8 e 9 de Julho
A presidente da Federação Nacional dos Médicos, Maria Merlinde Madureira, disse que o ministro da Saúde é “o único responsável”...

Comentando as declarações do ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmando esperar que a paralisação dos médicos não se repita, pois prejudica os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a dirigente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) afirmou que "esta greve não se teria realizado se o senhor ministro tivesse pensado isso antes".

Se Paulo Macedo “tivesse pensado que penalizados são também os profissionais [de saúde] e que penalizado é o SNS”, a greve não teria acontecido, salientou Maria Merlinde Madureira.

“Portanto, o único responsável por esta greve é mesmo o senhor ministro da Saúde”, sustentou a líder da FNAM, que falava, ao final da tarde, numa conferência de imprensa, em Coimbra, depois de ter participado numa reunião da Comissão Executiva da Federação, para fazer o "balanço destes dois dias de greve".

“A FNAM entende que, após esta mensagem enviada ao Governo, o Ministério [da Saúde] terá, necessariamente de alterar toda a sua postura de pseudo-negociação com os sindicatos, enquanto prossegue com a publicação de diplomas altamente gravosos para a qualidade dos serviços de saúde, para a dignidade de toda uma classe com forte impacto social e para essa grande realização da nossa civilização - o SNS”, afirmam os dirigentes da Federação numa nota de balanço da greve.

“Os pontos que levaram a FNAM a decretar esta luta são do pleno conhecimento” da tutela pelo que “aguardamos ser convocados para uma reunião urgente” na qual “possamos ver satisfeitas as reivindicações que os sindicatos em devido tempo apresentaram”, sublinha a mesma nota.

“Acreditamos que há bom senso numa pasta como a da Saúde” e que “voltaremos à mesa das negociações”, reforçou Maria Merlinde Madureira.

Mas “temos a certeza de que lutaremos para conseguir alterar a actual política de saúde”, assegurou a secretária-geral da FNAM, adiantando que as formas de luta a eventualmente adoptar serão “encontradas na altura própria”.

A publicação do código de conduta ética, a que os médicos chamam “lei da rolha”, a reforma hospitalar, o encerramento e desmantelamento de serviços, a falta de profissionais e de materiais e a atribuição de competências aos médicos, para as quais não estão habilitados são os principais motivos na base da convocação desta greve.

O protesto começou às 00.00 horas de terça-feira, e decorreu até às 24.00 horas de quarta-feira, foi convocado pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e contou com o apoio da Ordem, de várias associações do sector e também de pensionistas e doentes.

 

Em Madrid
Um novo gel microbicida apresentado em Madrid permite prevenir com eficácia a transmissão do vírus do VIH/Sida durante as...

Ángeles Muñoz, a chefe de secção do laboratório de Imunobiologia Molecular do hospital Gregorio Marañón, em Madrid, apresentou este gel em conjunto com o professor titular do departamento de Química Inorgânica da Universidade de Alcalá, Javier de la Mata.

O gel tem uma eficácia de protecção do VIH entre 18 e 24 horas, durante as quais se podem manter relações sexuais sem contágio, e o ideal seria aplicá-lo 8 horas antes da relação sexual.

O composto baseia-se no dendrímero 2sg-s16, um tipo de partícula microscópica que bloqueia a infecção de células epiteliais e do sistema imunitário por parte do VIH, mas não é espermicida, pelo que os investigadores já advertiram para a possibilidade de se causar gravidez.

Muñoz explicou que o gel microbicida demonstrou uma eficácia 'in vivo' de cerca de 85%, mas a eficácia 'in vitro' foi cerca de 100%, em combinação com medicamentos antirretrovirais.

 

Nos Estados Unidos
Cientista de um instituto estatal dos Estados Unidos encontrou o material com a etiqueta “varíola” num laboratório que estava a...

Só há dois sítios no planeta onde hoje é permitido manter, no frio, amostras de vírus da varíola, um agente patogénico altamente infeccioso e mortal: o Centro de Controlo de Doenças (CDC, na sigla em inglês) de Atlanta, nos Estados Unidos, e o Centro de Investigação em Virologia e Biotecnologia, em Novosibirsk, na Rússia, e sob supervisão da Organização Mundial de Saúde (OMS), escreve o Diário de Notícias na sua edição digital.

Foi por isso com surpresa - e grande susto - que um cientista dos National Institute of Health, dos Estados Unidos, encontrou seis ampolas tresmalhadas, numa caixa de cartão com a etiqueta “varíola”, num laboratório do instituto, que estava a ser desmontado em Bethesda, no estado de Maryland. As amostras, que datam 1950, foram encontradas na semana passada. O FBI está a investigar a sua origem, que, por enquanto, é uma incógnita.

 

Especialista estima
O secretário-geral da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo estima que este ano deverão registar-se 11 mil novos casos de...

Segundo Osvaldo Correia, secretário-geral da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) os cancros da pele têm vindo a aumentar de “forma significativa” em Portugal, mas também noutros países, devido à maior exposição ao sol e à falta de cuidados adequados, que incluem não só o uso de protector solar e vestuário, como o evitar as horas do dia de maior risco.

Aquele e outros dermatologistas, juntamente com alguns atletas e figuras públicas, vão promover no sábado, na Praia da Falésia, em Vilamoura, uma acção de sensibilização que inclui demonstrações de como fazer o auto exame da pele e também a forma mais adequada de protecção nas crianças, adolescentes e adultos.

Bastonário dos farmacêuticos enaltece
O programa de troca de seringas foi retomado, deixando o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos satisfeito.

O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos enalteceu hoje a retoma do programa troca de seringas e o acompanhamento de doentes com diabetes, no âmbito acordo assinado hoje entre o Ministério da Saúde e a Associação Nacional de Farmácias (ANF).

Carlos Maurício Barbosa elegeu estes dois pontos do protocolo, considerando que os mesmos contribuem para a melhoria da saúde dos portugueses.

Em relação ao programa de troca de seringas, que tinha sido descontinuado e vai agora ser retomado, o bastonário sublinhou que este contribui para evitar infecções, o que aumenta a segurança da população.

 

Chega a Portugal em Setembro
A cooperativa Focus anunciou a introdução em Portugal do Modelo Denver de Intervenção Precoce, que há vários anos é utilizado...

A implementação nacional do referido programa era um dos objectivos da instituição de solidariedade social fundada em 2012 em Vale de Cambra e concretizar-se-á em Setembro com três medidas: a realização de dois workshops para profissionais, a edição portuguesa do livro das autoras do modelo e a criação das primeiras equipas de prevenção precoce com essa metodologia, em Aveiro, Braga, Lisboa e Porto.

"Em 2012, a Revista Time elegeu este programa como um dos 10 principais progressos da Medicina", declarou à Lusa o presidente da Focus, Fernando Barbosa. “Vai ser apresentado pela primeira vez em Portugal e a sua característica distintiva é que abrange todas as áreas de desenvolvimento da criança, o que permite diagnosticar mais cedo eventuais formas de autismo, logo a partir dos 12 meses”, acrescenta.

Circular Informativa N.º 141/CD/8.1.7 Data: 03/07/2014
O Infarmed emite circular informativa sobre as principais conclusões da avaliação sobre a segurança dos implantes mamários Poly...

Após consulta pública, foi publicada a opinião final do SCENIHR (Scientific Committee on Emerging and Newly Identified Health Risks) sobre a segurança dos implantes mamários Poly Implant Prothese (PIP), mantendo-se as principais conclusões do documento disponibilizado para consulta pública e já divulgadas através da Circular informativa nº 245/CD de 04/11/2013.

Assim, as principais conclusões desta avaliação são as seguintes:

- A taxa de rotura dos implantes mamários PIP é mais elevada e mais precoce do que a de outros implantes mamários;

- Foi identificada a presença de siloxanos cíclicos (componentes do silicone, conhecidos como D4, D5 e D6) numa concentração mais elevada do que noutros implantes mamários. Contudo, estes químicos não são tóxicos nem irritantes e estão comummente presentes no corpo das mulheres mesmo sem implantes mamários, uma vez que são usados em diferentes produtos domésticos;

- As roturas podem estar associadas à ocorrência de reacções inflamatórias ou surgimento de nódulos linfáticos. Por outro lado, as roturas e as inflamações locais não foram associadas ao cancro da mama ou ao linfoma anaplásico de grandes células;

- Não existe evidência que fundamente que as roturas dos implantes mamários PIP impliquem um risco acrescido, quando comparadas com as roturas de outros implantes mamários;

- Não existem dados médicos, toxicológicos ou outros que justifiquem a remoção preventiva dos implantes mamários PIP intactos;

- É recomendado um acompanhamento médico das mulheres com implantes mamários PIP e em caso de rotura é aconselhável a sua explantação.

Face ao exposto, o Infarmed relembra a importância da notificação dos incidentes ocorridos com implantes mamários (Circular Informativa n.º 002/CD, de 06/01/2012) e informa que se mantêm as orientações constantes no Comunicado DGS e Infarmed de 09/01/2012.

 

Sobre acordo com o Ministério da Saúde
...

“O dia de hoje resulta de um trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde e a ANF, durante mais de um ano.

Propusemos definir um novo Contrato Social entre o País e as farmácias Portuguesas. O Acordo que celebramos hoje ainda não é esse novo contrato social, mas é o primeiro passo, um passo muito importante, para a sua concretização.

Em primeiro lugar, este acordo vai beneficiar os doentes com um conjunto de serviços garantidos pelas farmácias, como o controlo da diabetes e a troca de seringas, e também com um acesso ainda maior aos medicamentos genéricos.

Depois beneficia o Estado, que sem encargos durante 12 meses, tempo do período experimental, poupará milhões de euros nos anos seguintes, graças aos ganhos em saúde decorrentes da intervenção das farmácias.

Para as farmácias, este é um passo importante no seu reconhecimento como grande rede de cuidados de saúde de proximidade, integrada no sistema nacional de saúde.

Para os farmacêuticos, é o seu reconhecimento como profissionais de saúde qualificados, indispensáveis a um sistema de saúde moderno, em que médicos, enfermeiros, farmacêuticos e todos os profissionais de saúde se articulam no combate à doença e ao desperdício.

No momento difícil que o País atravessa, que os portugueses atravessam, temos todos que utilizar os recursos disponíveis – financeiros e humanos – da forma mais eficiente possível.

Acreditamos, temos mesmo uma profunda convicção, para não dizer certeza, que a avaliação resultante do período experimental demonstrará, de forma clara e transparente, o valor para o País do contributo das farmácias para a melhoria do estado de saúde dos portugueses.

Este acordo dá-nos algo por que lutar, porque nos faz acreditar que é possível sobreviver à crise que as farmácias também atravessam”.

Paulo Cleto Duarte, Presidente da Associação Nacional das Farmácias

 

Estudo Cortar ou investir na Saúde?
O estudo Cortar ou investir na Saúde? Novo contrato económico e social para o "pós troika” realizado pelo INODES e...

A investigação na área da Saúde Pública levada a cabo pela equipa constituída por Constantino Sakellarides, Helda Azevedo e José Aranda da Silva, resulta do protocolo celebrado entre o INODES (www.inodes.eu) e a Jaba Recordati (www.jaba.pt) Na qualidade de parceira na área de saúde a Jaba Recordati definiu como prioridade no âmbito da sua política de responsabilidade social, o apoio à investigação científica em Saúde Pública.

“O ponto de partida deste estudo prendeu-se com a difícil situação que a Europa enfrenta, durante o qual são tomadas decisões políticas sem nenhuma base de conhecimento que as influenciem” afirma o Professor Constantino Sakellarides. Nelson Pires, director-geral da Jaba Recordati considera “prioritário promover a cooperação interinstitucional que terá impacto futuro nas oportunidades de crescimento económico e do desenvolvimento científico para Portugal”. “É uma mais-valia que constitui uma autêntica ferramenta de apoio à decisão em gestão”, acrescentou.

O estudo avalia o estado da arte sobre o impacto dos sistemas de saúde na economia de um país, e é composto por cinco capítulos, designadamente:

i) Lógica de “puxa e afrouxa” dos programas de ajustamento e suas consequências;

ii) Harmonização das políticas públicas como base para um novo contrato económico e social;

iii) A importância económica da saúde;

iv) O papel do sector da saúde desenvolvimento económico;

v) Análise preliminar do emprego e emigração no sector da saúde.

 

Para um novo contrato económico e social que inclua o investimento em saúde

  1. A saúde e os serviços de saúde têm um elevado valor económico. Apesar de esta relação ser há muito conhecida e a evidência sobre ela ser cada vez mais extensa e sólida, o valor económico da saúde tem ainda reduzida tradução nas políticas públicas.
  2. Com a actual crise económica e financeira tem-se registado um desinvestimento na saúde. A lógica dos ajustamentos financeiros em vigor – “puxar intensa e abruptamente e relaxar só quando é inevitável” – impede a harmonização das políticas públicas e ignora os custos sociais dos ajustamentos.
  3. A perda de capital humano por parte dos países “em ajustamento” – desemprego e emigração nas profissões da saúde – que se tem registado nos últimos anos, tem sido ignorada no debate e configuração das políticas públicas nacionais e europeias.
  4. É necessário iniciar um novo ciclo de investimento na saúde.
  5. A vontade e a capacidade da comunidade humana de investir na saúde está fortemente associada a qualidade da democracia, e esta, à esperança num futuro melhor.
  6. O país precisa de um novo contrato económico e social que inclua o investimento em saúde.
  7. Para que esse contrato possa ter lugar será indispensável preencher um conjunto de condições, a nível nacional e europeu. Três dessas condições parecem particularmente relevantes:

Primeira: Ampla aceitação social de uma base factual sólida sobre a situação do país na actualidade e dos factores que a tem determinado, antecipando os efeitos sobre a saúde dos vários cenários económicos e financeiros relativos a 2015-2019. 

Segundo: Consenso nacional alargado sobre as condições e os passos necessários para um grau aceitável de harmonização das políticas públicas – financeiras, económicas e de bem-estar.

Terceiro: Impõe-se nova geração de estratégias de saúde. Estratégias que se articulem com outras políticas públicas e que tenham uma forte expressão e mobilização local à volta da ideia de que a aspiração ao bem-estar e a prosperidade económica são duas faces da mesma moeda.

 

Estudo descarta
A vacina tetravalente, que imuniza contra quatro tipos de vírus do papiloma humano, alguns susceptíveis de causar cancro do...

Estas são as conclusões de um estudo divulgado esta terça-feira no Journal of the American Medical Association (JAMA) e realizado com 500 mil meninas e mulheres com idades entre 10 e 44 anos, vacinadas contra o vírus do papiloma humano (HPV) entre 2006 e 2013 na Dinamarca.

Cientistas dinamarqueses, que trabalharam a partir de estatísticas nacionais, constataram que estas pacientes não tinham desenvolvido trombose venosa (ou flebite) até 42 dias depois de tomar a vacina, o período considerado o mais arriscado.

Na amostra de 500 mil doentes, foram registados 4.375 casos de aparecimento de coágulos sanguíneos durante este período de 42 dias entre as pacientes que tinham sido vacinadas.

Quando os cientistas afinaram os resultados, levando em conta o facto de que entre elas havia mulheres a tomar a pílula anticoncepcional, que aumenta o risco de coágulos, não encontraram nenhuma relação entre a flebite e a vacina.

“Os nossos resultados que consideraram a ingestão de anticoncepcionais orais não mostram evidência de aumento do risco de trombose venosa depois da injecção da vacina tetravalente contra o HPV”, afirmaram os cientistas.

O estudo destaca que duas investigações anteriores tinham relatado uma relação entre a vacina tetravalente Gardasil®, fabricada pelos laboratórios Merck, e um risco maior de coágulos sanguíneos.

Em 2009, os Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA afirmaram que as pacientes tinham constatado um aumento no número de coágulos de sangue depois da vacina.

No entanto, em um comunicado posterior, os CDC disseram que 90% destas mulheres “apresentavam um risco conhecido de formação de coágulos devido à pílula anticoncepcional”.

As autoridades sanitárias norte-americanas recomendam que a vacina seja administrada a meninas e meninas antes do início da vida sexual.

Esta vacina foi criada para evitar a transmissão do HPV, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais contagiosas. Alguns tipos de HPV podem causar cancro do útero, cérebro, pescoço e ânus.

 

Autoridade americana do medicamento aprova insulina inalável
A agência de medicamentos dos Estados Unidos aprovou a comercialização da insulina inalável, um medicamento de acção rápida que...

O Afrezza é um medicamento em pó que se dissolve rapidamente quando atinge o pulmão, fornecendo insulina à corrente sanguínea. Um comunicado divulgado pela MannKind, laboratório que produz o medicamento, informa o sangue atinge os níveis apropriados de insulina entre 12 a 15 minutos após a administração do fármaco.

Porém, a agência de medicamentos dos Estados Unidos, Food, Drug and Administration (FDA) adverte: o medicamento deve ser utilizado em combinação com uma insulina de acção lenta em doentes com diabetes tipo 1 e não é recomendado a pessoas que fumam ou tratam cetoacidose diabética.

Antes da aprovação, foram realizados testes com mais de 3 mil participantes, portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2. Ainda não há previsão para a venda do medicamento na Europa.

A diabetes é uma doença que atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Se for controlada, não prejudica a qualidade de vida do doente.

 

Tendo em vista o avanço na área dos Cuidados Paliativos em Portugal
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos e a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa estabeleceram um protocolo...

“Esta colaboração tem como objectivo um trabalho conjunto em prol do desenvolvimento dos Cuidados Paliativos, promovendo encontros para a partilha de conhecimento e experiência. O protocolo com esta entidade faz todo o sentido, já que a Faculdade de Medicina foi a precursora na formação avançada de Cuidados Paliativos em Portugal”, refere Manuel Luís Capelas, Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).

“A partilha de sinergias entre as duas instituições é uma mais-valia, tanto para os alunos e docentes da Faculdade, como para os sócios da Associação. Com esta parceria teremos condições especiais para oferecer, nomeadamente nos congressos, cursos, jornadas e actividades científicas”, acrescenta José Fernandes e Fernandes, Director da Faculdade de Medicina de Lisboa (FMUL).

O protocolo é apresentado publicamente no dia 10 de Julho, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, numa sessão especial inteiramente dedicada aos cuidados paliativos.

 

Sobre a APCP

A APCP é uma associação profissional, que congrega profissionais de múltiplas áreas e proveniências, que se interessam pelo desenvolvimento e prática dos cuidados paliativos, que no entanto não é prestadora directa de cuidados a pessoas doentes e suas famílias.

Foi fundada na Unidade do IPO do Porto em 1995 e pretende essencialmente:

Ser um pólo dinamizador dos cuidados paliativos no nosso país e um parceiro privilegiado no trabalho com as autoridades responsáveis pelo desenvolvimento destes serviços

Trabalhar em sinergia com organizações que visem o desenvolvimento dos CP e áreas afins em Portugal e no estrangeiro

Contribuir para a credibilização e garantia da qualidade das estruturas que prestam e/ou venham a prestar cuidados nesta área

Apoiar os profissionais de saúde que se queiram dedicar a esta área da saúde e fortalecer a investigação específica a desenvolver

 

Sobre a FMUL

A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) é uma instituição pública universitária dedicada ao ensino e investigação na área da Medicina e Ciências da Saúde. Durante mais de meio século foi a única instituição de ensino médico da capital portuguesa, até à criação da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Foi formalmente criada em 1911 como parte da Universidade de Lisboa, instituída pelo Governo Provisório da República Portuguesa.

 

Aprenda a contar a quantidade que ingere:
Os hidratos de carbono são a nossa principal fonte de energia e devem ser contabilizados, porque alé
Hidratos de carbono

Um nutricionista ou dietista pode determinar qual a porção de hidratos de carbono que cada indivíduo pode ou deve ingerir diariamente.

Este elemento está presente não só nos farináceos ou cereais como o pão, batata, arroz ou massas, mas também no leite, iogurtes ou fruta. Está também presente nas mais variadas leguminosas. Já os bolos, doces ou salgados são de evitar porque se uns contêm açúcar em larga escala, dos outros fazem parte elevados níveis de gordura.

Assim sendo saiba que por exemplo:

- 200g de laranja contém o equivalente a 1 porção de hidratos de carbono

- 100g de banana contém o equivalente a 1 porção de hidratos de carbono

- 130g de ananás descascado contém o equivalente a 1 porção de hidratos de carbono

Para que possa ter em conta, cada porção de hidratos de carbono é constituída por 12g deste nutriente.

Para uma informação mais detalhada consulte a nossa lista de alimentos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Terapia física e psicológica
A massagem consiste na aplicação de força ou vibrações nos músculos, tendões, ligamentos e articulaç
Mulher deitada a ser massajada

Vulgarmente conhecida apenas como massagem, a massoterapia é uma forma de terapia que pode ser aplicada no corpo todo ou apenas em partes específicas. Para além do alívio corporal proporcionado, alivia também o stress psicológico e a tensão.

As técnicas dividem-se basicamente em duas categorias: energéticas e fisiológicas. As primeiras procurando a reorientação da energia vital e, as segundas a desintoxicação do organismo através da eliminação do ácido lático das fibras musculares, além de auxiliar o retorno do sistema venoso. Bifurcam-se, depois, em centenas de correntes e estilos diferentes, fundindo-se e separando-se em outros tantos estilos.

No entanto, apesar de haver muitos tipos de massagem, existem apenas alguns tipos básicos e primordiais, havendo dois grupos que se destacam: as massagens com óleos e as massagens “secas”.

Efeitos Terapêuticos

Os efeitos da massagem sobre os tecidos moles dividem-se em mecânicos, fisiológicos e psicológicos.

Mecânicos

Os movimentos de compressão, tracção, estiramento, pressão e fricção exercem efeitos mecânicos nos tecidos. O efeito principal da massagem, consiste em produzir estimulação mecânica dos tecidos por meio de pressão e estiramento ritmicamente aplicados.

A pressão comprime os tecidos moles e distorce as redes de receptores nas terminações nervosas. Ao aumentar os lúmens dos vasos sanguíneos e espaços dos vasos linfáticos, estas duas forças afectam a circulação capilar, venosa, arterial e linfática.

Fisiológicos

Os efeitos mecânicos da massagem dão origem a uma série de efeitos fisiológicos importantes.

A manipulação da pele e dos tecidos subjacentes exerce um efeito considerável no fluxo sanguíneo e linfático nos tecidos tratados.

Exemplos:

  • Aumento da circulação sanguínea e linfática;
  • Aumento do fluxo de nutrientes;
  • Remoção dos produtos catabólicos e metabólicos;
  • Estimulação do processo de cicatrização;
  • Resolução do edema e hematomas crónicos;
  • Aumento da extensibilidade do tecido conjuntivo;
  • Alívio da dor;
  • Aumento dos movimentos das articulações;
  • Facilitação da actividade muscular;
  • Estimulação das funções autonómicas;
  • Estimulação das funções viscerais;
  • Remoção das secreções pulmonares;
  • Estímulo sexual;
  • Promoção do relaxamento local e geral.

Psicológicos

Destacam-se:

  • Relaxamento físico;
  • Alívio da ansiedade e da tensão (stress);
  • Estimulação da actividade física;
  • Alívio da dor;
  • Sensação geral de bem-estar e conforto;
  • Estímulo sexual.

A massagem não aumenta directamente a força do músculo, mas serve como meio para alcançar este objectivo.

A massagem é mais eficaz do que o repouso na promoção da recuperação da fadiga causada pelo exercício excessivo. Portanto, teoricamente, a massagem torna possível praticar mais exercício, o que, por sua vez, aumenta a força e resistência musculares.

Em termos gerais, a massagem não aumenta a firmeza muscular, mas certas manipulações podem ser aplicadas com o objetivo de facilitar a atividade muscular.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê-se a partir de amanhã uma subida acentuada da temperatura...

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a adopção de medidas de prevenção destinadas especialmente a pessoas mais vulneráveis ao calor como crianças, grávidas, idosos e doentes crónicos:

População em geral:

Aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar;

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

Nos períodos de maior calor procurar permanecer em ambientes frescos;

Evitar, sempre que possível, actividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente actividades desportivas e de lazer;

Evitar a exposição directa ao sol entre as 11 e as 17 horas;

Fora de casa, utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas, óculos com protecção contra radiação UVA e UVB e protector solar com factor igual ou superior a 30. Em praias e piscinas renovar a aplicação de protector solar de 2 em 2 horas e após os banhos;

Os trabalhadores no exterior devem proteger-se de forma adequada, nomeadamente fazendo uma boa hidratação e pausas regulares em locais mais frescos;

Ao viajar de carro escolha as horas de menor calor. A permanência de pessoas dentro de viaturas expostas ao sol, especialmente se forem crianças, grávidas ou idosos, deve ser evitada.

Situações específicas:

Uma vez que as pessoas idosas são particularmente vulneráveis, é importante que os familiares e vizinhos estejam atentos à necessidade de ingestão frequente de líquidos e de assegurar um ambiente fresco;

As crianças com menos de 6 meses não devem ser sujeitas a exposição solar pelo que não se aconselha a sua ida à praia. As crianças com menos de 3 anos e devem evitar a exposição directa ao sol;

As grávidas deverão ter cuidados especiais. Devem assegurar as recomendações de hidratação (ingestão frequente de líquidos), tal como evitar a exposição directa ao sol. Deverão, igualmente, moderar a actividade física;

As pessoas que sofram de doença crónica ou estejam a fazer uma dieta com pouco sal ou com restrição de líquidos devem seguir as recomendações específicas do seu médico.

Em 15 de Maio de 2014, a DGS activou o Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas em articulação com as autoridades de saúde das várias regiões e outros parceiros relevantes para a sua implementação. O Módulo Calor daquele Plano é um instrumento estratégico, que tem como objectivo promover a protecção da saúde das populações contra os efeitos negativos dos períodos de calor intenso. Para tal, este Plano baseia-se num sistema de previsão, alerta e resposta apropriada, podendo ser alargado em função das condições meteorológicas.

A Divisão de Saúde Ambiental e Ocupacional da DGS disponibiliza uma área específica com recomendações e orientações sobre o verão. Para aceder a essa informação consulte o “Especial verão” ou ligue para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).

 

Ordem dos Nutricionistas alerta
A Ordem dos Nutricionistas veio alertar para o estudo da European Food Safety Authority que confirma que os alimentos “tostados...

É habitual pensar-se que só as substâncias presentes nos alimentos com ingredientes sintéticos são carcinogénicas. No entanto, um estudo da European Food Safety Authority (EFSA) veio confirmar que alimentos como o pão, as batatas fritas ou algumas papas para bebés, e bebidas como o café, podem expor-nos a esse risco sob determinadas condições.

Este estudo, divulgado no início de Julho, confirmou que a ingestão de acrilamida, um composto que se forma durante o aquecimento de certos alimentos a temperaturas elevadas e que faz os alimentos ficarem “tostados”, pode no organismo originar glicidamida, um composto genotóxico, que altera o ADN, com consequente risco para o aparecimento de células neoplásicas e por último ao aparecimento do tumor.

“Quando torramos demasiado o pão e ele adquire uma tonalidade excessivamente escurecida, forma-se a acrilamida, um composto derivado da exposição excessiva a temperaturas elevadas de alguns hidratos de carbono presentes no pão”, explica a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, justificando a importância de evitar a ingestão de pão tostado. Sobre os fritos, esclarece que “são cozinhados a temperaturas superiores a 100 ou 120ºC e por isso é importante que se controle o tempo que permanecem em fritura, precisamente porque a acrilamida se forma a partir do momento em que começam a ficar excessivamente tostados”.

Estando presentes em alimentos com asparagina e açúcares redutores tais como as batatas fritas, os bolos, o pão e algumas comidas indicadas para bebés, as crianças são as mais expostas à sua ingestão. No entanto, no que toca às refeições para os bebés, o estudo esclarece que apenas devem ser evitadas os que contêm cereais processados.

O estudo é conclusivo no que toca a animais, nos quais se verificou mutações de ADN que os torna susceptíveis ao aparecimento de cancro. No entanto, no que toca aos humanos, não existem evidências conclusivas, mas fortes indícios que têm vindo já a ser recalcados por vários outros estudos e que tornam esta possibilidade próxima de se tornar evidência.

A Bastonária da Ordem dos Nutricionistas explica que “não é uma situação alarmante nem tampouco é necessário que se corte nesses alimentos. É apenas necessário evitar a ingestão de alimentos demasiado tostados ou queimados e, aqui temos mais uma razão para evitar os fritos, como em particular as batatas fritas’.

 

Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal
De 13 a 18 de Julho, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal vai promover a 17ª edição do campo de férias para...

A edição deste ano vai ter lugar na Quinta do Crestelo, em Seia, e vai contar com a presença de 24 jovens, que durante estes dias vão aprender a gerir melhor a sua doença através do exercício físico, alimentação e optimização das terapêuticas bem como através da partilha das suas vivências.

De acordo com João Raposo, director clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), “todos os anos a Associação promove estes campos de férias com o objectivo de proporcionar a estes jovens um leque de actividades de formação que os ajudará a viver melhor com diabetes”.

“Este ano, uma das novidades passa pela utilização de um avançado sistema de monitorização contínua da glicemia, que vai permitir prevenir eventuais hipoglicémias (um dos maiores receios das pessoas com diabetes) e melhorar o ajuste terapêutico destes jovens”, refere Marina Dingle, enfermeira da APDP.

Durante os dias do campo de férias, os jovens, entre os 13 e os 17 anos, vão realizar diversas actividades físicas, como por exemplo, escalada, equitação ou slide. Ao longo dos seis dias, os jovens contam com a presença permanente de cinco monitores e de uma equipa de saúde constituída por dois médicos, dois enfermeiros, uma dietista, uma psicóloga e uma auxiliar.

 

Sobre a APDP

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal é uma instituição Particular de Solidariedade Social no âmbito da saúde, reconhecida oficialmente de superior interesse nacional e dotada de autonomia técnica, administrativa e financeira. Presta cuidados de saúde globais e de protecção às pessoas com diabetes, numa zona de influência correspondente ao território nacional e com ligações no campo assistencial, de investigação e formativo a várias instituições e organizações internacionais.

 

Organização Mundial de Saúde
A Organização Mundial de Saúde revela que já morreram 500 pessoas devido ao vírus ébola na África Ocidental.

O número de pessoas mortas na África Ocidental após contágio com o vírus ébola ascende a 518, anunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A agência das Nações Unidas contabilizou 844 casos de infecção nos três países que até agora registaram contágios: Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa.

O último balanço feito pela ONU, no passado dia 01, indicava 467 mortes num total de 759 casos registados.

“NFPA-APSEI Prevenção e Segurança 2014”
A 5ª edição do principal evento português para os profissionais do sector da segurança tem lugar a 29 de Setembro no Estoril.

A APSEI – Associação Portuguesa de Segurança e a associação norte-americana National Fire Protection Association (NFPA) vão organizar o “NFPA-APSEI Prevenção e Segurança 2014”, quinta edição do principal evento português para os profissionais do sector da segurança. O evento decorre no Centro de Congressos do Estoril entre 29 de Setembro e 1 de Outubro e é dirigido a todos os que actuam nas várias áreas do sector da segurança em Portugal.

“Queremos demonstrar que o impacto da adversidade económica que afectou o nosso país nunca irá comprometer nem invalidar o trabalho daqueles que dedicam a sua vida à protecção de pessoas e bens. Este é um sector habituado a antecipar, medir e controlar o risco e que convive diariamente com situações de crise. Através do aumento do conhecimento e do progresso técnico, conseguiremos contornar quaisquer adversidades e preparar um futuro mais seguro”, esclarece Maria João Conde, secretária-geral da APSEI.

O “NFPA-APSEI Prevenção e Segurança 2014”, cujo tema será “Novos Desafios e Oportunidades de Segurança”, irá reunir no mesmo espaço prescritores, fornecedores e utilizadores de soluções de segurança de pessoas e bens. O evento irá incluir conferências com reputados oradores nacionais e internacionais, acções de formação exclusivas e inéditas em Portugal e uma área de exposição com empresas de segurança.

Na edição de 2013 participaram 1.355 profissionais. Durante três dias, o Centro de Congressos do Estoril acolheu mais de 50 apresentações nas conferências e foram organizadas cinco acções de formação. Na área de exposição, com cerca de 1000 m2, estiveram presentes 22 empresas expositoras e muitas novidades tecnológicas.

Os profissionais que estejam interessados em participar deverão visitar o site oficial do evento em www.nfpaportugalconference.com e fazer a sua inscrição. Até 31 de Julho, os preços de inscrição são mais reduzidos e os associados da APSEI e da NFPA beneficiam ainda de um valor de participação com desconto.

 

Sobre a APSEI – Associação Portuguesa de Segurança

A APSEI – Associação Portuguesa de Segurança nasceu em 2005 e é actualmente o representante institucional das empresas e profissionais de Segurança Electrónica, Segurança no Trabalho e Protecção contra Incêndio a actuar em Portugal.

A associação conta com mais de 200 associados actuam em áreas de actividade como fabrico e desenvolvimento de produto; distribuição e comércio; instalações e integração; projecto; manutenção; consultoria e formação; e exploração e gestão de edifícios.

A associação pretende ser a entidade de referência no mercado da Segurança Electrónica, Segurança no Trabalho e Protecção contra Incêndio em Portugal e contribuir para uma sociedade mais segura.

 

Na área da Ginecologia e Andrologia
A Bayer HealthCare com a Sociedade Portuguesa de Ginecologia e Sociedade Portuguesa de Andrologia atribui dois prémios de...

O primeiro visa subsidiar um projecto de investigação na área da formação da Ginecologia. Foi atribuído na 180ª Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), que teve lugar nos dias 13 e 14 Junho no Carvoeiro, com o projecto: “Ensaio aleatorizado para avaliar a eficácia da utilização do sistema intra-uterino com levonorgestrel na prevenção da recorrência pós-operatória de endometriose” e foram distinguidos Samuel Santos-Ribeiro, Sónia Barata, Ana Otília, Filipa Osório, Carlos Calhaz-Jorge, do Centro Hospitalar Lisboa Norte – Serviço de Ginecologia.

O segundo, denominado Prémio Professor Alexandre Moreira 2012-2013 foi entregue na XIV Reunião da Sociedade Portuguesa de Andrologia, que ocorreu nos dias 15 e 17 de Junho no Porto, com o projecto “Disfunção eréctil na diabetes: qual o papel das células progenitoras endoteliais na reparação vascular cavernosa com os investigadores Carla Costa, Pedro Vendeira, Ângela Castela, Luísa Guardão, Liliana Leite, Ricardo Silvestre da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto – Departamento de Bioquímica.

 

 

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