Como prevenir?
A maior parte das vítimas dos incêndios não morre das queimaduras, mas sim da asfixia causada pelos
Incêndios em casa

 

Causas mais comuns dos incêndios na habitação:

  • Descuido ao cozinhar;
  • Cigarros mal apagados;
  • Deixar o aquecimento ligado;
  • Velas, candeeiros a gás e a petróleo;
  • Problemas na instalação eléctrica e nos aparelhos eléctricos;
  • Lareiras.

 

O que fazer em caso de incêndio?

  • Se vir chamas ou lhe cheirar a fumo, avise todas as pessoas da casa e chame os bombeiros através do 112;
  • Faça sair toda a gente de casa e ajude os que precisarem, particularmente as crianças e os idosos;
  • Não ponha a sua vida em risco (ou a de outras pessoas) só para salvar objectos de valor. O maior valor é a sua vida e a dos seus.

Se está num compartimento com a porta fechada:

  • Nunca abra a porta se ela estiver quente;
  • Se o fumo entrar por baixo da porta, mantenha-a fechada e procure calafetá-la com toalhas molhadas;
  • Abra a janela para sair, para pedir socorro ou para respirar;
  • Se não vir fumo por baixo da porta e a parte superior não estiver quente, abra a porta lentamente. Cuidado, pode ter de a fechar de novo rapidamente se houver demasiado fumo ou fogo na divisão seguinte;
  • Se houver fumo, proteja a boca com um pano húmido e respire através dele;
  • Mantenha-se e desloque-se o mais perto possível do chão, pois aí o ar é mais respirável;
  • Feche as portas atrás de si quando sair. Isso retardará o avanço do fogo.

Se estiver num edifício muito alto:

  • Se o fumo começar a entrar no seu apartamento e se o átrio não tiver fumo, saia imediatamente;
  • Se o átrio estiver cheio de fumo, feche todas as portas entre si e o fogo e procure calafetá-las com toalhas molhadas;
  • Chame os bombeiros imediatamente através do 112. Nunca utilize os elevadores, utilize sempre as escadas.

Como extinguir pequenos incêndios no interior da habitação?

  • Se o fogo tiver origem na instalação eléctrica ou em aparelhos eléctricos, a primeira coisa a fazer é desligar a electricidade; se não o puder fazer, não use água para extinguir o fogo, mas sim um extintor de incêndios, ou então abafe as chamas com um cobertor, terra ou areia;
  • Feche imediatamente o gás;
  • Feche as portas e janelas, para evitar que as chamas aumentem e se propaguem a outras dependências;
  • Tente manter-se entre o fogo e a porta de saída, para ter possibilidade de fugir caso não consiga controlar o incêndio;
  • Se possível, afaste todos os produtos ou recipientes inflamáveis;
  • Se um objecto estiver a arder, coloque-o na pia, lava-loiça ou na sanita;
  • Se um líquido estiver a arder, não tente removê-lo. Tape o recipiente em que ele se encontrar e afaste os móveis;
  • Se o conteúdo de uma frigideira estiver a arder, cubra-a com uma tampa ou deite óleo frio. Não atire com água para dentro da frigideira se tiver óleo, azeite ou outras gorduras a arder;
  • Quando tentar extinguir pequenos fogos, lance a água sobre a base e à sua volta, de forma a evitar que o fogo se propague mais;
  • Se a roupa que tem vestida estiver a arder, evite respirar e não corra. Cubra-se com um cobertor e rebole-se no chão. É a forma mais eficaz de apagar o fogo.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Atitudes a tomar
Saiba as atitudes a tomar em caso de uma onda de calor.
Grupos vulneráveis calor

 

Os idosos e as crianças menores de 3 anos são dois grupos particularmente vulneráveis aos efeitos do calor, que se traduzem fundamentalmente pela desidratação (perda de água pelo organismo através da transpiração, urina e fezes - sobretudo diarreia). No caso dos idosos, a sensibilidade à sede encontra-se diminuída, pelo que não sentem necessidade de beber líquidos, mesmo que estejam desidratados.

 

Recomendações do Centro Regional de Saúde Pública do Centro, em caso de uma onda de calor:

  • Beba água (ou sumos de fruta natural), sobretudo nos dias de maior calor;
  • Dê água ou sumos de fruta com regularidade aos idosos, mesmo que não tenham sede;
  • Evite bebidas como o chá forte, café ou bebidas alcoólicas (já que favorecem a formação de urina);
  • Aloje os idosos e as crianças em locais ventilados e arejados;
  • Evite a exposição ao sol e ao calor (sobretudo entre as 12 e as 16 horas): procure locais frescos e à sombra;
  • As crianças e os idosos devem usar chapéu sempre que saiam à rua;
  • Deve ser utilizada roupa de cor clara e de preferência de algodão;
  • Evite a prática de esforços físicos intensos em alturas de maior calor;
  • Faça refeições leves e repartidas;
  • Visite com regularidade os idosos que vivem sozinhos, sobretudo nos dias de maior calor.
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Procure alimentar-se de uma forma leve
Chegou o calor e com ele a praia, o sol, o mar, o bronze…Todos nós temos tendência a distrair-nos co
Mulher na praia com sumo de frutas

Há muito por onde escolher a nível de alimentação na praia. No entanto alguns cuidados devem ser mantidos pois, com o calor forte, é difícil por vezes encontrar uma refeição saudável e segura. Os alimentos com o calor têm tendência a deteriorar-se mais rapidamente, pois as bactérias presentes reproduzem-se muito mais depressa, podendo tornar o alimento impróprio para consumo. Assim, o melhor antes de comer, é olhar para o alimento e verificar se ele mantém as condições de frescura desejáveis. Cor, cheiro, aparência, textura, fazem parte dos pontos a que deve estar atento.

Se não for possível levar comida de casa, procure as opções existentes na praia. Tenha cuidado todavia para evitar alimentos muito doces ou salgados, pois estes podem causar mais desidratação e influenciar negativamente a sua saúde. Já que está na praia para ficar mais bonita com o bronze, tente também manter refeições saudáveis que a permitam encarar o verão com outros olhos.

A seguir:

- Procure alimentos com prazos de validade maior e evite aqueles que podem estragar-se mais rapidamente com a temperatura elevada que se faz sentir na praia.

- Frutas e sumos são uma excelente ideia pois além de leves e de fácil digestão, são frescos e saborosos.

- As sandes estão entre os alimentos mais procurados por altura da praia. Apesar de as mais simples serem uma boa opção, porque tiram a fome e não são excessivamente calóricas, as sandes que contêm molhos devem ser evitados. Elementos como a maionese por exemplo estragam muito facilmente. Opte por sandes saudáveis com peito de frango ou peru, queijo, atum e vegetais, como a alface, a cenoura, o tomate, pepino, entre outros.

A evitar:

- Como já se disse, evite alimentos muito salgados ou doces uma vez que estes podem aumentar o risco de desidratação por provocarem sede.

- Alimentos pré-cozinhados devem ser também excluídos da lista das comidas a levar para a praia. Deterioram-se mais facilmente, na medida em que os molhos que normalmente contêm não se dão bem com o calor. Por outro lado, estão mais sujeitos ao “ataque” de bactérias uma vez que já não detêm a mesma protecção após a confecção. Se forem alimentos cozinhados no momento para serem consumidos, então não deverá haver grandes problemas, desde que o local/estabelecimento onde se encontra disponha dos equipamentos adequados para os conservar.

- Alimentos de difícil digestão, tais como os que são ricos em gorduras, devem ser evitados na medida em que, terá de esperar mais tempo até que faça a digestão e possa refrescar-se na água.

- Produtos lácteos devem ser evitados, se não dispuser de nenhum recipiente (lancheira, geleira) que seja capaz de os manter frescos por algum tempo, pois azedam facilmente.

- Evite as bebidas alcoólicas e prefira os sumos naturais ou a água.

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Cuidados a ter
Idosos com mais de 75 anos apresentam maior probabilidade de efeitos graves decorrentes da exposição
Calor idosos

Medidas gerais de prevenção

Edifício

  • Verificar o funcionamento do sistema de ar condicionado, se existir e garantir a sua manutenção (temperatura média de 25ºC em pelo menos uma divisão ampla do edifício);
  • Fechar as janelas e respectivos meios de protecção, particularmente das fachadas mais expostas ao sol, mantendo-as dessa forma enquanto as temperaturas exteriores se encontrarem mais elevadas que as interiores;
  • Manter as portas exteriores abertas o mínimo de tempo possível, de forma a minimizar a entrada de ar quente;
  • Assegurar que existe pelo menos uma divisão ampla e climatizada, para acolher os utentes, na qual estes devem permanecer, pelo menos, três horas por dia no período de maior calor;
  • Ao entardecer, quando a temperatura no exterior for inferior àquela que se verifica no interior do edifício, provocar correntes de ar, tendo em atenção os efeitos prejudiciais desta situação;
  • Colocar termómetros nas salas para avaliar a temperatura ambiente. Se a temperatura for elevada e não existir sistema de climatização, utilizar ventoinhas e distribuir garrafas com gelo pela sala de forma a facilitar a descida da temperatura ambiente;
  • Dispor de um número suficiente de sistemas de ventilação, nebulizadores de água e toalhas/toalhetes húmidos.

Alimentação

  • Assegurar o aprovisionamento de água e gelo;
  • Assegurar a distribuição de bebidas frescas (água e sumos naturais de fruta sem adição de açúcar), evitando bebidas alcoólicas e com elevados teores de açúcar;
  • Elaborar ementas com elevado teor de água e ricas em sais minerais (frutas, legumes crus, sopa e pão). As refeições devem ser fraccionadas ao longo do dia;
  • Acautelar as condições de armazenamento e conservação dos alimentos (frigoríficos, arcas congeladoras).

Utentes/vigilância

  • Evitar que os utentes permaneçam nas divisões mais expostas ao sol, devendo estes, preferencialmente, permanecer nas divisões viradas a Norte;
  • Verificar as reservas de soros intravenosos (se aplicável);
  • Elaborar planos de vigilância e de acção em caso de calor intenso, particularmente das pessoas em risco;
  • Definir um plano preciso para a eventualidade de uma situação de crise e/ou de alerta, relativamente aos seguintes pontos:
  1. Mobilização de profissionais;
  2. Adaptação dos planos de vigilância e acção;
  3. Solicitação da colaboração dos familiares dos utentes;
  4. Solicitação da colaboração de redes de voluntários.
  • Atenção a todas as modificações de comportamento.

Sensibilização

Sensibilizar os profissionais que estão em contacto com os utentes para os problemas que podem ocorrer numa situação de calor, identificando-os e definindo as medidas de prevenção a tomar.

Medidas individuais de prevenção

Na rua

Não realizar actividades físicas e saídas nas horas em que está mais calor, evitando a exposição solar entre as 11 e as 17 horas.

Alimentação/bebidas

  • Se não houver contra-indicação, fazer com que os utentes bebam, pelo menos, 1,5 litros de água por dia. Pode-se ainda utilizar sopas, caldos, leite e derivados e sumos de fruta naturais;
  • Planificar a ingestão de água em intervalos regulares, identificando sobretudo as pessoas que não possuem autonomia suficiente para ingerir líquidos ou mobilizar-se para uma sala mais fresca:
  1. Os que são capazes de beber sozinhos – nestes casos é suficiente estimular a ingestão de líquidos, mantendo-se a necessidade de uma vigilância;
  2. Os que necessitam de ajuda parcial ou total – é necessário organizar a ajuda no sentido de que as pessoas ingiram água regularmente;
  3. Os que têm problemas de deglutição – deverão ser hidratados através das sondas nasogástricas ou através de soros intravenosos, conforme prescrição médica. A boca e os lábios devem ser humedecidos com compressas húmidas.

Vestuário

  • Solicitar aos familiares dos utentes vestuário adequado para o Verão;
  • Vestir os utentes com roupas leves e largas.

Utentes/vigilância

  • Solicitar ao médico assistente de cada utente indicações relativamente à adaptação terapêutica;
  • De um modo geral, fazer um controlo regular da temperatura corporal e do peso dos utentes;
  • Identificar os utentes que se encontram em maior risco, pesá-los regularmente (1 a 2 vezes por semana) e registar o peso. A perda de peso constitui um elemento simples de vigilância;
  • Pulverizar com água a face e todas as partes descobertas do corpo dos utentes com um nebulizador de água;
  • Aplicar sobre a face toalhas/toalhetes húmidos, eventualmente refrescados previamente no frigorífico;
  • Humedecer a boca enxaguando ou nebulizando com água;
  • Garantir que as pessoas tomam duches com água tépida com maior frequência que o habitual;
  • Despistar os seguintes sintomas: dores de cabeça; sensação de fadiga, fraqueza, vertigens, indisposição, desorientação, perturbações do sono.

Sinais de alerta e acções a desenvolver

Os primeiros sinais de um golpe de calor incluem:

As acções a desenvolver incluem:

  • Transferir o utente para uma divisão climatizada;
  • Avaliar a temperatura corporal;
  • Refrescar o utente o mais rapidamente possível:
  • Deitar e envolver com toalhas húmidas;
  • Fazer um duche de água tépida;
  • Nebulizar o utente com água fresca;
  • Dar água a beber, se a pessoa estiver consciente;
  • Não utilizar aspirina ou paracetamol;
  • Contactar o médico;
  • Contactar o serviço Saúde 24 – 808 24 24 24 ou o número de emergência 112.
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Perguntas e respostas
Um transplante (ou transplantação) é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de uma pess
Desenho de bloco operatório para ilustrar a transplantação

O transplante pode trazer enormes benefícios às pessoas afectadas por doenças que, de outro modo, seriam incuráveis.

O transplante de outros órgãos pressupõe geralmente encontrar um dador compatível, bem como aceitar os riscos que implica submeter-se a uma grande cirurgia, utilizar poderosos fármacos imunossupressores, enfrentar uma possível rejeição do órgão transplantado e ultrapassar complicações graves ou inclusive a morte. De qualquer modo, nos casos de pessoas cujos órgãos vitais (como o coração, os pulmões, o fígado ou a medula óssea) deixaram de funcionar correctamente e é impossível que recuperem o seu funcionamento normal, o transplante de um órgão são pode oferecer-lhes a única possibilidade de sobrevivência.

De onde provêm os órgãos doados?

Os tecidos ou órgãos doados podem provir de uma pessoa viva ou então de alguém que acabou de morrer. É preferível contar com tecidos e órgãos de um dador vivo, porque as possibilidades de que sejam transplantados com sucesso são maiores. No entanto, órgãos como o coração, os pulmões e os componentes do olho (a córnea e o cristalino) só podem provir de alguém que tenha morrido recentemente, em regra devido mais a um acidente do que a uma doença.

Em alguns casos, várias pessoas podem beneficiar do transplante de órgãos provenientes de um único cadáver. Por exemplo, teoricamente um dador poderia fornecer córneas para duas pessoas, rins para outras duas, um fígado para um doente, pulmões para dois e ainda um coração para outra pessoa.

Como se inicia o processo de transplante?

O processo normal para um transplante é iniciado por um médico que, em consulta com o doente, lhe indica o diagnóstico e a terapia mais adequada que neste caso poderá passar por um transplante.

O doente terá sempre o direito de escolha entre fazer ou não fazer um transplante depois de devidamente informado pelo médico.

Quem paga o transplante?

Os custos deste processo são assegurados pelo sistema de saúde ao qual a pessoa pertence.

Uma vez demonstrada a vontade de realizar o transplante, o médico inscreve o doente numa lista de espera, depois de reunir informações de compatibilidade através de análises de sangue e de tecidos. As informações do candidato a transplante ficam guardadas devendo este aguardar pela disponibilidade de um dador compatível.

Qual é o período de espera?

O período de espera é variável e geralmente um pouco demorado tendo em conta a pouca disponibilidade de órgãos para transplante. Quando um órgão fica disponível, o doente é contactado para que num espaço de tempo muito reduzido a intervenção se realize. Os órgãos regra geral não sobrevivem muito tempo fora do corpo humano pelo que se um doente não estiver contactável perde a vez para outro.

O que acontece depois do transplante?

Depois do transplante efectuam-se consultas de acompanhamento periódicas.

Muito embora a compatibilidade entre dador e receptor seja testada antes de um transplante, a prescrição de medicamentos imunossupressores é obrigatória de forma permanente, excepto nos transplantes de medula óssea.

Em casos de rejeição, poderá ser oferecido ao doente um novo transplante.

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Transplante

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Conselhos
Pessoas com insuficiência renal, em situações de calor intenso, podem ver o seu quadro clínico agrav
Mulher sentada em falésia a observar o mar

A insuficiência renal é uma alteração da função dos rins na qual estes são incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada.

Em situações de calor intenso, a ingestão não controlada de líquidos pelas pessoas com insuficiência renal, sobretudo se também consumirem sal em excesso, pode conduzir a edemas (inchaço) no corpo e ao aumento da tensão arterial, pelo facto de não serem capazes de expulsar os líquidos em excesso, aumentando o risco de agravar o seu quadro clínico, nomeadamente a propensão para complicações cardiovasculares.

Também é de referir que a hipertensão arterial é um dos factores mais importantes na progressão da insuficiência renal.

As causas da insuficiência renal são diversas: algumas conduzem a uma rápida diminuição da função renal (insuficiência renal aguda), enquanto outras conduzem a uma diminuição gradual dessa função (insuficiência renal crónica).

Medidas gerais de prevenção

  • Vestir roupas leves e largas, incluindo chapéu, fabricadas com fibras naturais tais como o algodão;
  • Beber a quantidade de líquidos aconselhada pelo médico assistente;
  • Evitar bebidas com cafeína, sal ou álcool;
  • Evitar andar na rua nos períodos mais quentes do dia, entre as 11 e as 17 horas;
  • Utilizar protector solar, de factor igual ou superior a 30;
  • Utilizar protecção para a cabeça e olhos;
  • Dormir em locais climatizados. Quando tal não é possível, colocar no quarto garrafas com gelo (em locais elevados e à cabeceira) e utilizar roupas leves e frescas;
  • Monitorizar a tensão arterial:
  1. Ter atenção a sinais de vertigens ou tonturas;
  2. Fadiga crescente e uma "aceleração" ou irregularidade dos batimentos cardíacos.

Sinais de alerta e acções a desenvolver

Se a pessoa com insuficiência renal, na sequência de exposição a temperaturas elevadas, sentir:

  • Aumento da temperatura corporal;
  • Cansaço fora do habitual;
  • Tonturas;
  • Respiração ofegante;
  • Boca e garganta seca.

As acções a desenvolver incluem:

  • Colocar o doente em compartimento fresco;
  • Oferecer pequenos cubos de gelo (em substituição de água);
  • Pulverizar o corpo com água fresca;
  • Avaliar a temperatura corporal;
  • Contactar o Serviço Saúde 24 (808 24 24 24);
  • Contactar um médico ou deslocar-se às urgências.

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Conselhos de especialistas
A hidratação corporal é muito importante na prevenção de outras patologias. Saiba como proceder.
Hidratação

Após o consenso de cinco associações médicas em Espanha, relativamente à melhor forma de proceder quando há uma desidratação leve ou quando tem de haver uma re-hidratação do nosso corpo em casos de não haver outra patologia clínica severa associada, ficou definido num documento que pretende ser uma ferramenta de orientação para a comunidade médica e seus pacientes que:

- Beber, aproximadamente, dois litros de líquidos por dia, sem esquecer que também os alimentos são fontes de hidratação;

- Ingerir líquidos mesmo sem ter sede;

- Estar atento aos sintomas que indicam um possível quadro clínico de desidratação: sede, secura das mucosas e da pele, diminuição da quantidade de urina ou urina escura e concentrada, perda de peso, sonolência, dores de cabeça e fadiga;

- Ingerir bebidas com sais minerais, em concreto com sódio, para facilitar a hidratação e também quando o organismo já sofre de desidratação;

- Ingerir alimentos com uma elevada percentagem de líquidos para que o nível de hidratação possa ser mantido, como frutas e verduras.

Atenção redobrada

- Homens: devido à sua composição corporal mais musculada, têm necessidade de ingerir maior quantidade de líquidos do que as mulheres e são geralmente menos atentos a esta necessidade;

- Crianças: necessitam de maior aporte de líquidos do que os adultos e têm maiores riscos de desidratação;

- Mulheres em fase de amamentação;

- Pessoas de mais idade: tendem a diminuir a ingestão de líquidos e a perda de líquidos pelo organismo aumenta;

- Em casos de diarreia, febre e vómitos;

- Em ambientes de calor ou situações de seca;

- Quando se muda rapidamente para um ambiente de altitude elevada;

- Na diabetes mal controlada;

- Maior actividade física em dias de calor;

- Quando ingeridos alimentos picantes;

- Antes, durante e depois do exercício físico, sendo nestes casos mais adequada a ingestão de bebidas desportivas especialmente formuladas para o efeito.

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Necessidade imperiosa
Com a chegada do calor o nosso corpo passa a ter maiores necessidades de hidratação e reposição de s

Na verdade mesmo em clima ameno e com pouca actividade física o nosso corpo elimina sempre alguma quantidade de água e sais minerais ao longo do dia.

O corpo pode perder até 100ml de líquidos por hora, o que ao fim de 24 horas se traduz em 2,4l, se a isto juntarmos a perda de sais minerais como o sódio, cloretos e potássio, por aqui vemos a importância de “repor os níveis” ao longo do dia. Perdemos esta quantidade de líquidos e minerais seja através do suor, da pele, ou pelas secreções fisiológicas. Podemos por exemplo perder até 184g de sódio por 100ml de água e isto mesmo sem qualquer actividade física.

Uma desidratação ligeira é suficiente para provocar dores de cabeça, sensação de mau estar geral ou de cansaço, sintomas estes que podem agravar para problemas mais sérios caso a desidratação continue ou se agrave. Uma desidratação grave pode causar problemas renais, cardíacos, respiratórios ou mesmo digestivos.

Os graus de desidratação podem ser:

- Leve (abaixo de 3% do peso corporal perdido),

- Moderado (entre 4 e 5% de peso corporal perdido)

- Grave (acima de 6% de perda).

Num grau de 1% podemos logo ter um pior rendimento nas nossas actividades, recuperação mais lenta e maior risco de males por causa do calor.

A maior percentagem de líquidos que o nosso corpo precisa provém das bebidas e só depois dos alimentos. Na verdade e sendo certo que as necessidades diárias de líquidos variam de pessoa para pessoa e de metabolismo para metabolismo ou de outros factores como a actividade física praticada ou até por factores ambientais, está estipulado que o ser humano deve ingerir entre 2 a 3 litros de líquidos por dia. Valor esse que em Portugal não é estatisticamente respeitado.

Mas será que qualquer bebida serve de igual modo para repor os valores de líquidos e sais minerais do nosso corpo?

Na verdade não. As bebidas isotónicas entre outras, são apenas indicadas quando se perde de 3% ou acima do peso corporal. As bebidas utilizadas aquando da prática de desporto são melhor absorvidas se tiverem alguma concentração de hidratos de carbono. A água diminui a sensação de sede, mas à custa do aumento da produção de urina que nos pode fazer perder mais sais minerais. Bebidas alcoólicas não servem o propósito de hidratação do nosso corpo, tal como a ingestão de café. Refrigerantes podem provocar a distensão abdominal, além de muitos deles estarem “carregados” de açúcares.

Assim a melhor opção é a água. Apesar de forçar a produção de urina que nos pode levar a perder mais sais minerais ao longo do dia, na verdade faz também com que os nossos rins funcionem melhor e que a filtragem do nosso corpo seja feita de uma forma mais adequada. Quanto à maior perda de minerais, podemos contrariá-la com a ingestão de alimentos ricos neste nutriente.

Por norma quando temos sede, esse é já um sinal de desidratação do corpo, por isso não devemos ingerir líquidos apenas quando a sentimos.

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Onde e como perdemos água?
Se é verdade que basta estarmos em repouso para perdermos líquidos e sais minerais do nosso corpo, t
Hidratação desporto

Praticar desporto físico exige uma hidratação constante e fraccionada.

Assim uma hora antes do exercício devemos ingerir entre 300 a 500ml de água.

Durante o exercício devemos ingerir de 100 a 150ml a cada 15 ou 20 minutos de exercício. Numa hora o ideal seria 1litro de água, mas procure pelo menos ingerir entre 400 a 600ml.

Depois da prática de exercício repor o correspondente a 150% do peso corporal perdido nas 6 horas subsequentes à actividade, de preferência com bebidas que contenham sódio.

Para ajudar o seu corpo a hidratar-se procure evitar bebidas alcoólicas e café. As bebidas refrigerantes devem ser evitadas, principalmente antes da prática de exercício, porque provocam distensão abdominal. Se está a procurar perder aqueles centímetros de barriga a mais, não há nada pior que os refrigerantes, uma vez que podem “estragar” todo o “trabalho” desenvolvido com a prática de exercício.

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Estudo revela
A falta de células imunitárias chamadas macrófagos, no sistema reprodutivo feminino, pode ser a causa de infertilidade em...

Os macrófagos, presentes em grande quantidade no útero e no ovário na altura da concepção, criam um ambiente hormonal saudável no útero, segundo uma investigação liderada por Sarah Robertson, especialista em medicina reprodutiva na Universidade de Adelaide.

A investigação permitiu descobrir que um subconjunto de macrófagos, os M2, está envolvido na construção de uma rede de vasos sanguíneos no corpo lúteo para que este se desenvolva e produza a progesterona, a hormona esteroide necessária à reprodução.

O estudo sobre a função dos macrófagos na reprodução foi realizado através da eliminação temporária destas células em ratinhos transgénicos.

Os cientistas descobriram que ao eliminarem os macrófagos nos ratinhos, estes já não podiam conceber. A eliminação de macrófagos resultava num corpo lúteo anormal e com hemorragias, que impedia a implantação.

Os ratinhos voltavam a ser férteis quando eram injetados com progesterona ou macrófagos.

"O que descobrimos foi uma disfunção hormonal", disse Sarah Robertson, adiantando que "sem progesterona não pode ocorrer a implantação".

A cientista assinalou que o estudo pode contribuir para o desenvolvimento de tratamentos de fertilidade baseados na modificação dos estilos de vida e na alimentação apropriada para promover a presença dos macrófagos.

Estudo conclui
As crianças que durante a semana não conseguem manter uma rotina, que passe por irem para a cama sempre às mesmas horas,...

A equipa liderada por Amanda Sacker, investigadora da University College London, olhou em especial para as informações das crianças quando estavam na casa dos três anos de idade e percebeu que, tanto os rapazes como as raparigas, que tinham irregularidades de sono, apresentavam mais tarde dificuldades em áreas como a leitura, a matemática ou exercícios que implicassem abstracção. O problema afectava mais as raparigas, tanto aos três anos como mais tarde, aos cinco e aos sete anos.

Pelo contrário, as crianças cujos pais mantinham uma rotina mais apertada, tinham mais facilidade em apreender a informação de situações novas. Além disso, de acordo com o estudo, aparentemente quanto mais tempo perdurar a irregularidade maiores serão os efeitos no futuro. Um dado curioso é que a hora a que as crianças se deitam parece não ter influência, desde que seja sempre a mesma, ainda que seja mais tarde.

“Os três anos parecem ser a idade onde se vê um efeito mais claro” da privação de sono, disse Amanda Sacker, explicando que contrariar o relógio do corpo humano tem implicações directas na aprendizagem. “Se uma criança tiver irregularidades na hora de ir para a cama numa idade prematura, não estará a sintetizar toda a informação à sua volta, e terão o trabalho mais dificultado em fazê-lo quando forem mais velhas”, acrescentou. “Dormir é o preço que pagamos pela plasticidade (do cérebro) no dia anterior e o investimento necessário para permitir aprender com a cabeça fresca no dia seguinte”, escrevem os autores.

O estudo procurou perceber os efeitos dos horários de sono irregulares no desenvolvimento cerebral em crianças ainda pequenas. Para isso, os investigadores utilizaram informações do UK Millennium Cohort Study, uma base de dados que contém informações de várias áreas. Os investigadores escolheram uma amostra de adolescentes cujos dados eram acompanhados desde a infância e compararam os dados relativos ao ciclo de sono com os resultados em alguns testes.

As conclusões são de uma equipa de investigadores da University College London e acabam de ser publicadas no Journal of Epidemiology and Community Health. De acordo com os cientistas, quando não há uma rotina do sono, ainda assim, os efeitos negativos são mais sentidos pelas raparigas do que pelos rapazes.

Combinado com vida saudável
Um estudo holandês sugere que sete ou mais horas de sono por dia podem trazer benefícios para o coração quando combinadas com...

De acordo com a pesquisa, seguir uma dieta saudável, não fumar, beber com moderação e fazer exercício físico regularmente pode reduzir o número de mortes causadas por doenças cardiovasculares, mas mais vidas poderiam ser salvas se, junto a isso, as pessoas tivessem uma boa noite de sono.

A equipa, da Universidade de Wageningen e do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda, acompanhou o estado de saúde de mais de 14 mil homens e mulheres durante uma década.

No final do estudo, publicado no European Journal of Preventive Cardiology, 600 haviam sofrido de doenças cardiovasculares ou enfartes e 129 haviam morrido.

O estudo concluiu que as pessoas que seguiam hábitos saudáveis tinham 57% menos hipóteses de desenvolver doenças cardiovasculares e um risco 67% menor de morrer desses males.

Mas quando uma boa noite de sono foi somada à equação - sete ou mais horas por dia -, os analisados tinham 65% menos probabilidades de desenvolver problemas do coração e um risco 83% menor de morrer.

Segundo os cientistas, outras pesquisas já haviam indicado uma relação entre poucas horas de sono e doenças cardiovasculares, mas esta é a primeira a investigar se os hábitos de dormir bem e levar uma vida saudável podem reduzir o risco de morte por doenças do coração.

«O impacto que boas noites de sono e uma vida saudável podem ter na saúde das pessoas pode ser substancial», afirmam os cientistas.

Ao comentar o estudo, o professor Grethe Tell, da Universidade de Bergen, Noruega, afirmou que «sob o ponto de vista da saúde pública, as pessoas devem ser encorajadas a dormir bem e, assim como qualquer outro hábito de vida saudável, isso deve ser ensinado em casa», afirmou.

Doireann Maddock, enfermeira cardiologista da organização British Heart Foundation, disse que pessoas que sofrem de insónia não deveriam ficar assustadas com os resultados do estudo.

«O estudo não afirma que quem dorme pouco pode sofrer de problemas do coração», disse Maddock, acrescentando que pessoas que têm dificuldade em dormir devem evitar cafeína e refeições pesadas antes de ir para cama.

Investigadores canadianos conseguiram:
Um grupo de investigadores conseguiu reverter pela primeira vez a doença de Alzheimer. As conclusões do estudo foram agora...

Uma equipa de cientistas canadianos usou uma técnica de estimulação cerebral profunda que pôs um travão à doença, revela o site boasnoticias.sapo.pt. Passados 12 meses não há quaisquer sinais de permanência ou até mesmo regresso da doença de Alzheimer nos seis doentes que constituíram a amostra do estudo, apresentado em Novembro de 2011 numa conferência da Society for Neuroscience mas só agora publicado numa revista científica.

Em dois deles, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só deixou de encolher, voltando ainda a crescer e a aumentar de tamanho. Nos restantes quatro doentes, o processo de deterioração desta região do cérebro parou por completo.

Segundo a equipa de investigadores da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, nas pessoas portadoras de Alzheimer, a região do hipocampo é uma das primeiras a ser afectada e a reduzir o seu tamanho.

Uma vez que o centro de memória funciona nessa área do cérebro, há uma grande alteração a esse nível: as memórias de curto prazo são convertidas em memórias de longo prazo. Por isso mesmo, a degradação do hipocampo é aquilo que revela os primeiros sintomas da doença, nomeadamente a perda de memória e a desorientação.

Vários exames cerebrais feitos a pacientes com Alzheimer dão a conhecer que o lobo temporal (região do cérebro onde se encontra o hipocampo e o córtex cingulado posterior) absorve muito menos glicose do que o normal, daí o seu mau funcionamento e consequente degradação.

De forma a reverter este quadro degenerativo, Lozano e a equipa recorreram a uma técnica de estimulação cerebral, que envia pequenos impulsos eléctricos (130 vezes por segundo) para o cérebro através da implantação de eléctrodos.

Os dispositivos foram implantados junto do fórnix - aglomerado de neurónios que envia sinais para o hipocampo - dos doentes em estudo, diagnosticados com Alzheimer há pelo menos um ano.

Agora, passado um ano desde o início da investigação, os testes mostram que a redução de glicose foi revertida e que o lobo temporal voltou a funcionar correctamente.

As conclusões do estudo, publicado no jornal científico Annals of Neurology, podem conduzir a novos caminhos para tratamentos da doença de Alzheimer, uma vez que a doença foi, pela primeira vez, revertida.

Ainda assim, os cientistas admitem que a técnica ainda não é definitiva que é preciso fazer uma maior pesquisa, pelo que vão iniciar um novo teste, desta vez com 50 pessoas portadoras de Alzheimer.

Universidade de Aveiro cria:
Investigadores da Universidade de Aveiro desenvolveram um novo dispositivo, 100 mil vezes mais pequeno que um milímetro,...

Trata-se de uma nanoferramenta que junta nanopartículas de ouro - capazes de gerar calor ao absorverem luz infravermelha - e nanotermómetros que, por sua vez, conseguem medir, com enorme precisão, a temperatura gerada neste processo.

O professor Luís Carlos, um dos membros da equipa de investigação da Universidade de Aveiro (UA), explicou que "esta técnica tem inúmeras aplicações - em circuitos eléctricos, sensores fotovoltaicos, na libertação controlada de fármacos e em hipertermia (controlo da temperatura de seres vivos)".

No entanto, um dos principais "potenciais desta nanoferramenta é a sua aplicação no tratamento do cancro", já que as nanopartículas de ouro (ou prata) podem ser "administradas aos doentes de forma a acumularem-se nas células cancerígenas e, por aquecimento, será possível causar a morte das células tumorais", acrescenta.

O maior desafio neste tipo de terapias com nanopartículas de metais é "controlar a temperatura de forma a evitar que o calor libertado destrua também as células benignas circundantes". E é aqui que se encontra a grande novidade do trabalho desenvolvido por esta equipa de cientistas do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) da academia de Aveiro.

A criação desta nova nanoferramenta tornou, agora, "possível aquecer e medir com grande precisão, à escala do nanómetro, o aumento de temperatura provocado pela absorção de luz infravermelha pelas nanopartículas metálicas de ouro" o que causará a destruição das células malignas sem que outras células saudáveis sejam afectadas.

O novo dispositivo vai ser descrito num artigo do próximo número da revista científica Advanced Materials.

Para já, a equipa de investigação da UA quer dar os próximos passos no estudo e passar aos testes em células laboratoriais e, posteriormente, em animais.

Estudo publicado revela:
Investigadores australianos garantiram estar perto de descobrir uma vacina contra a malária. A investigação demonstrou que o...

Michael Good, da Universidade de Griffith, Queensland, disse que a vacina levou a que os glóbulos brancos atacassem o parasita da malária, potencialmente mortal e que vive nos glóbulos vermelhos. "Uma única toma induziu imunidade a várias espécies de parasitas da malária", refere o estudo, publicado no Journal of Clinical Investigation.

O investigador explicou que a pesquisa focou-se em induzir os glóbulos brancos a atacarem o parasita, qualquer que fosse a estirpe da doença. "Os glóbulos brancos, quando induzidos a matarem a malária, conseguem reconhecer as proteínas que há no parasita, mesmo as internas", afirmou.

De acordo com Michael Good, o aspecto inovador deste estudo está no facto de os investigadores "terem conseguido induzir uma resposta imune, que é capaz de reconhecer no parasita moléculas que existem em todas as estirpes".

Esta vacina deverá, segundo o responsável, ser barata e de fácil fabricação, o que significa que, caso seja aplicável em humanos, poderá ter um impacto forte nos países pobres, onde a malária mata milhares de pessoas por ano. No entanto Michael Good alerta que "não queremos pôr o carro à frente dos bois. Primeiro e mais do que tudo, queremos demonstrar que a vacina é eficaz em humanos".

Estima-se que, em 2012, 219 milhões de pessoas foram infectadas com malária e que 600 mil morreram devido a esta doença, sendo a maioria crianças africanas com menos de cinco anos, de acordo com dados revelados em Dezembro pela Organização Mundial de Saúde.

Descoberto por cientistas australianos
Um grupo de cientistas australianos fez uma importante descoberta na luta contra as infecções hospitalares ao observar a...

As bactérias constroem uma complexa rede de transporte utilizando ácido desoxirribonucleico (DNA) para marcar os caminhos sobre os biofilmes viscosos que se formam sobre os implantes, apontou o estudo liderado por Cynthia Whitchurch, microbióloga da Universidade de Tecnologia de Sydney.

«Seguindo umas às outras e obedecendo ás regras, elas (bactérias) podem movimentar-se com bastante eficiência através da rede», comentou Cynthia.

Os biofilmes viscosos ajudam a tornar as bactérias mais resistentes aos antibióticos, assim como ao sistema imunológico do organismo humano.

«Provavelmente, metade das infecções adquiridas nos hospitais devem-se aos biofilmes que se formam nos implantes médicos, como os cateteres», comentou a microbióloga australiana.

Para estudar como se formam e se expandem os biofilmes em novas áreas de um organismo vivo, os investigadores focaram as suas atenções no acompanhamento das deslocações da bactéria Pseudomonas aeruginosa, comum nas infecções urinárias e respiratórias.

«Pela primeira vez podemos obter dados quantitativos dos movimentos celulares individuais durante o processo da expansão dos biofilmes», comentou Cynthia.

Assim, os pesquisadores observaram como as células se alinhavam de forma coordenada para marcar os caminhos e como construíram estes sulcos expulsando o ADN para organizar as deslocações

Com a ajuda de microscópios de última geração, era possível ver «longos fios de ADN paralelos às bactérias», explicou a cientista.

Mas quando os cientistas destruíram os caminhos de ADN com enzimas, notaram que a deslocação das bactérias foi alterada.

«Elas começaram a agir como células individuais e terminaram num engarrafamento e a taxa de expansão do biofilme contraiu-se», acrescentou Cynthia.

Além disso, os cientistas descobriram que o ADN ajuda as bactérias a manterem-se juntas, para poderem fazer novos caminhos que permitam a deslocação das outras.

«As bactérias não podem movimentar-se de forma individual em novos territórios, elas têm que fazê-lo colectivamente», disse a cientista, após enfatizar que a sua pesquisa vai contribuir para controlar a expansão das infecções bacteriológicas nos implantes médicos.

Uma das alternativas seria a de inserir pequenos sulcos nos implantes para limitar a expansão do biofilme viscoso e obrigar as bactérias «a movimentarem-se em círculos inúteis, ao invés de deixá-las coordenarem os seus movimentos sobre o aparelho», afirmou a microbióloga.

Conselhos para utilização
Por vezes convencer parceiros/as a utilizar preservativo pode não ser uma tarefa fácil.
Preservativo como utilizar

A sua protecção e do/a seu/sua parceiro/a contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), são uma responsabilidade partilhada pelos dois. É necessário que exista uma preparação para o caso de um dos dois se recusar à utilização do preservativo, pois as DST e a gravidez são assuntos importantes de mais para que sejam tratados como algo banal.

Quando o sexo com alguém começa a ser um cenário possível, é aconselhável trazer sempre consigo alguns preservativos. O tema do preservativo pode sempre ser abordado em qualquer altura, de modo a que consiga perceber logo qual a opinião da outra pessoa em relação a esse assunto.

Existem também várias maneiras de abordar o assunto de forma leve e com algum humor criando um cenário de maior receptividade, basta ser criativo/a. No caso da resposta continuar a ser negativa pode sempre afirmar que o sexo sem preservativo, para si, é uma situação desconfortável e que não lhe permite retirar todo o prazer de uma relação, ou simplesmente que este não é um assunto sujeito a discussão, pois apenas irá acontecer se o mesmo for utilizado.

Como utilizar um preservativo:

  • Iniciar o procedimento quando o pénis está erecto;
  • Os preservativos masculinos vêm enrolados numa embalagem selada e a maioria são pré-lubrificados para o exterior;
  • Se o preservativo for frágil, duro ou pegajoso, deve descartá-lo e usar outro;
  • Como opção, para maior conforto, pode colocar uma ou duas gotas de óleo lubrificante ou saliva no interior da ponta do preservativo;
  • Se não é circuncidado, puxe o prepúcio;
  • Coloque o preservativo enrolado sobre a extremidade do seu pénis, deixando um pequeno espaço para a armazenar o sémen;
  • Retire o ar da ponta do reservatório do preservativo;
  • Desenrolar o preservativo todo até à base do pénis;
  • Se o preservativo não for pré-lubrificado, lubrifique a parte externa do preservativo com um lubrificante à base de água;
  • Quando terminar a relação, segure o preservativo contra a base do seu pénis enquanto o retira.
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Estudo conclui
Limitar o consumo de carnes vermelhas contribui para a prevenção da diabetes tipo 2, concluiu um estudo realizado por...

Publicado no Journal of the American Medical Association esta semana, o estudo mostra que o excesso de consumo de carne vermelha está associado a um maior risco de diabetes tipo 2, confirmando investigações prévias.

Esta nova iniciativa destacou-se pelo número de pessoas acompanhadas no estudo, cerca de 149 000, separadas em vários grupos e ao longo de vários anos (até 16).

Um dos grupo de pessoas aumentou o consumo de carne vermelha, enquanto o outro reduziu.

As conclusões apresentadas referem que se registaram 7.540 casos de diabetes tipo 2, ou seja, dois em cada 300  pessoas que aumentaram o consumo de carne vermelha; e um em cada 300 pessoas que reduziram esse consumo.

Segundo os autores, a redução de mais de metade de uma porção de carne vermelha consumida diariamente implica uma redução do risco de diabetes tipo 2 em 14%, num período de quatro anos.

Pelo contrário, o aumento (da mesma quantidade consumida) por dia indica um crescimento do risco de 48%.

Estudo conclui
Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Múrcia, em Espanha, constatou a existência de uma relação entre as...

O estudo, no qual colaborou a associação espanhola de doentes Acción Psoriasis, concluiu que sentir-se deprimido, “stressado”, agitado, preocupado ou nervoso são estados de ânimo que provocam lesões de psoríase mais graves e extensas.

A lesão característica da psoríase é uma mancha avermelhada com descamação da pele e de forma circular.

Os investigadores, do grupo de Psicodiversidade da Universidade de Múrcia, defenderam a necessidade de "um tratamento completo do doente com psoríase, ao mesmo tempo a nível dermatológico e a nível psicológico".

Acción Psoriasis informou que a investigação não detectou relações da doença com as emoções positivas, de modo que os investigadores afastam a hipótese de os estados de ânimo positivos constituírem um factor protector.

O trabalho analisou dados clínicos de 800 doentes em áreas geográficas diferentes.

Estudo indica
A prática de exercício físico moderado três vezes por semana, durante o segundo e o terceiro trimestre da gravidez, reduz para...

As participantes, que eram sedentárias, tiveram de realizar um programa de treino de 55 minutos de exercício aeróbico, alongamento muscular e flexibilidade durante três dias por semana, a partir da 10.ª-12.ª semana de gravidez até à 38.ª-39.ª.

Os resultados demonstraram que o programa não reduziu o aparecimento da diabetes mellitus gestacional, mas sim os dois maiores riscos que lhe estão associados: a macrossomia (excesso de peso do recém-nascido), que se reduziu em 58% e o parto por cesariana, que diminuiu 34 %.

Jonatan Ruiz considerou que os resultados do trabalho "reforçam a necessidade da realização de exercício físico com vigilância durante a gravidez” para combater os efeitos negativos da diabetes mellitus gestacional".

A redução do risco de nascimento de bebés mais pesados, leva igualmente a uma diminuição do risco dos partos por cesariana, de acordo com a investigação dirigida por Jonatan Ruiz, da Universidade de Granada, Rubén Barakat, da Universidade Politécnica de Madrid e Alejandro Lucía, da Universidade Europeia de Madrid.

O trabalho, que foi publicado na revista British Journal of Sports Medicine, envolveu 510 grávidas, informou a Universidade de Granada.

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