Barrigas de aluguer
Ontem, PSD e CDS chumbaram o requerimento que os bloquistas apresentaram na Comissão de Saúde para que fosse votado o texto...

“Estamos perante uma atitude de irresponsabilidade política”, lê-se no comunicado do Bloco de Esquerda sobre o assunto. “Depois de toda a expectativa criada sobre esta matéria, PSD e CDS demostram que, na realidade, não têm vontade política de concluir este processo, que já sofreu diversas prorrogações.”

Há dois anos que o grupo de trabalho da Procriação Medicamente Assistida (PMA) discute o assunto, tendo finalmente aprovado um texto consensual em Junho. A semana passada, o PSD, depois de recusar votar o diploma na Comissão de Saúde na data em que estava previsto, anunciou que irá discutir a matéria no dia 8 numa reunião do grupo parlamentar. E admitiu ser possível “em abstracto” que o diploma seja votado na especialidade a 9 de Julho para logo no dia seguinte – último dia disponível antes das férias do parlamento – ir a votação final no plenário.

Caso o diploma não seja votado na próxima reunião da Comissão de Saúde, na próxima quarta-feira, o assunto só voltará a ser discutido depois das férias do parlamento, que terminam em Setembro. 

Plano Regional de Saúde do Norte
Os tumores malignos, as doenças cerebrovasculares, diabetes, depressão e doença crónica do fígado e cirrose são os cinco...

O documento, selecciona e hierarquiza as principais necessidades de saúde da população da região Norte, em termos de mortalidade, morbilidade e determinantes da saúde.

Optou-se por, para cada uma das três categorias, selecionar e hierarquizar cinco necessidades de saúde, perfazendo um total de quinze.

OMS propõe a 33 países
A Organização Mundial de Saúde apelou hoje a 33 países com baixa incidência de tuberculose, entre os quais estão as maiores...

Actualmente, nestes países e territórios, como a Alemanha, França, Itália, Canadá, Estados Unidos ou os Emirados Árabes Unidos, são registados em média menos de 100 novos casos de tuberculose por cada milhão de habitantes.

"Na maioria destes países, a opinião pública pensa que a doença não existe mais", afirmou, em declarações aos jornalistas, Mario Raviglione, director do programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a luta contra a tuberculose.

Medicamento
Já ouviu falar em profilaxia pré-exposição ao HIV? É a acção de tomar um medicamento com o intuito de diminuir a hipótese de...

De acordo com o infecciologista Ricardo Vasconcelos, o medicamento ainda não foi disponibilizado e haverá critérios para seleccionar quem poderá utilizá-lo, dando prioridade para homens que têm relações sexuais com outros homens e mulheres transexuais, já que são os grupos de maior risco.

Os testes serão concentrados neste primeiro momento em São Paulo e no Rio de Janeiro, com possibilidade de expansão. Os interessados deverão ser voluntários, que serão acompanhados durante o período de 12 meses. Para saber mais sobre a inscrição, aceda à página no Facebook do PrEP Brasil.

Criado nos EUA
Um cientista dos Estados Unidos criou com êxito uma versão do vírus H1N1, também chamado de “gripe suína”, que consegue escapar...

A pesquisa sobre o vírus H1N1 - cuja pandemia foi amplamente coberta pela imprensa em 2009 - foi realizada Num laboratório de alta de segurança da Universidade de Wisconsin-Madison.

Os resultados do trabalho ainda não foram publicados formalmente, mas o jornal Independent, de Londres, divulgou alguns detalhes, numa reportagem que descreve o virologista Yoshihiro Kawaoka como “polémico” e diz que “alguns cientistas que sabem da experiência estão horrorizados”.

Kawaoka confirmou que, de facto, conseguiu fazer algumas mudanças numa proteína em particular, permitindo ao vírus H1N1, de 2009, escapar da protecção imunológica humana. Ou seja, as pessoas não teriam defesas para combatê-lo, embora isso não signifique necessariamente que seja letal.

“Conseguimos identificar regiões-chave que permitem ao vírus H1N1 de 2009 escapar do sistema imunológico”, disse o cientista por e-mail, no qual descreveu o artigo do Independent como “sensacionalista”.

“É lamentável que meios de imprensa online manipulem a mensagem dessa forma para atrair leitores com títulos sensacionalistas, sobretudo no que diz respeito a assuntos científicos e de saúde pública”, afirmou.

Kawaoka explicou que a sua pesquisa tem o objectivo de descobrir como o vírus poderia sofrer mutação no futuro, na natureza, para que os cientistas possam preparar vacinas a tempo.

Ele também disse que apresentou a sua descoberta a um comité da Organização Mundial da Saúde, “que a recebeu muito bem”.

A primeira polémica sobre o assunto foi desencadeada em 2011 e 2012, quando uma equipa de cientistas holandeses e americanos conseguiu criar, através da engenharia genética, um vírus H5N1 (de gripe das aves) que poderia ser facilmente transmitido entre mamíferos.

Temia-se que existisse a possibilidade de causar uma pandemia similar à da gripe espanhola, que matou 50 milhões de pessoas entre 1918 e 1919.

Outras preocupações importantes dos críticos é que bioterroristas consigam recriar e libertar um vírus deste género ou que este escape acidentalmente do laboratório.

Nos próximos dias
A transferência da gestão para o Centro Hospitalar do Algarve das urgências básicas da região vai ocorrer em breve, disse o...

Esta decisão da Administração Regional de Saúde (ARS) surge após os presidentes das câmaras de Loulé e São Brás de Alportel terem montado um “gabinete de atendimento aos utentes” à porta do Serviço de Urgência Básica de Loulé, em protesto contra os vários encerramentos do serviço por falta de médicos.

"Espero que [a transferência de gestão para o Centro Hospitalar do Algarve (CHA)] seja uma questão de dias", afirmou Moura Reis, assegurando que a ARS vai continuar a garantir os serviços de urgência básicos até que a situação esteja resolvida.

Aquele responsável frisou que "a responsabilidade disto (Serviço de Urgência Básica) é a nível hospitalar”.

Desde há vários meses que têm vindo a público notícias de ruptura de pessoal e material no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Loulé. Nesta terça-feira, o SUB esteve impedido de abrir entre as 08:00 e as 09:15 por falta de médicos, situação que se repetiu na quarta-feira das 08:00 às 11:20.

Moura Reis explicou que a falta de médicos resultou de uma falha de serviço da empresa contratada para o fornecimento de serviços médicos que esta quarta-feira foi substituída.

O mapa de pessoal do SUB de Loulé contempla 11 médicos, 16 enfermeiros, seis assistentes técnicos e seis assistentes operacionais, mas de acordo com um comunicado divulgado pelos deputados do PCP, tem actualmente sete enfermeiros, mais dois cedidos pelo Centro de Saúde de Loulé desde 1 de Junho, dois assistentes técnicos e quatro assistentes operacionais.

Os turnos da noite são assegurados por dois médicos por turno do Centro de Saúde de Loulé e os turnos do dia que até 1 de Abril eram assegurados por médicos cubanos e por empresas de trabalho temporário, passou a contar apenas com os profissionais enviados pelas empresas de trabalho temporário.

Sobre as queixas de falta material, Moura Reis garantiu que dá sempre autorização para aquisição do material solicitado pelos serviços, mas que têm de ser cumpridos os circuitos correctos da gestão de material.

David Cameron alerta
O mundo poderá regressar à "Idade Média da medicina" caso não sejam tomadas medidas para enfrentar a crescente...

"Se não agirmos, a perspectiva é de um cenário quase impensável em que os antibióticos não funcionam mais. Voltaremos à Idade Média da medicina, em que as infecções e lesões tratáveis matam", afirmou, citado pela BBC.

David Cameron avançou que o tema foi discutido no início do mês numa reunião de líderes do G7, em Bruxelas, com o apoio específico do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e da chanceler alemã, Angela Merkel.

"A penicilina foi uma grande invenção britânica de Alexander Fleming em 1928", lembrou Cameron, acrescentado que seria bom que "o Reino Unido tomasse a liderança nesta questão para resolver o que poderá ser realmente um grave problema de saúde global".

Segundo o político britânico, o grupo de análise que deverá ser formado debaterá três questões fundamentais: o aumento de bactérias resistentes aos medicamentos, a "falha do mercado" em apresentar novos tipos de antibióticos nos últimos 25 anos e o uso exagerado de antibióticos globalmente.

Estima-se que o aumento da resistência das bactérias a antibióticos seja responsável por 30 mil mortes na Europa todos os anos.

A directora geral de Saúde do Reino Unido, a professora Sally Davies, descreve a crescente resistência aos antibióticos como uma "bomba-relógio". "Estou muito contente por ver o primeiro-ministro (britânico) a assumir a liderança global (nesta discussão)" disse.

Ordem dos Nutricionistas recomenda
Um dos primeiros estudos que relaciona a doença coronária com a nutrição foi realizado em coelhos e data de 1908, os seus...

As primeiras experiências enfatizavam a redução da gordura na alimentação com o objectivo de prevenir a doença cardíaca, reduzindo o colesterol no sangue. Porém, os resultados dos ensaios focados exclusivamente na redução da gordura na dieta foram decepcionantes, pelo que estudos posteriores alertam para a necessidade de uma abordagem nutricional completa na qual se deverá incorporar recomendações para a ingestão de gordura.

A adopção da Dieta Mediterrânica, com especial enfoque no consumo de produtos hortícolas, fruta, cereais integrais e azeite, tem demonstrado a redução de episódios cardiovasculares em maior número do que as dietas somente de baixa ingestão de gordura, segundo um estudo de revisão publicado em 2014 no American Journal of Medicine.

Neste artigo de revisão de vários estudos, destacamos a referencia ao estudo randomizado espanhol PREvención con Dieta MEDiterránean (PREDIMED), que avaliou, entre 2003 a 2012, 7.447 homens e mulheres em Espanha com maior risco de doença cardiovascular, ou seja, com diabetes tipo 2 ou com 3 ou mais factores de risco cardiovasculares, mas sem evidência de doença cardiovascular. Os participantes foram randomizados para uma de três dietas: uma dieta de estilo mediterrânico, suplementada com azeite, uma dieta de estilo mediterrânico suplementada com frutos secos oleaginosos, ou um grupo de controlo que foi aconselhado a seguir uma dieta com baixo teor de gordura. No que respeita à ingestão total de gordura os autores não restringiram naqueles que praticavam a dieta mediterrânica, todavia a fonte de gordura era predominantemente proveniente do peixe, ácidos gordos n-3, e de origem vegetal, ácidos gordos n-6. O grupo da dieta com baixo teor de gordura foi aconselhado a reduzir todos os tipos de gordura, incluindo azeite e frutos secos oleaginosos.

Ao fim de cinco anos os investigadores puderam, preliminarmente, concluir que a combinação de acidente vascular cerebral, enfarte do miocárdio ou morte por causa cardiovascular, foi reduzida em 30% no grupo da dieta mediterrânea suplementada com azeite, e 28% no grupo da dieta mediterrânea suplementada com frutos secos oleaginosos em comparação com o grupo de controlo, da dieta com baixo teor de gordura.

Vários investigadores concluem que a dieta mediterrânica é eficaz na prevenção das doenças cardiovasculares, dieta esta caracterizada pela elevada ingestão de fruta, produtos hortícolas, especialmente couves de folha verde escura, leguminosas, cereais integrais, frutos secos oleaginosos, consumo moderado de produtos lácteos, peixe e carnes, opção do azeite como gordura de eleição, e consumo moderado de álcool.

Em Portugal, e apesar de a mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC) ter descido 46% na última década, o nosso País continua a estar no topo da tabela dos países europeus em que a mortalidade por AVC é maior do que a por enfarte do miocárdio. Com a crise económica que o País atravessa e os cortes na área da Saúde, os profissionais de saúde receiam que a tendência de melhoria destes dados se possa inverter pelo que o apelo à prevenção, assume uma maior importância. Além destes factores, não podemos descurar que os portugueses têm uma elevada ingestão de sal, o dobro do recomendado, ou seja, em média cada português ingere 10,7 gramas de sal enquanto que as recomendações internacionais estabelecem um limite máximo de 5,0 gramas de sal por dia.

A Ordem dos Nutricionistas aconselha a prática de uma alimentação baseada na dieta mediterrânica - rica em fruta, produtos hortícolas, , leguminosas, cereais integrais, azeite, como gordura de eleição, e frutos secos oleaginosos – para a prevenção da doença coronária, a par de uma menor ingestão de sal e da prática regular de actividade física.

Para Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas “É necessário minimizar os fatores de risco da doença cardiovascular. A adopção de uma alimentação equilibrada, variada e completa, baseada na dieta mediterrânica, com baixo teor de sal, pode constituir um factor essencial para a prevenção de doenças. A possibilidade de se realizarem refeições variadas e apetecíveis com base nesta dieta, assim como o uso de especiarias e ervas aromáticas para reduzir o sal nos alimentos irá levar certamente a que muitos portugueses façam verdadeiras descobertas gastronómicas.”

Estudo
Esperma desenvolvido a partir de tecido de testículo congelado de ratos recém-nascidos foi usado para produzir crias saudáveis,...

Num processo chamado espermatogénese, o esperma (que contém as células reprodutivas masculinas) foi produzido em laboratório a partir de tecido de testículo congelado durante mais de quatro meses.

Posteriormente, foi injectado directamente em células de ovócitos (células reprodutivas femininas) imaturos, para dar origem a ratos bebés.

As crias nasceram saudáveis e com capacidade para reproduzir durante a idade adulta, indica o estudo publicado na revista Nature Communications.

A criopreservação de tecido de testículo, extraído de rapazes que se vão submeter a tratamentos agressivos contra o cancro, como a quimioterapia, tem sido apontada, com muita controvérsia, como o caminho possível para a preservação da sua função reprodutiva e da esperança de serem pais.

Segundo o estudo, realizado no Japão, os avanços no tratamento do cancro aumentaram a esperança de vida de doentes jovens, tornando a infertilidade uma crescente preocupação para os médicos.

Os cientistas creem que a espermatogénese (formação de espermatozoides, as células reprodutivas masculinas) em laboratório, nos humanos, "pode ser vista como um sucesso no futuro, apesar de não ser fácil e requerer mais investigação".

A ser conseguida, porém, a prática poderá ser um meio para preservar a capacidade reprodutiva futura de meninos com cancro. 

Estudo revela
Os cientistas do Hospital Universitário de Copenhaga descobriram, num novo estudo, que a pilula contraceptiva pode prejudicar,...

A investigação analisou os dados relativos a 833 mulheres com idades entre os 19 e 46 anos, que eram seguidas numa clinica de fertilidade, com especial atenção às hormonas que permitem avaliar a reserva ovárica.

As percentagens de produção de ovúlos nas mulheres que participaram no estudo reduziram entre os 19 e 52 por cento relativamente ao normal. As maiores reduções foram observadas em mulheres com idade inferior aos 30 anos.

"Nós não acreditamos que a pílula altere os ovários de forma permanente (...) mas ainda precisamos de saber mais sobre a fase posterior à interrupção da pilula", diz Katherine Birch Petersen, do Hospital Universitário de Copenhaga.

Com base nesta investigação, os especialistas aconselham que a fertilidade de uma mulher seja avaliada apenas três meses depois de deixar de tomar a pílula.

Fumadores são mais afectados
O tabaco é a principal causa da doença pulmonar obstrutiva crónica. Em estado avançado, pode limitar gestos comuns como...

Desfrutar de um cigarro é um gesto quotidiano para uma grande parte dos portugueses, um vício que pode sair caro. O tabaco é a principal causa da doença pulmonar obstrutiva crónica, que se estima afectar 14% da população acima dos 45 anos - cerca de 800 mil pessoas. A DPOC é uma patologia de carácter progressivo, que leva à obstrução dos brônquios. Gera uma dificuldade de o doente expirar todo o ar que inspira, condicionando a respiração, e, a prazo, a oxigenação dos tecidos.

É sobretudo nos fumadores com mais de 40 anos que a DPOC é diagnosticada. A "prevalência aumenta com a idade, já que o tempo de fumo acompanha a faixa etária", revelou o presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, Teles de Araújo.

Crónica e altamente limitativa, a DPOC pode ser prevenida através da procura de uma vida mais saudável, livre de fumo. Para os doentes diagnosticados, o caminho passa por "controlar os sintomas e atrasar a sua progressão", com a redução de uma "exposição a ambientes muito poluídos", explicou Teles de Araújo.

Para além dos medicamentos, a reabilitação respiratória é outra das formas de retardar os sintomas mais violentos da doença, que pode limitar ações básicas do quotidiano, como comer ou caminhar. "É necessária uma reabilitação para que a condição física do doente seja a ideal e possa aproveitar a capacidade respiratória que ainda lhe resta", concluiu Teles de Araújo.

Relatório do INSA
O relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, divulgado na passada terça-feira, aponta para uma estimativa...

Os valores do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) confirmam um aumento face às épocas anteriores, mas ficam abaixo das expectativas da Direcção-Geral da Saúde (DGS) que pretendia atingir uma taxa de 60%. Na população em geral e nos doentes crónicos a adesão à vacina manteve-se muito próxima dos valores registados nos anos anteriores.

Segundo o relatório divulgado pelo INSA que resume os resultados de um inquérito realizado em Dezembro de 2013, a cobertura da vacina contra a gripe continua a aumentar na população mais idosa, tendo-se registado este ano um aumento de 6,5 pontos percentuais face à época anterior. Aliás, este crescimento nos últimos anos representa uma inversão da tendência geral de diminuição da administração de vacinas que se verificava desde a época 2009-2010 em Portugal e também na União Europeia. O aumento coincide também com a opção, tomada em 2012, de garantir esta vacina de forma gratuita aos portugueses com mais de 65 anos. O objectivo é atingir a taxa proposta pela OMS de 75% da população idosa imunizada.

As estimativas do INSA ficam, no entanto, abaixo das expectativas da DGS que esperava atingir uma taxa de vacinação superior a 60% entre os idosos. Um relatório do projecto Vacinómetro, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, informava em Dezembro que 62% dos portugueses com mais de 65 anos já tinha tomado a vacina da gripe. Mafalda Uva, uma das responsáveis pelo relatório do INSA justifica a discrepância com as "diferentes metodologias" empregues em cada estudo e afirma que os dados reais "variam entre ambas as estimativas". Contacada pelo jornal Público, fonte oficial da DGS diz que a cobertura vacinal da população da terceira idade na época 2013/2014 está estimada em, pelo menos, 57% - estimativa que "apresenta também limitações", ressalva.

A DGS avança que as cerca de 1,6 milhão de vacinas disponibilizadas através do Serviço Nacional de Saúde e das farmácias foram escoadas.

Ainda segundo o relatório do INSA, a cobertura da vacina antigripal na época 2013-2014 na população geral foi de 17,1%, sem diferença significativa face à época anterior (16,3%), revela o estudo epidemiológico, que constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica à amostra de famílias ECOS (Em Casa Observamos Saúde), em Dezembro de 2013.

A seguir aos idosos, foram os doentes crónicos quem mais tomaram vacinas contra a gripe (32,8%) e, mais uma vez, a estimativa aproxima-se da época passada (28%). No relatório do INSA pode ler-se que “as estimativas revelam um acréscimo, estatisticamente não significativo, quando comparadas com as estimativas obtidas na época anterior (2012-2013)”.

A vacinação foi efectuada principalmente durante o mês de Outubro (61,1%) em Centros de Saúde (55,7%) e em farmácias (24,3%) e foi recomendada maioritariamente pelo médico de família ou médico assistente (em 75% dos casos) e apenas em 13,8% dos casos foi por iniciativa própria.

O estudo estima que 27,9% da população portuguesa tencione tomar vacinas contra a gripe na próxima época. A estimativa sobe no caso dos idosos para 53,5%. A DGS recomenda anualmente a vacinação antigripal de grupos com risco mais elevado de desenvolvimento de complicações associadas à gripe (idosos, grávidas grávidas com mais de 12 semanas de gestação, doentes crónicos e profissionais de saúde).

Sociedade Portuguesa de Pneumologia adverte
Apesar de ter maior incidência na época das gripes, a pneumonia não é sazonal. Segundo um estudo desenvolvido pela Comissão de...

“Ao contrário do que se pensa, a pneumonia não é sazonal. Há internamentos e mortes por pneumonia ao longo de todo o ano”, explica o Prof. Carlos Robalo Cordeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. “A vacinação pneumocócica é a melhor forma de prevenir a pneumonia. Pode, e deve, ser feita em qualquer altura do ano”, continua.

O pneumococo é o responsável por cerca de 3 milhões de mortes por ano, um pouco por todo o mundo. É uma das principais causas de morte preveníveis através de vacinação.

No caso da pneumonia, um estudo desenvolvido pela Comissão de Infecciologia Respiratória da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, revela que esta doença é responsável pelo internamento de uma média de 81 adultos por dia, dos quais 16 acabam por morrer.

Prevenível através de vacinação, a infecção por Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é uma causa comum de morbilidade e mortalidade. As crianças e os adultos a partir dos 50 anos, são os mais afectados pela doença pneumocócica, bem como grupos de risco, que incluem pessoas com doenças crónicas associadas como a diabetes, doenças respiratórias ou cardíacas, e que tenham hábitos como o alcoolismo e ou o tabagismo.

“É fundamental que se faça a vacinação, independentemente do mês ou da estação em que nos encontramos”, alerta a Sociedade Portuguesa de Pneumologia,

Recentemente, um estudo internacional que incluiu cerca de 85.000 adultos com 65 ou mais anos de idade, demonstrou a eficácia clínica da Vacina Pneumocócica Conjugada 13 – valente (VPC13) na prevenção da Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) em adultos. “Excelentes notícias” para a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, para quem este resultado se traduz num “avanço significativo no combate à pneumonia”.

“Apesar dos eforços das sociedades científicas ao nível local, e das recomendações para a tomada de medidas preventivas, a pneumonia pneumocócica continua a ser um das principais causas de morbilidade e mortalidade nos adultos. Os resultados deste estudo e a consequente consciência do potencial da vacinação, vêm reforçar esta posição. Representam um enorme contributo para a melhoria da qualidade da saúde pública, não só em Portugal, como em todo o mundo”, acrescenta Robalo Cordeiro.

Portugueses pouco esclarecidos relativamente a Pneumonia e Prevenção
A maioria dos Portugueses não conhece os sintomas da Pneumonia e poucos são os que sabem quais as formas de prevenção. Segundo os resultados de um questionário realizado pela SPP no final do ano passado, apenas 5,4% dos inquiridos estão vacinados contra a pneumonia.

Os inquéritos foram realizados aos que se aconselharam no “Esquadrão da Pneumonia”, campanha de sensibilização e prevenção da SPP, que percorreu o País ao longo de duas semanas com o objectivo de alertar a população para a Pneumonia e para os problemas com ela relacionados.

“Os portugueses ainda estão pouco esclarecidos relativamente à Pneumonia e às principais formas de prevenção”, continua Robalo Cordeiro. “Os números são elucidativos: 96% dos inquiridos durante o Esquadrão da Pneumonia já tinha ouvido falar de Pneumonia, mas apenas 38,2% conhecia os sintomas. 71% afirmou não saber a diferença entre Gripe e Pneumonia e somente 25,5% sabia as suas formas de prevenção”, acrescenta.

E ainda 7,6% declarou já ter tido uma pneumonia. De um total de 1021 participantes, apenas 55 (5,4%), estavam vacinados.

Sobre o estudo
Desenvolvido entre 2000 e 2009, o estudo incidiu sobre os internados com 18 ou mais anos, com diagnóstico primário de pneumonia. Foram excluídos pacientes com sistema imunitário diminuído, como infectados com VIH, transplantados ou em processo de quimioterapia.

Trata-se de um estudo retrospectivo, com base nos dados da ACSS. Ao longo dos 10 anos de estudo, analisou um total de 8 milhões de internamentos.

Sobre o inquérito
Realizado a 1021 indivíduos, 552 do sexo masculino e 469 do sexo feminino, entre os dias 12 e 26 de Novembro de 2014, nas cidades de Lisboa, Faro, Coimbra, Viseu e Matosinhos. Idades compreendidas entre os 16 e os 95 anos.

Todos os inquiridos foram abordados durante a acção “Esquadrão da Pneumonia”, campanha de sensibilização e prevenção da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, que percorreu o país o objectivo de sensibilizar a população para a Pneumonia e para os problemas com ela relacionados.

Sobre a pneumonia
A pneumonia é uma infecção do pulmão que afecta sobretudo os alvéolos. Trata-se de uma doença com consequências graves para o doente, e elevados custos para a sociedade.

Pode afectar doentes de todas as idades, em especial os mais jovens e os mais idosos. São várias as formas de pneumonia, sendo a mais frequente a adquirida na comunidade.

Estima-se que nos países desenvolvidos ocorram 5 a 11 casos de pneumonia por ano, em cada 1000 habitantes adultos. Em Portugal, verificaram-se, entre 2000 e 2009, 294.027 internamentos de adultos por pneumonia, correspondentes a 3,7% do total de internados.

A pneumonia é responsável por óbitos em todos os grupos etários, mesmo em doentes jovens previamente saudáveis. Os últimos dados publicados no nosso país revelam uma taxa de letalidade intra-hospitalar nos adultos internados por pneumonia de 17,3%.

Estudo
Um estudo mostra que entre crianças o excesso de esforço para ver de perto predispõe à miopia acomodativa. Nas que têm herança...

A antecipação das férias por conta do Mundial 2014 é uma razão a mais para as crianças passarem por uma consulta oftalmológica antes do regresso às aulas. Isto porque, muitas vão ficar com os olhos fixados nos monitores das televisões lá de casa. O hábito praticamente duplica o risco de desenvolver miopia.

É o que mostra um estudo realizado pelo oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, com 360 crianças de 9 a 12 anos. Entre os participantes que ficavam usando alguma tecnologia por até seis horas, 21% foram diagnosticados com miopia. Nessa faixa etária a prevalência apontada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é de 12%.

Miopia acomodativa
Queiroz Neto afirma que a miopia é um erro de refracção no qual as imagens são focalizadas antes da retina, fazendo com que a visão de longe fique desfocada. Pode ser hereditária ou causada por factores ambientais. Este é o caso do excessivo esforço para ver de perto que causa miopia acomodativa entre crianças. O médico chama a atenção dos pais para o monitoramento do uso de equipamentos electrónicos durante as férias. Isto porque, a criança que a cada hora de uso do computador ou outro dispositivo descansa os olhos por 15 a 30 minutos evita o desenvolvimento da miopia acomodativa que atrapalha o rendimento escolar. Se a criança não tiver monitorização, adverte, vai ter dificuldade permanente em ver ao longe. 

Para ele, o vício em jogos electrónicos, navegar pela Internet e redes sociais em telas cada vez menores explica o aumento de míopes em todas as faixas etárias. É bem verdade, comenta, que os diagnósticos de alterações na visão estão cada vez mais precisos, mas a mudança de hábitos, a maior exigência da visão de perto contribui com este crescimento.

Miopia hereditária
O médico diz que a miopia poder ser transmitida geneticamente, mas ainda assim não significa que necessariamente seja passada de pai para filho. Isto porque, quando uma criança nasce, as suas características físicas são determinadas em 50% pelos cromossomos da mãe e em 50% pelos cromossomos paternos. Se apenas um dos pais é míope e o filho herda o gene dominante da miopia, tem 50% de probabilidades de se tornar míope. No caso dos pais serem portadores do gene, mas não apresentarem a doença, a probabilidade de o filho ser míope cai para 25%. É isso que explica porque uma criança pode ter olhos normais mesmo que os pais tenham miopia – herdou o gene recessivo. Ele afirma que por muito tempo a comunidade oftalmológica internacional tratou a miopia como um erro de refracção causado por factores genéticos, exclusivamente.

O crescimento do problema no mundo todo mostra que além dos genes os hábitos podem fazer a diferença para a visão. Além de descansar olhando para o horizonte, crianças devem ter mais actividades ao ar livre com um horizonte mais amplo.

Tão útil quanto verificar a temperatura corporal ou a pressão sanguínea
Chega de mudar de assunto: muitas doenças e problemas do organismo podem ser resolvidos se prestar mais atenção ao que deixa na...

As fezes podem ser consideradas um assunto engraçado, desagradável ou tabu, mas na verdade deveriam ser levadas mais a sério. O aspecto das fezes – a sua cor, forma e consistência – pode reflectir a qualidade da alimentação, indicar falta de vitaminas e proteínas, e até mesmo alertar para a presença de alguma doença.

“Considerando que saúde não é apenas a ausência de doenças, mas sim a contínua sensação de bem-estar, podemos afirmar que saúde intestinal é fundamental para a saúde de todos os outros órgãos”, aponta Fernando Gomes Romeiro, professor de Gastroenterologia do Departamento de Clínica Médica na Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). Isso fica evidente quando há algum problema no intestino: pessoas com o intestino doente geralmente apresentam mudanças, inclusive de humor e de personalidade. Isso acontece porque é no intestino que temos a maior concentração de neurónios fora do sistema nervoso central – o que explica a dificuldade em manter qualquer sensação de bem-estar sem a saúde intestinal.

Por ser um assunto que a maioria das pessoas não se sente muito à vontade para discutir, não é raro que o problema cresça até ficar mais grave. “Se não conversamos sobre isso com quem gostamos, fica mais difícil falar com quem não conhecemos, então é comum que as pessoas sofram sozinhas com o problema”, diz o gastroenterologista Fernando Romeiro. O preconceito ou a vergonha acabam por somar-se ao desconhecimento da extensão de consequências que um intestino afectado pode causar. “Problemas intestinais podem afectar pele, cabelos, unhas, sangue, fígado, estômago e praticamente qualquer outro órgão”, diz Romeiro. “Por isso o diálogo sobre esse assunto deve ser sempre estimulado.”

Processo importante
As fezes nada mais são do que resíduos de alimentos não digeridos, bactérias da flora intestinal e produtos da descamação do nosso intestino que se renova diariamente. O processo começa quando o alimento entra na boca: a mastigação, a saliva, a contracção dos músculos gastrointestinais, as bactérias, o ácido clorídrico, as enzimas digestivas, a bile e outras secreções agem em conjunto num complexo processo que transforma a comida numa massa chamada quimo. Os nutrientes são absorvidos ao longo do tubo digestivo, enquanto as partes não aproveitadas seguem em frente até ao intestino grosso, onde se misturam com água e formam o bolo fecal, ou seja, os excrementos.

Se o processo seguir tranquilamente até ao final, é uma visita saudável à sanita. “Um intestino saudável, com bom funcionamento, é reflexo de bom funcionamento do aparelho digestivo como um todo, com a eliminação adequada dos resíduos sem problemas de acumulação”, explica Bruno Zilberstein, professor de cirurgia do aparelho digestivo do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). “É o que chamamos de equilíbrio orgânico adequado.”

Só em casa
O contrário, infelizmente, também é verdade. Ficar um bom tempo sem ir à casa de banho causa uma série de problemas desagradáveis, como dor abdominal, sensação de inchaço, irritabilidade, indisposição e alterações no apetite e no humor. Quem tem intestino preso ou prisão de ventre sabe bem como é. A obstipação intestinal – nome médico para o problema – acontece quando a pessoa evacua menos de duas vezes por semana ou quando o esforço para evacuar é demasiado grande e pouco produtivo.

As causas mais comuns costumam ser uma dieta pobre em fibras, pequena ingestão de líquidos, sedentarismo e consumo excessivo de proteína animal e de alimentos industrializados. O factor comportamental também entra na conta. Muitas pessoas não conseguem usar a sanita em locais públicos – muitas vezes porque se sentem desconfortáveis e constrangidas para fazer isso fora do ambiente acolhedor do lar. Os médicos avisam que é um péssimo hábito. Em primeiro lugar, quanto mais tempo os resíduos alimentares permanecem no intestino, mais secos e duros ficam - o que os torna mais difíceis de expelir. Segundo: com o tempo, o intestino acaba por acostumar-se e diminuindo a frequência de “visitas” ao WC. Portanto, aquela história de “não consigo ir à casa de banho fora de casa” pode acabar por criar um problema bem complicado.

Outros factores emocionais, como stresse, depressão e ansiedade também são capazes de interferir nos hábitos intestinais.

Quanto mais, melhor?
Não ir ao WC é mau, mas ir muitas vezes pode ser ainda pior. A diarreia é sinal de que os alimentos e os seus nutrientes estão a movimentar-se muito rápido pelo corpo e não estão a permanecer tempo suficiente no intestino - o que causa aumento do número de evacuações e a perda de consistência das fezes, que se tornam aguadas.

A causa mais comum da diarreia é a gastroenterite viral ou o vírus intestinal. Consumir água ou alimentos contaminados pode causar evacuações frequentes. Contudo, a diarreia pode ser sintoma de várias doenças, como úlcera gastrointestinal e alguns tipos de cancro, por isso é importante procurar assistência médica - especialmente se a diarreia não melhorar em um ou dois dias e se houver presença de sangue nas fezes.

Cor é tudo
Além da frequência de visitas ao WC, a cor, o formato e a textura das fezes também são importantes indicativos da saúde do intestino – e de todo o corpo.

As fezes normais devem ter coloração acastanhada e textura moldada e macia. Apesar de haver uma grande variação de tons conforme a dieta de cada pessoa, alterações muito grandes nesse padrão podem sinalizar problemas.

Pequenas bolinhas isoladas podem indicar falta de fibras na alimentação. A presença de sangue, muco e pus pode ser sinal de um intestino inflamado. Fezes compridas e finas são causadas por esforço excessivo, e se o problema persistir por semanas, pode indicar a presença de um cancro no reto, pois o tumor vai se expandindo e estreitando a cavidade do cólon. “Em todas essas situações que saem do padrão normal, é preciso procurar ajuda médica”, alerta Fernando Gomes Romeiro, do Departamento de Clínica Médica na Faculdade de Medicina da Unesp.

A cor também pode ser indicativa de que algo não está a funcionar bem. “Na maioria das vezes, a coloração está relacionada com o tipo de alimento, mas às vezes pode ser consequência de sangramento gástrico ou intestinal, doenças do fígado”, aponta Bruno Zilberstein, da Faculdade de Medicina da USP. “A perda de gordura nas fezes indica quadros de falta de absorção intestinal e infecções.”

A cor das fezes pode variar pontualmente, de acordo com a dieta. É o caso da ingestão de beterraba, que torna as fezes mais avermelhadas ou com um tom castanho mais escuro, por exemplo. Atenção, porém, para colorações que devem ser sinais de alerta. Se as fezes estiverem “pálidas”, por exemplo, pode ser sinal de que a vesícula não está a funcionar adequadamente, ou de que há presença de cálculos biliares. Se a cor for castanho-avermelhada, pode ser consequência de sangramento no trato digestivo inferior, um sintoma associado a cancro de intestino. Já fezes negras podem indicar sangramento no estômago ou no intestino delgado, provavelmente causado por uma úlcera.

Cuidando do intestino
Ter hábitos saudáveis reflecte-se directamente na saúde do intestino. Manter o órgão a funcionar adequadamente todos os dias, além de ser um “alívio”, também ajuda na imunidade, absorção dos nutrientes, produção de vitaminas e manutenção da saúde de todo corpo.

Para manter a saúde do intestino, é preciso, em primeiro, ter uma alimentação equilibrada, com ingestão de muitas fibras e pouca gordura. As fibras absorvem líquido e ajudam a formar o bolo fecal, que distende a parede do intestino e força a evacuação. Já as gorduras são mais difíceis de serem digeridas, exigindo muito do tubo digestivo.

A água também é essencial no processo. “Como o intestino grosso é responsável pela absorção de água, evitando que tenhamos grandes perdas de líquido pelas fezes, se a pessoa toma pouca água o intestino tem que tirar o máximo possível das fezes e estas podem ficar duras, levando a outros problemas”, explica o gastroenterologista Fernando Romeiro.

Existem hábitos que fazem toda a diferença, como não fumar (o cigarro é associado a várias doenças inflamatórias intestinais), comer devagar (a digestão começa na boca, e quanto mais tempo o alimento ficar na boca, mais é digerido e melhor a absorção de nutrientes no intestino) e também praticar exercícios físicos.

Os exercícios físicos aumentam os movimentos peristálticos, por libertar hormonas que activam o processo e ajudam na movimentação do bolo alimentar pelo sistema digestivo. “A actividade física, mesmo que de pouca intensidade, auxilia a propagação das fezes dentro do intestino. Do contrário, se ficarmos muito tempo parados, o intestino pode ter mais dificuldade pra fazer todo o trabalho sozinho”, diz Romeiro.

Tomando esses cuidados, é possível garantir o bom funcionamento do intestino e evitar muitos problemas de saúde. O seu organismo agradece.

Estudo divulga
Emagrecer faz bem para a saúde, mas também contribui para uma melhor noite de sono. Adultos obesos que emagreceram 5% do peso...

O estudo mostrou que a perda de peso neste período melhorou a qualidade do sono e o humor, independentemente da maneira como os indivíduos emagreceram.

“Este estudo confirma vários outros que relatam que a perda de peso está associada com o aumento da duração do sono”, afirmou a principal investigadora do estudo, Nasreen Alfaris, da Universidade da Pensilvânia, Filadélfia.

O estudo examinou 390 homens e mulheres obesos por dois anos. Os participantes foram aleatoriamente divididos em três grupos de programas de perda de peso.

Um grupo recebeu material impresso educativo durante consultas quatro vezes por ano, outro recebeu aconselhamentos num espaço de tempo mais curto sobre estilo de vida, enquanto o último grupo recebeu o aconselhamento, além de substitutos de refeição ou medicamento para perda de peso.

Os cientistas avaliaram as mudanças no peso, a duração do sono e qualidade, e humor após seis e 24 meses de tratamento. Eles compararam indivíduos que perderam 5% ou mais do peso corporal com aqueles que perderam menos de 5%, levando em conta o sexo e a idade.

Depois de seis meses, os indivíduos de ambos os grupos de aconselhamento de estilo de vida perderam mais peso, em comparação com o grupo que recebeu material impresso educativo.

Examinando todos os três grupos em conjunto, os indivíduos que perderam pelo menos 5% do peso relataram que ganharam uma média de 21,6 minutos de sono por noite, em comparação com apenas 1,2 minutos para aqueles que perderam menos de 5%.

Os participantes que emagreceram ainda mais que 5% do peso corporal relataram ainda mais melhorias na qualidade do sono e do humor.

“Mais estudos são necessários para analisar os efeitos de ganhar peso novamente sobre a duração e a qualidade do sono”, finaliza Alfaris.

Em Albufeira
Sindicalistas e comerciantes promovem hoje uma acção simbólica junto a uma praia em Albufeira para alertar para a falta de...

Durante a iniciativa vão ser distribuídos panfletos em português, inglês e espanhol e, simbolicamente, espátulas em madeira usadas para examinar a garganta, material que já faltou em vários centros de saúde algarvios, disse Nuno Manjua, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), uma das entidades que promovem a acção.

Segundo aquele responsável, o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Albufeira, uma das unidades que mais atendimentos regista no Verão, está a entrar em “rutura completa”, não só devido à falta de pessoal administrativo e enfermeiros, como também pela degradação das condições de higiene, o que leva a que o funcionamento do serviço seja “caótico”.

OMS
A grave epidemia do vírus Ébola na África ocidental “pode ser travada”, declarou ontem o subdirector-geral para a Segurança...

Fukuda falava perante os ministros de 11 países da região, reunidos de emergência em Acra, capital do Gana, para encontrar uma resposta para a crise.

A epidemia, a mais grave até agora da doença, matou 467 pessoas em 759 casos de febres hemorrágicas registados em três países: a Serra Leoa, a Guiné-Conacri e a Libéria, de acordo com o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado na terça-feira.

À escala mundial
Durante décadas, a má gestão de resíduos de toda a espécie, em particular de plástico, tem vindo a acumular-se no oceano...

"O problema existe, mas a ilha de plástico no Pacífico é uma exageração criada pela comunicação social", assegura Carlos Duarte, investigador do Instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados (Universidade das Ilhas Baleares). A pesquisa liderada por Duarte, publicada na revista "Proceedings", confirma que a contaminação de lixo plástico se estende por toda a superfície de águas marinhas, embora em concentrações mais baixas.

"Esperávamos encontrar 100 vezes mais plástico do que encontramos", disse Carlos Duarte em relação à expedição que fez em 2010. A maior preocupação do investigador é localizar o resto do plástico que não formou ilhas, como no Pacífico e no Atlântico Norte. Este material pode partir-se em pedaços quase microscópicos, criando uma "sopa plástica", como descreveu o cientista Charles J. Moore em 1997, o que torna a sua eliminação extremamente difícil.

Com a crescente acumulação de resíduos há quem fale num sétimo continente, uma vez que a ilha de plástico no Pacífico já conta com o dobro do tamanho dos EUA. Na tentativa de reduzir o crescimento desta e outras ilhas de plástico que flutuam no oceano, a União Europeia propôs diminuir em cerca de 80% o consumo de sacos de plástico no período de uma década. Para atingir a meta, os países membros devem implementar impostos sobre o uso de sacos de plástico ou até mesmo proibi-lo.

Após um atraso de 24 horas
Após um atraso de 24 horas, a agência espacial norte-americano lançou ontem o seu primeiro satélite para medir na atmosfera os...

O foguete Delta 2, da empresa United Launch Alliance, que transporta o satélite OCO-2 (Observatório Orbital de Carbono - 2, sigla em inglês), foi lançado às 02:56, horário local (10:56 em Lisboa) da base aérea de Vanderberg, na Califórnia.

Na terça-feira, o lançamento tinha sido cancelado no último minuto devido a problemas na válvula do sistema de fluxo de água para a plataforma de lançamento.

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