Instituto de Medicina Molecular de Lisboa
Uma equipa de investigadores do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa descobriu, numa experiência com ratinhos, que...

Bruno Silva-Santos, que lidera a equipa, explicou à agência Lusa que “a interacção entre dois tipos de células do grupo dos glóbulos brancos" - os linfócitos T gama-delta e os macrófagos peritoneais - "promove o crescimento do cancro do ovário”.

O investigador esclareceu que os linfócitos T gama-delta produzem uma molécula, a interleucina-17, que “vai recrutar” os macrófagos e “levá-los para o sítio do tumor”, causando a formação de vasos sanguíneos que “vão fornecer alimentos ao tumor, que cresce mais depressa”.

O coordenador do grupo de trabalho, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, adiantou que o que o tumor faz é “raptar o mecanismo protector” dos linfócitos T gama-delta e dos macrófagos peritoneais contra infecções e “usá-lo a seu favor”.

Os linfócitos T gama-delta e os macrófagos peritoneais são considerados “muito importantes” para a protecção natural do corpo contra microrganismos, em particular fungos e bactérias.

O que acontece, segundo Bruno Silva-Santos, é que a resposta do organismo “é aproveitada pelo tumor para favorecer o seu crescimento”.

Por isso, assinalou, basta extrair do organismo os linfócitos T gama-delta ou a molécula interleucina-17 para travar a progressão do tumor.

“Se tivermos um doente com cancro, o que queremos é impedir o desenvolvimento do tumor. Vamos tirar estas células e esta molécula para impedir o desenvolvimento do tumor. Sabendo à partida que o doente vai ficar mais susceptível a uma infecção fúngica ou bacteriana, controlamos... com recurso a antibióticos”, exemplificou.

Sobre os benefícios terapêuticos da descoberta, Bruno Silva-Santos referiu que já estão a ser testados em ensaios clínicos anticorpos para neutralizar a interleucina-17, responsável pelo desenvolvimento de doenças auto-imunes. Os anticorpos, sustentou, podem ser úteis no tratamento - por imunoterapia - do cancro.

O próximo passo da sua equipa é estudar o mesmo mecanismo imunitário em células de humanos e verificar se é visível noutros tipos de cancro, sem ser o do ovário.

Bruno Silva-Santos invocou, a este propósito, um estudo recente de cientistas chineses que concluiu, em doentes, que os linfócitos T gama-delta estão associados a um mau prognóstico no cancro do cólon.

Os resultados da investigação do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa são publicados na revista Proceedings of the Natural Academy of Sciences.

 

Direcção-Geral da Saúde
Portugal criou um “dispositivo de coordenação” que está em alerta e “mobilizará e activará recursos que sejam adequados a cada...

Num comunicado publicado no seu site, a propósito da declaração pela Organização Mundial de Saúde (OMS) do estado de emergência de saúde pública de âmbito internacional, devido ao surto de Ébola, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) garante que ainda “ não se verificou nenhum caso de doença por vírus Ébola em Portugal, importado ou autóctone”, escreve a agência Lusa.

“O risco de contágio interpessoal é baixo na ausência de contacto directo com fluidos corporais”, recorda este organismo.

A OMS considerou hoje que “uma resposta internacional coordenada é essencial para controlar a epidemia e a sua disseminação”, tendo emanado “recomendações temporárias ao abrigo do Regulamento Sanitário Internacional, destinadas a reduzir o risco de propagação internacional do vírus”.

A Portugal, enquanto Estado sem ocorrências de transmissão do vírus e não estando exposto “a riscos ou que façam fronteira com países afectados”, foram dadas orientações que “já se encontram implementadas” e que “são objecto de revisão contínua”.

Entre estas orientações está “o reforço da articulação internacional, nomeadamente com a OMS, com o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC), em Estocolmo, e com outros Estados”, indica a nota.

Apesar de não estarem interditadas, actualmente, viagens internacionais para áreas afectadas, “os cidadãos devem ponderar viajar apenas em situações essenciais, tendo em atenção o princípio da precaução”.

”Os viajantes são também alertados para procurarem aconselhamento médico, caso se verifique exposição ao vírus ou desenvolvam sintomas de doença”, lê-se no comunicado.

A DGS garante que “Portugal tem em estado de prontidão mecanismos para detectar, investigar e gerir casos suspeitos de doença por vírus Ébola, incluindo capacidade laboratorial para confirmação da doença”.

A autoridade de saúde refere que “estão previstas medidas para facilitar a evacuação e a repatriação dos cidadãos que possam ter estado expostos ao vírus”.

Foi entretanto criado um “dispositivo de coordenação” que “se mantém em alerta e, se necessário, mobilizará e activará recursos que sejam adequados a cada situação que venha a ser identificada”.

“Este dispositivo foi criado no âmbito da Unidade de Apoio à Autoridade de Saúde Nacional e à Gestão de Emergências em Saúde Pública da DGS e integra especialistas internos e de outros organismos”, prossegue o organismo.

Segundo a DGS, o actual surto começou na Guiné-Conacri em dezembro de 2013 e, até à data, foram identificados cerca de 1.700 casos e 930 mortes, em quatro países: Guiné-Conacri, Libéria, Serra Leoa e Nigéria.

A directora-geral da OMS, Margaret Chan, pediu hoje à comunidade internacional que ajude os países afectados a combater a epidemia de Ébola, a pior em quatro décadas.

Em conferência de imprensa, Chan afirmou que os países da África Ocidental mais atingidos pela epidemia - Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria - "não têm meios para responderem sozinhos" à doença e pediu "à comunidade internacional que forneça o apoio necessário".

O vírus do Ébola transmite-se por contacto directo com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.

 

Aspirina diária pode evitar alguns cancros
A toma de uma aspirina por dia, a partir dos 50 anos, pode diminuir riscos de cancro do intestino e do estômago, adianta um...

Estima-se que poderiam ser evitadas cem mil mortes, se a aspirina fosse tomada diariamente a partir dos 50 anos. Porém, outras 18 mil seriam perdidas em resultado dos efeitos secundários, como os riscos de sangramento interno. A associação da aspirina à prevenção do cancro não é, no entanto, um dado novo. Diversos estudos apontam no sentido da mesma conclusão. Segundo um estudo da Universidade Queen Mary, existe uma relação entre a toma da aspirina e a redução de alguns tipos de cancro. Mas a pesquisa britânica (publicada na revista Annals of Oncology) chega mais além e estima que, se a partir dos 50 anos de idade se tomasse todos os dias uma aspirina, ao longo de 10 anos, seriam evitadas mais de 100 mil mortes, escreve o portal Ptjornal.

Relativamente aos cancros do intestino, estômago e esófago, os riscos podem ser reduzidos até 40 por cento, num cenário em que o cidadão toma o medicamento todos os dias a partir daquela idade. Mas outros tipos de cancro (mama, próstata e pulmão) podem ser evitados. Porém, os investigadores ficaram com menos certezas, nestes casos.

Jack Cuzick, coordenador da pesquisa e investigador na Universidade Queen Mary, acredita que os doentes com cancro poderiam obter benefícios caso tomassem uma aspirina diária. Esses benefícios só seriam notados, porém, cinco anos após o início deste ‘tratamento’. Cuzick e a sua equipa fazem ver, no entanto, que o melhor modo de combater o cancro não é tomar o medicamento, mas adoptar alguns comportamentos saudáveis, como parar de fumar e reduzir a obesidade.

Os investigadores concluíram também que o medicamento, tomado naquelas quantidades, pode provocar efeitos secundários, sendo o sangramento interno aquele que é considerado o mais grave. Este estudo sugere também que 18 mil vidas seriam perdidas em resultado deste efeito secundário.

O analgésico mais consumido do mundo já tinha sido associado à prevenção de alguns tipos de cancro, nomeadamente do estômago e do intestino. Nessas pesquisas, apresentou uma redução de riscos estimada em 40%.

Segundo outra pesquisa, tomar uma aspirina por mês pode reduzir em 26% o risco de incidência de cancro do pâncreas. No entanto, os autores do estudo não pretendem encorajar ao consumo desta substância ou de paracetamol.

Os consumidores de aspirina devem ter precauções. Em primeiro lugar, porque o fármaco não deve ser utilizado como forma de prevenir o cancro de pele (nenhum médico o prescreveria para este efeito). Em segundo lugar, porque a aspirina também pode apresentar efeitos secundários negativos, sangramento e úlceras estomacais.

Recentemente, uma equipa de cientistas do Centro de Evolução e Cancro da Universidade da Califórnia, de São Francisco (EUA), comprovou que os anti-inflamatórios não esteróides, como a conhecida Aspirina, diminuem o risco de cancro.

Através de uma investigação com células do esófago, os cientistas comprovaram que estes medicamentos abrandam a velocidade das mutações somáticas no genoma, um problema de ADN que influencia o crescimento descontrolado das células.

De acordo com o The New York Times, os investigadores acompanharam 13 pessoas com esófago de Barrett (uma doença que danifica as células do esófago, sobretudo através de refluxos gastroesofágicos), com biópsias regulares, ao longo de um período médio de 12 anos.

O estudo demonstrou que o uso de inflamatórios não esteróides proporcionou uma redução de 90% na taxa de mutações. “Usamos nos humanos as técnicas usadas para medir a taxa de mutação de vírus como o HIV. Medimos pedaços inteiros de cromossomas que estão a ser removidos ou copiados”, explicou Carlo Maleyo, director do Centro de Evolução e Cancro e principal autor do estudo.

A escolha de doentes com esófago de Barrett não foi inocente: os danos provocados tornam as células do esófago pré-cancerosas. Contudo, Carlo Maleyo adianta que a população estudada era limitada e que é urgente realizar um novo ensaio, mas com mais doentes.

Situando-se nos €2.489 milhões
Em 2012 operavam em Portugal 106 empresas dedicadas ao fabrico de especialidades farmacêuticas, sendo que na zona de Lisboa se...

Segundo o estudo Sectores Portugal: “Indústria Farmacêutica” publicado pela Informa D&B, as vendas de medicamentos em farmácias em Portugal Continental em 2013 situaram-se nos 2.489 milhões de euros, o que representa uma queda de 4,3% face a 2012 e de 25,7% face ao máximo registado no ano de 2008. Em termos de número de embalagens comercializadas, observa-se um moderado crescimento no biénio 2012-2013, o que reflecte a redução dos preços.

Nos últimos anos registou-se uma diminuição do valor do mercado português de medicamentos, como consequência da contracção dos preços, que foi motivada pelas medidas aplicadas pelo Governo destinadas a reduzir a despesa pública farmacêutica.

Em 2013 O balanço comercial do sector apresenta um saldo deficitário, embora no período 2011-2013 se tenha reduzido quase 10% por ano, até se situar neste último ano em 1.061 milhões de euros, num contexto de crescimento das exportações e decréscimo das importações.

Em 2012 operavam em Portugal 106 empresas dedicadas ao fabrico de especialidades farmacêuticas, o que representa um decréscimo de 9,4% face a 2011 e uma variação média anual negativa de 4,6% em relação ao ano de 2009.

A zona de Lisboa concentra cerca de 70% dos laboratórios, à frente das zonas Norte e Centro com participações respectivas sobre o número total de 17% e 11%.

O capital estrangeiro tem uma grande importância no sector, destacando-se o de origem suíça, britânica, espanhola, alemã, italiana, francesa e dos Estados Unidos da América. Apenas sete das 40 primeiras empresas do sector estão participadas maioritariamente por accionistas de nacionalidade portuguesa.

 

Dados Gerais, 2013

 

Número de empresas (a)

106

Mercado total de medicamentos (milhões de euros) (b)

2.489

Exportação de medicamentos (milhões de euros)

641

Importação de medicamentos (milhões de euros)

1.702

Mercado total de medicamentos em valor (% var. 2013/2012)

-4,3

(a) 2012. Corresponde às empresas do código CAE 2120 (Fabricação de preparações farmacêuticas). (b) corresponde a medicamentos vendidos em farmácias comunitárias em Portugal Continental.

 

Fique a conhecê-los
Andar de bicicleta é um exercício de baixo impacto, que pode ser praticado em todas as idades e é um
Casal a andar de bicicleta

Uma das vantagens de andar de bicicleta é que pode fazê-lo em qualquer lugar e durante todo o ano, sem gastar muito dinheiro. A única coisa de que necessita é de uma bicicleta, algumas protecções e um pouco de tempo.

É cada vez mais comum ver pessoas a deslocarem-se diariamente de bicicleta para o trabalho sendo esta uma excelente maneira de incluir alguma actividade física nas suas rotinas diárias.

Manter-se fisicamente activo e evitar o sedentarismo é a melhor forma de contribuir para o seu bem-estar. A prática regular de actividade física ajuda-o a ficar protegido contra algumas doenças como as doenças cardíacas, a obesidade, lesões musculares e das articulações, entre outras.

Se quer ficar em forma experimente andar de bicicleta cerca de 4 horas por semana. Ao fim de umas semanas irá com toda a certeza notar as melhorias que conseguiu retirar desta actividade.

Se é iniciante, deverá começar aos poucos e ir aumentando o ritmo à medida que vai progredindo dado começar a notar que as suas capacidades também aumentaram.

A grande maioria das pessoas está apta para andar de bicicleta, porém se tem ou teve algum problema de saúde deverá sempre consultar a opinião do seu médico antes de começar a praticar.

Descrevemos aqui alguns dos benefícios:

Aumento da força e resistência

Andar de bicicleta é uma boa maneira de aumentar a sua força e resistência. Irá notar que quanto mais andar mais longe e mais tempo vai conseguir aguentar a andar de bicicleta sem que lhe custe tanto como no inicio.

Controlar o peso e queimar calorias

Esta é uma boa forma de eliminar gorduras indesejadas. Num ritmo moderado, pode queimar até 500 calorias por hora.

Mais saúde para o coração e prevenção de doenças cardiovasculares

Andar de bicicleta faz com que os músculos do coração sejam fortalecidos e estimula o seu funcionamento. O risco de vir a sofrer um ataque cardíaco reduz 50%.

Reduzir o stress

Todo o tipo de exercício físico ajuda a combater o stress. Andar de bicicleta não é exepção e se for feito ao ar livre, é uma boa maneira para manter a sua mente calma e tranquila abstraindo-se por completo do stress do dia-a-dia.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Factores associados
São várias as causas da disfunção eréctil.
Homem com as mãos nos olhos por baixo dos óculos

A disfunção eréctil, anteriormente conhecida por impotência, é definida como a incapacidade persistente em obter e/ou manter uma erecção suficiente para uma relação sexual satisfatória. A erecção constitui um processo complexo que envolve alterações dos músculos, nervos e vasos sanguíneos do pénis. De forma simples, a disfunção eréctil ocorre porque não chega sangue suficiente ao pénis, ou este não se mantém no pénis o tempo necessário para manter uma erecção. Alguns problemas de erecção não duram muito tempo nem ocorrem com frequência, mas se se mantiverem ou ocorrerem frequentemente, isso poderá constituir um sinal de que tem disfunção eréctil.

Trata-se de uma doença muito frequente, estimando-se que cerca de 50% dos portugueses apresentem algum grau de disfunção eréctil. Apesar da probabilidade de sofrer de disfunção eréctil aumentar com a idade, este problema não é inevitável no processo de envelhecimento. No entanto, ainda que seja doença benigna, altera de forma muito significativa a qualidade de vida do doente e do casal. É importante, por isso, procurar um especialista que o ajude a identificar a causa do problema e consequentemente a tratá-la.

Causas

São diversas as causas que podem contribuir para a disfunção eréctil. Desde factores físicos (orgânicos) até possíveis efeitos secundários de medicamentos que esteja a tomar, passando pelos aspectos psicológicos e emocionais. Contudo, a maior parte dos casos pode ser tratada independentemente da causa.

Actualmente, acredita-se que até 90% dos casos são originados por factores orgânicos, geralmente relacionados com má circulação sanguínea, ou “insuficiência vascular”. O pénis precisa receber um fluxo de sangue adequado para que o homem possa ter erecção. Um fluxo insuficiente pode determinar que a erecção não se mantenha durante a relação sexual e inclusive que esta não se complete.

Factores associados à disfunção orgânica:

  • Diabetes – A diabetes pode aumentar as probabilidades de ter disfunção eréctil, já que ocorre em pelo menos metade dos homens com diabetes. A incidência da doença aumenta a cada década de idade, sendo maior para homens com diabetes. Ao longo do tempo, um nível elevado de açúcar no sangue pode danificar os vasos sanguíneos e os nervos do pénis.
  • Hipertensão – A presença de hipertensão aumenta três vezes a prevalência de doença arterial coronária e também o risco de disfunção eréctil mais grave. A hipertensão representa 43% dos doentes com esta doença. A pressão arterial elevada pode danificar os vasos sanguíneos em todo o corpo, incluindo no pénis.
  • Colesterol elevado – 71% dos homens com disfunção tem colesterol alto. Ao longo do tempo, o colesterol elevado no sangue pode provocar o estreitamento dos vasos sanguíneos em todo o corpo, incluindo no pénis. Se tal suceder, não fluirá para o pénis a quantidade de sangue suficiente para proporcionar uma erecção firme.
  • Doença cardiovascular – As doenças cardiovasculares afectam 58% dos homens com disfunção eréctil, uma doença predominantemente de origem vascular. A doença cardiovascular enfraquece o fluxo sanguíneo nas artérias, incluindo as do pénis, podendo provocar disfunção eréctil. Durante uma erecção, aumenta o fluxo de sangue através das artérias pequenas que conduzem ao pénis. Se estas artérias estiverem bloqueadas, poderá ser difícil atingir e/ou manter uma erecção.
  • Depressão – A relação entre sintomas depressivos e disfunção eréctil em homens de meia-idade é real e muito presente.
  • Efeitos secundários de medicamentos: diuréticos, beta-bloqueadores, simpatolíticos, sedativos, hipnóticos, tranquilizantes, …
  • Álcool, fumo e drogas – Quase metade dos homens que fumam apresentam alguma disfunção eréctil. A mesma percentagem serve para o alcoolismo que também prejudica a vida sexual.
  • Doenças dos nervos - As doenças que afectam os nervos, tais como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla, podem aumentar a probabilidade de vir a sofrer de disfunção eréctil. O pénis poderá não receber as mensagens transmitidas pelo cérebro ou pela medula espinal através dos nervos. Sem estas mensagens nervosas, poderá não haver um fluxo sanguíneo suficiente para o pénis.
  • Intervenções cirúrgicas ou lesões - Intervenções cirúrgicas - especialmente as da próstata, bexiga ou recto - ou lesões da região pélvica podem danificar os nervos ou os vasos sanguíneos que conduzem ao pénis.
  • Baixos níveis hormonais - Baixos níveis da hormona masculina (testosterona) poderão afectar a capacidade de um homem atingir a erecção. A disfunção eréctil também poderá ocorrer quando o nível da hormona tiroideia do homem está demasiado elevado ou reduzido.

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O que são?
Comummente designada por “período”, a menstruação acontece na vida de uma mulher em média por volta
Mulher na cama com as mãos na barriga

O que é a menstruação?

A menstruação é uma perda cíclica de sangue vaginal, com uma duração de 2 a 7 dias. Esta perda de sangue resulta da descamação do "forro" do útero (endométrio) em cada ciclo menstrual. A menstruação acontece quando o óvulo não é fecundado.

O que é o ciclo menstrual?

O ciclo menstrual é o espaço que decorre entre o primeiro dia de uma menstruação até o primeiro dia da menstruação seguinte.

Como contar os dias do ciclo menstrual?

Como o ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação, o número de dias do ciclo menstrual conta-se do primeiro dia de menstruação até ao dia que antecede a próxima menstruação. Para uma ideia mais precisa do tempo de duração do ciclo menstrual, pode-se apontar num calendário as datas de início da menstruação.

O que são as dores menstruais?

As dores menstruais, também designadas por dismenorreia, são dores pélvicas durante o período menstrual. Pensa-se que são contracções do útero, efeito de certas hormonas locais, que estão associadas à descamação do endométrio ("forro" do útero).

O que deve ser motivo de preocupação?

  • A dismenorreia intensa (dores menstruais) que não passa com os medicamentos.
  • A dismenorreia que surge na mulher, que antes não tinha dores menstruais.
  • Sempre que a dismenorreia seja acompanhada de alterações, como menstruação mais abundante do que o habitual;
  • Sempre que a dismenorreia seja acompanhada de alterações, como corrimento ou hemorragia fora da altura normal da menstruação.

O que se pode fazer para diminuir as dores menstruais?

Estas são algumas indicações do que se pode fazer para diminuir as dores menstruais:

  • Fazer exercício físico;
  • Tomar medicamentos analgésicos e, principalmente, anti-inflamatórios;
  • Tomar a pílula (sempre prescrita por um médico).

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Ébola
O Instituto Nacional de Emergência Médica tem equipas específicas e material com um grau de protecção superior para actuar no...

Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à agência Lusa que, sempre que este instituto for chamado a socorrer um indivíduo suspeito de estar infectado com o vírus do Ébola, serão equipas especializadas a actuar, as quais receberam uma formação específica.

Na quinta-feira, todos os colaboradores do INEM receberam novamente informação sobre o vírus do Ébola – que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar o estado de "emergência de saúde pública de carácter mundial" – nomeadamente os seus sinais e sintomas, bem como as formas de actuar.

Além da constituição de equipas especializadas e da formação específica, o INEM adquiriu material com um grau de protecção superior, o qual será usado em casos suspeitos de infecção.

O INEM actuará no socorro a casos suspeitos e no seu transporte aos hospitais definidos para atender estes casos, que em Lisboa é o Curry Cabral e o Dona Estefânia e, no Porto, o São João.

A directora-geral da OMS, Margaret Chan, pediu hoje à comunidade internacional que ajude os países afectados a combater a epidemia de Ébola, a pior em quatro décadas.

Em conferência de imprensa, Chan afirmou que os países da África Ocidental mais atingidos pela epidemia - Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria - "não têm meios para responderem sozinhos" à doença e pediu "à comunidade internacional que forneça o apoio necessário".

Desde Março, a epidemia já matou 932 pessoas e infectou mais de 1.700.

O vírus do Ébola transmite-se por contacto directo com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.

A febre manifesta-se através de hemorragias, vómitos e diarreias. A taxa de mortalidade varia entre os 25 e 90% e não é conhecida uma vacina contra a doença.

 

Em Junho e Julho
As Termas de S. Pedro do Sul registaram um crescimento de 8% no número de aquistas nos meses de Junho e Julho comparativamente...

De acordo com o presidente do conselho de administração da Termalistur, Victor Leal, o crescimento está relacionado com o aumento da procura da maior estância termal por parte dos portugueses no verão, prevendo-se um aumento gradual em Agosto e em Setembro, revela a agência Lusa.

“As Termas de S. Pedro do Sul representam já 30% do turismo na área do termalismo, um valor muito significativo, que coloca as termas numa posição de liderança a nível nacional e que vem consolidar todos os esforços de crescimento conduzidos pela Termalistur”, realçou.

Num comunicado emitido hoje, Victor Leal faz um balanço “bastante positivo” dos primeiros seis meses do ano e mostra-se optimista em relação ao futuro.

“As expectativas para o futuro são de crescimento e de consolidação de projectos actualmente em curso, como sendo a criação do Pólo de Criatividade, Cosmética e Bem-Estar - S. Pedro do Sul, bem como o início da comercialização da linha de dermocosmética de S. Pedro do Sul”, apontou.

O anúncio do crescimento das Termas de S. Pedro do Sul foi feito uma semana antes da sessão de apresentação da Linha AQVA, agendada para dia 14 de Agosto, que marca também o início da comercialização dos produtos de dermocosmética.

A primeira linha de cosméticos com água termal nacional vai disponibilizar vaporizadores de água termal, creme de rosto, creme de corpo, gel de banho e óleo de corpo.

Depois da linha de hidratação, a Termalistur pretende, até ao final do ano, colocar também no mercado mais duas linhas com nove produtos: uma para homens e outra de regeneração.

 

Hoje em Albufeira
Hoje Albufeira é palco de acção que visa ensinar a agir em caso de emergência médica, promovida com colaboração do INEM.

Decorre hoje, dia 8 de Agosto de 2014, entre as 17 e as 20 horas, na Praça dos Pescadores, em Albufeira, uma acção de Mass Training em Suporte Básico de Vida.

A acção, que conta com a organização conjunta do Serviço Municipal de Protecção Civil do Município de Albufeira, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Autoridade Nacional de Protecção Civil, tem por objectivo ensinar a população a agir em casos de emergência médica, nomeadamente a saber efectuar correctamente as manobras de reanimação.

A iniciativa, de participação gratuita e aberta a toda a população (crianças, adultos, idosos...), tem a particularidade de permitir a formação em simultâneo de várias centenas de pessoas, uma vez que a acção é coordenada por um conjunto de formadores especializados em emergência pré-hospitalar. Os participantes são organizados em grupos e distribuídos pelos diversos formadores, sendo utilizado, durante o processo de aprendizagem, um sistema multimédia, para que todos tenham a oportunidade de visualizar previamente as manobras a executar, seguindo-se a realização de exercícios práticos das manobras em manequins.

Na ocasião, está prevista ainda a realização de uma exposição de meios de socorro de vários agentes de Protecção Civil, a partir das 15 horas.

Ébola
A directora-adjunta da Direcção Geral de Saúde disse hoje à Lusa que a entidade vai divulgar esta tarde uma posição concertada...

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou hoje a epidemia de Ébola, registada na África Ocidental, onde já matou perto de mil pessoas, "emergência de saúde pública de carácter mundial".

“Estamos a concertar posições com os países que são nossos parceiros europeus, estamos a analisar bem o documento (divulgado hoje de manhã pela Organização Mundial da Saúde) e iremos emitir um comunicado às 16:00”, garantiu Graça Freitas.

Escusando-se a adiantar que medidas poderão ser tomadas por Portugal ou pela Europa, a directora adjunta da DGS referiu que os responsáveis da DGS estiveram “nos últimos dois dias em audioconferência com os parceiros europeus” para concertar uma posição.

A directora-geral da OMS, Margaret Chan, pediu hoje à comunidade internacional que ajude os países afectados a combater a epidemia de Ébola, a pior em quatro décadas.

Em conferência de imprensa, Chan afirmou que os países da África Ocidental mais atingidos pela epidemia - Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria - "não têm meios para responderem sozinhos" à doença e pediu "à comunidade internacional que forneça o apoio necessário".

Ébola
A directora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, pediu hoje à comunidade internacional que ajude os países...

Em conferência de imprensa, Chan afirmou que os países da África Ocidental mais atingidos pela epidemia - Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri e Nigéria - "não têm meios para responderem sozinhos" à doença e pediu "à comunidade internacional que forneça o apoio necessário".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou hoje a epidemia, que já matou, desde Março, 932 pessoas e infectou mais de 1.700, como "emergência de saúde pública de carácter mundial".

"Uma resposta internacional coordenada é essencial para travar e fazer recuar a propagação mundial" do vírus do Ébola, sublinhou a comissão de emergência sanitária da organização.

A comissão alertou que "os Estados devem estar preparados para detectar e tratar casos de Ébola" e "facilitar a retirada de cidadãos, em particular pessoal médico, que estiveram expostos ao vírus" da febre hemorrágica.

O vírus do Ébola transmite-se por contacto directo com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.

A febre manifesta-se através de hemorragias, vómitos e diarreias. A taxa de mortalidade varia entre os 25 e 90% e não é conhecida uma vacina contra a doença.

Ébola
A Organização Mundial de Saúde declarou hoje a epidemia de Ébola, registada na África Ocidental, onde já matou perto de mil...

A comissão de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), que se reuniu quarta e quinta-feira em Genebra, foi "unânime ao considerar verificarem-se as condições de uma emergência de saúde pública de carácter mundial".

"Uma resposta internacional coordenada é essencial para travar e fazer recuar a propagação mundial" do vírus do Ébola, sublinhou a comissão.

Ébola
O Governo chinês anunciou hoje o envio de 30 milhões de yuan (3,64 milhões de euros) para a Serra Leoa, Libéria e Guiné Conacri...

A ajuda consiste principalmente em equipamento de protecção para pessoal médico, medicamentos e aparelhos de monitorização de pacientes, explica uma nota do Ministério do Comércio.

O anúncio de hoje integra o segundo pacote de ajuda da China para a região da África Ocidental depois de em maio Pequim ter enviado ajuda avaliada em o equivalente a 121.000 euros.

Cerca de 20.000 cidadãos chineses vivem na Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri, referem dados do Ministério do Comércio da China.

O surto de Ébola na África Ocidental já infectou 1.711 pessoas, das quais 932 morreram, de acordo com o mais recente balanço divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A febre hemorrágica provocada por este vírus é uma doença infecciosa grave identificada pela primeira vez em 1976, na República Democrática do Congo (antigo Zaire) perto do rio Ébola, daí o nome.

A doença transmite-se por contacto directo com o sangue, secreções de órgãos ou fluidos corporais de pessoas infetadas. A incubação da doença pode levar até 21 dias e a mortalidade varia entre 25% e 90%, dependendo da estirpe.

Doze regiões do país
Doze regiões de Portugal apresentam hoje risco muito elevado de exposição à radiação ultravioleta, informou o Instituto...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as regiões em causa são Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Funchal, Portalegre, Porto Santo, Sines, Santa Cruz das Flores, Horta, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.

O IPMA colocou também as regiões de Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Penhas Douradas, Sagres, Santarém, Setúbal e Viseu em risco muito alto.

Para as regiões com níveis muito elevados, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro ultravioleta (UV), chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar e aconselha a população a evitar a exposição das crianças ao Sol.

De acordo com o IPMA, a radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, sendo o máximo o onze.

O IPMA prevê para hoje, nas regiões do norte e centro do continente, céu em geral muito nublado, apresentando-se pouco nublado nas regiões do interior, e períodos de chuva fraca na região norte e litoral a norte do cabo Mondego, em especial no Minho e Douro Litoral.

A previsão aponta ainda para vento em geral fraco do quadrante oeste, soprando temporariamente moderado de noroeste nas terras altas, neblina ou nevoeiro matinal e pequena descida da temperatura máxima.

No sul, prevê-se céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se muito nublado no litoral oeste até ao início da manhã, vento em geral fraco de noroeste, soprando moderado nas terras altas e no litoral e neblina ou nevoeiro matinal.

Na Madeira, prevê-se períodos de céu muito nublado, apresentando-se em geral pouco nublado nas vertentes sul, aguaceiros fracos nas vertentes norte para o final do dia e vento fraco a moderado de norte, rodando gradualmente para noroeste.

O IPMA prevê para os Açores períodos de céu muito nublado abertas, tornando-se encoberto, chuva fraca ou chuvisco para o fim do dia, possibilidade de neblinas a partir da noite e vento noroeste, rodando para oeste e tornando-se moderado.

No que diz respeito às temperaturas, em Beja prevê-se uma máxima de 33 graus Celsius, em Évora, Castelo Branco e Faro 32º, Portalegre 30º, Bragança 28º, Porto, Braga e Viana do Castelo 22º, Lisboa, Coimbra e Funchal 27º, Ponta Delgada 25º, Angra do Heroísmo e Santa Cruz das Flores, Vila Real e Leiria 26º.

Devido a calor
A costa norte da Madeira e o Porto Santo estão hoje sob aviso amarelo, o terceiro mais grave de uma escala de quatro, devido ao...

A Madeira e o Porto Santo estão sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA quando há uma situação de risco para determinadas actividades dependentes das condições meteorológicas.

O instituto prevê para hoje na Madeira períodos de céu muito nublado, apresentando-se em geral pouco nublado nas vertentes sul, aguaceiros fracos nas vertentes norte para o final do dia e vento fraco a moderado de norte, rodando gradualmente para noroeste.

No Funchal prevê-se uma temperatura máxima de 27 graus Celsius.

Devido a toxinas
A apanha de bivalves está proibida em diversas zonas da costa de Portugal continental devido à presença de toxinas causadoras...

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explicou, em comunicado publicado na sua página na internet, que a proibição da apanha de bivalves para comercializar e para consumo se deve “à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas ou de contaminação microbiológica acima dos valores regulamentares”.

Segundo o instituto, foi imposta temporariamente a interdição da apanha para todos os bivalves no Estuário do Lima, na Ria de Aveiro-RIAV4, na Ria Formosa, OLH1 e OLH4.

Além destes locais, a proibição do IPMA estende-se ao Litoral Aveiro, para o mexilhão, à Lagoa de Albufeira, para o berbigão, ao Litoral Setúbal-Sines, para a conquilha, e ao Estuário do Mira-EMR para o mexilhão.

Na Ria de Aveiro-RIAV1 está interditada a apanha de amêijoa-macha, longueirão e mexilhão, enquanto na Ria de Aveiro-RIAV2 está proibida a captura de todos os bivalves, excepto a ostra, amêijoa-boa e amêijoa japonesa, e na Ria de Aveiro-RIAV3 só é permitida a apanha de berbigão e amêijoa-japonesa.

Já no estuário do Mondego, Braço Sul só é permitida a apanha de lambujinha, enquanto na zona Peniche-Lisboa só pode apanhar-se navalha, amêijoa-branca e mexilhão e na Ria Formosa o mexilhão.

Na Ria Formosa, Tavira-TAV2 apenas é permitida a captura de ostra e berbigão, enquanto no Litoral Faro-Olhão-L8 pode apanhar-se ostra e amêijoa pé-de-burrinho e em Vila Real de Santo António pé-de-burrinho e amêijoa-branca.

Serra Leoa
As cidades de Kailahun e Kenema, no leste da Serra Leoa, país que se confronta com uma epidemia do vírus Ébola, foram colocadas...

“É oficial: Kenema e Kailahun focaram colocadas em quarentena. As enfermeiras estão a ser ajudadas pelos responsáveis da polícia e do exército para que consigamos ter acesso a todos os casos suspeitos que não foram assinalados ao Ministério da Saúde”, declarou o porta-voz adjunto do governo, Abdulai Bayratay.

A presidência do país anunciou, em comunicado, mais medidas para lutar contra a epidemia, como a restrição da circulação das moto-táxi, entre as 7:00 e as 19:00 locais (8:00 e 20:00 de Lisboa), em todo o país, bem como o "encerramento imediato” das discotecas, cinemas e videoclubes.

A epidemia afecta 11 dos 12 distritos do país.

O vírus já causou mais de 930 mortos, dos mais de 1.700 casos registados desde o início do ano, na Serra Leoa e nos seus vizinhos Guiné-Conacri e Libéria, e outros sete registados, dos quais dois mortais, na Nigéria.

Hospital de Évora
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses denunciou ontem uma “grave carência” daqueles profissionais no Hospital do Espírito...

Segundo o coordenador do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) no Alentejo, Edgar Santos, “faltam várias dezenas de enfermeiros no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE)”, o que está a “levar à exaustão” os profissionais existentes e “diminui a qualidade dos cuidados prestados aos utentes”.

O sindicalista falava à agência Lusa na sequência de um plenário de enfermeiros do Hospital do Espírito Santo, realizado ontem à tarde.

Os profissionais decidiram mandatar o sindicato para solicitar uma “reunião, com carácter de urgência, à administração do HESE”, com vista à resolução dos problemas que relataram, explicou o dirigente.

“Na sexta-feira, fruto da decisão do plenário, vamos enviar o pedido de reunião”, disse Edgar Santos, aludindo a “uma grave carência de enfermeiros” no HESE: “Há serviços em que faltam 11 enfermeiros”, exemplificou.

O trabalho, continuou, “está a ser distribuído pelos profissionais existentes e ao serviço, o que implica atropelos nos horários de trabalho, com uma sobrecarga de horas que consideramos inadmissível”.

A situação, de acordo com Edgar Santos, não só prejudica os trabalhadores, mas também “penaliza os utentes”, pois “não há prestação de cuidados de saúde de qualidade com esta carência grave de enfermeiros”.

Além disso, acusou o SEP, o HESE “não fez qualquer pedido à Administração Regional de Saúde para admissão de mais enfermeiros, mas está agora a fazer contratualização com uma empresa para ter enfermeiros a recibos verdes”.

Edgar Santos disse que estas situações devem ser abordadas na reunião que o SEP vai manter com o ministro da Saúde, Paulo Macedo, no próximo dia 27.

Após essa reunião e o encontro com a administração do HESE, os enfermeiros desta unidade hospitalar alentejana vão voltar a reunir-se em plenário, ainda sem data marcada.

Contactado pela Lusa, o HESE esclareceu que “toda a equipa de enfermagem tem garantida a qualidade e a segurança dos cuidados prestados aos utentes”.

“O HESE já se reuniu com o sindicato e continua disponível para agendar nova reunião”, limitou-se a acrescentar o hospital, numa resposta escrita enviada à Lusa.

Sindicato dos Enfermeiros diz
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses denunciou ontem a "extrema carência" destes profissionais no distrito de...

"Isto é uma Unidade Local que comporta dois hospitais, além de todos os agrupamentos de centros de saúde do distrito, e só tem 804 enfermeiros. Na nossa perspectiva precisaria de cerca de 1.200", afirmou aos jornalistas Guadalupe Simões da direção nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) no final de um plenário realizado em Viana do Castelo.

No encontro onde só participaram cerca de 30 profissionais, segundo o sindicato devido à "sobrecarga de trabalho", não foi decidida nenhuma forma de luta. No entanto, Guadalupe Simões garantiu que os protestos não estão descartados e poderão ser anunciados nos próximos dias como forma de "expressar o grande sentimento de revolta" destes profissionais.

De acordo com a dirigente sindical nesta altura, "há serviços onde os enfermeiros fazem cerca de 900 horas a mais por mês, os turnos extraordinárias que não são pagos e feriados que não são pagos como tal".

Gerido pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), o hospital de Viana do Castelo serve cerca de 244 mil pessoas dos dez concelhos do distrito e algumas populações vizinhas do distrito de Braga.

"Nos centros de saúde há enfermeiros que têm a seu cargo 3.200 pessoas quando deveriam ter 1.200 utentes e no serviço de cirurgia do hospital há 30 doentes para dois enfermeiros. Neste quadro de manifesta carência a administração diz que em toda ULSAM só são necessários mais 19 enfermeiros", denunciou.

Para a dirigente sindical trata-se de um número "curioso" porque, justificou, "só no serviço de psiquiatria" do hospital de Viana do Castelo, e "num dos serviços" da unidade de Ponte de Lima "saíram 11 enfermeiros que não foram substituídos".

Segundo dados de 2011 da ULSAM trabalhavam nos hospitais de Viana do Castelo e Ponte de Lima, além de 13 centros de saúde, em todo o distrito cerca de 2.600 funcionários.

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