Infarmed vai gerir
O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a criação do Fundo para a Investigação em Saúde.

Foi publicado no dia 10 de Julho de 2014, em Diário da República (DR) o Decreto-Lei n.º 110/2014 que cria, no âmbito do Ministério da Saúde, o Fundo para a Investigação em Saúde, o qual visa o fortalecimento das actividades de investigação para a protecção, promoção e melhoria da saúde das pessoas e, assim, obter ganhos em saúde.

O Fundo destina-se ao financiamento de actividades e projectos de investigação dirigidos para a protecção, promoção e melhoria da saúde das pessoas, nomeadamente nas áreas de investigação clínica, investigação básica e translacional, com potencial interesse clínico ou em terapêutica e investigação em saúde pública e serviços de saúde, designadamente nas intervenções preventivas e terapêuticas.

De acordo com o diploma, que entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, o Fundo para a Investigação em Saúde assume a natureza de património autónomo, sem personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira, sendo atribuída ao Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde a competência para a administração e gestão do Fundo para a Investigação em Saúde, por ser esta a entidade que, nos termos da sua lei orgânica, tem a missão de promover e apoiar, em ligação com as universidades e outras instituições de investigação e desenvolvimento, nacionais ou estrangeiras, o estudo e a investigação nos domínios da ciência e tecnologia farmacêuticas, biotecnologia, farmacologia, farmacoeconomia e farmacoepidemiologia.

O diploma, visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de Junho de 2014, determina que o regulamento do Fundo é aprovado por portaria do membro do Governo responsável pela área da saúde, no prazo de 30 dias a contar da entrada em vigor do mesmo (Decreto-Lei n.º 110/2014, de dia 10 de Julho de 2014).

Como afecta o cérebro
Sabemos que até à idade adulta o nosso cérebro está em constante desenvolvimento e que a fase da ado
Cannabis cérebro

Um estudo que realizou testes neuropsicológicos a 1037 pessoas desde o nascimento até aos 38 anos na Nova Zelândia provou isto mesmo.

O uso de cannabis foi investigado em diversas entrevistas aos 18, 21, 26, 32 e 38 anos. Os testes neuropsicológicos foram realizados aos 13, antes de iniciar os consumos e aos 38, após um uso regular e intensivo desta droga.

Ao consumo foi associado um vasto declínio de funções cerebrais como a atenção, capacidade de aprendizagem ou ainda da memória. Mais ainda, ficou provado que a cessação do consumo não restaurou totalmente as capacidades neuropsicológicas dos indivíduos na idade adulta e que é mais afectado quem começa a consumir a droga mais cedo e regularmente.

Segundo dados mais recentes, há um aumento alarmante do consumo desta droga por parte dos jovens portugueses. São cada vez mais os jovens que a consomem e cada vez mais cedo, acreditando ainda que o consumo não é prejudicial à saúde.

Este estudo representa um alerta importante para a necessidade imperiosa de prevenção do consumo de cannabis e para a sensibilização dos jovens relativamente aos problemas que este pode acarretar futuramente nas suas vidas.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Prémio da Fundação Grünenthal já tem vencedores
A Fundação Grünenthal acaba de distinguir com o Prémio Grünenthal Dor 2013 dois grupos de investigadores da Faculdade de...

O Prémio de Investigação Básica, avaliado em 7.500 euros, foi atribuído ao trabalho “Administração intratecal de toxina botulínica do tipo A melhora o funcionamento da bexiga e reduz a dor em ratos com cistite”, da autoria de Ana Coelho, Raquel Oliveira, Ornella Rossetto, Francisco Cruz, Célia Duarte Cruz e António Avelino, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Instituto de Biologia Molecular e Celular (FMUP/IBMC).

“Esta investigação teve como objectivo avaliar se a injecção de toxina botulínica do tipo A na medula espinhal era capaz de diminuir a dor a animais com cistite como modelo de dor visceral. Este modelo utiliza-se no estudo experimental da cistite intersticial, uma patologia que se caracteriza por uma forte dor na zona pélvica associada a um aumento da necessidade de urinar”, explica Ana Coelho, investigadora principal do estudo vencedor na categoria de Investigação Básica.

Os resultados revelaram que a administração da toxina directamente no sistema nervoso central permite que ela actue de forma eficiente sobre os neurónios sensitivos, resultando numa diminuição da dor pélvica, associada a uma melhoria do funcionamento da bexiga.

No futuro, “consideramos que a translação deste efeito para o humano poderá ajudar a tratar não só a dor pélvica mas também outros tipos de dor intratável, tais como a dor associada a determinadas neoplasias”, conclui a investigadora da FMUP, lembrando que “para alguns doentes nenhum tratamento é eficaz e a dor torna-se insuportável podendo mesmo levar à remoção cirúrgica da bexiga”.

O galardão do Prémio de Investigação Clínica, também de 7.500 euros, foi entregue ao trabalho “ Dor crónica e utilização de serviços de saúde – Poderá existir sobre-utilização de exames complementares de diagnóstico e iniquidades na utilização de tratamentos não-farmacológicos” da autoria de Luís Azevedo, Altamiro da Costa Pereira, Liliane Mendonça, Cláudia Camila Dias e José Manuel Castro Lopes, da FMUP.

“Com esta investigação foi possível descrever para a população portuguesa, pela primeira vez, os padrões de utilização de serviços de saúde associados à dor crónica, nomeadamente, tratamentos farmacológicos e não-farmacológicos, seguimento por profissionais de saúde e utilização de exames complementares de diagnóstico”, explica Luís Azevedo, investigador principal do estudo vencedor na categoria de Investigação Clínica.

E acrescenta: “Observou-se uma utilização muito significativa de serviços de saúde associados à dor crónica, foram descritos os factores mais fortemente associados a esta utilização – a gravidade da dor e os factores psicológicos e socioeconómicos – e foi possível descrever a eventual existência de sobre-utilização de testes diagnósticos e iniquidades na utilização de tratamentos não-farmacológicos”.

“No futuro consideramos que este estudo poderá vir a constituir-se como uma ferramenta chave para o desenvolvimento de políticas de saúde nesta área e serviu de base para uma avaliação do impacto económico da dor crónica em Portugal”, conclui o investigador da FMUP.

O Júri do Prémio Grünenthal Dor 2013 foi constituído por sete elementos, um representante da Fundação Grünenthal e seis personalidades médicas da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação e da Sociedade Portuguesa de Reumatologia.

Os Prémios Grünenthal Dor contemplam um valor pecuniário total de €15.000, igualmente distribuídos pelo Prémio de Investigação Básica e pelo Prémio de Investigação Clínica. Criado pela Fundação Grünenthal em 1999, constituem o prémio de mais alto valor anualmente distribuído em Portugal, no âmbito da investigação em dor.

As candidaturas para o Prémio Grünenthal Dor 2014 já estão abertas. Para mais informações e consulta do regulamento visite: www.fundacaogrunenthal.pt

A Fundação Grünenthal é uma entidade sem fins lucrativos que tem por fim primordial a investigação e a cultura científica na área das ciências médicas, com particular dedicação ao âmbito da dor e respectivo tratamento.

 

Segundo informação da Direcção-Geral de Saúde
Os centros de saúde estão impedidos de prescrever equipamentos para cuidados respiratórios domiciliários, passando essa função...

O esclarecimento escrito enviado à agência Lusa surge após a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) ter enviado uma directiva para os centros de saúde, na qual refere que a prescrição de aerossolterapia (sistemas de nebulização) e do aspirador de secreções “está limitada a situações clínicas seguidas em serviços especializados”.

A directiva, de 22 de Maio, a que a Lusa teve acesso, frisa que a prescrição de aerossolterapia nos cuidados primários “fica limitada quase exclusivamente” à idade pediátrica.

 

Região Centro:
A Assembleia Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros vota quinta-feira sobre a redução em 10% das quotas mensais dos seus...

A quota mensal de 10 euros cobrada pela Ordem dos Enfermeiros passa a ser de nove euros. Por idênticas razões desde 2 de Junho já está em vigor a redução em 50% da taxa de atribuição do título de Enfermeiro Especialista.

“Também sensíveis ao contexto que vivemos, o Conselho Directivo entendeu que seria o momento oportuno para proceder a esta proposta de redução em cerca de 10%”, explica a Enf.ª Isabel Oliveira, Presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE).

Sobre a redução de 50% na taxa de atribuição do título de Enfermeiro Especialista, diz que cumpre um compromisso eleitoral dos actuais Órgãos Sociais, e introduz “uma discriminação positiva”, pois os requerentes já são enfermeiros, membros da OE.

Recorda que durante o mandato anterior dos Órgãos Sociais da Ordem dos Enfermeiros foi aprovado o aumento progressivo das quotas, que atingiriam o valor mensal de 10 euros a partir de Janeiro de 2014.

Quinta-feira a Assembleia Regional do Centro, em sessão extraordinária, irá discutir e aprovar o Orçamento Rectificativo para o ano de 2014, tendo em conta a redução das receitas, de menos um euro cobrado mensalmente aos cerca de 14 mil enfermeiros inscritos na SRC.

A medida, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2014, já tinha sido proposta pelo Conselho Directivo à Assembleia Geral da OE, que a aprovara em Abril.

Teve em atenção a efectiva redução de rendimentos por parte dos enfermeiros, o facto de a crise socioeconómica levar muitos colegas a viverem situações de emprego precário, e a adopção de medidas que aumentaram a eficiência de gestão interna da Ordem dos Enfermeiros.

Aqui mais informações

Áudio com declarações da Enfª Isabel Oliveira, Presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro (SRC) da OE

 

 

21 243 05 04
Com um ano de existência a Linha Cancro da Mama da União Humanitária dos Doentes com Cancro, um serviço de apoio ao cancro da...

A Linha Cancro da Mama – 21 243 05 04 - é um serviço de apoio da União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) que fornece informação essencial sobre o cancro da mama e a partilha da experiência pessoal de uma doente sobre a doença. É uma linha gratuita e diariamente aberta a toda a população, entre as 08h00 e as 22h00, que ao fim de um ano de actividade conta com perto de mil apoios prestados e uma afluência de chamadas maior de mês para mês.

Raquelinda Magalhães, voluntária da UHDC, não se deixa surpreender pelo sucesso deste serviço “a crescente procura registada é facilmente justificável. Estamos a falar de um serviço que dá resposta a uma necessidade que existia em Portugal a nível de apoio telefónico direccionado aos familiares e doentes com cancro da mama”.

O cancro da mama é um dos tipos de cancro mais comum entre as mulheres e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama e 1500 mulheres morrem com esta doença.

“Mulheres recentemente diagnosticadas são as que mais procuram a Linha Cancro da Mama. Afectadas pelo receio do impacto que a doença poderá ter nas suas vidas, procuram respostas sobre o que podem fazer para enfrentarem da melhor maneira a doença. O esclarecimento sobre os diferentes tratamentos é bastante frequente, principalmente no que respeita à quimioterapia e à radioterapia”, refere Raquelinda Magalhães.

A voluntária da UHDC avança que “é interessante notar que, após um ano de funcionamento da Linha, verificámos que existe uma continuidade na procura de apoio após a primeira chamada. Saber que a UHDC é um ponto de referência para as dúvidas das pessoas e que contribuímos para que o doente olhe o cancro de frente, coloca-nos um sorriso neste primeiro aniversário da Linha Cancro da Mama.”

Linha Cancro da Mama - 21 243 05 04

Para mais informações: http://www.doentescomcancro.org/

 

Sobre a União Humanitária dos Doentes com Cancro

A União Humanitária dos Doentes com Cancro é uma Associação Humanitária, de Solidariedade Social e de Beneficência, sem fins lucrativos. Fundada em 7 de Abril de 1999 (Dia Mundial da Saúde), com o lema ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’, a União tem como primeiro objectivo apoiar os doentes com cancro e seus familiares, mediante a prestação de diversas valências de apoio, inteiramente gratuitas, beneficiando assim milhares de doentes com cancro mais carenciados.

A União foi pioneira no nosso país na criação de 4 diferentes tipos de apoio a doentes com cancro: consultas gratuitas de Apoio Médico e de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico. Em termos de saúde pública, a União é membro efectivo do Grupo Técnico Consultivo da Direcção-Geral da Saúde.

 

A partir de 1 de Agosto
O estado Português comparticipa, a 1 de Agosto, novos anticoagulantes orais. Até agora os doentes com fibrilhação auricular, um...

A fibrilhação auricular é a perturbação do ritmo cardíaco crónica mais frequente e ocorre, sobretudo, em pessoas mais idosas. Esta arritmia faz com que se formem pequenos trombos que entram na circulação periférica e “viajam para o cérebro” provocando acidentes vasculares cerebrais (AVC). Estima-se que aproximadamente 6 milhões de pessoas na Europa sofram de fibrilhação auricular e é causa de 1/5 dos acidentes vasculares cerebrais (AVC), a principal causa de morte em Portugal.

A comparticipação destes medicamentos vem revolucionar a saúde pública em Portugal por diversas vias: os doentes tinham apenas acesso à comparticipação de um outro medicamento mais antigo, cuja substância é denominada varfarina. Esta última tinha uma acção farmacológica já ultrapassada, com muitas interacções com a alimentação e outros medicamentos e sujeita a variações do metabolismo. Os tratamentos com varfarina implicam monitorização constante dos doentes, através de análises clínicas, facto que obriga a constantes consultas médicas, deslocações e gastos excessivos decorrentes desta rotina de vigilância contínua.

Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia congratula-se pelo acesso que o Estado veio permitir a estes medicamentos inovadores, o que acaba por ter ganhos significativos para o Serviço Nacional de Saúde, uma vez que se reduz o número de consultas de doentes com fibrilhação auricular e o número de análises. “Para o doente, é também uma clara mais-valia, sobretudo porque não interferem com outros medicamentos dado que grande parte destes doentes tem várias patologias associadas por serem pessoas já com uma certa idade.”

 

Prevenção de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) em doentes com fibrilhação auricular não valvular
A comparticipação de Xarelto (Rivaroxabano), o anticoagulante oral de toma única diária da Bayer HealthCare, foi aprovada em...

“Houve um esforço conjunto do Governo e da Bayer para facilitar o acesso dos portugueses, através do Serviço Nacional de Saúde, ao que de mais inovador e eficaz a indústria farmacêutica tem para oferecer na área da anticoagulação oral”, comentou o Director Geral da Bayer Portugal, Nelson Ambrogio - “A partir de 1 de Agosto os doentes portugueses têm acesso com financiamento público a um tratamento que já está igualmente disponível nos outros Países da Europa e este é um passo que nos deixa muito orgulhosos”.

“A aprovação da comparticipação de Xarelto® nestas duas indicações terapêuticas significa que o Ministério da Saúde reconhece o seu valor terapêutico acrescentado e a sua vantagem económica em relação aos medicamentos com a mesma finalidade terapêutica”, comentou a Directora Médica da Bayer HealthCare Portugal, Isabel Fonseca Santos.

Xarelto® é o novo anticoagulante oral com maior número de indicações terapêuticas aprovadas, sendo abrangido por uma taxa de comparticipação de 69 por cento, para os utentes no regime geral e 84 por cento, para os utentes no regime especial.

O pedido de comparticipação foi suportado por estudos de avaliação económica.

Para a indicação terapêutica “prevenção do AVC em doentes com FA não valvular”, foi efectuada uma análise de custo-efetividade, na qual foram avaliadas todas as consequências e todos os custos associados a Xarelto e ao comparador varfarina. Os resultados do modelo demonstraram claramente que:

Xarelto é uma alternativa terapêutica custo-efectiva na perspectiva da Sociedade e dominante (i.e., associada a maior eficácia e menores custos) no ponto de vista do SNS relativamente à varfarina.

Xarelto está associado a um menor número de eventos de AVC, embolismo sistémico, hemorragia intracraniana e hemorragia em órgãos críticos a longo-prazo e, consequentemente, permite menores custos de tratamento destes eventos bem como redução de custos relacionados com a monitorização da coagulação.

Para a indicação terapêutica “Tratamento da trombose venosa profunda (TVP) e prevenção de tromboembolismo venoso recorrente” foi desenvolvida uma análise de minimização de custos que compara a utilização de Xarelto com a prática clínica corrente (enoxaparina durante a fase inicial e até obtenção de nível de INR terapêutico com varfarina). Os resultados do estudo demonstraram que:

Xarelto está associado a menores custos relativamente a enoxaparina e varfarina, no ponto de vista da Sociedade e do SNS.

Xarelto não necessita de monitorização da coagulação. Adicionalmente, a poupança associada a Xarelto é potenciada pelo facto de possibilitar uma alta hospitalar mais precoce do doente, devido à sua maior previsibilidade de efeito e por se tratar de um regime terapêutico simples, sem necessidade de ajuste de dose ou período de “bridging”.

 

Sobre o Tromboembolismo Venoso e Arterial (VAT)

O tromboembolismo corresponde à formação de um coágulo dentro de um vaso sanguíneo, bloqueando uma veia (trombose venosa) ou uma artéria (trombose arterial). O tromboembolismo venoso e arterial (VAT) ocorre quando um coágulo se solta e se desloca na corrente sanguínea até obstruir um vaso mais pequeno. Tal pode causar danos em órgãos vitais, dado que o tecido para além da oclusão não recebe nutrientes nem é oxigenado. O VAT é responsável por várias condições graves e potencialmente fatais.

 

Sobre a Fibrilhação Auricular (FA)

Fibrilhação auricular é a forma mais frequente de arritmia cardíaca. Estima-se que Portugal apresente uma das mais elevadas taxas de prevalência da fibrilhação auricular da União Europeia: 2,5 por cento, na população com idade igual ou superior a 40 anos, de acordo com o estudo FAMA (Bonhorst et al. Rev Port Cardiol 2010; 29 (03): 331-350). A FA constitui, por si só, um factor de risco independente para AVC, pelo que os doentes que sofram desta arritmia cardíaca têm um risco cinco vezes superiores de vir a sofrer um AVC. Estima-se que cerca de 15 por cento dos AVC são atribuídos a FA; cerca de 25 por cento dos doentes que sofreram AVC isquémico têm FA (Wolf, PA et al; Marini C, et al) e esta proporção aumenta acentuadamente com a idade (Wolf, PA et al).

 

Sobre o Xarelto® (Rivaroxabano)

O Rivaroxabano é o novo anticoagulante oral com o maior número de indicações aprovadas, sendo comercializado com a marca Xarelto®. Este medicamento tem uma actuação rápida, relação dose-resposta previsível e elevada biodisponibilidade oral, não necessitando de monitorização regular dos níveis de coagulação ou da função renal. Não foram registadas reacções adversas significativas com alimentos ou outros medicamentos.

Até à data, o Xarelto® está aprovado nas seguintes indicações:

Prevenção do AVC em doentes com Fibrilhação Auricular não valvular (aprovado em mais de 80 países em todo o mundo);

Tratamento da Trombose Venosa Profunda, Embolismo Pulmonar e Prevenção da Recorrência de TEV

Prevenção do TEV após Artroplastia Eletiva da Anca ou Joelho

Prevenção de acontecimentos Aterotrombóticos após síndrome coronária aguda

Xarelto é comercializado fora dos EUA pela Bayer HealthCare e nos EUA pela Janssen Pharmaceuticals, Inc. (Johnson & Johnson Company).

Os medicamentos anticoagulantes são usados para prevenir e tratar doenças graves e potencialmente fatais. Antes de iniciarem uma terapêutica anticoagulante, os médicos devem avaliar cuidadosamente o benefício risco individual de cada doente.

O uso responsável de Xarelto é uma prioridade para a Bayer e a companhia desenvolveu um guia do Prescritor e um Cartão do Doente para fomentar as boas práticas.

Os estudos clínicos que servem de suporte ao Rivaroxabano tornam-no o inibidor oral do Factor X a mais estudado e com um maior número de publicações.

Para saber mais sobre o guia do Prescritor, por favor visite https://prescribe.xarelto.com

Para saber mais sobre tromboses, por favor visite www.thrombosisadviser.com

Para saber mais sobre Xarelto, por favor visite www.xarelto.com

 

 

Hospital Dona Estefânia
A unidade de Gastrenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica, do Hospital de Dona Estefânia venceu a primeira edição da...

A Bolsa de Investigação será entregue aos autores(1) do estudo intitulado “Contribuição do teste do hidrogénio expirado, trânsito cólico e manometria ano-rectal para a compreensão da fisiopatologia da obstipação crónica funcional em crianças e adolescentes”.

O prémio monetário no valor de cinco mil euros destina-se a subsidiar a realização de um projecto de investigação clínica, no âmbito dos probióticos na prática clínica diária ou na obstipação em idade pediátrica.

Este é um apoio financeiro da Jaba Recordati para a bolsa de investigação Casen-Fleet, que decorre da aquisição pelo Grupo Recordati dos Laboratórios Casen-Fleet em 2013.

(1) Filipa Santos, Sara Nóbrega, Ana Paula Petinga, Ana Nunes, Gonçalo Cordeiro Ferreira

 

No IPO Lisboa
Mais de mil novos doentes serão anualmente tratados no Instituto Português de Oncologia de Lisboa, com os dois aceleradores...

Além da aquisição destes dois aceleradores lineares, que vai aumentar a capacidade da instituição na área da radioterapia, foi também inaugurada a nova unidade de tomografia por emissão de positrões (PET) do serviço de medicina nuclear.

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa foi o primeiro hospital público a dispor de uma unidade PET, em 2003, a qual só agora foi actualizada com um aparelho PET-CT, que é a mais moderna nesta matéria.

Para a chefe do serviço de medicina nuclear, Lucília Salgado, a inauguração deste novo equipamento - de grande relevância a nível do diagnóstico e orientação da terapêutica - representa o “início de uma nova era”. “Maior acessibilidade, maior especificidade do diagnóstico, melhor serviço ao doente” foram algumas das vantagens enumeradas pela especialista.

Francisco Ramos, administrador do IPO de Lisboa, sublinhou a importância destes investimentos e sublinhou que esta renovação tecnológica foi acompanhada de obras de remodelação, com vista a proporcionar melhores condições para os doentes. “Estamos a falar de investimentos em alta tecnologia que são caros, embora ninguém duvide da sua importância”, disse.

A propósito da aquisição dos dois aceleradores lineares, que se juntarão aos quatro que a instituição dispõe, o administrador disse que estes deverão chegar no final do primeiro trimestre de 2015.

Com estes dois equipamentos, a resposta do IPO de Lisboa deverá corresponder à procura, que actualmente se situa em mais de 3 mil novos doentes por ano.

Os quatro aceleradores garantem resposta a 2 mil novos doentes por ano, devendo os outros dois proporcionar diagnósticos a mais mil novos doentes.

Francisco Ramos diz que esta aquisição é ainda de “grande importância” para “o equilíbrio financeiro” da instituição, já que a aquisição de serviços de radioterapia a entidades privadas agravava a despesa do IPO de Lisboa.

 

Paulo Macedo presente na cerimónia

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, esteve presente nesta cerimónia, destacando o facto do equipamento PET poder servir não só o IPO de Lisboa, mas também outras instituições, como o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN).

A nova PET "permite passar a capacidade de resposta de 1.500 exames por ano para 2500 exames ano, o que em si mesmo é importante", disse o ministro aos jornalistas.

Paulo Macedo enumerou ainda outros investimentos nesta unidade de saúde, como ao nível das enfermarias -- num total de 2,5 milhões de euros.

O ministro mostrou-se “orgulhoso” por estes investimentos serem feitos numa época de crise, mas sublinhou que a procura de uma resposta à doença oncológica vai continuar a aumentar e que os serviços têm de estar para isso preparados.

Confrontado pelos jornalistas sobre uma notícia divulgada pela rádio Antena 1, segundo a qual há cada vez mais grávidas a chegar com fome às urgências do Hospital Amadora-Sintra e bebés a não receberam alta porque as famílias não tem condições para os acolher, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, admitiu que há casos de pessoas a chegar aos hospitais em condições sociais “difíceis”, em consequência do “tempo difícil” que o país atravessa.

 

Ministro da Saúde garantiu
Garantias dadas pelo ministro da Saúde podem travar saída dos 66 directores que se demitiram há um mês, alegando a falta de...

O prazo dado pelo presidente do Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar S. João (CHSJ) ao Ministério da Saúde para responder às reivindicações que apresentou à tutela termina esta terça-feira, mas António Ferreira não tem razões para estar preocupado, porque Paulo Macedo deu cobertura às exigências do gestor, deixando apenas de fora o modelo de gestão para os hospitais EPE, escreve o Público Online.

As garantias de Paulo Macedo deverão ser suficientes para que os 66 directores que se demitiram no dia 19 de Junho, recuem no pedido, embora haja quem tenha afirmado em privado que, independentemente do desfecho das negociações, não pretenderiam manter-se naquelas funções. Na altura, justificaram as demissões com a falta de condições para manter a qualidade dos serviços prestados.

Seja como for, o Hospital de S. João vai agora contratar novos especialistas e assistentes operacionais e recrutar mais de duas dezenas de médicos que acabaram o internato. A Cirurgia Pediátrica e a Urgência são as áreas consideradas mais sensíveis.

“As questões mais problemáticas relacionadas com a manutenção de equipamentos, nomeadamente a nível de informática, estão resolvidas, bem como alguns aspectos dos recursos humanos. A aprovação do plano de negócios 2012-2015, - um instrumento fundamental de gestão e de planeamento para o hospital -, está na fase final de discussão e deverá ser aprovado até ao dia 20 deste mês pela Administração Regional de Saúde do Norte”, declarou António Ferreira.

Quanto ao modelo de gestão para os hospitais EPE, o ministério liderado por Paulo Macedo precisa ainda de algum tempo para apresentar o novo diploma e António Ferreira compreende que assim seja. “Trata-se de uma questão claramente estrutural e tenhamos o bom senso de compreender que esta questão exige tempo”, apela, afirmando que o governante sempre deu sinais de abertura para dialogar com o hospital.

“O ministro tem declarado que está a trabalhar no sentido de encontrar um diploma que responda a estas necessidades dos hospitais. Nós tínhamos alguns problemas conjunturais e, esses, sim exigiam uma resolução rápida para que evitar algumas falências em aspectos assistenciais”.

Porém, o gestor considera que “do ponto de vista estrutural, há muito que trabalhar para garantir ou conseguir mais alguma autonomia de gestão para o hospital”.

Questionado se em algum momento existiu o perigo de haver falência do sistema no hospital, António Ferreira afirma: “Se a pergunta é no sentido de dizer amanhã não vai atender doentes ou daqui a não sei quantos dias vai fechar, a resposta é não. Mas apenas porque houve e tem havido sempre uma disponibilidade para ir inventando soluções para os problemas, alguns dos quais só com a dedicação dos profissionais é que se conseguiram resolver. Em 2011, o hospital investiu à volta de 11 milhões de euros em manutenção e substituição dos equipamentos e nas instalações – não é fazer obras – e nos anos seguintes caiu para cerca de dois milhões”.

Relativamente à contratação de pessoal, o gestor sublinha o CHSJ não pediu para aumentar o número de recursos humanos, pelo contrário. Tem feito um esforço grande de ajustar o seu quadro de recursos humanos às reais necessidades, alterar modelos e redistribuir, argumenta António Ferreira. “Se precisamos de um médico para a urgência não queremos que um organismo central qualquer nos venha dizer que põe cá um cirurgião ou um cardiologista. Somos nós que sabemos o que precisamos”, exemplifica.

Das exigências apresentadas pelo presidente do CA fazia também parte o encerramento da urgência básica do Hospital de Valongo, que fecha esta terça-feira. Naquele espaço será instalado um centro de hemodiálise público para doentes crónicos.” Vamos passar para lá as consultas de especialidade para os doentes da região, apostar no desenvolvimento do ambulatório da saúde mental e responder a uma necessidade da região que é ter internamento prolongado que é aquilo que o país precisa”, afirmou António Ferreira.

A administração do Hospital de S. João estará quarta-feira [16 de Julho] na Comissão Parlamentar de Saúde na sequência de um requerimento do PS para prestar esclarecimentos sobre as demissões e as negociações com a tutela.

 

Campanha conjunta
O IPO-Porto e o IPO-Lisboa uniram-se para uma campanha de recolha de sangue e pretendem bater o recorde da semana com mais...

No IPO-Porto, a recolha decorre de segunda a sexta entre as 8h30 e as 19h00 e no sábado das 8h30 às 12h30. No IPO-Lisboa, de segunda a sexta entre as 9h00 e as 16h00 e no sábado das 9h00 às 11h00.

O software "Conta-Gotas" foi desenvolvido especificamente para esta acção e consiste num ecrã, em que é visível é uma gota, que vai enchendo conforme as colheitas de sangue vão ocorrendo. O objectivo é passar a linha traçada representativa dos valores da melhor semana de 2013.

Aumentar as dádivas de sangue e captar novos dadores são os dois grandes objectivos desta iniciativa que está a ser promovida nas redes sociais e no Metro do Porto.

 

Direcção-Geral da Saúde informa
Vacina BCG “pode vir a ser temporariamente interrompida por problemas de produção”. Direcção-Geral da Saúde garante que não...

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) admitiu que a vacina BCG, contra a tuberculose, “pode vir a ser temporariamente interrompida por problemas de produção”, mas garantiu que esta situação “não constitui um risco para a saúde pública”.

“Até ao fim de Julho poderá haver em alguns centros de saúde e algumas maternidades uma falta da vacina BCG, no entanto essa pequena interrupção, está previsto que seja normalizada no final do mês”, disse à Renascença a subdirectora geral de saúde, Graça Freitas.

A BCG é administrada num esquema de dose única, à nascença, nas maternidades e hospitais ou, excepcionalmente, nos centros de saúde.

Relativamente às crianças que não forem vacinadas à nascença, os pais serão contactados pelo respectivo centro de saúde quando houver novo fornecimento de BCG.

Esta “é uma interrupção muito curta” pelo que não existe risco para a saúde pública “nem estão em risco as crianças que não forem logo vacinadas”, garante Graça Freitas.

A falha no abastecimento deveu-se a uma situação causada por um problema de produção no laboratório da Dinamarca, o único que produz esta vacina na Europa.

Esta vacina “produz-se em pequenas quantidades, é de difícil produção e o controlo de qualidade é muito apertado pelo que, de vez em quando, há pequenos constrangimentos no fornecimento”, explica Graça Freitas.

 

Direcção-Geral da Saúde informa

A vacina contra a tuberculose (BCG), incluída no Programa Nacional de Vacinação, é administrada num esquema de dose única, à nascença, nas maternidades/hospitais ou, excepcionalmente, nos centros de saúde.

Relativamente a esta vacina, a Direcção-Geral da Saúde informa:

 A vacinação contra a tuberculose (BCG) pode vir a ser temporariamente interrompida por problemas de produção, no único laboratório que fabrica esta vacina para a Europa – um laboratório público da Dinamarca;

 A empresa que distribui a vacina BCG em Portugal informou que prevê a regularização do fornecimento no fim do mês de Julho;

 Decorrente desta situação, poderão ocorrer constrangimentos ao cumprimento do esquema vacinal recomendado para a BCG;

 As crianças que não forem vacinadas à nascença serão contactadas pelo respectivo centro de saúde quando houver novo fornecimento de BCG. Os cuidadores destas crianças podem também contactar o seu centro de saúde para obter informação sobre a vacinação.

 Esta situação não constitui um risco para a saúde pública.

 

Infecciologista
Portugal tem um plano de resposta às febres hemorrágicas, como as provocadas pelo Ébola, mas um doente que chegue às urgências...

Jaime Nina, infecciologista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), disse à agência Lusa que “Portugal tem uma estrutura razoavelmente boa”, lembrando que existe um plano de resposta há mais de 10 anos.

Esse plano define o que se faz nas urgências, quais os critérios para definir um caso suspeito, se esse caso tem suspeitas consistentes ou quais os serviços para isolamento.

No caso de Lisboa, adiantou, o hospital de referência é o Curry Cabral e o Egas Moniz, no caso do pior dos cenários esgotar a capacidade do primeiro.

O laboratório de referência é o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), o qual fez até ao momento uma análise para despiste de caso suspeito, que se veio a revelar negativo, segundo disse à Lusa fonte do instituto.

Apesar de reconhecer a organização que Portugal dispõe, Jaime Nina faz uma ressalva: “no papel as coisas estão muito organizadas, mas se o doente aparecer nas urgências só com febre, tem 99% de probabilidades de passar por baixo do radar”.

Isto não acontecerá, contudo, se o doente apresentar manifestações hemorrágicas ou se disser que veio de um país onde existem surtos do vírus.

Pelo meio, disse, “há sempre o risco do doente passar horas numa sala de espera do serviço de urgência”.

Jaime Nina sublinhou que este surto é “um bocadinho diferente” dos outros por vários motivos, como ter sido registado numa zona onde nunca houve casos, pela quantidade de infectados e pelo número de países afectados.

“O ébola tinha andado, até agora, na África central (Congo Kinshasa, Congo Brazzaville, Camarões, Gabão, Uganda, etc.)”, disse.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), foram notificados 844 casos, dos quais 518 resultaram em morte (taxa de letalidade de 61%).

Os casos foram detectados na Guiné-Conacri (407 casos, dos quais 307 acabaram em morte), na Libéria (131 casos, 84 mortos) e Serra Leoa (305 casos, com 127 mortos).

Para Jaime Nina, o que assusta as autoridades é não verem “uma luz ao fundo do túnel”, numa referência aos países afectados estarem na lista dos mais pobres do mundo e com conflitos armados em curso.

Sendo o sangue o meio mais comum de transmissão do vírus, já que o Ébola não tem tratamento específico, os doentes podem, contudo, ser tratados: “Se está desidratado, hidratar, se está com diarreia, tentar controlar a diarreia, se está com falta de ar, dar oxigénio, se está com hemorragias graves, dar transfusões”.

“O objectivo é manter o doente vivo. Se o doente não morrer, sobrevive [à doença]”.

Esclareça as dúvidas
A primeira gravidez é uma fase da vida com muitas situações que são novidade para os futuros pais e,
Grávida a segurar as mãos do marido na sua barriga

Seja durante a gravidez ou após o parto, existem alterações tanto físicas como psicológicas que podem afectar positivamente ou negativamente a sexualidade do casal.

Esta é uma altura em que as mulheres necessitam de mais atenção e afecto por parte do companheiro. A diminuição do desejo pode acontecer, mas também pode ocorrer o caso de existir mais excitação e vontade de ter relações sexuais.

Apesar de todas as alterações pelas quais a mulher passa, por ser ela que, biologicamente, vai ter a criança, o homem também pode sofrer algumas alterações devido ao stress e ansiedade que pode ocorrer antes do parto. Os medos de magoar a parceira ou de magoar o bebé são frequentes, o que pode provocar alterações que afectem o desejo sexual masculino.

Os esclarecimentos sobre todos os medos são necessários para um bom entendimento desta fase pela qual o casal está a passar. O bebé está bem protegido dentro do útero, logo a hipótese de magoa-lo não é uma realidade. Existem sim benefícios que tanto a mulher como o bebé podem retirar das relações sexuais pois para além de reforçar os músculos do períneo, o que é uma ajuda importante no momento do parto, o prazer que a mulher possa sentir vai ser também transmitido ao bebé.

A única altura em que o sexo durante a gravidez não deve ser praticado, é no caso de, por alguma razão de segurança da gravidez, ter sido desaconselhado pelo médico.

Os períodos em que normalmente o desejo sexual é menor serão no início e no final da gravidez. Como se sabe, no início da gravidez podem acontecer enjoos, algum cansaço e preocupações que podem anular o desejo sexual da mulher. Assim como nos últimos meses, devido ao tamanho da barriga e o desconforto associado, o desejo poderá ser nulo.

Existem médicos que aconselham a que no ultimo mês de gravidez não existam relações sexuais, por outro lado também há os que dizem que é suficiente parar apenas antes da ultima semana. Procure sempre a opinião do seu médico e siga-a.

Após o parto aconselha-se a abstinência. O cansaço e o período de adaptação ao novo elemento da família também contribuem para a diminuição do desejo. É uma fase em que o corpo também se está a recompor da gravidez e do parto, logo é natural que a falta de desejo nesta fase não seja preocupante. A sexualidade do casal retomará a sua normalidade aos poucos e de forma natural, uma comunicação aberta entre o casal sobre esta fase da sua vida sexual irá, com certeza, ser uma mais-valia para que possa ser um processo mais rápido.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Diálogo difícil
Porque razão ainda é tão difícil que pais e filhos conversem sobre sexualidade?
Sexo adolescência

É um assunto difícil que gera algumas vergonhas/desconfortos, suscita dúvidas e está ligado a alguns medos, principalmente por parte dos pais que têm receio que ao conversar um pouco mais abertamente com os seus filhos, façam nestes crescer a curiosidade do que é a vida sexual e que assim a iniciem mais cedo.

Mas na verdade está provado, que nas famílias onde se fala mais abertamente deste assunto, que ainda é tabu, tanto pais como filhos ficam melhor informados e leva a que os jovens utilizem mais meios anticoncepcionais, com uma menor probabilidade de uma gravidez precoce, iniciem a sua vida sexual mais tarde, conheçam melhor os perigos das DST´s (doenças sexualmente transmissíveis) e tenham menos parceiros.

Assim sendo, não devemos esquecer que a sexualidade além de ser um assunto normal, embora muito íntimo, é parte integrante da vida e que os benefícios de uma conversa franca são muito superiores ás “vergonhas” que podem existir em abordar este assunto.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), sexualidade “uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”.

Pegando na definição da OMS, podemos perceber que nas relações sexuais há muito mais do que apenas toque e desejo. Desta forma e como seres humanos que são, os jovens vão querer vivenciar, experienciar, descobrir. Faz parte da natureza humana. Desta maneira, sabendo que enquanto pais não podemos controlar todos os passos que os nossos filhos dão nem proibir o seu desenvolvimento e crescimento, o melhor é ensiná-los e educá-los incutindo responsabilidades, para que também possam pensar por eles próprios.

A identidade sexual do ser humano é uma construção que ocorre na adolescência. Esta construção está dependente da forma como as alterações físicas ocorridas na puberdade se integraram no indivíduo, da relação estabelecida com as figuras parentais, das experiências vividas entre pares e das primeiras experiências amorosas.

Durante a puberdade com todas as transformações a ocorrer, os jovens começam a olhar para o sexo com outros olhos. O seu corpo está preparado para as relações sexuais e é por volta dos 14 anos que esta preparação termina. A nível psicológico a história é outra e mais complexa. Cada adolescente tem o seu próprio ritmo e à partida quanto mais velhos os adolescentes forem mais preparados estão. É necessário que desenvolvam a capacidade para se colocarem no lugar “do outro”, que tenham já a sua auto-estima desenvolvida ao ponto de não se sentirem compelidos ou obrigados a praticar relações sexuais e que tenham consciência para compreender as consequências da prática do acto sexual.

Assim, os pais têm um papel preponderante neste desenvolvimento, na medida em que podem elucidar e esclarecer muitas dúvidas que os seus filhos tenham. Necessário é que mantenham abertura para tal, mesmo que por vezes lhes custe focar determinados aspectos.

Começar a vida sexual não tem “hora marcada”. É para todos os efeitos uma escolha do adolescente, que não deve ser precipitada nem obrigada e que vai marcar o jovem no futuro, quer no seu desenvolvimento quer na forma como vai encarar a sexualidade.

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Para que serve e como se utiliza?
A utilização do fio dentário complementa a escovagem dos dentes e é preferível usá-lo antes de escov
Fio dentário

O que é?
Tal como o nome indica, é um fio (ou fita, que é um pouco mais larga e achatada) constituído por múltiplos filamentos.

Para que serve?
Para remover a placa bacteriana que se acumula nos espaços entre os dentes, onde a escova não chega, prevenindo assim o aparecimento da cárie dentária e das doenças das gengivas.

A partir de que idade é que se deve utilizar?
A partir da altura em que as crianças têm destreza manual.

Normalmente pode ser utilizado a partir dos 8 anos de idade.

Como se utiliza?

1. Retira-se cerca de 40 cm de fio dentário da caixa.

2. Enrola-se quase a totalidade do fio no dedo médio de uma mão e uma pequena porção no dedo médio da outra mão. À medida que se vai utilizando, desenrola-se o fio de um dedo e enrola-se no outro.

É importante utilizar sempre fio dentário limpo em cada espaço interdentário.

Os polegares e os indicadores ajudam a manuseá-lo.

Quando as crianças são mais pequenas, pode retirar-se cerca de 30 cm de fio e dar um nó juntando as duas pontas, não havendo necessidade de o enrolar nos dedos.

3. Introduz-se o fio, cuidadosamente, entre dois dentes e curva-se à volta do dente que se está a limpar, fazendo com que tome a forma de um “C”.

4. Executam-se movimentos curtos, horizontais, desde o ponto de contacto entre os dois dentes até ao sulco gengival, em cada uma das superfícies dentárias desse espaço.

5. Procede-se da mesma forma até que todos os dentes estejam devidamente limpos.

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Ministro da Saúde diz
Este ano, o privado vai receber 2400 doentes oncológicos, transferidos do público. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, justifica...

Por falta de capacidade dos serviços públicos, 2400 doentes oncológicos vão ser transferidos este ano para o sector privado para receber tratamento. Em causa estará a “reorganização dos serviços de saúde”, segundo o ministro da saúde, Paulo Macedo, citado pela Rádio Renascença.

Este número – 2400 – é um acréscimo em relação a 2013, ano em que se o número de doentes oncológicos transferidos se ficou pelos 1700.

Como forma de colmatar a situação, o ministro Paulo Macedo adiantou que serão investidos seis milhões de euros em dois aceleradores lineares, instrumentos usados na radioterapia, que passarão a estar ao serviço do IPO de Lisboa.

“No IPO do Porto temos uma capacidade de radioterapia positiva. Precisamos de aumentá-la aqui em Lisboa e foi isso que fizemos", adiantou ainda Paulo Macedo.

 

INEM
O INEM esclareceu hoje que os técnicos de ambulância e emergência não estão a utilizar todas as práticas previstas num despacho...

Na sexta-feira, o tribunal administrativo de Lisboa decretou a suspensão parcial e provisória da eficácia do despacho do Ministério da Saúde, de 2012, que estabelece as competências dos Técnicos de Ambulância e Emergência (TAE), depois da Ordem dos Enfermeiros ter interposto uma providência cautelar para impedir que o Ministério da Saúde e INEM pusessem em prática um modelo de emergência pré-hospitalar assente nos Técnicos de Ambulância e Emergência.

Por decisão do tribunal, os técnicos estão temporariamente impedidos de administrar medicamentos por via endovenosa e/ou intraóssea, e também de aplicar técnicas invasivas, como a entubação supraglótica e o acesso venoso.

Em declarações à Lusa, citadas pelo Notícias ao Minuto, o porta-voz do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) explicou que estas práticas não estão a ser aplicadas pelos TAE e, como tal, a decisão do tribunal “não tem efeitos práticos no socorro que está a ser prestado”.

Pedro Coelho dos Santos adiantou que os técnicos apenas estão a administrar uma injecção de Glugacon em doentes diabéticos em hipoglicemia, sendo o único protocolo aprovado e aplicado.

Na decisão estão relatadas as declarações do presidente do INEM, Paulo Campos, ao tribunal, em que explica que não estão aprovados todos os protocolos necessários ao exercício, em pleno, das funções cometidas aos TAE e que está a decorrer a formação dos técnicos, que ainda vão ser sujeitos a “ulterior formação”. Paulo Campos sublinhou que até Dezembro os TAE não estarão habilitados a desempenhar estes actos.

O tribunal reproduz uma deliberação do Conselho directivo do INEM, em que refere que os técnicos para exercer estas competências “necessitam de estar habilitados com formação adequada”.

Para a vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, Lúcia Leite, este processo “não é uma questão de formação”, mas de alterar “o paradigma da assistência pré-hospitalar”.

"Estamos a colocar a decisão de alterar a resposta em termos de pré-hospitalar como se fosse uma questão de formação, que não é", disse a enfermeira, explicando que na base está a criação ou não de "uma nova profissão na área da saúde não regulada".

Lúcia Leite advertiu que todos os actos prestados em emergência “têm um impacto” que pode ser benéfico ou prejudicial “na saúde ou até na vida de qualquer cidadão”.

“Em situação de emergência, muitas vezes as intervenções por excesso causam mais danos do que as intervenções cautelosas”, acrescentou.

Nesse sentido, defendeu, “é importante que todos os atores no quadro do pré-hospitalar tenham formação em suporte básico, diferente é esperar que todas estas pessoas façam estabilização da vítima, que terá de ser feito por profissionais de saúde”.

O tribunal determina que é necessário “tomar medidas provisórias, vinculativas” de forma imediata, e que o ministério e o INEM devem dar "instruções claras" aos TAE, informando-os que estão proibidos de realizar este actos.

Determina também que “o desrespeito da providência, decretada a título provisório”, fará incorrer o presidente do INEM em”sanação compulsória”.

 

Urgências
O director clínico do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, Miguel Ferreira, disse hoje que o concurso público, no valor de...

Miguel Ferreira, director clínico do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, afirmou que, no concurso público, na avaliação dos critérios colocados, “havia alguns requisitos exagerados em relação ao tipo de obra”. Nesse sentido, explicou que tiveram que alterar esses requisitos e “deixá-los cair”, de acordo com alguns protestos de algumas empresas", acrescentando que foi anulado o concurso e feito um novo caderno de encargos.

“Nós fizemos um novo caderno de encargos que foi, de acordo com as indicações superiores, à vice-presidência, que tutela a área, para analisar se tecnicamente está de acordo com os critérios a adoptar e, se a vice-presidência concordar com estes critérios, relançamos a obra, após os vistos adequados das Secretarias das Finanças e dos Assuntos Sociais”, disse Miguel Ferreira.

Após esta fase, será lançado um novo concurso, pelo mesmo valor porque “é o que é necessário" para ampliar as estruturas.

“Nós vamos entrar numa zona que é essencial - o Bloco Operatório e a Urgência - por isso temos de garantir que não causará o mínimo de incómodo aos utentes”, explicou.

Miguel Ferreira explicou ainda que os critérios introduzidos visavam que a empresa garantisse “o número de pessoas e a capacidade técnica instalada no terreno num período o mais curto possível”.

Um dos critérios que assumiu que poderá ter sido “exagerado” era a necessidade de os encarregados serem residentes na região.

Miguel Ferreira disse que a primeira parte da obra de ampliação da Urgência já está concluída e a da Pediatria parcialmente, obras que custaram cerca de 1,6 milhões de euros.

“Está em fase final a instalação dos equipamentos do Raio X e TAC”, afirmou, esperando que dentro de uma ou duas semanas esta fase esteja concluída.

Também estão a avançar as obras na sala de atendimentos de emergência. Depois, a parte final das intervenções engloba a secretaria e o que resta da Pediatria que está a ser remodelada. Até ao fim do ano, o responsável estimou que esta primeira fase de remodelação da Urgência esteja finalizada.

 

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