Faça o seu
Diz o ditado popular que quem muito dorme pouco aprende.
Teste do Sono

A necessidade de horas de sono não tem uma medida certa. Varia de pessoa para pessoa e com o avançar da idade há uma tendência para dormir menos devido a mudanças que ocorrem no ciclo do sono.

Porém, é importante lembrar que a qualidade do sono é mais importante que a sua duração.

Conheça melhor o seu sono através do teste que lhe propomos.

1- Depois de apagar a luz e fechar os olhos, costuma demorar mais de 30 minutos a adormecer?


2- Acorda frequentemente durante a noite?


3- E quando acorda, tem dificuldade em voltar a adormecer?


4- O seu sono é agitado, inquieto?


5- Tem dificuldade para se levantar de manhã?


6- Sente-se cansado(a) ao longo do dia de modo a prejudicar a atenção e o rendimento no trabalho?


7- Já sofreu algum acidente, ou esteve perto disso, por causa de dormir pouco?


8- Adormece facilmente quando vê televisão ou lê um livro?


9- Precisa de fazer pequenas sestas durante o dia?


10- Sofre de jet-lag em função da sua actividade profissional?


11- Dorme mais no fim-de-semana do que nos outros dias?


Observe o número de respostas SIM que seleccionou. Três ou mais respostas afirmativas sugerem que pode estar com um dos problemas abaixo descritos. Para qualquer um deles será conveniente procurar ajuda médica.

Insónia - falta de sono, excesso de vigília, dificuldade em adormecer (desajuste dos ritmos circadiários) ou manter o sono, acordar demasiado cedo e ter um sono que não é reparador.

Sonolência excessiva - ocorre nos casos de narcolépsia e de apneia. Lembre-se que o facto de uma pessoa dormir muito tempo - 14 ou 16 horas por dia - não significa que tenha um sono de qualidade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dormir mais ao fim de semana não compensa o sono perdido nos outros dias
Um estudo norte-americano diz que o hábito de dormir menos nos dias de trabalho e mais ao fim de semana pode diminuir a...

Dormir mais aos finais de semana não é suficiente para reparar todos os danos causados à saúde pelas poucas horas de sono durante o restante da semana. Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista científica American Journal of Physiology-Endocrinology and Metabolism. Segundo os autores da investigação, o hábito pode até diminuir a sensação de sonolência e o stress, mas não é capaz de evitar problemas causados pela privação do sono, como dificuldades de concentração.

No artigo, os autores explicam que há uma série de explicações para o facto de dormir pouco poder provocar danos cerebrais ou conduzir a uma menor esperança de vida. Segundo os cientistas, um sono insuficiente pode, por exemplo, elevar os níveis de moléculas no corpo relacionadas com a inflamação, além de aumentar a quantidade de cortisol, uma hormona segregada em situações de stress, e desregular as taxas de açúcar no sangue.

Experiência em três fases

No estudo, cientistas da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, conduziram, durante 13 dias, uma série de testes em 30 adultos saudáveis. Nas primeiras quatro noites, os voluntários puderam dormir durante oito horas; nos outros seis dias, dormiram apenas seis horas por noite; e, nos últimos três dias do estudo, puderam dormir até dez horas por noite.

Os participantes foram submetidos a uma série de exames que analisaram a actividade cerebral durante o sono, além do nível e hormonas e outras substâncias no sangue. Os voluntários também realizaram um teste que avaliou a capacidade de concentração.

Os resultados dos testes revelaram que as dez horas de sono por noite foram suficientes para diminuir a sonolência e o stress dos voluntários, causados pelas poucas horas de sono dos dias anteriores. O desempenho dos participantes no teste de atenção foi, porém, o mesmo depois de uma noite de sono mal dormida ou após dez horas de sono com um período de carência de horas de sono associado.

Segundo os autores da investigação, a descoberta é relevante para se repensar estratégias organizacionais em profissões que não permitam desvios de atenção, como é o caso dos médicos ou pilotos de avião, por exemplo.

Os cientistas adiantam que são necessários mais testes e estudos para definir quais são os efeitos a longo prazo do ciclo de restrição e recuperação de sono nos indivíduos.

Infecções
O sistema imunitário tem a função de nos manter saudáveis e livres dos agentes agressores.
Defesas do organismo

O nosso organismo possui mecanismos de defesa para combater os diferentes agentes que podem invadir o organismo e provocar infecções, ou mesmo reacções alérgicas. As defesas do organismo contra a infecção incluem barreiras naturais, como a pele, mecanismos inespecíficos, como certos tipos de glóbulos brancos e a febre, e mecanismos específicos, como os anticorpos.

Assim, a função do sistema imunológico é a de reconhecer os agentes agressores e defender o organismo da sua acção. Em regra, se um microrganismo atravessa as barreiras naturais do corpo, os mecanismos de defesa específicos e inespecíficos destroem-no antes que se multiplique. No entanto, por vezes, o sistema imunitário excede-se e ataca as células do próprio organismo e neste caso causar as chamadas doenças auto-imunes, como, por exemplo, a artrite reumatóide. Outras vezes, o sistema imunitário identifica certos alimentos habitualmente inofensivos, como morangos ou marisco, como invasores, produzindo anticorpos contra esse alimento específico e provocando uma reacção alérgica.

O sistema imunitário é constituído pela medula óssea, glândulas do timo, gânglios linfáticos e baço e ainda pela pele, pulmões e tracto gastrointestinal. Em conjunto, formam um elaborado sistema de defesa que protege o corpo da invasão de substâncias estranhas, como bactérias e vírus.

Para além de organizado, o sistema imunitário também tem boa memória e se um mesmo micróbio, bactéria ou outro agente agressor entrar no organismo são activadas, de imediato, as células de memórias (um determinado tipo de linfócitos) que rapidamente se reproduzem para combater o invasor. É, também, este tipo de resposta que o organismo gera quando é afectado por um microrganismo contra o qual a pessoa se vacinou previamente.

Barreiras naturais

Geralmente a pele evita a invasão de muitos microrganismos, a menos que esteja fisicamente danificada devido, por exemplo, a uma lesão, à picada de um insecto ou a uma queimadura.

Outras barreiras naturais eficazes são as membranas mucosas, como os revestimentos das vias respiratórias e do intestino. Geralmente estas membranas estão cobertas de secreções que combatem os microrganismos. Por exemplo, as mucosas dos olhos estão banhadas em lágrimas, que contêm uma enzima chamada lisozima. Esta ataca as bactérias e ajuda a proteger os olhos das infecções.

As vias respiratórias filtram de forma eficaz as partículas do ar que se introduzem no organismo. Os canais tortuosos do nariz, com as suas paredes cobertas de muco, tendem a eliminar grande parte da substância que entra. Se entretanto um microrganismo atinge as vias aéreas inferiores, o batimento coordenado de umas saliências semelhantes a pêlos (cílios) cobertas de muco transportam-no para fora do pulmão. A tosse também ajuda a eliminar esses microrganismos.

Por outro lado, o tubo gastrointestinal dispõe de uma série de barreiras eficazes, que incluem o ácido do estômago e a actividade antibacteriana das enzimas pancreáticos, da bílis e das secreções intestinais. As contracções do intestino (peristaltismo) e o desprendimento normal das células que o revestem ajudam a eliminar os microrganismos prejudiciais.

Também o aparelho geniturinário masculino encontra-se protegido pelo comprimento da uretra (cerca de 20 cm). Devido a este mecanismo de protecção, as bactérias não costumam entrar na uretra masculina, a menos que sejam ali introduzidas de forma não intencional, através de instrumentos cirúrgicos. As mulheres contam com a protecção do ambiente ácido da vagina. O efeito de arrastamento que a bexiga desencadeia no seu esvaziamento é outro dos mecanismos de defesa em ambos os sexos.

Nos indivíduos cujas barreiras naturais estejam debilitadas estão, certamente, mais vulneráveis a certas infecções. Por exemplo, pessoas cujo estômago não segrega ácido são particularmente vulneráveis à tuberculose e à infecção causada pela bactéria Salmonella.

O equilíbrio entre os diferentes tipos de microrganismos na flora intestinal residente também é importante para manter as defesas do organismo. Por vezes, um antibiótico tomado para uma infecção localizada em qualquer outra parte do corpo pode quebrar o equilíbrio entre a flora residente, permitindo assim que aumente o número de microrganismos que causam doenças.

Mecanismos de defesa inespecíficos

Qualquer lesão, incluindo uma invasão de bactérias, causa inflamação. A inflamação serve, parcialmente, para encaminhar certos mecanismos de defesa até ao ponto onde se localiza a lesão ou a infecção. Com a inflamação, aumenta o débito sanguíneo e os glóbulos brancos podem atravessar a parede dos vasos sanguíneos e dirigir-se à zona inflamada com maior facilidade. O número de glóbulos brancos (principais s actores da resposta imunitária) na corrente sanguínea também aumenta, já que a medula óssea liberta uma grande quantidade desses glóbulos que tinha armazenada e, de imediato, começa a produzir mais. Existem diversos tipos de glóbulos brancos, cada um com o seu papel específico.

Todavia, estes mecanismos inespecíficos de defesa podem ser ultrapassados por uma grande quantidade de microrganismos invasores, ou por outros factores que reduzam as defesas do corpo humano.

A febre, definida como uma elevação da temperatura corporal superior aos 37,7ºC (medidos com o termómetro na boca), é, também e, na realidade, uma resposta de protecção perante a infecção e a lesão. A elevada temperatura corporal estimula os mecanismos de defesa do organismo ao mesmo tempo que causa um mal-estar relativamente pequeno ao indivíduo.

Normalmente, a temperatura corporal sobe e baixa todos os dias. O ponto mais baixo é atingido às 6 horas da manhã e o mais alto entre as 4 e as 6 horas da tarde. Embora seja habitual dizer-se que a temperatura normal do corpo é de 37ºC, o mínimo normal às 6 horas da manhã é de 37,1ºC e o máximo normal às 4 horas da tarde será de 37,7ºC.

A febre pode seguir um curso em que a temperatura atinge um máximo diário e depois volta ao seu nível normal. Por outro lado, a febre pode ser remitente, isto é, a temperatura varia mas nunca volta ao normal. As substâncias causadoras de febre recebem o nome de pirogénios e podem provir do interior ou do exterior do organismo.

Em geral, a febre tem uma causa óbvia, contudo, a infecção não é a única causa de febre; ela pode também ser consequência de uma inflamação, um cancro ou uma reacção alérgica.

Mecanismos de defesa específicos

Este tipo de imunidade é desencadeado sempre que o sistema imunitário reconhece um antigénio. Ou seja, a imunidade específica, ao contrário da não específica, actua de forma diferente consoante o agente patogénico e tem um efeito de memória. Ou seja, o organismo memoriza o agente patogénico numa primeira infecção e em infecções posteriores a resposta imunitária é mais rápida e poderosa.

Uma vez desenvolvida a infecção, entra em acção todo o poder do sistema imunitário. Este produz várias substâncias que atacam especificamente os microrganismos invasores. Por exemplo, os anticorpos aderem a eles e ajudam a imobilizá-los. Podem assim destruí-los directamente ou então ajudar os glóbulos brancos a localizá-los e a eliminá-los. Além disso, o sistema imunitário pode enviar um tipo de células conhecidas como células T citotóxicas (killer) (outro tipo de glóbulos brancos) para atacar especificamente o organismo invasor.

Os fármacos anti-infecciosos, como os antibióticos, os agentes antimicóticos ou antivirais, podem auxiliar as defesas naturais do corpo humano. No entanto, se o sistema imunitário se encontrar gravemente enfraquecido, esses medicamentos não costumam ser eficazes.

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Saiba o que é
A anafilaxia é uma reacção alérgica aguda, generalizada, potencialmente grave e ocasionalmente morta
Homem com dificuldade em respirar

A anafilaxia pode ser causada por um alergénio. Trata-se de uma reacção alérgica aguda, generalizada, potencialmente grave e ocasionalmente mortal. Ocorre em pessoas que foram previamente sensibilizadas através da exposição a um alergénio e que entram em contacto directo com o mesmo alergénio uma vez mais. Isto porque a anafilaxia nunca ocorre na primeira exposição a um alergénio, mas a seguinte já o pode fazer. Na realidade, muitas pessoas não se recordam de ter sofrido uma primeira exposição.

Os alergénios mais frequentes de provocar a anafilaxia são os medicamentos, as picadas de insectos, certos alimentos, exercício físico e os extractos de vacinas (imunoterapia específica).

Uma reacção anafiláctica começa quando o alergénio entra na corrente sanguínea e reage com um anticorpo da classe imunoglobulina E (IgE). Essa reacção incita as células a libertar histamina e outras substâncias que participam nas reacções imunes inflamatórias. Como resposta, as vias respiratórias dos pulmões podem fechar-se e provocar asfixia; os vasos sanguíneos podem dilatar-se e fazer com que a tensão arterial desça; as paredes dos vasos sanguíneos podem deixar sair líquido, provocando edema e urticária. O coração pode funcionar mal, bater de forma irregular e bombear sangue de forma inadequada. O indivíduo pode entrar em estado de choque.

Sintomas da anafilaxia

A anafilaxia é uma "reacção sistémica", envolvendo vários órgãos, incluindo a pele, vias respiratórias superiores e inferiores, sistema cardiovascular, olhos, útero e bexiga. Os sintomas começam imediatamente ou quase sempre nas duas horas posteriores à exposição à substância prejudicial.

A pessoa pode sentir-se inquieta, estar agitada e ter palpitações, formigueiro, pele avermelhada e ardor, latejar nos ouvidos, tosse, espirros, urticária, edemas ou uma maior dificuldade em respirar devido à asma ou à obstrução da laringe.

O colapso cardiovascular pode verificar-se sem sintomas respiratórios. Em geral, um episódio inclui sintomas respiratórios ou cardiovasculares, mas não ambos, e a pessoa repete o mesmo quadro de sintomas em episódios subsequentes.

No entanto, a anafilaxia pode evoluir tão rapidamente que pode causar um colapso, convulsões, incontinência urinária, perda de consciência ou um ataque cerebral súbito ao fim de um ou dois minutos. A anafilaxia pode ser fatal, a menos que se institua um tratamento de emergência de imediato.

Prevenção da anafilaxia

A evicção dos alergénios causadores da anafilaxia é a medida mais eficaz para a prevenção.

Ou seja, se tem uma alergia a determinados alimentos deve evitar esses alimentos específicos, verificando sempre os constituintes assinalados nos rótulos dos alimentos transformados. Se alguma vez teve alergia medicamentosa, deverá informar o seu médico e seguir as suas instruções face aos fármacos prescritos. Sempre que há uma nova prescrição deverá relembrar o médico da sua alergia. Se for alérgico ao látex deverá evitar o contacto tanto quanto possível com material de borracha proveniente de látex. Se for alérgico à picada de insectos, deverá permanecer o menor tempo possível ao ar livre durante o Verão, usar roupa com cor não atractiva para os insectos.

Também se está a receber imunoterapia específica, deverá permanecer pelo menos 20 minutos na clínica após uma injecção, para que seja iniciado tratamento imediato se ocorrer alguma reacção.

Por outro lado, se alguma vez teve uma reacção anafiláctica deverá informar os seus familiares, colegas de trabalho/escolar para que estes o possam ajudar se necessário.

Algumas pessoas têm antecedentes de reacções anafilácticas aos corantes (meios de contraste) injectados em certos exames radiológicos. Apesar de os médicos tentarem evitar o seu uso em doentes com essas características, algumas afecções não podem ser diagnosticadas sem o recurso a eles. Nestes casos podem ser utilizados meios de contraste especiais que reduzem a incidência das reacções.

Tratamento da anafilaxia

O primeiro tratamento para a anafilaxia é uma injecção de adrenalina. Há especialistas que aconselham que as pessoas alérgicas às picadas de insectos ou a certos alimentos, em especial as que tenham já tido um ataque de anafilaxia, deveriam andar sempre com uma seringa auto-injectável de adrenalina, para um tratamento de emergência.

Em geral, este tratamento suspende as reacções anafilácticas. No entanto, todo o indivíduo que tenha uma reacção anafiláctica deve imediatamente recorrer ao serviço de urgência de um hospital, porque pode ser necessário efectuar um cuidadoso controlo dos sistemas cardiovascular e respiratório, além de poder dispor de um tratamento rápido e complexo.

Causas mais frequentes de anafilaxia

Alimentos e aditivos alimentares

O leite de vaca, ovo, peixe, marisco, frutos secos e amendoim são os alimentos que mais frequentemente podem originar anafilaxia. Os aditivos alimentares, por exemplo os sulfitos - presentes em bebidas alcoólicas e outros alimentos - podem por vezes originar reacções anafilactóides, especialmente em asmáticos.

Fármacos

Os antibióticos são fármacos frequentemente implicados em reacções de anafilaxia.

Látex

A gravidade da reacção está dependente da sensibilidade individual e da quantidade de alergénio de látex a que o indivíduo é exposto. Alguns indivíduos alérgicos ao látex podem experimentar reacções de anafilaxia com frutos e alimentos vegetais (banana, kiwi, ananás, castanha e outros).

Picada de insectos (himenópteros)

Na maioria dos casos, a picada resultante é dolorosa e origina desconforto que pode durar algumas horas. Alguns indivíduos são no entanto extremamente alérgicos ao veneno destes insectos e podem ter reacções fatais.

Extractos de vacinas

A imunoterapia específica (vacina de alergia) contém substâncias a que a pessoa é alérgica pelo que existe sempre o risco de originar uma reacção alérgica.

Exercício físico

Ocasionalmente, também o exercício origina anafilaxia. Está habitualmente associada a exercício intenso e não é obrigatório que existam outras alergias ou asma. Por vezes, só ocorre após a ingestão de determinados alimentos antes do exercício.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Causas, sintomas e tratamento:
É uma doença que se caracteriza por uma pressão elevada (hipertensão) nos vasos que levam o sangue d
Hipertensão pulmonar

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) ocorre quando a pressão arterial é anormalmente alta nas artérias pulmonares (pequena circulação) ou na irrigação vascular dos pulmões. Dependendo do caso, poderá provocar uma marcada diminuição da tolerância ao exercício e falhas do coração. É uma doença rara que afecta sobretudo mulheres jovens, mas que pode atingir pessoas de todas as idades e de todas as etnias. Esta hipertensão é independente da forma mais comum - hipertensão arterial. 

À medida que a HAP se desenvolve, o fluxo sanguíneo através das artérias pulmonares fica restringido e o lado direito do coração é colocado sob pressão crescente para bombear o sangue através dos pulmões. Esta situação conduz à maioria dos sintomas desta doença e se não for tratada tem um prognóstico muito mau.

Causas e factores de risco
A hipertensão pulmonar pode ser primária ou secundária. É secundária quando deriva de enfisema pulmonar ou doença cardíaca congénita. É considerada primária, quando não se consegue encontrar a causa para o distúrbio, e neste caso chama-se de idiopática.

Assim, a doença pode ser de causa familiar, estar associada a defeitos congénitos do coração, a certas doenças reumáticas como o lúpus e a esclerodermia, ou ainda estar associada à infecção pelo vírus da SIDA. Pode também ser causa da toma de certos medicamentos para emagrecer, estar associada a doenças do fígado (hipertensão portal) ou ser uma hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido.

O processo subjacente da HAP varia e, com frequência, múltiplos factores são responsáveis. Normalmente, o leito vascular pulmonar pode receber o volume sanguíneo libertado pelo ventrículo direito, que apresenta uma baixa resistência ao fluxo sanguíneo aumentado por meio da dilatação dos vasos na circulação pulmonar. Entretanto, se o leito vascular pulmonar está destruído ou obstruído, como na hipertensão pulmonar, a capacidade de receber qualquer fluxo ou volume do sangue fica prejudicada, e, então, o fluxo sanguíneo aumentado eleva a pressão da artéria pulmonar.

À medida que a pressão da arterial pulmonar aumenta, também aumenta a resistência vascular pulmonar. A constrição da artéria pulmonar (como na hipoxemia ou hipercapnia) e a redução no leito vascular pulmonar (que ocorre com a embolia pulmonar) resultam em um aumento na resistência e pressão vasculares pulmonares. Essa carga de trabalho aumentada afecta a função ventricular direita. Por fim, o miocárdio não consegue satisfazer as demandas crescentes que lhe são impostas, levando à hipertrofia (aumento e dilatação) e insuficiência ventricular direita.

Quais os sintomas
Os sintomas iniciais da HAP - tais como falta de ar, aperto torácico e fadiga - podem ser ligeiros e são comuns a outras condições. Por isso, o estabelecimento do diagnóstico pode ser atrasado e, como consequência, os doentes com HAP são diagnosticados quando a doença já progrediu para além do estado ligeiro.

A dispneia é o principal sintoma desta doença, ocorrendo, a princípio, com esforço e, mais adiante, em repouso. A dor torácica sub-esternal também é comum, afectando entre 25 a 50% dos doentes.

O cansaço inexplicável, a falta de ar, os desmaios e a dor no peito são sintomas pouco característicos e que podem levar a confusões no diagnóstico.

A longo prazo, poderão surgir sintomas mais graves de insuficiência cardíaca como o edema (inchaço) sobretudo nas pernas e/ou a ascite (líquido na barriga).

Os principais sinais e sintomas da HAP incluem:

  • Encurtamento gradual da respiração que pode piorar com exercícios
  • Dor ou desconforto torácico
  • Fadiga
  • Inchaço nas pernas
  • Tosse persistente
  • Palpitações (sensação do batimento forte ou anormal do coração)
  • Cianose (tom azulado da pele, principalmente nas mãos, pés e face)
  • Tonturas
  • Desmaio (síncope)

Diagnóstico da Hipertensão Arterial Pulmonar
O diagnóstico e a intervenção terapêutica precoces podem oferecer melhores perspectivas para os doentes.

Os doentes numa classe funcional da OMS menos grave (ver tabela) têm apresentado um melhor prognóstico e uma melhor resposta ao tratamento, comparativamente com aqueles que apenas iniciam terapêutica específica quando a HAP se encontra num estádio mais grave.

A HAP é frequentemente diagnosticada apenas após outras condições terem sido investigadas e excluídas. Consequentemente, o diagnóstico pode ser atrasado durante meses ou mesmo anos, significando que a doença frequentemente não é reconhecida até a doença estar relativamente avançada.

A natureza não específica dos sintomas associados à HAP significa que o diagnóstico não pode ser estabelecido apenas com os sintomas. É necessário efectuar exames para estabelecer um diagnóstico inicial, para refinar o diagnóstico em termos de classe clínica da hipertensão pulmonar e para avaliar o grau de compromisso funcional e hemodinâmico.

Consequentemente, pode ser útil adoptar uma abordagem de quatro etapas:

  1. Suspeita clínica de hipertensão pulmonar
  • Falta de ar (dispneia) sem sinais de doença cardíaca ou pulmonar específica;
  • Despiste de doentes com condições associadas (Doença do tecido conjuntivo, Doença Cardíaca Congénita, VIH, Anemia das células falciformes);
  • Achados acidentais do exame para outras razões clínicas.
  1. Detecção de hipertensão pulmonar
  • ECG;
  • Radiografia torácica, pode mostrar evidência de cardiomegalia e de aumento das artérias pulmonares;
  • Ecocardiograma Doppler.
  1. Identificação de outras causas de hipertensão pulmonar
  • Exames da função pulmonar (TFPs) e gasimetria arterial;
  • Scans de ventilação e perfusão;
  • Tomografia computorizada de alta resolução (TCAR);
  • Angiografia pulmonar.
  1. Avaliação e classificação da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) (tipo, capacidade funcional, hemodinamia)
  • Testes sanguíneos e imunológicos, teste para o VIH, ecografia abdominal;
  • Teste da marcha de 6 minutos (6-MWT) e pico VO2;
  • Cateterismo cardíaco direito e teste de vasorreactividade.

Após ter sido diagnosticada, a HAP é geralmente classificada de acordo com um sistema de classe funcional inicialmente desenvolvido pela New York Heart Association (NYHA) para a Insuficiência Cardíaca Crónica e depois adaptado para a HAP pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta classe funcional mede a gravidade da doença e reflecte o impacto na vida do doente, em termos de actividade física e sintomas. Há quatro classes, sendo a classe I a menos grave e a classe IV a mais avançada.

Classificação NYHA/OMS do Estado Funcional dos doentes com Hipertensão Pulmonar

Classe I - Doentes com hipertensão pulmonar mas sem limitação da actividade física resultante. A actividade física normal não causa dispneia ou fadiga, dor torácica ou quase síncope.

Classe II - Doentes com hipertensão pulmonar resultando numa limitação ligeira da actividade física. Estão confortáveis em repouso. A actividade física normal causa dispneia ou fadiga, dor torácica ou quase síncope.

Classe III - Doentes com hipertensão pulmonar resultando em limitação acentuada da actividade física. Estão confortáveis em repouso. Menos actividade do que a actividade normal causa dispneia ou fadiga, dor torácica ou quase síncope.

Classe IV - Doentes com hipertensão pulmonar com incapacidade de realizar qualquer actividade física sem sintomas. Estes doentes manifestam sinais de falência cardíaca direita. A dispneia e/ou fadiga podem estar presentes mesmo em repouso. O desconforto é aumentado por qualquer actividade física.

Tratamento
Embora, actualmente, não haja cura para a HAP há diversos tratamentos disponíveis que têm como objectivo diminuir os sintomas a aumentar a qualidade de vida do doente. O tratamento destina-se à melhoria dos sintomas, da tolerância ao exercício, dos resultados a longo prazo e da qualidade de vida.

Até meados dos anos 1980 as opções de tratamento para os doentes eram limitadas e a HAP estava sempre associada a um mau prognóstico. Actualmente, as opções de tratamento melhoraram as perspectivas para os doentes com esta condição.

A única cura para a hipertensão pulmonar primária é o transplante pulmonar para ambos os pulmões, sendo, às vezes, também necessário o transplante de coração. O fenómeno de rejeição ao órgão transplantado é elevado, podendo chegar até 50 por cento dos doentes no espaço de 2 a 3 anos após o transplante. Após a realização do transplante, a toma de medicação para prevenir a rejeição é obrigatória para toda a vida.

Assim, para além das opções cirúrgicas existem, actualmente, diversos medicamentos que podem ser utilizados para a melhoria dos sintomas e prolongamento da vida, embora não curem a doença. Para o alívio dos sintomas, o oxigénio suplementar é a medida mais importante e quase sempre faz parte do arsenal do tratamento.

Além disso, os vasodilatadores – medicamentos que dilatam os vasos para facilitar a passagem do sangue - podem, em 1/3 dos casos, auxiliar no tratamento. Os anticoagulantes (actuam na coagulação do sangue) também têm sido usados no tratamento, visto que eles parecem prolongar a vida dos doentes e evitam os casos de trombose nos vasos pulmonares alterados.

O objectivo dos tratamentos é que o doente faça uma vida o mais normal possível. Não deverá fazer esforços exagerados mas deve manter uma actividade física ligeira, como andar a pé em terreno plano. As mulheres não devem engravidar, sobretudo se tiverem uma forma idiopática ou familiar. A exposição a baixas pressões de oxigénio é desaconselhada (altitude> 2000 m) e deve optar por um estilo de vida saudável evitando engordar e fumar.

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Esclareça-se
A diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza por um aumento anormal dos níveis de glicose n
Medidor de glicemia com amostra de sangue de dedo indicador

O que é a diabetes?

A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de glicose no sangue chama-se glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente está com hiperglicemia.

Quem está em risco de ser diabético?

A diabetes é uma doença em crescimento, que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo e em idades mais jovens. No entanto, há grupos de risco com fortes probabilidades de se tornarem diabéticos:

  • Pessoas com familiares directos com diabetes;
  • Homens e mulheres obesos;
  • Homens e mulheres com tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue;
  • Mulheres que contraíram a diabetes gestacional na gravidez;
  • Crianças com peso igual ou superior a quatro quilogramas à nascença;
  • Doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas.

Quais são os sintomas típicos da diabetes?

Nos adultos - A diabetes é, geralmente, do tipo 2 e manifesta-se através dos seguintes sintomas:

  • Urinar em grande quantidade e muitas mais vezes, especialmente durante a noite (poliúria);
  • Sede constante e intensa (polidipsia);
  • Fome constante e difícil de saciar (polifagia);
  • Fadiga;
  • Comichão (prurido) no corpo, designadamente nos órgãos genitais;
  • Visão turva.

Nas crianças e jovens - A diabetes é quase sempre do tipo 1 e aparece de maneira súbita, sendo os sintomas muito nítidos. Entre eles encontram-se:

  • Urinar muito, podendo voltar a urinar na cama;
  • Ter muita sede;
  • Emagrecer rapidamente;
  • Grande fadiga, associada a dores musculares intensas;
  • Comer muito sem nada aproveitar;
  • Dores de cabeça, náuseas e vómitos.

É importante ter presente que os sintomas da diabetes nas crianças e nos jovens são muito nítidos. Nos adultos, a diabetes não se manifesta tão claramente, sobretudo no início, motivo pelo qual pode passar despercebida durante alguns anos.
Os sintomas surgem com maior intensidade quando a glicemia está muito elevada. E, nestes casos, podem já existir complicações (na visão, por exemplo) quando se detecta a doença.

Como se diagnostica a diabetes?

Se sentir alguns ou vários dos sintomas deve consultar o médico do centro de saúde da sua área de residência, o qual lhe pedirá para realizar análises ao sangue e à urina.

Pode ser diabético...

  • Se tiver uma glicemia ocasional de 200 miligramas por decilitro ou superior com sintomas;
  • Se tiver uma glicemia em jejum (oito horas) de 126 miligramas por decilitro ou superior em duas ocasiões separadas de curto espaço de tempo.

Que tipos de diabetes existem?

  • Diabetes Tipo 2 - diabetes não insulino-dependente - É a mais frequente - 90 por cento dos casos.
  • Diabetes Tipo 1 - diabetes insulino-dependente - É mais rara. O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou em qualidade deficiente ou ambas as situações. Os doentes necessitam de uma terapêutica com insulina para toda a vida, porque o pâncreas deixa de a produzir, devendo ser acompanhados em permanência pelo médico e outros profissionais de saúde.
  • Diabetes Gestacional - Surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação. No entanto, é fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a diabetes do tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo.

Quais as complicações associadas à diabetes?

  • Retinopatia - lesão da retina;
  • Nefropatia - lesão renal;
  • Neuropatia - lesão nos nervos do organismo;
  • Macroangiopatia - doença coronária, cerebral e dos membros inferiores;
  • Hipertensão arterial;
  • Hipoglicemia - baixa do açúcar no sangue;
  • Hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue;
  • Lípidos no sangue - gorduras no sangue;
  • Pé diabético - arteriopatia, neuropatia;
  • Doenças cardiovasculares - angina de peito, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais;
  • Obstrução arterial periférica - perturbação da circulação, por exemplo nas pernas e nos pés;
  • Disfunção e impotência sexual - a primeira manifesta-se de diferentes formas em ambos os sexos;
  • Infecções diversas e persistentes - boca e gengivas, infecções urinárias, infecções das cicatrizes depois das cirurgias.

Como se trata a diabetes?

  • Diabetes tipo 1 – Os doentes podem ter uma vida saudável, plena e sem grandes limitações, bastando que façam o tratamento prescrito pelo médico correctamente. O objectivo do tratamento é manter o açúcar (glicose) no sangue o mais próximo possível dos valores considerados normais (bom controlo da diabetes) para que se sintam bem e sem nenhum sintoma da doença. Serve ainda para prevenir o desenvolvimento das manifestações tardias da doença e ainda para diminuir o risco das descompensações agudas, nomeadamente da hiperglicemia e da cetoacidose (acidez do sangue). Este tratamento, que deve ser acompanhado obrigatoriamente pelo médico de família, engloba três vertentes fundamentais: adopção de uma dieta alimentar adequada, prática regular de exercício físico e o uso da insulina.
  • Diabetes tipo 2 - O tratamento é semelhante mas, devido à menor perigosidade da doença, a maioria das vezes basta que a alimentação seja adequada e que o exercício físico passe a fazer parte da rotina diária para que, com a ajuda de outros medicamentos específicos (que não a insulina), a diabetes consiga ser perfeitamente controlada pelo doente e pelo médico. Os medicamentos usados no tratamento deste tipo de diabetes são geralmente fármacos (comprimidos) que actuam no pâncreas, estimulando a produção de insulina. Seguindo uma alimentação correcta e adequada, praticando exercício físico diário e respeitando a toma dos comprimidos indicada pelo médico, um doente com diabetes tipo 2 garante a diminuição do risco de tromboses e ataques cardíacos; a prevenção de doenças nos olhos e nos rins e da má circulação nas pernas e nos pés, factor que diminui significativamente o risco de amputações futuras.

O que significa ter a diabetes controlada?

Significa que os níveis de açúcar no sangue se encontram dentro dos parâmetros definidos pelos especialistas. É o médico que, de acordo com factores como a idade, tipo de vida, actividade e existência de outras doenças, define quais os valores de glicemia que o doente deve ter em jejum e depois das refeições.

Convém lembrar-se de que os valores do açúcar no sangue variam ao longo do dia, motivo pelo qual se fala em limites mínimos e limites máximos.

Como se sabe se a diabetes está controlada?

Diariamente, é o doente que se analisa e vigia a si próprio, quer através do seguimento da alimentação correcta e da prática de exercício, quer da realização de testes ao sangue e à urina em sua casa.

São justamente os testes realizados diariamente pelo doente que permitem saber se o açúcar no sangue está elevado, baixo ou normal e que, posteriormente, lhe permitem o ajustamento de todo o tratamento.

Consequentemente, a melhor forma de saber se a diabetes se encontra ou não controlada é realizando testes de glicemia capilar (picada no dedo) diariamente e várias vezes ao dia.

Se os valores estiverem dentro dos limites indicados pelo médico, a diabetes está controlada. Se não, o doente deve consultar o médico assistente.

Como prevenir a diabetes?

  • Controlo rigoroso da glicemia, da tensão arterial e dos lípidos;
  • Vigilância dos órgãos mais sensíveis, como a retina, rim, coração, nervos periféricos, entre outros;
  • Bons hábitos alimentares;
  • Prática de exercício físico;
  • Não fumar;
  • Cuidar da higiene e vigilância dos pés.

Que direitos têm os doentes diabéticos?

  • Um plano de tratamento e objectivos de auto cuidado;
  • Aconselhamento personalizado sobre a alimentação adequada;
  • Aconselhamento sobre a actividade física adequada;
  • Indicação sobre a dosagem e o horário da medicação e ainda sobre como adequar as doses com base na auto vigilância;
  • Indicação sobre os objectivos para o seu peso, glicemia, lípidos no sangue e tensão arterial;
  • Análises laboratoriais regulares para controlo metabólico e do seu estado físico
  • Revisão, pela equipa de saúde, dos resultados da auto vigilância e do tratamento corrente, em cada contacto com profissionais da equipa;
  • Análise, revisão e alteração, sempre que necessário, dos objectivos de auto vigilância;
  • Ajuda e esclarecimento;
  • Educação terapêutica contínua;
  • Verificação, pela equipa de saúde, do seu controlo;
  • Verificação, se necessário, do peso, tensão arterial e dos lípidos sanguíneos;
  • Avaliação anual dos olhos e da visão, dos pés, da função renal, dos factores de risco para doenças cardíacas, das técnicas de auto vigilância e de injecção e dos hábitos alimentares;
  • Tratamento de problemas especiais e emergências
  • Conselhos e cuidados às mulheres que desejem engravidar;
  • Acompanhamento especializado na gravidez e no parto;
  • Conselhos e cuidados a crianças, adolescentes e às suas famílias;
  • Acessibilidade adequada a cuidados especializados, em caso de problemas nos olhos, nos rins, nos pés, nos vasos sanguíneos ou no coração;
  • Acompanhamento adequado à pessoa idosa;
  • Educação terapêutica para o doente e para a sua família
  • O porquê da necessidade de controlo dos níveis de glicemia;
  • Como controlar os níveis de glicemia através de uma alimentação adequada, actividade física adaptada e tratamento com medicação oral e/ou insulina;
  • Como avaliar o seu controlo através de testes de sangue e/ou urina (auto vigilância) e actuar face aos resultados (autocontrolo);
  • Quais os sintomas de aumento dos níveis de glicose e acetona, como prevenir e tratar;
  • Quais os sintomas de descida do nível de glicose, como prevenir e tratar;
  • O que fazer quando está doente;
  • Prevenção e tratamento das possíveis complicações crónicas, incluindo lesões nos olhos, nos rins, nos pés e o endurecimento das artérias;
  • Como lidar com o exercício físico, com as viagens e com outras situações sociais ou de lazer;
  • Como actuar perante eventuais problemas de emprego, serviço militar, seguros, licença de condução automóvel, entre outros;
  • Informação sobre o suporte social e económico existente, para que o diabético tenha os direitos sociais (emprego, reforma e outros) que as suas capacidades e habilitações possibilitem, sem qualquer tipo de restrição ou discriminação.

Quais são os deveres dos diabéticos?

  • Para que a vida se prolongue e a diabetes não seja um impedimento ao usufruto de uma vida normal, o diabético deve:
  • Assumir comportamentos que o conduzam permanentemente à obtenção de ganhos de saúde e que contribuam para o seu autocontrolo
  • Predispor-se a aprender continuamente a controlar a sua diabetes;
  • Tentar ser autónomo, praticando o seu próprio autocontrolo;
  • Examinar regularmente os pés;
  • Tentar seguir um estilo de vida saudável;
  • Controlar o peso;
  • Praticar actividade física regular;
  • Evitar o tabaco;
  • Esclarecer-se sobre quando e como contactar a equipa de saúde em situação de urgência ou de emergência;
  • Contactar a equipa de saúde sempre que sinta necessidade e até que fique esclarecido sobre as questões que o preocupam;
  • Entrar em contacto e conversar com outras pessoas que tenham a diabetes e com associações locais ou nacionais de doentes diabéticos;
  • Assegurar que a família, amigos e colegas de trabalho se encontram esclarecidos sobre as necessidades da diabetes;
  • Controlar diariamente a sua diabetes, desempenhando um papel activo no seu tratamento
  • Fazer a sua auto vigilância e adaptando o tratamento aos resultados – autocontrolo;
  • Tomar correctamente a medicação;
  • Examinar e cuidar dos pés;
  • Contactar a equipa de saúde se verificar que está mal controlado ou se apresentar hipoglicemias graves, ou ainda se surgirem sintomas de infecção;
  • Evitar desperdícios dos recursos comuns existentes, de forma a contribuir para a manutenção e, se possível, aumento dos seus direitos
  • Cumprir o plano de vigilância e terapêutica;
  • Usar correctamente os materiais de controlo e tratamento;
  • Usar adequadamente os serviços de saúde;
  • Utilizar correctamente o Guia do Diabético disponibilizado pelo seu médico assistente e ajudar os outros diabéticos a fazê-lo também.

Em suma, olhe por si próprio, ajude os profissionais a cuidar bem da sua saúde, seguindo conselhos tão simples e práticos como os seguintes:

  • Pratique exercício com regularidade;
  • Não fume;
  • Vigie bem a sua diabetes;
  • Não engorde;
  • Controle a tensão arterial;
  • Mantenha os níveis de colesterol e triglicéridos controlados e dentro dos parâmetros aconselhados pelos médicos.

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A investigação da Universidade Nacional Australiana analisou os casos de 200 mil pessoas num período de quatro anos e observou que os fumadores têm uma probabilidade três vezes maior de morrer do que aqueles que nunca fumaram.

“Descobrimos que as pessoas que actualmente fumam têm três vezes mais de probabilidade de morrer do que as pessoas que nunca fumaram e que a sua esperança de vida num período de quatro anos diminui numa década em comparação com aqueles que nunca fumaram”, constatou a responsável pelo estudo, Emily Banks.

Estudos anteriores confirmaram uma relação entre o tabagismo e as mortes prematuras por cancro do pulmão. “Metade das mortes dos fumadores estão directamente relacionadas com o consumo do tabaco”, apontou Banks.

De acordo com este estudo, o impacto do tabagismo na população depende da intensidade com que se fuma e do período de tempo durante o qual se mantém esse hábito. “O risco associado ao facto de se fumar 10 cigarros por dia é semelhante ao risco de morte associado à obesidade mórbida ou a um índice de massa corporal de 35 ou mais”, disse Banks ao indicar que a melhor opção é deixar de fumar para se melhorar a saúde.

Pesquisa relaciona
Viver numa área com altos níveis de ruídos de aviões aumenta o risco de AVC e doenças cardiovasculares, segundo uma pesquisa...

O estudo analisou uma população de 3,6 milhões de pessoas que moram próximo ao aeroporto de Heathrow, no sudoeste de Londres, e sugeriu que nas áreas com maior nível de ruído, os riscos de problemas de saúde desse tipo eram entre 10 e 20% maiores que o normal.

A pesquisa indica um risco maior tanto para hospitalizações quanto para mortes provocadas por Acidente Vascular Cerebral e doenças cardiovasculares para uma parcela de 2% da população alvo do estudo - cerca de 70 mil pessoas - que vive onde os ruídos das aeronaves são mais altos.

"O papel exacto que a exposição ao ruído pode ter sobre a saúde ainda não está estabelecido”, observa a coordenadora do estudo, Anna Hansell, do Imperial College London. "Mas é plausível que isso pode estar a contribuir - por exemplo, ao elevar a pressão sanguínea ou ao prejudicar o sono das pessoas”.

Segundo a especialista, o barulho elevado provoca uma "reacção de sobressalto”, que aumenta o ritmo de batimento cardíaco e a pressão sanguínea.

"O ruído dos aviões também pode ser irritante para algumas pessoas, o que pode afectar a sua pressão sanguínea e levar a doenças”, afirma.

O estudo analisou dados sobre os níveis de ruídos em 2001 da agência de aviação civil da Grã-Bretanha, cobrindo 12 distritos de Londres e nove fora de Londres onde os ruídos de aviões excediam os 50 decibéis - semelhante ao ruído normal de pessoas a conversar numa sala silenciosa.

Os pesquisadores do Imperial College e do King's College Londonadaptaram a sua pesquisa num esforço para eliminar outros factores que poderiam ter uma relação com AVC e doenças cardíacas, como a pobreza, origem étnica ou hábitos de tabagismo.

E enfatizaram que o risco maior de doenças relacionadas com ruídos de aeronaves é ainda assim menos significativo que os riscos devido aos estilos de vida, como o tabaco, a falta de exercício ou uma dieta não saudável.

Os autores dizem que menos pessoas são agora afectadas pelos níveis maiores de ruído (acima de 63 decibéis) - apesar de haver mais aviões a cruzar os céus -, por conta de mudanças nos projectos de aeronaves e nas rotas aéreas. Os investigadores concordam com outros cientistas que o barulho não é necessariamente a causa desse risco elevado e sugeriram que serão necessários mais estudos para testar a ligação.

No tratamento do Alzheimer
Cientistas britânicos anunciaram a descoberta de um composto químico que permite deter a morte de células cerebrais. O avanço...

Apesar de se tratar de nova descoberta para o tratamento do Alzheimer, ainda se encontra longe a criação de um medicamento que seja capaz de curar a doença degenerativa.

De acordo com o The Independent, o método permite bloquear o avanço da doença neurodegenerativa. Até ao momento, o composto foi testado em ratos que sofrem da síndrome Prião, considerada, no animal, a doença neurodegenerativa mais próxima ao Alzheimer, noticia a versão online do JN.

Publicado na revista Science Trnaslational Medicine, o estudo foi levado a cabo pela Unidade de Toxicologia do Conselho de Investigação Médica da Universidade de Leicester, no Reino Unido. "É um grande passo em frente”, afirma Giovanna Malluci, uma das responsáveis pela investigação. "O facto de que isto é um composto que pode ser administrado oralmente, que chega ao cérebro e previne doenças cerebrais é uma novidade por si mesmo”, acrescenta.

Ainda que convincente, o estudo levanta algumas dúvidas quanto à aplicação humana. "Na verdade, o estudo foi feito em ratos, não em homens”, afirma Roger Morris, professor no King"s College de Londres. Há, no entanto, "evidências consideráveis” já que, em ambos os casos, os neurónios morrem de forma "similar”.

Dia Mundial da Saúde Mental
No Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala hoje, a Ordem dos Psicólogos Portugueses pretende alertar para a realidade...

De acordo com um Estudo Nacional sobre Saúde Mental, realizado em 2010, Portugal é o país da Europa com maior prevalência de doenças mentais na população. Dados revelados na data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental.

Segundo o mesmo estudo, em 2009, 1 em cada 5 portugueses terá sofrido de uma doença psiquiátrica (23% da população) e quase metade (43%) já teve uma perturbação mental. Ou seja, quase metade da população portuguesa (43%) já teve uma perturbação mental, colocando Portugal como o país da Europa com maior prevalência de doenças mentais. No entanto, apenas 1,7% procura ajuda nos serviços públicos de saúde mental.

Existem em Portugal aproximadamente 1,557,054 de pessoas que sofrem de doença mental (16,07% da população adulta entre os 18 e os 65 anos). E, destes, 528.122 (5,09% dos portugueses) sofrem de uma perturbação afectiva incluindo a depressão, 981.766 (9,46%) sofrem de perturbações da ansiedade e 54.166 (0,52%) são vítimas de perturbações psicóticas.

Em 2011, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Suicídologia, a taxa de suicídio por 100 mil habitantes foi de 9,6 (15,5 para os homens e 4,1 para as mulheres). De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, em 2010, os anos potenciais de vida perdidos devidos ao suicídio, correspondiam a 15.160 e as mortes por suicídio foram mais elevadas do que as mortes provocadas por acidentes rodoviários.

Neste quadro, urge reduzir custos com a intervenção psicológica, pois a despesa total com a saúde mental significa menos do que 3,5% do orçamento geral para a saúde e corresponde a 0,3% do PIB, embora possa custar ao Estado Português quatro vezes mais. Com base no que acontece em outros países, pode estimar-se que os problemas de saúde mental em Portugal resultem em custos substanciais – e a expectativa é a de que continuem a aumentar.

Estudo desafia:
Um investigador norte-americano acredita que o problema dos enjoos não surge no ouvido interno, como tem sido explicado até...

Num laboratório na Universidade de Minnesota, Thomas Stoffregen coloca uma pessoa numa "sala móvel”. A câmara número 1 tem piso de cimento e três paredes de mármore falso, que se inclinam para dentro cerca de 30 cm. Um movimento tão perturbador que geralmente desequilibra os adultos. Stoffregen usa o aparato para estudar a cinetose, o enjoo de movimento. Os indivíduos devem suportar oscilações nas paredes até que sintam tontura. "Ninguém jamais vomitou no laboratório, mas nos cruzeiros é outra história”.

O cientista acredita que o problema não surge no ouvido interno, mas sim num distúrbio no sistema do corpo que mantém a posição. A ideia começa a ganhar um reconhecimento hesitante. "A maioria das teorias diz que, quando sente enjoo em movimento, perde o equilíbrio”, disse Robert Kennedy, da Universidade Central da Florida. Stoffregen diz que se fica enjoado porque perde-se o equilíbrio.

O enjoo em viagem é tão antigo quanto o transporte passivo. A palavra "náusea” deriva da palavra grega para "barco”. Sejam quais forem as suas origens, Stoffregen disse que esse tipo de náusea pode piorar com a proliferação de equipamentos digitais.

Apesar da sua predominância, Charles M. Oman, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, disse: "Houve relativamente pouca pesquisa sobre náuseas, vómitos e enjoos na era moderna”.

O especialista acredita que a neurociência confirmará a explicação tradicional, de que o enjoo surge por um conflito no ouvido interno quando a percepção do movimento não combina com os padrões armazenados no cérebro.

Geralmente, aceita-se que órgãos do ouvido interno funcionais são um pré-requisito para o enjoo: um estudo publicado em 1968, por exemplo, descobriu que surdos não sofriam náuseas num barco estreito no mar com ondas de 12 metros.

Stoffregen rejeita a teoria, que, segundo ele, não explica por que as mulheres têm maior tendência para o enjoo do que os homens ou por que é mais difícil para os passageiros suportarem o movimento do que para o motorista. Ele afirma que os seres humanos ficam nauseados em situações em que ainda não aprenderam estratégias para manter uma posição estável e, por isso, novos padrões de movimento devem ser aprendidos.

Para o investigador, os tratamentos actuais fazem pouco mais que induzir a sonolência.

Biólogo de Aveiro defende:
Um estudo de um biólogo da Universidade de Aveiro defende que a indústria farmacêutica deve adoptar uma nova estratégia no...

Em vez de investir nas expedições marinhas para capturar os organismos e na sintetização das respectivas moléculas em laboratório, os investigadores da Universidade de Aveiro (UA) apontam a aquacultura de corais como a opção mais eficiente e mais sustentável.

A equipa da UA, com base em estudos da cultura de corais em aquário, conclui que o custo de produção de um novo medicamento com o auxílio da aquacultura, pode descer de 90 a 60%, dependendo da espécie de coral e do composto alvo.

"Cada vez mais a fonte de inspiração para novos fármacos está no mar e, por isso, as empresas farmacêuticas estão a virar-se para os oceanos à procura de novos compostos, nomeadamente dos que são produzidos pelos corais”, explica Miguel Leal, aluno de doutoramento do Departamento de Biologia da academia de Aveiro.

No entanto, a indústria farmacêutica tem-se deparado com dificuldades por não existir "uma fonte constante e fiável de compostos naturais de origem marinha, uma vez que os organismos produtores dessas mesmas moléculas não são uma fonte inesgotável” e pelo elevado custo da sua captura em alto mar.

Miguel Leal conseguiu demonstrar, através da aquacultura de corais, que é possível produzir as quantidades de matéria-prima necessárias para que as empresas farmacêuticas avaliem o potencial do novo composto, até à fase de ensaios pré-clínicos.

"Não há nenhuma síntese química em laboratório que consiga reproduzir exactamente o mesmo composto natural para além de que, para se chegar ao composto desejado, é preciso fazer muita experimentação e falhar muitas vezes. Mesmo tendo um composto sintetizado à semelhança dos produzidos pelos corais, é preciso provar que funcionam no combate a determinada doença e se a resposta for negativa, todo o enorme investimento é deitado fora e é necessário regressar ao mar para capturar mais amostras”, explica.

Uma das vantagens da aquacultura de corais apontadas pelo investigador "é ter dentro de um aquário não só o verdadeiro composto produzido pelo animal, uma fonte que não falha porque é o produtor natural dessas mesmas moléculas, como também várias espécies prontas a serem estudadas”. O trabalho de Miguel Leal, realizado no âmbito do Doutoramento, sob orientação do biólogo Ricardo Calado, está publicado na Trends in Biotechnology, uma revista de referência na área da Biotecnologia.

Conheça as diferenças
Ambas causadas por vírus, têm sintomas muito semelhantes não sendo por isso fácil de diagnosticá-las
Gripe ou constipação

Por norma a constipação deverá desaparecer após alguns dias, enquanto a gripe poderá ter uma evolução negativa para complicações bastante mais graves.

A intensidade dos sintomas faz-se sentir de diferentes maneiras, assim como o tempo de duração dos mesmos. Enquanto uma constipação dura normalmente uma semana, sendo os primeiros dias os mais severos, a gripe poderá durar até 3 semanas, sendo a primeira semana a mais severa.

 

Ambas as doenças partilham alguma semelhança dos seus sintomas. A congestão nasal, as dores de cabeça e a tosse são exemplo disso, porém a presença de febres altas poderá ser um sinal de que se trata de algo mais do que uma simples constipação. Esta febre alta faz-se acompanhar de arrepios e fortes dores no corpo obrigando a pessoa a ficar de cama na primeira fase da doença.

Principais diferenças entre a constipação e a gripe

Constipação

Gripe

  • Possível febre suave;
  • Possíveis dores de cabeça ligeiras;
  • Possíveis dores de corpo ligeiras;
  • Algum sentimento de fadiga;
  • Nariz entupido;
  • Espirros frequentes;
  • Garganta irritada;
  • Desconforto peitoral moderado;
  • No máximo, pode levar a sinusite, congestão ou a dores de ouvidos.
  • Febres altas;
  • Fortes dores de cabeça;
  • Dores fortes no corpo e nas articulações
  • Fadiga e cansaço prolongado;
  • Sensação de exaustão nos primeiros dias
  • Rara experiência de nariz entupido;
  • Rara ocorrência de espirros;
  • Garganta inchada pouco comum;
  • Desconforto peitoral severo;
  • Pode evoluir para bronquite ou pneumonia.

É importante referir que tanto a constipação como a gripe são altamente contagiosas, especialmente nas primeiras fases. Ambas entram no corpo pelas membranas mucosas da boca, nariz e ouvidos e são geralmente transmitidas pelo ar, o que as torna altamente contagiosas.

É importante perceber que frequentemente os sintomas são os mesmos, mas variam no seu grau de severidade e duração. Em caso de dúvida deverá consultar um médico para um diagnóstico correcto.

Prevenir constipações e gripes
Outra diferença assenta na prevenção das constipações e gripe. É impossível prevenir o início de uma constipação comum. É um vírus de transmissão aérea muito contagioso e não existem vacinas ou medicamentos que o possam impedir de o infectar, a não ser que evite contactar com o vírus de qualquer forma. A gripe, por outro lado, pode ser prevenida com uma vacinação precoce ou com medicamentos antivirais.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde de A-Z não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Superalimento
A semente de chia é um dos alimentos mais fortes e nutritivos em todo o Mundo.
Sementes de chia

Extremamente rica em fibras, antioxidantes, proteínas, vitaminas e minerais, sendo a fonte vegetal mais rica em ácidos gordos ómega-3 que se tenha conhecimento até à data. Contém mais ómega-3 que o salmão ou as sementes de linho, mais antioxidantes que os mirtilos, mais fibras que os flocos integrais e mais cálcio do que o leite gordo.

A sua riqueza em ómega 3, entre outros, aumenta a resistência contra doenças e confere propriedades anti-inflamatórias. O óleo de chia é rico em antioxidantes naturais, impedindo a oxidação das gorduras, razão pela qual os ácidos gordos ómega-3 administrados através da chia são extremamente estáveis e podem ser conservados durante muito tempo, contrastando com o que se passa com a maior parte das outras fontes de ómega-3.

A chia pertence, exactamente como o psílio e a linhaça ou sementes de linho, às sementes mucilaginosas. Estas sementes são de facto ricas em mucopolissacarídeos e constituem uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis. São os mucopolissacarídeos solúveis que formam um gel mucoso incolor à superfície das sementes, quando entram em contacto com a água. Quando se mete um punhado de sementes de chia num copo de água, constata-se que após alguns minutos o copo está cheio com um tipo de gel pectinoso. Estas mucilagens são benéficas para os intestinos. Podem absorver até 12 vezes o seu peso em água, o que faz que melhorem a qualidade e a consistência das fezes em caso de diarreia. A digestão é feita de forma mais lenta, ajudando também a equilibrar a glicemia, prevenindo e controlando situações de diabetes.

Estas sementes fizeram parte da dieta dos Astecas e Maias. As rações dos guerreiros Astecas eram compostas por apenas 2 colheres de sopa destas mesmas sementes, o suficiente para 24 horas de sobrevivência.

Actualmente a chia é cultivada para fins comerciais no México, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia.

Hoje em dia, são já vários os estudos científicos que ajudam esta semente a ganhar rapidamente uma enorme popularidade, quer seja na alimentação humana ou na dos animais.

Pode juntar as suas sementes de chia nos cereais, iogurtes ou saladas; comer algumas como simples snack ou moer e adicionar na farinha para fazer pão.

Razões para consumir chia

São nutritivas

Para além do destaque da sua riqueza em ómega 3, são ricas em antioxidantes, cálcio, proteínas, fibras, vitaminas e minerais.

São energizantes

Não só fornecem energia de forma rápida e duradoura, como fornecem vigor e endurance.

Reduzem a vontade de petiscar

Devido à sua capacidade de absorção de líquidos e ao seu teor de fibra altamente solúvel, ajuda na libertação de hidratos de carbono complexos de forma lenta e natural na corrente sanguínea.

São de fácil digestão

Ao contrário das sementes de linho, não há necessidade de serem cozinhadas antes de serem ingeridas.

O organismo humano consegue digerir facilmente as sementes de chia. Estas ajudam por exemplo na manutenção de uma boa pressão arterial e no equilíbrio da glicemia.

São versáteis e fáceis de usar

Poderá comer as sementes directamente, de forma simples, ou adicioná-las à sua bebida favorita, cereais ou saladas.

Basta adicionar à sua dieta diária, 2 colheres de sopa destas sementes para obter aproximadamente 7g de fibras, 4g de proteínas, 205mg de cálcio e 5g de ácidos gordos ómega 3.

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Fármaco mais receitado
São, normalmente, comprimidos ou cápsulas, mas também existem em ampolas e supositórios.
Benzodiazepinas

A via de administração normal é a oral, apesar de existirem consumidores que abusam de benzodiazepinas e utilizam a via intravenosa para a injectar, diluindo os comprimidos em água.

As benzodiazepinas facilitam a ação do ácido gamma-aminobutírico (GABA) sobre os seus recetores.

A metabolização e a sua duração média variam de forma considerável de uns fármacos para outros. Ocasionalmente dão lugar a metabolitos activos ou a outras benzodiazepinas, prolongando-se assim a sua acção farmacodinâmica.

Efeitos imediatos
Têm uma ação ansiolítica, anticonvulsiva e provocam um estado de relaxamento muscular e sonolência. Podem provocar desinibição, pondo o indivíduo num estado loquaz, excitável ou inclusivamente agressivo.

Trata-se de fármacos com uma ampla margem de segurança e, até nas intoxicações agudas, o risco de morte é reduzido.

As doses elevadas provocam náuseas, confusão e diminuição da coordenação psicomotora.

Todos os efeitos, tal como acontece com os barbitúricos, aumentam em combinação com o álcool, podendo provocar uma overdose.

Efeitos a longo prazo e potencial de dependência
Se tomar durante poucas semanas, a tolerância é escassa e são pequenas as dificuldades para a deixar de consumir.

Ao fim de vários meses, o número de pacientes que desenvolvem tolerância aumenta e ao reduzir a dose, podem surgir sintomas de abstinência – já um sinal de dependência.

A interrupção brusca pode ser perigosa, mas o seu abandono não se torna problemático, se for retirada com controlo médico e gradualmente.

Os sinais que prefiguram uma Síndrome de Abstinência serão enumerados a seguir, tendo em conta que a manifestação varia, se:

  • Forem benzodiazepinas de acção curta, os sintomas podem aparecer poucas horas depois de serem suprimidas;
  • Forem benzodiazepinas de acção prolongada, os sintomas podem aparecer semanas depois de cessar a sua administração:
  1. Aumento da ansiedade;
  2. Insónia;
  3. Irritabilidade;
  4. Náuseas;
  5. Dor de cabeça e tensão muscular;
  6. Tremores e palpitações;
  7. Disforia.
  • Nos casos graves: convulsões, quadro confusional, despersonalização, diminuição do limiar de perceção dos estímulos sensoriais, psicose, etc.
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Cirurgia à estrutura nasal
Intervenção destinada a modificar ou corrigir a forma do nariz, aumentando ou diminuindo o seu volum
Mulher com penso no nariz após rinoplastia

 

 

Habitualmente efectuada sob anestesia geral, pode ser também realizada com anestesia local e sedação, de acordo com as preferências do cirurgião.

 

 

Pode ser realizada por dois diferentes motivos:

Questões de saúde

Corrigir pequenos defeitos na estrutura do nariz que prejudicam a respiração. Pode ser necessário alterar o ângulo entre o nariz e o lábio superior. Esta intervenção pode ainda ter o objectivo de melhorar a respiração sendo necessário actuar sobre o septo nasal.

Questões estéticas

Seja para corrigir algo provocado por um acidente ou simplesmente uma forma que não seja a que a pessoa mais deseje, este tipo de cirurgia pode contribuir positivamente para o aumento da auto-estima. A baixa auto-estima pode afectar negativamente a vida de uma pessoa, e se a rinoplastia resolver esse aspecto é sempre uma intervenção positiva.

Os efeitos colaterais desta intervenção são o edema temporário, equimoses peri-orbitárias, hemorragia moderada e sensação de nariz obstruido devido ao edema.

Os riscos da rinoplastia são a infecção, as assimetrias, e o resultado insatisfatório quanto á forma pode condicionar nova intervenção.

A recuperação imediata de uma rinoplastia pode acontecer ao fim de oito ou dez dias, permitindo regressar ao trabalho após esse período, e conselha-se a evitar traumatismos nasais, exposição solar (usar protectores solares) durante as semanas seguintes á operação.

O resultado definitivo de uma rinoplastia pode demorar muitos meses a ser apreciado, podendo ter que se esperar muitas vezes dez ou doze meses, devido á lentidão com que se refaz a circulação linfática na pirâmide nasal.

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Melhore a sua vida
Apesar de não existirem garantias de se conseguir levar uma vida 100% saudável, criar hábitos saudáv
Hábitos saudáveis

Tome o pequeno-almoço todos dias
Segundo alguns estudos, pessoas que têm por hábito tomar o pequeno-almoço têm maior tendência a ingerir alimentos ricos em vitaminas e minerais do que alimentos pouco saudáveis. Este hábito resulta em níveis mais baixos de colesterol e uma alimentação mais equilibrada. O ideal para esta refeição será optar por uma variedade de alimentos que contenham hidratos de carbono, proteínas e pouca quantidade de gordura.

Adicione peixe e Omega3 à sua dieta
Faça no mínimo uma refeição de peixe duas vezes por semana. Para além de ser uma fonte rica de proteínas e Omega3, o peixe tem quantidades baixas de gordura saturada. Os ácidos gordos do Omega3 são benéficos para o coração e reduzir a prevalência de doenças auto-imunes, asma e eczemas.

Durma o suficiente
Descansar é fundamental para a saúde. Durante o sono, Enquanto dormimos, os processos de regeneração e recuperação do organismo são activados. Pessoas que não dormem o suficiente são mais propensas a desenvolver problemas de saúde físicos e mentais.

Seja socialmente activo
Actividades conjuntas ajudam a manter os níveis normais de serotonina.

Pratique exercício regularmente
Está provado que o exercício é um dos maiores contributos para se ter uma vida saudável. Ajuda a controlar o peso e o sistema musculosquelético, reduz o risco de doenças cardíacas e o desenvolvimento de diabetes. Os seus benefícios alargam-se também à saúde mental.

Tenha um hobby
Ter alguma coisa que lhe dê prazer fazer nos seus tempos livres é uma maneira de o fazer andar bem-disposto. Acalma o stress diário e por sua vez contribui para uma vida mais saudável e na rapidez de recuperação de uma doença.

Trate da sua pele
Quase todas as pessoas gostam de apanhar sol, mas se quiser manter saudável a saúde da sua pele deverá ter alguns cuidados aquando da exposição solar. O excesso de sol pode provocar rugas, manchas, queimaduras, vasos sanguíneos dilatados e até mesmo cancro. Deverá utilizar sempre um protector solar adequado ao seu tipo de pele e evitar as horas de maior calor.

Substitua os doces por fruta
Estes alimentos podem contribuir bastante para a sua saúde, incluindo a redução do risco de alguns tipos de cancro, combatem o envelhecimento precoce, melhoram a saúde do coração e o sistema imunitário.

Uma maneira de substituir doces por frutas é fazê-lo no intervalo das refeições, pois é nestas alturas que se ingerem alimentos com mais calorias.

Beba água
Evite beber refrigerantes e substitua-os por água. O corpo precisa de água para se manter hidratado, e esta quantidade de água varia de pessoa para pessoa conforme as suas necessidades. Órgãos vitais como o coração, o cérebro, os rins e o fígado precisam dela para funcionar correctamente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba o que é
No punho, os nervos e os tendões passam através de um espaço denominado canal ou túnel cárpico.
Homem ao computador com dor no pulso

Uma vez que o canal cárpico é relativamente estreito, um nervo importante que passa através deste espaço, denominado nervo mediano, pode ficar irritado ou comprimido. A síndrome do canal cárpico (ou do túnel cárpico) é uma associação de adormecimento, formigueiro, dor e fraqueza na mão causada por uma compressão do nervo mediano no canal cárpico. Os sintomas tendem a surgir principalmente no polegar, no dedo indicador, no dedo médio e em metade do dedo anelar porque o nervo mediano é responsável pela sensibilidade nestas áreas.

Visto que o canal cárpico é estreito, o nervo pode ser comprimido se este espaço diminuir ainda mais. A síndrome do canal cárpico tem diversas causas frequentes, incluindo:

  • uma doença reumática (por exemplo, artrite degenerativa e tenossinovite, artrite reumatóide);
  • uma fractura próxima do punho;
  • gravidez;
  • diabetes;
  • uso excessivo do punho (tal como acontece nas dactilógrafas, nas pessoas que trabalham nas caixas em locais comerciais, nas costureiras, nos operadores de computadores ou em determinados atletas);
  • doença da tiróide, particularmente se a tiróide for hipoactiva (hipotiroidismo).

A síndrome do canal cárpico ocorre frequentemente sem um motivo evidente. O problema afecta mais frequentemente as mulheres do que os homens, possivelmente pelo facto das mulheres terem normalmente canais cárpicos mais estreitos. Esta síndrome pode afectar uma ou ambas as mãos.

Manifestações clínicas

As manifestações clínicas da síndrome do canal cárpico podem incluir:

  • sensação de queimadura, formigueiro ou entorpecimento dos dedos;
  • dificuldade em agarrar ou segurar canetas, talheres e outros objectos;
  • dificuldade em fechar a mão com força.

Os sintomas podem surgir inicialmente de noite e são mais evidentes no polegar e nos dedos indicador e médio. As pessoas com síndrome do canal cárpico acordam frequentemente com uma sensação de formigueiro e precisam de sacudir as mãos para recuperar a sensibilidade normal, podendo ocorrer dores no punho que irradiam para a mão ou para o antebraço. Se o problema não for tratado, os músculos do polegar podem atrofiar, com diminuição da elevação normal formada pelos músculos na base do polegar.

Diagnóstico

O médico irá avaliar a sensibilidade nos dedos e a força muscular da mão, assim como sinais de atrofia nos músculos do polegar. Os punhos serão observados para pesquisar sinais de uma doença reumática. O médico pode ainda verificar se o doente tem edema (acumulação de líquido) nas mãos, nos pés e nas pernas, uma vez que o excesso de líquidos pode aumentar a pressão no canal cárpico.

A observação irá provavelmente incluir a pesquisa dos sinais de Tinel e de Phalen para verificar se o nervo mediano está a ser comprimido ao nível do canal cárpico. O sinal de Tinel está presente quando a percussão da face anterior do punho desencadeia sensação de dor, choque eléctrico ou picadas. Por sua vez, o sinal de Phalen está presente quando a flexão forçada dos punhos durante 30 a 60 segundos desencadeia os sintomas habituais do doente.

Os médicos geralmente diagnosticam a síndrome do canal cárpico com base nos sintomas e no exame físico. As radiografias e outros exames imagiológicos raramente são úteis. O médico deve confirmar o diagnóstico através da realização de exames neurofisiológicos (denominados estudos de condução nervosa – electromiografia) do nervo mediano na mão afectada. No entanto, estes exames não são perfeitos. Em algumas pessoas, os sintomas ou a observação sugerem a presença de síndrome do canal cárpico mas os estudos da condução nervosa são normais. O médico pode pedir análises de sangue para procurar evidência de diabetes ou de uma doença da tiróide uma vez que estas doenças constituem factores desencadeantes comuns da síndrome do canal cárpico.

Evolução Clínica

A duração da síndrome do canal cárpico depende da sua causa. Por vezes, a síndrome surge transitoriamente e não precisa de ser tratada. Uma pessoa que tem síndrome do canal cárpico causada por um uso excessivo durante a prática de desporto pode recuperar rapidamente com tratamento, repouso e modificação da actividade. No caso de síndrome do canal cárpico secundária a uma doença reumática, os sintomas podem ser mais persistentes, exigindo uma terapêutica mais prolongada.

Prevenção

Durante a utilização de um teclado de computador ou de uma máquina de escrever, é possível diminuir o risco de síndrome do canal cárpico se tiver o cuidado de trabalhar com o punho numa posição "neutra”, com a articulação do punho direita, sem estar flectida para cima nem para baixo. Para ajudar a conseguir este objectivo, existem vários dispositivos de escritório, incluindo uma almofada para apoiar o punho e um suporte de teclado que se ajusta para uma posição inferior à da superfície de trabalho. Estão a ser desenvolvidos novos teclados, incluindo alguns que separam as teclas em grupos para a mão esquerda e para a mão direita e outros que dobram o teclado com a forma de uma tenda. Deve-se verificar também a posição da mão durante a utilização um rato de computador ou uma "trackball” (que é um dispositivo semelhante ao rato mas que permanece imóvel enquanto o utilizador manipula uma esfera na sua parte superior para mover o cursor no ecrã do computador) uma vez que alguns especialistas suspeitam que as pessoas que utilizam estes acessórios de computador apresentam consistentemente um maior risco de desenvolverem síndrome do canal cárpico. Se o indivíduo continuar a apresentar sintomas, pode pedir a um profissional para verificar o seu local de trabalho.

Para prevenir a síndrome do canal cárpico relacionada com o desporto, o atleta deve perguntar ao treinador ou ao médico especialista em medicina desportiva quais as formas eficazes de apoiar o punho durante as actividades de alto risco.

Tratamento

Na maior parte dos casos de síndrome do túnel cárpico, o tratamento começa com uma tala do punho que deve ser usada principalmente durante a noite. O doente também pode ser medicado com fármacos anti-inflamatórios para diminuir a dor e o entorpecimento. As injecções de corticosteróides podem ajudar a reduzir o edema mas o alívio é geralmente apenas temporário. Quando não ocorre melhoria com os tratamentos não cirúrgicos, a cirurgia pode aliviar a pressão sobre o nervo mediano ao cortar o ligamento situado na base do punho, proporcionando mais espaço para o nervo no canal cárpico.

Contacte o médico se sentir dor, formigueiro ou entorpecimento nos dedos que não desaparecem. Se tiver dificuldade em agarrar objectos ou se sentir fraqueza na mão ou no braço também deve consultar o médico.

A maior parte das pessoas com síndrome do canal cárpico recupera completamente com o tratamento. Uma pequena percentagem de doentes apresenta uma lesão permanente do nervo.

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As melhores fontes de vitamina K na dieta são os vegetais de folhas verdes, tais como folhas de nabo, espinafres, brócolos, couve e alface. Outras fontes ricas são as sementes de soja, fígado de vaca e chá verde. Boas fontes incluem a gema de ovo, aveia, trigo integral, batatas, tomates, espargos, manteiga e queijo. São encontrados níveis menores na carne de vaca, de porco, presunto, leite, cenouras, milho, na maioria dos frutos e em muitos outros vegetais.

As deficiência de vitamina K por meio da dieta alimentar são raras e desenvolvem-se mais frequentemente após tratamento prolongado com antibióticos complementado com um ingestão comprometida da dieta alimentar. É frequentemente administrada a grávidas antes do parto e a recém-nascidos, de forma a protegê-los contra hemorragias.

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