Em fase de testes
O grupo farmacêutico suíço Novartis anunciou resultados promissores para um novo tratamento contra a malária, actualmente em...

Num estudo publicado no New England Journal of Medicine, a Novartis apresenta resultados mostrando que o tratamento, chamado KAE609, "faz desaparecer rapidamente o parasita em doentes contagiados com paludismo com Plasmodium falciparum (P. falciparum) e Plasmodium vivax (P. vivax), sem complicações".

A Novartis está em vias de desenvolver dois novos medicamentos anti-malária, uma doença que mata todos os anos mais de 600 mil pessoas, a maioria crianças africanas.

Estes tratamentos, chamados KAE609 e KAF156, tratam o paludismo de forma diferente das terapias actuais.

“A Novartis está envolvida de forma duradoura na luta contra o paludismo e estamos determinados a prosseguir a pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, tendo em vista a eliminação desta doença, um dia”, declarou o director geral da farmacêutica, Joseph Jimenez.

Por outro lado, o responsável do Instituto Novartis para as doenças tropicais, Thierry Diagana, considerou que o KAE609 “é um medicamento que poderá verdadeiramente alterar o jogo da luta contra o paludismo”.

O laboratório suíço atribuiu ao KAE609 o estatuto de projecto prioritário devido ao seu potencial único de administração sob a forma de associação medicamentosa numa toma única, acrescentou.

Em Junho de 2012, 21 pacientes infectados por um dos dois tipos de parasitas que causam o paludismo participaram num estudo clínico em Banguecoque e Mae Sot, perto da fronteira entre a Tailândia e a Birmânia, onde foi verificada uma resistência aos medicamentos actuais.

Os investigadores observaram um desaparecimento rápido dos parasitas em pacientes adultos infectados com malária por P. vivax e P. falciparum, incluindo os que mantinham parasitas resistentes depois de receber o novo tratamento.

No ano passado, a Novartis forneceu mais de 600 milhões de tratamentos a preço de custo aos países onde a malária é endémica.

 

Experiência revela
Iluminar momentaneamente com raio laser a área em que a vacina vai ser injectada pode aumentar até sete vezes mais a sua...

Uma experiência científica feita em ratos e porcos sugere que iluminar momentaneamente com raio laser a área em que a vacina vai ser injectada pode aumentar até sete vezes mais a sua eficácia contra a gripe, diz o RCM Pharma citando outras fontes.

Caso o número de anticorpos produzidos pelos animais experimentados seja usado como parâmetro, este método tem vantagens em relação à aplicação da vacina que não usa o laser, pois não necessita dos convencionais auxiliares químicos, refere a revista a revista Nature Communications.

A equipa, liderada pelo cientista Ji Wang, que desenvolveu o estudo intitulado "A variedade micro-estéril de inflamação como auxiliar para vacinas contra a gripe", reconhece que ainda "não é claro" como este método aplicado a ratos e porcos se compara a uma vacina contra a gripe, que tem sido administrada por via intramuscular.

Mas, assinala aquela publicação científica, os pesquisadores sugerem que a técnica poderia ser aplicado em humanos, uma vez que, entre outras coisas, os sistemas da pele e o sistema imunológico do porco são semelhantes aos do ser humano.

Segundo os autores do estudo, que descrevem a técnica publicada na revista Nature Communications, os lasers criam pequenas fendas dentro da pele chamada de “zonas microdermal”, que curam por si só dentro de alguns dias.

Mas antes, as células mortas enviam sinais de “perigo” a sugerir que o corpo responda aos vírus e outros invasores, que, por sua vez, convoca uma espécie de informador imunológico chamado células dendríticas plasmocitóides, que ajudam a reconhecer e reagir ao vírus da gripe, pois são consideradas como principais células na imunidade antiviral, sobretudo, por não necessitar dos habituais auxiliares químicos.

Segundo a publicação, a técnica também tem menos efeitos colaterais em comparação com auxiliares químicos convencionais, de resto, o tipo de lasers utilizados neste estudo foram originalmente desenvolvidos para fins cosméticos, para fazer a pele parecer mais jovem.

 

Primeiros resultados do projecto GERIA
Qualidade do ar avaliada em 22 lares de idosos do Porto apresenta deficiências, mas situação não é preocupante, garantem...

Foram encontradas concentrações, que ultrapassam os valores de referência, de partículas perigosas e de poluentes químicos, de bactérias e mesmo de fungos em 22 lares de idosos da cidade do Porto. Mas os investigadores asseguram que a situação não é preocupante, noticia o Público na sua edição digital.

“A qualidade do ar dos lares não é muito diferente do panorama que se encontra nas residências. Mais preocupantes são as temperaturas registadas [no interior destes lares de idosos], sobretudo no Inverno. São ligeiramente frias e frias, o que pode potenciar infecções respiratórias”, destaca Ana Mendes, da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), da equipa deste projecto de investigação.

Seja como for, os primeiros resultados do projecto GERIA (Geriatric Study in Portugal on Health Effects of Air Quality in Elderly Care Centers) destacam a necessidade de “se ter em atenção as elevadas concentrações de PM [partículas] que podem potenciar o agravamento ou aparecimento de doenças respiratórias crónicas”, tal como aos “valores de concentração máximos obtidos de poluentes químicos e algumas espécies de fungos que podem comprometer o bem-estar dos residentes”, concluem os investigadores num artigo sobre esta matéria publicado na última edição do boletim Observações do INSA. São resultados preliminares referentes aos 22 lares de idosos da cidade do Porto já avaliados (em Lisboa, a amostra é constituída por 18 estabelecimentos deste tipo).

“Há uma concentração de bactérias, mas não é muito crítica”, assegura Ana Mendes. Em 4% dos lares foram também detectados fungos, situação que decorre do deficiente isolamento, da humidade e da temperatura dos edifícios, além da envolvente exterior, explica. O problema é que os idosos passam, em média, entre 19 a 20 horas por dia em ambientes fechados e são uma população particularmente vulnerável porque o seu sistema imunológico está mais enfraquecido.

Mas a principal preocupação, para esta investigadora que está a fazer o doutoramento no INSA, decorre dos resultados das medições da sensação térmica, que apontam para valores classificados como “ligeiramente frescos e frescos”: Isto significa que os idosos que vivem nestes lares passam frio? “Sim, a questão do conforto térmico é sensível para esta população. Na investigação encontramos temperaturas mais baixas [os estudos mostram que a temperatura de conforto para os idosos sedentários se encontra acima dos 25 graus centígrados], que vão do ligeiramente frio ao frio, situação que é mais crítica sobretudo no Inverno”, responde.

São questões que merecem, porém, uma investigação mais aprofundada. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que também integra este projecto, vai justamente fazer uma apreciação da estrutura dos edifícios para perceber quais as adaptações que são necessárias nestes edifícios, 60% dos quais apresentam “patologias, como infiltrações”, afirma a investigadora, que lembra que a maior parte destes lares não foi construída de raiz para este efeito.

Para prevenir as baixas temperaturas e o desconforto, particularmente na época de Inverno, os especialistas recomendam que se proceda ao isolamento térmico de tectos, paredes e janelas e se aproveite ao máximo a ventilação natural, abrindo as janelas na parte da manhã, de preferência,

Seja como for, e para evitar alarmes desnecessários, Ana Mendes faz o paralelo com a investigação da qualidade do ar em 125 salas de 19 creches e infantários de Lisboa e Porto, divulgada em 2013, que encontrou valores mais preocupantes, com elevadas concentrações de bactérias e dióxido de carbono. “Os resultados dos lares de idosos são completamente diferentes dos das creches e infantários, porque estes últimos têm taxas de ocupação muito mais elevadas”, explica.

Iniciado em 2012, o projecto GERIA vai continuar até 2015, com a realização de inquéritos de saúde e qualidade de vida aos utentes. Promovido pela Unidade de Investigação do Departamento de Saúde Ambiental do INSAa e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o projecto tem como parceiros, além do LNEC, a Faculdade de Ciências Médicas e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

 

Fertilidade
O acesso a primeiras consultas médicas de apoio à fertilidade no Serviço Nacional de Saúde diminuiu pela primeira vez em 2013.

O relatório de acesso ao SNS, de que o iOnline teve conhecimento, revela que houve menos 1600 consultas, uma redução de 8,2%, quando nos últimos dois anos com dados disponíveis os números se mantinham estáveis perto das 7500 consultas.

Os ciclos de tratamento aumentaram 2,6% mas sobretudo devido à evolução positiva dos ciclos de fertilização in vitro. Os ciclos por via da Injecção Intracitoplasmática (ICSI), usada em situações de falência repetida dos ciclos de fertilização ou em casais onde existem problemas mais graves nos homens diminuíram 8,5%. Já os ciclos de indução à ovulação, opção quando não havendo um problema diagnosticado de base é difícil ao casal engravidar e são usados medicamentos para estimular os ovários, diminuíram 10%.

Teresa Almeida Santos, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução, considera o retrocesso nesta área preocupante. A especialista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra aponta como justificação para quebra nas consultas e em alguns tratamentos as dificuldades económicas das famílias mas também a “desestabilização provocada pelo desemprego e emigração”, uma vez que em termos de respostas nos serviços nada se alterou, garante.

No seu hospital, adianta, estiveram mesmo disponíveis mais 300 ciclos de tratamento para colmatar as listas de espera maiores no Sul do país. “Temos cada vez mais casais que faltam às consultas ou desistem mesmo antes de iniciar os tratamentos por não terem capacidade económica”, diz a médica, estimando que no último ano a taxa de faltas rondou os 10%.

Teresa Almeida Santos defende que um dos principais entraves reside na medicação que os casais têm de adquirir por ciclo de tratamento, comparticipada pelo Estado a 69%. “Os ciclos de tratamento são comparticipados mas os 31% que os casais têm de pagar pela medicação chegam a representar 500 euros por ciclo, o que muitos não podem pagar”, diz a médica.

A comparticipação global dos medicamentos foi uma das medidas propostas no relatório feito a pedido pelo governo para incentivar a natalidade do país, documento divulgado há duas semanas. Teresa Almeida Santos considera que esta é a medida mais urgente e lamenta a demora na sua execução após sucessivos apelos públicos da sociedade.

“Estamos a viver um momento dramático. Sobretudo num país que tem a taxa de natalidade mais baixa da Europa, os casais que querem ter filhos não poderem recorrer a técnicas de que precisam por limitações económicas é um pouco triste”, diz a médica, lembrando que “adiar o sonho de ter filhos pode torná-lo impossível”.

 

 

Investigação
Investigadores da Universidade John Hopkins descobriram que uma alteração química no cérebro está ligada a um risco acrescido...

Investigadores da Universidade John Hopkins, em Baltimore, acreditam que uma análise ao sangue poderá em breve tornar a prevenção do suicídio mais eficaz, revela o iOnline. Em causa está a descoberta de uma alteração química que parece estar presente no cérebro da maioria das pessoas que comete suicídio ou que manifesta pensamentos ou tentativas suicidas. Mais do que levar a discriminação ou a gerar receio, o responsável pela investigação Zachary Kaminsky está convencido de que esta ferramenta pode abrir portas à medicina personalizada em psiquiatria e salvar vidas. "A maioria das pessoas que comete suicídio fala sobre isso em antecipação, por isso o que temos é uma hipótese de intervir", explicou ao i o investigador, adiantando contudo que os testes seriam sempre realizados por indicação médica.

A descoberta foi publicada esta semana na revista médica American Journal of Psychiatry. Kaminsky explica que o estudo começou há dois anos e desde então seguiram as pistas que foram surgindo. No centro dos trabalhos estava desde o início uma zona do cérebro central na resposta ao stress, um assunto relevante no estudo do suicídio uma vez que as estatísticas apontam para que 90% das pessoas que morrem desta maneira têm um diagnóstico de depressão crónico, em que a capacidade de lidar com o stress é uma das causas a montante.

A partir daí, a equipa debruçou-se sobre um gene que actua nessa zona do cérebro e parece ter um papel central na forma como o ser humano controla pensamentos negativos e comportamentos impulsivos. Esse gene, SKA2, já tinha sido apontado como essencial para que as hormonas que são libertadas em situações de stress entrem no núcleo das células sem comprometer as suas funções, o que sugere um efeito protector.

O facto de já terem sido encontradas anomalias na forma como hormonas como o cortisol são libertadas nas células em vítimas de suicídio fez com que os investigadores seguissem este caminho. Ao testar mutações neste gene, descobriram que uma estava associada a níveis reduzidos de actividade do SKA2 em doentes mentais, que compararam com pessoas saudáveis. Mas foi ao analisar os resultados que perceberam que afinal poderia bastar um exame ao sangue e não uma análise genética para fazer a diferença: verificaram que uma alteração química parecia reduzir a actividade do gene mesmo quando a mutação não existia. Essa modificação corrompe o gene, um processo em genética conhecido como metilação do ADN e que, sendo essencial no desenvolvimento tem sido associado a doenças como cancro.

No sudeste asiático
A resistência aos fármacos pelo parasita que causa a malária estendeu-se a várias regiões do sudeste asiático, o que ameaça ...

A resistência à artemisina, principal tratamento contra a malária, generalizou-se nesta região depois de ter sido detectada pela primeira vez em 2005 no oeste do Camboja, onde anteriormente também foram detectadas resistências a outros tratamentos actualmente em desuso, escreve o Destak na sua edição digital.

A investigação, publicada na revista New England Journal of Medicine analisou 1.241 pacientes da estirpe mais perigosa do parasita em 10 países da Ásia e África, e detectou uma resistência “estabelecida” no oeste e norte do Camboja, Tailândia, Vietname e leste da Birmânia.

 

Saiba o que deve fazer para evitar:
A obstipação é um distúrbio frequente entre as mulheres grávidas.
Grávida sentada com as mãos na barriga

A gravidez é um período de muitas transformações para a mulher. Na sua maioria positivas, uma vez que com a gravidez vêm coisas maravilhosas, desde uma pele com um brilho espectacular a uma barriga redonda e bonita. Porém, existem coisas menos boas, uma vez que durante essa fase ocorrem distúrbios vários que podem comprometer o bem-estar da grávida. Uma delas é a obstipação. Um dos desconfortos mais frequentes que ocorrem durante a gravidez. E se a mulher já tinha tendência a ficar obstipada antes de engravidar, então o quadro normalmente intensifica-se durante o período da gestação.

Trata-se de um problema a que se deve dar particular importância pois com a gravidez, o organismo da mamã tem que garantir que todos os nutrientes são absorvidos e para isso um trânsito intestinal funcional é essencial.

A verdade é que com as alterações hormonais a flora intestinal altera-se, tornando-se mais lenta e por consequência ocorre a obstipação. Mas esta obstipação pode também ser uma questão de espaço: muitas pessoas imaginam que os seus órgãos abdominais – estômago, fígado, pâncreas, bexiga e intestinos – vivem em ambientes espaçosos, mas, na realidade, estão muito juntos. Ora com a chegada de um bebé, mais a placenta, o aumento do útero e o líquido amniótico, tudo a ocupar espaço… há menos espaço para os restantes órgãos se expandirem, a matéria fecal no intestino grosso fica mais comprimida e os músculos têm menos espaço para manterem o conteúdo em movimento.

Causas da obstipação na gravidez

Assim, a principal causa da obstipação na gravidez são as alterações hormonais que acontecem no organismo durante a gravidez. Dá-se um aumento da concentração da progesterona que tem como função principal a de tornar o útero materno mais extensível para suportar o feto. Mas a progesterona também relaxa a musculatura lisa de todo o organismo, logo dos intestinos e das paredes dos vasos, o que significa que a matéria fecal atravessará o organismo mais lentamente. Como consequência disso, as paredes intestinais absorvem uma grande quantidade da água contida nas fezes, que ressecam e ficam duras.

Adicionada a esta importante causa existem outros factores que podem agravar a situação, tais como uma alimentação pobre em fibras, inactividade física ou os suplementos de ferro que muitas vezes têm de ser administrados e que podem ter como efeito secundário a obstipação.

O que fazer

A boa notícia é que, na grande maioria dos casos, o problema resolve-se ou atenua -se substancialmente pondo em prática algumas medidas simples e naturais. E ao contrário do que se possa pensar, a solução não está na toma de laxantes (até porque podem provocar contracções indesejadas) mas sim, pelo aumento do consumo de alimentos ricos em fibras e fluidos que ajudam a melhorar o trânsito intestinal. Para além disso, existem determinados alimentos que devem ser evitados.

Assim, deve:

  • Fazer exercício físico, caso o seu médico não se oponha;
  • Comer alimentos ricos em fibras: prefira as versões integrais do pão, massas e arroz, coma muitos legumes, hortaliças, leguminosas e frutas no geral (não comer mais de 3 – 4 peças de fruta por dia, devido ao teor de açúcar que contêm);
  • Beber bastante água ao longo do dia (a água morna em jejum ajuda muito);
  • Usar farelo de trigo ou aveia (compra-se nas lojas de produtos naturais e pode acrescentar-se na comida e bebidas);
  • A aveia é um excelente alimento, em papas ou flocos, pois além de rica em fibras é muito nutritiva;
  • A ameixa é conhecida pelas suas propriedades laxativas (pode comer o fruto, beber sumo de ameixa - algumas lojas de produtos naturais vendem sumo de ameixa concentrado - e também demolhar durante algumas horas ameixas secas em água para depois beber);
  • Os iogurtes também ajudam, especialmente os bífidos.

Deve evitar:

  • Alimentos pobres em fibras, tais como os refinados e branqueados (especialmente o arroz branco);
  • Alimentos muito condimentados, fritos, gorduras;
  • Fruta que não esteja madura;
  • Alimentos e doces industrializados;
  • Bebidas industrializadas (refrescos);
  • Adiar a ida à casa de banho assim que sentir vontade.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
15 dicas para a combater
A fadiga e o esgotamento intelectual são já considerados como fenómenos sociais.
Fadiga

A fadiga é uma das principais causas de consultas médicas e de procura de outras terapias para o seu tratamento. Atinge homens, mulheres e crianças, sendo as suas reacções as mais diversas. A sua ambiguidade é boa e má, isto porque alerta o indivíduo de que está ameaçado pelo esgotamento e deve repousar urgentemente. Por outro lado, mostra a necessidade de se tratarem as suas causas. Habitualmente, a acumulação do trabalho profissional em conjunto com as obrigações familiares são as principais fontes que estão na origem deste problema.

Fique a conhecer 15 factores que causam fadiga e provocam sonolência e como os deve combater.

1. Tempo de sono insuficiente
Pouco tempo de sono pode afectar negativamente a concentração e a saúde.

Atribua prioridade ao sono e mantenha um horário regular. Elimine televisões, computadores portáteis, telefones e smartphones do quarto. Se não for suficiente, consulte o seu médico. Pode ter um distúrbio do sono.

2. Apneia do sono
Algumas pessoas pensam que dormem o suficiente. Contudo, a apneia interrompe a respiração e em cada interrupção, acorda momentaneamente, mesmo que não tenha noção disso. O resultado é que, apesar de pensar que dormiu oito horas, acordou várias vezes e isso perturba-o sem saber. Mais importante que a quantidade de horas que dorme é a qualidade do sono que importa.

Assim, perca peso se tem peso a mais e deixe de fumar. Nos casos mais graves a consulta com um especialista é importante.

3. Alimentação desadequada
Comer pouco também causa fadiga. O problema também pode ser a selecção de alimentos. Uma alimentação equilibrada ajuda a manter o nível de açúcar no sangue.

Coma sempre o pequeno-almoço e inclua proteínas e hidratos de carbono em cada refeição. Por exemplo, coma ovos e pão integral. E alimente-se várias vezes ao longo do dia para manter a energia.

4. Anemia
A anemia é uma das principais causas de fadiga nas mulheres. A perda de sangue menstrual pode causar a falta de ferro no sangue, colocando-a em risco. Os glóbulos vermelhos são responsáveis por levar o oxigénio aos tecidos e órgãos.

Para a anemia causada por falta de ferro, pode tomar suplementos de ferro e comer alimentos ricos em ferro, como carne magra, fígado, marisco, feijões e cereais enriquecidos.

5. Depressão
Pode pensar na depressão apenas como um distúrbio emocional, mas na verdade a depressão também tem efeitos físicos. Fadiga, dores de cabeça e perda de apetite são os mais comuns. Se se sentir cansado e abatido por mais de duas semanas, consulte o médico.

A depressão responde bem a psicoterapia e/ou medicação.

6. Hipotiroidismo
A tiróide é uma glândula que controla o metabolismo e a velocidade com que o organismo converte os alimentos em energia. Quando esta glândula tem uma actividade inferior ao normal, o metabolismo fica mais lento, pode sentir-se lento e ganhar peso.

Se as análises ao sangue confirmarem que o nível da tiróide é baixo, hormonas sintéticas podem ajudá-lo a ganhar velocidade.

7. Excesso de cafeína
Em doses moderadas, a cafeína pode aumentar o estado de alerta e a concentração. Mas cafeína a mais pode aumentar o ritmo cardíaco, a pressão arterial e agitação. Aliás, vários estudos indicam que a cafeína em excesso causa fadiga.

Gradualmente, corte o café, chá, chocolate, soft drinks e qualquer medicação que contenha cafeína. Abandonar a cafeína de repente pode causar ainda mais fadiga.

8. Infecção intra-urinária oculta
As infecções intra-urinárias não se manifestam sempre da mesma maneira e nalguns casos, a fadiga pode ser o único sinal. Um teste de urina pode confirmar isso.

As infecções urinárias tratam-se com antibióticos. A fadiga deverá desaparecer no espaço de uma semana.

9. Diabetes
Nas pessoas com diabetes, níveis anormalmente altos de açúcar mantêm-se no sangue em vez de entrar nas células, onde seria convertido em energia. O resultado é que o corpo fica sem energia apesar de se ter alimentado. Se tem fadiga persistente e inexplicável, talvez deva fazer análises para verificar se tem diabetes.

O tratamento da diabetes passa por uma mudança do estilo de vida, adoptando uma dieta e exercício, terapia com insulina e medicação para ajudar o organismo a processar o açúcar.

10. Desidratação
A fadiga também pode resultar de desidratação. Quer esteja a fazer exercício ou sentado numa secretária, o corpo precisa de água. A sede é um sinal de desidratação.

Beba água ao longo do dia, antes e depois do exercício físico.

11. Doenças do coração
Quando a fadiga surge no curso de actividades comuns, isso pode ser um sinal de que o coração não está a desempenhar tranquilamente o seu trabalho. Se notar que se torna cada vez mais difícil efectuar pequenas tarefas, deve falar sobre isso com o seu médico.

Mudanças de estilo de vida, medicação e procedimentos terapêuticos podem manter as doenças do coração sob controlo e restaurar a energia.

12. Distúrbio do sono
Trabalhar durante a noite ou em turnos rotativos perturba o seu relógio interno. Pode sentir-se cansado quando precisa de estar acordado e pode ter dificuldade em dormir quando tem tempo disponível para dormir.

Limite a sua exposição à luz do dia quando precisa de descansar. Durma num quarto escuro, calmo e fresco. Poderá necessitar de compensar esses desequilíbrios horários.

13. Alergias alimentares
Algumas alergias alimentares podem criar sonolência. Se a sua fadiga se intensificar depois das refeições, poderá ter alguma intolerância moderada a algo que come.

Tente identificar a causa, evitando os alimentos um a um. Poderá ter de fazer testes para identificar a eventual alergia.

14. Síndroma de fadiga crónica e fibromialgia
Se a sua fadiga durar mais de seis meses e é tão grave que impede as suas actividades quotidianas, a síndrome de fadiga crónica e a fibromialgia são duas possibilidades. Em comum, estas duas possibilidades têm a exaustão inexplicada e persistente.

Apesar de não existir nenhuma solução fácil para a síndroma de fadiga crónica nem para a fibromialgia, os doentes podem beneficiar com ajustes no seu horário, hábitos de sono e exercício.

15. Soluções rápidas para fadiga moderada
Se tem fadiga moderada que não está ligada a nenhuma doença, a solução pode ser exercício. A investigação sugere que adultos saudáveis mas cansados podem recuperar energia através de exercício físico.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba qual a importância:
O nariz é a porta de entrada do nosso sistema respiratório.
Higiene nasal

A higiene nasal é fundamental  para prevenir problemas com impacto na saúde, como a fraca qualidade do sono e a fadiga diurna. O nariz filtra mais ou menos 15 mil litros de ar (poluído) por dia. Assim, da mesma forma que higiene oral é importante para a saúde dos dentes e da boca, a higiene nasal é, igualmente, muito importante e permite evitar problemas respiratórios como rinites, sinusites, otites... Para além disso, ao limpar o nariz regularmente, especialmente com água do mar, as células da mucosa são restauradas e as funções do nariz são otimizadas. É que a função respiratória do nariz não é unicamente de deixar passar o ar. O ar inspirado é aquecido, humidificado e purificado. A função olfactiva é devida a estimulação específica de receptores sensoriais, localizados em cima da cavidade e a funçao de fonação também envolve a cavidade nasal, mas de forma acidental.

Assim, sendo o nariz a primeira barreira contra agentes externos potencialmente prejudiciais ao nosso corpo: poluição, poeira, vírus, bactérias, se a mucosa estiver seca ou se os cílios estiverem sujos e desordenados, a defesa contra agentes externos não é assegurada.

A higiene nasal pode e deve ser realizada de modo natural, fisiológico, a qualquer momento do dia. Normalmente, deve ser praticada uma ou duas vezes ao dia - pela manhã e ao deitar, pelo menos. Uma maior frequência não parece trazer benefícios adicionais, a não ser que a pessoa esteja exposta a um ambiente muito poluído ou com baixa humidade relativa do ar - ar condicionado, ambientes fechados - ou apresente um processo que comprometa a mucosa nasal. Nestas condições deve-se fazer a humidificação do nariz com o uso das soluções salinas isotónicas que auxiliam na obtenção da homeostasia do sistema mucociliar e da mucosa nasal.

A higiene nasal é particularmente importante nos bebés, uma vez que não têm individualmente a capacidade de assoar seus narizes, logo não são capazes de eliminar o muco no qual os diferentes poluentes ficam presos. Por isso, ajudar as crianças a livrar-se do excesso de muco do nariz é importante para eliminar o risco de infecção, evitar problemas respiratórios e narizes entupidos com consequências para seu bem estar geral, incluindo uma boa noite de descanso e uma abordagem pacífica para comer, para além da protecção natural das membranas nasais.

Vários benefícios da higiene nasal:

  • Remoção de excesso de muco provocado por gripes, resfriados e processos alérgicos ou inflamatórios e pela congestão nasal;
  • Prevenir as infecções virais ou bacterianas das cavidades paranasais, criando um ambiente desfavorável para os microrganismos;
  • Limpar a mucosa nasal de poeiras e poluentes ambientais, impedindo a formação de crostas e favorecendo o clearance mucociliar;
  • Limpar as narinas e a cavidade nasal de agentes irritantes e outros alergénios;
  • Melhorar a ‘’respiração’’ de modo geral;
  • Humedecer a mucosa nasal ressequida;
  • Favorecer a acção de medicamentos tópicos.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Estudo revela
Um estudo descobriu que as bebidas muito açucaradas podem afectar a capacidade de aprendizagem dos jovens.

O estudo desenvolvido na Universidade do Sul da Califórnia descobriu que apenas um refrigerante por dia pode danificar a memória dos adolescentes, prejudicando a actividade cerebral e afectando a sua capacidade de aprendizagem, escreve a revista Visão no seu portal. “Os nossos resultados revelam que o consumo de bebidas com açúcar está a interferir com a capacidade de funcionamento normal do nosso cérebro, e a memória de informações importantes do dia-a-dia, pelo menos quando consumidas em excesso antes da idade adulta”, diz Scott Kanoski, da Universidade.

Durante o estudo, ainda só com ratos, os adultos e adolescentes tiveram acesso diário a bebidas com açúcar. Os adultos não mostraram alterações a nível cerebral, mas o desempenho dos ratos adolescentes, o desempenho nos testes de capacidade de aprendizagem e memória foi inferior.

 

European Commission Approves Eliquis (apixaban) for Treatment
In the AMPLIFY trial, Eliquis was shown to be non-inferior for the treatment of recurrent venous thromboembolism (VTE)/VTE...

Bristol-Myers Squibb Company (NYSE: BMY) and Pfizer Inc. (NYSE: PFE) today announced that the European Commission has approved Eliquis for the treatment of DVT and PE, and the prevention of recurrent DVT and PE in adults. The European Commission approval applies to all European Union (EU) member states as well as Iceland and Norway. Eliquis is also approved in the EU for the prevention of venous thromboembolism (VTE) in adults who have undergone elective total hip or knee replacement surgery, and for the prevention of stroke and systemic embolism in adult patients with nonvalvular atrial fibrillation (NVAF) with one or more risk factors.

“Every year, approximately one million patients in the EU are diagnosed with VTE,” said Dr. Elliott Levy, senior vice president, head of Specialty Development, Bristol-Myers Squibb. “Once a VTE has occurred, approximately 33 percent of patients may experience a recurrence within 10 years.”

The marketing authorization for Eliquis follows the positive opinion issued by the Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) of the European Medicines Agency, and is supported by two pivotal Phase 3 clinical trials, AMPLIFY and AMPLIFY-EXT. AMPLIFY (Apixaban for the initial Management of PuLmonary embolIsm and deep vein thrombosis as First-line therapY) was designed to demonstrate the efficacy and safety of Eliquis for the treatment of DVT and PE versus enoxaparin 1 mg/kg twice daily subcutaneously for at least 5 days (until INR 2) and warfarin (target INR range 2.0-3.0) orally for six months. AMPLIFY-EXT (Apixaban after the initial Management of PuLmonary embolIsm and deep vein thrombosis with First-line therapY-EXTended treatment) was designed to demonstrate the efficacy and safety of Eliquis compared to placebo for the prevention of recurrent DVT and PE following six to 12 months of anticoagulant treatment for DVT and/or PE.

“The European Commission’s approval of Eliquis for the treatment of DVT and PE and the prevention of recurrence is an important milestone and demonstrates Bristol-Myers Squibb and Pfizer’s ongoing commitment to bringing innovative medicines to patients who need them,” said Steve Romano, senior vice president, head of Medicines Development Group for Global Innovative Pharmaceuticals, Pfizer Inc.

 

About the Clinical Trial Program AMPLIFY

As described in the SmPC, in the AMPLIFY study a total of 5,395 patients were randomized to treatment with Eliquis 10 mg twice daily orally for seven days followed by Eliquis 5 mg twice daily orally for six months, or enoxaparin 1 mg/kg twice daily subcutaneously for at least five days (until INR³ 2) and warfarin (target INR range 2.0-3.0) orally for six months.

The mean age was 56.9 years and 89.8 percent of randomized patients had unprovoked VTE events.

In the study, Eliquis was shown to be non-inferior to enoxaparin/warfarin in the combined primary endpoint of adjudicated recurrent symptomatic VTE (nonfatal DVT or nonfatal PE) or VTE-related death.

Eliquis efficacy in initial treatment of VTE was consistent between patients who were treated for a PE [Relative Risk 0.9; 95 percent CI (0.5, 1.6)] or DVT [Relative Risk 0.8; 95 percent CI (0.5, 1.3)]. Efficacy across subgroups, including age, gender, body mass index (BMI), renal function, extent of index PE, location of DVT thrombus, and prior parenteral heparin use was generally consistent.

For patients randomized to warfarin, the mean percentage of time in therapeutic range (TTR) (INR 2.0-3.0) was 60.9. The effect of Eliquis on recurrent symptomatic VTE or VTE- related death was consistent across the different levels of center TTR; within the highest quartile of TTR according to center, the relative risk for Eliquis vs enoxaparin/warfarin was 0.79 (95 percent CI, 0.39, 1.61).

The primary safety endpoint was major bleeding. In the study, Eliquis was statistically superior to enoxaparin/warfarin in the primary safety endpoint [Relative Risk 0.31, 95 percent confidence interval (0.17, 0.55), P-value <0.0001].

The adjudicated major bleeding and clinically relevant non-major (CRNM) bleeding at any anatomical site were generally lower in the Eliquis group as compared to the enoxaparin/warfarin group. Adjudicated International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH) major gastrointestinal bleeding occurred in 6 (0.2 percent) Eliquis-treated patients and 17 (0.6 percent) enoxaparin/warfarin-treated patients.

 

AMPLIFY- EXT

As described in the SmPC, in the AMPLIFY-EXT study a total of 2,482 patients were randomized to treatment with Eliquis 2.5 mg twice daily orally, Eliquis 5 mg twice daily orally, or placebo for 12 months after completing six to 12 months of initial anticoagulant treatment. Of these, 836 patients (33.7 percent) participated in the AMPLIFY study prior to enrollment in the AMPLIFY-EXT study.

The mean age was 56.7 years and 91.7 percent of randomized patients had unprovoked VTE events.

In the study, both doses of Eliquis were statistically superior to placebo in the primary endpoint of symptomatic, recurrent VTE (nonfatal DVT or nonfatal PE) or all-cause death.

Eliquis efficacy for prevention of a recurrence of a VTE was maintained across subgroups, including age, gender, BMI, and renal function.

The primary safety endpoint was major bleeding during the treatment period. In the study, the incidence in major bleeding for both Eliquis doses was not statistically different from placebo. There was no statistically significant difference in the incidence of major, clinically relevant non-major, minor, and all bleeding between the Eliquis 2.5 mg twice daily and placebo treatment groups. The recommended dose of Eliquis for the prevention of recurrent DVT and PE is 2.5 mg taken orally twice daily.

Adjudicated ISTH major gastrointestinal bleeding occurred in 1 (0.1 percent) Eliquis-treated patient at the 5 mg twice daily dose, no patients at the 2.5 mg twice daily dose, and 1 (0.1 percent) placebo-treated patient.

 

About Eliquis

Eliquis (apixaban) is an oral selective Factor Xa inhibitor. By inhibiting Factor Xa, a key blood clotting protein, Eliquis decreases thrombin generation and blood clot formation. Eliquis is approved to reduce the risk of stroke and systemic embolism in adult patients with NVAF  in the United States, European Union, Japan and a number of other countries around the world. Eliquis is approved for the prophylaxis of VTE in adult patients who have undergone elective hip or knee replacement surgery in the United States, European Union and a number of other countries around the world. Eliquis is not approved for this indication in Japan. Eliquis is approved for the treatment of DVT and PE, and prevention of recurrent DVT and PE in the European Union. Eliquis is not approved for this indication in the United States.

 

IMPORTANT SAFETY INFORMATION FROM U.S. PRESCIBING INFORMATION

WARNINGS: (A) DISCONTINUING ELIQUIS IN PATIENTS WITH NONVALVULAR ATRIAL FIBRILLATION WITHOUT ADEQUATE CONTINUOUS ANTICOAGULATION INCREASES RISK OF STROKE, (B) SPINAL/EPIDURAL HEMATOMA

(A) Discontinuing ELIQUIS places patients at an increased risk of thrombotic events. An increased rate of stroke was observed following discontinuation of ELIQUIS in clinical trials in patients with nonvalvular atrial fibrillation. If anticoagulation with ELIQUIS must be discontinued for a reason other than pathological bleeding, coverage with another anticoagulant should be strongly considered.

(B) When neuraxial anesthesia (epidural/spinal anesthesia) or spinal puncture is employed, patients anticoagulated or scheduled to be anticoagulated with low molecular weight heparins, heparinoids, or Factor Xa inhibitors for prevention of thromboembolic complications are at risk of developing an epidural or spinal hematoma which can result in long-term or permanent paralysis.

The risk of these events may be increased by the use of indwelling epidural catheters for administration of analgesia or by the concomitant use of drugs affecting hemostasis such as nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs), platelet aggregation inhibitors, or other anticoagulants. The risk also appears to be increased by traumatic or repeated epidural or spinal puncture.

Monitor patients for signs and symptoms of neurologic impairment. If neurologic compromise is noted, urgent treatment is necessary. Consider the potential benefit versus risk before neuraxial intervention in patients anticoagulated or to be anticoagulated for thromboprophylaxis

 

 

Contraindications

Active pathological bleeding

Severe hypersensitivity reaction to ELIQUIS (apixaban) (e.g., anaphylactic reactions)

 

Warnings and precautions

Increased Risk of Stroke with Discontinuation of ELIQUIS in Patients with Nonvalvular Atrial Fibrillation: Discontinuing ELIQUIS in the absence of adequate alternative anticoagulation increases the risk of thrombotic events. An increased rate of stroke was observed during the transition from ELIQUIS to warfarin in clinical trials in patients with nonvalvular atrial fibrillation. If ELIQUIS must be discontinued for a reason other than pathological bleeding, consider coverage with another anticoagulant.

Bleeding Risk: ELIQUIS increases the risk of bleeding and can cause serious, potentially fatal bleeding. Concomitant use of drugs affecting hemostasis increases the risk of bleeding including aspirin and other anti-platelet agents, other anticoagulants, heparin, thrombolytic agents, SSRIs, SNRIs, and NSAIDs. Patients should be made aware of signs or symptoms of blood loss and instructed to immediately report to an emergency room. Discontinue ELIQUIS in patients with active pathological hemorrhage.

There is no established way to reverse the anticoagulant effect of apixaban, which can be expected to persist for at least 24 hours after the last dose (i.e., about two half-lives).  A specific antidote for ELIQUIS is not available. Hemodialysis does not appear to have a substantial impact on apixaban exposure. Protamine sulfate and vitamin K would not be expected to affect the anticoagulant activity of apixaban. There is no experience with antifibrinolytic agents (tranexamic acid, aminocaproic acid) in individuals receiving apixaban. There is neither scientific rationale for reversal nor experience with systemic hemostatics (desmopressin and aprotinin) in individuals receiving apixaban. Use of procoagulant reversal agents such as prothrombin complex concentrate, activated prothrombin complex concentrate, or recombinant factor VIIa may be considered but has not been evaluated in clinical studies.  Activated charcoal reduces absorption of apixaban thereby lowering apixaban plasma concentrations.

Prosthetic Heart Valves: The safety and efficacy of ELIQUIS have not been studied in patients with prosthetic heart valves and is not recommended in these patients.

 

Adverse reactions

The most common and most serious adverse reactions reported with ELIQUIS (apixaban) were related to bleeding.  

 

TEMPORARY INTERRUPTION FOR SURGERY AND OTHER INTERVENTIONS

ELIQUIS should be discontinued at least 48 hours prior to elective surgery or invasive procedures with a moderate or high risk of unacceptable or clinically significant bleeding. ELIQUIS should be discontinued at least 24 hours prior to elective surgery or invasive procedures with a low risk of bleeding or where the bleeding would be noncritical in location and easily controlled. Bridging anticoagulation during the 24 to 48 hours after stopping ELIQUIS and prior to the intervention is not generally required. ELIQUIS should be restarted after the surgical or other procedures as soon as adequate hemostasis has been established.

 

Drug interactions

Strong Dual Inhibitors of CYP3A4 and P-gp: Inhibitors of CYP3A4 and P-gp increase exposure to apixaban and increase the risk of bleeding.  For patients receiving 5 mg twice daily, the dose of ELIQUIS should be decreased when it is coadministered with drugs that are strong dual inhibitors of CYP3A4 and P-gp (e.g., ketoconazole, itraconazole, ritonavir, or clarithromycin). In patients already taking ELIQUIS at a dose of 2.5 mg twice daily, avoid coadministration with strong dual inhibitors of CYP3A4 and P-gp.

Strong Dual Inducers of CYP3A4 and P-gp: Avoid concomitant use of ELIQUIS with strong dual inducers of CYP3A4 and P-gp (e.g., rifampin, carbamazepine, phenytoin, St. John’s wort) because such drugs will decrease exposure to apixaban and increase the risk of stroke.

Anticoagulants and Antiplatelet Agents:  Coadministration of antiplatelet agents, fibrinolytics, heparin, aspirin, and chronic NSAID use increases the risk of bleeding. APPRAISE-2, a placebo-controlled clinical trial of apixaban in high-risk post-acute coronary syndrome patients treated with aspirin or the combination of aspirin and clopidogrel, was terminated early due to a higher rate of bleeding with apixaban compared to placebo.

 

            PREGNANCY CATEGORY B

There are no adequate and well-controlled studies of ELIQUIS in pregnant women.  Treatment is likely to increase the risk of hemorrhage during pregnancy and delivery.  ELIQUIS should be used during pregnancy only if the potential benefit outweighs the potential risk to the mother and fetus.

Please see full Prescribing Information, including BOXED WARNINGS and

Medication Guide, available at www.bms.com.

 

About DVT and PE

Venous thromboembolism, or VTE, encompasses two serious conditions: deep vein thrombosis (DVT) and pulmonary embolism (PE). DVT is a blood clot in a vein, usually in the lower leg, thigh, or pelvis, which partially or totally blocks the flow of blood. PE is a blood clot blocking one or more vessels in the lungs. DVT causes multiple symptoms including pain, swelling, and redness, and more importantly, can progress to PE, which carries the risk of sudden death. Approximately one million patients in the EU are diagnosed every year with VTE.

 

About the Bristol-Myers Squibb/Pfizer Collaboration

In 2007, Pfizer and Bristol-Myers Squibb entered into a worldwide collaboration to develop and commercialize apixaban, an oral anticoagulant discovered by Bristol-Myers Squibb. This global alliance combines Bristol-Myers Squibb's long-standing strengths in cardiovascular drug development and commercialization with Pfizer’s global scale and expertise in this field.

 

About Bristol-Myers Squibb

Bristol-Myers Squibb is a global biopharmaceutical company whose mission is to discover, develop and deliver innovative medicines that help patients prevail over serious diseases. For more information, please visit www.bms.com.

 

About Pfizer Inc.: Working together for a healthier world™

At Pfizer, we apply science and our global resources to bring therapies to people that extend and significantly improve their lives. We strive to set the standard for quality, safety and value in the discovery, development and manufacture of health care products. Our global portfolio includes medicines and vaccines as well as many of the world's best-known consumer health care products. Every day, Pfizer colleagues work across developed and emerging markets to advance wellness, prevention, treatments and cures that challenge the most feared diseases of our time. Consistent with our responsibility as one of the world's premier innovative biopharmaceutical companies, we collaborate with health care providers, governments and local communities to support and expand access to reliable, affordable health care around the world. For more than 150 years, Pfizer has worked to make a difference for all who rely on us. To learn more, please visit us at www.pfizer.com.  

 

Estudo diz:
Cientistas descobriram um aglomerado de células cerebrais que conseguem travar a vontade de comer em camundongos.

Uma boa notícia para quem tem dificuldades em evitar comer em excesso: activar esses neurónios pode parar o consumo de alimentos imediatamente, de acordo com o estudo feito em animais – camundongos – cujos resultados foram publicados na revista Nature Neurosciences, citado pelo Diário Digital.

Segundos os cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, as células nervosas agem como uma mesa de controlo central, combinando e retransmitindo mensagens diferentes no cérebro para ajudar a reduzir a ingestão de alimentos.

Usando raios laser, os cientistas conseguiram estimular esses neurónios, levando a uma paragem completa e imediata no consumo de alimentos. Os investigadores acreditam que a descoberta possa contribuir, no futuro, para tratamentos de obesidade e anorexia entre humanos.

“Foi incrivelmente surpreendente”, disse à BBC David Anderson, principal autor do estudo. “Foi como se apertasse um interruptor e impedisse que os animais se alimentassem”.

Os pesquisadores utilizaram produtos químicos para imitar diferentes cenários - incluindo sensações de saciedade, mal-estar, náuseas e amargura. E descobriram que os neurónios estavam activos em todas as situações, o que sugere que integram a resposta a diferentes estímulos.

As células trabalhavam rapidamente quando os ratinhos tinham consumido uma refeição completa, o que indica que também podem desempenhar um papel importante na prevenção de excesso de alimentação.

“Estas células representam o primeiro foco bem definido que inibe a alimentação no cérebro”, disse Anderson. “É provável que células similares existam no cérebro humano. Se isto for verdade e se for possível provar que estão envolvidas na inibição do apetite das pessoas, estas poderiam proporcionar tratamento para muitas desordens alimentares”.

O próximo passo, segundo os pesquisadores, será investigar como esse aglomerado de células interage com outros centros nervosos, já conhecidos, envolvidos na ingestão de alimentos.

Os neurónios estudados na pesquisa actual estão localizados numa região do cérebro conhecida como amígdala - uma área que também está associada a emoções como stresse e medo.

“Esta é uma contribuição muito importante”, avaliou Mohammad Hajihosseini, da Universidade de East Anglia, Reino Unido, que não participou da pesquisa.

Os pesquisadores partiram de trabalhos anteriores e encontraram outro pedaço do quebra-cabeça no circuito longo e complexo envolvido no controlo do apetite no cérebro. “Uma das próximas perguntas a responder é se esses neurónios poderiam ser um importante elo entre a alimentação e as emoções”.

 

UE
A Comissão Europeia decidiu hoje dar mais dois milhões de euros para a luta contra a epidemia do Ébola e prestar cuidados...

Esta nova contribuição eleva a ajuda total da Comissão a 3,9 milhões de euros. Os fundos concedidos vão transitar para a Organização Mundial de Saúde (OMS), que fornece equipamentos e conselhos, além de coordenar a vigilância epidemiológica, e para as organizações não-governamentais Médicos Sem Fronteiras (MSF), Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.

 

Portugal envia 15 toneladas de medicamentos para Guiné-Bissau prevenir Ébola

Portugal vai enviar 15 toneladas de medicamentos para apoiar a Guiné-Bissau na prevenção do Ébola e outras epidemias, anunciou hoje o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira.

“Recebemos confirmação do Governo português da disponibilização de 15 toneladas de medicamentos para que o Ministério da Saúde esteja em condições de ter um programa de emergência e acompanhamento da situação de Ébola”, bem como de outras “eventuais epidemias”, referiu.

O líder do Governo falava numa conferência de imprensa após deslocações oficiais realizadas desde dia 16 de Julho a Bruxelas, Díli e Lisboa.

 

Guiné-Bissau confirma 13 casos de cólera no sul e dois óbitos

O director-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Nicolau Almeida, disse hoje à Lusa, citada pelo Diário Digital, que 13 pessoas foram infectadas com cólera no sul do país, duas das quais morreram. Os casos registados até aqui aconteceram na região de Tombali, na aldeia de Calak, junto à fronteira com a Guiné-Conacri.

“Apesar de tudo, a situação está sob controlo”, salientou Nicolau Almeida, destacando que as infecções e os óbitos foram referenciados desde o início de Julho. O responsável acrescentou que a cólera não chegou a Bissau, nem a outras zonas do país e disse estar em curso um plano de vigilância permanente.

Na zona afectada, a região sanitária de Calak, existe uma equipa de “resposta rápida” munida de medicamentos e material de assistência, indicou Nicolau Almeida.

Questionado sobre o facto de a cólera ser recorrente naquela aldeia, o responsável do ministério da Saúde Pública guineense defendeu que tal poderá estar ligado à proximidade com a Guiné-Conacri, onde a doença “é quase endémica”.

“Não se fez um estudo para se ter uma ideia concreta sobre os motivos, mas a cólera é quase que endémica na vizinha república da Guiné-Conacri, que é próxima da região de Tombali, pode ser por isso”, observou Nicolau Almeida.

O facto de a zona ter dificuldades para o acesso à água potável de qualidade também poderá explicar a frequência de doenças diarreicas, sublinhou.

 

 

 

Circular Informativa N.º 165/CD/8.1.7.
Comité de Avaliação recomenda a suspensão a comercialização das soluções orais de metadona que contêm povidona de elevado peso...

O Grupo de Coordenação (CMDh) adoptou a recomendação do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) de suspender a comercialização das soluções orais de metadona que contêm povidona de elevado peso molecular, divulgada na Circular informativa n.º 142/CD/8.1.7.de 11/07/2014.

O CMDh recomendou ainda algumas medidas para reduzir o risco de má utilização dos comprimidos de metadona contendo povidona de baixo peso molecular.

Em Portugal, a utilização dos medicamentos contendo metadona é feita através de uma autorização de utilização excepcional (AUE) e, de acordo com a informação disponível, nenhum destes medicamentos contém povidona.

Relativamente aos medicamentos contendo metadona e povidona, a EMA e o Infarmed informam:

- As soluções orais que contêm metadona de alto peso molecular (K90) podem ser prejudiciais se forem mal utilizadas, nomeadamente se forem injectadas, atendendo a que se acumulam em órgãos vitais, como o rim, o que pode causar danos graves;

- A comercialização destes medicamentos será suspensa até à reformulação da sua composição, uma vez que não foram identificadas medidas que pudessem minimizar o risco de má utilização;

- As formulações de metadona que contêm povidona de baixo peso molecular (K25 e K30) continuam a ser comercializadas. Contudo, o conteúdo dos resumos das características dos medicamentos (RCM) e dos folhetos informativos (FI) será harmonizado para reforçar a forma correcta de administração.

 

Má circulação é um dos principais factores
Quantos de nós já ouvimos familiares, amigos e até profissionais de saúde afirmarem que as cãibras são provocadas por falta de...

O Centro de Terapias Chinesas alerta para o perigo de serem prescritos suplementos de magnésio de forma inapropriada para tratar as cãibras, quando na verdade a principal causa deste sintoma reside na má circulação sanguínea e na falta de oxigénio que é transportado para o tecido muscular.

Segundo Wenqian Chen, directora do Centro de Terapias Chinesas em Lisboa, “a toma de suplementos de magnésio para minimizar o desconforto associado à cãibra é um erro crasso porque não só conduz à ingestão desnecessária desse mineral, como não trata a origem do problema. Os tratamentos deverão passar pelo controlo dos problemas circulatórios, com vista a permitir que o fluxo sanguíneo circule de forma adequada, em todas as zonas do corpo. As temperaturas muito baixas ou muito elevadas conduzem ao aumento da frequência das cãibras, bem como o excesso de exercício físico e o uso de calçado inapropriado, como saltos muito altos ou rasos”.

As cãibras surgem quando as fibras musculares se contraem e produzem tensão e dor aguda na região afectada, que poderá permanecer sensível durante largas horas. A duração de um episódio vai, em média, de poucos segundos a cerca de 15 minutos, embora possa ter uma duração superior. É comum que a situação se repita várias vezes durante o dia, ou mesmo durante o sono, nomeadamente após a prática de exercício físico.

Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, o sangue circula eficazmente no interior das veias, se a energia o impulsionar. Quando existem bloqueios a este nível, verifica-se um esforço adicional para pôr em prática um processo que devia ser fácil e natural. A longo prazo, podem desencadear-se doenças venosas como edemas, varizes ou estagnação de sangue nos locais mais afectados. A acupunctura, complementada com fitoterapia (plantas medicinais), é o método de tratamento mais aconselhado nestes casos, aplicado em alguns pontos específicos.

Em resposta às denúncias
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo garantiu que estão asseguradas “todas as condições” que permitem ao...

“Impõe-se neste momento uma palavra de tranquilização a todos os utentes do hospital, já que se encontram asseguradas todas as condições que permitem a esta unidade de saúde manter os cuidados adequados à população que serve”, refere a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), numa resposta enviada à TSF.

A ARSLVR apela a todos os profissionais de saúde para que “dêem o melhor de si, de forma a assegurar a melhor resposta aos seus utentes”, no contexto particularmente complexo que o país atravessa.

Na nota, a ARSLVT adianta ainda que vai continuar a acompanhar a situação dos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo, “em articulação com os respectivos conselhos de administração”.

42 directores de serviço do Hospital Garcia de Orta denunciaram hoje situações graves na instituição, como o adiamento de cirurgias, consultas e exames por falta de profissionais e equipamentos ultrapassados.

 

Infarmed emite circulares informativas
O Infarmed emitiu várias circulares informativas sobre a recolha voluntária de lotes de diversos medicamentos. Confira abaixo.

A Circular Informativa N.º 166/CD/8.1.7. Data: 29/07/2014

A Johnson & Johnson, Lda. irá proceder à recolha voluntária dos lotes abaixo indicados, na sequência da detecção de não conformidades no fabricante da substância activa (SIMS Società Italiana Medicinali Scandicci Srl. - Itália), após inspecção realizada pela Agência Italiana do Medicamento.

Assim, o Infarmed determina a suspensão da comercialização e recolha imediata dos seguintes lotes do medicamento Visine, colírio, solução, 0,5 mg/ml, com o número de registo 8031005:

Lote Validade

DBBS301 01/2017

DBBS302 01/2017

Face ao exposto:

- As entidades que possuam estes lotes de medicamento em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

- Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a estes lotes não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem consultar o médico assistente para que lhes seja prescrito um medicamento alternativo.

 

Circular Informativa N.º 167/CD/8.1.7. Data: 29/07/2014

O Laboratório Edol - Produtos Farmacêuticos, S.A. irá proceder à recolha voluntária do lote n.º 131229 com a validade 12/2018 do medicamento Edolglau, colírio, solução, 2,5 mg/ml, com o número de registo 9541110, na sequência da detecção de não conformidades no fabricante da substância activa (SIMS Società Italiana Medicinali Scandicci Srl. - Itália), após inspecção realizada pela Agência Italiana do Medicamento.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização deste lote.

Face ao exposto:

- As entidades que possuam este lote de medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

- Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem consultar o médico assistente para que lhes seja prescrito um medicamento alternativo.

 

Circular Informativa N.º 164/CD/8.1.7. Data: 29/07/2014

A empresa Sandoz Farmacêutica, Lda., irá proceder à recolha voluntária dos lotes n.º 13DQ140, n.º 13DQ141 e n.º 13LQ082 do medicamento Ambroxol Sandoz, 6mg/ml, xarope, frasco de 200 ml, com o número de registo 5482328 por terem sido detectados resultados fora das especificações no teor de impurezas durante os ensaios de estabilidade.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização destes lotes.

Face ao exposto:

- As entidades que possuam estes lotes de medicamentos em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

- Por precaução, os doentes não devem utilizar este medicamento. Logo que possível, devem contactar o médico ou o farmacêutico para que lhes seja indicado um medicamento alternativo.

 

Circular Informativa N.º 163/CD/8.1.7. Data: 29/07/2014

A B. Braun Medical, Lda. irá proceder à recolha voluntária dos lotes abaixo indicados, na sequência da detecção de não-conformidades no fabricante da substância activa (SIMS Società Italiana Medicinali Scandicci Srl. - Itália), após inspecção realizada pela Agência Italiana do Medicamento.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização e recolha imediata dos seguintes lotes de medicamentos:

Medicamento

Nº Registo

Lote

Validade

 

 

12374417

08-2014

Bupivacaína Braun 0,5%, solução injectável, 50 mg/10 ml, 100 x 10 ml

3463684

13065401

01-2015

 

 

13296404

06-2015

 

 

13452404

10-2915

Bupivacaína Braun 0,25%, solução injectável, 25 mg/10 ml, 100 x 10 ml

3208980

13162407

03-2015

 

 

13514404

11-2015

Face ao exposto, e atendendo a que este medicamento é utilizado apenas em meio hospitalar, as entidades que dele disponham não o poderão vender ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

 

Ordem dos Enfermeiros
O Hospital de Viseu tem grave carência de profissionais de enfermagem e a Ordem dos Enfermeiros exige a redução de camas...

No passado mês de Junho uma representação da Ordem dos Enfermeiros (OE), liderada pelo próprio Bastonário, Enf.º Germano Couto, realizou visitas institucionais a vários serviços, e a situação encontrada foi de não preenchimento da maioria dos requisitos considerados necessários ao seu funcionamento.

Em relatórios agora enviados para as entidades inspectivas, reguladores, da Tutela e a administração do hospital, a OE defende também o investimento em programas de melhoria da qualidade do funcionamento.

A Ordem dos Enfermeiros considera que nos serviços visitados está em risco a qualidade e segurança dos cuidados de enfermagem que são prestados aos cidadãos.

Para o Bastonário da OE, ou são contratados enfermeiros, ou o hospital terá de abater camas de internamento, para as adequar ao número de profissionais de que dispõe, e que estão estabelecidas como dotação segura.

“A Ordem dos Enfermeiros defende veementemente o fecho de camas neste hospital, porque não é possível prestar cuidados com falta de enfermeiros, sem lesar as populações”, afirma o Enf.º Germano Couto, que deu um prazo até ao final de Agosto para a administração e o Ministério da Saúde resolverem a carência.

Admite que no Centro Hospitalar Tondela Viseu, “no mínimo”, são 70 o número destes profissionais em falta.

A título exemplificativo, num dos serviços visitados, registava-se uma falta efectiva de 24 enfermeiros, numa dotação que deveria atingir os 61.

No total dos três serviços visitados naquele Centro Hospitalar a carência efectiva ascende aos 43 profissionais.

Para o Bastonário, a carência de enfermeiros verifica-se na generalidade das instituições de saúde do país e reforçar o seu número melhora o desempenho do Serviço Nacional de Saúde, acaba por poupar nos gastos, porque os cidadãos que recebem cuidados de enfermagem sólidos vão adoecer menos, e serão menos um peso para o sistema.

A Tutela deverá preocupar-se com o custo efeito dos cuidados de saúde. Contrariamente ao que tem sido feito, a preocupação deve ser a longo prazo e não no imediato. Cortar nas despesas hoje, de forma arbitrária, pode significar gastar mais amanhã.

A alocação dos recursos humanos necessários aos serviços de saúde, nomeadamente enfermeiros, não é um gasto, representa sim um investimento em mais e melhor saúde para os portugueses e numa poupança efectiva a longo prazo.

 

Despacho publicado em Diário da República
Os medicamentos para a colite ulcerosa vão ser abrangidos pelo regime especial de comparticipação dos fármacos para tratar a...

O despacho, assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, recorda que, actualmente, vigora um regime especial de comparticipação para acesso aos medicamentos destinados ao tratamento de doentes com doença de Crohn activa grave ou com formação de fístulas, avança a agência Lusa, citada pelo RCM Pharma.

Esse regime pressupõe que “os medicamentos destinados ao tratamento de doentes com doença de Crohn ou Colite ulcerosa são comparticipados a 100%” e “apenas podem ser prescritos por médicos especialistas em gastrenterologia”, que devem referir o despacho na receita.

A dispensa destes medicamentos é efectuada exclusivamente através dos serviços farmacêuticos dos hospitais, sendo “gratuita para o doente”.

O diploma publicado esta terça-feira alarga o regime especial da doença de Crohn, activa grave ou com formação de fístulas, ao tratamento da Colite ulcerosa, moderada a grave.

A doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crónica que pode afectar qualquer segmento do tubo digestivo, enquanto a colite ulcerosa é uma doença crónica que afecta a camada interna (mucosa) que reveste o intestino grosso ou cólon.

Entre Janeiro e Maio deste ano, a despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com os medicamentos para a doença de Crohn e colite ulcerosa - Infliximab e Adalimumab – foi de 17.751.662 euros.

 

Nos serviços centrais do IPST
Os serviços centrais do Instituto Português do Sangue e da Transplantação realizam semanalmente, à sexta-feira, sessão de...

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação informa a todos os dadores de sangue que semanalmente, às sextas-feiras (excepto feriados), há uma sessão de colheita de sangue nos serviços centrais do instituto, sito na Av. Miguel Bombarda n.º 6.

Os interessados poderão fazê-lo das 10 às 15 horas, esclarece o Portal da Saúde.

Podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.

No site do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, os interessados podem consultar uma agenda actualizada de todos os locais onde são realizadas diariamente colheitas de sangue.

 

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