Dia Mundial do Rim reuniu no Porto os protagonistas da saúde renal
O dia Mundial do Rim foi celebrado no dia 13 de Março, com um rastreio participado por cerca de 400 habitantes do Porto, que...

Esta iniciativa resultou numa população mais informada sobre a Doença Renal Crónica e, igualmente importante, esclarecida sobre a sua propensão para desenvolver a doença ou eventual detecção da doença nos seus estágios iniciais. Neste rastreio em particular foi possível alertar um número significativo de pessoas sobre o seu frágil estado de saúde renal, o que só por si justifica que a prevenção tenha sido a tónica dominante que as diversas entidades organizadoras - Santa Casa da Misericórdia do Porto, Diaverum e Business Sweden - colocaram na campanha de informação neste Dia Mundial do Rim.

No mesmo dia do rastreio, decorreu uma Sessão Pública na Santa Casa da Misericórdia do Porto que reuniu os principais protagonistas da saúde renal em Portugal que abordaram o tema da “Prevenção da Doença Renal Crónica e a importância da educação do doente”. Participaram nesta Sessão Pública Anabela Coelho, em representação da Direção Geral de Saúde, Luís Castanheira Nunes, Presidente da ARS do Norte, António Tavares, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, Fernando Nolasco, Presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia, Fernando Macário, Presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação, João Frazão, Director Médico Nacional da Diaverum, João Cabete, Presidente da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais, José Gouveia, Presidente da Associação de Doentes Renais do Norte de Portugal, e Fernando Vilares Presidente da Associação Portuguesa de enfermeiros de Diálise e Transplantação.

Os dois eventos do Dia Mundial do Rim mostraram existir uma grande cooperação entre todos os agentes envolvidos, seja por parte do governo, dado o apoio institucional da Direcção-Geral da Saúde, do poder local, das Associações de Doentes (como a APIR e a ADRNP), das Sociedades – (Portuguesa de Nefrologia e Portuguesa de Transplantação), do Sector Social, como a Misericórdia do Porto e da comunidade médica, aqui representada pela Diaverum, um dos principais prestadores de serviços renais a nível mundial integrado no sistema nacional de saúde. Todas os intervenientes estiveram debruçados sobre a prevenção da doença renal, assim como das doenças que estão na sua origem, a hipertensão e a diabetes. A educação dos doentes é um factor essencial nesse combate contra a doença renal e também aí, os parceiros estão em sintonia no que refere a procurarem soluções em que trabalhem em conjunto nesse sentido.

 

Uma doença silenciosa e possível de prevenir

A doença renal crónica, também chamada de insuficiência renal crónica, consiste numa doença caracterizada pela perda progressiva da função renal, sendo possível a prevenção primária, daí a inquestionável relevância de realizar rastreios. Trata-se de uma doença em que os rins deixam lentamente de desempenhar as suas funções habituais e que afecta actualmente cerca de 800 mil pessoas em Portugal. Nas fases mais avançadas os portadores desta doença necessitam de realizar regularmente um tratamento de substituição da função renal que poderá ser a hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal.

O nefrologista João Frazão explica que “a principal função dos rins é a correcção de perturbações na composição e volume dos fluidos corporais, que ocorrem como consequência da ingestão alimentar, metabolismo e factores ambientais, sendo também, responsáveis pela produção de enzimas e hormonas. A insuficiência renal crónica é uma doença provocada pela deterioração lenta e irreversível da função renal. Como consequência da perda de função, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam removidas pelo rim e excretadas na urina. O rim também tem funções hormonais, nomeadamente, produção de eritropoetina, hormona essencial à formação de glóbulos vermelhos, e a activação da vitamina D, indispensável à saúde do osso”.

 As duas principais causas de insuficiência renal crónica são a hipertensão arterial e a diabetes. A prevenção e o controlo destas duas doenças podem ter um impacto muito marcado na redução do número de doentes com insuficiência renal e na progressão da doença para os estadios mais avançados, com necessidade dos tratamentos de substituição da função renal.

A realização de rastreios como o que ocorreu no Porto são por esse motivo da maior importância, dado que cada vez existem mais pessoas a sofrer da doença no nosso país e pelo facto de se tratar de uma doença assintomática nas suas fases precoces, tal como a hipertensão arterial e por vezes a diabetes.

Neste contexto as campanhas de informação aos cidadãos e as campanhas de rastreio da doença são muito importantes porque podem identificar os doentes com doença renal crónica precoce e podem também identificar os doentes em risco. Em qualquer destes casos, a intervenção terapêutica precoce pode evitar o desenvolvimento da lesão renal ou diminuir muito a progressão da doença renal para as suas fases mais avançadas com necessidade de diálise.

 

Centro Comercial apoia iniciativa “Ovar a mexer”
No próximo dia 5 de Abril a cidade de Ovar vai receber uma jornada dedicada à saúde, ao bem-estar e ao desporto.

“Ovar a Mexer” é o nome da iniciativa promovida pela Câmara Municipal, pelo Dolce Vita Ovar e o Lux Health Club, que convida a população a participar num conjunto de aulas de fitness gratuitas. As inscrições estão abertas.

O evento vai ter lugar na Arena Dolce Vita, junto ao Centro Comercial, e conta com um programa de actividades preenchido (ver programa completo mais à frente). Ao longo do dia terão lugar aulas de modalidades como Oxigeno, Power, Ubound, Fitness Shaper, Topride, Gymstick, Radkidz, entre outras.

A participação nas aulas é gratuita mas requer inscrição prévia, que pode ser feita junto do Lux Health Club, na Arena Dolce Vita ou no Dolce Vita Ovar.

Ao associar-se a este evento inovador, o Dolce Vita Ovar reforça a sua ligação à promoção da prática de desporto e de hábitos de vida saudável. Para além do patrocínio ao Ovarense, uma das equipas de referência da liga de basquetebol nacional, o Centro Comercial tem vindo a promover regularmente eventos ligados à dança e ao desporto, convidando os visitantes a ocuparem o tempo livre de forma saudável e divertida.

 

Programa “Ovar a Mexer”

5 de Abril

Arena Dolce Vita

 

9h30 – Aula de Oxigeno (alongamentos e flexibilidade)

10h15 – Aula de Power (força e resistência)

11h – Aula de Ubound (diversão realizada num jump)

12h – Aula de Factor F (treino funcional)

12h30 – Aula de Fitness Shaper (supera os teus limites)

13h – Aula de Topride (treino de ciclismo)

14h – Aula de X55 (treino muscular localizado)

14h45 – Aula de Gymstick (100% core)

15h30 – Aula de Radkidz (psicomotricidade, a novidade!)

16h15 – Aula de Fightdo (luta ao ritmo de música)

17h – Aula de Megadanz (diversão e muita dança)

Estudo
A coordenadora de um estudo sobre as decisões dos casais relativamente ao destino dos embriões crio preservados defendeu a...

Susana Silva, investigadora do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), defendeu alterações, nomeadamente, “na concepção e implementação de políticas de saúde centradas nos beneficiários das técnicas de procriação medicamente assistida, bem como sobre os objectivos dos projectos de investigação com embriões”.

A investigação levada a cabo por uma equipa de investigadores do ISPUP revelou que a maioria dos casais inférteis (85%) doa embriões para investigação, colocando Portugal como um dos países no mundo onde os casais se mostram mais disponíveis para doar embriões para investigação.

Quanto às razões que justificam a doação de embriões para investigação, o estudo observou que “a responsabilidade individual no contributo para o desenvolvimento científico e para a melhoria dos tratamentos de infertilidade” surgem como os principais motivos, seguidos "da vontade de ajudar os outros".

Por outro lado, “a falta de informação acerca dos projectos que pretendem usar os embriões, a convicção de que o embrião é um filho e o facto de o embrião ser necessário para o próprio casal foram os principais argumentos apontados pelos participantes para não doar embriões para investigação”.

Os resultados demonstram também que mais de 75% dos participantes defenderam a extensão do limite máximo da crio preservação de embriões em Portugal.

Os participantes que não tinham filhos e aqueles que realizaram pelo menos um tratamento referiram, mais frequentemente, um período máximo de crio preservação superior a 3 anos.

O estudo incluiu um inquérito com 313 mulheres e 221 homens, envolvidos em tratamentos de fertilidade, e entrevistas a 34 destes casais.

Na apresentação das conclusões do estudo, responsáveis do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida defenderam a apresentação e discussão desta investigação na Comissão Parlamentar da Saúde.

 

Aneurisma da Aorta Abdominal
O número de mortes por rotura de aneurisma da aorta abdominal continua elevado. Cerca de 80% dos casos de rotura de aneurisma...

“Na maioria dos casos, o aneurisma da aorta abdominal (AAA) não apresenta qualquer sintoma, sendo a rotura a sua primeira manifestação. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para detectá-lo atempadamente”, refere João Albuquerque e Castro, cirurgião vascular e coordenador nacional da campanha Aorta É Vida!.

Os indivíduos com idade superior a 60 anos, do sexo masculino, fumadores ou ex-fumadores, com hipertensão arterial, colesterol elevado, doença cardiovascular ou doença pulmonar obstrutiva crónica correm mais riscos de sofrer de aneurisma da aorta abdominal.

“O rastreio, que consiste na realização de uma ecografia abdominal, deveria tornar-se, por isso, obrigatório para os grupos de risco, de forma a melhor vigiar o doente e a seleccionar o tratamento mais adequado”, apela João Albuquerque e Castro.

O aneurisma da aorta abdominal é uma doença grave que, não apresenta quaisquer sintomas. Trata-se de uma dilatação lenta e progressiva da aorta, a maior artéria do organismo que, quando rompe, origina uma perda de sangue muito grave que pode resultar em morte súbita.

Estima-se que, na Europa, 80 milhões de pessoas com mais de 65 anos, estejam em risco de desenvolver um aneurisma da aorta abdominal.

 

Sobre a Campanha Aorta é Vida

A campanha AORTA É VIDA! é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) e da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular (SPCCTV), com o apoio da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG), com o objectivo de alertar e consciencializar a população portuguesa para o aneurisma da aorta abdominal, divulgando os principais factores de risco, de forma a aumentar o número de diagnósticos precoces e evitar o número de mortes por rotura desta artéria.

Para mais informação, consulte: www.aortaevida.com

Programa suspenso
Os chamados Grupos de Apoio à Saúde Mental Infantil receberam dois prémios de boas práticas e foram apontados como exemplo a...

O funcionamento destas equipas multidisciplinares está suspenso desde o final de Dezembro. Resta às famílias de crianças com problemas de saúde mental rumar a Lisboa, mas uma viagem para dois de autocarro não fica por menos de 45 euros, fora o resto das despesas. Muitas crianças poderão deixar de ter acompanhamento, alerta, em declarações ao Público, o pedopsiquiatra Augusto Carreira, que criou este programa que funciona há 13 anos.

Face à inexistência de pedopsiquiatras na região algarvia foi criado em 2001 este protocolo entre a Administração Regional de Saúde do Algarve (ARSA) e o Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital Pediátrico de D. Estefânia, em Lisboa. Os pedopsiquiatras da unidade lisboeta iam ao Algarve de dois em dois meses analisar os casos de crianças com problemas de saúde mental sinalizadas pelos médicos de família. Estavam envolvidas oito equipas a funcionar em centros de saúde de todo o Algarve, constituídas por psicólogos, medicina de família, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e da fala, a quem foi dada formação específica na área da saúde mental infantil pelo hospital da capital.

Os pedopsiquiatras de Lisboa davam directrizes aos médicos de família na prescrição de medicamentos e terapias a seguir. Estavam envolvidos 68 profissionais e até 2012 tinham sido seguidos 3700 meninos dos 3 aos 12 anos, refere um relatório disponível no site da ARSA. O mesmo documento diz que o programa trouxe várias vantagens, entre elas “não retirar a criança do seu ambiente natural”, evitar deslocações a Lisboa, diminuir a despesa do Sistema Nacional de Saúde e proporcionar melhor adesão das crianças e família às terapêuticas.

A experiência, que não existe em mais nenhuma região do país, foi considerada exemplar. Recebeu em 2008 o Prémio João dos Santos, instituído pela Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, em 2009 recebeu o prémio “Prevenção da Doença” instituído pelo Alto Comissariado para a Saúde. No Relatório da Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental, que traça o rumo que deve ser seguido nesta área até 2016 na área da infância e da adolescência, as equipas do Algarve são dadas como exemplo a expandir às outras regiões do país.

Augusto Carreira, o pedopsiquiatra que coordena o programa diz que não entende a decisão que deixa sem assistência todas as crianças com problemas de saúde mental da região até aos 13 anos. “É uma decisão injustificável”. Informa que existe apenas uma pedopsiquiatra no Hospital de Faro que apenas assiste adolescentes daquela parte do Algarve e que está de baixa por doença.

“Há centenas de crianças, muitas medicadas, que estão sem supervisão. As pessoas não vêm a Lisboa, estão ao abandono”.

Teste sueco
Um grupo de investigadores suecos desenvolveu um novo método para o diagnóstico de cancro pancreático num estágio muito mais...

O teste detecta os primeiros sinais da doença mortal com 97% de precisão e os investigadores esperam que ajude a melhorar a baixa taxa de sobrevivência entre os doentes diagnosticados.

Apenas 5% dos doentes com cancro pancreático sobrevivem mais de cinco anos após a doença ser diagnosticada, com os tumores a desenvolverem-se frequentemente sem serem detectados e a espalhar-se a outros órgãos antes do diagnóstico.

“Estamos muito esperançosos de que o método permita mais casos de descoberta precoce do cancro do pâncreas numa fase em que pode ser tratado ou prevenido”, afirmou Karolina Jabbar, uma das investigadoras envolvidas no estudo da Academia Sahlgrenska.

O teste funciona como uma endoscopia normal, através da inserção de um tubo na boca do doente e fazendo-o descer até ao estômago. “A diferença é que o tubo tira imagens ultra-som, pelo que é possível ver o órgão muito melhor e, depois, consegue-se retirar os fluidos”, explicou Jabbar.

Os investigadores esperam que este procedimento possibilite a detecção de cancros em fases mais embrionárias, ao mesmo tempo que reduz o risco de cirurgias não necessárias.

Inglaterra:
A Fundação britânica Cancer Research lançou um jogo para Android e iPhone sobre o cancro, com base em dados científicos de...

A Cancer Research UK criou o jogo “Jogar para Curar - Genes no espaço” – uma espécie de guerra espacial entre genes que pretende que pessoas de todo o mundo sejam capazes de ajudar os cientistas a desvendar dados sobre genes para encontrar as respostas para algumas das perguntas mais difíceis sobre o cancro.

Ao jogar este jogo divertido e interactivo através da nave espacial, as pessoas vão analisar simultaneamente dados de genes da Cancer Research UK, destacando falhas genéticas que podem causar cancro e ajudar os cientistas a desenvolver novos tratamentos.

Os jogadores devem guiar uma nave espacial em ritmo acelerado, mas com segurança, ao longo de uma viagem cheia de sobressaltos para recolher material precioso chamado ‘Elemento Alpha’. Cada vez que o jogador dirige a nave espacial, a informação é enviada para os cientistas da Cancer Research UK, fornecendo uma análise de variações nos dados de genes. Os cientistas precisam desta informação para calcular quais os genes defeituosos em pacientes com cancro para poderem desenvolver novos medicamentos.

Hannah Keartland, da Cancer Research UK, espera que “milhares de pessoas em todo o mundo possam jogar este jogo o mais rápido possível, para ajudar os nossos pesquisadores com estes dados. Instamos as pessoas a darem cinco minutos do seu tempo, onde e quando puderem. Juntos, nos nossos momentos livres, podemos ajudar a vencer o cancro mais cedo".

O cientista português Carlos Caldas, líder sénior do grupo do Instituto Cambridge UK Cancer Research, da Universidade de Cambridge, disse que, “no futuro, doentes com cancro serão tratados de forma mais orientada com base na impressão digital genética do seu tumor e a nossa equipa tem vindo a trabalhar para entender o motivo pelo qual alguns compostos actuam e outros não. Mais nenhum dispositivo pode fazer isso de forma fiável e, para tal, seria necessário um longo caminho para fazer o trabalho manualmente. O jogo vai-nos ajudar a encontrar formas de diagnosticar e tratar o cancro com maior precisão e mais cedo”.

Investigação
Uma equipa de investigadores identificou a região do cérebro afectada pela síndrome das pernas inquietas, uma doença que se...

“O problema está em que falha um interruptor que acende o Meisl no telencéfalo e, ao caírem os níveis deste gene, produzem-se pequenos defeitos neurais, que, em pessoas idosas, causam o desenvolvimento da doença, possivelmente associada a outros problemas”, afirmou José Luis Gómez Skarmeta, investigador do Centro Andaluz de Biologia do Desenvolvimento, uma das instituições científicas que participaram no estudo.

Segundo Gómez Skarmeta, mutações neste “interruptor” causam uma falha na activação do Meisl e a consequente acção dos gânglios basais, células nervosas que se encontram perto da base do cérebro, dentro do telencéfalo, e que estão ligadas fundamentalmente aos movimentos.

Calor, inquietação, dor, pontadas e espasmos nas pernas durante o sono são outros dos sintomas da patologia, que levam os doentes a terem necessidade de movimentar as pernas para aliviarem essas sensações.

Os resultados da investigação, na qual participou também a Universidade de Standford, nos Estados Unidos, foram publicados na revista Genome Research.

Lisboa
O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde disse que Lisboa é a zona do país com “maior desproporção entre clínicos...

“Temos a noção clara de que, em todo o território nacional, a Administração Regional de Saúde (ARS) com maiores dificuldades é exactamente a de Lisboa. Por circunstâncias várias, acaba por ser a zona do país onde temos uma maior desproporção entre clínicos existentes e utentes a necessitarem de médico”, afirmou Fernando Leal da Costa na inauguração da unidade de saúde familiar “Auren”, em Ourém, distrito de Santarém.

O secretário de Estado, respondia ao presidente da Câmara de Ourém, o socialista Paulo Fonseca, que alertou para a existência no concelho, ainda, de cerca de oito mil utentes sem médico de família.

“A verdade dos factos é que temos dado pequenos passos no sentido de minimizar essa situação que me causa grande incómodo pessoal e profissional”, declarou Fernando Leal da Costa. Além da questão dos utentes sem médico de família, Paulo Fonseca apontou, novamente, a obrigatoriedade dos doentes do concelho se deslocarem para o hospital de Abrantes, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, a 70 quilómetros de distância, quando têm o Centro Hospitalar de Leiria a 20 quilómetros.

“Essa é uma circunstância que merece alguma explicação, parte da qual se prende com a existência de um mapa territorial entre as ARS”, adiantou o governante, garantindo que no âmbito do “plano de reorganização em curso” não deixará “de olhar com muita atenção para a forma mais conveniente de proceder à disposição de cuidados hospitalares à população de Ourém, tendo até em conta que o município é muito grande”.

Fernando Leal da Costa adiantou que estão a ser preparadas “alterações relativamente à distribuição dos serviços de urgência”, assegurando que não deixará de “voltar a insistir” no aumento da capacidade de resposta do hospital de Tomar para responder “às necessidades deste concelho”, como combinado com o autarca de Ourém, assim como com o de Tomar e aos concelhos limítrofes.

“Estou certo que o presidente da Administração Regional de Saúde [de Lisboa e Vale do Tejo] tem desenvolvido esforços no sentido de aumentar a mobilidade dos profissionais, tentando dessa forma aproximá-los das populações, mas parece-nos que a primeiríssima prioridade é encontrar, tão cedo quanto possível, médicos especialistas de medicina geral e familiar para colmatar aqueles que ainda estão sem médico de família”, declarou.

O governante considerou que o modelo das unidades de saúde familiar é “muito importante” e constitui “um marco fundamental da assistência nos cuidados primários de saúde”, considerando estar na altura de o “aperfeiçoar”.

A unidade inaugura de “Auren”, a segunda no concelho, abriu em Janeiro e presta atendimento a 7.600 utentes, podendo, com o alargamento da equipa, chegar a 11 mil pessoas. Funciona no espaço da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Ourém. Segundo a ARS Lisboa e Vale do Tejo, o concelho de Ourém tem 19.549 utentes com médico de família e 8.710 sem médico.

Novo centro de oncologia na Feira
A última etapa da construção da clínica deverá arrancar na próxima semana, pelo que o presidente da Câmara da Feira anunciou...

Em causa está um investimento global na ordem dos 20 milhões de euros por parte do grupo português Lenitudes, que em Setembro de 2009 iniciou na Feira a construção do centro oncológico Maio Clinic, junto ao centro de ciência Visionarium e ao centro de congressos Europarque.

“[Esta obra] vai colocar Santa Maria da Feira no mapa da oncologia”, garante Emídio Sousa, considerando que este projecto “é o embrião” para olhar para o sector da saúde como “um dos futuros ‘clusters’ da Feira”. A última etapa da construção da clínica deverá arrancar na próxima semana, depois de ter sido assinado o contrato de empreitada relativo aos "acabamentos e instalações especiais do edifício”.

Ocupando cerca de 6.000 metros quadrados de área de construção, a nova unidade integra um centro oncológico e um outro de investigação e desenvolvimento.

Segundo informação avançada pelo grupo à autarquia, a actividade dessas estruturas permitirá criar “cerca de 200 postos de trabalho logo que a unidade esteja a funcionar em toda a sua plenitude”.

Emídio Sousa realça que “a saúde se assume como um sector económico gerador de negócios, que pode também ajudar na recuperação da crise financeira”. “Entendemos que o concelho reúne excelentes condições para o desenvolvimento das diferentes áreas deste sector, onde não posso deixar de incluir o chamado turismo de saúde”, explica.

No lançamento da primeira pedra deste centro oncológico, a 09 de Setembro de 2009, o director clínico da nova unidade afirmou que ela iria adoptar “um modelo revolucionário, utilizando o que há de melhor no mercado mundial”.

Guilherme Bezerra de Castro referiu também que o novo equipamento iria tratar cerca de 1.500 doentes por ano, pelo que a administração previa um “constante aprimoramento [da equipa médica] nos grandes centros oncológicos mundiais”.

“Sabemos que as inovações tecnológicas nem sempre estão acessíveis a toda a população e podemos oferecer avanços consideráveis à população do distrito e do país”, disse, na ocasião, o responsável.

Nova endoscopia com ultra-sons permite
Investigadores da Universidade de Gotemburgo, no sudoeste da Suécia, desenvolveram um novo método para tentar diagnosticar a...

“Temos muitas esperanças de que o método permita detectar mais casos precoces (...) numa fase na qual o cancro ainda pode ser tratado ou detido”, declarou uma médica do hospital universitário de Sahlgrenska em Gotemburgo, Karolina Jabbar.

“É como uma endoscopia comum, com a diferença de que um tubo emite ultra-sons e permite ver o órgão muito melhor para extrair o líquido”, explicou a investigadora. Graças a este método de análise, é possível determinar em que fase está o tumor”, acrescentou. Este procedimento, que permite limitar o uso da cirurgia, pode começar a ser utilizado dentro de cinco anos.

O cancro do pâncreas tende a expandir-se rapidamente pelo corpo e é particularmente letal, já que em muitos casos só é descoberto depois de estar espalhado.

Os doentes que não recebem tratamento normalmente morrem entre três a seis meses depois e a taxa de sobrevivência a cinco anos é de apenas 4%.

Conselho Nacional PMA
O presidente do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida defendeu a maternidade de substituição como solução para...

“Há cada vez mais mulheres a sobreviver ao cancro, mas que ficam com o útero incapaz de acompanhar a gestação do feto e isso acontece com raparigas e mulheres ainda muito jovens”, disse o juiz desembargador Eurico Reis. Essa é uma das razões pela qual o presidente do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) defendeu a maternidade de substituição como solução para as mulheres que sobreviveram ao cancro poderem ser mães e lamentou o atraso na discussão desta possibilidade legislativa.

A questão da maternidade de substituição será abordada por Eurico Reis durante o Colóquio “PMA - Presente & Futuro”, que vai decorrer quinta e sexta-feira, no Porto.

Especialista em saúde pública alerta
O especialista em saúde pública Mário Durval alertou para os riscos da falta de higiene das roupas de cama, a propósito do caso...

O alerta de Mário Durval, da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, surge na sequência de uma notícia divulgada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, que denuncia a falta de condições de limpeza das roupas de cama no Estabelecimento Prisional da Carregueira (EPC).

O jornal revela que as capas dos colchões dos guardas prisionais da cadeia da Carregueira não são lavadas há 12 anos e os cobertores dos reclusos há dois anos.

“Desde a inauguração da cadeia, em 2002, que os 180 guardas do EPC, Sintra, vivem com medo de apanhar alguma doença, dada a falta de higiene nas camas. Mas os cobertores, colchas e edredões dos 740 reclusos também não são lavados há cerca de dois anos e a roupa de trabalho há dois meses”, adianta o jornal de Notícias Online.

Confrontado com esta situação, Mário Durval disse que “há uma série de situações que podem advir da falta de higiene de roupa que se utiliza nas camas”, como doenças infecciosas e pragas. “É evidente que roupa de cama e outras roupas que estão em condições de prisão, com uma proximidade muito grande - nem sei se as próprias condições de ventilação são as melhores” -, podem acumular microrganismos, poeiras, que podem implicar doenças infecciosas ou pragas, salientou.

O especialista defendeu que, neste tipo de estabelecimentos, em que há “uma utilização intensiva do espaço” por várias pessoas, o “mais importante” é fazer “uma higiene frequente desse tipo de roupas”. “Espero que, pelo menos, mudem as roupas nos quartos em que os reclusos podem receber as companheiras”, comentou.

Sobre a regularidade com que as roupas devem ser mudadas e lavadas, Mário Durval disse: “Anos não de certeza que não é aconselhável”.

Há também várias condicionantes que devem ser ponderadas, como se a roupa é utilizada por mais do que uma pessoa. Contudo, “nas cadeias há normalmente alguma rotação de pessoas” e, por isso, cada vez que há uma pessoa nova deve mudar-se e lavar-se a roupa, aconselhou. “Quando está a mesma pessoa a usar a mesma roupa, a frequência de lavagem dos cobertores deve ser idêntica à que se faz nas nossas casas de, pelo menos, uma vez por ano”, adiantou. No que respeita à lavagem das roupas de trabalho, estas devem ser tratadas no final da semana de trabalho, “isso é uma coisa que não faz sentido que não seja assim”, comentou.

O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves, confirmou esta situação ao jornal, afirmado que “são deploráveis as condições de falta de higiene no EPC”. “Há até suspeitas de que um guarda tenha ficado doente precisamente por causa dessa falta de limpeza da roupa”, afirmou Jorge Alvez.

Uma fonte prisional revelou ao jornal que “das quatro máquinas de lavar industriais existentes no EPC, só uma funcionava até há cerca de um mês - as outras estão avariadas há imenso tempo -, altura em que uma fiscalização detectou elevados níveis de monóxido de carbono na lavandaria, o que levou ao seu encerramento”.

Saiba tudo
Esta é uma situação que levanta algumas dúvidas na maioria das mulheres.

Para tentar explicar melhor porque é que os homens adormecem após o sexo, iremos primeiro analisar quais as razões que podem levar as mulheres a sentirem um sentimento de rejeição ou de mal-amadas pelos seus parceiros.

Concretamente, salvo algumas exepções, o sexo antecede-se de uma fase de romance em que o homem procura cortejar a mulher, tentando proporcionar-lhe um misto de emoções positivas de afecto e carinho, com o objectivo de despertar a sua atenção. Faz todo o sentido que após toda esta envolvência a mulher se sinta desejada, e que, existindo também uma atracção da sua parte, acabe por se envolver com a pessoa que a fez sentir especial.

Tudo aparenta ser normal, a relação dos dois segue o seu rumo natural acabando mesmo por se envolverem sexualmente.

Até aqui tudo bem... e depois do sexo?

Enquanto a mulher se sente bem e procura mais conforto junto da pessoa que ainda há momentos atrás a fez sentir-se especial… o homem atinge o orgasmo, sente-se bem e acaba por adormecer.

Desenganem-se as mulheres que pensam que esta atitude está relacionada com uma má prestação sexual, com a falta de interesse do parceiro ou com o seu objectivo ser exclusivamente sexual.

Há uma razão biológica que explica tudo!

A verdade é que nem sempre a mulher atinge o orgasmo após uma relação sexual. E mesmo quando atinge, é como se fosse uma explosão interna de energia. É diferente do homem, pois este ao atingir o orgasmo ejacula, fazendo com que haja uma libertação exterior da sua energia. Energia essa que faz com que haja um elevado desgaste físico do homem e consequente necessidade de reposição da mesma.

Mas não é tudo, as hormonas libertadas durante o sexo e após a ejaculação são talvez a principal razão que leva os homens a terem uma elevada tendência para adormecer após o sexo. Prolactina e oxitocina são o nome dessas hormonas. A sua libertação durante e após o acto sexual reduz os níveis de stress e provoca também um elevado estado de relaxamento do organismo que, por sua vez, se traduz em alguma sonolência.

Perante este facto, e tendo em consideração que a relação sexual possa ocorrer principalmente à noite, altura do dia em que uma pessoa possa estar mais cansada, pode-se considerar normal que os homens tenham esta tendência natural para adormecer após o sexo.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba a importância e conheça os benefícios
Uma prática moderada de desporto ou actividade física pode contribuir para melhorar a qualidade de v
Grande parte dos problemas cardíacos, vasculares cerebrais e até mesmo cancerígenos estão directamente relacionados com o estilo de vida, sedentário, de cada indivíduo. Tendo em consideração que cada um destes problemas é responsável por uma elevada taxa de mortalidade a nível mundial, percebemos que um estilo de vida saudável associado a uma prática de exercício físico moderada pode ser um importante contributo para contrariar as estatísticas e evitar complicações futuras.

Os problemas psicológicos, como a depressão, derivados do stress e não só, também podem ser combatidos recorrendo à prática de exercício. A diminuição dos níveis de ansiedade e uma imagem melhorada, proporcionados pelo exercício, são dois factores importantíssimos para elevar a auto-estima e, consequentemente, reduzir a probabilidade deste tipo de problemas.

Existem também outros tipos de problemas relacionados com a falta de exercício físico. São eles, algumas complicações respiratórias, musculares, ósseas, articulares, etc.

Aconselha-se que ao iniciar a prática de qualquer desporto ou actividade física seja elaborado um plano de treino, e haja um supervisionamento por parte de um profissional. Do mesmo modo que o exercício traz benefícios para a saúde, quando praticado de modo incorrecto, também pode causar lesões musculares e nas articulações. Um aquecimento adequado e uma prática moderada são fundamentais.

Existem diferentes tipos de exercícios aeróbicos e anaeróbicos, que podem ser praticados. Correr, nadar e andar de bicicleta são apenas alguns dos exercícios aeróbicos mais praticados e que produzem benefícios a nível cardíaco, respiratório, muscular e também ajudam a manter o peso ideal consoante a estrutura óssea de cada um. Os exercícios não aeróbicos não exigem tanto esforço físico, mas quando combinados com os aeróbicos completam-se. Preferencialmente devem ser exercícios em que haja, por parte do praticante, um interesse e gosto pelos mesmos. São exemplo disso o golfe, o tiro ao alvo ou até mesmo a jardinagem.

A prática de exercício é igualmente importante para o crescimento das crianças e jovens, estimulando o desenvolvimento cognitivo, social, afectivo e fisiológico.

Podem-se então descrever os benefícios da prática de desporto e actividades físicas:

  • Controle da pressão sanguínea e dos níveis de colesterol;
  • Melhora as funções cardio-respiratórias;
  • Redução da ansiedade;
  • Aumento da densidade óssea;
  • Fortalece os músculos e articulações;
  • Melhora a flexibilidade, a agilidade, a força e o equilíbrio;
  • Aumenta a sensação de bem estar e a auto-estima;
  • Aumenta a longevidade e reduz os riscos de morte prematura.
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Infecção fúngica:
As onicomicoses são infecções das unhas causadas por microrganismos vulgarmente denominados por fung
Dedos do pé com fungo na unha grande

Com a idade, as unhas podem mudar de aspecto. Essas mudanças podem ser apenas ligeiras: a ponta branca da unha fica amarela ou acastanhada, mas também pode acontecer que essa cor amarela ou acastanhada alastre a toda a superfície da unha. Nestes casos é importante apurar se se trata apenas de uma consequência natural do envelhecimento ou se a causa do problema é uma infecção fúngica, neste caso de uma onicomicose. Caso se trate de uma infecção, é importante pôr fim ao problema o mais cedo possível.

A onicomicose é uma infecção da unha e pode dever-se ao facto de a pessoa ter uma falha nos mecanismos de defesa, de ter estado em contactos com o agente causal ou de viver num microclima húmido que facilita a instalação do agente fúngico e permite que este se desenvolva e sobreviva.

Segundo os dados disponíveis, sabe-se que o sexo feminino é o mais atingido devido ao seu maior contacto com manicuras e pedicuras. Mas não se trata de um problema exclusivo às mulheres, porque se por um lado, os sapatos abertos utilizados pelas mulheres facilitam o contacto com os fungos que se encontram no solo, por outro lado também os sapatos fechados e o microclima húmido que estes proporcionam estão na origem deste tipo de problema.

A doença fúngica onicomicose pode ser causada por fungos filamentosos como por leveduras, por exemplo a Candida, embora algumas doenças dermatológicas com alterações ao nível das unhas (psoríase) podem propiciar também um "terreno" favorável à instalação de uma onicomicose. Nestes casos, o doente pode ter em simultâneo alterações das unhas pela sua doença dermatológica de base mas também uma onicomicose associada, de instalação secundária.

Por outro lado, os diabéticos são doentes mais susceptíveis às infecções fúngicas ao nível da pele, e também o são ao nível das unhas, sendo habitual ter mais do que uma unha atingida por determinado fungo ou levedura.

Sinais e sintomas

Os sinais clínicos são muito variados e poucas vezes poderemos ter a certeza de que determinadas alterações das unhas correspondem a onicomicoses. Há uma tendência generalizada de interpretar toda e qualquer alteração das unhas como onicomicose. Assim, para um correcto diagnóstico, é necessária a análise de material colhido da ou das unhas atingidas para exame micológico directo e cultural.

Os sintomas surgem se houver inflamação dos tecidos que rodeiam a unha, uma situação rara e que como consequência surge dor. Este processo inflamatório chama-se perioníquia e surge com frequência nas empregadas domésticas que molham muito as mãos ou cabeleireiras.

Terapêutica

Depois de confirmada a onicomicose o tratamento inclui terapêutica medicamentosa, mas também medidas e hábitos de higiene.

Os doentes devem ter presente determinadas regras básicas para evitar esta infecção, nomeadamente, molhar as mãos o mínimo possível, secar os pés muito bem após o banho diário, usar meias de algodão e calçado não muito oclusivo, etc.

No que toca ao tratamento com medicamentos, existem dois grupos de medicamentos: os fármacos tópicos - como o verniz -, ou os sistémicos. Após a avaliação da gravidade da infecção, o especialista pode considerar que as duas terapêuticas – tópica e sistémica - podem associar-se.

A duração da terapêutica é em média de seis meses para onicomicoses ao nível das mãos e de um ano para as onicomicoses ao nível dos pés.

Como evitar as onicomicoses

- Lave regularmente as unhas com água e sabão;
- Mantenha as unhas secas – seque-as bem depois do banho;
- Use luvas de borracha para lavar a loiça;
- Substitua e lave regularmente as toalhas e não deixe que as suas toalhas sejam utilizadas por outros membros da família - em especial se estiver em período de tratamento de qualquer infecção;
- Procure não andar descalço, principalmente em locais públicos, como piscinas. Use calçado adequado ao local sempre que possível;
- Mude de sapatos, de meias diariamente;
- Evite usar meias ou sapatos excessivamente apertados;
- Use pó de talco (não amido de milho) nos sapatos ou meias, para ajudar a absorver a humidade;
- Não apare as cutículas – se as cortar (ou as afastar para trás) é mais fácil a infecção instalar-se na unha;
- Não utilize unhas postiças: retêm a água, que pode estagnar, permitindo o desenvolvimento de fungos;
- Certifique-se de que o equipamento utilizado pela manicura ou pedicura está esterilizado e que as superfícies se encontram limpas. Mesmo que faça a manicura das suas unhas em casa, certifique-se de que os seus instrumentos estão limpos e devidamente esterilizados;
- Ensine todos os membros da família a identificarem quaisquer sinais de onicomicose e examine as unhas deles se já tiver uma onicomicose;
- Se tiver uma infecção fúngica, deite fora os sapatos ou luvas velhos, a fim de prevenir uma eventual reinfecção.

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A Europacolon Portugal, Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino, congratula-se pelo conhecimento da emissão do despacho 3756/2014 que demonstra um importante ponto de partida para a efectiva implementação do rastreio de base populacional do Cancro Colo-rectal em Portugal.

Contudo, será importante avaliar a capacidade de resposta que terá de ser significativamente aumentada, em termos de disponibilidade de colonoscopias de diagnóstico, após pesquisa de sangue oculto positivos, bem como a autonomia, sensibilização e a agilização da intervenção dos médicos de família ao nível das unidades de Cuidados de Saúde Primários para que tenham acesso à prescrição imediata, dos exames de diagnóstico necessários.

Aguardamos com expectativa o conhecimento da elaboração das normas de orientação clínica, prometida até ao final de Março deste ano, dado que elas serão fundamentais para definir os critérios de rastreio, a metodologia a seguir e os meios necessários.

Constatamos contudo, com grande apreensão que, de acordo com a tabela da área F, endoscopia gastrenterológica publicada no sítio da ACSS, prevê-se que a sedação do referido exame será executada por um gastroenterologista e com um produto que não faz mais parte do “estado da arte”, o que contraria os procedimentos habituais estabelecidos, com o aumento potencial da insegurança do exame.

Importante é ainda a necessária informação, sensibilização e motivação da população para a adesão ao futuro rastreio do CCR e das vantagens do diagnóstico precoce.

Lamentamos ainda que os representantes dos pacientes, contrariamente ao que está estabelecido e muitas vezes proferido, continuem a não ser ouvidos na decisão de matérias tão importantes para os cidadãos, pela qual a Europacolon reclama há mais de 7 anos.

A Europacolon acredita que com 11 mortes diárias no nosso país, torna-se premente reforçar o incentivo ao rastreio, com a devida sedação e vai continuar a monitorizar esta situação, sob pena de continuarem a morrer doentes diagnosticados e não diagnosticados em Portugal.

Das 21 Unidades de Saúde privadas com acordo para a prestação de cuidados de saúde com o SNS existentes no início de Março, a oferta reduziu para 9.A Europacolon contactou essas Unidades de Saúde com o objectivo de avaliar a sua capacidade de resposta a um problema grave: falta de acesso às colonoscopias em Lisboa.

 

4 não fazem colonoscopia

5 fazem apenas a partir do mês de Abril / Maio

 

A colonoscopia continua a ser o único exame que previne mortes. Em Portugal o cancro colo-rectal é o tumor maligno com maior incidência; anualmente surgem mais de 7.000 novos casos e morrem mais de 3.000 pessoas com a doença.

 

Sobre a Europacolon

A Europacolon Portugal - Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino é uma Associação sem fins lucrativos que promove a prevenção do cancro colo-rectal, difundindo o conhecimento da doença e os seus sintomas, apoiando os doentes, familiares/cuidadores, na área psico-emocional, no esclarecimento dos seus direitos e criando parcerias com a comunidade médica em tudo o que a esta patologia se refira.

www.europacolon.pt

Alergias são a sexta doença mais frequente no mundo
A alergia a pólenes é uma das causas mais frequentes de manifestações alérgicas. Com a chegada da Primavera, no próximo dia 21,...

“Olhos vermelhos, comichão, lacrimejo, inchaço e dor ou desconforto locais (sensação de corpo estranho no olho) são os principais sintomas da conjuntivite ocular. Os sintomas podem ser ligeiros e sazonais mas podem também tornar-se intensos e persistirem ao longo do ano”, alerta Mário Morais de Almeida, Coordenador do Centro de Alergia do Hospital CUF Descobertas.

E acrescenta: “Se os sintomas perturbarem o dia-a-dia, alterarem a qualidade do sono ou a actividade normal, deve procurar ajuda de um médico especialista. A conjuntivite alérgica constitui uma doença ocular frequente e com potencial impacto na qualidade de vida do doente”.

Na Primavera, a principal causa de alergia aos pólenes são as gramíneas, conhecidas também por fenos e que estão profusamente distribuídas em todo o território nacional, nas áreas rurais e urbanas. A sua polinização ocorre, habitualmente, nos meses de Março a Julho.

A alergia é uma resposta exagerada do sistema de defesas do corpo humano a uma substância presente no ambiente, que por si só não seria uma agressão para o organismo. As alergias são a sexta doença mais frequente no mundo e estima-se que afectem mais de 10% da população mundial e quase um terço dos portugueses.

A Imunoalergologia do Hospital CUF Descobertas é um dos centros nacionais com maior número de casos tratados em todos os grupos etários. Para mais informações consulte: http://www.cufdescobertas.pt/

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Neste manual pode encontrar várias informações, de forma compilada, que abordam o Sistema Nacional de Saúde, Segurança Social e Benefícios Fiscais, para além de outros benefícios.

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PROGRAMA:

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11:00 - 11:30 Intervalo

11:30 - 12:30 Discussão de casos clínicos

12:30 - 14:00 Intervalo almoço

 

14:00 - 16:00

Tratamento da tuberculose susceptível, mono, poli e multirresistente

Abordagem dos efeitos adversos graves ao tratamento da tuberculose

Abordagem das faltas e abandonos ao tratamento – quando continuar, interromper ou reiniciar o tratamento

 

16:00 - 16:30 Intervalo

16:30 - 17:30 Discussão de casos clínicos

 

Inscrição

A participação está limitada a 40 pessoas, estando sujeita a inscrição. A inscrição deverá ser feita aqui. Os candidatos serão seleccionados de acordo com a motivação e a experiência em tuberculose.

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