
Permite verificar se o tecido recolhido é normal ou anómalo. A recolha é realizada por agulha, aspiração, cirurgia ou endoscopia. É utilizada no diagnóstico de várias doenças.
Permite verificar se o tecido recolhido é normal ou anómalo. A recolha é realizada por agulha, aspiração, cirurgia ou endoscopia. É utilizada no diagnóstico de várias doenças.
Acredita-se que o consumo de frutos e vegetais ricos em beta-caroteno exerce um efeito protector contra o desenvolvimento de certos cancros. Uma elevada ingestão/estado deste nutriente tem sido associada com um decréscimo na incidência de certos cancros, especialmente o cancro do pulmão.
As melhores fontes de beta-caroteno são os vegetais e frutas de forte tom amarelo/laranja e os vegetais de folhas verdes escuras: cenouras, batatas-doces, abóboras, alperces, meloas, papaias, manga, carambolas, nectarinas, pêssegos, espinafres, brócolos, endívias, couve, chicória, agriões, nabos, mostarda, dente de leão. Também a abóbora menina, espargos, ervilhas, ginjas e ameixas.
Existe nomeadamente em forma de creme, comprimidos de espuma ou gel e devem ser colocados no fundo da vagina com o aplicador, antes de cada relação sexual. A eficácia deste método contraceptivo é reduzida pelo que deve ser utilizado em conjunto com outros métodos contraceptivos como, por exemplo, o diafragma ou o preservativo.
Estas células são produzidas na camada mais inferior da epiderme (camada basal ou germinativa).
Além dos queratinócitos encontram-se também na epiderme os melanócitos, que produzem o pigmento que dá cor à pele (melanina) e células de defesa imunológica (células de Langerhans).
A epiderme dá origem aos anexos cutâneos como as unhas, pêlos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. A abertura dos folículos pilossebáceos (pêlo + glândula sebácea) e das glândulas sudoríparas na pele formam os orifícios conhecidos como poros.
Tem esta denominação devido à aplicação do bacilo Calmette-Guerin, uma “versão” modificada da bactéria que está na origem da tuberculose. Não sendo 100% eficaz, aumenta a resistência à infecção, reduzindo a gravidade e protegendo sobretudo o organismo das formas graves da doença, como a meningite tuberculosa. É administrada à nascença.
O ácido pantoténico tem distribuição alargada nos alimentos e é particularmente abundante na levedura e nas carnes de órgãos (fígado, rins, coração e cérebro), mas os ovos, leite, vegetais, legumes e cereais de grão inteiro são provavelmente as fontes mais comuns. Os sintomas de deficiência incluem fadiga, dores de cabeça, perturbações de sono, náusea, dores abdominais, vómitos e flatulência.
É também conhecida como folacina, vitamina BC, vitamina B9 e factor do Lactobacillus casei, embora estes nomes sejam actualmente considerados obsoletos. Os sintomas comuns de uma deficiência crónica de folato são o cansaço e a perda de energia e de vontade. Pode ocorrer uma sensação de boca e língua doridas. A deficiência durante a gravidez pode resultar em parto prematuro e/ou malformação do feto. Nas crianças, o crescimento pode ser retardado e a puberdade atrasada. A deficiência de folatos tem também sido associada com problemas neurológicos, tais como demência e depressão. A deficiência grave de folatos leva quase sempre, num curto espaço de tempo, a uma anemia megaloblástica, uma doença na qual a medula óssea produz glóbulos vermelhos gigantes e imaturos. Os sintomas clínicos variam e estão relacionados com a gravidade da anemia. Na deficiência aguda pode haver perda de apetite, dores abdominais, enjoos e diarreia. Podem ainda ocorrer úlceras dolorosas na boca e na faringe, alterações de pele e perda de cabelo.
Muitas pessoas internadas nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) para tratar problemas como um ataque cardíaco sofrem de problemas mentais similares a danos cerebrais traumáticos, anunciaram cientistas americanos, impulsionando as famílias a pressionar para que os seus parentes recebam uma sedação mínima.
O problema é "muito comum” e uma condição conhecida como delírio afecta três quartos das pessoas tratadas nas UCI. O dano cerebral subsequente dura pelo menos um ano em um a cada três doentes, destacou um estudo no New England Journal of Medicine.
Muitos destes doentes vivem um "pesadelo particular”, uma vez que a comunidade médica desconhece amplamente o fenómeno, afirmou o autor sénior Wes Ely, professor de Medicina da Universidade Vanderbilt em Nashville, Tennessee.
"Trabalhamos tanto para ajudá-los a sobreviver e pensamos que quando deixavam de precisar os aparelhos e saíam do choque teríamos feito o nosso trabalho e poderíamos mandá-los seguir com as suas vidas”, afirmou. "Estas pessoas podem ter sobrevivido, mas estão a receber alta com uma série de problemas inteiramente novos”, acrescentou.
A luta relaciona-se com a duração em que os doentes sofrem delírio, um estado de confusão mental que normalmente acomete pessoas com doenças sérias.
Pesquisas anteriores já tinham mostrado que o delírio pode levar a atrofia cerebral, ao inflamar e matar neurónios, embora mais estudos sejam necessários para compreender porque e como funciona.
Os cientistas sabem também que o delírio é mais provável de ocorrer quando doses mais altas de fármacos, como sedativos e analgésicos, são dadas aos doentes.
O estudo foi feito com 821 doentes, dos quais 6% se acredita ter algum tipo de prejuízo cognitivo quando entram no hospital. Os doentes, entre os 18 e os 99 anos e idade média de 61, deram entrada nos cuidados intensivos após sofrerem de ataques cardíacos severos, insuficiência respiratória ou choque séptico. O delírio desenvolveu-se em 74% dos doentes enquanto estavam no hospital e normalmente teve quatro dias de duração.
Alguns conselhos para evitar as intoxicações:
Os sintomas mais comuns são:
Ligar o 112 é extremamente importante pois:
O cancro do estômago "continua a ser um problema gravíssimo, cuja mortalidade é quase igual ao número de casos novos que surgem por ano, e quase toda a gente que desenvolve cancro do estômago tem muito mau prognóstico. Portanto, é uma doença que é preciso trabalhar”, afirmou a investigadora Carla Oliveira, responsável pelo projecto do lado do IPATIMUP.
"E esta é uma forma de a trabalhar, o que nos pretendemos é identificar factores que permitam prever o prognóstico dos doentes mas, por outro lado, também é tentar encontrar alvos que possam ser depois utilizados para desenvolver terapias ou melhorar o regime terapêutico que estão actualmente a ser disponibilizados aos doentes”, sublinhou Carla Oliveira.
O projecto de investigação é promovido pela empresa Coimbra Genomics, dedicada ao campo da genómica e envolve o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), um centro de renome mundial na investigação da doença e a organização chinesa BGI (antigo Beijing Genomics Institute), o maior centro de sequenciação genómica do mundo.
Este é "o protótipo de uma daquelas colaborações que podem funcionar, seria absolutamente impossível para nós com o financiamento que temos actualmente fazer uma coisa deste género sozinhos”, salientou Carla Oliveira.
"Espero que o sucesso do projecto seja definido pelo facto de a parceria ser feliz. Por juntar três entidades que estão envolvidas a fundo numa questão única”, frisou.
Segundo a investigadora do IPATIMUP, "esta é uma nova abordagem ao estudo do cancro do estômago, em que vai ser usada estratificação molecular de doentes antes da sequenciação massiva de material genético. Este é mais um passo para explorar a medicina personalizada para aplicação em doentes com cancro do estômago.”
Também André Albergaria, responsável pela Unidade de Translação do laboratório, considerou que "o projecto representa para o IPATIMUP uma forte aposta na ligação entre a investigação básica e a sua aplicabilidade às empresas com o objectivo de obter tratamentos mais dirigidos e de melhorar a qualidade de vida dos doentes com cancro do estômago”.
O projecto, com um orçamento inicial de mais de 900 mil dólares, será financiado em grande parte pelo BGI, "num exemplo raro de cooperação e investimento luso-chinês nesta área”, disse Nuno Arantes e Oliveira, co-fundador e CEO da Coimbra Genomics.
O responsável salientou que se trata de "um exemplo de confluência de interesses e complementaridade de recursos: a enorme capacidade técnica e financeira do BGI e o incomparável historial científico do IPATIMUP nesta área, a que se junta o ímpeto empreendedor da Coimbra Genomics para tentar resolver um problema de âmbito mundial".
"Os adolescentes portugueses apoiam a doação de gâmetas para a Procriação Medicamente Assistida (PMA), a comparticipação pelo Estado para o recurso a estas técnicas e o anonimato dos dadores”, no entanto há uma baixa predisposição dos adolescentes, quer para recorrer no futuro a dadores de gâmetas caso necessitem, quer para serem dadores. Esta é a principal conclusão do estudo "Doação de gâmetas: atitudes e predisposição para o uso e recuso nos adolescentes portugueses” da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e da Faculdade de Ciências, da Universidade do Porto que será divulgada no 5º Congresso Português de Medicina da Reprodução.
Mariana Veloso Martins, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, é uma das autoras do estudo e disse que, apesar dos adolescentes portugueses apoiarem a doação de gâmetas e perceberem que é necessário os casais recorrerem a ela, esta "é uma realidade ainda muito distante para eles”. "Eles entendem o desejo dos casais quererem um filho e concordam com o apoio do Estado a estas técnicas, mas não revelam predisposição nenhuma para recorrer a elas nem revelam qualquer predisposição para serem dadores”, adiantou.
Por estas razões, Mariana Veloso Martins considera que "não é realista esperar que imirja uma cultura de doações altruístas em Portugal se nada for feito para que haja uma maior motivação por parte dos jovens, que são o principal alvo do banco público de gâmetas, uma vez que são os que têm maior qualidade de espermatozóides e ovócitos”.
De acordo com as conclusões do estudo, "tanto os rapazes como as raparigas discordam da utilização desta técnica em casais homossexuais e para fins de selecção (como de género ou raça) e da manipulação para investigação científica”.
Os autores do estudo, onde participaram 1.532 jovens (941 mulheres e 591 homens), com idades entre os 14 e os 22 anos e a frequentar o ensino secundário público, defendem que a educação sexual inclua a prevenção da infertilidade e as implicações do recurso a dadores (à semelhança da adopção), assim como um maior empenho ao nível de campanhas e programas de acção que possam levar os jovens a serem dadores de espermatozóides e óvulos.
Número de pessoas com esclerose múltipla cresceu 10% dos últimos cinco anos, sendo que afecta duas vezes mais as mulheres do que os homens.
Os dados fazem parte do maior inquérito a nível mundial realizado até hoje. O trabalho confirma que a doença afecta duas vezes mais as mulheres do que os homens e que está espalhada um pouco por todo o mundo, ainda que a prevalência varie bastante entre alguns países.
A esclerose múltipla é uma doença crónica, incapacitante, que afecta o sistema nervoso central (cérebro e a espinal medula), logo com um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes. Como noutras doenças auto-imunes, na esclerose múltipla, o corpo torna-se como que num inimigo de si próprio e confunde as células normais com intrusos. Trata-se de uma patologia inflamatória, desmielinizante e degenerativa que interfere com a capacidade de controlar funções como a visão, locomoção e equilíbrio.
A doença ataca a mielina, uma camada de lípidos que envolve e isola as fibras nervosas do sistema nervoso central e que permite uma comunicação mais rápida entre o cérebro e as outras partes do organismo. Se a mielina for destruída ou alterada, os impulsos nervosos tornam-se mais lentos, ou não são transmitidos de todo. Os sintomas podem ser ligeiros ou graves, variando desde formigueiros nos membros inferiores até paralisia ou perda de visão.
Segundo os dados existentes em Portugal, no país existem cerca de 5500 pessoas com esta doença que se manifesta maioritariamente em jovens adultos, entre os 20 e os 40 anos. Dados de vários estudos internacionais estimam que cerca de 85% das pessoas com a doença se queixem de fadiga constante independentemente do seu grau de incapacidade, o que interfere com a sua qualidade de vida e produtividade.
Dos pontos de vista anatómico e de contracção, o coração é normal (o ecocardiograma não mostra anormalidades). Até ao presente momento, sabe-se que alguns destes pacientes apresentam uma exuberante instabilidade eléctrica do coração (ventricular).
A Síndrome de Brugada é uma arritmia hereditária que faz com os ventrículos batam tão rapidamente que podem impedir que o sangue circule eficientemente no corpo. Quando esta situação ocorre (também chamada fibrilhação ventricular), o indivíduo desmaia e pode morrer em alguns minutos se o ritmo do coração não for restabelecido. Esta doença tem maior incidência em indivíduos do sexo masculino na idade adulta, sendo que os casos de morte súbita aparecem por volta dos 40 anos de idade, mas tem vindo a ser diagnosticada em todas as idades. Por isso, é importante fazer um rastreio em toda a família. Nem todos os que têm a doença terão arritmias. Assim, não se pode prever aqueles que irão ter problemas. Se o paciente tiver algum desmaio, este poderá estar relacionado com a Síndrome de Brugada, indicando a prática que essa pessoa tem um risco muito elevado de arritmias malignas.
Pode provocar morte súbita (através de fibrilhação ventricular), principalmente em indivíduos em repouso ou durante o sono.
O ciclo regular de contracções faz com que o sangue seja bombeado eficazmente para fora do coração. Os problemas de ritmo podem ocorrer em qualquer lugar no sistema eléctrico e interferir com o bombeamento eficaz do sangue. O coração pode bater demasiado rápido (taquicardia), demasiado lento (bradicardia), ou de forma irregular. Estas batidas anormais são conhecidas como arritmias. Durante uma arritmia o paciente pode sentir sensações diferentes como: não sentir nada, sentir um martelamento no coração ou vibração, uma dor no peito ou falta de ar. Entretanto, quando a arritmia é muito severa o coração não pode bombear eficientemente o sangue, o que pode provocar o desmaio ou até mesmo a morte.
A Síndrome de Brugada foi descoberta há pouco mais de 15 anos e ainda não há nenhuma medicação para impedir os “black outs”.
Sim, há um dispositivo especial que se implanta debaixo da pele do tórax, chamado desfibrilhador, que quando detecta batimentos rápidos e irregulares, liberta uma carga eléctrica directamente no coração, fazendo aquilo que os informáticos chamam de “Reset”.
Contacte o seu médico que, provavelmente, irá executar um exame físico e um electrocardiograma. O padrão da Síndrome de Brugada pode ser visto em algumas ocasiões imediatamente a um esforço físico num electrocardiograma, mas às vezes, poderá ser necessária a administração de um medicamento.
Se o electrocardiograma mostrar o padrão da Síndrome, ou se teve alguns sinais de que o seu coração funciona mal, como a perda de consciência ou desmaios, o seu médico pode recomendar que se submeta a um teste electrofisiológico. Este é um teste que verifica a actividade eléctrica do seu coração e também se existe algum problema eléctrico que leve ao seu mau funcionamento.
Porque a Síndrome é hereditária, o médico pode pedir uma amostra de sangue para fazer uma análise genética na família.
Os pacientes portadores desta síndrome são assintomáticos fora das crises de arritmia cardíaca. Quando essas arritmias ocorrem, pode haver palpitações, tonturas, falta de ar, sensação de desmaio, desmaio e paragem cardíaca, podendo ocorrer uma morte súbita.
A documentação de arritmias ventriculares graves, história de síncope (desmaio) ou paragem cardíaca, um histórico familiar de morte súbita, o eletrocardiograma característico e um ecocardiograma sem alterações estruturais, levam ao diagnóstico.
Além do uso de antiarrítmicos, o desfibrilhador automático implantável (CDI – aparelho que identifica e trata as arritmias cardíacas com um choque eléctrico), é a única forma de tratamento dos pacientes portadores da Síndrome de Brugada.
Procuramos deixar-lhe algumas sugestões do que pode fazer para ajudar a eliminar a flacidez da sua pele após uma tão esforçada dieta.
Mesmo após ter atingido o peso pretendido na sua dieta, procure manter uma alimentação saudável dando preferência à fruta e aos legumes. Tenha em consideração que todos estes alimentos, especialmente os de casca laranja ou avermelhada por serem mais ricos em Vitamina C, contribuem bastante para a boa saúde da pele.
A carboxiterapia consiste num método não cirúrgico, para tratar a celulite e combater a flacidez e a estrias. São aplicadas na pele injecções de dióxido de carbono medicinal, que estimula a produção de colagénio, deixando a mesma mais lisa e mais firme.
Com resultados quase sempre garantidos, o recurso a este tipo de tratamento é por norma um pouco dispendioso. Normalmente feitos em clínicas de estética, estes tratamentos actuam retraindo os músculos, que por sua vez estimula a produção de colagénio.
Existe uma grande variedade destes produtos no mercado. Procure utilizar cremes específicos para o combate à flacidez da pele. Deve saber que os cremes à base de silício aumentam a firmeza da pele e que existem produtos cujos ingredientes aceleram a produção de colagénio.
Como se sabe a prática de exercício físico contribui para o bem-estar da população em geral. Deverá procurar um tipo de actividade que vá de encontro com as suas necessidades e que acima de tudo lhe dê prazer em praticar, pois este é um factor que vai fazer com que a sua prática seja regular e sem sacrifício. Com o exercício não vai apenas melhorar a saúde da sua pele como vai também tonificar os músculos. Os exercícios físicos localizados podem ser de grande utilidade para a sua prevenção e tratamento.
Para isso, não é apenas essencial realizar uma dieta baixa em gordura, mas o recurso a medicamentos ou a produtos naturais que melhorem a circulação do sangue podem ser úteis, uma vez que vão melhorar a chegada de nutrientes essenciais à pele. Consulte o seu médico ou farmacêutico, uma vez que eles poderão facultar-lhe indicações sobre as várias alternativas disponíveis e mais adequadas ao seu caso.
Dados populares referem, que a aplicação de duches/banhos frios sobre a pele flácida, conseguem contrair a pele e dar-lhe firmeza.
Nos indivíduos que se submeteram a cirurgia de emagrecimento, pode haver necessidade do recurso à cirurgia plástica para eliminar o excesso de pele.
Uma gestação planeada ou desejada parece ser um pré-requisito importante para o sucesso do aleitamento materno, sugerindo a importância das consultas de planeamento familiar.
Parece especialmente importante a definição prévia da duração do aleitamento materno, pelo que a futura mãe deverá ser motivada para um maior compromisso em termos de amamentação. Para uma maior motivação materna, a mãe deverá ser elucidada sobre as vantagens do aleitamento materno para a mãe e para o bebé, o efeito de “dose-resposta” e o prazer que a amamentação pode constituir para uma mãe bem preparada para amamentar.
Alguns autores sugerem que a frequência de aulas de preparação para o parto durante a gestação deverá ainda fazer parte da rotina da futura mãe, no sentido de a familiarizar com os procedimentos do trabalho de parto e do parto, bem como do início da amamentação.
O 3.º trimestre da gestação tem sido apontado como o primeiro ponto de viragem em termos de sucesso do aleitamento materno, constituindo uma oportunidade privilegiada para uma primeira conversa entre a futura mãe e o pediatra do bebé, a fim de discutir o regime alimentar do bebé. Neste primeiro contacto devem veicular-se conhecimentos sobre a prática e a técnica do aleitamento materno, averiguar-se os conhecimentos e atitudes dos futuros pais face ao aleitamento materno e a existência, ou não, de mitos relacionados com a amamentação.
Para além de veicular informações quanto às vantagens do aleitamento materno para o bebé, é importante esclarecer as futuras mães sobre as vantagens do aleitamento materno para a própria mãe, nomeadamente sobre o prazer que uma mãe esclarecida e apoiada pode encontrar no aleitamento materno, pondo assim a tónica não no dever, mas no direito e no prazer de amamentar.
Em Portugal existe, constituída, uma Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés com sede na UNICEF, com objectivos claros nesta matéria. A Comissão tem vindo a desenvolver trabalho desde 1992, na formação de profissionais de saúde (enfermeiros, médicos, nutricionistas, entre outros) que se pretende contribua consistentemente para a saúde e bem-estar dos cidadãos.
Na sequência da actividade desenvolvida pela Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés, vários hospitais e maternidades portugueses têm-se candidatado a “Hospital Amigo dos Bebés”, estando actualmente em curso a avaliação das candidaturas.
Os objectivos desta iniciativa passam por:
1. Ter uma política de promoção do aleitamento materno, afixada, a transmitir regularmente a toda a equipa de cuidados de saúde.
2. Dar formação à equipa de cuidados de saúde para que implemente esta política.
3. Informar todas as grávidas sobre as vantagens e a prática do aleitamento materno.
4. Ajudar as mães a iniciarem o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento.
5. Mostrar às mães como amamentar e manter a lactação, mesmo que tenham de ser separadas dos seus filhos temporariamente.
6. Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou líquido além do leite materno, a não ser que seja segundo indicação médica.
7. Praticar o alojamento conjunto: permitir que as mães e os bebés permaneçam juntos 24 horas por dia.
8. Dar de mamar sempre que o bebé queira.
9. Não dar tetinas ou chupetas às crianças amamentadas ao peito.
10. Encorajar a criação de grupos de apoio ao aleitamento materno, encaminhando as mães para estes, após a alta do hospital ou da maternidade.
A descoberta de que o veneno da centopeia pode ser mais eficaz do que a morfina para a aliviar a dor pode contribuir para o desenvolvimento de medicamentos destinados a pessoas que sofrem de dor crónica, disse Glenn King, investigador da Universidade de Queensland.
Os cientistas analisaram os canais de sódio, proteínas humanas que desempenham um papel importante na emissão de sinais eléctricos aos neurónios e células excitáveis, particularmente a proteína "Nav1.7", crucial na transmissão da dor e cuja mutação provoca uma ausência desta sensação, noticia o JN Online.
"A dificuldade estava em encontrar moléculas que fossem selectivas para aquele canal específico”, explicou Glenn King. Os investigadores descobriram que o veneno da centopeia chinesa de cabeça vermelha (Scolopendra subspinipes mutilans) tem 150 vezes mais possibilidades de afectar a "Nav1.7" em relação aos outros canais de sódio, alguns ligados a funções do coração e dos músculos.
O veneno foi injectado em ratos de laboratório e estes não tiveram efeitos secundários ao nível da pressão arterial ou da pulsação.
Nalgumas experiências o efeito do veneno da centopeia foi semelhante ao da morfina e noutras foi muito mais potente, tendo King destacado que o primeiro não causa adição porque não bloqueia os receptores como acontece com a morfina.
Os cientistas, cujo trabalho foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, esperam que aquela proteína funcione contra todos os tipos de dor.
Segundo King, 20% das pessoas já sofreram em algum momento de dor crónica, a que persiste durante três meses ou mais e cujos custos económicos foram estimados recentemente em 600 mil milhões de dólares (443.655 milhões de euros) anuais.
Uma equipa de cientistas conduzida por Takashi Tsuji, da Universidade de Ciência de Tóquio, criou glândulas salivares e glândulas lacrimais utilizando células precursoras e transplantou os órgãos para os ratos.
Ambas as glândulas transplantadas uniram-se bem ao tecido adjacente, ligando-se aos vasos e fibras nervosas, adiantaram os cientistas. As glândulas lacrimais produziram lágrimas e as salivares responderam normalmente a estímulos da comida e protegeram o rato contra a infecção oral.
A equipa de Tsuji advertiu que é necessário criar um banco de células estaminais adequadas e resolver "vários problemas" antes de se poderem usar as glândulas secretoras de bioengenharia.
O trabalho foi publicado na revista científica Nature Communications, e tem potencial para ser utilizado no tratamento do mau funcionamento glandular causador das síndromes do "olho seco" ou "boca seca", que afectam dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo.
Um acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando uma parte do cérebro deixa de ser irrigada pelo sangue. Isto sucede sempre que um coágulo se forma num vaso sanguíneo cerebral ou é transportado para o cérebro depois de se ter formado noutra parte do corpo, interrompendo o fornecimento de sangue a uma região do cérebro.
Habitualmente ocorre hemiplegia (esquerda ou direita), ou seja, paralisia de um dos lados do corpo; perda da capacidade da linguagem chama-se, ou seja, afasia; podem ainda ocorrer perda da sensibilidade ou da força no lado afectado, perturbações do equilíbrio e alterações da visão.
Uma pessoa que sofre um AVC deve sempre ser observada num hospital, no mais curto espaço de tempo, para se avaliar a necessidade de internamento e ser estabelecido tratamento adequado, até para evitar que o acidente se repita.
Quando vai para casa, não obstante a sua incapacidade, é importante que o doente procure executar tarefas da vida diária, como sejam, virar-se na cama, levantar-se e sentar-se na beira da cama, lavar-se, comer, reeducar os intestinos e a bexiga ou utilizar a cadeira de rodas.
A maior parte das pessoas consegue, após um AVC, voltar a executar, sozinhas, essas actividades, desde que tenham a ajuda e o encorajamento adequados; outras aprendem o suficiente para necessitarem de pouca assistência. Contudo, os doentes devem, por si próprios e o mais cedo possível, procurar a autonomia e desempenhar um papel activo na sua recuperação. É natural que tenham receio de experimentar novas ocupações.
De início, devem ser estimuladas a realizar tarefas simples que estejam ao seu alcance, sendo-lhes dada a ajuda suficiente para que obtenham bons resultados.
1. Deve ser dada apenas a ajuda necessária para que a pessoa consiga executar determinada tarefa. Há famílias que, com boas intenções, prestam demasiada ajuda, o que leva a que o doente não faça o suficiente pelos seus próprios meios e, por conseguinte, perca a confiança em si próprio. Deve deixar que execute sozinho as tarefas mesmo que demore mais tempo.
2. Deve-se encorajar o doente sem se lhe exigir demasiado. É necessário ser firme, mas compreensivo, e nunca se mostrar impaciente ou zangado.
Depois do AVC, o doente pode ter reacções estranhas, como chorar ou rir, sem motivo aparente. Isto não deve causar preocupação, porque se trata de uma manifestação normal da doença, que desaparece progressivamente com a sua evolução.
3. O doente deve ser encorajado a receber visitas, a sentar-se na varanda ou no jardim e a passear na rua. Não deve ficar isolado.
4. Não esquecer que, apesar da sua incapacidade, este doente deverá ser tratado com respeito, ser integrado nos assuntos da família, sendo-lhe pedida ajuda em pequenos trabalhos domésticos.
5. Deve estimular-se o doente a sair de casa e a integrar-se na comunidade. Existem centros de dia para pessoas idosas e com incapacidades, que podem proporcionar-lhe outras companhias e actividades. Quanto mais ocupado e activo estiver, melhor será a sua atitude, disposição e recuperação.
Para ajudar as pessoas que tiveram um AVC, para além do contributo da sua família e amigos, pode ser necessária a intervenção de vários profissionais.
Um acidente vascular cerebral ocorre, geralmente, em indivíduos que antes do AVC já tinham outra doença, tal como tensão alta, doenças do coração ou diabetes. Assim, a pessoa poderá ter de fazer dieta, tomar medicamentos ou ter outros cuidados para controlar essa situação. Poderá, ainda, necessitar de um analgésico, devido a um problema articular que tenha surgido no lado afectado. O médico assistente prestará ajuda e encaminhá-la-á, se necessário, para um fisioterapeuta ou outro profissional, acompanhando o trabalho deste.
Cabe ao enfermeiro orientar o doente e estimulá-lo a fazer os exercícios em casa, assim como aconselhar quanto aos cuidados a ter com a pele, bexiga e intestinos e ajudá-lo na escolha e utilização de dispositivos e aparelhos de que necessita.
Cabe-lhe também dar informações, apoio e orientações à família e a outras pessoas envolvidas na prestação de cuidados.
Fará os tratamentos indicados pelo médico e treinará a pessoa na execução de exercícios e no uso das ajudas técnicas (bengala, cadeira de rodas, etc.). Apesar de não reverter as lesões cerebrais, a fisioterapia pode melhorar substancialmente a capacidade motora e a qualidade de vida.
Ajudará o doente a automatizar-se, com as capacidades restantes, nas actividades da vida diária.
Procederá à avaliação e tratamento, ou ensinará os familiares a encarregarem-se dos exercícios de reeducação da fala.
A assistente social, que pode estar ligada a qualquer entidade ou organização local (autarquia, centro de saúde, paróquia, etc.), dará informações sobre os direitos relativos à assistência financeira (incluindo apoio no preenchimento dos impressos e elaboração dos pedidos) e sobre os serviços disponibilizados pelas entidades e organizações locais.
A depressão é frequente nos sobreviventes de um AVC, que muitas vezes necessitam de apoio dos profissionais de saúde mental. O apoio emocional de familiares e amigos é também muito importante para se aprender a viver com as consequências de um AVC.
O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado para quase todos os recém-nascidos, salvo raras excepções. As vantagens do aleitamento materno são múltiplas e já bastante reconhecidas, quer a curto, quer a longo prazo, existindo um consenso mundial de que a sua prática exclusiva é a melhor maneira de alimentar as crianças até aos 6 meses de vida.
O aleitamento materno tem vantagens para a mãe e para o bebé, uma vez que previne infecções gastrointestinais, respiratórias e urinárias, tem um efeito protector sobre as alergias, nomeadamente as específicas para as proteínas do leite de vaca para além que o leite materno faz com que os bebés tenham uma melhor adaptação a outros alimentos. A longo prazo, os especialistas referem também benefícios na prevenção da diabetes e de linfomas.
No que diz respeito às vantagens para a mãe, o aleitamento materno facilita uma involução uterina mais precoce, e associa-se a uma menor probabilidade de ter cancro da mama entre outros. Sobretudo, permite à mãe sentir o prazer único de amamentar.
Para além de todas estas vantagens, o leite materno constitui o método mais barato e seguro de alimentar os bebés.
Existe actualmente o consenso entre os pediatras de que a duração ideal do aleitamento materno exclusivo, ou seja, sem que seja oferecido ao bebé mais nenhum alimento, é de 6 meses. No entanto, é preciso que o bebé tenha um bom estado nutricional, ou seja, aumente de peso de maneira adequada e tenha um bom desenvolvimento psicomotor.
O sucesso do aleitamento materno tem também de ter em conta o projecto materno sob o ponto de vista da mãe. Ou seja, a prática do aleitamento materno de curta duração pode ser um sucesso desde que corresponda às suas expectativas. Até porque a decisão de amamentar é uma decisão pessoal, sujeita a muitas influências, resultantes da socialização de cada mulher. Muitas mulheres nem sabem bem por que decidiram amamentar e, quando lhes é perguntada a razão, dizem que vão amamentar porque sim. Provavelmente estas mulheres cresceram naquilo que alguns autores chamam meio aleitante, ou seja, um ambiente em que o aleitamento materno era praticado de maneira natural, sem ser posta a questão de como alimentar os bebés.
Outras mães decidem amamentar porque valorizam positivamente as consequências do aleitamento materno, quando comparado com outro tipo de alimentação, podendo ser ou não influenciadas pelo seu companheiro, amigas, mãe ou profissionais de saúde.
Seja qual for a decisão, não se deve culpabilizar uma mãe que não quer ou não pode amamentar, providenciando nestes casos os conselhos adequados à prática de uma alimentação com leites artificiais.