Estudo
Mulheres que fazem musculação reduzem o risco de desenvolverem diabetes, de acordo com um estudo feito por cientistas da...

Levantar pesos, fazer flexões ou exercícios similares de resistência muscular foram relacionados a um risco mais baixo de diabetes, concluíram os cientistas.

No que diz respeito especificamente à diabetes, os benefícios da musculação superaram a dos exercícios aeróbicos.

Mulheres que fazem pelo menos 150 minutos por semana de exercícios aeróbicos e pelo menos uma hora também por semana de musculação tiveram a redução mais significativa (no risco de diabetes), se comparada com mulheres sedentárias. Elas reduziram em um terço as probabilidades de desenvolverem diabetes 2.

Especialistas já sabiam que a prática de exercícios aeróbicos regularmente - tais como corrida ou natação - ajuda na diminuição do risco de se desenvolver esse tipo de diabetes.

O estudo de Harvard sugere, no entanto, que musculação e exercícios de resistência sejam adicionados à rotina para garantir uma maior protecção.

Os pesquisadores afirmaram que o estudo não é perfeito - entrevistaram apenas enfermeiras, na sua maioria de etnia caucasiana, e levaram em conta apenas os dados que as mulheres transmitiam, sem poder verificá-los.

No entanto, eles disseram que os resultados são compatíveis com outras pesquisas que analisaram essas questões em grupos de homens.

Eles acreditam que uma massa muscular mais desenvolvida funciona como um “amortecedor” contra a diabetes.

Isso porque a diabetes tipo 2 desenvolve-se quando células que produzem insulina passam a funcionar mal ou quando a insulina produzida não age como deveria.

A insulina permite ao corpo usar o açúcar como energia e armazenar qualquer excesso nos músculos e no fígado. Assim, o excesso de peso pode aumentar o risco de uma pessoa em desenvolver a doença.

De acordo com o instituto britânico Diabetes UK, se estiver com excesso de peso, a cada quilo perdido reduz o risco de ter esse tipo de diabetes em 15%.

“Apesar das limitações envolvidas, a pesquisa destaca a mensagem de que ter um estilo de vida saudável e activo pode ajudar a reduzir o risco de se ter diabetes 2”, disse o médico Richard Elliot, porta-voz do instituto.

Dentro de cinco anos
O investigador Miguel Seabra, que participou no estudo, divulgado esta quinta-feira, que permitiu melhorar a visão de seis...

A revista The Lancet divulgou, esta quinta-feira [16 de Janeiro], que uma equipa de cirurgiões da Universidade de Oxford, no Reino Unido, usou, com sucesso, uma técnica de terapia genética para melhorar a visão de seis pessoas com coroideremia - doença hereditária rara que causa a morte de células que detectam a luz - e que poderiam ficar cegas.

Miguel Seabra, que liderou o estudo na fase de testes em laboratório, admitiu que a terapêutica pode ser “generalizada a todos os doentes” com coroideremia “num horizonte de cinco anos, se os resultados forem confirmados” em mais doentes.

Miguel Seabra, investigador do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e actual presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, adiantou que uma nova fase do estudo, que poderá começar no próximo ano, irá alargar o universo de doentes a testar, nomeadamente noutros pontos da Europa e no Canadá. O médico precisou que os “resultados promissores” do ensaio clínico conduzido no Reino Unido, resultam de 20 anos de trabalho, que incluíram previamente testes em laboratório com ratinhos.

Segundo o investigador, a terapia experimentada em seis doentes com coroideremia, e que agora está a ser testada com doses superiores, poderá ser alargada a outras doenças genéticas da retina que levam à cegueira, como retinites pigmentosas ou degeneração macular.

A terapia testada com êxito consistiu em introduzir um gene na retina para corrigir um defeito no ADN que provoca a perda progressiva de visão. De acordo com os resultados divulgados na revista The Lancet, os doentes revelaram, ao fim de seis meses, melhorias na visão a baixa luz, com dois deles a conseguirem ler nas linhas da tabela optométrica de Snellen (as letras vão diminuindo de tamanho de linha para linha). Um dos doentes conseguiu mesmo ver, pela primeira vez, as estrelas numa noite de verão.

Miguel Seabra clarificou que não se trata de uma “terapêutica regenerativa”, apenas “permite parar o processo degenerativo”, pelo que deve ser aplicada o mais cedo possível, sendo que, nos casos estudados, “houve um aumento da função” das células da retina “que não estavam mortas, mas que não estavam a trabalhar bem”.

O investigador assinalou que “as melhorias espectaculares” verificadas ocorreram em doentes com “uma degradação da visão maior”.

A coroideremia é causada pela mutação de um gene chamado CHM, que provoca uma alteração na camada do tecido ocular entre a esclera (a zona branca do olho) e a retina (a parte colorida).

Saiba quais são:
Há algum tempo que a moda da barba conquistou adeptos.

Se optou por seguir as tendências da moda e usar barba, saiba quais são os principais motivos que levam os homens a optar por esse look.

1. Homens com barba são mais sexy
Um estudo da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, mostrou a centenas de mulheres heterossexuais 10 fotos de diferentes estadios de crescimento de barba e pediram para pontuarem as fotos por atracção, masculinidade, saúde e potencial para parentalidade.

Os homens que não faziam a barba há dez dias foram os mais populares entre mulheres. Já os homens com pouca barba e por fazer há uns cinco dias foram considerados menos atraentes. Conclui-se, portanto, que homens com barba são considerados pelas mulheres como mais atraente e sexy.

2. Barba protege contra o sol
Segundo um estudo recente da Universidade de Southern Queensland, na Austrália, os investigadores descobriram que as partes do rosto cobertas por barbas e bigodes, em média, têm um terço a menos de exposição aos raios UV prejudiciais à saúde.

O estudo foi conduzido no sol do deserto australiano com manequins com e sem barba (barbas de 3,8 e 8,8 centímetros). Os resultados mostraram que as barbas pareciam oferecer 90 a 95% de protecção contra o sol, dependendo do comprimento do pelo.

3. Usar barba deixa-o mais respeitável
Diz quem sabe que a imagem de um homem com barba transmite maior respeito e experiência. Assim, se quer ser levado a sério e parecer um homem maduro use barba.

4. Não fazer a barba economiza tempo
Existem barbas e barbas, mas considerando que em média perde 10 minutos diários a fazer a barba, num ano gastará 60 horas, ou 2 dias e meio. Mesmo que opte por fazer a barba apenas uma vez por semana, perde 8 horas por ano. Ora pode canalizar outras tarefas para fazer durante esse tempo.

5. A barba suaviza a pele
Não fazer a barba significa não se cortar nem irritar a pele, seja com uma lâmina ou máquina de barbear. Muitas das infecções bacterianas na área da barba são causadas pelas “agressões” desta rotina diária. Por outro lado, o não fazer a barba permite que não haja pelos encravados.

6. A barba desacelera o envelhecimento
O pelo facial pode ajudar a manter a pele jovem e em boas condições. Isso porque mantêm a pele hidratada e protege-a do vento, que a resseca e perturba a barreira protectora.

7. A barba alivia a asma
Homens com asma desencadeada por pólenes e poeiras deveriam usar barba para reduzir os sintomas, uma vez que os bigodes, por exemplo, impedem ou diminuem o risco de que alergénios entrem no nariz e sejam inalados pelos pulmões. Isto de acordo com a especialista médica em pelo Carol Walker, do Birmingham Trichology Centre, em Inglaterra.

8. A barba ajuda nas constipações e tosses
As barbas espessas que crescem sob o queixo e o pescoço aumentam a temperatura do corpo e podem ajudar a combater uma constipação. “O pelo é um isolante que mantém o pescoço quente e a barba espessa bloqueia o ar frio e eleva a temperatura do pescoço, tornando-se um bónus quando você está constipado”, explica Carol Walker.

9. Crie um estilo próprio e mude quando quiser
Sem barba apenas tem um único estilo: cara lisa. Se optar por usar barba, pode optar por vários: barba cheia, barba por fazer (rebelde), bigode, barbicha, cavanhaque, barba longa, entre outras infinidades.

10. Porque elas gostam e aprovam o visual barbado
A barba caiu tanto no gosto das mulheres que as próprias criaram campanhas femininas que clamam por pelos faciais masculinos também. A página do facebook “Faça amor, não faça a barba” e o tumblr Beard Pornography, são alguns exemplos. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
As proteínas são um macronutriente vital para a estrutura e função metabólica do corpo humano.

Encontram-se milhares de proteínas diferentes no nosso organismo e cada uma delas tem um papel diferente e essencial. Organicamente, são um importante componente tecidular, onde cerca de metade das proteínas corporais se encontra nos tecidos estruturais (músculos e pele) sob a forma de miosina, actina e colagénio (proteínas somáticas), sendo, por isso, essenciais para o crescimento e manutenção da estrutura do corpo durante toda a vida.

Funções das Proteínas:

  • Enzimática - muitos tipos diferentes de enzimas são essenciais para o funcionamento dos processos químicos. Os enzimas digestivos decompõem os alimentos nos nutrientes que os constituem, os celulares catalisam e regulam os processos metabólicos. Todos os enzimas são proteínas.
  • Transporte - actuam como transportadores, no sangue e líquidos corporais, de muitos outros nutrientes e moléculas. Também transportam através das membranas celulares e ajudam a regular o movimento dos nutrientes e metabolitos, entre os compartimentos intra e extracelulares.
  • Hormonal - algumas hormonas são proteínas (p.e. insulina).
  • Imunitária - os anticorpos são proteínas sintetizadas pelos linfócitos, como parte da reacção imunitária.
  • Amortecedora - as proteínas ajudam a manter o equilíbrio ácido-base, ao receberem e libertarem iões de hidrogénio.

São também utilizadas como fonte energética, em casos de insuficiência de energia.

Fontes Alimentares:

  • Carne;
  • Peixe;
  • Ovos;
  • Leguminosas secas;
  • Leite e derivados.
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Dicionário de A a Z
Os lípidos englobam um vasto grupo de componentes que é insolúvel na água e solúvel em compostos org

 

 

Podem encontrar-se, à temperatura ambiente, tanto sob a forma sólida como líquida, dependendo da sua estrutura e composição. É o macronutriente que fornece mais energia por grama, sendo por isso o que tem maior densidade energética.

 

 

Funções dos Lípidos:

  • Fornecimento de energia às células (oxidados para fornecerem energia e forma mais concentrada de energia dietética);
  • Fornecimento de ácidos gordos essenciais (AGE);
  • Transporte de vitaminas lipossolúveis e antioxidantes;
  • Isolamento térmico;
  • Protecção em torno dos órgãos essenciais;
  • Formação de componente estrutural de tecido cerebral e da bainha de mielina (bainha rica em lípidos que permite uma condução mais rápida e energética dos impulsos nervosos) que rodeia os nervos;
  • Formação de fosfolípidos (principais componentes das membranas celulares), substrato para a síntese hormonal e das prostaglandinas;
  • Fornecimento de reserva energética sob forma de tecido adiposo.
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Dicionário de A a Z
São a principal fonte energética na nossa dieta.

A glicose é um substrato vital para todos os tecidos corporais (especialmente o cérebro) e os seus níveis sanguíneos são geralmente mantidos dentro dos parâmetros estreitos para satisfazer as necessidades. Após o consumo de alimentos que contenham glícidos, os níveis de glicose no sangue aumentam - aumento da produção de insulina e da absorção da glicose pelas células. Como o excesso de glicose é retirado do sangue, vai haver um decréscimo na produção de insulina e, consequentemente, o nível de glicose sanguínea volta à normalidade.

Nas células do nosso organismo, a glicose é oxidada como fonte de energia. Quando a glicose existe em excesso relativamente às necessidades, é armazenada sob a forma de glicogénio no fígado ou nos músculos esqueléticos. Quando estas reservas estão no limite, o excesso de glicose é convertido em gordura (armazenada a longo prazo no tecido adiposo).

Funções dos Glícidos:

  • estrutural;
  • armazenamento e transporte de energia.

Estrutura e tipos de Glícidos
A maioria dos glícidos disponíveis é derivada dos açúcares e dos amidos.

Os glícidos podem ainda ser distinguidos por glícidos complexos ou glícidos simples:

Glícidos complexos ou de absorção lenta - consistem em longos anéis ou cadeias de açúcares e permitem uma resposta insulínica moderada, prolongam a sensação de saciedade e, deste modo, evitam a sensação de fome prematuramente. Este tipo de glícidos encontra-se presente em géneros alimentícios como pão, cereais de pequeno-almoço ou bolachas sem ou com pouco açúcar, massas, arroz, batatas, leguminosas, entre outros e, devem fazer parte da alimentação de qualquer pessoa, permitindo deste modo uma alimentação saudável e equilibrada.

Glícidos simples ou de absorção rápida - são constituídos por apenas um ou dois açúcares. Este tipo de glícidos é rapidamente absorvido e passa para a corrente sanguínea, quando ingeridos e encontra-se presente sob a forma de sacarose (açúcar de cana), frutose (açúcar presente na fruta) e lactose (açúcar presente no leite). Este tipo de glícidos encontra-se presente em alimentos como fruta, leite, produtos lácteos, açúcar, bolos, bolachas, doces, refrigerantes açucarados, entre outros.

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ARSN admite
Administração Regional de Saúde do Norte e Câmara do Porto vão elaborar Carta de Equipamentos de Cuidados de Saúde Primários da...

O presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), garantiu ontem que os dois serviços de atendimento complementar que substituíram o antigo SASU do Porto têm um horário “adequado” à procura existente. Castanheira Nunes assumiu, no entanto, que o horário, mais reduzido do que o praticado no SASU-Serviço de Atendimento a Situações Urgentes, poderá ser alargado, caso o pico da gripe que se prevê para o final do mês assim o exija.

A ARSN anunciou na sexta-feira que os dois serviços de Atendimento Complementar das unidades de saúde do Covelo (zona oriental) e da Carvalhosa (zona ocidental), resultantes da "reconfiguração" do SASU do Porto, vão funcionar entre as 20h e as 23h. Aos sábados, domingos e feriados o serviço passa a funcionar entre as 9h e as 17h, adiantou fonte da ARSN.

Esta opção - um recuo em relação a um primeiro horário, iniciado a 1 de Janeiro, mas que implica na mesma uma redução do tempo de funcionamento deste serviço por comparação com o do SASU - foi defendida por Castanheira Nunes. No entanto, o dirigente assegurou que não pretende, com estas mudanças, sobrecarregar as urgências hospitalares, justificando, dessa forma, a abertura a mais um reajuste temporário dos horários daqueles centros de saúde, caso venha a ser necessário.

Castanheira Nunes explicou, no entanto, que preferia ver o serviço que substitui o antigo SASU instalado em unidades mais afastadas uma da outra, servindo melhor os pólos ocidental e oriental da cidade. Esta questão da localização dos serviços de saúde poderá vir a ser resolvida futuramente de uma forma articulada entre a Administração Central – representada pela ARSN – e pela Câmara do Porto, entidades que ontem assinaram um protocolo para a elaboração da Carta dos Equipamentos de Cuidados de Saúde Primários da Cidade do Porto.

Depois de terem conseguido cooperar para evitar o encerramento do Centro de Saúde de Azevedo, em Campanhã, as duas entidades decidiram alargar o âmbito de actuação e comprometeram-se a analisar os actuais serviços disponíveis, a qualidade das infra-estruturas e respectivos acessos, elaborando também uma proposta de localização de equipamentos que respondam a necessidades nesta área. O mapa terá de ter uma versão preliminar concluída no prazo de 90 dias.

O acordo, pelo seu âmbito, foi descrito como pioneiro no país por ambas as entidades. Mesmo sendo responsabilidade da Administração, a saúde é uma área “essencial para a coesão social”, lembrou o ex-secretário de Estado desta área e actual vereador da Habitação Social, Manuel Pizarro, justificando desta forma o envolvimento da câmara na definição dos serviços a disponibilizar na área do concelho. Aliás, numa intervenção final, o presidente da câmara, Rui Moreira, considerou expectável e desejável uma maior descentralização de competências, observando que, a ser assim, é normal que a autarquia participe, na medida do que lhe é permitido, na definição das soluções a implementar.

Perceba o que são para conseguir resolver
As cólicas do recém-nascido são muito comuns até cerca dos 4/5meses. Mas a que se devem?

O intestino do bebé ainda é muito imaturo à nascença e há certas adaptações que ele só vai fazendo com o passar do tempo. Daí a importância da introdução faseada e gradual de alimentos consoante a idade.

Uma das "falhas" que o intestino apresenta é a incapacidade de produção de lactase.

A lactase é uma enzima essencial para fazer a decomposição da lactose do leite em açúcares mais simples, de modo a poderem ser absorvidos pelo organismo. No entanto, apesar do alimento exclusivo do recém-nascido ser o leite, o seu intestino ainda não produz a lactase. Resultado, a lactose não processada vai fermentando ao longo do tempo libertando gases neste processo, o que origina pressão a nível intestinal e provoca a chamada cólica. Apenas cerca de 1/4 dos bebés tem a capacidade de produzir lactase desde o nascimento, logo, à partida se está já existir em quantidade suficiente, estes bebés estão livre das tão malfadadas cólicas.

Como podemos ajudar então?

Existem duas soluções: prevenir ou aliviar. E para cada uma delas há opções no mercado. Deve sempre aconselhar-se com o pediatra do seu filho, ou com o farmacêutico que o acompanha acerca da opção mais adequada.

Sendo assim, pode optar por dar ao bebé a dita lactase antes de cada mamada e assim ajudar no desdobramento da lactose do leite, evitando a cólica. Ou pode optar por aliviar a cólica se ela aparecer. Normalmente esta opção passa por soluções ou gotas cuja função é tornas as "bolhas" de gás produzido em bolinhas mais pequeninas que atravessam facilmente o intestino e são facilmente eliminadas.

Uma pequena percentagem de bebés nunca chega a adquirir a capacidade de produzir lactase, ou pelo menos não em quantidade suficiente, por isso são intolerantes à lactose e devem optar sempre por leites alternativos (ou sem lactose, ou de soja).

Outro factor que contribui para o aparecimento de cólicas é o facto do bebé não fazer a correcta pega do mamilo e engolir muito ar enquanto mama. Deve colocá-lo numa posição confortável para ambos e a cabeça dele deve ficar direita e não de lado. Certifique-se que ele abocanha o mamilo e grande parte da auréola mamária. Seja paciente, são muitas coisas novas para aprender nos primeiros tempos de vida.

Como opção não farmacológica pode aliviar as cólicas do bebé massajando suavemente a barriga em movimentos circulares e fazendo ligeira pressão (para ajudar a desfazer as bolsas de gás e aliviar a dor), levantando ligeiramente as pernitas em movimentos firmes e ritmados ou deitando-o de barriga para baixo e rabo empinado para o ar, ficando com os joelhos a pressionar a barriga.

Depois de cada mamada ponha-o a arrotar. Isto ajudará a libertar grande parte do ar que ele possa ter engolido. Ponha-o ao seu colo, de pé, e dê pequenas pancadinhas na parte superior das costas. Isto vai ajudar a soltar o ar.

Aguar cerca de 8min, se ele não arrotar deite-o sobre o seu lado esquerdo. Desta forma fará melhor a digestão. Recorde-se que o bebé nem sempre arrasta e muitas vezes mais vale deixá-lo descansar.

Se pais e bebés estiverem a chegar ao cúmulo do desespero entre dores e cansaço opte por por uma fonte de calor próximo da barriga do bebé (cuidado com as queimaduras provocadas pelo mau uso dos sacos de agua quente. Hoje em dia existem soluções muito mais seguras e igualmente eficazes). Isto ajudará a relaxar a musculatura do intestino e da barriga, aliviando a dor. Lembre-se que uma boa dose de carinho e afecto são o grande remédio para todos os males que possam surgir na vida do seu filho. Por isso mime-o e aproveite os momentos únicos de cumplicidade entre os dois. Ele vai relaxar e a dor desaparece naturalmente.

 

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Encontra-se maioritariamente sob a forma de fosfato (PO4) e está presente em todas as células do org

O fósforo é um dos componentes estruturais dos ossos, encontrando-se sob a forma de sal de fosfato de cálcio denominado hidroxiapatite. Encontra-se também na estrutura dos fosfolípidos que são componentes das membranas celulares, na molécula de ATP (molécula energética) e na estrutura dos ácidos nucleicos (ADN e ARN). O fósforo é essencial igualmente na activação de muitas enzimas e hormonas e funciona como tampão na manutenção do pH do nosso organismo. Este mineral participa ainda no transporte de oxigénio, ligando-se à hemoglobina.

Fontes alimentares
Soja, caju, gema de ovo, feijão-frade, queijo, amêndoa, amendoim, pinhão, ervilhas, favas, feijão branco, noz, avelã, fígado (excepto de porco), chocolate, rim, carne, peixe, iogurte e leite.

A carência de fósforo é causada principalmente por ingestão deficiente. Os sintomas incluem anorexia, anemia, fraqueza muscular, dor nos ossos, raquitismo (nas crianças) e osteomalácia (nos adultos), aumento da suscetibilidade a infecções, dormência e formigueiro nas extremidades e dificuldade na locomoção. Em situações extremas a carência deste mineral pode mesmo conduzir à morte.

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As bolhas são semelhantes às vesículas, mas maiores, no mínimo com 5 mm de diâmetro, embora por veze

Ainda que sejam, na maioria dos casos, provocadas por repetidos traumatismos num determinado sector da pele, também podem ser originadas por queimaduras ou como consequência de determinadas doenças, como por exemplo o pênfigo.

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Dicionário de A a Z
Uma pápula é uma elevação circunscrita da pele, de consistência sólida, na maioria dos casos com men
Pápulas

Ao contrário das máculas, as pápulas são perfeitamente perceptíveis ao tacto, caso se proceda à palpação da zona afectada.

As pápulas são provocadas pela acumulação de vários tipos de elementos nas camadas superficiais da pele, podendo tratar-se, por exemplo, de células defensivas, como acontece em alguns processos inflamatórios, de células da própria epiderme, como no caso das pápulas, ou até de lípidos, no caso dos denominados xantomas.

Um tipo muito particular de pápula é a baba, uma elevação cutânea plana e de cor rosada, característica da urticária, que origina um intenso prurido.

Em algumas doenças, o crescimento das pápulas leva à sua confluência, o que proporciona a formação de placas que revestem uma superfície mais extensa.

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Primavera
Nesta que é a altura do ano em que a população sofre mais com as alergias, destacamos aqui alguns ar

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Estudo:
A perda gradual da audição está muito ligada ao envelhecimento. Calcula-se que cerca de 30% da população com mais de 50 anos...

Segundo um estudo da GAES – Centros Auditivos, cerca de 30% da população com mais de 50 anos possa ter algum problema de audição e 43% da população considera que a sua audição piorou com a idade. Entre as pessoas com mais de 50 anos, o número aumenta para 58%.

A necessidade de aumentar o volume da televisão, pedir que as outras pessoas repitam as palavras ou ter dificuldade em acompanhar uma conversa, são alguns sinais de alerta da perda de audição.

Alexandra Marinho, Audiologista e Responsável pela área de Vendas Norte da GAES – Centros Auditivos, refere que devem ser tomadas medidas para aliviar a perda auditiva, quando problemas destes começam a dificultar o quotidiano e a relação com as outras pessoas.

Os especialistas recordam que os problemas de audição conduzem a um progressivo isolamento, com o consequente abandono de hobbies e a mudança de hábitos. Numa sociedade cada vez mais envelhecida como a portuguesa, este problema começa a ser alarmante e, por isso, os especialistas insistem na importância da prevenção.

“Portugal tem uma população envelhecida e, nesse sentido, a perda auditiva representa um problema de saúde pública. A melhor prevenção é cuidar da nossa saúde auditiva desde tenra idade, para conservar uma boa audição até à idade adulta. A detecção de um problema de audição pode realizar-se com um simples teste – uma audiometria – que pode realizar-se em centros especializados, anualmente”, diz Dulce Martins Paiva, directora-geral da GAES em Portugal.

Cada vez mais frequente
A depressão nos jovens, além dos prejuízos pessoais, acarreta sofrimento para toda a família.
Adolescente depressiva sentada perto de janela

Crescer pode ser complicado e a fase da adolescência é recheada de altos e baixos, oscilando entre a tristeza e a alegria, entre o medo e a adrenalina, entre a calma e explosões de raiva. É importante entender esta fase tão peculiar do crescimento e compreender se esta montanha russa faz parte do comportamento típico dos jovens ou pode comportar outro tipo de preocupação. Por isso, os pais devem estar atentos e perceber que nem toda a tristeza é sinal de doença, assim como nem toda a alegria é sinónimo de bem-estar. Há na adolescência uma tendência para o isolamento, para a auto-critica, para questionar a auto-estima e o valor pessoal. Há certos comportamentos silenciosos, apáticos e por vezes irritadiços e brutos que causam preocupações familiares, quando na verdade pode ser apenas uma fase de compreensão da nova realidade, aquela em que se apercebem que já não são crianças, mas também ainda não são adultos. É uma altura em que procuram um espaço na sociedade. O seu espaço. Esta realidade não é, no entanto, sinónima de depressão. Aliás, durante muito tempo a comunidade médica acreditou que este era um quadro raro, ou mesmo inexistente, entre os jovens, até que em 1975, o National Institute of Mental Health (NIMH), nos Estados Unidos, reconheceu oficialmente a doença em crianças e jovens. Portanto, a depressão e a ansiedade são distúrbios que não têm relação com a idade.

Sintomas

A adolescência é uma altura de mudanças – físicas, comportamentais e sociais – e, por isso, os jovens passam por uma fase de auto-crítica, de sentimentos de incertezas e inseguranças, de dificuldade em sociabilizar, de se encaixar em modelos sociais, etc. Muitas vezes, por isso, tendem a procurar o isolamento e podem mesmo ficar tristes e confusos até que compreendam a nova realidade.

É importante que os pais avaliem se a apatia e o afastamento do adolescente são acompanhados por outros sentimentos, como a tristeza ou o choro e se tendem a perdurar no tempo. Para além disso, se mostrar desinteresse por actividades que habitualmente gosta, sem substituí-las por outras ou se o rendimento escolar sofrer uma queda, os pais devem considerar a hipótese de depressão.

Os sintomas da doença são específicos com duração e gravidade suficiente para comprometer seriamente a capacidade de uma pessoa levar uma vida normal. Por isso, os especialistas consideram com cuidado redobrado os sintomas que os adolescentes apresentam e que podem indicar um quadro depressivo. Irritabilidade, instabilidade de humor, crises de raiva, manifestação de sentimentos de desesperança e culpa, perturbações do sono e uso abusivo de álcool e/ou drogas são sinais que o profissional de saúde tem em conta.

Nos adolescentes a depressão também pode ser “mascarada” por problemas físicos e queixas somáticas que parecem não ter relação com as emoções. Estes problemas podem incluir alterações de apetite ou distúrbios de alimentação, tais como anorexia nervosa ou bulimia.

Causas

Segundo os especialistas, a depressão aparece em geral pela primeira vez em pessoas com idade entre 15 e 19 anos. De facto, observou-se nas duas últimas décadas um aumento muito grande do número de casos de depressão com início na adolescência e na infância. Talvez seja porque o mundo moderno se esteja a tornar cada vez mais complexo, competitivo, exigente e muitos adolescentes têm dificuldades em lidar com as necessidades de adaptação que se deparam diariamente.

Por outro lado, os traços afectivos da personalidade podem explicar a razão pela qual alguns adolescentes se tornam deprimidos enquanto outros não, mas como ocorre com qualquer outra doença, algumas pessoas são mais susceptíveis que outras. Contudo, se o jovem estiver inserido numa família ‘disfuncional’ a probabilidade de desenvolver a doença é muito maior.

Os factores genéticos também têm um importante papel no desenvolvimento da doença. Acredita-se fortemente que a depressão possa ser causada por um desequilíbrio de substâncias químicas cerebrais, denominadas neurotransmissores, designadamente três deles - a noradrenalina, a dopamina e, principalmente, a serotonina.

Na verdade, o aparecimento da depressão, seja nos adolescentes ou nos adultos, resulta de uma combinação de múltiplos factores e não de apenas uma causa.

Tratamento

Muitos jovens deprimidos podem beneficiar de um programa de tratamento adequado. O primeiro passo, evidentemente, é procurar a experiência de um profissional capacitado para diagnóstico, aconselhamento, tratamento e ajuda. Juntamente com o adolescente, os familiares e o médico podem chegar a uma decisão sobre o tipo mais adequado tratamento para o doente. Para alguns adolescentes, o aconselhamento pode ser a única terapia necessária. Muitas vezes o tratamento medicamentoso é indispensável mas, mesmo com ele, o aconselhamento que envolve o adolescente e a sua família é bastante benéfico.

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Doença de Parkinson
Um novo tratamento genético permite “melhorias no controlo do movimento” aos doentes de Parkinson, um transtorno degenerativo...

Um grupo de investigadores franceses, liderado por Stephane Palfi, professor dos hospitais universitários Henri-Mondon de Créteil, França, administrou um novo tratamento genético a 15 doentes com Parkinson em estado avançado entre os 48 e os 65 anos que não respondiam aos tratamentos convencionais.

A terapia genética, denominada ProSavin®, usa um vírus inerte que leva genes correctivos directamente à zona do cérebro que controla o movimento e foi desenhada para converter as células do sistema nervoso em fábricas de dopamina (neurotransmissor responsável por várias funções do cérebro como a memória ou o movimento).

Os doentes de Parkinson sofrem uma perda desse neurotransmissor, o que lhes causa tremores, lentidão dos movimentos e rigidez muscular, entre outros sintomas.

Depois de testar a terapêutica durante um ano nos 15 doentes escolhidos, os cientistas comprovaram que o novo tratamento é “eficaz, seguro e bem tolerado” pelos doentes.

Durante o estudo foram avaliadas funções motoras como a fala, os tremores, a rigidez, o movimento dos dedos, a postura, a forma de andar e a lentidão, tendo sido observadas melhorias importantes depois de seis meses de tratamento.

“O ProSavin® é seguro e foi bem tolerado pelos doentes em estado avançado de Parkinson. Melhorias no controlo dos movimentos foram registadas em todos eles”, afirmou Palfi, ressalvando que os resultados são limitados e, apesar de promissores, devem ser "interpretados com precaução".

A doença de Parkinson é um transtorno neurológico degenerativo e progressivo que afecta as zonas do sistema nervoso central responsáveis pelo controlo dos movimentos.

Os sintomas mais comuns são tremores, rigidez muscular, lentidão e anomalias posturais.

Estudo conclui
A cafeína melhora a memória e tem efeitos positivos a longo prazo, concluiu um estudo de uma universidade norte-americana hoje...

Uma equipa da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland, descobriu que a cafeína estimula certas memórias, pelo menos até 24 horas após o consumo.

Segundo o estudo, publicado na revista Nature Neuroscience, a cafeína tem um efeito positivo sobre a memória a longo prazo em humanos, revela o Diário de Notícias Online.

“Sempre soubemos que a cafeína tem efeitos que melhoraram o desempenho cognitivo, mas nunca foi examinado em detalhe nos seres humanos os seus efeitos específicos sobre o reforço da memória e como ela gera resistência ao esquecimento”, disse Michael Yassa, especialista que liderou o estudo. O professor universitário adiantou que, pela primeira vez, foi detectado um efeito específico da cafeína por mais de 24 horas, que diminui o esquecimento.

Investigação belga
Um grupo de cientistas belgas desenvolveu uma inovadora técnica para reconstruir partes de osso humano danificado a partir de...

Este método, até agora nunca utilizado, poderá revolucionar o tratamento de fracturas ósseas e de doenças como o cancro ósseo, segundo os responsáveis do projecto científico da Universidade Católica de Lovaina (norte da Bélgica). A técnica baseia-se no cultivo de células estaminais extraídas da gordura corporal do doente, com as quais se cria uma espécie de pasta moldável capaz de ser reimplantada nas partes do osso danificadas.

Esta descoberta “provém da vontade de procurar soluções, principalmente para os jovens doentes com cancro do osso”, explicou o coordenador do projecto, Denis Dufrane, em declarações ao diário Le Soir, citado pelo Jornal de Notícias Online.

Até agora, na maioria das tentativas de regenerar ossos humanos foram empregadas células estaminais da medula espinal, “com resultados decepcionantes”, disse o especialista.

“Descobrimos que a gordura continha 500 vezes mais células estaminais do que a medula, e além disso podia converter-se em osso e resistir perfeitamente à privação de oxigénio e de vasos sanguíneos”, explicou Dufrane.

Os cientistas mostram-se “entusiasmados” após testar o método em 11 doentes que sofriam de uma degeneração dos discos vertebrais e doenças que impediam a regeneração óssea espontânea, entre as quais tumores ósseos ou disfunções metabólicas como a síndrome de Blackfan-Diamond.

Em todos os casos, a implantação de “osso artificial” permitiu a regeneração das partes danificadas sem que se observassem fracturas posteriores. Antes, os doentes sofriam fracturas repetidas, múltiplas intervenções e longos períodos de hospitalização, assinalaram os peritos.

Doentes VIH/SIDA
Doentes com VIH/SIDA em falência terapêutica foram acompanhados durante dois anos e meio pelo projecto Hospital na Comunidade.

O acompanhamento, na comunidade, de pessoas infectadas com VIH/SIDA que não tomam devidamente a medicação evita muitos internamentos e idas à urgência hospitalar. Mesmo assim, será que o investimento compensa? De acordo com um estudo de custo-benefício supervisionado pelo especialista em economia da saúde Pedro Pita Barros, a resposta é não, se se considerar apenas a poupança nestes custos directos (pouco mais de 43 mil euros). Mas, avisa o especialista, é preciso levar em conta outros benefícios não avaliados, nomeadamente em termos de “qualidade de vida”, revela o jornal Público na sua versão Online.

Esta questão vai estar em debate no Hospital de Loures. No encontro sobre os ‘Desafios para o Acesso e Adesão à Terapêutica Antiretroviral’ vão ser apresentados os resultados do projecto Hospital na Comunidade que envolveu perto de duas centenas de pessoas em situação de falência medicamentosa e em início de terapêutica e foi levado a cabo pela Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento Social e de Saúde (Ajpas) em parceria com o hospital de Amadora-Sintra.

Foi um projecto fora do comum. Durante dois anos e meio, especialistas do Hospital da Comunidade ajudaram a distribuir fármacos e a controlar a toma da medicação de 99 doentes em situação de falência terapêutica e de 70 novos pacientes do hospital de Amadora-Sintra.

Os resultados foram muito positivos, considera Emília Carreiras, a presidente da Ajpas: 95% dos doentes que apresentavam um historial de falência terapêutica, porque não tomavam ou tomavam mal a medicação, alteraram o seu comportamento. “Em casa de algumas pessoas havia caixas e caixas de medicação [por tomar]”, descreve.

No conjunto dos 70 doentes em início de terapêutica, o sucesso do acompanhamento também foi evidente: no final do projecto, 94% estavam a tomar os fármacos de forma adequada. Este resultado é muito importante, explica a presidente da Ajpas, porque quando uma pessoa infectada não segue a terapêutica “o organismo vai criando resistências e a carga viral dispara” e, quando isso acontece, torna-se necessário passar para um esquema terapêutico mais caro.

Outra vantagem destacada passa pela redução dos internamentos hospitalares, calculada em “menos 75%”.

Contra as expectativas dos responsáveis do projecto, porém, a avaliação custo-benefício supervisionada por Pita Barros concluiu que a poupança com internamentos evitados foi de apenas 43 mil euros, e, com idas à urgência, de uns meros 324 euros. “Este valor não é directamente comparável com o custo total do projecto [cerca de 443 euros euros], uma vez que grande parte dos benefícios a nível da adesão terapêutica e dos custos evitados devido aos efeitos da progressão da doença não foram contabilizados em termos monetários”, refere o estudo.

Nas conclusões sublinha-se, de qualquer forma, que os resultados apresentados “apontam para o sucesso do projecto”. “Encontrou-se evidência de que o acompanhamento recebido” fez “cair drasticamente os níveis de carga viral”, exemplifica.

“A nossa mensagem principal é que não será pelos custos evitáveis [em termos de internamentos e idas à urgência] que este tipo de projecto poderá valer a pena. Agora, pode valer a pena por outro tipo de benefícios”, sustenta Pita Barros. “Tudo o que tem a ver com qualidade de vida" não foi contabilizado, exemplifica. “Qual é o valor de um doente se sentir menos discriminado por não ter que ir buscar os medicamentos ao hospital?", pergunta. Há que procurar e ponderar outros benefícios, propõe.

Estudo revela
Um estudo divulgado na Austrália conclui que os bebés concebidos através de técnicas de reprodução assistida (onde se inclui a...

Esta investigação, levada a cabo pelo Instituto Robinson, da Universidade de Adelaide, afirma que os bebés concebidos por reprodução assistida têm o dobro das possibilidades de morrer nos primeiros 28 dias após o nascimento e de nascer de forma prematura, enquanto a possibilidade de terem um peso abaixo do normal triplica.

As conclusões surgem na sequência de observações e análises feitas a 300 mil nascimentos, onde se incluíram 4300 nascimentos de bebés através de técnicas de reprodução assistida, ocorridos no estado da Austrália nos últimos 17 anos, informou a cadeia australiana ABC.

O chefe da investigação, Michael Davies, explicou que o estudo centrou-se na análise dos factores perinatais como o peso no nascimento, a gestação e morte fetal, e depois na comparação entre si com todas as tecnologias utilizadas actualmente nas clínicas de reprodução assistida.

O investigador alertou que as mulheres que utilizam medicamentos para induzir a ovulação, como parte dos tratamentos de fertilidade, podem correr o risco de perder o feto.

Segundo Michael Davies, os bebés concebidos através de técnicas de reprodução assistida pesavam menos 250 gramas do que os concebidos de forma natural.

Consumismo infantil
A nossa sociedade está voltada para o consumismo, dando-se demasiada importância ao “ter” para se po

Muitos pais associam que o amor por o filho é demonstrado, pela cedência a todos os seus pedidos. Por vezes, esta é a forma encontrada para compensar a ausência diária e a falta de tempo. Apesar da criança apenas procurar atenção e afeto, com o tempo aprende a preencher esta ausência com bens materiais, tornando-se instável e querendo mais e mais bens, sem nunca se sentir preenchida.

Como a criança na infância ainda não desenvolveu as estruturas associadas à capacidade crítica, são os pais que tem de mediar o acesso ao consumo. Nesse sentido, será importante:
- Controlar o que os nossos filhos vêm na televisão, pois este é o meio mais apelativo ao consumo.
- Trocar as recompensas materiais (como brinquedos e consolas) por reforços positivos (como um passeio pelo parque ou escolher uma atividade para jogar em família).
- Procurar dar presentes apenas em datas especiais.
- Permitir que ela opine sobre duas ou três coisas que gostaria de receber e opte apenas por uma.

É importante percebermos que, para acedermos a uma coisa, temos de abdicar da outra. Isto permitirá que a criança aprenda a lidar com a frustração ao interiorizar que a felicidade não depende da quantidade de bens materiais que possuímos.

Desta forma, estaremos a educar as nossas crianças para valorizar a amizade, a família, o amor e a simplicidade… na realidade estaremos a criar filhos felizes e capazes.
 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

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