Sobretudo para os jovens
Número de jovens em consultas de psiquiatria nos hospitais do SNS aumentou nos últimos anos. Dificuldades das famílias, em...

As assimetrias entre Lisboa, Porto e Coimbra e o resto do país, a inexistência de qualquer serviço de urgência específico no Alentejo e Algarve e a falta de camas para internamento são as principais dificuldades detectadas pelo Relatório de Primavera do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) no que respeita à Saúde Mental da Infância e Adolescência.

Isto num quadro de aumento da procura, como revela um estudo publicado na revista científica internacional The Lancet, segundo o qual, entre 2008 e 2013, o número de jovens a frequentar consultas de psiquiatria nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde aumentou 23% e o número de novas consultas disparou em 30%.

No estudo da The Lancet, em que são citados dados não publicados do Ministério da Saúde, o investigador português do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, Gonçalo Figueiredo Augusto, relaciona o aumento do número de consultas e de internamentos com os três anos de austeridade e, concretamente, com as “actuais dificuldades sociais e financeiras que as famílias portuguesas enfrentam e que passaram a ser um peso psicológico sobre as crianças”.

Também a psicóloga clínica Conceição Tavares de Almeida, assessora do Plano Nacional de Saúde Mental para a Infância e Adolescência, reforça ao Público Online que com a crise tem vindo a ganhar peso uma postura de “cultura do sucesso que causa uma pressão enorme nos jovens, sendo preciso recuperar uma certa tolerância em relação ao insucesso e ao erro”. Sobretudo nas alturas a que chama “áreas cinzentas”, como é o caso da passagem do ensino secundário para a universidade.

 

Prescreviam aparelhos auditivos a troco de dinheiro e férias
80 médicos foram constituídos arguidos no âmbito de uma investigação por práticas de corrupção relacionadas com a prescrição de...

Oitenta médicos foram recentemente constituídos arguidos no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) por práticas de corrupção relacionadas com a prescrição de aparelhos complementares de terapêutica. Em causa estarão clínicos de todo o país que prescreviam aparelhos auditivos a troco de dinheiro, viagens de férias a destinos paradisíacos e bens de consumo, disse ao Público fonte policial.

As contrapartidas, atribuídas por três empresas multinacionais produtoras deste tipo de aparelhos, eram calculadas em função da quantidade de prescrições que cada médico fazia. Alguns médicos são do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e outros exercem medicina privada. São todos otorrinos. As empresas têm delegações em Portugal.

Fonte da PJ garantiu existirem casos em que terão sido oferecidas aos médicos em causa viagens de férias com valor superior a 5 mil euros de custo. Neste ponto, a investigação confirmou que nenhuma das viagens se refere a ofertas relativas as estadias para congressos médicos. Os inspectores não têm dúvidas de que as contrapartidas se trataram de verdadeiras prendas oferecidas em troca do elevado número de prescrições. A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), que liderou a investigação, apurou que as ofertas ultrapassam o valor total de 400 mil euros.

A investigação não apurou, porém, se existiu algum crime de falsificação, isto é, se as receitas passadas diziam respeito a doentes com necessidade daqueles aparelhos ou tão pouco se os doentes tinham conhecimento da prescrição. Também não foi apurado o eventual prejuízo para o Estado que comparticipou, em parte, a aquisição dos aparelhos. Fonte da PJ, que adiantou que o mesmo deverá ter sido na ordem dos milhões de euros, explicou que esse não era o objectivo do processo que se focou apenas na corrupção detectada.

A investigação, que teve origem numa denúncia anónima e contou com a colaboração do Ministério de Saúde, incidiu sob o período de 2007 a 2012 e além dos médicos foram ainda constituídos arguidos outros três responsáveis pela gestão das empresas. Em causa, estará o aliciamento efectivo que fizeram aos clínicos.

A PJ enviou o relatório final com todas as provas recolhidas ao Ministério Público que decidirá agora se deduz ou não acusação contra os arguidos para que sejam julgados. Os arguidos aguardam o desenrolar do processo sujeitos a termo de identidade e residência, a medida de coacção menos gravosa.

 

Saiba como
Conheça as medidas preventivas e vacinas obrigatórias antes de partir em viagem para destinos que co
Viajar em segurança

Ao viajar as pessoas expõem-se a um ambiente diverso daquele onde residem e podem ficar expostas a novos riscos ou a riscos maiores do que os existentes no seu local de origem, inclusive em relação a agentes infecciosos.

O viajante, por desconhecer os riscos ou por não observar adequadamente as medidas de protecção, pode ficar mais vulnerável ao adquirir infecções e vir a adoecer rapidamente ou, ainda, permanecer sem apresentar manifestações de doença (assintomático) por tempo prolongado. Em qualquer das duas situações, o viajante, além de danos à própria saúde, pode transmitir doenças infecciosas a outras pessoas ou servir de fonte de infecção para vectores.

Por isso, sempre que pretender viajar para fora da Europa deve dirigir-se a uma consulta de saúde do viajante, existente em diversos pontos do país. Se viaja com a família, designadamente com crianças e idosos, tenha em atenção os cuidados especiais de que necessitam.

As consultas do viajante são efectuadas por médicos especialistas em doenças infecciosas e em medicina tropical (componente viagens) e servem, essencialmente, para aconselhar as medidas preventivas a adoptar antes, durante e depois da viagem, para avaliar as condições de saúde do viajante antes da viagem, nomeadamente grávidas, crianças, idosos, indivíduos com doenças crónicas sob medicação, entre outros; também para prestar assistência médica após o regresso, diagnosticar problemas de saúde possivelmente contraídos durante a viagem, bem como administrar vacinas, incluindo a da febre-amarela e passar o respectivo certificado internacional.

Vacinas obrigatórias
O Regulamento Sanitário Internacional em vigor estipula que a única vacina que poderá ser exigida aos viajantes na travessia das fronteiras é a vacina contra a febre-amarela. Nesse sentido, todos os Centros de Vacinação Internacional devem administrar a vacina contra a febre-amarela a todos os utentes que a eles se dirijam, desde que portadores de prescrição médica.

No entanto, alguns países não autorizam a entrada no seu território sem o comprovativo de vacinação contra outras doenças. É o que acontece com a vacina contra a doença meningocócica, imposta pela Arábia Saudita aos peregrinos que se dirigem a Meca. A Arábia Saudita exige ainda, como outros países, a vacina contra a poliomielite, a quem é proveniente de um dos quatro países onde o vírus é endémico - Afeganistão, Nigéria, Paquistão e Índia.

Contudo, deve agendar uma consulta do viajante, existentes por todo o país, para o aconselharem sobre todos os cuidados a ter em viagem e as vacinas mais indicadas, em função do destino. Habitualmente, são as que protegem contra as seguintes doenças: cólera, difteria, encefalite japonesa, hepatite A, hepatite B, gripe, raiva, tétano e febre tifóide.

Principais doenças do viajante

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Doença infecciosa contagiosa
A meningite caracteriza-se por um processo inflamatório das meninges, podendo ser causada por vários
Criança deitada a medir a febre com termómetro na boca

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal. Trata-se de uma doença muito frequente e preocupante em Pediatria pelo risco de complicações neurológicas a que pode estar associada.

Habitualmente, tem origem numa infecção provocada por vírus ou bactérias, podendo também ser provocada por fungos ou outros parasitas. A infecção surge frequentemente nas vias respiratórias, embora possa ter início em qualquer parte do organismo (sistema digestivo, tracto urinário ou na pele, por exemplo).

Ou seja, a maior parte das bactérias e vírus que provocam a meningite chegam às meninges a partir de uma região já infectada, percorrendo a corrente sanguínea até chegarem ao sistema nervoso central. Os agentes infecciosos podem ainda entrar no cérebro directamente devido, por exemplo, a uma ferida ou a uma intervenção cirúrgica.

As meningites virais são as mais frequentes mas, de maneira geral, menos graves e muito raramente são fatais. É habitual estas meningites passarem despercebidas e confundirem-se com outras doenças. Já a meningite bacteriana pode ocorrer em indivíduos de qualquer idade, embora seja mais prevalente entre os bebés, crianças e idosos. Os adolescentes e os jovens, devido à partilha de espaços e ao muito tempo que passam em contacto próximo, correm também maior risco de contrair a doença.

O período de incubação, desde o contágio até aparecerem os sintomas iniciais da doença, é variável, desde alguns dias até semanas, dependendo do tipo de agente infeccioso.

Actualmente o tratamento para a meningite é eficaz, mas é especialmente importante que seja feito um diagnóstico precoce para se dar início à terapêutica adequada o mais cedo possível. Desta forma, poder-se-á prevenir a evolução da doença que se pode revelar fatal ou com possíveis lesões cerebrais.

Causas

São vários os agentes etiológicos implicados, sendo alguns vírus e bactérias os responsáveis pela quase totalidade dos casos. Podem também, mais raramente, ser causadas por fungos ou parasitas.

Presume-se que as bactérias, vírus e fungos se aproveitem de uma debilidade do sistema imunitário (sistema de defesa) das vítimas, sendo as crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido as mais vulneráveis. A contaminação faz-se através de gotículas de saliva, que são expelidas durante um ataque de tosse, um espirro, através da partilha de talheres, etc. De salientar que, as bactérias da meningite não sobrevivem muito tempo fora do corpo humano. Por isso, ao contrário da crença comum, é impossível sermos contaminados através de um telefone público, água de uma piscina, puxadores das portas, etc.

Os agentes bacterianos mais frequentes são o meningococo (Neisseria meningitidis), o Haemophilus influenzae tipo b e o pneumococo (Streptococcus pneumonia). Desde a introdução da vacina anti-haemophilus, o número de casos de doença invasiva por este agente tem vindo a diminuir.

As meningites bacterianas podem originar elevado número de complicações neurológicas e constituíram na era pré-antibiótica um grupo de doenças quase sempre fatal. O diagnóstico e tratamento precoces, bem como a melhoria das medidas de suporte permitiram diminuir a mortalidade para valores inferiores a 10 por cento.

As meningites víricas incluem várias etiologias (agentes), mas a maior parte das vezes curam-se espontaneamente e sem complicações. Pode, no entanto, acontecer que os seus sintomas sejam muito graves e próximos de uma meningite bacteriana e, nestes casos, é necessário recorrer à hospitalização. Por isso saber a causa de uma meningite é fundamental para aplicar o tratamento adequado.

Factores de risco

A maioria dos casos de infecção meningocócica ocorre como incidente isolado e esporádico. As comunidades fechadas (creches, lares, escolas, etc.) constituem um ambiente propício à transmissão da doença.

O número de casos aumenta nos meses de Inverno, quando ocorre um aumento dos casos de doenças transmitidas por gotículas expiradas, como consequência directa da maior incidência de infecções respiratórias.

Sintomas

Os sintomas variam com a idade do indivíduo e com o tipo de meningite. No entanto, existem vários sintomas que, em conjunto, alertam para a existência de uma meningite: febre elevada, vómitos (frequentemente a meningite anuncia-se através destes dois sintomas), dor de cabeça intensa (relacionada com a inflamação das meninges e com a maior pressão do líquido cerebrospinal, então mais espesso), rigidez do pescoço, confusão mental, convulsões, perda de apetite, dor de garganta, letargia e insónia ou excessiva sonolência.

Ou seja, uma inflamação dos tecidos cerebrais impede o afluxo sanguíneo e a meningite produz sintomas semelhantes aos da paralisia.

Os adultos podem adoecer gravemente em 24 horas e as crianças podem adoecer com gravidade em menos tempo. Nos bebés e nas crianças mais pequenas há que ter atenção à irritabilidade invulgar, à sonolência e ao chorar sem parar, sendo também essencial ver se as fontanelas se encontram salientes. Podem também surgir convulsões, especialmente nas crianças pequenas. Os sintomas nas crianças com menos de 2 anos são menos típicos e muitas vezes menos pronunciados, para além de os bebés serem incapazes de explicar o que sentem. Daí ser importante estar atento aos sintomas exteriores.

As crianças mais velhas e os adultos podem apresentar-se irritáveis, confusos e cada vez mais sonolentos. Em crianças de até 8 ou 9 meses deve-se suspeitar da doença quando houver febre, irritação ou agitação, vómitos e recusa alimentar, convulsões e "moleira" inchada.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através da história do doente e de exames físicos que ajudarão a identificar o agente causal. É, por isso, importante informar o médico sobre os sintomas (há quantas horas/dias/semanas) e também se tomou algum remédio.

Prevenção

A prevenção da maioria das meningites é feita através da vacina, porém, não existe ainda uma vacina para a meningite provocada pela bactéria meningococos do tipo B, que é uma das bactérias mais perigosas.

Em Portugal, o Programa Nacional de Vacinação inclui, desde Janeiro de 2006, a vacina conjugada contra o meningococo C, combatendo a doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis ou meningococo.

Tratamento

O factor mais importante para o sucesso do tratamento é a prontidão do diagnóstico e o isolamento dos doentes. Assim, as meningites não tratadas podem ser mortais, na maioria dos casos, ou deixar sequelas neurológicas. Se forem tratadas a tempo e de forma adequada a taxa de mortalidade é de 10 por cento.

As meningites bacterianas são essencialmente tratadas no hospital, através de antibióticos administrados por injecções intravenosas com antibiótico adequado ao tipo de microrganismo.

A meningite vírica não pode ser tratada com antibióticos. A recuperação é normalmente completa podendo persistir sintomas como as cefaleias, a prostração e a depressão.

Consequências

A meningite C é particularmente perigosa, pois as vítimas podem adoecer gravemente e até morrer, num período de apenas algumas horas após o aparecimento dos primeiros sintomas (podem assemelhar-se a simples sintomas de gripe), mesmo com tratamento imediato.

Aproximadamente uma em cada cinco crianças que sobrevivem à infecção acaba por sofrer de problemas graves, entre outras:
- Surdez
- Lesões nas meninges
- Amputações
- Danos cerebrais - Paralisia cerebral ou deficiência mental
- Epilepsia
- Cegueira

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Especial atenção com o peso
A menopausa traz mudanças físicas que podem ser minimizadas com cuidados especiais na sua alimentaçã
Mulher na cozinha a comer torrada com geleia

Alimentar-se correctamente, de forma a incluir na sua alimentação todos os nutrientes de que precisa, é essencial em qualquer idade. No entanto, cada etapa da vida tem necessidades nutricionais específicas e quando chega a menopausa, há que prestar mais atenção a determinadas escolhas.

Ou seja, é necessário que equilibre as calorias dos alimentos, com as calorias que utiliza nas suas actividades, para que possa controlar o seu peso. Para perder peso necessita ingerir menos calorias dos alimentos do que aquelas que utiliza durante o dia.

Sabemos que uma forma saudável de perder peso é reduzir a quantidade de açúcar, gordura e álcool que come ou bebe, mas também reduzindo a porção daquilo que come. Por outro lado, é aconselhável comer os alimentos e a quantidade correctas para manter um peso saudável ou para perder peso.

Assim, para prevenir o aumento de peso à medida que envelhece, faça pequenas diminuições nas calorias dos alimentos e bebidas que ingere e aumente a actividade física. Contudo, se tem excesso de peso e tem uma doença crónica ou se toma alguma medicação, fale com o seu médico antes de começar um programa de perda de peso.

Dieta e prisão de ventre

As pessoas mais velhas têm mais prisão de ventre do que as mais novas. Ter uma dieta pobre ou beber poucos líquidos podem contribuir para este problema. Alguns medicamentos e uso abusivo de laxantes também podem conduzir a este problema.

Os sinais de prisão de ventre são:

  • Inchaço ou flatulência no abdómen
  • Fazer esforço durante evacuação intestinal
  • Sensação de estar cheio mesmo após evacuação intestinal
  • Ter fezes duras.

A prisão de ventre é raramente um sinal de um problema grave embora possa ser desconfortável e é evitável se tomar alguns cuidados:

  • Ingira mais alimentos frescos, cozinhados ou crus (frutos secos tais como alperce, ameixas e figos, têm teor elevado de fibras e ajudam a manter um trânsito intestinal regular)
  • Ingira mais cereais e pão integrais
  • Ingira menos refeições ricas em gordura, produtos lácteos e ovos
  • Corte nas sobremesas ricas e nos doces com elevadas quantidades de açúcar
  • Beber pelo menos 1,5 litro de líquidos diariamente também ajuda a prevenir a prisão de ventre, pois as fezes normais são compostas por 75 por cento de água. Por outro lado, beber mais fluidos também ajuda a evitar a desidratação
  • Pode também adicionar pequenas quantidades de farelo aos alimentos. Comece com pequenas quantidades pois demasiado farelo pode causar flatulência e gases
  • Limite o consumo de café, chá, gasosa e outras bebidas que contenham cafeína. Estas podem conduzir à desidratação
  • Algumas pessoas devem evitar beber grandes quantidades de leite.

Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas fornecem calorias mas muito poucos nutrientes. No entanto, beber de forma moderada (não mais do que uma bebida por dia) pode trazer alguns benefícios a nível de saúde, especialmente no sistema cardiovascular e circulatório. Para as mulheres não é recomendada mais do que apenas uma bebida por dia. Uma bebida consiste num dos seguintes itens: 30cl de cerveja regular, 14cl de vinho ou 4cl de bebidas espirituosas.

Contudo não deve ingerir bebidas alcoólicas se não consegue controlar a quantidade que bebe, se toma medicamentos que interajam com o álcool, se tiver alguma doença que pode piorar com a ingestão de álcool, se for conduzir ou desenvolve uma actividade que exige atenção.

Para além disso, são bem conhecidos os perigos da ingestão excessiva de álcool:

Desfrute das suas refeições

Cozinhar e comer tornam-se, frequentemente, mais difíceis para as pessoas à medida que estas envelhecem, algumas consideram difícil ir às compras e depois ter de cozinhar os alimentos. Outras verificam que quando estão sozinhas, comem rapidamente ou contam com refeições pré-preparadas que podem não ser saudáveis.

Se vive sozinha ou tem problemas em se movimentar, pode procurar outras formas de partilhar as refeições com outras pessoas ou ajuda para fazer as suas refeições. Seguem-se algumas ideias que podem ajudá-la a alimentar-se melhor:

  • Convide amigos, vizinhos ou família para se juntar às suas refeições
  • Vá jantar fora com amigos e família
  • Participe em almoços de convívio no seu centro sénior
  • Experimente novos produtos comprando alimentos já preparados nos mercados ou lojas de alimentação saudável
  • Entre em contacto com os programas locais de “refeições sobre rodas” se não consegue sair para fazer as compras de alimentos.

Comer bem dentro do orçamento

Planear as suas refeições a tempo e escolher alimentos saudáveis ajudará a melhorar a sua dieta. Também pode ajudá-la a poupar dinheiro. Seguem-se algumas dicas para comer bem dentro do orçamento:

  • Faça uma lista antes de ir ao supermercado
  • Experimente produtos de marca branca em vez de produtos de marca. Muitas vezes estas são boas compras. Procure também as promoções
  • Compre apenas o que pode usar ou armazenar
  • Compre alimentos ricos em nutrientes. Produtos frescos, leite desnatado, ovos, feijão seco, massas, aveia, cereais integrais, carnes magras e peixe são boas escolhas
  • Seleccione com cuidado as refeições preparadas, como carnes frias para sandes - ou as refeições congeladas. Tenha cuidado com o conteúdo de sal e açúcares adicionados
  • Experimente restaurantes que ofereçam descontos para seniores. Saia para almoçar
  • Guarde metade da refeição e leve-a para casa. Muitos restaurantes servem porções muito grandes de comida. Ao levar o restante para casa evita o desperdício e poupa dinheiro.

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Em curso novas adaptações de controlo
Até aqui o combate à fraude no SNS centrou-se no ambulatório. Hospitais e meios de diagnóstico são os próximos alvos.

Os esquemas fraudulentos no Serviço Nacional de Saúde já detectados pelas autoridades podem ser apenas a ponta do icebergue. Em apenas 15 meses - entre Setembro de 2012 e Dezembro de 2013 - o Serviço Nacional de Saúde foi lesado em 229 milhões de euros. Mas a todos estes casos detectados é preciso somar “todos os outros anteriores a esta legislatura”, como lembrou o ministro da Saúde ao Diário Económico, em Fevereiro.

Mas há mais. Paulo Macedo já anunciou que um dos próximos passos no combate à fraude passará pelo reforço do controlo nos hospitais do sector empresarial do Estado. Algumas medidas já foram tomadas nesta área, principalmente ao nível da fiscalização interna nos hospitais. Mas o Centro de Controlo de Facturas - que deu um enorme incremento na detecção de irregularidades a nível da facturação das farmácias - ainda não está a trabalhar nos dados dos hospitais.

“Estão em curso adaptações para que a prescrição e dispensa de medicamentos em ambulatório hospitalar possa ser sujeita a mecanismos de conferência idênticos aos utilizados no restante ambulatório, ou seja, através do Centro de Conferência de Facturação”, disse o ministro ao Económico.

Os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) são outro dos alvos. Aqui, como também disse o ministro, já foi detectada fraude, “mas quando passarmos a controlar e a cruzar informação poderão aparecer novos casos de irregularidades”.

 

197 milhões em prejuízos
Existem 245 casos de fraude no SNS sob investigação que lesaram o Estado em 229 milhões de euros. Médicos e farmácias são...

Médicos e farmácias envolvidos em esquemas de fraude são responsáveis por 86% da fraude detectada no Serviço Nacional de Saúde (SNS). São 197 milhões de euros de prejuízo para os cofres do Estado em apenas 15 meses. No total, entre Setembro de 2012 e Dezembro de 2013, a fraude detectada na Saúde lesou o SNS em 229 milhões de euros. O mesmo será dizer que todos os meses o SNS é lesado em 15,2 milhões de euros.

Os casos detectados pelas entidades do Ministério da Saúde (IGAS e Infarmed), Polícia Judiciária (PJ) e Ministério Público envolvem médicos, utentes, farmácias e armazenistas. Até à data foram detidas 52 pessoas, constituídos 253 arguidos e 129 casos acabaram nas mãos da PJ. As receitas falsas com elevada comparticipação do SNS são a burla mais frequente.

Os dados constam do relatório do grupo de trabalho de combate à fraude na área dos medicamentos e meios de diagnóstico e tratamento (MCDT), que faz o balanço dos casos suspeitos desde Setembro de 2012 até ao final de 2013, a que o Diário Económico teve acesso.

No total de 245 casos detectados e sinalizados que perfazem 229 milhões de euros de fraude e corrupção, os médicos são responsáveis por 122 milhões (199 casos). Vários clínicos que foram objecto destes relatórios encontram-se agora detidos na sequência de operações da PJ. Somam-se mais 75 milhões de euros de farmácias (36 casos), outros 32 milhões de euros que se prendem com oito casos que envolvem convencionados de MCDT, havendo ainda registo de dois casos com utentes (2.111 euros).

O balanço foi entregue ao ministro da Saúde depois de revisto a 17 de Junho deste ano e permite concluir que este tipo de fraudes “de grande dimensão” são praticadas por todo o país, envolvendo grupos organizados e várias classes profissionais.

 

Os esquemas da fraude

Esquemas mais ou menos imaginativos têm lesado o SNS. Tudo serve para tentar enganar o Estado. Falsos médicos (o relatório revela aqui o exercício fraudulento de medicina em Clínicas de Loures, Alcoitão, Almancil e Buraca), desvios de fundos (numa unidade hospitalar de Lisboa), aquisições fraudulentas de equipamentos em unidades de saúde, apropriação para fins ilícitos das bases de dados de nomes de utentes e de prescritores fazem parte da lista de expedientes das fraudes detectadas.

Somam-se outros como a exportação ilegal de medicamentos e esquemas de compras e vendas fictícias de remédios com falsificação de receitas médicas, com prescrição e aviamento fraudulento em farmácias de medicamentos comparticipados (a 100% até Outubro de 2010 e posteriormente a 95%). As fraudes de comparticipações, segundo o relatório, abrangem medicamentos do foro psiquiátrico (antipsicóticos e para a esquizofrenia). Esses remédios não se destinaram aos utentes identificados no receituário e tiveram outro fim, como a sua reintrodução no circuito comercial e exportação para mercados onde são mais caros (Norte da Europa).

O relatório destaca ainda que foram identificadas novas áreas de risco: empreitadas de obras públicas na saúde, cuidados continuados, equipamentos não utilizados, bem como deficiente ou inexistência de imputação de custos de dispositivos médicos e medicamentos às companhias de seguros, a que se junta a não cobrança de taxas moderadoras.

 

Por atraso nos pagamentos na saúde
Portugal excluiu o sector da saúde da aplicação de uma directiva europeia que obriga as entidades públicas a pagar dívidas até...

O Governo português decidiu excluir o sector da saúde da aplicação de uma directiva europeia que obriga as entidades públicas a pagar as suas dívidas até um máximo de 30 dias – ou 60 dias em casos muito excepcionais. A Associação Portuguesa de Indústria Farmacêutica apresentou uma queixa e a Comissão Europeia, depois de contactar o Governo e ter recebido uma resposta que “não foi frutuosa”, vai avançar com um processo de infracção em Setembro.

Idaira Robayna Alfonso, jurista da Direcção-Geral de Empresas e Indústria da Comissão, confirmou que “a directiva é muito clara” e que “não há excepções”. “Todos os sectores têm de estar abrangidos, incluindo o da saúde”, acrescentou. Portugal até tem uma lei que transpôs a directiva – a lei dos compromissos, que determina que as dívidas a fornecedores tenham que ser pagas num máximo de 90 dias.

Porém, o sector da saúde foi excepcionado do cumprimento dessa lei, porque, de acordo com uma circular de 2012 da Administração Central do Sistema de Saúde, confronta-se com “uma dimensão muito elevada do stock da dívida, com prazos de pagamento médio que excedem 240 dias”. Seria “irrealista supor que o SNS reduziria os prazos de pagamento médios de 240 para 90 dias apenas num ano”, justifica o documento citado pelo iOnline.

O que está previsto é que o sector da saúde só entre no “radar” da lei dos compromissos em 2016 e isso, para a Comissão Europeia, não pode ser. O Governo, apesar de contactado, “disse que não iria mudar”. Portugal não é caso único: no total são oito os estados-membros que não transpuseram a directiva de forma correcta.

Multa de “muitos milhões de euros”.

Já é “seguro” que vai haver um processo de infracção a Portugal em Setembro. Mas o que acontece depois depende do Governo. “Portugal e os outros estados-membros que vão ser notificados têm dois meses para responder. Se nos comunicarem que vão fazer as emendas necessárias, encerra-se o caso”, explica a jurista.

Se isso não acontecer, “o processo vai para o Tribunal Europeu de Justiça”, correndo Portugal o risco de apanhar uma multa de “muitos milhões de euros por mês”.

 

Estudo
A redução do consumo diário de álcool, mesmo quando é ligeiro, diminui os riscos de doença coronária, de pressão arterial...

Ao contrário dos conselhos que muitos médicos dão aos pacientes, de que um copo ou dois de álcool por dia é bom para o coração, o estudo vai em sentido oposto e diz que essa medida “passa das marcas”. O estudo foi realizado por investigadores que tiveram por base 50 outros estudos publicados sobre hábitos de consumo de bebidas alcoólicas e a sua relação com a saúde em mais de 260 mil europeus.

Os investigadores prestaram especial atenção às pessoas que tinham uma variante de um gene chamado ADH1B, e correm menos riscos de alcoolismo.

O novo estudo apurou que os indivíduos com esta variante genética bebiam 17% menos por semana e tinham 78% menos probabilidades de ir bebendo ao longo do dia.

Paralelamente, mostravam um risco dez por cento mais baixo de doença coronária, e tinham a pressão arterial e índice de massa corporal mais baixos.

“Estes resultados sugerem que a redução do consumo de álcool, mesmo sendo o consumo diário baixo a moderado, é benéfico para a saúde cardíaca”, conclui o estudo.

No entanto, o assunto não é consensual, visto que outros especialistas têm alertado para o facto de que os consumidores com a variante genética em causa podem ter outros factores de saúde que influenciem a diminuição dos riscos causados pela bebida.

 

Região de Lisboa
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo vai reforçar com mais 108 camas três unidades de cuidados...

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) vai reforçar com mais 108 camas três unidades de cuidados continuados da região, de acordo com os contratos-programa a assinar na sexta-feira.

De acordo com a ARS-LVT, os novos contratos-programa vão ser celebrados com a Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) Casa de Santa Maria (Associação dos Profissionais do Hospital de Santa Maria), em Camarate, Liga dos Amigos do Hospital Garcia de Orta (UCCI LAHGO), em Almada, e UCCI Provedor Júlio Freire, no Barreiro.

Em comunicado, a ARS-LVT destaca que 72 das camas são de média duração e de reabilitação e outras 36 de longa duração e manutenção.

 

Doutoramento de psicóloga conclui:
Ao todo, em 2010, foram analisadas 204 grávidas com uma média de idades de 29 anos, tendo 58% sido alvo de pelo menos um ato de...

Bebés de vítimas de violência doméstica durante a gravidez apresentam atrasos no desenvolvimento logo no primeiro ano de vida, concluiu o doutoramento na Universidade de Coimbra da psicóloga Clementina de Almeida.

Os bebés apresentam ”mais ansiedade, mais comportamentos agressivos, mais comportamentos de desregulação e muita irritabilidade”, referiu a psicóloga, observando que estes não conseguem “alcançar algumas metas no desenvolvimento da linguagem, locomoção ou coordenação”.

A avaliação cognitiva e emocional dos bebés foi feita aos três meses e meio e aos 12 meses, tendo sido possível observar atrasos no desenvolvimento mental do bebé e perturbações “sócio-emocionais” nos dois momentos de análise, sublinhou Clementina de Almeida.

Ao todo, em 2010, foram analisadas204 grávidas com uma média de idades de 29 anos, tendo 58% sido alvo de pelo menos um ato de violência doméstica durante a gravidez.

Das mulheres vítimas de violência, 59% sofreram de violência psicológica, 25% de coerção sexual e 18% de agressão física.

A gravidez surge como factor que pode “aumentar a agressividade da violência que já existe ou pode até iniciá-la”, disse Clementina de Almeida, sublinhando que “a violência física e a psicológica são factores de risco” para o bebé.

A própria violência doméstica afecta também a “auto-estima” das mulheres, que apresentam “mais quadros depressivos moderados e graves” do que as mães não vítimas, sendo que a debilidade da saúde mental materna acaba por determinar “um atraso ainda maior” no bebé, salientou.

Segundo as conclusões do doutoramento, a violência doméstica também “parece ter um efeito negativo ao nível das atitudes maternas durante a gravidez”, não afectando, porém, “o nível de envolvimento” entre mãe e bebé.

“Nos resultados, todos os bebés apresentaram melhorias no seu desenvolvimento, da primeira avaliação para a segunda. No entanto, os bebés filhos de mulheres que sofreram violência durante a gravidez obtêm consistentemente níveis ligeiramente inferiores”, constata ainda Clementina de Almeida, considerando que a violência pré-natal, apesar de não afectar “directamente” o desenvolvimento do bebé, acaba por ser um factor que pode dificultar “o desenvolvimento do pleno potencial” do mesmo.

Clementina de Almeida defendeu ainda que os bebés “deveriam ter um acompanhamento específico”, sendo “fundamental uma intervenção precoce”.

“Um bebé vítima de violência está mais predisposto a encontrar-se com situações abusivas”, notou, criticando a inexistência por parte do Estado de um mecanismo que possa ser accionado para um acompanhamento dos filhos de vítimas de violência doméstica.

 

Crioestaminal investe
A portuguesa Crioestaminal vai investir nos próximos dois anos cerca de 2 milhões de euros em investigação, valor sensivelmente...

Em Fevereiro, a empresa portuguesa Crioestaminal, localizada no Biocant Park de Cantanhede anunciou ter registado uma patente internacional para uma nova aplicação de células estaminais do cordão umbilical na regeneração do tecido cardíaco após enfarte do miocárdio.

A patente resulta de uma investigação que permite que as células estaminais “sejam injectadas directamente no músculo cardíaco para que este, após um enfarte, consiga cicatrizar mais rapidamente e regenerar a sua função”, explicou, então, o administrador executivo, André Gomes.

A Crioestaminal aponta para 2015 a realização de ensaios clínicos da nova tecnologia “para testar a sua segurança e eficácia em humanos”, quer a desenvolvida para curar feridas relacionadas com o pé diabético - que deu origem a outra patente, esta registada em 2012 - quer a nova aplicação “que, em termos científicos, derivou da anterior”, afirmou, adiantando que, em comum, as duas patentes centram-se nas células estaminais do cordão umbilical.

Ao longo de 11 anos de actividade, saíram da empresa sete amostras de células estaminais para serem usadas em tratamentos e ensaios clínicos, todos efectuados em crianças portuguesas, um em Portugal, em 2007, no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e os restantes nos EUA, na universidade de Duke.

No IPO, as células estaminais foram utilizadas numa criança que possuía uma doença genética que lhe afectava o sistema imunitário.

“Com o transplante do sangue do cordão umbilical do irmão foi possível restabelecer todo o sistema sanguíneo imunitário da criança e hoje, passado sete anos, está óptima, completamente curada de uma doença que era, inevitavelmente, fatal”, referiu André Gomes.

Já nos EUA, as seis utilizações decorreram no âmbito de ensaios clínicos em crianças com paralisia cerebral.

A empresa comemora no sábado 11 anos de actividade no domínio das células estaminais do cordão umbilical com um “dia aberto” a futuros pais.

“Vamos abrir a Crioestaminal à comunidade, explicar o que são células estaminais e para que servem e mostrar a investigação que fazemos no nosso laboratório. Trata-se de transferir informação para as pessoas”, disse André Gomes, fundador e administrador executivo da empresa. Lembrou que a empresa “foi a primeira” em Portugal a disponibilizar o serviço de criopreservação de células do cordão umbilical e tem em curso a expansão do laboratório de Cantanhede “em fase de conclusão” e que vai permitir à Crioestaminal passar das actuais 50 mil amostras de sangue do cordão umbilical ali guardadas para as 300 mil.

“É a segunda maior capacidade de armazenamento da Europa”, frisou André Gomes, só atrás de um laboratório belga, o maior do continente europeu.

Em regime de comprimido único
A ViiV Healthcare anuncia que o Comité de Medicamentos de Uso Humano, da Agência de Medicamentos Europeia (EMA), emitiu um...

De acordo com Dr. John Pottage, Director Científico e Director Médico da ViiV Healthcare, "este parecer positivo constitui um avanço importante na aproximação dos profissionais de saúde e das pessoas que vivem com o VIH à combinação terapêutica de um comprimido de toma única diária que inclui dolutegravir".

“Esta recomendação demonstra o potencial dos regimes terapêuticos que contêm dolutegravir, assim como a importância da nossa investigação contínua, que está a ser feita sobre novas opções terapêuticas de regime de comprimido único”, acrescenta.

O parecer do Comité de Medicamentos de Uso Humano é baseado nos resultados de dois estudos:

• Estudo de Fase III de dolutegravir (SINGLE), realizado com dolutegravir e abacavir/lamivudina em comprimidos separados (1)
• Estudo de bio equivalência da combinação de dose fixa de dolutegravir / abacavir / lamivudina, quando tomado como um único comprimido, em comparação com a administração de dolutegravir e abacavir / lamivudina em comprimidos separados (2)

O parecer positivo do Comité de Medicamentos de Uso Humano é um dos passos finais antes de alcançar a autorização para a comercialização, pela Comissão Europeia, mas nem sempre resulta nessa mesma autorização. A decisão final da Comissão Europeia está prevista para o terceiro trimestre de 2014.

 

Sobre o medicamento (dolutegravir/abacavir/lamivudina)

Este medicamento não está actualmente aprovado em nenhum país e é apenas um fármaco investigacional de um regime terapêutico de toma única diária, contendo o inibidor de integrasse dolutegravir que já foi aprovado pela EMA, em Janeiro deste ano.

O pedido de autorização para o novo medicamento já foi submetido a aprovação nos EUA pela FDA, em Outubro de 2013, estando actualmente em processo de revisão. Já foram igualmente iniciados os processos regulamentares de submissão e revisão para este novo medicamento no Canadá, Austrália, Brasil e Japão.

 

Informação Importante sobre a Segurança de dolutegravir e (abacavir/lamivudine) na União Europeia:

Consulte a versão integral do Resumo das Características do Medicamento Europeu para ter acesso a todas as informações sobre a prescrição do dolutegravir e abacavir/lamivudina.

 

Sobre a ViiV Healthcare

A ViiV Healthcare é uma companhia global especializada na área do VIH, estabelecida entre a GlaxoSmithKline (LSE: GSK.L) e a Pfizer (NYSE: PFE) em Novembro de 2009, que visa proporcionar avanços no tratamento e cuidados para indivíduos afectados pelo VIH. Em Outubro de 2012 a Shionogi tornou-se accionista da ViiV, ao comprar 10% das suas acções. O objectivo da companhia é dedicar-se com o maior e mais profundo interesse que alguma companhia já alguma vez se dedicou à temática do VIH/SIDA e desenvolver uma nova abordagem, no sentido de disponibilizar medicamentos novos e eficazes para a infecção VIH e de dar apoio às comunidades afectadas pela doença. Para mais informações sobre a companhia, sobre os seus órgãos directivos, portefólio, “pipeline” de produtos e compromisso, consulte www.viivhealthcare.com




[1] Walmsley SL, Antela A, Clumeck N et al; for the SINGLE Investigators. Dolutegravir plus abacavir–lamivudine for the treatment of HIV-1 infection. N Engl J Med. 2013;369(19):1807-1818

[2] Weller S, Chen S, Borland J et al. Bioequivalence of a Dolutegravir, Abacavir and Lamivudine Fixed-Dose Combination Tablet and the Effect of Food. JAIDS. 2014 May doi: 10.1097/QAI.0000000000000193.http://journals.lww.com/jaids/Abstract/publishahead/Bioequivalence_of_a_...

 

 

Projecto português dedicado ao Autismo
O projecto português Enforcing Kids dedicado ao autismo desenvolveu uma aplicação para crianças com distúrbios de autismo...

Regra geral, para muitas dessas crianças as sessões de terapia não são regulares e existem períodos de interrupção, podendo ocorrer retrocessos como consequência desta irregularidade, o que faz com que os tratamentos não sejam tão eficazes.

Torna-se assim importante que a terapia se estenda à casa e que os pais possam ter ao seu alcance ferramentas que os ajudem e que possam ser utilizadas na próxima sessão de terapia para uma avaliação do progresso da criança.

A aplicação Enforcing Kids aproveita as potencialidades dos tablets e resolve os problemas de interrupção das terapias. Os jogos, que podem ser configurados pelos terapeutas e pais, seguem a lógica das sequências e, portanto, exploram as dificuldades que estas crianças têm ao formulá-las.

Assim se desenvolvem áreas, como a matemática, a música, as ciências ou as pequenas rotinas do dia-a-dia. A ideia é alargar o mundo real ao mundo virtual do jogo, onde a criança pode ver, para cada passo da sequência, um conteúdo multimédia (imagem ou vídeo) que o ilustra.

Para o desenvolvimento das competências sociais, existem modos multijogador: equipa e confronto. O resultado é uma aplicação dotada de: interface gráfica cuidadosamente desenhada para ser agradável e facilmente usada pelo público-alvo previsto; configuração fácil e segura por adulto/terapeuta; sequências jogáveis com temas, graus de dificuldade e recompensas adequados ao público-alvo acima referido; modos single-player e multiplayer; registo de log; integração de fotografias, desenhos, vídeos, sons de narração e músicas.

A criação da aplicação móvel Enforcing Kids decorreu no âmbito da cadeira de Computação Móvel, inserida nos currículos dos mestrados que Cátia Raminhos e Jorge Santos frequentam na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

A orientação pedagógica foi da responsabilidade dos docentes Luis Carriço e Tiago Guerreiro. Os testes de usabilidade estão a ser realizados no PIN, por uma equipa de terapeutas coordenada por Carla Almeida.

O PIN é uma entidade parceira do departamento LaSIGE da Faculdade de Ciências.

Recorde-se que a dupla de investigadores já tinha lançado uma plataforma de informação de apoio à terapia de crianças com síndrome do autismo.

O Enforcing Kids surge em Portugal e tem como função partilhar dúvidas, esclarecimentos, opiniões e experiências sobre o autismo. Neste momento é um projecto conhecido a nível mundial com adesão em 33 países.

A plataforma de informação foi criada em final de Março de 2014 e surgiu no seguimento da criação de uma aplicação móvel, com o mesmo nome, que os autores contam apresentar ao público quando terminarem os testes pré-distribuição.

Todo o processo de criação da aplicação móvel decorreu no âmbito de um trabalho académico. A plataforma de informação foi desenvolvida no tempo livre dos seus organizadores e não tem quaisquer custos de utilização. O acesso gratuito também é garantido para o blogue com acesso reservado a um público mais especializado.

Este projecto é apoiado pelo Departamento de Investigação LaSIGE da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Mais informações em www.facebook.com/enforcingkids.

 

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia deixa conselhos
Em plena época balnear e de férias os portugueses não se esquecem de levar na mala o protector solar e o chapéu-de-sol,...

A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) relembra que os óculos de sol também devem fazer parte do “kit” de protecção, sendo fundamental que tenham capacidade de filtrar a radiação UVA e UVB.

Ainda que não haja uma determinação exacta da susceptibilidade do olho à radiação solar, doses elevadas produzem fotoconjuntivite (inflamação da conjuntiva) e fotoqueratite (inflamação da córnea). As exposições prolongadas, mesmo a baixas intensidades estão relacionadas com patologias mais graves como cataratas, pterígio, carcinomas e/ou degenerescência macular da retina.

“O principal perigo é a radiação ultravioleta (UV), raios invisíveis da energia solar que também são produzidos por fontes artificiais como a soldadura eléctrica, os solários e o laser. Mais de 99% da radiação UV direccionada para os nossos olhos é absorvida pelas estruturas anteriores do olho. No entanto, é sempre possível que alguma dessa radiação possa chegar à retina e originar lesão. Assim, a exposição prolongada aos raios UVA e UVB pode causar lesões nos olhos colocando em risco a visão”, explica Vítor Leal, coordenador do grupo de Ergoftalmologia da SPO.

Para proteger a saúde ocular, Vítor Leal recomenda “evitar a exposição solar, principalmente quando o tamanho da nossa sombra é menor do que o nosso tamanho real (entre as 11h00 e as 16h00). É também aconselhável o uso de chapéu e óculos escuros de boa qualidade, que ofereçam protecção adequada aos seus olhos, não apenas durante o verão, mas sim durante todo o ano”.

As lentes adequadas deverão eliminar entre 99 e 100% da radiação UVA e UVB e entre 75 e 90% da radiação visível para evitar o desconforto ocular e as reflexões excessivas, estar livres de imperfeições, não distorcer imagens ou mudar as cores e serem de cor cinzenta, verde ou castanha.

Se as férias incluírem algumas horas ao volante, o cuidado com a visão deve ser reforçado. “Há doenças oculares que não têm sintomas na sua fase inicial mas podem comprometer a qualidade da visão e, logo, a segurança da condução. Falamos do glaucoma, retinopatia diabética, retinopatias pigmentadas ou problemas do nervo ótico. As doenças que alteram a transparência do olho também podem ser problemáticas pois causam maior sensibilidade à luz”, refere Paulo Torres, presidente da SPO.

O especialista defende ainda que é fundamental “corrigir adequadamente os erros refractivos (miopia, hipermetropia e astigmatismo) antes de conduzir, ou seja, perceber se vê bem ou se precisa de usar óculos. Já quem utiliza lentes de contacto deve ter sempre perto de si uns óculos de substituição, para o caso de perder uma lente. Quem viaja durante o dia não deve esquecer-se de utilizar óculos de sol com lentes polarizadas”.

Paulo Torres, presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, refere que “este alerta desperta a população para a importância da vigilância da saúde da visão durante as férias de Verão, para que as viagens sejam feitas em segurança e a natural exposição solar que decorre neste período não interfira com o equilíbrio ocular”.

 

Sociedade Portuguesa de Cardiologia
No dia em que a Sociedade Portuguesa de Cardiologia assinalou 65 anos ao serviço do Coração, o seu presidente deixou um alerta:...

A Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) completa hoje o seu 65º aniversário, numa história que fica marcada pelo combate permanente aos factores de risco cardiovascular e pelas inovações tecnológicas que, nos anos mais recentes, levaram ao aumento exponencial da esperança média de vida e a uma progressiva diminuição da mortalidade por doença cardiovascular.

Os especialistas sublinham, porém, que há ainda muito por fazer e que os números mais recentes deixam a descoberto uma realidade preocupante: pela primeira vez na história da humanidade, as novas gerações poderão ter uma esperança média de vida inferior à dos seus progenitores.

A mensagem é de José Silva Cardoso, presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, que reitera que os portugueses têm de voltar a readquirir hábitos perdidos e adoptar um estilo de vida mais saudável: “Apesar do decréscimo progressivo da mortalidade cardiovascular, sobretudo pelo melhor controlo da hipertensão arterial, da dislipidemia e do tabagismo, a verdade é que a doença cardiovascular ainda se mantém como primeira causa de morte em Portugal e no resto do mundo. Nos anos mais recentes temos vindo a adoptar um estilo de vida mais sedentário, com menos actividade física e isso terá, necessariamente, efeitos muito negativos no diagnóstico da saúde cardiovascular”.

Assumindo que a aposta terá de passar pela adopção de comportamentos preventivos, o presidente da SPC reconhece que há cada vez mais pessoas a praticar exercício nas ruas, mas que ainda assim continuam a ser em maior número aquelas que não praticam qualquer tipo de actividade física. Além disso, relembra, “abandonámos a dieta mediterrânica, uma das nossas grandes riquezas, um caminho que é urgente inverter, sob risco de comprometermos seriamente o futuro”.

Os números são alarmantes:

- Quase metade da população portuguesa tem excesso de peso e hipertensão arterial

- Um terço dos portugueses tem colesterol elevado

- Três milhões de portugueses têm diabetes e/ou perturbações da glicose

- A diabetes é um dos principais factores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares (Enfarte Agudo do Miocárdio; AVC, Doença Vascular Periférica)

- Portugal é o país da Europa com maior crescimento da obesidade

- Portugal é o segundo país da Europa com maior taxa de obesidade infanto-juvenil.

 

Dados que levam o cardiologista a deixar um alerta neste dia em que se assinalam 65 anos ao serviço do Coração: “Se não alterarmos este cenário, a próxima geração poderá ser a primeira em muitos anos a ter uma esperança média de vida menor do que a dos seus pais”.

Para combater estes números, Silva Cardoso defende um “trabalho de equipa” em que todos deverão colaborar: “É uma missão que precisa do contributo de todos: médicos e especialistas, sociedade civil, meios de comunicação social e decisores políticos”.

Como medidas prioritárias, o presidente da SPC aponta as acções junto do público mais jovem como prioritárias, sublinhando que o trabalho nas escolas deve intensificar-se e materializar-se em medidas concretas, como a proibição de máquinas de venda automática nas instituições de ensino e a adopção de ementas nutricionalmente mais equilibradas.

 

Dez conselhos para:
A celulite é um problema para quase todas as mulheres.
Evitar celulite

 

 

O aumento de peso é o principal factor que contribui para piorar a celulite. Ao ingerir mais calorias do que o organismo precisa, estas são acumuladas como reservas de energia transformadas em gordura.

 

 

Aqui deixamos dez conselhos para que faça uma alimentação correcta e saudável, de modo a armazenar o mínimo possível de gordura no seu organismo:

  1. Procure comer fruta, verduras e legumes em abundância;
  2. A lactose deve ser consumida com moderação, dando preferência a iogurtes e queijos com baixo teor de lactose;
  3. Os hidratos de carbono devem ser preferencialmente integrais pois ajudam a regular os intestinos e a diminuir a absorção de gorduras. O arroz, pão, massa e cereais sem açúcar são alguns exemplos;
  4. Alimentos de fontes magras de proteína como a clara de ovo, o peixe, carnes vermelhas magras e aves devem ser os preferíveis;
  5. Os alimentos devem ser preparados grelhados, cozidos ou assados;
  6. Utilize temperos naturais em vez do sal, pois o sal ajuda a reter líquidos no organismo e consequentemente na gordura localizada;
  7. Beber aproximadamente 2 litros de água por dia impede a retenção de líquidos da gordura localizada;
  8. Em relação às bebidas, prefira sempre sumos naturais ou água;
  9. Fazer um maior número de refeições, mas com pequenas quantidades;
  10. Comer mais ao pequeno almoço e almoço, e menos ao jantar. Normalmente consome-se mais energia durante o dia, logo queimam-se mais calorias neste período do que durante a noite.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Questões frequentes
A ocorrência de temperaturas elevadas desencadeia no organismo humano mecanismos de defesa de regula
Medicamentos e calor

Como é que os medicamentos podem interferir na reacção do organismo ao calor?
Alguns medicamentos aumentam a eliminação de água (por exemplo, diuréticos), podendo aumentar a desidratação normal decorrente do aumento da temperatura ambiente. Outros medicamentos impedem o normal funcionamento dos mecanismos de refrigeração do organismo. Para que o organismo arrefeça, é necessário que o sistema nervoso central possa comandar a dilatação dos vasos sanguíneos superficiais, a fim de permitir uma melhor circulação do sangue, libertação de calor e transpiração. Medicamentos que diminuam a tensão arterial ou alterem o estado de vigilância, podem também agravar os efeitos do calor.

O medicamento é, por si só, um factor de risco?
Na maior parte dos casos, os medicamentos não representam por si só um factor de risco, especialmente quando utilizados correctamente, de acordo com as indicações do médico ou farmacêutico. Existem numerosos factores de risco relacionados com o estado de saúde que interferem com a capacidade de regulação da temperatura do organismo, com a consequente diminuição da capacidade de resistir ao calor:

  • Estados febris;
  • Idade avançada ou os primeiros anos de vida (0 a 4 anos);
  • Excesso de peso;
  • Existência de uma ou mais doenças crónicas, em particular, cardíacas, renais, respiratórias, diabetes, doenças neurológicas ou psiquiátricas, etc;
  • Limitação da autonomia (ex. doentes acamados).

A presença destes ou doutros factores de risco concomitantes deverá ser avaliada em conjunto com os medicamentos utilizados. Para tal, aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico.

Quais os medicamentos que podem apresentar riscos de interferência?
Alguns medicamentos podem agravar os perigos decorrentes de uma exposição demasiado prolongada ou forte ao calor, como consequência do seu mecanismo de acção. Como tal, necessitam de vigilância acrescida:

  • Medicamentos destinados ao tratamento da doença cardíaca: diuréticos que podem aumentar a desidratação, antihipertensores ou antianginosos que podem agravar uma hipotensão, medicamentos antiarrítmicos ou digoxina que podem requerer um ajuste de dosagem em caso de desidratação.
  • Neurolépticos, pois podem interferir com o 'termostato' central do organismo e provocar aumento da temperatura; sais de lítio que podem requerer um ajuste de dosagem em caso de desidratação.
  • Antiepilépticos que podem requerer um ajuste de dosagem em caso de desidratação.
  • Medicamentos para tratamento de enxaqueca podem impedir a vasodilatação periférica ou diminuir a transpiração
  • Alguns antibióticos (particularmente sulfamidas) e alguns anti-inflamatórios podem alterar o funcionamento normal dos rins em caso de desidratação.
  • Alguns medicamentos antidepressivos, antiparkinsónicos, destinados à incontinência urinária ou antialérgicos podem alterar a transpiração.

O que fazer no caso de uma ocorrência de uma onda de calor?

  • Ter particular atenção em idosos, crianças, doentes ou em caso de tomar qualquer medicamento.
  • Consultar o médico caso não se sinta bem ou não o faça há já algum tempo, pois poderá ser necessário proceder a quaisquer exames ou adaptações do tratamento.
  • Ler atentamente o folheto informativo dos medicamentos que toma.
  • Respeitar a posologia e os horários das tomas dos medicamentos tal como indicados pelo médico e farmacêutico.
  • Respeitar os conselhos habituais de higiene e alimentação, nomeadamente beber muitos líquidos, mesmo que não tenha sede (de preferência água ou sumos de fruta natural), evitar a exposição ao sol ou ao calor e refrescar-se frequentemente através de banho, duche ou aplicação de panos húmidos.

O que evitar no caso de uma ocorrência de uma onda de calor?

  • Nunca interromper o tratamento sem indicação médica. A interrupção do tratamento acarreta complicações, potencialmente graves, ligadas quer à interrupção súbita da toma dos medicamentos, quer aos efeitos da doença não tratada.
  • Não consumir bebidas alcoólicas, pois estas agravam a desidratação.
  • Não tomar qualquer medicamento sem a orientação de um médico ou farmacêutico, mesmo aqueles que não são sujeitos a receita médica (de venda livre).

Como conservar os medicamentos durante uma onda de calor?
Se das caixas dos medicamentos não constar qualquer indicação especial de conservação, isto significa que o medicamento é estável, mesmo quando exposto a temperaturas mais elevadas.

Quando a embalagem do medicamento refere:

  • "Conservar a temperaturas inferiores a 25/30ºC” – estes medicamentos poderão ser conservados nos locais habituais, pois apresentaram estudos que demonstraram não haver alteração das propriedades do medicamento quando sujeitos a temperaturas elevadas.
  • "Conservar entre 2 a 8ºC” – estes medicamentos são geralmente guardados no frigorífico, pelo que a ocorrência de uma onda de calor não terá qualquer efeito na sua conservação. Deverão ser retirados do frigorífico estritamente para serem utilizados, voltando a proceder de imediato à sua reintrodução, após o seu uso.

Algumas formas farmacêuticas (supositórios, óvulos, cremes, etc.) são mais susceptíveis de sofrer alterações devidas à temperatura, facto que é detectável se os medicamentos apresentarem alterações na sua aparência ou consistência, que indiciam a alteração da sua qualidade. Nestes casos, antes de utilizar o medicamento, questione o seu farmacêutico.

Como transportar os medicamentos em dias de muito calor?

  • Medicamentos habitualmente conservados no frigorífico (entre 2 a 8ºC): deverão ser transportados em sacos isotérmicos refrigerados (por ex. com acumuladores de frio), mas evitando sempre a sua congelação.
  • Todos os outros medicamentos: deverão ser transportados, preferencialmente, em sacos isotérmicos.

Mesmo utilizando sacos isotérmicos, os medicamentos não devem ser expostos, durante longos períodos de tempo, a temperaturas elevadas, como aquelas que se atingem nas malas ou interior dos carros estacionados ao sol.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Distúrbio nervoso
A Tricotilomania é geralmente desconhecida pelo seu nome mas conhecida pelos seus sintomas.
Mulher com bocado de cabelo na mão

Esta doença está relacionada com o sistema nervoso, pois o acto de arrancar os próprios cabelos apenas acontece quando há um cenário de ansiedade ou nervosismo de quem o pratica. Pode acontecer o arrancar de fios de cabelo em menor quantidade, como o enrolar de cabelos aos dedos arrancando maiores quantidades de uma só vez provocando grandes falhas no couro cabeludo.

As primeiras ocorrências surgem normalmente na infância podendo prolongar-se pelo resto da vida. As mulheres são normalmente as mais afectadas, sendo necessária ajuda psicológica profissional e familiar para combater as crises.

A intensidade das crises pode variar ou até mesmo tornar-se noutro tipo de comportamentos compulsivos normalmente associados a sentimentos de ansiedade, podendo porém também ocorrer em períodos de descontração.

Geralmente o acto de arrancar os cabelos apenas é praticado isoladamente ou na presença de familiares directos. Existem casos em que a pessoa chega mesmo a comer os próprios cabelos arrancados (Tricotilofagia), criando bolas no estomago que por sua vez podem causar perda de apetite, vómito e dores.

Quando não tratada, esta doença pode afectar a auto-estima provocando o isolamento e por sua vez estados depressivos.

Sendo que o stress e a ansiedade são os factores que estão directamente ligados a esta doença, cabe ao doente e familiares procurarem a ajuda de um médico mal apareçam os primeiros sintomas, pois a detecção precoce é a melhor maneira de prevenir a Tricotilomania.

Existem várias terapias e medicamentos que são eficazes no seu tratamento, diminuindo os níveis de ansiedade e capazes de contribuir para que o doente consiga ultrapassar as crises.

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Ataques de pânico

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11 de Julho
Investir nos jovens é o mote para as comemorações do Dia Mundial da População, que se celebra a 11 de Julho.

O Dia Mundial da População, que se celebra no dia 11 de Julho, foi criado pela Organização das Nações Unidas, com o objectivo de sensibilizar para a importância das questões populacionais, no contexto dos planos e programas de desenvolvimento.

As comemorações deste ano destacam a importância de investir na população jovem, que continua ainda a ser vítima de pobreza, desigualdade e violações dos direitos humanos. Assim, nesta data, alerta-se para a necessidade de salvaguardar os direitos dos adolescentes e jovens, apostando no seu futuro, sendo esse um aspecto essencial para o seu desenvolvimento individual e da comunidade.

No dia 11 de Julho de 1987, o número de população mundial atingiu os cinco biliões de pessoas. Foi para recordar esta data que se instituiu, no dia 11 de Julho, o Dia Mundial da População, que é comemorado desde 1989.

 

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