Vitamina E
Especificamente, a vitamina E protege as membranas biológicas, tais como as encontradas nos nervos, músculos e sistema cardiovascular; ajuda a prolongar a vida dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) e ajuda o organismo a utilizar a vitamina A de forma óptima. A vitamina E tem sido utilizada com sucesso na terapia de doenças neuromusculares progressivas nas crianças com disfunções hepáticas ou biliares e em várias de doenças que afectam os bebés prematuros, tais como a anemia hemolítica; hemorragia intraventricular e fibroplasia retrolenticular, a qual pode provocar a cegueira.
Os óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc.) e o gérmen de trigo são as fontes mais importante de vitamina E. Fontes secundárias são as nozes, a sementes, grãos inteiros, e os vegetais de folhas verdes. Alguns alimentos básicos, como o leite e os ovos, contêm pequenas quantidades de a-tocoferol. Para além disso, as margarinas e outros alimentos são fortificados com vitamina E.
As necessidades de vitamina E estão relacionadas com a quantidade de ácidos gordos polinsaturados consumidos na dieta. Quanto mais elevada a quantidade de ácidos gordos polinsaturados, maior a quantidade de vitamina E necessária.
Baixos níveis plasmáticos de vitamina E têm sido associados com diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares).
Uma deficiência de vitamina E na dieta alimentar é rara. Investigações recentes mostraram que a deficiência em vitamina E, causada por uma variedade de síndromas de má absorção de gorduras, resulta num tipo raro de doença neuromuscular progressiva em crianças e adultos. Os sintomas incluem uma perda de coordenação e equilíbrio e, em casos graves, a perda da capacidade de andar.