Tratamento de duas formas graves de Hipertensão Pulmonar
A Bayer anunciou que o Adempas® (riociguat) foi aprovado pela Comissão Europeia para o tratamento da Hipertensão Pulmonar...

O Adempas® está indicado para o tratamento de doentes adultos com hipertensão pulmonar tromboembolica crónica (HPTEC) inoperável ou HPTEC persistente ou recorrente, após tratamento cirúrgico, e para o tratamento de doentes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP) em monoterapia ou em combinação com antagonistas dos receptores da endotelina. O Adempas® é um estimulador da guanilato ciclase solúvel (GCs) e é o primeiro de uma nova classe de fármacos. Adempas® é o primeiro e único tratamento farmacológico aprovado para o tratamento de doentes com HPTEC.

“A aprovação do Adempas® pela Comissão Europeia é um momento marcante na história do tratamento da Hipertensão Pulmonar”, disse Jörg Möller, membro do Comité Executivo da Bayer HealthCare e Director de Desenvolvimento Global. “O Adempas® é o primeiro fármaco a demonstrar benefícios em múltiplos parâmetros clinicamente relevantes em duas formas de hipertensão pulmonar, a HPTEC e a HAP. Ou seja, pela primeira vez, existe uma opção de tratamento farmacológico para doentes com HPTEC que não são elegíveis para a cirurgia ou para aqueles cuja doença persista ou volte a ocorrer”.

“A disponibilização de Riociguat é um avanço significativo: pela primeira vez, os doentes com HPTEC têm uma opção, caso a endarterectomia pulmonar (EAP), um procedimento cirúrgico altamente especializado, não seja exequível, ou quando a doença persista após cirurgia. Com Riociguat®, os doentes melhoram da dispneia e podem voltar a ser mais activos. A terapêutica permite que os doentes possam desempenhar aquelas actividades diárias que muitos de nós consideram comuns e fáceis de executar ", afirmou Pisana Ferrari da Associação Europeia de Hipertensão Pulmonar. "Saudamos também a disponibilização de uma nova classe de fármacos para ajudar os doentes que sofrem de HAP a atingirem os seus objectivos de tratamento”.

O tratamento standard e potencialmente curativo para a HPTEC é a endarterectomia pulmonar (EAP), um procedimento cirúrgico que consiste na remoção dos trombos e de material fibroso dos vasos sanguíneos pulmonares. O Riociguat é o primeiro e único fármaco a demonstrar eficácia clínica significativa e sustentada em doentes com HPTEC inoperável ou HPTEC persistente ou recorrente após tratamento cirúrgico. Riociguat é o primeiro tratamento oral que demonstrou eficácia clínica precoce, significativa e sustentada nos ensaios clínicos de Fase III em vários parâmetros clinicamente relevantes em doentes com HAP, quer em monoterapia quer em combinação com outros fármacos utilizados no tratamento da hipertensão arterial pulmonar, os antagonistas dos receptores da endotelina (ERA) ou os análogos das prostaciclinas não intravenosos.

Até ao momento, nenhum outro fármaco oral, incluindo os inibidores da PDE5, demonstrou estes resultados. A consistência e robustez dos resultados positivos dos ensaios de Fase III demonstram que o riociguat promove o alívio de muitos dos sintomas experimentados pelos doentes com HAP ou HPTEC. O riociguat melhorou significativamente a capacidade de marcha dos doentes, facilitando a realização das tarefas básicas quotidianas. Consequentemente, os doentes com HPTEC e HAP, que tomaram riociguat observaram uma redução na gravidade da doença e estas melhorias são sustentadas a longo prazo.

“Com riociguat temos, pela primeira vez, um tratamento farmacológico eficaz para duas formas de HP. Quando tratados com riociguat, a qualidade de vida dos doentes melhora rapidamente, o que é perceptível para os doentes e visível para nós”, comentou o professor Ardeschir Ghofrani, do Hospital Universitário de Giessen e Marburg, Alemanha, Investigador Principal nos ensaios de Fase III CHEST e PATENT.

A aprovação de Adempas® é baseada nos resultados de dois ensaios de fase III randomizados, duplamente cegos, e controlados por placebo CHEST-1 e PATENT-1 assim como nos resultados a longo prazo do CHEST-2 e PATENT-2 disponíveis na altura da submissão. Estes ensaios avaliaram a eficácia e segurança de Riociguat oral no tratamento da HPTEC e HAP, respectivamente. Os resultados de ambos os estudos foram publicados no New England Journal of Medicine (NEJM), em Julho de 2013.

Com a aprovação na UE, iniciar-se-á um registo de doentes tratados com Adempas – EXPERT, com o objectivo de recolher dados de segurança e efectividade deste primeiro fármaco de uma nova classe – os estimuladores da sGC - na prática clínica diária.

 

Sobre a Hipertensão Pulmonar

A hipertensão pulmonar (HP) é uma doença grave, progressiva e fatal na qual a pressão nas artérias pulmonares se encontra significativamente aumentada devido à vasoconstrição e que pode levar a insuficiência cardíaca e morte. Os doentes com HP desenvolvem uma acentuada diminuição da tolerância ao exercício e ficam com uma qualidade de vida reduzida. Os sintomas mais comuns de HP incluem dispneia, fadiga, tonturas e lipotímias, e todos eles pioram com o esforço. Uma vez que os sintomas da HP não são específicos, o atraso no diagnóstico pode ser de até 2 anos. O diagnóstico precoce é essencial, uma vez que o atraso no início de tratamento pode ter um impacto negativo na sobrevivência. A monitorização contínua do tratamento é vital para assegurar que os doentes estão a receber cuidados optimizados para o tipo e estadio de HP em que se encontram.

De acordo com a classificação clínica da HP (classificação de Dana Point, 2008), e com base nas suas causas subjacentes, existem cinco tipos diferentes de HP: hipertensão arterial pulmonar (HAP), hipertensão pulmonar devida a doença cardíaca esquerda (ie. HP-DVE), hipertensão pulmonar devida a doença pulmonar e/ou hipoxémia (ie. HP-DPOC ou HP-DPI), hipertensão pulmonar tromboembólica crónica (HPTEC) e hipertensão pulmonar de causa incerta e/ou multifactorial. Cada uma destas formas da doença pode afectar o doente de forma diferente e cada doente pode ter HP de etiologia e manifestações diferentes. Para maior probabilidade de sucesso no controlo da doença, os doentes necessitam de ser tratados em centros de referência. As terapêuticas farmacológicas correntes só se encontram aprovadas para o tratamento de um dos cinco tipos de HP, a hipertensão arterial pulmonar (HAP). Como consequência, existe uma forte necessidade de desenvolver mais investigação para melhorar a compreensão de como todos os cinco tipos de HP podem ser eficazmente tratados.

 

Sobre a Hipertensão Arterial Pulmonar

A HAP é um dos cinco tipos de HP. É rara, mas fatal, e caracteriza-se por uma pressão das artérias pulmonares superior ao normal. A HAP é caracterizada por alterações morfológicas do endotélio das artérias pulmonares que causam remodelagem tecidular, vasoconstrição e trombose in situ. Como resultado dessas alterações, os vasos sanguíneos pulmonares sofrem um marcado estreitamento, o que dificulta o bombeamento do sangue através dos pulmões por parte do coração. A HAP afecta, a nível mundial, um número estimado de 15-52 pessoas por milhão. É mais prevalente nas mulheres jovens do que nos homens. Na maioria dos casos a HAP não tem causa conhecida, sendo que nalguns pode ser hereditária.

Apesar de haver, há mais de uma década, vários tratamentos farmacológicos aprovados para a HAP, os doentes com esta doença continuam a apresentar um mau prognóstico e por essa razão novas opções de tratamento são necessárias. Actualmente, a mortalidade de doentes com HAP permanece alta e ainda é de 15% a 1 ano, e de 32% aos 3 anos após o diagnóstico.

 

Sobre a Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crónica

A HPTEC é um tipo de HP e caracteriza-se por ser uma doença progressiva e fatal na qual a oclusão tromboembólica dos vasos pulmonares (por trombos organizados) leva gradualmente a um aumento da pressão nas artérias pulmonares, resultando numa sobrecarga do coração direito. A HPTEC pode desenvolver-se após episódios anteriores de embolia pulmonar aguda, mas a sua patogénese não é ainda completamente compreendida. O tratamento padrão para a HPTEC é a endarterectomia pulmonar (EAP), um procedimento cirúrgico em que se procede à remoção dos trombos e material fibrótico dos vasos sanguíneos pulmonares. Contudo, um número considerável de doentes (20-40%) com HPTEC não são operáveis e, em alguns doentes (até 35%), a doença persiste ou recorre após EAP. Esses doentes precisam de um tratamento farmacológico eficaz.

 

Sobre o Riociguat

Riociguat é um estimulador guanilato ciclase solúvel (sGC), o primeiro membro de uma nova classe de fármacos, descoberto e desenvolvido pela Bayer como um tratamento oral para tratar um mecanismo molecular subjacente PH chave. O Riociguat está a ser investigado como uma abordagem nova e específica para tratar diferentes tipos de PH. A GCs é uma enzima que se encontra no sistema circulatório que é o receptor para o óxido nítrico (NO). Quando o NO se liga à GCs, a enzima aumenta a síntese de monofosfato de guanosina cíclico (cGMP). O cGMP desempenha um papel importante na regulação do tónus vascular, proliferação, fibrose, e inflamação

A hipertensão pulmonar (HP) está associada a disfunção endotelial, comprometimento da síntese de NO e consequente estimulação insuficiente da via do NO-sGC-cGMP. Pensa-se que o Riociguat tem um duplo modo de acção: sensibiliza a sGC à acção do NO endógeno e estimula também, de forma directa e independente do NO, a produção de cGMP.

Com um novo mecanismo de acção, o riociguat tem potencial para superar uma série de limitações das terapêuticas para HAP actualmente aprovadas, incluindo a dependência do NO, e é, além disso, o primeiro fármaco que demonstrou benefícios clínicos na Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crónica (HPTEC), doença para a qual, até a aprovação do riociguat, não havia tratamento farmacológico aprovado.

O programa de desenvolvimento do riociguat em diferentes formas de HP denota o compromisso contínuo da Bayer no sentido da compreensão desta condição grave e potencialmente fatal, dando resposta a uma lacuna terapêutica, com o objectivo de melhorar a vida dos doentes com HP.

Riociguat foi aprovado sob o nome Adempas® nos EUA para utilização em HPTEC e HAP em Outubro de 2013. No Canadá, as aprovações para HPTEC e HAP aconteceram em setembro de 2013 e março de 2014, respectivamente. Na Suíça e no Japão, o riociguat foi aprovado na indicação de HPTEC em novembro de 2013, e em janeiro de 2014, respectivamente.

Na UE, o riociguat recebeu a designação de medicamento órfão e é aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) sob o nome Adempas® para utilização em HPTEC e HAP.

 

Sobre a Bayer HealthCare

O Grupo Bayer é uma empresa global com competências centrais nas áreas da saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer HealthCare, um subgrupo da Bayer AG com vendas anuais de mais de 18,9 mil milhões de Euros (2013), é uma das companhias inovadoras líderes mundiais na indústria dos cuidados de saúde e de produtos médicos e está sediada em Leverkusen, na Alemanha. A empresa combina as actividades globais das Divisões Saúde Animal, Consumer Care, Medical Care e HParmaceuticals. A Bayer HealthCare tem como objectivo descobrir, desenvolver e fabricar produtos que venham a melhorar a saúde humana e animal em todo o mundo. A Bayer HealthCare emprega 56.000 pessoas (31. Dez. 2013) e está representada em mais de 100 países.

 

Infarmed
Na sequência da Circular Informativa n.º 012/CD/8.1.6., de 17/01/2014 o INFARMED, disponibilizará uma ferramenta que permitirá...

Na sequência da Circular Informativa n.º 012/CD/8.1.6., de 17/01/2014, relativa à comunicação por parte dos titulares de AIM de qualquer tipo de patrocínio que concedam a pessoas singulares, inclusive os profissionais de saúde, o INFARMED, I.P. disponibilizará, no decorrer do dia 04/04/2014, uma ferramenta que permitirá às empresas, poderem fazer as suas comunicações, através de upload por intermédio de um ficheiro CSV.

Para visualizarem o link que permite o upload de dados, as empresas, após acederem à plataforma e efectuarem o login, devem colocar o cursor sobre “Concedidas” e clicar em “Declarar – Upload CSV”. Ao aceder, irão visualizar as instruções para o carregamento de dados por esta via.

A ferramenta agora disponibilizada surge como um complemento à possibilidade de registo individual que as entidades já dispunham.

Relativamente à submissão de dados de patrocínios concedidos com data anterior a 22/01/2014, o prazo para a comunicação dos mesmos é prorrogado até 30/04/2014, inclusive.

Para submissão de dados a partir de 22/01/2014, mantém-se o prazo para a comunicação dos mesmos, ou seja, até 30 dias após a concessão do patrocínio, de acordo com o Estatuto do Medicamento, na sua redacção actual.

 

Para toda a população
A Santa Casa da Misericórdia de Azeitão vai inaugurar, no dia 17 de Abril, o Hospital Nossa Senhora da Arrábida, uma completa...

Com mais de 100 camas para internamento de curta e longa duração, consultas médicas em mais de 30 especialidades, um Centro de Fisioterapia e Reabilitação, uma Unidade Autónoma de Pediatria, e uma Unidade de Apoio Domiciliário, este novo hospital vai permitir uma maior resposta às necessidades da população, assegurando o seu acesso e assistência aos cuidados de saúde.

“Estaremos aptos para tratar todas as pessoas que necessitem de continuidade nos cuidados, desde as crianças com doenças crónicas que precisem de acompanhamento regular até às pessoas mais idosas que requerem apoio multidisciplinar e muitas vezes suporte no domicílio 24 horas”, refere Ana Bernardo, Directora Clínica do Hospital Nossa Senhora da Arrábida.

“Esperamos também, a curto prazo, reforçar a Rede Nacional de Cuidados Integrados e acolher os utentes do Serviço Nacional de Saúde, que necessitem de cuidados paliativos e de convalescença”, acrescenta.

De acordo com Jorge Maria de Carvalho, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Azeitão: “Somos a única instituição do distrito a prestar este tipo de apoio especializado. Com este novo hospital vamos conseguir ajudar mais pessoas na região, através do reforço no apoio domiciliário, com cuidados de enfermagem e médicos, a pessoas em situação de dependência ou com doença terminal”.

O Hospital Nossa Senhora da Arrábida vai apostar também no turismo de saúde, numa primeira fase, a doentes provenientes da Alemanha e Reino Unido, e no turismo sénior, estando disponível para receber doentes de todo o país.

O Complexo de Saúde e Bem-Estar Porto Salus, onde está integrado o novo hospital, conta também com uma Unidade de Residências Assistidas com 91 unidades de alojamento.

O investimento global deste projecto, na ordem dos 23 milhões de euros, irá criar 150 novos postos de trabalho na região.

A Santa Casa da Misericórdia de Azeitão foi fundada em 1622 e é uma instituição de caridade e solidariedade social sem fins lucrativos. Para mais informações consulte: http://www.misericordiazeitao.pt/

 

AIR Care Centre®
Foi inaugurado o primeiro Centro de Reabilitação Respiratória AIR Care Centre®, criado pela Linde Healthcare, empresa líder na...

Este Centro de Reabilitação pretende colmatar uma lacuna que existe em Portugal a nível da oferta de Programas de Reabilitação Respiratória. A AIR Care Centre® será o primeiro Centro de Reabilitação Respiratória, fora do meio hospitalar, a prestar serviços ao doente respiratório crónico, focados na Reabilitação Respiratória, de forma integrada, interdisciplinar e de proximidade. Esta intervenção baseia-se em três pilares: avaliação e controlo clínico, exercício e educação do doente. O Centro terá uma equipa multidisciplinar composta por médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, nutricionista, terapeuta ocupacional e cardiopneumologista.

Como refere António Carvalheira, Medical Advisor do AIR Care Centre® “a reabilitação respiratória é uma componente essencial no tratamento do doente respiratório crónico, sendo apontada como intervenção de 1ª linha no tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). Em Portugal cerca de 700 mil doentes que sofrem de DPOC deveriam ser enquadrados num Programa de Reabilitação Respiratória, contudo, verificamos que a taxa de referenciação e adesão à reabilitação respiratória, assim como a capacidade de resposta dos serviços de saúde públicos ou privados, tem sido muito diminuta”.

Portugal revela uma das mais baixas taxas de resposta à reabilitação respiratória, com apenas cerca de 0,1% dos doentes crónicos respiratórios a terem acesso a Programas de reabilitação respiratória adequados.

Um Programa de Reabilitação Respiratória tem como objectivos proporcionar a diminuição dos sintomas (dificuldade respiratória, cansaço), melhorar a capacidade física, reduzir a ansiedade e depressão, melhorar a qualidade de vida e aumentar a capacidade do doente gerir melhor a sua doença (empowerment). Os benefícios do PRR foram incluídos nas Normas de Orientação Clínica sobre a DPOC elaboradas pela Direcção Geral da Saúde (2013) que referiu também a elevada prevalência de doentes que dela podem beneficiar.

Para Maria João Vitorino, Homecare Business Manager “a criação desde Centro de Reabilitação Respiratória reflecte o empenho e a aposta da Linde em Portugal. Este é um investimento que encaramos com a certeza de que estamos a fazer a diferença para estes doentes e a contribuir para melhorar a saúde respiratória dos portugueses, a reabilitação dos doentes respiratórios crónicos e a sua integração social. O AIR Care Centre® de Lisboa será o primeiro Centro a ser inaugurado, mas ambicionamos proporcionar uma oferta a nível dos Programas de Reabilitação Respiratória, alargada ao âmbito nacional”. As doenças respiratórias crónicas e a DPOC em particular são actualmente um grave problema de saúde à escala mundial, com elevado impacto ao nível individual, social, económico e político, apresentando elevadas taxas de morte prematura na população e de anos perdidos devido a incapacidade e perda de autonomia. “O AIR Care Centre®, para além dos muitos benefícios a nível da estabilização e autogestão da doença que proporciona aos doentes, permite também reduzir os custos directos e indirectos com a saúde através da diminuição dos doentes aos recursos dos serviços de saúde e internamento hospitalar”, evidencia Maria João Vitorino.

 

Dados sobre as doenças respiratórias:

As doenças respiratórias têm uma elevada prevalência representando, no seu conjunto, a terceira causa de morte no mundo. São responsáveis por cerca de 19% dos óbitos, logo a seguir às doenças cardiovasculares e neoplasias.

O Relatório ONDR 2013 revela que em apenas um ano a mortalidade por doenças respiratórias aumentou 16,58%. Em 2012 assistiu-se a uma subida abrupta da mortalidade, praticamente em todas as doenças respiratórias. Em 2012 morreram por doenças respiratórias cerca de 14 mil portugueses.

Estima-se que em 2020 as doenças respiratórias sejam responsáveis por cerca de 12 milhões de mortes anuais, atribuindo-se à Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica mais de três milhões de óbitos. A DPOC é uma das doenças respiratórias mais comuns e que afecta cerca de 14% da população portuguesa com mais de 45 anos.

 

Zentiva reforça aposta na área do Sistema Nervoso Central
A Zentiva, marca de genéricos da multinacional farmacêutica Sanofi, acaba de lançar no mercado português o Escitalopram Zentiva...

O escitalopram é utilizado para tratar a depressão, sintomas de ansiedade e no tratamento preventivo de reaparecimento dos episódios depressivos. A Zentiva enriquece assim o seu portfólio na área do tratamento de doenças do Sistema Nervoso Central, para as quais disponibiliza já 12 moléculas.

Este lançamento surge no âmbito da política de crescimento da empresa que pretende facilitar o acesso a medicamentos actuais a preços acessíveis ao maior número possível de pessoas. Durante este ano, a Zentiva continuará a introduzir uma gama crescente de medicamentos genéricos que irão proporcionar mais vantagens aos doentes em termos económicos.

Recorde-se que a Zentiva é a terceira empresa de medicamentos genéricos na Europa e a que apresenta um maior e mais rápido crescimento, pretende ser a empresa mais inovadora no sector europeu dos genéricos.

Portugal é o país da Europa com maior taxa de depressão e o segundo maior do mundo, mas estima-se que um terço das pessoas com perturbações mentais graves não esteja tratada. Segundo o coordenador português da Aliança Europeia Contra a Depressão, o psiquiatra Ricardo Gusmão, os Estados Unidos são o único país que fica à frente de Portugal em taxa de depressão e perturbações mentais no geral.

 

8 e 9 de Abril - Instituto de Higiene e Medicina Tropical
Representantes dos Países Lusófonos reúnem-se em Lisboa, no próximo dia 8 e 9, para lançar a Rede Lusófona de Cuidados de Saúde...

Com o apoio do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para as Políticas e Planeamento da Força de Trabalho em Saúde, a Associação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta (AGO) lança em Portugal aquele que será o projecto que constitui a resposta ao compromisso estabelecido pelos países lusófonos na Assembleia Geral da OMS em Alma-Ata. O encontro, que terá lugar no Instituto de Higiene e Medicina Tropical, conta com a presença de representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

A rede “Partilhar Saúde” surge como resposta actual e inovadora ao movimento lançado há pouco mais de 30 anos pela Assembleia Geral da OMS em Alma-Ata que, apesar da participação activa de vários países lusófonos, tem sofrido avanços e recuos, dependente dos diferentes contextos onde esta reforma tem sido implementada.

Segundo o Prof. Luís Lapão, Presidente da AGO “é importante que o caminho já trilhado e o conhecimento gerado por alguns destes países possa ser partilhado e que surjam mais sinergias para a cooperação. Com os vários países a entrarem em estadios mais avançados de desenvolvimento económico, é hoje cada vez mais necessário pensar em estratégias que levem à bem-sucedida implementação da reforma dos Cuidados de Saúde Primários (CSP)”.

A Rede Lusófona de CSP que será lançada em Portugal no próximo dia 9 irá funcionar através das ligações estabelecidas pelos investigadores e responsáveis dos diferentes países da rede de cooperação, procurando apoios para a elaboração e implementação de projectos que visem a investigação e intervenção em áreas estratégicas como Organização e Recursos Humanos da Saúde, Sistemas de Informação, Telemedicina e Governação e Qualidade.

Em termos de Organização e Recursos Humanos da Saúde o desafio será promover a retenção dos profissionais, a sua capacitação, e desenvolvimento profissional são importantes áreas a investigar. Na área de Sistemas de Informação a rede de partilha pretende potenciar a criação e implementação de sistemas e ferramentas eficazes de telemedicina, eHealth e mHealth capazes de melhorar a acessibilidade e qualidade dos sistemas de saúde.

Para a área de Governação e qualidade o trabalho centrar-se-á na busca das melhores estratégias para implementar a governação (por exemplo, a área da contratualização e da referenciação) mais adequada a cada contexto, bem como na necessidade de utilização dos conceitos da gestão de qualidade em saúde para obter ganhos de eficiência.

Paralelamente ao lançamento da rede “Partilhar Saúde” estarão ainda em debate questões como os novos serviços de eHealth e mHealth que constituem importantes oportunidades de desenvolvimento estratégico na área da saúde.

“A disponibilidade de poder servir as pessoas pelo canal internet, através do eHealth ou mHealth, abrem muito mais possibilidades às equipas de gestão de saúde não só de servirem melhor (mais proximidade e mais rápidas respostas) mas também de serem mais inovadoras e melhor ajustarem os serviços às necessidades das populações”, acrescenta Luis Lapão que se encontra a participar num estudo da Comissão Europeia para a criação de uma plataforma para melhorar o desenvolvimento de serviços eHealth.

 

FDA aprova
A agência americana que regula medicamentos e alimentos, a Food and Drug Administration, aprovou um tratamento contra a...

A terapia consiste num dispositivo portátil que injecta um medicamento capaz de reverter os efeitos da dose excessiva de alguma droga. A ideia é que familiares ou outras pessoas próximas do paciente possam ajudá-lo o mais rápido possível, elevando a probabilidade de sobrevivência.

Chamado Evzio®, o dispositivo liberta uma dose única de naloxona, medicamento que já é utilizado nos hospitais em doentes que sofreram overdose, caracterizada por dificuldades em respirar, redução dos batimentos cardíacos ou perda de consciência. Uma vez ligado, uma gravação de voz dá instruções sobre como usar o dispositivo e aplicar a medicação no indivíduo.

Em nota, a Food and Drug Administration (FDA) explica que o dispositivo deve ser prescrito por um médico e usado em caso de emergência por familiares ou profissionais que cuidam de uma pessoa conhecidas por – ou suspeita de – usar drogas derivadas do ópio, como a heroína. O tratamento, no entanto, não elimina a necessidade de o indivíduo que sofreu overdose passar por atendimento médico.

“O Evzio® é o primeiro dispositivo médico feito para fornecer uma dose de naloxona que deve ser administrada fora de um estabelecimento de saúde. Disponibilizar esse produto pode salvar vidas, pois facilita o uso precoce de medicamento em situações de emergência”, diz Bob Rappaport, director da Divisão de Anestesia, Analgesia e Dependência Química da FDA.

 

Estudo no Reino Unido
Um estudo com 28 pessoas no Reino Unido mostrou que a quetamina, ou “special K”, uma droga originalmente de uso veterinário que...

Alguns doentes que enfrentavam a doença por décadas viram os sintomas desaparecerem com pequenas doses da droga. Os benefícios, segundo o estudo publicado no Journal of Psychopharmacology, podem durar meses. Especialistas dizem que a descoberta abre um caminho novo para pesquisas e tratamento.

A depressão afecta uma em cada dez pessoas em algum momento da vida. Antidepressivos e terapias comportamentais ajudam, mas uma grande parcela permanece resistente a qualquer forma de tratamento.

Uma equipa da Oxford Health NHS Foundation Trust deu aos doentes doses de quetamina até 40 minutos depois de seis ocasiões. Oito apresentaram melhoras nos níveis relatados de depressão, sendo que em quatro deles a melhora foi tamanha que já não eram classificados como deprimidos. Alguns responderam dentro de seis horas após a primeira infusão.

Os testes, no entanto, identificaram alguns efeitos secundários sérios. A duração do efeito, por exemplo, ainda é um problema: alguns recaíram em alguns dias, outros descobriram benefícios duradouros, de três meses e, desde então, tiveram doses adicionais. Há também efeitos secundários graves, incluindo um caso em que o fluxo de sangue para o cérebro foi interrompido.

 

Parlamento Europeu aprova
Legisladores do Parlamento Europeu votaram a favor de um projecto-lei que vai exigir que as empresas farmacêuticas e os...

O Parlamento Europeu referiu que a legislação, que deverá entrar em vigor em 2016, pretende ainda “agilizar as normas dos ensaios clínicos na Europa, facilitando a cooperação transfronteiriça para permitir a realização de ensaios clínicos maiores e mais confiáveis e incluir ensaios a produtos para doenças raras”, avança o site FirstWord Pharma.

O Parlamento referiu que para “melhorar as transparência”, as novas regras devem exigir que as empresas publiquem resumos detalhados dos ensaios numa base de dados pública, bem como relatórios dos ensaios clínicos quando houverem decisões sobre as autorizações de introdução no mercado ou quando os pedidos forem retirados. As empresas que não cumpram estas orientações devem ficar sujeitas a multas. O Parlamento acrescenta que a legislação proposta deve “simplificar os procedimentos de notificação e permitir à Comissão Europeia que faça essas verificações”.

O projecto-lei foi aprovado com 594 votos a favor, 17 contra e 13 abstenções, indicou o relator do Parlamento, Glenis Willmott, que disse que esta iniciativa “vai tornar os ensaios clínicos mais transparentes e aumentar o número de postos de trabalho de qualificados em investigação na Europa”.

Já o Comissário Europeu da Saúde e Defesa do Consumidor, Tonio Borg, estima que estas medidas deverão reduzir os custos regulamentares dos ensaios clínicos entre as companhias e instituições de investigação em 800 mil milhões de euros anuais, "removendo as barreiras mais significativas para manter a investigação clínica dentro das fronteiras da União Europeia”.

 

Investigação
Estes animais têm uma grande diversidade de veneno, que pode vir a ser utilizado em vários tratamentos.

O veneno letal do caracol marinho,‘conus geographus’, pode vir a ser utilizado no tratamento da dor crónica em doentes com cancro, sida, Alzheimer ou diabetes, anunciou o geneticista Agostinho Antunes, que participou na investigação.

"Estes caracóis marinhos têm uma grande diversidade de venenos, alguns de extrema potência, que conseguem ser dez mil vezes mais potentes do que a morfina", disse o investigador, que faz parte da equipa que estudou esta espécie da Grande Barreira de Coral na Austrália. A investigação, publicada na revista científica Nature Communications, “abre caminho para a identificação de novas toxinas de venenos que actuam no sistema nervoso humano, podendo resultar em novos tratamentos para a dor crónica”.

 

Plataforma
O centro hospitalar e Universitário de Coimbra juntamente com a startup Coimbra Genomics anunciariam uma parceria para o...

Uma plataforma que visa um melhor acesso à informação genética dos doentes será criada pelo centro hospital e Universitário de Coimbra (CHUC) e pela startup Coimbra Genomics.

A startup Coimbra Genomics foi criada em 2013 com o objectivo de desenvolver uma plataforma que arquiva e disponibiliza a genética dos doentes, agora com o apoio do CHUC a startup terá a participação dos médicos dos hospitais universitários no desenvolvimento desta plataforma.

“Dentro de um ano e meio deveremos ter uma versão beta da plataforma concluída”, explica o CEO da Coimbra Genomics, Nuno Arantes e Oliveira. A versão final da plataforma só deve ficar concluída entre 2016 e 2017.

“É importante garantir a participação dos médicos, uma vez que são eles os principais utilizadores desta plataforma. Com a participação dos médicos será possível saber qual a informação (do ADN do paciente) que deverá estar disponível e os moldes em que será disponibilizada essa informação”, acrescenta o CEO.

Nuno Arantes e Oliveira explica que esta é uma plataforma que tem como objectivo chegar ao mercado global com a distribuição de uma ferramenta que permite conhecer as características genéticas de cada pessoa.

 

16 a 22 de Abril
A Organização Mundial de Alergia, juntamente com as 95 Sociedades nacionais que a integram e onde está incluída a Sociedade...

O tema desta edição será “Anafilaxia – Quando a Alergia É Grave ou Fatal” e chamará a atenção para a necessidade de mais educação, preparação e disponibilização de recursos para o tratamento e prevenção da anafilaxia.

A anafilaxia é uma reacção alérgica grave com início súbito, minutos ou poucas horas após contacto com um alimento, medicamento ou picada de insecto. A reacção afecta mais que um sistema orgânico. Os sintomas, que diferem de um episódio para outro, podem incluir alterações da pele, problemas respiratórios, cardiovasculares ou abdominais ou outros sintomas generalizados. Se não for tratada adequadamente, a anafilaxia pode conduzir à morte.

Em comunicado, Lanny Rosenwasser, presidente da Organização Mundial de Alergia (WAO), refere que a morte por anafilaxia pode ser prevenida. “Tal como noutros procedimentos de emergência, é crítico saber como actuar quando a anafilaxia ocorre. Todos devem conhecer os sintomas possíveis, de que forma posicionar a vítima e como administrar adrenalina. Quaisquer indivíduos com alergia devem consultar o seu imunoalergologista acerca do possível risco de anafilaxia e criar um plano de actuação para o caso de esta ocorrer, incluindo educação sobre como administrar adrenalina auto injectável. Doentes em risco de anafilaxia grave ou fatal, devido a asma, doença coronária ou problemas de tensão arterial devem falar com o seu médico acerca dos desencadeantes possíveis, assim como fazer alterações no seu estilo de vida para prevenir um episódio de anafilaxia”.

A WAO compilou uma lista de ligações online para as organizações nacionais que divulgam informações acerca desta doença, assim como recursos online dirigidos a profissionais de saúde em www.worldallergyweek.com.

“Para aumentar a divulgação de informações durante a Semana Mundial de Alergia 2014, diversas Sociedades nacionais membros da WAO irão organizar eventos locais dedicados a esta temática. Todos os que tiverem interesse em saber mais acerca de anafilaxia podem participar, contactando as suas Sociedades nacionais”, disse em comunicado Motohiro Ebisawa, presidente do comité de comunicação da WAO.

 

Estudo diz:
O consumo interno de cerveja inverteu em 2013 a quebra registada desde 2006, com um “leve crescimento” de 0,2% em volume, mas a...

O presidente da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV) considerou “boas notícias” a subida do consumo interno para 4.937 milhares de hectolitros no ano passado, mas afirmou-se apenas “prudentemente optimista”.

“Se é verdade que, pela primeira vez desde 2006, voltámos a ter um crescimento dos volumes de cerveja em Portugal, isso deveu-se exclusivamente ao crescimento no canal alimentar, na grande distribuição. No canal da restauração voltámos a verificar, em 2013, uma queda do consumo em Portugal, o que nos preocupa, porque segue-se a quedas já muito importantes em 2011 e 2012”, afirmou João Abecasis.

A ideia de que o consumo de cerveja faz ganhar peso foi desmistificada por cientistas britânicos que, inclusivamente, alegam que a bebida traz mais benefícios do que desvantagens para a saúde.

O estudo Beer & Calories: A scientific review não nega a ideia de que qualquer tipo de bebida alcoólica consumida em excesso conduz ao aumento de peso e a doenças associadas, provocadas pelo consumo abusivo de calorias.

No entanto, a investigação assevera que beber cerveja de forma moderada pode contribuir para o enriquecimento nutricional do metabolismo humano e ainda prevenir doenças de coração, osteoporose e diabetes.

Os cientistas revelaram que a cerveja tem um valor calórico mais baixo do que a maioria das bebidas alcoólicas existentes, como é o caso do vinho e das bebidas brancas ou mesmo de uma chávena de capuccino.

 

Lançado hoje à noite
O satélite Sentinel-1A vai recolher imagens de alta resolução de todas as massas continentais e que permitirá monitorizar o...

O lançamento do satélite Sentinel-1A, que permitirá monitorizar o clima, os oceanos e a superfície continental da Terra, é esperado hoje, às 22:02 (hora de Lisboa), informou a agência espacial europeia (ESA).

O satélite foi construído ao abrigo do Copernicus - Programa de Observação da Terra da União Europeia, e o seu lançamento, a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, num vaivém russo Soyuz, poderá ser acompanhado no portal da ESA.

Trata-se do primeiro satélite do Copernicus, em que as informações recolhidas possibilitarão “melhorar significativamente a segurança marítima, o acompanhamento das alterações climáticas e a assistência em situações de emergência e crise”, assinalou em comunicado a representação portuguesa da Comissão Europeia e noticiada pelo portal Sapo Saúde.

A mesma nota explica que o Sentinel-1A “opera em quatro modos de imagem com diferentes resoluções (até cinco metros) e cobertura (podendo atingir 250 quilómetros), que permitirão uma monitorização fiável e repetida de uma vasta área”, tendo sido “concebido para funcionar num modo pré-programado”.

O engenho irá recolher imagens de alta resolução de “todas as massas continentais, zonas costeiras e vias marítimas, abrangendo todos os oceanos”.

O Sentinel-1A faz parte da primeira de seis missões do programa Copernicus, a Sentinel-1. Esta missão é composta por “uma constelação de dois satélites em órbita polar”, o já mencionado Sentinel-1A e o Sentinel-1B, que “partilham o mesmo plano orbital e funcionam dia e noite para recolher imagens por radar de abertura sintética”.

Segundo a Comissão Europeia, os dados recolhidos pelo Sentinel-1A podem ser aplicados na monitorização do clima, das zonas de gelo do Árctico e dos riscos associados à dinâmica dos solos, assim como no controlo dos derrames de petróleo, na detecção de embarcações e na cartografia da superfície terrestre.

O programa Copernicus tem um financiamento previsto de cerca de 4,3 mil milhões de euros, para o período 2014-2020.

 

Cientistas desenvolvem
Cientistas norte-americanos cultivaram um músculo em laboratório que não apenas funciona como um músculo, como também se...

Os cientistas da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, dizem que o sucesso se deve à criação do ambiente perfeito para o crescimento de um músculo - fibras musculares contrácteis bem desenvolvidas e um conjunto de células estaminais, que podem evoluir para um tecido muscular.

Durante os testes, o músculo cultivado em laboratório contraía, mostrou ser resistente e capaz de se reparar através de células estaminais depois de os investigadores utilizarem uma toxina para danificá-lo.

“O músculo que fizemos representa um importante avanço para o campo de pesquisa”, diz Nenad Bursac, que conduziu a investigação. “É a primeira vez que um músculo desenvolvido em laboratório contrai tão fortemente quanto um músculo-esquelético neonatal”, garante.

“O transplante destes músculos para uma criatura viva, continuando a funcionar como se fossem músculos nativos, subiu de nível com o trabalho actual”, considera o especialista britânico em engenharia de tecidos musculares, Mark Lewis, da Universidade de Loughborough, no Reino Unido.

Há uma grande esperança na comunidade científica de que as células estaminais, que se podem transformar em qualquer tipo de tecido, sejam o futuro da medicina regenerativa.

Os resultados deste estudo foram publicados no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences.

 

Em diferentes áreas
Os Ministérios da Saúde de Portugal e Moçambique assinaram em Lisboa, cinco protocolos de cooperação, em áreas como a...

Os memorandos de entendimento, assinados pelos dois ministros no âmbito de uma visita a Portugal do ministro moçambicano, pressupõem, em termos gerais, a formação de profissionais moçambicanos em Portugal ou a ida a Moçambique de profissionais portugueses para dar formação.

Portugal está interessado em “exportar conhecimentos” mas também em que as empresas nacionais tenham uma presença cada vez maior no país, como disse o ministro da Saúde, Paulo Macedo.

As empresas portuguesas “têm uma presença através de uma exportação de serviços e de medicamentos e que quer ser crescente, e Moçambique penso que está aberto a isso desde que as nossas empresas sejam competitivas”, disse o ministro, lembrando que Portugal exportou na área da Saúde mais de mil milhões de euros, dos quais apenas 11 milhões para Moçambique.

 

Criação de centros de referência
A criação de centros de referência especializados no tratamento de determinadas doenças ou procedimentos deverá ditar o fecho...

Já estão identificadas as cinco áreas em que, numa primeira fase, irá avançar a criação de centros de referência em Portugal, hospitais que passarão a concentrar a prestação de serviços "altamente especializados" em doenças de baixa prevalência, diagnóstico ou tratamento complexos ou custo elevado. Transplantação, oncologia, doenças hereditárias do metabolismo, hemofilia e hemodinâmica e cardiologia de intervenção são as áreas apontadas para o arranque deste processo e que se pretende estejam a funcionar em meados do ano que vem.

 

Instituto Português do Sangue e da Transplantação alerta
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação alertou para a circulação de uma mensagem de e-mail falsa a pedir sangue B...

De acordo com uma nota do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) publicada no Portal da Saúde, este pedido tem a forma de e-mail e surge com um despacho do Agrupamento de Escolas de Mirando do Corvo.

O IPST pede que a mensagem não seja reencaminhada porque “nenhuma informação nela constante é verdadeira”.

Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia prevê
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia prevê que nos próximos dias os níveis de pólenes no ar se mantenham entre ...

O Boletim Polínico hoje divulgado adianta que está previsto, para a semana de 4 a 10 de Abril, com “a melhoria das condições meteorológicas e com o aumento de temperatura”, níveis “muito elevados” na Estremadura e região de Lisboa, destacando-se os pólenes nas árvores azinheira, pinheiro e cipreste e das ervas urtigas, parietária e azedas. A alergia a pólenes é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema).

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia (SPAIC) prevê níveis de pólenes “elevados” em Trás-os-Montes e Alto Douro, com destaque para os pólenes de pinheiro, vidoeiro, cipreste, carvalho, plátanos e urtigas. Também no Douro Litoral, os níveis vão apresentar-se “elevados”, destacando-se os pólenes do pinheiro, plátano, carvalhos e urtigas.

Já na Beira Litoral e na Região Centro, de acordo com o Boletim Polínico, os níveis vão estar “muito elevados”, com destaque para os do pinheiro, plátano, carvalhos, ciprestes e urtigas.

No Alentejo prevê-se níveis “muito elevados”, com predomínio dos pólenes das árvores azinheira, pinheiro e plátano e das ervas urtigas e azedas. Já no Algarve, os pólenes vão encontrar-se igualmente "muito elevados", destacando-se os das árvores azinheira, pinheiro e cipreste e das ervas urtigas e tanchangem.

Quanto às ilhas, nos Açores e região de Ponta Delgada, assim como na Madeira e na região do Funchal, os pólenes vão encontrar-se em níveis baixos, com predomínio dos pólenes dos pinheiros, plátano, cipreste, urtigas e erva parietária, para os Açores, e pinheiro, cipreste, gramíneas e erva parietária, na Madeira.

O Poletim Polínico informa semanalmente sobre os níveis de pólenes existentes no ar, através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua destas substâncias, em várias regiões do país.

 

Porque se faz?
Consiste na remoção cirúrgica de parte ou de todo o prepúcio, que é a porção de pele que recobre a e
Genital masculino

Embora em Portugal seja praticada na maioria das vezes por motivos médicos, há também um número apreciável de circuncisões que são feitas apenas por razões de tradição ou religiosas.

Quando se deve fazer

A principal razão clínica para se fazer uma circuncisão prende-se com a existência de uma situação chamada fimose, que consiste no estreitamento do prepúcio de tal modo que se torna difícil, doloroso, ou mesmo impossível movimentá-lo para trás de modo a deixar a glande a descoberto. Muitas vezes essa dificuldade só se torna patente estando o pénis em erecção, mas também acontece frequentemente o mesmo em estado de flacidez.

Isto pode causar alguns problemas, nomeadamente no aspecto de higiene da glande que, ficando inacessível à limpeza, pode acumular secreções e sujidade, levando a irritações, infecções locais ou infecções urinárias.

Há autores que afirmam poder essa situação ser causadora de maior incidência de cancro do colo nas parceiras sexuais de homens não circuncidados, mas os estudos recentes são inconclusivos nessa matéria.

Outro problema que a fimose pode trazer é um certo grau de dificuldade nas relações sexuais, dado poder haver dores fortes ou mesmo rasgaduras do prepúcio quando este é forçado para trás durante os movimentos da cópula.

Existe também uma situação de certa gravidade, chamada parafimose, que pode acontecer no caso do prepúcio ter suficiente largura para passar para trás da glande mas ficar muito justo e apertado. Nesse caso, pode fazer um estrangulamento da base da glande que, por sua vez, tenderá a inchar e assim tornando-se extremamente difícil ou mesmo impossível voltar a passar para a frente, agravando progressivamente a situação. Por vezes pode ser necessária uma intervenção de urgência.

Como se faz

A circuncisão é uma operação simples e rápida. Pode ser feita apenas com anestesia local, embora em alguns casos especiais se opte por anestesia geral. O prepúcio, na sua totalidade ou apenas em parte, se o médico assim o entender, é cortado a toda a volta. Como este é constituído por dois folhetos de pele que deslizam um sobre o outro, ao ser cortado a porção restante fica com os dois folhetos separados que têm que ser suturados. Coloca-se um penso protector que geralmente se pode tirar ao fim de 2 a 3 dias, sendo os pontos removidos ao fim de uma semana. A cicatrização total faz-se em 2 a 3 semanas.

Durante esse tempo, e como a glande passa de uma situação de protecção permanente dentro do prepúcio para contacto com o exterior, há uma sensibilidade aumentada que pode incomodar moderadamente até que o seu revestimento espesse um pouco.

Normalmente, a não ser que haja anestesia geral, não é preciso internamento.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

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