Inspirar optimismo
Com o objectivo de inspirar e transmitir uma visão optimista face aos sobressaltos da vida, a Fundação O Que De Verdade Importa...

Neste evento participaram maioritariamente jovens estudantes de diferentes instituições de ensino privado e público de Lisboa, entre as quais a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade Católica Portuguesa, o Colégio dos Salesianos, o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), a Escola Superior Maria Ulrich, a Escola Profissional Val do Rio e a Escola Secundária D. Pedro V. Muitas outras escolas assistiram ao congresso via streaming. A organização do Congresso contou, ainda, com o apoio de 100 voluntários da Entreajuda - Bolsa do Voluntariado.

Mónica Barber, responsável portuguesa da Fundação O Que De Verdade Importa (FOQDVI), avança que “com o sucesso da primeira edição do Congresso O Que De Verdade Importa, que contou com a participação de cerca de 2.400 jovens, a Fundação OQDVI já antecipa uma segunda edição para breve”.

A Fundação O que de Verdade Importa é uma organização espanhola sem fins lucrativos que se dedica à divulgação de valores universais da sociedade, como o esforço, a tolerância, a solidariedade e o optimismo. Há já oito anos que realiza dezenas de congressos, em Espanha e na América Latina, promove actividades educativas e formativas destinadas a jovens, e também desenvolve acções de voluntariado, local e internacional.

Esta Fundação é inspirada no testemunho de Nicholas Fortsmann, um bilionário americano que antes de morrer com cancro escreveu as suas reflexões finais sobre os valores que realmente importam na vida, como um legado para seus filhos, ao que chamou de "O que realmente importa".

27 e 29 de Março
Entre os dias 27 e 29 de Março, decorre, em Évora, a 10ª Edição dos Encontros da Primavera que visa debater conhecimentos...

O encontro, que junta profissionais de saúde de diversas áreas de conhecimento, promove conhecimentos e experiências com o objectivo de melhorar a prática clínica da área, colocando um olhar optimista perante os desafios que os tempos actuais abarcam.

São três dias dedicados à inovação e aos tratamentos mais recentes na área da Oncologia, onde um vasto conjunto de palestrantes nacionais e internacionais vão abordar um programa alargado e focado nos novos paradigmas no tratamento do cancro, tais como, a crescente importância das terapêuticas dirigidas e personalizadas para cada doente e a relevância que a imuno-oncologia tem vindo a ganhar também nesta área.

Será ainda oficialmente apresentado o Grupo de Estudos do Cancro e Trombose que irá expor os dados de um inquérito realizado aos profissionais de saúde portugueses sobre a percepção dos mesmos face ao Tromboembolismo, que é a 2ª causa de mortalidade mais frequente no doente oncológico.

O tratamento e o acesso a terapêuticas inovadoras no idoso também vão ser alvo de discussão. Entre outras temáticas, estará também em debate o perfil epidemiológico e necessidades Oncológicas nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

Mar Shopping promove
No Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação estará no MAR Shopping,...

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) renova o apelo aos dadores de sangue regulares e novos, já que reservas nacionais não permitem “sentimento de segurança e comodidade”. Esta acção no MAR Shopping visa sensibilizar os seus visitantes para a importância de doar sangue e contará com a presença do ex-ciclista Cândido Barbosa, que comparecerá à acção de recolha no MAR Shopping.

A Unidade Móvel do IPST marcará presença no parque exterior, junto à entrada MAR

(porta giratória) do MAR Shopping, e a ela se devem dirigir todos aqueles que desejem doar sangue. Por sua vez, as inscrições de dadores de medula óssea decorrerão no interior do MAR Shopping, próximo da mesma entrada.

A parceria entre o MAR Shopping e o IPST resultou já em cerca de 170 inscritos para recolhas de sangue e 50 inscritos na base de dados de dadores de medula óssea, recolhidos em quatro acções de sensibilização, decorridas entre Agosto de 2012 e Dezembro do ano passado. Para 2014 estão agendadas mais três colheitas a 17 de Abril, 29 de Agosto e 12 de Dezembro.

Estas iniciativas tornam-se ainda mais importantes quando o número de recolhas de sangue tem vindo a diminuir desde 2012, na ordem dos 10 por cento. Um cenário que, segundo Ofélia Alves, responsável de programação e colheitas do Centro de Sangue e Transplantação do Porto, se deverá sobretudo à crise. “Por um lado, devido às dificuldades financeiras do país, o governo cortou com certas regalias de que os dadores de sangue gozavam no acesso à saúde; por outro, as pessoas estão a reduzir as suas deslocações, bem como os dias de falta ao emprego, que podem levar a que percam prémios de produtividade, por exemplo”, explica.

Estes factores, aliados às condições atmosféricas adversas que fizeram crescer o número de gripes impossibilitando dadores de realizarem as suas dádivas, conduziram ao apelo público lançado a 20 de Fevereiro pelo IPST para que todos os que tivessem em condições de dar sangue o fizessem de modo a manterem-se as reservas em níveis adequados. Na sequência do pedido, as recolhas aumentaram 10,5 por cento nos dias subsequentes, mas, em comunicado publicado no seu site, o IPST mantém o alerta: “as dádivas devem ser mantidas regularmente, sob pena de a situação poder evoluir negativamente em curto espaço de tempo”. Reconhecendo “que pode ser o momento que vivemos pouco propício ao gesto da dádiva de sangue”, o IPST apela aos dadores inactivos há mais de um ano, em especial aos mais jovens, para retomarem as doações.

Consciente desta situação preocupante, o antigo ciclista Cândido Barbosa responde positivamente ao apelo do IPST e, no Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, às 15h00, marcará presença na unidade móvel “estacionada” no parque exterior do MAR Shopping, para dar o seu contributo. Com mais de 25 vitórias em etapas da Volta a Portugal, o “Foguete da Rebordosa”, conhecido pelos seus sprints, reconhece que o que dá hoje poderá amanhã ser-lhe necessário para que continue a acompanhar o pelotão da frente.

 

Sobre o Dia Nacional do Dador de Sangue e o IPST

O Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, foi instituído através da Resolução do Conselho de Ministros nº 40/86, tendo como objectivo reconhecer a importância da contribuição desinteressada dos Dadores Benévolos de Sangue para o tratamento de doentes.

A institucionalização do Dia Nacional do Dador de Sangue constitui, assim, a expressão oficial desse reconhecimento e serve para evidenciar, junto da população em geral, o valor social e humano da dádiva de sangue, estimulando a sua prática e tornando mais conhecida a sua imprescindibilidade.

Tendo por missão garantir e regular, a nível nacional, a actividade da medicina transfusional e da transplantação e garantir a dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana, o Instituto do Sangue e da Transplantação tem a sua génese em 1958 mas apenas surge como organismo público em 1990.

28, 29 e 30 de Março
De 28 a 30 de Março, a Europacolon promove o seu primeiro peditório público em toda a zona Norte do País. A Associação de Luta...

“Este primeiro peditório público da Europacolon tem dois objectivos primordiais. Pretendemos recolher fundos para continuar o nosso trabalho junto dos doentes e, simultaneamente, alertar e consciencializar a população para o cancro do intestino, uma doença que se previne e trata, se diagnosticada precocemente”, afirma Vítor Neves, Presidente da Europacolon Portugal.

O peditório decorre em várias cidades, das 10h às 19h, e a Associação conta com o apoio dos Bancos de Voluntariado das Câmaras Municipais, agrupamentos de Escuteiros e Guias de Portugal.

“Estas iniciativas são fundamentais, pois só assim conseguimos continuar a lutar contra uma doença que mata cerca de 4.000 portugueses por ano”, conclui Vítor Neves.

Durante os três dias de peditório, a população do norte do país pode contribuir para a Europacolon quando abordada pelos voluntários devidamente identificados.

AEuropacolon Portugal - Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino é uma Associação sem fins lucrativos que promove a prevenção do cancro colo-rectal, difundindo o conhecimento da doença e os seus sintomas, apoiando os pacientes, familiares/cuidadores, na área psico-emocional, no esclarecimento dos seus direitos e criando parcerias com a comunidade médica em tudo o que a esta patologia se refira.

O cancro colo -rectal é a terceira causa de morte por cancro em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 694 mil mortes a cada ano. O relatório GLOBOCAN 2012 da Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC) revela que o cancro colo rectal é a terceira forma mais comum de cancro nos homens (746 mil casos, 10% do total) e a segunda forma mais comum nas mulheres (614 mil casos, 9,2% do total) em todo o mundo.

Em Portugal o cancro colo-rectal é o tumor maligno com maior incidência (14,5%) e afecta de igual modo homens e mulheres. Anualmente surgem cerca de 7000 novos casos e morrem mais de 3000 pessoas com a doença, sendo actualmente esta a principal causa de morte por cancro.

 

A Europacolon vai estar nas seguintes cidades:

• Distrito de Bragança (Mogadouro, Município de Vila Flor e Freixo de Espada a Cinta, Alfandega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Torre de Moncorvo, Vinhais);

• Distrito de Vila Real (Município de Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Murça, Mondim de Bastos);

• Distrito de Viana do Castelo (Município de Viana do Castelo e Caminha, Ponte da Barca, Valença e Monção);

• Distrito de Braga (Município Vila Nova de Famalicão, Esposende, Braga, Vila Verde,

• Distrito do Porto (Porto, Vila Nova de Gaia, Valongo, Vila do Conde, Povoa de Varzim, Paços de Ferreira, Trofa, Gondomar, Penafiel e Marco de Canaveses).

27 de Março
No Dia Nacional do Dador de Sangue, 27 de Março, o IPO-Porto sai mais uma vez à rua para alertar a população para o ato...

Através da mascote gota de sangue, os utentes da linha amarela do metro do Porto vão ser sensibilizados e informados para dar sangue no IPO-Porto. Vai decorrer, também, uma campanha de sensibilização no Facebook para alertar para a diminuição em 4% das dádivas de sangue ao longo dos últimos meses.

Para o IPO-Porto, a doação de sangue tem-se tornado fundamental, na medida em que a incidência do cancro em Portugal está a aumentar, estimando-se que todos os anos no nosso país morrem mais de 25 mil pessoas da doença oncológica.

Assim, das 07h00 da manhã às 20h00 da tarde do dia 27 de Março, uma mascote em forma de gota de sangue vai percorrer toda a linha de metro que dá acesso ao IPO-Porto. A mascote vai distribuir folhetos informativos e tirar dúvidas quanto ao processo de dádiva de sangue. Em paralelo, alguns serviços do Instituto vão juntar-se para uma campanha na página de Facebook da Instituição e, utilizando a famosa ‘Selfie’, os próprios colaboradores vão dar um exemplo de dedicação à causa.

II Congresso Nacional de Ortopedia Infantil
Uma especialista em medicina legal revelou que o olhar mais atento de um médico salvou a vida a um bebé quando desconfiou da...

O exemplo apresentado por Teresa Magalhães, do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), durante o II Congresso Nacional de Ortopedia Infantil, visou reforçar a importância dos profissionais de saúde na detecção de maus-tratos infantis.

“Esse médico, porque suspeitou das equimoses provocadas por um beliscão - que o pai atribuiu a uma queda --, foi investigar e descobriu que o bebé tinha ainda várias fracturas nas costelas e marcas oftalmológicas, salvando-lhe a vida”, afirmou a professora na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Estudo revela:
Estar de bem com a balança não é o suficiente para evitar o cancro da mama, segundo especialistas.

É a vida activa, composta por exercícios físicos regulares, que faz a diferença, independente se a pessoa for magra ou estiver acima do peso. Uma análise com duração de 13 anos mostrou que a incidência da doença está claramente ligada ao sedentarismo. As mulheres que fizeram exercícios menos do que o recomendado no período foram 40% mais propensas do que as que executaram actividades com frequência.

Mesmo as actividades diárias comuns, como a realização de compras ou brincar com as crianças, ajudam. E não importa a faixa etária para começar a ter uma vida mais activa. O estudo incluiu mais de 19 mil mulheres com idade média de 56 anos sobre a saúde, hábitos e regularidade de actividades físicas. A cerca de 900 das participantes foi diagnosticado cancro da mama.

Ylva Trolle Lagerros, investigadora e médica do Instituto Karolinska, em Estocolmo, disse que ainda é possível “reduzir o risco de cancro da mama por ser fisicamente activa, mesmo se estiver com peso normal”. Acrescentou ainda que actividades como caminhar para o trabalho, brincar com os netos e jardinagem são tidos em conta. “O seu corpo não se importa se está a transportar mantimentos para casa ou se está no ginásio, é a quantidade total de exercício por dia que importa”, disse.

O investigador Trolle Lagerros descobriu que o excesso de peso aumenta o risco da doença em 20%, e a obesidade em 58%. O cancro da mama é o mais comum na Grã-Bretanha, com quase 50 mil mulheres diagnosticadas por ano.

É a segunda maior causa de morte por cancro entre as mulheres depois do cancro do pulmão. “O estudo mostra que as mulheres na pós-menopausa podem diminuir o risco de cancro da mama com exercícios e perda de peso - uma mensagem de saúde pública clara”, disse Lagerros.

Governo reconhece
O Ministério da Saúde reconheceu que um medicamento genérico para doentes de Parkinson esteve indisponível nas farmácias ...

Os deputados João Semedo e Helena Pinto questionaram o Ministério da Saúde sobre a falta nas farmácias, desde Novembro, do medicamento Pramipexol, exigindo medidas.

Numa carta dirigida ao BE, o Ministério refere que o fármaco “não esteve disponível no mercado durante algum tempo”, embora assegure que tal facto “não colocou em causa a saúde pública, atendendo à existência de outros medicamentos no mercado para a mesma indicação terapêutica”.

A tutela apresenta como justificação para a indisponibilidade temporária do medicamento nas farmácias o “encerramento do local de fabrico em Espanha e a respectiva transferência para um novo local de fabrico em Portugal”.

O Pramipexol voltou a estar disponível a 19 de Fevereiro, assinala o Ministério, acrescentando que, face ao sucedido, “foi autorizada a comparticipação de outro medicamento genérico (Pramipexol Aurobindo), pelo que se prevê que o abastecimento no mercado nacional seja brevemente reforçado através de duas origens distintas”.

Dia da Saúde Oral
Desde 2008 registou-se uma quebra de 30% nas idas aos dentistas. Os dados são revelados pelo bastonário da Ordem dos Médicos...

Os estudos “mostram que os portugueses, infelizmente, não procuram o médico dentista de uma forma regular”, refere o bastonário.

Orlando Monteiro da Silva diz que “é muito mais frequente da parte da população uma procura do médico dentista quando está instalado o problema”. E prossegue: “Com certeza que a crise económica e financeira que vivemos não ajuda, propriamente, a que a população consulte os médicos dentistas, porque eles estão, essencialmente, no sector privado”, afirma.

Campanha Caritas
A Cáritas Portuguesa inicia hoje o seu Peditório Público Nacional, com o objectivo de angariar fundos para apoiar mais de 52...

No ano passado, a Cáritas atendeu 139.059 pessoas (integradas em 52.967 agregados familiares), com problemas de desemprego, baixos rendimentos, habitação e alimentação.

Para apoiar estes carenciados, milhares de voluntários vão apelar “à generosidade e à partilha” dos portugueses no peditório, que irá realizar-se até domingo em várias cidades e estabelecimentos comerciais do país.

Segundo a instituição, “este gesto público é de uma importância fulcral”, já que reverte a favor dos diferentes projectos sociais concretizados em cada uma das Cáritas Diocesanas do país.

“Um gesto comunitário e também de desafio, já que lembra a cada português que todos estamos implicados na construção de uma sociedade mais justa e solidária. Sem o contributo de cada um de nós não poderá nunca haver uma verdadeira noção do bem comum”, afirma em comunicado o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca.

A Cáritas sublinha que, em 2013,”perante todas as dificuldades económicas, consequência das diferentes medidas de austeridade”, o peditório público angariou 296.126,38 euros (menos 2.139,75 euros do que em 2012).

Eugénio Fonseca reconhece que há razões para que as pessoas contribuam menos, mas deixou o apelo para que todos dêem o contributo possível no peditório nacional.

“Infelizmente, nos últimos anos, neste contexto de crise e de auxílio às pessoas que têm sido mais vítimas das medidas onerosas que a crise tem criado, as pessoas estão a ficar saturadas de tantas solicitações (...) e compreendo que possa haver essa saturação, porque quando se entra na normalização deste tipo de coisas, pode-se também cair no esquecimento e até na indiferença”, explicou. Também poderá haver uma diminuição no valor angariado, porque as pessoas “estão cada vez mais empobrecidas”.

“Mas o povo também nos tem surpreendido e quando achamos que as coisas vão ser assim, o povo surpreende-nos com uma generosidade que não estávamos a pensar que poderia ser tão expressiva”, defendeu Eugénio Fonseca.

O peditório insere-se na Semana Nacional da Cáritas, que teve início na segunda-feira e se prolonga até domingo, sob o lema “Unidos no Amor, Juntos contra a fome”.

Taxas
As autoridades e os administradores hospitalares vão dar seguimento à lei de aplicação de taxas moderadoras aos utentes que...

Nos hospitais públicos são registadas cerca de duas mil faltas por dia às consultas marcadas porque os doentes não comparecem e este comportamento, quando feito sem justificação plausível, pode vir a traduzir-se no pagamento de uma taxa moderadora, avança o Diário de Notícias, citado pelo Notícias ao Minuto.

Segundo a mesma publicação, um quinto das consultas nas instituições públicas de saúde já ultrapassa os tempos de espera legais, um problema que se torna cada vez mais grave e que poderia ser amenizado com uma melhor gestão do tempo dos médicos mas que a marcação sucessiva de consultas torna mais difícil.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) avançou que, só em Janeiro, houve 60.383 consultas que não foram realizadas, um número que pode ser bastante maior visto que muitas instituições ainda não revelaram estes dados.

A aplicação de taxas moderadoras aos utentes (excepto os isentos) que faltem às consultas sem aviso prévio ou justificação (a apresentar num prazo de sete dias após a data da consulta) já é possível desde o dia 1 de Abril de 2013 mas a regra ainda não está totalmente implementada visto que nem todos os hospitais têm cumprido o que está na lei.

23 de Março
Ao longo da tarde e noite do próximo domingo, dia 23, vai-se realizar uma Maratona solidária, onde se junta a música, o humor e...

Com entrada livre, pelo palco da Aula Magna vão passar nomes como Kátia Guerreiro, Tony Carreira, Luís Represas, Amor Electro, Jorge Palma, Lúcia Moniz, Mickael Carreira, Lúcia Moniz, Nelson Freitas, Rodrigo Costa Félix, Classificados, João Só, João Pedro Pais, Oquestrada, St Dominic´s Choir, UHF, entre muitos outros.

As estatísticas mostram que apesar de o cancro continuar a ser uma das doenças mais mortíferas, a taxa de sobrevivência a esta doença tem tido um aumento significativo nos últimos anos devido aos avanços científicos.

“A Maratona da Saúde nasceu para provar que a sociedade civil tem o poder de mobilizar-se em prol da ciência e das descobertas que contribuem para melhorar a prevenção, o diagnóstico e as terapêuticas para doenças que não têm cura definitiva”, refere em comunicado António Coutinho, presidente da Maratona da Saúde. “O cancro é uma destas doenças e, apesar do progresso científico e clínico ter permitido duplicar a taxa de sobrevivência ao cancro nos últimos 40 anos, a probabilidade de um português desenvolver cancro continua a ser de 1 em 3”, acrescentou, citado no mesmo comunicado.

24 de Março - Dia Mundial da Luta Contra a Tuberculose
No âmbito do Dia Mundial da Tuberculose, que se assinala no dia 24 de Março, a Associação Nacional de Tuberculose e Doenças...

Há 132 anos, neste dia, Robert Koch, anunciou à comunidade científica a sua descoberta do bacilo da Tuberculose. Apesar dos avanços terapêuticos, esta doença continua a ter um peso significativo na nossa sociedade.

As crianças são um grupo que muito preocupa os especialistas por ser o mais vulnerável, que uma vez infectado pela Tuberculose poderá desenvolver formas mais graves da doença, como a Tuberculose Miliar - uma das formas mais graves da tuberculose e ocorre quando o bacilo entra na corrente sanguínea e chega a todos os órgãos – e Meningite Tuberculosa - a forma mais grave de tuberculose com taxas elevadas de mortalidade e morbilidade.

Também a falta de ferramentas de diagnóstico apropriadas às crianças (radiografia, análises de sangue, broncoscopias, biopsias) leva a que se estime que um grande número de crianças em todo o mundo não esteja a receber o tratamento adequado. Outro problema identificado é a existência de uma única vacina, a BCG, que além duma eficácia limitada contra os tipos mais comuns de tuberculose infantil, tem também um efeito de duração limitada.

Segundo Maria Conceição Gomes, presidente da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR), “em Portugal, em 2012, foram registados 2599 casos de tuberculose, incluindo casos novos e retratamentos. Apesar de estarmos a assistir desde há alguns anos a uma redução da incidência de tuberculose em Portugal, esta variação estabilizou entre 2011 e 2012 (decréscimo de 0,5%) e portanto é necessário estar alerta, garantir a estabilidade da estrutura organizativa relativamente à luta contra a doença e garantir condições que assegurem o acesso aos cuidados de saúde e promovam a adesão ao tratamento da tuberculose”.

É precisamente com o objectivo de promover o acesso ao diagnóstico e tratamento, que a STOP TB Partnership escolheu como tema mundial da efeméride deste ano “TB – Reach the 3 million”. Segundo o Movimento, dos 9 milhões de pessoas que apanham tuberculose por ano, cerca de 1/3 não tem acesso aos cuidados necessários para o tratamento da doença. Muitos vivem em sociedades pobres e mais vulneráveis e incluem grupos como imigrantes, mineiros, toxicodependentes e profissionais do sexo. Tendo em conta esta situação, o objectivo da campanha mundial deste ano é a implementação de acções sensibilização e mobilização por cada um dos países aderentes para atingir as populações doentes mais necessitadas de tratamento.

 

Sobre a ANTDR:

A Associação Nacional da Tuberculose e Doenças Respiratórias é uma IPSS, federada na Union Internacionale contre la Tuberculose et les Maladies Respiratoires, fundada em 1989, que tem por objectivo dinamizar a Sociedade Civil na promoção da Saúde Respiratória dos portugueses, nas áreas da prevenção, diagnóstico precoce e aconselhamento dos doentes, promovendo iniciativas que ajudem a população em geral a consciencializar hábitos de vida saudáveis.

 

Sobre a Stop TB Partnership

Fundada em 2001, a Stop TB Partnership tem por missão atender cada pessoa que é vulnerável à tuberculose e garantir que o tratamento de alta qualidade está disponível a todos os que necessitam. Os mais de 1.500 parceiros deste projecto estão a transformar a luta contra a tuberculose em mais de 100 países. Fazem parte organizações internacionais, programas de governo, agências de investigação e financiamento, fundações, ONG’s, sociedade civil e grupos da comunidade e o sector privado.

Este projecto funciona através de um gabinete localizado nas instalações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na Suíça, e sete grupos de trabalho, que têm como objectivo acelerar o progresso no acesso ao diagnóstico e tratamento da tuberculose; pesquisa e desenvolvimento de novos diagnósticos, medicamentos e vacinas; e combate ao fármaco-resistente e à TB associada ao VIH. O gabinete é administrado por um conselho de coordenação que define orientações estratégicas globais para a luta contra a tuberculose.

Decréscimo na procura
O fim das comparticipações para tratamentos termais contribuiu para o declínio da actividade económica deste sector.

“As termas de S. Pedro do Sul, de longe as mais frequentadas a nível nacional, reúnem mais aquistas do que todas as outras existentes na região Centro, tendo chegado já a receber 24 mil. Só nos balneários, no pico da procura, chegaram a trabalhar mais de 220 pessoas”, refere comunicado. No entanto, no ano passado, o número de aquistas foi de apenas 15 mil, “facto que revela a dificuldade de acesso a estes equipamentos de saúde, bem como o declínio da actividade económica local”, consideram dois deputados socialistas de visita às termas de S. Pedro do Sul, no âmbito do projecto Novo Rumo para a Saúde.

Na opinião dos deputados, “o facto de estes tratamentos terem deixado de ter qualquer comparticipação da ADSE e do SNS (Serviço Nacional de Saúde) é um dos maiores constrangimentos”. A juntar ao fim das comparticipações, “em matéria fiscal, as deduções ao IRS também ficaram prejudicadas e tiveram idêntica decisão” e “o turismo de saúde, sénior, promovido pelo Inatel, acabou”.

“Estes factos, no seu conjunto, revelam que a política de restrição seguida fez entrar em défice todo o sector, com uma preocupante acumulação de desemprego”, afirmam.

José Junqueiro e Acácio Pinto sublinham que “a realidade termal é um recurso natural precioso, habilitante, entre outras realidades, de uma política preventiva na saúde, de cuidados primários, intergeracional, promovendo a utilização regular destes equipamentos durante todo o ano”.

Por isso, dizem ser consensual a necessidade de dar prioridade à “revisão da intervenção da ADSE e do SNS, da política fiscal e do envolvimento dos representantes do sector e autarcas na definição de uma estratégia no próximo quadro comunitário de apoio”.

“Num momento em que melhor prevenção significa menos episódios agudos, menos urgências, menos medicamentos, menos dias de baixa por doença, é inelutável que o caminho seguido até aqui foi um erro grosseiro”, sublinham.

 

Maternidade da Guarda
Quase sem aviso e no espaço de oito dias nasceram perto de três dezenas de crianças na Maternidade da Guarda. Caso raro num dos...

Alívio e satisfação. É o que pode ler--se no rosto das parturientes que ainda permanecem na Maternidade da Guarda, depois de muitos nervos. As grávidas em trabalho de parto entraram umas atrás das outras, tanto que, nos últimos oito dias, o Serviço de Obstetrícia contabilizou o nascimento de 27 crianças, 11 das quais no sábado e domingo passados.

Investigadores portugueses
Uma equipa de investigadores portugueses descobriu que o que a mãe ingere durante a gravidez determina a forma como o filho...

“Ao contrário do que se pensava, o que nós viemos demonstrar é que esse período de formação do sistema imunitário está absolutamente dependente dos factores ambientais, sendo a dieta um dos mais importantes”, disse o investigador Henrique Veiga Fernandes, do Instituto de Medicina Molecular (IMM). Ou seja, os investigadores concluíram que o que a mãe ingere durante a gravidez determina a forma como o filho conseguirá combater as infecções.

A equipa de Henrique Veiga Fernandes concluiu que, quando as mães são sujeitas a uma dieta sem vitamina A, os seus descendentes vão ter órgãos linfoides (do sistema imunitário) muito pequenos e terão problemas ao longo da sua vida adulta a combater as infecções a que serão sujeitas (virais ou bacterianas).

Do Serviço Nacional de Saúde
80% dos utilizadores do Serviço Nacional de Saúde estão isentos do pagamento de taxas moderadoras, calcula o ministro Paulo...

São cerca de sete milhões os cidadãos que utilizam o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e actualmente há 5,5 milhões isentos de taxas, explicou o ministro da Saúde, no Porto, durante um almoço-debate em que traçou um quadro positivo da evolução deste sector que “se tem mostrado resiliente”, apesar da crise económico-financeira.

“Não há disparate maior do que dizer que na Saúde houve cortes cegos”, sustentou Paulo Macedo, contestando as críticas que lhe têm sido feitas, durante a sua intervenção sobre ‘O Futuro do Sistema de Saúde Português’, uma iniciativa organizada pelo International Club of Portugal e patrocinada pela consultora Delloite.

Lembrando que “cortar na despesa pública não é necessariamente mau”, deu o exemplo das “rendas excessivas”, nomeadamente no sector do medicamento, que têm vindo a diminuir de forma acentuada. Em resultado disso, notou, actualmente “o preço da saúde está mais baixo para as pessoas com menos recursos”.

Paulo Macedo voltou a afirmar que acredita no futuro do SNS, desde que se continue a fazer “reformas ambiciosas”. Citou, a propósito, o responsável pelo Serviço Nacional de Saúde inglês (NHS), David Nicholson, que recentemente afirmou que o NHS é “insustentável” e que “só passará a ser sustentável” se forem feitas reformas, incluindo “concentração de serviços”.

 

Ministro critica rendas e margens excessivas na saúde

 

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, criticou, esta quarta-feira, a existência de “rendas e margens excessivas” praticadas por algumas empresas do sector, defendendo a necessidade de haver “dados mais transparentes”, a par da rendibilidade da indústria.

Paulo Macedo falou das rendas existentes no sector da saúde, lamentando que estas não tivessem o mesmo destaque e visibilidade que têm a de outras áreas, como por exemplo as da energia. O ministro da Saúde disse que o Governo tem divulgado “rendas, preços e margens que são de facto excessivas nesta área”.

“Temos produtos farmacêuticos com margens de determinadas moléculas, de determinados medicamentos que têm variações como quando passam de medicamento de marca a genérico de 6000%, temos margens de 500%, temos reduções de 50% no preço. Isto não é normal”, defendeu, falando de “total opacidade”.

Paulo Macedo sublinhou que, em áreas como a electricidade, a banca ou as seguradoras, é possível fazer comparações, realçando que, na saúde, é preciso ainda “fazer muita coisa” para se ter “dados mais transparentes”.

“Obviamente a indústria tem de ser rentável, porque tem de continuar a poder investigar e a ter investigação mas que sejam valores que os cidadãos possam suportar”, ressalvou.

Para o governante, “há possibilidades em diversas áreas de ter margens mais adequadas àquilo que são as possibilidades dos portugueses”, defendendo “o acesso à saúde, em condições razoáveis, com margens razoáveis”.

 

Hoje é o Dia Mundial da Saúde Oral
O cancro oral é o sexto mais mortífero, com uma taxa de mortalidade a 5 anos de 50%, ou seja, metade dos doentes não sobrevive...

O perfil dos doentes também está a mudar, sendo hoje uma doença que atinge cada vez mais mulheres e cada vez mais homens com menos de 45 anos. O tabaco e o álcool são os principais factores de risco, e fumadores e consumidores imoderados de álcool têm entre 30 a 100 vezes maior probabilidade de vir a sofrer de cancro oral.

Quando detectada nos estádios iniciais, a doença tem taxas de sobrevivência entre os 75 e os 90%, sendo que a elevada taxa de mortalidade do cancro oral prende-se essencialmente com a detecção tardia.

O alargamento do programa do cheque dentista ao rastreio do cancro oral tem como principal objectivo a detecção precoce da doença, de forma a aumentar as taxas de sobrevivência.

Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, anuncia que “há 240 médicos dentistas envolvidos no Projecto de Intervenção Precoce no Cancro Oral, que alarga o cheque dentista ao rastreio desta doença. É um programa pioneiro que envolve ainda os centros de saúde que vão encaminhar os doentes para os médicos dentistas, o IPATIMUP, que vai realizar as biópsias, e os institutos de oncologia, onde os doentes serão tratados”.

“Uma colaboração inédita” afirma o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas que revela ainda que “para que todos os envolvidos estejam em total sintonia, foi elaborado um guia para profissionais de saúde intitulado ‘Intervenção Precoce no Cancro Oral’, com guidelines de actuação e detalhes sobre a doença”.

O guia vai ser distribuído a mais de 8 mil médicos dentistas e 6 mil médicos de família.

Apesar da gravidade, o cancro oral ainda é uma doença desconhecida para grande parte da população portuguesa e, por isso, Orlando Monteiro da Silva aconselha: “Qualquer pessoa que tenha por exemplo uma ferida na boca por mais de três semanas, por mais pequena que essa ferida seja, deve consultar o seu médico dentista. Detectado a tempo, o cancro oral é curável, e esta é a principal mensagem que queremos passar. A detecção precoce é o mais importante”.

Perguntas e respostas
Tem dúvidas sobre as alergias? Veja abaixo as respostas.

O que é uma alergia?
Uma alergia é uma resposta imunológica a uma determinada substância que se considera nociva para o próprio organismo, quando não o deveria ser. O nosso sistema imunológico possui uma excelente memória e ao reconhecer o "inimigo”, reage com rapidez a qualquer incursão que este realize, segregando anticorpos específicos. Esta hipersensibilidade define a alergia.

Que tipos de alergias existem?
Catalogam-se três tipos de alergias: respiratórias, alimentares e dermatológicas, segundo o sistema do organismo que afectam. As alergias respiratórias são as mais comuns, incluindo a febre dos fenos ou rinite alérgica sazonal, a rinite alérgica perenial e a asma. As causas e os efeitos dos diferentes tipos de alergia estão muito inter-relacionados. Ou seja, um mesmo alimento pode estar na origem de um eczema ou dermatite atópica num bebé, e também provocar asma numa criança de 6 a 12 anos.

Quais são os sintomas mais comuns?
Na sua manifestação na pele: eczemas ou dermatite atópica - inflamação, rubor, ardor na boca e secura -, edemas - inchaço por acumulação de água. Na sua manifestação a nível digestivo: vómitos, diarreia, dor abdominal, etc., e sobre o sistema respiratório: espirros, corrimento nasal, tosse e dificuldade respiratória.

Alergia e intolerância são o mesmo?
Não, mas podem confundir-se. Uma alergia é uma reacção anormal do nosso sistema imunitário ao que ele considera como um "alergeno". Uma intolerância é uma incapacidade do nosso organismo em absorver e metabolizar uma substância, sem a acção do sistema imunitário. Um exemplo clássico é o leite de vaca: pode-se ser alérgico a ele, especialmente às suas proteínas, ou pode-se ser intolerante, ou seja, não ter uma enzima que permite desdobrar um hidrato de carbono concreto, a lactose.

Como é que o stress influencia as alergias?
Está provado que o stress potencia a reacção alérgica. Alguns autores atribuem este facto à maior emissão de adrenalina, que diminui a irrigação sanguínea no sistema digestivo, reduzindo a capacidade de digestão dos diversos alimentos.

Os meus pais são alérgicos, eu e os meus filhos temos maior probabilidade de o sermos também?
Existe uma predisposição genética para sofrer de alergia.

O número de alergias tem aumentado porque existe excesso de higiene?
Trata-se de um teoria defendida por alguns especialistas que acreditam que quanto mais protecção e cuidado se tem em relação aos parasitas e germes, mais aumentam os casos de reacções alérgicas.

Contudo, outros especialistas apontam como factores causais: as mudanças nos hábitos de consumo, a introdução de novos alimentos, o uso de corantes e conservantes e, ainda, as consequências da cada vez maior contaminação do meio ambiente.

Existe apenas a alergia ao pólen?
Não, entre os outros alergenos responsáveis por uma manifestação alérgica, encontram-se o pó, os fungos, o mofo, as fezes das baratas, os pêlos, penas e escamas de animais, além do tabaco, da poluição, medicamentos, exercício físico e o consumo de certos alimentos.

As alergias estão relacionadas com a asma?
Quase todos os casos de asma têm uma origem alérgica. Podem provocá-la os mesmos alergenos relacionados com a rinite alérgica, como os ácaros do pó ou o pólen.

Quais são os sintomas específicos da asma?
A asma caracteriza-se pela tosse, sibilos no peito, opressão torácica e dificuldade em respirar, sobretudo durante a noite e madrugada.

A conjuntivite pode ter uma origem alérgica?
Sim, de facto é também um dos sintomas associados à rinite alérgica sazonal ou febre dos fenos, provocada pelos pólenes. Outros são os espirros, a congestão nasal, o corrimento nasal e, inclusive, a faringite.

Tenho sempre pingo no nariz, pode ser alergia?
Pode tratar-se de uma renite alérgica perene, não relacionada com a primavera ou o verão, como ocorre com a febre dos fenos. De qualquer forma, só um especialista pode fazer um diagnóstico correcto com os testes cutâneos necessários. Consulte o seu médico.

Tenho alergia ao pólen, e foi-me dito para ter cuidado com algumas frutas, como o kiwi. Porquê?
Os especialistas chamam-lhe reactividade cruzada, que se baseia no facto de as substâncias alergenas estarem presentes de forma igual ou similar em várias plantas e frutos. Por exemplo, os pólenes do vidoeiro e da artemisia partilham alergenos com vegetais e plantas como o aipo, a cenoura, a batata e o pepino. O kiwi apresenta reactividade cruzada com o látex.

Os aditivos alimentares podem desencadear reacções alérgicas?
Sim. Corantes amarelo-alaranjados, como a tartracina, provocam fenómenos alérgicos como urticárias e asmas. Os conservantes, como os nitratos, nitritos, benzoatos e o glutamato monosódico (o sindroma do restaurante chinês), também podem provocar alergias.

Os ovos fazem-me alergia, assim como as penas de alguns pássaros. Há alguma relação?
Sim, porque em ambos os casos existem moléculas iguais ou similares capazes de desencadear a alergia. Este fenómeno denomina-se reactividade cruzada.

O que é um eczema ou dermatite atópica?
É uma inflamação da pele acompanhada por um ardor intenso e secura. Consiste numa das manifestações alérgicas mais precoces, geralmente provocada por um alimento, ou até por alguns medicamentos.

Quando pode aparecer um eczema?
Desde bebé, nos primeiros meses de vida.

Tenho um eczema. Que alimentos devo evitar?
Deve ingerir uma dieta anti-ácida à base de legumes e frutas (batatas, e especialmente cenouras), peixes brancos ou azuis, frango cozido, iogurtes magros, mel, amêndoas e azeite virgem. Reduza ao máximo o consumo de leite, cereais, carnes vermelhas, amendoins, chocolate, café, álcool e bananas.

Porque é que os eczemas se resolvem com uma dieta adequada?
Porque muitas vezes eles são o resultado de uma alergia alimentar.

Em que é que consiste o eczema de contacto?
É um tipo de reacção da pele ao contacto com algum elemento, especialmente metal. Um eczema de contacto típico é provocado pelo níquel, presente em ligas de bijutaria, ou nas hastes dos óculos. O único remédio é evitar este contacto.

Fui asmática e estou grávida. O médico aconselhou-me a comer muito peixe azul e iogurtes. Porquê?
O consumo, durante a gravidez, de peixe azul, suplementos com lactobacilos e uma dose de diária de frutas e legumes são considerados factores protectores em relação à asma infantil e outras manifestações alérgicas como a dermatite atópica no bebé.

Fumar durante a gravidez pode levar ao aparecimento de alergias no futuro bebé?
Sim, já que o tabagismo passivo pela parte do feto está relacionado com um maior risco de asma.

Porque é que se dá aos bebés cereais sem glúten?
O sistema digestivo da criança não se encontra suficientemente desenvolvido para digerir esta fracção proteica que existe nas farinhas de trigo, cevada, aveia e centeio, o que pode vir a dar complicações posteriores como a doença celíaca (intolerância ao glúten) e outras manifestações alérgicas.

Porque é que os pediatras recomendam atrasar ao máximo a introdução dos ovos, peixe e leite de vaca nas dietas dos bebés?
Porque estes alimentos são os mais relacionados com as alergias alimentares numa altura em que a criança está a estabelecer os seus mecanismos de tolerância imunológica. Por isso, os especialistas recomendam atrasar, até depois do primeiro ano de vida, a sua introdução na dieta, e em crianças de risco, ou seja, com antecedentes alérgicos alimentares, aconselha-se a espera até aos 2 anos.

O uso de humidificadores pode agravar uma alergia?
Sim, não os utilize se tem alérgicos em casa.

É verdade que existe uma larva nos peixes que pode provocar alergias?
Sim, chama-se Anisakis e localiza-se nas vísceras dos peixes, mas quando este morre, passa aos seus músculos. Pode provocar alergias quando está viva se o peixe está cru ou pouco cozinhado.

Foi-me diagnosticada alergia a Anikasis. Posso comer anchovas em vinagre?
É melhor evitá-lo, já que estas larvas podem resistir vivas até 35 dias numa maceração com sal e vinagre. Para matar este parasita, é necessário o congelamento a menos de 20ºC durante 48 horas, ou então a boa cozedura do peixe.

Sou alérgica ao pó. Que medidas de higiene devo seguir em casa?
As medidas mais simples incluem evitar as alcatifas, tapetes, peluches e reposteiros; colocar protectores anti-ácaros nos colchões e nas fronhas das almofadas; utilizar lençóis de algodão e lavá-los todas as semanas com água bem quente; limpar o pó com trapos húmidos e usar o aspirador em vez de varrer.

Há climas e horas do dia mais perigosos para os alérgicos ao pólen?
O amanhecer e a tarde, quando as temperaturas são mais elevadas, registam as mais altas concentrações de pólen. Também são maus momentos os dias ventosos ou quando se dá uma ameaça de tempestade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Potencialmente grave e contagiosa
A pneumonia pneumocócica continua, apesar dos avanços médicos, a ser responsável por um elevado núme
Pneumonia pneumocócica

A pneumonia é um processo inflamatório agudo do pulmão, que pode ser provocado por diferentes agentes. O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a causa bacteriana mais frequente de pneumonia, uma doença que de acordo com os dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), é responsável por cerca de 3 milhões de mortes por ano em todo o mundo.

Também segundo a Organização Mundial de Saúde esta doença terá causado 476 mil mortes em crianças com idade inferior a cinco anos, em 2008. Ou seja, apesar da melhoria dos meios de diagnóstico e profilácticos e da terapêutica antibiótica, a pneumonia pneumocócica permanece uma entidade de grande morbilidade e mortalidade.
A doença para além de ser potencialmente grave, pode ser contagiosa através de secreções respiratórias (ex. tosse ou espirros), colocando em risco os doentes e todos os que possam estar em contacto com quem tem a doença.
A pneumonia pneumocócica começa, geralmente, depois de uma infecção viral do tracto respiratório superior (uma constipação, uma inflamação da garganta ou uma gripe) ter danificado suficientemente os pulmões para permitir que os pneumococos infectem a zona.Na realidade, a pneumonia pode ser uma doença com bom prognóstico, que cura mais ou menos rápida e totalmente, mas também pode ser uma doença grave e até rapidamente fatal.
A sua gravidade depende, em grande parte, do tipo de infecção causador da pneumonia, da idade e do estado de saúde do doente antes do aparecimento da doença, para além da instituição atempada de uma terapêutica adequada à situação em causa.
A vacinação, quer anti-gripal quer anti-pneumocócica, é a forma mais eficaz de prevenir a doença. A vacina protege as pessoas das formas mais agressivas de pneumonia, devendo por isso ser aplicada aquelas que apresentam maior risco de saúde. Recomenda-se assim a vacinação aos indivíduos com um alto risco de contrair a pneumonia pneumocócica, como os que têm doenças cardíacas ou pulmonares, os indivíduos com deficiência do sistema imune, diabéticos e os com idade superior a 65 anos.
De um modo geral, a protecção que as vacinas proporcionam dura toda a vida, embora os indivíduos com maior risco tenham, às vezes, de voltar a vacinar-se ao fim de 5 a 10 anos. Em 50 por cento dos casos, a vacina causa avermelhamento e dor no local da injecção. Só um por cento dos vacinados apresenta febre e dor muscular após a vacinação e são poucos os casos de reacção alérgica grave.

Sintomas
Os sintomas podem incluir tremores, calafrios, febre alta, tosse com expectoração purulenta, prostração e fadiga.
Nos casos mais graves surge a dificuldade respiratória e dores no tórax ao respirar.
Também são frequentes as náuseas e vómitos e as dores musculares. A expectoração tem, amiudadas vezes, um aspecto de ferrugem devido ao sangue que contém.

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