Investigação conclui
Os homens pensam em sexo, em média, 19 vezes por dia. Muito menos do que davam conta alguns estudos que apontavam para um...

Agora, uma investigação da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, utilizou um método inovador para contabilizar esses pensamentos e concluiu que tanto os homens como as mulheres pensam menos em sexo do que se considerava antes. As mulheres têm pensamentos sexuais apenas 10 vezes por dia.

Terri Fisher e a sua equipa, distribuíram uns dispositivos a 283 estudantes universitários e pediram-lhes para os activarem de cada vez que lhes ocorresse um pensamento sexual. Mas pediram também que registassem os pensamentos relativos a comida ou ao sono.

Os investigadores concluíram que os homens pensam em sexo mais vezes que as mulheres, mas também pensam mais em comida ou em dormir. A equipa de Terri Fisher considera que esta diferença se pode ficar a dever a uma tendência que os homens têm em considerar um sentimento vago como um pensamento estruturado.

De acordo com a BBC, os investigadores verificaram ainda uma grande variação do número de pensamentos: enquanto alguns dos estudantes activaram o dispositivo relativamente ao pensamento em sexo apenas uma vez por dia, outros registaram 388 cliques. 

Especialista defende
Uma especialista da Organização Muncial de Saúde defendeu ontem que a aposta na formação especializada de profissionais e o...

Cristina Lasmarías Martínez, enfermeira e consultora do Observatório QUALY do Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde para Programas Públicos de Cuidados Paliativos, está em Lisboa para participar 2º Encontro Interdisciplinar de Cuidados Paliativos, que se realiza hoje, e visitou ontem a Unidade de Saúde Familiar de Fernão Ferro, no Seixal, e a Unidade de Saúde Maria José Nigueira Pinto, em Cascais.

No final das duas visitas, a enfermeira espanhola mostrou-se "muito bem impressionada" com os cuidados prestados nos locais e lamentou que não houvesse mais unidades no país.

"Cumprem os requisitos que são importantes para dar qualidade e atenção aos pacientes e também às famílias, todos os detalhes relacionados com a atenção directa, controlo de sintomas, apoio e conforto. O ideal era que pudesse haver mais centros como estes no resto do país", sustentou.

No entanto, Cristina Martínez considerou que, para melhorar a rede de cuidados paliativos, é fundamental oferecer a atenção que o paciente deseja receber.

"A formação é uma das ferramentas principais para oferecer bons cuidados paliativos. As pessoas têm que estar formadas e conseguir explorar o que o paciente quer e precisa, saber se a pessoa quer estar em casa ou num outro sítio e se a família é capaz de oferecer atenção no domicílio", afirmou.

A especialista frisou que, na generalidade, as pessoas preferem morrer em casa, mas também há quem não o queira e, por isso, reforçou, "é necessário que os profissionais estejam formados para poder explorar os desejos do doente e poder dar resposta".

Cristina Martínez adiantou que em Espanha a rede de cuidados paliativos está muito bem desenvolvida, mas sublinhou que essa formação deve estar presente em qualquer especialidade, sendo a enfermagem a área que mais peso tem na área das respostas.

Ana Antunes, do Conselho Directivo da Secção Regional Sul da Ordem dos Enfermeiros, disse que há a intenção de tornar obrigatório, nas licenciaturas em enfermagem, formação básica em paliativos.

"Em 100 pessoas, 80 precisam de atenções paliativas e, por isso, há uma necessidade de aumentar as equipas intrahospitalares e de suporte comunitário", sustentou.

Sobre a falta de vagas em hospitais nas unidades de cuidados paliativos, Ana Antunes referiu que "mais do que criar camas de internamento, o mais importante seria capacitar os cuidadores e formar profissionais que trabalham junto de pessoas ao domicílio".

"Se as pessoas preferem morrer em casa não vale a pena andarmos a investir dinheiro dos contribuintes. Claro que é necessário, porque há doentes sem condições para estar em casa e famílias com exaustação, mas a aposta tem de ser sobretudo na formação dos profissionais que acompanham as pessoas em casa para que a grande maioria que prefere morrer em casa possa morrer com dignidade", concluiu.

A Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros vai promover hoje, no Auditório Lispólis, Fórum do Polo Tecnológico de Lisboa, o 2.º Encontro Interdisciplinar de Cuidados Paliativos - "Detalhes em Cuidados Paliativos".

A iniciativa pretende "promover um momento de discussão e debate multidisciplinar entre profissionais de saúde com intervenção no âmbito dos cuidados paliativos e ainda promover a visibilidade das actividades desenvolvidas pelos colegas em contexto de cuidados paliativos". 

Especialista defende
O hepatologista Armando Carvalho, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, defendeu ontem em Coimbra uma negociação...

A Comunidade Europeia "deveria constituir-se como uma força negocial com as farmacêuticas", disse o clínico do Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), considerando que, ao ser criado "um parceiro mais alargado", poder-se-ia "negociar preços muito mais baixos" e garantir "que todos os cidadãos tenham o mesmo nível de acesso" aos tratamentos.

A 12 de Junho, o Infarmed anunciou estar a negociar com a indústria farmacêutica um preço adequado para o novo medicamento contra a hepatite C que permita a sustentabilidade do sistema de saúde e o acesso generalizado dos doentes.

Face aos elevados custos dos medicamentos contra a hepatite C, Armando Carvalho sublinhou que "o médico deve prescrever o medicamento que seja a melhor opção para o doente, independentemente do custo desse mesmo medicamento", referindo que "quem deve limitar o acesso a recursos não deve ser o médico".

O Governo "tem de assumir o que pode dar e o que não pode dar e não pretender que seja o médico a dizer que não dá porque é caro", sustentou o hepatologista, frisando a necessidade de "se criar um plano nacional, que faça uma estimativa de doentes, que determine o tratamento mais adequado e uma verba atribuída".

O especialista apontou para o caso do plano em torno da SIDA, "que conta com mais de 200 milhões de euros", realçando a necessidade de se criar um plano semelhante para a hepatite C que apenas precisaria "de 30 ou 50 milhões de euros".

Armando Carvalho destacou que os novos tratamentos garantem "que cerca de 90% dos doentes ficam curados".

Os doentes que receberiam esse tratamento "nunca mais precisariam de cuidados de saúde motivados pela hepatite C", disse.

"Apesar de um investimento elevado, paga-se no longo prazo", concluiu o médico, que falava à margem do Fórum "Vamos Curar a Hepatite C em 2014", que decorreu durante a tarde de ontem no Hotel Tryp, em Coimbra.

A SOS Hepatites denunciou neste mês que mais de cem doentes graves aguardam pela aprovação da utilização do novo medicamento contra a hepatite C, uma espera que lhes pode valer a vida e que já classificam como um "genocídio de colarinho branco".

A SOS Hepatites considerou tratar-se de um "legítimo direito de acesso à saúde" que está a ser negado aos doentes, com a justificação do elevado preço deste novo fármaco - Sofosbuvir -, que tem uma taxa de cura superior a 90% e é o único eficaz para todos os genótipos da infecção e que pode ser usado pré e pós transplante.

Segundo o Infarmed, o que está a acontecer em Portugal é que a análise relativa ao valor terapêutico acrescentado e ao custo-efectividade está concluída, faltando para a sua aprovação final que a indústria farmacêutica "proponha um preço adequado que não ponha em risco a sustentabilidade do SNS (Serviço Nacional de Saúde)".

O Infarmed afirma que a primeira proposta de preço do medicamento foi de 48 mil euros por tratamento, pelo que com mais de metade dos doentes a necessitarem do dobro do tempo de terapêutica, tal representaria 96 mil euros por tratamento.

Rias Formosa e de Aveiro
Investigadores portugueses detectaram, pela primeira vez, uma neurotoxina associada à doença neurodegenerativa Esclerose...

A neurotoxina (toxina que ataca o sistema nervoso) em causa, a BMAA, foi identificada "em níveis significativos" em berbigão e mexilhão, mas os cientistas desconhecem, ainda, o real impacto na saúde humana, para serem tomadas medidas cautelares.

Na prática, frisou um dos investigadores, Pedro Reis Costa, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, será importante continuar o estudo para "avaliar o risco de consumo de bivalves contaminados com BMAA".

Segundo Pedro Reis Costa, que se tem dedicado à investigação da transferência de biotoxinas na cadeia alimentar marinha, "não há, para já, estudos suficientes que possam indicar o nível de BMAA que afecta o desenvolvimento da Esclerose Lateral Amiotrófica, isto apesar de haver vários estudos que comprovam a neurotoxicidade de BMAA tanto em vivo como 'in vitro'".

A neurotoxina BMAA, agora detectada em Portugal, já tinha sido identificada, nomeadamente, na Suécia, em França, nos Estados Unidos e na África do Sul, precisou.

Um vez encontrada a presença da BMAA em bivalves da Ria Formosa e da Ria de Aveiro, a equipa do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, em colaboração com o Departamento de Botânica da Universidade de Estocolmo, quer saber em que alturas do ano isso ocorre mais, quais as espécies de microalgas que as produzem, bem como "a dinâmica de acumulação e eliminação"  da neurotoxina "nos moluscos bivalves".

Neurotoxinas como a BMAA são, como explicou Pedro Reis Costa, "toxinas que têm como alvo o sistema nervoso, impedem que os neurónios comuniquem entre si de forma eficaz".

No caso da BMAA, está associada à Esclerose Lateral Amiotrófica, cuja "maioria dos pacientes morre no prazo de três anos quando deixa de poder respirar ou engolir", adiantou.

Regra geral, a BMAA é detetada em ambientes de água doce onde abundam cianobactérias, espécie de microalgas.

Em períodos de maior abundância de células de microalgas, bivalves como berbigão, mexilhão, amêijoa e ostra, "que se alimentam filtrando a água", podem acumular nos seus tecidos os compostos tóxicos por elas produzidos, tornando-se nocivos para quem os consumir.

Ao contrário de outras biotoxinas, compostos tóxicos derivados de microalgas e acumulados em bivalves, a neurotoxina BMAA não está regulamentada na legislação nacional e comunitária.

Cabe ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera assegurar a monitorização das biotoxinas marinhas e, caso se justifique, proibir a apanha de bivalves para consumo.

As conclusões do estudo, na qual participaram Pedro Reis Costa e outros investigadores portugueses, mas também suecos, foram publicadas na revista Aquatic Toxicology.

Centro de saúde de Macedo de Cavaleiros
Um médico do centro de saúde de Macedo de Cavaleiros e do hospital de Vila Real vai ficar em prisão preventiva.

Os restantes três arguidos, detidos por suspeita de fraude, um médico, um farmacêutico e um delegado de informação médica, vão aguardar julgamento em liberdade com apresentações periódicas às autoridades.

No caso da farmacêutica e do médico do centro de saúde de Carrazeda de Ansiães, o juíz ordenou ainda que ficam suspensos de funções.

PS quer explicações
O PS exigiu hoje explicações do ministro da Saúde, Paulo Macedo, sobre a notícia de que os corpos directivos do Hospital de São...

“A notícia da demissão em bloco de todo o conselho de administração do hospital de São João no Porto e dos 31 directores de serviço é uma má notícia para o Serviço Nacional de Saúde, mais uma, e um grande constrangimento para o país em geral e para o norte em particular”, declarou o vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro, que falava aos jornalistas no parlamento.

Para José Junqueiro, A “degradação a que o Governo e o ministro têm conduzido os cuidados de saúde é absolutamente inaceitável”.

“Aliás, temos chamado a atenção sucessivamente para esse facto”, disse o socialista, que adiantou que serão exigidas explicações a Paulo Macedo e o conselho de administração da unidade hospitalar será convidado para falar na Assembleia da República.

O Presidente da República, disse ainda o deputado socialista, “não pode fechar os olhos não só ao anormal funcionamento das instituições e dos órgãos de soberania mas agora também ao anormal funcionamento de instituições tão relevantes” como este hospital.

A decisão dos administradores do hospital em se demitirem, diz a RTP, terá sido tomada em protesto contra a política do Governo no sector da saúde, particularmente contra a desclassificação da unidade e contra as restrições que a impedem de fazer contratações.

No Porto
Conselho de administração de um dos maiores hospitais do país apresentou a demissão em bloco ao ministro da Saúde.

A administração do Centro Hospitalar de São João, no Porto, presidida por António Ferreira, e a direcção clínica demitiram-se esta quinta-feira, por considerarem que não existem condições para continuar a tratar dos doentes de forma adequada.

Além da administração e da direcção clínica, demitiram-se também 31 directores de serviços clínicos e todas as direcções dos departamentos do Centro Hospitalar de São João.

A informação foi avançada pela RTP, que associa a demissão a um protesto contra o Governo.

De acordo com a estação pública de televisão há vários motivos na origem destas demissões, a começar pela desclassificação do HSJ, na recente reclassificação dos hospitais nacionais, que teve como consequência a perda de valências, algumas em áreas consideradas como de excelência naquele hospital.

A proibição de contratar pessoal e a não renovação de material são outros dois motivos na origem da insatisfação. Acresce a questão do diferencial de valores pagos por acto médico, visto que os hospitais do Porto recebem menos por doente para os mesmos tratamentos que os hospitais de Lisboa.

O Hospital de S. João remete esclarecimentos para mais tarde.

Melhorar a gestão da diabetes por parte dos doentes e os resultados em saúde
Foco inicial na associação insulina-dispositivo e serviços de gestão de cuidados de saúde.

A Sanofi (EURONEXT: SAN e NYSE: SNY) e a Medtronic, Inc. (NYSE: MDT) anunciaram a assinatura de um acordo para uma aliança estratégica global na área da diabetes, com vista a melhorar a gestão da diabetes por parte dos doentes e os resultados em saúde, em todo o mundo. Inicialmente, a aliança irá focar-se em duas prioridades-chave: o desenvolvimento de associações medicamento-dispositivo e a prestação de serviços de gestão de cuidados para melhorar a adesão, simplificar o tratamento com insulina e ajudar as pessoas com diabetes a melhor gerir a sua doença.

A aliança será estruturada num modelo de inovação aberto, tirando partido das capacidades e dos recursos humanos e financeiros das duas companhias. Com base no sucesso das duas prioridades iniciais, as empresas podem de futuro explorar outras áreas de colaboração potencial.

“Sabemos que a insulina e outros medicamentos são apenas um dos elementos do tratamento do doente como um todo. Não há dias de folga na gestão da diabetes e a falta de adesão é um dos principais obstáculos à gestão optimizada da doença. Por esse motivo, a Sanofi está empenhada em desenvolver soluções de cuidados integrados que tornem a vida das pessoas com diabetes mais fácil e melhorem os seus resultados clínicos, contribuindo para a redução de custos de todo o sistema de saúde”, comentou Pascale Witz, Vice-Presidente Executivo Global Divisions & Strategic Development da Sanofi. “Através desta importante colaboração, a Sanofi fará uso de avanços tecnológicos que têm como objectivo criar soluções de tratamento holísticas que têm em consideração as necessidades individuais d de cada doente”.

Em Espanha
Um grupo de crianças portuguesas insuficientes renais vai participar pela primeira vez num campo de férias em Torremolinos,...

Trata-se de uma iniciativa da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) que decidiu fazer uma parceria com a Associação espanhola de doentes renais (Alcer). A Alcer tem uma larga experiência neste campo e realiza este ano a sua 26ª edição, tendo como objectivos a capacitação e a autonomização de crianças, entre os 8 e os 16 anos, que sofram de doença renal.

No próximo Sábado partem para Torremolinos, onde ficaram por nove dias, seis crianças em fase de pré-diálise e transplantadas, provenientes dos Serviços de Nefrologia Pediátrica do Porto, Coimbra e Lisboa. Estas crianças vão usufruir de várias actividades lúdicas num ambiente descontraído e de partilha de experiências no Campo de Férias para Crianças Insuficientes Renais, Transplantados e em Pré-Diálise (CRECE). Durante a sua estadia as crianças serão acompanhadas por uma equipa de 6 enfermeiros e 4 monitores portugueses.

Esta é uma iniciativa apoiada pela Diaverum, um dos principais prestadores de serviços renais a nível mundial, integrado no sistema nacional de saúde, focado em garantir aos insuficientes renais a melhor qualidade de vida possível. 

Qualidade aceitável para rega
As águas subterrâneas na área das antigas minas de carvão de São Pedro da Cova, em Gondomar, são impróprias para consumo mas...

“A água não se encontra própria para consumo humano”, refere o relatório sobre a “Avaliação do estado das águas subterrâneas” na zona onde se encontram depositados nas escombreiras das antigas minas 88 mil toneladas de resíduos perigosos, hoje divulgado.

No entanto, o documento destaca que “a zona dispõe de infraestruturas de abastecimento público, pelo que a saúde pública não estará em risco”.

Os resultados da monitorização da qualidade da massa de água subterrânea “devem ser encarados como um ponto de partida, carecendo de um maior aprofundamento da sua análise, bem como de informação complementar, nomeadamente com a realização de novas campanhas de monitorização”, lê-se no documento.

De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), as análises à qualidade da água, realizadas pela agência durante o último trimestre de 2013, não revelaram a presença de metais pesados, como mercúrio ou zinco, que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) identificou existirem no local, em 2011.

No entanto, comparando os resultados obtidos nas análises com os limiares normativos referentes às águas para consumo humano, os valores relativos à presença de sulfatos, ferro dissolvido, níquel dissolvido e azoto amoniacal ultrapassam os definidos na lei.

Em sete dos oito furos e piezómetros colocados naquela zona para a realização das análises, a concentração de ferro dissolvido presente na água é muito superior às 0,200 miligramas por litro estabelecidas como valor limite.

A amostra de água recolhida no furo que “apresenta os resultados mais diferentes de um hipotético valor médio regional” mostrou a presença de 270 miligramas de ferro dissolvido por litro, por exemplo.

Nas considerações finais, os técnicos da APA referem ser “de equacionar a possibilidade de alguns dos resultados estarem a ser influenciados pela (antiga) exploração mineira (o caso dos sulfatos ou do ferro, por exemplo) e menos por outra origem qualquer”.

Adiantam ainda que “não se vislumbra uma influência clara da massa de resíduos (provenientes da antiga Siderurgia Nacional, na Maia, e ali depositados) sobre os resultados analíticos agora obtidos”.

As minas de carvão de S. Pedro da Cova, cuja exploração global terminou em 1992, foram objecto de um projecto de requalificação ambiental das escombreiras, que contemplava a utilização dos resíduos de despoeiramento armazenados nas instalações da extinta Siderurgia Nacional, na Maia, como material de enchimento.

Após os estudos de 2011 realizados pelo LNEC demonstrarem que os resíduos ali depositados apresentam perigosidade, iniciou-se um processo para a sua remoção.

Há pouco mais de dois meses, o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, deslocou-se ao local para assinalar a assinatura do contrato para a remoção das 88 mil toneladas de resíduos perigosos.

Dentro de um ano
Todas as especialidades hospitalares deverão estar dentro de um ano incluídas numa Rede de Referenciação, o que não acontece...

Jorge Penedo, coordenador do grupo técnico criado pelo Governo para a reforma hospitalar, disse que as Redes Nacionais de Especialidades Hospitalares e de Referenciação (RNEHR) foram nascendo sem que algum diploma as tivesse criado.

As Redes “começaram a aparecer, há 13 anos, de uma forma anárquica, sem uma estrutura comum nem uma forma uniforme”.

Só existem redes para menos de metade das 41 especialidades definidas pela Ordem dos Médicos e nenhuma delas tem um período de vigência.

Jorge Penedo sublinha que, nos últimos 13 anos, deixaram de existir algumas situações hospitalares, o que deverá ser levado em conta nas novas redes.

Cada rede, adiantou, deverá constituir um sistema integrado que, de forma concertada, satisfaça as necessidades de assistência hospitalar no diagnóstico e terapêutica e de garantia de qualidade.

O cirurgião reconhece que este é “um trabalho imenso” – que tem de estar concluído até 30 de Junho do próximo ano – que deve começar com as redes que já existem, as quais deverão ser redimensionadas.

Jorge Penedo acredita que a criação destas redes deverá redesenhar a assistência hospitalar, mas sublinha: “Uma coisa são serviços e outra são competências”.

“Os serviços podem perder uma ou outra competência, não quer dizer que vão fechar”.

Nas futuras redes deve constar a distribuição das localizações, no mapa das instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS), das especialidades predominantemente ou exclusivamente hospitalares.

As Redes – para a definição das quais deverão ser consultados peritos indicados pela Ordem dos Médicos – serão revistas a cada cinco anos.

Em 2015
Técnicos do Norte de Portugal e da Galiza deverão apontar, em 2015, as soluções para melhorar o acesso das populações dos dois...

Os grupos de trabalho que vão identificar a capacidade instalada no Norte de Portugal e da Galiza na área da saúde foram hoje formalmente constituídos através do protocolo assinado, hoje em Vigo, entre a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte e a Junta da Galiza.

O acordo foi assinado na sede do Agrupamento Europeu de Cooperação Transfronteiriça Norte de Portugal Galiza, na presença do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Emídio Gomes, e do vice-presidente da Junta da Galiza, Alfonso Rueda.

Para o presidente da ARS-N, Castanheira Nunes, a criação destes grupos de trabalho mistos vai permitir definir "um regime sustentável para ambas as regiões em matéria de mobilidade de doentes com acesso a cuidados de saúde seguros e de qualidade".

"A saúde é complexa, a organização é diferente em ambos os lados da fronteira, importa agora articulá-los. Temos dois grandes objectivos para já, a eurocidade Verín-Chaves e a articulação entre os serviços de informação do Norte de Portugal e Espanha. O Minho será também uma prioridade", explicou Castanheira Nunes.

Já a conselheira de Saúde da Junta da Galiza, Rocío Alvarez, sublinhou que este acordo vai permitir regulamentar, aprofundar e alargar a cooperação já existente em várias zonas, apontando como exemplo a partilha em prática na eurocidade Chaves e Verin e Ayamonte e Vila Real de Santo António, ao nível de serviços de enfermagem e obstetrícia.

"É preciso tornar o acesso ainda mais fácil sobretudo a pensar nos doentes" explicou a conselheira da Junta da Galiza.

5 dicas para as distinguir
Espirramos, passamos a vida a assoar-nos e sentimos o nariz todo entupido. Mas será uma constipação passageira ou uma alergia...

A verdade é que existem algumas diferenças entre estes dois estados de saúde. Normalmente, as constipações envolvem também problemas de garganta e, em casos extremos, alguma febre. Já os olhos lacrimejantes são um sintoma comum de uma alergia.

“A constipação e a alergia são muito semelhantes. É a sua duração e a frequência com que surgem os sintomas que pode ajudar a descobri se se trata de uma ou outra”, explica a Dra. Rima Rachid, directora do departamento de alergologia do Boston Children’s Hospital, ao Huffington Post.

Para além disso, existe também o factor hereditário: Se um dos seus progenitores sofre de alergias, tem um terço de probabilidades de desenvolver o mesmo problema. Quando ambos têm alergias, os filhos têm 70% de hipótese de também as ter.

O mesmo site fez uma lista de cinco dicas que o podem ajudar se está realmente constipado… ou não.

1 - A altura do ano: As constipações têm tendência a ocorrer no Inverno e, após a pessoa estar exposta ao vírus, demora algum tempo até se manifestar. Já no caso das alergias sazonais, os seus sintomas surgem logo após a exposição aos pólenes, que costumam andar mais no ar durante a Primavera, o Verão e o Outono. Se os sintomas costumam aparecer todos os anos mais ou menos na mesma altura, o mais provável é que seja alérgica a algo que está mais exposto durante essa estação.

2 – Duração dos sintomas: Os sinais de uma constipação duram, normalmente, entre 3 e 14 dias. Os de uma alergia duram o tempo que a pessoa estiver exposta ao factor que lhe causa este problema, que pode durar semanas ou meses, explica Rima Rachid.

3 – Cor: A especialista explicou ao Huffington Post que quando lhe aparece um paciente com um muco nasal verde ou amarelo, o mais provável é que se trate de uma constipação ou uma infecção. As alergias produzem, normalmente, uma secreção nasal mais incolor.

4 – Febre e dores musculares: As alergias não costumam provocar febre ou dores de corpo e as pessoas que ficam constipadas têm tendência a desenvolver estes problemas.

5 – A “saudação alérgica”: A grande maioria dos alérgicos fica com comichões no nariz e não consegue aguentar muito tempo sem o coçar. Estas pode ser o sinal mais notório de que o “pingo no nariz” não é uma constipação. A pele neste local em particular também acaba por ficar um pouco seca, avermelhada e “gretada”.

Estudo
Cientistas britânicos acreditam poder "desarmar" a bactéria E.coli.

Os alertas têm sido constantes por parte dos responsáveis de saúde: a resistência aos antibióticos poderá levar a que dentro de 20 anos, até mesmo as intervenções cirúrgicas mais rotineiras sejam potencialmente fatais devido ao risco de infecção.

No entanto, a ameaça global poderá estar agora mais perto de ser dominada, com um grupo de cientistas da Universidade de East Anglia a anunciar, num estudo publicado na revista Nature, ter descoberto como a bactéria E.coli constrói a sua barreira impenetrável contra os antibióticos.

A equipa de investigadores acredita que dentro de poucos anos será possível ter um medicamento que "desligue" essa armadura, tornando a bactéria vulnerável.

"É um avanço muito significativo", congratula-se o professor Changjiang Dong, da Universidade de East Anglia. "Muitas bactérias constroem uma defesa exterior que é importante para a sua sobrevivência e resistência aos medicamentos. Descobrimos uma forma de impedir isso".

Universidade Católica Portuguesa
A Coordenação Científica de Saúde Pública do Instituto de Ciências da Saúde, inserida na Universidade Católica Portuguesa, está...

“As conferências concebidas são o ponto de encontro para reunir estudantes, académicos, profissionais de saúde, gestores e decisores com os objectivos de promover o desenvolvimento e a partilha de conhecimento, bem como o debate em torno das políticas públicas de saúde” afirma Ricardo Baptista Leite, responsável pela Coordenação Científica de Saúde Pública do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e deputado.

Segundo Ricardo Baptista Leite: “Ter a oportunidade de trazer a Portugal uma pessoa que durante 2 anos foi responsável pela saúde a nível Europeu para discutir a área, é uma oportunidade única para aprofundar o debate sobre o papel da União Europeia em matérias de saúde.”

A CCSP tem por missão preservar, promover e melhorar a saúde e bem-estar das populações, comunidades e cidadãos individuais, numa abordagem humanista da saúde pública baseada no valor. Para isso, aborda de forma inovadora e prática as temáticas da saúde pública através dos seguintes eixos de intervenção: formação académica; investigação científica; intervenção operacional; e outros serviços de consultadoria.

Para mais informações em relação às inscrições poderá contactar o Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica através de correio electrónico [email protected] ou telefone 217 214 147.

Forte da Baralha em Sesimbra
No próximo dia 22 de Junho a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal organiza, pelas 10h00, uma caminhada ao Forte da...

Em cooperação com a WeGoAdventures e a CliVip, a caminhada de 12 km realiza-se no Distrito de Setúbal, entre o cabo Espichel e a ponta do Cavalo, e pretende juntar jovens, familiares e amigos que vivem o dia-a-dia com a diabetes, proporcionando um momento de convívio. O ponto de partida é no Largo descampado a seguir à Estalagem do Zimbro Azoia, às 10h00. Esta caminhada representa um nível de dificuldade de grau III, numa escala de I a V.

O presidente da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP), Carlos Neves, refere que “Caminhar é uma forma eficaz de prevenir complicações da Diabetes e de controlar os níveis de glicemia. Permite activar a produção de insulina na diabetes tipo 2 e melhorar a condição cardiovascular geral. Para além disso, uma caminhada, quando feita em grupo, permite também impulsionar a partilha e aprendizagem de novas experiências que podem ajudar os jovens com diabetes a enfrentar o estigma associado à sua condição. ”

A AJDP sugere o uso de equipamento adequado à actividade desportiva, nomeadamente, roupa confortável, botas de montanha ou ténis, água e também material de prevenção para hipoglicémias (sumo, açúcar, bolachas).

As inscrições e pedido para mais informações sobre a caminhada, podem ser submetidos para [email protected], indicando o nome, um contacto e o número de participantes.

Veja quais são
Novo ciclo de avaliação da Entidade Reguladora da Saúde obteve dados para classificar cuidados em 98 unidades públicas e...

Só quatro hospitais em 31 avaliados nesta área tem nota máxima no tratamento de enfartes do miocárdio e só seis em 32 consegue a classificação mais elevada na actuação em casos de acidente vascular cerebral. Entre as áreas clínicas analisadas na última edição do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) da Entidade Reguladora da Saúde, estas são aquelas em que o patamar máximo de excelência é menos vezes atingido. A maioria dos hospitais que consegue os melhores resultados são do Serviço Nacional de Saúde, com destaque para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, com nota máxima em ambas as áreas. Do sector privado, só o Hospital da Luz tem a nota que equivale a "qualidade superior" nos AVC.

Os dados de mais um ciclo de avaliação do SINAS na vertente de excelência clínica - a única em que os indicadores são revistos duas vezes por ano - foram divulgados esta semana. Os resultados podem ser consultados no site do regulador mas um panorama geral, além dos números, não é imediato. Após análise, percebem-se algumas tendências e surpresas. São as unidades do Norte e do Centro que têm melhores notas. Por outro lado, os melhores cuidados neonatais do país não surgem em grandes maternidades mas nos hospitais da Póvoa de Varzim e de Beja, os únicos que recebem três estrelas nesta área - a nota mais elevada no sistema de avaliação da ERS. Em matéria de partos e cuidados pré- -natais, não há nenhuma nota máxima abaixo de Vila Franca de Xira. Obtêm três estrelas a Maternidade Júlio Dinis, no Porto, e em Coimbra apenas uma das maternidades hoje integradas no Centro Hospitalar e Universitário - a Maternidade Dr. Daniel de Matos.

Grandes hospitais de fora

O SINAS foi criado em 2009 e é voluntário - só são avaliadas as unidades que querem. Questionada pelo jornal i, a ERS adiantou que esta metodologia é para manter. A avaliação é feita com base na resposta dos prestadores de saúde a questões apresentadas pelo regulador para aferir o desempenho num conjunto de indicadores - dos medicamentos administrados aos cuidados na alta e por vezes à mortalidade dentro do hospital. Havendo informação, as unidades são classificadas em três patamares de excelência clínica e a ERS faz auditorias de verificação.

Se a metodologia é complexa, a análise final não o é menos. Os dados globais apresentados pelo regulador não batem certo com os que se obtêm quando se analisa cada prestador. Segundo uma análise feita pelo jornal i - que diz respeito a episódios com alta entre 1 de Julho de 2012 e 30 de Junho de 2013 -, 98 hospitais apresentaram dados e um número suficiente de casos para serem classificados em pelo menos uma área clínica. Destes, 73 são unidades do sector público e as restantes do sector privado ou social. Estando todo o território nacional coberto, a ausência que mais se nota é a de grandes hospitais como o S. João no Porto ou Santa Maria em Lisboa, que junto com outras 22 unidades "declinam a avaliação". Isto é, não fornecem informação. O jornal i questionou as unidades e só administração do S. João respondeu, adiantando que tem mantido reuniões com o regulador para "ultrapassar constrangimentos técnicos relacionados com a recolha dos dados solicitados."

Consulte aqui as notas dadas.

A partir de Julho
Os serviços de urgências dos centros de saúde da Ribeira Grande, Vila Franca do Campo e Nordeste, em São Miguel, vão encerrar à...

"Pretendemos, dentro do plano da reestruturação do Serviço Regional de Saúde, impor um horário de funcionamento dos SAU (Serviços de Atendimento Urgente) da Ribeira Grande, de Vila Franca e do Nordeste idêntico ao horário de funcionamento do serviço de atendimento da Praia da Vitória, na ilha Terceira", frisou.

O secretário regional da Saúde dos Açores, Luís Cabral, falava, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com o conselho de administração da Unidade de Saúde de Ilha da Terceira, em Angra do Heroísmo.

À excepção do Centro de Saúde de Ponta Delgada, que fica situado no concelho em que existe um hospital, os centros de saúde da ilha de São Miguel têm serviços de urgência abertos 24 horas por dia, mas a partir de Julho, apenas o da Povoação permanecerá com este horário, porque tem menores condições de acesso ao hospital.

Segundo Luís Cabral, o executivo regional criou, no entanto, várias medidas para "garantir uma resposta alternativa aos atendimentos nocturnos", como "a contratualização directa das camas de cuidados continuados com médicos das instituições", que permitem "alargar a rede de cuidados continuados integrados da região às unidades de saúde públicas".

O secretário da Saúde salientou que foi assegurado, desta forma, que "os doentes continuem internados em regimento de cuidados continuados".

Também o funcionamento da viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV), em Ponta Delgada e na Ribeira Grande, durante 24 horas, e a linha de atendimento de emergência asseguram uma alternativa aos atendimentos nocturnos, segundo Luís Cabral.

Votação na próxima semana
O grupo que esteve a trabalhar na legislação que vai legalizar a maternidade de substituição aprovou ontem o texto final, que...

"Fechámos o texto. O passo seguinte é a votação na especialidade, que deve acontecer na próxima semana numa reunião extraordinária da comissão parlamentar de saúde", disse a deputada e presidente daquela comissão.

Na semana passada, o PS tinha proposto que ficassem "arrumados" nesta lei da maternidade de substituição alguns temas que estavam a ser deixados para posterior regulamentação, assunto que ontem ficou fechado.

"Deste modo, temos normas específicas sobre regulamentação, que abrange todos os pontos (da lei) e não vai ser necessária regulamentação do Governo", afirmou Antónia Almeida Santos.

A votação final deste documento pelo grupo de trabalho tinha sido adiada pela primeira vez em maio, porque os deputados não estavam de acordo relativamente a algumas das questões do diploma, como o "arrependimento" da mulher que aceite ser "mãe" de substituição e as consequências do incumprimento contratual.

Na altura solicitaram à Assembleia da República um estudo de direito comparado sobre as soluções que os outros países adotaram nesta matéria.

As dúvidas dos deputados surgiram já depois de estes terem conhecimento de um outro parecer do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA).

Na altura, a Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) considerou este adiamento "incompreensível".

"Não conseguimos compreender que dois anos depois e depois de terem sido criadas tantas expectativas junto dos casais se venha adiar mais uma vez a votação. (...) Certo é que tiveram dois anos para comparar a moldura legal dos países em que a prática da maternidade de substituição já é uma realidade", disse a presidente da APF. 

União Europeia
A exposição diária a produtos químicos presentes em alimentos e produtos quotidianos pode estar a custar anualmente até 31 mil...

De acordo com uma nota da Health and Environment Alliance (HEAL), problemas de cancro, diabetes, obesidade e infertilidade poderiam ser evitados se as pessoas reduzissem a exposição aos produtos químicos que desestabilizam as hormonas, evitando-se, deste modo, perda de milhões de euros relacionados com estas doenças.

Baseando-se num novo estudo, a HEAL refere que o cálculo baseia-se numa lista de doenças e condições que os cientistas envolvidos na pesquisa identificaram como estando "relacionadas com o sistema endócrino".

Segundo o documento, os investigadores destacaram nesta lista os problemas reprodutivos e de fertilidade, incluindo baixa contagem de espermatozoides, as anormalidades do pénis e testículos nos mais novos, o cancro da mama e próstata, os distúrbios de comportamento das crianças, como o autismo e défice de atenção e hiperactividade, bem como a obesidade e as diabetes.

"À excepção de países como a Holanda e Áustria, todos os países da UE estão a enfrentar fortes aumentos de casos de cancro da próstata e os Estados-Membros da UE da região do Leste e do Sul da Europa estão a assistir a um aumento dramático no cancro da mama", indica a nota.

Por outro lado, "a prevalência do autismo é agora alarmante", assinala a organização Europeia que analisa a forma como o ambiente afecta a saúde.

Falta de dados concretos

No entanto, a Organização Mundial da Saúde observou que o "fardo ambiental das doenças ligadas aos produtos químicos deverá a estar a ser subestimada devido à falta de dados, posição que é corroborada pelos economistas ambientais Alistai Hunt, da Universidade de Bath, e Julia Ferguson, da Cranfield School of Management, que calcularam que os custos totais associados com estas condições podem ascender aos 630 mil milhões de euros por ano.

O director executivo da HEAL, Genon K Jensen, considerou que "a UE deve colocar a saúde em primeiro lugar e eliminar gradualmente estas substâncias, adoptando medidas céleres que poderiam evitar grande sofrimento humano e perda de produtividade a cada ano" na União Europeia.

Citado na nota, o responsável referiu que a HEAL pretende ver reformuladas as leis europeias "visando à redução da exposição das pessoas aos desreguladores endócrinos. A UE deve também estabelecer um calendário específico pelo qual desreguladores endócrinos devem ser identificados e substituídos por alternativas mais seguras".

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