Dicionário de A a Z
Método contraceptivo de barreira que impede a entrada de espermatozóides no útero.
Diafragma

Trata-se de um pequeno anel flexível recoberto por uma película de borracha ou silicone que é colocado pela mulher dentro da vagina até cinco horas antes da relação sexual.

O papel do diafragma é obstruir completamente o colo do útero, impedindo que os espermatozóides atinjam o útero e a consequente fertilização do óvulo. Ao contrário do preservativo, que só pode ser utilizada uma vez, o diafragma pode ser reutilizado diversas vezes.

Antes de escolher o diafragma, é preciso que a mulher consulte o ginecologista para que ele determine o tamanho adequado. Não pode ser usado por mulheres virgens ou que tenham algum problema no colo do útero. Também não deve ser usado por mulheres sensíveis ao látex.

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Dicionário de A a Z
Método de depilação progressivamente definitiva que destrói as estruturas foliculares, permitindo er
Depilação a laser

Com uma taxa de sucesso de cerca de 80%, é aplicável em qualquer parte do corpo, sendo que para se conseguir um efeito permanente são necessárias seis a sete sessões com intervalos de um mês a seis semanas.

Está contra-indicado no caso de pessoas com problemas de fotossensibilidade e de cicatrização, grávidas, indivíduos bronzeados, doentes com lúpus ou cancro.

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Dicionário de A a Z
É um dos mais pequenos cromossomas humanos e aquele que determina o sexo masculino.
Cromossoma Y

Enquanto a mulher tem dois cromossomas X, o homem tem um X e outro Y. Quando comparados, o cromossoma Y tem cerca de um terço do cromossoma X e apenas um centésimo do número de genes.

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Dicionário de A a Z
Cromossoma que determina o sexo feminino.
Cromossoma X

As mulheres têm dois cromossomas iguais, XX, enquanto os homens têm X e Y. Comparativamente ao Y, este cromossoma é maior e têm mais genes. Alguns destes genes podem surgir associados a várias doenças como a hemofilia ou daltonismo.

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Dicionário de A a Z
É uma unidade de medida de energia que não pertence ao Sistema Internacional de Unidades (forma mode
Caloria

Quando nos referimos ao valor energético dos alimentos, na verdade queremos dizer a quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de 1 quilograma (equivalente a 1 litro) de água de 14,5 °C para 15,5 °C. O correcto neste caso seria utilizar kcal (quilocaloria), porém o uso constante em nutrição fez com que se modificasse a medida. Assim, quando se diz que uma pessoa precisa de 2.500 calorias por dia, na verdade são 2.500.000 calorias (2.500 quilocalorias) por dia. Hoje também é comum expressar quilocalorias escrevendo-se a abreviatura de caloria "Cal" com a letra C em maiúsculo. Ex. 1 Cal =1000 cal = 1 kcal.

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Dicionário de A a Z
Trata-se do mineral mais abundante no corpo humano, representando perto de 2 por cento do peso total
Cálcio

O cálcio é um dos mais importantes elementos do corpo humano, uma vez que todas as células necessitam de cálcio para funcionarem correctamente.

Existe principalmente nos ossos e dentes, sendo essencial para a sua formação e manutenção. Tem ainda outras funções ligadas à coagulação do sangue, contracção muscular, relaxação, batimentos cardíacos, estimulação das secreções hormonais, entre outras.

O leite e os derivados são a sua principal fonte, no entanto pode ser obtido através do consumo de vegetais – couves, brócolos, rama do nabo, frutos secos – ou de alimentos de origem animal – marisco e peixes gordos.

As carências deste mineral podem traduzir-se em doenças como a osteomalácia, osteoporose, doenças orais ou mesmo hipertensão.

O cálcio é um dos responsáveis pela força e resistência dos ossos nas várias etapas da vida, e como o corpo humano não consegue fabricar cálcio deve ser ingerido através dos vários alimentos ricos nesse mineral, ou através de suplementação.

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Dicionário de A a Z
Colheita de tecido, que será depois sujeito a uma análise microscópica ou bioquímica.
Biópsia

Permite verificar se o tecido recolhido é normal ou anómalo. A recolha é realizada por agulha, aspiração, cirurgia ou endoscopia. É utilizada no diagnóstico de várias doenças.

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Com propriedades antioxidantes, ajudam a neutralizar os radicais livres.
Beta-Caroteno

Acredita-se que o consumo de frutos e vegetais ricos em beta-caroteno exerce um efeito protector contra o desenvolvimento de certos cancros. Uma elevada ingestão/estado deste nutriente tem sido associada com um decréscimo na incidência de certos cancros, especialmente o cancro do pulmão.

As melhores fontes de beta-caroteno são os vegetais e frutas de forte tom amarelo/laranja e os vegetais de folhas verdes escuras: cenouras, batatas-doces, abóboras, alperces, meloas, papaias, manga, carambolas, nectarinas, pêssegos, espinafres, brócolos, endívias, couve, chicória, agriões, nabos, mostarda, dente de leão. Também a abóbora menina, espargos, ervilhas, ginjas e ameixas.

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Os espermicidas são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides.
Espermicida

Existe nomeadamente em forma de creme, comprimidos de espuma ou gel e devem ser colocados no fundo da vagina com o aplicador, antes de cada relação sexual. A eficácia deste método contraceptivo é reduzida pelo que deve ser utilizado em conjunto com outros métodos contraceptivos como, por exemplo, o diafragma ou o preservativo.

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A epiderme é a camada mais externa da pele e é constituída por células epiteliais (queratinócitos) c
Epiderme

Estas células são produzidas na camada mais inferior da epiderme (camada basal ou germinativa).

Além dos queratinócitos encontram-se também na epiderme os melanócitos, que produzem o pigmento que dá cor à pele (melanina) e células de defesa imunológica (células de Langerhans).

A epiderme dá origem aos anexos cutâneos como as unhas, pêlos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. A abertura dos folículos pilossebáceos (pêlo + glândula sebácea) e das glândulas sudoríparas na pele formam os orifícios conhecidos como poros.

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BCG

Dicionário de A a Z
Vacina utilizada na prevenção da tuberculose.
BCG

Tem esta denominação devido à aplicação do bacilo Calmette-Guerin, uma “versão” modificada da bactéria que está na origem da tuberculose. Não sendo 100% eficaz, aumenta a resistência à infecção, reduzindo a gravidade e protegendo sobretudo o organismo das formas graves da doença, como a meningite tuberculosa. É administrada à nascença.

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O ácido pantoténico pertence ao grupo das vitaminas do complexo B.
Ácido Pantoténico

O ácido pantoténico tem distribuição alargada nos alimentos e é particularmente abundante na levedura e nas carnes de órgãos (fígado, rins, coração e cérebro), mas os ovos, leite, vegetais, legumes e cereais de grão inteiro são provavelmente as fontes mais comuns. Os sintomas de deficiência incluem fadiga, dores de cabeça, perturbações de sono, náusea, dores abdominais, vómitos e flatulência.

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Dicionário de A a Z
O ácido fólico (nome químico: ácido peteroilglutâmico), pertence ao grupo das vitaminas do complexo
Ácido Fólico

É também conhecida como folacina, vitamina BC, vitamina B9 e factor do Lactobacillus casei, embora estes nomes sejam actualmente considerados obsoletos. Os sintomas comuns de uma deficiência crónica de folato são o cansaço e a perda de energia e de vontade. Pode ocorrer uma sensação de boca e língua doridas. A deficiência durante a gravidez pode resultar em parto prematuro e/ou malformação do feto. Nas crianças, o crescimento pode ser retardado e a puberdade atrasada. A deficiência de folatos tem também sido associada com problemas neurológicos, tais como demência e depressão. A deficiência grave de folatos leva quase sempre, num curto espaço de tempo, a uma anemia megaloblástica, uma doença na qual a medula óssea produz glóbulos vermelhos gigantes e imaturos. Os sintomas clínicos variam e estão relacionados com a gravidade da anemia. Na deficiência aguda pode haver perda de apetite, dores abdominais, enjoos e diarreia. Podem ainda ocorrer úlceras dolorosas na boca e na faringe, alterações de pele e perda de cabelo.

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Estudo demonstra
Os problemas mentais resultantes do internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos são similares a danos cerebrais...

Muitas pessoas internadas nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) para tratar problemas como um ataque cardíaco sofrem de problemas mentais similares a danos cerebrais traumáticos, anunciaram cientistas americanos, impulsionando as famílias a pressionar para que os seus parentes recebam uma sedação mínima.

O problema é "muito comum” e uma condição conhecida como delírio afecta três quartos das pessoas tratadas nas UCI. O dano cerebral subsequente dura pelo menos um ano em um a cada três doentes, destacou um estudo no New England Journal of Medicine.

Muitos destes doentes vivem um "pesadelo particular”, uma vez que a comunidade médica desconhece amplamente o fenómeno, afirmou o autor sénior Wes Ely, professor de Medicina da Universidade Vanderbilt em Nashville, Tennessee.

"Trabalhamos tanto para ajudá-los a sobreviver e pensamos que quando deixavam de precisar os aparelhos e saíam do choque teríamos feito o nosso trabalho e poderíamos mandá-los seguir com as suas vidas”, afirmou. "Estas pessoas podem ter sobrevivido, mas estão a receber alta com uma série de problemas inteiramente novos”, acrescentou.

A luta relaciona-se com a duração em que os doentes sofrem delírio, um estado de confusão mental que normalmente acomete pessoas com doenças sérias.

Pesquisas anteriores já tinham mostrado que o delírio pode levar a atrofia cerebral, ao inflamar e matar neurónios, embora mais estudos sejam necessários para compreender porque e como funciona.

Os cientistas sabem também que o delírio é mais provável de ocorrer quando doses mais altas de fármacos, como sedativos e analgésicos, são dadas aos doentes.

O estudo foi feito com 821 doentes, dos quais 6% se acredita ter algum tipo de prejuízo cognitivo quando entram no hospital. Os doentes, entre os 18 e os 99 anos e idade média de 61, deram entrada nos cuidados intensivos após sofrerem de ataques cardíacos severos, insuficiência respiratória ou choque séptico. O delírio desenvolveu-se em 74% dos doentes enquanto estavam no hospital e normalmente teve quatro dias de duração.

Previna-se!
A ingestão ou o contacto com substâncias tóxicas pode provocar intoxicações.
Intoxicações

 

 

 

 

 

 

Alguns conselhos para evitar as intoxicações:

  • Não tome nem dê medicamentos às escuras;
  • Guarde os medicamentos e outros produtos tóxicos fora do alcance das crianças;
  • Não aplique raticidas ou outros pesticidas em locais acessíveis às crianças;
  • Não utilize embalagens vazias para guardar outros produtos;
  • Não coloque produtos de uso doméstico junto de alimentos;
  • Mantenha as instalações do gás em bom estado;
  • Não apanhe nem cozinhe cogumelos do campo se não os distinguir com exatidão.
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Saiba reconhecer:
O Enfarte agudo do miocárdio, vulgarmente conhecido por ataque cardíaco, é uma verdadeira emergência
Enfarte agudo do miocárdio

Os sintomas mais comuns são:

  • Dor no meio do peito, tipo aperto, peso ou opressão;
  • Irradiação ao braço esquerdo, costas e/ou pescoço;
  • Suores;
  • Náuseas e vómitos;
  • Falta de ar;
  • Ansiedade.

Ligar o 112 é extremamente importante pois:

  • O tempo de actuação é fundamental para a sobrevivência das vítimas;
  • O tratamento mais eficaz e com maior sucesso é a angioplastia primária, que deve ser efectuada o mais cedo possível;
  • O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem a possibilidade de identificar os sintomas e enviar os meios adequados;
  • Os meios do INEM têm equipamento que permite diagnosticar o enfarte ainda antes da chegada ao hospital;
  • O doente é encaminhado para o hospital mais indicado, que nem sempre é o hospital mais perto.
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Consórcio luso-chinês
Um consórcio luso-chinês que integra o IPATIMUP e a empresa Coimbra Genomics está a desenvolver um projecto que visa estudar os...

O cancro do estômago "continua a ser um problema gravíssimo, cuja mortalidade é quase igual ao número de casos novos que surgem por ano, e quase toda a gente que desenvolve cancro do estômago tem muito mau prognóstico. Portanto, é uma doença que é preciso trabalhar”, afirmou a investigadora Carla Oliveira, responsável pelo projecto do lado do IPATIMUP.

"E esta é uma forma de a trabalhar, o que nos pretendemos é identificar factores que permitam prever o prognóstico dos doentes mas, por outro lado, também é tentar encontrar alvos que possam ser depois utilizados para desenvolver terapias ou melhorar o regime terapêutico que estão actualmente a ser disponibilizados aos doentes”, sublinhou Carla Oliveira.

O projecto de investigação é promovido pela empresa Coimbra Genomics, dedicada ao campo da genómica e envolve o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), um centro de renome mundial na investigação da doença e a organização chinesa BGI (antigo Beijing Genomics Institute), o maior centro de sequenciação genómica do mundo.

Este é "o protótipo de uma daquelas colaborações que podem funcionar, seria absolutamente impossível para nós com o financiamento que temos actualmente fazer uma coisa deste género sozinhos”, salientou Carla Oliveira.

"Espero que o sucesso do projecto seja definido pelo facto de a parceria ser feliz. Por juntar três entidades que estão envolvidas a fundo numa questão única”, frisou.

Segundo a investigadora do IPATIMUP, "esta é uma nova abordagem ao estudo do cancro do estômago, em que vai ser usada estratificação molecular de doentes antes da sequenciação massiva de material genético. Este é mais um passo para explorar a medicina personalizada para aplicação em doentes com cancro do estômago.”

Também André Albergaria, responsável pela Unidade de Translação do laboratório, considerou que "o projecto representa para o IPATIMUP uma forte aposta na ligação entre a investigação básica e a sua aplicabilidade às empresas com o objectivo de obter tratamentos mais dirigidos e de melhorar a qualidade de vida dos doentes com cancro do estômago”.

O projecto, com um orçamento inicial de mais de 900 mil dólares, será financiado em grande parte pelo BGI, "num exemplo raro de cooperação e investimento luso-chinês nesta área”, disse Nuno Arantes e Oliveira, co-fundador e CEO da Coimbra Genomics.

O responsável salientou que se trata de "um exemplo de confluência de interesses e complementaridade de recursos: a enorme capacidade técnica e financeira do BGI e o incomparável historial científico do IPATIMUP nesta área, a que se junta o ímpeto empreendedor da Coimbra Genomics para tentar resolver um problema de âmbito mundial".

Resultados de estudo indicam:
Um estudo inédito sobre o recurso a gâmetas de dadores, que envolveu mais de 1.500 adolescentes, revelou que os jovens...

"Os adolescentes portugueses apoiam a doação de gâmetas para a Procriação Medicamente Assistida (PMA), a comparticipação pelo Estado para o recurso a estas técnicas e o anonimato dos dadores”, no entanto há uma baixa predisposição dos adolescentes, quer para recorrer no futuro a dadores de gâmetas caso necessitem, quer para serem dadores. Esta é a principal conclusão do estudo "Doação de gâmetas: atitudes e predisposição para o uso e recuso nos adolescentes portugueses” da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e da Faculdade de Ciências, da Universidade do Porto que será divulgada no 5º Congresso Português de Medicina da Reprodução.

Mariana Veloso Martins, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, é uma das autoras do estudo e disse que, apesar dos adolescentes portugueses apoiarem a doação de gâmetas e perceberem que é necessário os casais recorrerem a ela, esta "é uma realidade ainda muito distante para eles”. "Eles entendem o desejo dos casais quererem um filho e concordam com o apoio do Estado a estas técnicas, mas não revelam predisposição nenhuma para recorrer a elas nem revelam qualquer predisposição para serem dadores”, adiantou.

Por estas razões, Mariana Veloso Martins considera que "não é realista esperar que imirja uma cultura de doações altruístas em Portugal se nada for feito para que haja uma maior motivação por parte dos jovens, que são o principal alvo do banco público de gâmetas, uma vez que são os que têm maior qualidade de espermatozóides e ovócitos”.

De acordo com as conclusões do estudo, "tanto os rapazes como as raparigas discordam da utilização desta técnica em casais homossexuais e para fins de selecção (como de género ou raça) e da manipulação para investigação científica”.

Os autores do estudo, onde participaram 1.532 jovens (941 mulheres e 591 homens), com idades entre os 14 e os 22 anos e a frequentar o ensino secundário público, defendem que a educação sexual inclua a prevenção da infertilidade e as implicações do recurso a dadores (à semelhança da adopção), assim como um maior empenho ao nível de campanhas e programas de acção que possam levar os jovens a serem dadores de espermatozóides e óvulos.

Número cresceu nos últimos 5 anos
O número de pessoas a viver com esclerose múltipla em todo o mundo cresceu 10% no espaço de apenas cinco anos, existindo agora...

Número de pessoas com esclerose múltipla cresceu 10% dos últimos cinco anos, sendo que afecta duas vezes mais as mulheres do que os homens.

Os dados fazem parte do maior inquérito a nível mundial realizado até hoje. O trabalho confirma que a doença afecta duas vezes mais as mulheres do que os homens e que está espalhada um pouco por todo o mundo, ainda que a prevalência varie bastante entre alguns países.

A esclerose múltipla é uma doença crónica, incapacitante, que afecta o sistema nervoso central (cérebro e a espinal medula), logo com um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes. Como noutras doenças auto-imunes, na esclerose múltipla, o corpo torna-se como que num inimigo de si próprio e confunde as células normais com intrusos. Trata-se de uma patologia inflamatória, desmielinizante e degenerativa que interfere com a capacidade de controlar funções como a visão, locomoção e equilíbrio.

A doença ataca a mielina, uma camada de lípidos que envolve e isola as fibras nervosas do sistema nervoso central e que permite uma comunicação mais rápida entre o cérebro e as outras partes do organismo. Se a mielina for destruída ou alterada, os impulsos nervosos tornam-se mais lentos, ou não são transmitidos de todo. Os sintomas podem ser ligeiros ou graves, variando desde formigueiros nos membros inferiores até paralisia ou perda de visão.

Segundo os dados existentes em Portugal, no país existem cerca de 5500 pessoas com esta doença que se manifesta maioritariamente em jovens adultos, entre os 20 e os 40 anos. Dados de vários estudos internacionais estimam que cerca de 85% das pessoas com a doença se queixem de fadiga constante independentemente do seu grau de incapacidade, o que interfere com a sua qualidade de vida e produtividade.

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