carbono que podem ser causa de intoxicação ou morte;

·         Tenha cuidado no que respeita a infiltrações e humidades na habitação, que favorecem o desenvolvimento de microrganismos (bolores, fungos, leveduras e ácaros), podendo originar alergias e infecções respiratórias;

·         Avalie a necessidade de colocar protecções nas portas e janelas e proceda à limpeza dos bueiros, algerozes e caleiras dos telhados das habitações;

·         Desobstrua os sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de objectos que possam ser arrastados;

·         Feche portas e janelas e arrume equipamento solto ou outros objectos que possam ser arrastados;

·         Tenha atenção a estruturas montadas (andaimes, tendas, toldos, telhados) e árvores cujos ventos mais fortes podem provocar a sua queda;

·         Evacue os animais para locais seguros;

·         Após as chuvas providencie a eliminação de acumulações de água com detritos orgânicos.

Cuidados na estrada

·         Informe-se sobre a previsão meteorológica, sobre problemas de circulação de trânsito e assegure-se de que dispõe de um mapa;

·         Na condução tenha em atenção o estado do piso molhado e escorregadio por forma a evitar acidentes;

·         Reduza a velocidade aquando da condução, tendo especial cuidado com os congestionamentos de trânsito e a possível formação de lençóis de água nas vias ou redução da visibilidade, que poderão aumentar o perigo de acidente rodoviário;

·         Evite ir com veículos para zonas inundadas devido aos buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.

Tenha atenção redobrada com os idosos, crianças e doentes crónicos (pois pertencem a grupos que são mais vulneráveis às variações meteorológicas).

Mantenha-se atento aos avisos e recomendações das Autoridades de Saúde, da Meteorologia e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

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Estudo da Universidade do Oregon
Estudo revela que problemas comportamentais podem reflectir uma herança genética.

Muitos pais pensam que o mau comportamento dos filhos é uma consequência directa da forma como são educados. No entanto, um estudo da Universidade do Oregon, nos EUA mostra que algumas crianças estão geneticamente predispostas a desenvolver problemas comportamentais. A pesquisa realizada mostra que a falta de disciplina e problemas com o controlo da agressividade em idade pré-escolar são herdados dos pais. Os investigadores acreditam que são estes traços genéticos que explicam o porquê de algumas crianças se habituarem facilmente à escola e outras desenvolverem problemas comportamentais.

Shannon Lipscomb, responsável por este estudo, sublinha também que existem factores externos que podem amenizar estes comportamentos, como o ambiente do lar ou o convívio com pequenos grupos de crianças.

A investigação foi baseada em informações fornecidas por 233 famílias, sendo que as conclusões são claras: Os pais que apresentam altos níveis de negativismo e falta de autocontrolo têm uma maior probabilidade de terem crianças com dificuldades em contrariar o mau comportamento.

Os investigadores estudaram também o caso de crianças adoptadas e descobriram uma ligação entre as características dos seus pais biológicos e os seus comportamentos.

“Este estudo ajuda-nos a perceber o porquê de algumas crianças terem dificuldades em conviver inseridas em grupos grandes e em manter interacções sociais. Pode não ser um problema com os pais ou com o professor, mas sim um problema biológico”, salienta Shannon Lipscomb.

Esta investigação surge pouco tempo depois de ter sido divulgado outro estudo, neste caso desenvolvido pela Universidade de Oxford, que revela que as crianças que passam mais tempo em creches têm uma maior probabilidade de desenvolverem problemas comportamentais, tais como a hiperactividade.

Estudo em macacos:
Um novo estudo em macacos revelou que o cérebro tem células específicas que disparam rapidamente alertas quando confrontadas...

Certos neurónios, segundo o estudo publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências norte-americana, respondem “selectivamente” a imagens de cobras e tomam a dianteira comparativamente a neurónios que reagem a imagens de rostos, mãos ou figuras geométricas.

O relatório oferece novas provas para apoiar a ideia de que os primatas desenvolveram habilidades e visão aguçada para sobreviverem às ameaças que as cobras representam na selva.

“Suporta realmente o argumento de que as cobras são muito importantes para a evolução dos primatas”, defendeu a co-autora do estudo Lynne Isbell, professora no Departamento de Antropologia da Universidade de California Davis. “As cobras estimulam respostas mais rápidas e mais fortes”, refere-se no estudo, co-assinado por Quan Van Le, da Universidade de Toyama, e investigadores da Universidade de Brasília.

A investigação foi feita com recursos a dois macacos jovens que nasceram numa reserva destes animais no Japão. Os investigadores dizem acreditar que os macacos não tiveram oportunidade de encontrar serpentes antes da experiência.

Os cientistas implantaram cirurgicamente micro-eléctrodos numa parte do cérebro conhecida como pulvinar, que está envolvida na atenção visual e na reacção rápida a imagens ameaçadoras. Depois mostraram aos macacos várias imagens de cor num ecrã de computador, incluindo cobras em várias posições, ameaçando rostos de macacos, imagens de mãos de macaco e formas simples, como estrelas ou quadrados.

Vendo uma cobra, desencadeia-se uma reacção rápida de medo no cérebro, sem paralelo com outras imagens.

Consuma a quantidade adequada
As fibras alimentares, mais recentemente também chamadas de complantix, designam um conjunto de subs
Pão e trigo em cima de mesa

São compostos que têm muitos efeitos benéficos no nosso organismo, sendo mesmo essenciais para o normal funcionamento do sistema digestivo. No vasto grupo das fibras alimentares podemos distinguir as fibras solúveis das insolúveis.

As fibras solúveis encontram-se principalmente nos frutos, hortícolas, leguminosas e alimentos contendo aveia, cevada ou centeio. A estas atribuem-se sobretudo efeitos sobre o tempo de digestão no estômago e no intestino delgado (o tempo de absorção dos nutrientes no intestino delgado torna-se mais longo), sobre a absorção de esteróides prejudiciais para a parede intestinal, sobre a diminuição da quantidade de colesterol absorvida (contribuindo assim para a diminuição dos níveis de colesterol sanguíneos) e sobre a regulação de hormonas produzidas nas paredes digestivas e no pâncreas.

As fibras insolúveis encontram-se principalmente nas hortaliças e outros hortícolas e nos cereais inteiros e seus derivados integrais (ex. pão escuro, arroz e massas integrais, cereais de pequeno almoço integrais não açucarados, etc.). A este tipo de fibras atribui-se um papel preponderante sobre a actividade do cólon (intestino grosso), uma vez que são responsáveis pelo aumento do volume e fluidez das fezes e pelo estímulo da motilidade intestinal. Estas também são hidrolisadas pelas bactérias da flora intestinal e facilitam a proliferação das bactérias não agressivas na flora bacteriana contribuindo para a protecção da parede do cólon.

Benefícios da adequada ingestão de fibras

  • Aumentam o volume do conteúdo gástrico e retardam o seu esvaziamento, favorecendo por isso a sensação de satisfação e protelando o aparecimento da fome;
  • Estimulam o esvaziamento biliar;
  • Alteram o tempo de absorção da glicose e contribuem para uma redução do total da glicose absorvida no intestino;
  • Diminuem a quantidade de colesterol absorvida pelo intestino, contribuindo assim para a redução dos níveis de colesterol sanguíneo;
  • Aceleram a motilidade intestinal;
  • Uma vez que aceleram a velocidade do trânsito intestinal, diminuem o tempo de exposição da parede do cólon a agentes potencialmente nocivos (cancerígenos, tóxicos, etc.);
  • Reforçam a actividade das bactérias protectoras existentes na flora bacteriana;
  • Promovem a redução da pressão intracólica (i.e. ao nível do intestino grosso). 

Actualmente recomenda-se uma ingestão diária de pelo menos 25g de fibras.

Este valor pode ser facilmente atingido se

  • Consumir pão escuro, de mistura ou integral em vez do tradicional pão branco que é geralmente produzido com farinha muito refinada e por isso tem um baixo conteúdo em fibra;
  • Optar por cereais de pequeno-almoço ricos em fibra não açucarados ou pelo menos misture, em partes iguais, cereais ricos em fibras com os cereais que consome habitualmente;
  • Consumir fruta entre as principais refeições e também como sobremesa;
  • Consumir sopas ricas em legumes e hortaliças ao almoço e ao jantar;
  • Usar como acompanhamento do prato principal saladas e hortícolas;
  • Alternar o consumo de massas e arroz branco com as suas versões integrais, que são ricas em fibras;
  • Utilizar frutos secos ou pequenos pedaços de frutos frescos como entrada, em vez de outros aperitivos ricos em sal e em gordura;
  • Consumir diariamente leguminosas tais como feijões, ervilhas, grão, favas, lentilhas, etc. no prato ou na sopa;
  • Acrescentar alimentos como: alface, cenoura, milho, couve roxa, tomate, cebola, pepino, pimento, etc. às suas sandwichs e faça-as com pão escuro, de mistura, de cereais ou integral.

Consequências do baixo consumo de fibras

  • Obstipação e outros distúrbios do trânsito intestinal;
  • Aumento do risco do aparecimento de hemorroidas, diverticuloses e outros distúrbios do normal funcionamento intestinal;
  • Aumento do risco de cancro do cólon;
  • Aumento do risco de aparecimento de hiperglicemia e diabetes;
  • Risco aumentado de colesterol elevado e consequentemente de doença cardiovascular.

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Saiba o que fazer
O enregelamento é uma situação que resulta da exposição excessiva ao frio ou pelo contacto com objec

 

Sintomas
Os sintomas incluem arrepios, uma sensação de formigueiro e adormecimento dos pés, mãos e orelhas, a pele torna-se branca, pálida e a camada superficial da pele fica rígida.

 

 

O que fazer?

·         Reaquecer suavemente a zona corporal afectada, soprando ar quente ou colocando-a em contacto com uma parte do corpo que tenha calor (por exemplo, se os dedos das mãos forem afectados, colocá-los nas axilas para aquecerem);

·         Se os dedos das mãos começarem a formigar, fazer vários movimentos rotativos com o punho; se forem os dedos dos pés, desapertar os sapatos e bater com os pés no chão, a fim de aumentar a circulação sanguínea.

O que não fazer?

·         Não massajar a zona corporal afectada, pois pode danificar os tecidos afectados;

·         Iniciar o aquecimento por um banho de água morna;

·         Nunca deve usar objectos quentes (sacos de água quente) directamente na zona afectada, mas enrolados em toalhas quentes e secas;

·         Não permitir que a pessoa ingira bebidas alcoólicas, bebidas com cafeína ou fume.

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A aplicação estende-se à área da imagiologia com o desenvolvimento de marcadores com contraste melhorado. O projecto, denominado InveNNta envolve Laboratório Ibérico Internacional (INL) e o Instituto de Investigación Sanitária de Santiago (IDIS).

O projecto pretende abordar directamente necessidades de saúde, promovendo na Euro-região da Galiza-Norte de Portugal a aplicação de dispositivos desenvolvidos no INL com base na nanotecnologia que apoiam a monitorização e acompanhamento de pacientes com doenças complexas e de elevado impacto económico e social, no quadro dos novos modelos assistenciais de atenção à saúde.

“O desenvolvimento de biossensores para a detecção de células tumorais circulantes e o desenvolvimento de nanopartículas para aplicação em imagiologia são duas linhas investigação relevantes dos nossos grupos de investigação”, revelou Paulo Freitas, director-geral adjunto do INL, logo complementado pela garantia do director-geral, José Rivas que “o INL dispõe do equipamento científico de ponta, indispensável para responder a estes desafios”.

O projecto visa também a capacitação de investigadores e técnicos nas áreas da nanomedicina e transferência de tecnologia, convertendo o IDIS e o INL em centros de referência na nanotecnologia aplicada à medicina, no diagnóstico e na terapia. A iniciativa resulta “do esforço e da aposta conjunta do INL e do Instituto de Investigação Sanitária de Santiago (IDIS), através da Fundação Ramón Domínguez”, lembra a conselheira da Saúde da Junta da Galiza, Rocío Mosquera que visitou o INL e lançou o projecto.

“Devemos encarar o projecto InveNNta como um instrumento para fortalecer a colaboração com a Galiza, aproveitando as infra-estruturas de excelência que já temos em funcionamento, como o INL e o IDIS”, acrescentou a responsável da Junta da Galiza. O projecto funcionará como plataforma para a participação em projectos europeus.

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