Destruição dos tecidos de suporte dentário
A periodontite (piorreia) aparece quando a gengivite se propaga às estruturas que suportam o dente.
Gengivas inflamadas e com periodontite

A periodontite é uma das causas principais de desprendimento dos dentes nos adultos e é a principal em pessoas mais idosas.

Causa

A maioria dos casos de periodontite são a consequência de uma acumulação prolongada de placa bacteriana e tártaro entre os dentes e as gengivas, favorecendo assim a formação de cavidades profundas entre a raiz do dente e o osso subjacente. Estas cavidades acumulam placa bacteriana num ambiente sem oxigénio, que estimula o crescimento de bactérias. Se o processo continuar, o maxilar adjacente à cavidade, finalmente, vai-se destruindo até que o dente começa a abanar.

O grau do desenvolvimento da periodontite difere consideravelmente mesmo entre indivíduos com quantidades semelhantes de tártaro, provavelmente porque, segundo as pessoas, a placa bacteriana contém diversos tipos e quantidades de bactérias e porque cada pessoa reage de modo diferente às bactérias. A periodontite pode desencadear surtos de actividade destrutiva que duram meses, seguidos de períodos em que a doença aparentemente não causa danos de maior.

Muitas doenças podem predispor a que se contraia a periodontite, entre elas a diabetes mellitus, a síndrome de Down, a doença de Crohn, uma deficiência de glóbulos brancos e a SIDA. A periodontite progride rapidamente nos afectados pela SIDA.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas iniciais da periodontite são a hemorragia, a inflamação das gengivas e o mau hálito (halitose). Os estomatologistas medem a profundidade das cavidades nas gengivas com uma sonda fina e as radiografias mostram a quantidade de osso perdido. Quanto maior for a perda de osso, mais o dente afrouxa e muda de posição. É comum que os dentes da frente se projectem para fora. Habitualmente a periodontite não causa dor até que os dentes afrouxam o suficiente para se moverem ao mastigar ou até que se forme um abcesso (acumulação de pus).

Tratamento

Ao contrário da gengivite, que habitualmente desaparece com um bom cuidado oral, a periodontite requer um tratamento profissional. O doente que pratique uma boa higiene dentária consegue limpar somente 2 mm abaixo da linha gengival.

O estomatologista pode limpar os orifícios até 5 mm de profundidade, usando um raspador e uma escova de raízes que retira a fundo o tártaro e a superfície doente da raiz. Para os orifícios de 6 mm ou mais requer-se, frequentemente, um tratamento cirúrgico. É também possível tirar a porção solta das gengivas, de modo que o resto possa aderir de novo e de forma firme aos dentes, permitindo assim a limpeza da placa bacteriana em casa.

O estomatologista pode prescrever antibióticos, especialmente no caso de abcessos. Nos orifícios profundos podem colocar-se filamentos impregnados de antibiótico, para que uma concentração alta do fármaco possa alcançar a área doente. Os abcessos periodontais causam um surto de destruição óssea, mas o tratamento imediato com cirurgia e antibióticos pode contribuir para a regeneração de grande parte do osso danificado. Enquanto a boca permanecer inflamada depois da operação, enxaguar a boca com cloro-hexidina durante um minuto duas vezes por dia pode substituir temporariamente a escova de dentes e o fio dental.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Segundo a DGS
Nenhum dos nove casos de mutilação genital feminina registados na Plataforma de Dados da Saúde desde março foi praticado em...

Em declarações, a chefe da Divisão de Saúde Sexual, Infantil e Juvenil da Direcção Geral da Saúde (DGS) adiantou que “a maioria das mulheres” referenciadas foram mutiladas na Guiné-Bissau e no Senegal. “Não há nenhum caso realizado em Portugal”, precisou.

Todos os casos registados até ao momento dizem respeito a “adultas, que realizaram (a prática) em idades variadas”, indicou a médica ginecologista-obstetra.

Dado que, nestes casos, a mutilação genital feminina (MGF) foi praticada fora de Portugal, não há lugar a qualquer procedimento criminal. Se, um dia, for detectado um caso de prática dentro do território nacional, os profissionais de saúde terão que accionar “as suas obrigações legais nestas situações”, frisou Lisa Vicente.

“Os serviços começam a estar realmente despertos para a questão e começam a introduzir os dados”, observou, realçando que as nove mulheres mutiladas foram referenciadas quando recorreram aos serviços de saúde para outros efeitos que não a MGF.

Os números ainda “são pequenos”, reconheceu Lisa Vicente, frisando, porém: “É importante passarmos a mensagem de que irmos tendo os dados, mesmo para as mulheres, é importante, para as podermos ajudar”.

Hoje, em declarações, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, considerou de “uma importância muito grande” o registo de “casos concretos” na plataforma, que está em funcionamento desde março.

A referenciação dos casos representa “um passo decisivo em matéria de conhecimento sobre a realidade da mutilação genital feminina em Portugal, de que, durante muitos anos, se falou apenas em termos teóricos, (…) de sensibilização, sem que o país soubesse verdadeiramente alguma coisa de concreto sobre o que se passava”, afirmou.

Estima-se que 140 milhões de mulheres tenham sido submetidas à MGF em todo o mundo e que três milhões de meninas estejam em risco anualmente. A prática, que causa lesões físicas e psíquicas graves e permanentes, é mantida em cerca de 30 países africanos, entre os quais a lusófona Guiné-Bissau.

A MGF migrou para a Europa, onde se estima que vivam 500 mil mulheres afectadas por uma mutilação genital e 180 mil meninas estejam em risco, anualmente.

Cientistas espanhóis
Um grupo de investigadores espanhóis liderados por Nabeel Bardesy, da Universidade de Harvard, descobriu uma mutação genética...

A pesquisa realizada pelo Grupo de Oncologia Hepática do Instituto de Pesquisas Biomédicas August Pi i Sunyer (Idibaps) de Barcelona foi publicada na revista científica Nature.

Através da pesquisa foi identificada uma mutação na enzima IDH que ocorre nas células-mãe do fígado e que provoca a progressão do cancro hepático conhecido como colangiocarcinoma intra-hepático.

Ao bloquear a enzima IDH, poder-se-á travar a progressão da doença, que representa 10% dos cancros de fígado (ao redor de 70.000 casos por ano a nível mundial).

É um tipo de tumor difícil de ser detectado em fases iniciais e por isso apenas 30% dos pacientes podem ser operados. Além disso, não existe nenhum tratamento molecular para esta doença.

A empresa biotecnológica Agios Pharmaceuticals colaborou na pesquisa e desenvolveu um fármaco para bloquear de maneira selectiva a forma mutada de IDH e poder combater o avanço do tumor.

Em mulheres
Um grande estudo norte-americano constatou que a enxaqueca é um factor de risco para doenças cardiovasculares em mulheres. Além...

“A enxaqueca pode ser considerada um factor de risco para doenças cardiovasculares em mulheres”, disse Anke Winter, investigadora principal do estudo, médica epidemiologista e professora da escola de medicina da Universidade de Washington (Missouri, EUA).

Um total de 115.541 enfermeiras com idades entre 29 e 42 anos foram incluídas no estudo a partir do ano de 1989. No momento da inclusão essas mulheres não apresentavam sintomas de angina do peito ou histórico de alguma doença cardiovascular. As enfermeiras foram acompanhadas até ao ano de 2011 com o objectivo de detectar o surgimento de doenças cardiovasculares. Cerca de 18% destas mulheres eram portadoras de enxaqueca desde o início do estudo ou foram diagnosticadas durante o período de acompanhamento.

Os cientistas observaram que as mulheres portadoras de enxaqueca estavam em maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Os autores observaram um aumento do risco relativo de enfarte do miocárdio na ordem de 42%, acidente vascular cerebral de 65%, angina do peito ou necessidade de revascularização de 75% e morte cardiovascular de 43%.

Os possíveis mecanismos que associam a enxaqueca com doenças cardiovasculares têm sido debatidos na literatura. Estes incluem alterações da função vascular, aumento do risco de trombose nos vasos, aumento da prevalência de factores de risco vascular e predisposição genética comum entre enxaqueca e doenças cardiovasculares. “A enxaqueca também poderia ser uma doença sistémica que afecta o sistema vascular”, disse Winter.

O estudo foi apresentado no American Headache Society (AHS) no 56th Annual Scientific Meeting.

Estudo mostra
Muitas pessoas prefeririam causar dor a si próprios do que passar 15 minutos num quarto sem nada para fazer além de pensar,...

Cientistas das Universidades da Virgínia e de Harvard fizeram 11 experiências diferentes para ver como as pessoas reagiam quando solicitado que passassem algum tempo sozinhas.

Mais de 200 indivíduos participaram das experiências. Alguns eram estudantes universitários, outros, voluntários, com idades entre 18 e 77 anos, que foram recrutados em locais tão diferentes quanto uma igreja e uma feira.

Os pesquisadores pediram que se sentassem sozinhos num quarto sem decoração, sem telemóveis, material para leitura, ou para escrever, e depois que relatassem como fizeram para se entreter sozinhos com os seus pensamentos entre 6 e 15 minutos.

O resultado foi que mais de 57% acharam difícil concentrar-se, e 80% disseram que os seus pensamentos vagaram. Cerca da metade achou a experiência desagradável.

“A maioria das pessoas não gosta de 'só pensar' e prefere claramente ter algo diferente para fazer”, destacou o estudo, publicado na revista Science.

Os cientistas voltaram então as suas atenções para o que as pessoas faziam para evitar ficar sozinhas com os seus pensamentos.

Numa das experiências, solicitaram aos estudantes que dedicassem um tempo para pensar em casa.

Depois, 32% relataram ter ludibriado o estudo, saindo das suas cadeiras, ouvindo música, ou a verificar os telemóveis.

Um número maior de adultos recrutados fora da universidade - 54% - quebrou as regras, disse a co-autora Erin Westgate, estudante de doutoramento da Universidade da Virgínia.

“E esse número provavelmente está subestimado, porque aqueles são apenas os que foram honestos e contaram que tinham trapaceado”, declarou.

Os cientistas perguntaram, então, até que ponto os estudantes iriam para procurar algum estímulo, enquanto permaneciam sozinhos com os seus pensamentos.

Um estudo piloto inicial revelou, de forma surpreendente, que os estudantes prefeririam ouvir o som de uma faca a raspar ao silêncio absoluto.

“Achávamos, é claro, que as pessoas não dariam choques em si mesmas”, disse Westgate.

Num dos estudos, eles deram uma oportunidade para avaliar diferentes estímulos: de ver fotos atraentes à sensação de receber um choque eléctrico tão forte quanto se sentiria ao arrastar os pés no tapete.

Depois de os participantes sentirem o choque, que Westgate descreveu como moderado, alguns sentiram-se tão incomodados que disseram preferir pagar 5 dólares a voltar a senti-lo.

Em seguida, cada indivíduo foi para um quarto, sozinho, para pensar por 15 minutos. Os cientistas disseram que eles teriam a hipótese de se dar choques, caso quisessem.

Dois terços dos indivíduos masculinos - 12 de 18 - deram choques em si próprios pelo menos uma vez enquanto estiveram sozinhos.

A maioria dos homens deu entre um e quatro choques em si próprios. Um deles deu 190 choques.

Um quarto das mulheres, ou seis em 24, também decidiu dar choques em si mesmas, cada uma delas entre uma e nove vezes.

Todos os que se deram choques haviam dito anteriormente que pagariam para evitar fazê-lo.

Westgate disse estar ainda surpresa com as descobertas.

“Acho que subestimamos enormemente o quão difícil é mergulhar propositadamente em pensamentos agradáveis e quão fortemente desejamos estímulos externos do mundo ao nosso redor, mesmo quando o estímulo é activamente desagradável”, explicou.

Ela disse que a pesquisa demonstrou que as pessoas preferem um estímulo positivo, como ler um livro, ou jogar um videojogo.

É discutível dizer se os efeitos vistos na experiência são, ou não, um produto da cultura digital.

A psicóloga forense Sherrie Bourg Carter, de Fort Lauderdale, na Florida, explicou que as tecnologias modernas podem contribuir para a incapacidade de diminuir o ritmo.

“Somos socialmente treinados para procurar estímulos a sensações no nosso trabalho e lazer”, disse Carter, que não participou do estudo.

“Portanto, ficar sentado por um tempo, desconectado, como pensar, tornou-se estranho para a maior parte das pessoas, mesmo para os idosos que não foram criados num mundo movido pelos aparelhos electrónicos”, concluiu.

Estudo revela
O "headbanging", um tipo de dança que envolve movimentos de cabeça violentos e sincronizados com música rock ou heavy...

Ainda que o "headbanging" (abanar a cabeça) seja geralmente considerado inofensivo, os médicos alemães autores do estudo relatam o caso de um homem de 50 anos que desenvolveu um hematoma no cérebro em Janeiro de 2013, quatro semanas depois de ter participado num concerto da banda britânica de heavy metal Motorhead.

O paciente queixava-se de fortes dores de cabeça que se agravavam com o passar dos dias.

Menos 700 nascimentos até Junho
A natalidade em Portugal voltou cair no primeiro semestre. Até Junho nasceram menos 696 crianças, revelou Laura Vilarinho,...

Nasceram neste período 39 320 crianças, contra 40 025 no ano passado. A queda é mais ligeira do que a se registou de 2012 para 2013, já que só no primeiro semestre do ano passado nasceram menos 4000 crianças. Mas, se a tendência continuar nos próximos meses, 2014 superará o mínimo de nascimentos registados o ano passado em território nacional – 82 787. Essa é a ilação que Laura Vilarinho sublinha do balanço: “A queda mais expressiva foi o ano passado, o que acontece é que ainda não estamos a aumentar a natalidade no nosso país.”

Este é o quarto ano consecutivo em que os nascimentos estão em queda, depois de uma folga em 2010. A diminuição de nascimentos verifica-se desde 2000. Ainda assim, o problema demográfico só este ano voltou à agenda política com a nomeação por parte do governo de um grupo de trabalho encarregue de propor medidas ao governo.

O grupo, liderado por Joaquim Azevedo, membro do Conselho Nacional de Educação e professor da Universidade Católica do Porto, vai apresentar as propostas ao primeiro-ministro ainda este mês. O professor universitário adiantou que a sessão de divulgação dos resultados ainda não tem data certa mas irá ocorrer entre os dias 14 e 17.

Logo após a nomeação, Joaquim Azevedo apontou economia e educação como duas esferas de intervenção. “A maioria das empresas não é amiga da natalidade”, defendeu. O responsável sublinhou ser essencial essencial “estabilizar” a natalidade, classificando a descida dos últimos anos de “alerta supervermelho.”

Aguardando-se as propostas concretas, do lado do governo já houve uma indicação de que pelo menos uma das intervenções já não terá lugar este ano. O tema da natalidade surge no Documento de Orçamento e Estratégia 2014-2018 como uma das variáveis que segundo o governo irão pesar na reforma do IRS, que tem Setembro como prazo de conclusão.

 

O documento conhecido no final de Abril aponta para um “reforço das políticas fiscais familiares, de forma a contribuir para a inversão do actual défice demográfico na sociedade portuguesa.”

Candidaturas abertas
Já estão abertas as candidaturas, a jovens investigadores de todo o mundo, para a bolsa EFIC-Grünenthal 2014, que perfaz um...

O prémio total de 200 mil euros é compartilhado entre os investigadores premiados e pretende apoiá-los no início da sua carreira. As bolsas individuais têm um valor de 40 mil euros, por projecto, para uma duração de até dois anos.

Os investigadores interessados podem enviar os seus projectos de investigação on-line através do website www.e-g-g.info até ao final de 2014.

Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão
A nova ala destina-se exclusivamente a utentes com sequelas provocadas por AVC, patologia que tem levado cada vez mais pessoas...

No próximo dia 7 de Julho, às 11h30 o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes, inaugura a nova ala do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), destinada à reabilitação de sequelas provocadas por AVC, patologia que tem levado cada vez mais utentes a procurarem este Centro, nos últimos cinco anos.

Às 33 novas camas, acrescem novos espaços de tratamento, salas de enfermagem, ginásio, refeitório, usufruindo os futuros utentes também da equipa multidisciplinar altamente especializada já existente.

Segundo dados divulgados pela Sociedade Portuguesa de Neurologia, uma em cada seis pessoas irá sofrer um AVC ao longo da vida, sendo que esta é a maior causa de incapacidade a longo prazo, uma vez que cerca de 50 por cento das pessoas que sobrevivem a um AVC ficam com limitações importantes que comprometem a sua qualidade de vida.

De acordo com um estudo de benchmarking clínico recentemente efectuado pelo CMRA, os acidentes vasculares cerebrais são a principal causa de internamento neste Centro, com indicadores a aumentar exponencialmente nos últimos cinco anos. Conclui-se também que os doentes chegam ao CMRA com um nível de Independência Funcional Motora na Admissão cada vez mais baixo, apresentando na alta um nível de Independência cada vez mais elevado.

Uma realidade que leva a actual Administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito da sua intervenção crescente na área da Saúde, a investir no alargamento da resposta terapêutica a este problema, já tratado no CMRA com tão bons resultados, contribuindo assim para um reforço da resposta às necessidades crescentes da população. 

Desde Março
Estima-se que 140 milhões de mulheres tenham sido submetidas à MGF em todo o mundo e que três milhões de meninas estejam em...

A Plataforma de Dados da Saúde registou nove casos de mutilação genital feminina (MGF) em Portugal desde março, adiantou hoje a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade.

Em declarações à Lusa, Teresa Morais considerou de “uma importância muito grande” o registo de “casos concretos” na plataforma, que, depois de ter experimentado alguns problemas técnicos, está em funcionamento desde março.

Estima-se que 140 milhões de mulheres tenham sido submetidas à MGF em todo o mundo e que três milhões de meninas estejam em risco anualmente. A prática, que causa lesões físicas e psíquicas graves e permanentes, é mantida em cerca de 30 países africanos, entre os quais a lusófona Guiné-Bissau.

A MGF migrou para a Europa, onde se estima que vivam 500 mil mulheres afetadas por uma mutilação genital e 180 mil meninas estejam em risco, anualmente.

A referenciação dos casos representa “um passo decisivo em matéria de conhecimento sobre a realidade da mutilação genital feminina em Portugal, de que, durante muitos anos, se falou apenas em termos teóricos, (…) de sensibilização, sem que o país soubesse, verdadeiramente alguma coisa de concreto sobre o que se passava”, afirmou Teresa Morais.

“É o início de uma nova fase na abordagem da mutilação genital feminina em Portugal”, frisou, sublinhando que permite “passar das meras suspeitas” a “casos concretos”.

Juntando o registo ao estudo de prevalência em curso, Portugal poderá passar de “estimativas feitas em cima do joelho para um conhecimento mais detalhado”, que permita “intervir junto das comunidades de risco”, destacou.

Realçando que apenas foi informada do número de casos e da tipologia da mutilação genital em causa, Teresa Morais reconheceu que será relevante conhecer outros detalhes, como a idade das vítimas e o local e a data da prática da MGF. Essa informação, disse, deverá constar do relatório que a Direção Geral da Saúde divulgará no final do ano.

Teresa Morais adiantou ainda que foi aprovada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco “uma circular, sob a forma de manual de procedimentos, com orientações técnicas sobre como os técnicos e as técnicas das CCPJ devem atuar para prevenir e sinalizar os casos de MGF”.

A secretária de Estado informou também que a pós-graduação sobre MGF na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa “vai ser repetida em outubro”. Com propina gratuita, a primeira edição foi frequentado por mais de 30 profissionais de saúde, que depois deram formação aos colegas. 

No Algarve
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou ontem que está aberta mais de uma centena de vagas para médicos de todas as...

Nos últimos dias, multiplicaram-se os protestos por causa da falta de pessoal médico e de condições nos centros de saúde da região.

Na semana passada, Paulo Macedo anunciou no Parlamento a abertura de 45 lugares para enfermeiros no Algarve, mas não detalhou o número de médicos.

Questionado esta tarde em Lisboa, Paulo Macedo respondeu que há mais de uma centena de vagas para especialistas.

Numa portaria de 6 de Maio, lê-se que foram abertas duas centenas de vagas para médicos de medicina geral e familiar, 82 no Algarve. Ontem, o ministro falou em mais de uma centena de vagas para especialistas na região.

Ontem à tarde, a Ordem dos Enfermeiros veio denunciar a falta de 700 profissionais nos cuidados de proximidade. A secção regional do sul analisou o serviço que é prestado a determinados grupos de risco, entre Santarém e o Algarve. Fala ainda em grandes limitações e numa evidente falta de enfermeiros.

O ministro da Saúde disse não conhecer o estudo da Ordem dos Enfermeiros, mas admitiu que há ainda muitas necessidades sem resposta.

Sobre a greve dos médicos, marcada para 8 e 9 de Julho, Paulo Macedo, voltou a atribuir motivos políticos a esta paralisação convocada pela Federação Nacional dos Médicos, alegando que “as reivindicações foram atendidas”.

Para Paulo Macedo, a paralisação “não tem motivos laborais concretos”, mas antes “um conjunto de razões difusas, de ordem política”.

Estudo
As mulheres com colesterol elevado parecem ter um risco de cancro da mama 1,64 vezes superior às que não têm este problema de...

“Os nossos resultados preliminares sugerem que as mulheres com colesterol elevado podem estar em maior risco de cancro da mama. Isto levanta a hipótese de prevenir cancro com medicação para baixar o colesterol, estatinas, mas é preciso mais investigação para testar esta ideia”, defendeu em comunicado o coordenador do estudo Rahul Potluri, investigador na Universidade de Manchester.

Pothuly explica que o seu grupo de investigação partiu de resultados em ratinhos, que já tinham demonstrado uma relação entre os níveis de colesterol e a incidência de cancro. Isto além do princípio mais generalista de que a obesidade pode ser um factor de risco para a doença. Tratou-se para já de um trabalho observacional: usaram uma base de dados clínicos para analisar em retrospectiva dados de um milhão de utentes no Reino Unido, registados entre 2000 e 2013 e verificaram que, entre 664 mil mulheres foram registados 9312 casos de cancro da mama. Entre as doentes, 530 tinham colesterol elevado, o que usando cálculos estatísticos se elevou uma incidência maior do que as que não tinham este problema registado nas fichas clínicas. “Não podemos concluir que o colesterol elevado causa cancro da mama, mas a robustez desta associação exige investigação futura”, ressalva o investigador.

Segundo Pothuly, o próximo passo é verificar num novo estudo se este risco aumentado se verifica de facto confrontado grupos de mulheres com colesterol normal e elevado. Caso a hipótese seja validada, a intenção do investigador é desenvolver um ensaio clínico para perceber se baixar o colesterol com a ajuda de medicamentos reduz o risco de vir a ter cancro. 

Desde 17 de Junho
Os dois centros de saúde de Castelo Branco estão sem sistema informático desde o dia 17 de Junho e a situação ainda não está...

"O sistema informático dos centros de saúde de Castelo Branco ainda não se encontra 100% operacional, desde a avaria do dia 17 de Junho. Os doentes têm consultas, receituário e acesso aos meios complementares de diagnóstico e certificados de incapacidade. Apenas a receita, em triplicado, esteve prejudicada até ao dia 2 de Julho", disse esta quinta-feira a presidente da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco.

Vieira Pires sublinhou que "ainda não é conhecido o dia em que o sistema fique na sua normalidade". "Mas pensamos que se verificará brevemente, havendo em cada dia que passa mais administrativos a serem reconhecidos pelo sistema".

Após Peru reconhecer alta vigilância de Portugal
O ministro da Economia adiantou que é "já um dado adquirido" que Portugal vai pertencer à lisa de países que o Peru...

António Pires de Lima falava em Lima, no final do dia de quinta-feira, após reuniões com os ministros do Transportes e Comunicações, Educação e Economia e Finanças do Peru e a visita à Pharbal, farmacêutica do grupo AtralCipan. "Foi um dia no qual se mostrou a importância daquilo a que nós chamamos a diplomacia económica. É mais fácil construir relações comerciais e de investimento com países onde construímos uma relação política", afirmou o ministro, recordando que nos últimos anos o Peru foi visitado pelo Presidente da República, pelo primeiro-ministro e pelo vice-primeiro-ministro.

Com uma "agenda intensa" no primeiro dia da visita, Pires de Lima disse ter saído das reuniões com membros governamentais peruanos "com a expectativa de que alguns dos temas importantes para as empresas portuguesas" que investem ou exportam para o Peru avançaram de forma positiva. "As empresas portuguesas que estão a fazer actividades comerciais ou de investimento no Peru podem ter hoje sinais importantes de melhoria das condições para poderem exportar e fazer esses investimentos no Peru", adiantou.

Segundo Pires de Lima, "é já um dado adquirido que Portugal vai pertencer à lista de países que o Peru considera como de alta vigilância do ponto de vista de produtos de saúde, o que significa que o processo de exportação de produtos farmacêuticos de Portugal para o Peru vai ser notavelmente agilizado, em vez dos 18 ou 24 meses que actualmente as empresas farmacêuticas portuguesas tardam em certificar um produto para poderem exportar para o Peru", disse.

Assim, passam a "ser precisos apenas três meses, o que vai melhorar muito a capacidade de exportação desta indústria". Actualmente, o sector farmacêutico português exporta para todo o mundo cerca de mil milhões de euros.

Outro dos pontos abordados nestes encontros foi a certificação de produtos agro-alimentares. "Foi assumido um compromisso por parte das autoridades peruanas, nomeadamente pelo ministro da Economia e das Finanças, de agilizar o processo de certificações de produtos agro-alimentares portugueses para que seja mais fácil exportar", acrescentou.

Entre esses produtos estão a carne, peixe ou leite, que têm feito parte da agenda das exportações portuguesas. "E finalmente, creio que foram esclarecidas algumas questões que ainda prendiam o acordo aéreo entre Portugal e o Peru" para que "o fluxo de transporte aéreo possa ser mais facilitado num prazo muito curto". Em jeito de resumo, Pires de Lima disse que "é muito importante que agenda política continue a movimentar-se no sentido de facilitar a vida às empresas portuguesas que querem fazer do Peru uma actividade central, seja na agenda das exportações ou do investimento".

Pires de Lima, que integra na sua comitiva o secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho, estará em Lima até domingo, partindo posteriormente para Bogotá.

Julgamento repetido
O Tribunal de Aveiro começa a repetir nesta sexta-feira o julgamento de uma ex-directora do Hospital de Aveiro acusada de ter...

O caso começou a ser julgado a 7 de Março, mas foi interrompido a 23 de Abril, devido a doença da juíza do processo. Tendo sido ultrapassado o período de 30 dias entre sessões, o Código de Processo Penal determina que a prova anteriormente produzida perde eficácia, devendo proceder-se a novo julgamento.

A arguida, que continua a trabalhar no Hospital de Aveiro como médica ortopedista, está acusada de um crime de burla qualificada e outro de falsidade informática. O caso remonta ao período entre 2004 e 2005, quando a médica era directora do serviço de Gestão de Doentes do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro.

Na primeira sessão do julgamento, a arguida negou ter dado ordens para registar cirurgias realizadas em ambulatório como episódios de internamento, como consta no despacho de acusação do Ministério Público (MP). "É tudo uma invenção", afirmou a médica, sem avançar, contudo, qualquer explicação para a denúncia que deu origem a este processo.

Segundo a acusação do MP, a arguida deu ordens para registar como internamentos 166 cirurgias que foram realizadas em regime de ambulatório, nos serviços de oftalmologia e ortopedia, em 2004 e 2005. Esta situação levou a que o Hospital tivesse facturado a mais cerca de 145 mil euros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e aos subsistemas de saúde, derivado da diferença de preço entre os dois regimes, contabiliza o MP.

Na Índia
Pelo menos 60 pessoas morreram no estado indiano de Tripura, nas últimas três semanas, na sequência de um surto de malária, que...

Os primeiros casos foram detectados a 10 de Junho, no distrito de Dhalai, naquele estado do Nordeste da Índia, mas a doença propagou-se às zonas tribais de outras quatro circunscrições, disse o responsável o programa de vigilância de doenças, P. Chatterjee.

A mesma fonte alertou que os medicamentos e equipamentos disponíveis "não são suficientes" para prestar assistência ao crescente número de infectados, contabilizados actualmente em 18.603, pelo que as autoridades locais já pediram ajuda ao Governo central e às organizações humanitárias internacionais.

Três elementos da organização Médicos Sem Fronteiras deslocaram-se hoje à região para colaborar na assistência aos doentes internados nos diferentes hospitais de Tripura.

Porém, segundo a comunicação social local, 40 por cento das vítimas mortais, na maioria crianças, morreram em suas casas.

Segundo o Instituto Nacional para a Investigação da Malária na Índia, 519 pessoas morreram em 2012, em todo o país, na sequência da doença. Porém, um estudo publicado pela revista médica "The Lancet" revelou, há poucos anos, que a quantidade de mortes em resultado de malária podia ser, na verdade, até 13 vezes superior à publicada oficialmente, estimando que anualmente provoque 205 mil mortos.

Macedo de Cavaleiros
A Câmara de Macedo de Cavaleiros acusou ontem os responsáveis pela saúde no Nordeste Transmontano de estarem a esvaziar o...

A autarquia liderada pelo social-democrata Duarte Moreno divulgou ontem um comunicado em que manifesta “indignação e estupefacção” com a decisão da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) de acabar com a especialidade no Serviço de Urgência Básica (SUB).

Contactada, a ULSNE confirmou, por escrito, que o único clínico desta especialidade alocado à SUB de Macedo de Cavaleiros deixou de dar apoio a este serviço para reforçar a escala global das urgências médico-cirúrgicas de Bragança e Mirandela.

África
Produtores africanos de tabaco exigiram ontem participar nos debates preparatórios sobre políticas da Organização Mundial de...

A reunião é a denominada Conferência das Partes da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde -- COP6 e vai decorrer entre 13 e 18 de Outubro na Rússia.

O presidente da Associação Internacional de Produtores de Tabaco (ITGA, sigla em inglês), François van der Merwe, afirmou que os produtores de tabaco do Zimbabué, do Maláui, da Zâmbia, do Quénia e da África do Sul “estão alarmados” com o facto de as recomendações para o sector, propostas para a próxima conferência sobre o tabaco, “penalizarem os produtores”.

“As pessoas que definem estas políticas estão completamente alheadas da realidade e não conseguem reconhecer o contributo económico positivo da produção de tabaco em África”, disse François van der Merwe, no final de um encontro que decorreu ontem na capital zimbabueana, Harare.

O responsável considerou que o tabaco “é uma cultura de elevado valor comercial e bastante adequada à agricultura de pequena escala, tendo mudado para melhor a vida de muitos agricultores africanos”, pelo que os produtores exigem a sua inclusão nos debates das políticas do sector.

O presidente da Associação de Tabaco do Zimbabué, Gavin Foster, afirmou, no entanto, que boa parte do tabaco produzido em África é exportado, por isso “é natural que os produtores estejam preocupados com as iniciativas no âmbito da Convenção-Quadro para o Controlo do Tabaco, que vão no sentido de alterar a forma como o tabaco é tratado no sistema do comércio internacional”.

“Se forem aprovadas, estas alterações impedirão os países produtores de tabaco, como o Zimbabué, de defender e beneficiar legitimamente dessas exportações”, acrescentou Gavin Foster citado num comunicado da ITGA.

Mas François van der Merwe acusou a contraparte no debate de “não ter dado a palavra” aos produtores de tabaco para “exprimirem os seus pontos de vista”, nem sequer lhes dar “oportunidade para abordar directamente as partes que pretendem implementar estas medidas punitivas”.

A última Convenção Quadro para o Controle do Tabaco adoptou medidas que os produtores consideram penalizadoras por permitirem o desenvolvimento de alternativas ao cultivo do tabaco, com consequente substituição gradual dessa actividade agrícola.

Outras das decisões da Organização Mundial de Saúde (OMS) visa à protecção do meio ambiente e à saúde das pessoas envolvidas com o cultivo do tabaco, por a agência da ONU considerar que a actividade agrícola envolve o manuseio de pesticidas e contato directo com a folha do tabaco verde, potenciais factores de risco à saúde dos agricultores.

 

“Pedimos aos governos e a órgãos representativos, como as Nações Unidas, que encetem connosco um diálogo construtivo em vez de nos deixarem de fora”, afirmou François van der Merwe no final do encontro.

OMS
A grave epidemia de febre hemorrágica Ébola na África ocidental vai prolongar-se por “vários meses”, declarou hoje o...

É “impossível saber claramente” até onde irá a epidemia, mas “penso que teremos de lidar com esta epidemia durante vários meses”, afirmou Keiji Fukuda, no final de uma cimeira de urgência em Acra, onde estiveram presentes os responsáveis da Saúde de 11 países africanos para debater as medidas de emergência a adoptar para lutar contra a epidemia.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e os países presentes - Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Senegal, Serra Leoa e Uganda - pediram à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) apoio político e diplomático contra a doença.

Pelo menos 470 pessoas morreram e mais de 760 estão infectadas, no último surto da doença, o mais grave até agora registado, de acordo com a OMS.

A crise sanitária vai ser debatida na próxima cimeira da CEDEAO, que decorre também na capital do Gana, na próxima quarta e quinta-feira.

Na reunião, que começou na quarta-feira e terminou ontem, foi sublinhada a necessidade de os chefes de Estado e de governo da região assumirem um papel determinante para combater a epidemia, destacando o papel da CEDEAL, considerado "essencial para dar apoio político e diplomático", de acordo com o comunicado oficial.

Os 11 ministros concordaram em reforçar a cooperação para acelerar a resposta à epidemia e eliminar obstáculos, como a falta de comunicação, colaboração, recursos financeiros, controlo da infecção e investigação.

Os países da região exigiram uma acção conjunta, e também externa à zona afectada, para ajudar os países mais afectados - Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa -- a tentar evitar a disseminação da doença.

O oeste africano vai mobilizar os líderes políticos, tradicionais e religiosos para aumentar a informação sobre a doença e limitar as crenças e práticas culturais que facilitam a expansão do vírus.

Os líderes africanos comprometeram-se ainda a destinar recursos financeiros e pessoal qualificado para combater a doença.

Os participantes do encontro de Acra reuniram-se para elaborar um roteiro, no qual ficará definida a estratégia contra o Ébola, intercâmbio de informação e colaboração.

A OMS vai estabelecer um centro de controlo regional na Guiné-Conacri, onde primeiro foi registado este surto a 22 de Março passado.

Os parceiros internacionais, convidados a participar na cimeira - ONU, UE, Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras (MSF) -, prometeram apoio técnico e financeiro para melhorar a resposta à ameaça do Ébola nos países afectados.

A actual epidemia - um "cocktail" de febres hemorrágicas Ébola, Lassa, Crimeia-Congo - teve origem na Guiné-Conacri, que conta 303 mortos, 193 dos quais atribuídos especificamente ao Ébola.

A Libéria registou 65 mortos (33 atribuídos ao Ébola) e a Serra Leoa 99 (65 atribuídos ao Ébola).

O vírus Ébola, que em poucos dias provoca febres hemorrágicas, seguidas de vómitos e diarreias, foi batizado com o nome de um rio do norte da República Democrática do Congo (antigo Zaire), onde foi registado pela primeira vez em 1976.

A taxa de mortalidade pode ir de 25 a 90% nos seres humanos, consoante as estirpes. Não existe vacina, nem tratamento, sendo apenas possível tratar os sintomas, nomeadamente, com hidratação por via intravenosa dos doentes.

Este vírus, da família dos "filoviridae", transmite-se por contacto directo com o sangue, líquidos biológicos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.

Os rituais funerários, em que familiares e amigos estão em contacto directo com o corpo, têm um papel importante na transmissão da doença.

 

Esta é a primeira vez que se identifica e é confirmada uma epidemia de Ébola na África Ocidental, sendo que até aqui tinham ocorrido sempre na África Central.

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