Estudo:
A incidência da psoríase em Portugal ocorre maioritariamente até aos 25 anos. Esta é uma conclusão do Estudo de Caracterização...

O estudo mostra que dos 405 doentes entrevistados, 58% admite que o aspecto da pele afecta negativamente as relações pessoais e 69% refere que a doença lhes diminui a auto-estima.

O mesmo estudo indica que 37% dos doentes inquiridos assumiu já ter evitado pessoas, situações ou locais onde a psoríase ficasse exposta. Homens e mulheres dizem-se mais afectados pelo preconceito em idades acima dos 40 anos. Os homens indicam mais frequentemente ser-lhes restringido o acesso a locais públicos devido à doença, enquanto as mulheres referem que a psoríase tem mais impacto na sua auto-estima.

Ainda de acordo com o estudo, 56% dos indivíduos diagnosticados com psoríase refere que os primeiros sintomas da doença surgem até aos 25 anos. Nas mulheres, a doença tende a manifestar-se mais cedo (em 37,3% das mulheres os sintomas apareceram até aos 15 anos).

A maioria dos indivíduos (54%) encontrava-se a trabalhar a tempo inteiro aquando do aparecimento dos primeiros sintomas de psoríase e 19% dos doentes estava já reformado quando a doença se manifestou pela primeira vez.

No que respeita ao estadio da doença, 45% dos doentes descreve o estado actual da sua doença como “moderado” e apenas 13% indica que a sua psoríase está num estado considerado grave. No entanto, 80,4% dos doentes indica que é seguido por médicos da especialidade.

Saúde
Um grupo de investigadores suíços elaborou o primeiro mapa de resistência humana ao vírus da SIDA, que mostra a forma como o...

Cientistas da Escola Politécnica de Lausana e do Hospital Universitário do cantão de Vaud, na Suíça, publicaram os resultados do seu estudo conjunto sobre a doença na revista científica eLife. Através deste estudo, os cientistas verificaram mutações genéticas específicas e puderam reconhecer as variações registadas em algumas pessoas mais resistentes ao vírus e em outras mais vulneráveis, informação que poderá ser utilizada na criação de tratamentos individualizados.

Com a ajuda de um computador potente, os investigadores cruzaram mais de 3 mil possíveis mutações no genoma humano do vírus com mais de 6 milhões de variações do genoma de 1.071 pessoas seropositivas.

Um dos investigadores, Jacques Fellay, disse, que o corpo humano desenvolve sempre estratégias de defesa contra o VIH, mas infelizmente o “genoma do vírus muda rapidamente devido a milhões de mutações por dia”, o que dificulta a tarefa de lutar contra ele.

De acordo com os autores do estudo, este trabalho permitiu uma visão mais completa dos genes humanos e da resistência imunológica ao VIH, o que poderá gerar novas terapias inspiradas nas defesas genéticas naturais do corpo humano.

Mitos e realidades
Em 95% dos casos, a violência é exercida pelos homens contra as suas namoradas, mulheres ou companhe

 

A violência doméstica caracteriza-se por comportamentos violentos e abuso de poder de uma pessoa sobre outra, no sentido de a controlar. Assume muitas formas e pode acontecer esporadicamente ou constantemente. Ao longo do tempo, tem tendência a intensificar a frequência e a gravidade.

Apesar de cada situação ter a sua especificidade, há sinais de alarme que podem ser identificados. Conhecê-los é um passo importante para prevenir e parar a violência contra as mulheres.

Exemplos de estratégias do agressor:

·         Minimização de sentimentos e culpabilização;

·         Insultos, humilhações e intimidações;

·         Isolamento da família e amigos;

·         Controlo económico;

·         Ameaças e agressões físicas;

·         Agressões sexuais e violação.

Se é vítima de algumas destas formas de violência ou se conhece quem o seja, então saiba que:

·         A violência doméstica é um crime punido pela Lei;

·         A violência doméstica é uma Violação Grave dos Direitos Fundamentais, incluindo o direito à sua integridade física e moral;

·         As crianças têm direito a uma família não violenta.

Ninguém merece ser, em privado ou em público, qualquer que seja a razão, agredido, ameaçado, humilhado ou de alguma forma sujeito a maus tratos físicos ou emocionais.

Eis alguns mitos e realidades:

Mito
A violência doméstica é um problema que não afecta muitas mulheres e só existe em famílias de baixo nível socioeconómico.

Realidade
Apesar de, em Portugal, não haver dados exactos, as estatísticas internacionais apontam para uma percentagem de 20% a 30% de mulheres vítimas dos seus companheiros ou maridos, que provêm de todos os estratos sociais, de todas as idades, raças e credos religiosos.

Mito
Uma agressão é apenas uma perda momentânea da razão por parte do agressor.

Realidade
Uma agressão a outrem é sempre um crime. O agressor agride para manter o controlo e a coacção através do medo e do terror. Os maus tratos podem ocorrer durante muitos anos e têm tendência a tornar-se, com o tempo, mais frequentes e mais graves, culminando, nalguns casos, em homicídio.

Mito
As mulheres vítimas de violência devem manter-se na relação para não privar os filhos do pai.

Realidade
As crianças, pelo facto de serem expostas a situações de violência, mesmo quando não são fisicamente maltratadas, são crianças em risco, pelas possíveis consequências comportamentais, emocionais e psicológicas que daí advêm e que podem potenciar a perpetuação do ciclo da violência.

Mito
As mulheres vítimas de violência doméstica só o são porque não saem de casa e até devem gostar de apanhar.

Realidade
Ninguém gosta nem merece ser maltratado. As mulheres maltratadas consomem todas as suas energias, diariamente, a tentar sobreviver e a evitar as agressões. Sentem-se isoladas, incompreendidas e temem pela sua vida e pela dos seus filhos. O perigo de serem mortas aumenta quando se separam. Para além disso, o sistema policial e judiciário em Portugal não lhes garante uma protecção eficaz e é muito moroso.

Mito
A mulher não pode sair de casa porque perde direitos e pode ficar sem os filhos.

Realidade
A mulher tem todo o direito a proteger-se a si e aos seus filhos e a recusar-se ser maltratada. O código penal actual prevê o afastamento compulsivo do agressor (medida de coacção).

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Recomendações para a população em geral
A exposição ao frio intenso, particularmente durante vários dias consecutivos, pode provocar lesões

 

 

 

 

 

 

 

Para a prevenção dos efeitos do frio intenso recomendam-se as seguintes medidas:

Antes de um período de frio

·         Verifique se os equipamentos utilizados para aquecimento estão em condições de ser utilizados e o estado de limpeza da chaminé da lareira;

·         Coloque um termómetro dentro de casa em local visível;

·         Calafete portas e janelas para evitar a entrada de ar frio e a saída do calor acumulado;

·         No caso de estar prevista a ocorrência de um período de frio intenso ou neve forte, assegure-se de que dispõe dos bens necessários para 2 ou 3 dias de modo a evitar as saídas para o exterior. Atenda às necessidades de bens alimentares, água potável, medicamentos e botijas de gás suplementares, se for o caso.

Durante um período de frio

No domicílio

·         Mantenha a temperatura da sua casa entre os 18ºC e os 21ºC;

·         Se não conseguir aquecer todas as divisões da casa, tente manter a sala de estar quente durante o dia e aqueça o quarto antes de se ir deitar;

·         Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás mantenha a correcta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde, evitando os acidentes por monóxido de carbono que podem ser causa de intoxicação ou morte;

·         Não utilize fogão a gás, forno ou fogareiro a carvão para aquecimento da casa, nem utilize equipamentos de aquecimento de exterior em espaços interiores;

·         Evite dormir/descansar muito perto dos equipamentos de aquecimento;

·         Apague ou desligue os equipamentos de aquecimento antes de se deitar ou sair de casa, de forma a evitar fogos ou intoxicações;

·         Promova uma boa circulação de ar, não fechando completamente os aposentos, mas evite as correntes de ar frio;

·         Mantenha sob vigilância a utilização de botijas de água quente, para evitar o risco de queimadura.

Higiene pessoal e vestuário

·         Mantenha a higiene pessoal tomando banho com água morna uma vez que a água muito quente remove a camada protectora natural da pele;

·         Mantenha a pele hidratada, principalmente mãos, pés, cara e lábios;

·         Use várias camadas de roupa, em vez de uma única muito grossa, e não use roupas demasiado justas que dificultem a circulação sanguínea;

·         Proteja as extremidades do corpo (com luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e use calçado adequado às condições climatéricas;

·         Evite andar descalço no chão frio ou molhado.

Alimentação

·         Faça refeições mais frequentes encurtando as horas entre elas;

·         Dê preferência a sopas e a bebidas quentes, como leite ou chá;

·         Aumente o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e antioxidantes (ex. frutos e hortícolas) pois contribuem para minimizar o aparecimento de infecções;

·         Faça uma alimentação variada e saudável, evitando alimentos fritos, com muita gordura e alimentos açucarados;

·         Evite bebidas alcoólicas visto que provocam vasodilatação com perda de calor e arrefecimento do corpo.

Atividades e exercício físico no exterior

·         Mantenha a prática de exercício físico habitual mas em situações de frio intenso evite fazer exercício físico de esforço ao ar livre;

·         Se tiver de realizar trabalho com muito esforço, proteja-se com roupa adequada e vá doseando o esforço;

·         Procure um local abrigado se a temperatura diminuir e houver muito vento;

·         Em caso de frio intenso faça pequenos movimentos com os dedos, os braços e as pernas evitando o arrefecimento do corpo;

·         Evite caminhar sobre o gelo devido ao risco de lesões por queda;

·         Procure manter-se seco e evite arrefecer com a roupa transpirada no corpo;

·         Beba água antes, durante e depois da actividade física para evitar a desidratação.

Se vai viajar de automóvel

·         Informe-se sobre a previsão meteorológica, sobre problemas de circulação e assegure-se de que dispõe de um mapa;

·         Observe o tubo de escape para ver se não está tapado, evitando o risco de intoxicação por monóxido de carbono;

·         Se a previsão meteorológica incluir a queda de neve leve roupas quentes e mantas bem como comida e bebidas quentes, tendo em conta que pode ficar bloqueado;

·         Evite viajar sozinho de automóvel ou em situações de reduzida visibilidade;

·         Ligue o aquecimento do veículo 10 minutos em cada hora e baixe os vidros uns milímetros para arejar;

·         Se o carro bloquear, coloque uma manta colorida presa na janela ou na antena do veículo para chamar a atenção, cubra o corpo com mantas e mantenha-se desperto.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Cuidados a ter
Em condições meteorológicas adversas há que tomar medidas de prevenção e protecção.

Cuidados com o vestuário

·         Mantenha o vestuário seco. Se estiver molhado, deve trocar de roupa logo que possível, evitando que esta seque no corpo.

·         Use calçado adequado às condições meteorológicas, de forma a evitar molhar os pés e o risco de queda.

 

Cuidados em casa e espaços exteriores

·         Apesar da chuva, mantenha o interior da habitação bem ventilado, sobretudo se utilizar aparelhos de queima (lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás) de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde e consequentes acidentes por monóxido de carbono que podem ser causa de intoxicação ou morte;

·         Tenha cuidado no que respeita a infiltrações e humidades na habitação, que favorecem o desenvolvimento de microrganismos (bolores, fungos, leveduras e ácaros), podendo originar alergias e infecções respiratórias;

·         Avalie a necessidade de colocar protecções nas portas e janelas e proceda à limpeza dos bueiros, algerozes e caleiras dos telhados das habitações;

·         Desobstrua os sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de objectos que possam ser arrastados;

·         Feche portas e janelas e arrume equipamento solto ou outros objectos que possam ser arrastados;

·         Tenha atenção a estruturas montadas (andaimes, tendas, toldos, telhados) e árvores cujos ventos mais fortes podem provocar a sua queda;

·         Evacue os animais para locais seguros;

·         Após as chuvas providencie a eliminação de acumulações de água com detritos orgânicos.

Cuidados na estrada

·         Informe-se sobre a previsão meteorológica, sobre problemas de circulação de trânsito e assegure-se de que dispõe de um mapa;

·         Na condução tenha em atenção o estado do piso molhado e escorregadio por forma a evitar acidentes;

·         Reduza a velocidade aquando da condução, tendo especial cuidado com os congestionamentos de trânsito e a possível formação de lençóis de água nas vias ou redução da visibilidade, que poderão aumentar o perigo de acidente rodoviário;

·         Evite ir com veículos para zonas inundadas devido aos buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.

Tenha atenção redobrada com os idosos, crianças e doentes crónicos (pois pertencem a grupos que são mais vulneráveis às variações meteorológicas).

Mantenha-se atento aos avisos e recomendações das Autoridades de Saúde, da Meteorologia e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Estudo da Universidade do Oregon
Estudo revela que problemas comportamentais podem reflectir uma herança genética.

Muitos pais pensam que o mau comportamento dos filhos é uma consequência directa da forma como são educados. No entanto, um estudo da Universidade do Oregon, nos EUA mostra que algumas crianças estão geneticamente predispostas a desenvolver problemas comportamentais. A pesquisa realizada mostra que a falta de disciplina e problemas com o controlo da agressividade em idade pré-escolar são herdados dos pais. Os investigadores acreditam que são estes traços genéticos que explicam o porquê de algumas crianças se habituarem facilmente à escola e outras desenvolverem problemas comportamentais.

Shannon Lipscomb, responsável por este estudo, sublinha também que existem factores externos que podem amenizar estes comportamentos, como o ambiente do lar ou o convívio com pequenos grupos de crianças.

A investigação foi baseada em informações fornecidas por 233 famílias, sendo que as conclusões são claras: Os pais que apresentam altos níveis de negativismo e falta de autocontrolo têm uma maior probabilidade de terem crianças com dificuldades em contrariar o mau comportamento.

Os investigadores estudaram também o caso de crianças adoptadas e descobriram uma ligação entre as características dos seus pais biológicos e os seus comportamentos.

“Este estudo ajuda-nos a perceber o porquê de algumas crianças terem dificuldades em conviver inseridas em grupos grandes e em manter interacções sociais. Pode não ser um problema com os pais ou com o professor, mas sim um problema biológico”, salienta Shannon Lipscomb.

Esta investigação surge pouco tempo depois de ter sido divulgado outro estudo, neste caso desenvolvido pela Universidade de Oxford, que revela que as crianças que passam mais tempo em creches têm uma maior probabilidade de desenvolverem problemas comportamentais, tais como a hiperactividade.

Estudo em macacos:
Um novo estudo em macacos revelou que o cérebro tem células específicas que disparam rapidamente alertas quando confrontadas...

Certos neurónios, segundo o estudo publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências norte-americana, respondem “selectivamente” a imagens de cobras e tomam a dianteira comparativamente a neurónios que reagem a imagens de rostos, mãos ou figuras geométricas.

O relatório oferece novas provas para apoiar a ideia de que os primatas desenvolveram habilidades e visão aguçada para sobreviverem às ameaças que as cobras representam na selva.

“Suporta realmente o argumento de que as cobras são muito importantes para a evolução dos primatas”, defendeu a co-autora do estudo Lynne Isbell, professora no Departamento de Antropologia da Universidade de California Davis. “As cobras estimulam respostas mais rápidas e mais fortes”, refere-se no estudo, co-assinado por Quan Van Le, da Universidade de Toyama, e investigadores da Universidade de Brasília.

A investigação foi feita com recursos a dois macacos jovens que nasceram numa reserva destes animais no Japão. Os investigadores dizem acreditar que os macacos não tiveram oportunidade de encontrar serpentes antes da experiência.

Os cientistas implantaram cirurgicamente micro-eléctrodos numa parte do cérebro conhecida como pulvinar, que está envolvida na atenção visual e na reacção rápida a imagens ameaçadoras. Depois mostraram aos macacos várias imagens de cor num ecrã de computador, incluindo cobras em várias posições, ameaçando rostos de macacos, imagens de mãos de macaco e formas simples, como estrelas ou quadrados.

Vendo uma cobra, desencadeia-se uma reacção rápida de medo no cérebro, sem paralelo com outras imagens.

Consuma a quantidade adequada
As fibras alimentares, mais recentemente também chamadas de complantix, designam um conjunto de subs
Pão e trigo em cima de mesa

São compostos que têm muitos efeitos benéficos no nosso organismo, sendo mesmo essenciais para o normal funcionamento do sistema digestivo. No vasto grupo das fibras alimentares podemos distinguir as fibras solúveis das insolúveis.

As fibras solúveis encontram-se principalmente nos frutos, hortícolas, leguminosas e alimentos contendo aveia, cevada ou centeio. A estas atribuem-se sobretudo efeitos sobre o tempo de digestão no estômago e no intestino delgado (o tempo de absorção dos nutrientes no intestino delgado torna-se mais longo), sobre a absorção de esteróides prejudiciais para a parede intestinal, sobre a diminuição da quantidade de colesterol absorvida (contribuindo assim para a diminuição dos níveis de colesterol sanguíneos) e sobre a regulação de hormonas produzidas nas paredes digestivas e no pâncreas.

As fibras insolúveis encontram-se principalmente nas hortaliças e outros hortícolas e nos cereais inteiros e seus derivados integrais (ex. pão escuro, arroz e massas integrais, cereais de pequeno almoço integrais não açucarados, etc.). A este tipo de fibras atribui-se um papel preponderante sobre a actividade do cólon (intestino grosso), uma vez que são responsáveis pelo aumento do volume e fluidez das fezes e pelo estímulo da motilidade intestinal. Estas também são hidrolisadas pelas bactérias da flora intestinal e facilitam a proliferação das bactérias não agressivas na flora bacteriana contribuindo para a protecção da parede do cólon.

Benefícios da adequada ingestão de fibras

  • Aumentam o volume do conteúdo gástrico e retardam o seu esvaziamento, favorecendo por isso a sensação de satisfação e protelando o aparecimento da fome;
  • Estimulam o esvaziamento biliar;
  • Alteram o tempo de absorção da glicose e contribuem para uma redução do total da glicose absorvida no intestino;
  • Diminuem a quantidade de colesterol absorvida pelo intestino, contribuindo assim para a redução dos níveis de colesterol sanguíneo;
  • Aceleram a motilidade intestinal;
  • Uma vez que aceleram a velocidade do trânsito intestinal, diminuem o tempo de exposição da parede do cólon a agentes potencialmente nocivos (cancerígenos, tóxicos, etc.);
  • Reforçam a actividade das bactérias protectoras existentes na flora bacteriana;
  • Promovem a redução da pressão intracólica (i.e. ao nível do intestino grosso). 

Actualmente recomenda-se uma ingestão diária de pelo menos 25g de fibras.

Este valor pode ser facilmente atingido se

  • Consumir pão escuro, de mistura ou integral em vez do tradicional pão branco que é geralmente produzido com farinha muito refinada e por isso tem um baixo conteúdo em fibra;
  • Optar por cereais de pequeno-almoço ricos em fibra não açucarados ou pelo menos misture, em partes iguais, cereais ricos em fibras com os cereais que consome habitualmente;
  • Consumir fruta entre as principais refeições e também como sobremesa;
  • Consumir sopas ricas em legumes e hortaliças ao almoço e ao jantar;
  • Usar como acompanhamento do prato principal saladas e hortícolas;
  • Alternar o consumo de massas e arroz branco com as suas versões integrais, que são ricas em fibras;
  • Utilizar frutos secos ou pequenos pedaços de frutos frescos como entrada, em vez de outros aperitivos ricos em sal e em gordura;
  • Consumir diariamente leguminosas tais como feijões, ervilhas, grão, favas, lentilhas, etc. no prato ou na sopa;
  • Acrescentar alimentos como: alface, cenoura, milho, couve roxa, tomate, cebola, pepino, pimento, etc. às suas sandwichs e faça-as com pão escuro, de mistura, de cereais ou integral.

Consequências do baixo consumo de fibras

  • Obstipação e outros distúrbios do trânsito intestinal;
  • Aumento do risco do aparecimento de hemorroidas, diverticuloses e outros distúrbios do normal funcionamento intestinal;
  • Aumento do risco de cancro do cólon;
  • Aumento do risco de aparecimento de hiperglicemia e diabetes;
  • Risco aumentado de colesterol elevado e consequentemente de doença cardiovascular.

Artigos relacionados

Mais frutas, hortaliças e legumes

Nova tendência: o que são os superalimentos?

Os açúcares e o cancro: qual a relação?

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba o que fazer
O enregelamento é uma situação que resulta da exposição excessiva ao frio ou pelo contacto com objec

 

Sintomas
Os sintomas incluem arrepios, uma sensação de formigueiro e adormecimento dos pés, mãos e orelhas, a pele torna-se branca, pálida e a camada superficial da pele fica rígida.

 

 

O que fazer?

·         Reaquecer suavemente a zona corporal afectada, soprando ar quente ou colocando-a em contacto com uma parte do corpo que tenha calor (por exemplo, se os dedos das mãos forem afectados, colocá-los nas axilas para aquecerem);

·         Se os dedos das mãos começarem a formigar, fazer vários movimentos rotativos com o punho; se forem os dedos dos pés, desapertar os sapatos e bater com os pés no chão, a fim de aumentar a circulação sanguínea.

O que não fazer?

·         Não massajar a zona corporal afectada, pois pode danificar os tecidos afectados;

·         Iniciar o aquecimento por um banho de água morna;

·         Nunca deve usar objectos quentes (sacos de água quente) directamente na zona afectada, mas enrolados em toalhas quentes e secas;

·         Não permitir que a pessoa ingira bebidas alcoólicas, bebidas com cafeína ou fume.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Laboratório Ibérico em Braga
O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia de Braga vai desenvolver, até meados de 2015, a criação de novos...

A aplicação estende-se à área da imagiologia com o desenvolvimento de marcadores com contraste melhorado. O projecto, denominado InveNNta envolve Laboratório Ibérico Internacional (INL) e o Instituto de Investigación Sanitária de Santiago (IDIS).

O projecto pretende abordar directamente necessidades de saúde, promovendo na Euro-região da Galiza-Norte de Portugal a aplicação de dispositivos desenvolvidos no INL com base na nanotecnologia que apoiam a monitorização e acompanhamento de pacientes com doenças complexas e de elevado impacto económico e social, no quadro dos novos modelos assistenciais de atenção à saúde.

“O desenvolvimento de biossensores para a detecção de células tumorais circulantes e o desenvolvimento de nanopartículas para aplicação em imagiologia são duas linhas investigação relevantes dos nossos grupos de investigação”, revelou Paulo Freitas, director-geral adjunto do INL, logo complementado pela garantia do director-geral, José Rivas que “o INL dispõe do equipamento científico de ponta, indispensável para responder a estes desafios”.

O projecto visa também a capacitação de investigadores e técnicos nas áreas da nanomedicina e transferência de tecnologia, convertendo o IDIS e o INL em centros de referência na nanotecnologia aplicada à medicina, no diagnóstico e na terapia. A iniciativa resulta “do esforço e da aposta conjunta do INL e do Instituto de Investigação Sanitária de Santiago (IDIS), através da Fundação Ramón Domínguez”, lembra a conselheira da Saúde da Junta da Galiza, Rocío Mosquera que visitou o INL e lançou o projecto.

“Devemos encarar o projecto InveNNta como um instrumento para fortalecer a colaboração com a Galiza, aproveitando as infra-estruturas de excelência que já temos em funcionamento, como o INL e o IDIS”, acrescentou a responsável da Junta da Galiza. O projecto funcionará como plataforma para a participação em projectos europeus.

Cientistas associam:
As pessoas com níveis elevados e permanentes de açúcar no sangue têm mais problemas de memória do que os que registam menores...

Para chegar a esta conclusão, uma equipa de médicos, liderados por Agnes Flöel, chefe do serviço de Neurologia Cognitiva do Centro de Investigação Clínica Neurocure, examinou a capacidade de memorização de 141 doentes com uma idade média de 63 anos.

Durante o estudo, foram realizados diferentes testes de memória, que consistiam, por exemplo, em recordar durante meia hora uma lista de 15 palavras, análises aos níveis de açúcar e ressonâncias magnéticas ao hipocampo, uma das zonas do cérebro mais importante para a memória.

Investigação brasileira
Uma proteína extraída de uma lagarta revelou-se eficaz para combater os vírus do sarampo e da gripe A (H1N1), segundo...

Os investigadores identificaram na hemolinfa (sangue) da lagarta substâncias com alta potencialidade para combater os vírus, segundo um comunicado Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), referido pelo Destak. “Ainda não sabemos exactamente a composição química dessa substância, mas ela já demonstrou ter um grande potencial: reduziu em duas mil vezes a replicação do picornavírus (um parente do vírus da poliomielite) e em 750 vezes a do vírus do sarampo, além de ter neutralizado o H1N1”, garantiu o virólogo Ronaldo Zucatelli Mendonça, citado na nota da Fapesp.

Proteja os seus filhos
É necessário que os pais estejam atentos e que saibam como proteger e lidar com os abusos sexuais na

 

 

 

 

 

 

 

Muitos pais precisam saber que:

  • As crianças pequenas não inventam histórias que não tenham vivido (ex.: actividade sexual);
  • As crianças nunca são responsáveis por abusos sexuais exercidos contra elas;
  • Muitas crianças têm medo que os pais as castiguem por denunciarem situações de abuso;
  • Algumas vezes, os sentimentos de culpa e de vergonha levam as crianças a negar o abuso;
  • As crianças lidam melhor com a situação quando os pais são calmos, carinhosos e receptivos;
  • Não devem pressionar a criança a falar sobre o que aconteceu. Contudo, se o assunto surgir, devem abordá-lo abertamente;
  • Devem tentar retomar a normalidade das actividades, logo que possível;
  • Devem evitar tornar-se superprotectores em relação ao seu filho ou filha.

Algumas medidas de prevenção:

  • Tenha os nomes, moradas e números de telefone dos colegas dos seus filhos sempre consigo;
  • Informe os seus filhos da hora que espera que eles estejam em casa, depois da escola, e quais as brincadeiras permitidas;
  • Informe os seus filhos que o corpo deles é privado e que deverão pedir ajuda imediatamente, se alguém tentar fazer algo que eles não querem;
  • Chame a atenção dos seus filhos para o perigo de brincarem sozinhos em locais isolados;
  • Ensine aos seus filhos como é que eles podem entrar em contacto consigo ou com outro adulto, em casos de emergência.

O que se entende por abuso sexual de crianças?

  • Qualquer contacto sexual entre uma criança e um adulto;
  • Qualquer situação de actividade sexual forçada com um menor de 14 anos;
  • Todo o contacto sexual entre uma criança e outra pessoa com uso de ameaças, suborno ou métodos semelhantes para levar a criança a participar;
  • Crimes cometidos contra as crianças: o exibicionismo, o acariciamento, o incesto, a sodomia, a violação, a pornografia e prostituição infantis;
  • Todos os crimes acima referidos que ocorram em contexto virtual (internet).

Quem são os abusadores?

  • A maioria dos abusadores são pessoas da família, amigos ou conhecidos da criança;
  • Pertencem a todos os estratos económicos, sociais e étnicos.

Poucas pessoas são abusadas por pessoas que lhes são totalmente estranhas.

A criança abusada sexualmente pode:

  • Ter dificuldade em dormir;
  • Ter pesadelos;
  • Ter medo de ir para a cama;
  • Ter medo de dormir sozinha;
  • Fazer chichi na cama;
  • Ter perda de apetite;
  • Ficar muito irritável;
  • Perder a paciência facilmente;
  • Passar a fazer birras;
  • Ter desejo de faltar às actividades usuais;
  • Perder o interesse nas actividades da sala de aula;
  • Ter dificuldades na escola;
  • Ter pouca concentração;
  • Ter pequenos lapsos de atenção.

Os sintomas visíveis - os atrás descritos ou outros - permanecem por bastante tempo, dependendo, embora, da idade da criança, da sua relação com o abusador e da especificidade da situação.

Mas… atenção!
As manifestações de abuso são diferentes de criança para criança, podendo, em alguns casos, ser pouco visíveis ou passarem mesmo despercebidas, sem que isso signifique menor gravidade.

Como apoiar uma criança abusada
Muitos pais não estão alertados para este problema.

Descobrir que um filho é ou foi vítima de abuso pode ser devastador para si.

No entanto, o modo como os pais e as pessoas da confiança da criança reagem à situação vai influenciar muito a maneira como ela própria vai lidar com o abuso.

Por isso deve assegurar-lhes que:

  • É importante que tenham vindo falar do assunto;
  • Acredita no que eles lhe tenham contado;
  • Saiba que a culpa não é deles;
  • Lamenta o que aconteceu;
  • Tudo será feito para os apoiar.

É importante que os pais:

  • Encoraje os seus filhos a contar-lhes o que aconteceu, com cuidado e sem os pressionar;
  • Dêem tempo à criança para falar do abuso. Digam-lhes por exemplo: “Se não te apetecer falar disso agora, não há problema, eu entendo. Mais tarde, se isso começar a ser um problema ou se passar a estar sempre no teu pensamento, então é importante que falemos disso.”
  • Tornem claro à criança que a culpa não é dela, é do abusador;
  • Apoiem emocionalmente os seus filhos;
  • Definam o que vão fazer a seguir;
  • Decidam como fazer o apoio médico;
  • Procurem apoio técnico na comunidade - Urgência Hospitalar (quando adequado), Ministério Público, Comissões de Protecção de Menores, Associações especializadas no apoio a vítimas de violência e outros;
  • Ajudem os outros membros da família, especialmente outras crianças, a lidar com o abuso;
  • Partilhem os seus sentimentos (culpa, raiva, pena…).
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Mitos e realidades
Este tipo de violência praticada contra as mulheres esclarecida em factos.

 

Mito
Não é possível que isto me tenha acontecido.

Realidade
Todas as mulheres são potenciais vítimas de violação, qualquer que seja a etnia, idade, classe social, religião, profissão, educação ou aspecto físico.

 

Mito
A maioria das violações resulta de um impulso súbito de um estranho, num qualquer beco.

Realidade
A violação ocorre muitas vezes na casa da vítima. O agressor pode ser um familiar, um amigo, um vizinho ou conhecido da vítima. A maior parte dos violadores actuam de forma repetida, na mesma área e do mesmo modo.

Mito
A violação é fundamentalmente um crime sexual.

Realidade
A violação é um crime, em que se viola a integridade física e psicológica da pessoa, pondo em causa o sentido de segurança e o controlo da própria vida.

Mito
As mulheres desejam secretamente ser violadas.

Realidade
As mulheres, assim como qualquer pessoa, não desejam ser vítimas de ataques violentos, muitas vezes brutais, aterrorizantes e humilhantes.

Mito
É fácil identificar um violador no meio da multidão.

Realidade
A maioria dos violadores tem uma aparência perfeitamente normal. Na generalidade, são casados e jovens, embora possam ser de qualquer idade. Podem pertencer a qualquer etnia ou classe socioeconómica.

Mito
A maior parte das violações são inter-raciais.

Realidade
A esmagadora maioria das violações (mais de nove em cada dez situações) envolve pessoas da mesma etnia.

Mito
A violação é um crime não violento.

Realidade
A violação é um crime violento. 87% dos violadores utilizam armas ou ameaçam a vítima de violência ou morte.

Mito
A violação acontece apenas a mulheres jovens.

Realidade
O leque de mulheres que são violadas vai desde os quatro meses de idade até aos noventa e dois anos. A violação é um acto de força, para o qual todas as mulheres devem estar preparadas.

Mito
As mulheres “estão a pedi-las”, pela forma como se vestem e pelas suas atitudes.

Realidade
A violação é da responsabilidade do violador e não da vítima.

Mito
Não é possível violar um adulto sem que este o permita.

Realidade
É possível violar uma pessoa adulta contra a vontade. O medo da morte, a ameaça de violência ou a força física podem levar à imobilização.

Mito
Não há maneira de uma pessoa se proteger contra a violção.

Realidade
É possível reduzir o risco de outro ataque, aumentando a consciência, a sensibilidade e a segurança das pessoas.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba mais
É um pequeno bastonete de plástico semi‐rígido, com quatro centímetros de comprimento e dois milímet

Como actua?

O implante liberta diariamente uma pequena quantidade de hormona para a corrente sanguínea – progestagénio – que actua como contraceptivo de duas formas:

  • impedindo a ovulação (não há a libertação do óvulo);
  • tornando mais espesso o muco do colo do útero, o que dificulta a entrada dos espermatozóides no útero.

É um método contraceptivo muito seguro, sendo eficaz durante três anos, ao fim dos quais pode ser substituído por um novo, se a mulher assim o desejar.

Como e quando pode ser colocado?

‐ É aplicado sob anestesia local por baixo da pele, na face interna do braço. Colocar ou retirar o implante constituem procedimentos simples que se realizam em consulta.

‐ O implante deve ser colocado até ao 5º dia do ciclo menstrual, ficando a mulher desde logo protegida de uma gravidez não desejada. Se o implante for colocado em qualquer outro dia do ciclo é necessário utilizar outra forma de contracepção durante os 7 dias a seguir à colocação para que não haja risco de gravidez.

Quais as vantagens?

  • É um método muito eficaz;
  • A mulher não tem que pensar todos os dias em contracepção. Este facto torna‐o por si só um bom método para as mulheres que se esquecem com frequência de tomar a “pílula”;
  • É um método “invisível”;
  • Pode ser utilizado por mulheres que não podem ou não querem tomar estrogénios;
  • Pode ser usado durante a amamentação: não tem efeitos sobre o recém-nascido, nem diminui a produção de leite materno;
  • A mulher pode engravidar logo após retirar o implante.

Quais as desvantagens?

Os ciclos menstruais podem deixar de ser regulares. Algumas mulheres têm perdas de sangue irregulares entre as menstruações e outras deixam de menstruar. Muitas vezes com a continuação, os ciclos tornam‐se mais regulares e previsíveis.Se bem que possa parecer inicialmente estranho, é importante que a própria mulher se sinta tranquila e saiba que as alterações são normais para o método, não provocam risco de doença ginecológica ou infertilidade futura (não tornam mais difícil vir a engravidar um dia).

Quando se cessa a toma da pílula os ciclos retomam a sua normalidade.

O que interfere na sua eficácia?

Alguns medicamentos podem diminuir a eficácia deste método, como por exemplo, os fármacos utilizados no tratamento da epilepsia e da tuberculose. Quando se inicia uma nova terapêutica deve‐se dizer que se utiliza este contraceptivo e indagar se existe alguma possibilidade de que diminua a eficácia do método.

E não se esqueça ...

O implante contraceptivo não protege das infecções de transmissão sexual (ITS). Faz por isso todo o sentido utilizar o preservativo como forma de as prevenir... mesmo que se utilize um método de contracepção seguro. A prevenção das ITS é um comportamento saudável.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
O que são?
As vitaminas são nutrientes indispensáveis ao crescimento e à manutenção da vida.

São activas em quantidades muito pequenas e estão envolvidas em vários processos relacionados com a transferência e armazenamento de energia, protecção e reforço do nosso sistema imunitário (defesas do organismo), formação de ossos e tecidos, actividade de outros nutrientes, formação e manutenção da estrutura e funções celulares, etc.

As vitaminas não fornecem energia (calorias), mas como estão envolvidas em diversos processos metabólicos são essenciais para a nossa vitalidade, vigor e energia diária.

Tradicionalmente as vitaminas agrupam-se de acordo com um critério de solubilidade em hidrossolúveis (se forem solúveis em água) e lipossolúveis (solúveis em gordura e que têm que ser veiculadas através de gorduras alimentares).

Cada vitamina desempenha funções próprias e específicas, por isso o excesso de uma vitamina não pode ser usado para compensar a falta de outra. O excesso de vitaminas hidrossolúveis é excretado principalmente na urina pois o organismo não tem capacidade para as armazenar. O consumo excessivo de vitaminas lipossolúveis pode conduzir à sua acumulação nos depósitos de gordura, o que tem poucas vantagens funcionais, podendo mesmo assumir proporções de toxicidade no caso de um consumo excessivo prolongado. No grupo das lipossolúveis incluem-se as vitaminas A, D, E e K; todas as restantes vitaminas fazem parte do grupo de vitaminas hidrossolúveis.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
O que são?
Cerca de 4% do nosso peso corporal corresponde à existência de minerais.

Os minerais, tal como as vitaminas, não podem ser sintetizados pelo organismo e, por isso, têm que ser fornecidos pela alimentação. Nos alimentos, os minerais encontram-se em grande parte combinados sob a forma de compostos orgânicos e sais minerais, daí que muitas vezes se usem os termos “minerais” e “sais minerais” indiscriminadamente, no entanto é de ter em atenção que os sais minerais dos alimentos só podem ser absorvidos pelo intestino depois de devidamente digeridos e convertidos à sua forma simples. Os minerais contribuem decisivamente para a regulação da actividade e manutenção celular, facilitam o transporte de diversas substâncias, mantêm a actividade muscular e nervosa e estão também envolvidos de modo indirecto no processo de crescimento.

Também devemos ter em atenção o facto de alguns minerais serem melhor aproveitados pelo organismo quando a sua fonte alimentar é de origem animal, como é o caso do cálcio e do ferro.

Actualmente conhecem-se centenas de elementos minerais, mas 21 são considerados essenciais: cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, magnésio, ferro, zinco, selénio, manganésio, cobre, iodo, molibdénio, cobalto, crómio, flúor, vanádio, níquel, estanho e silício.

É de lembrar que existem na natureza diversos minerais que podem actuar como tóxicos, por exemplo: cádmio, mercúrio, chumbo, alumínio, etc. A toxicidade pode surgir por um consumo de pequenas quantidades durante largos períodos de tempo, ou por uma ingestão elevada numa só dose.

Os minerais podem ser divididos em três grupos: os macrominerais, cujas necessidades diárias são superiores a 100mg; os microminerais, cujas necessidades diárias são inferiores a 100mg; e os oligoelementos, cujas necessidades diárias são inferiores a 1 mg. A importância biológica que se atribui a cada mineral não está dependente da sua dose diária recomendada, elementos com doses recomendadas muito baixas são tão importantes como outros com doses recomendadas elevadas.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Contracepção feminina
É um método contraceptivo feminino, constituído por um anel flexível com um diâmetro de 54 mm e 4 mm
Anel contraceptivo

Como actua?
O anel contraceptivo liberta diariamente hormonas que entram na circulação sanguínea através da parede da vagina e com isso impedem a libertação do óvulo e portanto a gravidez.

 

 

Quais as vantagens?

• É um método muito eficaz;

• Constitui uma opção para mulheres que se esquecem de tomar comprimidos diariamente, que não têm horários regulares para tomar medicamentos, ou simplesmente não gostam de repetir todos os dias a rotina de tomar um contraceptivo;

• É um método “invisível”.

Contra‐indicações:

Não pode ser utilizado por mulheres com contra‐indicação para fazer métodos hormonais com estrogénios. Ou seja, tem as mesmas contra‐indicações que a “pílula” estroprogestativa. Como usar?

O anel introduz‐se na vagina de forma semelhante a um tampão, permanecendo colocado durante 3 semanas. Retira‐se no início da 4ª semana (altura em que se menstrua) e reinicia‐se um novo anel após a pausa de 1 semana (ver esquema abaixo).

Na primeira utilização, se pretende obter o efeito contraceptivo logo na primeira embalagem, deve começar‐se no primeiro dia da menstruação. Depois mantém‐se o modelo já descrito e que se exemplifica no esquema.

Esquema de utilização do anel contraceptivo

As dúvidas:

Como fica introduzido na vagina, este método levanta algumas questões particulares...

·         O anel coloca‐se e retira‐se sem dificuldade. Apesar da sua forma de anel, é muito flexível e insere‐se como um tampão;

·         O anel não “cai”, assim como não caem os tampões. A vagina está envolvida por músculos que mantêm a tensão e impedem que isso aconteça (excepto nas mulheres com prolapso, que por essa razão não podem usar este método);

·         Durante as relações sexuais não é necessário retirar o anel. Habitualmente os parceiros referem não sentir o anel e que não interfere com o normal desenrolar do acto sexual, mesmo que em alguns momentos se possam aperceber da sua presença. No entanto, pode ser retirado da vagina durante 3 horas sem diminuir a sua eficácia. Contudo, não é aconselhável fazê‐lo pelo risco de esquecimento. Se for recolocado mais de 3 horas depois, será necessário tomar medidas contraceptivas adicionais nos 7 dias seguintes;

·         Pode ser usado em simultâneo com o preservativo, espermicidas, ou lubrificantes;

·         As vaginites provocadas por fungos, assim como o seu tratamento, não diminuem a eficácia contraceptiva do anel.

O que pode interferir na eficácia do método?

·         A eficácia deste método não é afectada por episódios de vómitos ou diarreia. Não está ainda bem estabelecido se os antibióticos diminuem a segurança contraceptiva. Por isso mesmo, nesta fase, quando se tomam antibióticos, será mais prudente usar também outro método (por exemplo o preservativo) enquanto dura o tratamento e nos 7 dias seguintes.

·         Existem alguns fármacos que podem interferir na sua eficácia. Antes de iniciar qualquer medicação pergunte, sempre, se ela interfere com o seu contraceptivo.

E não se esqueça ...

O anel contraceptivo não protege das infecções transmitidas sexualmente (ITS). Faz por isso todo o sentido utilizar também o preservativo como forma de as prevenir... mesmo quando se utiliza um método de contracepção seguro. A prevenção das ITS é um comportamento saudável.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Investigadores desenvolvem
Investigadores da Universidade de São Paulo revelaram terem desenvolvido um método, ainda em fase experimental, que usa...

Em declarações à imprensa brasileira, Valtencir Zucolotto, do grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia da Universidade de São Paulo (USP), realçou que “um dos principais obstáculos no atendimento de saúde no Brasil é o diagnóstico”, pelo que com “estratégias para que seja mais rápido e mais barato” podem-se salvar muitas vidas.

A leucemia é o cancro mais difícil de diagnosticar, uma vez que não se forma um tumor sólido, mas as células cancerígenas ficam em circulação, pelo que o processo de detecção é mais longo e implica uma série de componentes nos laboratórios, as quais representam elevados custos.

Segundo Valtencir Zucolotto, o método desenvolvido na maior universidade pública do país poderia ser uma alternativa para um diagnóstico rápido em doentes com sintomas da doença, “uma primeira abordagem para ver se há necessidade de fazer exames mais completos”.

Durante a investigação, os cientistas aproveitaram a produção excessiva de açúcares, característica das células cancerígenas e a partir daí isolaram uma proteína, a jacalina (extraída da jaca, um fruto), que é fortemente atraída por esses açúcares, a qual foi revestida numa nanopartícula, uma bola de ouro mil vezes inferior ao tamanho da célula cancerígena.

Depois, a proteína foi colocada numa amostra de sangue do doente afectado durante três horas, enxaguada e centrifugada e finalmente analisada. Segundo os investigadores, as células cancerígenas são “identificadas facilmente”, dado que passam a ter uma coloração “fluorescente”, ao contrário das saudáveis que não sofrem alterações a esse nível.

Apesar de a investigação poder significar um grande avanço na luta contra a leucemia, o trabalho ainda está no laboratório e os investigadores procuram apoio para transformá-lo “numa opção real de diagnóstico”, informou a imprensa local.

Face a essa situação, Fernando Augusto Soares, director de Anatomia Patológica do A.C. Camargo Cancer Center, considerou que o estudo está num caminho “muito promissor”, mas “ainda parece longe de aplicação”.

Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu
A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu está a participar num estudo sobre a melhor abordagem cirúrgica...

“Uma das causas de mortalidade mais frequentes no nosso país é a morte por hemorragia, na sequência de acidentes de viação”, refere a docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) Helena Vala.

Neste âmbito, está a ser desenvolvido “um projecto de investigação que recriou num modelo de estudo (porco) condições idênticas, com o objectivo de analisar qual o melhor método de reperfusão que possa permitir salvar mais pacientes”, explica.

O projecto intitula-se “Melhoramentos na perfusão sanguínea cerebral e órgãos corporais durante procedimentos anestésicos”.

O Laboratório de Anatomia Patológica Veterinária da Escola Superior Agrária do IPV é uma das entidades que nele colabora, efectuando “o estudo das lesões celulares microscópicas”, refere Helena Vala.

Segundo a docente, o financiamento concedido pela Fundação da Ciência e Tecnologia ao projecto “permitiu a aquisição de tecnologia de ponta, nomeadamente no que respeita à aquisição e análise de imagens microscópicas, bem como à implementação de métodos inovadores de determinação da apoptose celular”.

A apoptose celular consiste num “mecanismo de morte celular programado”, que é “comum a muitas patologias, incluindo as doenças oncológicas”, acrescenta.

O Laboratório de Anatomia Patológica Veterinária da Escola Superior Agrária é uma das valências do IPV que presta serviço à comunidade exterior, nomeadamente a realização de autópsias para apurar a causa da morte dos animais, a análise de peças cirúrgicas para determinar a patologia ou se um tumor é benigno ou maligno.

De acordo com Helena Vala, o trabalho desenvolvido nos últimos anos pelos seus investigadores motivou o convite para este projecto, que envolve também investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, da Fundação Ensino e Cultura Fernando Pessoa e da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Páginas