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O sistema reprodutor da mulher é responsável pela produção de hormonas sexuais femininas que mantêm

O aparelho reprodutor feminino é o sistema de órgãos da mulher envolvidos na reprodução. É constituído por dois ovários, duas trompas de Falópio, um útero, uma vagina e uma vulva, e localiza-se (o aparelho reprodutor) no interior da cavidade pélvica.

Quando se inicia a puberdade começa a produção de estrógenio e de progesterona que controlam grande parte da estrutura e funções dos órgãos do sistema reprodutor, nomeadamente:

- O crescimento de órgãos sexuais

- O aparecimento de caracteres sexuais secundários

- Produção de ovócito II

- Transformações no endométrio.

Os ovários correspondem às gónadas femininas, já que é neles que as células hormonais reprodutoras e as hormonas sexuais femininas são produzidas. Cada um destes órgãos tem a forma de uma amêndoa, sendo responsável pela produção de células reprodutoras – ovócitos – e pela secreção de hormonas sexuais, o estrogénio e a progesterona.

Em cada ovário,por altura da puberdade, existem cerca de 400 000 folículos (células germinativas), que irão desenvolver-se até ao final da fase reprodutora da mulher. Os folículos são estruturas que se localizam na parte periférica dos ovários e contêm uma célula no seu interior, que originará o ovócito II. Assim,por volta dos 13 anos e até aos 50 aproximadamente, apenas cerca de 450 destes folículos se desenvolvem de maneira satisfatória; os restantes degeneram.

Na maioria das mulheres, mensal e alternadamente em cada ovário, um desses folículos amadurece; a sua parede externa e a parede do ovário são rompidas por acção de substâncias e liberta-se o ovócito II – diz-se que ocorreu a ovulação. O ovócito II, isto é, o óvulo não fertilizado, é recolhido pelas trompas de Falópio e, posteriormente, passa para o útero.

As trompas de Falópio são canais que ligam os ovários ao útero; recolhem o ovócito II que sai do ovário mensalmente. É também o local onde ocorre a fecundação.

O útero é uma cavidade musculosa com cerca de 9 cm, em forma de pêra invertida, coberta por uma mucosa – o endométrio – na qual se fixa o embrião, em caso de gravidez. Aparte inferior do útero, mais estreita denomina-se colo do útero ou cérvix. A vagina é um canal musculoso que estabelece a comunicação entre o útero e o exterior do corpo.

Ao conjunto dos órgãos genitais externos dá-se o nome de vulva. Esta é constituída pelos pequenos e grandes lábios, que são pregas membranosas de função protectora; o clitóris, órgão eréctil, importante na excitação sexual; e o orifício da vagina.

O funcionamento do sistema reprodutor feminino é cíclico, pois engloba um conjunto de processos, nomeadamente o ciclo ovárico (nos ovários), o ciclo uterino (no útero) e ao conjunto destes dá-se o nome de ciclo sexual ou ciclo menstrual.

Ciclo ovárico

É no ciclo ovárico que ocorrem transformações nos ovários que depois levam à formação e libertação do ovócito II (14ºdia).

Durante o ciclo ovárico, produzem-se hormonas que estimulam o endométrio. Mas na ausência de fecundação, o corpo amarelo sofre regressão e ocorre a menstruação. Termina assim um ciclo e inicia-se um novo ciclo sexual.

O ciclo ovárico divide-se em três fases:

1-FaseFolicular: É a fase inicial do ciclo ovárico e tem a duração aproximada de 14 dias. Os folículos ováricos começam a desenvolver-se. Um dos folículos completa o desenvolvimento produzindo um óvulo.

2-Ovulação: Corresponde à libertação do óvulo do folículo. Ao14º dia, o folículo rompe-se, à superfície do ovário, dando-se a libertação, do óvulo imaturo, que vai ser recolhido pelo pavilhão da trompa de Falópio e encaminhado para o útero.

3-Fase corpo amarelo: após a saída do óvulo as restantes células do folículo, formam uma estrutura amarela denominada corpo amarelo. Se não houver fecundação, o corpo amarelo degenera. No caso de haver fecundação, mantém-se no ovário cerca de três a quatro meses.

 

Ciclo uterino

Conjunto de mudanças que afectam mensalmente (28 dias) o endométrio (parede interna/esponjosa do útero que permite a fixação do embrião).

Ocorre paralelamente às transformações sofridas no ovário em grande parte porque as hormonas produzidas pelo ovário (estrógenio e progesterona) na fase folicular regulam as alterações ocorridas no útero.

A sua principal finalidade é a preparação da camada mais interna do útero, o endométrio para a chegada do óvulo.

Fases do Ciclo Uterino

1º- Fase Menstrual - Caso não haja fecundação, o endométrio entra numa fase de descamação acompanhada de hemorragias, devido ao rompimento dos vasos sanguíneos que se tinham desenvolvido. O produto da descamação e a respectiva hemorragia saem através da vagina e é mais comummente conhecida por menstruação.

2º- Fase Proliferativa - O endométrio inicia o aumento da espessura, através da proliferação de células, e os vasos sanguíneos reconstituem-se. Leva 9 dias a ocorrer a reconstituição do endométrio e dos vasos sanguíneos.

3º- Fase Secretora - Dura cerca de14 dias e é a fase em que se verifica o maior desenvolvimento do endométrio, acompanhado pelo desenvolvimento de numerosas glândulas, preparando o útero para a recepção do embrião no final desta fase. A parede de uterina atinge a sua máxima espessura.

Fecundação e nidação

Após uma relação sexual, os espermatozóides atingem a trompa de Falópio, apesar de somente um penetrar na parede do ovócito II. Ao processo de junção entre a célula sexual feminina e a célula sexual masculina dá-se o nome de fecundação. Daqui resulta um ovo (ou zigoto), uma célula que rapidamente se divide continuando a avançar pela trompa até ao útero. Uma semana depois fixa-se na parede do endométrio. A este processo dá-se o nome de nidação.

Após a ocorrência da nidação, o ciclo sexual é interrompido durante a gravidez. A parede do útero continua a ser estimulada pelas hormonas o váricas, para se manter espessa de forma a garantir a nidação. Ao longo do tempo vai-se formando a placenta (revestimento do embrião que selecciona a passagem de substâncias).A placenta faz a comunicação com o embrião através do cordão umbilical. É através deste cordão que o embrião recebe oxigénio e nutrientes indispensáveis,ao mesmo tempo que envia à mãe dióxido de carbono e outros produtos de excreção, para que sejam eliminados.

Só a partir das oito semanas de gestação, se passa a denominar-se de embrião e nas seguintes semanas de feto. Após 40 semanas, o feto está preparado para a sua grande entrada no mundo exterior.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Iniciativa contará com a presença de 400 profissionais de saúde
A Associação para o Desenvolvimento da Terapia da Dor promove o seu 12º convénio e as 21ªs Jornadas da Unidade de Dor do...

O 12º convénio e as 21ªs Jornadas da Unidade de Dor do Hospital Garcia de Orta têm como objectivo criar um espaço de informação, debate e discussão de ideias no âmbito da dor crónica e aguda e dos tratamentos que mais se adequam a cada uma. A iniciativa é promovida pela Associação para o Desenvolvimento da Terapia da Dor (ASTOR) e em destaque estarão temas como a dor orofacial e a dor miofascial.

A alimentação nos doentes com dor crónica será um dos temas que estará em discussão, pela primeira vez, nesta iniciativa. Existem alimentos e associações entre eles que podem ajudar a minimizar a dor, aliviar a inflamação, drenar líquidos em excesso ou ajudar a perder peso.

No decorrer do convénio será atribuído o prémio “Grünenthal/ASTOR” que irá galardoar trabalhos originais em língua portuguesa sobre aspectos de investigação clínica no âmbito do tratamento da dor no adulto e na criança.

No dia 30 de Janeiro, integrado nesta iniciativa, irá decorrer o curso de Ecografia em Anestesia Regional e Medicina da Dor “ Hands on”. Este curso destina-se a profissionais de saúde e pretende formar sobre a aplicação de ecografia no tratamento da dor aguda e crónica.

Para mais informações consulte: http://www.cast.pt/astor/Localizacao.html

Estudo aponta
O aviso é feito por uma investigação da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa sobre a importância da alimentação nos...

O estudo “Intervenção nutricional individualizada é importante benefício para pacientes com cancro colo-rectal: acompanhamento de longo prazo de uma experiência controlada de terapia nutricional”, desenvolvido por um grupo de investigadoras da Unidade de Nutrição e Metabolismo do Instituto de Medicina Molecular, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, foi o trabalho distinguido na 4ª edição do prémio da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, que vai ser hoje entregue.

Os investigadores que avaliaram o benefício de planos alimentares adequados a tratamentos oncológicos notam que há, nessa matéria, pouco cuidado dos hospitais portugueses.

O estudo acompanhou a evolução de 111 doentes com cancro colo-rectal. Primeiro em 2005, depois em 2012.

A primeira análise já tinha provado os efeitos positivos de um plano individual feito à medida de cada doente. Por exemplo, uma maior tolerância aos tratamentos e a atenuação dos sintomas.

Campanha da Sociedade Portuguesa de Hipertensão
O 8.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, a decorrer entre 20 e 23 de Fevereiro, em Vilamoura,...

Com o carimbo científico da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, a acção visa informar o grande público sobre a importância e necessidade de controlar a tensão arterial e prevenir a hipertensão.

“Cerca de 42% da população portuguesa sofre de hipertensão arterial (isto é, pressão arterial acima de 140/ 90 mm Hg). Trata-se do maior factor de risco para o acidente vascular cerebral (AVC), que é, por sua vez, a principal causa de morte em Portugal, e um importante factor de risco para doença cardíaca e insuficiência renal. Importa, por isso, controlar a pressão arterial, mantendo a sistólica (chamada de “máxima”) inferior a 140 mmHg, e a diastólica (“mínima”) inferior a 90 mmHg”, esclarece Fernando Pinto, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).

“A detecção precoce de uma pressão arterial elevada e o seu controlo adequado podem reduzir o risco de incidência de doença cerebrocardiovascular, e, assim, os números de incapacidade e mortalidade”, refere o especialista, justificando a campanha informativa “Eu Escolho”, lançada em breve pela SPH.

A acção de awareness é apadrinhada por dez embaixadores conhecidos dos portugueses – o escritor José Luís Peixoto, as apresentadoras Leonor Poeiras, Cláudia Borges e Ana Rita Clara, os atores Pedro Lima, José Wallenstein, Delfina Cruz e Andreia Diniz, a jornalista Maria Elisa e o cantor Carlos do Carmo.

A campanha "Eu Escolho" é uma campanha multimeios. Será veiculada online, nas redes sociais, em televisão, imprensa e outdoor. É composta pelo site www.euescolho.pt que disponibilizará informação sobre como se pode controlar melhor a tensão arterial, causas, tratamento, e pelo kit digital com o filme e o cartaz da campanha para ser divulgado pelos internautas, pela página de facebook, e pelas restantes redes sociais instagram, youtube, google +, contando ainda com anúncios de imprensa e outdoor e com o spot oficial da campanha.

A Campanha conta com o patrocínio do Laboratório Abbott e da marca de medidores de pressão arterial PIC Solution, é activada pela empresa de comunicação para a saúde S Consulting e vai para o ar no dia 17 de Maio, Dia Mundial da Hipertensão.

Controlar a tensão arterial é escolher a vida. Eu Escolho.

Mamãaaaaa!!!
Ouve-se a meio da noite por entre gritos e choros.

O seu filho estava a dormir e na cabecinha dele o Artur bateu-lhe, ou a mãe foi embora, ou havia mesmo um cão muito grande lá em casa. Por isso acalme-o, faça-o ver que está em segurança e o que quer que o tenha assustado já foi embora. Está em casa, está protegido!

Os sonhos refletem os nossos maiores receios e os das crianças não são excepção. Claro está que relativizando os problemas a cada uma das experiências de vida.

Para a criança o facto de ter perdido a roda de um carrinho corresponde a uma multa de estacionamento para si. Por isso não deve minimizar um problema que para ele é de extrema importância, mas sim ajudar a resolvê-lo.

Assim, se a criança teve um dia mais agitado na escola ou se aborreceu com algum amigo, à noite pode reviver esse episódio exagerando-o.

Não permita que crianças pequenas vejam cenas violentas na televisão, ou se acontecer, minimize o sucedido explicando-lhe de uma forma que ela entenda.

Mas atenção, deve ter atenção ao comportamento da criança e à frequência destes pesadelos. Por vezes significam que algo de errado de passa. Bullying, ameaças, abusos sexuais, entre outros episódios traumáticos são muitas vezes refletidos nos sonhos e no comportamento da criança.

Pergunte, na escola, se durante o dia ela participa normalmente nas actividades, verifique se há algum local ou alguma pessoa que ela evite ou que a deixa extremamente nervosa, não subvalorize hematomas ou arranhões e tente saber sempre a sua causa.

Se de facto o pesadelo não passar de um "sonho mau" faça tudo para que o acordar sobressaltado seja bom. Dando um pouco de leite quente, virando-o para o lado contrário, pondo uma música relaxante até ele adormecer, dê-lhe o peluche preferido. Mas acima de tudo, faça-o sentir que está presente!

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Um guia para as mulheres
O treino dos músculos do pavimento pélvico pode ser uma maneira eficaz de minimizar ou prevenir a pe

 

O que é o pavimento pélvico?
O pavimento pélvico é composto por uma fina camada de fibras musculares e tecido conjuntivo que encerram a cavidade pelvica na sua parte inferior, entre osso púbico o anteriormente e o sacro posteriormente. 

 

 

Qual é a função dos músculos do pavimento pélvico?

  • Os músculos do pavimento pélvico contraem quando se tosse, espirra ou se faz força, ajudando a prevenir a perda involuntária de urina;
  • Ajudam a sustentar os órgãos no abdómen especialmente quando se fica em pé;
  • Ajudam a proteger os órgãos pélvicos contra lesões externas;
  • Ajudam a segurar os órgãos pélvicos, como a bexiga, na posição correcta;
  • Ajudam a controlar a saída de urina, gases e fezes;
  • Desempenham um papel importante durante a relação sexual.

Para os músculos do pavimento pélvico desempenharem correctamente as suas funções precisam de estar condicionados e terem uma força adequada, como qualquer outro músculo do corpo. 

O que poderá acontecer se os músculos meu pavimento pélvico estiverem fracos?

A fraqueza dos músculos do pavimento pélvico pode causar ou agravar vários problemas tais como:

  1. Incontinência urinária de esforço. É a queixa de perda involuntária de urina ao fazer esforços ou durante a prática de exercício físico, quando se assoa ou se tosse.
  2. Incontinência urinária de urgência. É a queixa de perda involuntária de urina associada a uma necessidade urgente de urinar.
  3. Incontinência mista (urgência e esforço). É a queixa de perda involuntária de urina associada à urgência como também ao esforço.
  4. Prolapso dos órgãos pélvicos ou prolapso genital. É a descida da bexiga, recto, ou útero, pressionando a parede vaginal, que nas formas mais graves pode ultrapassar a entrada da vagina.
  5. A perda de desejo sexual ou a percepção de que a vagina está alargada. 

O que pode causar fraqueza dos músculos do pavimento pélvico?

  1. A não utilização destes músculos. Os músculos do pavimento pélvico, tal como todos os outros músculos têm de ser exercitados para funcionarem.
    É muito importante exercitar estes músculos durante toda a vida da mulher (não apenas após ter filhos).
  2. Lesão dos músculos durante a gravidez e parto.
  3. Alterações hormonais associadas à menopausa pode implicar fraqueza da destes músculos, no entanto ainda não está comprovado cientificamente.
  4. A própria diminuição do tónus muscular associado com o processo de envelhecimento.
  5. Danos musculares provocados pelo esforço prolongado quando existe de obstipação intestinal, ou ainda associado a doentes com antecedentes de tosse crónica ou obesidade.

O papel dos exercícios de fortalecimento do pavimento pélvico
Exercícios regulares e intensos do pavimento pélvico ajudam a fortalecer e tonificar estes músculos.

Muitas mulheres perceberão uma melhoria ou até um desaparecimento dos sintomas da incontinência urinária de esforço após aprenderem fazer correctamente os exercícios, podendo assim evitar ou adiar a necessidade de uma cirurgia. 

Como exercitar os músculos do pavimento pélvico?
É importante aprender a realizar os exercícios desde o início e avaliar de vez em quando se os continua a realizar correctamente.

O seu fisioterapeuta vai poder ajuda-la a aprender e a realizar os exercícios utilizando ilustrações, desenhos e figuras.

  1. Sente-se confortavelmente com os pés e joelhos afastados. Dobre o seu tronco de modo a apoiar os cotovelos sobre os joelhos.
    Lembre-se de continuar a respirar, mantendo a barriga, pernas e coxas relaxados.
  2. Imagine que está a tentar evitar a perda de gases e urina ao mesmo tempo. Ao fazer isto deve sentir um aperto e levantar da zona à volta da vagina e ânus.
  3. Uma boa maneira de avaliar se está a fazer bem os exercícios é observar-se ao espelho.
    Pode deitar-se numa cama com um espelho colocado entre as pernas afastadas e com os joelhos dobrados.
    Ao apertar os músculos vai notar que o recto e entrada da vagina vão subir e aproximar-se.

Se notar que a sua vagina abriu, está afazer a força para baixo, que é ao contrário da contracção dos músculos do pavimento pélvico.
Além disso, se perder urina ou gases enquanto está a fazer os exercícios estará também a fazer a força em sentido contrário, em vez de estar a puxar para cima.

Poderá não conseguir fazer as contracções no início, mas não se fique decepcionada.
A maior parte das doentes aprendem a contrair e relaxar os após algum treino. 

Com que frequência devo fazer os exercícios?
Primeiro, determine a sua "série inicial". Use um diário de exercícios.

Aperte ao máximo os músculos do seu pavimento pélvico sem usar os glúteos, as coxas ou os abdominais, como já foi descrito acima.
Depois mantenha a força durante o máximo tempo possível até ao máximo de 10 segundos). 

Quando tempo consegue segurar uma contracção máxima?

______segundos

Relaxe e descanse durante pelo menos o mesmo tempo da contracção.
Repita a sequência "apertar, segurar e soltar" o número máximo de vezes que conseguir (até um máximo de 8-12 repetições).

Quantas vezes consegue repetir a contracção?

______ vezes (por exemplo 2 segundos 4 vezes)

Este será a sua "série inicial" de exercícios. Repita a sua "série inicial" 4 a 6 vezes durante o dia.
Assim, com o treino muscular regular o seu pavimento pélvico ficará mais forte e sua série de exercício poderá ser modificada, como por exemplo passar para 4 segundos 6 vezes.
Esta passará a ser sua nova "série inicial".

Esse programa vai promover a resistência deste grupo muscular. Assim os seus músculos vão conseguir contrair com mais força e por mais tempo. 

Agora faça os exercícios de fortalecimento do pavimento pélvico, apertando com mais força ainda, depois relaxe.
Isso é a chamada contracção rápida e irá ajudar os músculos a contrair rápido quando tiver que tossir, sorrir, praticar exercício físico ou carregar pesos.

Quantas contracções poderá fazer?
Tente aumentar o número de 8 a 12 repetições, 3 vezes ao dia durante pelo menos 6 meses.

Esta é uma sugestão a seguir!
O mais difícil é lembrar de fazer os exercícios! 

Aqui vão alguns conselhos a que ajudarão:
Coloque seu relógio no outro pulso.

  • Coloque adesivos em lugares que veja (por exemplo: no espelho da casa de banho, telefone, frigorifico, no volante do carro).
  • Faça exercício após esvaziar a bexiga.
  • Faça exercício em todas as posições.

Quando tempo irá demorar para ver resultados?
Não vai sentir provavelmente melhoria no controle da bexiga antes de 3 a 6 semanas, mas poderá levar até 6 meses.

No entanto, Não desista! É importante manter a força destes músculos.

Deve praticar os exercícios duas vezes por semana, 3 séries de 8-12 contracções máximas, 3 vezes ao dia deverá ser suficiente.
Tente incorporar esses exercícios nas suas actividades da vida diárias.
Se não tem a certeza de estar a fazer correctamente os exercícios, consulte um médico, enfermeiro (que seja especialista na área) ou fisioterapeuta para se aconselhar e fazer uma avaliação. 

O que posso fazer se não consigo contrair os meus músculos do pavimento pélvico?
Se não conseguir contrair os músculos, um profissional especializado na área poderá sugerir alguns tratamentos adicionais. 

Biofeedback
Tem como objectivo ajudar a mulher a identificar e contrair isoladamente os músculos do pavimento pélvico usando sinais de seu próprio corpo.

Um exemplo é sentir esses músculos com os próprios dedos.
Outro método envolve pequenos sensores, ligados a um computador, que são colocados no abdómen e coxa ou dentro da vagina ou recto.
A força e a manutenção da contracção que vai realizar podem ser assim ser visualizadas no ecrã do computador.

Eletroestimulação
Algumas vezes, os músculos do pavimento pélvico não podem contrair por causa de lesões nervosas, que poderá acontecer por exemplo, após um parto ou uma cirurgia.

A eletroestimulação irá promover uma contracção artificial desses músculos ajudando o seu fortalecimento.
Esse método não está indicado para mulheres que já conseguem contrair os músculos do pavimento pélvico. 

Pontos para lembrar:. O enfraquecimento dos músculos do pavimento pélvico causa sempre problemas no controle da bexiga.

  • Os exercícios de fortalecimento do pavimento pélvico realizados diariamente, ajudam a fortalecer os músculos e melhoram o controlo da bexiga.
  • Pergunte ao seu fisioterapeuta se está a exercitar os músculos certos.
  • Aperte ou contraia os seus músculos do pavimento pélvico antes de tossir, espirrar, saltar ou carregar pesos. Isso pode ajudar a prevenir a perda involuntária de urina, gases ou fezes, como ainda prevenir a descida dos órgãos pélvicos.
  • Tente manter o peso no limite saudável.
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Nota: 
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Homens e mulheres podem ser afectados
Incontinência urinária é a perda involuntária de urina pela uretra.

A incontinência urinária define-se pela perda involuntária de urina e é um sintoma que define um problema de saúde pública com um impacto social e económico considerável.

A incontinência urinária traz consigo o estigma de uma condição socialmente não aceite quer devido à falta de conhecimento das pessoas quer devido a apreciações erradas, preconceitos e intolerância, o que por sua vez, leva ao isolamento pessoal, ao constrangimento social e ao adiamento na procura de ajuda profissional médica.

Segundo os especialistas, cerca de 10 a 20 por cento das mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos e 40 por cento com mais de 60 anos podem ser afectadas por esta condição.

Existem variados tipos de incontinência urinária mas quando se fala de incontinência feminina, por exemplo, são referidas fundamentalmente três tipos:

Incontinência urinária de esforço - perda de urina relacionada com o esforço, sem sensação de vontade de urinar ou de bexiga cheia, que pode ocorrer predominantemente na mulher jovem e em idade adulta.

Incontinência urinária de urgência - perda de urina acompanhada ou imediatamente antecedida por uma vontade súbita ou urgência miccional, que é mais frequente na mulher idosa.

Incontinência urinária mista - incontinência que associa ambas as anteriores.

São vários os factores que podem contribuir para a incontinência urinária. Desde a gravidez e o pós-parto, um trauma obstétrico, a multiparidade, a obesidade, alterações hormonais, infecções urinárias repetidas, fraqueza dos músculos do pavimento pélvico, etc.

Para o diagnóstico da incontinência urinária é importante a história clínica e observação do doente, bem como, o resultado de vários exames que são pedidos conforme os sintomas, os dados recolhidos na consulta e a observação do doente. 

Incontinência urinária de esforço
A incontinência por esforço é uma perda incontrolável de urina ao tossir, fazer esforços, espirrar, levantar objectos pesados ou executar qualquer manobra que aumente bruscamente a pressão dentro do abdómen.

A incontinência provocada por esforço é o tipo mais frequente de incontinência nas mulheres. Pode ser provocada por debilidade do esfíncter urinário. Por vezes as causas são as alterações produzidas na uretra em resultado de um parto ou de uma cirurgia pélvica.

Nas mulheres pos-menopáusicas, a incontinência por esforço verifica-se pela falta de estrogénio, situação que contribui para debilitar a uretra, reduzindo deste modo a resistência da urina a fluir através deste canal. Nos homens, a incontinência por esforço pode aparecer depois da extirpação da próstata (prostatectomia, ressecção transuretral da próstata) quando se lesa a parte superior da uretra ou o colo da bexiga.

Seja qual for a causa, quando as perdas de urina são causadas por esforço, o defeito é do mecanismo esfincteriano, ou seja o mecanismo que impede que a urina saia da bexiga, enquanto esta vai enchendo. Este mecanismo é complexo e é constituído por músculos e ligamentos, cuja integridade é importante para o funcionamento adequado do esfíncter.

Grande parte dos casos de incontinência por esforço são por deficiência deste mecanismo, e associa-se frequentemente ao que é vulgarmente conhecido como "bexiga descaída", ou cistocele. Quando a razão das perdas ao esforço é por lesão do próprio esfíncter, o que é menos frequente, a doença é habitualmente grave e as perdas volumosas e frequentes.

Há estudos que demonstram que muitos casos de perda de suporte dos órgãos pélvicos tem a ver com a herança genética, em que o colagénio (tecido fibroso que constitui os ligamentos) e fáscias de sustentação têm uma resistência menor e com os esforços, ao longo do tempo vai cedendo. As alterações atróficas da vagina e uretra muito frequentes na mulher após menopausa são outro factor importante. Também traumatismos como, partos sobretudo complicados, cirurgias pélvicas ou acidentes com fractura da bacia, são factores de risco para incontinência de esforço. A obesidade, obstipação crónica e tabagismo também foram implicadas como factores de risco. 

Tratamento
O tratamento da incontinência urinária é possível em todos os grupos etários e tem uma taxa de cura bastante boa. No entanto, para começar, os factores potencialmente reversíveis que possam desencadear a incontinência devem ser modificados.

Para além disso, na incontinência urinária de esforço, sobretudo na ligeira, pode-se optar inicialmente por tratamento com exercícios que fortaleçam os músculos pélvicos. Os exercícios podem ser realizados pela própria doente ou com auxílio de fisioterapeutas e de técnicas específicas como biofeedback e electroestimulação.

A utilização de medicamentos na incontinência urinária de esforço tem actualmente eficácia limitada.

A cirurgia é a melhor opção para muitos casos, sendo que actualmente o tratamento cirúrgico mais utilizado na incontinência de esforço consiste na colocação de pequenas fitas, de material sintético, sob a uretra. Estas são colocadas por via vaginal, através de uma pequena incisão com cerca de um centímetro.

Como são fitas vaginais sem tensão (Tension-free Vaginal Tapes) ficaram conhecidas genericamente por "TVT" e que envolvem a uretra por baixo, e se fixavam entre o osso púbis e a bexiga. Mais recentemente têm uma fixação mais forte podendo ser mais encurtadas ainda, cabendo na palma da mão, tendo hoje em dia uma colocação quase exclusivamente dentro da vagina e tecidos imediatamente vizinhos.

A última geração destes dispositivos já não necessita de um orifício de saída, sendo colocados e fixados apenas com uma incisão vaginal, o que diminui a morbilidade da cirurgia e permite a sua execução em escassos minutos.

Também os homens submetidos a prostatectomia radical que ficaram incontinentes podem ser tratados com redes suburetrais para a incontinência urinária de esforço.

Quando estas técnicas não permitem curar a incontinência urinária de esforço, é possível proceder a colocação de aparelhos mais complexos, designados por esfíncteres urinários artificiais. O emprego deste mecanismo representa um maior desafio técnico, dado o maior risco de morbilidade associado, sendo por isso reservado para casos particulares.

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24 de Janeiro
Decorre a 24 de Janeiro a Reunião Anual da Rede Médicos Sentinela decorre, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge,...

A reunião anual da Rede Médicos Sentinela realiza-se no dia 24 de Janeiro, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa. A Rede Médicos Sentinela, coordenada pelo Departamento de Epidemiologia do INSA, é um sistema de observação em saúde que reúne cerca de 115 médicos de medicina geral e familiar, cuja actividade profissional é desenvolvida em centros de saúde e unidades de saúde familiar de todos os distritos do continente e das regiões autónomas.

As notificações enviadas periodicamente por esta rede são processadas pelo Departamento de Epidemiologia e geram conhecimento sobre a saúde dos portugueses, seus determinantes, incluindo cuidados de saúde, e suas consequências, de grande importância para fundamentar e avaliar a saúde dos portugueses e o impacto das intervenções em saúde.

 

Temas

Desafios na abordagem da doença mental nos cuidados de saúde primários

Apresentação dos dados gerados pela Rede

Consulta relacionada com a depressão 2004 e 2012

Evolução da incidência de diabetes mellitus

Consulta relacionada com gravidez

A vigilância epidemiológica da gripe na época 2013-2014

Perspectivas futuras das Redes Sentinelas

Desafios futuros das Redes Sentinelas

Metodologia para alargamento geográfico da Rede Médicos-Sentinela

Propostas de temas para estudos-satélite em 2015

Direcção-Geral da Saúde:
Duas pessoas morreram e 43 estão internadas nos cuidados intensivos por causa da gripe.

Segundo a Direcção-geral da Saúde, a maioria dos doentes graves não está vacinada, tem factores de risco associados como obesidade e doenças crónicas graves, e menos de 65 anos. Os dados referem-se à semana entre os dias 13 e 19 deste mês, avança o Diário de Notícias que revela já terem morrido duas pessoa e 43 estão internadas nos cuidados intensivos por causa da gripe.

“Ocorreram duas mortes em pessoas com mais de 60 anos e ambos tinham factores de risco. Aparentemente não estavam vacinadas”, disse ao DN Graça Freitas, subdirectora-geral da Saúde.

Os dados reportados pelos hospitais que fazem parte da rede sentinela, 19 ao todo – embora nem sempre todos reportem –, indicam que desde o início da actividade gripal 43 pessoas foram internadas nos cuidados intensivos. Na semana passada o acumulado era de 20.

Lançado a 1 de Fevereiro
No dia 1 de Fevereiro é lançado o site informativo sobre Esclerose Múltipla nextcare.pt, uma ferramenta de comunicação criada a...

Com o objectivo de ajudar os doentes e os seus cuidadores a lidar da melhor forma com a Esclerose Múltipla, uma doença auto-imune, crónica e muitas vezes incapacitante, é lançado a 1 de Fevereiro um site informativo, o nextcare.pt.

O site será apresentado numa reunião durante a qual doentes e especialistas na área da saúde debaterão a importância das novas tecnologias da informação e da e-health numa melhor gestão de uma doença que afecta mais de 5.500 doentes. Este lançamento acontece às 10:00, na Casa Ferreirinha, em Vila Nova de Gaia.

Para além de alguns capítulos informativos e educativos sobre a Esclerose Múltipla (EM), o seu diagnóstico e tratamento, este novo site disponibilizará informação e conteúdos dinâmicos e positivos, relacionados com a qualidade de vida, hábitos de vida saudável, dicas práticas sobre como viver melhor com a EM, entre outros.

O site nextcare.pt integra-se num programa homónimo desenvolvido pela Biogen Idec que contempla a prestação de apoio aos doentes com EM através de uma equipa de profissionais de saúde competente e disponível, que fornece aconselhamento e esclarecimento de dúvidas sobre a doença, sintomas e tratamento, apoio de enfermagem para administração da medicação e outras ajudas técnicas. No seu todo, o programa Nextcare® oferece várias possibilidades ao doente para descobrir como diminuir o impacto da EM na sua vida familiar e social, usufruindo de um dia-a-dia com mais qualidade.

O evento de lançamento do site é aberto ao público através de inscrição, que pode ser efectuada junto das associações de doentes, Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM) e Todos Com A Esclerose Múltipla (TEM).

Esclarecer e sensibilizar a comunidade para a doença
Debates, sessões de esclarecimento e projecção de um documentário compõem o programa do evento de sensibilização para a...

O Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Associação Viver a Ciência promovem esta quinta-feira um dia dedicado à Paramiloidose para esclarecer e sensibilizar a comunidade para a doença.

Conhecida como “doença dos pezinhos”, a Paramiloidose é uma doença genética rara de grande incidência em Portugal que se manifesta na idade adulta, normalmente por volta dos 30 anos.

A iniciativa tem como ponto central a tripla projecção de “A história de um erro”, documentário realizado por Joana Barros, da Associação Viver a Ciência, e estreado em Julho de 2013 no Festival Curtas Vila do Conde.

Nele se conta a história desde a descoberta da doença por Corino de Andrade até aos dias de hoje, com referência à investigação que ainda decorre, com base em depoimentos de alguns investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular, como Jorge Sequeiros e Maria João Saraiva.

Além disso, o evento conta com debates e sessões de esclarecimento, a decorrer no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.

As sessões são abertas ao público e vão decorrer entre as 10h30 e as 19h30. Os interessados devem inscrever-se no site do Instituto de Biologia Molecular e Celular. A inscrição é gratuita.

A Paramiloidose ou “doença dos pezinhos” chama-se assim porque começa por causar a atrofia dos membros inferiores. É uma doença quase sempre fatal, com tratamento, mas sem cura.

A paramiloidose foi descrita em 1952 pelo neurologista do Hospital de Santo António do Porto Mário Corino de Andrade, que observara um padrão de formigueiro e adormecimento das pernas em doentes da Póvoa do Varzim.

25 de Janeiro, Serra de Sintra
A Associação de Jovens Diabéticos de Portugal organiza no próximo dia 25 de Janeiro, entre as 9h30 e as 14h30, uma caminhada...

A caminhada promovida pela Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP), em colaboração com a WeGoAdventures e a CliVip, tem como ponto de partida a Capela da Malveira da Serra, às 9h30, e consiste num percurso circular que conta com a passagem pela barragem do Rio da Mula, pela Quinta do Pisão e pela Fundação S. Francisco de Assis. No total, são cerca de 14km a um nível de dificuldade III, numa escala de I a V. Para os participantes que têm maiores dificuldades nas caminhadas, existe a possibilidade de fazer metade do percurso (7km).

“O exercício físico é importante pois acarreta consigo benefícios para a melhoria da qualidade de vida dos jovens que vivem com a diabetes. A prática de desporto contribui para a melhoria da sensibilidade à insulina, da tolerância à glicose, permite um melhor controlo glicémico, melhora a circulação sanguínea e a condição física. Estas iniciativas também são importantes do ponto de vista social, pois potenciam o convívio entre os jovens e levam à aprendizagem de novas experiências que os podem ajudar a enfrentar o estigma associado à diabetes”, explica o presidente da AJDP, Carlos Neves.

A AJDP apela ao uso de equipamento adequado à actividade desportiva, nomeadamente, roupa confortável, botas de montanha ou ténis, corta-vento ou impermeável, água, lanche e almoço e também material de prevenção para hipoglicémias (sumo, açúcar, bolachas).

Para inscrições e mais informação sobre a caminhada, contactar: [email protected], indicando o nome, um contacto, o número de pessoas a participar e o percurso a realizar.

Projecto vencedor do concurso “Call For Papers”
A José de Mello Saúde vai testar, na clínica CUF Cascais, o projecto “VITHEA: Terapeuta Virtual Para o Tratamento da Afasia”. O...

A plataforma está desenhada para doentes e profissionais de saúde. Aos doentes permite o acesso a sessões virtuais de terapia da fala, através de actividades 3D e animação com uma personagem. Os terapeutas podem criar, editar e apagar conteúdos e acompanhar a evolução dos doentes.

Este projecto, desenvolvido por uma equipa liderada por Alberto Abad, engenheiro do INESC-ID Lisboa, e por J. Fonseca, do Laboratório de Estudos de Linguagem da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, é um dos quatro seleccionados no concurso “Call For Papers” lançado no âmbito das Conferências Saúde CUF.

A afasia é um distúrbio da comunicação causado por lesões em áreas do cérebro que controlam a linguagem falada e escrita. A afasia surge na sequência de AVC, de tumores cerebrais, de infecções e de acidentes. A dificuldade em lembrar-se das palavras é um dos efeitos mais comuns nestes doentes. Para mais informações consulte: http://conferenciassaudecuf.com

Concluída a primeira fase do EpiReumaPT
Está concluída a primeira fase do estudo EpiReumaPT que pretende traçar o retrato epidemiológico das doenças reumáticas em...

10.666 entrevistas realizadas e 3.886 consultas efectuadas em 254 centros de saúde nacionais foram o resultado de 27 meses de trabalho no terreno por parte de uma equipa constituída por 194 entrevistadores, 95 reumatologistas, sete enfermeiros, oito investigadores, três técnicos de radiologia e cinco motoristas que, com o apoio de uma unidade móvel, percorreu milhares de quilómetros de norte a sul do país, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

Está assim concluída a primeira parte do estudo, cuja missão é traçar o retrato epidemiológico das doenças reumáticas em Portugal. Agora está em curso o tratamento estatístico dos dados recolhidos.

Jaime Branco, investigador principal e coordenador do projecto, "o EpiReumaPT, afirma, na edição de Dezembro da Newsletter informativa sobre o estudo, que o êxito da conclusão desta primeira fase se deve “à colaboração, dedicação e empenho de mais de três centenas de pessoas" e que "muito trabalho é ainda necessário para extrair os resultados tão desejados”.

O reumatologista do Hospital de Egas Moniz acredita que “a enorme quantidade de dados e a sua representatividade populacional constituem já um acervo único no panorama científico nacional, que será constantemente ampliado com a continuada construção e seguimento das coortes”. O especialista não tem dúvidas de que o património científico e social “utilizado de acordo com as regras de ética recomendadas” estará na origem de muitos trabalhos de grande qualidade.

O EpiReumaPT surge na sequência da publicação do Programa Nacional contra as Doenças Reumáticas, em 2004, contudo, “só após sete anos de aturadas tarefas de construção processual, de programação de procedimentos e de busca de meios financeiros e estruturais”, foram reunidos todos os instrumentos para o arranque dos trabalhos no terreno. Assim, a recolha de dados teve início em Setembro de 2011 e foi concluída, como previsto, em Dezembro de 2014.

Aguardam-se agora os resultados finais que darão conta do número de portugueses portadores de doenças reumáticas.

Campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro
“Dê a cara contra o HPV” é o nome de uma campanha que a Liga Portuguesa Contra o Cancro está a promover no Facebook. Tem como...

No seu site a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) indica que com esta acção pretende chamar à atenção e informar sobre as doenças causadas pelo papilomavírus humano (HPV) e apelar a todas as pessoas que se envolvam na prevenção das doenças causadas por este vírus, que não escolhe sexo nem idade. Para participar basta aceder à página da Liga no Facebook e literalmente dar a cara, através de uma aplicação disponibilizada.

O HPV manifesta-se através de lesões chamadas papilomas. Existem diferentes tipos de HPV que podem levar a diferentes resultados. Uma das formas de transmissão é através do contacto sexual (vaginal, oral e anal).

A maioria das pessoas infectadas com o HPV não tem sintomas, nem sinais óbvios. Por vezes, surgem verrugas, mas que não estão visíveis por se encontrarem numa parte interna do corpo, ou por serem muito pequenas. Existe tratamento destas verrugas, mas as infecções podem persistir.

Nas mulheres, o teste citológico de rotina – colpocitologia ou Papanicolau – é uma importante ferramenta de rastreio, pois não há forma de saber previamente em que pessoa o vírus vai persistir ou evoluir para cancro. E como forma de prevenção, a administração da vacina contra o HPV em raparigas jovens a partir dos 12 anos. Também é recomendável a prática de sexo seguro, com recurso ao preservativo.

Já em vigor
Quem estiver em situação de incompatibilidade tem agora 30 dias para regularizar a situação.

Os membros das comissões, grupos de trabalho ou júris de concursos do sector da saúde passam a ficar impedidos de exercer funções remuneradas em empresas farmacêuticas ou de dispositivos médicos, segundo um diploma hoje publicado.

O decreto-lei hoje publicado em Diário da República visa “identificar situações concretas de conflitos de interesses” e prevenir incompatibilidades nos membros de comissões, grupos de trabalho, júris de procedimentos de concursos e consultores, contribuindo para “assegurar e garantir a imparcialidade e independência nas decisões”.

O diploma aplica-se a membros de comissões ou grupos de trabalho constituídos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde em matérias relacionadas com: determinação de preços ou regimes de comparticipação de medicamentos; escolha para compra de dispositivos médicos; emissão de pareceres sobre terapêuticas e emissão de orientação clínicas.

Quem actualmente integra comissões ou grupos de trabalho e está em situação de incompatibilidade tem um prazo de 30 dias para regularizar a sua situação.

Assim, os membros de comissões, grupos ou júris não podem ser proprietários nem exercer funções remuneradas em empresas de medicamentos ou dispositivos médicos.

Aqueles membros também ficam impedidos de pertencer aos órgãos sociais de sociedades científicas ou associações que tenham recebido um financiamento de empresas produtoras ou distribuidoras de fármacos superior a 50 mil euros por ano, tendo em conta os cinco anos anteriores.

No início de funções num grupo de trabalho, comissão ou júri passa a ser obrigatório apresentar uma declaração de inexistência de incompatibilidades, que devem ser actualizadas no início de cada ano e que passam a constar da página na Internet do serviço ou organismo em causa.

As infracções a este novo regime de incompatibilidades passam a ser sancionadas com coimas de 2.000 a 3.500 euros e de 500 a 2.000 euros no caso de não ser entregue a declaração que comprova a ausência de conflito de interesses.

Enfermeiros exigem
Funcionários da Saúde 24 acusaram esta a administração de ter despedido já um total de 69 trabalhadores, em Lisboa e no Porto,...

Em comunicado, a comissão informal de trabalhadores da Saúde 24 “exige a intervenção urgente do Ministro da Saúde e da Direcção-Geral da Saúde (DGS), perante a total irresponsabilidade do Conselho de Administração da LCS, empresa concessionária da linha, que na actual situação demonstra claramente que não tem condições de assegurar a linha e que deve ser afastada”, revela o Jornal de Notícias Online.

“Após o despedimento sumário de 16 trabalhadores como represália por exercerem o seu direito de organização e de livre expressão, a LCS reitera a ilegalidade e represálias para com os seus trabalhadores, e demonstra cabalmente o desrespeito para com os utentes e para com o contrato de concessão que tem, despedindo um total de mais de cerca de 65 trabalhadores, apenas no call center de Lisboa (de um total de 200) em pleno pico da gripe”, acrescenta o comunicado.

A comissão informal de trabalhadores considera que o conselho de administração “demonstrou publicamente a sua disponibilidade para reprimir direitos fundamentais dos trabalhadores e para delapidar de forma decisiva o serviço da Linha Saúde 24, tendo as suas acções conduzido a perdas de chamadas diárias na ordem das mil pessoas desde há cerca de uma semana, bem como a tempos de espera para o atendimento da ordem dos 10 minutos”.

Os mesmos trabalhadores associam o recente congestionamento das urgências hospitalares à actual condição da Linha Saúde 24, que tem como uma das principais funções desviar das urgências os casos que não são realmente urgentes.

“Não pode haver uma dissociação de ambas as situações, quando a administração da Saúde 24 está a sabotar ela própria o serviço da Linha, que contribui para que não exista uma alternativa viável ao recurso às instituições de saúde já congestionadas”, afirmam.

No comunicado, os trabalhadores consideram ainda que “o silêncio do ministro Paulo Macedo torna-o cúmplice das ilegalidades na Saúde 24” e “torna-o cúmplice de uma empresa privada que delapida o serviço público”.

As remessas dos emigrantes portugueses a trabalhar em países lusófonos ultrapassou em Outubro os 268 milhões de euros, devendo fechar 2013 com um valor superior ao do total do ano anterior: 289,3 milhões de euros.

Dolutegravir, da ViiV Healthcare
A Comissão Europeia aprovou o medicamento dolutegravir, um inibidor da integrase, indicado, em combinação com outros...

Foi aprovado pela Comissão Europeia um novo medicamento para o VIH, um inibidor da integrase, indicado, em combinação com outros medicamentos anti-retrovirais, para o tratamento de adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade infectados com o VIH. O programa de desenvolvimento clínico de dolutegravir foi um programa abrangente que incluiu pessoas infectadas pelo VIH sem tratamento prévio (naive), bem como indivíduos que já tinham sido tratados com outros medicamentos para o VIH (experientes) e ainda indivíduos infectados por um vírus que desenvolveu resistências aos inibidores da integrase previamente disponíveis. O processo de submissão que suportou a aprovação incluiu dados de quatro ensaios clínicos de Fase III, que envolveram 2.557 adultos tratados com dolutegravir ou com um comparador. Incluiu, igualmente, dados de um quinto estudo, realizado em crianças com mais de 12 anos de idade.

“A aprovação de dolutegravir constitui um avanço importante e abre a porta a novas associações terapêuticas para pessoas afectadas pelo VIH na Europa. O programa de desenvolvimento clínico de dolutegravir só foi possível graças às parcerias estabelecidas com as pessoas afectadas pelo VIH e com os profissionais de saúde que nele participaram. O nosso objectivo consiste em continuar a desenvolver novos avanços, conjuntamente com os nossos parceiros, com base num compromisso absoluto para com a resposta global ao VIH/SIDA”, referiu Dominique Limet, CEO da ViiV Healthcare.

A aprovação de dolutegravir é a autorização regulamentar Europeia para comercializar o medicamento em cada um dos estados membros da União Europeia. Dolutegravir ficará disponível em cada um destes países, logo que os processos de avaliação do pedido de preço e de comparticipação estejam concluídos, com disponibilidade prevista para um futuro imediato, em alguns dos primeiros países.

A eficácia do medicamento dolutegravir – como ‘terceiro agente’ – foi estatisticamente superior à do seu comparador, em dois estudos de Fase III e não inferior num estudo com um terceiro comparador. Em ensaios clínicos, as taxas de descontinuação devidas à ocorrência de acontecimentos adversos, observadas com dolutegravir, foram baixas (1-3%), tanto em doentes sem tratamento prévio (naïve) como em doentes com experiência de tratamento.

O medicamento dolutegravir inibe uma enzima usada pelo vírus VIH durante o seu ciclo de replicação, conhecida por integrase. Ao ligar-se ao local onde actua a integrase, bloqueia o passo “transferência de cadeia” do processo de replicação do VIH – impedindo o ADN viral de formar um novo vírus. A dose recomendada de dolutegravir para a maioria dos doentes é de 1 comprimido de 50 mg, uma vez ao dia. Para doentes com resistência documentada ou clinicamente suspeita à classe dos inibidores da integrase, ou quando dolutegravir é administrado concomitantemente com determinados medicamentos, a dose recomendada é de 50 mg, duas vezes ao dia.

Em Coimbra
Três centenas de enfermeiros especialistas em enfermagem médico-cirúrgica participam num encontro nacional para partilhar os...

Tem lugar, em Coimbra, nos próximos dias 24 e 25 de Janeiro o encontro nacional de enfermeiros especialistas em enfermagem médico-cirúrgica, uma iniciativa do Colégio da Especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Ordem dos Enfermeiros (OE.

Para o Presidente da Mesa do Colégio da Especialidade da OE, este “é um momento propício ao crescimento dos enfermeiros”, por ser uma oportunidade de partilha daquilo que vêm produzindo, e de transferência dos novos conhecimentos para os contextos clínicos.

“Os enfermeiros envolvem-se frequentemente em investigação, em projectos inovadores, mas também frequentemente os resultados deste desenvolvimento ficam reduzidos a um relatório para uma escola, a uma tese de mestrado, a um relatório para um hospital, e este saber não se traduz em resultados se não houver transferibilidade para a prática”, observa o Enf.º José Carlos Martins.

Neste encontro os participantes irão debater temas como a segurança do utente e qualidade dos cuidados, sistemas de informação e continuidade dos cuidados, relação, comunicação e informação, gestão dos cuidados, formação para melhores práticas, a prática especializada à pessoa em situação crítica e a prática especializada à pessoa com doença crónica e em fim de vida.

O 2º Encontro dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica está organizado em cinco painéis temáticos e três conferências, integrando ainda uma reunião com associações e sociedades de enfermagem e, na tarde do dia 25, a Assembleia do Colégio da Especialidade da OE.

A Conferência Inaugural está a cargo do Presidente do Conselho de Enfermagem da OE, Enf.º José Carlos Gomes, que abordará a passagem para o novo Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP), que prevê o surgimento de duas novas especialidades, a Especialidade à Pessoa em Situação Crítica e a Especialidade da Enfermagem à Pessoa em Situação Crónica e Paliativa.

Caberá ao Bastonário da OE, Enf.º Germano Couto, proferir uma conferência subordinada ao tema “O Enfermeiro Especialista na prática clínica: Importância política, estratégica e para a qualidade dos cuidados”, que terá lugar após a Abertura Solene, marcada para as 11:45 do dia 24.

Na sessão de abertura participarão ainda como oradores, além do Bastonário, os Presidentes do Conselho de Enfermagem e do Colégio da Especialidade, bem como a Presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro, Enf.ª Isabel Oliveira, e a Presidente do da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Maria da Conceição Bento.

A Assembleia do Colégio da Especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica, um dos maiores da OE, com cerca de 2.200 membros, além da aprovação do plano e relatório de actividades, irá discutir planos formativos e padrões de qualidade das especialidades do novo MDP.

Na reunião com as associações e sociedades profissionais da enfermagem, o Colégio pretende perspectivar trabalho conjunto e melhores resultados para os utentes, sublinhou o seu presidente, Enf.º José Carlos Martins.

Para mais informações e consultar programa, aceder ao seguinte endereço:

http://www.ordemenfermeiros.pt/eventos/Paginas/2EncontrodosEnfermeirosEspecialistasemEnfermagemMedicoCirurgicasubmissaodetrabalhoslivresate17denovembrode2013.aspx

Comissão Parlamentar de Saúde
Ministro anuncia concurso para mais 200 médicos de medicina geral e familiar nos centros de saúde.

O ministro da Saúde anunciou a abertura de um concurso para a contratação de 200 médicos especialistas em medicina geral e familiar que deverão em breve ir trabalhar nos centros de saúde. Paulo Macedo fez este anúncio na Comissão Parlamentar de Saúde. Segundo o ministro, o concurso que deverá ser aberto ainda durante este mês não obriga estes profissionais a terem vínculo ao Serviço Nacional de Saúde.

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