Descodificado por um microchipe
Um homem paralisado do pescoço para baixo conseguiu mexer a mão através do pensamento. Esta é a primeira vez que alguém...

Ian Burkhart, 23 anos, superou as expectativas dos médicos no momento em que conseguiu abrir e fechar a mão e até segurar uma colher, através dos pensamentos descodificados por um microchipe.

Após ter-se voluntariado para os testes, Ian Burkhart, de Ohio, Estados Unidos da América, foi submetido a uma cirurgia para fazer o implante do microchipe. Com apenas 3,81 milímetros, este chipe tem 96 eléctrodos que permitem ler os pensamentos. A informação é descodificada por um computador que, posteriormente, transmite os "comandos" a uma manga de eléctrodos colocada no braço de Ian e estimula os músculos.

Semanas após várias sessões práticas, Ian Burkhart conseguiu, finalmente, ter sucesso. "Aquilo de que sinto mais falta é de ser independente. Tenho de depender sempre das outras pessoas. Seria fantástico conseguir fazer algo tão simples como abrir uma garrafa de água sozinho", disse Ian no final do teste.

Ian Burkhart fraturou a coluna em 2010 quando mergulhava na costa da Carolina do Norte. A água tinha menos profundidade do que julgava e acabou por embater contra um cordão de areia, perdendo de imediato os movimentos do corpo. Foi salvo por amigos e, logo de seguida, transportado de helicóptero para o hospital.

Antes do acidente, era um jogador profissional de lacrosse, um desporto americano. Determinado a não desistir, tirou uma licenciatura e treinou a equipa de lacrosse da escola secundária para as finais de um campeonato estatal.

O avanço tecnológico foi inaugurado por uma equipa de investigadores da Universidade Wexner de Ohio e um centro de pesquisa sem fins lucrativos, Battelle, e dá agora esperança a milhões de pessoas que sofrem de incapacidade física.

Chad Bouton, um dos investigadores disse que a "ponte neurológica", como lhe chamam, "funciona como a ponte aorto-coronária, em vez de enviar sangue, envia sinais eléctricos. Os sinais eléctricos do cérebro ultrapassam os danos e vão directamente para o músculo", explicou.

Já houve vários sucessos de pessoas que conseguiram, através dos pensamentos, mover braços ou pernas biónicas, mas esta é a primeira vez que alguém consegue mexer o próprio corpo. No arranque do Mundial 2014, uma pessoa paraplégica vestiu uma "segunda pele", um esqueleto motorizado, que lhe permitiu andar e dar o pontapé de saída do campeonato, também através dos pensamentos.

 

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
A apanha de bivalves está proibida em diversas zonas da costa de Portugal continental devido à presença de toxinas causadoras...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na sua página na Internet, foi imposta temporariamente a interdição da apanha e captura para todos os bivalves no Estuário do Lima, litoral de Matosinhos, litoral de Aveiro e Ria de Aveiro, no estuário do Mondego e no litoral entre Peniche e Lisboa.

Além destes locais, a proibição do IPMA estende-se à Lagoa de Albufeira, para o berbigão, enquanto no litoral entre Setúbal e Sines está interditada a apanha de mexilhão e da conquilha, no estuário do Mira e no litoral de Lagos o mexilhão. Na Ria Formosa está igualmente interdita a apanha de berbigão e dolongueirão.

A interdição é justificada devido" à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas ou de contaminação microbiológica acima dos valores regulamentares".

Na maioria das amostras foram detectadas toxinas que provocam intoxicação diarreica (DSP) e intoxicação amnésica (ASP).

 

Saiba mais sobre
Previamente à Autorização de Introdução do Mercado de um medicamento de uso humano, a recolha do ind
Ensaios clínicos

Nestes estudos, os medicamentos que obtiveram resultados promissores de investigação prévia, incluindo testes em modelos animais, são utilizados experimentalmente em cidadãos voluntários (saudáveis ou doentes) com o objectivo de ser cientificamente demonstrada a sua eficácia e segurança. A evidência produzida estará na base da ponderação do benefício e do risco (B/R) de um futuro medicamento, assumindo os EC um papel determinante para a obtenção da sua Autorização de Introdução do Mercado (AIM).

Reconhecida a importância dos ensaios clínicos (EC) para a investigação e desenvolvimento de novos medicamentos e, consequentemente, para a melhoria das condições de Saúde em que se inscreve a missão assumida pelas Agências reguladoras destes produtos, em Portugal o Infarmed, importa salvaguardar acima de tudo a protecção dos direitos, e em particular da segurança, dos cidadãos se disponibilizam a participar nos mesmos.

Por este motivo, todas as etapas de concepção, planeamento, condução e análise dos resultados dos EC, devem observar normas de qualidade científica e ética, conhecidas como boas práticas clínicas. Neste contexto, a realização de EC, obedece a planos de investigação cuidadosamente planeados, fundamentados e monitorizados pelos seus promotores e carece de avaliação/autorização por parte das autoridades reguladoras e comissões de ética.

Beneficio e Risco
A ponderação Beneficio/Risco (B/R) só é possível a partir da demonstração da eficácia terapêutica e da segurança dos medicamentos na indicação terapêutica para a qual estão a ser desenvolvidos.

Esta demonstração constitui o objectivo essencial dos Ensaios Clínicos (EC), que assumem, um papel central no desenvolvimento clínico para obtenção de uma AIM de um medicamento.

No entanto, enquanto testes em seres humanos, os EC situam-se numa zona de confluência de interesses fundamentais, desde logo resultantes dos direitos do ser humano enquanto:

 - Sujeito de experimentação/participante em ensaios clínicos e;

 - Doente, carecendo de tratamento com medicamentos, cujos efeitos devem ter sido garantidamente verificados e demonstrados numa base experimental sólida.

Assim, a obtenção de conclusões válidas acerca da eficácia e/ou segurança de um medicamento só é possível através de EC cuidadosamente planeados e realizados, alicerçados na observância de um conjunto de requisitos fundamentais:

  • Investigação biomédica de princípios éticos internacionalmente reconhecidos, de que a declaração de Helsínquia constitui a referência padrão. Estas normas visam garantir a protecção dos direitos dos seres humanos participantes em ensaios clínicos e assegurar a validade científica e a credibilidade dos dados obtidos nos estudos clínicos em humanos.
  • Aplicação dos EC através de métodos cientificamente comprovados, de modo a garantir a segurança dos participantes e o cumprimento dos objectivos do estudo. Também fundamental no desenvolvimento de destes EC, é a garantia da sua qualidade e transparência em todo o processo, desde a fase de planeamento ao registo e validação dos seus resultados.

A regulação de todos estes aspectos de forma harmonizada a nível internacional e comunitário, garantindo a integração, numa base regulamentar dos princípios, orientações e requisitos de qualidade que devem presidir à realização dos EC, visando a protecção dos sujeitos que neles participam, constituiu um dos principais objectivos da extensa legislação que tem vindo a ser recentemente produzida.

Deveres do promotor de ensaios clínicos
O Promotor do EC este é a entidade responsável pela qualidade e integridade dos dados do estudo e pelo seu lançamento, gestão e/ou financiamento, assumindo como deveres e principais competências (entre outras):

- Apresentar ao Infarmed o pedido de autorização para a realização do ensaio, e à CEIC o pedido de parecer;

- Propor o investigador, comprovando documentalmente a qualificação científica e a experiência profissional deste, e assegurar que este realiza o ensaio em conformidade com as exigências legais e regulamentares aplicáveis;

- Facultar ao investigador todos os dados químivo-farmacêuticos toxicológicos, farmacológicos e clínicos relevantes que garantam a segurança do medicamento e todas as informações necessárias à boa condução dos ensaios;

- Estabelecer e manter um sistema de segurança e vigilância do ensaio mediante monitorização efectuada sob responsabilidade médica;

- Assegurar o cumprimento dos deveres de notificação, comunicação e de informação previstos na presente lei.

Regime regulamentar e o Infarmed
No nosso País, a Directiva 2001/20/CE foi transposta para a Lei n.º 46/2004 de 19 de Agosto, que veio estabelecer o novo regime jurídico da realização de ensaios clínicos em seres humanos com a utilização de medicamentos de uso humano. 

Este diploma, reconhece na realização dos EC o respeito pelo princípio da dignidade da pessoa humana e dos seus direitos fundamentais, estabelecendo que os direitos dos participantes prevalecem sobre os interesses da ciência e da sociedade;

Prevê ainda a aplicação dos princípios de boas práticas à realização de todos os EC, incluindo os estudos de biodisponibilidade e de bioequivalência;

A salvaguarda dos direitos dos participantes é também reforçada por este enquadramento legal o qual exige:

  • Uma avaliação prévia do EC que conclua que os benefícios para os participantes superam eventuais riscos e inconvenientes previsíveis;
  • A observância de condições de protecção dos participantes em geral e dos participantes vulneráveis em particular (menores e maiores incapazes de darem o consentimento livre e esclarecido);
  • A autorização prévia do Infarmed para a realização de EC, bem como os procedimentos a seguir, focalizada na avaliação da qualidade dos medicamentos experimentais, baseada em parâmetros de “segurança dos participantes do EC” submetidos no dossier do respectivo pedido;
  • O parecer favorável da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC – www.ceic.pt).

Para além da autorização de EC, ao lei atribui ainda ao Infarmed competências no domínio de:

  • Fiscalização e inspecção da realização de EC e do fabrico e importação dos medicamentos experimentais;
  • Partilha de dados sobre EC à escala europeia, pela criação e manutenção de bases de dados;
  • Vigilância da segurança da utilização experimental de medicamentos, de forma a permitir a revisão da relação de B/R em que se baseou a autorização dos EC em curso e, caso necessário, a suspensão ou revogação da autorização concedida para a sua realização. 
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Avaliação da qualidade
A qualidade das águas balneares representa não só um factor de saúde, como também um importante indi
Falésia e praia no algarve

A costa portuguesa estende-se por muitos quilómetros, contando com vastos areais e belas paisagens que, combinados com o clima mediterrânico, tornam as praias portuguesas locais irresistíveis, onde os banhos de mar constituem uma atividade recreativa muito praticada. O mesmo acontece em cada vez mais águas interiores.

Os requisitos necessários para garantir em segurança a utilização das águas identificadas como balneares passam não só pelos acessos, infraestruturas e segurança das praias, mas também pela qualidade da água.

São águas balneares as águas superficiais, quer sejam interiores, costeiras ou de transição, em que se preveja um grande número de banhistas e onde a prática balnear não tenha sido interdita ou desaconselhada de modo permanente (ou seja, pelo menos durante uma época balnear completa).

Identificação de águas balneares e duração das épocas balneares

A identificação das águas balneares tem a colaboração das autarquias locais e das entidades responsáveis por descargas no meio hídrico e no solo. No caso das águas balneares das Regiões Autónomas, o procedimento de identificação é antecedido de proposta de identificação a apresentar pelas respectivas regiões hidrográficas.

Nas águas que não estejam identificadas como águas balneares, aprovadas por portaria do membro do Governo responsável pela área do ambiente, publicada até 1 de Março de cada ano a prática balnear é desaconselhada.

As épocas balneares têm duração distinta a nível nacional, em função do período em que se prevê uma grande afluência de banhistas, tendo em conta as condições climatéricas, as características geofísicas e os interesses sociais ou ambientais próprios da localização de cada água balnear.

Na ausência de propostas, a época balnear é fixada entre 1 de Junho e 30 de Setembro de cada ano.

Monitorização da qualidade da água

Para cada água balnear é estabelecido antes do início de cada época balnear um programa de monitorização, tendo um mês como intervalo máximo entre amostragens.

Em Portugal é habitual que a frequência de amostragem seja estabelecida tendo em conta a categoria da água balnear (costeira, de transição ou interior), o seu historial e as pressões a que eventualmente está sujeita – de modo geral, uma água que obteve classificação anual excelente anteriormente poderá ser amostrada com frequência inferior à de uma água balnear que obteve classificação aceitável e a uma água que obteve classificação má. Normalmente as águas identificadas pela primeira vez e aquelas que apresentam qualidade mais instável ao longo do tempo são amostradas mais frequentemente do que as restantes.

Avaliação da qualidade da água durante a época balnear

No decurso da época balnear há necessidade de avaliar a qualidade da água numa perspectiva de prevenção do risco para a saúde que possa resultar de situações de poluição de curta duração ou de situações anormais, pelo que é realizada uma avaliação pontual.

Os resultados da monitorização que vai sendo efectuada durante a época vão sendo disponibilizados ao público à medida que vão estando disponíveis e no caso de se verificarem resultados que o justifiquem o público será alertado.

Artigos relacionados

Alimentação saudável em tempo de férias

Férias fazem bem à saúde

Despesas de saúde inesperadas em férias

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Associados à prática do exercício físico
A laranja é um alimento rico em vitamina C e hidratos de carbono, nutrientes muito importantes duran
Laranja e exercício físico

Estudos, como o que foi realizado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara, através do Departamento de Alimentos e Nutrição, associam directamente o consumo de sumo de laranja á redução da fadiga corporal após a prática de desporto.

As mulheres que serviram de amostra a este estudo, ingeriram 500ml deste sumo antes da prática de exercício, que consistia numa caminhada de ritmo moderado a intenso durante 50 minutos.

Este resultado foi obtido na última avaliação após 90 dias de utilização de sumo de laranja, tomado 3 vezes por semana (os mesmos dias de exercício).

Por outro lado foi também observado que as mulheres que participaram no estudo obtiveram também um aumento de 18% de colesterol HDL e uma redução de pelo menos 15% nos valores de colesterol LDL.

Desta forma concluiu-se ainda que, além de dar força e reduzir os níveis de cansaço, a laranja ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.

Ao ser rica em vitamina C, a laranja permite ainda ajudar a eliminar os radicais livres produzidos pelo nosso corpo aquando da prática de exercício físico. Esta vitamina permite ainda ajudar a repor os níveis de sais minerais e água que perdemos ao longo da prática de exercício.

Estes são alguns dos benefícios que podemos obter pelo consumo de laranja quando vamos praticar exercício.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
MAR Shopping
Realiza-se nos dias 5 e 6 de Julho a iniciativa lúdica “Olá Bebé” garantindo diversas actividades para os pais e seus rebentos.

Pensado para elucidar os recém-papás acerca da estimulação sensorial dos bebés, através de música para bebés, massagem, leitura e até linguagem gestual, o evento “Olá Bebé”, surge em parceria com a Mamãs e Bebés e vai realizar-se no fim-de-semana de 5 e 6 de Julho, no Atrium do MAR Shopping, garantindo diversas actividades para os pais e seus rebentos.

A iniciativa lúdica, destinada às famílias, promete fazer emergir o maravilhoso potencial do bebé, através de aulas demonstrativas de Baby Yoga, Baby Sense, Baby Gym e Massagem Shantala, orientadas por profissionais especializados na área de obstetrícia e pediatria. “Olá Bebé” conta também com a presença de algumas lojas do sector infantil do MAR Shopping e de sessões fotográficas gratuitas para grávidas.

Nas sessões fotográficas dedicadas às futuras mães vai ser oferecida uma fotografia de recordação da gravidez. E, atenção, porque a grávida com o set mais original habilita-se a ser capa da revista Mamãs e Bebés!

As inscrições, que também funcionam por ordem de chegada, podem ser feitas através do e-mail [email protected].

 

Programação:

5 de Julho

10h00 às 21h00 | Sessão fotográfica durante todo o evento

 

10h30 | Babyoga I

11h00 | Workshop no Fórum FNAC sobre cuidados básicos ao bebé

11h30 | Babyoga II

12h30 | Babyoga III

15h00 | Música para Bebés

16h00 | Baby Sense

17h00 | Massagem Shantala

 

6 de Julho

10h00 às 19h00 | Sessão fotográfica durante todo o evento

 

10h30 | Baby Gym

11h30 | Nariz Limpinho para um Bom Soninho!

12h30 | Música para Bebés

15h00 | Babyoga I

16h00 | Babyoga II

17h00 | Babyoga III

 

Sobre o Inter IKEA Centre Group

O Inter IKEA Centre Group (IICG) é líder na indústria de centros comerciais na Europa e na China. A empresa desenvolve e gere projectos que integram sempre uma loja IKEA, tal como acontece em Matosinhos com o MAR Shopping. Com sede em Copenhaga, o IICG tem actualmente 30 centros comerciais em operação e 16 em desenvolvimento na Alemanha, China, Eslováquia, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal, República Checa e Suíça. Anualmente, os centros comerciais do IICG são visitados por 100 milhões de pessoas.

 

19 a 24 de Julho, Parque de Campismo de Montargil
Capacitar os jovens a gerir a diabetes é o principal objectivo da Colónia de Férias que a Associação de Jovens Diabéticos de...

Com o objectivo de capacitar os jovens a gerir a diabetes, a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP) organiza de 19 a 24 de Julho, no Parque de Campismo de Montargil, no distrito de Portalegre, uma colónia de férias de Verão para jovens dos 10 aos 18 anos.

São inúmeras as actividades planeadas pela Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP), no regresso a Montargil, para dinamizar o verão dos jovens com diabetes: desportos radicais, caminhadas, orientações, jogos e tempos de lazer. Durante seis dias, os jovens adquirem conhecimentos práticos e expandem o seu à-vontade com a diabetes através da partilha de experiências que permitem uma aprendizagem constante, enquanto se divertem nas actividades programadas pela associação em colaboração com a Mil Aventuras e os seus monitores.

“Independentemente da modalidade escolhida, a prática desportiva traz muitos benefícios aos jovens com diabetes - coloca desafios que trazem auto-confiança ao serem conquistados, estimula o trabalho em equipa, desenvolve as capacidades sociais e contribui para um estilo de vida saudável” refere Carlos Neves, presidente da AJDP.

As inscrições devem ser realizadas até ao dia 7 de Julho, através do preenchimento da ficha de inscrição e respectivo envio para o -email [email protected], com o título "Colónia AJDP".

Ficha de inscrição: https://dl.dropboxusercontent.com/u/21595444/Inscricao_ColoniaAJDP_2014.pdf

 

Prémio João Cordeiro
O período de apresentação das candidaturas para a primeira edição do “Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia” termina no...

Promovido pela Associação Nacional das Farmácias (ANF), o prémio destina-se a apoiar projectos originais no âmbito da intervenção e do conhecimento em Saúde, que incentivem à inovação e desenvolvimento nas farmácias portuguesas.

Mais do que um reconhecimento, o “Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia” conta com um conjunto de características que o tornam único em Portugal. Pelo impacto prático e valor real acrescentado no universo das farmácias, por ser dirigido a entidades de qualquer sector profissional e não só a farmacêuticos e por não premiar realizações passadas mas projectos a concretizar.

A ser atribuído pela primeira vez em 2014 e com uma periodicidade anual, configura a aposta da ANF na concretização dos projectos vencedores para os quais está destinado o valor de 20 mil euros.

Os trabalhos seleccionados serão avaliados por um júri independente presidido por Diogo de Lucena e composto por um conjunto de personalidades de relevo em várias áreas, sobretudo atentas às questões do empreendedorismo e inovação.

Ao atribuir ao Prémio o nome de João Cordeiro, a ANF presta também homenagem à visão empreendedora do líder histórico das farmácias, para que o seu exemplo seja um estímulo ao desenvolvimento do sector. A sessão pública de entrega do Prémio da edição de 2014 terá lugar em Outubro.

Fique a conhecer mais sobre o prémio, categorias, júri e regulamento em:

www.premiojoaocordeiro.pt

 

Se viajar para fora da Europa
Se vai viajar para fora da Europa, deve tomar algumas precauções de forma a não colocar a saúde em risco. A consulta do...

De acordo com Ivo Barata, responsável pela Consulta do Viajante do Hospital Nossa Senhora da Arrábida, “o contacto com novos ambientes, faz com que muitas vezes o viajante fique exposto a agentes transmissores de doenças, bem como a climas e altitudes diferentes do habitual e, por esse motivo, recomenda-se que procure uma destas consultas para prevenir situações de risco”.

“A consulta deve ser marcada entre 4 a 6 semanas antes da data prevista de partida, principalmente em casos em que é necessária a vacinação. O viajante deverá trazer consigo o boletim de vacinas e da lista dos medicamentos que toma regularmente”, acrescenta.

Ao planear uma viagem, torna-se necessário ter em conta outras precauções, nomeadamente ao nível da alimentação. Os alimentos devem ser maioritariamente cozinhados, com excepção da fruta que, nesse caso, pode ser descascada e seguidamente ingerida. Os restantes alimentos devem ser consumidos imediatamente após o processo de confecção e a compra dos mesmos, na rua, deve ser evitada.

Em muitos países, a água é imprópria para consumo, pelo que um dos conselhos dos especialistas para colmatar este problema, passa por ferver a água. Caso não seja possível realizar a fervura da água, poderá usar-se um desinfectante. Depois deste processo, a água pode beber-se e ser utilizada para cozinhar ou lavar os dentes.

Quando se viaja de avião, os pais dos bebés, com menos de sete dias de idade, devem estar especialmente atentos aos riscos a que estes estão sujeitos, pois os bebés são considerados viajantes com necessidades especiais. As alterações da pressão do ar e a desidratação são alguns dos factores a ter em conta para este grupo etário.

A consulta do viajante permite aos viajantes obter informações específicas sobre as várias medidas a adoptar, sendo realizada por médicos especialistas em doenças infecciosas, que disponibilizam todas as informações sobre vacinação e cuidados necessários, tendo em conta o destino da viagem.

O Hospital Nossa Senhora da Arrábida é uma completa unidade de cuidados de saúde dirigida a toda a população. Dispõe de mais de 100 camas para internamento de curta e longa duração, consultas médicas em mais de 30 especialidades, um Centro de Fisioterapia e Reabilitação, uma Unidade Autónoma de Pediatria, e uma Unidade de Apoio Domiciliário. Esta unidade hospitalar pertence à Santa Casa da Misericórdia de Azeitão.

 

Estudo americano aponta
...

A pesquisa analisa a associação entre viver perto de um lugar onde são usados pesticidas e os nascimentos de crianças autistas, apesar de não deduzir uma relação de causa e efeito.

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que atinge uma em cada 68 crianças nos EUA. Um número crescente em relação a 2000, quando a desordem afectava uma em cada 150 crianças americanas.

Os cientistas compararam dados sobre a utilização de pesticidas na Califórnia na residência de 1.000 pessoas que participaram de um estudo de famílias com crianças autistas. “Observamos onde viviam os participantes do estudo durante a gravidez e no momento do nascimento”, explicou um dos autores do estudo, Irva Hertz-Picciotto, vice-presidente do departamento de Ciências e Saúde Pública da Universidade Davis da Califórnia.

“Constatamos que foram utilizados vários tipos de pesticidas, na sua maioria perto das casas onde as crianças desenvolveram autismo ou distúrbios cognitivos”.

Cerca de um terço dos participantes do estudo vivia entre 1,25 e 1,75 quilómetros de onde foram usados pesticidas.

Os investigadores também descobriram que os riscos foram maiores quando o contacto com o pesticida deu-se entre o segundo e o terceiro mês de gravidez. O desenvolvimento do cérebro do feto poderia ser particularmente sensível a pesticidas, de acordo com os autores do estudo.

“Este estudo confirma os resultados de pesquisas anteriores que constataram ligações na Califórnia entre o facto de uma criança ter autismo e estar exposto a produtos químicos agrícolas durante a gravidez”, indicou Janie Shelton, co-autora do estudo.

“Apesar de ainda termos que ver se alguns subgrupos são mais sensíveis do que outros a exposição a pesticidas, a mensagem é clara: as mulheres grávidas devem prestar atenção e evitar qualquer contacto com produtos químicos agrícolas”.

Os resultados do estudo foram publicados na revista Environmental Health Perspectives.

 

Estudo revela:
Já se sabe que dormir sem retirar a maquilhagem é um hábito que pode danificar a pele, mas poucos sabem que deixar a limpeza na...

O Demodex folliculorum é uma espécie de ácaro parasita que vive nos folículos capilares e glândulas sebáceas dos seres humanos. A criatura é encontrada mais vulgarmente em adultos, que produzem maior quantidade de sebo do qual o Demodex se alimenta.

Segundo o oftalmologista Richard Yudi Hida, chefe do Sector de Catarata do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, a presença desses ácaros é mais comum em mulheres por causa do uso de maquilhagem. O especialista alerta que é preciso retirar os produtos utilizando sabonetes e produtos desmaquilhantes. “Não há problema em usar maquilhagem e cremes, contanto que se faça a higiene correcta ao redor dos olhos”, diz Richard Yudi Hida.

Embora o ser humano consiga conviver com estes organismos no corpo, esta espécie em particular pode causar algumas inflamações na pele, como a blefarite, cujos sintomas são comichão ao redor das pálpebras, sensação de areia nos olhos e incomodo à luz. A doença não é contagiosa e pode estar associada à repetição de terçóis, calázios, conjuntivites e a sensação de olho seco.

O diagnóstico só pode ser feito por um especialista, através de um exame detalhado das pálpebras. O tratamento é feito com uma limpeza cuidadosa da região afectada, com produtos específicos. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medicação por via oral.

Por outro lado, o oftalmologista Flávio Rangel, presidente do Instituto de Oftalmologia IOFRAN, alerta para o facto de que o “excesso de higienização” também pode ser prejudicial e pode favorecer a proliferação do ácaro de outros organismos. “O ideal seria evitar o uso de maquilhagem diariamente, não pela maquilhagem, mas porque o uso contínuo do desmaquilhante pode retirar as protecções naturais da pele”, afirma o médico.

Os especialistas alertam que o uso de itens de maquilhagem não são os únicos a aumentar a oleosidade na região dos olhos. Cremes hidratantes e protectores solares, quando não são retirados correctamente, também deixam resquícios dos quais os ácaros podem se alimentar.

“Cumprimentar pessoas, passar as mãos em animais e receber notas, também transmitem os ácaros”, diz Rangel. O especialista afirma que é impossível não estar em contacto com esses organismos, mas que o importante é que eles estejam em equilíbrio com os outros que estão em contacto com a pele.

 

Infarmed
Infarmed emite nota de imprensa sobre acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica.

Os Ministérios das Finanças, representado pela Ministra de Estado e das Finanças, da Saúde, representado pelo Ministro da Saúde, e a Indústria Farmacêutica, por intermédio da APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, representada pelo seu Presidente e Vice-Presidente da Direção, adiante conjuntamente designados por Partes, acordam em implementar as medidas previstas no presente Acordo com vista a contribuir para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e garantir o acesso ao medicamento.

Considerando:

A estabilidade legislativa e regulamentar assumida no Acordo celebrado em 14 de Maio de 2012 e a manutenção da necessidade de garantir a sustentabilidade orçamental e financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente por ajustamento da despesa pública com medicamentos aos padrões médios dos países da União Europeia, mantendo a estabilidade alcançada pelo Programa de Ajustamento Económico e Financeiro acordado entre o Estado português, a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE);

A importância de continuar a garantir uma convergência de esforços entre as instituições públicas e os agentes económicos, de modo a que o esforço nacional de redução da despesa pública permita a manutenção de elevados padrões de acessibilidade dos doentes às melhores terapêuticas, bem como a prestação, tendencialmente gratuita, de cuidados de saúde aos cidadãos;

Que a Indústria Farmacêutica, representada pela APIFARMA, se encontra disponível para manter a colaboração com o Estado português através de um contributo financeiro com vista a garantir a sustentabilidade do SNS e o acesso dos doentes a novas terapêuticas;

A importância em continuar a garantir, num contexto de redução sustentada da despesa pública com medicamentos, a manutenção do acesso dos doentes a produtos inovadores, a preços resultantes dos mecanismos legais existentes e em prazos de entrada no mercado que respeitem a legislação em vigor.

 

Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, a mortalidade por doença cardiovascular aumentou 500% nos...

Um estudo liderado por Paula Freitas, investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), revela que a mortalidade por doença cardiovascular aumentou 500% nos doentes portugueses com VIH/sida nos últimos 24 anos. A mesma investigação revela também que a prevalência de mortalidade por doença cerebral duplicou neste grupo de doentes.

O trabalho em causa – galardoado com o 3.º lugar do Prémio Janssen Virologia ‘14 – avaliou a prevalência das hospitalizações por doença cerebral e doença cardiovascular e respectiva mortalidade em pacientes com VIH /sida, desde 1989.

Os dados foram comparados com os registados em pacientes não-infectados. Paralelamente, a equipa de investigação tentou perceber o impacto da introdução do cART (terapêutica anti-retrovírica combinada), em 1987, nas hospitalizações por patologia cerebral e cardiovascular deste grupo de doentes.

Segundo a coordenadora do estudo, “a mortalidade associada ao VIH diminuiu drasticamente nos últimos anos. Contudo, estes doentes têm uma prevalência aumentada de alterações metabólicas, nomeadamente, insulino-resistência, diabetes, dislipidemia e também hipertensão arterial, que aumentam o risco de doença cardiovascular”.

Por outro, esclarece a investigadora, “a existência do próprio vírus e o inerente estado de inflamação podem potenciar o risco de doença cerebral e cardiovascular. E factores como o envelhecimento e o facto de a infecção pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) se tornar uma doença crónica, faz com que estes doentes fiquem sujeitos às influências do ambiente mais tempo: sedentarismo, má prática alimentar, tabagismo e envelhecimento, que também estão associados a estas patologias”.

Os autores deste trabalho consideram que o conhecimento destes novos dados pode servir para promover uma intervenção mais precoce, de modo a reduzir o risco de desenvolvimento de doença cerebral e cardiovascular nos doentes infectados pelo VIH/sida.

A endocrinologista Paula Freitas salienta que houve uma mudança de paradigma. “Há alguns anos, o objectivo era manter o doente vivo, e, hoje, o objectivo é reduzir o risco de complicações associadas. Assim, o tratamento da dislipidemia, da hipertensão, da diabetes, a promoção da cessação tabágica e de estilos de vida saudáveis, provavelmente, poderá acrescentar anos de vida com qualidade a estes doentes”.

 

Estudo da Entidade Reguladora da Saúde
Maioria dos médicos dentistas não considera adequado o número e o valor dos cheques-dentista atribuídos, refere estudo da...

O Plano Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO), que consiste na atribuição de cheques-dentista a grupos mais vulneráveis da população, deveria ser alargado também às crianças e jovens que frequentam escolas privadas, aos idosos não beneficiários do complemento solidário e ainda às grávidas que não são seguidas no Serviço Nacional de Saúde. Esta é uma das falhas apontadas pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) num estudo sobre "acesso, concorrência e qualidade" do plano e que esta quarta-feira foi divulgado.

“Embora a escolha dos grupos de beneficiários do PNPSO se encontre justificada com base na vulnerabilidade em termos de saúde oral, a universalidade e a equidade no acesso podem ser questionadas”, defende a ERS nas conclusões do estudo, sublinhando que não são abrangidos “determinados indivíduos que pertenceriam aos grupos de beneficiários se estes fossem definidos em sentido lato (crianças e jovens, grávidas, idosos e utentes com VIH/sida)”. As crianças de 7, 10 e os jovens de 13 e de 16 anos que frequentam as escolas públicas têm direito a receber estes cheques no valor de 35 euros cada.

No estudo são ainda destacados outros limites deste plano, como os que se prendem com a definição de um número máximo de cheques-dentista a atribuir a cada grupo. A ERS acrescenta, aliás, que a maioria dos médicos dentistas considera que o número de cheques e o valor destes “não são compatíveis com as necessidades dos beneficiários”.

Defende ainda que o número de higienistas orais, que podem por exemplo aplicar selantes e flúor, “é residual” nos centros de saúde e que também não é suficiente o número destes profissionais para, "em ambiente escolar, sinalizarem" as crianças que necessitam de tratamentos.

 

Instituto Português do Sangue e da Transplantação
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação lança hoje nos centros de saúde de todo o país uma campanha de informação...

“Esta campanha insere-se num programa do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), que está a fazer tudo para aumentar o número de dadores de transplantes em Portugal. O instituto quer também dar a liberdade aos portugueses que não querem doar os seus órgãos depois de morrer”, salientou Ana França, coordenadora do projecto.

Ana França, coordenadora da área da transplantação do IPST, explicou que o Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA) foi criado em 1994 com o objectivo de viabilizar um eficaz direito de oposição à dádiva.

“Todos os cidadãos nacionais residentes que não estejam inscritos no RENNDA são considerados possíveis dadores de órgãos e tecidos”, lembrou.

A mesma responsável explicou que a campanha é lançada hoje nos centros de saúde de todo o país com a colaboração das Administrações Regionais de Saúde (ARS).

“Vão ser distribuídos cartazes informativos sobre como as pessoas se podem registar. Destina-se ao público em geral, mas também aos profissionais dos centros de saúde, uma vez que é nesses serviços que é feita a inscrição”, esclareceu.

De acordo com Ana França, a campanha visa informar os cidadãos sobre a possibilidade de não ser dador e assegurar que, caso opte por ser dador, “alguém ficará grato”.

“As pessoas podem registar-se nos centros de saúde. O IPST não tem acesso à base dados, só quando existe um possível dador se vai confirmar junto da mesma”, explicou.

Ana França adiantou ainda que, desde a sua criação em 1994, o número de inscritos tem-se mantido estável, com 37.580, correspondendo a 0,36% da população portuguesa.

 

No Parlamento
Mais médicos de família e enfermeiros para o Algarve, o bom trabalho que está a ser feito pela Inspecção Geral das Actividades...

O ministro da Saúde anunciou hoje no Parlamento a contratação de 45 enfermeiros, bem como de médicos e medicina geral e familiar e de outras especialidades, para a região do Algarve, para onde serão ainda deslocados profissionais de saúde estrangeiros.

Paulo Macedo respondia na Comissão Parlamentar de Saúde a questões da oposição relacionadas com a falta de recursos humanos nas unidades de saúde do Algarve, denunciada recentemente pela ordem dos Médicos.

"Mais uma vez abrimos um número significativo de vagas. Tem havido um esforço como nunca houve no passado: médicos de outras nacionalidades que serão destinados ao Algarve, mais 45 enfermeiros, mais médicos de Medicina Geral e Familiar e médicos de outras especialidades, para o Algarve", disse o ministro.

 

85 inquéritos de fraude em investigação

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, voltou a destacar o bom trabalho que está a ser feito pela Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS), Polícia Judiciária e Ministério Público. É que as suspeitas de fraudes com medicamentos já levaram a IGAS e as autoridades a abrir 21 inquéritos este ano.

"Já este ano foram instaurados 21 inquéritos, 40 arguidos e há 85 inquéritos em investigação", afirmou Paulo Macedo aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde. Em causa estão suspeitas de fraudes com medicamentos.

 

Código de ética para a saúde avança em Julho

Paulo Macedo anunciou ainda que o novo Código de Ética para a Saúde vai estar “mais uns dias” em consulta pública, mas espera que o diploma seja publicado nos primeiros dias de Julho.

Depois da polémica gerada em torno do novo código de ética, o ministro da Saúde estendeu o prazo de consulta pública do documento. Na comissão parlamentar de Saúde, Paulo Macedo justificou a decisão com a vontade da tutela de que “não restem dúvidas sobre o facto de o ministério não pretender nem directa nem indirectamente cortar a liberdade de expressão”.

Recorde-se que o código de ética, apelidado de lei da rolha, tem sido muito contestado pelos profissionais da saúde pelas limitações que impõe na sua primeira versão. Os médicos ficam proibidos de denunciar situações que se passem nas unidades de saúde, segundo o documento para salvaguardar o bom nome das instituições.

Questionado por toda a oposição, o ministro, afastou a questão de haver limitações impostas aos profissionais e acrescenta que “tem de haver mecanismos para a denúncia de casos e isso continuará a ser feito”.

 

III Inquérito Nacional Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Geral 2012
O estudo, feito no âmbito do III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral 2012, introduz...

O presidente do organismo de combate à droga em Portugal, João Goulão, defendeu que os comportamentos aditivos na população idosa exigem “cada vez maior atenção” e uma reflexão acerca das “respostas possíveis” para combater este problema.

O estudo, feito no âmbito do III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral 2012, introduz pela primeira vez à análise dos dados a questão dos consumos na população laboral e conclui que o consumo destas substâncias é maior entre esta população laboral quando comparada com a população geral.

A investigação, promovida pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e das Dependências (SICAD), analisou o consumo diário de tabaco, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e de medicamentos no último mês e o uso de substâncias ilícitas no último ano.

Os desempregados e os trabalhadores precários e insatisfeitos profissionalmente registam maiores consumos excessivos de álcool, tabaco, medicamentos e drogas, revela um estudo divulgado, esta quarta-feira, e que, pela primeira vez, analisa o consumo de substâncias psicoactivas na população laboral.

O consumo de bebidas alcoólicas atingia os 53,2% da população laboral (50,3% na população geral) e o de tabaco situava-se nos 30 por cento (26,3% na população geral).

O estudo, que tem uma amostra de 6.817 entrevistas validadas no continente, Açores e Madeira, e inclui na população laboral os desempregados, revela consumos superiores de álcool (22,9% entre os homens contra 20,7 nos empregados), tabaco (53,3% entre os homens contra 33,8% nos empregados).

Também entre os trabalhadores a tempo parcial, a prevalência destes dois consumos é superior à dos trabalhadores a tempo inteiro.

O consumo diário de tabaco atinge os 56,2% entre os trabalhadores homens (22,4% nas mulheres) a tempo parcial e o consumo excessivo de álcool os 20,3% (4,9% nas mulheres), contra os 35,9 (20,8 nas mulheres) e os 19,6 por cento (4,9% das mulheres) dos trabalhadores a tempo inteiro.

Entre os 1 e 3 anos de idade
Habitualmente o vómito em si não é causa de alarme, tratando-se de uma situação transitória.
Vómitos na criança

Nas crianças o vómito pode ser frequente e, habitualmente, trata-se de uma situação transitória. No entanto, em alguns casos pode indicar um problema mais sério, principalmente quando vomita muito e perde líquidos podendo ficar desidratada. Nesta altura é muito importante repor os líquidos perdidos e evitar a desidratação. Deve por isso estar atenta a qualquer sinal de desidratação: letargia, boca seca, diminuição do xixi, ausência de lágrimas, etc..

Existem à venda nas farmácias soluções especiais para hidratar, ou pode simplesmente optar por dar pequenas quantidades de água a cada meia hora. As bebidas frias ou geladas "ficam" mais facilmente no estômago do que bebidas mornas ou quentes. Mesmo que a criança queira mais, vá dando aos pouquinhos, para não precipitar um novo vómito e assim perder tudo o que já tomou.

Quando a criança tiver conseguido tomar duas ou três dessas doses sem vomitar, passe a dar leite materno ou fórmula de leite em pó mais diluída, e aumente a quantidade a cada três ou quatro horas.

No caso das crianças maiores, pode dar-lhe algum alimento sólido leve se ela quiser (bolacha simples, arroz de frango, canja).

No caso de o vómito não parar com estas medidas então deve procurar o pediatra.

Quando o vómito é perigoso

Há situações muito específicas em que o vómito pode indicar algo de grave, porém não são a regra. Quando o vómito é acompanhado de muita dor ou inchaço abdominal e embora a criança possa não conseguir descrever onde exactamente o incomoda, deve conseguir perceber que algo não está certo.

Dores fortes podem indicar um bloqueio intestinal e nesse caso deve consultar o pediatra com urgência. Também não é bom sinal quando a cor do vómito for verde (bílis) de cor escura ou mesmo com sangue.

Vomitar mais de uma vez após sofrer algum ferimento na cabeça ou queda pode indicar a existência de traumatismo e nestes casos deve procurar os serviços de urgência. Igualmente os vómitos, acompanhados ou não por letargia e irritação, dor ou falta de mobilidade no pescoço são sintomas graves e clássicos de meningite.

A ingestão de produtos tóxicos (como, por exemplo, produtos de limpeza ou remédios de adultos) também pode provocar vómitos e requer cuidados urgentes.

Voltar a comer normalmente

Se a criança não vomitar durante 12 horas, pode retomar a alimentação normal, mas deve ter a preocupação de continuar a ingestão frequente de líquidos. Pode preferir por dar alimentos mais fáceis de digerir, como frutas, torradas ou papas leves, mas a recomendação é que assim que a criança estiver melhor, volte a comer os alimentos do dia-a-dia, para apressar a recuperação devido à reabsorção dos nutrientes de que o corpo precisa.

Dormir também pode ajudar a acalmar e a diminuir os vómitos. O conteúdo do estômago muitas vezes é transferido para o intestino durante o sono, o que reduz a vontade de vomitar.

Por fim, lembre-se que a administração de medicamentos só deve ser feita sob orientação médica.

Artigos relacionados

Obstipação na criança

Infecção urinária na criança

Acidentes domésticos com crianças

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
A doença esquecida
O cancro da mama é, por natureza, uma doença normalmente associada apenas ao sexo feminino.
Cancro mama homem

Associado maioritariamente ao sexo feminino, o cancro da mama também afecta os homens. De acordo com as estatísticas, cerca de 300 indivíduos do sexo masculino são anualmente diagnosticados com esta doença, que é mais comum em homens com mais de 60 anos.

O cancro de mama masculino é significativamente mais raro do que a forma feminina da doença, mas ainda assim em cada 4500 novos casos de cancro da mama 1% são de homens. Os sintomas da doença são praticamente os mesmos que nas mulheres tal como o tratamento. O que difere muito, no entanto, é a consciência entre os homens que a doença existe e que podem ser afectados por ela. Isto deve-se ao facto de que a grande maioria da informação sobre a consciencialização do cancro da mama é dirigido a mulheres, por isso é frequentemente muito difícil para os homens enfrentar e aceitar o diagnóstico da doença.

A maioria dos homens ou desconhece de todo que pode ser afectado pela doença ou sabendo-o evita falar dela como um tema tabu e isso pode levar a um diagnóstico tardio, algo que muitas vezes pode ser fatal. Entre os homens, afectados pelo cancro de mama, normalmente entre si não dizem que têm cancro de mama, referindo-se à doença como “cancro do peito”.

Apesar do cancro de mama feminino ser o foco principal das campanhas de sensibilização sobre esta doença, são também feitos estudos na forma masculina, cujas causas são ainda desconhecidas. Estão a ser desenvolvidos estudos sobre o cancro da mama no sexo masculino, uma situação que não se apresenta fácil devido ao número relativamente pequeno de casos por ano. Contudo, estes estudos são importantes pois não existem dados suficientes quando comparado com o número de estudos sobre o tratamento da doença em mulheres.

Embora exista a consciência mesmo que limitada que o cancro de mama pode afectar os homens, é importante notar que a grande maioria dos nódulos da mama nos homens não são malignos e que os resultados globais para o tratamento de cancro de mama estão a melhorar. Porém, existe ainda um vasto trabalho para desenvolver, quer na prevenção e informação ao público em geral sobre esta doença nos homens quer no apoio prestado aos que estão a enfrentar a doença.

Mantenha-se informado das mais recentes notícias sobre investigação do cancro de mama masculino, medicamentos e tratamentos direccionados ao homem, conselhos de nutrição e muito mais.

Previna-se, fazendo exercício regularmente, mudando o seu estilo de vida e alimentação, evitando o consumo excessivo de álcool e olhando o seu corpo como o seu melhor amigo.

Em caso de aparecimento de um nódulo na mama, alteração no formato do mamilo, secreção ou feridas no mamilo, deve procurar de imediato o seu médico de família para que este o encaminhe a consulta de especialidade. Não descure estes sinais de alerta, pois informação, formação e atenção podem salvar-lhe a vida e evitar sofrimento desnecessário.

Identifique os principais factores de risco

  • Exposição a radiações
  • Obesidade
  • Herança genética
  • Elevados níveis de estrogénio
  • Síndrome de Kleinfelter
  • Idade superior a 60 anos
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba mais sobre
O Sistema Nacional de Vigilância de Dispositivos Médicos visa monitorizar o comportamento de um disp
Dispositivos Médicos

Um dispositivo médico é um produto destinado a uma finalidade médica ou de diagnóstico, desde que a mesma não seja alcançada por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos.

São exemplos de dispositivos médicos os materiais de pensos, os instrumentos médico-cirúrgicos e a grande maioria dos equipamentos hospitalares e de diagnóstico.

Normalmente, apenas quando é utilizado em larga escala pelos profissionais de saúde ou directamente pelos doentes é possível detectar possíveis problemas que através da notificação podem ser prontamente analisados e resolvidos.

Em Portugal cabe ao Infarmed garantir o correcto processo de supervisão do mercado dos dispositivos médicos e a manutenção do Sistema Nacional de Vigilância de Dispositivos Médicos.

Vigilância de dispositivos médicos

Porquê monitorizar?
A utilização em larga escala de um dispositivo médico permite identificar (ou confirmar) potenciais falhas de qualidade, desempenho e segurança, determinar se há quaisquer riscos inerentes à sua utilização ou se existem erros associados que importa corrigir.

Quem são os intervenientes?
No sistema de vigilância de dispositivos médicos devem estar envolvidos as autoridades competentes (em Portugal, o Infarmed), os utilizadores (profissionais de saúde ou não) e os fabricantes e distribuidores deste tipo de produtos.

Objectivos da vigilância de dispositivos médicos?
Este sistema de vigilância tem como finalidade minimizar os riscos da utilização de dispositivos médicos e assegurar a implementação de medidas preventivas e correctivas. Por outro lado, são objectivos desta vigilância incentivar a notificação de incidentes com dispositivos médicos e reunir, tratar e partilhar a informação daí resultante.

Qual a importância do Sistema Nacional de Vigilância?
A estimativa do risco pode ser aperfeiçoada ao longo do processo de concepção de um qualquer dispositivo médico e tornada mais exacta aquando da construção do protótipo funcional.

No entanto, nenhum modelo pode substituir os dispositivos médicos reais nas mãos dos utilizadores e na persecução dos objectivos a que estes se destinam. É neste manuseamento que todos os perigos potenciais se tornam reais.

Assim, o Sistema Nacional de Vigilância de Dispositivos Médicos revela-se uma importante fonte de detecção, recolha e partilha de informação relacionada com potenciais problemas.

Esta acção de vigilância e monitorização, não tem inerente uma perspectiva culpabilizadora de qualquer um dos intervenientes neste processo.

Esta actividade assenta sobretudo numa atitude assertiva na análise dos potenciais problemas e visa a obtenção de vantagens para o paciente e utilizador ao nível da segurança do uso de dispositivos médicos.

Como notificar?
O Infarmed encoraja a notificação de incidentes com dispositivos médicos, mesmo em situações de incerteza quanto à relação causal entre o evento observado e o produto associado.

Normalmente os responsáveis pela notificação ao Infarmed de incidentes com dispositivos médicos são os fabricantes, devendo também os distribuidores colaborar neste processo, disponibilizando toda a informação que possuam.

No entanto, o Infarmed recomenda a notificação de qualquer tipo de incidente a todos os utilizadores, em particular os profissionais de saúde.

A notificação poderá ser feita junto da Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed nos seguintes contactos: 

Parque da Saúde de Lisboa
Av. do Brasil, nº 53 Pavilhão 17A
1749-004 Lisboa
Telefone: 217 987 145
Fax: 217 987 367
E-mail: [email protected]

Notificação
Todo o processo de vigilância referido anteriormente é alimentado pelas informações decorrentes das diferentes notificações de suspeitas de incidentes. 

O que Notificar?
Devem ser notificadas ao Infarmed todas as suspeitas de que um dispositivo médico possa estar relacionado com um acontecimento grave que:

  • Seja fatal;
  • Ponha a vida em risco;
  • Provoque incapacidade de uma função orgânica;
  • Provoque lesão duradoura de uma estrutura corporal;
  • Hospitalização ou prolongamento de internamento;
  • Incapacidade permanente ou significativa;
  • Requeira intervenção médica para prevenir lesão;
  • Provoque sofrimento ou morte fetal, anomalia congénita ou má-formação à nascença;
  • Provoque dano indirecto, na sequência de um diagnóstico incorrecto, relacionado com um dispositivo médico.

Estas situações podem surgir na sequência de uma falha técnica, disfunção de um dispositivo médico ou imprecisão, insuficiência de informação contida na sua rotulagem ou instruções de utilização.

Outras situações referentes a não conformidades e que não sejam abrangidas pelo sistema de vigilância deverão ser também notificadas ao Infarmed para que possam ser acompanhadas e reposta a conformidade.

Exemplos de Notificações

  • Sistema de glicemia que utilizado de acordo com as instruções fornecem valores de glicemia incorrectos, podendo originar uma situação de hipoglicémia.
  • Solução para portador de lentes de contacto, utilizada de acordo com as instruções de utilização, provoca queimadura ocular.
  • Situações alérgicas graves decorrentes da utilização de dispositivos médicos.
  • Encontram-se partículas de vidro no frasco de uma lente de contacto.

Consequências das Notificações
Da análise a uma notificação de um incidente com um dispositivo médico podem resultar diferentes medidas, entre elas:

  • Recolha ou modificação, incluindo alterações à rotulagem e/ou folheto informativo;
  • Troca ou destruição;
  • Informação do fabricante ao utilizador sobre possíveis alterações das condições de uso e manuseamento.
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

Páginas