Má circulação é um dos principais factores
Quantos de nós já ouvimos familiares, amigos e até profissionais de saúde afirmarem que as cãibras são provocadas por falta de...

O Centro de Terapias Chinesas alerta para o perigo de serem prescritos suplementos de magnésio de forma inapropriada para tratar as cãibras, quando na verdade a principal causa deste sintoma reside na má circulação sanguínea e na falta de oxigénio que é transportado para o tecido muscular.

Segundo Wenqian Chen, directora do Centro de Terapias Chinesas em Lisboa, “a toma de suplementos de magnésio para minimizar o desconforto associado à cãibra é um erro crasso porque não só conduz à ingestão desnecessária desse mineral, como não trata a origem do problema. Os tratamentos deverão passar pelo controlo dos problemas circulatórios, com vista a permitir que o fluxo sanguíneo circule de forma adequada, em todas as zonas do corpo. As temperaturas muito baixas ou muito elevadas conduzem ao aumento da frequência das cãibras, bem como o excesso de exercício físico e o uso de calçado inapropriado, como saltos muito altos ou rasos”.

As cãibras surgem quando as fibras musculares se contraem e produzem tensão e dor aguda na região afectada, que poderá permanecer sensível durante largas horas. A duração de um episódio vai, em média, de poucos segundos a cerca de 15 minutos, embora possa ter uma duração superior. É comum que a situação se repita várias vezes durante o dia, ou mesmo durante o sono, nomeadamente após a prática de exercício físico.

Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, o sangue circula eficazmente no interior das veias, se a energia o impulsionar. Quando existem bloqueios a este nível, verifica-se um esforço adicional para pôr em prática um processo que devia ser fácil e natural. A longo prazo, podem desencadear-se doenças venosas como edemas, varizes ou estagnação de sangue nos locais mais afectados. A acupunctura, complementada com fitoterapia (plantas medicinais), é o método de tratamento mais aconselhado nestes casos, aplicado em alguns pontos específicos.

Em resposta às denúncias
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo garantiu que estão asseguradas “todas as condições” que permitem ao...

“Impõe-se neste momento uma palavra de tranquilização a todos os utentes do hospital, já que se encontram asseguradas todas as condições que permitem a esta unidade de saúde manter os cuidados adequados à população que serve”, refere a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), numa resposta enviada à TSF.

A ARSLVR apela a todos os profissionais de saúde para que “dêem o melhor de si, de forma a assegurar a melhor resposta aos seus utentes”, no contexto particularmente complexo que o país atravessa.

Na nota, a ARSLVT adianta ainda que vai continuar a acompanhar a situação dos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo, “em articulação com os respectivos conselhos de administração”.

42 directores de serviço do Hospital Garcia de Orta denunciaram hoje situações graves na instituição, como o adiamento de cirurgias, consultas e exames por falta de profissionais e equipamentos ultrapassados.

 

Infarmed emite circulares informativas
O Infarmed emitiu várias circulares informativas sobre a recolha voluntária de lotes de diversos medicamentos. Confira abaixo.

A Circular Informativa N.º 166/CD/8.1.7. Data: 29/07/2014

A Johnson & Johnson, Lda. irá proceder à recolha voluntária dos lotes abaixo indicados, na sequência da detecção de não conformidades no fabricante da substância activa (SIMS Società Italiana Medicinali Scandicci Srl. - Itália), após inspecção realizada pela Agência Italiana do Medicamento.

Assim, o Infarmed determina a suspensão da comercialização e recolha imediata dos seguintes lotes do medicamento Visine, colírio, solução, 0,5 mg/ml, com o número de registo 8031005:

Lote Validade

DBBS301 01/2017

DBBS302 01/2017

Face ao exposto:

- As entidades que possuam estes lotes de medicamento em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

- Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a estes lotes não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem consultar o médico assistente para que lhes seja prescrito um medicamento alternativo.

 

Circular Informativa N.º 167/CD/8.1.7. Data: 29/07/2014

O Laboratório Edol - Produtos Farmacêuticos, S.A. irá proceder à recolha voluntária do lote n.º 131229 com a validade 12/2018 do medicamento Edolglau, colírio, solução, 2,5 mg/ml, com o número de registo 9541110, na sequência da detecção de não conformidades no fabricante da substância activa (SIMS Società Italiana Medicinali Scandicci Srl. - Itália), após inspecção realizada pela Agência Italiana do Medicamento.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização deste lote.

Face ao exposto:

- As entidades que possuam este lote de medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

- Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem consultar o médico assistente para que lhes seja prescrito um medicamento alternativo.

 

Circular Informativa N.º 164/CD/8.1.7. Data: 29/07/2014

A empresa Sandoz Farmacêutica, Lda., irá proceder à recolha voluntária dos lotes n.º 13DQ140, n.º 13DQ141 e n.º 13LQ082 do medicamento Ambroxol Sandoz, 6mg/ml, xarope, frasco de 200 ml, com o número de registo 5482328 por terem sido detectados resultados fora das especificações no teor de impurezas durante os ensaios de estabilidade.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização destes lotes.

Face ao exposto:

- As entidades que possuam estes lotes de medicamentos em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

- Por precaução, os doentes não devem utilizar este medicamento. Logo que possível, devem contactar o médico ou o farmacêutico para que lhes seja indicado um medicamento alternativo.

 

Circular Informativa N.º 163/CD/8.1.7. Data: 29/07/2014

A B. Braun Medical, Lda. irá proceder à recolha voluntária dos lotes abaixo indicados, na sequência da detecção de não-conformidades no fabricante da substância activa (SIMS Società Italiana Medicinali Scandicci Srl. - Itália), após inspecção realizada pela Agência Italiana do Medicamento.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização e recolha imediata dos seguintes lotes de medicamentos:

Medicamento

Nº Registo

Lote

Validade

 

 

12374417

08-2014

Bupivacaína Braun 0,5%, solução injectável, 50 mg/10 ml, 100 x 10 ml

3463684

13065401

01-2015

 

 

13296404

06-2015

 

 

13452404

10-2915

Bupivacaína Braun 0,25%, solução injectável, 25 mg/10 ml, 100 x 10 ml

3208980

13162407

03-2015

 

 

13514404

11-2015

Face ao exposto, e atendendo a que este medicamento é utilizado apenas em meio hospitalar, as entidades que dele disponham não o poderão vender ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

 

Ordem dos Enfermeiros
O Hospital de Viseu tem grave carência de profissionais de enfermagem e a Ordem dos Enfermeiros exige a redução de camas...

No passado mês de Junho uma representação da Ordem dos Enfermeiros (OE), liderada pelo próprio Bastonário, Enf.º Germano Couto, realizou visitas institucionais a vários serviços, e a situação encontrada foi de não preenchimento da maioria dos requisitos considerados necessários ao seu funcionamento.

Em relatórios agora enviados para as entidades inspectivas, reguladores, da Tutela e a administração do hospital, a OE defende também o investimento em programas de melhoria da qualidade do funcionamento.

A Ordem dos Enfermeiros considera que nos serviços visitados está em risco a qualidade e segurança dos cuidados de enfermagem que são prestados aos cidadãos.

Para o Bastonário da OE, ou são contratados enfermeiros, ou o hospital terá de abater camas de internamento, para as adequar ao número de profissionais de que dispõe, e que estão estabelecidas como dotação segura.

“A Ordem dos Enfermeiros defende veementemente o fecho de camas neste hospital, porque não é possível prestar cuidados com falta de enfermeiros, sem lesar as populações”, afirma o Enf.º Germano Couto, que deu um prazo até ao final de Agosto para a administração e o Ministério da Saúde resolverem a carência.

Admite que no Centro Hospitalar Tondela Viseu, “no mínimo”, são 70 o número destes profissionais em falta.

A título exemplificativo, num dos serviços visitados, registava-se uma falta efectiva de 24 enfermeiros, numa dotação que deveria atingir os 61.

No total dos três serviços visitados naquele Centro Hospitalar a carência efectiva ascende aos 43 profissionais.

Para o Bastonário, a carência de enfermeiros verifica-se na generalidade das instituições de saúde do país e reforçar o seu número melhora o desempenho do Serviço Nacional de Saúde, acaba por poupar nos gastos, porque os cidadãos que recebem cuidados de enfermagem sólidos vão adoecer menos, e serão menos um peso para o sistema.

A Tutela deverá preocupar-se com o custo efeito dos cuidados de saúde. Contrariamente ao que tem sido feito, a preocupação deve ser a longo prazo e não no imediato. Cortar nas despesas hoje, de forma arbitrária, pode significar gastar mais amanhã.

A alocação dos recursos humanos necessários aos serviços de saúde, nomeadamente enfermeiros, não é um gasto, representa sim um investimento em mais e melhor saúde para os portugueses e numa poupança efectiva a longo prazo.

 

Despacho publicado em Diário da República
Os medicamentos para a colite ulcerosa vão ser abrangidos pelo regime especial de comparticipação dos fármacos para tratar a...

O despacho, assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, recorda que, actualmente, vigora um regime especial de comparticipação para acesso aos medicamentos destinados ao tratamento de doentes com doença de Crohn activa grave ou com formação de fístulas, avança a agência Lusa, citada pelo RCM Pharma.

Esse regime pressupõe que “os medicamentos destinados ao tratamento de doentes com doença de Crohn ou Colite ulcerosa são comparticipados a 100%” e “apenas podem ser prescritos por médicos especialistas em gastrenterologia”, que devem referir o despacho na receita.

A dispensa destes medicamentos é efectuada exclusivamente através dos serviços farmacêuticos dos hospitais, sendo “gratuita para o doente”.

O diploma publicado esta terça-feira alarga o regime especial da doença de Crohn, activa grave ou com formação de fístulas, ao tratamento da Colite ulcerosa, moderada a grave.

A doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crónica que pode afectar qualquer segmento do tubo digestivo, enquanto a colite ulcerosa é uma doença crónica que afecta a camada interna (mucosa) que reveste o intestino grosso ou cólon.

Entre Janeiro e Maio deste ano, a despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com os medicamentos para a doença de Crohn e colite ulcerosa - Infliximab e Adalimumab – foi de 17.751.662 euros.

 

Nos serviços centrais do IPST
Os serviços centrais do Instituto Português do Sangue e da Transplantação realizam semanalmente, à sexta-feira, sessão de...

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação informa a todos os dadores de sangue que semanalmente, às sextas-feiras (excepto feriados), há uma sessão de colheita de sangue nos serviços centrais do instituto, sito na Av. Miguel Bombarda n.º 6.

Os interessados poderão fazê-lo das 10 às 15 horas, esclarece o Portal da Saúde.

Podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.

No site do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, os interessados podem consultar uma agenda actualizada de todos os locais onde são realizadas diariamente colheitas de sangue.

 

Faziam depilação com comparticipação do estado
Funcionárias do Hospital de São João e médica de clínica privada punidas em tribunal.

“Sabiam perfeitamente, até pela área em que trabalham, que a depilação a laser não é um ato médico”. Foi desta forma que a juíza do Tribunal de São João Novo, no Porto, condenou ontem nove funcionárias do Hospital de São João e uma médica de uma clínica particular por burla e falsificação de documentos, escreve o Correio da Manhã Online. No julgamento, ficou provado que faziam depilações como se de tratamentos dermatológicos se tratasse para obterem comparticipação da ADSE.

A médica da clínica privada onde o corpo clínico do São João fazia as depilações era a principal arguida. Quatro anos de pena suspensa foi a sentença aplicada à responsável pela Clínica do Pêlo, que estava acusada de 36 crimes de falsificação de documentos - por camuflar as depilações com tratamentos dermatológicos, de forma a obter a comparticipação da ADSE.

De um total de 12 funcionárias do hospital acusadas, apenas nove foram condenadas. Entre elas estão duas médicas e quatro enfermeiras, que agora terão de pagar milhares de euros de indemnização. O valor mais alto chega aos quatro mil euros.

As profissionais de saúde que foram absolvidas sofrem de hirsutismo - crescimento excessivo de pelos terminais nas mulheres. " Fez-se a justiça possível e mais adequada. Conseguimos provar que estes tratamentos não eram para fins estéticos, mas sim um ato médico", explicou Leonardo Azevedo, advogado de uma das enfermeiras absolvidas. O esquema fraudulento foi detectado após uma auditoria interna no Hospital de São João, no Porto.

Segundo o Correio da Manhã, a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Enfermeiros abriram inquéritos internos para apurar os factos e a intervenção dos profissionais de saúde nos mesmos.

 

Estudo
O Governo pondera agravar a a tributação dos produtos com alto teor de sal, açúcar ou com elevado nível calórico já no próximo...

Aumentar as taxas sobre produtos com alto teor de sal e açúcar ou com elevado teor calórico poderá ter impactos directos não apenas no consumo como também empresas, em especial nas Pequenas e Médias Empresas (PME) e nas multinacionais que apenas produzem uma categoria de produtos, lê-se hoje no jornal Público, citado pelo portal Notícias ao Minuto.

Pires de Lima chama-lhe um “fantasma” que iria prejudicar o “funcionamento da economia” mas a ideia mantém-se em cima da mesa como forma de contornar 100 milhões dos 300 milhões de euros de dívidas no sector da saúde.

Dentro do Governo já se fala em agravar a tributação dos produtos com alto teor de sal, açúcar ou com elevado nível calórico já no próximo ano, mas a proposta não é do agrado de todos. Nem dos portugueses e nem tão pouco das empresas.

Um estudo encomendado pela Direcção-Geral das Empresas e da Indústria da Comissão Europeia, e citado pelo Público, revela que, por parte dos consumidores, este aumento da taxa poderá levar à procura de produtos idênticos de gamas mais baixas ou com idênticos níveis de sal e açúcar.

Contudo, é nas empresas que esta taxa poderá ter um impacto mais acentuado. O estudo da Ecorys defende que a definição destas novas taxas terá um impacto significativo mos encargos administrativos das empresas.

Além disso, pode ainda afectar a rentabilidade o que, no caso das PME e das multinacionais que produzem apenas um tipo de produto, poderá ser difícil de contornar, uma vez que estão especializadas na confecção de um determinado alimento que poderá ser considerado nocivo à saúde e por isso taxado.

Contudo, lê-se na publicação, o estudo indica que “a diminuição nas vendas dos produtos taxados por parte dos produtores e dos retalhistas, e a perda de emprego que resulta da queda de vendas, pode ser compensada procurada por um crescimento noutras linhas de produto”, podendo levar as empresas a encontrarem alternativas mais ‘saudáveis’ aos produtos confeccionados.

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) espera que esta medida nunca veja a luz do dia pois considera que a taxa de IVA de 23% é já por si um “desequilíbrio” tendo em conta o “contexto em que as empresas e consumidores vivem”.

O agravamento da tributação em produtos prejudiciais à saúde (com muito sal, açúcar, gordura saturada e consequente elevado índice calórico) é já aplicada em alguns países europeus, como é o caso da Dinamarca, da França e da Hungria.

 

Estudo diz
O enjoo matinal que acomete muitas mulheres durante a gravidez pode ser um sinal de que o bebé que irá nascer será mais...

A pesquisa realizada pelo Hospital para Crianças Doentes em Toronto, no Canadá, aponta que mulheres com sintomas de náusea e vómito durante a gravidez tiveram menos abortos espontâneos e deram à luz bebés maiores e mais saudáveis do que outras que não haviam experimentado esses problemas. O enjoo matinal também foi associado a um índice menor de crianças com defeitos de nascença - e com bebés que apresentaram melhor desenvolvimento, escreve o portal Diário Digital.

As conclusões publicadas no Reproductive Toxicology Journal devem servir de alívio para as mulheres. O enjoo matinal afecta até 85% das mães durante a gravidez e é causado basicamente pelo aumento rápido em gonadotropina, uma hormona libertada pela placenta. Contribuem também outras hormonas que ainda estão a ser identificadas para um quadro pré-natal mais favorável, diz o estudo.

Os cientistas reuniram dados de dez diferentes estudos conduzidos em cinco países entre 1992 e 2012 – num total de 850 mil grávidas.

No estudo, o risco de aborto espontâneo apareceu mais de três vezes maior para mulheres sem sintomas de náusea e vómito, do que para aquelas que sofreram com tais sintomas. Mulheres acima de 35 anos, em especial, beneficiaram do que os pesquisadores chamaram de “efeitos protectores” associados ao enjoo matinal.

Náusea e vómito durante a gravidez foram associados a um risco menor de crianças nascidas abaixo do peso, além de um índice reduzido de bebés prematuros – 6,4% comparados aos 9,5% dos nascidos de mães que haviam experimentado uma gravidez livre dos sintomas.

O novo estudo descobriu que outros benefícios incluem um índice 30% menor de bebés com defeitos de nascença. Em algumas pesquisas, esse número chegou a cair 80%.

Quando o assunto é inteligência, os pesquisadores afirmam que os bebés nascidos de mães que sofreram enjoo matinal tiveram crianças mais com maior pontuação em testes de QI, linguagem e comportamento.

Durante os anos, as grávidas recorreram a remédios caseiros como chá de gengibre até vitaminas e antiácidos para tentar livrar-se dos efeitos do enjoo matinal, mas estudos publicados anteriormente concluíram que não havia uma “cura” para essa manifestação.

 

Circular Informativa N.º 168/CD/8.1.6.
Para evitar a prescrição de medicamentos que não estavam disponíveis no mercado, o Infarmed actualizou, em Março de 2014, o...

Até à data, a base de dados de medicamentos Infomed só incluía dois estados de comercialização: “comercializado desde dd/mm/aaaa” e “não comercializado”.

Para evitar a prescrição de medicamentos que não estavam disponíveis no mercado, o Infarmed actualizou, em Março de 2014, o estado de comercialização dos medicamentos esgotados para “não comercializado”.

Contudo, atendendo à necessidade de diferenciar os medicamentos esgotados daqueles que não estão efectivamente comercializados, a Infomed passará a incluir o estado “Temporariamente indisponível”.

Assim, a partir de 1 de Agosto, para cada apresentação (embalagem) do medicamento podem aparecer os seguintes estados de comercialização:

- Comercializado – a empresa comunicou a data de início da comercialização efectiva do medicamento. As embalagens que estejam neste estado encontram-se disponíveis para prescrição.

- Não comercializado – a empresa comunicou a cessação da comercialização do medicamento. As embalagens que estejam no mercado podem ser fornecidas e dispensadas, mas não se encontram disponíveis para prescrição.

- Temporariamente indisponível – a empresa comunicou a existência de uma indisponibilidade temporária do medicamento. As embalagens que estejam no mercado podem ser fornecidas e dispensadas, mas não se encontram disponíveis para prescrição.

Esta informação é actualizada diariamente e provém, essencialmente, da comunicação efectuada pelas empresas responsáveis pela comercialização dos medicamentos.

A disponibilização desta informação, junto dos cidadãos, profissionais de saúde e entidades envolvidas no circuito do medicamento, pretende contribuir para a transparência do mercado e para o acesso efectivo dos cidadãos ao medicamento.

 

Conselho de Ética para as Ciências da Vida recomenda
Pessoas mais velhas devem poder ficar o máximo de tempo possível na sua residência habitual, recomenda o Conselho de Ética para...

A criação de um “programa de apoio” às famílias que cuidam ou desejam cuidar dos seus idosos em casa é reclamada pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) num parecer que esta terça-feira foi divulgado. Alegando que a “especial vulnerabilidade” dos mais velhos pode ser acentuada em função do afastamento dos familiares e do abandono dos seus objectos pessoas e rotinas, os conselheiros do CNECV defendem mesmo que os idosos devem poder permanecer, “o máximo tempo que for possível”, na sua residência habitual, escreve o Público Online.

No parecer, que recorda os números preocupantes do envelhecimento demográfico em Portugal e incide em especial sobre as pessoas mais velhas que vivem em instituições, os conselheiros sustentam que as políticas públicas dirigidas aos idosos não podem continuar a ser de “teor meramente assistencial”. Questionando a “ausência de apoios às famílias que cuidam dos seus idosos em casa”, numa altura em que diminui o número de cuidadores disponíveis, os conselheiros do CNECV realçam a necessidade de reforço das respostas de proximidade e da manutenção dos laços familiares.

Recomendam também a aprovação de um “Estatuto dos Idosos” redigido “de forma participada” e a criação de comissões de protecção de pessoas mais velhas. São, no total, 15 recomendações dirigidas não só aos poderes públicos mas também à sociedade em geral, recomendações essas que enfatizam a necessidade de estimular e reforçar de igual forma as iniciativas das autarquias, das associações e de outras entidades.

Com o envelhecimento progressivo da população no centro das preocupações demográficas, tendo em conta a nova estruturação das famílias e o crescente número de pessoas a viver em instituições de acolhimento, o parecer do CNECV sublinha que é fundamental promover “o equilíbrio entre o respeito pela autonomia e a ajuda na dependência”.

O envelhecimento tem sido rápido, como provam os números recordados no documento: entre 1972 e 2012, o número absoluto de portugueses com mais de 70 anos aumentou em todos os subgrupos etários e a esperança média de vida passou de 68,5 anos para 80 anos. O Censo de 2011 contabilizava 2.010.064 habitantes com mais de 65 anos (19% do total da população), quando em 1970 os idosos representavam apenas 9,6% da população; com o aumento da esperança média de vida, os homens portugueses têm agora um período de vida “expectavelmente não saudável” de 11 anos, enquanto para as mulheres essa situação se alonga por 22 anos.

Face a este cenário e alegando que não há “enquadramento legal suficiente” para a protecção dos direitos das pessoas mais velhas, os conselheiros do CNECV propõem, em simultâneo, que seja ao elaborado “um programa de enquadramento” das instituições que acolhem idosos e que estas adoptem um Código de Ética. Quando a pessoa residir num lar, deve estar assegurado o respeito pela sua privacidade e “ especialmente tutelado” o respeito pela identidade pessoal e liberdade de decisão, sobretudo no que se refere ao uso das próprias roupas e objectos pessoais, bem como à possibilidade de receber ou recusar visitas e também de aceitar ou negar cuidados de saúde, frisam. Recomendam igualmente que as situações de incapacidade passem a ser reconhecidas por peritos independentes e sem conflito de interesses.

São medidas necessárias num tempo em que, notam, o que é valorizado é uma cultura da juventude e as pessoas idosas são muitas vezes consideradas "uma fonte de encargos económicos para a comunidade". Com a crise provocar uma diminuição dos rendimento disponível das pessoas e algumas afirmações e atitudes a envolverem “a desvalorização" dos reformados, é importante que não se privilegie a percepção de que os idosos constituem “um encargo ou um problema social”, frisam.

"A agravar esta situação, são conhecidos casos de abandono e isolamento, muitas vezes afectivo, e aumentam as denúncias de maus tratos", acrescentam. A Linha do Cidadão Idoso da Provedoria de Justiça recordam, foi utilizada cerca de três mil vezes por ano para apresentação de queixas, na última década, e uma parte destas tinham que ver com os lares de idosos, além de que inspecções feitas a estes estabelecimentos têm permitido detectar problemas de humanização do espaço, do ambiente e a difícil preservação da vontade do utente.

Por outro lado, das pessoas atendidas no ano passado pela Linha Nacional de Emergência Social, 21% tinham mais de 65 anos, correspondendo a uma média mensal de 53 situações de emergência ou crise. Este observatório aponta para “uma prevalência de pessoas idosas em situação de isolamento (social e/ou geográfica), o que dificulta a auto e hetero-sinalização das suas necessidades”.

 

Directores do Hospital Garcia de Orta alertam:
Os 42 directores de serviço do Hospital de Almada denunciaram degradação do hospital. Administração fala de “alarmismo...

Pouco mais de um mês depois de os chefes de serviço do Hospital de S. João no Porto terem apresentado a demissão contra a degradação da instituição, os responsáveis médicos do Hospital de Garcia de Orta tornaram ontem públicas preocupações idênticas, revela o iOnline. Ao contrário do que se passou no Norte, a administração não se mostrou solidária e negou problemas graves, falando de “alarmismo desnecessário”.

A preocupação é dos 42 directores de serviço do Hospital de Almada e foi tornada pública após ter sido exposta numa carta ao Ministério da Saúde, ao parlamento e à Ordem dos Médicos. Nuno Campos, director do serviço de oftalmologia e representante da comissão médica do hospital, reiterou ao i que, após reflexão interna, decidiram tornar público um sentimento de apreensão que exige mudanças imediatas. “Estamos no limite de garantir segurança e qualidade”, avisa o médico, que não descarta que os profissionais venham a tomar mais medidas de contestação embora uma situação de demissão em bloco não tenha sido discutida inicialmente.

A incapacidade do hospital para contratar especialistas, mesmo os que ajuda a formar através dos internatos, e carências ao nível da manutenção dos equipamentos, com camas diferenciadas com 25 anos de utilização, são algumas das preocupações. Traduzem-se, segundo o médico, em demora na resposta em exames ou cirurgias, que a boa vontade, a diferenciação técnica dos profissionais e a resiliência não chegam para ultrapassar.

Além de maior capacidade para contratar pessoal diferenciado, os médicos defendem um reforço de financiamento da instituição. “Temos tido uma missão sobreponível a um hospital central, mas com financiamento de um hospital de província”, critica Nuno Campos.

Em comunicado, a administração informou que a qualidade da unidade foi reconhecida internacionalmente e que passaram de uma situação deficitária para um superavit, dizendo ainda que com a ajuda da tutela foi possível amortizar dívida e encurtar prazos de pagamento. “Os médicos preocupam-se com questões médicas e as administrações com eficiência e rentabilidade. Entendemos que isso pode ser conseguido com qualidade e achamos que a qualidade está em risco de se perder por falta de meios profissionais e por um parque tecnológico obsoleto”, contrapõe Nuno Campos, sublinhando que, havendo superavit, deve poder ser investido, o que não se tem verificado.

A denúncia surge numa altura em que o ministério ainda não divulgou que unidades vão ser alvo de reforço financeiro com os 300 milhões de euros anunciados no início do mês. Em comunicado, a administração reconhece que, face à limitação de recursos públicos, há dificuldades ao nível de renovação e manutenção de infra-estruturas, informando estar a tentar encontrar soluções com a tutela.

Nuno Campos sublinha que chegou o momento de inverter a “discriminação” da unidade no financiamento: “O investimento parou no tempo, mas sobre isso tem havido uma diminuição da capacidade operacional”. O i tentou perceber junto da tutela se a unidade vai ter um reforço financeiro mas não obteve resposta.

 

OMS tenta conter a epidemia
OMS e países afectados tentam conter epidemia. O risco de a doença chegar a Portugal é muito baixo, esclarece a Direcção-Geral...

Os esforços da Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a epidemia de Ébola que desde Janeiro já causou mais de 670 mortos em três países da África Ocidental, estão longe do resultado desejado, escreve o Diário de Notícias Online. No domingo, um médico liberiano do hospital central da capital, Monróvia, morreu com a doença e ontem o país encerrou a maioria dos postos fronteiriços e montou centros de rastreio médico nos restantes, incluindo nos dois aeroportos da capital, para tentar conter a progressão da epidemia, já considerada pela OMS a pior de sempre causada pelo vírus Ébola.

Há agora receios também de que a Nigéria possa tornar-se num centro epidémico, depois de, na sexta-feira, um liberiano chegado a Lagos quatro dias antes, num voo proveniente de Monróvia, ter morrido no hospital com a doença.

Em Portugal as autoridades de saúde estão a seguir a situação e dispõem de um plano de contingência em caso de necessidade. Os serviços de saúde do País têm já indicações para reportar qualquer caso suspeito à Direção Geral de Saúde (DGS) "mas o risco de a doença cá chegar é muito baixo", afirmou ao DN Graça Freitas, sub-directora desta direcção-geral.

 

Em 2014
O Centro Hospitalar de São João revelou hoje ter realizado mais consultas e cirurgias no primeiro semestre de 2014 do que no...

Segundo os dados sobre o desempenho assistencial e de produção no primeiro semestre hoje divulgados, as primeiras consultas externas naquele centro hospitalar “aumentaram 10%, e fixaram-se em 97.379” e as consultas externas totais aumentaram 5,1%, escreve o Destak na sua edição Online.

No mesmo período foram realizadas 22.815 cirurgias, o que representa “um aumento de 4,8%”, das quais 11.600 foram convencionais e 11.215 em ambulatório, representando este último número um aumento de 7,2% face a período homólogo.

 

Açores
É já a partir de Outubro que os Açores vão ter novas condições de reembolsos e alterações nas tabelas de convenções.

Os Açores vão ter, a partir de Outubro, um novo sistema de reembolsos de serviços de saúde prestados no privado, que prevê um limite anual por utente, segundo uma portaria hoje publicada no Jornal Oficial da região autónoma, citada pelo Destak.

No texto da portaria, assinada pelo secretário regional da Saúde, Luís Cabral, o executivo açoriano sublinha que os Açores continuam a ser a única região do país em que os utentes podem ser reembolsados por consultas, exames ou tratamentos feitos no privado.

Trata-se, no entanto, segundo o mesmo texto, de “uma opção do próprio utente”, pelo que se torna “necessário a adequação e normalização do acesso a este regime de forma a garantir o bom funcionamento dos sistemas anteriores [público e convencionado]”.

Saiba tudo
Provocadas por fungos, as infecções fúngicas não têm habitualmente gravidade.
Placa de petri com cultura de fungos

Existem mais de cem mil tipos diferentes de fungos alguns deles muito agressivos e que podem provocar infecções diversas. A maioria dos fungos tem uma "fase de crescimento” e uma "fase de reprodução” e podem encontrar-se no ambiente – está carregado deles – ou mesmo nas pessoas, crescendo sobre o nosso corpo ou dentro dele.

Alguns fungos que vivem nas pessoas utilizam a queratina da nossa pele como nutriente. São os chamados "dermatófitos", o que literalmente significa "crescer na pele". Mas há outros fungos que necessitam de açúcares ou gorduras, as chamadas "leveduras", existindo diferentes tipos. Ou seja, as leveduras que fazem crescer o pão e as massas, e podem ser usadas na produção de cerveja ou ainda, as que vivem no homem. As mais conhecidas são o Candida e o Pityrosporum e estão na base das infecções cutâneas e das mucosas. Dos milhares de fungos existentes no ambiente e que caem sobre a pele ou são inalados para os pulmões, só alguns produzem infecções menores e só raramente se propagam a outras partes do organismo.

Naturalmente, indivíduos com o sistema imunitário deficiente têm maior probabilidade para contrair infecções, embora nem sempre isso ocorra. Por exemplo, os doentes de SIDA ou aqueles que recebem tratamento contra o cancro têm maior tendência a desenvolver infecções micóticas graves. As infecções por Aspergillus ocorrem com bastante frequência nas pessoas com resistência imunitária enfraquecidas.

Sintomas

As infecções fúngicas podem manifestar-se em diferentes locais do corpo e dependendo da área afectada os sintomas variam substancialmente. Ou seja, as infecções fúngicas podem desenvolver-se na pele (cutâneas), na mucosa oral e do esófago e ainda na vagina.

Diagnóstico

Uma vez que as infecções fúngicas são muito típicas no seu aspecto e provocam determinados sintomas específicos são, habitualmente, fáceis de diagnosticar. Para um correcto diagnóstico é efectuado um estudo clínico aprofundado do doente/doença, para excluir outras co-morbilidades.

Por exemplo, no caso de uma infecção vaginal, em que a suspeita de infecção por Chlamydia tem que ser eliminada, deve ser colhida uma amostra de muco vaginal e enviada para o laboratório para respectiva análise. No caso de uma infecção cutânea ou de uma onicomicose, em que o aspecto, respectivamente, da pele e das unhas, é insignificante, procede-se a uma raspagem da área infectada, sendo a pele retirada examinada cuidadosamente ao microscópio ou feita uma cultura laboratorial.

Causas

As infecções fúngicas são, obviamente, causadas por uma contaminação por fungos através dos esporos - a forma de reprodução dos fungos, comparáveis às sementes de uma planta. Os esporos têm uma elevada resistência às influências externas e, por isso, conseguem sobreviver – quase invisíveis – enquanto a sua forma de crescimento desaparece completamente.

Os fungos deste tipo não são contagiosos, embora os esporos possam ser transmitidos de uma pessoa para outra, provocando infecção fúngica nesta última. Por isso, o tratamento deve ter também como objectivo a eliminação total dos esporos, uma vez que a infecção pode voltar a manifestar-se ao fim de algum tempo ou contaminar outras pessoas.

Tratamento

A maioria das infecções fúngicas superficiais é de fácil tratamento, existindo diversos medicamentos anti-fúngicos à venda no mercado, cada um deles adequadamente formulado para o tratamento de uma área específica.

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Com tratar infecções fúngicas

Pneumonia por fungos

Pé de atleta

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Férias com mais saúde II
Sabia que o nosso corpo esforça-se por manter uma temperatura corporal interna constante de 37ºC ao
Calor intenso

Durante os períodos de calor intenso, o corpo produz suor, sendo esta a principal forma que permite o arrefecimento à medida que o suor produzido se evapora. Atenção porque quando os níveis de humidade do ar aumentam, o suor não consegue evaporar tão depressa como seria aconselhável. A evaporação do suor pára completamente quando a humidade relativa atinge os 90%. Nestas circunstâncias, a temperatura do corpo aumenta e o consequente aumento da produção do suor pode levar à desidratação excessiva, podendo provocar danos irreversíveis no cérebro ou em outros órgãos, ou até mesmo levar à morte.

Em situações extremas de exposição ao calor intenso, particularmente durante vários dias consecutivos, podem surgir doenças relacionadas com o calor, como as cãibras por calor, esgotamento devido ao calor e golpes de calor, situações que pela sua gravidade podem obrigar a cuidados médicos de emergência.

Golpe de Calor

O que é?

Esta situação ocorre quando o sistema de controlo da temperatura do corpo da pessoa deixa de trabalhar, deixando de produzir suor para proporcionar o arrefecimento do corpo. A temperatura corporal pode, em 10-15 minutos, atingir os 39ºC provocando lesões cerebrais ou até mesmo a morte, se a pessoa não for socorrida de forma rápida.

Sintomas

Os sintomas incluem febre alta, pele vermelha, quente, seca e sem produção de suor, pulso rápido e forte, dor de cabeça, náuseas, tonturas, confusão e perda parcial ou total de consciência.

O que fazer?

Ligar de imediato para o número de emergência 112, seguindo os seguintes passos até à chegada do profissional de saúde:

- Mover a pessoa para um local fresco ou para uma sala com ar condicionado;

- Refrescar a pessoa aplicando toalhas húmidas ou pulverizando com água fria o seu corpo;

- Arejar a pessoa agitando o ar vigorosamente ou com um ventilador;

- Se não estiver consciente, não dar líquidos.

Atenção! O golpe de calor requer ajuda médica imediata uma vez que o tratamento demorado pode resultar em complicações a nível do cérebro, rins e coração.

Esgotamento devido ao calor

O que é?

Resulta da alteração do metabolismo hidro-electrolítico provocada pela perda excessiva de água e de electrólitos pela transpiração. Esta situação pode ser especialmente grave nas pessoas idosas e nas pessoas com hipertensão arterial.

Sintomas

Os sintomas incluem sede intensa, grande transpiração, palidez, cãibras musculares, cansaço e fraqueza, dor de cabeça, náuseas e vómitos e desmaio. A temperatura do corpo pode estar normal, abaixo do normal ou ligeiramente acima do normal. O pulso altera-se entre fraco e rápido e a respiração torna-se rápida e superficial.

O que fazer?

Ligar para o número de emergência 112, seguindo os seguintes procedimentos até à chegada do profissional de saúde:

- Mover a pessoa para um local fresco ou para uma sala com ar condicionado;

- Refrescar a pessoa aplicando toalhas húmidas ou pulverizando com água fria o seu corpo;

- Deitar a pessoa e levantar-lhe as pernas;

- Dar a beber sumos de fruta natural sem açúcar e/ou bebidas contendo electrólitos, se estiver consciente.

Cãibras por calor

O que é?

As cãibras podem resultar da simples exposição a calor intenso, quando se transpira muito após períodos de exercício físico intenso e de uma hidratação inadequada só com água sem substituição dos electrólitos perdidos na transpiração.

Embora menos grave que as anteriores, esta situação pode também necessitar de tratamento médico. As cãibras são especialmente perigosas em pessoas com problemas cardíacos ou com dietas pobres em sal.

Sintomas

Manifestam-se por espasmos musculares dolorosos do abdómen e das extremidades do corpo (pernas e braços), provocados pela perda de sais e electrólitos.

O que fazer?

- Parar o exercício, se for o caso, e descansar num local fresco e calmo;

- Esticar os músculos e massajar suavemente;

- Beber sumos de fruta natural sem adição de açúcar e/ou bebidas contendo electrólitos (bebidas para desportistas);

- Procurar ajuda médica se as cãibras persistirem.

Não se esqueça: para evitar todas estas situações provocadas pela exposição ao calor intenso proteja-se da exposição solar e procure locais frescos, ou com ar condicionado, durante o período de maior calor, em especial se estiver acompanhado de crianças pequenas, pessoas idosas ou pessoas com doenças crónicas. Como diz o nosso sábio povo “Prevenir é o melhor remédio!”. Votos de umas Férias com mais Saúde!

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Grupos vulneráveis ao calor

Vestuário e calor

Ondas de calor

DGS: Módulo CALOR do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. Para mais informações contacte Linha Saúde 24 - 808 24 24 24. Consulte “Especial Verão 2014” em www.dgs.pt.

Pedro Quintas, Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, ACES Baixo Mondego

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Férias com mais saúde I
Chegou o verão, chegaram as férias! Apetece sair de casa e ir ao encontro da praia e do sol.

Este artigo tem como objectivo alertar pais e população em geral, para os cuidados a ter com as crianças nesta época estival. Siga os nossos conselhos e assim terá umas férias em segurança e com mais saúde!

Como é do conhecimento geral as crianças e os bebés constituem um grupo muito vulnerável ao calor intenso. Devido a este calor, a criança transpira intensamente, o que pode ser prejudicial e muito grave para a sua saúde. Por isso é necessário dar-lhe líquidos, com bastante frequência, e o melhor líquido é sem sombra de dúvidas, a água.

Assim, é importante que os adultos responsáveis pelas crianças conheçam os problemas inerentes a situações de calor e radiação ultravioleta intensas, bem como as medidas de prevenção a ter com as crianças em casa, na rua e, também, na praia. Não se esqueça que as crianças, normalmente, precisam de ajuda para se hidratarem convenientemente. Ofereça água com frequência.

Prevenção & calor

  • Em situações de calor intenso deverão ser tomados os seguintes cuidados:
  • Beber água (mesmo sem ter sede) e/ou sumos de fruta naturais (sem adição de açúcar) mais do que habitual e tomar refeições leves, frescas e mais frequentes;
  • Usar vestuário largo, leve e fresco (de preferência de algodão);
  • Proporcionar ambientes refrescantes em casa (fechar as persianas e promover a circulação do ar);
  • Evitar ir para o exterior durante os períodos de calor;
  • Não manter crianças dentro de carros estacionados (evite filas de trânsito e parques de estacionamento);
  • Assegurar o aprovisionamento de água e gelo.

Prevenção & radiações

Consulte o nível de radiação ultravioleta em www.meteo.pt. Quando o valor for elevado há cuidados a respeitar:

  • Usar roupas largas, leves e frescas, evitando a exposição directa da pele;
  • Usar chapéu de abas largas e óculos de sol com protecção UVA e UVB;
  • Usar protector solar com um índice elevado (≥ a 30) antes de sair para a rua e renová-lo de forma constante, sobretudo, após o banho ou transpiração;
  • Procurar sombras e locais frescos;
  • Evitar a exposição solar entre as 11h e as 17h;
  • Atenção especial em caso de nevoeiro ou vento.

Atenção
Os bebés com menos de 6 meses não devem ser sujeitos a exposição solar e deve evitar-se a exposição directa de crianças com menos de 3 anos.

Sabia que… As radiações solares podem provocar queimaduras na pele, mesmo debaixo de um chapéu-de-sol; e a água e a areia também reflectem os raios solares e estar dentro de água não evita as queimaduras solares das zonas expostas. As queimaduras solares diminuem a capacidade da pele para arrefecer.

DGS: Módulo CALOR do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. Para mais informações contacte Linha Saúde 24 - 808 24 24 24. Consulte “Especial Verão 2014” em www.dgs.pt. Saiba o nível de radiação UV em www.meteo.pt

Pedro Quintas, Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, ACES Baixo Mondego

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Grupo de Estudo português reconhecido
Portugal reconhecido como membro da Federação Internacional das Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço no maior congresso...

O Grupo de Estudos do Cancro da Cabeça e Pescoço (GECCP) é membro da Federação Internacional das Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço (IFHNOS) a partir do dia 27 de Julho de 2014, aquele que se pretende que seja o Dia Mundial do Cancro de Cabeça e Pescoço

O GECCP esteve presente no maior encontro mundial da oncologia de Cabeça e Pescoço, em Nova Iorque. O evento este ano contou com a presença de mais de 3 mil participantes de 60 países diferentes, representando 46 Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço a nível Internacional.

O GECCP que já faz parte da Sociedade Europeias de Cancro de Cabeça e Pescoço (EHNS) é, a partir do dia 27 de Julho membro da IFHNOS. Este dia pretende, no futuro, assinalar o Dia Mundial do Cancro de Cabeça e Pescoço.

“Desde que foi criado, há 4 anos, o GECCP conseguiu ser reconhecido a nível nacional e internacional, tendo já realizado várias campanhas de sensibilização em parceria com a Sociedade Europeia de Cabeça e Pescoço. Este reconhecimento como membro da IFHNOS traz enormes benefícios para a preparação médica e, acima de tudo, para os nossos doentes”, explica Jorge Rosa Santos, Presidente do Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço.

“A vantagem de fazermos parte da IFHNOS passa por termos acesso a programas de treino e formação para os nossos médicos, com os melhores especialistas do mundo. Isto vai ser possível através de um programa que terá uma parte teórica via Internet e que terminará com um estágio presencial num dos centros de referência mundial.

É um orgulho poder comemorar um século de progresso no Cancro de Cabeça e Pescoço desta forma”, finaliza.

A comitiva portuguesa participou naquele que foi o maior desfile internacional de todas as Sociedades de Cabeça e Pescoço, levando a bandeira portuguesa e o país a serem reconhecidos como parceiros internacionais:

 

Veleiro Oceans of Hope faz viagem à volta do mundo
Veleiro Oceans of Hope chega a Lisboa para mudar percepções sobre esclerose múltipla em Portugal.

A embarcação de 20 metros Oceans of Hope que completou a primeira etapa europeia de 61.000 quilómetros (33.000 milhas náuticas) de viagem à volta do mundo chegou a Lisboa. Esta é a primeira viagem de circum-navegação alguma vez realizada com uma tripulação composta por portadores com esclerose múltipla (EM) destinada a mudar percepções sobre a doença.

A embarcação estará atracada e aberta a visitas do público na Marina do Parque das Nações na capital portuguesa até 2 de Agosto, altura em que esta irá partir pelo Oceano Atlântico rumo a Boston, nos EUA.

Enquanto médico e membro da Comissão Parlamentar de Saúde, Ricardo Baptista Leite deu oficialmente as boas vindas à tripulação e afirmou que “é impressionante ver como estas pessoas corajosas estão a viver com uma doença tão desafiadora.”

Luísa Sacchetti Matias, de 36 anos, de Lisboa, irá representar Portugal quando se juntar ao Oceans of Hope para a travessia do Atlântico e tem contado os dias para a chegada da embarcação.

Ricardo Baptista Leite, declarou que “estamos muito orgulhosos da Luísa e é uma verdadeira honra ter uma tripulante portuguesa a bordo. Estou certo de que a Luísa sabe o legado que carrega. É um peso enorme, mas também uma grande vantagem em relação aos outros estrangeiros que seguem na embarcação. Foi a partir de Lisboa que os nossos antepassados portugueses partiram à descoberta do novo mundo e o que fizeram antes foi confrontar-se com os limites do mundo normal daquela época. Eles não sabiam o que existia para além disso. O que as pessoas com EM estão a fazer, é enfrentar as suas próprias barreiras, os obstáculos dentro de si, mostrando que podem ir mais além e fazer o que quiserem.”

Luísa Sacchetti Matias, membro da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) referiu estar a viver um sonho tornado realidade navegar pelo Atlântico. “Estou ansiosa para sentir o que é ser eu em alto mar, sentir-me livre no mar, sentir-me completa numa equipa que trabalha em conjunto para um objectivo comum, realizar uma viagem além dos meus pensamentos e crenças limitadas.”

Durante a escala na capital portuguesa, os doentes locais com EM, uma doença que já afecta cerca de 8 mil portugueses, terão a oportunidade de experimentar a emoção de velejar. Amanhã dez associados da SPEM irão velejar a bordo do Oceans of Hope, enquanto uma pequena flotilha de embarcações com doentes a bordo irá acompanhar o Oceans of Hope à saída da Marina no dia 2 de Agosto. O barco também estará aberto para visitas entre terça-feira, dia 29, e quinta-feira, dia 31 de Julho.

O Oceans of Hope é um projecto da Fundação Sailing Sclerosis, uma iniciativa do médico dinamarquês Mikkel Anthonisen. A viagem começou em Copenhaga, na Dinamarca, no passado dia 15 de Junho de 2014, e vai continuar à volta mundo com mais algumas paragens nos Estados Unidos, América do Sul, Austrália, África e Europa, terminando a circum-navegação com o regresso a Copenhaga, no Outono de 2015.

 

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