Dicionário de A a Z
A indigestão é um termo impreciso que as pessoas utilizam para se referirem a sintomas diferentes.
Indigestão

Aqui o termo é utilizado para se referir a uma ampla variedade de problemas do tracto gastrointestinal, como a dispepsia, as náuseas e vómitos, a regurgitação, a sensação de ter um obstáculo na garganta (sensação de “nó”) e o mau hálito (halitose).

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Aparelho que é implantado na cóclea – área do ouvido interno receptora das ondas sonoras que vêm do
Implante coclear

Trata-se essencialmente de um mecanismo que transforma os sinais acústicos em sinais eléctricos, que estimulam o nervo auditivo e que são processados pelo implante coclear. O implante exerce sua função através da estimulação eléctrica directa das fibras do nervo auditivo por eléctrodos em doentes onde o ouvido interno está danificado.

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Conjunto de manobras de urgência destinadas a garantir o restabelecimento das funções vitais que se
Reanimação

Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da pessoa. A reanimação pode ser cardiopulmonar (RCP) ou ainda cardiorrespiratória (RCR). Tais medidas incluem a massagem cardíaca, o choque eléctrico, a respiração boca a boca, a entubação e a lavagem do estômago.

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A ozonoterapia é uma terapia de medicina alternativa que recorre ao ozono – uma molécula composta po
Ozonoterapia

Facilmente assimilado pelo corpo humano, a molécula extra de oxigénio presente no ozono separa-se, deixando apenas o O2 que é a forma molecular presente no ar que respiramos. Esta separação do ozono permite, em simultâneo, elevados processos de oxigenação e de oxidação, que se revelam eficazes no tratamento de uma enorme variedade de doenças. O ozono possui propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, drenantes, oxigenantes, antioxidantes e anti-radicais livres, o que faz da ozonoterapia um tratamento de medicina alternativa versátil e cada vez mais popular. Existem vários processos de aplicação da ozonoterapia, sendo uma das mais populares por via intravenosa.

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Chama-se ao ser humano ou animal que acolhe bactérias, vírus ou parasitas.
Hospedeiro

Chama-se hospedeiro primário aquele onde se desenvolve a maior parte da sua existência e, sobretudo, o seu crescimento. Por outro lado, é chamado de hospedeiro secundário ao que abriga o parasita apenas numa fase inicial do seu crescimento.

Existem quatro tipos de hospedeiros:

O definitivo, um ser vivo que é imprescindível para o parasita já que aí desenvolverá, principalmente, sua fase adulta.

O hospedeiro intermediário, igualmente imprescindível no ciclo vital do parasita, onde este desenvolve alguma ou todas as fases larvais ou juvenis.

O hospedeiro paraténico (ou de transporte), é o ser vivo que serve de refúgio temporário e de veículo para aceder ao hospedeiro definitivo. O parasita não evolui neste hospedeiro, e portanto, não é imprescindível para completar o ciclo vital

O hospedeiro reservatório é o que abriga, tanto quanto o hospedeiro primário, a um agente infeccioso ou parasita que pode invadir ocasionalmente também o organismo humano.

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A hipotermia ocorre quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo do normal (35°C), condição
Hipotermia

A hipotermia pode ser classificada em três tipos: a aguda, subaguda e crónica. A aguda é a mais perigosa, uma vez que há uma brusca queda da temperatura corporal (em segundos ou minutos), por exemplo quando a pessoa cai em um lago com gelo; a subaguda pode acontecer no espaço de horas, comummente por permanecer em ambientes frios por longos períodos de tempo. Por último, a crónica é habitualmente causada em consequência de uma doença.

Contudo, a exposição prolongada ao frio é a causa mais frequente da hipotermia que ocorre de forma gradual e subtil. Confusão, sonolência, falta de coordenação, movimentos lentos, diminuição da frequência cardíaca e do ritmo respiratório são alguns dos sintomas.

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Produção de novas moléculas nucleícas portadoras de informação genética por cópia de moléculas-mãe.
Replicação

Na maior parte dos casos trata-se de ADN, mas a replicação também se produz a partir de moléculas ARN, no caso de certos vírus, como o da hepatite D.

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Na prática clínica, o técnico de radiologia aplica os métodos e as técnicas subjacentes à realização
Radiologia

Utiliza tecnologias avançadas na aquisição, processamento e avaliação das imagens obtidas, tendo em atenção a informação clínica, nomeadamente nas áreas da radiologia convencional/digital, mamografia, tomografia computorizada, ressonância magnética, angiografia digital e osteodensitometria.

É da sua competência utilizar normas de protecção e segurança durante a utilização de radiações ionizantes e não ionizantes, bem como proceder à execução de programas de controlo de qualidade no âmbito da sua área.

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Os hidratos de carbono, também conhecidos por glícidos ou açúcares, devem representar a principal fo
Hidratos de carbono

Os hidratos de carbono constituem a nossa principal fonte de energia e são o melhor combustível para as células, proporcionando a energia química necessária para as funções corporais, exercício muscular, manutenção da temperatura, digestão e assimilação de nutrientes, entre outras.

Contudo, nem todos os hidratos de carbono são iguais: batatas, arroz branco, arroz integral ou açúcar não têm o mesmo efeito, apesar de estes alimentos serem tecnicamente hidratos de carbono. Ou seja, do ponto de vista estrutural os hidratos de carbono estão agrupados em 3 tipos diferentes de açúcares:

Monossacárideos – frutose (presente no mel e nas frutas), glicose (fruta, mel, alguns vegetais) e galactose.

Dissacarídeos – Lactose (leite), sacarose (açúcar), maltose (obtida por hidrólise dos amidos).

Polissacarídeos – Glicogénio, amido, dextrina e celulose.

Os mono e os dissacarídeos são frequentemente denominados hidratos de carbono simples porque são facilmente digeríveis e facilmente absorvidos pelo organismo. Têm a particularidade de apresentarem sabor doce e estão presentes em grande quantidade em alimentos como o açúcar e o mel, produtos de pastelaria e confeitaria, compotas, refrigerantes, etc. Por sua vez, os polissacarídeos são denominados hidratos de carbono complexos devido à sua lenta digestão e absorção. As principais fontes são os cereais e derivados (arroz, pão, massas, etc.), os tubérculos (batata) e as leguminosas secas (feijão, grão de bico, lentilhas, etc.)

Os hidratos de carbono também se classificam segundo a velocidade com que são absorvidos nos intestinos:

De absorção muito rápida: Sumos de frutas, mel, açúcar, melaço…

De absorção rápida: Fruta (diferente de sumos de fruta porque a fruta tem fibra associada), polisacáridos refinados (pão branco, arroz branco, farinhas refinadas).

De absorção lenta: cereais integrais e derivados, vegetais e leguminosas.

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Hemorragia é um termo usado para expressar a saída do sangue de compartimentos – geralmente artérias
Hemorragia

A perda de sangue leva à diminuição da oxigenação dos tecidos podendo levar à morte se não for controlada.

Quando o sangue sai para fora do corpo através de um ferimento, estamos perante uma hemorragia externa. Se, no entanto, ele sai dos vasos e permanece dentro do corpo, designa-se por hemorragia interna.

Em muitos casos, a hemorragia externa cessa entre 1 e 3 minutos em virtude dos mecanismos normais de coagulação sanguínea. Mas noutras situações, quer pelo diâmetro dos vasos lesados, quer pela extensão dos ferimentos, a hemorragia é rápida e muito volumosa, levando a uma sequência de alterações que podem culminar na morte.

A hemorragia é severa quando a frequência respiratória aumenta, o pulso torna-se rápido, a pressão arterial desce e o nível de consciência fica acentuadamente deprimido.

A sua gravidade depende de alguns factores: O volume e velocidade com que o sangue sai dos vasos; se a hemorragia é arterial ou venosa; se a hemorragia é interna ou externa; a origem do sangue; quantidade de sangue perdida; Idade, peso e condição física geral da pessoa ou se a hemorragia afecta a respiração (via aérea).

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A hemodiálise é um procedimento por meio do qual se extrai o sangue do corpo e se faz circular atrav
Hemodiálise

É necessário aceder de forma repetida à circulação sanguínea. Para facilitar este acesso efectua-se cirurgicamente uma ligação artificial entre uma artéria e uma veia (fístula arteriovenosa).

Na hemodiálise, o sangue sai por um tubo ligado à fístula arteriovenosa (A-V) e bombeia-se para o dialisador. Durante o procedimento, utiliza-se a heparina, um medicamento que evita a coagulação do sangue e impede que coagule no dialisador. O sangue dialisado (purificado) é devolvido ao organismo.

Os doentes que sofrem de insuficiência renal crónica, em geral, precisam de hemodiálise três vezes por semana para se manterem em bom estado de saúde.

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Acumulação de sangue num tecido, que surge na sequência de um traumatismo em que há rotura de pequen
Hematoma

O hematoma pode ser subcutâneo, intramuscular ou no periósteo (membrana que cobre o osso), sendo este último o mais grave e doloroso.

Os sintomas habituais são a dor, inflamação e mudança de cor da pele, que inicialmente é de cor púrpura, tornando-se depois azulado e posteriormente amarelo esverdeado, regressando à cor normal, à medida que vai desaparecendo.

Deve recorrer a ajuda médica caso sinta uma pressão elevada na área do hematoma, acompanhada de dor, infecção e tenha febre, ou ainda, se o hematoma surgir de forma espontânea sem causa aparente.

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Utilização de anticorpos portadores de um elemento radioactivo no tratamento por via intravenosa de
Radioimunoterapia

O anticorpo fixa-se na célula cancerosa e liberta o elemento radioactivo terapêutico. O controlo faz-se por imunocintigrafia.

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HDL

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Significa em inglês High Density Lipoprotein (HDL) e traduz-se por lipoproteína de alta densidade.
Bom colesterol

Comummente é o chamado "bom colesterol", porque transporta as gorduras das células para o fígado de modo a que estas sejam eliminadas, contribuindo de forma decisiva para a diminuição do risco de problemas cardiovasculares.

Os níveis aceitáveis variam de país para país e mesmo entre especialistas. É, no entanto, consensual que os níveis de HDL sejam superiores a 40 mg/L.

Segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia, se o valor de HDL for inferior a 35 mg/dl é fundamental “reforçar a importância de controlar o peso; manter actividade física regular; deixar de fumar”.

Em determinados casos, pode ainda ser necessário recorrer a um tratamento farmacológico.

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As gorduras são constituídas por pequenas unidades chamadas ácidos gordos.
Azeite

Os diferentes tipos de ácidos gordos existentes nas gorduras ocorrem em quantidades variáveis nos vários alimentos e o efeito da sua ingestão no organismo humano é muito diferente. A gordura fornece energia, ácidos gordos essenciais e vitaminas lipossolúveis (vitamina A, D, E e K), além de desempenhar várias outras funções no organismo humano. As gorduras desempenham um papel insubstituível como substâncias de reserva e de apoio mecânico a tecidos e órgãos protegendo-os dos choques físicos. São de extrema importância no isolamento térmico e regulação da temperatura corporal.

Todos necessitam de uma pequena porção de gordura na alimentação, mas é preciso escolher com cautela e moderação, uma vez que a gordura em excesso é extremamente prejudicial ao organismo, mas não é só de quantidades que se trata. A qualidade da gordura é extremamente importante, ou seja, não é apenas necessário consumir pouca gordura, é preciso consumir as gorduras certas. De todos os alimentos que consumimos, o nosso organismo usa primeiro a energia proveniente dos hidratos de carbono, em segundo lugar a das proteínas e por último a das gorduras. A gordura é a primeira a ser armazenada e a última a ser consumida.

Uma gordura designa-se de saturada, monoinsaturada ou polinsaturada consoante o tipo de ácido gordo que exista em maior quantidade na sua constituição.

Por exemplo, o azeite diz-se uma gordura monoinsaturada porque nele existem sobretudo ácidos gordos monoinsaturados, ao contrário da banha, uma gordura dita saturada, porque apesar de também conter ácidos gordos monoinsaturados contém, em maior quantidade, os saturados.

As gorduras polinsaturadas segmentam-se em dois ácidos gordos essenciais ao organismo – Ómega 3 e Ómega 6 – que regulam o colesterol e previnem a aterosclerose, podendo ser encontrados nos peixes gordos, de que são exemplo o salmão e a sardinha.

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Baseia-se numa melhora na recordação.
Reminiscência

Em relação à da última tentativa de recordação, de material incompletamente aprendido após um período sem prática.

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Diz-se de um medicamento em estado líquido que visa limpar e desinfectar a boca e garganta.
Gargarismo

Difere do colutório, que é mais concentrado e aplicado por meio de um pincel.

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Fenómeno natural ou artificial.
Radioactivo

Propriedade que certos núcleos atómicos instáveis têm de se desintegrarem espontaneamente transformando-se em núcleos mais estáveis, geralmente acompanhados de emissão de partículas alfa ou beta e de raios gama.

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Os nutrientes são os produtos que obtemos depois da transformação dos alimentos no nosso organismo s
Nutrientes

Os nutrientes agrupam-se em proteínas, hidratos de carbono (glícidos), gorduras (lípidos), vitaminas, minerais e oligoelementos, fibras e água e desempenham basicamente três grandes funções:

Função Energética: As proteínas, os hidratos de carbono e as gorduras fornecem a energia necessária a todos os processos (por exemplo, andar) e reacções do organismo (por exemplo, respirar);

Função construtora: Alguns nutrientes servem para “construir” as estruturas do nosso corpo, como, por exemplo, as proteínas (por exemplo, para os músculos) e alguns minerais (por exemplo, o cálcio para ossos e dentes);

Função reguladora e protectora: As fibras, a água, as vitaminas e os minerais e oligoelementos (por exemplo, o ferro presente na carne) regulam e activam as reacções que ocorrem no organismo (por exemplo, a actividade intestinal) e permitem que outros nutrientes sejam aproveitados e o protejam de diversas agressões e doenças.

Existe ainda a diferença entre macro e micronutrientes. Ou seja, as proteínas, os hidratos de carbono e as gorduras formam o grupo dos macronutrientes, que são aqueles de que precisamos em maior quantidade e também os que existem nos alimentos em maior proporção. As vitaminas, os minerais e oligoelementos e as fibras pertencem ao grupo dos micronutrientes. São necessários em menor quantidade, mas, apesar disso, não desempenham um papel menos importante.

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