Equilíbrio entre o exterior e o interior
A beleza é uma experiência diferente de pessoa para pessoa, por isso torna-se difícil encontrar uma

É muito difícil definir o conceito de beleza e, talvez por isso, não exista consenso em volta desta expressão. É verdade que ao longo dos tempos os padrões de beleza têm vindo a ser alterados não só pela influência de modas (factores culturais e sociais), mas também pela descoberta de novos conceitos, quer a nível médico quer a nível de filosofia de vida, que resultam numa melhoria de qualidade de vida do ser humano.

Seja qual for o seu conceito existem factores essenciais que determinam uma beleza saudável, como sejam, uma boa e equilibrada alimentação, uma atitude mental positiva, regular actividade física e mental, encontrar o equilíbrio entre o trabalho e o lazer, procurar ter um peso corporal adequado, manter uma postura correcta, abster-se de vícios como o tabagismo e o consumo de álcool e, por fim, procurar uma adequada adaptação psicossocial.

Tudo isto é importante, pois devemos ter em conta que a beleza de cada um depende não só daquilo que fazemos para beneficiar exteriormente o nosso corpo mas também do nosso empenho em manter-nos saudáveis por dentro, quer a nível do bom funcionamento do nosso organismo quer a nível mental. Só um equilíbrio entre estas três áreas a poderá fazer sentir realmente bela.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Direcção-Geral da Saúde
A Direcção-Geral da Saúde publica no seu portal um artigo com vasta informação sobre o amianto. Uma substância com numerosas...

O amianto ou asbestos é a designação comercial utilizada para a variedade fibrosa de seis minerais metamórficos de ocorrência natural.

Devido às suas propriedades (elasticidade, resistência mecânica, incombustibilidade, bom isolamento térmico e acústico, elevada resistência a altas temperaturas, aos produtos químicos, à putrefacção e à corrosão) o amianto teve, no passado, numerosas aplicações nomeadamente na indústria da construção, encontrando-se presente em diversos tipos de materiais tais como: telhas de fibrocimento, revestimentos e coberturas de edifícios, gessos e estuques, revestimentos à prova de fogo, revestimentos de tetos falsos, isolamentos térmicos e acústicos, entre outros. Na Europa foi particularmente utilizado entre 1945 e 1990.

Em Portugal, foi proibida a utilização/comercialização de amianto e/ou produtos que o contenham a partir de 1 de Janeiro de 2005, de acordo com o disposto na Directiva 2003/18/CE transposta para o direito interno através do Decreto-Lei nº 101/2005, de 23 de Junho.

 

Riscos do amianto existente

O perigo do amianto decorre sobretudo da inalação das fibras libertadas para o ar.

Regra geral, a presença de amianto em materiais de construção representa um baixo risco para a saúde, desde que o material esteja em bom estado de conservação, não seja friável e não esteja sujeito a agressões directas. Qualquer actividade que implique a quebra da integridade do material (corte, perfuração, quebra, etc.) aumenta substancialmente o risco de libertação de fibras para o ar ambiente.

Quando se suspeite da existência de material com amianto e com risco de libertação de fibras para o ar, só com medições feitas com equipamento adequado e por técnicos especializados é que é possível a determinação destas fibras e da sua concentração.

Neste contexto, a confirmação da presença de amianto em determinado material deverá ser feita através de análise em laboratório. Confirmada a presença de amianto será necessário proceder à avaliação da contaminação do ar por fibras respiráveis que requer a intervenção de técnicos com formação especializada e o recurso a equipamento adequado.

 

Doenças associadas ao amianto

As diferentes variedades de amianto são agentes cancerígenos, devendo a exposição a qualquer tipo de fibra de amianto ser reduzida ao mínimo.

As doenças associadas ao amianto são, em regra, resultantes da exposição profissional, em que houve inalação das fibras respiráveis. Estas fibras microscópicas podem depositar-se nos pulmões e aí permanecer por muitos anos, podendo vir a provocar doenças, vários anos ou décadas mais tarde.

A exposição ao amianto pode causar as seguintes doenças: asbestose, mesotelioma, cancro do pulmão (o fumo do tabaco poderá ser uma variável de confundimento, agravando a evolução da doença) e ainda cancro gastrointestinal.

Materiais de construção susceptíveis de conter amianto

Devido ao seu baixo custo e às suas propriedades, tais como de resistência mecânica, de isolamento térmico, eléctrico, acústico e de protecção contra o fogo, o amianto teve diversas aplicações.

Na indústria da construção civil, o amianto foi utilizado nos seguintes elementos e materiais de construção:

  • Pavimentos;
  • Placas de teto falso;
  • Produtos e materiais de revestimento e enchimento;
  • Portas corta-fogo;
  • Portas de courettes;
  • Paredes divisórias pré-fabricadas;
  • Elementos pré-fabricados constituídos por fibrocimento;
  • Tijolos refractários;
  • Telhas;
  • Pintura texturizada;
  • Caldeiras (revestimentos e apoios);
  • Impermeabilização de coberturas e caleiras.

Em termos de utilizações em casas de habitação, o amianto friável raramente foi usado, sendo no entanto possível ser encontrado em:

  • Isolamento de tubagens de água quente;
  • Isolamento de antigos aquecedores domésticos;
  • Isolamento de fogões;
  • Materiais de isolamento de tetos.
  • Gestão de materiais/resíduos com amianto

A remoção, acondicionamento e eliminação dos resíduos que contêm amianto devem ser alvo de procedimentos adequados face à avaliação de risco previamente efectuada, pois poderão constituir fontes de exposição ocupacional e ambiental, caso não sejam observadas as medidas regulamentares adequadas.

Na remoção de materiais contendo amianto deve ser cumprido o Decreto-Lei nº 266/2007 de 24 de Julho, relativo à protecção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho. É ainda obrigatória a notificação à Autoridade para as Condições de Trabalho das actividades no exercício das quais o trabalhador está, ou pode estar, sujeito a exposição a poeiras ou partículas de amianto ou de materiais que contenham amianto.

Os trabalhos de remoção devem ser acompanhados de recolha de amostras de ar para avaliação da contaminação do ar por fibras respiráveis para controlo/garantia da sua adequada execução. No final dos trabalhos deverá ser efectuada nova avaliação para garantir a conformidade com o valor de concentração de 0,01fibra/cm3 preconizado pela Organização Mundial de Saúde como indicador de área limpa.

Quanto à gestão de resíduos de construção e demolição (RCD), deve cumprir-se o disposto no Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março, que preconiza, entre outros aspectos, a publicação de normas para a correcta remoção dos materiais contendo amianto e para o acondicionamento, transporte e gestão dos respectivos RCD gerados, através de Portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente, da saúde e do trabalho.

A Portaria nº 40/2014, de 17 de Fevereiro, estabelece as normas para a correcta remoção dos materiais contendo amianto e para o acondicionamento, transporte e gestão dos respectivos resíduos de construção e demolição gerados, tendo em vista a protecção do ambiente e da saúde humana.

No que se reporta à fiscalização do cumprimento do disposto no Decreto-Lei nº 46/2008, que estabelece o regime das operações de gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas, designados por resíduos de construção e demolição (RCD), esta é remetida para a Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, bem como para os municípios e para as autoridades policiais.

 

Valores de referência

Segundo o Decreto-Lei nº 266/2007 de 24 de Julho, relativo à protecção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho, o valor limite de exposição (VLE) é fixado em 0,1 fibra/cm3 para todos os tipos de fibras de amianto.

No caso da exposição da população em geral, o nível de concentração das fibras de amianto em suspensão no ar deverá ser inferior a 0,01 fibra/cm3, valor considerado pela Organização Mundial da Saúde como indicador de área limpa.

Estes referenciais são estabelecidos atendendo a que o Homem pode ser exposto ao amianto por 3 vias: via cutânea, por inalação e por ingestão, sendo a via preponderante a respiratória.

 

Documentos Legais e Normativos

Decreto-Lei nº 101/2005, de 23 de Junho, que proíbe a utilização e comercialização de fibras de amianto e de produtos que contenham essas fibras

Decreto-Lei nº 266/2007 de 24 de Julho, relativo à protecção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho

Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março, que aprova o regime da gestão de resíduos de construção e demolição

Portaria nº 40/2014, de 17 de Fevereiro, que estabelece as normas para a correcta remoção dos materiais contendo amianto e para o acondicionamento, transporte e gestão dos respectivos resíduos de construção e demolição gerados, tendo em vista a protecção do ambiente e da saúde humana

 

Documentos para consulta

Guia para Procedimentos de Inventariação de Materiais com Amianto e Acções de Controlo em Unidades de Saúde, G 03/2008 (V. 2011) - ACSS, Administração Central do Sistema de Saúde, IP

Guia de Boas Práticas para prevenir ou minimizar os riscos decorrentes do amianto em trabalhos que envolvam (ou possam envolver) amianto, destinado a empregadores, trabalhadores e inspectores do trabalho - Guia publicado pelo Comité de Altos Responsáveis da Inspecção do Trabalho (CARIT)

Fichas Técnicas Habitação e Saúde – 3.9 Amianto na Habitação e Doenças Respiratórias - Direcção-Geral da Saúde

 

Sítios relevantes para consulta

Administração Central do Sistema de Saúde

Instituto Nacional da Saúde Dr. Ricardo Jorge

Autoridade para as Condições do Trabalho

Agência Portuguesa do Ambiente

Organização Mundial da Saúde

União Europeia

Health and Safety Executive

 

Contributos para a revisão do texto

Dr.ª Maria do Carmo Proença, Responsável pela Unidade de Ar e Saúde Ocupacional – Departamento de Saúde Ambiental, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

Engª Liliana Pereira, Técnica Superior da Unidade de Instalações e Equipamentos – Departamento de Gestão da Rede Serviços e Recursos em Saúde, Administração Central do Sistema de Saúde

 

Ministro da Saúde na Comissão Parlamentar da Saúde
Atendimento específico a idosos isolados e com problemas de saúde arranca em Abril.

A Linha Saúde 24 vai passar a contactar idosos que possam viver isolados e com necessidade de cuidados de saúde. A medida foi anunciada hoje [26 Março] no Parlamento.

No próximo mês, de acordo com o Ministro da Saúde, a linha já vai ter em funcionamento um serviço específico de atendimento a idosos.

Paulo Macedo esclareceu, na Comissão Parlamentar de Saúde, que actualmente a Linha Saúde 24 recebe mais de sete mil chamadas, o que se traduz em 95% de chamadas atendidas, valor que está dentro dos limites contratuais, estando "preparada para responder a novas funções".

Esta funcionalidade deve estar a funcionar em Abril, tendo acesso a ela pessoas que se inscrevem em termos de isolamento, para serem contactados e terem apoios de saúde.

 

Governo prepara medidas para liberdade de escolha dos utentes nas listas de espera

O ministro da Saúde anunciou que serão tomadas brevemente medidas para melhorar a liberdade de escolha dos utentes nas listas de espera, tanto nas consultas externas como nas cirurgias. “Queremos tomar medidas brevemente para permitir liberdade de escolha nas listas de espera, do SIGIC, nas consultas externas e nos meios complementares de diagnóstico”, afirmou Paulo Macedo, na Comissão Parlamentar da Saúde.

O ministro alertou, contudo, para o risco de alguns hospitais de proximidade poderem ficar esvaziados de pessoas e de financiamento, o que implicará cuidados especiais.

“Gostaríamos de dar passos neste sentido, mas serão passos muito cuidadosos. Temos que ver como fica a situação dos hospitais de proximidade”, para não ficarem sem pessoas e sem financiamento, disse.

 

Ministro diz que portugueses estão a tomar medicamentos a mais

Paulo Macedo respondia, na comissão parlamentar de saúde sobre política do medicamento, às críticas da deputada socialista Luísa Salgueiro, para quem de pouco serve a baixa de preços nos medicamentos se não estiverem disponíveis nas farmácias.

Paulo Macedo responde que o consumo excessivo de fármacos pode dar origem a um problema de saúde pública. "Isto é que não é normal e é preocupante em termos de saúde pública. Daqui a algum tempo, vamos estar aqui a discutir este problema de saúde pública que é o de as pessoas consumirem medicamentos a mais", afirmou exemplificando com o caso dos antibióticos. Na opinião do ministro, só quem tem interesses no sector pode afirmar que não há medicamentos, uma vez que os portugueses compram 20 milhões de fármacos por mês.

Paulo Macedo reforçou ainda que já se tinha registado um aumento na aquisição de medicamentos entre 2011 e 2012. Os números indicam que houve um aumento de embalagens compradas entre 2013 e 2012: mais sete milhões.

 

De 26 a 29 de Março, na Casa do Médico, no Porto
Como é que a mente e a matéria estão relacionadas uma com a outra? Pode o pensamento comandar uma máquina? A criação de...

A sessão de abertura do 10º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”, dia 26 de Março, às 21h15, será presidida pelo Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato. Contará também com a presença de Pedro Gonçalves, Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, de Fernando Leal da Costa, Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, António Rendas, Presidente do Conselho de Reitores e do Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva.

Segue-se uma conferência magistral do Professor Eberhard Fetz, investigador da Universidade de Washington, que tem centrado o seu trabalho na comunicação entre a máquina e o sistema biológico, concretamente na estimulação e reabilitação cerebral via interfaces cérebro-computador e o seu potencial clínico para reforçar ligações neurais enfraquecidas por AVC, lesões ou acidentes. O neurocientista Miguel Nicolelis, orador previsto para a conferência inaugural, cancelou a sua presença por motivos de força maior.

 

Três dimensões de uma mesma temática

Entre os dias 27 e 29 de Março, o Simpósio “Aquém e Além do Cérebro” desenrola-se ao longo 3 sessões base: no dia 27, a 1ª sessão será dedicada à dimensão neurocientífica das relações Mente-Matéria. No dia seguinte será abordada a vertente parapsicológica do tema enquanto no dia 29, durante a 3ª sessão do simpósio, será abordada a dimensão social e filosófica das relações Mente-Matéria.

Entre os oradores presentes no encontro destaca-se a participação de Rui Costa, investigador do Programa Champalimaud de Neurociências, que centrará a sua intervenção nos mecanismos cerebrais que levam ao início voluntário de acções, suas implicações na aprendizagem das mesmas e na incapacidade de as realizar.

A análise das capacidades cognitivas em doentes com pouca ou nenhuma evidência de comportamento consciente (caso dos pacientes em estado de coma) será o tema abordado por Vanessa Charland-Verville, investigadora do Grupo de Ciência do Coma da Universidade de Liège. Esta palestrante apresenta demonstrações científicas de que alguns doentes com o cérebro gravemente danificado e com patologias de longa duração podem, mesmo assim, possuir capacidades latentes de recuperação.

Realça-se ainda a participação no 10º Simpósio da Fundação BIAL de Peter Bancel, investigador doutorado em Física e mentor do Projecto da Consciência Global, experiência cuja finalidade é testar a hipótese de que a atenção focada por um grande número de pessoas durante eventos mundiais (por exemplo o 11 de Setembro) possa estar correlacionada com desvios numa rede global de geradores físicos de números aleatórios.

Adolf Tobeña, da Universidade Autónoma de Barcelona, apresentará os dados mais recentes sobre a propensão para a religiosidade associada a singularidades do cérebro. Avanços nas técnicas de imagiologia do cérebro têm dado novas pistas sobre o modo como o cérebro processa a espiritualidade.

No dia 28 à noite haverá ainda espaço para a realização de um encontro/tertúlia conduzido pela artista Marta de Menezes em interacção com os neurocientistas Mário Simões e Miguel Castelo-Branco. Este será um espaço de discussão sobre como o cérebro pode ser iludido na interpretação do mundo material. Onde termina a realidade e começa a ilusão e como pode o contexto distorcer a forma como a mente imagina o mundo material serão os temas em análise.

 

Projectos dos bolseiros da Fundação BIAL

À semelhança das edições anteriores, este simpósio contará igualmente com a apresentação dos projectos de investigação dos bolseiros da Fundação BIAL. No simpósio estará patente uma exposição de posters com os resultados dos trabalhos de investigação dos bolseiros, alguns dos quais serão apresentados em comunicações orais.

Destaca-se que no âmbito das Bolsas de Investigação Científica, a Fundação BIAL patrocinou até à data 461 projectos, envolvendo mais de 1000 investigadores em vinte e sete países, de que, até Abril de 2013, resultaram 600 publicações.

Ao celebrar 20 anos, a Fundação BIAL é hoje uma referência na investigação científica a nível internacional e persegue o seu objectivo de promover a investigação sobre o ser humano, tanto a nível físico como sob o ponto de vista espiritual.

Os Simpósios “Aquém e Além do Cérebro” são uma iniciativa da Fundação BIAL que teve início em 1996 e que reúne, de dois em dois anos, grandes vultos das neurociências a nível mundial.

 

Próxima iniciativa a 28 de Março
O Centro de Dermatologia do hospital CUF Descobertas promove, no dia 28 de Março, entre as 10h30 e as 17h, cursos gratuitos de...

As sessões destinam-se, essencialmente, a pessoas com problemas de pele (manchas ou cicatrizes), e são orientadas por uma maquilhadora profissional, que dará conselhos sobre qual a forma mais eficaz de disfarçar as imperfeições da face, de forma a reforçar a auto-estima. A hidratação da pele e a correcção da imagem são alguns dos principais aspectos a abordar.

As sessões são gratuitas, mas requerem marcação através do e-mail [email protected] ou do telefone 210 025 200.

Já estão agendadas novas sessões deste curso para os dias 30 de Maio, 27 de Junho e 25 de Julho.

Para mais informações consulte www.cufdescobertas.pt.

 

10ª Edição dos Encontros da Primavera
Entre os dias 27 e 29 de Março, decorre, em Évora, a 10ª Edição dos Encontros da Primavera, evento multidisciplinar, que junta...

O presidente dos Encontros da Primavera e oncologista, Sérgio Barroso, avança que “projecta-se neste evento o debate sobre duas áreas oncológicas que ganham cada vez mais destaque e expansão, através de investigações expressivas cujos resultados são animadores, e têm o potencial de transformar a forma como os doentes vivem o cancro.”

Sérgio Barroso afirma: “a individualização das terapêuticas, dirigidas à pessoa e ao seu cancro, e a Imuno-oncologia são propulsoras de novos paradigmas no tratamento do cancro e permitem aumentar a sobrevida das pessoas com qualidade de vida”.

Questões relacionadas com as diferentes possibilidades de tratamento e o acesso a terapêuticas inovadoras vão ser alvo de discussão, com particular enfoque na oncologia no idoso. Neste tema, serão discutidas as características sociais específicas que determinam o acesso ou não acesso de um idoso a um medicamento inovador. Para Sérgio Barroso “a idade biológica é diferente da idade cronológica e a avaliação deve ser feita em função de cada idoso”.

Neste evento será também apresentado oficialmente o Grupo de Estudos do Cancro e Trombose que irá expor os dados de um inquérito realizado aos profissionais de saúde portugueses sobre a percepção dos mesmos face ao conhecimento que têm da ligação entre Cancro e Tromboembolismo, que é a 2ª causa de mortalidade mais frequente no doente oncológico.

Nesta 10ª Edição, estará também em debate o perfil epidemiológico e as necessidades Oncológicas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. “Procuramos neste encontro potenciar um ponto de partida para a idealização de projectos de trabalho comuns em países como Angola, Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé”, afirma o presidente do encontro.

O cancro é a segunda principal causa de morte em Portugal e a primeira no grupo etário entre os 35 e os 64 anos. Prevê-se que as taxas de incidência de cancro podem aumentar cerca de 20%, até 2020.

 

Portugal é o país da Europa Ocidental mais atrasado
Em Portugal ainda não existem serviços ou equipas especializadas em cuidados paliativos pediátricos. Há falta de organização...

Até Fevereiro de 2013, Portugal era o único país sem actividade reconhecida pela International Children’s Palliative Care Network (ICPCN). Portugal tem urgência em conhecer as necessidades paliativas e em desenvolver serviços que apoiem as crianças e jovens nestas condições.

“Não é conhecido o número exacto de crianças e jovens com doenças crónicas complexas em Portugal. Segundo estudos de prevalência realizados noutros países, podemos estimar que existam em todo o território nacional cerca de 6 mil crianças e jovens com necessidades paliativas”, esclarece Ana Lacerda, da Comissão de Cuidados Continuados e Paliativos da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

Apenas em Março de 2013 Portugal passou ao nível 2 da ICPCN, o que significa que temos capacidade de iniciar actividade nesta área; todos os outros países da Europa Ocidental se encontram no nível 3 (provisão localizada) ou 4 (integração com os serviços de saúde). No entanto, a Organização Mundial de Saúde, continua a incluir Portugal no grupo dos países sem actividade na área.

“No estudo que realizei para a minha tese de mestrado ficou claro que a proporção de mortes pediátricas com necessidades paliativas está a aumentar em Portugal. No primeiro ano de vida estas crianças faleceram sobretudo por doenças neuromusculares, cardiovasculares e alterações congénitas, sendo que nas crianças mais velhas prevaleceu o cancro, as doenças neuromusculares e cardiovasculares”, explica Ana Lacerda.

As principais barreiras para a prestação de cuidados paliativos pediátricos em Portugal são:

  • Heterogeneidade dos diagnósticos;
  • Dispersão geográfica dos casos;
  • Falta de sensibilização e formação básica dos profissionais de saúde;
  • Fragmentação dos cuidados nas situações com necessidades complexas;
  • Escassez de apoios domiciliários especializados;
  • Inexistência de estruturas para proporcionar descanso aos cuidadores familiares, fora dos hospitais de agudos.

“A implementação e o desenvolvimento de cuidados paliativos pediátricos em Portugal devem ser uma prioridade do Ministério da Saúde. Torna-se urgente trabalhar numa colaboração tripartida Pediatria – Cuidados Paliativos – Cuidados Primários, para se encontrarem soluções práticas e adaptadas à nossa realidade, que racionalizem os cuidados prestados a estas crianças e suas famílias, indo ao encontro das suas necessidades e desejos”, apela a especialista.

Estas e outras questões são debatidas no VII Congresso Nacional de Cuidados Paliativos, que decorre no Hotel Tivoli Carvoeiro, no Algarve.

 

Níveis de Provisão de Cuidados Paliativos Pediátricos pela International Children’s Palliative Care Network:

Nível 1 – Sem actividade reconhecida

Nível 2 - Capacidade de iniciar actividade

Nível 3 – Provisão localizada

Nível 4 – Integração com os serviços de saúde

 

XIV Jornadas da ANDAR realizam-se no dia 10 de Abril
No dia 5 de Abril assinala-se o Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide, uma doença reumática que pode levar à destruição...

Para assinalar o Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide a Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR) realiza 5 dias depois, no dia 10 de Abril, as suas jornadas que pretendem reunir doentes, médicos e políticos em torno da discussão de problemas relacionados com as co-morbilidades associadas à doença, a vida pessoal dos doentes e as diferenças entre biológicos e biossimilares, entre outros temas.

A artrite reumatóide é primeira causa de incapacidade temporária. Afecta sobretudo mulheres em idade produtiva, no início de uma carreira profissional, que pretendem constituir família, e que, repentinamente ficam impossibilitadas de prosseguir com as suas actividades diárias nas vertentes mais diversas da sua vida (pessoal, familiar, social, profissional). O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais, uma vez que contribuem para um maior controlo da evolução da doença evitando a incapacidade funcional para o trabalho. As terapêuticas inovadoras, concretamente as biológicas, têm contribuído para um maior controlo da doença e, em muitos casos, para sua remissão.

Estudos do Instituto Português de Reumatologia comprovam que doentes com Artrite Reumatóide mal controlada custam 2,5 vezes mais do que doentes em remissão. Os valores apresentados indicam que 45% são relacionados com gastos com medicamentos, 29% com custos de consultas, 8% com exames realizados, 9% com as hospitalizações, 7% com hospital de dia e 2% com idas às urgências.

Segundo Arsisete Saraiva, presidente da ANDAR, “diagnosticar precocemente evita custos muito elevados para o Estado e tratar continuamente da forma adequada, permite uma poupança efectiva nos bolsos dos portugueses. Sem falar dos custos sociais que um doente destes acarreta para as famílias bem como as dificuldades no plano individual”.

 

Sobre a Artrite Reumatóide

A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crónica, de causa ainda desconhecida. Envolve particularmente as articulações, provocando dores nas mãos, punhos, cotovelos, joelhos e pés. Esta doença, que atinge mais o sexo feminino do que o masculino, pode afectar também os olhos, o coração, os pulmões, os rins, o sistema nervoso periférico e provocar anemia.

Surge com maior frequência na faixa etária dos 30-40 anos, afectando a capacidade produtiva do indivíduo bem como a sua vida familiar e social.

A artrite reumatóide é tratável e deve ser acompanhada por um especialista, com experiência no diagnóstico e tratamento. Caso a doença seja descurada ou menosprezada, a mobilidade do doente poderá ficar reduzida.

Os reumatologistas conseguem controlar hoje os sintomas em 90% dos casos e obter a remissão da doença em 75% dos doentes. Quanto mais precoce o diagnóstico e o início do tratamento, melhores os resultados.

Pode manifestar-se através de um ou mais episódios e a sintomatologia pode desaparecer, mas, em alguns casos, mantém-se activa durante toda a vida. O prognóstico é tanto melhor quanto mais precoce for o diagnóstico e o início do tratamento correcto.

 

I Encontro de Comunicação em Saúde
Tem lugar no próximo dia 4 de Abril o I Encontro de Comunicação em Saúde, onde se juntam jornalistas e especialistas de saúde.

A Medtronic, em parceria com o Health Cluster Portugal, o Cenjor – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas e a Apormed – Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos, está a promover o I Encontro de Comunicação em Saúde, no próximo dia 4 de Abril, sexta-feira, na Culturgest, em Lisboa.

Este encontro pretende reunir os profissionais que trabalham na área da comunicação em saúde e surge da necessidade de promover o debate entre os vários “comunicadores” nesta área tão específica e desafiante que é a Saúde.

As inscrições são limitadas a 100 participantes. Para fazer a inscrição gratuita pode enviar e-mail para [email protected]

 

28 de Março
No âmbito do projecto ‘AJDP nas Escolas’, a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal realiza, no dia 28 de Março, entre as...

Desde 2010 que a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP) se desloca a diferentes comunidades escolares com o objectivo de abordar a diabetes sob um ponto de vista prático e dinâmico. Esta sessão, dirigida a cerca de 40 alunos do 7º, 8º e 9ºano da Escola Secundária João de Barros, procura dar a conhecer os aspectos mais importantes do dia-a-dia de um jovem com diabetes.

“Mitos e verdades associadas à diabetes”, “A diabetes tipo 1 e tipo 2 – sintomas, controlo e tratamento”, “Importância da Alimentação saudável e o exercício físico” são alguns dos temas que irão ser apresentados e colocados em discussão.

Carlos Neves, presidente da AJDP, refere que “com esta iniciativa dirigida às comunidades escolares queremos informar os jovens sobre a Diabetes, desmistificar a doença e alertar para a importância de hábitos saudáveis, como o desporto e a alimentação equilibrada. Acreditamos que o projecto AJDP nas Escolas desempenha um papel significativo na luta contra o estigma associado à diabetes.”

 

Fórum reúne especialistas e cerealicultores
A Bayer CropScience organiza o Fórum Baycereais 2014 para lançar o Clube Baycereais, que reúne produtores de cereais. Este...

O Fórum Baycereais vem promover o debate de temas da actualidade ligados às culturas dos cereais, com especial ênfase na abordagem da cultura do milho, englobando toda a problemática do mercado e da área de protecção da cultura. Na área do mercado, um especial destaque para as várias condicionantes que influenciam o sector, com destaque para as condicionantes da oferta e da procura no mercado mundial, a importância do mercado de futuros e as suas implicações sobre o processo de formação dos preços e na rentabilidade da cultura.

O tema do mercado nacional e mundial dos cereais traz a Portugal Paulo Costa e Sousa, da Louis Dreyfus Commodities, empresa internacional líder no mercado transacionável. Este especialista, de nacionalidade portuguesa mas a desempenhar funções em Espanha, vem apresentar um panorama macroeconómico do mercado dos cereais português condicionado pelos principais focos mundiais, além de mostrar a realidade actual da formação dos preços e como funcionam os mercados de futuros e o seu impacto para os produtores.

Em Portugal, os cereais representam cerca de 18% cento do mercado total da protecção das culturas, e a cultura do milho é a mais relevante representando cerca de 10% do total. 

É também neste contexto que a Bayer CropScience lançará o seu novo herbicida Adengo®, um produto residual, sistémico de absorção radicular e foliar para aplicação em pré-emergência, destinado ao controlo de infestantes gramíneas e dicotiledóneas anuais na cultura do milho.

O novo Clube Baycereais será o quarto clube criado pela Bayer CropScience que reúne já, no seu conjunto, cerca de mil produtores agrícolas. O principal objectivo é contribuir para o desenvolvimento sustentado do sector da cerealicultura em Portugal através da promoção das boas práticas agrícolas, que permitam a protecção das culturas, do ambiente e do rendimento destes produtores.

Os membros do clube Baycereais terão inúmeros benefícios, entre os quais se destaca o facto de serem periodicamente, convidados pela empresa a participar em acções formativas de carácter técnico na área da protecção dos cereais na Academia Bayer, instituto de formação profissional acreditado pela DGERT, além de terem acesso a vários serviços e suportes inovadores da companhia.

 

Programa:

15:30 - Recepção dos Participantes

16:00 – Bayer Ciência para uma vida melhor

Eng.º Luis Antunes (Director da BCS Ibéria)

16:15 - O Mercado de Cereais no Mundo    

Eng.º Paulo Costa e Sousa (Luis Dreyfus)

16:45 – Testemunhos: “A decisão de produzir milho…”

Testemunho dos agricultores

17:30 - Coffee Break (30m)

18:00 - Momento Adengo

Eng.º Jorge Matias (Crop Manager BCS)

18:45 - Adengo: evolução na Europa e no Mundo

Eng.ª Christine Veyrat (M. S. Manager Herbicidas Milho BCS)

19:00 - Clube BayCereais

Eng.º Isidoro Paiva (Projectos BCS)

19:30 – Encerramento

20:00 – Jantar (com animação)

 

Sobre a Bayer CropScience

A Bayer é uma empresa global com competências centrais nas áreas de saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer CropScience, um subgrupo da Bayer AG responsável pelo negócio agrícola, com vendas anuais de 8.819 milhões de euros (2013), é uma das companhias do mundo mais inovadoras em ciência agronómica, na área das sementes, protecção das culturas e controlo de pragas não agrícolas. A empresa oferece uma enorme gama de produtos, incluindo sementes de alto valor, soluções inovadoras para a protecção das culturas baseadas em modos químicos e biológicos da acção, bem como um serviço de apoio extensivo para a agricultura moderna e sustentável. Na área de controlo de pragas não-agrícolas, a Bayer CropScience possui um amplo portfólio de produtos e serviços para o controlo de pragas desde o uso doméstico, para o jardim, às de aplicação florestal. A empresa conta a nível global com 22.400 colaboradores e está representada em mais de 120 países.

 

Entre 31 de Março e 3 de Abril
O 9th World Meeting on Pharmaceuticals, Biopharmaceuticals and Pharmaceutical Technology decorre no Centro de Congressos de...

Novos medicamentos e dispositivos médicos inovadores são urgentemente necessários num mundo em rápido desenvolvimento. Numa época com um aumento preocupante da população mundial, o envelhecimento das sociedades, a globalização da economia e o contínuo progresso para uma melhor compreensão das doenças, torna-se exigente a procura de novos fármacos e novos alvos de combate à doença. Moléculas pequenas, medicamentos complexos, biológicos e não-biológicos requerem novas tecnologias de administração aos doentes. Medicamentos novos e genéricos têm de ser desenvolvidos considerando as necessidades dos doentes, os processos industriais de produção, a farmacoeconomia, a segurança e qualidade dos medicamentos, tudo à luz dos requisitos legais e regulamentares.

Complementarmente às sessões paralelas sobre tópicos ligados à Indústria apresentados por oradores convidados de reconhecido mérito, haverá eventos paralelos com espaço para apresentações orais de cientistas, tanto novos como consagrados, de todo o mundo.

O Encontro Mundial e a exposição industrial internacional ResearchPharm® garantem a transdisciplinaridade desta plataforma para cientistas farmacêuticos que trabalham em todos os sectores do desenvolvimento de medicamentos na indústria, ensino e entidades regulamentares.

Durante o mesmo período decorre a exposição internacional ResearchPharm®.

 

Resultados do projecto "Cirurgia Segura Salva Vidas"
Os resultados do projecto "Cirurgia Segura Salva Vidas" são apresentados no próximo dia 29 de Março, no Estoril,...

No âmbito da adesão de Portugal ao 2º desafio da World Alliance for Patient Safety – “Safe Surgery Saves Lives”, em Dezembro de 2009, está a ser implementado o

Os doentes que contraem uma Infecção do Local Cirúrgico (ILC) têm 60% maior probabilidade de necessitar de cuidados intensivos; cinco vezes maior probabilidade de serem re-internados e duas vezes maior probabilidade de morte.

De acordo com os últimos Estudos Nacionais de Prevalência de Infecção, a infecção do local cirúrgico é a 3ª infecção associada aos cuidados de saúde mais frequente. Esta está ligada a alta morbilidade, mortalidade e elevados custos.

Elena Noriega, Enfermeira Consultora da Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP), explica que “a infecção do local cirúrgico é uma das mais evitáveis. Os riscos podem ser minimizados com a adopção de boas práticas durante o período perioperatório nomeadamente através de:

  • Preparação pré-cirúrgica das mãos da equipa cirúrgica, preferencialmente com uma solução à base de álcool;
  • Interdição de unhas artificiais, verniz ou outros adornos por parte de todos os profissionais de saúde que prestam cuidados directamente aos doentes;
  • Maior adequação da utilização de antibióticos (o uso excessivo, subutilização, tempo inadequado e desadequada utilização de antibióticos ocorre em 25% -50% das operações);
  • Vigilância Epidemiológica (VE) e a divulgação de resultados à equipa cirúrgica. Em vários países europeus foi demonstrado que esta medida reduz entre 25% a 74% a Infecção do Local Cirúrgico.

Em Portugal, existe um programa de VE em rede Europeia, mas segundo o relatório de Vigilância das infecções do local cirúrgico (helics-cirurgia Relatório 2006-2010) publicado pela DGS a adesão dos hospitais ainda é muito baixa.

O projecto “Cirurgia Segura, Salva Vidas” e as orientações do Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA) vêm reforçar a obrigatoriedade por parte dos serviços cirúrgicos de fazerem a Vigilância Epidemiológica da Infecção do Local Cirúrgico.

“Por todas estas razões torna-se um imperativo ético divulgar as normas de boas práticas, verificar se são cumpridas, implementar medidas preventivas e adoptar as boas práticas salvaguardando assim a segurança e o cuidado aos doentes”, finaliza Elena Noriega.

 

Painéis de Discussão do XVI Congresso Nacional da AESOP:

1º Painel: Segurança do Doente

2º Painel: Combate à infecção do local cirúrgico – um imperativo ético

3º Painel: Como tornar um bloco operatório mais eficiente

4º Painel: Ser cuidado para cuidar

5º Painel: Desafio cirurgia segura

6º Painel: Prática baseada na evidência

O XVI Congresso decorre de 27 a 29 de Março no Centro de Congressos do Estoril.

 

Sobre a AESOP

A Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses – AESOP – é uma organização profissional, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, fundada em Fevereiro de 1986 e considerada como Entidade Colectiva de Utilidade Pública desde 28 de Setembro de 2001. Em 1989 iniciou o trabalho com um grupo de enfermeiros europeus para a criação de uma Associação Europeia de Enfermeiros de Sala de Operações que foi constituída oficialmente em 1992 sendo portanto a AESOP membro fundador da European Operating Room Nurses Association – EORNA. Os objectivos de ambas as organizações passam por promover a qualidade dos cuidados prestados no bloco operatório, desenvolver a investigação na área dos cuidados pe-rioperatórios.

 

Infarmed alerta
A empresa Merck, S.A. irá proceder à recolha voluntária do lote n.º BA016356, com a validade 12/2014, do medicamento Gonal-F®,...

A empresa Merck, S.A. irá proceder à recolha voluntária do lote n.º BA016356, com a validade 12/2014, do medicamento Gonal-F®, 900 U.I./1,5 ml, solução injectável em caneta pré-cheia com o número de registo 5012398, por terem sido detectados desvios na monitorização ambiental realizada durante o seu fabrico.

Este medicamento é usado no contexto do tratamento da infertilidade.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização deste lote.

Face ao exposto:
- As entidades que possuam este lote de medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.
- Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não o devem administrar. Atendendo a que não devem interromper o tratamento, devem consultar o médico assistente, logo que possível, para poderem adquirir um lote alternativo.

 

Em Abril:
De 4 a 23 de Abril, o centro histórico de Abrantes vai receber um conjunto de iniciativas para promover hábitos de saúde e bem...

Levada a cabo pela Associação Centro Comercial Ar Livre, em parceria com a Câmara Municipal de Abrantes, a mesma vai abranger muitos dos estabelecimentos centrais da cidade que, nos dias 5 e 12 de Abril irão oferecer um tipo específico de serviço, especializado em saúde.

Nestas datas, quem por ali passar terá direito a rastreios visuais e auditivos, a medições de colesterol e de tensão arterial, a consultas livres de nutrição e podologia, entre outros. Será ainda possível usufruir de uma massagem terapêutica, de uma sessão de terapia de reiki, bem como participar em acções que visam a correcção postural e em workshops sobre saúde e alimentação saudável.

Em simultâneo irão também decorrer aulas de actividade física, dinamizadas pelos ginásios do concelho, todas elas abertas à comunidade, aliadas a demonstrações desportivas para os interessados nas diferentes modalidades.

E porque a acção visa abranger mesmo todos os habitantes de Abrantes, também os companheiros caninos terão direito a rastreios de higiene oral e auditiva, bastando, para isso, visitar as clínicas veterinárias aderentes.

O conjunto de iniciativas que irá tomar conta do centro histórico de Abrantes surge no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Actividade Física e da Saúde (a 6 e 7 de Abril, respectivamente), tendo como principal objectivo a dinamização do centro histórico, a promoção e divulgação dos estabelecimentos comerciais.

 

Universidade do Minho
O projecto STOL - Science Through Our Lives, ligado à Universidade do Minho, está a sensibilizar a comunidade de Braga para uma...

Para o efeito, existem 15 instalações colocadas no campus de Gualtar e na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, que consistem num determinado objecto e na indicação da água necessária à sua obtenção (a chamada “pegada hídrica”).

A título de exemplo, produzir um computador requer 20 mil litros de água, um telemóvel exige 10 mil litros de água e um par de sapatilhas envolve 4750 litros. Os investigadores do STOL - Science Through Our Lives pretendem assim sensibilizar para os gastos, os desperdícios e as possíveis poupanças deste recurso natural valioso e cada vez mais escasso. As pequenas instalações em locais de passagem chamam a atenção para a água despendida na produção de roupas, alimentos, papéis ou outros objectos de uso corrente, que hoje são facilmente descartáveis.

O STOL - Science Through Our Lives envolve vários investigadores e tem por missão promover a interacção entre o mundo científico e a sociedade com diversas actividades. Em dois anos de existência lançou oficinas, workshops, festivais de ciência, exposições, publicações e estabeleceu ligações/colaborações com mais de vinte instituições, designadamente lares de terceira idade, colégios e escolas secundárias, bibliotecas, museus, jornais, universidades, associações, gabinetes de design e fábricas.

A sensibilização para o uso racional de água surgiu no âmbito do Dia Mundial da Água, celebrado a 22 de Março pelas Nações Unidas.

 

Infarmed
Existem actualmente 716 medicamentos em ruptura de stock nas farmácias portuguesas, situação que já levou o Infarmed a...

A autoridade que regula o sector do medicamento (Infarmed) revelou hoje que instaurou 18 processos de contra-ordenação no seguimento de inspecções sobre situações de falta de fármacos.

De acordo com este organismo do Ministério da Saúde, desde 01 de Agosto de 2013 foram realizadas 147 acções inspectivas temáticas, das quais resultou a instauração de 18 processos de “contra-ordenação social”.

As acções inspectivas resultaram de um reforço destas iniciativas junto dos titulares de Autorização de Introdução no Mercado (AIM) de medicamentos, distribuidores por grosso de medicamentos e farmácias que visaram averiguar “situações de falta de medicamentos”.

Perante os resultados dos últimos seis meses, o Infarmed considera que “o fenómeno das falhas de medicamentos apresenta uma tendência de diminuição significativa nos últimos seis meses, tendo em conta a comparação do número de notificações espontâneas de faltas reportadas pelos utentes através dos diversos canais disponíveis”.

Em Agosto do ano passado foram registadas 243 notificações de faltas de medicamentos, 166 em Setembro, 121 em Outubro, 83 em Novembro e 62 em Dezembro. Já este ano, foram notificadas 40 falhas em Janeiro e o mesmo número no mês seguinte.

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) disse ter conhecimento da existência de 716 medicamentos em ruptura de stock nas farmácias portuguesas, 6% dos quais (43 fármacos) não têm alternativa terapêutica.

 

Unidades do IPO vão reduzir custos e optimizar recursos
A criação do Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (GHIPOFG), que integra os Institutos de Lisboa,...

Com a criação do Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (GHIPOFG) e do seu regime de organização e funcionamento, o objectivo do Ministério da Saúde foi “criar um modelo de governação comum, com vista a optimizar os recursos do Serviço Nacional de Saúde”, revela o portal Sapo Saúde.

“Neste contexto, foi considerado que a criação de um Grupo Hospitalar composto pelas três Entidades Públicas Empresariais (EPE) permite uma mais eficiente utilização dos recursos disponíveis, com um forte impacto na redução de custos”, indica a portaria assinada pelo ministro da Saúde Paulo Macedo.

Aqueles três EPE funcionam como centros oncológicos multidisciplinares de referência para a prestação de serviços de saúde no domínio da oncologia, com actividade abrangente nas áreas de investigação, ensino, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e continuidade de cuidados e articulavam-se entre si através de uma Comissão Coordenadora.

Segundo a portaria, a criação do Grupo Hospitalar permite “a adopção de normas de actuação clínica uniformes, a implementação de sistemas de controlo de qualidade interinstitucionais, aumentando a política de transparência e reforço da qualidade, bem como o aumento da capacidade científica e o desenvolvimento do conhecimento especializado, aliados à definição de protocolos e à sua aplicação numa lógica de promoção da melhor relação custo-efectividade das opções de diagnóstico e tratamento e da equidade no acesso”.

Competirá ao GHIPOFG coordenar as actividades de prestação de cuidados de saúde, de formação de profissionais, de investigação em oncologia e de registo oncológico da responsabilidade dos hospitais do grupo, bem como, as acções de prevenção primária, secundária e de rastreio, em colaboração com os demais serviços, organismos e entidades do SNS, apoiando-os no âmbito da oncologia.

Pretende-se ainda desenvolver parcerias com centros de investigação especializados em oncologia e estimular a criação de uma rede nacional de bancos de produtos biológicos.

Ao futuro GHIPOFG compete promover a utilização racional e eficiente dos recursos no planeamento dos investimentos, na aquisição de medicamentos e outros bens e serviços, materialmente relevantes na estrutura de custos, nomeadamente com recurso à compra centralizada e definir de forma concertada uma política de gestão de recursos humanos.

As três entidades que, ao abrigo deste diploma, integram agora o GHIPOFG mantêm as respectivas natureza e personalidade jurídicas, as entidades que o integram os respectivos órgãos de administração e de fiscalização e os demais serviços de organização interna.

São órgãos de coordenação comum do GHIPOFG o conselho de direcção (composto pelos presidentes dos conselhos de administração das entidades que integram o GHIPOFG) e o conselho técnico (é composto pelos directores clínicos e enfermeiros directores das entidades integradas no GHIPOFG).

A portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

 

Estudo aponta:
Estudo aponta inexistência de serviços especializados em aliviar a dor de crianças que sofrem de doenças incuráveis.

É uma falta que penaliza as crianças afectadas por doenças incuráveis. Portugal é o país da Europa Ocidental mais atrasado nos cuidados paliativos para crianças, não dispondo sequer de serviços especializados, segundo um relatório que vai ser apresentado no VII Congresso Nacional de Cuidados Paliativos, nos dias 27 a 29 de Março, no Algarve.

Faltam equipas especializadas em cuidados paliativos pediátricos, falta organização dos serviços e faltam profissionais formados no apoio às crianças e às famílias, aponta Ana Lacerda, pediatra no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa e membro da comissão de cuidados continuados e paliativos da Sociedade Portuguesa de Pediatria. “Estas crianças podiam sofrer menos e não é só nos últimos tempos de vida. Às vezes falamos de anos de suporte à vivência com uma doença crónica complexa que limita a qualidade de vida da criança”, alertou, em declarações à TSF, citadas pelo Público Online, criticando ainda o facto de estas crianças serem tratadas como se as doenças de que elas sofrem fossem curáveis quando não o são. Como se não bastasse, os cuidados existentes estão centralizados em hospitais terciários que ficam muitas vezes “a centenas de quilómetros do domicílio dos doentes”.

As crianças não são, porém, as únicas afectadas pela inexistência de cuidados paliativos. No Serviço Nacional de Saúde, apenas 10% dos doentes são referenciados para este tipo de cuidados, segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP). “Cerca de 90% da população que precisa de cuidados paliativos em Portugal não os recebe”, aponta a APCP.

Baseando-se no relatório da Entidade Reguladora da Saúde, a APCP recorda que, entre Janeiro de 2011 e Setembro de 2012, apenas 3.450 doentes foram referenciados para a rede nacional de cuidados integrados. “Fica claro que nem o Serviço Nacional de Saúde nem as entidades fora da rede e os privados conseguem dar uma resposta a estas milhares de pessoas, todos os anos”, conclui a APCP.

Além do desconhecimento da população quanto a estes cuidados que podem fazer toda a diferença para quem sofre de uma doença incurável, a APCP lembra que a lentidão dos tempos de referenciação para os serviços não se compadece com as necessidades dos doentes: 50% das pessoas morrem antes de serem chamadas.

A APCP defende assim a criação com urgência de uma rede de cuidados paliativos domiciliários, capaz de apoiar a rede hospitalar no apoio a estes doentes. E, a partir dos dados do INE que lembra que 62.107 das 103.512 pessoas que morreram em 2007 tiveram necessidade de cuidados paliativos, aquela associação propõe que a rede integre 265 médicos e 465 enfermeiros com formação específica na área e a criação de 1062 camas de internamento, o que corresponde a 89 unidades, “30% delas em hospitais de agudos e as restantes noutras tipologias de instituições, com 200 médicos e 500 enfermeiros por dia”.

 

Cientistas americanos revelam:
O stresse duplica o risco de infertilidade nas mulheres concluíram cientistas americanos, numa investigação que provou, pela...

A ansiedade em ter um filho pode explicar a dificuldade que algumas mulheres enfrentam em tentar engravidar. São frequentes os casos em que só conseguem conceber quando param de tentar, escreve o Jornal de Notícias Online.

“Pela primeira vez, conseguimos mostrar que este efeito é clinicamente significativo, uma vez que está associado com mais do que o dobro do risco de infertilidade entre estas mulheres”, diz Courtney Lynch, líder do estudo, da Universidade de Ohio, no jornal Human Reproduction.

Germaine Louis, co-autor do estudo, afirma que eliminar o stresse antes de tentar engravidar pode diminuir o tempo que os casais demoram em comparação em ignorar o stresse.

Os cientistas observaram 373 mulheres americanas, entre os 18 e os 40 anos, que têm problemas em engravidar, causados pelo stresse. O estudo revela que estas mulheres têm 29% de probabilidade de não conseguirem engravidar e têm o dobro da probabilidade de serem inférteis. A prática de yoga e meditação é recomendada pelos cientistas para combater a ansiedade e o stresse.

 

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