Em 2014
O Governo anunciou, ontem, que vai autorizar a contratação de "mais 934 camas" para os cuidados continuados em 2014, ...

Em comunicado divulgado ao início da madrugada, o Ministério da Saúde revela que a Região de Lisboa e Vale do Tejo, por ser "apontada como a mais deficitária do país", é a que vai receber mais camas (408), seguida da Administração Regional de Saúde (ARS) Norte, com 310, da ARS Centro, com 211, e da ARS Alentejo, com cinco camas.

"O Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Segurança Social, vai autorizar a contratação, para 2014, de mais 934 camas destinadas aos cuidados continuados, de forma a dar resposta às necessidades que se têm sentido nesta área assistencial", lê-se no comunicado divulgado ontem.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, "em 2012 foram abertas 316 novas camas e em 2013 abriram-se 731, num total de 1.047 camas em dois anos".

A disponibilização destas camas "representa um acréscimo de despesa anual de 13,5 milhões de euros por ano", refere o Ministério da Saúde no comunicado, acrescentando que "desde 2012, o acréscimo anual de despesa já foi de 14 milhões de euros".

"A actual rede é composta por 6.642 camas, o que representa um custo anual de 126 milhões de euros. No final da contratação de todas as camas já autorizadas, a rede ficará com quase 8.000 camas", acrescenta o Ministério da Saúde.

Sobre Saúde
O Governo dos Açores sublinhou ontem que a reestruturação da Saúde em São Jorge acolheu vários "argumentos" do...

Durante uma reunião do Governo dos Açores com o Conselho de Ilha de São Jorge, ontem à noite, em Velas, o presidente do executivo, Vasco Cordeiro, e o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, lembraram que o plano de reestruturação do Serviço Regional de Saúde (SRS) é transversal a todo o arquipélago, não havendo qualquer "selectividade" em relação a São Jorge.

O Conselho de Ilha levou à reunião diversas preocupações relacionadas com a saúde, como a sua discordância face à reestruturação do sector, à falta de médicos ou "queixas" relacionadas com "falta de articulação" e mais morosidade nos casos em que é necessário acionar a Força Aérea para o transporte urgente de doentes.

Dados relativos a 2013
Quase 200 milhões de europeus dispõem já de um Cartão Europeu de Seguro de Doença, segundo os últimos dados disponíveis...

László Andor, comissário responsável pelo Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, afirmou: “Num momento em que muitas pessoas tencionam partir de férias de Verão, é encorajador ver que um número cada vez maior dispõe do Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD). Tal permite-lhes receber os tratamentos necessários ao viajarem no interior da União Europeia, na Suíça, no Liechtenstein, na Noruega e na Islândia. O número crescente de cidadãos que adquire este cartão demonstra a confiança no sistema CESD e o reconhecimento da protecção que proporciona.”

O CESD, que é concedido gratuitamente, atesta que o seu titular tem direito a receber os tratamentos médicos de que possa necessitar ao permanecer temporariamente noutro país, no âmbito do sistema de saúde público do país de acolhimento, nas mesmas condições e ao mesmo custo que os cidadãos nacionais desse mesmo país. O CESD não pode ser utilizado para a cobertura de tratamentos médicos programados noutro país.

Os hospitais que prestam serviços de saúde pública são obrigados a reconhecer o CESD. Com efeito, na grande maioria dos casos, os doentes que apresentam o CESD beneficiam dos cuidados de saúde necessários e são reembolsados sem qualquer dificuldade. No entanto, já se registaram casos de recusa que se devem geralmente à falta de conhecimento por parte dos prestadores de cuidados de saúde. Por conseguinte, a Comissão Europeia e os Estados-Membros devem prosseguir as acções de sensibilização sobre o funcionamento deste cartão, tanto entre os profissionais de saúde, como dos cidadãos.

No caso de o CESD não ser aceite, os doentes devem contactar a autoridade de saúde competente do país onde se encontram. Os números de emergência podem ser facilmente acedidos através da aplicação CESD para smartphones e outros aparelhos móveis. Em caso de recusa continuada, os doentes devem solicitar apoio junto das autoridades de saúde do seu país de origem. Por último, se, ainda assim, persistirem dificuldades, devem contactar a Comissão Europeia que poderá investigar as queixas apresentadas e colocar a questão às autoridades do país em causa. A Comissão investiga estes casos e, quando necessário, instaura processos por infracção contra os Estados-Membros que não aplicam a legislação da UE relativa à utilização do CESD.

Os cidadãos devem estar cientes de que o cartão é emitido gratuitamente pelo sistema nacional de saúde do seu país de origem, sem qualquer necessidade de pagamento a intermediários que se propõem prestar assistência para a apresentação dos pedidos, como sucede por vezes em alguns países. Os cidadãos devem declarar estes casos às autoridades nacionais responsáveis em matéria de seguro de saúde.

Antes das férias de Verão, e no intuito de promover uma maior sensibilização para a utilização do CESD, a Comissão Europeia está a lançar um concurso para guiões de videofilmes. O conceito do vencedor será desenvolvido e produzido sob a forma de videoclipe, que será utilizado para continuar a promover o CESD. O concurso tem início hoje e termina em 17 de Agosto.

A aplicação CESD inclui informações acerca do cartão, os números de emergência, os tratamentos cobertos e os custos, o reembolso das despesas e os contactos necessários em caso de extravio do cartão. A aplicação abrange 28 países da UE, a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega e a Suíça. Está disponível em 25 línguas, sendo possível mudar de idioma. Contudo, a aplicação não substitui o CESD.

Em França
O Conselho de Estado francês, mais importante instância administrativa do país, ordenou ontem a retirada dos cuidados...

A decisão põe fim a uma batalha jurídica mantida desde 2013 entre a mulher de Lambert, Rachel, defensora da eutanásia para o marido e que contava com o apoio dos médicos, contra os pais do paciente, católicos, que se opõem à retirada da alimentação e hidratação que o mantém vivo.

Na expectativa de que o Conselho de Estado se pronunciasse contra os seus interesses, os pais de Lambert já tinham recorrido ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de Estrasburgo, para pedir a suspensão cautelar da sentença.

A decisão do tribunal europeu deverá ser divulgada muito brevemente.

Os 17 magistrados do Conselho de Estado consideraram legal a decisão dos médicos de retirar os cuidados paliativos ao paciente, incluindo a alimentação e a hidratação artificial.

A decisão foi tomada tendo por base os muitos testemunhos que mostravam que antes do acidente que o levou para a cama do hospital, em Setembro de 2008, Lambert tinha mostrado a sua recusa em ser mantido artificialmente com vida.

Os médicos consideram que Lambert não recuperará e que alguns dos seus comportamentos deixam antever que se recusa a continuar a viver, opinião partilhada por seis dos seus irmãos, pela sua mulher e outros familiares e amigos.

Mas os pais e dois outros irmãos não partilham desta opinião e recusam que se lhe aplique a lei de cuidados paliativos, já que a doença de Lambert não está em fase terminal.

Lambert só pode mover os olhos e sente dor, mas os médicos não conseguiram descobrir se o paciente compreende quando se fala para ele.

O caso de Lambert e a batalha familiar que o alimentou reavivou o debate sobre a eutanásia em França e marcou a existência de duas opiniões opostas sobre o fim de vida de pessoas em situação extrema.

À espera de uma lei que aclare a situação, prometida pelo presidente François Hollande durante a campanha eleitoral de 2012, o caso ficou marcado pela ambiguidade das leis existentes.

Tal como estipula a actual lei de cuidados paliativos, uma equipa de médicos do hospital universitário de Reims, no leste de França, tomou a decisão de não continuar a manter o paciente com vida em Abril de 2013.

No entanto, um mês depois de se lhe retirarem os cuidados paliativos, os pais começaram uma batalha jurídica que obrigou a nova ligação às máquinas.

Cada vez que os médicos relançavam os procedimentos de fim de vida, as decisões dos tribunais eram sempre favoráveis aos pais.

O relator geral, representante do Governo e do Conselho de Estado, pronunciou-se favoravelmente na quinta-feira a favor de parar a alimentação artificial a Lambert, depois de ter consultado três novos relatórios médicos.

Com um andarilho
Recuperar a mobilidade há-de ser uma guerra constante da tecnologia contra as piores surpresas com que a natureza nos aflige. E...

Do outro lado do oceano, em Jacksonville, no estado norte-americano da Florida, já há pelo menos um doente a quem este aparelho mudou a vida.

Com a ajuda de um andarilho equipado com tecnologia laser, Wayne Puckett pode passear-se à vontade, algo que não conseguia fazer há quatro anos. Puckett sofre de uma variante de Parkinson, uma doença neurológica que destrói a capacidade do cérebro para controlar as funções motoras. Antigo carteiro, pai de cinco filhos, Puckett lembra-se de quando tudo começou.

“Sinto que deixei de ser um homem. Perdes o emprego, perdes o que te ocupava. Nem foi tanto o dinheiro, era uma questão de saúde. É duro de aceitar e sentimo-nos insignificantes. Já não consegues fazer o que fazias e os teus filhos estão ali, a ver isso mesmo”, lamenta Wayne Puckett.

Em 2010, Puckett encontrou-se com Jay Van Gerpen, na Clínica Mayo de Jacksonville, na Florida. Na altura estava confinado a uma cadeira de rodas, mas o médico disse-lhe que tinha um aparelho capaz de o pôr a voltar a caminhar pelos próprios pés naquele mesmo dia.

“Achei que ele era doido. Ele disse-me que tinha uma pequena linha vermelha que era o que ia conseguir pôr-me a andar. E eu, ‘estás a gozar comigo’. E ele diz-me para eu experimentar a coisa, por uma vez que fosse, e eu "está bem, quero lá saber". E ele deu-me esta coisa e eu ‘Uau!’. Funcionou”, conta Puckett.

O pequeno feixe vermelho é um laser, preso ao andarilho. O Doutor Van Gerpen diz que o laser ajuda o cérebro de Puckett a sair do “engarrafamento” neurológico que a doença provocou. E com isso, volta a ter controlo sobre os seus movimentos.

“Quando se pretende andar há uma zona do cérebro que é activada. São os núcleos basais, no córtex pré-frontal. Se esta área sofrer uma lesão, os sinais deixam de chegar ao córtex motor primário, que é a parte do cérebro que comanda o movimento voluntário dos músculos”, explica Jay Van Gerpen, neurologista na Clínica Mayo.

Van Gerpen afirma que o raio laser funciona como uma guia visual, que obriga o cérebro de Puckett a contornar a zona de congestionamento dos sinais, escapando-se pelas vias alternativas que ligam o córtex pré-frontal ao córtex motor.

“Estamos a rentabilizar as partes do cérebro que estão nas melhores condições, para compensar aquelas que não estão”, acrescenta o neurologista.

Wayne Puckett diz que o laser lhe devolveu a vida. Sente-se mais independente e está a encarar o futuro de frente. Um passo de cada vez.

“Terapia da harmónica”
Um músico da Broadway, em Nova Iorque, que passou por dois transplantes pulmonares está a recuperar em tempo recorde graças à ...

Quem canta os seus males espanta. E não é que é mesmo verdade?

Há um ditado anglo-saxónico que garante que “a música sossega as almas”... mas no caso de Larry Rawdon já fez muito mais do que isso. Ele diz que a música provavelmente lhe salvou a vida. Rawdon passou a maior parte da sua carreira musical como violoncelista profissional nas orquestras da Broadway, em musicais de sucesso como CATS. E todavia, em 2002 tudo mudou. Foi-lhe diagnosticada uma fibrose pulmonar idiopática, uma doença pulmonar mortal e incurável.

“Basicamente esta doença é assim: vai-se andando durante uns tempos, e de repente é como se caíssemos de um penhasco”, diz Larry Rawdon.

Naquela altura, e tal como a maior parte dos doentes com fibrose pulmonar idiopática, Larry Rawdon precisava de um transplante pulmonar.

“Eles têm vivido com uma doença pulmonar terminal, e os pulmões deterioram-se até ser impossível sobreviver sem um transplante. Só que durante esse processo não é só o pulmão propriamente dito que se altera. Os músculos respiratórios são afectados, os músculos do diafragma são afectados e, se a doença tiver tempo suficiente, todo o sistema muscular é afectado”, explica Cesar Keller, do Programa de Transplantes Pulmonares da Clínica Mayo.

E é aqui que entra a harmónica. Depois de dois transplantes, Larry Rawdon tem agora pulmões novos, e com a ajuda do seu instrumento está a fazer uma recuperação notável. Tanto ele como o seu médico afirmam que este é o treino ideal para quem recebeu um transplante, e andam a partilhar as boas notícias com os outros doentes.

“Tropecei nesta espécie de resfolegar, que é fazer com que a harmónica soe como um comboio a vapor. Não requer qualquer talento musical, puxa de facto pelo diafragma, e eu achei que era uma coisa que conseguia pôr os meus companheiros a fazer”, acrescenta Larry Rawdon.

Rawdon já deu dois cursos na Clínica Mayo e planeia outros tantos. Diz que ele que ouvir os companheiros tocar é música para os seus ouvidos.

Comissão de utentes de Aveiro
A Comissão de Utentes de Saúde de Aveiro, que ontem esteve em contactos com doentes no Hospital Infante D. Pedro, diz que os...

"Vamos sabendo de histórias que contradizem os indicadores que são divulgados e sentimos a contradição quando falamos com a administração e quando falamos com os utentes" afirmou Catarina Oliveira, da comissão de utentes, no final de uma visita à área de consultas externas do Hospital.

A demora no atendimento, quer nas consultas, quer nas urgências, é a principal queixa, mas também a espera "escusada" nos hospitais de Águeda e de Estarreja, cujos utentes depois acabam por ser encaminhados para os hospitais de Aveiro e de Coimbra, mesmo para "casos simples".

"O que a administração nos transmite é que o serviço não está tão mau como parece, mas a realidade é que as histórias continuam a chegar-nos e as pessoas estão preocupadas e sentem que o serviço de saúde está cada vez pior", observou Catarina Oliveira.

O objectivo da visita de ontem foi entrar em contacto com os utentes para "ouvir o que têm para dizer" e dar a conhecer a existência da comissão de utentes.

"Vimos muitas pessoas à espera e à espera durante muito tempo para fazer análises, pessoas que já vinham dos hospitais periféricos de Estarreja e de Águeda porque é para lá que têm de ir primeiro, mas já têm a noção de que acabam por ter de ir para outro hospital porque lá não há condições para as atender", descreveu.

Um dos casos que lhe foi relatado foi o de uma mulher que veio de Águeda por causa de uma espinha entalada na garganta e nem no Hospital de Aveiro foi atendida, acabando por ter de ir para Coimbra.

"Temos de lutar para que as histórias sejam cada vez menos e o bom é que nenhum utente se sinta lesado no atendimento que tem nos serviços de saúde", disse Catarina Oliveira, lembrando que a comissão está à espera que esteja constituído o conselho consultivo e da entrega "do famoso plano estratégico" para o Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

No Algarve
A Ordem dos Médicos estima que faltem no Algarve mais de 250 clínicos e teme problemas de acesso à saúde durante o Verão,...

Numa conferência de imprensa ontem em Lisboa, Jaime Teixeira, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem, traçou um "quadro negro" nos Serviços de Urgência Básica (SUB) no Algarve.

No caso do SUB de Loulé, por exemplo, a situação foi definida como muito preocupante porque a urgência já fechou alguns dias, só durante este mês, por falta de médicos.

"É quase um crime económico. Vai se destruir o turismo, não havendo assistência médica suficiente", declarou Jaime Teixeira.

A Ordem dos Médicos distribuiu já um formulário e um endereço de email para que todos os clínicos possam fazer denúncias "de forma mais recatada e sem exposição pública".

Segundo o Conselho Regional do Sul, no Algarve faltarão cerca de 100 médicos de medicina geral e familiar e entre 100 a 200 médicos a nível hospitalar.

“Há falhas na rede de serviços de urgência básica – a que um número elevado de turistas terá necessidade de recorrer –, falta de médicos de família e falhas de especialidades tão importantes como a anestesiologia, dermatologia e ortopedia”, declarou Jaime Teixeira.

Ulisses Brito, presidente do Conselho Distrital do Algarve da Ordem, avisou que as falhas nos SUB vão sobrecarregar as urgências hospitalares.

“Em termos hospitalares, as escalas de serviço estão mais ou menos asseguradas. O grande problema são os serviços de urgência básica. Mas se os SUB faltarem, as urgências hospitalares vão rebentar”, frisou.

Os SUB eram da responsabilidade da Administração Regional de Saúde e passaram depois para a alçada do Centro Hospitalar do Algrave.

Contudo, segundo Ulisses Brito, neste momento “são terra de ninguém”, porque a administração do Centro Hospitalar não estará a assumir a sua responsabilidade pelos serviços de urgência básica.

Para a Ordem, ainda poderá haver tempo de resolver a situação de carência de médicos no Algarve para o período das férias de Verão, mas terá de haver “uma intenção superior, ao nível do ministro da Saúde”, bem como uma rápida decisão.

Por informar doente da falta de material
Uma médica do hospital do Barlavento Algarvio foi submetida a um processo de averiguações, por parte da administração...

Numa conferência de imprensa ontem, em Lisboa, o Conselho Regional do Sul da Ordem expôs alguns casos do que considera serem “pressões sobre os profissionais de saúde”, para não divulgarem problemas ou situações que se passam nos hospitais.

Segundo Pedro Quaresma, dirigente da Ordem no Algarve, a administração do Centro Hospitalar do Algarve abriu recentemente um processo de averiguações a uma médica do Hospital do Barlavento, “por ter informado um doente de que não poderia executar um exame, porque não tinha os instrumentos necessários para lhe fazer o procedimento”.

“Simplesmente, a doente em questão resolveu divulgar publicamente o sucedido, o que fez com que a profissional esteja ainda sob acção de um processo de averiguações”, relatou o cirurgião.

Em causa estava a realização de uma biópsia, que não foi feita por não haver material cirúrgico.

Contudo, segundo a Ordem dos Médicos, o entendimento do conselho de administração do hospital foi diferente, já que a justificação para a abertura do processo de averiguação foi a de que teria sido possível realizar o exame, havendo, assim, necessidade de apurar a responsabilidade da médica.

Para o Conselho Regional do Sul, este é um dos exemplos que decorre do Código de Ética que o Ministério da Saúde pretende implementar e a que os médicos têm chamado “lei da rolha”.

A Ordem dos Médicos compromete-se a “apoiar todos os médicos” que queiram denunciar situações nos seus serviços ou unidades e avisa o Governo de que, enquanto o Ministério da Saúde “não recuar definitivamente na intenção de produzir uma ‘lei da rolha’”, as denúncias serão repetidas.

Para isso, o Conselho Regional do Sul criou já um endereço de correio electrónico e um formulário para que os clínicos possam enviar as suas denúncias, “de forma mais recatada e sem exposição pública”.

Outro dos casos ontem divulgado foi o de “uma jovem médica, ainda interna”, a quem foi aberto um processo disciplinar pelo Centro Hospitalar do Algarve, por ter escrito no diário clínico de um doente que não se tinha procedido ainda a um determinado exame, por falta de autorização do conselho de administração.

“Está sob acção de um processo disciplinar porque repetiu, no diário clínico de um doente, uma informação que já vinha de um especialista. Isto levou a que (os administradores) entendessem que o que estava escrito no diário clínico tinha carácter difamatório e prejudicava o bom nome do centro hospitalar”, contou Pedro Quaresma.

Em relação a casos passados no Algarve, a Ordem contou ainda a situação de um director de serviço que foi “substituído compulsivamente”, sem razão ou justificação.

Médico e cientista Manuel Sobrinho Simões pede
O médico e investigador Manuel Sobrinho Simões voltou ontem a pedir políticas de investimento público na ciência que incentivem...

Em declarações, a propósito da sua participação, ontem, no parlamento, numa conferência sobre o futuro da ciência em Portugal, o director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup) voltou a manifestar que o que mais o preocupa é "a destruição do tecido institucional", o não haver, por parte do Estado, "a preocupação de avaliar e ser preciso na recompensa e no reforço" financeiro dos centros de investigação de qualidade.

"Não há política científica que se aguente no futuro se não tivermos tido o cuidado de reforçar o tecido" institucional, sustentou Sobrinho Simões, que anteriormente já tinha acusado o Governo de destruir a ciência, criticando os cortes orçamentais impostos pela austeridade.

Sobrinho Simões apontou o caso do instituto que dirige que, disse, teve uma redução de 45 por cento no seu "financiamento de base", "sem nenhuma justificação e avaliação".

Falta de financiamento
O cientista adiantou que o Ipatimup se tem mantido à custa de contratos de investigação, incluindo internacionais, e da prestação de serviços, nomeadamente a hospitais como o São João do Porto, com o qual trabalha em parceria.

"Os pagamentos da FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) são erráticos", assinalou.

Manuel Sobrinho Simões, Prémio Pessoa 2002, considera que os programas da Fundação para a Ciência e Tecnologia, entidade pública que subsidia a investigação científica, "são fragmentários".

"Não têm sido feitos com regularidade, não têm sido coerentes. Têm sido pouco transparentes, com alterações das classificações... tem havido sempre trapalhadas... têm feito com que as pessoas sintam uma progressiva desconfiança", defendeu, acrescentando que, a seu ver, a FCT "não consegue cumprir prazos, abrir os concursos, avaliar as instituições".

Para o médico, especialista em cancro da tiroide, "é assustador a incompetência e a displicência" da FCT, que "não respeita os cientistas".

As críticas - da comunidade científica - à Fundação para a Ciência e Tecnologia, que tem refutado qualquer irregularidade, subiram de tom este ano, após a diminuição das bolsas individuais de doutoramento e pós-doutoramento, que a instituição alega que foram compensadas por outros programas de apoio à investigação.

O director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto entende que o futuro da política científica em Portugal passa por políticas públicas que, além de reforçarem financeiramente as instituições de qualidade, apoiem a investigação fundamental, caso contrário "é matar a ciência", defendeu.

"A investigação tem que ter alguma utilidade, mas não pode ser medida apenas pela sua utilidade imediata", invocou, exemplificando que "há muitas coisas que estão a ser descobertas no domínio da investigação para o tratamento de cancro que podem não ter resultados imediatos, mas que vão ter resultados daqui a cinco ou dez anos".

A conferência "O Futuro da Ciência em Portugal", que se realizou ontem à tarde na Sala do Senado, foi uma iniciativa da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.

O programa incluiu intervenções do presidente da FCT, Miguel Seabra, do presidente do Fórum dos Conselhos Científicos dos Laboratórios do Estado, José Manuel Catarino, e de membros do Conselho dos Laboratórios Associados e do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.

Os cientistas Manuel Sobrinho Simões, Maria Mota - Prémio Pessoa 2013 - e Carlos Fiolhais, assim como o presidente da empresa farmacêutica Bial, Luís Portela, também constaram da lista de oradores.

Investigação
Um consórcio europeu que estuda os venenos dos animais, para descobrir a cura de doenças, já recolheu e analisou 120 espécies e...

Estes são os primeiros dados divulgados pelo consórcio europeu responsável pelo Projecto Venomics, um projecto científico iniciado no final de 2011, com conclusão prevista até ao fim de 2015, que pretende criar uma base de dados com 20 mil moléculas presentes no veneno de mais de 500 animais.

O consórcio é composto por oito empresas de cinco países europeus, entre os quais Portugal, que acreditam “poder encontrar no veneno dos animais a chave para optimizar a saúde humana no futuro próximo”.

Assim, empresas da Bélgica, Dinamarca, França e Espanha e a portuguesa NZYTech envolveram-se nesta “iniciativa inovadora”, que é simultaneamente o “maior projecto mundial nesta área”, com o objectivo final de identificar e desenvolver novos fármacos a partir de venenos de animais.

Já foram recolhidas 120 espécies de animais venenosas, das quais 90 foram analisadas geneticamente (estudado o ARN responsável pela transmissão da informação do ADN até ao local de síntese de proteínas), enquanto das restantes 30, foram analisados os péptidos do veneno (moléculas venenosas, pertencem à classe das proteínas).

“Esperamos obter um banco de 20 mil sequências até ao fim do projecto, que representará a maior base de dados de toxinas construída até ao momento”, diz Nicolas Gilles, líder de uma das empresas (francesa) que integram o consórcio.

Um dos grandes potenciais desta investigação é a descoberta de centenas de péptidos e proteínas no veneno de cada uma das espécies venenosas, o que “abre múltiplas oportunidades para a investigação farmacológica”.

O facto é que os venenos constituem uma das mais promissoras fontes de criação de novos componentes farmacológicos para o tratamento de doenças humanas, graças às suas actividades funcionais, pequeno tamanho, baixa imunogenicidade e estabilidade, explicam os investigadores.

“Os venenos dos animais são 'cocktails' complexos que contêm várias centenas de componentes, a maioria dos quais são proteínas ou péptidos”, afirmou o responsável de uma empresa farmacológica do consórcio, acrescentando que os venenos são, no fundo, reservatórios naturais que contêm muitas moléculas bioactivas com capacidade de participar em interacções moleculares, o que "as torna tão interessantes para a indústria farmacêutica".

Estima-se que existam na natureza cerca de 170 mil espécies animais venenosas que produzem globalmente mais de 40 milhões de proteínas venenosas diferentes, das quais apenas cinco mil são conhecidas até hoje.

No fundo, o trabalho da Venomics está a montante da investigação farmacológica, indo dos venenos até aos candidatos a fármacos.

 

Organização Mundial de Saúde divulga
A Organização Mundial de Saúde divulgou que um dos vírus causadores da poliomielite foi encontrado no aeroporto de Viracopos,...

O poliovírus selvagem tipo 1 foi encontrado em amostras de esgoto recolhidas pela Companhia de Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), no mês de Março.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), agência das Nações Unidas para a Saúde, divulgou que a amostra é semelhante a outra encontrada na Guiné Equatorial, mas que tem um risco “muito baixo” de se espalhar internacionalmente.

O vírus encontrado na Guiné Equatorial tem potencial “alto” de transmissão, segundo um comunicado divulgado em Maio pela OMS, mas não foi registada nenhuma pessoa infectada com o vírus.

O Ministério da Saúde do Brasil, citado pelo jornal O Globo, informou que a detecção do vírus no aeroporto de Viracopos é “ocasional” e que uma amostra recolhida em Abril no mesmo local não registou a presença de vírus.

A poliomielite foi considerada erradicada no Brasil em 1994. Para monitorizar a presença de vírus, são recolhidas frequentemente amostras para análise.

Médicos alertam
A Ordem dos Médicos alertou hoje para a “espiral de medo” que os profissionais de saúde vivem actualmente nos hospitais, na...

“Além da lei da rolha há uma espiral de medo. O interno tem medo do especialista, o especialista tem medo do director de serviço e o director de serviço tem medo do conselho de administração. É uma espiral de medo que vamos tentar combater”, afirmou hoje numa conferência de imprensa em Lisboa o presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, divulgada pelo site da RTP.

Para Jorge Teixeira Mendes, há casos que demonstram que “há perseguições políticas” no Serviço Nacional de Saúde, que a Ordem dos Médicos quer tentar combater, tornando-se o veículo da divulgação das denúncias e queixas dos profissionais de saúde.

Para isso, a Ordem distribuiu já aos médicos um formulário e um endereço de e-mail para os clínicos denunciarem situações nos seus serviços "de forma mais recatada".

Jorge Teixeira Mendes critica ainda a “insensibilidade” do ministro da Saúde face a estas questões de alegada perseguição a profissionais de saúde.

A Ordem dos Médicos tem criticado o Código de Ética que o Ministério da Saúde pretende implementar, considerando que se trata de uma lei da rolha, ao referir que, “salvo quando se encontrem mandatados para o efeito, os colaboradores (...) devem abster-se de emitir declarações públicas, por sua iniciativa ou mediante solicitação de terceiros, nomeadamente quando possam pôr em causa a imagem [do serviço ou organismo], em especial fazendo uso dos meios de comunicação social”.

Hoje, a Ordem denunciou algumas situações que considera serem pressões aos profissionais de saúde, nomeadamente o caso de uma médica do hospital do Barlavento Algarvio que foi submetida a um processo de averiguações por parte da administração hospitalar por ter informado um doente de que não tinha instrumentos necessários para realizar uma biópsia.

 

Circular Informativa N.º 139/CD/8.1.7. Data: 23/06/2014
O Infarmed emitiu uma circular informativa sobre a falsificação do medicamento Kaletra.

A Agência Alemã do Medicamento divulgou a existência de embalagens falsificadas dos seguintes lotes do medicamento Kaletra, comprimido revestido por película, 200 mg + 50 mg:

Lote

Validade

276268D

10/2015

336398D

07/2016

345118D

08/2016

 

Apesar de não ter sido detetada a existência de medicamentos destes lotes em Portugal, e atendendo a que este medicamento é utilizado apenas em meio hospitalar, as entidades que eventualmente tenham adquirido estes lotes do medicamento não devem proceder à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed.

 

Vendidos na Internet
Medicamentos falsificados podem ser “ineficazes, nocivos ou mesmo mortais”, alerta comissário europeu responsável pela Saúde.

A Comissão Europeia adoptou nesta segunda-feira um regulamento no quadro da legislação comunitária contra medicamentos falsificados que estabelece um logótipo comum para as farmácias em linha para atestar a autenticidade e segurança dos medicamentos vendidos na Internet.

O logótipo só estará plenamente disponível no segundo semestre de 2015, já que o regulamento entrará em vigor dentro de quatro a seis semanas e, a partir daí, os estados-membros dispõem de um prazo de uma ano para aplicá-lo, estando também previstas campanhas nacionais de sensibilização.

"Ao comprar medicamentos através da Internet, os consumidores devem estar conscientes de que, se não os comprarem a fornecedores de medicamentos legalmente autorizados, correm o risco de estar a adquirir medicamentos falsificados. Os medicamentos falsificados podem ser ineficazes, nocivos ou mesmo mortais. A Comissão criou um logótipo comum para as farmácias em linha a fim de garantir a segurança dos consumidores", explicou nesta segunda-feira o comissário europeu responsável pela Saúde, Tonio Borg.

 

Tumores benignos do fígado
Os hemangiomas são os tumores benignos do fígado mais comuns, geralmente encontrados em mulheres jov
Hemangioma hepático

Os hemangiomas são pequenos tumores benignos formados por vasos sanguíneos enovelados. Surgem durante a formação do embrião, antes do nascimento, podendo ocorrer em diversos órgãos, entre os quais a pele e o fígado. As manchas de nascimento vermelhas são normalmente causadas por hemangiomas na pele.

Habitualmente, o hemangioma permanece inalterado após o nascimento, podendo crescer mas raramente causa algum sintoma, principalmente quando está localizado no fígado.

Os hemangiomas são os tumores benignos do fígado mais comuns, geralmente encontrados em mulheres jovens (pelas ecografias ginecológicas de rotina). Acometem de 0,4 a 7% de toda a população e são múltiplos (mais de um) em 70% dos casos. As lesões são, normalmente, pequenas, mas em 10% dos casos podem ultrapassar 5 cm de diâmetro, sendo designados de gigantes.

Com frequência o diagnóstico é feito por acaso, aquando a realização de uma ecografia, tomografia ou ressonância, por outro motivo.

Sintomas

O habitual é que os hemangiomas não provoquem sintomas. No entanto, mesmo quando surgem - dor abdominal, enfartamento após as refeições, febre, náuseas e vómitos – o doente tem outra doença qualquer e o hemangioma é descoberto por acaso.

Porém se o hemangioma for muito grande (alguns chegam a ocupar quase todo o fígado), há o risco de que se rompa (após trauma, é raro que se rompa sozinho), provocando hemorragia interna ou formando coágulos no seu interior, provocando facilmente hemorragias em outros órgãos (síndrome de Kasabach-Merrit). Mas, mesmo nos hemangiomas gigantes, os sintomas são raros sendo o mais comum a pressão sobre outras estruturas como o estômago, causando saciedade precoce.

Tratamento

De uma maneira geral não é necessário nenhum tratamento, apenas observação clínica através de exames (geralmente uma ecografia anual ou a cada dois anos é suficiente).

Contudo, nos hemangiomas que necessitem de tratamento, as principais opções terapêuticas são: ressecção cirúrgica, transplante hepático, ligadura da artéria hepática, embolização, radioterapia e corticoterapia. A escolha do tratamento dependerá de particularidades de cada caso e da experiência e possibilidades do serviço.

As principais indicações de tratamento são: sintomas, dúvida diagnóstica (em relação a tumores malignos), lesões superficiais maiores que 6cm (pelo risco de rompimento), anemia hiperproliferativa e síndrome de Kasabach-Merrit (pelo consumo de hemácias, plaquetas e factores de coagulação no interior do hemangioma), ruptura e crescimento rápido. O tamanho do hemangioma, em si, não é indicação de tratamento.

O prognóstico do hemangioma é bom já que a maioria dos casos é descoberto ao acaso e a pessoa permanece assintomática durante toda a vida. Apenas uma minoria necessita de tratamento, que geralmente é cirúrgico e com mortalidade quase zero. Os hemangiomas muito grandes podem ser tratados com embolização (obstruindo-se a artéria que leva sangue para ele) com graus variados de sucesso, mas com raras complicações.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Cancro colo rectal mata 11 portugueses por dia
A Merck Serono Oncologia sensibiliza para a importância do biomarcador RAS. No cancro colo rectal metastático, o teste RAS...

“O teste RAS é uma ferramenta fundamental que permite aos médicos saber quais os tratamentos mais adequados para os seus doentes com cancro colo rectal metastático. Todas as pessoas têm o gene RAS no seu organismo e esse gene pode ser mutado ou não mutado (tipo selvagem).

O teste do biomarcador RAS analisa genes envolvidos no cancro colo rectal. Nos doentes com cancro colo rectal metastático, o gene (mutado ou não mutado), pode responder a certos tipos de tratamento de formas completamente diferentes”, explica Leonor Sequeira, Directora Médica da Merck Serono Portugal.

O teste é feito em ADN extraído de células tumorais. O que é pesquisado é a existência, ou não, de alterações genéticas no gene RAS.

“Se o gene RAS for normal, sabemos que a utilização das terapias monoclonais vai aumentar a percentagem de sucesso no tratamento em cerca de 20%, quando comparado com as estratégias quimioterápicas mais convencionais.

O teste RAS permite aos doentes com CCRm receber uma terapêutica personalizada, como o Cetuximab, que está adaptada à sua doença específica e que lhes proporciona uma maior possibilidade de responder ao tratamento e viver mais tempo”, finaliza Leonor Sequeira.

Sobre o teste RAS:

O teste RAS consiste na detecção de mutações (alterações) genéticas no gene RAS. A proteína RAS desempenha um papel importante no controlo da proliferação das células e quando mutada transforma uma célula normal numa célula tumoral. Está disponível no em vários laboratórios em Portugal e a ser utilizado com sucesso em muitos doentes. O procedimento normal é o teste ser pedido ao laboratório pela instituição de saúde que acompanha o doente.

http://www.mcrcbiomarkers.com/

 

Hospital Nossa Senhora da Arrábida
O Hospital Nossa Senhora da Arrábida acaba de inaugurar uma nova Consulta da Dor que vai melhorar o acesso da população da...

De acordo com o médico Jorge Cortez, responsável pela Consulta da Dor no hospital, “Nestas consultas, para além do diagnóstico, é feita uma história clínica da dor, onde são identificadas as possíveis causas e tratamentos de acordo com a situação clínica de cada doente”.

Esta Consulta da Dor é composta por uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde e conta com a estreita ligação à Unidade de Reabilitação do Hospital, disponibilizando o acompanhamento de tratamentos de fisioterapia, correcção postural ou técnicas de cinesiterapia, sempre que necessário para a melhoria do doente com DOR.

Durante o mês de Julho, a Fundação Grünenthal vai promover, no átrio do Hospital Nossa Senhora da Arrábida, uma exposição da autoria de Anna Westerlung denominada “Máscaras de Dor”, que compreende as 11 faces da dor. A exposição é gratuita e está aberta a todas as pessoas.

O Hospital Nossa Senhora da Arrábida é uma completa unidade de cuidados de saúde dirigida a toda a população. Dispõe de mais de 100 camas para internamento de curta e longa duração, consultas médicas em mais de 30 especialidades, um Centro de Fisioterapia e Reabilitação, uma Unidade Autónoma de Pediatria, e uma Unidade de Apoio Domiciliário. Esta unidade hospitalar pertence à Santa Casa da Misericórdia de Azeitão.

 

Candidaturas até 13 de Setembro
Encontra-se aberto o período de candidaturas para a 58ª edição dos Prémios Pfizer que resultam de uma parceria da Sociedade das...

Os trabalhos podem ser submetidos até ao dia 13 de Setembro, através do e-mail [email protected]. Na atribuição dos prémios, o júri apreciará o mérito dos trabalhos e projetos apresentados e a sua decisão será conhecida durante uma sessão solene a realizar no mês de Novembro.

Os interessados deverão consultar o regulamento no site oficial da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa www.scmed.pt ou visitar a página de Facebook da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa (SCML).

Reconhecida como a mais antiga distinção na investigação biomédica em Portugal, os Prémios Pfizer visam estimular e desenvolver a investigação científica, cobrindo todos os ramos da medicina humana. Os Prémios Pfizer foram criados em 1955 e, ao longo de décadas de existência, já premiaram mais de 500 investigadores. Entre mais de 750 candidaturas, foram distinguidos cerca de 200 trabalhos pelos diferentes júris, compostos por investigadores, professores universitários e médicos de reconhecido mérito, norteando as suas decisões por rigorosos critérios científicos.

Os Prémios Pfizer distinguem os melhores trabalhos de investigação básica e clínica, elaborados total ou parcialmente em instituições portuguesas por investigadores portugueses ou estrangeiros e conferem anualmente um prémio monetário no valor de 20.000 euros para cada um dos projectos vencedores em cada área.

 

Quatro jovens cientistas portugueses reconhecidos em 2013

Na edição de 2013 foram distinguidos quatro jovens cientistas autores de três projectos de investigação – dois de investigação básica, exequo, e um de investigação clínica – seleccionados pelo júri entre os 65 trabalhos concorrentes. Os três projectos premiados prosseguem avanços científicos na otimização das terapêuticas biológicas em doenças inflamatórias crónicas e incapacitantes, como é o caso da Artrite Reumatóide; no tratamento da Sepsis; e no combate à fibrose quística.

 

“A Minha Gravidez” para Android e iOS
“A minha gravidez” é uma aplicação totalmente gratuita construída a partir de conteúdos certificados por especialistas...

A BIAL acaba de lançar “A minha gravidez”, uma aplicação móvel em português e desenvolvida a partir de conteúdos certificados por médicos especialistas e outros profissionais de saúde. Com o objectivo fazer um acompanhamento personalizado do período de gestação e permitindo que a futura mãe possa consultar, dia a dia, a evolução e o crescimento do seu bebé, esta “app” é gratuita e isenta de mensagens comerciais.

Informação sobre o desenvolvimento do bebé e conselhos de saúde e bem-estar são algumas das componentes que “A minha Gravidez” oferece. Esta aplicação tem ainda disponíveis inúmeros esclarecimentos sobre nutrição, saúde e bem-estar, desporto ou educação. O sistema de dicas diárias permite que a grávida acompanhe as alterações do seu corpo e desmistifique muitas dúvidas e ideias associadas à gestação. Para ajudar a futura mãe na gestão da sua saúde, esta “app” possui um sistema de lembretes diários para a toma de medicação prescrita pelo médico e avisos para consultas e exames.

A sua concepção reuniu ginecologistas, obstetras, pediatras, psicólogos e enfermeiros que trabalharam conjuntamente na criação deste projecto, que procura ser um incentivo à vigilância médica da gravidez.

“A aplicação “A minha gravidez” é a resposta tecnológica a muitas das preocupações das futuras mães, que poderão agora acompanhar o crescimento do seu bebé e ter acesso a informação credenciada sobre os mais diversos temas. O nosso objectivo é tornar a grávida uma mulher mais segura e informada, para que possa desfrutar em pleno desta etapa da sua vida.” refere José Redondo, Director Geral de BIAL Portugal.

A aplicação “A minha gravidez” já está disponível para dispositivos Android na Google Play e para iOS na Apple Store, enquanto a versão computador pode ser descarregada através do site http://www.novemeses.pt/.

 

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