Sobre acordo com o Ministério da Saúde
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“O dia de hoje resulta de um trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde e a ANF, durante mais de um ano.

Propusemos definir um novo Contrato Social entre o País e as farmácias Portuguesas. O Acordo que celebramos hoje ainda não é esse novo contrato social, mas é o primeiro passo, um passo muito importante, para a sua concretização.

Em primeiro lugar, este acordo vai beneficiar os doentes com um conjunto de serviços garantidos pelas farmácias, como o controlo da diabetes e a troca de seringas, e também com um acesso ainda maior aos medicamentos genéricos.

Depois beneficia o Estado, que sem encargos durante 12 meses, tempo do período experimental, poupará milhões de euros nos anos seguintes, graças aos ganhos em saúde decorrentes da intervenção das farmácias.

Para as farmácias, este é um passo importante no seu reconhecimento como grande rede de cuidados de saúde de proximidade, integrada no sistema nacional de saúde.

Para os farmacêuticos, é o seu reconhecimento como profissionais de saúde qualificados, indispensáveis a um sistema de saúde moderno, em que médicos, enfermeiros, farmacêuticos e todos os profissionais de saúde se articulam no combate à doença e ao desperdício.

No momento difícil que o País atravessa, que os portugueses atravessam, temos todos que utilizar os recursos disponíveis – financeiros e humanos – da forma mais eficiente possível.

Acreditamos, temos mesmo uma profunda convicção, para não dizer certeza, que a avaliação resultante do período experimental demonstrará, de forma clara e transparente, o valor para o País do contributo das farmácias para a melhoria do estado de saúde dos portugueses.

Este acordo dá-nos algo por que lutar, porque nos faz acreditar que é possível sobreviver à crise que as farmácias também atravessam”.

Paulo Cleto Duarte, Presidente da Associação Nacional das Farmácias

 

Estudo Cortar ou investir na Saúde?
O estudo Cortar ou investir na Saúde? Novo contrato económico e social para o "pós troika” realizado pelo INODES e...

A investigação na área da Saúde Pública levada a cabo pela equipa constituída por Constantino Sakellarides, Helda Azevedo e José Aranda da Silva, resulta do protocolo celebrado entre o INODES (www.inodes.eu) e a Jaba Recordati (www.jaba.pt) Na qualidade de parceira na área de saúde a Jaba Recordati definiu como prioridade no âmbito da sua política de responsabilidade social, o apoio à investigação científica em Saúde Pública.

“O ponto de partida deste estudo prendeu-se com a difícil situação que a Europa enfrenta, durante o qual são tomadas decisões políticas sem nenhuma base de conhecimento que as influenciem” afirma o Professor Constantino Sakellarides. Nelson Pires, director-geral da Jaba Recordati considera “prioritário promover a cooperação interinstitucional que terá impacto futuro nas oportunidades de crescimento económico e do desenvolvimento científico para Portugal”. “É uma mais-valia que constitui uma autêntica ferramenta de apoio à decisão em gestão”, acrescentou.

O estudo avalia o estado da arte sobre o impacto dos sistemas de saúde na economia de um país, e é composto por cinco capítulos, designadamente:

i) Lógica de “puxa e afrouxa” dos programas de ajustamento e suas consequências;

ii) Harmonização das políticas públicas como base para um novo contrato económico e social;

iii) A importância económica da saúde;

iv) O papel do sector da saúde desenvolvimento económico;

v) Análise preliminar do emprego e emigração no sector da saúde.

 

Para um novo contrato económico e social que inclua o investimento em saúde

  1. A saúde e os serviços de saúde têm um elevado valor económico. Apesar de esta relação ser há muito conhecida e a evidência sobre ela ser cada vez mais extensa e sólida, o valor económico da saúde tem ainda reduzida tradução nas políticas públicas.
  2. Com a actual crise económica e financeira tem-se registado um desinvestimento na saúde. A lógica dos ajustamentos financeiros em vigor – “puxar intensa e abruptamente e relaxar só quando é inevitável” – impede a harmonização das políticas públicas e ignora os custos sociais dos ajustamentos.
  3. A perda de capital humano por parte dos países “em ajustamento” – desemprego e emigração nas profissões da saúde – que se tem registado nos últimos anos, tem sido ignorada no debate e configuração das políticas públicas nacionais e europeias.
  4. É necessário iniciar um novo ciclo de investimento na saúde.
  5. A vontade e a capacidade da comunidade humana de investir na saúde está fortemente associada a qualidade da democracia, e esta, à esperança num futuro melhor.
  6. O país precisa de um novo contrato económico e social que inclua o investimento em saúde.
  7. Para que esse contrato possa ter lugar será indispensável preencher um conjunto de condições, a nível nacional e europeu. Três dessas condições parecem particularmente relevantes:

Primeira: Ampla aceitação social de uma base factual sólida sobre a situação do país na actualidade e dos factores que a tem determinado, antecipando os efeitos sobre a saúde dos vários cenários económicos e financeiros relativos a 2015-2019. 

Segundo: Consenso nacional alargado sobre as condições e os passos necessários para um grau aceitável de harmonização das políticas públicas – financeiras, económicas e de bem-estar.

Terceiro: Impõe-se nova geração de estratégias de saúde. Estratégias que se articulem com outras políticas públicas e que tenham uma forte expressão e mobilização local à volta da ideia de que a aspiração ao bem-estar e a prosperidade económica são duas faces da mesma moeda.

 

Estudo descarta
A vacina tetravalente, que imuniza contra quatro tipos de vírus do papiloma humano, alguns susceptíveis de causar cancro do...

Estas são as conclusões de um estudo divulgado esta terça-feira no Journal of the American Medical Association (JAMA) e realizado com 500 mil meninas e mulheres com idades entre 10 e 44 anos, vacinadas contra o vírus do papiloma humano (HPV) entre 2006 e 2013 na Dinamarca.

Cientistas dinamarqueses, que trabalharam a partir de estatísticas nacionais, constataram que estas pacientes não tinham desenvolvido trombose venosa (ou flebite) até 42 dias depois de tomar a vacina, o período considerado o mais arriscado.

Na amostra de 500 mil doentes, foram registados 4.375 casos de aparecimento de coágulos sanguíneos durante este período de 42 dias entre as pacientes que tinham sido vacinadas.

Quando os cientistas afinaram os resultados, levando em conta o facto de que entre elas havia mulheres a tomar a pílula anticoncepcional, que aumenta o risco de coágulos, não encontraram nenhuma relação entre a flebite e a vacina.

“Os nossos resultados que consideraram a ingestão de anticoncepcionais orais não mostram evidência de aumento do risco de trombose venosa depois da injecção da vacina tetravalente contra o HPV”, afirmaram os cientistas.

O estudo destaca que duas investigações anteriores tinham relatado uma relação entre a vacina tetravalente Gardasil®, fabricada pelos laboratórios Merck, e um risco maior de coágulos sanguíneos.

Em 2009, os Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA afirmaram que as pacientes tinham constatado um aumento no número de coágulos de sangue depois da vacina.

No entanto, em um comunicado posterior, os CDC disseram que 90% destas mulheres “apresentavam um risco conhecido de formação de coágulos devido à pílula anticoncepcional”.

As autoridades sanitárias norte-americanas recomendam que a vacina seja administrada a meninas e meninas antes do início da vida sexual.

Esta vacina foi criada para evitar a transmissão do HPV, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais contagiosas. Alguns tipos de HPV podem causar cancro do útero, cérebro, pescoço e ânus.

 

Autoridade americana do medicamento aprova insulina inalável
A agência de medicamentos dos Estados Unidos aprovou a comercialização da insulina inalável, um medicamento de acção rápida que...

O Afrezza é um medicamento em pó que se dissolve rapidamente quando atinge o pulmão, fornecendo insulina à corrente sanguínea. Um comunicado divulgado pela MannKind, laboratório que produz o medicamento, informa o sangue atinge os níveis apropriados de insulina entre 12 a 15 minutos após a administração do fármaco.

Porém, a agência de medicamentos dos Estados Unidos, Food, Drug and Administration (FDA) adverte: o medicamento deve ser utilizado em combinação com uma insulina de acção lenta em doentes com diabetes tipo 1 e não é recomendado a pessoas que fumam ou tratam cetoacidose diabética.

Antes da aprovação, foram realizados testes com mais de 3 mil participantes, portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2. Ainda não há previsão para a venda do medicamento na Europa.

A diabetes é uma doença que atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Se for controlada, não prejudica a qualidade de vida do doente.

 

Tendo em vista o avanço na área dos Cuidados Paliativos em Portugal
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos e a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa estabeleceram um protocolo...

“Esta colaboração tem como objectivo um trabalho conjunto em prol do desenvolvimento dos Cuidados Paliativos, promovendo encontros para a partilha de conhecimento e experiência. O protocolo com esta entidade faz todo o sentido, já que a Faculdade de Medicina foi a precursora na formação avançada de Cuidados Paliativos em Portugal”, refere Manuel Luís Capelas, Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).

“A partilha de sinergias entre as duas instituições é uma mais-valia, tanto para os alunos e docentes da Faculdade, como para os sócios da Associação. Com esta parceria teremos condições especiais para oferecer, nomeadamente nos congressos, cursos, jornadas e actividades científicas”, acrescenta José Fernandes e Fernandes, Director da Faculdade de Medicina de Lisboa (FMUL).

O protocolo é apresentado publicamente no dia 10 de Julho, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, numa sessão especial inteiramente dedicada aos cuidados paliativos.

 

Sobre a APCP

A APCP é uma associação profissional, que congrega profissionais de múltiplas áreas e proveniências, que se interessam pelo desenvolvimento e prática dos cuidados paliativos, que no entanto não é prestadora directa de cuidados a pessoas doentes e suas famílias.

Foi fundada na Unidade do IPO do Porto em 1995 e pretende essencialmente:

Ser um pólo dinamizador dos cuidados paliativos no nosso país e um parceiro privilegiado no trabalho com as autoridades responsáveis pelo desenvolvimento destes serviços

Trabalhar em sinergia com organizações que visem o desenvolvimento dos CP e áreas afins em Portugal e no estrangeiro

Contribuir para a credibilização e garantia da qualidade das estruturas que prestam e/ou venham a prestar cuidados nesta área

Apoiar os profissionais de saúde que se queiram dedicar a esta área da saúde e fortalecer a investigação específica a desenvolver

 

Sobre a FMUL

A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) é uma instituição pública universitária dedicada ao ensino e investigação na área da Medicina e Ciências da Saúde. Durante mais de meio século foi a única instituição de ensino médico da capital portuguesa, até à criação da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Foi formalmente criada em 1911 como parte da Universidade de Lisboa, instituída pelo Governo Provisório da República Portuguesa.

 

Aprenda a contar a quantidade que ingere:
Os hidratos de carbono são a nossa principal fonte de energia e devem ser contabilizados, porque alé
Hidratos de carbono

Um nutricionista ou dietista pode determinar qual a porção de hidratos de carbono que cada indivíduo pode ou deve ingerir diariamente.

Este elemento está presente não só nos farináceos ou cereais como o pão, batata, arroz ou massas, mas também no leite, iogurtes ou fruta. Está também presente nas mais variadas leguminosas. Já os bolos, doces ou salgados são de evitar porque se uns contêm açúcar em larga escala, dos outros fazem parte elevados níveis de gordura.

Assim sendo saiba que por exemplo:

- 200g de laranja contém o equivalente a 1 porção de hidratos de carbono

- 100g de banana contém o equivalente a 1 porção de hidratos de carbono

- 130g de ananás descascado contém o equivalente a 1 porção de hidratos de carbono

Para que possa ter em conta, cada porção de hidratos de carbono é constituída por 12g deste nutriente.

Para uma informação mais detalhada consulte a nossa lista de alimentos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Terapia física e psicológica
A massagem consiste na aplicação de força ou vibrações nos músculos, tendões, ligamentos e articulaç
Mulher deitada a ser massajada

Vulgarmente conhecida apenas como massagem, a massoterapia é uma forma de terapia que pode ser aplicada no corpo todo ou apenas em partes específicas. Para além do alívio corporal proporcionado, alivia também o stress psicológico e a tensão.

As técnicas dividem-se basicamente em duas categorias: energéticas e fisiológicas. As primeiras procurando a reorientação da energia vital e, as segundas a desintoxicação do organismo através da eliminação do ácido lático das fibras musculares, além de auxiliar o retorno do sistema venoso. Bifurcam-se, depois, em centenas de correntes e estilos diferentes, fundindo-se e separando-se em outros tantos estilos.

No entanto, apesar de haver muitos tipos de massagem, existem apenas alguns tipos básicos e primordiais, havendo dois grupos que se destacam: as massagens com óleos e as massagens “secas”.

Efeitos Terapêuticos

Os efeitos da massagem sobre os tecidos moles dividem-se em mecânicos, fisiológicos e psicológicos.

Mecânicos

Os movimentos de compressão, tracção, estiramento, pressão e fricção exercem efeitos mecânicos nos tecidos. O efeito principal da massagem, consiste em produzir estimulação mecânica dos tecidos por meio de pressão e estiramento ritmicamente aplicados.

A pressão comprime os tecidos moles e distorce as redes de receptores nas terminações nervosas. Ao aumentar os lúmens dos vasos sanguíneos e espaços dos vasos linfáticos, estas duas forças afectam a circulação capilar, venosa, arterial e linfática.

Fisiológicos

Os efeitos mecânicos da massagem dão origem a uma série de efeitos fisiológicos importantes.

A manipulação da pele e dos tecidos subjacentes exerce um efeito considerável no fluxo sanguíneo e linfático nos tecidos tratados.

Exemplos:

  • Aumento da circulação sanguínea e linfática;
  • Aumento do fluxo de nutrientes;
  • Remoção dos produtos catabólicos e metabólicos;
  • Estimulação do processo de cicatrização;
  • Resolução do edema e hematomas crónicos;
  • Aumento da extensibilidade do tecido conjuntivo;
  • Alívio da dor;
  • Aumento dos movimentos das articulações;
  • Facilitação da actividade muscular;
  • Estimulação das funções autonómicas;
  • Estimulação das funções viscerais;
  • Remoção das secreções pulmonares;
  • Estímulo sexual;
  • Promoção do relaxamento local e geral.

Psicológicos

Destacam-se:

  • Relaxamento físico;
  • Alívio da ansiedade e da tensão (stress);
  • Estimulação da actividade física;
  • Alívio da dor;
  • Sensação geral de bem-estar e conforto;
  • Estímulo sexual.

A massagem não aumenta directamente a força do músculo, mas serve como meio para alcançar este objectivo.

A massagem é mais eficaz do que o repouso na promoção da recuperação da fadiga causada pelo exercício excessivo. Portanto, teoricamente, a massagem torna possível praticar mais exercício, o que, por sua vez, aumenta a força e resistência musculares.

Em termos gerais, a massagem não aumenta a firmeza muscular, mas certas manipulações podem ser aplicadas com o objetivo de facilitar a atividade muscular.

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Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê-se a partir de amanhã uma subida acentuada da temperatura...

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a adopção de medidas de prevenção destinadas especialmente a pessoas mais vulneráveis ao calor como crianças, grávidas, idosos e doentes crónicos:

População em geral:

Aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar;

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

Nos períodos de maior calor procurar permanecer em ambientes frescos;

Evitar, sempre que possível, actividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente actividades desportivas e de lazer;

Evitar a exposição directa ao sol entre as 11 e as 17 horas;

Fora de casa, utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas, óculos com protecção contra radiação UVA e UVB e protector solar com factor igual ou superior a 30. Em praias e piscinas renovar a aplicação de protector solar de 2 em 2 horas e após os banhos;

Os trabalhadores no exterior devem proteger-se de forma adequada, nomeadamente fazendo uma boa hidratação e pausas regulares em locais mais frescos;

Ao viajar de carro escolha as horas de menor calor. A permanência de pessoas dentro de viaturas expostas ao sol, especialmente se forem crianças, grávidas ou idosos, deve ser evitada.

Situações específicas:

Uma vez que as pessoas idosas são particularmente vulneráveis, é importante que os familiares e vizinhos estejam atentos à necessidade de ingestão frequente de líquidos e de assegurar um ambiente fresco;

As crianças com menos de 6 meses não devem ser sujeitas a exposição solar pelo que não se aconselha a sua ida à praia. As crianças com menos de 3 anos e devem evitar a exposição directa ao sol;

As grávidas deverão ter cuidados especiais. Devem assegurar as recomendações de hidratação (ingestão frequente de líquidos), tal como evitar a exposição directa ao sol. Deverão, igualmente, moderar a actividade física;

As pessoas que sofram de doença crónica ou estejam a fazer uma dieta com pouco sal ou com restrição de líquidos devem seguir as recomendações específicas do seu médico.

Em 15 de Maio de 2014, a DGS activou o Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas em articulação com as autoridades de saúde das várias regiões e outros parceiros relevantes para a sua implementação. O Módulo Calor daquele Plano é um instrumento estratégico, que tem como objectivo promover a protecção da saúde das populações contra os efeitos negativos dos períodos de calor intenso. Para tal, este Plano baseia-se num sistema de previsão, alerta e resposta apropriada, podendo ser alargado em função das condições meteorológicas.

A Divisão de Saúde Ambiental e Ocupacional da DGS disponibiliza uma área específica com recomendações e orientações sobre o verão. Para aceder a essa informação consulte o “Especial verão” ou ligue para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).

 

Ordem dos Nutricionistas alerta
A Ordem dos Nutricionistas veio alertar para o estudo da European Food Safety Authority que confirma que os alimentos “tostados...

É habitual pensar-se que só as substâncias presentes nos alimentos com ingredientes sintéticos são carcinogénicas. No entanto, um estudo da European Food Safety Authority (EFSA) veio confirmar que alimentos como o pão, as batatas fritas ou algumas papas para bebés, e bebidas como o café, podem expor-nos a esse risco sob determinadas condições.

Este estudo, divulgado no início de Julho, confirmou que a ingestão de acrilamida, um composto que se forma durante o aquecimento de certos alimentos a temperaturas elevadas e que faz os alimentos ficarem “tostados”, pode no organismo originar glicidamida, um composto genotóxico, que altera o ADN, com consequente risco para o aparecimento de células neoplásicas e por último ao aparecimento do tumor.

“Quando torramos demasiado o pão e ele adquire uma tonalidade excessivamente escurecida, forma-se a acrilamida, um composto derivado da exposição excessiva a temperaturas elevadas de alguns hidratos de carbono presentes no pão”, explica a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, justificando a importância de evitar a ingestão de pão tostado. Sobre os fritos, esclarece que “são cozinhados a temperaturas superiores a 100 ou 120ºC e por isso é importante que se controle o tempo que permanecem em fritura, precisamente porque a acrilamida se forma a partir do momento em que começam a ficar excessivamente tostados”.

Estando presentes em alimentos com asparagina e açúcares redutores tais como as batatas fritas, os bolos, o pão e algumas comidas indicadas para bebés, as crianças são as mais expostas à sua ingestão. No entanto, no que toca às refeições para os bebés, o estudo esclarece que apenas devem ser evitadas os que contêm cereais processados.

O estudo é conclusivo no que toca a animais, nos quais se verificou mutações de ADN que os torna susceptíveis ao aparecimento de cancro. No entanto, no que toca aos humanos, não existem evidências conclusivas, mas fortes indícios que têm vindo já a ser recalcados por vários outros estudos e que tornam esta possibilidade próxima de se tornar evidência.

A Bastonária da Ordem dos Nutricionistas explica que “não é uma situação alarmante nem tampouco é necessário que se corte nesses alimentos. É apenas necessário evitar a ingestão de alimentos demasiado tostados ou queimados e, aqui temos mais uma razão para evitar os fritos, como em particular as batatas fritas’.

 

Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal
De 13 a 18 de Julho, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal vai promover a 17ª edição do campo de férias para...

A edição deste ano vai ter lugar na Quinta do Crestelo, em Seia, e vai contar com a presença de 24 jovens, que durante estes dias vão aprender a gerir melhor a sua doença através do exercício físico, alimentação e optimização das terapêuticas bem como através da partilha das suas vivências.

De acordo com João Raposo, director clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), “todos os anos a Associação promove estes campos de férias com o objectivo de proporcionar a estes jovens um leque de actividades de formação que os ajudará a viver melhor com diabetes”.

“Este ano, uma das novidades passa pela utilização de um avançado sistema de monitorização contínua da glicemia, que vai permitir prevenir eventuais hipoglicémias (um dos maiores receios das pessoas com diabetes) e melhorar o ajuste terapêutico destes jovens”, refere Marina Dingle, enfermeira da APDP.

Durante os dias do campo de férias, os jovens, entre os 13 e os 17 anos, vão realizar diversas actividades físicas, como por exemplo, escalada, equitação ou slide. Ao longo dos seis dias, os jovens contam com a presença permanente de cinco monitores e de uma equipa de saúde constituída por dois médicos, dois enfermeiros, uma dietista, uma psicóloga e uma auxiliar.

 

Sobre a APDP

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal é uma instituição Particular de Solidariedade Social no âmbito da saúde, reconhecida oficialmente de superior interesse nacional e dotada de autonomia técnica, administrativa e financeira. Presta cuidados de saúde globais e de protecção às pessoas com diabetes, numa zona de influência correspondente ao território nacional e com ligações no campo assistencial, de investigação e formativo a várias instituições e organizações internacionais.

 

Organização Mundial de Saúde
A Organização Mundial de Saúde revela que já morreram 500 pessoas devido ao vírus ébola na África Ocidental.

O número de pessoas mortas na África Ocidental após contágio com o vírus ébola ascende a 518, anunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A agência das Nações Unidas contabilizou 844 casos de infecção nos três países que até agora registaram contágios: Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa.

O último balanço feito pela ONU, no passado dia 01, indicava 467 mortes num total de 759 casos registados.

“NFPA-APSEI Prevenção e Segurança 2014”
A 5ª edição do principal evento português para os profissionais do sector da segurança tem lugar a 29 de Setembro no Estoril.

A APSEI – Associação Portuguesa de Segurança e a associação norte-americana National Fire Protection Association (NFPA) vão organizar o “NFPA-APSEI Prevenção e Segurança 2014”, quinta edição do principal evento português para os profissionais do sector da segurança. O evento decorre no Centro de Congressos do Estoril entre 29 de Setembro e 1 de Outubro e é dirigido a todos os que actuam nas várias áreas do sector da segurança em Portugal.

“Queremos demonstrar que o impacto da adversidade económica que afectou o nosso país nunca irá comprometer nem invalidar o trabalho daqueles que dedicam a sua vida à protecção de pessoas e bens. Este é um sector habituado a antecipar, medir e controlar o risco e que convive diariamente com situações de crise. Através do aumento do conhecimento e do progresso técnico, conseguiremos contornar quaisquer adversidades e preparar um futuro mais seguro”, esclarece Maria João Conde, secretária-geral da APSEI.

O “NFPA-APSEI Prevenção e Segurança 2014”, cujo tema será “Novos Desafios e Oportunidades de Segurança”, irá reunir no mesmo espaço prescritores, fornecedores e utilizadores de soluções de segurança de pessoas e bens. O evento irá incluir conferências com reputados oradores nacionais e internacionais, acções de formação exclusivas e inéditas em Portugal e uma área de exposição com empresas de segurança.

Na edição de 2013 participaram 1.355 profissionais. Durante três dias, o Centro de Congressos do Estoril acolheu mais de 50 apresentações nas conferências e foram organizadas cinco acções de formação. Na área de exposição, com cerca de 1000 m2, estiveram presentes 22 empresas expositoras e muitas novidades tecnológicas.

Os profissionais que estejam interessados em participar deverão visitar o site oficial do evento em www.nfpaportugalconference.com e fazer a sua inscrição. Até 31 de Julho, os preços de inscrição são mais reduzidos e os associados da APSEI e da NFPA beneficiam ainda de um valor de participação com desconto.

 

Sobre a APSEI – Associação Portuguesa de Segurança

A APSEI – Associação Portuguesa de Segurança nasceu em 2005 e é actualmente o representante institucional das empresas e profissionais de Segurança Electrónica, Segurança no Trabalho e Protecção contra Incêndio a actuar em Portugal.

A associação conta com mais de 200 associados actuam em áreas de actividade como fabrico e desenvolvimento de produto; distribuição e comércio; instalações e integração; projecto; manutenção; consultoria e formação; e exploração e gestão de edifícios.

A associação pretende ser a entidade de referência no mercado da Segurança Electrónica, Segurança no Trabalho e Protecção contra Incêndio em Portugal e contribuir para uma sociedade mais segura.

 

Na área da Ginecologia e Andrologia
A Bayer HealthCare com a Sociedade Portuguesa de Ginecologia e Sociedade Portuguesa de Andrologia atribui dois prémios de...

O primeiro visa subsidiar um projecto de investigação na área da formação da Ginecologia. Foi atribuído na 180ª Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), que teve lugar nos dias 13 e 14 Junho no Carvoeiro, com o projecto: “Ensaio aleatorizado para avaliar a eficácia da utilização do sistema intra-uterino com levonorgestrel na prevenção da recorrência pós-operatória de endometriose” e foram distinguidos Samuel Santos-Ribeiro, Sónia Barata, Ana Otília, Filipa Osório, Carlos Calhaz-Jorge, do Centro Hospitalar Lisboa Norte – Serviço de Ginecologia.

O segundo, denominado Prémio Professor Alexandre Moreira 2012-2013 foi entregue na XIV Reunião da Sociedade Portuguesa de Andrologia, que ocorreu nos dias 15 e 17 de Junho no Porto, com o projecto “Disfunção eréctil na diabetes: qual o papel das células progenitoras endoteliais na reparação vascular cavernosa com os investigadores Carla Costa, Pedro Vendeira, Ângela Castela, Luísa Guardão, Liliana Leite, Ricardo Silvestre da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto – Departamento de Bioquímica.

 

 

Pela primeira vez um português distinguido
Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, foi eleito membro honorário da American Dental...

É a primeira vez que um português é eleito membro honorário da American Dental Association (ADA). Esta distinção é atribuída a personalidades que tenham dado um contributo excepcional para o avanço da Medicina Dentária e da promoção da Saúde Oral ao nível global.

Orlando Monteiro da Silva tem uma carreira totalmente dedicada à promoção da Saúde Oral em Portugal e no mundo.

Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas desde 2001, Orlando Monteiro da Silva foi o primeiro português a ser eleito presidente da Federação Dentária Internacional, que junta mais de um milhão de médicos dentistas de todos os países, tendo sido também presidente do Conselho Europeu de Dentistas e um dos principais promotores da Associação Lusófona de Medicina Dentária.

Ao longo dos anos, a actividade profissional levou Orlando Monteiro da Silva a visitar mais de 50 países, incluindo alguns dos mais pobres do mundo, onde esteve envolvido em projectos pioneiros de saúde oral, incluindo em colaboração com a Organização Mundial de Saúde.

Em Portugal, como Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), negociou o protocolo para a criação, e mais tarde alargamento, do Programa Nacional de Saúde Oral que implementou o cheque-dentista, contribuindo decisivamente para uma maior acessibilidade da população mais desfavorecida a cuidados de medicina dentária de que tem sido um dos principais defensores.

Orlando Monteiro da Silva e a sua equipa, com o contributo de muitos médicos dentistas, assumem actualmente o processo de criação e implementação das especialidades em medicina dentária em Portugal. Colaborou com o governo na elaboração da legislação que estipula a prescrição por princípio activo e na prescrição electrónica.

A afirmação da OMD e da medicina dentária, a acessibilidade da população à saúde oral, o reforço da regulação, o combate ao exercício ilegal da medicina dentária, a segurança dos doentes e a formação profissional contínua têm sido algumas das áreas a que o Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas tem dado prioridade em Portugal.

O prémio será entregue publicamente na reunião da “House of Delegates” da ADA, em Outubro, durante o congresso anual da ADA que decorre na cidade de San Antonio, no Texas. Esperam-se mais de 35.000 participantes.

Para Orlando Monteiro da Silva “esta eleição por parte da ADA, uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas organizações de medicina dentária do mundo inteiro, é um enorme estímulo para continuar em Portugal, na Ordem dos Médicos Dentistas, a lutar pelo acesso da população a um direito humano fundamental: o direito à saúde oral, a defender os médicos dentistas e a profissão”.

 

Estudo avalia impacto nas crianças:
Para a prevenção da obesidade infantil é determinante o dispêndio energético associado à prática de actividade física intensa....

Um estudo desenvolvido pelo Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa revelou que para reduzir o índice de massa gorda nas crianças é necessário incluir a prática de actividade física intensa. A avaliação, realizada com acelerómetros em 175 raparigas e 168 rapazes, entre os 10 e os 12 anos, teve como objectivo determinar as associações entre a dose de dispêndio energético de intensidade moderada versus intensidade elevada e a obesidade total e abdominal infantil. Foi observado que este indicadores de obesidade estavam somente associados com a actividade física de intensidade elevada.

As directrizes da prática da actividade física defendem que as crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de actividade moderada por dia e que as intensidades elevadas devem ser incorporadas pelo menos 3 vezes por semana. Embora ainda não esteja clarificado o contributo da intensidade da actividade física, este estudo vem chamar a atenção para a importância da intensidade elevada com a finalidade das crianças terem um perfil mais saudável de composição corporal.

Esta investigação foi apresentada no 10th International Symposium on Body Composition que se realizou em Portugal entre os dias 11 e 14 de Junho e faz parte dos trabalhos científicos publicados no livro de Resumos que contém as conclusões e as apresentações expostas durante o simpósio.

 

Já teve início
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo iniciou, em Junho, a nova fase de distribuição de utentes dos centros...

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) deu início, no passado mês de Junho, a uma nova fase de distribuição dos utentes utilizadores dos centros de saúde pelos médicos de família.

Esta medida iniciou-se em 2012, com o objectivo de reorganizar as listas de inscritos nos centros de saúde, e pretende dar prioridade à atribuição de médico de família aos utentes que apresentam um histórico de contactos com o Serviço Nacional de Saúde nos últimos três anos, colocando a oferta dos serviços prestados ao dispor daqueles que realmente necessitam e recorrem aos serviços.

Nesta fase serão enviadas mais de 165.000 cartas a utentes que não recorreram aos serviços de saúde nos últimos 3 anos, solicitando aos que pretendam manter a inscrição activa, o contacto com a unidade de saúde a que pertencem (pessoalmente ou por telefone), no período de 90 dias.

Os utentes que ao longo de três anos não tenham qualquer contacto com o centro de saúde são considerados não-frequentadores, dando assim lugar a um utente que procura o centro de saúde da sua área, ou seja, um utente frequentador. Os utentes que não responderem à solicitação da ARSLVT não perdem acesso ao médico, mas permitem a atribuição de médico a outros utentes que efectivamente necessitem de utilizar os serviços de cuidados de saúde primários.

Em 2012 foram enviadas cerca de 750.000 cartas, o que permitiu atribuir médico de família a mais de 305.200 utentes. Esta medida de actualização das listas de utentes permitiu passar de 4.130.000 para 3.600.000 utentes inscritos reduzindo o número de utentes sem médico de família de 1.100.000 para menos de 650.000 (a que corresponde uma redução de 41%).

 

Já está disponível
Promover uma maior interactividade e facilitar o acesso à informação são os objectivos do novo portal da Administração Regional...

Está disponível, desde o dia 1 de Julho, o novo portal da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). O portal, com um novo design e apresentação da informação de forma mais apelativa, está centrado em torno de cinco grandes áreas de actuação da ARSLVT: Cuidados de Saúde Primários, Cuidados Hospitalares, Cuidados Continuados Integrados, Comportamentos Aditivos e Dependências e Rede de Prestadores Convencionados.

Com diversas funcionalidades novas, este portal pretende promover uma maior interactividade com os utentes e facilitar o acesso à informação.

 

Enviado para publicação em Diário da República
Terminado o período de apreciação pública, o novo Código de Ética foi enviado para publicação em Diário da República.

O Código de Conduta Ética do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi enviado para publicação no Diário da República (DR), depois de terminado o período de apreciação pública que decorreu até ao passado dia 4 de Julho.

Durante o período de discussão foram enviados contributos dos mais variados quadrantes sendo que, de todas as ordens profissionais do sector da saúde, apenas a Ordem dos Médicos e a dos Farmacêuticos apresentaram contributos e sugestões de redacção, quase todas acolhidas na forma final.

Recolhidos contributos, esclarecidas dúvidas e desfeitos receios infundados, reitera-se mais uma vez que o Código de Conduta Ética visa constituir-se como um guia orientador para as instituições que o aplicarão da forma que considerarem mais adequada. Esta proposta de modelo de código não pretende, nem nunca pretendeu ser um código de censura sobre opiniões mas, acima de tudo, ser uma proposta para a eliminação de comportamentos passíveis de censura pública e que prejudiquem os utentes do SNS.

Esta proposta de código de conduta ética, que se dirige aos 120 mil trabalhadores do SNS, carece de adaptação por cada instituição, tendo em consideração a sua realidade, os seus valores e o contexto das práticas organizacionais. Vários hospitais, aliás, já possuem código de ética. Pugna-se pela participação dos órgãos de gestão, dos profissionais e de outros intervenientes, potenciando um clima de colaboração e de confiança, protegendo os utentes e o bom nome dos profissionais e das instituições.

O diploma pondera o novo enquadramento disposto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, os princípios éticos da Administração Pública identificados e divulgados pela Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público e ainda os regimes de transparência e incompatibilidades dispostos em legislação especial do sector da saúde, sem deixar de garantir a aplicação dos códigos éticos específicos das profissões de saúde. Está, por outro lado, em sintonia com a legislação, reunida ainda este ano, sobre direitos dos utentes.

 

Cuidados de saúde a trabalhadores
O Ministério da Saúde publica esclarecimentos sobre a Portaria n.º 112/2014, de 23 de Maio que regula a prestação de cuidados...

Tendo surgido dúvidas quanto ao âmbito de aplicação da Portaria n.º 112/2014, de 23 de Maio, que regula a prestação de cuidados de saúde primários a determinados trabalhadores através dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) visando assegurar a promoção e vigilância da saúde a grupos de pessoas, de acordo com o previsto no artigo 76.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro, e suas alterações, o Ministério da Saúde clarifica que:

O artigo 3.º da Portaria n.º 112/2014, de 23 de Maio, define como “cuidados de saúde primários do trabalho”, os cuidados de saúde essenciais, baseados em métodos e tecnologias práticas, cientificamente válidos e socialmente aceitáveis, que são tornados acessíveis a grupos de trabalhadores específicos e só a esses pelo ACES, para os quais os médicos de medicina geral e familiar possuem competência bastante.

Nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) os médicos com especialidade de medicina geral e familiar prestam no âmbito estrito da Portaria n.º 112/2014, de 23 de Maio, cuidados de saúde primários do trabalho, não implicando os mesmos, neste sentido, o exercício da especialidade de medicina do trabalho pelo médico de medicina geral e familiar.

A prestação de cuidados de saúde primários do trabalho nos ACES pelos médicos com especialidade de medicina geral e familiar, não implica aumento na lista de utentes inscritos, atribuídos a cada médico com especialidade de medicina geral e familiar, nos termos da legislação em vigor, atendendo que a pessoa com o trabalho previsto no artigo 76º da Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro, sendo simultaneamente utente, tem direito a que lhe seja assegurada consulta de medicina geral e familiar, nos termos gerais.

A vigilância das condições de trabalho, por parte do especialista de medicina geral e familiar, é entendida como o normal conhecimento e acompanhamento das condições de vida da pessoa, base da boa prática médica, não se substituindo às atribuições previstas para as unidades de saúde pública ou aos especialistas de saúde pública e de medicina do trabalho, como previsto no nº 2 do artigo 8º da Portaria nº 112/2014, de 23 Maio.

A prestação de cuidados de saúde primários do trabalho não se substitui à especialidade de medicina do trabalho, não abrangendo situações que exijam competências específicas e únicas que ultrapassem o âmbito da actividade médica geral e não possam assim ser exercidas pelos especialistas de medicina geral e familiar.

Nas situações previstas no número anterior os especialistas de medicina geral e familiar, devem remeter os casos para a Unidade Saúde Pública que poderá considerar a necessidade de encaminhar os utentes para cuidados especializados de medicina do trabalho.

Os ACES podem escusar-se de assegurar a prestação de cuidados de saúde primários do trabalho, por razões excepcionais e devidamente justificadas, designadamente a falta de capacidade de dar resposta dentro dos prazos legalmente estipulados no artigo 7.º da Portaria n.º 112/2014, de 23 de Maio.

 

Dinheiro já tem destino
Despacho foi assinado no fim de Junho. As verbas devem chegar às instituições esta semana.

O Ministério da Saúde não vai esperar pelo Orçamento Rectificativo para injectar mais dinheiro nos hospitais públicos. De acordo com a edição desta terça-feira do jornal “Diário Económico”, citado pela RR o ministério de Paulo Macedo vai libertar 300 milhões de euros, um reforço que já tinha sido anunciado em Abril.

O dinheiro já tem destino. De acordo com o jornal, que cita fonte do ministério, vai para intervenções consideradas prioritárias, por exemplo, a aquisição de material hospitalar no IPO de Lisboa, a finalização das obras do Centro Materno Infantil do Norte ou o início do projecto de unificação das maternidades do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra.

Este balão de oxigénio chega depois da “troika” ter reconhecido o sub-financiamento dos hospitais (nos documentos que encerraram a 11ª avaliação) e numa altura em que as dívidas dos hospitais aos fornecedores voltaram a crescer - de acordo com a última síntese da execução orçamental as dívidas vencidas estão agora em 773 milhões.

De acordo com fonte oficial do Ministério da Saúde, o secretário de Estado do Orçamento assinou um despacho no dia 26 de Junho que liberta a verba. O dinheiro deverá chegar às instituições do Serviço Nacional de Saúde ainda esta semana.

 

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