Alergia bastante comum
A rinite alérgica é uma doença inflamatória crónica da mucosa do nariz e que se caracterizada por es

A rinite alérgica é um tipo de alergia muito comum, cujas queixas são desencadeadas pelo contacto com a substância à qual se é sensível. Existem dois tipos de rinite alérgicas: a sazonal, cujos sintomas predominam nos meses de Primavera e Verão e a rinite alérgica perenial, que se caracteriza pela existência de sintomas durante o ano todo.

O indivíduo alérgico é aquele cujo sistema de defesa do organismo reage despropositadamente (em excesso) a substâncias que habitualmente são inofensivas. Ou seja, quando se é alérgico, por exemplo, a substâncias naturais que existem no ar que respiramos, a mucosa do nariz, dos seios peri-nasais, das pálpebras e dos olhos, fica irritada e inflamada. Este fenómeno é consequência da libertação de uma substância por parte do sistema de defesa do organismo chamada histamina.

São múltiplas as causas de rinite alérgica e o mesmo indivíduo pode ser sensível a mais do que uma substância. No entanto os agentes mais frequentes são o pólen das plantas, o bolor, os ácaros, o pelo de animais de estimação, o fumo do tabaco e a poeira.

O início da rinite alérgica ocorre principalmente na infância, mas pode surgir em qualquer idade. Quando surge nas crianças é frequente os sintomas continuarem pela vida adulta. Factores como a localização geográfica, as condições ambientais e a concentração de alergénio, influenciam o desenvolvimento da doença.

Segundo os dados disponíveis da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), estima-se que cerca de um quarto dos portugueses sofre de rinite alérgica, mas calcula-se que existam muitos mais casos não diagnosticados. O principal motivo prende-se com o facto de os sintomas serem semelhantes aos de uma simples constipação e os doentes desvalorizarem as queixas.

Portanto, um correcto diagnóstico ajuda a determinar a que substâncias é sensível e tomar medidas para aliviar os sintomas e evitar a evolução da doença.

Os sintomas mais frequentes da rinite alérgica surgem após a inalação da substância à qual o indivíduo é sensível. As queixas habituais são os espirros sucessivos; o nariz a pingar e a sensação de nariz tapado.

Pode acontecer que antes do aparecimento destes sintomas, sinta comichão acentuada do nariz, olhos e garganta, bem como sensação do nariz a correr, lacrimejo e olhos vermelhos. Algumas pessoas podem também mencionar dores de cabeça, particularmente sobre os olhos, ou atrás destes, e em redor das maçãs do rosto. Por vezes os sintomas podem ser mais generalizados, surgindo eczema, urticária, dificuldade em dormir e cansaço.

O diagnóstico de rinite alérgica é feito através das queixas apresentadas pelo doente e pela observação médica, complementadas por alguns exames de diagnóstico.

O momento de aparecimento dos sintomas pode ser útil já que este depende da presença do alergénio no ar respirado.

A observação médica é importante, mas o especialista precisará de alguns exames complementares de diagnóstico para determinar a que substância se é sensível.

Os exames incluem provas cutâneas ou teste epicutâneo, análises de sangue e análise de secreções nasais.

Agentes mais frequentes da rinite alérgica:
- Pólen das plantas – é o alergénio mais comum (o pólen das plantas com flor geralmente não provoca alergia). As pessoas apresentam as queixas no início da Primavera, agravando-se pela manhã e em dias ventosos. Referem sentir-se melhor quando chove;
- Bolor – pequeno fungo existente no ar e que cresce particularmente no Outono. Os indivíduos mencionam agravamento das queixas à noite, em ambientes húmidos e após tempo húmido, sentindo-se melhores em meios quentes;
- Ácaros – são microrganismos existentes no pó da casa. As pessoas têm queixas quando limpam a casa, fazem a cama, usam aquecimentos e se deitam na cama ou locais acolchoados;
- Partículas de peles de animais - pêlo e penas de animais de estimação;
- Fumo de tabaco;
- Poeira - variedade de substâncias como fibras de tecidos, partículas de comer e produtos químicos de limpeza.

Prevenção da rinite alérgica
A primeira atitude a ser tomada é evitar as substâncias que se julgam ser a causa da rinite alérgica. Os procedimentos são diferentes consoante o tipo de rinite alérgica apresentada. O indivíduo com rinite de tipo sazonal deve evitar passear pelo campo, principalmente durante os meses de Primavera e Verão.

O doente com rinite alérgica de tipo perene deve ter um controlo mais apertado em relação a substâncias domésticas. Recomenda-se manter a casa o mais limpa possível, evitando ter objectos que têm maior tendência para acumular pó, como por exemplo, mantas, tapetes, móveis acolchoados, almofadas de penas e cortinados em excesso. São aconselhados os tecidos sintéticos, em vez de lã ou algodão, para diminuir a probabilidade de acumulação de pó. A casa deve estar livre de humidade, sendo útil lavar as paredes que apresentam bolor com desinfectante. Está aconselhado o uso de desumidificador. Os doentes alérgicos ao bolor devem evitar ter em casa violetas africanas e gerânios.

É igualmente importante evitar o contacto com animais de estimação, porém se tal não acontecer devem ser tomadas medidas de higiene rigorosas evitando a presença de pêlos espalhados pela casa. Deve evitar-se o fumo do tabaco.

Diferenciar os sintomas
As queixas descritas em relação com a rinite alérgica podem surgir noutras doenças. Ou seja, se os sintomas descritos forem acompanhados de febre, dores difusas pelo corpo e/ou secreções nasais amarelo-esverdeadas, podem indicar uma causa infecciosa, como por exemplo uma gripe ou outra infecção respiratória.

Por outro lado, se as secreções nasais apresentam sangue e a sensação de nariz tapado é só de um lado, poderá pensar-se na existência de algo mais grave, ou a presença de um corpo estranho (geralmente em crianças) ou desvio da parede do nariz (desvio do septo) para um dos lados.

Tratamento
A forma mais eficaz de tratar a rinite alérgica é preveni-la. Porém, há medicamentos que podem ser prescritos pelo médico sempre que o afastamento dos alergénios é pouco prático ou eficaz. Os medicamentos mais utilizados são os anti-histaminicos, uma vez que bloqueiam os efeitos da histamina e importantes no alívio dos sintomas e os corticóides para diminuir a inflamação.

Há também a imunoterapia ou dessensibilização usada em doentes, que apesar de uma terapêutica máxima bem instituída, apresentam queixas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Ordem dos Médicos Dentistas
Os portugueses estão a ir cada vez menos e cada vez mais tarde ao médico dentista. Em quatro anos, diminuiu em cerca de 30% a...

Desde o início da crise (2008) até 2012 houve uma quebra da ordem dos 30%, calcula o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, que se baseou nos dados das declarações de IRS de uma amostra de clínicas dentárias para chegar a este valor. “As pessoas fazem o mínimo. Resguardam-se para as situações de maior aperto, dor, grande desconforto”, lamenta o bastonário. Resultado? “É um barato que sai caro. Implica mais dor, mais patologia, mais absentismo e até extracções de dentes que seriam evitáveis”, diz.

Mas não se pense que é só a população mais carenciada que é afectada pela crise, isso também se está a reflectir na classe média. “Como desapareceram ou diminuíram uma série de deduções fiscais [com despesas de saúde], deduções essas que constituíam uma válvula de escape [porque uma parte dos gastos era posteriormente recuperada], também isso teve um impacto, sobretudo na classe média”, interpreta Orlando Monteiro da Silva.

Esta quinta-feira, foi ser anunciado, pelo ministro da Saúde, o arranque de um programa de prevenção, rastreio e tratamento do cancro oral que conta já com uma rede de 240 médicos dentistas, os quais serão responsáveis pela avaliação de casos suspeitos enviados pelos médicos de família, explica o bastonário. Em casos, por exemplo, de mancha, lesão, sangramento, dificuldade em engolir, os médicos de família referenciam para esta rede e os dentistas, caso se justifique, pedem uma biópsia, que será realizada no IPATIMUP, a entidade que venceu o concurso público para o efeito. Até ao final do ano está prevista a realização de cinco mil biópsias.

Quanto ao programa de saúde oral desde há anos no terreno – que disponibiliza cheques-dentista a crianças, grávidas e idosos –, esse é “um sucesso”, "é muito importante em termos de saúde pública, mas não é suficiente", defende o bastonário. “Não tratamos uma parte significativa dos grandes problemas, a cárie dentária e a doença do osso e das gengivas, que afectam 90% das pessoas”, sustenta.

Alentejo e Algarve
A Sociedade Portuguesa de Alergologia alerta para os elevados níveis de pólen que se registam na zona do Alentejo e Algarve.

O Alentejo e o Algarve apresentam, até 27 de Março, níveis muito elevados de pólen, enquanto a Estremadura e a zona de Lisboa terá níveis elevados, prevê hoje a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).

Segundo o boletim polínico semanal da SPAIC, são esperados no Alentejo e no Algarve valores muito elevados de pólenes de plátano, cipreste, azinheira, pinheiro e urtigas. Para a Estremadura e a zona de Lisboa, os níveis elevados de pólenes destacam-se nos de plátano, cipreste, pinheiro, azinheira e urtigas. A SPAIC aponta, ainda, graus moderados de pólenes para as regiões de Trás-os-Montes, Alto Douro, Douro Litoral, Beira Litoral, Centro e Beira Interior e valores baixos na Madeira e nos Açores.

Em Trás-os-Montes e Alto Douro são aguardados níveis moderados de pólenes, sobretudo de cipreste, pinheiro, plátano, carvalho e gramíneas. Nas regiões de Douro Litoral e Porto, Beira Litoral e Centro e Beira Interior, os mesmos níveis predominam nos pólenes de cipreste, pinheiro, plátano, carvalho e urtigas. Na Madeira, os pólenes encontram-se em patamares baixos, como os de cipreste, erva parietária, gramíneas e eucalipto, enquanto nos Açores são os de erva parietária, cipreste e gramíneas.

Trissomia:
“Não te preocupes, futura mãe” é o título do vídeo que 15 jovens actores promoveram para assinalar o Dia Mundial do Síndrome de...

Durante dois minutos e meio, os jovens mandam uma comovente mensagem de esperança a todas as mães que podem vir a ter um filho com este distúrbio genético.

“Ele vai ser capaz de te abraçar. Ele vai ser capaz de ir à escola. Ele vai ser capaz de aprender a escrever. E ele vai ser capaz de te escrever e dizer-te que te ama”, explicam os jovens no vídeo que pretende mostrar às futuras mães o que o filho com Síndrome de Down vai ser capaz de fazer.

Criado para a CoorDown, a coordenação italiana da Associação Nacional de Pessoas com Síndrome de Down, o vídeo mostra o testemunho de 15 jovens e crianças de toda a Europa que sofrem de Síndrome de Down.

No vídeo, cada jovem partilha uma mensagem de esperança onde explica que é capaz de levar uma vida normal e feliz. Numa semana o vídeo teve cerca de 1.2 milhões de visualizações.

“Às vezes vai ser difícil. Muito difícil. Quase impossível. Mas não é assim para todas as mães”, explicam os jovens que sofrem da doença que pode causar dificuldades a nível de aprendizagem. “Querida futura mãe, a tua criança pode ser feliz. Tal como eu sou. E tu também vais ser feliz”, afirmam.

Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares
A Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares promove uma reunião sobre medicamentos biológicos e os desafios colocados...

A presidente da Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares (APFH), Aida Batista, disse que o aparecimento de biossimilares (correspondentes aos genéricos dos medicamentos biológicos) mais complexos coloca algumas questões que vão estar em discussão na reunião.

Aida Batista disse que com o fim das patentes de alguns medicamentos biológicos começam a surgir biossimilares mais complexos que colocam algumas dúvidas quanto à sua utilização e alguma “desconfiança sobre se, não sendo originais, serão piores”, tal como aconteceu inicialmente com os genéricos, agravada neste caso pelo facto de o próprio processo de fabrico poder originar alterações.

No encontro será divulgado todo o conhecimento que existe sobre os dois medicamentos e discutidas as melhores práticas, disse. Segundo a presidente da APFH, há posições definidas sobre o uso de biossimilares, “mas a decisão não pode resultar da convicção pessoal, devendo ser estudada e debatida pelos farmacêuticos hospitalares”, que devem estar conscientes dos aspectos a considerar no momento da opção.

Uma das vantagens dos biossimilares será a de fazerem o mercado baixar o preço, o que permitirá um decréscimo do custo por doente, que actualmente se situa em cerca de 11 mil euros anuais.

Aida Batista disse que não existem ainda dados sobre o número de doentes em tratamento com medicamentos biológicos relativos a 2013, sendo que em 2012 havia 4.889 doentes com artrite reumatóide em tratamento. Este tipo de tratamento tem tido um “crescimento muito grande” em ambulatório, para doenças dermatológicas, mas também para a esclerose múltipla e doenças do foro oncológico, sendo previsível a entrada de mais doentes dadas as claras melhorias que esta medicação permite, adiantou.

Infarmed
O Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde determinou a suspensão imediata da vacina Infanrix Tetra...

Foram reportados ao Infarmed três casos de reacção adversa à administração da vacina Infanrix Tetra, indicada na imunização de reforço contras as doenças difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite em crianças desde os 16 meses até aos 13 anos.

De acordo com o Infarmed, as três crianças sentiram, 48 horas após a administração, fortes dores e inchaço total do braço.

Na sequência da recepção dos casos, o Infarmed, como medida de precaução, determinou a suspensão imediata da vacina Infarix Tetra, suspensão injectável em seringa pré-cheia, lote nº AC20B268AB, prazo de validade 31-07-2015, que já foi retirado para análise.

Fonte do Infarmed disse que o lote em causa já foi retirado, encontrando-se em análise pelos especialistas de farmacovigilância.

“Atendendo a que este medicamento é administrado por profissionais de saúde, as entidades que possuam este lote não o devem administrar até que seja concluída a avaliação resultante da presente situação”, alertou o Infarmed.

Fonte do Infarmed adiantou ainda que os efeitos secundários da vacina podem ocorrer nos dois ou três dias após a vacinação e devem ser reportados de imediato aos profissionais e autoridades de saúde.

Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros
No próximo dia 25 de Março serão apresentados os projectos seleccionados para a Bolsa de Investigação ‘Enfermeira Maria Aurora...

No próximo dia 25 de Março, pelas 12h00, a Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros apresenta os projectos seleccionados para a Bolsa de Investigação ‘Enfermeira Maria Aurora Bessa’ 2013-2015. Nesta sessão os autores irão receber 25% do montante atribuído à Bolsa.

Este concurso pretende incentivar e dinamizar o trabalho desenvolvido pelos enfermeiros no âmbito da investigação em Enfermagem. O período de inscrição das candidaturas terminou no passado dia 31 de Janeiro. No total, a Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros recebeu 16 candidaturas à Bolsa de Investigação. Destas foram seleccionadas três:

_Enfermeira Sara Maria Oliveira Pinto, do Centro Hospitalar de São João (CHSJ);

_Enfermeira Graziela Maria da Conceição Almeida Mendes do Agrupamento de Centros de Saúde Grande Porto VIII - Espinho/Gaia;

_ Enfermeiro Francisco Miguel Correia Sampaio, do Hospital de Braga.

Com esta iniciativa pretende-se promover a Investigação em Enfermagem em contextos da prática clínica, apoiar o desenvolvimento de projectos na área do conhecimento da disciplina de Enfermagem, incentivar o benefício dos mesmos em processos de melhoria contínua dos cuidados de Enfermagem e, por último, contribuir para a promoção da defesa da qualidade e segurança dos cuidados prestados à população.

 

Os projectos seleccionados foram:

Projecto 9

“Confortar em Cuidados Paliativos: Desenvolvimento e Avaliação de uma Intervenção Complexa em Enfermagem”

A investigadora Sara Maria Oliveira Pinto pretende com este projecto definir as actividades de enfermagem confortar e, com essa intervenção, quais os efeitos no conforto da pessoa com doença oncológica em cuidados paliativos. Nesse contexto, a relevância dos resultados para a prática clínica traduzem-se nos contributos para a maximização do conforto da pessoa em fim de vida, melhor qualidade e, também contributos científicos para o conhecimento em enfermagem

Projecto 4

“Incidência da infecção no coto umbilical, na pós-alta hospitalar, em recém-nascidos submetidos ao procedimento: Limpeza do coto com água e sabão”

A investigadora Graziela Maria da Conceição Almeida Mendes pretende com este projecto avaliar a incidência das infecções no coto umbilical, o tempo médio de mumificação do mesmo, nos recém-nascidos submetidos a lavagem com água e sabão. Simultaneamente pretende também, identificar os factores de risco associados e que concorrem para o aparecimento das infecções na área do coto umbilical. Nesse contexto, a relevância dos resultados para a prática clínica e para o cidadão, traduzem-se em indicadores de evidência científica de que o procedimento de lavagem com água e sabão é uma técnica segura, mais económica e com os mesmos benefícios que outras técnicas assépticas.

Projecto 2

“Classificação das intervenções de Enfermagem (NIC): Um estudo de consensos para definição das intervenções de âmbito psicoterapêutico em Portugal”

O investigador Francisco Miguel Correia Sampaio pretende com este projecto identificar as intervenções de enfermagem presentes na NIC que podem ser consideradas como sendo de âmbito psicoterapêutico e a que diagnósticos de enfermagem podem, potencialmente, dar respostas. Na sequência desses objectivos e como fim último da investigação, o investigador pretende criar um documento baseado em consensos de peritos, que sirva como guia orientador para a boa prática clínica baseada na evidência dos enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde mental e psiquiátrica.

Estudo sobre hábitos de sono da população portuguesa
A quase totalidade acredita que o “mau” sono tem impacto na qualidade de vida, afectando o bem-estar e a boa disposição, a...

No mês em que se assinala o Dia Mundial do Sono, a Oficina de Psicologia e a colchaonet.com promoveram um inquérito sobre os hábitos de sono dos portugueses. Este estudo, desenvolvido pela WOM, na comunidade youzz.net™, visou também apurar as percepções dos lusos sobre o impacto do sono na vida das pessoas.

Na generalidade, os resultados deste estudo revelam que se, a nível quantitativo, os portugueses parecem não ter o sono em atraso – já que 45% afirma dormir um razoável (entre 7 e 9 horas) número de horas por noite -, em termos qualitativos, o cenário “já muda de figura”:   apenas 27% dos portugueses afirma sentir-se “revigorado” ao acordar; 54% revela “cansaço” e 18% “dorido”.

E se 44% da população afirma ter o sono em dia, dormindo quase sempre 7/8 horas seguidas, 30% “queixa-se” de já nem se lembrar da última vez que isto lhe aconteceu! Quando questionados sobre as principais causas para as noites mal dormidas, os portugueses elegem o stress, ansiedade ou depressão (45%) e os problemas pessoais e/ou profissionais (28%). Curiosamente, 25% não consegue atribuir uma causa concreta; 16% refere “filhos pequenos” e 7%, o “ressonar do conjugue”.

 

Noites marcadas pelas insónias!

A grande maioria dos inquiridos precisa de menos de uma hora para adormecer (59% até 30 minutos; 33% até 60 minutos) e mais de metade (um em cada seis) fá-lo na cama, sendo que 33% confessa adormecer no sofá e só depois ir para a cama. Mas o verdadeiro “drama” acontece durante a noite: 49% “por norma, acorda durante a noite” e, depois, são necessários outros 30 minutos (69%) ou mesmo uma hora ou mais (17%) para voltar a adormecer. Dois por cento dos inquiridos responderam raramente voltar a adormecer.

Ainda assim, uma esmagadora maioria (79%) opta por permanecer na cama até de manhã em vez de se levantar para realizar outras tarefas.

Pesadelos, pernas inquietas e acordar sobressaltado são as situações mais referidas (45%) como ocorrendo durante a noite!

 

O “day after” e a qualidade de vida

O facto é que as noites mal dormidas estão na origem de um dia seguinte com “mais cansaço” (68%), “menor concentração” (35%), “impaciência acrescida” (30%) e, obviamente, “mais sono” (32%). Por tudo isto, 51% dos inquiridos acredita que as noites mal dormidas afectam a qualidade de vida em várias vertentes como o bem-estar e a boa disposição (43%), a saúde (32%), as relações sociais (30%), a vida sexual (11%), a vida profissional (22%) e a capacidade intelectual (22%).

Desta forma, 60% acredita mesmo que a quantidade e qualidade do sono é fundamental para a vida e expectativa de vida.

Curiosamente, e apesar de terem consciência da importância da qualidade do sono, 44% dos inquiridos admite ter hábitos de sono irregulares e 29% admite utilizar a cama para trabalhar, ver televisão ou comer (os mesmos 29% que afirmam passar muito tempo na cama sem estar a dormir).

Posto isto, quais são então as “premissas” que os portugueses consideram fundamentais para “garantir” uma boa noite de sono? Roupa de cama adequada (50%), uma boa almofada (67%) e um bom colchão (60%), a par da temperatura (51%), luminosidade e ausência de ruído (50%) são as condições referidas como essenciais por mais de metade dos inquiridos. Mas apesar de atribuírem grande importância ao colchão onde passam um terço da sua vida, a maioria dos inquiridos (62%) elege o factor preço como um dos maiores condicionantes de compra. Para trás, ficam os bons hábitos comportamentais de sono, conhecidos por promoveram uma boa qualidade de sono, como relaxar, manter horários de sono regulares, optar por refeições ligeiras à noite, ou evitar estimulantes próximo da hora de dormir.

Apenas 12% refere tomar algum medicamento para dormir, sendo que, destes, cerca de ¼ o fazem com regularidade.

1 de Abril na Assembleia da República
Promovido pelo GAT (Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA), em conjunto com a APDES (Agência Piaget para...

“Políticas de Droga e Saúde” ambiciona promover o debate e a reflexão sobre as respostas mais eficazes ao problema do uso de drogas e de saúde que estão associados, de forma a garantir o acesso universal, o conhecimento, a prevenção, o tratamento da dependência e de epidemias associados, com base no conhecimentos e no reconhecimento dos direitos das pessoas.

A Conferência pretende, ainda, contribuir para um consenso político, técnico e social sobre os meios mais eficazes e o caminho a seguir no que diz respeito à promoção de políticas de saúde para esta área.

A conferência será presidida por Jorge Sampaio, Comissário da Global Comission on Drug Policy, a quem se juntam Icro Maremmani, Presidente do European Opiate Addiction Treatment Association (EUROPAD), Dagmar Hedrich, Responsável pelo sector das Respostas Sociais e de Saúde do European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA), António Vaz Carneiro, Director do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Ciência (CEMBE), Raminta Stuikyte, Presidente do European Civil Society Forum on Drugs, entre outros especialistas de renome nacional e internacional, representantes do Ministério da Saúde e dos grupos parlamentares, associações e entidades de referência na área.

A dentistas e médicos de família
O guia ‘Intervenção Precoce no Cancro Oral’ vai ser distribuído a mais de 8 mil médicos dentistas e 6 mil médicos de família,...

O cancro oral é o sexto mais mortífero, com uma taxa de mortalidade a 5 anos de 50%, ou seja, metade dos doentes não sobrevive à doença 5 anos após ser detectada. O perfil dos doentes também está a mudar, sendo hoje uma doença que atinge cada vez mais mulheres e cada vez mais homens com menos de 45 anos.

O tabaco e o álcool são os principais factores de risco. Quando detectada nos estádios iniciais, a doença tem taxas de sobrevivência entre os 75 e os 90%, sendo que a elevada taxa de mortalidade do cancro oral prende-se essencialmente com a detecção tardia. Por este motivo é importante o alargamento do programa do cheque dentista ao rastreio do cancro oral, cuja medida visa a detecção precoce da doença, de forma a aumentar as taxas de sobrevivência.

Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, anuncia que “há 240 médicos dentistas envolvidos no Projecto de Intervenção Precoce no Cancro Oral, que alarga o cheque dentista ao rastreio desta doença. É um programa pioneiro que envolve ainda os centros de saúde que vão encaminhar os doentes para os médicos dentistas, o IPATIMUP, que vai realizar as biópsias, e os institutos de oncologia, onde os doentes serão tratados”.

“Uma colaboração inédita” afirma o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas que revela ainda que “para que todos os envolvidos estejam em total sintonia, foi elaborado um guia para profissionais de saúde intitulado ‘Intervenção Precoce no Cancro Oral’, com guidelines de actuação e detalhes sobre a doença”. O guia vai ser distribuído a mais de 8 mil médicos dentistas e 6 mil médicos de família.

Apesar da gravidade, o cancro oral ainda é uma doença desconhecida para grande parte da população portuguesa e, por isso, Orlando Monteiro da Silva aconselha: “Qualquer pessoa que tenha por exemplo uma ferida na boca por mais de três semanas, por mais pequena que essa ferida seja, deve consultar o seu médico dentista. Detectado a tempo, o cancro oral é curável, e esta é a principal mensagem que queremos passar. A detecção precoce é o mais importante”.

Desafio da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros.
O Cidadão deve reforçar a vigilância das condições de prestação dos cuidados nas instituições de saúde, é este o desafio que...

A Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE) exorta o Cidadão a juntar-se a outros cidadãos no dever de contribuir para uma melhor Saúde e uma sociedade mais justa e equitativa.

Os reptos são endereçados em editorial publicado na revista Enfermagem e o Cidadão, com uma tiragem de 14 mil exemplares, e que a SRC hoje distribui gratuitamente aos cidadãos nos seis distritos da Região Centro.

“Conhece a sua instituição de saúde? Sabe se tem as condições físicas e humanas indispensáveis para a prestação dos cuidados de saúde de que necessita? Os profissionais de saúde existem em número suficiente para assegurar a prestação de cuidados de excelência que preconizamos e que a sua comunidade necessita?”, interroga a SRC, no editorial assinado pelo Enfermeiro José António Ferreira, membro do Conselho Directivo Regional da SRC.

Lança, ainda, o desafio ao Cidadão: “de interrogar a sua instituição, e de se juntar a outros cidadãos no dever de contribuir para uma sociedade melhor, mais justa e equitativa, no geral, e na saúde em particular”.

O dirigente sublinha que esta é uma via para cada cidadão colaborar na melhoria dos serviços de saúde que lhes são prestados, salientando que “a experiência demonstra que a força do grupo é mais eficaz no exercício da cidadania”.

Explica que a Ordem dos Enfermeiros, enquanto Associação de Direito Público, tem competências que lhe permitem o controlo do exercício da profissão, de forma a garantir a prossecução do interesse público e a dignidade do exercício da enfermagem.

No entanto, essa delegação de poderes do Estado comporta limitações e sempre que a Ordem dos Enfermeiros (OE) pretende avaliar as condições do exercício profissional, e a qualidade dos cuidados de enfermagem que são prestados à população, necessita da anuência por parte da instituição onde são prestados esses cuidados.

“Nem sempre as instituições colaboram, colocando entraves à visita da OE, levando-nos a questionar que motivos terão para não colaborarem naquilo que deveria ser o interesse comum da OE e das instituições de saúde: a prestação de cuidados de enfermagem de excelência à população”, observa o Enfermeiro José António Ferreira.

Dessas visitas a instituições de saúde são produzidos relatórios. Todas as inconformidades são posteriormente remetidos às entidades com responsabilidades de regular e inspeccionar na área da saúde, mas o levantamento das condições em cada uma é publicitado no site da Secção Regional do Centro, e do qual o Cidadão se pode servir para a sua própria avaliação dos serviços de saúde.

“Enquanto enfermeiros, é nosso objectivo prestar-vos cuidados de enfermagem de excelência. Para que tal seja possível há que ter em conta os quatro intervenientes neste processo: as instituições de saúde, os enfermeiros, os cidadãos e a OE. No que respeita às instituições de saúde, estas devem zelar pela primazia das condições físicas e humanas oferecidas, quer aos cidadãos, quer aos profissionais que lá trabalham”, refere, no editorial.

A revista Enfermagem e o Cidadão é uma publicação da SRC elaborada por enfermeiros, que através dela transmitem informações de promoção da saúde e de educação para a saúde. Nesta edição destacam-se uma entrevista ao Enfermeiro Presidente da Câmara Municipal de Cinfães e uma reportagem sobre os cuidados domiciliários prestados pela unidade hospitalar de Lamego.

A mutilação genital feminina e o papel do enfermeiro, o cuidar na família doentes de Alzheimer, a automedicação e os seus riscos, e um projecto de vestuário inovador que previna úlceras de pressão em acamados são outros artigos da edição.

Enfermagem e o Cidadão para consulta, ou descarregar em formato digital, em: http://www.ordemenfermeiros.pt/sites/centro/informacao/Paginas/jornalsrc.aspx

Poderá visualizar a versão vídeo da reportagem sobre cuidados domiciliários aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=JHWzYusJb0g&list=UUydm4zJs7ZVpab6hWTY-MFQ

Da Universidade do Minho
Um protocolo assinado entre a Universidade do Minho e o hospital CUF Porto vai permitir aos alunos do curso de Medicina da...

O acordo entre as duas instituições vem possibilitar que os futuros médicos tomem contacto com o ambiente de trabalho de um grande hospital, complementando o seu percurso formativo.

Para a administração do hospital CUF Porto, este acordo reveste-se de extrema importância no âmbito da política que tem desenvolvido de apoio à formação de futuros profissionais de saúde.

Para a Escola de Ciências da Saúde (ECS) e Universidade do Minho (UM) este protocolo contribui para enriquecer a diversidade de experiências formativas disponibilizadas aos seus estudantes de Medicina, o que se inscreve na política multicêntrica da instituição e na centralidade que confere à aprendizagem e treino no contexto das instituições de prestação de cuidados de saúde.

Este é o segundo protocolo deste género estabelecido pelo hospital CUF Porto. Os estudantes de Medicina da Universidade do Porto já realizam neste hospital estágios para a conclusão do curso.

A José de Mello Saúde e a Universidade do Minho já desenvolvem vários projectos em comum, no Hospital de Braga, sendo de destacar o Centro Clínico Académico, dedicado à investigação clínica.

Inspirar optimismo
Com o objectivo de inspirar e transmitir uma visão optimista face aos sobressaltos da vida, a Fundação O Que De Verdade Importa...

Neste evento participaram maioritariamente jovens estudantes de diferentes instituições de ensino privado e público de Lisboa, entre as quais a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade Católica Portuguesa, o Colégio dos Salesianos, o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), a Escola Superior Maria Ulrich, a Escola Profissional Val do Rio e a Escola Secundária D. Pedro V. Muitas outras escolas assistiram ao congresso via streaming. A organização do Congresso contou, ainda, com o apoio de 100 voluntários da Entreajuda - Bolsa do Voluntariado.

Mónica Barber, responsável portuguesa da Fundação O Que De Verdade Importa (FOQDVI), avança que “com o sucesso da primeira edição do Congresso O Que De Verdade Importa, que contou com a participação de cerca de 2.400 jovens, a Fundação OQDVI já antecipa uma segunda edição para breve”.

A Fundação O que de Verdade Importa é uma organização espanhola sem fins lucrativos que se dedica à divulgação de valores universais da sociedade, como o esforço, a tolerância, a solidariedade e o optimismo. Há já oito anos que realiza dezenas de congressos, em Espanha e na América Latina, promove actividades educativas e formativas destinadas a jovens, e também desenvolve acções de voluntariado, local e internacional.

Esta Fundação é inspirada no testemunho de Nicholas Fortsmann, um bilionário americano que antes de morrer com cancro escreveu as suas reflexões finais sobre os valores que realmente importam na vida, como um legado para seus filhos, ao que chamou de "O que realmente importa".

27 e 29 de Março
Entre os dias 27 e 29 de Março, decorre, em Évora, a 10ª Edição dos Encontros da Primavera que visa debater conhecimentos...

O encontro, que junta profissionais de saúde de diversas áreas de conhecimento, promove conhecimentos e experiências com o objectivo de melhorar a prática clínica da área, colocando um olhar optimista perante os desafios que os tempos actuais abarcam.

São três dias dedicados à inovação e aos tratamentos mais recentes na área da Oncologia, onde um vasto conjunto de palestrantes nacionais e internacionais vão abordar um programa alargado e focado nos novos paradigmas no tratamento do cancro, tais como, a crescente importância das terapêuticas dirigidas e personalizadas para cada doente e a relevância que a imuno-oncologia tem vindo a ganhar também nesta área.

Será ainda oficialmente apresentado o Grupo de Estudos do Cancro e Trombose que irá expor os dados de um inquérito realizado aos profissionais de saúde portugueses sobre a percepção dos mesmos face ao Tromboembolismo, que é a 2ª causa de mortalidade mais frequente no doente oncológico.

O tratamento e o acesso a terapêuticas inovadoras no idoso também vão ser alvo de discussão. Entre outras temáticas, estará também em debate o perfil epidemiológico e necessidades Oncológicas nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

Mar Shopping promove
No Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação estará no MAR Shopping,...

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) renova o apelo aos dadores de sangue regulares e novos, já que reservas nacionais não permitem “sentimento de segurança e comodidade”. Esta acção no MAR Shopping visa sensibilizar os seus visitantes para a importância de doar sangue e contará com a presença do ex-ciclista Cândido Barbosa, que comparecerá à acção de recolha no MAR Shopping.

A Unidade Móvel do IPST marcará presença no parque exterior, junto à entrada MAR

(porta giratória) do MAR Shopping, e a ela se devem dirigir todos aqueles que desejem doar sangue. Por sua vez, as inscrições de dadores de medula óssea decorrerão no interior do MAR Shopping, próximo da mesma entrada.

A parceria entre o MAR Shopping e o IPST resultou já em cerca de 170 inscritos para recolhas de sangue e 50 inscritos na base de dados de dadores de medula óssea, recolhidos em quatro acções de sensibilização, decorridas entre Agosto de 2012 e Dezembro do ano passado. Para 2014 estão agendadas mais três colheitas a 17 de Abril, 29 de Agosto e 12 de Dezembro.

Estas iniciativas tornam-se ainda mais importantes quando o número de recolhas de sangue tem vindo a diminuir desde 2012, na ordem dos 10 por cento. Um cenário que, segundo Ofélia Alves, responsável de programação e colheitas do Centro de Sangue e Transplantação do Porto, se deverá sobretudo à crise. “Por um lado, devido às dificuldades financeiras do país, o governo cortou com certas regalias de que os dadores de sangue gozavam no acesso à saúde; por outro, as pessoas estão a reduzir as suas deslocações, bem como os dias de falta ao emprego, que podem levar a que percam prémios de produtividade, por exemplo”, explica.

Estes factores, aliados às condições atmosféricas adversas que fizeram crescer o número de gripes impossibilitando dadores de realizarem as suas dádivas, conduziram ao apelo público lançado a 20 de Fevereiro pelo IPST para que todos os que tivessem em condições de dar sangue o fizessem de modo a manterem-se as reservas em níveis adequados. Na sequência do pedido, as recolhas aumentaram 10,5 por cento nos dias subsequentes, mas, em comunicado publicado no seu site, o IPST mantém o alerta: “as dádivas devem ser mantidas regularmente, sob pena de a situação poder evoluir negativamente em curto espaço de tempo”. Reconhecendo “que pode ser o momento que vivemos pouco propício ao gesto da dádiva de sangue”, o IPST apela aos dadores inactivos há mais de um ano, em especial aos mais jovens, para retomarem as doações.

Consciente desta situação preocupante, o antigo ciclista Cândido Barbosa responde positivamente ao apelo do IPST e, no Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, às 15h00, marcará presença na unidade móvel “estacionada” no parque exterior do MAR Shopping, para dar o seu contributo. Com mais de 25 vitórias em etapas da Volta a Portugal, o “Foguete da Rebordosa”, conhecido pelos seus sprints, reconhece que o que dá hoje poderá amanhã ser-lhe necessário para que continue a acompanhar o pelotão da frente.

 

Sobre o Dia Nacional do Dador de Sangue e o IPST

O Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, foi instituído através da Resolução do Conselho de Ministros nº 40/86, tendo como objectivo reconhecer a importância da contribuição desinteressada dos Dadores Benévolos de Sangue para o tratamento de doentes.

A institucionalização do Dia Nacional do Dador de Sangue constitui, assim, a expressão oficial desse reconhecimento e serve para evidenciar, junto da população em geral, o valor social e humano da dádiva de sangue, estimulando a sua prática e tornando mais conhecida a sua imprescindibilidade.

Tendo por missão garantir e regular, a nível nacional, a actividade da medicina transfusional e da transplantação e garantir a dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana, o Instituto do Sangue e da Transplantação tem a sua génese em 1958 mas apenas surge como organismo público em 1990.

28, 29 e 30 de Março
De 28 a 30 de Março, a Europacolon promove o seu primeiro peditório público em toda a zona Norte do País. A Associação de Luta...

“Este primeiro peditório público da Europacolon tem dois objectivos primordiais. Pretendemos recolher fundos para continuar o nosso trabalho junto dos doentes e, simultaneamente, alertar e consciencializar a população para o cancro do intestino, uma doença que se previne e trata, se diagnosticada precocemente”, afirma Vítor Neves, Presidente da Europacolon Portugal.

O peditório decorre em várias cidades, das 10h às 19h, e a Associação conta com o apoio dos Bancos de Voluntariado das Câmaras Municipais, agrupamentos de Escuteiros e Guias de Portugal.

“Estas iniciativas são fundamentais, pois só assim conseguimos continuar a lutar contra uma doença que mata cerca de 4.000 portugueses por ano”, conclui Vítor Neves.

Durante os três dias de peditório, a população do norte do país pode contribuir para a Europacolon quando abordada pelos voluntários devidamente identificados.

AEuropacolon Portugal - Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino é uma Associação sem fins lucrativos que promove a prevenção do cancro colo-rectal, difundindo o conhecimento da doença e os seus sintomas, apoiando os pacientes, familiares/cuidadores, na área psico-emocional, no esclarecimento dos seus direitos e criando parcerias com a comunidade médica em tudo o que a esta patologia se refira.

O cancro colo -rectal é a terceira causa de morte por cancro em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 694 mil mortes a cada ano. O relatório GLOBOCAN 2012 da Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC) revela que o cancro colo rectal é a terceira forma mais comum de cancro nos homens (746 mil casos, 10% do total) e a segunda forma mais comum nas mulheres (614 mil casos, 9,2% do total) em todo o mundo.

Em Portugal o cancro colo-rectal é o tumor maligno com maior incidência (14,5%) e afecta de igual modo homens e mulheres. Anualmente surgem cerca de 7000 novos casos e morrem mais de 3000 pessoas com a doença, sendo actualmente esta a principal causa de morte por cancro.

 

A Europacolon vai estar nas seguintes cidades:

• Distrito de Bragança (Mogadouro, Município de Vila Flor e Freixo de Espada a Cinta, Alfandega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Torre de Moncorvo, Vinhais);

• Distrito de Vila Real (Município de Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Murça, Mondim de Bastos);

• Distrito de Viana do Castelo (Município de Viana do Castelo e Caminha, Ponte da Barca, Valença e Monção);

• Distrito de Braga (Município Vila Nova de Famalicão, Esposende, Braga, Vila Verde,

• Distrito do Porto (Porto, Vila Nova de Gaia, Valongo, Vila do Conde, Povoa de Varzim, Paços de Ferreira, Trofa, Gondomar, Penafiel e Marco de Canaveses).

27 de Março
No Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, o IPO-Porto sai mais uma vez à rua para alertar a população para o ato...

Através da mascote gota de sangue, os utentes da linha amarela do metro do Porto vão ser sensibilizados e informados para dar sangue no IPO-Porto. Vai decorrer, também, uma campanha de sensibilização no Facebook para alertar para a diminuição em 4% das dádivas de sangue ao longo dos últimos meses.

Para o IPO-Porto, a doação de sangue tem-se tornado fundamental, na medida em que a incidência do cancro em Portugal está a aumentar, estimando-se que todos os anos no nosso país morrem mais de 25 mil pessoas da doença oncológica.

Assim, das 07h00 da manhã às 20h00 da tarde do dia 27 de Março, uma mascote em forma de gota de sangue vai percorrer toda a linha de metro que dá acesso ao IPO-Porto. A mascote vai distribuir folhetos informativos e tirar dúvidas quanto ao processo de dádiva de sangue. Em paralelo, alguns serviços do Instituto vão juntar-se para uma campanha na página de Facebook da Instituição e, utilizando a famosa ‘Selfie’, os próprios colaboradores vão dar um exemplo de dedicação à causa.

II Congresso Nacional de Ortopedia Infantil
Uma especialista em medicina legal revelou que o olhar mais atento de um médico salvou a vida a um bebé quando desconfiou da...

O exemplo apresentado por Teresa Magalhães, do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), durante o II Congresso Nacional de Ortopedia Infantil, visou reforçar a importância dos profissionais de saúde na detecção de maus-tratos infantis.

“Esse médico, porque suspeitou das equimoses provocadas por um beliscão - que o pai atribuiu a uma queda --, foi investigar e descobriu que o bebé tinha ainda várias fracturas nas costelas e marcas oftalmológicas, salvando-lhe a vida”, afirmou a professora na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Estudo revela:
Estar de bem com a balança não é o suficiente para evitar o cancro da mama, segundo especialistas.

É a vida activa, composta por exercícios físicos regulares, que faz a diferença, independente se a pessoa for magra ou estiver acima do peso. Uma análise com duração de 13 anos mostrou que a incidência da doença está claramente ligada ao sedentarismo. As mulheres que fizeram exercícios menos do que o recomendado no período foram 40% mais propensas do que as que executaram actividades com frequência.

Mesmo as actividades diárias comuns, como a realização de compras ou brincar com as crianças, ajudam. E não importa a faixa etária para começar a ter uma vida mais activa. O estudo incluiu mais de 19 mil mulheres com idade média de 56 anos sobre a saúde, hábitos e regularidade de actividades físicas. A cerca de 900 das participantes foi diagnosticado cancro da mama.

Ylva Trolle Lagerros, investigadora e médica do Instituto Karolinska, em Estocolmo, disse que ainda é possível “reduzir o risco de cancro da mama por ser fisicamente activa, mesmo se estiver com peso normal”. Acrescentou ainda que actividades como caminhar para o trabalho, brincar com os netos e jardinagem são tidos em conta. “O seu corpo não se importa se está a transportar mantimentos para casa ou se está no ginásio, é a quantidade total de exercício por dia que importa”, disse.

O investigador Trolle Lagerros descobriu que o excesso de peso aumenta o risco da doença em 20%, e a obesidade em 58%. O cancro da mama é o mais comum na Grã-Bretanha, com quase 50 mil mulheres diagnosticadas por ano.

É a segunda maior causa de morte por cancro entre as mulheres depois do cancro do pulmão. “O estudo mostra que as mulheres na pós-menopausa podem diminuir o risco de cancro da mama com exercícios e perda de peso - uma mensagem de saúde pública clara”, disse Lagerros.

Governo reconhece
O Ministério da Saúde reconheceu que um medicamento genérico para doentes de Parkinson esteve indisponível nas farmácias ...

Os deputados João Semedo e Helena Pinto questionaram o Ministério da Saúde sobre a falta nas farmácias, desde Novembro, do medicamento Pramipexol, exigindo medidas.

Numa carta dirigida ao BE, o Ministério refere que o fármaco “não esteve disponível no mercado durante algum tempo”, embora assegure que tal facto “não colocou em causa a saúde pública, atendendo à existência de outros medicamentos no mercado para a mesma indicação terapêutica”.

A tutela apresenta como justificação para a indisponibilidade temporária do medicamento nas farmácias o “encerramento do local de fabrico em Espanha e a respectiva transferência para um novo local de fabrico em Portugal”.

O Pramipexol voltou a estar disponível a 19 de Fevereiro, assinala o Ministério, acrescentando que, face ao sucedido, “foi autorizada a comparticipação de outro medicamento genérico (Pramipexol Aurobindo), pelo que se prevê que o abastecimento no mercado nacional seja brevemente reforçado através de duas origens distintas”.

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