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Existem actualmente vários métodos contraceptivos, embora nenhum pode ser considerado "o ideal&
Métodos contraceptivos

Existem actualmente vários métodos contraceptivos, embora nenhum pode ser considerado "o ideal", uma vez que todos têm vantagens e inconvenientes.

Antes de optar por um dos muitos métodos contraceptivos disponíveis no mercado nacional, deve procurar aconselhar-se sobre qual o mais adequado ao seu caso, tendo em conta o grau de protecção proporcionado, a forma de utilização, as precauções, efeitos secundários, etc. 

Classificação dos métodos contraceptivos

1. Métodos contraceptivos físicos ou de barreira
- Diafragma
- Preservativo masculino
- Preservativo feminino
- Espermicida

2. Métodos contraceptivos hormonais
- Anel vaginal
- Implante subcutâneo
- Injectáveis
- "Pílula"

3. Métodos contraceptivos intra-uterinos
- DIU

4. Métodos contraceptivos cirúrgicos
- Laqueação das trompas
- Vasectomia

5. Métodos naturais/comportamentais- Calendário – Ogino-Knaus
- Temperatura basal
- Muco cervical – Billings
- Sinto-térmico
- Coito interrompido

6. Contracepção de emergência
- Pilula do dia seguinte

1. Métodos contraceptivos físicos ou de barreira 

Diafragma

O diafragma consiste numa membrana de borracha flexível reforçada na extremidade livre com um aro metálico, o qual mantém o seu contorno circular, devendo ser colocado no fundo da vagina, de modo a revestir o cérvix e impedir a entrada no útero do sémen proveniente da ejaculação. De qualquer forma, como a adaptação da membrana ao colo do útero não é perfeita, podendo até ser alterada ao longo do acto sexual, recomenda-se a utilização simultânea de algum produto espermicida para que a adaptação seja mais conveniente. Como existem diafragmas de várias medidas, com diâmetros que variam entre os 50 e os 100 mm, deve ser o médico a recomendar as dimensões mais adequadas após comprovar, através de um exame vaginal, as do colo do útero.

Método de utilização do diafragma:

O diafragma deve ser colocado até 6 horas antes do coito, após a aplicação de gel ou creme espermicida na parte côncava e nas extremidades, devendo ser colocado nas mesmas posições utilizadas para se inserir um tampão: por exemplo, de cócoras ou apoiando-se uma perna sobre uma cadeira. Após a ejaculação, o diafragma deve ser mantido durante, no mínimo, 6 horas, mas nunca mais de 24 horas. Caso se efectuem vários coitos, antes de cada um deve-se proceder à colocação de espermicida no fundo da vagina com a ajuda de um aplicador.

Uma vez retirado, deve ser lavado com água e sabonete suave, deixando-o secar antes de o guardar numa caixa fechada e, caso se deseje, pode-se envolvê-lo com algodão para que se conserve melhor até à sua próxima utilização.

Vantagens e inconvenientes do diafragma:

Em relação às vantagens, deve-se destacar que, se o diafragma for bem utilizado, constitui um método contraceptivo inofensivo que em nada altera o funcionamento do aparelho genital. Para além disso, caso seja associado a espermicidas, também proporciona uma certa protecção, embora menor do que a do preservativo, face às doenças sexualmente transmissíveis.

Entre os inconvenientes, deve-se ter em conta que necessita de prescrição médica e que a sua utilização deve ser ensinada por um médico que comprove a correcta colocação por parte da utilizadora. Para além disso, deve-se respeitar as normas de cuidado mencionadas após cada utilização. Por último, algumas mulheres não consideram conveniente terem de colocar o dispositivo antes do início da relação ou o facto de ter de o deixar colocado várias horas após o coito.

Eficácia do diafragma:

Caso esteja associado a um espermicida, o diafragma tem uma taxa de insucesso anual de 5 a 10 por cento, embora as falhas sejam proporcionadas especialmente por uma má utilização. Caso seja utilizado correctamente, esta taxa de insucesso anual pode diminuir para 2 por cento.

Preservativo Masculino

O preservativo masculino consiste numa membrana cilíndrica de látex que deve ser colocada sobre o pénis em erecção, de modo a revesti-lo e a reter no seu interior o sémen emitido na ejaculação. Embora o mercado seja, actualmente, constituído por uma grande variedade de modelos de preservativos (de diferente espessura, com a superfície mais ou menos rugosa, alguns lubrificados para favorecer a sua colocação, etc.), em relação à sua forma existem dois tipos básicos: uns têm a extremidade plana e arredondada, enquanto outros são constituídos na ponta por uma protuberância para reter o sémen no seu interior após a ejaculação.

Método de utilização do preservativo masculino:

O preservativo apenas deve ser colocado quando o pénis estiver em erecção e antes de qualquer contacto do mesmo com os genitais femininos. Caso se deseje, pode-se aplicar um lubrificante hidrossolúvel ou um gel espermicida sobre a superfície do preservativo, embora se deva, por outro lado, evitar a utilização de vaselina, já que o material plástico pode deteriorar-se. Após a ejaculação, deve-se retirar do pénis antes que se perca a erecção, segurando o preservativo na base para se evitar que o sémen entre em contacto com a vagina.

Todos os preservativos utilizados devem ser inutilizados. Caso se deseje continuar a relação sexual, deve-se evitar o contacto genital até se alcançar uma nova erecção e colocar outro preservativo, com as mesmas precauções mencionadas.

Vantagens e inconvenientes do preservativo masculino:

Entre as vantagens da utilização do preservativo, deve-se destacar o facto de se tratar de um método simples, muito fácil de aprender a utilizar e que não necessita de controlo nem prescrição médica. Para além da sua função de contraceptivo, caso o preservativo seja bem utilizado, é muito útil para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, por isso, deve ser utilizado, sobretudo, para as relações sexuais esporádicas.

Como inconveniente, há quem opine que a sua utilização diminui a sensibilidade do pénis. Por outro lado, há quem não goste deste método devido ao facto de a colocação do preservativo provocar a interrupção da relação sexual, na altura em que o pénis alcança a erecção, embora este acto seja, para muitos casais, mais um componente do jogo sexual.

Eficácia do preservativo masculino:

A eficácia do preservativo depende da forma de utilização. Caso seja utilizado sozinho, calcula-se que a taxa de insucessos anuais é de 10 a 15 por cento, sobretudo devido à sua incorrecta utilização. O método é muito mais eficaz, caso seja associado à utilização de espermicidas, e se for bem utilizado a taxa de insucessos diminui para os 0 a 3 por cento. 

Preservativo Feminino

O preservativo feminino consiste numa espécie de bolsa cilíndrica de poliuretano que deve ser introduzida na vagina, de modo a reter no seu interior o sémen emitido na ejaculação. O dispositivo é constituído por um grande anel de plástico com a extremidade aberta, de modo a ser colocado à volta da vulva, e outro anel de tamanho mais reduzido e ligado à extremidade fechada do fundo, para que seja inserido à volta do colo do útero.

Método de utilização do preservativo feminino:

O preservativo feminino deve ser colocado de maneira semelhante a um tampão, devendo ser introduzido na vagina para que o anel pequeno fique à volta do colo do útero e o anel grande revista parcialmente a vulva. Pode-se aumentar a sua eficácia através da aplicação de um gel espermicida na sua superfície externa, que após a colocação do dispositivo ficará em contacto com a vagina e o colo do útero. Para se retirar o preservativo feminino, após a ejaculação, deve-se exercer tracção sobre o anel que reveste a vulva, verificando-se que não produz nenhum contacto do sémen retido no seu interior com os genitais femininos.

Vantagens, inconvenientes e eficácia do preservativo feminino:

As vantagens e inconvenientes do preservativo feminino são semelhantes ao do masculino, embora tenha a seu favor o facto de não ser necessário que o pénis esteja em erecção para ser colocado e contra, o facto de a sua forma de utilização ser um pouco mais incómodo. Embora a eficácia de ambos os métodos seja igualmente semelhante, a taxa de insucessos do preservativo feminino é ligeiramente superior devido a falhas de utilização. 

Espermicida

Os espermicidas são agentes químicos utilizados para desactivar os espermatozóides presentes na vagina antes que penetrem no útero. São comercializados sob várias formas farmacêuticas e com vários tipos de aplicação - geles ou cremes - e colocados com a ajuda de um aplicador presente na embalagem - aerossóis ou espumas - cuja embalagem é igualmente constituída por um aplicador, e óvulos vaginais, supositórios ou comprimidos de consistência sólida, que devem ser directamente introduzidos na vagina com um dedo, unindo-se no seu interior.

Método de utilização do espermicida:

O produto espermicida, qualquer que seja a sua variedade, deve ser sempre colocado antes de cada coito, seguindo-se as instruções indicadas na embalagem. A colocação na vagina é simples, independentemente de ser com um dedo, em caso de comprimidos e supositórios vaginais, ou como acontece com os cremes e geles, com a ajuda de um aplicador semelhante a uma seringa. Devem ser colocados com uma certa antecedência do coito, variável em cada caso, pois embora os aerossóis, geles e cremes se distribuam rapidamente ao longo da vagina e apenas necessitem de alguns minutos de espera, os supositórios e os comprimidos levam entre 5 a 10 minutos para se derreterem e formarem uma película sobre o cérvix. Cada produto tem um período de tempo limitado, de meia hora a duas horas, tendo que se proceder a uma nova aplicação, caso o coito não seja efectuado dentro desse período de tempo.

Vantagens e inconvenientes do espermicida:

Como vantagens, os espermicidas são simples de utilizar, embora seja extremamente importante seguir as instruções indicadas em cada caso na embalagem, não necessitando de prescrição ou vigilância médica. Para além disso, não têm efeitos secundários locais, nem gerais, embora algumas espumas produzam uma sensação de calor transitória.

Como inconvenientes, deve-se mencionar que devem ser aplicado antes de cada coito e que necessitam de um tempo de espera que não pode ser reduzido. Em alguns casos raros, provocam reacções alérgicas que impossibilitam a utilização do produto.

Eficácia do espermicida:

Caso sejam utilizados isolados, os espermicidas têm uma taxa de insucesso anual de 10 a 15 por cento, sobretudo por incumprimento das normas de utilização. Por outro lado, caso estejam associados a outros métodos, têm uma eficácia muito mais elevada, já que combinados com o diafragma evidenciam uma taxa de insucesso anual de 5 a 10 por cento e, em associação com o preservativo, de 0 a 3 por cento. 

2. Métodos contraceptivos hormonais

Anel Vaginal

A colocação deste dispositivo de material plástico no fundo da vagina, de maneira semipermanente, proporciona a libertação de substâncias hormonais, cuja absorção é feita pela mucosa vagina para a circulação sanguínea. Este processo origina um efeito contraceptivo durante um período que, de acordo com o tipo de anel, varia entre as 3 semanas e os 6 meses.

Nos modelos em que o anel liberta estrogénios e progestagénios em quantidades suficientes para inibir a ovulação, deve ser colocado na vagina durante 3 semanas consecutivas seguindo-se um intervalo de 7 dias, de modo a proporcionar uma hemorragia semelhante à menstruação.

A sua eficácia é semelhante às tradicionais pílulas contraceptivas combinadas. Os modelos de anéis vaginais que apenas libertam gestagénios em doses baixas podem ser utilizados ininterruptamente durante três a seis meses. O mecanismo de acção e a sua eficácia são, no mínimo, equivalentes às das minipílulas. 

Implante subcutâneo

Este sistema consiste na implantação de um pequeno bastonete que é inserido no braço sob a pele. Embora se trate de um procedimento simples efectuado sob anestesia local, realizado em pouco mais de 15 minutos, o implante deve ser colocado pelo médico. O implante contraceptivo existente no mercado é eficaz durante um período de 3 anos, sendo que após este período perde lentamente a sua eficácia, pelo que será necessário substituí-lo ou utilizar outro método. O implante liberta uma hormona que evita a ovulação e evita que o esperma alcance o útero. Está indicado para contracepção a longo prazo de mulheres saudáveis entre os 18 e 40 anos.

Efeitos secundários e eficácia do implante subcutâneo:

Os efeitos secundários do implante subcutâneo são muito semelhantes aos provocados pelas minipílulas, nomeadamente irregularidades menstruais e, por vezes, perda de peso, dores nos seios e acne. Nos casos raros em que se produz uma infecção na zona do implante, deve-se proceder ao seu oportuno tratamento antibiótico, o que obriga, excepcionalmente, à extracção do implante.

A sua eficácia é elevada, superior a 99 por cento, proporcionando uma protecção contraceptiva que começa no dia seguinte à sua inserção e que se prolonga durante 3 anos. Após a extracção do implante, a mulher recupera imediatamente a sua fertilidade, podendo ficar grávida no primeiro ciclo menstrual. 

Injectáveis

Trata-se de um método contraceptivo que consiste numa injecção intramuscular profunda de uma solução aquosa contendo acetato de medroprogesterona (DMPA). A solução vai-se introduzindo lentamente na corrente sanguínea e, à semelhança da pílula, inibe a ovulação e age sobre a mucosa do útero, tornando as secreções do colo do útero mais espessas, constituindo assim uma barreira contra os espermatozóides. Cada injecção tem um efeito até 3 meses (12 semanas) e tem um elevado nível de eficácia (cerca de 99 por cento) 0,0 a 1,3 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.

Vantagens e desvantagens dos métodos injéctaveis:

É um método que não requer rotina diária logo evita esquecimento. Por outro lado, não interfere no prazer sexual, tem elevada eficácia e é de cómoda administração. Apesar de tudo, a principal desvantagem é que não previne contra as doenças sexualmente transmissíveis, mas também porque tem de ser aplicado/administrado por um especialista, leva ao ganho de peso e alterações no ciclo menstrual. 

Adesivo

O adesivo contraceptivo é um adesivo impregnado de hormonas semelhantes à da pílula e que são libertadas continuamente através da pele para a corrente sanguínea. Cada adesivo tem efeito durante 7 dias e ao fim da terceira semana é feito um período de descanso. O adesivo como método hormonal impede a ovulação e pode ser utilizado na parte de fora do braço, na parte superior do tronco (costas), no abdómen ou na nádega. Poder-se-á seleccionar um local diferente cada semana, mas seja qual for o local escolhido, o adesivo tem de permanecer nesse local durante 7 dias. Pode-se utilizar no mesmo local, todas as semanas. No entanto, deve evitar-se colocá-lo exactamente no mesmo ponto. O adesivo não deve ser aplicado em pele vermelha, irritada ou com cortes. Deve aplicar-se na pele limpa e seca, sem cremes, óleos ou loções. 

Orais

Esta é a principal forma de contracepção hormonal, utilizada por dezenas de milhões de mulheres em todo o mundo, corresponde à administração de compostos hormonais de diversa composição por via oral. Consoante a sua composição, é possível distinguir dois tipos fundamentais de contraceptivos orais: as pílulas combinadas, compostas por estrogénios e progestagénios (produtos sintéticos com acções semelhantes às da progesterona natural), e as minipílulas, apenas constituídas por gestagénios. 

Pílulas combinadas

Constituída pela combinação de dois derivados sintéticos do estrogénio e da progesterona. De acordo com o teor de cada um destes derivados, as pílulas combinadas podem ser classificadas em monofásicas ou multifásicas. As primeiras utilizam uma associação em doses baixas e fixas de estrogénio e progestagénio ao longo de todo o ciclo. Já as multifásicas: também chamadas de bifásicas e trifásicas, utilizam uma associação de estrogénio e progestagénio de baixa dosagem, das quais a dose deste último varia em duas ou três fases ao longo do ciclo, respectivamente. Foram desenvolvidas com o objectivo de reduzir os efeitos secundários dos contraceptivos orais, incluindo hemorragia durante o ciclo e amenorreia, associados a níveis elevados de hormonas.

A pílula combinada é uma forma muito eficaz de controlo de nascimento. Quando as mulheres a tomam correctamente, menos de 1 em 100 vai engravidar durante o primeiro ano de uso, no entanto, quase 8 em 100 utilizadoras típicas (8 por cento) vão engravidar. Isto deve-se a uma toma incorrecta (falha de um ou mais comprimidos durante o ciclo) ou a uma má absorção do comprimido (devido a vómitos, por exemplo). Quando tomada correctamente, a eficácia da pílula combinada em prevenir gravidez é de 98 a 99 por cento. 

Minipílulas

Este tipo de pílula só contém um progestagénio sendo aconselhável a mulheres para as quais as pílulas contendo estrogénios são fortemente contra-indicadas e ainda em mulheres que estejam a amamentar, uma vez que o estrogénio reduz a produção de leite. Para funcionar de forma eficaz, devem ser tomadas à mesma hora a cada 24 horas, tolerando-se um intervalo de atraso de menos de 3 horas. A sua eficácia, no entanto, é de apenas 97 a 98 por cento podendo ainda originar ciclos menstruais irregulares 

3. Métodos contraceptivos intra-uterinos 

DIU

Apesar de, actualmente, existir uma grande variedade de modelos de DIU, confeccionados com vários materiais plásticos, de diferentes tamanhos e desenhos, os mais utilizados são os que têm a forma de 7 ou T, com barras transversais mais ou menos curvas, constituídas com um fino filamento de cobre enrolado na sua extremidade central

O dispositivo intra-uterino deve ser colocado pelo médico depois de efectuados todos os exames para eliminar a existência de contra-indicações - infecções genitais, tumores uterinos, etc. -, de ter medido a cavidade uterina e seleccionado o modelo mais adequado. Embora se possa colocar o dispositivo a qualquer momento, este deve ser inserido durante a menstruação, período ao longo do qual se sabe com certeza que não existe uma gravidez recente e quando a sua realização é facilitada pelo facto de o canal cervical (canal que permite a comunicação entre o interior do útero e a vagina) se encontrar mais dilatado.

Dado que todo este procedimento é bastante rápido e também praticamente indolor, não necessita da aplicação de anestesia. Nos dias seguintes à inserção, a mulher não deve manter relações sexuais, sendo preferível que utilize pensos higiénicos em vez de tampões. Por precaução, convém utilizar outro método contraceptivo até à primeira consulta, ao fim de um mês, uma vez que durante esse período a eficácia do DIU não oferece garantias suficientes.

Inconvenientes e complicações do DIU:

Apesar de a utilização do DIU normalmente não provocar grandes problemas, está intimamente ligada a menstruações mais abundantes e duradouras, até mesmo um pouco mais dolorosas do que as habituais. Um possível inconveniente é a predisposição para o desenvolvimento de infecções genitais, provocadas por microorganismos com maior facilidade para aceder ao interior do útero através da ligação estabelecida pelos fios que pendem para a vagina.

A complicação mais grave é a ruptura uterina, que ocorre se o dispositivo ficar preso na parede uterina ou até atravessá-la, alcançando a cavidade abdominal. Embora se trate de um problema perigoso, felizmente é muito raro caso o DIU seja colocado por profissionais.

Uma outra complicação não tão perigosa, mas que provoca a total perda de eficácia do método, é a expulsão do DIU, que acontece até cerca de 2 por cento dos casos, existindo situações em que é praticamente indolor e outras em que se produz durante a menstruação, passando totalmente despercebida.

O aparecimento de dores abdominais, mal-estar geral, febre e fluxo vaginal anómalo são sinais que a devem alertar para procurar o seu médico. 

4. Métodos contraceptivos cirúrgicos 

Laqueação de trompas

A esterilização feminina baseia-se na realização de uma intervenção cirúrgica ao longo da qual se bloqueia a continuidade das trompas de Falópio, os canais onde se produz a união entre os óvulos libertados pelos ovários e os espermatozóides provenientes do exterior, que sobem desde o útero. A operação denomina-se "laqueação das trompas", devido ao facto de se recorrer ao corte e laqueação destes canais. Deve-se referir que a operação não altera em nada o funcionamento dos ovários, nem do restante aparelho genital feminino, pois para além de não afectar as relações sexuais ou o desejo sexual, também não modifica o ciclo menstrual normal.

Resultados e eficácia da laqueação de trompas:

A intervenção provoca uma imediata e permanente esterilidade, tendo uma taxa de eficácia teórica de 100 por cento, ainda que raramente se produzam insucessos devido a uma técnica cirúrgica deficiente ou devido a uma fusão espontânea de alguma trompa. 

Vasectomia

A esterilização masculina realiza-se através de uma simples intervenção cirúrgica, denominada vasectomia, baseada no corte dos canais deferentes que impede a passagem dos espermatozóides. É feita uma pequena incisão cirúrgica em cada um dos lados do escroto, é removida uma porção de cada tubo (cerca de 1 cm), após o que as extremidades são fechadas.

O procedimento é simples, com recurso a anestesia local, pelo que o homem regressa a casa no próprio dia.

A esterilização é garantida praticamente a 100 por cento, mas são precisos, em média, 3 meses para"limpar" os canais de todos os espermatozóides neles existentes, o que corresponde a umas 15 a 20 ejaculações. Por isso, até lá é aconselhável o uso de um método contraceptivo, até que seja feita a confirmação de azoospermia (sémen sem espermatozóides) num espermograma de controlo.

Apesar de simples existem alguns riscos de reacção inflamatória ligeira. É, portanto, necessário estar vigilante e contactar o médico se houver febre, dificuldade em urinar, hemorragia no local da incisão, se for detectado algum nódulo no escroto (a bolsa que envolve os testículos) ou se o inchaço próprio de uma cirurgia não desaparecer ou se agravar. Um risco, ainda que raro, prende-se com a possibilidade de as extremidades dos canais deferentes se voltarem a unir. Se acontecer, o homem pode engravidar uma mulher. Fora esta excepção, após uma vasectomia os espermatozóides deixam de poder passar pelos canais deferentes e de ser expelidos com o sémen, pelo que os testículos começam a produzir menos e mesmo essa quantidade é absorvida pelo organismo.

É uma forma de contracepção definitiva, radical que inviabiliza a reprodução, mas não interfere com a vida sexual: o homem continua a manter erecções e a ejacular, não sendo igualmente afectado na libido. 

5. Métodos contraceptivos naturais ou comportamentais 

Método do calendário (método de Ogino-Knaus)

É um método que consiste em anotar durante mais ou menos 1 ano a duração dos ciclos menstruais. Uma vez feita esta contagem, tem de se subtrair ao ciclo mais curto 18 dias e ao ciclo mais longo 11 dias. A partir do momento em que estes resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos, do menor para o maior, indica o espaço de tempo no qual a mulher se encontra no período mais fértil dos seus ciclos, onde ocorre a ovulação e é mais provável que aconteça uma gravidez.

Por exemplo, imaginemos que uma mulher contabilizou o seu ciclo mais curto com 26 dias e o seu ciclo mais longo com 30 dias. Então: 26 – 18 = 8 e 30 – 11 = 19. Quer isto dizer que os dias mais férteis desta mulher são entre o 8º e o 19º dia do ciclo, dias em que não deve ter relações sexuais ou, querendo-o, terá de utilizar um preservativo. Convém não esquecer que o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia em que aparece a menstruação.

Dito de outra forma: ao monitorizar os dias de fertilidade saberá determinar as fases inférteis do ciclo menstrual. É um tipo de método contraceptivo, mas pode ser utilizada também para se facilitar a obtenção da gravidez, fazendo-se uso adequado das fases férteis.

A monitorização da fertilidade é sempre usada para identificar a fase ou período fértil da mulher, seja para obter a gravidez, seja para evitá-la ou ainda uma maneira monitorar a saúde ginecológica. Por isto há quem considere esta monitorização como não sendo propriamente um "método contraceptivo" já que pode igualmente ser utilizada para facilitar a obtenção da gravidez principalmente por casais que têm problemas para engravidar. Neste último caso seria um método conceptivo ou método concepcional, no sentido afirmativo da expressão. O método contraceptivo propriamente seria a abstinência sexual periódica que se faria valendo-se da monitorização.

Método da temperatura basal

A observação da temperatura permite à mulher reconhecer com certeza o período infértil pós-ovulatório. A mulher deve medir a temperatura sempre em situações semelhantes: de manhã ao acordar, sensivelmente à mesma hora, antes de se levantar, com o mesmo termómetro e da mesma maneira (anal, vaginal ou bucal, debaixo da língua), durante 3 minutos, no mínimo, no caso de termómetros de mercúrio. Se, por algum motivo, algum dia não se mediu então também não se anota no gráfico nem se une os pontos, deixando em branco esse dia.

A temperatura nos dias entre a ovulação e a menstruação seguinte sobe cerca de 2 a 5 décimos de grau. Então, só três dias depois desta subida de temperatura ter acontecido, é que é menor o risco da mulher engravidar. No entanto há uma situação importante, que são as variações de temperatura que o seu corpo pode ter, como por exemplo, no caso de febre ou de alterar a sua hora de dormir.

Para usar estes métodos como contracepção tem de conhecer bem o funcionamento do próprio corpo e estes métodos não protegem das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 

Método de muco cervical (método de Billings)

A base do Método de Billings é a percepção do muco produzido pela cérvix. Esta observação é feita ao longo do dia e permite à mulher estar atenta a três coisas:

  1. Presença ou ausência: por observação ao nível da vulva ela pode ver ou não muco. É aconselhável observar-se 3 vezes por dia (de manhã, ao meio-dia e à noite), sobretudo quando se pretende escolher o sexo do bebé.
  2. A sensação: descida espontânea que a mulher sente ao nível da vulva e da vagina. Sente o muco a escorrer na vagina sem o ver: é uma sensação de humidade.
  3. O aspecto do muco: durante a sua presença ele vai assumindo vários aspectos, que indicam à mulher se é muco do tipo fértil ou infértil.

a) Pré-Ovulação: Muco do Tipo Infértil ("Farinha")

O muco usualmente visível é espesso e em pequena quantidade. Pode produzir uma sensação de viscosidade (ou de "pegajoso") e pode continuar dia após dia sem alteração. Este tipo de muco, ácido, aparece normalmente após a menstruação e no período pós-ovulatório. Devido às suas características ele não permite a chegada dos espermatozóides junto do óvulo, impedindo portanto, a fecundação deste. 

b) Período ovulatório: Muco do Tipo Fértil

Muco grosso: A primeira indicação da mudança para o período ovulatório (momento de fertilidade da mulher) é a passagem do muco tipo pegajoso ("farinha") para o tipo grosso. Este muco é comparado a grumos de gelatina que se prende aos dedos, escorregadio mas sem fazer fio entre os dedos. Pode ser já um pouco transparente, embora tenha uma tonalidade branca (ver figura e vídeo).

Muco filante: Este muco é muitas vezes comparado a fios de clara de ovo cru, liso e escorregadio. Este muco aparecerá sempre como húmido e escorregadio, devido à sua própria estrutura e composição química (ver figura e vídeo). O último dia em que o muco se apresenta com características férteis (Muco Filante), isto é, o último dia em que ele aparece mais filamentoso e distensível, é o dia mais fértil do ciclo, ou seja, o dia da ovulação. Seria neste dia que de uma união conjugal esperaríamos, com maior probabilidade, um bebé do sexo masculino. 

c) Pós-ovulação: Muco do Tipo Infértil ("Farinha")

Após a ovulação as características do interior da vagina alteram-se. Embora a consistência do muco encontrado possa ser ainda um pouco líquida, uma vez que antes esteve filante, agora passa a engrossar, tornando-se branco, espesso, consistente e pegajoso. 

Método sinto-térmico

O Método Sinto-Térmico combina vários elementos do Método da Temperatura Basal do corpo da mulher e do Método da Ovulação (Billings). Isto é, tanto a temperatura como o muco cervical são usados para entender o estado de fertilidade. Outros indicadores fisiológicos, como por exemplo, a dor, tensão dos seios e as variações do colo do útero, são também levados em conta na identificação dos períodos férteis e inférteis. 

Coito interrompido

O coito interrompido é um método contraceptivo, de baixa fiabilidade, no qual, durante a relação sexual, o pénis é removido da vagina imediatamente antes da ejaculação, impedindo a deposição de sémen no interior da vagina. Este método tem sido amplamente utilizado mas as taxas de falha são muito elevadas, principalmente devido à falta do auto-controle de quem o utiliza.

Para além disso, não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis e a interrupção da relação sexual pode deixar os parceiros insatisfeitos. 

6. Contracepção de emergência

A contracepção de emergência tem por finalidade impedir a ovulação ou prevenir a implantação se a relação sexual ocorreu nas horas ou dias que antecederam a ovulação. Ou seja, num momento em que existe maior probabilidade de ocorrer a fertilização. Também pode prevenir a implantação. Torna-se ineficaz logo que se inicia o processo de implantação do ovo. Este método não interrompe uma gravidez que já se tenha iniciado, por isso deve ser utilizado até 72 horas após uma relação sexual não protegida ou em caso de falha de um método contraceptivo, como o rompimento do preservativo; esquecimento da pílula contraceptiva oral para além do prazo máximo admitido após a última toma; expulsão do DIU; remoção antecipada ou deslocamento de um diafragma vaginal; relação sexual durante o período supostamente fértil quando se optou pelo método da abstinência periódica (método das temperaturas) ou em caso de violação.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
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Após ter participado, no final do mês de Março, no 34º Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, realizado em Maceió, onde apresentou a técnica e os instrumentos cirúrgicos que concebeu para tratamento da STC, Dinis Carmo foi contactado por responsáveis da Universidade Federal de São Paulo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e da Universidade Federal de Brasília, que lhe transmitiram pretender utilizar o seu método e a sua tecnologia.

“Fui igualmente contactado por dois distribuidores e por um grande fabricante, representante e distribuidor de material cirúrgico brasileiro, tendo em vista uma possível parceria, o que neste momento posiciona o Brasil como o país que está na linha da frente para se tornar no primeiro a nível mundial a registar uma utilização regular dos instrumentos e da técnica cirúrgica que desenvolvi”, revela Dinis Carmo.

De acordo com o cirurgião-ortopedista, que tem também sido contactado por diversos colegas provenientes de Santa Catarina, Porto Alegre, São Paulo e Salvador, é na adaptabilidade dos instrumentos cirúrgicos que desenhou que reside o “segredo” para explicar o grande interesse que os seus inventos suscitaram no Brasil.

“Os médicos-cirurgiões não têm necessidade, se assim o entenderem, de modificar a sua técnica habitual para realizar este tipo de cirurgias. Contudo, a utilização do conjunto de instrumentos cirúrgicos que desenvolvi permite-lhes executar incisões menores e, sobretudo, com muito mais segurança do corte a realizar para a libertação nervosa, evitando assim complicações inesperadas”, conclui.

A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) é uma patologia da mão que afecta cerca de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo mulheres a partir dos 35 anos de idade, e que se caracteriza por fortes dores, formigueiros e adormecimentos nocturnos a nível do punho, mãos e dedos, decorrentes, na maioria dos casos, de actividades que implicam o uso repetitivo das mãos, como os teclados e os ‘ratos’ dos computadores, sendo por isso apelidada como uma “doença do século XXI”.

Refira-se que os instrumentos cirúrgicos inventados por Dinis Carmo foram já alvo de um processo de patente apresentado junto da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), encontrando-se em fase ‘pendente’ em todos os países da União Europeia, bem como no Brasil, Austrália, Canadá, Japão, China, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, México, Índia e Israel.

 

Instituto de Higiene e Medicina Tropical
Arrancou o Primeiro Seminário “Partilhar Saúde” que reúne representantes de oito países lusófonos para lançarem em Portugal...

Perspectivada para funcionar através das ligações estabelecidas pelos investigadores e responsáveis dos diferentes países da rede de cooperação, a Rede Lusófona de Cuidados de Saúde Primários (CSP) visa a investigação e intervenção em áreas estratégicas como Organização e Recursos Humanos da Saúde, Sistemas de Informação, Telemedicina e Governação e Qualidade. São quatro os eixos estratégicos de desenvolvimento que são apresentados como parte deste projecto de cooperação que têm como base os Sistemas de Informação (SI).

Para Luis Lapão, Presidente da AGO, “o fraco conhecimento dos SI para a saúde e a ineficaz gestão de projectos continua a ser uma das principais razões para que estes falhem, sobretudo na fase de implementação onde o envolvimento dos profissionais de saúde é muitas vezes esquecido.”

Avaliando as questões de Governação e Qualidade nos CSP, a AGO considera que Portugal no final dos anos 1980 teve visionários para o desenvolvimento de um sistema de informação nacional, contudo ficou refém do isolamento e cometeu o erro de não envolver as Universidades no processo de desenvolvimento. «Precisamos que os decisores políticos levem a sério a componente de implementação e gestão da mudança, que são áreas do conhecimento sérias e que não podem ficar na mão de amadores» acrescenta o dirigente.

Sobre a complexidade dos serviços de CSP, a gestão da informação é apontada como algo que possui um elevado impacto na criação de valor, na medida em que não é possível desenvolver o trabalho de médico de família ou desenvolver, de forma sustentada, a reforma dos CSP sem que exista um sistema de informação de apoio aos serviços de saúde. Contudo Luis Lapão considera que «o uso de SI na saúde deviam ser devidamente validados por critérios técnicos de qualidade de software, de flexibilidade, de segurança, mas sobretudo de interoperabilidade e de uso fácil e efectivo pelos profissionais de saúde. As práticas de desenvolvimento e implementação dos SI são anacrónicas e pouco profissionais».

Os desafios da Cooperação em Saúde para o Futuro dos Povos, a capacitação de competências e Redes de Partilha, a Governação e Qualidade nos CSP e o potencial dos Sistemas de Informação foram alguns dos temas que estiveram em debate neste primeiro dia que antecede a apresentação deste projecto de Cooperação, que é lançado pela Associação para o Desenvolvimento e Cooperação Garcia de Orta (AGO), com o apoio do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para as Políticas e Planeamento da Força de Trabalho em Saúde, envolvendo 8 países Lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste).

Programa disponível em http://www.ago.com.pt/AGO_programa%20seminario.pdf

 

Premeia projectos de melhoria no serviço prestado aos doentes
A AbbVie promove o evento Healthcare Excellence, uma iniciativa que conta com o apoio da Associação Portuguesa de...

A AbbVie promove, nos dias 11 e 12 de Abril, no Hotel Palace Monte Real, em Leiria, o evento Healthcare Excellence, uma iniciativa que conta com o apoio da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e durante a qual será atribuído um prémio com o mesmo nome.

Este prémio, atribuído pela primeira vez este ano, visa distinguir os profissionais de saúde e gestores hospitalares detentores do melhor projecto de aperfeiçoamento do serviço prestado aos doentes, implementado e terminado durante os anos de 2012 e 2013.

O Prémio tem o valor total de 5.000€ e pretende incentivar a reconhecer projectos de qualidade e orientados para a melhoria do serviço aos utentes, desenvolvidos e implementados nos hospitais portugueses. O galardão vai distinguir um trabalho entre os 4 hospitais participantes. A avaliação dos trabalhos, que terá como critérios a inovação e a replicabilidade, fica a cargo de um júri constituído por 3 elementos: a Presidente da APAH, Marta Temido, a Deputada Maria de Belém Roseira e Alexandre Lourenço, Vogal do Conselho Directivo da ACSS, I.P.

Paralelamente realiza-se, no dia 11 de Abril, uma conferência liderada pela Presidente da APAH, Marta Temido, que conta com a presença do CEO da Nova Business School & Economics, Nadim Habib, que irá falar sobre Excelência em Gestão de Crise. Esta conferência antecede uma formação, da responsabilidade de Pedro Pinto, CEO da Take the Wind, sobre os cuidados centrados no doente e as soluções digitais que promovam esta alteração. Para o período da tarde está reservada a apresentação, pelas equipas hospitalares, dos quatro projectos de melhores práticas hospitalares finalistas.

No dia 12 de Abril realizam-se no período da manhã workshops sobre a abordagem económica aos sistemas de saúde e prestação de cuidados, liderados pelo especialista internacional Julian Perelman e, durante o almoço, decorre o tão aguardado momento da atribuição do 1º Prémio em Healthcare Excellence.

Entre os hospitais participantes nesta primeira edição do Prémio de Healthcare Excellence estão a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, o Centro Hospitalar de São João, o Centro Hospitalar Lisboa Central e o Hospital Garcia de Orta.

 

Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama
Em respeito pelos termos dos seus estatutos a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama implementa medidas...

A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama, face ao resultado de validação do questionário de levantamento das necessidades dos utentes, realizado em Junho de 2013, concluiu ser necessária, para a prossecução dos seus objectivos, a implementação de medidas inovadoras em respeito pelos termos dos seus estatutos.

Esta iniciativa, ligada aos cuidados de saúde, resulta de se ter verificado que a escassa procura se deve a uma questão de estigma/preconceito:

- o público masculino identifica a unidade de saúde da APAMCM como estando apenas relacionada com senhoras e o público feminino com o tratamento da mulher com Cancro da Mama.

Assim a Comunidade em geral tem vindo a excluir a possibilidade da utilização dos serviços da APAMCM.

Neste sentido a APAMCM criou, para os seus serviços clínicos, uma imagem de marca mais apelativa com a designação amavita clínica, cujo slogan é “NO UTILIZAR ESTÁ O APOIAR!”.

A APAMCM refere que esta prestação de cuidados de saúde, através da amavita clínica, além de contribuir para o equilíbrio da tesouraria permitirá o cumprimento da sua missão estatutária – apoio terapêutico à mulher com Cancro da Mama e seus familiares – enquanto IPSS sem finalidade lucrativa, constituída para a área da saúde.

 

Consultas

Medicina Geral e Familiar | Senologia / Consulta da Mama

Ginecologia / Obstetrícia | Fisiatria

Dermatologia | Nutrição | Osteopatia

Psicologia (Terapia Individual, Familiar e de Grupo)

Fisioterapia

AVC | Reumatologia | Fraturas | Traumatismos | Tendinites

Contracturas Musculares e Articulares | Fisioterapia no Desporto | Fisioterapia Respiratória

Reabilitação Pós Cirúrgica | Reabilitação Pediátrica (Pré e Pós Parto)

Tratamento Pós Cirúrgico

ao Cancro da Mama

Prevenção e Tratamento do Edema | Drenagem Linfática Manual | Pressoterapia

Bandas Multicamadas | Posturas Alteradas

Atitudes Viciosas | Rigidez Articular | Atrofia Muscular | Aderências Cicatriciais

Complicações Vasculares e Neurológicas

 

 

50 Associações de Doentes representadas
A Associação Todos com a Esclerose Múltipla, juntamente com 50 Associações de Doentes, promove conferência de imprensa sobre a...

A Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM), juntamente com 50 Associações de Doentes, promove, no dia 9 de Abril, a partir das 11h30, uma conferência de imprensa, a propósito da necessidade da criação do Estatuto de Doente Crónico e da Tabela Nacional de Incapacidades e Funcionalidades da Saúde para todos os doentes crónicos, até agora recusada pelo Governo. A conferência decorre na sede da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica, na Rua Al Berto, lote 8, em Lisboa.

Na conferência de imprensa vão estar representadas 50 Associações de Doentes portadoras de doenças crónicas que, há cerca de quatro anos, lutam pela criação do Estatuto do Doente Crónico.

Para Paulo Alexandre, presidente da TEM e primeiro subscritor da petição pela criação deste estatuto “a legislação existente não define com clareza o que é a doença crónica, por isso, a criação do Estatuto de Doente Crónico e da Tabela Nacional de Incapacidades e Funcionalidades da Saúde é crucial para colmatar as graves dificuldades e entraves com as quais os doentes crónicos se debatem quer no acesso aos cuidados de saúde e nos locais de trabalho”.

E acrescenta: “A não publicação do Estatuto de Doente Crónico tem implicações graves na vida dos doentes crónicos, uma vez que não permite salvaguardar os seus direitos e gera injustiças na avaliação dos doentes crónicos”.

A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, degenerativa do sistema nervoso central, que afecta jovens adultos com idades entre os 20 e os 40 anos, mas sobretudo mulheres jovens. Estima-se que esta doença afecta mais de 5 mil portugueses.

 

Sobre a TEM

A Associação Todos com Esclerose Múltipla tem por objectivo contribuir para melhorar as condições de vida dos doentes com Esclerose Múltipla (EM) por todos os meios e através de todas as acções que se afigurem oportunas, tais como intervir junto dos organismos competentes para obter formas de apoio.

 

Em tempo real
Os tempos de espera dos serviços de Atendimento Permanente dos hospitais CUF Descobertas e CUF Infante Santo já estão...

Os tempos de espera dos serviços de Atendimento Permanente dos hospitais CUF Descobertas e CUF Infante Santo, em Lisboa, já estão disponíveis em tempo real, nos sites das respectivas unidades, podendo igualmente ser consultados em qualquer telemóvel com acesso à internet.

O tempo de espera é actualizado a cada 5 minutos, é aproximado e representa a média da duração entre a admissão e o atendimento médico das senhas verdes dos últimos 30 minutos.

Além de estarem disponíveis na página de entrada dos sites de ambos os hospitais, os tempos de espera podem igualmente ser consultados, através de telemóvel, nos sites ‘mobile’ CUF Descobertas e CUF Infante Santo.

O hospital CUF Descobertas disponibiliza Atendimento Permanente, 24 horas por dia, todos os dias do ano, para o público geral (Adultos), mas igualmente serviços especializados de Pediatria e Ginecologia/ Obstetrícia, no mesmo horário. O serviço de Atendimento Permanente do hospital CUF Infante Santo funciona igualmente 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Os corpos clínicos do Atendimento Permanente são compostos por médicos especialistas em permanência, apoiados por uma equipa de enfermagem e por uma equipa técnica.

Para mais informações consulte: www.cufdescobertas.pt  www.cufinfantesanto.pt

 

11 de Abril, Casa do Alentejo em Lisboa, 21h30
Para assinalar o 15º aniversário a União Humanitária dos Doentes com Cancro está a organizar uma noite de fados solidária para...

A União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC), associação que disponibiliza serviços gratuitos a doentes oncológicos e que celebra este mês o seu 15º aniversário, está a organizar uma noite de fados solidária para angariação de fundos, em parceria com a ANS Eventos Musicais, no dia 11 de Abril, na Casa do Alentejo, em Lisboa, pelas 21h30.

O espectáculo conta com a actuação de vários fadistas nacionais, nomeadamente, Joana Amendoeira, Pedro Moutinho, Margarida Guerreiro, Cláudia Leal, Francisco Salvação Barreto, Cristiana Águas, Cristiano de Sousa, Rute Soares, Carla Arruda, Vicenta, Manuel Marçal, Sara Paixão, João Soeiro, Teresinha Landeiro, Diana Vilarinho e a fadista Bósnia Maja Milinkovic.

A acompanhar os fadistas, na Guitarra Portuguesa estará Pedro Ferreira, e na Viola de Fado, Pedro Pinhal. A apresentação estará a cargo de Inga Oliveira e António Nunes dos Santos.

O bilhete pode ser adquirido por dez euros, valor que reverte, na sua totalidade, para ajudar a UHDC a financiar as suas acções, garantindo os apoios e serviços gratuitos a doentes oncológicos e familiares. “Junte os seus familiares e amigos e venham ter uma noite diferente ao mesmo tempo que fazem a diferença apoiando esta causa”, apela Cláudia Costa, porta-voz da UHDC.

Cláudia Costa revela que “há já 15 anos que disponibilizamos serviços de apoio a doentes oncológicos, mas com o passar do tempo, paralelamente à fragilidade económica que se sente em Portugal, a UHDC vê-se cada vez mais apertada para conseguir dar resposta às suas despesas.” A porta-voz refere ainda que “o êxito desta angariação de fundos é um passo fundamental para que a UHDC consiga continuar a ajudar milhares de doentes oncológicos”.

O cancro é a segunda principal causa de morte em Portugal e a primeira no grupo etário entre os 35 e os 64 anos. Prevê-se que as taxas de incidência de cancro podem aumentar cerca de 20%, até 2020.

 

Sobre a União Humanitária dos Doentes com Cancro

A União Humanitária dos Doentes com Cancro é uma Associação Humanitária, de Solidariedade Social e de Beneficência, sem fins lucrativos. Fundada em 7 de Abril de 1999 (Dia Mundial da Saúde), com o lema ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’, a União tem como primeiro objectivo apoiar os doentes com cancro e seus familiares, mediante a prestação de diversas valências de apoio, inteiramente gratuitas, beneficiando assim milhares de doentes com cancro mais carenciados.

A União foi pioneira no nosso país na criação de 4 diferentes tipos de apoio a doentes com cancro: consultas gratuitas de Apoio Médico e de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico. Em termos de saúde pública, a União é membro efectivo do Grupo Técnico Consultivo da Direcção-Geral da Saúde.

Para mais informações: http://www.doentescomcancro.org/

 

9 a 12 de Abril em Vilamoura
A doença renal em crianças tem implicações no desenvolvimento físico, mental e emocional, por isso, a suspeita deve ser...

A doença renal em crianças e adolescentes é um dos temas que vai ser discutido no Encontro Renal 2014, que acontece entre os dias 9 a 12 de Abril, em Vilamoura.

O diagnóstico tardio é a principal causa de comprometimento da função renal nas crianças e adolescentes. De acordo com os últimos dados do Gabinete de Registo das Biópsias Renais da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), do total de biópsias renais realizadas no ano de 2013 – 788 - 15 foram realizadas na população com menos de 15 anos, o que corresponde a 3,3%.

“Se a doença renal não for diagnosticada precocemente, a criança pode desenvolver outras doenças associadas” refere Fernanda Carvalho, nefrologista e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN).

E acrescenta: “Lesões renais mais graves podem levar à perda progressiva da função dos rins, com doença renal terminal, obrigando a recorrer à diálise e ao transplante renal.”

Grande parte destas doenças é hereditária ou acontecem durante a gestação. No entanto, embora menos comum, a diabetes e a hipertensão arterial também podem levar à doença renal crónica.

É importante que os pais estejam atentos a todos os sinais de alerta – edemas, cor e odor da urina, sinais de cansaço e atraso de crescimento. As crianças devem manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas e vegetais, beber água e serem incentivadas à prática de exercício físico.

O Encontro Renal 2014 é o maior evento médico e científico da área da Nefrologia em Portugal, que este ano integra o XXVIII Congresso da APEDT - Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação.

Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já com menos possibilidade de recuperação.

Todos os anos surgem mais de dois mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem actualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca dois mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.

 

Mesa redonda no Encontro Renal 2014

A promoção da transplantação em Portugal e do transplante renal de dador vivo em particular poderão contribuir para diminuir o tempo de espera por um transplante e essa será a forma mais eficaz de evitar o turismo de transplante, defende a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT).

Notícias recentes dão conta do facto de ter havido portugueses a pagar por órgãos e transplantes realizados na China e no Paquistão, uma situação que a SPT tenta combater. Fernando Macário, presidente da SPT considera que “nada justifica este tipo de procedimentos”. E realça que “para a saúde do dador as consequências podem ser devastadoras pois ao ser sujeito a um processo cirúrgico complexo sem as condições exigíveis no actual estado da arte, pode ter complicações cirúrgicas a curto prazo e médicas a longo prazo. Para o receptor existe risco significativo de complicações cirúrgicas, infecciosas e até de rejeição do órgão transplantado”.

São do conhecimento da SPT dois tipos de situações que envolveram cidadãos portugueses “nalguns casos houve doentes portugueses deslocaram-se ao estrangeiro com os seus familiares para se submeterem ao procedimento em unidades de saúde da sua escolha. Não houve lugar a dadores pagos ou coagidos. Noutros casos deslocaram-se a países com regras mal definidas na doação de órgãos para receber um rim de dadores desconhecidos e que podem ter sido pagos para a doação”.

Para a realização de mais colheitas de órgãos pode contribuir a certificação de unidades privadas com capacidade para fazê-lo, assim como a estimulação do transplante renal de dador vivo, prática que a SPT tem vindo a divulgar em campanhas de sensibilização e esclarecimento da população.

A SPT vai promover uma palestra com o título “Turismo de transplantes: como proceder perante o problema?” incluída na mesa redonda “Transplantes renais menos que perfeitos” organizada conjuntamente com a Sociedade Portuguesa de durante o Encontro Renal 2014.

Mais informações e programa completo do Encontro Renal 2014 em www.spnefro.pt/Encontro_Renal_2014/principal.html.

 

Iniciativa da Sonae Sierra e Associação Alzheimer Portugal
O CAFÉ MEMÓRIA é um local de encontro destinado a pessoas com problemas de memória ou demência, seus familiares e cuidadores.

A Sonae Sierra e a Associação Alzheimer Portugal estão a celebrar o primeiro ano de actividade do CAFÉ MEMÓRIA, uma iniciativa lançada em Abril do ano passado destinada a pessoas com problemas de memória ou demência, bem como aos familiares e cuidadores. O objectivo reside na partilha de experiências e suporte mútuo, com o acompanhamento de profissionais de saúde e de acção social.

Desde o seu lançamento, o CAFÉ MEMÓRIA já realizou 24 sessões, nos primeiros e terceiros sábados de cada mês, nos restaurantes Portugália do Centro Colombo e do CascaiShopping, respectivamente. Mais recentemente, através da parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foram criados dois novos CAFÉ MEMÓRIA com sessões nos segundos e quartos sábados do mês, que têm lugar na Cafetaria do Museu de S. Roque e no Espaço Santa Casa, em Lisboa.

As sessões do CAFÉ MEMÓRIA têm sido procuradas enquanto locais de partilha de experiências e de apoio junto de pessoas que acabam por sentir no seu dia-a-dia os efeitos do isolamento e do preconceito social face a estas questões.

Neste primeiro ano de actividade, o projecto mobilizou cerca de 400 participações, maioritariamente cuidadores e familiares de pessoas com demência e contou com a coordenação de uma equipa constituída por duas técnicas e o apoio de 30 voluntários que dedicaram perto de 700 horas ao projecto.

Contou ainda com a presença de 50 convidados, especialistas e pessoas interessadas na área das demências.

O lançamento do CAFÉ MEMÓRIA em Portugal é uma iniciativa da Sonae Sierra e da Associação Alzheimer Portugal e conta com o apoio de diversos parceiros institucionais: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Montepio e Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa.

A criação do CAFÉ MEMÓRIA insere-se num projecto mais vasto o CUIDAR MELHOR, para apoio aos cuidadores de pessoas com demência, lançado igualmente pela Associação Alzheimer Portugal e pelos referidos parceiros institucionais. Para além destes, o CUIDAR MELHOR conta ainda com o apoio da Sonae Sierra e dos Municípios aderentes Cascais, Oeiras e Sintra, onde funcionam os Gabinetes de Apoio abertos à comunidade.

Elsa Monteiro, Directora de Sustentabilidade da Sonae Sierra, considera que “o nível de participação alcançado neste primeiro ano constitui um importante estímulo à continuidade e alargamento do âmbito da iniciativa”. Para esta responsável, “trata-se de um tema que afecta a comunidade e para o qual é necessária uma sensibilização mais activa e um apoio sistemático”. Elsa Monteiro prossegue reafirmando a confiança de que “ainda este ano, poderão ser anunciadas novas parcerias para que o projecto chegue a outras regiões do país”.

Para João António Carneiro da Silva, Presidente da Associação Alzheimer Portugal “Um ano após o lançamento do Café Memória em Portugal, não restam dúvidas de que esta é uma iniciativa importantíssima, tanto para os cuidadores, como para as pessoas com Demência. Cada vez mais se torna fundamental a existência de respostas locais, de proximidade com as pessoas e a resposta positiva que recebemos dos participantes demonstra-nos que vale a pena unir esforços para que mais zonas do país, para além de Lisboa e Cascais, tenham também o seu Café Memória. Para a Alzheimer Portugal, esta é mais uma conquista importante para a nossa causa, que não seria possível sem o apoio de todos os parceiros envolvidos".

 

Sobre o Café Memória

O lançamento do ”Café Memória” em Portugal é uma iniciativa da Sonae Sierra e da Associação Alzheimer Portugal e conta desde o seu lançamento com o apoio de diversos parceiros institucionais: Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação Montepio e Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Conta ainda com o apoio de uma rede de parceiros como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Portugália restaurantes, Optimus, Delta Cafés, Sumol+Compal, Celeiro, CPP e Imago Llorente y Cuenca.

A criação do ”Café Memória” insere-se num projecto mais vasto - CUIDAR MELHOR de Apoio aos Cuidadores de Pessoas com Demência - lançado igualmente pela Associação Alzheimer Portugal e pelos referidos parceiros institucionais, que conta ainda com o apoio da Sonae Sierea e dos Municípios aderentes Cascais, Oeiras e Sintra.

O lançamento do projecto em Portugal enquadra-se no pilar social da Política de Sustentabilidade da Sonae Sierra, que compreende a realização de projectos de âmbito social que contribuam para a melhoria do bem-estar e qualidade de vida dos membros da Comunidade e dos visitantes dos seus Centros Comerciais. Mais informação sobre o projecto em www.cafememoria.pt e www.facebook.com/cafememoriapt

 

Sobre a Sonae Sierra

A Sonae Sierra, www.sonaesierra.com, é a especialista internacional em Centros Comerciais, apaixonada em criar experiências inovadoras de compra. A Empresa é proprietária de 47 centros comerciais com um valor de mercado superior a 5,6 mil milhões de euros e está presente em 12 países: Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia, Turquia, Azerbaijão, Marrocos, Argélia, Colômbia e Brasil. No total, a Sonae Sierra gere e/ou comercializa 85 Centros Comerciais com uma Área Bruta Locável de 2,3 milhões de m2 e cerca de 8.300 lojistas. Em 2013, a Empresa registou mais de 406 milhões de visitas nos centros comerciais que gere. Actualmente, a Sonae Sierra tem seis projectos em fase de construção, incluindo quatro para terceiros, e quatro novos projectos em diferentes fases de desenvolvimento.

 

Sobre a Alzheimer Portugal

A Alzheimer Portugal é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de âmbito nacional, criada há 25 anos para promover a qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer e de outras formas de demência, bem como dos seus familiares e cuidadores.

Como membro da Alzheimer Europe, a Alzheimer Portugal participa activamente no movimento mundial e europeu sobre as demências, procurando reunir e divulgar os conhecimentos mais recentes sobre a doença de Alzheimer, promovendo o seu estudo, a investigação das suas causas, efeitos, e tratamento.

Presentemente, a Alzheimer Portugal conta com mais de 9 mil associados. Pode consultar o site da associação através do endereço www.alzheimerportugal.org.

 

Infecções
Uma quantidade moderada de exercício físico pode ajudar doentes renais a evitarem infecções e problemas cardiovasculares,...

Após seis meses de caminhadas de meia hora, cinco dias por semana, as 20 pessoas observadas tinham os respectivos sistemas imunológicos mais fortes, em comparação com um mesmo número de pessoas sem especial actividade física, refere o artigo publicado no Jornal da Sociedade Americana de Nefrologia.

O investigador português disse que o estudo incidiu em doentes pré-dialisados, ou seja, pessoas com uma doença crónica renal num estado avançado, que necessitam de diálise ou transplante de rim e quando o risco de infecções com consequências cardiovasculares é maior.

Embora esta terapêutica não tenha impacto na doença em si, “os benefícios são imensos”, pois podem melhorar a qualidade de vida e o declínio de condição física destes doentes, vincou João Viana, actualmente a trabalhar para a Escola de Desporto, Exercício e Ciências da Saúde da Universidade de Loughborough, em parceria com o hospital de Leicester.

Os resultados do estudo contribuem para a teoria de que “o exercício físico tem um potencial anti-inflamatório”, não tendo sido encontrados sinais de que possa ser prejudicial ao sistema imunitário, enfatizou.

O trabalho foi realizado pela Unidade de Investigação Biomédica sobre Dieta, Actividade Física e Estilo de Vida de Leicester-Loughborough, uma parceria entre a universidade de Loughborough e os Hospitais Universitários de Leicester que estuda o papel do exercício físico na gestão e prevenção de doenças crónicas.

Licenciado em Desporto em Portugal, João Viana mudou-se para Loughborough para realizar um mestrado em performance desportiva, mas para o doutoramento optou por aprofundar conhecimentos em fisiologia do exercício.

 

Sociedade Portuguesa de Suicidologia
O presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia revelou que em 2013 houve cerca de 10 suicídios por cada 100 mil...

“Tem havido um ligeiro aumento do número de suicídios nos últimos anos, mas, pela reduzida expressão numérica deste aumento, não é possível fazer extrapolações que nos permitam estabelecer qualquer relação com a crise económica”, disse Jorge Costa Santos, presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS).

Segundo Jorge Costa Santos, estes dados constituem um ponto de partida para diversas comunicações e trabalhos de investigação que serão apresentados durante o XIII Simpósio da SPS, a 11 e 12 de Abril, no Campus do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, no Monte da Caparica, em Almada.

O presidente da SPS referiu, no entanto, que, ao contrário da quase estabilização do número de suicídios nos últimos anos, “tem havido um aumento dos comportamentos auto lesivos”, pelo que considerou necessária uma “aposta na prevenção”.

“Não foi por acaso que demos a este simpósio o subtítulo de `Suicídio e comportamentos auto lesivos - da investigação à prevenção”, disse, lembrando que nos comportamentos auto lesivos se incluem as tentativas de suicido e a automutilação.

“A tónica da prevenção deve assentar, fundamentalmente, nos médicos de família, tendo em vista uma identificação precoce, um tratamento eficaz e o encaminhamento dos casos mais complexos para os psiquiatras, psicólogos e outros técnicos de saúde mental”, defendeu.

De acordo com o responsável da SPS, o XIII simpósio vai também alertar para os “custos dos suicídios”, que, além da perda de vidas humanas, também têm graves consequências económicas para o País.

 

Usado em Portugal
O medicamento que é usado no tratamento de diabetes tipo 2 e está associado ao risco de cancro da bexiga continua a ser...

A Autoridade Nacional para o Medicamento (Infarmed) invoca um parecer da Agência Europeia do Medicamento (EMA) que considera que o benefício da utilização do fármaco compensa o risco identificado. Porém, há já países, como a França, que optaram por o retirar das farmácias. Esta terça-feira [8 de Abril], o Tribunal Federal dos EUA condenou a farmacêutica japonesa que produz este fármaco e a empresa responsável pelo marketing do produto ao pagamento de uma multa histórica de 9 mil milhões de dólares por danos morais. As empresas já anunciaram que vão recorrer da decisão, avança o jornal Público, citado pelo RCM pharma.

O médico especialista Luís Gardete Correia, presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, confirma ao Público que o medicamento de nome comercial Actos® (pioglitazona, nome da substância activa) continua a ser utilizado no tratamento de alguns casos de diabetes de tipo 2 nomeadamente nas situações em que é necessário “diminuir a insulino resistência”. Quando questionado sobre os riscos do fármaco, Gardete Correia relativiza, explicando que “como qualquer medicamento, também este tem efeitos secundários. É necessário é sinalizar os casos de risco e monitorizar os tratamentos”.

O tribunal norte-americano condenou a Takeda – maior produtora de fármacos japonesa – e a Eli Lilly – responsável pelo marketing da anterior – a pagar uma multa no total de nove mil milhões de dólares por danos morais depois de considerar que a empresa escondeu o risco de cancro associado à utilização continuada do medicamento Actos® (pioglitazona) utilizado para o tratamento da diabetes tipo 2.

A queixa partiu de um diabético que alegou ter desenvolvido cancro da bexiga após um tratamento de cerca de cinco anos em que recorria ao Actos®. O doente acusou a Takeda de ter consciência dos riscos que o uso continuado do medicamento implicava e de ter ocultado essa informação e minimizado a sua relevância junto das entidades reguladoras. Em resposta à condenação, Kenneth D. Greisman, presidente do conselheiro geral da Takeda, diz acreditar que “as evidências não suportam a conclusão de que o Actos® causa […] cancro da bexiga”.

O Actos® continua a ser comercializado em Portugal e na Europa, apesar de, em 2011, o Infarmed ter divulgado os resultados de um estudo levado a cabo pelo Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMEA) que confirmavam “a existência de um ligeiro aumento do risco de cancro da bexiga em doentes em tratamento com pioglitazona”.

Perante este cenário, no mesmo ano, a França resolveu tirar o Actos® das farmácias. Dominique Hillaire-Buys e Jean-Luc Faillie, do Departamento de Farmacologia e Toxicologia de Medicina em Montpellier, em França, disseram à revista científica BMJ que podia “claramente ser assumido que a pioglitazona aumenta o risco de cancro de bexiga. Parece também que esta associação poderia ter sido prevista anteriormente”.

Apesar da avaliação, e por ter considerado que num número limitado de doentes não havia alternativas terapêuticas adequadas, o CHMP recomendou que a pioglitazona continuasse disponível como tratamento alternativo, apenas para estas situações.

No seguimento desta situação, a EMA, deixou, através do CHMP, algumas advertências: a pioglitazona não deve ser prescrita a doentes que tenham, ou tenham tido, cancro da bexiga ou que apresentem factores de risco para tal (idade, tabagismo, exposição a certos químicos) e o acompanhamento a doentes em tratamento com este fármaco deve ser regular, de três em três meses.

Luis Gardete Correia explica que não existe uma substância substituta da pioglitazona no tratamento da diabetes tipo 2 e subscreve as advertências divulgadas pelo Infarmed. “Quando utilizamos este fármaco temos de ter cuidado a quem o prescrevemos”, diz. O médico alerta aqui para a importância de sinalizar situações de risco, como doentes que desenvolvam com frequência infecções urinárias, por exemplo. Contudo, explica que o não tratamento da diabetes comportaria, para o doente, riscos igualmente graves. “Se for bem administrado e excluir os doentes em situações de risco, o Actos® pode ser utilizado”, conclui.

Investigadores canadianos centraram-se no estudo dos efeitos do uso continuado de pioglitazona através da análise dos registos médicos de mais de 115.000 pessoas no Reino Unido, que tomaram Actos® durante 11 anos. Os resultados revelaram que se verificavam 137 casos adicionais de cancro da bexiga por cada 100.000 pessoas, a cada ano. Os dados disponíveis na edição online da publicação científica BMJ concluíram que se um doente já foi tratado com pioglitazona, está sujeito a um risco 83% mais elevado de desenvolver cancro da bexiga.

 

Ministério da Saúde emite esclarecimento
O Ministério da Saúde emite esclarecimento sobre meios alternativos de socorro face a eventual inoperacionalidade de VMER.

A propósito de um acidente rodoviário ocorrido, no dia 6 de Abril, na região de Estremoz, o Partido Socialista veio questionar hoje, em conferência de imprensa, o socorro prestado pelo nosso sistema de emergência, lançando um conjunto de acusações, sendo a mais grave a conclusão de que terão morrido duas pessoas em consequência da VMER (viatura médica de emergência e reanimação) de Évora não estar em funcionamento.

O Ministério da Saúde volta a esclarecer, como ontem o fez a Administração Regional de Saúde do Alentejo, que, quando se verifica qualquer inoperacionalidade da VMER, são sempre accionados meios alternativos que asseguram o socorro em conformidade com os protocolos há muito existentes e testados.

O falecimento de duas pessoas, facto que profundamente se lamenta, ficou a dever-se, comprovadamente, à violência do acidente e não, como afirma irresponsavelmente o PS, à inoperacionalidade da VMER do Hospital do Espírito Santo em Évora.

O socorro foi prestado com os meios mais rápidos disponíveis e com grande celeridade.

Informa-se, a este propósito, que a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde abriu já um processo de averiguações sobre a inoperacionalidade das VMER.

O PS diz ainda pretender conhecer os dados sobre a operacionalidade das VMER em todo o país e o número destas unidades junto aos hospitais portugueses. O Ministério da Saúde recorda que no dia 15 de Janeiro o PS visitou o INEM, a seu pedido, para tomar conhecimento da resposta dos meios de socorro disponíveis à população. Nessa altura, tomou conhecimento de tudo o que este serviço faz e planeia fazer a curto, médio e longo prazo.

O Ministério da Saúde reforça os dados que foram fornecidos ao PS, nessa altura: 2013 foi o ano em que se registou o maior número de saídas dos meios do INEM. Nos dois últimos anos, (2012 e 2013), a inoperacionalidade das VMER diminuiu 40%. Entre 2010 e 2011 tinha aumentado 4%, o que demonstra que o anterior governo socialista ficou muito aquém do desejável. Não pode, pois, o Ministério da Saúde deixar de lamentar que seja exactamente o partido então no poder a criar desconfiança, junto dos cidadãos, face ao INEM.

Acrescenta-se que 2013 foi o ano de menor inactividade de sempre das VMER, como se pode ver no quadro anexo. A inoperacionalidade global das VMER, em 2013, foi de 4,1%. Ou seja, registou-se uma operacionalidade de 95,9%. Dezoito (18) VMER tiveram uma operacionalidade superior a 99%, enquanto sete (7) chegaram mesmo aos 99,9%.

A mais baixa operacionalidade entre as VMER registou-se precisamente no Hospital do Espírito Santo, em Évora, com 88,2%. Nos primeiros 59 dias deste ano, a VMER de Évora esteve inoperacional pouco mais de 12 horas.

Por outro lado, em 2013, o INEM formou 638 novos tripulantes para VMER, 497 dos quais médicos. Existem, actualmente, 42 VMER, não apenas a de Évora. Nos três últimos anos passou-se de 29 para 37 ambulâncias SIV.

Dados nacionais evolutivos nos últimos 5 anos da operacionalidade das VMER, incluindo numero de meios VMER em actividade.

O Ministério da Saúde reconhece as dificuldades, particularmente na área dos recursos humanos, que a gestão das VMER suscita aos hospitais e está determinado a desenvolver medidas para melhorar o sistema de socorro, continuando a reduzir as inoperacionalidades, de forma a estar cada vez mais disponível para dar resposta às necessidades urgentes dos cidadãos.

Por estas razões, o Ministério da Saúde tem em fase de finalização um diploma que definirá as competências de cada serviço hospitalar de urgência. Em breve será publicado despacho a regular a relação das equipas de VMER com cada hospital.

 

Direcção-Geral da Saúde emite norma
Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de Janeiro, a Direcção-Geral da Saúde...

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, a Direção-Geral da Saúde emite, por proposta do Departamento da Qualidade na Saúde, na área da qualidade organizacional, a Norma seguinte:

1. O doente submetido a teledermatologia deve estar consciente e manifestar o seu acordo com o procedimento a que irá ser submetido1, pelo que é obrigatório o seu consentimento informado, que deve ser dado por escrito, de acordo com a Norma nº 015/2013 de 03/10/2013, ficando apenso ao processo clínico (anexo I).

2. O doente deve ser informado do objetivo da teledermatologia, bem como das diferentes funções a desempenhar pelos intervenientes na teleconsulta, com registo no processo clínico.

3. Atendendo a que se verificam gravações do doente em fotografia ou suporte audiovisual, deve ser garantida a privacidade do doente em todas as fases do processo de teleconsulta.

4. As consultas de teledermatologia seguem os procedimentos da Consulta a Tempo e Horas (CTH).

5. A recolha de fotografias obedece ao seguinte:

a) Lesões extensas - 1 fotografia de região anatómica, 1 fotografia da lesão considerada típica e, eventualmente, uma fotografia de corpo inteiro;

b) Lesões de pequenas dimensões - 1 fotografia macro da lesão com régua e, eventualmente, uma fotografia de dermatoscopia;

c) Lesões pigmentadas - 1 fotografia macro com régua e uma fotografia de dermatoscopia.

6. As fotografias de zonas pilosas devem ser recolhidas a curta distância e sem interferência de pêlos, a menos que sejam estes o objeto de consulta.

7. A recolha de imagem de vídeo deve permitir a realização de zoom ou a captação a curta distância (cerca de 30 a 50 cm).

8. Durante o procedimento de teledermatologia a informação clínica colhida deve ser registada pelo médico assistente e pelo médico de referência e ficar disponível para consulta posterior.

9. Nos casos de teleconsulta em tempo real (videoconferência), a informação do relatório final deve ser validada, pelo médico assistente, pelo médico de referência e em simultâneo, através da Consulta a Tempo e Horas.

10. Qualquer exceção à presente Norma é fundamentada, com registo no processo clínico.

Ler mais http://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0052014-de-08042014.aspx

 

 

Dia Mundial da Doença de Parkinson
Para assinalar o Dia Mundial da Doença de Parkinson, a Associação de Doentes lança livro sobre a doença.

No Dia Mundial da Doença de Parkinson, comemorado a 11 de Abril, a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) organiza um concerto com a violinista Natalia Juskiewicz, seguido de uma conferência sobre a doença a cargo do neurologista Joaquim Ferreira, coordenador do livro “Doença de Parkinson – Manual Prático”, editado pela Lidel e apresentado neste dia.

A sessão, de entrada livre, realiza-se no auditório do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, às 15h00, e destina-se a todos os doentes, famílias, cuidadores, profissionais de saúde e da área social, estudantes de saúde e público em geral.

“Doença de Parkinson – Manual Prático” dá a conhecer os sintomas, o tratamento e a investigação realizada sobre esta que é a segunda doença neuro degenerativa mais comum e com maior prevalência no País e para a qual ainda não existe cura.

Vital

 

Stress:
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho lançou uma campanha, a nível europeu, por dois anos, intitulada “Locais...

Segundo uma sondagem pan-europeia da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) 51% dos profissionais consideram habitual o stress relacionado com o emprego no seu local de trabalho e, 4 em cada 10, consideram que não é correctamente abordado na sua organização. Contudo, a entidade patronal e os seus trabalhadores podem, em conjunto, gerir e prevenir o stress relacionado com o trabalho e os riscos psicossociais. É esse o objectivo desta campanha.

A campanha juntou vários decisores, que incentivaram as empresas europeias (privadas e públicas) a reconhecer a necessidade de enfrentar o stress relacionado com o trabalho. Ao assumir esse compromisso, estão a proteger a saúde e bem-estar dos seus trabalhadores e, simultaneamente, a produtividade das organizações.

Vai ser coordenada, a nível nacional, pelos representantes nacionais da EU-OSHA, em mais de 30 países europeus, e apoiada pelos parceiros oficiais da campanha: organizações pan-europeias e multinacionais, e parceiros da campanha ao nível da comunicação social. Conta, igualmente, com o apoio das Presidências do Conselho da UE, do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, bem como dos Parceiros Sociais Europeus.

 

Cientistas brasileiros desenvolvem
Cientistas brasileiros desenvolveram um sistema capaz de detectar o dengue em apenas 20 minutos.

Cientistas brasileiros desenvolveram um sistema capaz de detectar o dengue em apenas 20 minutos e com um custo menor do que os dispositivos actuais, anunciou um dos responsáveis da equipa de investigadores da Universidade de São Paulo.

Trata-se se um progresso “importante” num país em que só nos dos primeiros meses do ano foram notificados 87 mil casos.

“Procurávamos um detector rápido, preciso, que fosse barato e estivesse acessível em todos os postos de saúde. Não tão caro como os testes actuais”, disse Francisco Guimarães, professor da Universidade de São Paulo e um dos coordenadores da investigação.

 

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
O sindicato que representa os inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras considerou “muito grave” que este serviço não...

“Os inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) continuam desprotegidos face a surtos de doenças contagiosas transportadas por indivíduos que cruzam as fronteiras portuguesas. O vírus Ébola, que voltou a ser epidémico entre as populações da África Ocidental, é mais um caso a juntar a uma longa lista”, refere o sindicato, num comunicado referido pelo Correio da Manha na sua edição Online.

Segundo o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, este serviço de segurança “não tem qualquer programa de prevenção” contra doenças contagiosas e todos os dias os seus inspectores do SEF contactam, no desempenho das suas funções, com cidadãos oriundos de vários países, muitos deles constam da lista da Organização Mundial de Saúde com vírus activos.

Infecção fúngica
O pé de atleta é muito comum e ocorre principalmente entre os rapazes e os homens adultos.
Pele afetada pelo fungo do pé de atleta

O pé de atleta é uma infecção fúngica muito comum e extremamente contagiosa e que geralmente surge entre os dedos dos pés. O termo médico que designa esta infecção é Tinea pedis e os fungos mais frequentes que a causam pertencem a dois géneros - Trichophytone Epidermophyton.

Ao contrário do que o nome pode indiciar não se trata de um problema exclusivo dos atletas. O nome pé de atleta deve-se ao facto desta forma de dermatomicose afectar mais frequentemente os desportistas. Contudo o pé de atleta afecta a população em geral, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres.

Se não for tratado, o pé de atleta pode alastrar à planta, zonas laterais do pé e mesmo até às unhas dos dedos dos pés. Por isso, deve ser tratado logo aos primeiros sinais da infecção, uma vez que pode complicar-se com uma infecção bacteriana, fazendo-se acompanhar de cheiro desagradável.

Esta infecção é altamente contagiosa mas a fonte mais comum não são outras pessoas mas sim o próprio ambiente. Isto porque, os fungos propagam-se mais em ambientes quentes e húmidos, e os pés e suas reentrâncias entre os dedos são óptimos para a sua proliferação. No entanto, basta usar um vestiário comum ou partilhar uma toalha para poder apanhar esta infecção.

Habitualmente, o nosso corpo é capaz de resistir a infecções fúngicas, mas quando as condições são propícias os fungos desenvolvem-se e atacam a nossa pele. O contágio é mais frequente acontecer em locais como piscinas e balneários públicos ou através do uso de toalhas mal lavadas ou contaminadas. O ambiente quente, húmido, fechado e escuro que algum calçado proporciona também é favorável ao desenvolvimento dos fungos, como é o caso de sapatilhas ou ténis de desporto que facilmente penetram na nossa pele.

É importante prevenir esta infecção e evitar possíveis complicações e mesmo depois um tratamento antimicótico, a infecção pode reaparecer após um certo período de tempo. 

Sinais e sintomas

Os sintomas variam bastante de pessoa para pessoa. No entanto, os mais referidos são a vermelhidão da pele quer depois de torna acinzentada ou branca e começa a escamar, comichão, cheiro desagradável, dor e é frequente o aparecimento de fissuras. Nos casos mais avançados, o fungo pode afectar as unhas, que se tornam quebradiças e podem mesmo cair sozinhas. Esta alteração nas unhas chama-se onicomicose e leva à alteração da cor, espessura e formato da unha.

O pé de atleta pode se manifestar ainda na forma de bolhas que se enchem de líquido, localizadas na curva interna, entre os dedos, no calcanhar, na sola ou no dorso do pé. Este tipo, chamado pé de atleta vesicular, costuma vir acompanhado de infecções bacterianas. 

Tratamento

Existe no mercado uma vasta gama de sprays, cremes e pós anti-fúngicos que podem ser aplicados no pé de atleta. Os sprays anti-fúngicos em pó podem ser aplicados nos pés, mas também nas meias e nos sapatos, para ajudar a prevenir a infecção. Mesmo que tenha tratado de forma eficaz o pé de atleta, é muito fácil voltar a infectar-se.

Não é demais recordar que os fungos causadores do pé de atleta preferem os ambientes quentes e húmidos para o seu desenvolvimento, por isso são importantes as medidas preventivas, nomeadamente, secar bem o corpo depois do banho, sobretudo a zona entre os dedos dos pés.

Alguns conselhos para prevenir esta infecção:

- Evite andar descalço em lugares públicos como casas de banho públicas e piscinas. Utilize calçado como um par de chinelos;
- Lave as roupas que estiveram em contacto com as micoses, a 60°C ou mais, e eventualmente utilize um produto anti-fungos na máquina de lavar;
- Utilize roupas e sapatos que deixem o pé respirar.
- Pode utilizar um spray ou talco anti-fungos em seus sapatos;
- Cuide bem da higiene e da qualidade da pele dos pés utilizando pomadas, cremes hidratantes ou indo à pedicura;
- Preste atenção a ferimentos que podem favorecer a entrada de dermatófitos e o desenvolvimento de micoses;
- Não utilize roupas, equipamentos de desporto, toalhas e calçado de outra pessoa;
- Se tem pé de atleta, vista as meias antes da roupa íntima para evitar contaminação de outras partes do corpo;
- Desinfecte bem a região onde se encontra a micose dos pés, em seguida aplique medicamentos contra micoses. Em geral são cremes antimicóticos;
- Lave os pés todos os dias, com água e sabão neutro;
- Seque cuidadosamente os pés e os espaços entre os dedos, sem esfregar ou irritar a pele;
- Observe frequentemente os seus pés para detectar precocemente alguma alteração da pele e unhas;
- Troque de meias todos os dias;
- Use meias de algodão ou outras fibras naturais, que ajudam os pés a respirar e a manterem-se frescos;
- A micose precisa de humidade e escuridão para se desenvolver. Evite manter os seus pés sempre húmidos e fechados dentro do calçado, pois essas são as condições propícias à disseminação dos fungos.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

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