Estudo
Os países da União Europeia reconhecem a importância das refeições escolares na saúde e desenvolvimento das crianças e têm...

O trabalho, publicado pelo Centro Comum de Investigação da UE, integra-se no objectivo de ajudar a reduzir a obesidade infantil e fez pela primeira vez um levantamento das políticas alimentares das escolas europeias, tendo concluído que mais de 90% têm normas para garantir menus equilibrados, 76% incluem regras para o tamanho das doses e 65% definem o valor nutricional das refeições.

O estudo, que abrangeu os 28 Estados membros, Noruega e Suíça, “mostra que os países europeus reconhecem o importante contributo das refeições escolares para a saúde, o desenvolvimento e o aproveitamento escolar das crianças”, refere uma informação hoje divulgada pela Comissão Europeia.

“Todos os países abrangidos pelo estudo adoptaram orientações em matéria de alimentação nas escolas, embora essas variem consideravelmente de país para país”, e as medidas para promover regimes alimentares saudáveis vão das orientações facultativas, por exemplo, para os menus e o tamanho das doses, até à proibição total de instalar máquinas de venda automática ou de vender bebidas açucaradas nas escolas.

As recomendações relativas à disponibilização de bebidas são muito comuns (65 a 82%) e a maioria dos países é a favor do acesso gratuito a água e à limitação ou proibição de refrigerantes açucarados, segundo a informação.

A maior parte das políticas restringem os doces e os snacks salgados, produtos que são autorizados apenas ocasionalmente ou mesmo proibidos.

A ingestão de calorias e de gordura são os parâmetros mais presentes nas normas relacionadas com elementos nutritivos ou energéticos das refeições, sendo mencionados em 65% e 56% das políticas, respectivamente.

As máquinas de venda automática são objecto de restrições em cerca de metade dos países e, enquanto em alguns é recomendada a escolha de produtos mais saudáveis, outros proíbem esta alternativa de fornecimento de alimentos.

Em Portugal, as máquinas devem fornecer produtos que estejam de acordo com as regras definidas num guia da alimentação saudável e só ser utilizadas nas horas em que não existe acesso ao serviço de bar ou cantina.

O comissário europeu responsável pela Saúde, Tonio Borg, citado na informação, recorda que, na Europa, quase uma em cada três crianças tem excesso de peso ou é obesa e, como tal, corre o risco de contrair uma série de doenças evitáveis, como a diabetes de tipo 2.

Para o responsável, as escolas são parceiros “fundamentais” nos esforços para incentivar as crianças a adoptarem hábitos alimentares saudáveis que contribuam para “crescer com boa saúde, ter bom aproveitamento escolar e desenvolver plenamente as suas capacidades”.

 

Bombeiros recebem formação na área do transporte de doentes renais
No próximo dia 20 de Julho, todas as corporações de bombeiros do concelho de Vila Nova de Gaia vão poder receber formação na...

Desde 2013 que os doentes em hemodiálise passaram a ser transportados para as sessões de tratamento pelos bombeiros, tornando-se relevante levar a cabo acções de sensibilização sobre as particularidades do transporte deste tipo de doentes.

A formação decorrerá nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Aguda, (no concelho de Gaia) com o apoio de um dos maiores prestadores serviços renais a nível mundial, através de pessoal especializado da Diaverum Hemo-Atlântico - Unidade de Gaia, centro de hemodiálise integrado no sistema nacional de saúde.

Esta iniciativa será seguida de um Rastreio de Doença Renal gratuito aberto a toda a comunidade, que decorrerá entre as 10 e as 13 horas nas mesmas instalações.

O programa da acção de sensibilização terá início às 9h15, com as intervenções do Comandante dos Bombeiros Voluntários de Aguda e da Drª. Ana Ventura, seguidas de duas palestras. A primeira, a cargo da Drª Daniela Lopes, abordará a Doença Renal Crónica e algumas das questões clínicas e psicológicas que envolvem o doente em hemodiálise, enquanto a segunda, a cargo do Enf. Rafael Colares, irá debruçar-se sobre as especificidades do transporte deste tipo de doentes.

Com estas iniciativas, a Diaverum - Hemo-Atlântico - Unidade de Gaia e os Bombeiros Voluntários de Aguda pretendem sensibilizar e formar as corporações de bombeiros da zona para o transporte do Doente Renal Crónico, bem como alertar a população em geral para os factores de risco relacionados com saúde renal e a importância do diagnóstico precoce.

 

Programa exclusivo para várias corporações de Bombeiros:

09.15 - 09.30

Abertura - Dra. Ana Ventura / Comandante dos BV Aguda

09.30 - 09.45

“O Doente Renal Crónico - particularidades clínicas e psicológicas” - Dra. Daniela Lopes

09.45 - 10.00

“Particularidades do transporte do Doente Renal para a Hemodiálise” - Enf. Rafael Colares

 

Programa aberto à população

10.00 - 13.00

Rastreio de Doença Renal

 

Universidade da Beira Interior participa
A cidade da Guarda vai ser palco de um estudo que visa o levantamento demográfico, da pré-diabetes, da doença pulmonar...

A Universidade da Beira Interior (UBI) é um dos parceiros de um projecto ligado à área da saúde que está a ser realizado pelo Centro de Investigação e Desenvolvimento da Beira (CIDB). O estudo está a abranger a freguesia de Casteleiro, Sabugal, e vai ser alargado à Guarda.

O CIDB, coordenado pelo docente da UBI João Luís Baptista, está a aplicar o SVD – Sistema de Vigilância Demográfica junto de mil habitantes de uma rua da cidade mais alta e prevê para Setembro o início da realização de inquéritos à população.

“Vamos porta a porta tirar o GPS [geo-referenciação], fazer o mesmo inquérito, a mesma coisa. E, depois, as pessoas que estiverem em casa fazem o inquérito dentro da casa, daquilo que for definido”, disse o responsável à Agência de notícias nacional. O estudo vai incidir na rua Pedro Álvares Cabral, escolhida por reflectir “mais ou menos a realidade da zona urbana da Guarda” por ser “central e muito longa”, esclareceu.

A aplicação do SVD inclui o levantamento demográfico, da pré-diabetes, da doença pulmonar obstrutiva crónica e de indicadores do ambiente, além do perfil de saúde dos habitantes daquela zona da cidade da Guarda localizada no raio de acção da unidade de saúde familiar A Ribeirinha.

Os dados do estudo criarão uma plataforma informatizada que poderá ser utilizada tanto em estudos descritivos (prevalência, incidência, factores de risco, modos de vida, etc.), analíticos ou de avaliação de intervenções na comunidade, por exemplo, ao nível da promoção da saúde, segundo os promotores.

O projecto conta com a colaboração dos alunos da Escola Superior de Saúde, Unidade Local de Saúde (ULS), Centro Hospitalar da Cova da Beira, Direção Geral de Saúde, Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal e Centro de Investigação em Saúde Comunitária, além da UBI.

O mesmo projecto também prevê a possibilidade de realização de um estudo idêntico em território espanhol, na área da Junta de Castilla e Léon, região fronteiriça à Beira Interior e Trás-os-Montes.

 

A realizar-se a 20 de Julho
Dia 20 de Julho, domingo, realiza-se, na cidade do Porto a comemoração do 6º Dia do Transplante, organizada pela Sociedade...

À semelhança de anos anteriores, a Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) associa-se ao evento.

A cerimónia oficial terá lugar na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Palácio de Cristal, e nela serão homenageados os transplantados com mais de 25 anos de transplante funcionante. De seguida, realiza-se um almoço convívio.

Este dia pretende dar a conhecer a actividade de transplantação em Portugal e celebrar a vida dos doentes submetidos com sucesso a esta intervenção, sendo de particular importância para os doentes transplantados, familiares e amigos.

 

Programa:

11h00 - Recepção dos participantes

11h30 - Sessão solene

14h00 - Almoço convívio

16h00 - Plantação da árvore

17h00 - Regresso dos participantes

 

Nações Unidas organizam
Dia 30 de Julho assinala-se, pela primeira vez, o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. Promovido pelas Nações Unidas.

Assinala-se, pela primeira vez, no próximo dia 30 de Julho o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. Promovido pelas Nações Unidas, através do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), este dia pretende ajudar a “devolver o que tem sido roubado a milhões de pessoas em todo o planeta: esperança”.

Com o objectivo de manifestar solidariedade para com os milhões de vítimas de tráfico humano, o UNODC está a realizar uma campanha onde encoraja as pessoas, “em todo o mundo, a simbolicamente devolver este bem precioso”. Intitulada #igivehope, a campanha consiste em três passos: tirar uma foto sua ou de um amigo, formando um coração com as duas mãos, de seguida utilizar a hashtag #igivehope e partilhar a foto nas redes sociais e, finalmente, é feito o apelo para a participação no Dia Mundial “Thunderclap”, de forma a amplificar os resultados da campanha e “criar um grande evento de solidariedade para com as vítimas de tráfico humano”.

Podem ser consultadas mais informações em: http://endHT.org

Relatório
Medicamentos gratuitos, centros com maior capacidade e o alargamento da idade de tratamentos para os 42 anos na mulher são...

De acordo com o relatório “Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade (2015-2035)”, apresentado no Porto, o grupo defende o "alargamento do apoio médico em situações de infertilidade".

Para tal, escreve o Diário de Notícias Online, os especialistas propõem uma comparticipação de 100% dos medicamentos específicos, a dotação dos centros de tratamento desta doença de “maior capacidade para o atendimento e tratamento”.

O alargamento da idade de tratamentos para infertilidade para os 42 anos na mulher é outra das propostas. O grande objectivo deste conjunto de medidas é “melhorar o acesso aos cuidados médicos de casais com problemas de infertilidade" e "diminuir o número de casais inférteis em lista de espera para o tratamento”.

Além destas medidas, que devem ser executadas pelo Ministério da Saúde, o grupo defende uma campanha de informação sobre as causas da infertilidade, nomeadamente sobre os comportamentos que podem provocar situações de infertilidade: “Tabagismo, obesidade e drogas”.

Coordenado pelo professor universitário Joaquim Azevedo, o relatório conta também como autores, entre outros, com a pediatra e directora clínica do Centro Hospitalar Lisboa-Norte, Maria do Céu Machado, e Ana Cid Gonçalves, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.

Contactado pela Lusa, o presidente do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) manifestou concordância com o “aumento significativo da comparticipação na aquisição dos medicamentos específicos e na dotação dos centros de tratamento da infertilidade, em particular no que respeita aos centros públicos, de maior capacidade para o atendimento e tratamento”, que o grupo propõe.

Em relação ao alargamento, para os 42 anos na mulher, da idade de tratamentos para infertilidade, o CNPMA demarca-se da proposta, recordando que “as taxas de sucesso das técnicas de PMA diminuem fortemente com o aumento da idade das mulheres”.

Por esta razão, adiantou Eurico Reis, “o Conselho entende ser preferível aumentar os incentivos e apoios às mulheres mais novas para que os tratamentos se iniciem em idades em que essas taxas de sucesso são maiores e a potencial saúde das crianças nascidas está sujeita a menos perigos”.

“Esse alargamento, e dada a incontornável escassez de meios disponíveis nos centros de PMA, em especial os centros públicos (do SNS), irá necessariamente provocar um aumento das listas de espera, o que acarretará, não menos necessariamente, a diminuição dos tratamentos em mulheres mais jovens cujas possibilidades de engravidar e alcançar uma gravidez de termo são maiores do que as das mulheres com mais de 40 anos”, referiu.

Relativamente à campanha de informação, Eurico Reis afirmou que, além do tabagismo, da obesidade, do consumo de drogas e até de práticas sexuais promíscuas e não seguras - que são iniciadas em idades cada vez mais precoces -, existem outras razões para o aumento da infertilidade, como por exemplo a poluição (atmosférica mas não só) e o stress.

“Para ser verdadeiramente eficaz, uma campanha teria também de chamar a atenção para esses perigos”, disse.

Eurico Reis considera que “tal campanha deveria advogar, mesmo que apenas nos estabelecimentos de ensino públicos, a introdução, de forma global e generalizada para os adolescentes, de uma disciplina de educação sexual nas escolas”.

Projecto em Coimbra
O Projecto "Noite Saudável em Coimbra" começou no passado mês de Maio e trata-se de uma iniciativa do Centro de...

Actualmente a recreação nocturna tem um papel importante na vida dos jovens e no desenvolvimento económico de qualquer comunidade mas tem, em várias situações, uma ligação intrínseca com a ruptura de hábitos saudáveis de vida e a associação a uma multiplicidade de outros factores de risco em áreas, como por exemplo a sexualidade, a violência, o consumo de álcool e outras substâncias e a condução rodoviária.

É fundamental que cada comunidade seja também responsável na (re)definição de estratégias associadas a hábitos saudáveis de lazer. Partindo de orientações e recomendações nacionais e internacionais e da experiência de trabalho em rede desenvolvido na região de Coimbra, o Centro de Prevenção e Tratamento do Trauma Psicogénico (CPTTP), a Unidade de Violência Familiar (UVF) e o Instituto Europeu para o Estudo dos Factores de Risco (IREFREA – Portugal) procuram, em parceria com outras organizações da nossa comunidade, investir na prevenção das problemáticas associadas à recreação nocturna.

Partindo do modelo ecológico-sistémico e (re)enquadrando o "problema" numa perspectiva de saúde pública e de trabalho em rede, nasce este projecto tem como principais objectivos estratégicos identificar/eliminar os factores de risco associados a situações potencialmente traumáticas (intencionais e não intencionais),  identificar e potenciar os factores protectores, e estimular/reforçar a resiliência comunitária.

“Noite Saudável em Coimbra vai decorrer até Junho de 2015.

 

Evite-os
Os acidentes em Portugal causam, anualmente, um grande número de mortes, deficiências e internamento
Acidentes

 

 

 

Para fazer a promoção da segurança e a prevenção dos acidentes de forma eficaz, é conveniente manter-se informado sobre este assunto.

 

 

 

Crianças
As crianças exigem uma atenção permanente para evitar que sofram acidentes.

  • Na estrada – Muitas crianças morrem ou ficam com deficiências, devido a acidentes de viação, em grande parte por não se utilizarem ou se utilizarem mal os sistemas de retenção (cadeirinhas, cintos de segurança). Os atropelamentos de crianças, em especial dentro das povoações, são também muito frequentes.
  • Afogamento – Mesmo com pouca água, uma criança pode morrer afogada em poucos minutos e de forma silenciosa. É indispensável vigiar a criança, esvaziar os baldes e alguidares, vedar tanques de rega, lagos de jardim ou piscinas e cobrir adequadamente os poços.
  • Quedas – Basta uma distracção de segundos. É muito importante ter sistemas de protecção anti queda nos locais frequentados por crianças.
  • Queimaduras – São muito frequentes, principalmente durante o banho ou quando se cozinha e a criança está junto do fogão.
  • Intoxicações – Os detergentes, insecticidas e medicamentes não devem estar ao alcance das crianças. Nunca utilizar garrafas de água vazias para colocar líquidos cáusticos ou detergentes. Em caso de intoxicação, ligar para o Centro de Informação Antivenenos: 808 250 143.
  • Asfixia – Um simples saco de plástico pode ser causa de asfixia de uma criança. A prevenção passa também por ensinar a criança a ter comportamentos seguros.

Pessoas idosas
As quedas são responsáveis por cerca de 70% dos acidentes em pessoas idosas e acontecem, na sua grande maioria, no domicílio, seja particular ou em instituição, constituindo uma importante causa de internamento hospitalar e de mortalidade neste grupo etário.

As causas são várias: problemas de visão ou do equilíbrio, outras doenças, tais como: Parkinson, Acidentes vasculares Cerebrais (“Trombose”), Doenças Reumáticas, como a Osteoartrose ou fraqueza dos membros inferiores.

Para evitar os acidentes, é necessário corrigir os factores de risco existentes em casa ou na instituição, nomeadamente, tapetes escorregadios, mobília instável, luz fraca, inexistência de corrimão ou de barras de segurança na casa de banho (banheira), entre outros.

É fundamental também fazer a prevenção das queimaduras (por exemplo, com líquidos quentes), das intoxicações com gás, das feridas incisas com objectos cortantes e dos atropelamentos.

Acidentes de viação
As principais causas dos acidentes de viação são bem conhecidas: o excesso de velocidade, o não cumprimento do código da estrada e o consumo de bebidas alcoólicas.

Mas, para além destas, existem outras também muito importantes, como é o caso de:

  • Deficiências visuais não corrigidas devidamente.
  • Situações de fadiga, nomeadamente, quando se dormiu pouco, se trabalha por turnos ou se conduz durante mais de duas horas sem descansar.

Consumo de medicamentos susceptíveis de afectar as capacidades de condução. Há determinados medicamentos que podem ser responsáveis por acidentes de viação, por provocarem uma diminuição da atenção, da concentração, dos reflexos, das capacidades visuais, do raciocínio ou da coordenação motora. E, com frequência, as pessoas não se apercebem que têm essas capacidades alteradas.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dor e inflamação nas articulações
A artrite é uma designação genérica de várias doenças que podem causar dor e inflamação nas articula
Radiografia de dedos com artrite

A artrite é a inflamação das articulações. Em sentido amplo é conjunto de sintomas e sinais resultantes de lesões articulares produzidas por diversos motivos e causas. Contudo, raramente tem uma origem conhecida mas todas envolvem factores genéticos, orgânicos, ocupacionais e ambientais.

Existem mais de 100 subdivisões de artrites, divididas principalmente de acordo com causa, local afectado, idade (infantil ou geral) e gravidade.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), existem em todo o mundo cerca de 10% de homens e 15% de mulheres que tem algum tipo de artrite. É uma doença cuja incidência aumenta com a idade. Por isso, na população acima dos 65 anos a percentagem de afectados sobe para 30% para os homens e 50% para as mulheres. A OMS estima que a prevalência aumente em 40% até 2020.

Factores de risco

A sua causa ainda não é conhecida mas sabe-se que poderá haver uma predisposição genética para se vir a sofrer desta doença. Para além disso, aponta-se para que o clima, trabalhos repetitivos, a obesidade, o envelhecimento, a prática de alguns desportos (radicais e/ou violentos) ou algumas doenças (por exemplo, imunológicas) possam contribuir para o aparecimento da artrite.

Na maior parte dos casos, a doença começa lenta e progressivamente. Regra geral acaba por originar dor, principalmente nas articulações das mãos, pés e cotovelos, podendo afectar outros órgãos como os olhos, o coração, as glândulas salivares e lacrimais.

Como já foi referido existem vários tipos de artrite. Os dois tipos mais comuns são a artrite reumatóide (AR) e a osteoartrose (OA).

A OA manifesta-se geralmente a partir dos 50 anos, sobretudo nas mulheres, e caracteriza-se por uma degeneração da cartilagem articular, que dificulta o movimento das articulações, com dor e inflamação nas mesmas.

A AR é também mais frequente entre as mulheres e a proporção é de um homem para três mulheres com AR. É uma doença auto-imune causada por uma alteração dos sistemas de defesa, que reagem contra o próprio organismo. Caracteriza-se pela inflamação de uma ou várias articulações. A AR na sua forma mais severa diminui a esperança média de vida entre 5 a 10 anos, mas também provoca dor, inflamação, podendo ocasionar deformações físicas graves e lesões orgânicas. A incapacidade e os sintomas podem aparecer em qualquer idade, mas é mais frequente entre os 40 e os 50 anos.

Existem outras doenças que também podem causar artrite, entre elas a gota, o lúpus ou a hepatite viral.

Sintomas

A dor é a forma que o seu corpo usa para avisar que algo está errado. Muitos tipos de artrite causam dor nas articulações. A dificuldade em caminhar é geralmente um dos primeiros sintomas a aparecer. Alguns tipos de artrite podem afectar diferentes partes do corpo.

A febre, a perda de peso, problemas respiratórios ou a comichão são outros sintomas que podem surgir em doentes com artrite. Estes sintomas também podem ser sinais de outras doenças, por isso é importante consultar um médico para um diagnóstico e tratamento adequado.

Tratamento

Depois de diagnosticar que tipo de artrite tem, o especialista vai determinar o melhor tratamento, que pode incluir fármacos para a dor, para a inflamação e para a rigidez das articulações e cremes ou pomadas para aliviar as dores locais.

No entanto, às vezes, mesmo com a medicação, a dor persiste. Nessas horas, é possível usar algumas técnicas para se sentir melhor, como sejam: tomar um banho morno, fazer alguns exercícios leves, aplicar gelo na área afectada ou repousar a articulação afectada.

Se a dor persistir, mesmo com a medicação, poderá ser necessário outro tipo de terapêutica, mais adequados ao seu caso.

Dependendo da gravidade, pode ser importante procurar um fisioterapeuta para fazer a reabilitação cujo objectivo é aliviar a dor, minimizar as deformidades, mobilizar as articulações e recuperar a forma física.

Artigos relacionados

Alimentos que aliviam os sintomas de artrite

Artrite Psoriática

Artrite Reumatoide: o que é?

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Infarmed vai gerir
O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a criação do Fundo para a Investigação em Saúde.

Foi publicado no dia 10 de Julho de 2014, em Diário da República (DR) o Decreto-Lei n.º 110/2014 que cria, no âmbito do Ministério da Saúde, o Fundo para a Investigação em Saúde, o qual visa o fortalecimento das actividades de investigação para a protecção, promoção e melhoria da saúde das pessoas e, assim, obter ganhos em saúde.

O Fundo destina-se ao financiamento de actividades e projectos de investigação dirigidos para a protecção, promoção e melhoria da saúde das pessoas, nomeadamente nas áreas de investigação clínica, investigação básica e translacional, com potencial interesse clínico ou em terapêutica e investigação em saúde pública e serviços de saúde, designadamente nas intervenções preventivas e terapêuticas.

De acordo com o diploma, que entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, o Fundo para a Investigação em Saúde assume a natureza de património autónomo, sem personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira, sendo atribuída ao Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde a competência para a administração e gestão do Fundo para a Investigação em Saúde, por ser esta a entidade que, nos termos da sua lei orgânica, tem a missão de promover e apoiar, em ligação com as universidades e outras instituições de investigação e desenvolvimento, nacionais ou estrangeiras, o estudo e a investigação nos domínios da ciência e tecnologia farmacêuticas, biotecnologia, farmacologia, farmacoeconomia e farmacoepidemiologia.

O diploma, visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de Junho de 2014, determina que o regulamento do Fundo é aprovado por portaria do membro do Governo responsável pela área da saúde, no prazo de 30 dias a contar da entrada em vigor do mesmo (Decreto-Lei n.º 110/2014, de dia 10 de Julho de 2014).

Como afecta o cérebro
Sabemos que até à idade adulta o nosso cérebro está em constante desenvolvimento e que a fase da ado
Cannabis cérebro

Um estudo que realizou testes neuropsicológicos a 1037 pessoas desde o nascimento até aos 38 anos na Nova Zelândia provou isto mesmo.

O uso de cannabis foi investigado em diversas entrevistas aos 18, 21, 26, 32 e 38 anos. Os testes neuropsicológicos foram realizados aos 13, antes de iniciar os consumos e aos 38, após um uso regular e intensivo desta droga.

Ao consumo foi associado um vasto declínio de funções cerebrais como a atenção, capacidade de aprendizagem ou ainda da memória. Mais ainda, ficou provado que a cessação do consumo não restaurou totalmente as capacidades neuropsicológicas dos indivíduos na idade adulta e que é mais afectado quem começa a consumir a droga mais cedo e regularmente.

Segundo dados mais recentes, há um aumento alarmante do consumo desta droga por parte dos jovens portugueses. São cada vez mais os jovens que a consomem e cada vez mais cedo, acreditando ainda que o consumo não é prejudicial à saúde.

Este estudo representa um alerta importante para a necessidade imperiosa de prevenção do consumo de cannabis e para a sensibilização dos jovens relativamente aos problemas que este pode acarretar futuramente nas suas vidas.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Prémio da Fundação Grünenthal já tem vencedores
A Fundação Grünenthal acaba de distinguir com o Prémio Grünenthal Dor 2013 dois grupos de investigadores da Faculdade de...

O Prémio de Investigação Básica, avaliado em 7.500 euros, foi atribuído ao trabalho “Administração intratecal de toxina botulínica do tipo A melhora o funcionamento da bexiga e reduz a dor em ratos com cistite”, da autoria de Ana Coelho, Raquel Oliveira, Ornella Rossetto, Francisco Cruz, Célia Duarte Cruz e António Avelino, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Instituto de Biologia Molecular e Celular (FMUP/IBMC).

“Esta investigação teve como objectivo avaliar se a injecção de toxina botulínica do tipo A na medula espinhal era capaz de diminuir a dor a animais com cistite como modelo de dor visceral. Este modelo utiliza-se no estudo experimental da cistite intersticial, uma patologia que se caracteriza por uma forte dor na zona pélvica associada a um aumento da necessidade de urinar”, explica Ana Coelho, investigadora principal do estudo vencedor na categoria de Investigação Básica.

Os resultados revelaram que a administração da toxina directamente no sistema nervoso central permite que ela actue de forma eficiente sobre os neurónios sensitivos, resultando numa diminuição da dor pélvica, associada a uma melhoria do funcionamento da bexiga.

No futuro, “consideramos que a translação deste efeito para o humano poderá ajudar a tratar não só a dor pélvica mas também outros tipos de dor intratável, tais como a dor associada a determinadas neoplasias”, conclui a investigadora da FMUP, lembrando que “para alguns doentes nenhum tratamento é eficaz e a dor torna-se insuportável podendo mesmo levar à remoção cirúrgica da bexiga”.

O galardão do Prémio de Investigação Clínica, também de 7.500 euros, foi entregue ao trabalho “ Dor crónica e utilização de serviços de saúde – Poderá existir sobre-utilização de exames complementares de diagnóstico e iniquidades na utilização de tratamentos não-farmacológicos” da autoria de Luís Azevedo, Altamiro da Costa Pereira, Liliane Mendonça, Cláudia Camila Dias e José Manuel Castro Lopes, da FMUP.

“Com esta investigação foi possível descrever para a população portuguesa, pela primeira vez, os padrões de utilização de serviços de saúde associados à dor crónica, nomeadamente, tratamentos farmacológicos e não-farmacológicos, seguimento por profissionais de saúde e utilização de exames complementares de diagnóstico”, explica Luís Azevedo, investigador principal do estudo vencedor na categoria de Investigação Clínica.

E acrescenta: “Observou-se uma utilização muito significativa de serviços de saúde associados à dor crónica, foram descritos os factores mais fortemente associados a esta utilização – a gravidade da dor e os factores psicológicos e socioeconómicos – e foi possível descrever a eventual existência de sobre-utilização de testes diagnósticos e iniquidades na utilização de tratamentos não-farmacológicos”.

“No futuro consideramos que este estudo poderá vir a constituir-se como uma ferramenta chave para o desenvolvimento de políticas de saúde nesta área e serviu de base para uma avaliação do impacto económico da dor crónica em Portugal”, conclui o investigador da FMUP.

O Júri do Prémio Grünenthal Dor 2013 foi constituído por sete elementos, um representante da Fundação Grünenthal e seis personalidades médicas da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação e da Sociedade Portuguesa de Reumatologia.

Os Prémios Grünenthal Dor contemplam um valor pecuniário total de €15.000, igualmente distribuídos pelo Prémio de Investigação Básica e pelo Prémio de Investigação Clínica. Criado pela Fundação Grünenthal em 1999, constituem o prémio de mais alto valor anualmente distribuído em Portugal, no âmbito da investigação em dor.

As candidaturas para o Prémio Grünenthal Dor 2014 já estão abertas. Para mais informações e consulta do regulamento visite: www.fundacaogrunenthal.pt

A Fundação Grünenthal é uma entidade sem fins lucrativos que tem por fim primordial a investigação e a cultura científica na área das ciências médicas, com particular dedicação ao âmbito da dor e respectivo tratamento.

 

Segundo informação da Direcção-Geral de Saúde
Os centros de saúde estão impedidos de prescrever equipamentos para cuidados respiratórios domiciliários, passando essa função...

O esclarecimento escrito enviado à agência Lusa surge após a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) ter enviado uma directiva para os centros de saúde, na qual refere que a prescrição de aerossolterapia (sistemas de nebulização) e do aspirador de secreções “está limitada a situações clínicas seguidas em serviços especializados”.

A directiva, de 22 de Maio, a que a Lusa teve acesso, frisa que a prescrição de aerossolterapia nos cuidados primários “fica limitada quase exclusivamente” à idade pediátrica.

 

Região Centro:
A Assembleia Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros vota quinta-feira sobre a redução em 10% das quotas mensais dos seus...

A quota mensal de 10 euros cobrada pela Ordem dos Enfermeiros passa a ser de nove euros. Por idênticas razões desde 2 de Junho já está em vigor a redução em 50% da taxa de atribuição do título de Enfermeiro Especialista.

“Também sensíveis ao contexto que vivemos, o Conselho Directivo entendeu que seria o momento oportuno para proceder a esta proposta de redução em cerca de 10%”, explica a Enf.ª Isabel Oliveira, Presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE).

Sobre a redução de 50% na taxa de atribuição do título de Enfermeiro Especialista, diz que cumpre um compromisso eleitoral dos actuais Órgãos Sociais, e introduz “uma discriminação positiva”, pois os requerentes já são enfermeiros, membros da OE.

Recorda que durante o mandato anterior dos Órgãos Sociais da Ordem dos Enfermeiros foi aprovado o aumento progressivo das quotas, que atingiriam o valor mensal de 10 euros a partir de Janeiro de 2014.

Quinta-feira a Assembleia Regional do Centro, em sessão extraordinária, irá discutir e aprovar o Orçamento Rectificativo para o ano de 2014, tendo em conta a redução das receitas, de menos um euro cobrado mensalmente aos cerca de 14 mil enfermeiros inscritos na SRC.

A medida, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2014, já tinha sido proposta pelo Conselho Directivo à Assembleia Geral da OE, que a aprovara em Abril.

Teve em atenção a efectiva redução de rendimentos por parte dos enfermeiros, o facto de a crise socioeconómica levar muitos colegas a viverem situações de emprego precário, e a adopção de medidas que aumentaram a eficiência de gestão interna da Ordem dos Enfermeiros.

Aqui mais informações

Áudio com declarações da Enfª Isabel Oliveira, Presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Centro (SRC) da OE

 

 

21 243 05 04
Com um ano de existência a Linha Cancro da Mama da União Humanitária dos Doentes com Cancro, um serviço de apoio ao cancro da...

A Linha Cancro da Mama – 21 243 05 04 - é um serviço de apoio da União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) que fornece informação essencial sobre o cancro da mama e a partilha da experiência pessoal de uma doente sobre a doença. É uma linha gratuita e diariamente aberta a toda a população, entre as 08h00 e as 22h00, que ao fim de um ano de actividade conta com perto de mil apoios prestados e uma afluência de chamadas maior de mês para mês.

Raquelinda Magalhães, voluntária da UHDC, não se deixa surpreender pelo sucesso deste serviço “a crescente procura registada é facilmente justificável. Estamos a falar de um serviço que dá resposta a uma necessidade que existia em Portugal a nível de apoio telefónico direccionado aos familiares e doentes com cancro da mama”.

O cancro da mama é um dos tipos de cancro mais comum entre as mulheres e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama e 1500 mulheres morrem com esta doença.

“Mulheres recentemente diagnosticadas são as que mais procuram a Linha Cancro da Mama. Afectadas pelo receio do impacto que a doença poderá ter nas suas vidas, procuram respostas sobre o que podem fazer para enfrentarem da melhor maneira a doença. O esclarecimento sobre os diferentes tratamentos é bastante frequente, principalmente no que respeita à quimioterapia e à radioterapia”, refere Raquelinda Magalhães.

A voluntária da UHDC avança que “é interessante notar que, após um ano de funcionamento da Linha, verificámos que existe uma continuidade na procura de apoio após a primeira chamada. Saber que a UHDC é um ponto de referência para as dúvidas das pessoas e que contribuímos para que o doente olhe o cancro de frente, coloca-nos um sorriso neste primeiro aniversário da Linha Cancro da Mama.”

Linha Cancro da Mama - 21 243 05 04

Para mais informações: http://www.doentescomcancro.org/

 

Sobre a União Humanitária dos Doentes com Cancro

A União Humanitária dos Doentes com Cancro é uma Associação Humanitária, de Solidariedade Social e de Beneficência, sem fins lucrativos. Fundada em 7 de Abril de 1999 (Dia Mundial da Saúde), com o lema ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’, a União tem como primeiro objectivo apoiar os doentes com cancro e seus familiares, mediante a prestação de diversas valências de apoio, inteiramente gratuitas, beneficiando assim milhares de doentes com cancro mais carenciados.

A União foi pioneira no nosso país na criação de 4 diferentes tipos de apoio a doentes com cancro: consultas gratuitas de Apoio Médico e de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico. Em termos de saúde pública, a União é membro efectivo do Grupo Técnico Consultivo da Direcção-Geral da Saúde.

 

A partir de 1 de Agosto
O estado Português comparticipa, a 1 de Agosto, novos anticoagulantes orais. Até agora os doentes com fibrilhação auricular, um...

A fibrilhação auricular é a perturbação do ritmo cardíaco crónica mais frequente e ocorre, sobretudo, em pessoas mais idosas. Esta arritmia faz com que se formem pequenos trombos que entram na circulação periférica e “viajam para o cérebro” provocando acidentes vasculares cerebrais (AVC). Estima-se que aproximadamente 6 milhões de pessoas na Europa sofram de fibrilhação auricular e é causa de 1/5 dos acidentes vasculares cerebrais (AVC), a principal causa de morte em Portugal.

A comparticipação destes medicamentos vem revolucionar a saúde pública em Portugal por diversas vias: os doentes tinham apenas acesso à comparticipação de um outro medicamento mais antigo, cuja substância é denominada varfarina. Esta última tinha uma acção farmacológica já ultrapassada, com muitas interacções com a alimentação e outros medicamentos e sujeita a variações do metabolismo. Os tratamentos com varfarina implicam monitorização constante dos doentes, através de análises clínicas, facto que obriga a constantes consultas médicas, deslocações e gastos excessivos decorrentes desta rotina de vigilância contínua.

Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia congratula-se pelo acesso que o Estado veio permitir a estes medicamentos inovadores, o que acaba por ter ganhos significativos para o Serviço Nacional de Saúde, uma vez que se reduz o número de consultas de doentes com fibrilhação auricular e o número de análises. “Para o doente, é também uma clara mais-valia, sobretudo porque não interferem com outros medicamentos dado que grande parte destes doentes tem várias patologias associadas por serem pessoas já com uma certa idade.”

 

Prevenção de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) em doentes com fibrilhação auricular não valvular
A comparticipação de Xarelto (Rivaroxabano), o anticoagulante oral de toma única diária da Bayer HealthCare, foi aprovada em...

“Houve um esforço conjunto do Governo e da Bayer para facilitar o acesso dos portugueses, através do Serviço Nacional de Saúde, ao que de mais inovador e eficaz a indústria farmacêutica tem para oferecer na área da anticoagulação oral”, comentou o Director Geral da Bayer Portugal, Nelson Ambrogio - “A partir de 1 de Agosto os doentes portugueses têm acesso com financiamento público a um tratamento que já está igualmente disponível nos outros Países da Europa e este é um passo que nos deixa muito orgulhosos”.

“A aprovação da comparticipação de Xarelto® nestas duas indicações terapêuticas significa que o Ministério da Saúde reconhece o seu valor terapêutico acrescentado e a sua vantagem económica em relação aos medicamentos com a mesma finalidade terapêutica”, comentou a Directora Médica da Bayer HealthCare Portugal, Isabel Fonseca Santos.

Xarelto® é o novo anticoagulante oral com maior número de indicações terapêuticas aprovadas, sendo abrangido por uma taxa de comparticipação de 69 por cento, para os utentes no regime geral e 84 por cento, para os utentes no regime especial.

O pedido de comparticipação foi suportado por estudos de avaliação económica.

Para a indicação terapêutica “prevenção do AVC em doentes com FA não valvular”, foi efectuada uma análise de custo-efetividade, na qual foram avaliadas todas as consequências e todos os custos associados a Xarelto e ao comparador varfarina. Os resultados do modelo demonstraram claramente que:

Xarelto é uma alternativa terapêutica custo-efectiva na perspectiva da Sociedade e dominante (i.e., associada a maior eficácia e menores custos) no ponto de vista do SNS relativamente à varfarina.

Xarelto está associado a um menor número de eventos de AVC, embolismo sistémico, hemorragia intracraniana e hemorragia em órgãos críticos a longo-prazo e, consequentemente, permite menores custos de tratamento destes eventos bem como redução de custos relacionados com a monitorização da coagulação.

Para a indicação terapêutica “Tratamento da trombose venosa profunda (TVP) e prevenção de tromboembolismo venoso recorrente” foi desenvolvida uma análise de minimização de custos que compara a utilização de Xarelto com a prática clínica corrente (enoxaparina durante a fase inicial e até obtenção de nível de INR terapêutico com varfarina). Os resultados do estudo demonstraram que:

Xarelto está associado a menores custos relativamente a enoxaparina e varfarina, no ponto de vista da Sociedade e do SNS.

Xarelto não necessita de monitorização da coagulação. Adicionalmente, a poupança associada a Xarelto é potenciada pelo facto de possibilitar uma alta hospitalar mais precoce do doente, devido à sua maior previsibilidade de efeito e por se tratar de um regime terapêutico simples, sem necessidade de ajuste de dose ou período de “bridging”.

 

Sobre o Tromboembolismo Venoso e Arterial (VAT)

O tromboembolismo corresponde à formação de um coágulo dentro de um vaso sanguíneo, bloqueando uma veia (trombose venosa) ou uma artéria (trombose arterial). O tromboembolismo venoso e arterial (VAT) ocorre quando um coágulo se solta e se desloca na corrente sanguínea até obstruir um vaso mais pequeno. Tal pode causar danos em órgãos vitais, dado que o tecido para além da oclusão não recebe nutrientes nem é oxigenado. O VAT é responsável por várias condições graves e potencialmente fatais.

 

Sobre a Fibrilhação Auricular (FA)

Fibrilhação auricular é a forma mais frequente de arritmia cardíaca. Estima-se que Portugal apresente uma das mais elevadas taxas de prevalência da fibrilhação auricular da União Europeia: 2,5 por cento, na população com idade igual ou superior a 40 anos, de acordo com o estudo FAMA (Bonhorst et al. Rev Port Cardiol 2010; 29 (03): 331-350). A FA constitui, por si só, um factor de risco independente para AVC, pelo que os doentes que sofram desta arritmia cardíaca têm um risco cinco vezes superiores de vir a sofrer um AVC. Estima-se que cerca de 15 por cento dos AVC são atribuídos a FA; cerca de 25 por cento dos doentes que sofreram AVC isquémico têm FA (Wolf, PA et al; Marini C, et al) e esta proporção aumenta acentuadamente com a idade (Wolf, PA et al).

 

Sobre o Xarelto® (Rivaroxabano)

O Rivaroxabano é o novo anticoagulante oral com o maior número de indicações aprovadas, sendo comercializado com a marca Xarelto®. Este medicamento tem uma actuação rápida, relação dose-resposta previsível e elevada biodisponibilidade oral, não necessitando de monitorização regular dos níveis de coagulação ou da função renal. Não foram registadas reacções adversas significativas com alimentos ou outros medicamentos.

Até à data, o Xarelto® está aprovado nas seguintes indicações:

Prevenção do AVC em doentes com Fibrilhação Auricular não valvular (aprovado em mais de 80 países em todo o mundo);

Tratamento da Trombose Venosa Profunda, Embolismo Pulmonar e Prevenção da Recorrência de TEV

Prevenção do TEV após Artroplastia Eletiva da Anca ou Joelho

Prevenção de acontecimentos Aterotrombóticos após síndrome coronária aguda

Xarelto é comercializado fora dos EUA pela Bayer HealthCare e nos EUA pela Janssen Pharmaceuticals, Inc. (Johnson & Johnson Company).

Os medicamentos anticoagulantes são usados para prevenir e tratar doenças graves e potencialmente fatais. Antes de iniciarem uma terapêutica anticoagulante, os médicos devem avaliar cuidadosamente o benefício risco individual de cada doente.

O uso responsável de Xarelto é uma prioridade para a Bayer e a companhia desenvolveu um guia do Prescritor e um Cartão do Doente para fomentar as boas práticas.

Os estudos clínicos que servem de suporte ao Rivaroxabano tornam-no o inibidor oral do Factor X a mais estudado e com um maior número de publicações.

Para saber mais sobre o guia do Prescritor, por favor visite https://prescribe.xarelto.com

Para saber mais sobre tromboses, por favor visite www.thrombosisadviser.com

Para saber mais sobre Xarelto, por favor visite www.xarelto.com

 

 

Hospital Dona Estefânia
A unidade de Gastrenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica, do Hospital de Dona Estefânia venceu a primeira edição da...

A Bolsa de Investigação será entregue aos autores(1) do estudo intitulado “Contribuição do teste do hidrogénio expirado, trânsito cólico e manometria ano-rectal para a compreensão da fisiopatologia da obstipação crónica funcional em crianças e adolescentes”.

O prémio monetário no valor de cinco mil euros destina-se a subsidiar a realização de um projecto de investigação clínica, no âmbito dos probióticos na prática clínica diária ou na obstipação em idade pediátrica.

Este é um apoio financeiro da Jaba Recordati para a bolsa de investigação Casen-Fleet, que decorre da aquisição pelo Grupo Recordati dos Laboratórios Casen-Fleet em 2013.

(1) Filipa Santos, Sara Nóbrega, Ana Paula Petinga, Ana Nunes, Gonçalo Cordeiro Ferreira

 

No IPO Lisboa
Mais de mil novos doentes serão anualmente tratados no Instituto Português de Oncologia de Lisboa, com os dois aceleradores...

Além da aquisição destes dois aceleradores lineares, que vai aumentar a capacidade da instituição na área da radioterapia, foi também inaugurada a nova unidade de tomografia por emissão de positrões (PET) do serviço de medicina nuclear.

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa foi o primeiro hospital público a dispor de uma unidade PET, em 2003, a qual só agora foi actualizada com um aparelho PET-CT, que é a mais moderna nesta matéria.

Para a chefe do serviço de medicina nuclear, Lucília Salgado, a inauguração deste novo equipamento - de grande relevância a nível do diagnóstico e orientação da terapêutica - representa o “início de uma nova era”. “Maior acessibilidade, maior especificidade do diagnóstico, melhor serviço ao doente” foram algumas das vantagens enumeradas pela especialista.

Francisco Ramos, administrador do IPO de Lisboa, sublinhou a importância destes investimentos e sublinhou que esta renovação tecnológica foi acompanhada de obras de remodelação, com vista a proporcionar melhores condições para os doentes. “Estamos a falar de investimentos em alta tecnologia que são caros, embora ninguém duvide da sua importância”, disse.

A propósito da aquisição dos dois aceleradores lineares, que se juntarão aos quatro que a instituição dispõe, o administrador disse que estes deverão chegar no final do primeiro trimestre de 2015.

Com estes dois equipamentos, a resposta do IPO de Lisboa deverá corresponder à procura, que actualmente se situa em mais de 3 mil novos doentes por ano.

Os quatro aceleradores garantem resposta a 2 mil novos doentes por ano, devendo os outros dois proporcionar diagnósticos a mais mil novos doentes.

Francisco Ramos diz que esta aquisição é ainda de “grande importância” para “o equilíbrio financeiro” da instituição, já que a aquisição de serviços de radioterapia a entidades privadas agravava a despesa do IPO de Lisboa.

 

Paulo Macedo presente na cerimónia

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, esteve presente nesta cerimónia, destacando o facto do equipamento PET poder servir não só o IPO de Lisboa, mas também outras instituições, como o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN).

A nova PET "permite passar a capacidade de resposta de 1.500 exames por ano para 2500 exames ano, o que em si mesmo é importante", disse o ministro aos jornalistas.

Paulo Macedo enumerou ainda outros investimentos nesta unidade de saúde, como ao nível das enfermarias -- num total de 2,5 milhões de euros.

O ministro mostrou-se “orgulhoso” por estes investimentos serem feitos numa época de crise, mas sublinhou que a procura de uma resposta à doença oncológica vai continuar a aumentar e que os serviços têm de estar para isso preparados.

Confrontado pelos jornalistas sobre uma notícia divulgada pela rádio Antena 1, segundo a qual há cada vez mais grávidas a chegar com fome às urgências do Hospital Amadora-Sintra e bebés a não receberam alta porque as famílias não tem condições para os acolher, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, admitiu que há casos de pessoas a chegar aos hospitais em condições sociais “difíceis”, em consequência do “tempo difícil” que o país atravessa.

 

Ministro da Saúde garantiu
Garantias dadas pelo ministro da Saúde podem travar saída dos 66 directores que se demitiram há um mês, alegando a falta de...

O prazo dado pelo presidente do Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar S. João (CHSJ) ao Ministério da Saúde para responder às reivindicações que apresentou à tutela termina esta terça-feira, mas António Ferreira não tem razões para estar preocupado, porque Paulo Macedo deu cobertura às exigências do gestor, deixando apenas de fora o modelo de gestão para os hospitais EPE, escreve o Público Online.

As garantias de Paulo Macedo deverão ser suficientes para que os 66 directores que se demitiram no dia 19 de Junho, recuem no pedido, embora haja quem tenha afirmado em privado que, independentemente do desfecho das negociações, não pretenderiam manter-se naquelas funções. Na altura, justificaram as demissões com a falta de condições para manter a qualidade dos serviços prestados.

Seja como for, o Hospital de S. João vai agora contratar novos especialistas e assistentes operacionais e recrutar mais de duas dezenas de médicos que acabaram o internato. A Cirurgia Pediátrica e a Urgência são as áreas consideradas mais sensíveis.

“As questões mais problemáticas relacionadas com a manutenção de equipamentos, nomeadamente a nível de informática, estão resolvidas, bem como alguns aspectos dos recursos humanos. A aprovação do plano de negócios 2012-2015, - um instrumento fundamental de gestão e de planeamento para o hospital -, está na fase final de discussão e deverá ser aprovado até ao dia 20 deste mês pela Administração Regional de Saúde do Norte”, declarou António Ferreira.

Quanto ao modelo de gestão para os hospitais EPE, o ministério liderado por Paulo Macedo precisa ainda de algum tempo para apresentar o novo diploma e António Ferreira compreende que assim seja. “Trata-se de uma questão claramente estrutural e tenhamos o bom senso de compreender que esta questão exige tempo”, apela, afirmando que o governante sempre deu sinais de abertura para dialogar com o hospital.

“O ministro tem declarado que está a trabalhar no sentido de encontrar um diploma que responda a estas necessidades dos hospitais. Nós tínhamos alguns problemas conjunturais e, esses, sim exigiam uma resolução rápida para que evitar algumas falências em aspectos assistenciais”.

Porém, o gestor considera que “do ponto de vista estrutural, há muito que trabalhar para garantir ou conseguir mais alguma autonomia de gestão para o hospital”.

Questionado se em algum momento existiu o perigo de haver falência do sistema no hospital, António Ferreira afirma: “Se a pergunta é no sentido de dizer amanhã não vai atender doentes ou daqui a não sei quantos dias vai fechar, a resposta é não. Mas apenas porque houve e tem havido sempre uma disponibilidade para ir inventando soluções para os problemas, alguns dos quais só com a dedicação dos profissionais é que se conseguiram resolver. Em 2011, o hospital investiu à volta de 11 milhões de euros em manutenção e substituição dos equipamentos e nas instalações – não é fazer obras – e nos anos seguintes caiu para cerca de dois milhões”.

Relativamente à contratação de pessoal, o gestor sublinha o CHSJ não pediu para aumentar o número de recursos humanos, pelo contrário. Tem feito um esforço grande de ajustar o seu quadro de recursos humanos às reais necessidades, alterar modelos e redistribuir, argumenta António Ferreira. “Se precisamos de um médico para a urgência não queremos que um organismo central qualquer nos venha dizer que põe cá um cirurgião ou um cardiologista. Somos nós que sabemos o que precisamos”, exemplifica.

Das exigências apresentadas pelo presidente do CA fazia também parte o encerramento da urgência básica do Hospital de Valongo, que fecha esta terça-feira. Naquele espaço será instalado um centro de hemodiálise público para doentes crónicos.” Vamos passar para lá as consultas de especialidade para os doentes da região, apostar no desenvolvimento do ambulatório da saúde mental e responder a uma necessidade da região que é ter internamento prolongado que é aquilo que o país precisa”, afirmou António Ferreira.

A administração do Hospital de S. João estará quarta-feira [16 de Julho] na Comissão Parlamentar de Saúde na sequência de um requerimento do PS para prestar esclarecimentos sobre as demissões e as negociações com a tutela.

 

Páginas