Estudo explica a razão:
Um estudo norte-americano aponta que o cérebro de adolescentes tem mais dificuldade em conter impulsos, levando jovens a...

O cérebro adolescente teria, segundo os autores do estudo conduzido pelo Weill Cornell Medical College, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, uma peculiaridade funcional em comparação com cérebros de crianças e adultos.

Para chegar à descoberta, investigadores submeteram 83 pessoas com idades entre 6 e 29 anos a uma experiência que se baseava na resposta impulsiva a imagens exibidas num ecrã.

Os cientistas usaram como base o conhecimento de que adolescentes envolvidos em crimes geralmente cometem-nos em situações de stresse emocional, de conflito.

Assim, aos participantes a experiência consistia em ver rostos com expressões neutras ou ameaçadoras no ecrã e apertar um botão apenas quando a face exibida fosse neutra.

Os participantes também tiveram a sua actividade cerebral monitorizada durante os testes.

Adolescentes apresentaram 15% mais erros do que os adultos e crianças envolvidos no teste, pressionando o botão também ao ver faces ameaçadoras, numa atitude impulsiva.

Segundo os pesquisadores, os adolescentes que conseguiram conter o impulso de pressionar o botão erroneamente demonstraram uma grande actividade numa área do cérebro chamada córtex pré-frontal ventromedial (VMPC), directamente ligada ao autocontrolo.

Isso poderia explicar, segundo os peritos, a razão de criminosos adolescentes terem pouca probabilidade de reincidirem em crimes, já que apenas o desenvolvimento natural do cérebro, decorrente da maturidade, permite uma maior actividade desse córtex.

«A conclusão sugere que o cérebro adolescente é altamente impulsivo ao deparar-se com uma situação de ameaça e indica que uma actividade pouco usual do VMPC possa ter uma relação biológica com isso», afirma o cientista do City College of New York Jon Horvitz na divulgação do estudo. “É uma descoberta empolgante”.

 
14 de Novembro
Com a população a envelhecer, a comer cada vez pior e com estilos de vida sedentários, a diabetes vai continuar a aumentar...

As estimativas são norte-americanas, mas valem para todos os países desenvolvidos, incluindo Portugal. O alerta é do coordenador do Programa Nacional da Diabetes, da Direcção-Geral da Saúde, José Manuel Boavida.

“Temos de sensibilizar para o risco enorme de a sociedade vir a ter 30% de diabéticos”, afirmou, ao Jornal de Notícias, José Manuel Boavida, a propósito do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala hoje – 14 de Novembro.

Em Portugal, os últimos números (relativos a 2011) apontam para uma prevalência de 12,7% (cerca de um milhão de portugueses têm a doença). No próximo dia 26, serão apresentados os dados de 2012. O director do Programa Nacional da Diabetes recusa antecipá-los, embora adiante que não espera surpresas.

 

Dieta rica em proteínas animais aumenta risco de diabetes

Alimentos ricos em proteínas animais e, portanto, acidificantes, podem aumentar consideravelmente o risco de diabetes tipo 2, a mais comum, revelou um estudo publicado por cientistas do Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm).

“Este é o primeiro estudo a estabelecer um vínculo entre a carga ácida da alimentação e um aumento significativo do risco de diabetes tipo 2”, comentou Guy Fagherazzi, um dos autores do estudo publicado na revista Diabetologia, da Associação Europeia de Estudo do Diabetes.

A acidez do nosso organismo depende directamente daquilo que comemos e alguns alimentos teriam um efeito acidificante, enquanto outros teriam um efeito basificante ou alcalinizante uma vez absorvidos pelo nosso organismo. A acidez é medida pela escala Pral (sigla em inglês para carga ácida renal potencial), que permite classificar os alimentos em função da sua carga ácida ou básica.

Segundo Fagherazzi, as carnes, sobretudo aquelas processadas industrialmente, assim como os queijos e os produtos derivados de leite fazem parte dos alimentos mais acidificantes, enquanto as frutas e os legumes, ao contrário, são alcalinizantes.

Os cientistas do Inserm estudaram a alimentação de 66 mil mulheres filiadas ao plano de saúde dos professores franceses MGEN (Mutuelle Générale de l'Education nationale) durante um período de 14 anos, durante o qual 1.372 das estudadas desenvolveram diabetes tipo 2.

Ao comparar a composição da sua alimentação e ao ajustar os resultados para eliminar outros factores de risco (especialmente obesidade, sedentarismo e tabagismo), descobriram que 25% que seguiam a dieta mais acidificante apresentavam um risco 56% maior de desenvolver diabetes tipo 2 em comparação com as 25% de mulheres que seguiam uma alimentação mais alcalinizante.

O risco aumentou 96% em mulheres de constituição física normal e que ingeriam alimentos com carga ácida maior, enquanto a alta foi claramente menor (28%) nas obesas ou com excesso de peso, o que leva a crer que “nas mulheres que já apresentam riscos, o efeito da alimentação seria menor”, revelou Fagherazzi.

Para explicar o fenómeno, o cientista levantou a hipótese de que uma dieta acidificante “ocasionaria um aumento do risco de resistência à insulina, ou seja, a incapacidade do corpo de segregar insulina quando precisa para regular a glicemia”.

O médico admitiu, contudo, que outros trabalhos serão necessários para confirmar os resultados deste primeiro estudo sobre o tema. Uma pesquisa anterior, publicada em 2011, já tinha evocado a existência de um vínculo entre a resistência à insulina e a carga ácida da alimentação.

Fique a saber
A prevalência da asma tem vindo a aumentar a nível mundial, nos últimos anos, especialmente nas cria
Mulher a utilizar bomba de asma

Isto é asma?

Considere o diagnóstico de asma em presença de qualquer um dos seguintes sinais ou sintomas:

  • Pieira;
  • Tosse com agravamento nocturno;
  • Pieira recorrente;
  • Dificuldade respiratória recorrente;
  • Aperto torácico recorrente.

 

Não se esqueça que:

  • Eczema, rinite alérgica ou história familiar de asma, ou de doença atópica, estão frequentemente associados a asma;
  • Uma observação torácica normal não exclui a hipótese de asma.

Pontos chave:

1.Os sintomas de asma ocorrem, ou agravam-se, à noite, acordando o doente e, também, na presença de exercício, infecção viral, animais com pêlo, ácaros domésticos (nos colchões, nas roupas de cama, nas alcatifas, nas almofadas, nas carpetes, na mobília acolchoada), fumo (tabaco, lenha), pólen, alimentos, alterações da temperatura, emoções fortes (riso, choro), aerossóis de produtos químicos e de fármacos (aspirina, bloqueantes beta).

2.As crianças com infecções respiratórias cujo sintoma principal é a tosse, ou a pieira, são com frequência erradamente diagnosticadas como tendo bronquite, ou pneumonia, ou infecção respiratória aguda e medicadas, de forma deficiente, com antibióticos ou antitússicos. O tratamento com medicamentos antiasmáticos pode ser benéfico e auxiliar ao diagnóstico.

3.Muitos lactentes e crianças que têm pieira com as infecções respiratórias a vírus, podem não desenvolver asma que persista durante a infância, mas podem beneficiar de fármacos anti-asmáticos nos episódios de pieira.

4.Não há uma forma segura de prever quais as crianças que vão ter asma. No entanto, alergia, história familiar de alergia ou de asma e uma exposição intensa a fumo de tabaco e a alergénios, no período pré e pós-natal, estão fortemente associados a asma persistente.

5.A asma deverá ser considerada em doentes que apresentem um quadro de resfriados de repetição, que “desça” para o tórax ou que leve mais de 10 dias a melhorar, ou nas situações de melhoria em caso de administração de medicamentos antiasmáticos.

6.Os fumadores e doentes idosos sofrem com frequência de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), que causa sintomas semelhantes aos da asma. No entanto, estes doentes podem sofrer de asma. Nestes casos, uma melhoria do Peak Expiratory Flow (PEF), após tratamento com medicamentos antiasmáticos, tem valor diagnóstico.

7.Os trabalhadores expostos a substâncias químicas ou alergénios inalados no local de trabalho, podem desenvolver asma e serem erradamente diagnosticados como sofrendo de DPOC. São essenciais o diagnóstico precoce através de medições do PEF, em casa e no emprego, a evicção da exposição aos factores de agravamento e o tratamento instituído numa fase inicial.

Limitação reversível e variável do fluxo aéreo, através de medições do Peak Expiratory Flow – PEF (Débito Expiratório Máximo Instantâneo) com Peak Flow Meter (Debitómetro) ou Espirometria.

- O PEF aumenta mais de 20%, (ou 60 L/min) 15 ou 20 minutos após inalação de um agonista-β2 de curta acção.

- O PEF sofre uma variação de mais de 20% comparativamente com os valores ao acordar, medidos 12 horas após a última toma de broncodilatadores, (ou uma variação superior a 10% em doentes sem tratamento com broncodilatadores).

- O PEF decresce mais de 20%, 6 minutos após o exercício ou corrida.

A espirometria é o método preferível para medir a limitação de fluxo aéreo e sua reversibilidade, a fim de estabelecer um diagnóstico de asma.

Um aumento ≥ 12% (ou ≥ 200ml) no VEMS (volume expiratório máximo no primeiro segundo), após a administração de um broncodilatador, indica limitação de fluxo aéreo reversível compatível com a asma (contudo, a maioria dos doentes com asma não apresentará reversibilidade em todas as avaliações e é recomendável repetir o teste).

Não se esqueça que:

  • As crises de asma podem ser difíceis de diagnosticar. Sintomas de asma como dispneia aguda, aperto torácico e pieira, também podem ser causados pelo "croup" (Laringotraqueobronquite), pela bronquite aguda, por problemas cardiovasculares ou pela disfunção das cordas vocais;
  • O uso da espirometria, a comprovação da reversibilidade dos sintomas com broncodilatadores e a história de crise (se está relacionada, por exemplo, com exposições que habitualmente agravam a asma) ajudam a estabelecer o diagnóstico;
  • Uma radiografia do tórax pode ajudar a afastar a hipótese de pneumonia, de lesões das vias aéreas de grande calibre, de insuficiência cardíaca congestiva, de aspiração de corpo estranho ou de pneumotórax.

Como Utilizar o Debitómetro

As medições da função respiratória indicam o grau de limitação do fluxo aéreo e auxiliam o diagnóstico e a monitorização da evolução da asma. Medições objectivas da função respiratória revelam-se de grande importância, na medida em que médicos e doentes não reconhecem, na maioria dos casos, os sintomas da asma e o seu grau de gravidade.

O estudo da função respiratória é utilizado para o diagnóstico da asma de forma semelhante à medição da pressão arterial para o diagnóstico e monitorização da hipertensão.

Os Debitómetros (Peak Flow Meters) medem o Peak Expiratory Flow - PEF, o débito mais elevado com que o ar circula nas vias aéreas durante uma expiração forçada.

O rigor das medições do PEF depende da colaboração do doente e de uma técnica correcta. Diversos tipos de Debitómetros encontram-se actualmente disponíveis no mercado, sendo a técnica de utilização semelhante em todos:

  • O doente deve manusear o Debitómetro na posição de pé sem obstruir o indicador de escala de valores. Deverá certificar-se de que o indicador se encontra na posição 0 da escala de valores.
  • O doente deve inspirar profundamente, colocar o bocal do Debitómetro na boca, apertar os lábios à volta da peça bocal e expirar rapidamente e com o máximo de força possível. O bocal não deverá estar obstruído com a língua.
  • Esta operação deve ser repetida 3 vezes, sendo registado o valor mais elevado, de manhã e á noite. A operação deverá ser repetida ao longo de 2 a 3 semanas, de modo obter-se o melhor valor pessoal.

O valor diário do PEF obtido ao longo de 2 a 3 semanas, quando disponível, é útil para o estabelecimento do diagnóstico e da terapêutica. Se durante 2 ou 3 semanas o doente não conseguir atingir 80% do valor teórico do PEF (estes valores constam de tabelas fornecidas com os Debitómetros), pode ser necessário um período de corticosteróides orais, para determinar qual o melhor valor pessoal.

A monitorização a longo prazo do PEF, acompanhado da revisão de sintomas, será de grande utilidade para a avaliação da resposta ao tratamento.

A monitorização do PEF pode, igualmente, ajudar a detectar sinais precoces de agravamento de asma antes da ocorrência de sintomas. Deve verificar-se, monitorizar-se e adaptar-se o tratamento para um controlo efectivo da asma a longo prazo.

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A Asma pode (e deve) ser Controlada

“O doente com asma pode e deve praticar exercício físico”

Asma e Gravidez

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
As mais comuns
Este tipo de lesões estão directamente relacionadas com as funções desempenhadas em cada trabalho es
Lesões trabalho

 

 

1. Tendinite da coifa dos rotadores
É uma das mais frequentes patologias do ombro e resulta da realização de actividades que exigem a elevação mantida ou repetida dos membros superiores ao nível dos ombros ou acima deles ou ainda da realização de movimentos de circundação com os braços elevados.

 

 

2. Síndrome do túnel cárpico
A síndrome do túnel cárpico é uma neuropatia, isto é, uma lesão de um nervo periférico, provocada pela compressão do nervo mediano num espaço limitado, o túnel cárpico, localizado no punho.

As posições de extensão excessiva do punho ou de hiperflexão são algumas das causas da síndrome do túnel cárpico.

3. Tendinites do punho
As tendinites do punho ou as tenossinovites do punho são desencadeadas pela realização de movimentos repetitivos de flexão/extensão do punho e dedos, mesmo quando são realizados com o manuseamento de pequenas cargas, ou pela manutenção de uma carga em postura inadequada.

4. Epicondilite e epitrocleíte

A epicondilite lateral ou a mediana (epitrocleíte) são tendinopatias que surgem como resposta à sobrecarga do cotovelo por gestos repetitivos ou pela manipulação de cargas excessivas ou de cargas mal distribuídas.

5. Raquialgias
As raquialgias, geralmente chamadas de “dores nas costas ou das cruzes”, são das queixas mais frequentemente associadas ao trabalho. Os sintomas variam de acordo com a região da coluna vertebral afectada: cervical, dorsal ou lombar. As lombalgias (ou lumbago) e as cervicalgias são as queixas mais frequentes.

As posturas prolongadas de pé, os movimentos frequentes de flexão e de extensão da coluna, o manuseamento e transporte de cargas, a permanência sentado em trabalho com computador são causas possíveis de raquialgias.

Algumas outras lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT):

- Síndrome do conflito ou do desfiladeiro torácico;

- Síndrome do canal radial;

- Síndrome do canal cubital;

- Bursite do cotovelo;

- Síndrome do canal de Guyon;

- Doença de De Quervain;

- Bursite patelar;

- Tendinite rotuliana;

- Tendinite aquiliana;

- Síndrome de Raynaud;

Causas das LMERT
As causas das LMERT são várias, ainda que a “sobrecarga” a nível dos tendões, dos músculos, das articulações e dos nervos constitua importante factor de risco. Essa “sobrecarga” é composta por vários elementos:

1. Relacionados com a actividade de trabalho;

2. Individuais, também chamados co-factores de risco;

3. Organizacionais/psicossociais, que, embora sejam igualmente factores de risco profissionais, são frequentemente abordados separadamente.

O que é um factor de risco (ou um “perigo”) de LMERT?
Um factor de risco é algo do trabalho que pode provocar um efeito adverso (negativo), por exemplo, nos tendões (tendinites). A exposição ao factor de risco (ou ao “perigo”) pode causar (ou não) doença ou lesão, dependendo de vários outros factores adicionais.

Por exemplo, usar um alicate em que se aplica força não significa obrigatoriamente que se venha a desenvolver uma lesão ou uma doença, mas se a utilização for amiudada (por exemplo, quatro ou mais horas diárias), a probabilidade de vir a desenvolver uma doença ou lesão aumenta. Ou ainda se a utilização do alicate exigir, ainda por cima, uma posição “esforçada” da mão, essa pode aumentar.

Exposição ao factor de risco X duração, intensidade e frequência = risco de LMERT

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Relacionadas com o trabalho
As lesões músculo-esqueléticas (LME) podem afectar diferentes partes do corpo, como, por exemplo, o

As lesões músculo-esqueléticas dos membros superiores relacionadas (ou ligadas) com o trabalho (LMEMSRT ou LMEMSLT) são as que são referidas com maior insistência em certas condições de trabalho como, por exemplo, as actividades implicando tarefas repetitivas, a aplicação de força ou o trabalho que requeira posições das articulações muito “exigentes”.

 

O que são as LMERT?
A designação “lesões músculo-esqueléticas relacionadas ou ligadas ao trabalho (LMERT ou LMELT) inclui um conjunto de doenças inflamatórias e degenerativas do sistema locomotor.

Designam-se LMERT ou LMELT (lesões músculo-esqueléticas relacionadas ou ligadas ao trabalho) as lesões que resultam da acção de factores de risco profissionais como a repetitividade, a sobrecarga e/ou a postura adoptada durante o trabalho.

As LMERT geralmente localizam-se no membro superior (LMEMSRT) e na coluna vertebral, mas podem ter outras localizações, como os joelhos ou os tornozelos, dependendo a área do corpo afectada, da actividade de risco desenvolvida pelo trabalhador.

Quais são os sintomas das LMERT?

As LMERT caracterizam-se por sintomas como:

  • Dor, a maior parte das vezes localizada, mas que pode irradiar para áreas corporais;
  • Sensação de dormência ou de “formigueiros” na área afectada ou em área próxima;
  • Sensação de peso;
  • Fadiga ou desconforto localizado;
  • Sensação de perda ou mesmo perda de força.

Na grande maioria dos casos, os sintomas surgem gradualmente, agravam-se no final do dia de trabalho ou durante os picos de produção e aliviam com as pausas ou o repouso e nas férias.

Se a exposição aos factores de risco se mantiver, os sintomas, que inicialmente são intermitentes, tornam-se gradualmente persistentes, prolongando-se muitas vezes pela noite, mantendo-se mesmo nos períodos de repouso e interferindo não só com a capacidade de trabalho, mas também, com as actividades do dia-a-dia. Quando as situações clínicas evoluem para a doença crónica, pode surgir também edema (inchaço) da zona afectada e mesmo uma hipersensibilidade a todos os estímulos, como, por exemplo, o “toque”, o esforço, mesmo que ligeiro, ou as diferenças de temperatura.

Como podemos agrupar as LMERT?

As LMERT podem ser agrupadas de acordo com a estrutura afectada:

- Tendinites ou tenossinovites são lesões localizadas ao nível dos tendões e bainhas tendinosas, de que são exemplo a tendinite do punho, a epicondilite e os quistos das bainhas dos tendões;

- Síndromes canaliculares, em que há lesão de um nervo, como acontece na Síndrome do Túnel Cárpico e na Síndrome do canal de Guyon;

- Raquialgias, em que há lesão osteoarticular e/ou muscular ao longo de toda a coluna vertebral ou em alguma parte desta;

- Síndromes neurovasculares, em que há lesão nervosa e vascular em simultâneo.

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As modificações
À medida que a gravidez evolui e o bebé se desenvolve, o corpo da mãe modifica-se, adaptando-se à no

Em determinadas fases, ver ao espelho as mudanças do corpo pode causar desagrado ou até algum sentimento de recusa. Noutros momentos, essas alterações despertam a curiosidade e criam novas expectativas.

Torna-se, por isso, importante procurar saber mais sobre o que se passa numa gravidez e esclarecer dúvidas junto de pessoas da família, do grupo de amigos e dos serviços de saúde.

É importante aprendermos a respeitar e gostar do nosso corpo, em especial durante uma gravidez.

Modificações esperadas organismo:

  • O abdómen (barriga) aumentará de tamanho, pouco a pouco, sendo já bem visível a partir do 4º/5º mês.
  • Os seios também aumentarão de volume, o mamilo estará mais sensível é comum aparecer leite antes do final da gravidez.
  • Podem ocorrer alterações da cor da pele, como manchas castanhas no rosto, maior pigmentação da aréola do mamilo ou uma linha escura na barriga, abaixo do umbigo, que desaparecem depois do parto.
  • No início da gravidez pode verificar-se uma maior sonolência e necessidade de dormir.
  • Náuseas e vómitos são habituais nos primeiros meses, sobretudo pela manhã; coma qualquer coisa assim que sair da cama e, ao longo do dia, coma com frequência, mas em pequenas quantidades.
  • Pode ocorrer obstipação (prisão de ventre); para combatê-la (ou evitá-la), beba muita água e ingira alimentos ricos em fibras, como fruta (laranjas, ameixas, kiwis), hortaliças e cereais integrais (pão de mistura, flocos).
  • Durante a gravidez será mais frequente a necessidade de urinar, inclusive durante a noite.
  • As varizes podem ser uma consequência desagradável da gravidez; para contrariar esta tendência, não deve permanecer em pé ou sentada por longos períodos. Sempre que possível, descanse com as pernas elevadas.
  • No final da gravidez podem surgir dores nas costas; procure sentar-se correctamente, com as costas apoiadas e evite carregar pesos.

A gravidez traz consigo alterações importantes, não só no corpo, mas também nos seus sentimentos, na sua disposição e na do seu companheiro, assim como na vida social, laboral e familiar.

Durante o primeiro trimestre, pode sentir emoções contraditórias, ora de alegria, ora de insegurança ou preocupação. Estará especialmente sensível. Pode notar variações de humor, sem motivo aparente. São reacções normais!

Na maior parte dos casos, o segundo trimestre da gravidez é um período de serenidade e calma. A mãe já sente o bebé e isto tranquiliza-a e anima-a.

No terceiro trimestre, pode voltar a sentir uma certa intranquilidade. Poderão surgir preocupações em relação ao parto e ao bem-estar e saúde do bebé; pode estar impaciente com a espera do nascimento.

Será de grande utilidade que, durante este processo, participe em acções informativas e actividades de preparação para a maternidade e paternidade.

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Saiba tudo
Todas as grávidas têm direito à prestação de cuidados de saúde gratuitos, quer no centro de saúde, q

Para vigiar a sua saúde e a do seu bebé, é necessário ir regularmente às consultas. É importante que não falte. Quando, por qualquer motivo, não puder ir, avise e marque nova consulta.

Vai-lhe ser entregue um livrinho verde - o Boletim de Saúde da Grávida.

Leve-o consigo sempre que for a qualquer consulta ou à urgência. Não se esqueça de o levar quando for ao hospital para o parto.

Um aspecto importante a recordar é que a gravidez diz respeito não só à mulher (mãe), mas também ao homem (pai).

Pelas mais diversas razões, o pai do bebé nem sempre está em condições de viver a gravidez junto da mãe, ou participar nas consultas de vigilância. Mas, sempre que isso seja possível, é bom que ele esteja presente, de modo a obter informações sobre a gravidez, a criança e o seu papel de pai.

Aliás, é um direito que o futuro pai tem e, ao mesmo tempo, um dever.

As consultas
Durante a gravidez é necessário verificar regularmente se tudo está a correr bem consigo e se o seu bebé está a desenvolver-se normalmente.

Para isso, nas consultas de gravidez os procedimentos de rotina são:

  • Avaliações da tensão arterial;
  • Testes à urina;
  • Palpação abdominal para medir a altura do útero e verificar a posição e o tamanho do bebé;
  • Auscultação dos batimentos cardíacos fetais;
  • Exame às pernas para eventual detecção de varizes ou edemas (inchaços);
  • Exame ginecológico no início e final da gravidez.

Durante a gravidez, o médico vai solicitar:

  • Análises ao sangue regulares, com vista a excluir anemias ou outros problemas;
  • Ecografias em cada trimestre, para avaliar o desenvolvimento e o estado de saúde do bebé.

Deve fazer os exames que lhe forem pedidos e mostrar os resultados na consulta seguinte. Não tenha medo ou vergonha de conversar com a equipa de saúde sobre as suas necessidades, os seus problemas e os seus receios.

Tome nota das suas dúvidas num papel. Assim não se esquecerá de as esclarecer na próxima consulta.

Muitos centros de saúde e hospitais oferecem aulas de ginástica de preparação para o parto.

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Em todas as idades
O nariz é a porta de entrada do nosso sistema respiratório.

Manter uma boa higiene nasal é fundamental para prevenir problemas com impacto na saúde, como fraca qualidade de sono, fadiga diurna, respiração deficitária e em última instância não filtrar o ar respirado de impurezas. A higiene é essencial para permitir que o nariz cumpra as suas muitas funções: filtrar o ar de impurezas, regular a entrada de ar para os pulmões assegurando uma velocidade, humidade e temperatura constantes (37°), para além de proteger o corpo contra vírus e bactérias presos no muco.

De um modo geral, a higiene nasal está indicada na prevenção e no tratamento das rinossinusites agudas ou crónicas, nas rinites alérgicas ou não, nos processos gripais e nos cuidados pós-operatórios. Deve-se considerar a higiene nasal como uma medida terapêutica coadjuvante, bem como um procedimento importante no manuseio das queixas e condições que afectam o sistema nasossinusal.

Nas rinites alérgicas, a higiene nasal também é recomendada para fluidificar o muco e remover os irritantes da mucosa, melhorando o fluxo de ar através do nariz e da cavidade nasal.

Na rinite atrófica, uma rinite crónica em que a membrana mucosa se torna mais fina (atrofia) e endurece, é importante manter uma higiene nasal regular e diligente, para facilitar o tratamento. Quer isto dizer que, em qualquer condição em que ocorram alterações das vias aéreas superiores, a higiene nasal desempenha um papel importante como um procedimento complementar á terapia de base. Assim, antes de qualquer medicação nasal deve-se fazer higiene, uma vez que se admite que esta permite um aumento da eficácia do fármaco que será administrado a seguir.

Existem, actualmente no mercado, produtos específicos para a limpeza nasal. Por exemplo, as soluções salinas reduzem a concentração de histamina nasal e diminuem substancialmente a concentração nasal de leucotrienos C4 (mediador inflamatório).

O mar contém inestimáveis riquezas e contribui ele próprio para a nossa saúde e bem-estar (talassoterapia, cosméticos à base de algas marinhas, alimentos…).

Embora presentes em baixa concentração no organismo, os oligoelementos contidos na solução de água do mar, comportam-se como activadores catalíticos de reacções bioquímicas na circulação, tubo digestivo, músculos e cérebro. São fundamentais para o bom funcionamento do organismo e para o seu equilíbrio. Contribuem para combater o cansaço, condições de stress e doenças infecciosas, especialmente localizadas na esfera do nariz e garganta.

Nos processos gripais e nas constipações alguns estudos demonstraram benefícios com o uso de soluções salinas isotónicas, principalmente por não produzirem a irritação nasal que ocorre com o uso de soluções hipertónicas. São vários os especialistas que recomendam este tipo de limpeza no pós-operatório de cirurgias rinossinusais com uma solução salina para ajudar a ‘amolecer’ e a remover as crostas nasais associadas à cirurgia, favorecendo a regeneração epitelial.

São portanto vários os benefícios para a saúde e bem-estar de manter uma boa e cuidada higiene nasal que se pode fazer com produtos diversos de venda livre nas farmácias ou parafarmácias.

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Dicionário de A a Z
A castanha é um fruto que geralmente apresenta uma forma arredondada, e com uma cor que pode variar

Existem várias espécies, sendo uma das mais importantes o Castanheiro Europeu. A colheita pode efectuar-se a partir de Setembro consoante as favoráveis condições climatéricas. O consumo deste fruto em Portugal ocorre por alturas do S. Martinho, em Novembro.

A castanha apresenta características nutricionais bastante interessantes: o seu valor energético é de cerca de 200 kcal por 100 g de alimento (um terço do valor calórico dos amendoins e da castanha de caju), sendo constituída por 40% de hidratos de carbono complexos (amido), 3% de proteína e 2% de lípidos.

Ao contrário das nozes, as castanhas contêm apenas um vestígio de gordura e, são também o único fruto oleaginoso que contém uma quantidade significativa de vitamina C (cerca de 50mg por 100g de alimento, o que representa, aproximadamente, 60% das necessidades diárias desta vitamina, para um adulto saudável).

Por serem ricas em vitamina C, fortalecem o sistema imunitário, mantêm os ossos, a pele e as articulações saudáveis e têm uma função antioxidante contra os radicais livres que se formam nas nossas células diariamente.

Os hidratos de carbono presentes são, na sua maioria, complexos (amido) tendo a vantagem de ser de absorção lenta, permitindo assim uma saciedade mais duradoura. Trata-se, também de um fruto rico em sais minerais, vitaminas do complexo B, fibras, cálcio, magnésio, fósforo e potássio. Para além disto, as castanhas não contêm glúten, sendo portanto um alimento bem tolerado por pessoas com doença celíaca.

No entanto, apesar de ser um fruto com bastantes benefícios para a saúde é preciso ter alguns cuidados com o seu valor calórico, uma vez que, apenas 7 a 8 castanhas equivalem a 4 colheres de sopa de arroz cozido ou a um pão de trigo (1 carcaça).

Assim, e dada a sua riqueza em hidratos de carbono, as castanhas devem ser consumidas como acompanhamento da refeição, em substituição do arroz, da massa, das batatas ou das leguminosas, ou como complemento destes, e não como substituto da fruta, como tradicionalmente se faz.

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As etapas
Conheça as fases que antecedem o tão esperado momento da maternidade.

O parto é constituído por três etapas: dilatação, expulsão e dequitadura.

Dilatação
O colo do útero, por onde o bebé passa para sair, começa a encurtar e a dilatar até chegar aos 10 cm. As contracções tornam-se cada vez mais regulares e próximas. É o período mais demorado do trabalho de parto, podendo demorar de 12 a 16 horas num primeiro filho.

Se lhe apetecer levantar e andar, pergunte à enfermeira se o pode fazer. Quando estiver deitada, procure virar-se para o lado esquerdo, para facilitar uma melhor oxigenação do feto.

Como colaborar?
No início e durante a contracção, deve inspirar profundamente pelo nariz, como se estivesse a “cheirar uma flor”, e deitar o ar fora pela boca, como para “apagar uma vela”. Quando a contracção terminar, inspire e expire profundamente. No intervalo das contracções, respire normalmente, relaxando o mais possível.

Expulsão
Começa quando a dilatação estiver completa. Pode demorar de 20 a 40 minutos no primeiro filho. O feto desce ao longo da bacia e acaba por sair para o exterior através da vagina e da vulva. Pode ser necessário efectuar um pequeno corte do períneo (espaço entre a vagina e o ânus), para facilitar a saída do feto.

Como colaborar?
A sua ajuda é preciosa. Procure seguir as instruções que lhe são dadas. Em cada contracção, inspire profundamente e, depois, não deixe sair o ar enquanto faz força; a seguir expire. Aproveite o intervalo entre duas contracções para descontrair e recuperar as forças.

Dequitadura
Depois do nascimento do bebé, é necessário retirar a placenta e as membranas que envolveram o feto. Após a saída da placenta, se tiver sido necessário cortar o períneo durante o parto, há que fazer a sutura (coser) do corte. Mas não se preocupe; não vai doer porque a zona estará anestesiada.

Como colaborar?
Deve permitir que lhe massajem a barriga para ajudar a placenta a desprender-se do útero.

Após o parto, deve ficar deitada de barriga para cima.

Se sentir que estás a perder muito sangue, chame a enfermeira.

Anestesia epidural
É uma técnica utilizada para o tratamento da dor no parto. Consiste na introdução de um cateter (tubo) na coluna lombar (espinha), através do qual são administrados os medicamentos.

Este procedimento não é doloroso para a grávida, porque antes é feita uma anestesia local da pele. No entanto, a sua colaboração é preciosa para o sucesso da técnica. Colabore com a enfermeira, fazendo o que ela lhe recomendar.

Após a anestesia, as contracções do útero e o trabalho de parto continuam a evoluir, e estará desperta, mas sem dores. Vão sendo dadas doses de analgésico, de duas em duas horas, ou sempre que se julgue necessário, até o bebé nascer. Deste modo, estará pronta a colaborar e a fazer a força necessária para o nascimento do bebé, sem a dor incomodativa.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Sinais de início
O parto é o momento mais esperado durante toda a gravidez.
Trabalho de parto

Os primeiros sinais de início de trabalho de parto são:

Expulsão do rolhão mucoso
Consiste na eliminação, pela vagina, de muco gelatinoso, rosado ou acastanhado. A sua expulsão pode ocorrer dias ou horas antes do parto e significa que o nascimento poderá estar para breve.

Rotura da bolsa de águas
É a saída de líquido amniótico pela vagina, devida à rotura das membranas que envolvem o bebé, e pode sair lentamente ou de repente, em grande quantidade. Normalmente é claro e transparente. Nesta situação deve dirigir-se ao hospital da sua área.

Contracções uterinas regulares
No início do trabalho de parto, as contracções são irregulares (isto é, os intervalos não são certos) e são pouco frequentes. Começa por sentir que a barriga fica rija, podendo não haver dor. Progressivamente, vão-se tornando mais regulares, mais intensas e mais próximas.

Quando elas forem regulares, com intervalos de 10 em 10 minutos, deve dirigir-se à maternidade.

Atenção, nas últimas semanas de gravidez é comum ocorrerem contracções irregulares e indolores, sem que isto signifique o início do trabalho de parto.

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Saiba como
Quando se olha ao espelho costuma ver umas manchas escuras na zona inferior dos olhos dos quais gost

De acordo com alguns estudos, 50% das mulheres testemunharam que essas manchas, denominadas por olheiras, são uma grande preocupação a nível de beleza. Estas manchas e papos que são ainda mais notórios quando temos uma noite mal dormida, têm maior sucesso de forem tratados separadamente.

Mas a que se devem? Bom, a causa principal, e mais conhecida, reside no excesso de pigmentação da área circundante aos olhos. Como a nossa pele nesta zona é muito fina, a coloração transparece facilmente. Os vasos sanguíneos que irrigam esta área do nosso corpo podem atribuir esta coloração azulada, que tem tendência a ficar cada vez mais visível com o avançar da idade.

Contudo, além da própria morfologia, existem comportamentos que adoptamos que podem contribuir ainda mais para o aparecimento destas manchas e altos. A saber: a demasiada exposição ao sol que provoca o envelhecimento precoce da pele causando rugas, a frequência de locais com fumo de tabaco, ou o próprio consumo de tabaco, aliado por vezes a uma dieta pobre em nutrientes essenciais, o consumo de álcool, e as insónias.

Outros elementos que contribuem para o agravamento da situação são as reacções alérgicas provocadas pelos pólenes, por exemplo, pois a congestão nasal vai provocar o inchaço dos vasos sanguíneos da face, desde o nariz até aos olhos. Habitualmente, estas alergias provocam também comichão nos olhos e o constante coçar vai irritar a área levando ao aumento dos “papos” e acentuar a coloração azulada.

Também nas mulheres grávidas esta situação é habitual e visível, pois as alterações hormonais decorrentes da gravidez, bem como a dilatação quer do corpo quer dos vasos sanguíneos agravam a situação.

Então o que podemos fazer? Como já vimos, há várias situações e comportamentos que podem levar à existência desta coloração à volta dos olhos. No entanto, de forma natural existe um excesso de coloração ou pigmentação na área, por isso a aplicação de um creme que torne a tez mais clara, pode ajudar a diminuir as malfadadas olheiras. Também o uso de cremes ricos em retinóis, ingrediente base anti-envelhecimento, pode resultar. Para além disso, um tratamento através de laser que elimine as células que produzem este pigmento também pode ajudar a resolver o problema.

A microdermoabrasão (uma técnica para manter a pele jovem, através da eliminação de células mortas da epiderme) pode igualmente ser utilizada, mas não se esqueça que terá de ser realizada por profissionais pois de contrário, poderá correr o risco de fazer uma esfoliação excessiva. Cremes que contenham o complexo vitamínico B podem também reduzir a exposição dos vasos sanguíneos.

Quanto aos “papos”, existem vários tipos de gel que pode utilizar, nomeadamente os que sejam compostos por extractos de plantas ou até cafeína. Estes cremes reduzem a quantidade de água existente na pele e, como tal, fazem com que os inestéticos “papos” percam volume e deixem de ser tão aparentes.

Para além disso, existem algumas soluções caseiras que poderá utilizar, como a aplicação de rodelas de pepino ou de saquetas de chá molhadas. O pepino é composto quase totalmente por água, permitindo a hidratação da área. Já o chá, ao conter teína, vai ajudar a reduzir o inchaço uma vez que a pele vai absorver o líquido da saqueta. Tanto o pepino como as saquetas de chá podem ser aplicados durante 10 a 15 minutos.

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Exercícios benéficos
Amplitude de movimentos é a capacidade de mobilidade de uma dada articulação.

 

 

 

 

 

 

 

Basicamente, existem nove tipos de movimentos que as articulações podem efectuar:

  • Flexão – movimento de dobrar ou curvar;
  • Extensão – movimento de esticar, distender;
  • Abdução – movimento de afastamento em relação à linha média do corpo;
  • Adução – movimento de aproximação da linha média do corpo;
  • Circundação – movimento de rotação (circular);
  • Supinação – movimento de virar a palma da mão para cima;
  • Pronação – movimento de virar a palma da mão para baixo;
  • Flexão plantar – movimento de dobrar o pé para baixo;
  • Dorsiflexão do pé – movimento de dobrar o pé para cima (movimento do tornozelo).

Todos os movimentos descritos são muito importantes para manter as articulações e os músculos flexíveis, tornando-os mais fortes, além de prevenir a sua retracção (contracturas).

Estes exercícios articulares podem ser efectuados de três formas:

  • Mobilização passiva, que é a mobilização executada por outros. Por exemplo, um segmento do corpo (braço, perna, mão, etc.) é mobilizado por uma enfermeira, fisioterapeuta, ou familiar (ajudante), de modo a executar todos os movimentos possíveis nas respectivas articulações. Este tipo de exercício não fortalece os músculos, mas ajuda a manter e a recuperar as amplitudes (movimentos) articulares.
  • Mobilização activa, que é a mobilização executada pelos próprios, sem a ajuda de outrem. Os exercícios são executados utilizando-se apenas os próprios músculos, tornando-os assim mais fortes.
  • Mobilização activa funcional, que é a mobilização executada pelos próprios, simultaneamente, em várias articulações e grupos musculares. Quando a pessoa se vira na cama, se senta ou se levanta da cama ou da cadeira, fazem-se movimentar muitas articulações, tornando- as mais flexíveis, e grupos musculares, fortalecendo-os. Além disso, diminui-se também a tendência para as retracções (contracturas). Estes movimentos são muitos úteis no dia-a-dia.

Exemplos de exercícios de mobilização activa

Ombros

  • Levante o braço acima da cabeça. Se for necessário, ajude com a outra mão, pegando no pulso do braço mais afectado.
  • Segure o braço mais afectado, colocando a outra mão no cotovelo, e levante os braços até ao nível dos ombros (posição de embalar), movimentando-os então de um lado para o outro.
  • Coloque as duas mãos atrás do pescoço e movimente então os cotovelos aproximando-os até se tocarem; a seguir, volte a afastá-los o mais que puder.

Cotovelos

  • Dobre o braço (flexão do cotovelo), de modo a tocar com a mão no ombro.
  • Vire a palma da mão para cima e depois para baixo, com o antebraço (cotovelo flectido a 90°) a nível da cintura.

Pulsos

  • Apoie o pulso sobre o joelho e dobre-o para cima (extensão) e para baixo (flexão) o mais que puder.

Dedos

  • Coloque a mão aberta sobre uma mesa, com a palma virada para cima; então, feche e abra a mão o mais que puder.
  • Dobre várias vezes o polegar até ao dedo mínimo, com a mão na mesma posição.
  • Aproxime e afaste várias vezes o polegar e o indicador.

Anca

  • Deitado de costas, levante o joelho até ao peito, dobrando a anca o mais possível. Se necessário, peça ajuda para lhe ampararem (por baixo) o joelho e o calcanhar.
  • Na mesma posição (joelho em extensão), estique a perna e levante-a o mais que puder; conte até cinco e depois baixe-a lentamente. Se for necessário, peça ajuda.
  • Dobre a coxa (anca) e o joelho cerca de 90°, de modo a ficar em ângulo recto, com o pé sempre assente na cama; rode então a perna (joelho) para fora, afastando-a da linha média do corpo, e depois em sentido contrário (para dentro). Um ajudante pode auxiliálo, amparando-lhe o joelho e o calcanhar.
  • Na mesma posição, deitado de costas na cama, e com os dedos dos pés apontados para o tecto, rode a perna para dentro e depois para fora (dedos apontados para o ajudante).
  • Mantendo as pernas com os dedos dos pés para cima, como anteriormente, afaste uma das pernas, sempre na horizontal, para fora e, depois, volte a aproximá-la da outra perna.
  • Com os joelhos dobrados e os pés bem assentes na cama, procure levantar as ancas (coxas) o mais que puder.

Joelhos

  • Deitado de costas na cama, levante a coxa e puxe o pé para trás, fazendo-o deslizar ao longo da cama, até o calcanhar tocar na nádega, provocando a flexão do joelho; depois, volte a esticar a perna. O ajudante pode auxiliar, amparando a coxa e o tornozelo.
  • Na mesma posição, dobre a coxa (anca) a 90°; depois, dobre o joelho o mais possível e volte a esticar a perna. Repita este exercício 5 vezes.

Pés

  • Deitado de costas na cama e com as pernas esticadas, vire (rode) o pé para dentro e para fora.
  • Na mesma posição, dobre os dedos dos pés para baixo (flexão plantar) e depois para cima (flexão dorsal).

Faça estes exercícios, uma ou duas vezes por dia, repetindo-os várias vezes sem provocar dores excessivas e sem se fatigar demasiado.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba quais são
A mulher grávida e o futuro pai possuem vários direitos definidos na legislação e que se encontram r

Salienta-se:

1.Direito à Assistência Médica

“É assegurado o direito de efectuar gratuitamente as consultas e os exames necessários à correcta vigilância da gravidez, assim como du­rante os 60 dias após o parto”. (Arto 5o do DL 70/2000, de 4 de Maio)

 

O internamento hospitalar é gratuito durante toda a gravidez, parto e nos 60 dias após o parto.

“Na preparação e no decurso da gravidez, e em função desta, são igualmente assegurados ao outro progenitor os exames considerados indispensáveis pelo médico assistente da mulher.”

2.Direito ao Ensino

Estão abrangidos por estes direitos as mães e os pais estudantes que se encontrem a frequentar os ensinos básico e secundário, o ensino profissional ou o ensino superior, em especial as jovens grávidas, puérperas e lactantes.

“As grávidas e mães têm direito:

a) A realizar exames em época especial, a determinar com os serviços escolares, designadamente no caso de o parto coincidir com a época de exames;

b) À transferência de estabelecimento de ensino;

c) A inscreverem-se em estabelecimentos de ensino fora da área da sua residência.

As mães e pais estudantes cujos filhos tenham até 3 anos de idade gozam dos seguintes direitos:

a) Um regime especial de faltas, consideradas justificadas, sempre que devidamente comprovadas, para consultas pré-natais, período de parto, amamentação, doença e assistência a filhos;

b) Adiamento da apresentação ou da entrega de trabalhos e da realização em data posterior de testes sempre que, por algum dos factos indicados na alínea anterior, seja impossível o cumprimento dos prazos estabelecidos ou a comparência aos testes;

c) Isenção de cumprimento de mecanismos legais que façam depender o aproveitamento escolar da frequência de um número mínimo de aulas;

d) Dispensa da obrigatoriedade de inscrição num mínimo de disciplinas no ensino superior.” (Arto 2o e 3o da Lei 90/2001, de 20 de Agosto)

Licença de maternidade e paternidade

“A mulher trabalhadora tem direito a uma licença de 120 dias consecutivos, 90 dos quais necessariamente a seguir ao parto, podendo os restantes serem gozados, total ou parcialmente, antes ou depois do parto” (Arto 10o do DL 70/2000, de 4 de Maio)

“O pai tem uma licença de cinco dias úteis, seguidos ou interpolados, no primeiro mês a seguir ao nascimento do filho” (Arto 11o do DL 70/2000, de 4 de Maio)

Dispensa para consultas e amamentação

“As trabalhadoras grávidas têm direito a dispensa de trabalho para se deslocar a consultas pré-natais pelo tempo e número de vezes ne­cessário e justificados”

“A mãe que, comprovadamente, amamenta o filho tem direito a ser dispensada em cada dia de trabalho por dois períodos distintos de duração máxima de uma hora...durante todo o tempo que durar a amamentação. Este direito não implica a perda de salário ou outra regalia”

“No caso de não haver lugar a amamentação, a mãe ou o pai trabalhador têm direito, por decisão conjunta, à dispensa referida no número anterior para aleitação até o filho perfazer um ano” (Arto 14o do DL 70/2000, de 4 de Maio)

Faltas para assistência a netos

“O trabalhador pode faltar até 30 dias consecutivos, a seguir ao nasci­mento de netos que sejam filhos de adolescentes com idade inferior a 16 anos, desde que consigo vivam em comunhão de mesa e habitação.” (Arto 41o da Lei 99/2003, de 27 de Agosto)

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Sociedade Portuguesa de Ginecologia
A Sociedade Portuguesa de Ginecologia manifestou-se hoje contra a redução de três para uma dose de vacina contra o papiloma...

A propósito de notícias recentemente divulgadas sobre a eventual redução do número de doses a administrar da vacina contra o HPV, a presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), Fernanda Águas, afirma que “o estudo em que se baseiam as notícias tem uma casuística pequena e avalia apenas a resposta imunitária, não permitindo tirar qualquer ilação quanto à efectiva prevenção da doença”.

Um estudo levado a cabo no National Cancer Institute (NCI), nos EUA, e publicado na segunda-feira [4 de Novembro] numa revista da especialidade, indica que uma única dose de vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), que é responsável por 70% dos cancros do colo do útero, poderá ser suficiente para dar imunidade de longa duração.

“Estes resultados põem em causa as recomendações actuais de que a vacina contra o HPV requer múltiplas doses para gerar uma resposta imune duradoura”, afirmou a principal autora da investigação, cujo trabalho foi publicado na revista Cancer Prevention Research.

De acordo com Fernanda Águas a administração de três doses da vacina “é fundamentada em estudos de grande dimensão efectuados ao longo de vários anos e que comprovam a eficácia da vacina relativamente ao objectivo final que é a redução da doença”.

“Face aos conhecimentos actuais, a SPG não vislumbra qualquer razão para alterar as recomendações, nacionais e internacionais, expressas no seu consenso sobre a vacina contra o HPV, publicado em 2010, e aconselha a que se devem continuar a administrar as três doses da vacina”, sublinha.

Para a responsável, a vacina contra o HPV “é o maior avanço científico e de saúde pública na prevenção do cancro genital”, além de que, em Portugal, os níveis de adesão das jovens a esta vacina são dos mais elevados do mundo e citados como exemplo a seguir por outros países.

Ligamento no joelho
Dois médicos belgas descobriram um novo ligamento no joelho, o ligamento anterolateral, que pode ser encontrado em 97% dos...

São belgas, Steven Claes e Joan Bellemans, os responsáveis pela descoberta de um novo ligamento no joelho – o anterolateral – que pode ser encontrado em 97% dos seres humanos. Crê-se que este ligamento é crucial em lesões do ligamento cruzado anterior, problema comum em futebolistas e basquetebolistas. Os dois investigadores acreditam que este avanço poderá ajudar a evitar e curar lesões de ligamentos no joelho, segundo noticia o Diário de Notícias na sua edição online.

A existência deste ligamento foi postulada em 1879 por um cirurgião francês, mas somente agora foi confirmada a sua descoberta pelos dois investigadores da Universidade de Leuven, na Bélgica. Steven Claes e Johan Bellemans foram os primeiros a identificar o ligamento usando técnicas de dissecação macroscópica. Torna-se a segunda descoberta relacionada com o corpo humano no ano 2013. Já em Junho um investigador britânico descobriu uma nova camada no olho humano, a camada de Dua.

Saiba tudo
O leite materno é o melhor alimento para o bebé.

A amamentação tem vantagens para a mãe e para o bebé.

Para o bebé:

  • Protege-o contra várias doenças: infecções respiratórias, diarreias e alergias;
  • Dá-lhe todos os nutrientes que ele necessita para se desenvolver;
  • É de fácil digestão e absorção;
  • Oferece-lhe segurança e ternura.

 

Para a mãe:

  • Está sempre pronto, à temperatura ideal;
  • É mais barato;
  • O útero e o corpo da mãe voltam ao tamanho e formas normais mais rapidamente;
  • Diminui o risco de sofrer cancro da mama.

Como amamentar

  • Lavar bem as mãos com água e sabão antes das mamadas;
  • Escolher um ambiente calmo e tranquilo;
  • Adoptar uma posição confortável;
  • Escolher uma cadeira cómoda, que apoie bem as suas costas; se necessário utilizar um apoio para os pés. Sente-se com as costas direitas e rode o bebé para si encostando a “barriguinha” dele ao seu corpo. Apoiar bem o corpo do bebé com os seus braços e deixe a cabeça dele livre;
  • Colocar também uma almofada debaixo do cotovelo;
  • Não deixe o bebé mamar só no mamilo. É preciso que apanhe também a aréola (zona mais escura), pois assim evita-se que ele engula ar e que apareçam fissuras ou gretas no mamilo;
  • Se o mamilo doer, o bebé deverá abocanhar mais a aréola em baixo;
  • Em cada mamada oferece primeiro uma mama (se o bebé ficar com fome pode passar para a outra);
  • Se o bebé adormecer, deve estimulá-lo nas mãos ou pés, massajando com o polegar (cada mamada pode demorar entre 5 a 30 minutos);
  • Pode pôr o bebé a arrotar durante e no final da mamada, colocando-o em pé, encostado ao seu ombro;
  • No final, se sentir a mama ainda cheia pode esvaziá-la manualmente até ficar confortável;
  • Após a mamada, espalhe umas gotas de leite no mamilo e na aréola, e deixe secar;
  • Nos primeiros dias, o intervalo entre as mamadas não deve ser inferior a duas horas ou superior a quatro horas; a pouco e pouco, ele estabelecerá melhor o seu horário.

A mãe que amamenta deve:

  • Beber líquidos em abundância (cerca de dois litros por dia), preferencialmente água e leite;
  • Fazer uma alimentação equilibrada e variada;
  • Evitar alimentos com corantes e conservantes, bebidas alcoólicas e bebidas excitantes (café, chá preto...);
  • Repousar, sempre que possível. 
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Saiba como
Não existe uma receita perfeita ou única que diga o que deve fazer, ou não fazer, para superar o des

Terminar uma relação, principalmente as duradouras e intensas, não é fácil. Também não é fácil esquecer tudo o que se viveu. Tão pouco é isso que lhe pedimos, mas havendo feridas, deve tentar curá-las.

Se o relacionamento terminou abruptamente, o mais certo é que esteja em estado de choque. Normalmente quando isso acontece perdemos um pouco a capacidade para pensar correctamente e agir como de facto deveríamos. Por outro lado com quase toda a certeza que estará mais ansioso, a sofrer de insónias, triste e apático. Nessas alturas deve procurar a companhia de amigos, conversar e se possível tirar uns dias de férias. Com isto não queremos dizer que deve esquecer repentinamente ou abrir-se para uma nova relação num ápice.

Quando as relações terminam é normal sentir-se como se estivesse doente. Assim deve tratar-se com carinho e cuidado, como se de facto estivesse doente. Em vez de seguir por caminhos ou tomar decisões que podem colocar em causa o seu bem-estar, opte por mimar-se. Alimente-se correctamente e a horas decentes, procure fazer massagens para relaxar e tente descansar. Esta é a altura adequada para cuidar e pensar em si.

Converse com amigos, limpe a sua alma. Estará repetitivo, e até chato, a relatar vezes sem conta o que aconteceu. Os seus amigos verdadeiros não se importarão de ouvir a mesma história várias vezes. A verdade é que à medida que fala sobre o assunto estará a desprender-se da relação e passado algum tempo terá o discernimento para pensar com mais sensatez e separar o bom do mau. Pode ajudar também se fizer uma lista de coisas que não gostava na sua relação. Por cada coisa que se lembre, acrescente à lista e mantenha-a num local de fácil acesso onde a veja regularmente. Se for preciso, não tenha medo de pedir ajuda. É natural que sinta uma baixa na sua estima e que coloque a culpe sobre si mesmo. É exactamente por essas razões que deve fazer igualmente uma lista das suas qualidades. No início esta lista poderá parecer-lhe curta em virtude do acontecimento, mas há medida que o tempo for passando e souber lidar com a situação, certamente a lista de coisas boas aumentará.

Por outro lado, e como todos temos defeitos, faça uma lista de coisas que não gostava no seu parceiro. Analise friamente a pessoa que tinha. Talvez ajuda se esconder ou apagar as fotografias que tinham em conjunto. Não as destrua porque poderá arrepender-se, mas afaste-as do seu campo de visão.

Inicialmente pode não ser boa ideia ser amigo/a do seu/sua ex, porque o que muito provavelmente poderá estar a acontecer é que a pessoa que termina está com um sentimento de culpa em vez de um sentimento de verdadeira amizade. Além disso, o prolongamento do contacto significa também o prolongamento da agonia e não vai querer isso.

Nunca mantenha relações sexuais com o seu ou sua ex
Haverá alturas em que o ex-casal se vai encontrar para possivelmente ver os filhos ou até para reunir alguns pertences. Nessa altura o mais certo é surgirem conversas relativas à vossa relação, ou melhor ex-relação. Não ceda à tentação pois isso só vai confundir mais as coisas.

Faça planos pessoais
Seja de fim-de-semana, de férias, de fim do dia. Mantenha-se ocupado. Arranje coisas para fazer. Vá a concertos, exposições, à praia, ao jardim. Vá visitar amigos que não vê a algum tempo. Quebre a rotina. Faça o que for preciso, mas não fique em casa agarrado aos lenços de papel.

Faça exercício
O exercício é uma boa forma de libertar más energias e de se ver livre de maus pensamentos. A produção de endorfinas vai fazê-lo sentir melhor. Além disso, se estiver a sofrer de insónias, o cansaço físico vai ajudar a relaxar e a dormir melhor.

Redecore a sua casa
Mude a mobília de sítio, pinte as paredes de novas cores… faça algo de novo. Se este espaço é agora seu e só seu, então aproveite para torná-lo naquilo que sempre quis.

Além disso, o facto de colocar algo de si no espaço físico fará com que a memória sobre a outra pessoa comece a esvanecer.

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Já pensou no que pode fazer?
Agora que se aproxima o Inverno, e com ele o frio, é altura de estar ainda mais atenta ao seu cabelo

Com o vento e chuva, ajudados pelas diferenças de temperatura provocadas pelo ar condicionado e pelo demasiado tempo de exposição aos secadores, é normal que o seu cabelo fique seco e a parecer “palha”.

O cabelo é composto por três camadas: a cutícula, o córtex e a medula, com um bocadinho de água que permanece entre a cutícula e o córtex. No Inverno o que acontece é que o ar seco levanta a cutícula, fazendo com que esta perca a sua textura natural, removendo a sua humidade, tornando o cabelo seco, quebradiço e frisado.

 

Como pode então evitar que isto aconteça?
É possível fazer com que o seu cabelo tenha um aspecto saudável no Inverno. Para isso basta que siga algumas das indicações que em seguida referiremos, ajustando-as à sua realidade.

Em primeiro lugar, não utilize diariamente um champô “agressivo”, prefira utilizar uma solução sem álcool e de pH neutro, pois assim conseguirá manter a gordura natural do couro cabeludo.

Para quem tem o couro cabeludo oleoso o ideal é utilizar um champô seco. No acto de enxaguar não deve retirar na totalidade o condicionador uma vez que corre o risco de o cabelo “espigar” com mais facilidade.

Amaciadores
Os amaciadores são um excelente produto para hidratar o seu cabelo. Por cada lavagem e, principalmente se o seu cabelo for demasiado seco, deverá utilizar um amaciador e ajuda se usar também uma máscara.

Para situações mais extremas, deverá utilizar um amaciador de boa qualidade. Outra boa solução é utilizar artigos feitos em casa com produtos baratos e fáceis de encontrar. Por exemplo, experimente misturar cinco colheres de leite de coco, com uma gema de ovo e meia pêra abacate. Aplique a mistura no couro cabeludo, massaje e deixe actuar por 20 minutos antes de passar por água. A solução vai penetrar no seu cabelo e couro cabeludo, fazendo uma hidratação profunda e protegendo os elementos naturais do seu cabelo.

Água quente ou água fria?
O melhor que pode fazer quando lava o seu cabelo é utilizar água morna, mas dar uma última passagem com água fria. Isto fará com que as cutículas selem, prevenindo que o cabelo se torne espigado e impede também que se torne frágil e quebradiço.

Deve lavar o cabelo à noite para impedir que saia de manhã com o cabelo ainda húmido, evitando que se torne espigado tão facilmente. No entanto, não deve dormir com o cabelo ainda húmido pois facilitará outros problemas como a queda de cabelo.

Chapéus
Pode perfeitamente usar chapéus no Inverno, mas estes não deverão ser demasiado selados para que permitam que o cabelo respire. Os lenços são uma boa alternativa pois são normalmente feitos em tecidos suaves. Assim permitem que não exista muita fricção ao mesmo tempo que deixam o ar circular. Protegem, mas não estragam.

A sua alimentação influencia o seu cabelo?
A resposta rápida é…sim! O seu cabelo é proteína e como tal precisa de ser bem nutrido e hidratado para que possa crescer forte e saudável.

Assim, mantenha a sua dieta saudável. Frutas e vegetais, gorduras saudáveis, carnes brancas, carne de porco e peixe, tudo bem balanceado ajudará a manter o seu cabelo saudável e brilhante e a crescer com vivacidade.

Evite muito calor directo
Os secadores de cabelo podem ser um problema porque secam a água existente nas cutículas, fazendo com que o seu cabelo fique seco e pouco brilhante. Se tiver mesmo de utilizar um secador, faça-o no modo mais frio, e com o secador afastado mais ou menos 25 cm´s da sua cabeça. Aplique um produto protector e utilize uma escova de cerdas largas que vai desembaraçar bem o cabelo, sem repuxar.

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Qual é?
Um grupo de cientistas norte-americanos concluiu que a melhor hora para tomar a sua dose diária de cafeína é no período entre...

Em causa está o modo como o café interage com o nosso sistema hormonal, particularmente com o cortisol, que gere o “relógio biológico” e promove o estado de alerta. Os níveis de cortisol são naturalmente elevados ao acordar e podem permanecer altos durante até uma hora depois de nos levantarmos (o pico é entre as 08:00 e as 09:00). Assim, o neurocientista Steven Miller, da Universidade de Ciências da Saúde de Bethesda, Maryland (EUA), explicou que o ideal é tomar o café quando os níveis da hormona já estão a descer.

Segundo o investigador, quando tomamos o café enquanto os níveis de cortisol estão altos pode levar a que desenvolvamos tolerância à cafeína, o que significa que poderemos precisar de uma dose extra de café para obtermos o mesmo efeito.

“Um dos princípios da farmacologia é que os medicamentos devem ser usados [apenas] quando são necessários. De outra forma, podemos desenvolver tolerância ao remédio (...)”, sublinhou.

Note-se que as conclusões não se aplicam da mesma forma a toda a gente, dependendo de um número de factores, incluindo a hora a que geralmente se acorda.

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