Deu entrada no Tribunal Constitucional
O pedido de fiscalização da constitucionalidade do diploma que aumenta os descontos para a ADSE, apresentado por PCP, BE e PEV,...

"Informa-se que esta manhã deu entrada no Tribunal Constitucional (TC) o pedido de fiscalização sucessiva da constitucionalidade do diploma que aumenta os descontos dos funcionários públicos para a Segurança Social (ADSE, ADM e SAD), subscrito pelo Partido Comunista Português, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista ‘Os Verdes’", refere o partido, em nota à imprensa.

Na sexta-feira, PCP, BE e PEV tentaram entregar este pedido no TC, mas a falta de um documento obrigou a adiar o processo para hoje.

O diploma, que entrou em vigor em Maio e cujos efeitos se aplicaram aos salários pagos em Junho, aumenta as contribuições dos funcionários públicos e dos pensionistas, incluindo militares e forças se segurança, para os respectivos subsistemas de saúde, de 2,5 para 3,5 por cento.

No requerimento, disponibilizado à comunicação social, os deputados alegam que não há conexão entre o novo aumento e a necessidade, invocada pelo Governo PSD/CDS-PP, de cumprir o Programa de Assistência Económica e Financeira porque o programa terminou no dia 17 de Maio.

Os deputados requerem a declaração de inconstitucionalidade do diploma invocando a violação dos artigos que estipulam as "tarefas fundamentais do Estado", que preveem a "obrigação de assegurar a defesa nacional", e as funções da polícia, e dos princípios da igualdade e da "estrita necessidade e proporcionalidade".

Os requerentes sublinham que através do diploma, "50 por cento da contribuição da entidade empregadora, que corresponde a 1,25 por cento da remuneração dos trabalhadores, passa a ter como destino os cofres do Estado", não se destinando ao financiamento dos subsistemas de saúde.

"Estamos, portanto, diante de um verdadeiro imposto, calculado sobre o rendimento pessoal, diverso do IRS, atingindo uma determinada e circunscrita categoria de pessoas, os beneficiários deste subsistema de protecção social, trabalhadores em funções públicas e aposentados", sustentam.

O aumento dos descontos para os subsistemas de saúde ADSE, ADM (militares) e SAD (forças de segurança) foi aprovado no parlamento a 17 de Abril, promulgado pelo Presidente da República a 9 de Maio e publicado em Diário da República no dia 19 do mesmo mês, e começou a ser aplicado em Junho.

O Presidente da República acabou por promulgar esta medida, depois de, em Março, ter chumbado a primeira versão do diploma.

Na altura, Cavaco Silva considerou que o aumento dos descontos visava "sobretudo consolidar as contas públicas", manifestando "sérias dúvidas" sobre a necessidade de aumentar em um ponto percentual as contribuições dos trabalhadores e aposentados para garantir a autossustentabilidade dos subsistemas de saúde da função pública.

Para responder a estas objecções, os partidos da maioria parlamentar introduziram alterações à proposta inicial, mantendo o aumento mas precisando que os descontos dos trabalhadores para a ADSE seriam exclusivamente destinados a pagar os benefícios concedidos.

Os descontos para a ADSE aumentaram em Agosto do ano passado de 1,5% para 2,25%, tendo em Janeiro sofrido nova subida de 0,25 pontos percentuais.

O aumento aprovado em Janeiro está incluído no conjunto de medidas do Orçamento Retificativo que está em análise no Tribunal Constitucional.

Três em cada quatro
Três em cada quatro portugueses não pensam ter filhos nos próximos três anos, revela o Inquérito à Fertilidade, que concluiu...

Três quartos (75,1%) das pessoas em idade fértil inquiridas no estudo não tencionam ter filhos nos próximos três anos, sendo que a maioria (53,2%) não pensa ter filhos ou ter mais filhos, enquanto 21,9% não pensa ter filhos nos próximos três anos.

A percentagem atinge nas mulheres 73,6% e nos homens 76,4%.

O Inquérito à Fecundidade (IFEC) 2013, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), decorreu entre 16 de Janeiro e 15 de Abril e foi dirigido a uma amostra de mulheres com idades entre os 18 e 49 anos e de homens com idades entre os 18 e 54 anos.

O inquérito, realizado em cerca de 10 mil alojamentos de todo o país e do qual resultaram 7.624 entrevistas, permitiu analisar a fecundidade, para quem tem filhos, para quem (ainda) não tem, em função do número de filhos tidos, do número de filhos que as pessoas (ainda) pensam vir a ter e do número de filhos que desejariam ter.

O estudo estima que as mulheres e os homens residentes em Portugal, têm em média 1,03 filhos, mas pensam chegar aos 1,78 filhos.

Este valor é superior ao que se verifica actualmente, o que, segundo o INE, permite "equacionar um cenário otimista quanto a uma possível recuperação dos níveis de fecundidade no futuro".

O inquérito revela ainda que entre os mais jovens o número de filhos já tidos e os que ainda tencionam ter é maior do que entre os mais velhos.

O número médio de filhos desejados e o número médio de filhos esperados é de 2,20 e 1,94, respectivamente para as mulheres dos 18-29 anos, e 2,11 e 1,80, respectivamente para os homens, do mesmo escalão etário.

Para as mulheres e homens mais velhos, situa-se nos 2,32 e 1,67, respectivamente para as mulheres dos 40-49 anos, e 2,39 e 1,65, respectivamente para os homens das mesmas idades.

O inquérito regista ainda um decréscimo no número ideal de filhos numa família (2,38 filhos), no número de filhos que as pessoas desejam ter ao longo da vida (2,31 filhos) e aqueles que efectivamente esperam ter (1,78 filhos), uma tendência que se verifica em todas as regiões do país e que é mais acentuada nos homens que nas mulheres.

Os homens e mulheres mais qualificados são os que querem ter mais filhos, mas são os menos qualificados que os têm efectivamente, adianta o estudo, que conclui que são os homens mais qualificados e as mulheres como menos habilitações escolares que esperam ter um maior número de filhos.

A escolaridade tem igualmente impacto no adiamento da maternidade e da paternidade: tanto mulheres como homens mais qualificados têm o primeiro filho mais tarde - 29,9 anos para mulheres com ensino superior (23,9 anos para mulheres com escolaridade até ao ensino básico) e 31,5 anos para homens com ensino superior (27,3 anos para homens com escolaridade até ao ensino básico).

As mulheres mais qualificadas admitem ter o primeiro filho com 33,1 anos (29,4 anos para as mulheres menos qualificadas).

Os homens com ensino superior admitem ter o primeiro filho, no máximo, com 35,4 anos, que contrasta com os 32,4 anos para os homens menos qualificados.

O estudo incluiu também um conjunto de questões para perceber a opinião dos inquiridos sobre os incentivos à natalidade e concluiu que cerca de 94% das mulheres e 92% dos homens consideram que devem existir incentivos à natalidade. 

"Aumentar os rendimentos das famílias com filhos" foi a medida de incentivo mais frequentemente referida como "a mais importante".

Esta medida inclui, por exemplo, reduzir impostos sobre famílias com filhos, aumentar as deduções fiscais e aumentar os apoios à educação, saúde, habitação e alimentação.

Facilitar as condições de trabalho "para quem tem filhos, sem perder regalias", o que inclui a oportunidade de trabalho a tempo parcial, períodos de licenças de maternidade e paternidade mais alargados e flexibilidade de horários para quem tem crianças pequenas, foi apontada como a segunda medida mais importante.

"Alargar o acesso a serviços para ocupação dos filhos durante o tempo de trabalho dos pais" foi considerada a opção "menos importante".

No Porto
A Ordem dos Médicos exigiu hoje conhecer todas as questões que podem pôr "em risco" os cuidados de saúde no Centro...

Em conferência de imprensa, o presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, elogiou a decisão dos profissionais do S. João como “um exemplo a seguir em defesa do Serviço Nacional de Saúde”, mas pretende que lhe sejam “comunicadas todas as situações que possam pôr em risco a qualidade da prestação de cuidados de saúde à população”.

“Esta é uma obrigação ética, deontológica, moral e cívica de todos os médicos”, frisou o responsável, acrescentando já ter “recebido algumas denúncias sobre situações de deficiência, insuficiência ou irregularidade que podem colocar em risco a saúde dos doentes ou dos médicos”.

Municípios de Aveiro
O Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro acusa o Governo de "inércia perante a falta de qualidade da gestão do Centro...

"Mantendo-se a falta de qualidade da gestão e do funcionamento do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) a vários níveis, mantendo-se a inércia do ministro da Saúde e do Governo em dar respostas que resolvam os referidos problemas de que são vítimas os cidadãos que residem, trabalham e desfrutam tempos de lazer na região de Aveiro, este é o tempo de fazer outro tipo de trabalho, mantendo, no entanto, o nosso protesto público vivo e o alerta intenso aos responsáveis do Ministério da Saúde, exigindo a implementação de qualidade total e de qualificação do CHBV", refere o texto.

A nota de imprensa reporta-se à última reunião do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, realizada no dia 23, em que aquele órgão deliberou, por unanimidade, encomendar à Universidade de Aveiro um estudo técnico-científico sobre o futuro do CHBV.

O estudo, que deverá ficar pronto até ao final do ano, irá incidir sobre a gestão e as funções do centro hospitalar.

Na mesma reunião, o Conselho Intermunicipal aprovou a versão final do Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro, que será apresentado numa sessão pública a realizar no dia 16.

Foi ainda deliberado, no âmbito da "Estratégia de Desenvolvimento Territorial/Quadro Comum de Investimentos da Região de Aveiro 2014/2020", realizar um conjunto de iniciativas no período de Setembro 2014 a Março de 2015, para recolher contributos para a elaboração de uma Iniciativa Territorial Integrada e de um projecto de Desenvolvimento Local de Base Comunitária, nas áreas da pesca, agricultura e floresta.

Esclarecer os doentes
A RESPIRA desenvolve manual de apoio às pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e outras Doenças Respiratórias Crónicas....

A pensar nas dificuldades que os doentes sentem na utilização dos diversos dispositivos, a Respira elaborou a brochura “Inaladores: Utilize correctamente”, que explica o que são os inaladores, para que servem, como se utilizam e os diferentes dispositivos existentes. 

“Os inaladores são dispositivos utilizados no tratamento de doenças respiratórias, sobretudo na DPOC, normalmente conhecidos por ‘bombas’. Existem várias modelos, divididos em três grandes grupos, nomeadamente de spray, nuvem e pó seco”, explica a Direcção da Respira.

Em cada um destes grupos existe uma enorme diversidade de modelos, embora todos com a mesma finalidade: conduzir ao interior dos brônquios medicamentos capazes de produzir um efeito dilatador (que facilita a respiração).

“Desenvolvemos esta brochura, pois a técnica inalatória é fundamental para a eficácia do tratamento. Percebemos que muitos dos doentes inalam directamente sem fazer uma expiração prévia, o que condiciona a inspiração do medicamento e, por conseguinte, a sua eficácia, diz Luísa Soares Branco.

 

Pelos próprios enfermeiros
Devido à carência de profissionais denunciada pelos próprios profissionais a Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros...

A Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE) realiza esta manhã uma visita institucional ao Hospital de Viseu, em resposta a uma denúncia de carência de profissionais que poderá pôr em risco a qualidade e segurança dos cuidados prestados aos cidadãos.

Trata-se de uma denúncia à OE pelos próprios enfermeiros que prestam a sua actividade no Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

Dada a natureza da denúncia, o próprio Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Enf.º Germano Couto, acompanhará a visita para estabelecer contactos com os intervenientes da instituição hospitalar e se inteirar da situação.

A actividade estruturante da Ordem dos Enfermeiros, razão primeira da sua existência, é a defesa intransigente da segurança e dos cuidados de enfermagem prestados aos cidadãos.

 

Alerta precoce
Um simples exame de sangue pode oferecer a muitas mulheres um alerta precoce sobre o cancro da mama, mesmo que elas não tenham...

Cientistas identificaram uma característica molecular em amostras de sangue que aumenta os riscos de cancro da mama. O diferencial encontrado é associado ao gene do cancro da mama BRCA1, cuja alteração é responsável por 10% dos casos da doença, junto com mutações no BRCA2, deixando 90% do restante da incidência sem explicações. Uma mulher com o gene BRCA1 tem risco de 85% de desenvolver cancro da mama, o que leva algumas portadoras a tomarem a medida drástica de remoção da mama.

A característica molecular descoberta, de acordo com o chefe da pesquisa Martin Widschwendter, da University College London, é presente em mulheres com a mutação do gene BRCA1 e foi observada em grandes grupos de mulheres sem essa alteração genética. A descoberta foi capaz de prever o risco do cancro em doentes sem a predisposição genética, explicou o especialista.

O investigador sobre a doença Matthew Lam afirmou que os resultados podem significar que no futuro uma mulher seja capaz de fazer um simples exame de sangue para procurar essa alteração molecular e descobrir a sua predisposição para a doença.

 

Estudo atribui
Cientistas médicos indianos anunciaram ter testado com sucesso uma mistura de temperos conhecida como caril que reduziu a...

S. Thanikachalam, especialista em cardiologia que liderou a pesquisa, disse que a sua equipa testou em roedores uma mistura de gengibre, cardamomo, cominho e pimenta, ingredientes comuns na cozinha indiana, juntamente com pétalas de lótus branca e outros.

“Vimos, então, mudanças positivas em ratos com pressão arterial elevada induzida nas nossas experiências em laboratório”, disse Thanikachalam, que chefia o departamento de cardiologia na Universidade Sri Ramachandra da cidade de Madrassa (sul).

“A droga foi muito eficaz em reduzir a pressão arterial e diminuir o stress oxidativo em ratos”, disse.

O estudo destaca que as especiarias contribuíram para reduzir a hipertensão arterial, uma forma secundária da pressão arterial alta, causada por um estreitamento das artérias nos rins.

Os indianos são geneticamente predispostos à hipertensão. Uma em cada quatro pessoas sofre desta doença nas cidades, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Não é a primeira vez que o caril foi associado a benefícios para a saúde.

Os resultados do estudo foram publicados na edição de Junho da publicação médica Experimental Biology and Medicine.

 

2013
O Instituto Nacional de Emergência Médica anunciou que, em 2013, os desfibrilhadores automáticos externos disponíveis em...

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) refere que, das 4.558 utilizações de DAE, “em 532 casos o aparelho recomendou a administração de choque eléctrico, sendo que 447 vítimas foram transportadas para uma unidade hospitalar com sinais de circulação espontânea”.

“A utilização dos desfibrilhadores traduziu-se assim num número significativo de vidas salvas no próprio local da ocorrência, com recurso ao Suporte Básico de Vida (SBV) e à utilização dos desfibrilhadores por equipas de tripulantes de ambulância”, sustenta o INEM.

A utilização precoce dos desfibrilhadores automáticos externos (DAE), disponíveis nas ambulâncias do INEM, dos bombeiros e da Cruz Vermelha Portuguesa, “é um factor crítico de sucesso na cadeia de sobrevivência das vítimas com paragem cardio-respiratória”.

O INEM salienta que, além das ambulâncias, colaboraram no socorro às vítimas outros meios de socorro, nomeadamente viaturas médicas, ambulâncias de Suporte Imediato de Vida e motociclos de emergência médica.

Em 2013, o INEM formou cerca de 600 elementos de corporações de bombeiros em suporte básico de vida e desfibrilhação automática externa, sendo que, actualmente, há já cerca de 2.900 operacionais formados.

De acordo com o INEM, circulam a nível nacional 558 veículos equipados com DAE, entre ambulâncias do instituto (148) e ambulâncias operadas pelos bombeiros e Cruz Vermelha (410).

O alargamento da instalação dos DAE a espaços públicos “permitiu igualmente um importante alargamento do acesso do cidadão à desfibrilhação precoce”, frisa o INEM.

O DAE é um dispositivo portátil que permite, através de eléctrodos adesivos colocados no tórax de uma vítima em paragem cardio-respiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não a administração de um choque eléctrico.

 

Num trimestre
Os portugueses gastaram em medicamentos e suplementos para emagrecer quase três milhões de euros no primeiro trimestre deste...

Há uma clara preferência pelos suplementos dietéticos face ao único medicamento actualmente comercializado para tratar a obesidade. A facilidade de aquisição - sem receita e em diversos locais - e o preço (custam, em média, metade, do que o fármaco) são certamente factores decisivos.

Nos primeiros três meses deste ano, venderam-se 95 mil unidades de produtos para perda de peso em farmácias e parafarmácias, apurou o Jornal de Notícias junto da consultora IMS Health, que não contabiliza os dados dos ervanários.

No Serviço Nacional de Saúde
A partir de hoje vai ser possível registar um testamento vital em meia centena de balcões criados para esse efeito nos centros...

Dois anos depois da legalização deste instrumento, o Estado passa a oferecer uma forma sem custos de qualquer pessoa deixar escrito e com força legal que tratamentos e cuidados de saúde quer ou não receber caso se encontre incapaz de expressar a sua vontade numa situação clínica que os médicos considerem irreversível e terminal. Pode ainda nomear um procurador de cuidados que o represente nas decisões.

O Portal da Saúde tem disponível para download o modelo de directiva antecipada de vontade. Depois de descarregado, o documento pode ser impresso, preenchido e entregue no agrupamento de centros de saúde, ou unidade local de saúde, para registo na plataforma RENTEV - Registo Nacional do Testamento Vital.

O RENTEV é um sistema de informação desenvolvido pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que possibilita a recepção, registo, organização e actualização de toda a informação e documentação relativas ao documento de directivas antecipadas de vontade e à procuração de cuidados de saúde, para todos os cidadãos nacionais, estrangeiros e apátridas residentes em Portugal.

O RENTEV é suportado por uma base de dados de âmbito nacional, que centraliza e mantém actualizados os Testamentos Vitais (TV), garantindo a sua consulta aos cidadãos (e ao respectivo procurador de cuidados de saúde, caso exista), através do Portal do Utente, e aos médicos responsáveis pela prestação de cuidados de saúde através do Portal do Profissional.

Para saber mais consulte os seguintes documentos:

Circular Informativa nº 05/2014 dos SPMS

Folheto informativo

Perguntas frequentes

Formulário para registo da "Directiva Antecipada de Vontade" (DAV)

Coimbra lidera estudo
Investigadores da Universidade de Coimbra descobriram como eliminar células estaminais cancerígenas através da manipulação da...

Uma equipa internacional liderada por investigadores da Universidade de Coimbra (UC) descobriu como eliminar células estaminais cancerígenas através da manipulação da sua produção de energia, anunciou hoje a instituição.

A investigação centrou-se na identificação do modo como “os processos de geração de energia em células estaminais cancerígenas estão interligados com os fenómenos de diferenciação (transformação) celular e resistência a agentes anticancerígenos”, revela uma nota da UC hoje divulgada e referida pelo Destak.

De acordo com “várias evidências científicas, as células estaminais cancerígenas podem funcionar como uma semente”, resistindo “aos tratamentos convencionais” e podendo “proliferar e gerar novas células malignas, sendo responsáveis pela reincidência de vários tipos de cancros”, salienta a UC.

Prevenção é o melhor remédio
A alergia ao sol é uma reacção do sistema imunológico à exposição da pele à luz solar.
Alergias solares

A luz solar, além de ser a principal responsável pelo surgimento do cancro da pele e do envelhecimento cutâneo, pode provocar uma série de doenças, induzidas directamente pela radiação ultra-violeta ou pela exacerbação de reacções provocadas por medicamentos ou produtos químicos, sejam eles aplicados na pele ou de uso sistémico.

Os quadros podem ser desencadeados pela luz solar ou mesmo por fontes luminosas artificiais, como os solários. São várias as doenças incluídas neste grupo e, algumas delas, podem ser extremamente incapacitantes, pois exigem total falta de contacto com a luz do sol para que os seus sintomas não se manifestem.

Estima-se que 5 a 10% das pessoas sofrem de alergia ao sol. Esta doença afecta principalmente as mulheres, sendo que 95% são jovens de 20 a 35 anos.

As fotodermatoses podem ser de causa desconhecida ou idiopática, doenças hereditárias, fotossensibilidade a substâncias químicas exógenas aplicadas na pele ou a medicamentos ingeridos.

Entre as fotodermatoses idiopáticas, a mais frequente é a lucite estival benigna, que ocorre principalmente na mulher jovem: ao 2º ou 3º dia de exposição solar na praia surge, nas zonas habitualmente protegidas do sol (decote, dorso, coxas…), uma comichão intensa e a pele fica vermelha e com pequenas borbulhas que parecem tornar a pele irregular.

A erupção polimorfa à luz é também uma erupção cutânea (pele vermelha com borbulhas) pruriginosa nas zonas expostas ao sol em jovens adultos, que surge recorrentemente na Primavera e melhora ao longo do Verão, desaparecendo quase por completo no Inverno.

As fotodermatoses de etiologia genética são raras, sendo a mais frequente o xeroderma pigmentoso (um caso por milhão de recém-nascidos), em que há um defeito da capacidade de reparação do material genético danificado pelo Sol, pelo que têm uma incidência aumentada de cancros de pele e tem habitualmente uma esperança de vida diminuída. As porfirias são também distúrbios do metabolismo em que há acumulação de substâncias endógenas capazes de desencadear intolerância ao sol.

A fotossensibilidade a substâncias químicas exógenas ocorre no local da pele em que coexiste a substância e há exposição solar. Estas substâncias são produtos de aplicação tópica na pele como perfumes, anti-inflamatórios não esteróides, antimicrobianos, protectores solares e medicamentos de uso sistémico, como anti-inflamatórios não esteróides, antibióticos, ou diuréticos.

Causas
A resposta do organismo à luz solar varia de indivíduo para indivíduo. Os sinais mais graves podem aparecer imediatamente após a exposição, há portanto uma hipersensibilidade imediata. Por outro lado, a hipersensibilidade tardia, menos ofensiva, aparece horas mais tarde à exposição. De referir que a alergia ao sol pode resultar mesmo quando se apanha sol através de uma janela, um pára-brisas ou um guarda-sol.

As alergias ao sol são reacções conhecidas como fotodermatoses cuja origem pode ser diversa: de causa desconhecida ou idiopática (relacionadas com prováveis alterações do sistema de defesa imune), doenças hereditárias (por exemplo acumulação na pele de substâncias “tóxicas” após exposição ao sol), fotossensibilidade a substâncias químicas exógenas aplicadas na pele ou a medicamentos ingeridos. Existem, ainda, doenças cutâneas que agravam com a exposição solar, como o Lúpus Eritematoso.

Diagnóstico
O diagnóstico das fotodermatoses é feito com base no exame clínico - um questionário e o historial clínico do doente ajudam o médico - e por vezes é necessário recorrer a meios auxiliares de diagnóstico, que permitem diferenciar a fotodermatose de outras afecções.

O especialista pode ainda realizar os testes fotoepicutâneos (testes semelhantes aos utilizados no estudo das dermatites de contacto, mas em que as substâncias a testar são expostas aos raios UV) estão entre os vários exames auxiliares disponíveis.

Sintomas
A alergia ao sol pode ser classificada em quatro grupos de acordo com os sintomas e as circunstâncias de surgimento: urticária solar, erupção cutânea fotoalérgica, erupção polimorfa à luz e a fotossensibilidade.

A urticária solar é rara e ocorre minutos após o contacto com o sol. Surge uma placa rosácea, elevada sobre a pele, lembrando a picada de um mosquito. A lesão pode atingir todo o corpo, principalmente nas áreas não cobertas por roupas e desaparece 1-2 horas após, se o doente for para a sombra. As mulheres adultas são as mais frequentemente vulneráveis. Este tipo de alergia cria um verdadeiro transtorno, porque obriga a vítima a permanecer constantemente na sombra mesmo durante suas actividades diárias.

Ao contrário, a erupção cutânea fotoalérgica, aparece nas horas seguintes a exposição aos raios solares com sintomas bem intensos. Ou seja, é caracterizada por inchaços vermelhos, bolhas, ou papúlas acompanhadas por prurido intenso nas partes expostas do corpo como pescoço, mãos e antebraços. Geralmente não aparece no rosto, excepto nos casos graves. Os sintomas persistem por vários dias e repetem-se a cada reexposição.

Quanto à erupção polimorfa à luz, é rara e é causada por uma luz solar de baixa intensidade, após exposição de 30 minutos ou por algumas horas. A pele apresenta vesículas, manchas vermelhas e rosáceas em círculo. Estas lesões de aparência variada surgem no pescoço, rosto, membros ou atrás das orelhas e são acompanhadas de forte prurido. Os sintomas das exposições subsequentes tendem a piorar. Esta condição crónica afecta tanto as mulheres quanto os homens adultos.

A fotossensibilização ocorre pela combinação da acção dos raios solares com a administração por via oral, local, rectal, ou parentérica de produtos alimentares, medicinais ou cosméticos. Manifesta-se pelo aparecimento de erupções cutâneas vermelhas, papulosas ou vesiculosas e muito pruriginosas em toda a superfície da pele. A cor da pele pode tornar-se azul ou acastanhada.

Tratamento
O primeiro procedimento de tratamento é usar e abusar da sombra, ou seja, evitar a exposição directa ao sol. Isto quer dizer que a prevenção é o melhor tratamento da alergia solar. Contudo, o tratamento geralmente é baseado no uso de anti-histamínicos e corticosteróides contra o prurido.

Em caso de erupção cutânea fotoalérgica pode-se prevenir a doença com suplementos alimentares, disponíveis nas farmácias (pergunte ao farmacêutico). Em caso de falha de tratamentos preventivos, o seu médico pode impedir a erupção cutânea com o uso de antimaláricos durante oito dias antes de apanhar sol e, durante os oito primeiros dias de permanência ao sol.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba mais
Os medicamentos homeopáticos são feitos a partir de substâncias naturais, provenientes dos reinos ve
Medicamentos homeopáticos

A crescente utilização de medicamentos homeopáticos e de medicamentos à base de plantas em todo o espaço da União Europeia obrigou a uma clarificação na Legislação Comunitária, de modo a harmonizar e estabelecer disposições específicas para este tipo de medicamentos.

Pela primeira vez, a legislação comunitária veio estabelecer disposições específicas para os medicamentos homeopáticos, criando um regime semelhante ao existente para os medicamentos alopáticos, tendo no entanto em linha de conta, as suas características específicas, designadamente o seu reduzido teor em princípios activos e a dificuldade de se lhes aplicar a metodologia estatística convencional dos ensaios clínicos.

Por outro lado, as directivas comunitárias responderam ao objectivo de harmonizar as regras distintas dos vários estados membros em matéria de medicamentos à base de plantas, geralmente associadas a uma grande tradição de utilização, para, desta forma, facilitar o seu comércio e competitividade entre os fabricantes dentro da Comunidade.

Compete ao Infarmed assegurar a implementação da legislação a nível nacional e participar em vários grupos de trabalho a nível europeu, de forma a garantir um elevado nível de harmonização dos critérios aplicáveis à avaliação dos medicamentos homeopáticos e dos medicamentos tradicionais à base de plantas e a sua utilização de forma segura.

A legislação em vigor estabelece 2 procedimentos para a autorização de medicamentos homeopáticos:

  • Um processo de registo simplificado, para os medicamentos homeopáticos introduzidos no mercado sem indicações terapêuticas e sob forma farmacêutica e dosagem que não apresentem riscos para o doente.
  • Um regime idêntico ao dos restantes medicamentos de uso humano, para os medicamentos homeopáticos comercializados com indicações terapêuticas ou com uma apresentação susceptível de apresentar riscos para o doente, sem prejuízo das características próprias a que devem obedecer os ensaios tóxico farmacológicos e clínicos destes medicamentos.

Os medicamentos homeopáticos diferenciam-se de outros tipos de medicamentos, tais como os medicamentos à base de plantas, apesar de poderem ser preparados a partir das mesmas matérias-primas.

Esta diferenciação é feita, principalmente, pelos métodos de fabrico utilizados na sua preparação e pela forma como são prescritos. A preparação de medicamentos homeopáticos envolve a utilização de quantidades mínimas de substâncias activas (obtidas através de diluições e dinamizações sucessivas).

A legislação existente, cujo cumprimento em Portugal é regulado pelo Infarmed, visa garantir a qualidade e a segurança de utilização dos medicamentos homeopáticos, salvaguardando a saúde pública e assegurando aos utilizadores o fornecimento de informações claras sobre o seu carácter homeopático e a sua inocuidade.

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Malo Clinic
Os dentes do siso são os terceiros molares e são, normalmente, os últimos dentes a nascer.

Estes dentes devem ser avaliados nas consultas de rotina, semestrais ou anuais, de modo a controlar a sua formação e erupção, pois só assim haverá uma correta avaliação do seu posicionamento e crescimento nas arcadas dentárias, prevenindo qualquer prejuízo dos restantes dentes. Em alguns casos estes dentes inclusos poderão nunca nascer, caso se encontrem impactados, isto é, quando alguma barreira (dente vizinho, osso ou quisto) impede o seu trajeto normal de erupção.

Estes dentes localizam-se numa zona posterior de difícil acesso à escovagem e fio dentário e, consequentemente, de maior acumulação de placa bacteriana, situação que pode levar ao aparecimento de lesões de cárie, inflamação gengival e inclusivamente de quistos, abcessos e infeções mais graves com consequências sistémicas. A dificuldade e ineficácia resultantes da falta de acesso aos dentes do siso, pode levar ao aparecimento de doenças de gengivas e consequente perda do osso de suporte não só dos dentes do siso como também dos dentes vizinhos. Em pacientes com predisposição para desenvolver doenças na gengiva (doenças periodontais) os dentes do siso devem ser extraídos por prevenção. Se houver falta de espaço na arcada dentária e mau posicionamento dos dentes, os dentes do siso têm indicação para extração, assim como quando os tratamentos de Ortodontia e de Reabilitação fixa com implantes o exigem.

Pensa-se que os dentes do siso estejam a desaparecer gradualmente da espécie humana - um sinal visível da evolução da espécie. Hoje, são cada vez mais as pessoas que já não têm sisos o que se atribui à falta do uso de dentes fortes para mastigar alimentos que gradualmente passaram de rijos e crus a moles e cozinhados.

Na maioria dos casos a extração é efetuada com anestesia local, sendo um procedimento indolor para o paciente. Posteriormente é ministrada uma medicação pós-operatória adequada a cada paciente. Nalguns casos, quando se verifica um posicionamento anormal dos dentes do siso (dentes ectópicos), ou tratando-se de pacientes extremamente ansiosos, pode-se optar por realizar o procedimento cirúrgico sob o efeito de anestesia geral. A dieta no dia da cirurgia e nos dias seguintes deverá ser fria, com alimentos moles e líquidos, sendo que é também fortemente aconselhável fazer gelo na face por vários períodos nas primeiras 48 horas pós-cirúrgicas.

As consultas regulares ao Médico Dentista são fundamentais para monitorização de toda a saúde oral e intervenção precoce, pois só assim podemos simplificar ao máximo eventuais intervenções cirúrgicas para extração dos dentes do siso, prevenindo-se complicações associadas à impactação e erupção atípica dos mesmos.

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Parque temático reforça leque de profissões ligadas à saúde
A KidZania prepara-se para dar a conhecer novos espaços que vão surpreender os mais pequenos. Depois da abertura do Hospital...

Tal como numa cidade real, também nesta cidade construída à escala dos mais pequenos existe uma dinâmica muito própria, que faz com que cada visita seja uma experiência diferente para toda a família, das crianças aos adultos. Para além do leque de 60 profissões já conhecidas dos visitantes, o parque temático passa agora a contar com motivos adicionais de visita com dois espaços que pretendem sensibilizar as crianças para as diferentes áreas da saúde para além das ditas tradicionais, como a medicina ou a enfermagem.

No dia 31 de Maio abriu portas na KidZania o Hospital Veterinário Vetzania. Neste estabelecimento as crianças podem desempenhar a profissão de médico veterinário, que estará subdividida em dois momentos: exame clínico e diagnóstico/realização de curativo.

Os mais novos vão ser sensibilizados para comportamentos que promovam a segurança e bem-estar do seu animal, ao mesmo tempo que se pretende alertar para os riscos existentes no contacto com os animais de estimação.

No final de Junho a KidZania passa a contar com o espaço Optometrista – Fábrica de Óculos. Neste estabelecimento pode optar por desempenhar o papel de optometrista, realizando um exame oftalmológico e um exame de acuidade visual ao seu cliente. Se o visitante escolher ser cliente tem oportunidade de realizar exames oftalmológicos, ser sensibilizado para a importância deste tipo de exame e ter conhecimento dos cuidados oftalmológicos a ter. No final tem a possibilidade de escolher uma armação de óculos, entre as diferentes versões disponíveis, encontrando assim o acessório mais adequado ao seu estilo, gosto pessoal ou sua forma de estar.

O Hospital Veterinário Vetzania e o Optometrista – Fábrica de Óculos são apenas as mais recentes novidades da KidZania depois da abertura da Oficina Automóvel Bosch Car Service, em Janeiro, e do protocolo estabelecido com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), em Maio.

Ainda no campo das novidades no parque temático, a KidZania apresenta uma nova peça de teatro, a partir do dia 28 de Junho, intitulada “Peter Pan – Uma Aventura na Terra do Nunca”.

Como sempre, esta é uma peça muito especial, na qual as crianças são os protagonistas, subindo ao palco do Teatro Nacional da KidZania para mostrar o seu talento aos seus familiares e amigos, com o apoio dos animadores da Companhia Artística da KidZania. Antes do grande momento, os mais pequenos passam pela Escola de Teatro, espaço onde aprendem os passos básicos e preparam as deixas que devem dizer no momento de subir ao palco.

Em “Peter Pan – Uma Aventura na Terra do Nunca”, as crianças vão conhecer a história de três irmãos, Wendy, Miguel e João, que são convidados pelo Peter Pan para viajarem até à Terra do Nunca e a viver novas aventuras. O final desta história promete emocionar miúdos e graúdos.

Cinco anos depois da sua abertura, a KidZania é um verdadeiro sucesso. A prová-lo está o facto de mais de um milhão de pessoas já ter visitado o parque temático desde 2009. A KidZania é um projecto cada vez mais consolidado a nível nacional, não só junto das famílias mas também junto das escolas, que incluem uma visita como complemento aos conteúdos escolares leccionados.

 

Projecto piloto educacional no Agrupamento de Escolas da Amadora
Estima-se que as crianças em Portugal estejam a consumir quatro vezes mais sal e sódio do que o recomendado pela Organização...

O programa educacional para crianças do Menos Sal Mais Sabor a Vida arrancou em Junho com o piloto no agrupamento de Escolas Roque Gameiro na Amadora, com a participação de cerca de uma centena de crianças dos Jardins de Infância Terra dos Arcos e Vasco Martins Rebolo.

Durante dois dias de actividades, o Menos Sal Mais Sabor a Vida levou até à escola Roque Gameiro a dietista Cátia Gouveia, o Chef Fábio Bernardino e as mascotes Jaby & Geny (dois irmãos muito divertidos e cheios de vontade de aprender) que, através de jogos didácticos, ensinaram às crianças tudo sobre alimentação saudável e sobre os riscos do consumo excessivo de sal e de sódio.

Utilizando os 5 sentidos e o Jogo da Glória do Jaby & Geny, as crianças aprenderam as três principais regras da alimentação saudável (equilibrada, completa e variada), descobriram a roda dos alimentos, identificando os alimentos mais e menos saudáveis e ficaram a saber algumas dicas para ajudar a reduzir consumo de sal e sódio.

As crianças tiveram ainda a oportunidade de utilizar os conhecimentos ajudando o Chef Fábio Bernardino a cozinhar massa com carne picada durante o workshop de culinária. No final receberam materiais didácticos (entre os quais, uma banda desenhada e livros para colorir) com as mascotes Jaby & Geny para recordarem o que aprenderam sobre o ABC da Alimentação Saudável. Para os Jardins de Infância o Menos Sal Mais Sabor a Vida ofereceu posters e autocolantes com mensagens que recordam as aprendizagens adquiridas nestas manhãs.

Esta iniciativa inseriu-se na campanha de sensibilização Menos Sal Mais Sabor a Vida que conta com o apoio da Jaba Genéricos e da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, e que retomará actividades no início do próximo ano lectivo.

 

Menos Sal Mais Sabor à Vida

No sentido de alertar a população para a necessidade de adoptar estilos de vida saudáveis, a campanha Menos Sal Mais Sabor a Vida tem trabalhado há mais de dois anos em parceria com os cuidados de saúde primários e farmácias, disponibilizando materiais informativos e ajudando os profissionais de saúde a desenvolverem actividades de sensibilização e capacitação da população em relação à doença cardiovascular e ao consumo excessivo de sal/sódio. No caso concreto das crianças portuguesas, decidiu agora chegar a esta faixa tão importante da população desenvolvimento um projecto que lhes é inteiramente dedicado.

Mais informação em www.facebook.com/clubemenossal e em www.menossal.com onde estão disponíveis os materiais didácticos.

 

For treatment of Chronic Hepatitis C in the European Union
Daklinza in combination with other agents would offer a potential cure for HCV patients with high unmet needs who urgently...

Bristol-Myers Squibb Company (NYSE:BMY) today announced that the Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) of the European Medicines Agency (EMA) has adopted a positive opinion recommending that Daklinza®(daclatasvir), an investigational, potent pan-genotypic NS5A complex inhibitor (in vitro), be granted approval for use in combination with other medicinal products for the treatment of chronic hepatitis C virus (HCV) infection in adults. This is the first positive opinion given by the CHMP for an NS5A complex inhibitor and will now be reviewed by the European Commission, which has the authority to approve medicines for the European Union (EU).

“Through Bristol-Myers Squibb’s Early Access Programs in Europe more than 2,000 HCV patients with advanced liver disease have already been treated with Daklinza, in combination with sofosbuvir,” said Elliott Levy, Head of Specialty Development, Bristol-Myers Squibb. “We anticipate that, if approved, Daklinza-based regimens will play a significant role in treating HCV patients with high unmet medical needs across Europe.”

Recently included in the European Association for the Study of the Liver’s (EASL) clinical practice guidelines for the management of HCV infection across genotypes, the EU marketing authorization application for Daklinza has gone through an accelerated review process. The positive CHMP opinion was based on data from multiple studies of Daklinza with other HCV agents, including sofosbuvir, for the treatment of chronic hepatitis C.

Applications for Daklinza-based regimens are also pending in Japan and the U.S. A decision from Japan’s Pharmaceutical and Medical Devices Agency is expected soon, and the U.S. Food and Drug Administration has granted priority review status and set a target review date under the Prescription Drug User Fee Act (PDUFA) of November 30, 2014.

Ongoing and completed Daklinza studies have included more than 5,500 patients in a variety of all-oral regimens and with the current interferon-based standard of care. Across clinical studies, Daklinza-based regimens have been generally well tolerated with low rates of discontinuations across a range of patients.

 

About Hepatitis C

Globally, there are 150 million people infected with HCV and of that, an estimated 9 million people are living with hepatitis C in the European Union (EU). Hepatitis C is a virus that infects the liver and is transmitted through direct contact with infected blood and blood products. Up to 90 percent of those infected with hepatitis C will not spontaneously clear the virus and will become chronically infected. According to the World Health Organization, 20 percent of people with chronic hepatitis C will develop cirrhosis and, of those, about 5 to 7 percent of patients may ultimately die of the consequences of infection.

 

About Bristol-Myers Squibb’s HCV Portfolio

Bristol-Myers Squibb’s research efforts are focused on advancing late-stage compounds to deliver the most value to patients with hepatitis C. At the core of our pipeline is daclatasvir, an investigational, potent pan-genotypic NS5A complex inhibitor (in vitro), which continues to be investigated in multiple treatment regimens and in people with co-morbidities.

Daclatasvir is being studied in combination with sofosbuvir in high unmet need patients, such as pre- and post-transplant patients, HIV/HCV co-infected patients, and patients with genotype 3, as part of the ongoing Phase III ALLY Program.

In 2014, the U.S. Food and Drug Administration (FDA) granted Bristol-Myers Squibb’s investigational Daclatasvir Dual Regimen (daclatasvir + asunaprevir) Breakthrough Therapy Designation for use as a combination therapy in the treatment of genotype 1b HCV infection.

In 2013, Bristol-Myers Squibb’s investigational all-oral 3DAA Regimen (daclatasvir/asunaprevir/BMS-791325) also received Breakthrough Therapy Designation in the U.S., which helped to expedite the start of the ongoing Phase III UNITY Program. Study populations include non-cirrhotic naïve, cirrhotic naïve and previously treated patients. The daclatasvir 3DAA regimen is being studied as a fixed-dose-combination treatment with twice daily dosing.

 

About Bristol-Myers Squibb

Bristol-Myers Squibb is a global biopharmaceutical company whose mission is to discover, develop and deliver innovative medicines that help patients prevail over serious diseases. For more information, please visit http://www.bms.com or follow us on Twitter at http://twitter.com/bmsnews.

 

Bristol-Myers Squibb Forward Looking Statement

This press release contains "forward-looking statements" as that term is defined in the Private Securities Litigation Reform Act of 1995 regarding the research, development and commercialization of pharmaceutical products. Such forward-looking statements are based on current expectations and involve inherent risks and uncertainties, including factors that could delay, divert or change any of them, and could cause actual outcomes and results to differ materially from current expectations. No forward-looking statement can be guaranteed. Among other risks, there can be no guarantee that daclatasvir or any other compounds mentioned in this release will receive regulatory approval or, if approved, that they will become commercially successful products. Forward-looking statements in this press release should be evaluated together with the many uncertainties that affect Bristol-Myers Squibb's business, particularly those identified in the cautionary factors discussion in Bristol-Myers Squibb's Annual Report on Form 10-K for the year ended December 31, 2013, in our Quarterly Reports on Form 10-Q and our Current Reports on Form 8-K. Bristol-Myers Squibb undertakes no obligation to publicly update any forward-looking statement, whether as a result of new information, future events or otherwise.

 

VII Encontro Farmácias Holon
O projecto ‘Glück’ monitoriza e analisa os níveis de glicose do sangue de portadores de diabetes tipo I e II, em tempo real. É...

Inês Machado Vaz, Tiago Fernandes, Gabriel Mira Godinho Cruz e Jorge Palma são os estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e do Instituto Superior Técnico (IST) criadores do projecto ‘Glück’. Este projecto promete melhorar significativamente a qualidade de vida dos doentes diabéticos.

“O ‘Glück’ consiste numa aplicação que monitoriza e analisa os níveis de glucose do sangue de portadores de diabetes tipo I e II. Esta aplicação é responsável por processar em tempo real os dados que lhe são transmitidos através de um sensor subcutâneo”, explica Gabriel Cruz, um dos criadores da aplicação.

“Acreditamos que o Glück é um projecto que poderá realmente melhorar a vida das pessoas. Vamos continuar a evoluir a ideia, pois queremos desenvolver os nossos próprios sensores e tentar estabelecer esta tecnologia no mercado de forma mais barata e acessível para os doentes”, explica Gabriel Cruz.

Este projecto conquistou o segundo lugar na final nacional da 11ª edição da Imagine Cup, a maior competição tecnológica a nível mundial, promovida pela Microsoft.

Vai ser apresentado publicamente no próximo dia 28 de Junho, no VII Encontro das Farmácias Holon, no Luso.

 

Sobre a diabetes:

De acordo com o Relatório anual do Observatório Nacional da Diabetes, esta doença afecta cerca de 1 milhão de portugueses e todos os dias morrem 13 pessoas. A Diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular e é a principal causa de insuficiência renal, de amputações e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 10 segundos morre uma pessoa vítima da doença.

 

Sobre as Farmácias Holon:

O principal objectivo das Farmácias Holon passa por ser o espaço de eleição do utente, no âmbito da promoção da Saúde e Bem-estar; Saber dar resposta positiva às necessidades de cada pessoa e da comunidade onde se insere; Ter uma equipa de profissionais qualificados, especializados e dedicados; Ser veículo de formação e educação para a Saúde; Ser ética, social e ambientalmente responsável.

 

Matosinhos apoia campanha
Matosinhos recebe no próximo domingo, 29 de Junho, a campanha nacional “Pés para andar”, promovida pela Associação Portuguesa...

Nesta acção que estará integrada na iniciativa “Põe-te a mexer… nas Marginais”, as pessoas serão informadas e sensibilizadas sobre a paramiloidose, podendo participar directamente na campanha através da partilha de fotografias dos seus pés.

“Pés para andar contra a Paramiloidose” é o lema desta iniciativa, que inclui a distribuição e colocação de materiais informativos em vários serviços da cidade de Matosinhos, assim como divulgação em meios de comunicação e redes sociais.

Será, assim, possível saber mais sobre uma doença que, embora seja rara, tem em Portugal a maior prevalência do mundo e tem vindo a ser identificada nas mais diferentes regiões do país.

“Pés para andar” é a primeira campanha nacional lançada pela Associação Portuguesa de Paramiloidose (APP), organização sem fins lucrativos que desde há 35 anos apoia as famílias afectadas pela “doença dos pezinhos”, como é conhecida na gíria popular.

A paramiloidose é uma doença genética hereditária do foro neurológico e que, sem tratamento, é rapidamente incapacitante e fatal. Os objectivos da APP passam por informar o público sobre a patologia e alguns dos sintomas mais comuns (designadamente a dormência e insensibilidade nos membros inferiores), procurando contribuir para que o diagnóstico seja feito ainda na fase inicial, já que os danos causados são progressivos e irreversíveis. Daí o apelo “faça com que a doença não tenha pés para andar”.

Informações sobre a patologia e sobre a campanha em curso estarão disponíveis no site www.paramiloidose.com e na página de Facebook https://www.facebook.com/PesParaAndar

O presidente da APP, Enf. Carlos Figueiras, comenta: “esta é uma campanha inédita. Desde que a doença foi pela primeira vez descrita, em 1952, nunca houve um apelo desta dimensão a respeito da paramiloidose. Há muito que esta deixou de ser uma doença circunscrita às comunidades piscatórias da Póvoa de Varzim. Está um pouco por todo o país. Queremos que os portadores e doentes recebam o aconselhamento e apoio que precisam e merecem. Quanto mais cedo, melhor.”

A campanha “Pés para andar contra a paramiloidose” terá a duração de dois meses e meio e conta com o apoio dos Laboratórios Pfizer.

 

Sobre a paramiloidose – factos e números[i]

Polineuropatia Amiloidótica Familiar, PAF, Paramiloidose, ou Doença dos Pezinhos são todos nomes da mesma doença

A paramiloidose é causada pela mutação de um gene que pode levar à produção da proteína transtirretina sob uma forma anómala que tende a aglomerar-se e criar estruturas microscópicas chamadas fibrilhas de amilóide. Ao depositarem-se nos tecidos nervosos, conduzem ao declínio irreversível da função neurológica. E quando estas fibrilhas se depositam noutras partes do corpo, como os rins, o coração ou aparelho digestivo, também causam diversos problemas a esses níveis.

Um portador de paramiloidose tem 50 por cento de probabilidade de ter um descendente sem a herança genética da doença.

É entre os 30 e os 50 anos que normalmente a doença se revela nos seus portadores

Estão identificadas no nosso país cerca de 2000 doentes afectados com paramiloidose, de 600 famílias não relacionadas entre si.

Foi descrita pela primeira vez em 1952, por um médico português – Corino de Andrade, e é reconhecida pela comunidade médica internacional como uma doença originariamente portuguesa. Os primeiros focos da doença foram encontrados em populações do norte litoral.

Concelhos em Portugal actualmente com maior prevalência: Barcelos, Braga, Cartaxo, Covilhã, Esposende, Figueira da Foz, Lisboa, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Seia, Vila do Conde.

Estima-se que existam no mundo 8000 – 10000 pessoas com paramiloidose.

Estão identificados doentes em 20 países.

Principais regiões endémicas a nível mundial: Portugal, Suécia, Japão




[i] Dados fornecidos pela investigadora e médica Teresa Coelho.

 

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