Conflitos e exaustão
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos vai criar mecanismos de apoio e prevenção de situações de exaustão e conflitos...

As mudanças que se observam “no sector da saúde, como por exemplo as fusões de hospitais, têm criado uma grande pressão sobre os profissionais”, disse à agência Lusa Carlos Cortes, presidente da secção da Ordem dos Médicos (OM), considerando que estas transformações podem levar a situações de “burnout (exaustão) e conflitos”.

“A classe, que não sei se algum dia possa ter sido classificada de privilegiada, tem agora muitos profissionais a atravessarem dificuldades”, frisou.

Os médicos “estão a atingir níveis de exaustão muito grandes e têm pouco tempo para executarem as suas tarefas específicas. É como se fosse uma fábrica de salsichas”, criticou, recordando que os profissionais têm hoje “muitas outras tarefas que não têm que ver com a sua actividade clínica”.

De acordo com Carlos Cortes, “os profissionais acabam por estar dedicados completamente a produzir”, deixando também de “ter tempo para dialogar, conversar e debater questões”.

Face a essas constatações, foi criado “um grupo de trabalho amplo, com um programa próprio de intervenção sobre [a síndrome do] burnout” e está também a ser desenvolvido um gabinete de mediação de conflitos por estes “terem disparado e a gravidade e consequências” dos mesmos serem mais significativas.

Por “a Ordem se ter confrontado com muitas situações de conflito”, está a ser criado um gabinete de mediação que pretende “regular os conflitos e conseguir que estes não cheguem a situações extremas como hoje existem”, afirmou Ana Paula Cordeiro, do Gabinete de Apoio ao Médico da secção regional da OM, acrescentando que os conflitos surgem “entre médicos, médicos e utentes, médicos e outros profissionais e médicos e a hierarquia”.

“Caso se actue numa fase inicial será mais fácil ultrapassar os conflitos”, salientou, explicando que este projecto, irá também envolver profissionais da área jurídica.

Em relação ao burnout, o Gabinete de Apoio ao Médico irá aplicar um questionário para todos os médicos e alunos de medicina do Centro para “se fazer o ponto de situação e identificar o que é necessário fazer para prevenir situações”, disse à agência Lusa Ana Paula Cordeiro.

Esta síndrome, que traduz exaustão física e emocional, “condiciona e dificulta as actividades do dia-a-dia dos profissionais”, havendo a percepção de que “há muitas situações, mas que os profissionais têm dificuldade em se exporem”, contou.

Além destes dois projectos, a Secção Regional do Centro continua a desenvolver o Programa de Apoio Integrado ao Médico (PAIM), criado há cerca de dez anos, em que o objectivo “passa por sinalizar médicos com problemas” de saúde, de dependência ou socioeconómicos.

A iniciativa pretende apoiar os profissionais de saúde, que muitas vezes têm problemas “na relação com a sua própria doença. Por um lado fazem auto tratamento e por outro sentem-se reticentes em pedir ajuda”, esclareceu.

No total, o PAIM recebeu oito casos em 2014, dois dos quais por dificuldades financeiras, tendo registado um total de 157 casos entre 2007 e 2013.

Segundo Ana Paula Cordeiro, poderá haver mais casos, contudo estas questões “são melindrosas”, por o profissional ter de “dar a conhecer a sua fragilidade”.

22 de Agosto
Os sindicatos da saúde e da função pública do Algarve anunciaram hoje a convocação de uma greve de 24 horas para o dia 22 de...

Em conferência de imprensa realizada à porta do centro de saúde de Faro, o coordenador regional do Algarve do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Nuno Manjua, disse que, para além da greve, irá realizar-se no mesmo dia uma tribuna pública em defesa da saúde na região, às 17:00, frente à Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

Esta será a primeira paralisação conjunta no Algarve que congregará enfermeiros, médicos e profissionais da função pública, nomeadamente, pessoal administrativo e auxiliares de acção médica, revelaram os representantes do SEP, do Sindicato dos Médicos da Zona Sul e do Sindicato da Função Pública do Sul.

Nuno Manjua apelou à mobilização de todos os cidadãos na tribuna pública a realizar-se no dia 22 de Agosto - desde utentes a autarcas e deputados, entre outros -, acrescentando que o objectivo é declarar esse dia como o dia regional em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no Algarve.

De acordo com Margarida Agostinho, do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, há muitos clínicos a abandonar os serviços por reforma ou reforma antecipada, devido às más condições de trabalho, que se traduzem sobretudo na falta de pessoal e de material, o que faz com que seja difícil manter as pessoas a trabalhar.

“Os médicos estão a sair por reformas, estão a pôr reformas antecipadas nos hospitais e nos centros de saúde, porque realmente as condições de trabalho deterioraram-se muito”, afirmou aquela responsável, questionando as vantagens da criação do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), que fundiu os três hospitais da região no verão passado.

Margarida Agostinho sublinhou que os serviços da unidade hospitalar de Portimão são os que mais têm sofrido com a fusão numa só entidade, o que é visível pela degradação do serviço de Ortopedia e a suspensão do serviço de Cardiologia, entre outros problemas que têm vindo a acentuar-se.

Rosa Franco, do Sindicato da Função Pública do Sul, chamou a atenção para o importante papel desempenhado nas unidades de saúde pelo pessoal administrativo e auxiliar e apontou inúmeras falhas nos serviços, desde a recolha do lixo ao facto de alguns profissionais serem obrigados a fazer escalas de 16 horas.

“As instituições de saúde não funcionam sem os auxiliares, principalmente porque fazem parte da equipa multidisciplinar de saúde e sem os auxiliares não há serviço nenhum que funcione”, sublinhou.

A dirigente sindical apontou ainda como exemplo o facto de telefonistas que trabalham nos hospitais terem de fazer turnos, sozinhos, das 16:00 às 24:00, sem tempo para comer, por causa da falta de pessoal.

 

 

Paulo Macedo garante que país está preparado
O ministro da Saúde garantiu hoje que Portugal está preparado para lidar com o aparecimento de casos de Ébola, durante um...

O simulacro decorreu no aeródromo de Cascais e consistiu na chegada e desembarque de uma mulher de 28 anos, que estava na Serra Leoa, transportada numa espécie de casulo - câmara de pressão negativa – sem risco para a tripulação e para quem vai contactar com a estrutura.

Com o apoio de uma equipa de três técnicos de emergência, um médico e um enfermeiro equipados com fatos adequados e formação específica para lidar com estes casos, a vítima encaminhada para uma ambulância e posteriormente transportada para o Hospital Curry Cabral, a unidade de referência para o Ébola, em Lisboa.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, que acompanhou a operação juntamente com o director-geral de Saúde, Francisco George, garantiu que os portugueses “podem ter confiança” no dispositivo montado, na prevenção que está a ser feita, na ligação com a Organização Mundial de Saúde, em termos de instruções globais, nos equipamentos e no transporte de eventuais doentes, nos hospitais e em toda a parte de resposta laboratorial e de coordenação que está a ser feita.

“Uma mensagem de confiança e de estarmos preparados para casos que possam ocorrer”, sublinhou Paulo Macedo.

Especificamente sobre os hospitais, referiu terem “meios suficientes”, lembrando que o tratamento está centralizado em três unidades - São João (Porto), Estefânia e Curry Cabral – todos com condições de tratamento e de isolamento, em quartos de pressão negativa.

“Temos feito alguns ensaios e esta é apenas uma demonstração dos meios específicos adquiridos pelo INEM, um equipamento que permite o isolamento total e que pode ser usado no caso do ébola mas também nos casos de outras doenças infecciosas como a tuberculose multirresistente”, acrescentou.

O presidente do INEM, Major Paulo Campos, explicou que o instituto está preparado para receber eventuais doentes, “apesar da baixa probabilidade de isso acontecer”, ou de ter que ir para fora do território repatriar portugueses que estejam fora e precisem de usar este tipo de equipamento.

“Todas as equipas que estão preparadas para o fazer têm formação. Temos equipas a nível nacional destinadas especificamente a este assunto e ao transporte de eventuais suspeitas de infecção por Ébola, ou confirmados, quer do ponto de vista primário, (domicílio, aeroporto) quer do ponto de vista de transporte entre unidades hospitalares”, salientou.

Paulo Campos especificou que será sempre uma equipa com dois técnicos e se a gravidade do doente assim o exigir, irá uma equipa de médico e enfermeiro.

De acordo com a tipologia da viagem também haverá variáveis: num repatriamento da Serra Leoa, que demora dez horas de voo, a decisão será diferente da de um transporte do centro de Lisboa para o Hospital Curry Cabral, que demora alguns minutos.

Outros factores que pesam na decisão clínica que preside à constituição de uma “equipa adequada” é o facto de o doente estar ou não estável, admitindo aquilo que “pode acontecer a qualquer doente, que é agravar durante o caminho”.

Os fatos de protecção para os profissionais têm maior segurança do ponto de vista biológico do que os usados para a gripe A, mas não são também os mais seguros de todos, “porque há agentes biológicos que obrigam a maior protecção do que esta, inclusivamente com circuitos respiratórios dentro do próprio fato, o que não é o caso”, explicou.

“Estamos adequados às regras mundiais em relação à infecção”, acrescentou o responsável.

 

Especialistas advertem que surtos virais podem tornar-se frequentes

O vírus Ébola, como a gripe espanhola, a poliomielite, a Sida e a síndroma respiratória aguda severa (SARS), surgiu inesperadamente a ceifar vidas e a gerar receios de um surto global, enquanto especialistas advertem que tais surtos podem tornar-se frequentes.

Alguns especialistas dizem que é improvável a epidemia de Ébola que atinge a África ocidental tornar-se global, mas advertem que os surtos virais acontecerão cada vez mais no futuro e irão expor mais pessoas a novas e estranhas patogenias, que serão levadas para casa e espalhadas pelas cidades populosas.

“Novas doenças virais estão em ascensão, enquanto as populações se tornam mais densas e móveis”, disse Arnaud Fontanet, chefe da área de epidemiologia do Instituto Pasteur de França.

A perda de habitats com a desflorestação e as alterações climáticas, que forçam os animais portadores de doenças a ficarem mais próximos dos humanos, são também ingredientes para o surgimento de novas pandemias.

“Os surtos parecem estar cada vez mais frequentes”, disse à agência francesa AFP o professor de virologia molecular Jonathan Ball, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.

“Estamos a caminhar para um (surto) realmente grande? Não seria uma grande surpresa se uma outra (grande pandemia) estivesse a esperar para acontecer. Tudo o que podemos fazer é vigiar e estarmos preparados”, disse Ball.

Talvez mais do que outra em tempos recentes, a epidemia de SARS levantou o véu sobre o tipo de devastação global causado pela gripe espanhola, que entre 1918 e 1920 matou entre 50 a 100 milhões de pessoas.

A SARS matou 800 pessoas, sobretudo na Ásia, mas não antes de infectar pessoas em 40 países em semanas, causando pânico, que foi sentido no número de voos cancelados, nas escolas fechadas e na venda de máscaras cirúrgicas.

Outro vírus mais letal pode estar à espreita, ao virar da esquina, segundo especialistas.

“Há a possibilidade de mais infecções virais a emergirem devido ao aumento das populações em regiões do mundo onde os vírus estão, muitas vezes em morcegos ou macacos que são caçados para alimentação”, disse o virologista John Oxford da Queen Mary University, de Londres.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) 154 novas doenças causadas por vírus foram descobertas entre 1940 e 2004, sendo dois terços destas transmitidas através de animais.

A OMS insiste que não há provas de que as epidemias são mais frequentes, mas há uma melhoria dos mecanismos de identificação de novas doenças.

 

Investigação internacional desenvolve
A solução para a eliminação das células cancerígenas pode passar pelo sal. Um grupo internacional de investigadores acaba de...

Embora não seja a primeira vez que os cientistas criam transportadores sintéticos de iões, nunca antes tinha sido possível demonstrar que o influxo de sal é capaz de provocar a morte das células cancerígenas.

O avanço, da responsabilidade de especialistas das universidades de Southampton, no Reino Unido, do Texas, nos EUA, e de Yonsei, na Coreia do Sul, bem como do norte-americano Austin's College of Natural Sciences, poderá conduzir à criação de novos fármacos contra o cancro e beneficiar, também, doentes que sofram de fibrose cística.

“Descobrimos que podemos provocar a morte das células com sal”, explica Philip Gale, co-autor do estudo publicado, esta semana, na revista científica Nature Chemistry, acrescentando que este trabalho “mostra que os transportadores de cloreto trabalham a par do sódio nas membranas celulares” para obter os resultados pretendidos.

Uma das formas utilizadas para a destruição das células é a indução da sua morte através de alterações no equilíbrio de iões. Porém, quando estão em causa células cancerígenas, estas são capazes de alterar o modo como transportam os iões, bloqueando o processo de apoptose - ou seja, prevenindo-se contra o seu próprio “suicídio”.

 

Molécula tem ainda de ser aperfeiçoada

Agora, a equipa internacional conseguiu desenvolver uma molécula através do envolvimento dos iões de cloreto num “cobertor” orgânico que permite que este se dissolva na membrana celular, composta, maioritariamente, de gordura e que atraia, ao mesmo tempo, iões de sódio, desactivando o mecanismo protector das células.

Injae Shin, da Universidade de Yonsei, e os seus colegas, provaram, posteriormente, que esta molécula promove a morte celular em culturas de células cancerígenas humanas e que as concentrações de iões nas células doentes se modificam no momento em que é desencadeada a sua autodestruição.

No entanto, os cientistas alertam que a molécula sintética criada provoca tanto a morte de células doentes, como de células saudáveis. Para ser útil no tratamento do cancro, esta terá ainda de ser aperfeiçoada de modo a actuar, somente, sobre as células cancerígenas.

 

Relatório de Coordenação da Reforma Hospitalar
Com um horizonte temporal 2014-2016, a reforma hospitalar, que já começou a ser levada a cabo em Portugal, vai cair nas mãos do...

Começou há vários anos, mas não vai terminar com o actual Governo. A reforma hospitalar deu o primeiro passo com a publicação de uma portaria (82/2014), no primeiro semestre de 2014, e visa a criação e revisão das chamadas “redes de especialidades hospitalares e de referenciação”, de acordo com o Público citado pelo Notícias ao Minuto.

Porém, o 1.º Relatório de Coordenação da Reforma Hospitalar, a que o Público teve acesso, permite concluir que os planos estratégicos que vão definir a futura “arquitectura da rede hospitalar” têm o “horizonte 2014-2016”.

Neste âmbito, foram já concentrados quatro serviços de urgência hospitalares (Valongo, Curry Cabral, Covões e Montalegre) e encerradas quatro unidades (hospitais de São Lázaro, em Lisboa, de Maria Pia, no Porto, o Centro Psiquiátrico de Arnes e o do Lorvão, na zona Centro).

Expressa em “oito iniciativas estratégicas” corporizadas em “70 medidas”, a reforma hospitalar – uma das medidas mais importantes medidas a tomar na área da saúde, em conformidade com o memorando da troika – levou, ainda, à abertura de sete unidades (Unidade Local de Saúde da Guarda, hospitais de Lamego, de Loures, de Vila Franca de Xira e de Amarante, o Centro de Reabilitação do Norte e o Centro Materno-Infantil do Norte).

Nas mãos do próximo Governo vai ficar a medida mais polémica que implica o fecho de vários serviços e valências hospitalares, como esclareceu, em declarações ao Público, o responsável pelo grupo que coordena a reforma hospitalar, Jorge Penedo.

Este é “um processo de extrema complexidade”, porque se visa uma “verdadeira transformação ao nível da estrutura. (…) São medidas que queremos que sejam tecnicamente correctas, devem passar pelos governos. Nós próprios fomos buscar medidas que vinham de trás”, explicou Jorge Penedo.

 

Estudo revela:
Vacinas de alta dosagem são 24% mais eficazes para proteger as pessoas com mais de 65 anos contra a gripe e as suas complicações.

Segundo um estudo publicado na revista médica norte-americana New England Journal of Medecine (NEJM), as vacinas de alta dosagem são 24% mais eficazes para proteger as pessoas com mais de 65 anos contra a gripe e as suas complicações.

O ensaio clínico envolveu cerca de 32 mil participantes em 126 centros de pesquisa nos Estados Unidos e no Canadá durante as temporadas de gripe 2011/2012 e 2012/2013 no hemisfério norte.

Os investigadores compararam uma vacina trivalente de alta antigripal e uma vacina normal entre as pessoas com mais de 65 anos.

Os especialistas concluíram que a vacina de alta dosagem era segura e gerava uma resposta de anticorpos mais elevada, protegendo esta população, que é mais vulnerável.

O estudo, publicado na quarta-feira, indicou ainda que a vacina poderia evitar as hospitalizações, as pneumonias, os problemas cardio-respiratórios e o uso de medicamentos.

Em média, a gripe sazonal fez 36 mil mortos por ano e provocou 226 mil hospitalizações anuais nos Estados Unidos entre 1990 e 1999, sublinharam os investigadores da faculdade de medicina da Universidade Vanderbilt.

As pessoas acima dos 65 anos são particularmente sujeitas às complicações da gripe e são responsáveis pelo maior número de internamentos e mortes em relação a esta infecção viral.

Segundo o estudo, a vacina de alta dosagem deverá permitir evitar um caso em quatro de gripe entre as pessoas mais idosas.

 

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera estendeu a interdição da captura de bivalves, no litoral entre Faro e Olhão, às...

Com a proibição da captura daquelas duas espécies de bivalves - ostras e às amêijoas pé-de-burrinho -, de acordo com a última actualização daquele instituto, datada de quarta-feira, passa a estar interditada a captura de todos os bivalves na faixa litoral entre Faro e Olhão, devido à presença de toxinas que provocam intoxicação diarreica.

Em comunicado, publicado no sítio de Internet do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o instituto adianta que a proibição da captura de todos os bivalves se mantém na faixa litoral entre Tavira e Vila Real de Santo António.

Por outro lado, já é possível capturar ostra e berbigão na zona de Cacela, na Ria Formosa, estando, no entanto, todos os outros bivalves daquela zona sujeitos à interdição temporária de apanha, com vista à comercialização e consumo.

Na Ria Formosa está também interditada a apanha de todas as espécies de bivalves nas zonas Olhão 1 e Olhão 4 e todas, excepto o mexilhão, na zona Olhão 3, adianta o IPMA.

Também na Ria Formosa, mas nas zonas Tavira 2 e Cacela, está proibida a apanha de todos os bivalves, excepto ostra e berbigão.

 

Centro Hospitalar Cova da Beira - Unidade de Neuropsicologia
Centro Hospitalar Cova da Beira retoma em Setembro sessões de apoio a cuidadores informais. As inscrições são gratuitas, mas...

O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB), através da Unidade de Neuropsicologia, está a dinamizar sessões de apoio aos cuidadores informais, com doentes dependentes a seu cargo, para explicar “Como Cuidar deles sem se esquecer de Si”. A primeira sessão, realizada no dia 4 de Agosto de 2014, contou com a participação de 18 cuidadores.

Na sessão participaram cuidadores informais identificados na Consulta de Neuropsicologia, mas o objectivo é alargar a participação a todos os cuidadores de doentes dependentes, independentemente do tipo de doença/demências ou acidente vascular cerebral.

“O objectivo é gerir as emoções, ajudar na resolução de problemas, procurando evitar que adoeçam, porque uma das consequências de ser cuidador é entrar em depressão”, afirma Soraia Ferreira, psicóloga do CHCB, e acrescenta “se o cuidador tiver o apoio necessário para lidar com a doença e gerir as suas próprias emoções, vai desempenhar melhor a sua tarefa e o próprio doente poderá ter melhor qualidade de vida”.

Ainda, segundo a neuropsicóloga Teresa Bordalo, coordenadora da Unidade de Neuropsicologia do CHCB, a maioria dos cuidadores informais são mulheres, sobretudo filhas, mães ou cônjuges que cuidam de doentes incapazes de se vestirem ou de se alimentarem sozinhos. “Os cuidadores sofrem um desgaste enorme e acabam, na maior parte dos casos, por se negligenciarem totalmente. Eles deixam de viver. Vivem em função do bem-estar da outra pessoa. Queremos por isso ajudá-los para que não se esqueçam deles próprios”, conclui a especialista.

O Centro Hospitalar Cova da Beira retoma as sessões de apoio a cuidadores informais em Setembro, com uma periodicidade mensal ou quinzenal. As inscrições, gratuitas mas obrigatórias, podem ser feitas através do e-mail: [email protected] ou do telefone 275330000, com pedido de reencaminhamento da chamada para a extensão 10700.

 

Infecciologista assegura
O risco de propagação do Ébola em Portugal é ínfimo, mesmo que entre alguma pessoa infectada, não só devido aos meios e às...

“A probabilidade de chegar uma pessoa infectada não é tão pequena, mas a de propagação da doença é infinitesimal”, garantiu Jaime Nina à agência Lusa, justificando com os meios de rastreio e de isolamento eficazes, com a preparação dos hospitais para receber os doentes e com as práticas de higiene, prevenção e segurança já existentes há muito tempo entre os profissionais de saúde.

“Em Portugal, se chegar alguém com febre ao hospital, não há enfermeira que lhe faça análises sem luvas. Em África isso não acontece”, exemplificou.

O Ébola é uma doença que não se transmite durante a fase de incubação do vírus, apenas quando a doença já se manifesta, e apenas se transmite por contacto directo com fluidos biológicos, como o sangue ou o sémen, e não por via aérea como acontece com a gripe.

Estas características diminuem o risco de contágio, pois permitem que todas as medidas preventivas sejam tomadas. “Só se pode transmitir por via aérea se a pessoa tossir e tiver sangue, pois faz aerossol de partículas de sangue. Estes são os doentes mais perigosos e que justificam isolamentos mais rigorosos e utilização dos escafandros pelos profissionais de saúde”, explicou. Se o doente só tem febre e hemorragias pequenas debaixo da pele, não tem perigo de contágio por via aérea, acrescentou.

“Se um doente viesse com diagnóstico ou com o vírus incubado, não haveria problema, pois seria isolado em tempo útil e quando se manifestasse a doença já estaria controlado”, sublinhou o especialista em medicina tropical.

Após um período de incubação do vírus que dura entre uma semana e 10 dias, e em que a doença não é contagiosa, esta manifesta-se através de febre, hemorragias, vómitos e diarreias, variando a taxa de mortalidade entre os 25 e os 90%.

O surto de Ébola que assola a África Ocidental superou a barreira dos mil mortos, com 1.013 vítimas mortais e 1.848 casos, de acordo com o último balanço da Organização Mundial de Saúde.

 

Nutricionistas explicam:
Os hábitos alimentares alteram-se durante os meses de Verão o que pode levar ao aumento do peso até

Segundo uma equipa de nutricionistas, a mudança de hábitos nas férias de Verão pode levar ao aumento do peso até 5 quilos. Escolher a comida antes de entrar no restaurante ou não fazer compras no supermercado com fome são alguns conselhos dos nutricionistas.

Os hábitos alimentares alteram-se durante os meses de Verão o que pode levar ao aumento do peso até 5 quilos. Conscientes deste facto, uma equipa de nutricionistas elaborou uma lista de conselhos para superar o Verão, para desfrutar ao máximo das férias, sem ganhar peso extra.

Os nutricionistas reuniram vários conselhos práticos, que foram dando aos seus doentes ao longo dos anos, e que agora pretendem partilhar com a sociedade.

“O nosso trabalho é estar sempre aqui e acompanhar os nossos doentes para ajudá-los a manter o seu peso. O verão pode ser uma época complicada porque ficamos mais relaxados e esquecemo-nos dos bons hábitos. Por essa razão, este ano reunimos vários conselhos práticos para ajudar as pessoas a manter o cuidado consigo nas férias, ao mesmo tempo que desfrutam ao máximo do Verão”, explicou um dos especialistas da equipa de nutricionistas.

 

10 conselhos a pensar no doente

Esta lista reúne truques para enfrentar as tendências próprias desta época que podem provocar oscilações no peso. Aprender quais os alimentos mais adequados no Verão, que tipo de actividade física convém realizar ou como evitar comer demais nos restaurantes, são alguns dos temas abordados, sempre partindo do princípio de que é possível desfrutar ao máximo mas com moderação.

Está estruturado em função das diferentes situações que podem acontecer nesta estação. Assim, são dadas recomendações para os dias anteriores às férias, propondo manter uma dieta saudável em casa. Por exemplo, dar prioridade a comidas mais ligeiras, pode oferecer mais energia e agilidade que as comidas mais pesadas.

A lista não esquece que durante as férias é comum comer e beber fora de casa, por isso manter uma dieta saudável é mais complicado. Consciente disso, a equipa inclui também conselhos para enfrentar um buffet livre ou alternativas menos calóricas para as tentações do Verão, como os gelados.

Quanto ao exercício físico, aconselham aproveitar as vantagens desta época para realizar qualquer actividade ao ar livre. Ir à praia, desfrutar de um passeio são boas formas de continuar a incluir actividade física no Verão.

Por último, a hidratação é outra das questões que foi tida em consideração. No Verão, mais do que nunca, é essencial beber muitos líquidos, já que devido ao calor, a sua perda é superior e supõe uma grande ajuda para refrigerar o organismo.

 

Conselhos para manter o peso no Verão

1. Preparar refeições ligeiras e frescas: ajudam a combater o calor e a manter um peso saudável;

2. Dizer NÃO às compras compulsivas: planificar os menus e fazer uma lista de compras, vão ajudar a evitar tentações. Vá ao supermercado com tempo e sem fome;

3. Escolher a comida antes de entrar no restaurante: visualize o que irá comer e peça antes dos restantes, assim não haverá a tendência para mudar de opinião;

4. Manter 5 refeições por dia: mantenha a rotina e tente estabelecer o seu próprio horário, assim, consegue distribuir correctamente a ingestão de calorias e manter um trânsito intestinal estável;

5. Hidratar para combater o calor: Água, chás frios ou refrescos sem açúcar de forma esporádica, vão ajudar a beber os líquidos que precisa diariamente;

6. Procurar uma alternativa aos gelados: os batidos, granizados ou gelados de iogurte são bons aliados no verão, têm menos calorias que um gelado e são igualmente refrescantes;

7. Resistir ao buffet livre: Decida previamente o que irá comer e dirija-se directamente a esses alimentos;

8. Não esquecer o exercício: aproveite as férias para fazer exercício. Ir à praia, fazer passeios ou andar de bicicleta vai mantê-lo em forma;

9. Evitar petiscar fora de horas: Evite dentro do possível, mas se o fizer opte por bebidas sem açúcar ou uma peça de fruta, por exemplo;

10. Desfrutar ao máximo das noites de Verão, mas com precaução: tenha em conta que uma cerveja é mais saudável que um cocktail e é preferível que este seja sem açúcar.

Fonte: 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Mattel aceitou pedido de mãe
A mãe de uma menina com leucemia pediu e a Mattel aceitou. A partir de agora, uma versão careca da Barbie, a boneca mais...

Melissa Bumstead é a mãe de Grace, uma menina da Califórnia que sofre de uma forma agressiva de leucemia. Quando chegou o diagnóstico, os pais de Grace não sabiam como preparar a filha para os tratamentos que aí vinham e que iriam causar a queda do seu cabelo encaracolado.

Isto aconteceu há dois anos. Na altura, a enfermeira que cuidava de Grace ofereceu a Melissa uma Barbie Ella careca. Na embalagem lia-se “Barbie faz Quimioterapia”. “Quando a enfermeira nos deu aquela boneca, chorei”, conta Melissa na página da petição que lançou para apelar à Mattel que produzisse mais bonecas iguais.

 

Por falta de materiais e medicamentos
A Associação Venezuelana de Clínicas e Hospitais pediu às autoridades que declarem o sector em “emergência humanitária” devido...

“Estamos a passar por uma crise humanitária. Trata-se da vida de seres humanos, de doentes. A saúde não tem ideologia [política] e estamos obrigados a atender todos (...). O problema no sector saúde é extremamente grave. Há mais de seis mil pacientes à espera para serem operados”, disse Cristino García Doval.

Segundo o presidente da Associação Venezuelana de Clínicas e Hospitais (AVCH), o problema da carência de matérias-primas deriva da enorme dívida com fornecedores estrangeiros que abastecem 90% dos materiais e fármacos usados pelo sector, cujo pagamento tem sido dificultado pelas leis cambiais vigentes no país.

“Acumulámos uma dívida, na área de matérias-primas, que está à volta dos 363 milhões de dólares (272,9 milhões de euros) e na área dos fármacos, drogas e produtos terminados a dívida ascende a 970 milhões de dólares (729,3 milhões de euros). Isso motivou o fim do crédito e a perda de credibilidade”, declarou.

Segundo a AVCH, em Julho passado foi entregue ao parlamento venezuelano um extenso relatório sobre a situação, que continha ainda detalhes sobre as preocupações do sector.

Desde 2003 que vigora na Venezuela um apertado sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país, obrigando os importadores a recorrerem ao Centro Nacional de Comércio Exterior, a fim de obterem autorização para aceder a dólares para pagar as importações.

São cada vez mais frequentes as queixas de cidadãos de dificuldades para conseguir medicamentos para várias doenças e dos laboratórios sobre atrasos na atribuição de dólares para conseguir as matérias-primas.

 

Ébola:
A epidemia do vírus Ébola pode cortar dois pontos ao crescimento da economia da Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri, os países...

De acordo com os cálculos dos analistas da consultora com sede em Nova Iorque, os custos económicos imediatos da epidemia que assola principalmente estes três países da África Ocidental podem chegar ao equivalente a dois pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB).

Apesar de nenhuma mina ter sido ainda encerrada, o fecho significaria um abrandamento ainda maior do crescimento, disse a consultora, sublinhando que estes Estados "são muito dependentes de ajuda externa" e que um agravamento da epidemia pode resultar no fecho das operações.

Os exemplos dos efeitos da epidemia que já matou mais de mil pessoas para as empresas e para a economia sucedem-se, desde o abandono das terras por parte dos agricultores até ao adiamento dos planos de expansão da ArcelorMittal, a maior fabricante de aço do mundo, para a Libéria, até ao adiamento de uma emissão de títulos de dívida pública na Serra Leoa e a suspensão da exportação de borracha da Libéria pela empresa da Costa do Marfim Sifca.

 

Jogos da Serra Leoa e Guiné Conacri disputados em campo neutro

A Confederação Africana de Futebol pediu à Serra Leoa e à Guiné Conacri para disputarem os jogos programados para o próximo mês em campo neutro por causa do surto de Ébola que assola os dois países.

Assim, o jogo entre a Serra Leoa e a República Democrática do Congo, aprazado para 10 de Setembro, será realizado no Gana, enquanto a partida que opõe a Guiné Conacri ao Togo não tem ainda definido o local onde será disputada.

A proibição de jogos nos países afectados pelo Ébola, como a Serra Leoa, a Libéria e a Guiné Conacri, será reavaliada em meados de Setembro, informou a Confederação Africana de Futebol, que garante seguir os conselhos da Organização Mundial de Saúde (OMS) no sentido de evitar grandes aglomerações de pessoas susceptíveis de propagar a doença. A OMS apela ainda para que os Estados fronteiriços proporcionem acesso a diagnósticos e garantam intervenção rápida e adequada de técnicos de saúde.

 

Nicarágua vai abrir centro especial para atender potenciais infectados

As autoridades de saúde de Nicarágua anunciaram que vão abrir um centro especializado para atender os doentes suspeitos de estarem infectados pelo Ébola.

“O Ministério da Saúde tem estado a instalar um centro de cuidados para doentes suspeitos (…), no caso de existirem, e de forma a garantir a intransmissibilidade” do vírus, informou a primeira-dama da Nicarágua, Rosario Murillo, aos ‘media’ oficiais.

A também porta-voz do Governo assegurou que as autoridades de saúde “têm vindo a fazer todos os possíveis para estarem preparadas para fazer face ao risco”, encontrando-se actualmente na fase de selecção e formação do pessoal que fará parte da unidade especial.

 

Por erro informático
Um hospital australiano pediu desculpas depois de ter declarado o óbito de mais de 200 doentes que já tinham recebido alta,...

O Austin Hospital de Melbourne enviou, a 30 de Julho, notificações automáticas aos médicos assistentes, informando-os da morte dos doentes.

Os 200 doentes tinham, no entanto, sido autorizados a sair do hospital.

O grupo Austin disse que o envio das notificações de morte, a 30 de Julho, foi o resultado de “erros humanos”, cometidos no âmbito de uma alteração informática, no momento de actualizar os formulários, e que o problema tinha sido detectado ao fim de poucas horas.

Logo que tomou conhecimento do erro, o hospital entrou imediatamente em contacto com os médicos em causa para os informar sobre o engano. Mas, ainda assim, pelo menos um dos médicos chamou os familiares de um doente para apresentar as suas condolências, segundo o jornal Herald Sun.

 

Em todo o mundo
O excesso de sal mata mais de 1,6 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, disse um responsável de uma universidade médica,...

“Há evidências de que o consumo de altos nível de cloreto de sódio aumentou a pressão arterial, o que é um grande risco para as doenças cardiovasculares e um acidente vascular cerebral”, disse o presidente do Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade de Tufts e principal autor do estudo, Dariush Mozaffarian.

De acordo com o estudo, publicado no New England Journal of Medicine, “os efeitos do excesso de sal sobre as doenças cardiovasculares em todo o mundo, por idade, sexo e país não tinham sido estabelecidos até agora”.

O consumo diário de sal em todo o mundo foi, em média, de 3,95 gramas por pessoa, quase o dobro dos 2 gramas recomendados pela Organização Mundial de Saúde.

Em tempo de praia
A água do mar é o principal inimigo das madeixas pois deixa-as sem brilho e pode fazer com que alter
Cabelo Verão

O mar contém de facto uma quantidade de sal muito elevada que agride o cabelo. Além do sal, a exposição aos raios solares desbota as madeixas pois com o aquecimento das cutículas, os poros abrem-se, permitindo assim que os raios entrem dentro do cabelo e retirem os pigmentos de cor.

Outro grande problema é a areia. Aparentemente tem o formato de bolinhas, de grão, mas com aparelhos especiais, notamos que sua forma é pontiaguda, como um diamante. Assim, todas as vezes que o cabelo fica repleto de areia lançada pelo vento que tantas vezes existe na praia, ocorre uma escamação provocando micro-fissuras consequentemente ressequindo-o.

Alguns cuidados podem ajudar a manter o seu cabelo lindo na estação mais quente do ano:

- Leve um borrifador com água, condicionador ou creme hidratante para a praia. A cada banho de mar, passe uma toalha pelo cabelo e borrife-o com a mistura;

- Sempre que seus cabelos estiverem com areia, evite penteá-los, para que os grãos não promovam uma esfoliação nos fios. O correcto é deixar, temporariamente, a areia no cabelo e, durante o banho de mar, ou em casa, retirá-la;

- Use produtos capilares com protecção solar;

- Beba muita água, pois ajuda na hidratação natural não só do seu corpo como também do seu cabelo;

- Use um creme hidratante e um shampoo de qualidade, assim a higienização será correcta e mais completa;

- Esticar o cabelo após a hidratação, ajuda a selar os fios de cabelo e dificulta a entrada dos raios solares.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Cirurgia estética
A lipoaspiração é uma técnica de cirurgia estética que tem como objectivo retirar alguma da gordura
Barriga com marcações para cirurgia estética

 

Por vezes, existem informações erradas acerca deste tipo de cirurgia, que acabam por ser tomadas em conta como verdades absolutas. Aqui tentamos desmistificar algumas dessas informações.

 

 

Mito: A lipoaspiração emagrece.
Facto:
A lipoaspiração não é um método de emagrecimento, ela apenas dá contorno ao corpo. O emagrecimento apenas se deve ao facto de ser retirada alguma quantidade de gordura.

Mito: A lipoaspiração acaba com a celulite.
Facto:
A lipoaspiração não acaba com a celulite. Pode porém contribuir para algumas melhorias, contudo, para o seu desaparecimento, são necessários cuidados alimentares e a prática regular de exercício físico.

Mito: Após a lipoaspiração não se volta a engordar.
Facto:
Não é verdade, pois o aumento de peso está directamente relacionado com o tipo de alimentação que se tenha. A única diferença é que, devido à cirurgia, a distribuição de gordura irá acontecer de forma diferente.

Mito: O Inverno é a melhor altura do ano para realizar este tipo de cirurgia e para a cicatrização.
Facto:
É apenas uma questão de conforto. A utilização de vestuário próprio pode ser desconfortável em estações de mais calor. Em relação à cicatrização, este não é um factor que influencie a cicatrização.

Mito: Qualquer clinica é indicada para fazer uma lipoaspiração.
Facto:
Completamente falso. Todos os cuidados relativamente ao médico e sítio onde vai fazer a cirurgia são fundamentais. Um médico habilitado e uma clinica bem equipada irão ser determinantes no sucesso cirúrgico.

Mito: A lipoaspiração só se realiza em mulheres.
Facto:
É falso, pois existem também homens a recorrer a este tipo de cirurgia estética, desde que cumpram os requisitos para que se efectue.

Mito: Pode ser realizada durante a gravidez.
Facto:
Não pode ser feita neste período, nem na fase de amamentação. Deve sim esperar alguns meses após ter terminado o período de amamentação.

Mito: É uma cirurgia bastante perigosa.
Facto:
Seguindo todas as indicações do seu médico e sendo ele habilitado para este tipo de cirurgia, é uma cirurgia bastante simples e com poucos riscos.

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Perguntas e respostas
O contraceptivo oral combinado, mais conhecido como “pílula”, é uma combinação de estrogénios e um p
Pilula

Como se toma?

  • Quando se inicia ou muda de pílula, começa-se a embalagem no primeiro dia da menstruação,
  • Toma-se 1 comprimido por dia;
  • Durante 21 dias seguidos;
  • Pára-se 7 dias (é neste intervalo que aparece a menstruação);
  • Recomeça-se ao 8º dia (mesmo que ainda exista a menstruação).

Qual a melhor forma de não se esquecer?
Tendo o hábito de escovar os dentes à noite, pode-se colocar a embalagem da pílula num copo com a escova e a pasta de dentes, pois a toma da pílula estará sempre associada a uma rotina diária. Para além disso, a vantagem desta combinação é que em caso de esquecimento pode sempre tomar na manhã seguinte quando voltar a escovar os dentes. Este é apenas um exemplo que pode ajudar a evitar o esquecimento.

O que fazer nos esquecimentos?
Se esqueceu de tomar a pílula fora da hora habitual, mas ainda durante as 12 horas seguintes, deve-se tomar nessa altura a pílula esquecida e a seguinte na hora habitual. Mesmo que isso corresponda a tomar 2 pílulas no mesmo dia. Neste caso não é preciso mais nenhum cuidado.

Se o esquecimento ultrapassar as 12 horas, deve-se continuar a tomar a embalagem normalmente. Porém, durante os 7 dias seguintes (sem novos esquecimentos) tem de utilizar também outros métodos contraceptivos, como por exemplo, o preservativo.

Se o esquecimento foi logo no início da embalagem e já teve relações sexuais, deve ser feita contracepção de emergência.

Quando começa a ser eficaz?
Quando se inicia a primeira embalagem no primeiro dia da menstruação, a inibição da ovulação fica assegurada logo nessa embalagem. Ou seja, a mulher não necessita de utilizar outro "cuidado contraceptivo" na primeira embalagem, se tiver respeitado a regra de começar imediatamente no primeiro dia de menstruação.

Quando deixa de ser eficaz?
Quando se interrompe uma embalagem o efeito contraceptivo passa. A mulher pode engravidar logo de seguida, sem qualquer problema, caso assim o deseje. Não é preciso aguardar nenhum tempo para poder engravidar em segurança.

O que interfere na sua eficácia?

  • Esquecer-se de tomar, nem que seja um comprimido;
  • Tomar simultaneamente antibióticos;
  • Vomitar;
  • Ter diarreia;
  • Tomar outros medicamentos, como por exemplo, os anti-epilépticos;
  • O chá de hipericão é um produto "natural" que diminui a eficácia da pílula;

O que são os "descansos da pílula"?
Muitas mulheres continuam ainda a fazer aquilo a que chamam "descanso da pílula", ou seja, não a tomam durante um ciclo.

Está cientificamente demonstrado que não é necessário interromper a toma da pílula, excepto quando se quer engravidar. Não diminui a ocorrência de efeitos secundários, nem altera a fertilidade (ou seja, não torna mais difícil vir a engravidar se fizer a pílula vários anos sem pausa).

Tenha consciência que que muitas mulheres engravidam quando fazem "descansos".

A pílula engorda?
É um mito, o de que as pílulas engordam. O aumento de peso é pouco frequente. O que acontece mais frequentemente é as mulheres aumentarem de peso por outras causas e depois "culparem" a pílula por isso. Quando se para de tomar a pílula e o peso não volta ao normal, mostra que a variação de peso não tinha a ver com a sua toma.

Faz mal menstruar pouco quando estou a tomar a pílula?
Não tem qualquer risco para a saúde, nem diminui a fertilidade.

Significa apenas que o endométrio – o "forro" do útero – se tornou mais fino sob o feito da pílula.

É até um efeito benéfico e confortável da pílula. Por isso, as pílulas são muitas vezes usadas para tratar as mulheres que perdem muito sangue na menstruação.

Se tomar muitos anos a pílula, será que terei dificuldade em engravidar?
Não, a pílula não diminui a fertilidade, mesmo quando é feita durante muitos anos seguidos. Algumas mulheres fazem "descansos " da pílula com a ideia errada de que a toma mantida da pílula pode diminuir a fertilidade. Não tem qualquer base científica.

Terei algum problema se tiver uma perda de sangue pelo meio da embalagem?
Se tiver ocorrido alguma das situações que diminuem a eficácia da pílula, a perda de sangue deve-se muito provavelmente apenas a este facto. Deve-se manter a toma da pílula regular.

E se não menstruar no fim da embalagem?
Se houve alguma situação de interferência e não tomou cuidados contraceptivos extra, deve fazer um teste de gravidez. Se for negativo, recomeça-se a nova embalagem na altura prevista.

Se não aconteceu nada que interferisse com a eficácia da pílula, pode ser normal. Nalgumas pílulas mais recentes, o fluxo menstrual pode ser muito escasso ou nulo, sem problemas para a saúde da mulher. Se se sentir mais segura, pode realizar um teste de gravidez e recomeçar uma nova embalagem na altura prevista.

Estou protegida de engravidar nos 7 dias de intervalo de uma embalagem?
Se a toma da pílula foi regular e sem falhas, nos 7 dias de intervalo estará protegida.

Se não estiver com o meu namorado ou companheiro durante alguns meses, paro de tomar a pílula durante esse período de tempo?
Não, não há necessidade de suspender a pílula. A pílula além do seu efeito contraceptivo também tem outros benefícios como a regularização dos ciclos menstruais, a melhoria da dismenorreia (dores muito fortes durante a menstruação)e da tensão pré-menstrual. O uso da pílula também contribui para a prevenção de uma série de doenças como o cancro do ovário e do endométrio, os quistos funcionais do ovário, a doença fibroquística da mama e a doença inflamatória pélvica.

Terei algum problema se, por engano, tomar dois comprimidos no mesmo dia?
Não, actualmente as pílulas têm doses muito pequenas, pelo que tomar duas pílulas não afecta a saúde. Há alguns anos, as pílulas tinham doses mais elevadas.

Quais as contra-indicações da pílula?
As contra-indicações para o uso da pílula são: gravidez, hipertensão arterial, hemorragia genital anormal, doença hepática, tabagismo nas mulheres com mais de 35 anos, neoplasia hormonodependente, cefaleias tipo enxaqueca, trombose venosa profunda ou tromboflebite em curso, diabetes Mellitus com complicações vasculares, doença vascular cerebral ou coronária, hiperlipidémia, colelitíase e outras doenças cujo terapêutica possa interferir com a pílula (epilepsia, tuberculose).

Quando é que devo contactar o meu médico sobre a pílula?
Quando há o diagnóstico de alguma doença ou situação acima referidas, ou sempre que surja alguma dúvida ou queixa. Nunca interromper o método sem antes contactar os profissionais de saúde que fizeram a prescrição.

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Infarmed emite circular informativa
Alimta, Avastin, Avonex, Copaxone, Exjade, Faslodex, Herceptin, Kivexa, Mabthera, Neulasta, Remicade, Velcade e Xeloda são os...

O Infarmed emitiu a Circular Informativa N.º 176/CD/8.1.7. com data de 13/08/2014 informando os lotes de medicamentos identificados como falsificados. A Agência Alemã do Medicamento - Federal Institute for Drugs and Medical Devices (BfArM) divulgou a existência de distribuição ilegal, a partir de Itália e de Malta, de lotes dos medicamentos indicados na tabela seguinte:

 

Medicamento

Dosagem (Apresentação)

Forma farmacêutica

Lote

Titular de AIM/Representante

Alimta

100 mg

Pó para concentrado para solução para perfusão

A854350L/IT

Lilly Portugal, Lda.

Avastin

25 mg/ml - 100 mg

Concentrado para solução para perfusão

H0121B02/ITH0121B02/IT1

Roche Farmacêutica Química, Lda.

Avastin

25 mg/ml - 400 mg

Concentrado para solução para perfusão

B7106B07/ITe IT1 até IT6

Roche Farmacêutica Química, Lda

Avonex

30 µg/0.5 ml

Solução injectável

130392A/IT e IT1 até IT3

Biogen Idec Portugal, Lda.

Copaxone

20 mg/ml

Solução injectável

919861/IT e IT1 e IT2

Teva Pharma Produtos Farmacêuticos, Lda.

Exjade

500 mg

Comprimido dispersível

S0101A/IT e IT1

Novartis Farma, Lda.

Faslodex

250 mg/5 ml

Solução injectável

KA142/IT e IT1

Astra Zeneca Produtos Farmacêuticos, Lda.

Herceptin

150 mg

Pó para concentrado para solução para perfusão

N1002B02/IT e IT1 até IT3

Roche Farmacêutica Química, Lda.

Kivexa

600 mg/300 mg

Comprimido revestido por película

6924/IT

ViiV Healthcare, Lda.

Mabthera

500 mg

Concentrado para solução para perfusão

N3543B03/IT e IT até IT9H0616B01/IT e IT1 até IT8N3554B02/ITe IT1 até IT7

Roche Farmacêutica Química, Lda.

Mabthera

100 mg

Concentrado para solução para perfusão

H0111B03/IT e IT1H0121B10/IT

Roche Farmacêutica Química, Lda.

Neulasta

6 mg

Solução injectável

1038238/IT e IT1 até IT4

Amgen Biofarmacêuticca, Lda.

Remicade

100 mg

Pó para concentrado para solução para perfusão

3RMA61204/IT e IT1

Merck Sharp & Dohme, Lda.

Velcade

3,5 mg

Pó para solução injectável

CFLS600/IT e T1

Janssen Cilag Farmacêutica, Lda.

CILS100/IT e IT1

Xeloda

500 mg

Comprimido revestido por película

X252B01/IT

Roche Farmacêutica Química, Lda.

 

Os medicamentos fornecidos por distribuidores não autorizados devem ser considerados como falsificados, não podendo ser considerados seguros ou eficazes, pelo que não devem ser utilizados.

Apesar de não ter sido detectada a existência destes lotes de medicamentos em Portugal, o Infarmed recomenda:

- As entidades que estejam na posse de qualquer dos lotes referidos não procedam à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed;

- Os utentes que disponham de medicamentos destes lotes não os utilizem e entreguem as embalagens em causa na farmácia para posterior destruição.

 

Infarmed esclarece
O Infarmed informou hoje que a quantidade da substância triclosan contida na pasta de dentes Colgate Total não é perigosa para...

A utilização de Triclosan, uma substância que aumenta o risco de cancro, “é permitida e segura" desde que não se ultrapasse uma determinada concentração, afirmou o Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, em comunicado enviado para a Lusa.

O alerta de uso excessivo desta substância no dentífrico foi dado pela Bloomberg News e noticiado hoje pelo jornal i, que explica que a agência de notícias teve acesso a um relatório do regulador americano do medicamento em que eram postas em causa várias características do dentífrico.

O Infarmed garantiu hoje que a quantidade de triclosan presente nas embalagens não é prejudicial à saúde: “A legislação europeia relativa aos produtos cosméticos especifica uma concentração máxima de 0,3% em relação à utilização de triclosan como conservante. Este valor é considerado seguro pelo Comité da Segurança dos Consumidores da Comissão Europeia em pastas dentífricas, sabonetes de mãos, sabonetes corporais/geles de banho, desodorizantes, pós faciais e cremes corretores”.

A Lusa confirmou que a pasta de dentes em causa tem uma concentração de 0,3% de triclosan, podendo por isso “ser disponibilizada no mercado europeu”, disse o Infarmed.

“Foram consideradas seguras para o consumidor outras utilizações de triclosan em produtos para as unhas, quando a utilização pretendida fosse a limpeza das unhas das mãos e dos pés antes da aplicação de unhas artificiais, a uma concentração máxima de 0,3 %, bem como em produtos para lavagem bucal a uma concentração máxima de 0,2 %”, explicou a autoridade nacional do medicamento.

Até ao momento, o Sistema Comunitário de Troca Rápida de Informações (Sistema Rapex) não lançou qualquer alerta sobre a existência de produtos dentários com concentrações de triclosan superiores ao permitido legalmente, segundo o Infarmed.

 

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