Estudo garante
O uso excessivo da rede social Twitter pode provocar conflitos e outros efeitos negativos no casamento e nos relacionamentos...

O estudo, desenvolvido por um perito da Universidade do Missouri (Estados Unidos), vai ao encontro de anteriores investigações que revelaram o impacto nocivo da rede social Facebook nas relações amorosas. Muitos especialistas acreditam que, se não existisse o Facebook, a probabilidade de haver divórcios seria inferior.

No novo estudo, publicado no jornal especializado “Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking”, concluiu-se que “o uso activo do Twitter leva a uma maior quantidade de conflitos relacionados com o Twitter entre parceiros românticos, que por sua vez leva à infidelidade, separação e divórcio”.

O autor da investigação, Russell Clayton, sublinhou que estas conclusões vêm corroborar o “lado negro” da utilização das redes sociais para as relações interpessoais.

Para a directora do jornal, Brenda Wiederhold, estes resultados alertam para a necessidade de existirem mais estudos sobre o uso das redes sociais.

“Uma vez que a investigação sobre o mundo das redes sociais está numa fase primária, não sabemos se outros meios, como o Instagram, têm igualmente um impacto negativo nos relacionamentos”, disse a responsável.

O estudo analisou o comportamento de 581 adultos, todos utilizadores do Twitter, perguntando a cada indivíduo sobre a frequência de utilização e sobre os conflitos que surgiram com os actuais parceiros ou ex-parceiros, na sequência do uso desta rede social. 

Estudo
Uma equipa do Centro de Investigações Ginecológicas espanhola actualizou o número de genes humanos em 19.000, menos 1.700 do...

O estudo, publicado na revista Human Molecular Genetics, considera que 995 destes genes têm uma origem anterior aos primatas, de mais de 50 milhões de anos.

Este trabalho de investigação foi chefiado por Alfonso Valencia, vicediretor de Investigação Básica e chefe do grupo de Biologia Computacional Estrutural do Centro de Investigações Ginecológicas espanhola (CNIO), com sede em Madrid.

O investigador espanhol descreve a situação como “o genoma humano minguante”, e lembra que “a parte codificadora do genoma - a que produz proteínas - está em constante movimento”.

De acordo com uma nota do CNIO, há alguns anos chegaram a ser quantificados 100.000 genes humanos.

Outros genes não-produtores de proteínas são pouco conhecidos, apesar de terem funções celulares específicas.

Para chegarem a estas conclusões, os investigadores partiram da análise proteómica (análise de proteínas) a grande escala para determinar o mapa de proteínas humanas a partir do qual é possível identificar os genes que as produzem e, desta forma, verificar, ou não, a sua existência.

Para isso, foram integrados os dados provenientes de sete trabalhos anteriores de espectrometria de massas, a ferramenta mais poderosa para detectar moléculas, neste caso proteínas de mais de 50 tecidos.

Além do número, este trabalho apresenta ainda outra hipótese: que mais de 90% dos genes humanos produtores de proteínas têm origem em organismos pluricelulares existentes no reino animal há centenas de milhões de anos.

“Os nossos números indicam que as diferenças entre humanos e primatas, a nível de genes ou proteínas, são muito pequenas”, de acordo com os autores.

Para David de Juan, um outro investigador, “o número de genes que separa os humanos dos ratos - anteriores aos primatas na escala evolutiva - poderá ser inferior a dez”.

Mas Valencia sublinha que “este trabalho questiona o que foi escrito anteriormente e, por isso, será necessário refazer todos os cálculos e não apenas os do genoma humano”.

“Os nossos dados estão a ser analisados pelo Gencode (um consórcio científico internacional) para serem integrados em novas anotações. Quando isso acontecer será necessário redefinir toda a cartografia do genoma humano, que está a ser usada em macroprojetos como a da análise do genoma do cancro”, sublinha Valencia.

Para os autores deste trabalho, a complexidade do ser humano não se deve tanto ao número de genes que possui, mas como estes são utilizados: as milhares de modificações químicas que ocorrem nas proteínas, localização ou interacção com outras. 

Ministro da Saúde insiste
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, voltou ontem a atribuir motivos políticos à greve dos médicos convocada pela Federação...

Para Paulo Macedo, a paralisação "não tem motivos laborais concretos", mas antes "um conjunto de razões difusas, de ordem política".

O ministro, que falava à imprensa, em Lisboa, disse que "as reivindicações foram atendidas e negociadas", acrescentando que, ao abrigo do acordo em vigor entre tutela e sindicatos, "houve um conjunto de benefícios concretos para os médicos".

O titular da pasta da saúde participou ontem no encerramento de uma reunião de peritos sobre a modernização da educação dos profissionais do sector, uma iniciativa promovida pela Organização Mundial de Saúde, a convite de um jovem médico português.

A Federação Nacional dos Médicos alega que o Ministério da Saúde não cumpre o acordo a que chegou com as estruturas sindicais e representativas dos médicos. 

Solidária com o protesto dos clínicos, a Ordem dos Médicos convidou, na terça-feira, os doentes a juntarem-se na próxima semana numa concentração em frente ao Ministério da Saúde.

Para o primeiro dia de greve está agendada uma concentração à porta do ministério.

Confrontado ainda com o estudo, ontem divulgado pela Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros, que aponta uma carência de 700 enfermeiros nas unidades de cuidados na comunidade, o ministro reconheceu que "há necessidades", mas que também "há prioridades".

"Se é mais prioritário esses 700 enfermeiros, se é esse o número, no sul, se é outro tipo de contratações nos IPO (Institutos de Oncologia), se são contratações de médicos de família", assinalou.

O estudo da Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros conclui que faltam 700 enfermeiros nas unidades de cuidados na comunidade, para assegurar resposta a 4,4 milhões de pessoas residentes entre Santarém e Algarve.

Estudo divulga
Mais de 85% das crianças viajam no automóvel com cadeirinha, mas apenas metade são transportadas correctamente, segundo um...

Desde 1996 que a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) realiza um estudo de observação sobre a forma como as crianças até aos 12 anos são transportadas em veículos ligeiros de passageiros nas autoestradas, com o objectivo de avaliar a evolução da taxa de utilização de sistemas de retenção (cadeirinha) e a taxa de utilização correcta destes sistemas. 

Segundo o estudo, 14% do total das crianças observadas viaja sem qualquer protecção (ao colo ou à solta), sendo que, no grupo das crianças mais velhas, dos quatro aos 12 anos, esta percentagem é mais elevada.

Das crianças que utilizam cadeirinha (86%), apenas 51% são transportadas correctamente.

A utilização da cadeirinha é mais elevada entre os zero e os três anos (91% contra 85%, no grupo dos quatro aos 12 anos).

Face a 2012, o estudo verificou um aumento ligeiro da taxa de utilização de sistemas de retenção para crianças no grupo etário dos quatro aos 12 anos (82,1% em 2012, 84,5% em 2013).

Nas crianças mais pequenas, a taxa de utilização de cadeirinhas baixou cerca de dois por cento (de 92,8% para 90,8%).

A associação sublinha que, ao longo dos 17 anos, foi verificada "uma subida progressiva da utilização" dos sistemas de retenção, que se acentuou entre 2004 e 2005, sobretudo no grupo das crianças entre os quatro e os 12 anos.

"Desde então, tem havido algumas flutuações muito ligeiras, mas com uma tendência constante de crescimento", salienta.

No que diz respeito à utilização correcta da cadeirinha, esta tem-se mantido mais ou menos estável desde 2005, com algumas flutuações anuais não muito relevantes.

"Infelizmente, apenas metade das famílias que transportam as suas crianças com sistemas de retenção, o fazem de forma aparentemente correcta", sublinha a APSI.

O estudo de observação da APSI foi realizado a 1 de Setembro do ano passado, em Lisboa, Pinhal Novo e Porto, com a colaboração da Brisa Auto-Estradas de Portugal, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Remédio Santo
O Ministério Público pediu hoje penas de prisão efectivas para 15 dos 18 arguidos do processo "Remédio Santo",...

Os arguidos são suspeitos de pertencerem a uma alegada rede criminosa, composta por grupos do Norte e do Centro/Sul, a qual terá levado a cabo um suposto esquema de uso fraudulento de receitas, que terá lesado o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em cerca de quatro milhões de euros, valor reclamado pelo Estado no pedido de indemnização civil.

No segundo dia de alegações, que decorrem no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, o procurador do Ministério Público (MP), João Paulo Rodrigues, deu como provado, no essencial, a acusação e os crimes pelos quais os arguidos estão a ser julgados.

O magistrado defendeu "penas exemplares" para os arguidos, na sua maioria "superiores a cinco anos de prisão" efectiva.

Entre os 18 envolvidos na suposta fraude, que durava pelo menos desde 2009, estão seis médicos, dois farmacêuticos, sete delegados de informação médica, uma esteticista (ex-delegada de acção médica), um empresário brasileiro e um comerciante de pão.

No sul do país
Um estudo da Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros revela que faltam 700 enfermeiros nas Unidades de Cuidados na...

O estudo “Unidades de Cuidados na Comunidade: Presente com Futuro!”, que envolveu 89 Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) dos distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal, Évora, Faro, Portalegre e Beja, decorreu em duas fases, em 2013, e teve como objectivos identificar as principais áreas de intervenção e monitorizar os indicadores de desempenho destas unidades.

Estas unidades prestam cuidados de saúde, apoio psicológico e social, no domicílio e na comunidade, às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis em situação de maior risco ou dependência física e funcional, actuando na educação para a saúde e na integração de redes de apoio à família.

Apesar da falta de recursos ser “notória para a população” abrangida por estas unidades, “a resposta é positiva e as taxas de eficácia são elevadas” nas populações que conseguem acompanhar, nomeadamente os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (91%), crianças e jovens em risco referenciadas (100%) e crianças e jovens com necessidades de saúde especiais (82%).

“Quando olhamos ao desempenho destas unidades, que têm enfermeiros especialistas em número suficiente, verifica-se que há um resultado positivo, nomeadamente no acesso a cuidados de saúde”, disse o presidente da Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros (OE), Alexandre Tomás.

Há, contudo, “uma capacidade de resposta limitada”, porque “há um défice gritante de enfermeiros nestas unidades”, sublinhou Alexandre Tomás.

A segunda fase do estudo, que decorreu em entre Junho e Dezembro de 2013, teve como base 44 Unidades de Cuidados na Comunidade, entre Santarém e o Algarve, que respondem a um universo de um 1,7 milhões de habitantes.

Para esta população, tendo por base o ratio de um enfermeiro para 5.000 pessoas, deveriam existir cerca de 357 profissionais, mas só existem 70, estando em falta cerca de 287 enfermeiros.

Alexandre Tomás observou que, só no distrito de Lisboa, faltam 113 enfermeiros a trabalhar na comunidade, existindo actualmente apenas 27.

“Tendo em conta os dados que temos, concluímos que, para garantir a dotação de enfermeiros nas unidades de cuidados na comunidade” a sul do país, que abrangem 4,4 milhões de pessoas, “seriam necessários mais 700 enfermeiros”, explicou.

Para o responsável, este dado é preocupante, porque “põe em causa a capacidade de resposta destas unidades” e, principalmente, o acesso a cuidados de saúde da população mais vulnerável que, “à partida, tem maiores dificuldades de contactos com os serviços de saúde”.

“O que estamos a verificar é que há muita população que não consegue ter o apoio destas unidades”, lamentou.

Salientou também que há áreas com necessidade de intervenção a que as unidades não estão a ser capazes de responder, como a imigração ilegal, a prostituição, as populações que vivem isoladas e o acompanhamento de doentes crónicos, por falta de enfermeiros especialistas.

“São tudo áreas que as unidades de cuidados na comunidade têm competências para desenvolver, mas não estão dotadas dos recursos necessários, para que as possam desenvolver”, frisou.

O estudo vai ser apresentado na próxima quarta-feira, em Lisboa.

Saiba tudo sobre:
A Contracepção de Emergência (CE) refere-se aos métodos que podem ser utilizados depois de uma relaç
Contracepção de emergência

 

A contracepção de emergência não é abortiva. Pode actuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada, mas nunca interrompe uma gravidez em curso.

 

 

Como funciona

  • Pode inibir ou adiar a ovulação (a saída do óvulo do ovário);
  • Pode impedir a fertilização (o encontro do espermatozoide com o óvulo);
  • Pode impedir a nidação (implantação do ovo na parede do útero).

Tipos de contracepção de emergência
Hormonal – Pílula de emergência (conhecida como “pílula do dia seguinte”). Pode ser tomada até 72 horas após a relação sexual não protegida

DIU – Dispositivo Intra-Uterino com cobre – neste caso, a sua colocação tem de ser feita por um técnico de saúde especializado até 5 dias após a relação sexual.

Eficácia
De uma forma geral, a CE é menos eficaz que os métodos contraceptivos de uso regular, sendo este um motivo para não ser um método de utilização frequente.

A CE pode prevenir 3 em cada 4 gravidezes e é a única forma de evitar uma gravidez após a relação sexual não protegida, reduzindo o recurso ao aborto.

Efeitos secundários
Os efeitos secundários mais comuns da contracepção de emergência podem ser:

Mensagens importantes sobre a Contracepção de Emergência

  • Não protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • Não é um método contraceptivo de uso regular;
  • Não é abortiva;
  • Não afecta a fertilidade;
  • Pode ser adquirida gratuitamente nos centros de saúde e hospitais;
  • Existem marcas de venda livre nas farmácias;

É recomendável que se procure aconselhamento técnico antes ou após a utilização da CE.

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O que fazer?
O que vulgarmente é descrito como sensação de desmaio, é uma redução temporária do fornecimento de s
Desmaio

Quando acontece podem sentir-se tonturas ou desmaiar e recupera-se assim que é restabelecido o fluxo de sangue normal.

Estas situações podem ocorrer devido a uma reação à dor, ao stress, a uma quebra súbita da pressão arterial. Pode ainda ficar a dever-se a um nível baixo de açúcar no sangue.

Se se encontrar perante alguém nestas condições, deve amparar a pessoa na queda para que não se magoe. Depois de ter a pessoa deitada, deve elevar-lhe as pernas, por exemplo, apoiando-as numa cadeira.

Deve ainda garantir à vítima o fornecimento de ar fresco, abrindo uma janela ou abanando um leque ou revista. Quando a pessoa se sentir melhor, ajude-a a sentar-se lentamente.

Se voltar a ter a sensação de desmaio, ajude-a a deitar-se novamente. Se a pessoa não recuperar rapidamente ou se o seu estado agravar, procure assistência médica ligando o 112.

 

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Saiba mais
O folheto informativo, que acompanha o medicamento, é definido como a informação escrita que se dest

Até há bem pouco tempo, o folheto informativo era uma cópia de partes relevantes do respectivo Resumo das Características do Medicamento (RCM). Sendo o RCM um documento destinado aos profissionais de saúde, a linguagem utilizada é baseada em termos técnicos e científicos.

Considerou-se que este tipo de informação, quando disponibilizada no folheto informativo, destinado ao doente, poderia não ser integralmente compreendida pelo leitor o que poderia levar a, entre outros, erros na toma de medicação, passíveis de resultar em risco para a saúde pública.

Actualmente, as directivas europeias têm vindo a procurar uma melhor legibilidade dos folhetos informativos e a tentar harmonizar os padrões dos mesmos em todos os Estados membros.

Conceito de legibilidade

O conceito de “legibilidade” refere-se a todos os factores que afectam o sucesso na leitura e compreensão de um texto:

  • Interesse e motivação do leitor;
  • Aspectos relacionados com a impressão e ilustrações;
  • Relação entre a complexidade das palavras e frases utilizadas e a capacidade de leitura do receptor.

No que concerne aos folhetos informativos dos medicamentos o conceito de legibilidade é um factor essencial na relação dos doentes com os seus medicamentos.

Apenas uma legibilidade clara poderá assegurar que as informações constantes dos folhetos informativos sejam facilmente compreensíveis e fáceis de utilizar pelo doente.

Dada a relevância do conceito de legibilidade na relação de um doente com o seu medicamento, a Autorização de Introdução no Mercado (AIM) de um medicamento está sujeita ao cumprimento de uma série de regras associadas a este conceito.

Actualmente, impõe-se aos requerentes de uma AIM, a comprovação da legibilidade dos folhetos informativos, através da submissão ao Infarmed dos resultados de testes de legibilidade realizados junto de um público-alvo de doentes.

Deste modo, a informação a constar no folheto informativo deverá reflectir os resultados desses testes e assegurar que:

  • A informação no folheto informativo é acessível;
  • Essa informação é facilmente compreensível;
  • A informação permite uma utilização segura e adequada do medicamento.

Assim, o folheto informativo deve ser estruturado, e redigido em língua portuguesa, de forma legível, clara, compreensível e fácil de utilizar pelo doente permitindo-lhe agir de modo adequado durante a sua toma.

Onde obter mais informação?

Na embalagem dos medicamentos existe igualmente informação importante para o utente. Como garantia da protecção da saúde pública, a informação que consta da rotulagem dos medicamentos é aprovada pelo Infarmed.

Da informação que consta obrigatoriamente da embalagem, destaca-se a seguinte:

- Nome do medicamento;

- Composição em substâncias activas;

- Forma farmacêutica;

- Modo e via de administração;

- Prazo de validade, incluindo mês e ano;

- Número do lote de fabrico;

- Preço de venda ao público;

- Nome e morada do responsável pela autorização de introdução no mercado;

- Classificação do medicamento relativamente à sua dispensa;

- Prazo de utilização após abertura do recipiente, pela primeira vez, se for caso disso;

- Precauções particulares de conservação (e destruição, quando for caso disso).

Informação correcta

Entre outras, o utente poderá encontrar as seguintes informações úteis no folheto informativo:

- Nome do medicamento (marca), o nome das substâncias activas (substância que vai actuar contra a doença ou sintoma) e forma farmacêutica (comprimido, cápsula, etc.);

- Categoria do medicamento, em termos facilmente compreensíveis para o doente (ex: antibiótico, analgésico, etc.);

- Nome e morada do responsável pela autorização de introdução no mercado (laboratório que comercializa);

- Indicações terapêuticas, contra-indicações, efeitos secundários mais frequentes (para que é usado o medicamento, casos em que não deve ser usado, reacções indesejáveis, etc.);

- Interacções com outros medicamentos (que efeitos provoca associado a outros medicamentos);

- Precauções especiais de utilização, bem como efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com doenças especiais e ainda efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas;

- Lista dos excipientes cujo conhecimento seja eventualmente necessário para a utilização conveniente do medicamento (ex: ingredientes utilizados para dar sabor);

- Posologia usual, com referência à dose máxima (ex: número de comprimidos a tomar);

- Modo e via de administração (ex: oral, rectal, etc.);

- Indicação do momento da administração do medicamento e duração do tratamento (ex: 1 comprimido de manhã no máximo durante 5 dias);

- Medidas a adoptar em caso de sobredosagem e ou intoxicação (sintomas, medidas de urgência, etc.);

- Aconselhamento para comunicar ao médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados que não constem do folheto;

- Precauções particulares de conservação (ex: proteger do calor, etc.).

Independentemente da informação constante no folheto informativo, em caso de dúvida sobre a forma correcta de tomar um medicamento, o doente deverá sempre contactar o seu médico ou farmacêutico.

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No Haiti
Em apenas cinco meses, o vírus chikungunya terá infectado mais de 40 mil pessoas no Haiti. Transmitido por picadas de mosquito,...

Raramente é fatal, embora possa causar complicações graves, mas está a espalhar-se com grande rapidez num país com más condições sanitárias onde os mosquitos proliferam.

“O meu filho de 22 anos é corajoso, mas agora chora como uma criança. Os braços, pescoço, costas, todo o seu corpo tem dores”, descrevia à agência Reuters Marco Dorival, um habitante da capital do Haiti, Port-au-Prince.

O vírus causa dores intensas e febre, sendo conhecido localmente como “kaze le zo”, ou seja, “quebra ossos”. Muitos doentes não conseguem andar ou sequer mexer os dedos durante mais de uma semana. Não há medicamentos que o tratem, excepto medicação para baixar a febre e aliviar as dores, e o preço destes remédios já duplicou.

Apesar do Ministério da Saúde ter reagido e comprado 400 mil doses de analgésicos, estes desaparecem rapidamente. Gretta Lataillade Roy, directora de uma pequena clínica, contraiu o vírus no mês passado e conta que a medicação desapareceu em apenas 48 horas, tantos eram os casos de doentes.

Muitos trabalhadores da área da saúde ficaram também doentes com o vírus, o que tem piorado a situação, e muitos dos doentes ficarão em casa até à febre e as dores passaram, diz a agência norte-americana Associated Press.

A prevenção básica de doenças transmitidas pelos mosquitos falha porque muita gente não tem dinheiro para repelentes de insectos ou redes mosquiteiras. Para além das condições já precárias, de casas sem sistema sanitário e uso de contentores com água parada que atraem mosquitos, há ainda cerca de 146 mil desalojados pelo terramoto de 2010 que não foram ainda realojados.

“O chikungunya tem sido impiedoso no Haiti”, notava um relatório do Instituto Igarapé, com sede no Brasil. “Falta de infra-estrutura básica, medidas de controlo de mosquitos insuficientes, e desigualdades sociais e económicas profundas pioraram esforços de prevenção e tratamento”, aponta o documento. Piora ainda tudo que haja uma teoria da conspiração sobre a doença – que seria espalhada por estrangeiros para fazerem negócio no Haiti.

O vírus está ainda a espalhar-se por outros países como República Dominicana, e os EUA já começaram uma supervisão apertada de casos entre habitantes que recentemente contraíram o vírus durante viagens às Caraíbas. “Houve uma altura em que não conseguia andar, e quando comecei a conseguir, apenas conseguia todo curvado”, relatou à Reuters Richard Barbour, pastor de Boca Raton, Florida.

Passado uma semana, os sintomas começam geralmente a dissipar-se e os infectados desenvolvem imunidade.

Mas há situações em que pode provocar insuficiência respiratória e ser fatal, especialmente em casos de pessoas com outras doenças: pensa-se que a infecção por este vírus terá piorado o estado de saúde do antigo Presidente Leslie Manigat, que acabou por morrer.

Experiência em ratinhos
Cientistas dos Estados Unidos desenvolveram processo de transplante de células estaminais adultas humanas que permitem...

A experiência foi feita em ratinhos, mas o tecido da córnea - o pequeno disco transparente por detrás do globo ocular sem o qual não poderíamos ver - era de origem humana, e o resultado mostra-se promissor. Transplantando células estaminais adultas humanas para os olhos dos animais, um grupo de investigadores dos Estados Unidos, do Massachusetts Eye and Ear Research Institute, e de três hospitais de Boston conseguiu que elas dessem origem a tecido novo e funcional, regenerando a córnea nos ratinhos.

Esta foi a primeira vez que se conseguiu produzir tecido córneo novo num modelo animal, a partir de células estaminais humanas adultas, afirmam os autores do trabalho.

Barrigas de aluguer
Ontem, PSD e CDS chumbaram o requerimento que os bloquistas apresentaram na Comissão de Saúde para que fosse votado o texto...

“Estamos perante uma atitude de irresponsabilidade política”, lê-se no comunicado do Bloco de Esquerda sobre o assunto. “Depois de toda a expectativa criada sobre esta matéria, PSD e CDS demostram que, na realidade, não têm vontade política de concluir este processo, que já sofreu diversas prorrogações.”

Há dois anos que o grupo de trabalho da Procriação Medicamente Assistida (PMA) discute o assunto, tendo finalmente aprovado um texto consensual em Junho. A semana passada, o PSD, depois de recusar votar o diploma na Comissão de Saúde na data em que estava previsto, anunciou que irá discutir a matéria no dia 8 numa reunião do grupo parlamentar. E admitiu ser possível “em abstracto” que o diploma seja votado na especialidade a 9 de Julho para logo no dia seguinte – último dia disponível antes das férias do parlamento – ir a votação final no plenário.

Caso o diploma não seja votado na próxima reunião da Comissão de Saúde, na próxima quarta-feira, o assunto só voltará a ser discutido depois das férias do parlamento, que terminam em Setembro. 

Plano Regional de Saúde do Norte
Os tumores malignos, as doenças cerebrovasculares, diabetes, depressão e doença crónica do fígado e cirrose são os cinco...

O documento, selecciona e hierarquiza as principais necessidades de saúde da população da região Norte, em termos de mortalidade, morbilidade e determinantes da saúde.

Optou-se por, para cada uma das três categorias, selecionar e hierarquizar cinco necessidades de saúde, perfazendo um total de quinze.

OMS propõe a 33 países
A Organização Mundial de Saúde apelou hoje a 33 países com baixa incidência de tuberculose, entre os quais estão as maiores...

Actualmente, nestes países e territórios, como a Alemanha, França, Itália, Canadá, Estados Unidos ou os Emirados Árabes Unidos, são registados em média menos de 100 novos casos de tuberculose por cada milhão de habitantes.

"Na maioria destes países, a opinião pública pensa que a doença não existe mais", afirmou, em declarações aos jornalistas, Mario Raviglione, director do programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a luta contra a tuberculose.

Medicamento
Já ouviu falar em profilaxia pré-exposição ao HIV? É a acção de tomar um medicamento com o intuito de diminuir a hipótese de...

De acordo com o infecciologista Ricardo Vasconcelos, o medicamento ainda não foi disponibilizado e haverá critérios para seleccionar quem poderá utilizá-lo, dando prioridade para homens que têm relações sexuais com outros homens e mulheres transexuais, já que são os grupos de maior risco.

Os testes serão concentrados neste primeiro momento em São Paulo e no Rio de Janeiro, com possibilidade de expansão. Os interessados deverão ser voluntários, que serão acompanhados durante o período de 12 meses. Para saber mais sobre a inscrição, aceda à página no Facebook do PrEP Brasil.

Criado nos EUA
Um cientista dos Estados Unidos criou com êxito uma versão do vírus H1N1, também chamado de “gripe suína”, que consegue escapar...

A pesquisa sobre o vírus H1N1 - cuja pandemia foi amplamente coberta pela imprensa em 2009 - foi realizada Num laboratório de alta de segurança da Universidade de Wisconsin-Madison.

Os resultados do trabalho ainda não foram publicados formalmente, mas o jornal Independent, de Londres, divulgou alguns detalhes, numa reportagem que descreve o virologista Yoshihiro Kawaoka como “polémico” e diz que “alguns cientistas que sabem da experiência estão horrorizados”.

Kawaoka confirmou que, de facto, conseguiu fazer algumas mudanças numa proteína em particular, permitindo ao vírus H1N1, de 2009, escapar da protecção imunológica humana. Ou seja, as pessoas não teriam defesas para combatê-lo, embora isso não signifique necessariamente que seja letal.

“Conseguimos identificar regiões-chave que permitem ao vírus H1N1 de 2009 escapar do sistema imunológico”, disse o cientista por e-mail, no qual descreveu o artigo do Independent como “sensacionalista”.

“É lamentável que meios de imprensa online manipulem a mensagem dessa forma para atrair leitores com títulos sensacionalistas, sobretudo no que diz respeito a assuntos científicos e de saúde pública”, afirmou.

Kawaoka explicou que a sua pesquisa tem o objectivo de descobrir como o vírus poderia sofrer mutação no futuro, na natureza, para que os cientistas possam preparar vacinas a tempo.

Ele também disse que apresentou a sua descoberta a um comité da Organização Mundial da Saúde, “que a recebeu muito bem”.

A primeira polémica sobre o assunto foi desencadeada em 2011 e 2012, quando uma equipa de cientistas holandeses e americanos conseguiu criar, através da engenharia genética, um vírus H5N1 (de gripe das aves) que poderia ser facilmente transmitido entre mamíferos.

Temia-se que existisse a possibilidade de causar uma pandemia similar à da gripe espanhola, que matou 50 milhões de pessoas entre 1918 e 1919.

Outras preocupações importantes dos críticos é que bioterroristas consigam recriar e libertar um vírus deste género ou que este escape acidentalmente do laboratório.

Nos próximos dias
A transferência da gestão para o Centro Hospitalar do Algarve das urgências básicas da região vai ocorrer em breve, disse o...

Esta decisão da Administração Regional de Saúde (ARS) surge após os presidentes das câmaras de Loulé e São Brás de Alportel terem montado um “gabinete de atendimento aos utentes” à porta do Serviço de Urgência Básica de Loulé, em protesto contra os vários encerramentos do serviço por falta de médicos.

"Espero que [a transferência de gestão para o Centro Hospitalar do Algarve (CHA)] seja uma questão de dias", afirmou Moura Reis, assegurando que a ARS vai continuar a garantir os serviços de urgência básicos até que a situação esteja resolvida.

Aquele responsável frisou que "a responsabilidade disto (Serviço de Urgência Básica) é a nível hospitalar”.

Desde há vários meses que têm vindo a público notícias de ruptura de pessoal e material no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Loulé. Nesta terça-feira, o SUB esteve impedido de abrir entre as 08:00 e as 09:15 por falta de médicos, situação que se repetiu na quarta-feira das 08:00 às 11:20.

Moura Reis explicou que a falta de médicos resultou de uma falha de serviço da empresa contratada para o fornecimento de serviços médicos que esta quarta-feira foi substituída.

O mapa de pessoal do SUB de Loulé contempla 11 médicos, 16 enfermeiros, seis assistentes técnicos e seis assistentes operacionais, mas de acordo com um comunicado divulgado pelos deputados do PCP, tem actualmente sete enfermeiros, mais dois cedidos pelo Centro de Saúde de Loulé desde 1 de Junho, dois assistentes técnicos e quatro assistentes operacionais.

Os turnos da noite são assegurados por dois médicos por turno do Centro de Saúde de Loulé e os turnos do dia que até 1 de Abril eram assegurados por médicos cubanos e por empresas de trabalho temporário, passou a contar apenas com os profissionais enviados pelas empresas de trabalho temporário.

Sobre as queixas de falta material, Moura Reis garantiu que dá sempre autorização para aquisição do material solicitado pelos serviços, mas que têm de ser cumpridos os circuitos correctos da gestão de material.

David Cameron alerta
O mundo poderá regressar à "Idade Média da medicina" caso não sejam tomadas medidas para enfrentar a crescente...

"Se não agirmos, a perspectiva é de um cenário quase impensável em que os antibióticos não funcionam mais. Voltaremos à Idade Média da medicina, em que as infecções e lesões tratáveis matam", afirmou, citado pela BBC.

David Cameron avançou que o tema foi discutido no início do mês numa reunião de líderes do G7, em Bruxelas, com o apoio específico do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e da chanceler alemã, Angela Merkel.

"A penicilina foi uma grande invenção britânica de Alexander Fleming em 1928", lembrou Cameron, acrescentado que seria bom que "o Reino Unido tomasse a liderança nesta questão para resolver o que poderá ser realmente um grave problema de saúde global".

Segundo o político britânico, o grupo de análise que deverá ser formado debaterá três questões fundamentais: o aumento de bactérias resistentes aos medicamentos, a "falha do mercado" em apresentar novos tipos de antibióticos nos últimos 25 anos e o uso exagerado de antibióticos globalmente.

Estima-se que o aumento da resistência das bactérias a antibióticos seja responsável por 30 mil mortes na Europa todos os anos.

A directora geral de Saúde do Reino Unido, a professora Sally Davies, descreve a crescente resistência aos antibióticos como uma "bomba-relógio". "Estou muito contente por ver o primeiro-ministro (britânico) a assumir a liderança global (nesta discussão)" disse.

Ordem dos Nutricionistas recomenda
Um dos primeiros estudos que relaciona a doença coronária com a nutrição foi realizado em coelhos e data de 1908, os seus...

As primeiras experiências enfatizavam a redução da gordura na alimentação com o objectivo de prevenir a doença cardíaca, reduzindo o colesterol no sangue. Porém, os resultados dos ensaios focados exclusivamente na redução da gordura na dieta foram decepcionantes, pelo que estudos posteriores alertam para a necessidade de uma abordagem nutricional completa na qual se deverá incorporar recomendações para a ingestão de gordura.

A adopção da Dieta Mediterrânica, com especial enfoque no consumo de produtos hortícolas, fruta, cereais integrais e azeite, tem demonstrado a redução de episódios cardiovasculares em maior número do que as dietas somente de baixa ingestão de gordura, segundo um estudo de revisão publicado em 2014 no American Journal of Medicine.

Neste artigo de revisão de vários estudos, destacamos a referencia ao estudo randomizado espanhol PREvención con Dieta MEDiterránean (PREDIMED), que avaliou, entre 2003 a 2012, 7.447 homens e mulheres em Espanha com maior risco de doença cardiovascular, ou seja, com diabetes tipo 2 ou com 3 ou mais factores de risco cardiovasculares, mas sem evidência de doença cardiovascular. Os participantes foram randomizados para uma de três dietas: uma dieta de estilo mediterrânico, suplementada com azeite, uma dieta de estilo mediterrânico suplementada com frutos secos oleaginosos, ou um grupo de controlo que foi aconselhado a seguir uma dieta com baixo teor de gordura. No que respeita à ingestão total de gordura os autores não restringiram naqueles que praticavam a dieta mediterrânica, todavia a fonte de gordura era predominantemente proveniente do peixe, ácidos gordos n-3, e de origem vegetal, ácidos gordos n-6. O grupo da dieta com baixo teor de gordura foi aconselhado a reduzir todos os tipos de gordura, incluindo azeite e frutos secos oleaginosos.

Ao fim de cinco anos os investigadores puderam, preliminarmente, concluir que a combinação de acidente vascular cerebral, enfarte do miocárdio ou morte por causa cardiovascular, foi reduzida em 30% no grupo da dieta mediterrânea suplementada com azeite, e 28% no grupo da dieta mediterrânea suplementada com frutos secos oleaginosos em comparação com o grupo de controlo, da dieta com baixo teor de gordura.

Vários investigadores concluem que a dieta mediterrânica é eficaz na prevenção das doenças cardiovasculares, dieta esta caracterizada pela elevada ingestão de fruta, produtos hortícolas, especialmente couves de folha verde escura, leguminosas, cereais integrais, frutos secos oleaginosos, consumo moderado de produtos lácteos, peixe e carnes, opção do azeite como gordura de eleição, e consumo moderado de álcool.

Em Portugal, e apesar de a mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC) ter descido 46% na última década, o nosso País continua a estar no topo da tabela dos países europeus em que a mortalidade por AVC é maior do que a por enfarte do miocárdio. Com a crise económica que o País atravessa e os cortes na área da Saúde, os profissionais de saúde receiam que a tendência de melhoria destes dados se possa inverter pelo que o apelo à prevenção, assume uma maior importância. Além destes factores, não podemos descurar que os portugueses têm uma elevada ingestão de sal, o dobro do recomendado, ou seja, em média cada português ingere 10,7 gramas de sal enquanto que as recomendações internacionais estabelecem um limite máximo de 5,0 gramas de sal por dia.

A Ordem dos Nutricionistas aconselha a prática de uma alimentação baseada na dieta mediterrânica - rica em fruta, produtos hortícolas, , leguminosas, cereais integrais, azeite, como gordura de eleição, e frutos secos oleaginosos – para a prevenção da doença coronária, a par de uma menor ingestão de sal e da prática regular de actividade física.

Para Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas “É necessário minimizar os fatores de risco da doença cardiovascular. A adopção de uma alimentação equilibrada, variada e completa, baseada na dieta mediterrânica, com baixo teor de sal, pode constituir um factor essencial para a prevenção de doenças. A possibilidade de se realizarem refeições variadas e apetecíveis com base nesta dieta, assim como o uso de especiarias e ervas aromáticas para reduzir o sal nos alimentos irá levar certamente a que muitos portugueses façam verdadeiras descobertas gastronómicas.”

Estudo
Esperma desenvolvido a partir de tecido de testículo congelado de ratos recém-nascidos foi usado para produzir crias saudáveis,...

Num processo chamado espermatogénese, o esperma (que contém as células reprodutivas masculinas) foi produzido em laboratório a partir de tecido de testículo congelado durante mais de quatro meses.

Posteriormente, foi injectado directamente em células de ovócitos (células reprodutivas femininas) imaturos, para dar origem a ratos bebés.

As crias nasceram saudáveis e com capacidade para reproduzir durante a idade adulta, indica o estudo publicado na revista Nature Communications.

A criopreservação de tecido de testículo, extraído de rapazes que se vão submeter a tratamentos agressivos contra o cancro, como a quimioterapia, tem sido apontada, com muita controvérsia, como o caminho possível para a preservação da sua função reprodutiva e da esperança de serem pais.

Segundo o estudo, realizado no Japão, os avanços no tratamento do cancro aumentaram a esperança de vida de doentes jovens, tornando a infertilidade uma crescente preocupação para os médicos.

Os cientistas creem que a espermatogénese (formação de espermatozoides, as células reprodutivas masculinas) em laboratório, nos humanos, "pode ser vista como um sucesso no futuro, apesar de não ser fácil e requerer mais investigação".

A ser conseguida, porém, a prática poderá ser um meio para preservar a capacidade reprodutiva futura de meninos com cancro. 

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