Hospital de Évora
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses denunciou ontem uma “grave carência” daqueles profissionais no Hospital do Espírito...

Segundo o coordenador do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) no Alentejo, Edgar Santos, “faltam várias dezenas de enfermeiros no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE)”, o que está a “levar à exaustão” os profissionais existentes e “diminui a qualidade dos cuidados prestados aos utentes”.

O sindicalista falava à agência Lusa na sequência de um plenário de enfermeiros do Hospital do Espírito Santo, realizado ontem à tarde.

Os profissionais decidiram mandatar o sindicato para solicitar uma “reunião, com carácter de urgência, à administração do HESE”, com vista à resolução dos problemas que relataram, explicou o dirigente.

“Na sexta-feira, fruto da decisão do plenário, vamos enviar o pedido de reunião”, disse Edgar Santos, aludindo a “uma grave carência de enfermeiros” no HESE: “Há serviços em que faltam 11 enfermeiros”, exemplificou.

O trabalho, continuou, “está a ser distribuído pelos profissionais existentes e ao serviço, o que implica atropelos nos horários de trabalho, com uma sobrecarga de horas que consideramos inadmissível”.

A situação, de acordo com Edgar Santos, não só prejudica os trabalhadores, mas também “penaliza os utentes”, pois “não há prestação de cuidados de saúde de qualidade com esta carência grave de enfermeiros”.

Além disso, acusou o SEP, o HESE “não fez qualquer pedido à Administração Regional de Saúde para admissão de mais enfermeiros, mas está agora a fazer contratualização com uma empresa para ter enfermeiros a recibos verdes”.

Edgar Santos disse que estas situações devem ser abordadas na reunião que o SEP vai manter com o ministro da Saúde, Paulo Macedo, no próximo dia 27.

Após essa reunião e o encontro com a administração do HESE, os enfermeiros desta unidade hospitalar alentejana vão voltar a reunir-se em plenário, ainda sem data marcada.

Contactado pela Lusa, o HESE esclareceu que “toda a equipa de enfermagem tem garantida a qualidade e a segurança dos cuidados prestados aos utentes”.

“O HESE já se reuniu com o sindicato e continua disponível para agendar nova reunião”, limitou-se a acrescentar o hospital, numa resposta escrita enviada à Lusa.

Sindicato dos Enfermeiros diz
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses denunciou ontem a "extrema carência" destes profissionais no distrito de...

"Isto é uma Unidade Local que comporta dois hospitais, além de todos os agrupamentos de centros de saúde do distrito, e só tem 804 enfermeiros. Na nossa perspectiva precisaria de cerca de 1.200", afirmou aos jornalistas Guadalupe Simões da direção nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) no final de um plenário realizado em Viana do Castelo.

No encontro onde só participaram cerca de 30 profissionais, segundo o sindicato devido à "sobrecarga de trabalho", não foi decidida nenhuma forma de luta. No entanto, Guadalupe Simões garantiu que os protestos não estão descartados e poderão ser anunciados nos próximos dias como forma de "expressar o grande sentimento de revolta" destes profissionais.

De acordo com a dirigente sindical nesta altura, "há serviços onde os enfermeiros fazem cerca de 900 horas a mais por mês, os turnos extraordinárias que não são pagos e feriados que não são pagos como tal".

Gerido pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), o hospital de Viana do Castelo serve cerca de 244 mil pessoas dos dez concelhos do distrito e algumas populações vizinhas do distrito de Braga.

"Nos centros de saúde há enfermeiros que têm a seu cargo 3.200 pessoas quando deveriam ter 1.200 utentes e no serviço de cirurgia do hospital há 30 doentes para dois enfermeiros. Neste quadro de manifesta carência a administração diz que em toda ULSAM só são necessários mais 19 enfermeiros", denunciou.

Para a dirigente sindical trata-se de um número "curioso" porque, justificou, "só no serviço de psiquiatria" do hospital de Viana do Castelo, e "num dos serviços" da unidade de Ponte de Lima "saíram 11 enfermeiros que não foram substituídos".

Segundo dados de 2011 da ULSAM trabalhavam nos hospitais de Viana do Castelo e Ponte de Lima, além de 13 centros de saúde, em todo o distrito cerca de 2.600 funcionários.

Ébola
A decisão de usar um medicamento experimental para tratar dois americanos infectados com Ébola, enquanto quase mil africanos já...

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou quarta-feira que está a preparar uma reunião especial na próxima semana para debater o uso de drogas experimentais no combate à epidemia, após dois americanos terem sido tratados com um medicamento denominado ZMapp, tendo começado a apresentar melhorias depois de lhes ter sido ministrado o medicamento, que está ainda na fase de teste em animais.

Estas notícias levaram a vários pedidos de que o medicamento seja enviado para a Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, os países mais afectados pela epidemia.

Três peritos no ébola, incluindo Peter Piot, que co-descobriu o vírus em 1976 e é actualmente o director da Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical, pediram para que o medicamento seja rapidamente disponibilizado.

"É altamente provável que se o Ébola estivesse neste momento a espalhar-se em países ocidentais, as autoridades de saúde pública davam acesso a medicamentos e vacinas experimentais", lê-se no comunicado divulgado quarta-feira pelos três peritos, segundo o Los Angeles Times.

A Mapp Pharmaceuticals, a empresa americana que desenvolveu o medicamento, afirmou que qualquer decisão de usar o medicamento deve ser feita dando aos médicos que o administrem directrizes regulatórias, e adicionou que está de momento a trabalhar para aumentar a sua produção.

Reduzir tempos por consulta
O Ministério da Saúde discorda da sugestão do Tribunal de Contas de reduzir para 15 minutos o tempo das consultas médicas,...

Numa auditoria ao desempenho de Unidades Funcionais de Cuidados de Saúde Primários, o Tribunal de Contas (TdC) coloca a hipótese da duração das consultas nos cuidados de saúde primários diminuir dos 21 minutos actuais para os 15 minutos.

“Se, por hipótese de trabalho, se assumir como razoável o tempo de 15 minutos por consulta” - valor frequentemente referenciado, na literatura internacional sobre o tema – “resulta que, em 2012, teria sido possível realizar mais 10.731.215 consultas”, lê-se no relatório(altera o verbo usado no título e lead da noticia).

Fonte do gabinete de Paulo Macedo disse à Lusa que “quinze minutos por consulta é uma matéria técnica sobre a qual os médicos devem ser ouvidos, pois tem implicações directas na qualidade do acto médico”.

“Em lugar de fixar tempos de consulta e controlá-los ao minuto, a opção do Ministério, longamente discutida com as organizações médicas, foi no sentido de aumentar as listas de cidadãos por médico de família na medida do alargamento do horário de trabalho entretanto acordado”.

Com esta medida, “cada médico de família passou a integrar 1.900 utentes (antes 1.550) na sua lista”, recorda o Ministério da Saúde, garantindo que, “ao contrário do que possa sugerir o relatório em questão, “esta reforma permitiu reduzir significativamente o número de cidadãos sem médico de família”.

Para a equipa de Paulo Macedo, “o importante é assegurar o seguimento da lista e não impor um limite máximo de 15 minutos para cada consulta”.

Relativamente aos utentes que continuam sem clínico, e que terão levado o TdC a considerar que falhou o objectivo do Ministério da Saúde de dar um médico de família a cada utente, a mesma fonte começou por esclarecer que “o objectivo foi fixado pelo Governo até final da legislatura”.

“O objectivo continua de pé, ainda que tivéssemos registado um número inesperado de aposentações de médicos de família”, assegura a mesma fonte, lembrando as medidas que o Executivo levou a cabo para ter mais médicos: “Contratou todos os disponíveis após internato, abriu concurso para os que estão fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS), tentou convencer (com algum êxito) os que passaram à reforma a voltarem ao serviço, contratou, inclusivamente, médicos estrangeiros”.

Dados do Ministério da Saúde indicam que o número de utentes sem médico baixou de 1.838.795 em 2011 para 1.660.609 em 2012 e 1.332.425 em 2013.

Relativamente à recomendação do TdC ao ministério para rever o despacho de 'limpeza' de utentes das listas dos médicos de família, pela inexistência de contactos durante três anos, o Ministério da Saúde disse que essa revisão “não faz sentido isoladamente, pois provocaria, por si só, um aumento contraproducente dos utentes sem médico de família”.

“Qualquer revisão nesta área obriga a uma avaliação cuidadosa de todo o processo assistencial a nível dos cuidados primários”, prosseguiu.

Sobre esta matéria, o ministério esclareceu que “o processo de atualização das listas dos médicos de família não implica ‘riscar’, ‘limpar’ ou ‘excluir’ quaisquer utentes do SNS”.

“Quem entender que não vai necessitar de cuidados pode não recorrer, pura e simplesmente, ao SNS e é isso que se procura saber com a actualização das listas: os que entenderem que não necessitam de cuidados primários no âmbito do SNS devem dar os seus lugares aos que necessitam”, adiantou a mesma fonte.

O Ministério da Saúde garante que “o processo de actualização de listas permitiu que muitas pessoas passassem a ter médico e apenas foram retirados das listas aqueles que haviam falecido, os que tinham mais do que um médico, mais do que uma morada, ou que optaram por deixar de frequentar o seu médico do SNS”.

Médicos recomendam
A Fundação Espanhola do Coração sublinhou ontem a importância do orgasmo na prática sexual como protector de doenças...

Vários estudos indicam que a actividade sexual está relacionada com a prevenção de doenças, a redução do stress e o controlo de peso, uma vez que durante o acto os níveis de hemoglobina sobem, o que protege o organismo de infecções e favorece uma maior resistência a doenças.

"Além de todos estes benefícios para a saúde em geral, também foi comprovado que a prática sexual de forma periódica ajuda a reduzir as probabilidades de ser vítima de um enfarte", explicou o médico Ignacio Fernández-Lozano, vice-secretário da Sociedade Espanhola de Cardiologia e membro da Fundação Espanhola do Coração (FEC), citado pela agência EFE.

No seu comunciado, a FEC cita um estudo publicado no The American Journal of Cardiology, que comprovou que os homens que mantinham relações duas vezes por semana tinham até menos 50% de probabilidades de sofrer um enfarte comparado com aqueles que o fazem apenas uma vez por mês.

O estudo indica que durante o orgasmo libertam-se diversas hormonas como a adrenalina, as endorfinas e, no caso das mulheres, a oxitocina que actuam no organismo como vasodilatadoras permitindo uma melhor circulação do sangue e evitando a formação de coágulos.

"O melhoramento da circulação juntamente com a sensação de felicidade provocada pela secreção destas hormonas ajuda a manter uma melhor saúde cardiovascular", assinala Fernández-Lozano.

Pelo contrário, destacou, a falta de orgasmos foi relacionada com um maior risco cardiovascular num estudo realizado em Inglaterra a 100 mulheres que sofreram de enfartes. O estudo descobriu que 65% destas mulheres eram incapazes de sentir prazer em comparação com 25% das mulheres de um grupo de controlo que não tinha problemas cardiovasculares.

As doenças cardiovasculares podem ser prevenidas seguindo hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada, rica em frutas e verduras e baixa em gorduras saturadas, evitando o consumo excessivo de álcool, não fumando e praticando actividade física de forma regular.

"Para as pessoas que tenham tido algum episódio cardiovascular é importante recordar que podem manter uma vida sexual normal, a não ser que o seu médico lhes tenha recomendado o contrário, que vão a consultas periódicas e mantenham a medicação adequada", recomendou o médico.

Fernández-Lozano concluiu que é essencial para todos os pacientes que tenham dúvidas sobre a actividade sexual falar com os seus cardiologistas.

Através de site
Uma ex-aluna da Universidade do Minho criou um site que pretende pôr em contacto pessoas com a mesma doença, para que estas...

Denominada “Adoeci – Partilhar é o Melhor Remédio”, a plataforma é gratuita e já conta com meio milhar de utilizadores de Portugal e do Brasil, que a ela podem aceder em www.adoeci.com.

“Por vezes, é mais fácil desabafar com alguém que esteja a passar por uma situação semelhante. Creio que em comunidade se ganham mais forças para lidar não apenas com a doença, mas também para obter um maior reconhecimento da mesma. Um profissional de saúde nem sempre entende o que o doente está a viver”, destacou Rita Vilaça, promotora do projecto.

O site funciona como “uma espécie de fórum” de fácil utilização, tendo os interessados apenas de proceder ao respectivo e aderir aos grupos dedicados às várias patologias.

Os utilizadores podem, ainda, interagir com outros doentes de forma “pública” ou através de mensagens privadas, além de registar consultas e exames médicos, medicação que estejam a tomar, estado de humor, peso, entre outros dados.

A plataforma destina-se igualmente aos familiares que queiram conhecer mais sobre determinada patologia, perceber o que esperar da evolução da mesma ou interagir com utilizadores com o mesmo historial.

Quem quiser partilhar informações úteis para investigação médica, como sintomatologia e reacções a tratamentos, também “tem lugar” naquela plataforma.

“O site ajuda a superar a dor e a lidar melhor com a doença”, acrescentou Rita Vilaça.

O “Adoeci” já tem parcerias com a Associação para o Estudo da Diabetes Mellitus e Apoio ao Diabete do Algarve, Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, Colite Ulcerosa e Doença do Crohn, Associação dos Hemofílicos do Estado de Santa Catarina (Brasil), Associação de Doentes com Lúpus, Associação Portuguesa de Celíacos, Associação Portuguesa de Reabilitação de Insuficientes Renais, Associação Portuguesa de Doentes da Próstata e Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil.

118 mil euros
A Autoridade da Concorrência condenou a Associação Nacional de Farmácias e a Farminveste, uma empresa ligada à associação, ao...

A Lei da Concorrência estabelece a obrigação de notificação prévia à Autoridade da Concorrência (AdC) de operações de concentração que preenchem determinados critérios e impõe uma obrigação de suspensão da implementação das mesmas até obtenção da decisão final de não oposição.

“A AdC considerou que as visadas implementaram a operação de concentração antes de terem procedido à respectiva notificação formal, em desrespeito da lei”, explica em comunicado divulgado, esclarecendo ter tomado a decisão a 26 de Junho mas que esta só se tornou definitiva hoje.

À Associação Nacional de Farmácias foi aplicada uma coima de 6.879 euros e à Farminveste de quase 112 mil euros, correspondente a uma redução da coima de um terço em ambos os casos.

À Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, a AdC não aplicou qualquer coima, alegando o facto de não ter tido qualquer volume de negócios em 2013.

Colégio Especialidade
O presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Geral e Familiar da Ordem dos Médicos classifica de “um disparate” a...

José Maria da Silva Henriques reagia, desta forma, à sugestão do Tribunal de Contas (TdC), no relatório de uma auditoria ao desempenho de Unidades Funcionais de Cuidados de Saúde Primários, de que a diminuição do tempo de consulta para 15 minutos aumentaria 37 por cento a actividade assistencial.

“Se, por hipótese de trabalho, se assumir como razoável o tempo de 15 minutos por consulta” - valor frequentemente referenciado, na literatura internacional sobre o tema – “resulta que, em 2012, teria sido possível realizar mais 10.731.215 consultas”, lê-se no relatório.

Em 2012, ainda segundo o documento, a duração média de uma consulta de medicina geral e familiar foi de 21 minutos.

José Maria da Silva Henriques reconhece que tem diminuído o tempo dedicado ao contacto directo com os doentes, mas que tal se deve “essencialmente ao sistema de registo electrónico que é muito lento. Gasta-se muito tempo”.

Sobre esta meta dos 15 minutos, o médico considera-a “um disparate” e avisa: “O médico é que sabe, pois depende do utente. Com quem entra no meu gabinete eu posso gastar dez, 20 ou 30 minutos. Sou eu que tenho de decidir e a unidade de saúde”.

Segundo o presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Geral e Familiar da Ordem dos Médicos, para já não existe nenhuma imposição de um tempo máximo por doente.

“São medidas extremamente economicistas, decididas pela administração central, mas não pode haver imposições”, disse.

O médico considera que “existe muita burocracia” e alerta para a lentidão dos sistemas informáticos.

Na auditoria do TdC é citado um estudo, segundo o qual os médicos de família gastam mais de um terço do seu tempo diário em actividades que não o contacto directo com os doentes, como renovação de receitas ou problemas informáticos.

“Um estudo recentemente publicado conclui que os médicos de família utilizam cerca de 33,4 por cento do seu tempo diário em actividades que não o contacto directo com os utentes, metade do qual em tarefas não directamente relacionadas com os mesmos”, lê-se no documento.

Entre as tarefas extra à consulta que o estudo, citado pelo TdC, refere consta a renovação de prescrições de medicamentos, o seguimento de estudantes e internos, as reuniões/gestão do serviço e a comunicação administrativa com outros profissionais, relativa aos utentes”.

Para o TdC, alguns destes tempos são passíveis de ser reduzidos”, como o tempo que é gasto em média e por dia em comunicação administrativa (8,6 por cento), em contacto com delegados de informação médica (7,3 minutos) e com problemas informáticos (5,7 minutos).

Para José Maria da Silva Henriques, os utentes têm a percepção do tempo que os médicos utilizam, nomeadamente, com as questões informáticas: “Sentem isso e compreendem”, garante.

O TdC recomenda ao ministro da Saúde que este tome “as iniciativas apropriadas no sentido de determinar como maximizar as horas consagradas à consulta por aligeiramento da carga administrativa e não assistencial dos médicos”.

“O decorrente aumento do stock de horas permitiria equacionar uma repartição equitativa da capacidade assistencial contribuindo para a igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde primários”, lê-se no documento.

ARS
Os 32 postos de saúde instalados nas praias do Algarve contabilizaram, durante o mês de Julho, um total de 3.670 atendimentos,...

O atendimento nestes postos de praia é garantido pela Cruz Vermelha Portuguesa entre as 10:30 e as 19:30, até ao dia 14 de Setembro, ao abrigo do Plano de Verão 2014, sendo que os casos que assim o justifiquem são encaminhados para outras unidades de saúde, adiantou a Administração Regional de Saúde (ARS)/Algarve em comunicado.

Do total dos atendimentos registados em Julho foram realizados 2.139 tratamentos, 799 medições de pressão arterial, 354 atendimentos por picadas de peixe-aranha e insectos, 135 testes de glicemia e 166 administrações de injecções, tendo sido encaminhados 77 casos para outras unidades de saúde.

Do total de atendimentos registados durante este período, a maioria dos utentes (68,9%) não são residentes no Algarve (os estrangeiros representaram 15,2%), tendo sido os postos de saúde de Armação de Pera, da Ilha da Culatra, de Monte Gordo e de Quarteira os que registaram o maior número de atendimentos.

De acordo com a ARS/Algarve, os recursos afetos aos postos de saúde de praia são potenciados através da comunicação por telefone entre os enfermeiros dos postos e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, permitindo uma integração adequada com o dispositivo pré-hospitalar.

Os Serviços de Urgência Básica (SUB) de Lagos, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, o serviço de urgência médica e cirúrgica do hospital de Portimão e o serviço de urgência polivalente do hospital de Faro vão estar em funcionamento permanente, acrescenta.

Traumatismos por quedas, escoriações, equimoses, picadas de peixe-aranha, golpes de calor, queimaduras solares e indisposições, resultantes de abusos de exposição ao sol, são algumas das principais ocorrências registadas todos os anos nos postos.

O Departamento de Saúde Pública e Planeamento (DSPP) da ARS/Algarve IP, tem igualmente em curso, até 30 de Setembro, o Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas.

Estudo
Segundo um estudo nacional que envolveu 1200 portugueses, realizado no passado mês de Maio, 56% da população portuguesa, entre...

A actividade física resulta, muitas vezes, em movimentos repetitivos e intencionais de determinados grupos musculares. Esta repetição de movimentos pode levar à ocorrência de lesões, como por exemplo distensões, entorses ou contusões após impacto traumático. 49% refere que as costas são a zona mais afectada, seguindo-se a dor no pescoço e nos ombros.

De acordo com o estudo, aquando destas lesões, apenas 40% consulta o seu médico de família e 22% vai a um especialista. A maioria dos jovens automedica-se e os medicamentos mais utilizados são: medicamentos orais (como por exemplo comprimidos) e geles, para aplicar com massagem.

O Verão e o calor despertam a vontade de praticar exercício físico, quer seja pelo clima favorável ou até pela maior disponibilidade do tempo proporcionado pelos períodos de férias. No entanto, a ocorrência de lesões também aumenta o que leva consequentemente, à dor.

Tiago Carvalhinho, Fisioterapeuta do Hospital São Francisco Xavier, refere que “para uma prática saudável de exercício, cada indivíduo deve ter a consciência das suas capacidades e condição física actual. Para que possa evitar lesões musculares ou articulares deve preparar-se fisicamente para a actividade a que se propõe realizando uma adaptação ao treino de uma forma progressiva e regular. Não deve iniciar a prática desportiva com actividades de grande impacto. Deverá começar por realizar um treino de baixa intensidade e média duração, evoluindo depois para um de maior intensidade. Não devemos querer fazer numa semana o que outros fazem durante meses”.

Siga os conselhos
A raiva é um sentimento normal e que qualquer pessoa já experienciou.

É certo que a raiva não é um sentimento agradável e quando se diz que pode até ser saudável, é porque em casos de frustração em relação a alguma tarefa mal executada, a raiva controlada pode levar a querermos fazer mais e melhor aperfeiçoando assim as aptidões de cada um.

Como em muitas coisas na vida, quando levada ao extremo a raiva pode ser um sentimento bastante negativo e prejudicial para a saúde.

A dor, a injustiça, as críticas ou a frustração são apenas alguns dos factores que podem desencadear o sentimento de raiva. Os níveis de intensidade variam de pessoa para pessoa, pois algo que irrita severamente alguém pode ser apenas aborrecido para outro.

A raiva descontrolada e constante poderá levar a problemas de saúde físicos e mentais. Para lidar da melhor maneira com este problema procure seguir estes conselhos:

1.Fale com os seus amigos e deixe-os serem uma ajuda
Deve procurar ajuda junto daqueles que considera serem os seus pilares no seu grupo de amigos. Os amigos são isso mesmo, para o bom e para o mau podemos contar com eles. Os conselhos de alguém que está de fora podem ser preciosos e mais racionais. Eles estarão lá para apoiá-lo e juntamente consigo procurar a melhor solução para controlar a raiva que possa sentir em relação a alguma coisa que o tenha afectado. Não guarde tudo apenas para si, conversar faz bem e alivia o stress.

2.Quebre os momentos de raiva
Respire fundo, conte até 20, pense primeiro antes de dizer alguma coisa, encontre um espaço onde possa voltar à estabilidade antes de tomar uma decisão a quente da qual se possa vir a arrepender. Estas são apenas algumas sugestões do que pode fazer, encontre a sua e utilize-a sempre que precisar.

3.Faça exercício físico
O exercício físico é um excelente meio para aliviar o stress e funciona da mesma maneira para a raiva.

4.Tente colocar-se do outro lado
Se a raiva tem origem em algo que outra pessoa fez ou disse, procure ver a situação do lado dessa mesma pessoa. Se existir alguma razão lógica, esta poderá ser a única maneira de o perceber e ultrapassar esse sentimento.

5.Saiba perdoar
Saber perdoar é uma virtude. Lembre-se que não pode esperar que as pessoas se comportem exactamente como queremos. Em momentos de raiva conseguir perdoar vai fazê-lo sentir-se melhor e muito provavelmente irá fazer com que a outra pessoa o reconheça como alguém a quem deve respeitar e tratar de maneira correcta.

6.Existem muitas coisas bem mais importantes do que a raiva
Por vezes a raiva pode tornar uma pessoa cega ao ponto de não pensar em mais nada. Lembre-se que existe todo um mundo à sua volta. Os amigos, a família, aquilo que realmente  lhe dá prazer em fazer, estas sim são as coisas que devem ocupar o seu pensamento e não o resto.

7.Imagine a vida sem alguma raiva
Imagine que a raiva é como se fosse um condimento picante e que serve apenas para apimentar a sua vida. Afinal de contas se corresse sempre tudo à nossa maneira e fosse tudo perfeito a vida poderia ser bastante monótona, não acha?!

8.Oiça com atenção antes de responder
Não deixe que o sentimento de raiva se antecipe. Oiça com atenção o que os outros têm para lhe dizer. Assim terá maior probabilidade de ser assertivo na sua resposta, evitando posteriormente um sentimento de raiva maior, por uma má decisão gerada pela sua raiva.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Qual a sua importância?
Vulgarmente conhecida como “limpeza dentária”, a destartarização é muito importante para uma boa saú
Higiene oral

Sempre realizada por um profissional, dentista ou higienista, a destartarização consiste na remoção da placa bacteriana e tártaro das superfícies dentárias, reduzindo a acumulação de bactérias e prevenindo eventuais inflamações gengivais.

O que é a placa bacteriana?
A placa bacteriana é uma pelicula, composta por bactérias e saliva, que se forma em todas as superfícies do dente. Os ácidos que são produzidos pelas bactérias da placa bacteriana atacam o esmalte dos dentes.

O que é o tártaro?
A placa bacteriana ao solidificar dá origem ao tártaro. Ao criar esta camada sólida, torna mais difícil a sua remoção, apenas com a higiene oral feita em casa com escova dentária. Nesta fase, é de extrema importância recorrer a um profissional para que seja removido.

O tártaro pode ser supra e sub-gengival, sendo que o primeiro, devido ao facto de  estar visível, é o que preocupa mais as pessoas por causa da estética. É todavia o menos preocupante, em termos de saúde oral e pode ser facilmente retirado com recurso a instrumentos vibratórios utilizados em clinicas dentárias.

O tártaro sub-gengival encontra-se entre a gengiva e a raiz do dente e já requer a utilização de instrumentos manuais para a sua remoção. Quando não retirado, torna-se num factor propício a doenças das gengivas, acabando por levar á destruição dos ligamentos que unem o dente à gengiva e ao osso, causando a perda óssea e a consequente perda dentária.

Após realizada a remoção do tártaro, segue-se um polimento de todas as superfícies dentárias de modo a tornar mais difícil nova aglomeração de placa bacteriana nos dentes.

A destartarização deve ser feita com alguma regularidade, pois, é também através dela que se conseguem prevenir algumas doenças gengivais como a gengivite e a periodontite. Existem pessoas com maior tendência à formação de tártaro, fazendo com que a necessidade de recorrer a este tipo de intervenção seja em intervalos de tempo mais curtos.

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O que são?
Como o nome indica, um medicamento à base de plantas é um produto farmacológico cuja preparação deri
Medicamentos naturais

Dada a crescente utilização deste tipo de produtos no espaço comunitário, houve a necessidade de criar normas específicas para que a maioria destes produtos conseguisse cumprir os requisitos mínimos de eficácia e segurança, iguais aos que devem demonstrar os restantes medicamentos para obterem uma Autorização de Introdução no Mercado (AIM).

Assim, as recentes directivas europeias responderam à necessidade de harmonizar as regras distintas existentes nos vários Estados-Membros criando a possibilidade dos medicamentos à base de plantas serem colocados no mercado de uma forma eficaz e segura.

Através de um Registo de Utilização Tradicional (RUT), um procedimento simplificado controlado em Portugal pelo Infarmed e desde que cumpram um conjunto de requisitos, podem ser comercializados sob a forma de medicamento tradicional à base de plantas os produtos que cumulativamente e de um modo geral:

  • Tenham indicações exclusivamente adequadas a medicamentos tradicionais à base de plantas e se destinem a ser utilizados sem a vigilância de um médico;
  • Se destinem a ser administrados de acordo com uma dosagem e posologia especificadas;
  • Possam ser administrados por via oral, externa ou inalatória;
  • Já sejam objecto de longa utilização terapêutica, de acordo com os dados ou pareceres de peritos que provem que o medicamento teve uma utilização terapêutica durante os trinta anos anteriores;
  • Sejam comprovadamente não nocivos quando utilizados nas condições especificadas;
  • Possam demonstrar efeitos de eficácia tendo em conta a utilização e a experiência de longa data.

Um medicamento tradicional à base de plantas, de acordo com a respectiva definição, é concebido para ser utilizado sem a vigilância de um médico pelo que, tal como os outros medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM), poderá ser vendido em Farmácias e em estabelecimentos de venda de MNSRM.

Além dos requisitos previstos para qualquer medicamento, o rótulo e o folheto informativo, devem conter uma menção que refira que o produto é um medicamento tradicional à base de plantas para utilização nas indicações especificadas e que o utilizador deve consultar um médico ou um profissional de saúde se os sintomas persistirem durante o período de utilização do medicamento ou se surgirem efeitos adversos não mencionados no folheto informativo.

Definições úteis

Medicamento à base de plantas: Qualquer medicamento que tenha exclusivamente como substâncias activas uma ou mais substâncias derivadas de plantas, uma ou mais preparações à base de plantas ou uma ou mais substâncias derivadas de plantas em associação com uma ou mais preparações à base de plantas.

Substâncias derivadas de plantas: Quaisquer plantas inteiras, fragmentadas ou cortadas, partes de plantas, algas, fungos e líquenes não transformados, secos ou frescos e alguns exsudados não sujeitos a um tratamento específico, definidas através da parte da planta utilizada e da taxonomia botânica, incluindo a espécie, a variedade, se existir e o autor.

Preparações à base de plantas: Preparações obtidas submetendo as substâncias derivadas de plantas a tratamentos como a extracção, a destilação, a expressão, o fraccionamento, a purificação, a concentração ou a fermentação, tais como as substâncias derivadas de plantas pulverizadas ou em pó, as tinturas, os extractos, os óleos essenciais, os sucos espremidos e os exsudados transformados.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Alerta do Infarmed
A Generis® Farmacêutica, S. A, irá proceder à recolha voluntária do lote 0001B, do medicamento Aciclovir Generis 50mg/g, creme,...

Esta recolha surge na sequência da detecção de várias embalagens em que, após a abertura, da bisnaga, o seu conteúdo se encontrava demasiado líquido e translúcido.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização deste lote.

Face ao exposto:

- As entidades que possuam este lote do medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

- Por precaução, os doentes que tenham embalagens deste medicamento não as devem utilizar. Logo que possível, devem adquirir uma embalagem pertencente a outro lote.

Ébola
O avião do exército que repatriou hoje para Madrid desde a Libéria o religioso espanhol Miguel Pajares, infectado com o vírus...

De acordo com a agência Efe, o avião. Um Airbus A310 da força aérea, chegou à base de Torrejón de Ardoz às 8:10 locais (7:10 em Lisboa).

O avião militar foi equipado com todas as medidas médicas e de segurança para evitar contágios à tripulação e ao pessoal médico que acompanhou a operação e tinha descolado à 1:30 do aeroporto de Monrovia.

A operação de repatriamento demorou mais do que o previsto porque foi necessário o transporte dos doentes desde o hospital até ao aeroporto onde deveriam estar quando a aeronave aterrou ao final da tarde na Libéria.

Os doentes serão agora transportados para o hospital Carlos III de Madrid que tem todos os protocolos de segurança activados para garantir um risco mínimo de contágio.

O surto de Ébola na África Ocidental já infectou 1.711 pessoas, das quais 932 morreram, de acordo com o mais recente balanço divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A febre hemorrágica provocada por este vírus é uma doença infecciosa grave identificada pela primeira vez em 1976, na República Democrática do Congo (antigo Zaire) perto do rio Ébola, daí o nome.

A doença transmite-se por contacto directo com o sangue, secreções de órgãos ou fluidos corporais de pessoas infectadas. A incubação da doença pode levar até 21 dias e a mortalidade varia entre 25% e 90%, dependendo da estirpe.

Em menos de um mês
Em menos de um mês, 135 pessoas expressaram os tratamentos que pretendem ou não receber em caso de doença através do Registo...

Dos 135 registos efectuados desde que o Registo Nacional do Testamento Vital (RENTEV) ficou disponível, a 1 de Julho, 75 encontram-se já activos, ou seja, com processo concluído. Os restantes estão a aguardar os vários passos do processo de validação.

O testamento vital tem a validade de cinco anos e pode ser efectuado através do preenchimento de um formulário próprio que está disponível nos sites das administrações regionais de saúde, no Portal do Utente e no Portal da Saúde.

Neste formulário, exige-se a identificação da pessoa, com assinatura reconhecida.

Através do testamento vital um cidadão pode manifestar “antecipadamente a sua vontade consciente, livre e esclarecida, no que concerne aos cuidados de saúde que deseja receber, ou não deseja receber, no caso de, por qualquer razão, se encontrar incapaz de expressar a sua vontade pessoal e autonomamente”.

As situações clínicas em que o testamento vital pode produzir efeitos são: quando for diagnosticada uma doença incurável em fase terminal, quando não existirem expectativas de recuperação na avaliação clínica ou em caso de inconsciência por doença neurológica ou psiquiátrica irreversível, complicada por problemas respiratórios, renais ou cardíacos.

Entre os cuidados de saúde que o cidadão pode optar por não receber consta a reanimação cardiorrespiratória, suporte artificial de funções vitais por meios invasivos, alimentação e hidratação artificiais que retardem o processo natural da morte ou a administração de sangue e derivados.

Esta possibilidade de recusar a administração de sangue e derivados é importante, por exemplo, no caso das testemunhas de Jeová, que por motivos religiosos rejeitam transfusões.

Através deste documento, o cidadão pode ainda recusar-se a ser submetido a tratamentos que se encontrem em fase experimental, bem como a participar em estudos de fase experimental, investigação científica ou ensaios clínicos.

Os médicos responsáveis pela prestação de cuidados de saúde ao doente acedem a toda a informação actualizada no RENTEV, através do Portal do Profissional da Plataforma de Dados da Saúde.

Todos os que no exercício das suas funções tenham conhecimento dos dados pessoais disponíveis no RENTEV ficam obrigados ao sigilo profissional, mesmo após o termo das suas funções.

Dezoito regiões do país
Dezoito regiões do país apresentam hoje risco muito elevado de exposição à radiação ultravioleta, informou o Instituto...

De acordo com o informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as regiões em causa são Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Lisboa, Penhas Douradas, Portalegre, Porto Santo, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viseu e Vila Real.

As regiões de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo, Horta, Viana do Castelo, Porto, Leiria, Braga e Aveiro apresentam risco alto e Santa Cruz das Flores está com níveis moderados.

Para as regiões com níveis muito elevados, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro ultravioleta (UV), chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar e aconselha a população a evitar a exposição das crianças ao Sol.

De acordo com o IPMA, a radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, sendo o máximo o onze.

O IPMA colocou hoje, até às 21:00, a Madeira e o Porto Santo sob aviso amarelo, o terceiro mais grave de uma escala de quatro, devido à persistência de valores elevados das temperaturas máximas.

O instituto prevê para hoje, no continente, céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de muita nebulosidade no litoral oeste até ao final da manhã e para o final do dia e nebulosidade que poderá persistir ao longo do dia em alguns locais a norte do Cabo Raso.

A previsão aponta ainda para a possibilidade de ocorrerem períodos de chuva fraca ou chuviscos no litoral a norte do Cabo Mondego, em especial no Minho e Douro Litoral, vento em geral fraco, soprando moderado nas terras altas e no litoral a sul do Cabo Carvoeiro, neblina ou nevoeiro matinal e pequena subida da temperatura mínima na região norte.

Para a Madeira, prevê-se períodos de céu muito nublado, apresentando-se em geral pouco nublado nas vertentes sul e vento fraco a moderado de nordeste, soprando temporariamente moderado a forte nas terras altas, rodando para norte durante a tarde.

O IPMA prevê para os Açores céu geralmente muito nublado, períodos de chuva passando a aguaceiros, condições favoráveis à formação de neblinas durante a madrugada e manhã e vento sudoeste moderado a fresco com rajadas até 50 quilómetros/hora.

Quanto às temperaturas, Évora, Beja e Castelo Branco deverão chegar aos 34 graus Celsius, Portalegre aos 33º, Faro aos 32º, Bragança aos 31º, Lisboa, Coimbra, Viseu e Funchal aos 27º, Porto aos 24º, Braga e Guarda aos 25º e Viana do Castelo aos 23º.

Ébola
A Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, declarou na noite de quarta-feira o estado de emergência ao salientar que a...

“O vírus Ébola, as ramificações e as consequências da doença constituem agora um problema que afecta a existência, a segurança e o bem-estar da República, representando um perigo claro e imediato”, disse Ellen Johnson Sirleaf antes de declarar o estado de emergência que será submetido hoje ao Parlamento.

Ébola
O Presidente norte-americano considerou quarta-feira prematura a utilização do medicamento experimental para o vírus do Ébola,...

“Penso que devemos deixar que a Ciência nos guie. Acho que ainda não temos toda a informação para determinar que esse medicamento é eficaz”, disse Barack Obama, no encerramento da cimeira EUA-África, que juntou mais de 40 chefes de Estado ou de governos africanos em Washington.

Uma fórmula elaborada por um laboratório biotecnológico norte-americano e conhecida por ZMapp, apenas testada com sucesso em quatro macacos, foi ministrada a um médico e a uma missionária americanos ainda na Libéria, antes de regressarem aos Estados Unidos. Ambos os infectados registaram melhorias.

Entretanto, as autoridades sanitárias dos EUA aumentaram o nível de alerta para “1”, o mais elevado, para melhor responderem à epidemia provocada pelo Ébola, salvaguardando tratar-se de uma medida destinada a “mobilizar recursos”, tal como sucedera em 2009, aquando do surto de gripe H1N1.

O surto de Ébola na África Ocidental já infectou 1.711 pessoas, das quais 932 morreram, de acordo com o mais recente balanço divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A febre hemorrágica provocada por este vírus é uma doença infecciosa grave identificada pela primeira vez em 1976, na República Democrática do Congo (antigo Zaire) perto do rio Ébola, daí o nome.

A doença transmite-se por contacto directo com o sangue, secreções de órgãos ou fluidos corporais de pessoas infectadas. A incubação da doença pode levar até 21 dias e a mortalidade varia entre 25% e 90%, dependendo da estirpe.

DGS
O director-geral da Saúde, Francisco George, anunciou ontem que a vacina sazonal da gripe vai continuar gratuita, devendo estar...

Na época da gripe 2014/2015, a vacina manter-se-á gratuita para todos os cidadãos com 65 ou mais anos e para “pessoas vulneráveis residentes ou internadas em instituições, sem necessidade de receita médica ou de pagamento de taxa moderadora”, informa Francisco George num comunicado publicado no “site” da Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Adianta ainda que estão em curso “os procedimentos necessários” para que as vacinas estejam disponíveis a partir de Outubro, em todos os serviços de vacinação, principalmente nos centros de saúde, e nas farmácias.

“Estas vacinas foram selecionadas por processos concursais e de negociação e são de marcas comerciais que também estarão disponíveis nas farmácias, a partir de Outubro, mediante receita médica e com comparticipação”, explica Francisco George

A DGS recomenda que a cobertura vacinal nos idosos seja da ordem dos 60% e lembra que as pessoas podem ser vacinadas em qualquer momento do Outono/Inverno, preferencialmente antes do final do ano.

As receitas médicas nas quais seja prescrita, exclusivamente, a vacina contra a gripe, emitidas a partir de 1 de Julho de 2014, são válidas até 31 de Dezembro de 2014.

A DGS está a coordenar a campanha de vacinação para a próxima época, trabalhando em parceria com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, as Administrações Regionais de Saúde e os Serviços Regionais de Saúde dos Açores e da Madeira.

Segundo Francisco George, está a ser preparado o sistema de informação para monitorizar a evolução da campanha e a comunicação para os profissionais de saúde e para os portugueses.

O director-geral da Saúde destaca, no comunicado, os resultados da vacinação na última época de gripe, afirmando que “foram superiores aos de anos anteriores”, com cerca de 57% dos idosos vacinados, segundo estimativas da DGS.

Na época de gripe anterior 2013/2014, a vacina foi recomendada para diversos grupos de risco e gratuita para as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e para cidadãos vulneráveis residentes em instituições.

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