Ordem dos Enfermeiros alerta:
O Serviço de Urgência do Hospital das Caldas da Rainha funciona de forma caótica, com 30 ou 40, chegando mesmo às 50 macas,...

“Apetece-me perguntar se é preciso acontecer uma desgraça nos serviços de saúde para que se olhe convenientemente para esta realidade, e se actue”, interroga a Presidente do Conselho Directivo da Secção Regional do Centro da OE, Enf.ª Isabel Oliveira, que visitou aquele serviço na sexta-feira passada.

Nessa Visita de Acompanhamento do Exercício Profissional (VAEP), uma competência da OE, e na qual foi acompanhada pelo Presidente do Conselho de Enfermagem Regional do Centro, Enf.º Hélder Lourenço, constatou que continuavam em maca doentes que tinham entrado no serviço de urgência há três ou quatro dias.

“Eles chegam a situações em que o número de macas no corredor é tão extenso, é tão grande que eles nem sequer conseguem passar através das macas para socorrer, para atender as pessoas, para chegarem às pessoas em tempo útil”, observa a Presidente do Conselho Directivo Regional da SRC.

A Enf.ª Isabel Oliveira refere que em 2013 a média de dias de internamentos na sala de observações da Urgência do Hospital das Caldas da Rainha foi de 4.3 dias, quando o recomendável é que ao fim de 48 horas os doentes sejam devidamente encaminhados para serviços de medicina ou outros, até poderem regressar para junto das famílias.

“Um serviço de urgência não é um serviço de internamento. Os doentes não podem estar ali, como me referiram, uma semana, duas semanas, e chegaram até a ter doentes um mês em maca no serviço de urgência”, afirma, ao reportar-se ao Hospital das Caldas da Rainha, integrado no Centro Hospitalar do Oeste.

Refere que os problemas nas urgências daquele hospital existiram sempre, mas agravaram-se desde Outubro de 2013, quando o hospital de Alcobaça, que até então internava doentes das Caldas da Rainha, passou a integrar o Centro Hospitalar de Leiria.

No entanto, considera que o problema é mais complexo, e que resulta da incapacidade do país em adaptar-se à realidade da inversão da pirâmide etária, em que neste momento Portugal já tem 136 idosos por cada 100 jovens.

A média de idades dos utentes que acorrem ao Serviço de Urgências do Hospital das Caldas da Rainha é superior a 80 anos, e na sua área apenas existe no Bombarral uma unidade de cuidados continuados, manifestamente insuficiente.

Muitos dos utentes que acorrem aos serviços de urgências, segundo relatos de responsáveis do hospital, residem em lares que não dispõem de cuidados de enfermagem nem de medicina, e por isso não actuam na prevenção das agudizações das doenças já existentes nos idosos.

Outros casos resultam de interrupções terapêuticas decididas pelos próprios idosos, por não terem dinheiro para comprar os medicamentos.

Na visita que efectuou na sexta-feira passada, a Presidente do Conselho Directivo da SRC da Ordem dos Enfermeiros encontrou a equipa do serviço de urgência “cansada e no limite das suas forças”.

A própria administração, pelas restrições a que está sujeita, já nem pode fazer contratações a termo certo para substituir os profissionais com atestado de doença prolongada ou com licenças de maternidade, o que agrava a dificuldades já existentes.

“Se me dizem que precisamos de ser conscienciosos na gestão dos recursos públicos, eu concordo, mas eu pergunto se os serviços de saúde têm de dar lucro, ou se têm que efectivamente dar resposta àquilo para o qual foram concebidos, que é garantir um direito constitucional da população a cuidados de saúde”, interroga a Enf.ª Isabel Oliveira.

Ipatimup organiza
No ano em que comemora o seu 25º aniversário “a descobrir o cancro”, o Ipatimup organiza e promove um vasto conjunto de...

O evento realiza-se entre as 18h e as 20h, no Auditório do Ipatimup, no Porto, e tem como tema central: “Diabetes e Cancro: O valor da Prevenção”.

A conferência terá a participação de Manuel Sobrinho Simões, director do Ipatimup, José Luís Medina, presidente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, José Manuel Boavida, director do Programa Nacional para a Diabetes, Francisco George, director-geral da Saúde.

No anúncio da conferência é recordado que a diabetes atinge mais de 380 milhões de pessoas em todo o mundo e que é uma doença cada vez mais associada ao cancro. "Determinismo, coincidência estatística ou alterações em sistemas complexos de regulação?" é a questão que fica no ar para ser debatida pelos participantes no dia 1 de Abril.

A iniciativa conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, Direcção-Geral da Saúde e Programa Nacional para a Diabetes.

 

Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros
A segurança e qualidade dos cuidados de Enfermagem prestados à população e o reforço da comunicação com os cidadãos são...

O documento, que hoje foi aprovado em Assembleia Regional do Centro, está estruturado em cinco objectivos estratégicos que visam a “optimização do funcionamento interno e externo da organização, promovendo a dignificação da profissão, em todas as suas áreas de actuação”.

Aproximar a Ordem aos enfermeiros e aos cidadãos; modernizar a estrutura interna da Secção Regional do Centro (SRC); promover a visibilidade social e a importância da Enfermagem; garantir a segurança e qualidade dos cuidados através da efectiva regulação do exercício profissional; intervir na qualificação e promover o desenvolvimento profissional constituem as cinco linhas estratégicas.

A regulação do exercício profissional assume “um papel fundamental” e representará “o foco de atenção” das actividades da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (OE), que concederão especial atenção a um contexto específico de prestação de cuidados, os Cuidados Primários.

A actividade estruturante da Ordem dos Enfermeiros é a defesa intransigente da segurança e dos cuidados de enfermagem prestados aos cidadãos. Compete-lhe regular o exercício profissional dos enfermeiros, mas também levar a cabo programas de melhoria contínua e que promovam as boas práticas dos cuidados de enfermagem que quotidianamente disponibilizam aos cidadãos nos serviços de saúde.

Uma das actividades com maior impacto público são as Visitas de Acompanhamento do Exercício Profissional (VAEP), em que equipas credenciadas da Ordem dos Enfermeiros verificam em cada serviço hospitalar, público ou privado, em centros de saúde, ou lares, se os cuidados de enfermagem oferecidos aos utentes são prestados com qualidade e segurança, se o são por enfermeiros credenciados, e se estes são em número suficiente para as necessidades.

Em 2013 a SRC realizou na sua área 27 VAEP a instituições, que representaram um total de 58 serviços visitados, e apenas nestes inventariou uma carência superior a três centenas de enfermeiros.

Nos serviços de maiores dimensões, como os de cirurgia e urgências, os enfermeiros em falta ascendiam a 50%, o que levou a Presidente do Conselho Directivo Regional da SRC, Enf.ª Isabel Oliveira, a alertar publicamente que em alguns deles “existem riscos de que não se consiga assegurar a qualidade e segurança” dos cuidados aos cidadãos.

Outra das apostas da SRC para o corrente ano de 2014 é o reforço da comunicação, quer interna, quer externa, de modo a aumentar a visibilidade pública da Enfermagem e aproximar ainda mais o enfermeiro da sua Ordem.

A criação de uma equipa de três dezenas de enfermeiros para servirem de interlocutores entre a SRC e os contextos da prática da enfermagem é uma das iniciativas, a par do fortalecimento da divulgação através da comunicação social das actividades mais relevantes que a Ordem e os enfermeiros desenvolvem em prol dos cidadãos.

Esse desígnio estará igualmente presente nas intervenções públicas que realizaram conjuntamente com outras organizações da sociedade, nomeadamente com associações de doentes, e através da revista, Enfermagem e o Cidadão, que numa tiragem de 14 mil exemplares trimestralmente é oferecida aos cidadãos na Região Centro.

 

Encerramento do10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro
Presidente da Fundação BIAL realça contributo científico do 10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro discutiu Interacções Mente...

“Este Simpósio reforçou de forma clara a noção de que existe uma perspectiva cada vez mais aberta e mais holística da actividade científica na sua procura de respostas e soluções”. Na hora de reflectir sobre que marca nos deixa o 10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro, Luís Portela, presidente da Fundação BIAL, não esconde a satisfação com aquilo que define como “uma aproximação grande” entre as neurociências e a parapsicologia: “Vimos aqui como dois ramos da ciência discutem e questionam em conjunto, trabalhando em projectos comuns”.

Dedicado ao tema “Interacções Mente-Matéria”, o 10º Simpósio promovido pela Fundação BIAL teve hoje a sua última sessão, abordando a dimensão social e filosófica do tema “Interacções Mente-Matéria”. Ao longo de três dias, o encontro reuniu em Portugal cerca de três centenas de investigadores, bolseiros e palestrantes, juntando alguns dos maiores especialistas mundiais das Neurociências.

Para o presidente da Fundação, “esta aproximação entre vários ramos da ciência tem sido uma constante nos últimos anos e hoje encontra-se muito vincada”. Luís Portela sublinha que, mesmo “não concordando em tudo”, estes investigadores cruzam competências e esferas de conhecimento, “numa nova forma de ver a ciência, de discutir as grandes questões e de encontrar as grandes respostas”.

Numa altura em que a Fundação BIAL celebra o seu 20º aniversário, o compromisso com a investigação científica é também renovado, como sublinha Luís Portela, recordando o anúncio feito na sessão inaugural do Simpósio: “A Fundação BIAL acaba de lançar um novo concurso de bolsas, financiando projectos em montantes compreendidos entre os 5000 e os 50000 euros, devendo beneficiar cerca de 60 grupos de trabalho”. O presidente da Fundação aludiu ainda aos 48 trabalhos expostos pelos bolseiros durante o encontro realizado na Casa do Médico: “Resulta claro o crescendo de qualidade dos projectos”. Luís Portela salientou que “do 9º para o 10º Simpósio essa progressão é evidente, o que nos deixa especialmente realizados nesta nossa missão”.

Fernando Lopes da Silva, presidente da comissão organizadora, considerou que este “foi um simpósio em que se apresentou pela primeira vez em Portugal, de forma tão completa e abrangente, a interacção entre cérebro e máquinas, abrindo portas a todo um conjunto de tratamentos de doenças de uma forma totalmente nova e diferente daquela que conhecemos até agora”. Por outro lado, prossegue Lopes da Silva, “este respeito e compreensão mútua entre dois ramos da ciência abre perspectivas totalmente novas”.

O presidente da Comissão Organizadora do 10º Simpósio Aquém e Além do Cérebro mostrou-se especialmente entusiástico com esta última vertente do encontro realizado no Porto: “Dentro de 10 anos teremos uma nova ciência”.

 

Sobre a Fundação BIAL

Ao celebrar 20 anos, a Fundação BIAL é uma referência na investigação a nível internacional e persegue o seu objectivo de promover e incentivar o estudo científico do ser humano, tanto do ponto de vista físico como do ponto de vista espiritual.

Fundada em 1994 pelos Laboratórios BIAL e pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, a Fundação BIAL tem desenvolvido uma relação de proximidade com a comunidade científica em Portugal e a nível internacional. Actualmente é uma instituição de referência que visa estimular descobertas que beneficiem as pessoas, que proporcionem mais saúde e que permitam alcançar novos patamares no conhecimento.

No seu leque de actividades, a Fundação BIAL assume a gestão do Prémio BIAL. Criado em 1984, é um dos prémios de maior significado na área da Saúde em toda a Europa. Distinguindo a pesquisa médica básica e clínica, tem premiado profissionais de referência mundial nas suas áreas de investigação.

Promove igualmente concursos de Bolsas de Investigação Científica orientadas para o estudo neurofisiológico e mental do Homem, nas áreas da Psicofisiologia e da Parapsicologia. Neste âmbito, a Fundação BIAL patrocinou já 461 projectos, envolvendo mais de 1000 investigadores em vinte e sete países, de que, até Abril de 2013, resultaram 600 publicações, das quais 172 em revistas internacionais indexadas com um factor de impacto médio de 3.6 e um número substancial de citações (1665).

Em 1996, a Fundação BIAL criou os Simpósios “Aquém e Além do Cérebro” que, desde então, reúnem, bianualmente, a elite científica internacional da área das neurociências e os muitos bolseiros da Fundação espalhados pelo mundo.

Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra
A saúde vai estar em foco no Dolce Vita Coimbra durante a próxima semana. De 31 de Março a 6 de Abril o Centro Comercial recebe...

Ao longo de uma semana os alunos da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra (ESTeSC) vão dar a conhecer à comunidade a importância dos diferentes profissionais que actuam ao nível da saúde. Para isso, os alunos vão aplicar os seus conhecimentos em oito áreas das tecnologias da saúde: análises clínicas e saúde pública, audiologia, cardiopneumologia, dietética e nutrição, farmácia, fisioterapia, radiologia e saúde ambiental.

O programa da iniciativa inclui actividades para toda a população, dos mais novos aos mais velhos. Os visitantes poderão fazer, de forma gratuita, uma avaliação da sua saúde através da medição de glicémia e colesterol, medição da tensão arterial, realização de electrocardiograma, ecografia ao punho, avaliação de sinais da pele e audiograma.

Os mais pequenos não foram esquecidos pelos estudantes da ESTeSC. A pensar neles e com o objectivo de desmistificar o medo da “bata branca” (receio da ida a uma consulta médica), a iniciativa conta a “Semana das Ciências Aplicadas na Saúde.

(SCAS) dos Pequenitos”, um espaço dedicado aos mais pequenos e a brincadeiras saudáveis.

O evento tem ainda a “Hora dos Avós”, entre as 9h e as 10h, que contará com pequenos gestos que melhorarão a visita dos mais seniores pela SCAS, como por exemplo uma cadeira para não esperarem de pé.

A SCAS, que já vai na sua 9.ª edição, constitui uma oportunidade para dar a conhecer à comunidade as licenciaturas leccionadas na ESTeSC e um momento de contacto directo com os futuros profissionais de saúde da região. Esta iniciativa conta com o alto patrocínio do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação e Ciência.

 

Investigadores realizam
Uma equipa internacional de investigadores provou em doentes uma nova técnica que melhora os resultados da reprodução assistida...

A investigação realizada em 43 mulheres, publicados na revista BioMed Research International, consiste na análise genética dos 23 cromossomas do embrião antes de o transferir para o útero, reduzindo os fracassos,”uma vez que a transferência de um só embrião geneticamente normal é suficiente”.

Com recurso à nova técnica, 68% das mulheres participantes na investigação que praticaram a inseminação 'in vitro' engravidaram. Anteriormente, sem esta técnica, as mulheres sofreram três ou mais fracassos em anteriores tentativas.

O director da Clínica MARGen de Granada, Jan Tesarik, explicou à Efe que, no geral, as mulheres acumulam nos ovários anomalias cromossomáticas.

O estudo genético pré-implantação dos embriões permitirá descartar aqueles que não são “geneticamente não normais”, adiantou o clínico, que integra a equipa de investigadores.

No presente, usa-se na maioria dos casos a técnico 'in situ', que, por norma, analisa de três a sete cromossomas diferentes.

Tesarik referiu que o genoma humano está formado por 23 pares de cromossomas e sublinhou que “as anomalias podem estar em qualquer deles”.

Dos embriões analisados com este novo método, 46% resultaram geneticamente normais, apenas em duas doentes nenhum embrião era normal.

“À parte do seu indiscutível interesse clínico, este trabalho abre um debate sobre a regulação e legislação que respeita à aplicação de análises genéticas na reprodução assistida. Parece-me razoável aplicar esta técnica em todos os casos 'in vitro', para evitar o sofrimento inútil das mulheres depois de um fracasso”, sustentou.

Governo admite
Secretário de Estado Leal da Costa defendeu que o alargamento de competências dos enfermeiros deve ser estudado.

A discussão foi lançada há uns anos pela Ordem dos Enfermeiros e conheceu agora mais um episódio. O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, admitiu, em declarações ao Diário de Notícias, citadas pelo jornal Público Online, que o alargamento de competências dos enfermeiros deve ser estudado, nomeadamente a possibilidade de estes profissionais de saúde virem a prescrever alguns exames e a renovar receitas.

O bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Germano Couto, louvou as declarações, enquanto o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, voltou a mostrar-se contra a medida.

"É uma matéria que deve ser estudada e aprofundada sem qualquer limitação", defendeu Leal da Costa, lembrando que outros países já o fizeram, deixando os médicos livres para outras funções essenciais. "Não entendo que os médicos devam substituir os enfermeiros, nem o inverso. Agora, acho que vale a pena ponderar o que se prende com determinados meios complementares de diagnóstico e renovação de receituário."

Na saúde materna, a lei permite desde Março de 2009 que os enfermeiros obstetras façam vigilância das grávidas de baixo risco e lhes prescrevam exames, mas essas competências não têm sido exercidas na prática porque o Estado não financia os exames pedidos por estes profissionais.

Em 2012, na sequência de uma petição que recolheu mais de mil assinaturas, o Ministério da Saúde decidiu criar um grupo de trabalho com representantes da Direcção-Geral da Saúde, da Administração Central do Sistema de Saúde e das ordens profissionais dos Enfermeiros e dos Médicos, para avaliar esta questão.

 

Ordem dos Médicos vai recorrer aos tribunais

A Ordem dos Médicos (OM) vai recorrer aos tribunais para impedir que os enfermeiros possam prescrever exames clínicos e medicamentos. O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, afirmou que a OM vai "recorrer para a justiça porque está em causa a saúde pública e a saúde de todos os portugueses".

"Os enfermeiros pretendem ser os administrativos da renovação da prescrição, serem fotocopiadores da renovação das receitas, mas isso não faz sentido nenhum porque a renovação da prescrição implica uma decisão clínica, uma avaliação contínua da prescrição, não é uma situação de mera fotocópia de receitas", sublinhou José Manuel Silva. O bastonário da Ordem dos Médicos considera que esta medida, a ser aprovada pelo ministério tutelado por Paulo Macedo, revela "preocupações meramente economicistas". "Ficava mais barato, mas não é essa a noção que temos do Serviço Nacional de Saúde. Não é por substituir uns profissionais por outros com menos competência que se vai melhorar a qualidade da assistência aos doentes. Pelo contrário, vai diminuir essa qualidade", sublinhou José Manuel Silva.

O bastonário da Ordem dos Médicos referiu ainda que a prescrição de medicamentos e meios de diagnósticos pelos enfermeiros levanta outra questão: "Se um doente vem a ter, no futuro, um problema, quem assume a responsabilidade? Essa decisão desresponsabiliza os profissionais", concluiu José Manuel Silva.

Estudo revela:
Homens com disfunção eréctil podem melhorar as capacidades sexuais se tomarem medicamentos para baixar o colesterol, segundo os...

No estudo, apresentado numa conferência da Sociedade Americana de Cardiologia, os especialistas fizeram uma análise de dados de 11 trabalhos sobre a disfunção eréctil e as estatinas (inibidores do colesterol), no âmbito dos quais homens responderam a um questionário sobre a capacidade sexual, numa escala de cinco pontos.

Entre os homens que tinham colesterol alto e disfunção eréctil, e que tomavam estatinas, houve um aumento significativo na função eréctil, de 24,3 por cento de acordo com as autoavaliações.

 

Em clínicas privadas
A eurocidade luso-espanhola Ayamonte-Vila Real de Santo António-Castro Marim vai emitir, a partir de Abril, o cartão do...

Em causa estão cerca de três dezenas de prestadores de serviços de saúde privados - em áreas como a medicina dentária, as análises clínicas ou a medicina geral - que aceitaram a proposta dos três municípios que constituem a eurocidade do Guadiana para atribuírem descontos na ordem dos 10% aos portadores desse cartão, precisou fonte da autarquia algarvia.

“Este era de facto um dos grandes objectivos que nós tínhamos inicialmente, uma das grandes medidas, que era apresentarmos o cartão do eurocidadão, instrumento essencial para dar unidade a este projecto e para que as pessoas sentissem nas suas próprias vidas as vantagens de pertencerem à eurocidade”, afirmou o autarca Luís Gomes.

O responsável adiantou que “já foi apresentado um esqueleto de uma brochura relativamente às empresas de ambos os lados da fronteira, dos três municípios, que querem aderir para já a este cartão do eurocidadão” e essa listagem será conhecida na sua totalidade durante o mês de Abril.

“Cada cidadão da eurocidade poderá pedir a emissão do seu cartão e poderá beneficiar de descontos em serviços na área da saúde nos três municípios”, frisou o autarca de Vila Real de Santo António, município fundador da estrutura luso-espanhola, juntamente com Ayamonte (Espanha).

Depois da sua criação, em Janeiro de 2013, a eurocidade passou a contar também com o município de Castro Marim, que aderiu ao projecto quatro meses depois, em Maio, criando a eurocidade do Guadiana, uma vez que os três municípios - dois portugueses e um espanhol - são os que mais próximos estão da foz do rio.

Além da área da Saúde, o cartão do eurocidadão dá também acesso à partilha de equipamentos culturais e desportivos dos dois lados da fronteira.

O documento poderá ser obtido, gratuitamente, em cada um dos municípios, onde será criado um gabinete próprio para tratar da sua emissão, segundo informação avançada pela autarquia algarvia.

 

Estudo conclui
O casamento faz bem ao coração, conclui-se num vasto estudo norte-americano segundo o qual as pessoas casadas têm menos risco...

Os investigadores conseguiram estabelecer, em termos corrigidos de variações como a idade, o sexo, a raça e outros riscos cardiovasculares, uma ligação entre o estado matrimonial e o risco de sofrer doenças cardiovasculares, relação que se estabeleceu tanto nos homens como nas mulheres. Para as pessoas casadas, o risco de doenças cardiovasculares em geral era 5% menor do que entre os solteiros.

“Os resultados do estudo não devem certamente incitar ninguém a casar precipitadamente”, disse o principal autor do estudo, Carlos Alviar, da faculdade de medicina da Universidade de Nova Iorque. “Mas é importante saber se as pessoas vivem sozinhas ou em casal, porque isso pode ter consequências importantes na sua saúde cardiovascular”, afirmou.

 

Estudo analisou 3,5 milhões de pessoas

O estudo, realizado a partir de fichas médicas de mais de 3,5 milhões de pessoas de 21 a 102 anos nos EUA, foi apresentado na conferência anual do Colégio Americano de Cardiologia, em Washington.

Outros estudos de menor dimensão já tinham chegado à mesma conclusão, mas os investigadores sublinham que a extensão deste último permite pela primeira vez estabelecer os riscos associados a quatro patologias cardiovasculares (doença arterial periférica, acidentes vasculares cerebrais, doença da artéria coronária e aneurisma da aorta abdominal) em função de diferentes situações familiares.

Os riscos cardiovasculares tradicionais como a hipertensão, o tabagismo, a diabetes e a obesidade eram semelhantes à do todo da população norte-americana, explicam os autores.

As probabilidades de sofrer um aneurisma da aorta abdominal, de doenças vasculares cerebrais e de doenças nas artérias das pernas eram inferiores em 8%, 9% e 19%, respectivamente. Por outro lado, os divorciados ou viúvos tinham mais risco de doença cardiovascular do que os solteiros e do que os casados. Para os viúvos, o risco era 3% maior em todas as doenças vasculares e 7% superior nas doenças coronárias, concluíram os investigadores. O divórcio surge ligado a maiores probabilidades de sofrer de todas as doenças vasculares.

“A ligação entre o casamento e uma diminuição do risco de doenças cardiovasculares é mais marcada entre os jovens, o que foi uma surpresa”, sublinhou Alviar.

Para as pessoas com menos de 50 anos, estar casado traduz-se numa redução de 12% do risco de doenças cardiovasculares, taxa que se reduz para 7% entre os 51 e os 60 anos e para apenas 4% nas pessoas com mais de 61 anos.

Os dados foram recolhidos junto de pessoas que participaram num programa pago de despistagem de doenças cardiovasculares em mais de 20 mil locais nos 50 estados norte-americanos, entre 2003 e 2008.

Os autores sublinham que a amostra inclui uma proporção relativamente pequena de participantes pertencentes às minorias raciais e étnicas, o que pode limitar o significado dos resultados.

 

Cardiologistas alertam:
Um estudo de cardiologistas, apresentado numa conferência nos Estados Unidos, revelou um aumento nos ataques cardíacos na...

A pesquisa foi realizada com base em dados recolhidos em hospitais do estado norte-americano de Michigan, que permitiram concluir um acréscimo de 25% no número de ataques cardíacos na segunda-feira seguinte à mudança de hora.

Durante quatro anos consecutivos, os investigadores, que apresentaram o estudo na American College of Cardiology, apurou um total de 93 ataques cardíacos na segunda-feira anterior à mudança de hora.

Este número aumentou para 125 na segunda-feira seguinte aos ponteiros no relógio terem avançado uma hora, enquanto na terça-feira desceram 21%.

“Pode ser que as pessoas sejam muito sensíveis à perda de uma hora de sono”, disse o cardiologista Amneet Sandhu, da Universidade do Colorado, em Denver. O especialista concluiu que o resultado do estudo “pode significar que as pessoas vulneráveis a problemas do coração apresentam grandes riscos após as mudanças de horário”, afirmou. Sandhu revelou que foram comparados indicadores no Havai e Arizona, sem hora de verão, possibilitando a conclusão desta pesquisa de quatro anos.

Saiba como participar
Mais uma vez o Atlas da Saúde, com o apoio da Medapharma, volta a fazer mais um passatempo em que tem para oferecer um...

 

 

Para participar neste passatempo deverá ter uma conta no facebook e aceder à página de fãs do Atlas da Saúde em - www.facebook.com/atlasdasaude.pt

 

 

Condições válidas de participação:

- Gostar da página Atlas da Saúde no facebook - www.facebook.com/atlasdasaude.pt

- Gostar da página Stérimar Bebé no facebook - www.facebook.com/STERIMAR.BEBE

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- Identificar 3 amigos nos comentários da imagem

Regulamento do passatempo:

- Se não seguir estes 4 passos a participação NÃO SERÁ VALIDADA.

- O passatempo termina dia 13/4/2014  às 23.59 horas e o vencedor será conhecido no dia seguinte através do site random.org.

- Qualquer dúvida deverá ser enviada apenas por mensagem privada

- O prémio será enviado por correio

Prémio:

1 Stérimar® Bebé (50ml) + 1 Cesto para Brinquedos + 1 Régua de Crescimento

Boa sorte a todos os participantes!

Conheça:
A lista das doenças profissionais foi revista com vista à sua compatibilização com o Código Europeu
Lista de doenças profissionais

 

 

 

 

 

 

1 — Doenças provocadas por agentes químicos

Chumbo e seus compostos e ligas
Cólicas abdominais
Polinevrites
Nefrite hipertensiva ou urémica e suas complicações
Anemia normo ou hipocrónica
Encefalopatia aguda:
a) Acompanhada de um ou de vários dos sintomas mencionados;
b) Não acompanhada de outra sintomatologia, nos casos de intoxicação por compostos alquílicos, tais como chumbo tetraetilo e chumbo tetrametilo. 

Mercúrio e seus compostos e amálgamas
Manifestações digestivas:
Estomatite
Encefalopatia aguda
Tremor intencional
Ataxia cerebelosa
Manifestações visuais
Nefrite urémica 

Arsénio e seus compostos tóxicos
Ulcerações cutâneas:
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Hiperqueratose e verrrugas
Epitelioma primitivo da pele
Ulcerações e perfuração do septo nasal
Blefarites e conjuntivites
Perturbações gastrintestinais agudas (vómitos e diarreia coleriforme) 

Manganés e seus compostos
Síndrome neurológica reversível
Síndrome neurológica do tipo parkinsoniano 

Cádmio e seus compostos e ligas
Broncopneumopatia aguda
Perturbações digestivas agudas
Nefropatia
Osteomalácia, diagnosticada radiograficamente 

Flúor e seus compostos
Osteosclerose
Ulcerações cutâneas ou das mucosas 

Fósforo e seus compostos
Necrose dos maxilares 

Hidrogénio arseniado
Hemoglobinúria
Icterícia
Nefrite urémica
Coma, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Sulfureto de carbono
Manifestações agudas neurodigestivas
Manifestações psíquicas agudas
Manifestações psíquicas crónicas
Nevrite ou polinevrite
Nevrite óptica 

Óxido de carbono
Síndrome constituída por cefaleias, astenia, vertigens, náuseas, confirmada pela presença no sangue de um teor de óxido de carbono superior a 1,5 ml por 100 ml de sangue 

Ácido sulfídrico
Intoxicação aguda (perturbações respiratórias graves, precedidas de cefaleias e de náuseas), nos casos não considerados acidentes de trabalho Intoxicação subaguda (irritação ocular e perturbações neurológicas, respiratórias e digestivas)
Intoxicação crónica (cefaleias, astenia, perturbações visuais e bronquite crónica, com alterações do estado geral e, por vezes, reacções cutâneas) 

Ácido cianídrico e seus derivados tóxicos
Intoxicação subaguda (quadro dispneico, com evolução possível para o colapso cardiorrespiratório)
Intoxicação crónica (cefaleias, vertigens, marcha hesitante e titubeante e opressão torácica)
Dermites de contacto 

Benzeno, tolueno, xileno e outros homólogos do benzeno
Anemia progressiva do tipo hipoplástico ou aplástico
Leucopenia com neutropenia
Diáteses hemorrágicos
Estados leucemóides
Leucemias e leucoses aleucémicas
Perturbações gastrintestinais
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Derivados nitrados e cloronitrados dos hidrocarbonetos benzénicos
Cianose, anemia e subicterícia
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Derivados nitrados do toluol e do fenol
Cianose
Perturbações digestivas (vómitos, cólicas com diarreia e anorexia)
Hepatite tóxica
Ulcerações cutâneas
Dermite traumática 

Pentaclorofenol e pentaclorofenolato de sódio
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Intoxicação subaguda (síndrome febril com deterioração rápida do estado geral e perturbações respiratórias) confirmada laboratorialmente
Intoxicação aguda (febre e edema pulmonar agudo), nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Aminas aromáticas (anilinas e seus homólogos, benzidina e homólogos, fenilenadiaminas e homólogos, aminofenóis e seus ésteres e naftilaminas e homólogos, assim como os derivados hidroxilados, halogenados, clorados, nitrosos, nítricos e sulfonados daqueles produtos).
Perturbações neuropsíquicas agudas com cianose
Dermites de contacto ou traumáticas
Anemia com cianose
Hepatite tóxica
Asma brônquica recidivando com nova exposição ou confirmada por prova diagnóstica Cistite aguda hemorrágica
Congestão vesical com varicosidades
Tumores vesicais benignos ou malignos 

Fenilidrazina
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Anemia hemolítica
Asma brônquica recidivando em caso de nova exposição ou confirmada por provas diagnósticas 

Derivados halogenados tóxicos de hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos (cloreto de metileno, tricloro-1-1-1-etano ou metilclorofórmio, dicloroetileno, tricloroetileno, tetracloroetileno, dicloro-1-2-propano, cloronaftalenos, clorobenzenos, clorobifenis e seus derivados e dibenzo-p-dioxinas cloradas).
Nevrite óptica ou do trigémio
Conjuntivites
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Brometo de metilo
Perturbações encéfalo-medulares (tremores intencionais, mioclonias, crises epileptiformes, ataxia, afasia, disartria, acesso confusional, ansiedade pantofóbica, depressão melancólica)
Perturbações oculares (amaurose ou ambliopia, diplopia)
Perturbações auditivas (hiperacusia, vertigens e síndrome labiríntica)
Acidentes neurológicos agudos nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Cloreto de metilo
Vertigens, amnésia ataxia e ou ambliopia
Perturbações agudas neuropsíquicas, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Hexano
Polinevrites com alterações electromiográficas 

Tetracloreto de carbono
Nefrite aguda ou subaguda
Hepatonefrite, com ou sem icterícia
Hepatite tóxica
Dermite traumática
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Tetracloreto de etano
Nevrite ou polinevrite
Hepatite tóxica
Hepatonefrite
Dermite traumática
Acidentes neurológicos agudos, nos casos não considerados acidentes de trabalho 

Isocianatos orgânicos
Blefaroconjuntivite recidivante
Rinofaringite recidivante
Síndrome brônquica com ou sem manifestações asmatiformes 

Cloreto de vinilo
Manifestações angioneuróticas dos dedos
Lesões osteolíticas da mão (falanges distais) diagnosticadas radiograficamente
Angiossarcomas do fígado
Anemia
Asma brônquica 

Fosfatos, pirofosfatos e tiofosfatos alquilícos, arílicos, alquilarílicos e fosfoamidas.
Manifestações digestivas agudas ou subagudas, nomeadamente cãibras abdominais, hipersalivação, diarreias, náuseas e vómitos
Alterações respiratórias do tipo edema pulmonar agudo
Perturbações neurológicas agudas
Perturbações gerais e vasculares agudas ou subagudas (cefaleias e vertigens, bradicardia e hipotensão, ambliopia) 

Nitroglicerina e outros ésteres do ácido nítrico
Síndrome de supressão (dores precordiais de tipo anginoso, isquémia e, eventualmente, enfarte do miocárdio

Álcoois
Irritação cutânea e das mucosas (ocular e nasal)
Manifestações neurológicas (cefaleias, vertigens, sonolência e apatia)
Perturbações da visão, com possibilidade de evolução para a cegueira (álcool metílico) 

Glicóis
Intoxicação aguda (quadro neurológico com convulsões, perturbações respiratórias e insuficiência renal), nos casos não considerados acidentes de trabalho
Intoxicação crónica (perda de apetite, sonolência, nistagmo, irritação das mucosas nasal e conjuntival e perturbações hematológicas) 

Acetonas
Irritação das mucosas ocular e respiratória (lacrimejo, tosse e crises esternutatórias) Perturbações neurológicas (vertigens, cefaleias e sonolência) e digestivas (náuseas e vómitos)
Dermatoses 

2 — Doenças do aparelho respiratório

Sílica
Fibrose pulmonar consecutiva à inalação de poeiras contendo sílica livre 10 anos ou combinada, diagnosticada radiograficamente e complicações
Sílico-tuberculose
Enfisema pulmonar e pneumotórax espontâneo
Insuficiência cardíaca direita 

Amianto
Fibrose broncopulmonar ou lesões pleurais consecutivas à inalação de poeiras de amianto com sinais radiológicos e compromisso da função respiratória e complicações
Insuficiência respiratória aguda
Pleuresias exsudativas
Tumores malignos broncopulmonares
Insuficiência cardíaca direita
Mesotelioma primitivo pleural, pericárdico ou peritoneal 

Carvão, grafite, sulfato de bário, óxido de estanho, óxido de ferro, talco, outros silicatos e sais de metais duros.
Pneumoconioses ditas de depósito, reveladas por exame radiográfico e com insuficiência respiratória comprovada por provas funcionais respiratórias. 

Cortiça, madeira, berílio e seus compostos tóxicos, sulfato de cobre, algodão, cimento, pesticidas, cereais, farinha.
Granulomatose pulmonar com insuficiência respiratória, confirmada por 1 ano provas funcionais respiratórias.
Complicações:
Insuficiência cardíaca direita
Carcinoma pulmonar 

Poeiras e aerossóis com acção imunoalérgica e ou irritante.
Asma profissional 

3 — Doenças cutâneas

Cimentos
Ulcerações cutâneas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Blefarite e conjuntivite 

Cloronaftalenos
Acne
Hepatite tóxica 

Crómio e seus compostos tóxicos
Ulcerações ou perfurações do septo nasal
Ulcerações cutâneas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Neoplasia pulmonar 

Alcatrão da hulha, breu da hulha e óleos antracénicos.
Dermites eczematiformes de contacto, traumáticas ou por fotossensibilização.
Pigmentação cutânea
Outras dermatoses, como foliculites, verrugas, comedões e hiperqueratoses.
Conjuntivites
Epitelioma primitivo da pele 

Sesquissulfureto de fósforo
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas 

Lubrificantes e fluidos de arrefecimento
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Foliculites.
Pigmentação cutânea
Epitelioma primitivo da pele 

Óxidos e sais de níquel
Dermites de contacto
Neoplasias 

Aldeído fórmico e seus polímeros
Ulcerações cutâneas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas

Aminas alifáticas e alicíclicas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Asma brônquica recidivando com novas exposições ou confirmada por provas diagnósticas 

Fluoreto duplo de berílio e sódio
Conjuntivites agudas ou recidivantes
Dermites traumáticas 

Enzimas proteolíticas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Ulcerações cutâneas
Conjuntivites agudas recidivando com novas exposições
Rinites com epistaxe
Asma brônquica recidivando com novas exposições ou confirmada por provas diagnósticas. 

Resinas epoxi e seus constituintes
Dermites de contacto 

Madeiras exóticas
Dermites eczematiformes de contacto ou traumáticas
Urticária.
Conjuntivites
Asma brônquica recidivando com novas exposições ou confirmada por provas diagnósticas. 

Estreptomicina e seus sais
Dermites de contacto 

Penicilina e seus sais
Dermites de contacto
Urticária
Asma brônquica recidivando com nova exposição ou confirmada por provas diagnósticas. 

Agentes físicos, químicos e biológicos, alérgenos ou irritantes cutâneos não incluídos nos outros quadros.
Dermites de contacto
Ulcerações cutâneas
Dermites traumáticas 

Fungos:

Dermatóficos
Dermatofitias cutâneas da barba, do couro cabeludo e das unhas 

Candida albicans e outras espécies do mesmo género potencialmente patogénicas
Candidíase cutânea, perioníquia crónica, intertrigo interdigital 

Sporotricum schenckii
Esporotricose 

Madurella micetomi, Monosporium apiospermum e Nocardia asteroides e outras espécies
Micetomas 

4 — Doenças provocadas por agentes físicos

Radiações ionizantes
Anemia progressiva ligeira hipoplástica ou aplástica
Anemia progressiva grave hipoplástica
Diátese hemorrágica
Leucopenia com neutropenia
Estados leucemóides
Leucemias
Blefarite ou conjuntivite
Queratite
Catarata
Radiodermites agudas e radiepitelites agudas das mucosas
Radiodermites crónicas e epitelioma maligno da pele
Radiolesões crónicas das mucosas
Radionecrose óssea
Sarcoma ósseo
Carcinoma broncopulmonar por inalação 

Radiações infravermelhas
Catarata 

Radiações ultravioletas
Conjuntivites e lesões da córnea
Dermite 

Iluminação insuficiente (e outros factores)
Nistagmo 

Ruídos
Hipoacusia bilateral por lesão coclear irreversível devida a traumatismo sonoro. A audiometria tonal deverá revelar no ouvido menos lesado uma perda de acuidade média não inferior a 35 dB, calculada sobre as frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 ciclos por segundo. A perda média é a média aritmética ponderada das perdas observadas nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 ciclos por segundo, sendo os coeficientes de ponderação, respectivamente, 2, 4, 3 e 1. 

Pressão superior à atmosférica
Osteonecrose (do ombro, da anca ou do joelho), com ou sem lesões 20 anos articulares, diagnosticada radiograficamente
Síndroma vertiginosa (labiríntica)
Otite média, subaguda ou crónica
Hipoacusia por lesão coclear irreversível comprovada por audiometria. A audiometria deverá revelar no ouvido menos lesado uma perda de acuidade média não inferior a 35 dB, calculada sobre as frequências de 500, 1000 e 2000 ciclos por segundo. A perda média é a média aritmética das perdas observadas nas frequências de 500, 1000 e 2000 ciclos por segundo, com ponderação dupla para as frequências de 1000 ciclos por segundo. 

Vibrações (transmitidas por máquinas-ferramentas ou por ferramentas, peças e objectos com elas associados)
Afecções osteaorticulares
Artrose hiperosteosante do cotovelo;
Osteonecrose do semilunar (doenças de Kienbo¨ck);
Osteonecrose do escafóide cárpico (doença de Ko¨hler).
Pertubações angioneuróticas da mão, tais como cãibras, predominando 5 dias nos dedos indicador e médio e podendo acompanhar-se de alterações duradouras da sensibilidade. 

Pressão sobre bolsas sinoviais devida à posição ou atitude de trabalho
Bursite superficial pré ou infrapatelar — fase aguda
Bursite crónica ou infrapatelar, olecraniana acromial 

Sobrecarga sobre bainhas tendinosas, tecidos peritendinosos, inserções tendinosas ou musculares, devido ao ritmo dos movimentos e à posição ou atitude de trabalho
Tendinites, tendossinovites e miotendossinovites crónicas, periartrite de escápulo-humeral, condilite e epicondilite e estilóidite 

Pressão sobre nervos ou plexos nervosos devida à posição ou atitude de trabalho
Paralisias 

Pressão sobre a cartilagem intra--articular do joelho devida à posição de trabalho (período mínimo de exposição: três anos)
Lesão do menisco 

5 — Doenças infecciosas e parasitárias

Bacilo tetânico
Tétano (nos casos em que não for considerado acidente de trabalho) 

Brucelas
Brucelose:
Formas agudas
Formas subagudas e focalizadas
Formas crónicas 

Bacilos da tuberculose e outras microbactérias
Tuberculose cutânea e ou subcutânea
Sinovites
Osteoartrites
Tuberculose pleural
Tuberculose pulmonar
Tuberculose renal
Tuberculose ganglionar
Meningite 

Estreptococo suis
Todas as formas clínicas 

Bacilo do carbúnculo
Pústula ou edema malignos
Carbúnculo gastrintestinal
Carbúnculo pulmonar 

Rickettsias
Febre Q crónica
Outras formas clínicas de rickettsioses 

Meningococo
Meningite e conjuntivite 

Estreptococos
Todas as formas clínicas de estreptococia 

Bacilo da difteria
Todas as formas clínicas de difteria e suas complicações agudas
Complicações tardias 

Estafilococos
Todas as formas clínicas de estafilococia 

Shigelas
Todas as formas clínicas de shigelose 

Psudomonas aeruginosa
Todas as formas clínicas 

Treponema pallidum
Sífilis cutânea 

Enterobacteriáceas
Todas as formas clínicas 

Salmonelas
Todas as formas clínicas de salmonelose 

Listeria monocytogenes
Listerioses (infecções focais e sistémicas) 

Erysipelothrix rhusiopathiae
Erisipelóide (todas as formas clínicas) 

Francisella tularensis
Todas as formas clínicas de tularémia 

Chlamydia trachomatis
Tracoma ocular 

Chlamydia psittaci
Ornitose-psitacose e suas complicações 

Borrelias
Doença de Lyme (todas as formas clínicas):
Formas clínicas precoces
Formas clínicas tardias 

Pasteurelas
Todas as formas clínicas de pasteurolose 

Leptospiras
Todas as leptospiroses 

Por Vírus:

Vírus da raiva
Todas as formas clínicas de raiva
Complicações imputáveis à vacinação 

Vírus da hepatite (todos os agentes): Vírus da hepatite A, Vírus da hepatite B, Vírus da hepatite C, Outros vírus.
Todas as formas clínicas de hepatite vírica:
Hepatite A
Hepatite B e suas complicações
Hepatite C e suas complicações
Outras hepatites víricas (não A e não B) 

Vírus da poliomielite
Todas as manifestações clínicas da poliomielite 

Vírus varicela-zoster
Varicela e suas complicações 

Vírus da rubéola
Rubéola e suas complicações 

Vírus do sarampo
Sarampo e suas complicações 

Vírus da parotidite
Parotidite e suas complicações 

Entamoeba histolítica
Desinteria
Abcesso hepático 

Ancilostoma duodenal
Ancilostomíase e, designadamente, anemia, hepatite, insuficiência cardíaca congestiva ou outras formas clínicas 

Echinococcus granulosus
Hidatidose 

Trichinella spiralis
Triquinose (todas as formas clínicas) 

Por Fungos: 

Cryptococcus neoformans
Criptococose 

Por agentes de doenças tropicais 

Plasmodium (todas as espécies)
Todas as formas clínicas de malária 

Shistosomas (todas as espécies)
Todas as formas clínicas de shistosomíase 

Oncocercos
Todas as filaríases 

Tripanosomas
Doença do sono (tripanosomíase africana) 

Vibrio cholerae
Cólera 

Vírus de Lassa, vírus de Ébola e de Marburg. Vírus do Congo-Crimeia e Hantavírus.
Febres hemorrágicas 

Outras doenças tropicais
Outros quadros clínicos de doenças tropicais

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Conheça a história:
O consumo de tabaco é, nos dias de hoje, a principal causa de doença e de mortes evitáveis.

O tabaco é uma planta do género nicotínico, existindo mais de 50 espécies diferentes. A Nicotina Tabacum é a que suscita maior interesse, uma planta originária do continente americano, cuja utilização rapidamente se difunde por toda a Europa, sobretudo por causa do grande e suposto valor terapêutico que lhe era atribuído.

Foi tal a aceitação e a rapidez da divulgação, que a Coroa Espanhola optou por submeter o seu comércio a um regime de monopólio estatal. Através dos espanhóis, e mais tarde dos franceses e ingleses, o mundo foi invadido por esta substância desconhecida.

A partir do século XVIII, cessam as proibições e o consumo do tabaco cresce de forma gradual em quase todos os Estados, seguindo o modelo espanhol e português, a sua distribuição pelo Estado deve-se ao facto de render grandes lucros fiscais.

Até finais do século XVIII, coexistiram duas formas de consumo: uma, minoritária, em que o tabaco era enrolado ou recheado de triturado e outra, maioritária, em que o produto de maior qualidade (pó fino) ou dos resíduos (rapé) era aspirado pelo nariz. Também se usava o tabaco mascado, fumado em cachimbo, inclusivamente em cachimbo de água.

Calcula-se que o cigarro tenha sido "inventado" durante as navegações transatlânticas, em que se apanhavam os restos de tabaco que se transportava para a Europa, em especial para Sevilha, enrolando-os em papel, já que as folhas inteiras pertenciam à coroa e aos consignatários.

Nos finais do século XVIII, o consumo do tabaco estava já estendido aos marinheiros e, por volta de 1800, estava já difundido por toda a Península Ibérica e pelos portos do Mediterrâneo.

Na segunda metade do século XIX, os anglo-saxões passam a ter o controlo e o monopólio da fabricação dos cigarros. A partir daqui começa a história do consumo de tabagismo como a conhecemos, afectando quase metade da população mundial e, com uma clara tendência ascendente, especialmente nos países em vias de desenvolvimento.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, em resultado do tabagismo. Se a epidemia não for travada, a mesma organização estima que, em 2020/30, esse número chegará aos 10 milhões de pessoas por ano.

Uma vez iniciado o consumo do tabaco, rapidamente se transforma em dependência (física e psíquica), provocada pela nicotina - a droga psicoactiva presente na folha do tabaco. Sabe-se que o fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos.

Para além dos malefícios para quem fuma, o tabagismo constitui igualmente um factor de risco também para aqueles que, não sendo fumadores, se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo.

Estudos epidemiológicos confirmam a associação entre o tabagismo e um terço de todos os casos de cancro; 90 por cento dos casos de cancro do pulmão; Cancro do aparelho respiratório superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe); cancro da bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas; doenças do aparelho circulatório, dos quais a doença isquémica cardíaca (25 por cento); bronquite crónica (75-80 por cento), enfisema e agravamento da asma; irritação ocular e das vias áreas superiores. Para além disso, fumar reduz a esperança média de vida em cerca de dez anos.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Verdade ou mentira?
Conheça os mitos associados a este problema de saúde pública.

O álcool não aquece – o álcool faz com que o sangue se desloque do interior do organismo para a superfície da pele, provocando sensação de calor. Mas este movimento do sangue provoca uma perda de calor interno, já que o sangue se encontra a uma temperatura que ronda os 37º e que é quase sempre superior à temperatura ambiente. Quando o sangue regressa ao coração há necessidade de o organismo despender energia no restabelecimento da sua temperatura.

O álcool não mata a sede – a sensação de sede significa necessidade de água no organismo. As bebidas alcoólicas não satisfazem esta falta, provocando, ainda, a perda através da urina, da água que existe no organismo, o que vai aumentar a carência de água, e, portanto a sede.

O álcool não dá força – o álcool tem um efeito estimulante e anestesiante, que disfarça o cansaço provocado pelo trabalho físico ou intelectual intenso, dando a ilusão de voltarem as forças. Mas depois o cansaço é a dobrar, porque o organismo vai gastar ainda mais energias para "queimar" o álcool no fígado.

O álcool não ajuda a digestão e não abre o apetite – o álcool faz com que os movimentos do estômago sejam muito mais rápidos e os alimentos passem precocemente para o intestino sem estarem devidamente digeridos, dando a sensação de estômago vazio. O resultado é a falta de apetite e o aparecimento de gastrites e de úlceras.

O álcool não é um alimento – o álcool não tem valor nutritivo porque produz calorias inúteis para os músculos e não serve para o funcionamento das células. Contrariamente aos verdadeiros alimentos, ele não ajuda na edificação, construção e reconstrução do organismo.

O álcool não é um medicamento – é exactamente o contrário porque provoca apenas excitação e anestesia passageiras que podem esconder, durante algum tempo, dores ou sensação de mal-estar, acabando por ter consequências ainda mais graves.

O álcool não facilita as relações sociais – o álcool em quantidades moderadas tem um efeito desinibidor que parece facilitar a convivência. Mas trata-se de uma ilusão, porque nem sempre é possível controlar os consumos nesse ponto e porque a relação com os outros se torna pouco profunda e artificial.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Bayer anuncia
A Bayer HealthCare anunciou recentemente os resultados positivos do ensaio PROTECT VIII. Este ensaio pretendia avaliar o factor...

O estudo atingiu o seu objectivo primário de protecção hemorrágica com um menor número de perfusões. Neste estudo, foi possível observar que o factor VIII peguilado proporciona uma protecção hemorrágica quando usado profilaticamente a cada sete dias, a cada cinco dias e duas vezes por semana. O composto em estudo foi também eficaz no tratamento de episódios hemorrágicos espontâneos e agudos, com 91% dos casos resolvidos com uma ou duas perfusões, avança comunicado de imprensa.

“Estes resultados são muito animadores”, disse Jerry Powell, MD e Director do Centro de Tratamento de Hemofilia da Universidade da Califórnia Davis. “Observámos que este composto investigacional, o factor VIII peguilado pode proteger os doentes de hemorragias associadas à Hemofilia A, mesmo quando utilizado a cada sete dias. Esta é uma vantagem significativa sobre o padrão actual de tratamento, que requer a perfusão a cada dois ou três dias”.

“Estamos muito satisfeitos que o facto do Factor VIII recombinante peguilado da Bayer tenha demonstrado uma protecção hemorrágica de longa duração. A redução significativa dos encargos associados às perfusões frequentes tem sido um objectivo-chave de toda a comunidade da Hemofilia”, disse Joerg Moeller, membro do Comité Executivo da Bayer HealthCare e Director de Desenvolvimento Global. "Este composto pode levar a melhorias nos resultados a longo prazo e na qualidade de vida das pessoas com Hemofilia A”.

O padrão actual de tratamento para a Hemofilia A grave é a administração profiláctica programada e regular de Factor VIII por perfusão com o objectivo de manter os níveis de factor VIII suficientemente altos para prevenir episódios hemorrágicos. Devido à curta semi-vida dos produtos de Factor VIII actualmente comercializados, o tratamento profilático pode necessitar de perfusões tão frequentemente quanto dia sim, dia não. O composto da Bayer é concebido para aumentar o tempo de semi-vida circulante, preservando a actividade biológica global através da peguilação em local específico. Esta peguilação em local específico é conseguida através da inserção de uma única cisteína (aminoácido) à superfície do Factor VIII, a qual serve como um local de ligação para um polímero de polietilenoglicol (PEG).

Prevê-se a apresentação destes resultados detalhados na Reunião da Federação Mundial de Hemofilia em Maio 2014, em Melbourne, na Austrália. A Bayer prevê submeter os pedidos de autorização de introdução no mercado às autoridades reguladoras nos EUA, Europa e outros países no segundo semestre de 2015. A avaliação da segurança e eficácia durante cirurgias major e o PROTECT Kids em doentes pediátricos estão em curso, está ainda planeado um estudo em doentes não tratados previamente (PUPs).

 

Sobre o Estudo PROTECT VIII e Resultados

O PROTECT VIII (PROphylaxis in hemophilia A patienTs via directly pEgylated long-aCTing rFVIII) é um ensaio clínico multicêntrico, multinacional, parcialmente randomizado e aberto com quatro braços de tratamento para avaliar a segurança e eficácia do Factor VIII peguilado em doentes previamente tratados (PTPs), adultos e adolescentes com hemofilia A grave. 134 indivíduos foram tratados no ensaio. Os indivíduos escolhiam na altura do recrutamento o tratamento on-demand ou o tratamento profiláctico. Todos os indivíduos nos três braços profiláticos começaram o tratamento com o Factor VIII peguilado em local específico duas vezes por semana. Após um período de dez semanas os indivíduos que sofreram mais de uma hemorragia durante este período de avaliação, permaneceram no regime de duas perfusões por semana com uma dose mais elevada, e todos os outros indivíduos foram randomizados para tratamento a cada cinco ou sete dias, durante seis meses. Após a randomização, os indivíduos que avaliaram o seu controlo de hemorragia como não adequada, podiam abandonar o regime de tratamento atribuído e aumentar a frequência de perfusão.

88% dos indivíduos atingiram o critério pré-definido de controlo de hemorragia no período de avaliação inicial de dez semanas e qualificaram-se para a randomização. Todos os indivíduos que receberam perfusão a cada cinco dias (n = 43) mantiveram-se neste regime de tratamento. 44% dos indivíduos do grupo de tratamento a cada cinco dias não apresentaram hemorragias. Foi observada uma taxa anual média de hemorragias (ABR) de 1,9 neste grupo de tratamento. 74% dos indivíduos que receberam perfusão a cada sete dias (n = 43) manteve-se no seu regime de tratamento. 37% não experienciaram hemorragias. Neste grupo de tratamento foi observada uma taxa anual média de hemorragias (ABR) de 3,9 (incluindo os que não completaram os regimes terapêuticos). Nos 13 indivíduos que permaneceram no regime de administração duas vezes por semana, devido a uma alta taxa de hemorragias durante o período de avaliação, foi observada uma redução da ABR média de 17,4 para 4,1 após o aumento da dose. Comparativamente, os indivíduos tratados on-demand (n = 20) tiveram uma ABR média de 23.

Os objectivos de segurança também foram atingidos. O Factor VIII peguilado em local específico foi bem tolerado. Os indivíduos foram tratados até às 36 semanas; não foram confirmados inibidores ao Factor VIII. Foram relatados dois casos de reacções de hipersensibilidade relacionados com o fármaco. Um deles foi avaliado como grave, mas resolvido sem intervenção médica. Não foram relatados outros acontecimentos adversos graves relacionados com o fármaco.

 

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A Baxter anunciou esta quinta-feira que planeia dividir-se em duas empresas distintas, uma focada no desenvolvimento e...

“A Baxter tem uma longa história de sucesso de execução spinoffs, e nós continuamos a avaliar a separação nestas duas empresas em resposta às dinâmicas divergentes dos negócios e à rápida mudança de macro-ambiente”, comentou o CEO Robert L. Parkinson. As acções da empresa chegaram a subir 15% após a notícia, avança o site FirstWord Pharma.

O negócio de biofármacos da Baxter gerou em 2013 vendas de aproximadamente 6 mil milhões de dólares, enquanto a unidade de produtos médicos, que foi no ano passado impulsionada pela aquisição da Gambro por 3,9 mil milhões de dólares, teve uma facturação de mais de 9 mil milhões de dólares. A companhia disse que vê um potencial de mercado em 2017 de 65 mil milhões de dólares para a unidade de biofármacos e 50 mil milhões de dólares para a divisão de produtos médicos. Parkinson referiu que a separação vai "aumentar as perspectivas de crescimento tanto nos mercados maduros como nos mercados emergentes".

De acordo com a Baxter, Parkinson vai continuar como CEO da empresa de produtos médicos, que irá manter o nome actual. Enquanto isso, o presidente da BioScience Ludwig N. Hantson será nomeado CEO da nova empresa de biofármacos, que ganhará outro nome numa data posterior. A Baxter indicou que a sede de ambas as empresas continuará a ser em Illinois.

Hantson disse que, sob a nova estrutura de negócios, a unidade de biofármacos incidirá sobre hemofilia e novas terapias para o tratamento de distúrbios hemorrágicos. Vai “impulsionar a inovação científica e aproveitar a experiência em novas áreas terapêuticas através de aquisições e colaborações”, comentou, acrescentando que a divisão “não só fortalece a nossa perspectiva, como nos deixa bem posicionados para executar as nossas perspectivas de crescimento futuro, novo pipeline de produtos e outras oportunidades”. A divisão comercializa actualmente um portefólio de proteínas recombinantes e baseadas em plasma para tratar hemofilia e outros distúrbios hemorrágicos e terapias à base de plasma para tratar deficiências imunológicas, alfa -1 antitripsina, queimaduras e choques, e outras condições crónicas e agudas relacionadas com o sangue.

A empresa referiu que a transacção está prevista para ser concluída em meados de 2015. A Baxter acrescentou que espera que encargos únicos relacionados com a divisão sejam registados antes da separação, embora não esteja previsto que impactem a orientação financeira para 2014. No ano passado, a Abbott completou uma separação semelhante dos seus negócios, com a unidade de produtos farmacêuticos com base em pesquisas a separar-se da empresa e a formar uma nova empresa chamada AbbVie.

 

Estudo publicado na Revista Portuguesa de Pneumologia
Cerca de um milhão de portugueses sofre de asma, com forte destaque para as faixas etárias jovem e infantil, de acordo com um...

Ao número correspondem aproximadamente três mil internamentos, situação que, segundo o Centro de Terapias Chinesas pode ser evitada em 95% dos casos, diminuindo drasticamente o custo do Estado com a hospitalização destes doentes crónicos.

“É possível melhorar a qualidade de vida dos doentes asmáticos e, sobretudo, evitar as crises sistemáticas, fazendo com que estes não tenham que recorrer frequentemente às urgências”, começa por revelar Wenqian Chen, que destaca tratamentos preventivos como a acupunctura e fitoterapia como forma de impedir o aparecimento de crises ou, pelo menos, diminuir amplamente a sua intensidade.

A opinião médica é também suportada pelo Churchill Hospital em Oxford que comprova o efeito da acupunctura em doentes asmáticos, concluindo que existem melhorias notáveis, medidas em testes de resistência física, que corroboram uma maior capacidade de respiração e de distância percorrida a pé pelos doentes que recorrem a este tipo de medicina, comparativamente a outros tratamento.

A directora do Centro de Terapias Chinesas, presente em Portugal há mais de 20 anos, explica: “A acupunctura tem efeitos regulatórios sobre a mucosa e a imunidade celular em pacientes com asma alérgica e pode ser uma terapia adjuvante para a asma alérgica. De facto, a acupunctura não só alivia como cura a rinite alérgica se forem feitos alguns tratamentos e manutenção”.

Com apenas uma sessão de tratamento os pacientes notam uma melhoria significativa, segundo a mentora do centro, que refere o recurso à acupunctura mas também à moxabustão como terapêutica de tratamento desta doença.

 

Estudo indica
A prevenção do tromboembolismo venoso, segunda causa de morte do doente oncológico, deve ser melhorada em Portugal e é...

Estes são dois dos resultados de um inquérito feito a profissionais de Saúde da área de Oncologia, de norte a sul do país, pelo Grupo de Estudos do Cancro e Trombose.

Formado por profissionais de Oncologia de várias instituições do país, o grupo, criado recentemente, foi apresentado hoje [28 de Março] em Évora, na 10.ª edição dos Encontros da Primavera de Oncologia.

O inquérito também apresentado hoje serviu para analisar a percepção dos profissionais de Saúde face ao tromboembolismo, explicou à agência Lusa Sérgio Barroso, director do Serviço de Oncologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).

Segundo o especialista, membro do grupo de estudos, foram obtidas “mais de 100 respostas”, o que constitui “uma amostragem muito importante relativamente às várias instituições e formas de lidar com esta situação”.

“Este tema do tromboembolismo venoso é muito importante porque é a segunda causa de mortalidade no doente oncológico, a seguir ao próprio tumor”, realçou.

Esta doença, disse, consiste na “formação de um coágulo sanguíneo ao nível do sistema circulatório, particularmente do sistema venoso, que faz com que a circulação fique alterada”.

“Se os coágulos vão para o coração, pulmão ou cérebro, podem conduzir a situações muito graves, como a morte, porque a circulação fica obstruída”, continuou, alertando que o risco é maior nos doentes oncológicos, em comparação com outros doentes.

O inquérito - resumiu Sérgio Barroso - apurou que os profissionais de Saúde estão informados sobre esta situação, mas “existem áreas” em que “é preciso melhorar e definir uma estratégia para uma actuação diferente”. Como exemplo, indicou, “é muito importante” que se consiga “ter um registo mais adequado a nível nacional deste tipo de problema”, sendo esta uma área com “espaço para uma melhoria importante”.

Outra das conclusões é a de que, apesar de os profissionais de Oncologia estarem sensibilizados para o tromboembolismo, é preciso apostar mais na prevenção, não só no tratamento.

“Muitas vezes, o que acontece é que os profissionais atuam quando a situação aparece, mas há claramente uma dificuldade ainda na antecipação, na prevenção desse evento”, apontou.

Por isso, defendeu, há que definir uma estratégia logo de início, sistemática, com o doente oncológico: “A melhor forma de evitar as consequências do tromboembolismo é tentar preveni-lo”.

O Grupo de Estudos do Cancro e Trombose vai centrar atenções na produção de conhecimento científico sobre este problema, na formação dos profissionais e na informação e sensibilização do público, em particular dos doentes e suas famílias.

A 10.ª edição dos Encontros da Primavera de Oncologia, um evento organizado pelo Serviço de Oncologia do HESE, arrancou na quinta-feira e prolonga-se até sábado.

 

Resultados de estudo:
Ter quatro ou mais filhos pode prejudicar a saúde cardiovascular da mãe, revela os resultados de um estudo.

A formação de depósitos nas artérias, ou aterosclerose, um sinal antecipado de doença cardiovascular, é muito mais comum em mulheres que tiveram quatro ou mais filhos do que em mulheres que só tiveram dois ou três, revela o estudo apresentado numa conferência do Colégio Americano de Cardiologia.

O estudo não explica por que motivo isto acontece, mas os investigadores dizem que os resultados podem ajudar a desenvolver rastreios e intervenções para as mulheres com vários filhos, que podem não ter noção dos riscos cardiovasculares acrescidos.

 

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