Em 25 anos
O Serviço de Transplantação de Medula Óssea do Instituto Português de Oncologia do Porto assinala na sexta-feira os 25 anos do...

Este serviço completou recentemente dois mil transplantes, com uma taxa de sucesso que ronda os 90%.

Segundo o director do Serviço de Transplantação de Medula Óssea (STMO) do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO/Porto), António Campos Júnior, este serviço, inaugurado a 12 de outubro de 1988, é reconhecido como “um dos melhores serviços de transplantação de medula óssea a nível internacional”, posicionando-se no 33.º lugar num 'ranking' mundial composto por 600 unidades, e “o melhor a nível nacional”, efectuando de forma consolidada, “mais de 150 procedimentos por ano”.

O STMO do IPO/Porto é responsável por cerca de “50% dos alotransplantes feitos em Portugal”, ou seja transplantes em que dador e receptor são distintos, disse.

Salientou, ainda, que 25% dos transplantes são realizados em crianças e que uma parte significativa é feita com recurso a dadores não familiares e a sangue de cordão umbilical.

Actualmente, segundo Campos Júnior, “cerca de 50% dos transplantes alogénicos são feitos com recurso a dadores de registo”.

O STMO é membro activo das duas principais organizações internacionais ligadas a esta área da medicina: o European Group for Blood and Marrow Transplantation e o Center for International Blood and Marrow Transplant Research, que o colocam no 33º lugar no ranking mundial composto por 600 unidades de transplante.

“Esta classificação é feita de acordo com vários critérios, um deles é o número de transplantes. Para estar nos 200 primeiros tem de fazer mais de 100 transplantes, nenhuma das outras unidades portuguesas o faz”, sustentou Campos Júnior.

A sessão comemorativa dos 25 anos do primeiro transplante realizado pelo STMO do IPO/Porto será presidida pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa.

O painel de oradores integra ainda a Coordenadora Nacional de Transplantação, Ana França, o presidente do Conselho de Administração do IPO-Porto, Laranja Pontes, a directora clínica, Rosa Begonha, e o diretor do STMO, Campos Júnior.

Para o presidente do IPO-Porto, Laranja Pontes, “os 25 anos de actividade decorridos desde o primeiro transplante de medula óssea na instituição refletem a crescente evolução do STMO e o seu forte contributo para os tratamentos nesta área e para o sucesso do Serviço Nacional de Saúde que está a comemorar este ano os seus 35 anos”.

OMS
Uma pessoa suicida-se a cada 40 segundos em todo o mundo, sendo esta a segunda causa de morte mais frequente entre os jovens...

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sublinha que o suicídio é uma tragédia que pode ser prevenida e evitada, mas acaba por ser uma realidade negligenciada devido ao estigma que lhe está associado.

Segundo o documento, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente e as tentativas serão ainda 20 vezes superiores àquele número, de acordo com estatísticas recolhidas até 2012.

O relatório, que compila mais de 10 anos de dados sobre suicídio nos vários países do mundo, alerta que este é um problema de saúde pública “que é preciso atacar imperativamente, sem demora”.

A OMS lamenta que o suicídio surja “muito raramente nas prioridades em matéria de saúde pública”, devido sobretudo ao “tabu e à estigmatização”.

Segundo o documento, em 2012 a taxa de suicídio no mundo foi de 11,4 por 100 mil habitantes, sendo duas vezes mais frequente nos homens.

O suicídio representa 50% das mortes violentas entre os homens e 71% entre as mulheres.

Em praticamente todas as regiões do mundo, as taxas de suicídio mais elevadas registam-se em pessoas com mais de 70 anos. Contudo, é também a segunda causa de morte nos jovens entre os 15 e os 29 anos.

Entre as formas mais comuns de suicídio estão o envenenamento com pesticidas, o enforcamento ou o salto de edifícios.

Aliás, a OMS considera que restringir o acesso aos meios de suicídio é um elemento-chave na prevenção do problema, dando como exemplos a limitação ao acesso a armas de fogo ou a pesticidas.

Os factores de risco para o suicídio variam, mas as doenças mentais, como a depressão e a dependência do álcool, estão presentes na esmagadora maioria das pessoas que cometem suicídio, sobretudo nos países desenvolvidos.

Depois do Verão
São muitos os portugueses que procuram soluções para perder peso depois do Verão. Os métodos alternativos, como a Dieta...

Em Portugal, onde a obesidade atinge 1 milhão de adultos e 3,5 milhões são pré-obesos[i], fazer dieta e perder peso são objectivos muito comuns, sobretudo depois de um período de excessos como as férias.

Um estudo internacional [ii] revela que este é um objectivo de mais de metade dos portugueses (53%). Segundo o inquérito, levado a cabo em 56 países, mais de 3/4 das pessoas que querem perder peso (78%) admitem mudar os seus hábitos alimentares e fazer dieta para atingir este objectivo.

No entanto, mais difícil do que começar a dieta é mantê-la: a falta de resultados, de estímulo, ou a percepção de que fazer dieta é fazer refeições “aborrecidas” estão na origem de grande parte dos abandonos de regimes alimentares saudáveis.

Por outro lado, existem poucas alternativas para as pessoas com obesidade ou excesso de peso. Os tratamentos mais comuns são a Dieta Hipocalórica, que é demorada, e a cirurgia bariátrica, que deve restringir-se a casos de obesidade muito excepcionais.

Para resolver esta questão torna-se fundamental encontrar métodos alternativos, eficazes e seguros que ajudem as pessoas com excesso de peso e obesos a perder peso de forma consistente e a manter a perda de peso alcançada.

Um destes métodos alternativos é a Dieta Proteinada, dieta cetogénica, normoproteica e baixa em gorduras, que se baseia no controlo rigoroso da quantidade e qualidade de proteínas ingeridas pelo paciente. Desta forma, consegue-se que o corpo entre em cetose controlada, o que permite alcançar uma perda gradual de peso graças à gordura, preservando a massa muscular. Estudos realizados recentemente (Estudo ProKal) comprovaram que a Dieta Proteinada é três vezes mais eficaz na perda de peso do que as Dietas Hipocalóricas e é igualmente segura.

A PronoKal Group®, empresa especializada em tratamentos para perda de peso, desenvolveu o seu método inovador, PronoKal - http://www.pronokal.pt, baseado na Dieta Proteinada, com supervisão médica, que já demonstrou ser três vezes mais eficaz na perda de peso do que a dieta hipocalórica. Em apenas dois meses, os pacientes com PronoKal perdem 14 kg em comparação com os 5 kg pedidos com a dieta hipocalórica. Ao fim de um ano, a perda de peso é de cerca de 20 kg e 7 kg, respetivamente. Os dados são do estudo ProKal, que avalia a eficácia do Método PronoKal (Dieta Proteinada) versus uma dieta hipocalórica equilibrada, na redução de peso em pacientes obesos. Dados que já mereceram destaque na revista científica internacional Endocrine.

Qualitativamente, os resultados são muito encorajadores já que 93% do peso que os pacientes do grupo PronoKal, com Dieta Proteinada, perdem é à custa de massa gorda e a perda de massa magra é apenas de 7%.

Estes valores indicam que a Dieta Proteinada é um tratamento eficaz na perda de peso, com bastante qualidade, já que praticamente todo o peso reduzido corresponde a massa gorda e ajuda a preservar a massa magra.

Os dados de outro estudo internacional [iii] revelam que 80% das pessoas que iniciam uma dieta recuperam peso um ano depois do fim do tratamento. Para contrariar esta tendência, este método inovador dispõe de uma última etapa, em que o paciente recebe orientação e ajuda por parte de uma equipa multidisciplinar, formada por um médico, uma equipa de nutricionistas-dietistas e especialistas em actividade física e coaching, que o apoia desde o início do tratamento para manter o peso perdido a longo prazo.

[i] Dados do relatório “Portugal: Alimentação Saudável em Números 2013” do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS)

[ii] Dados do Estudo Global de Tendências na Rotulagem de Alimentos da ACNielsen de 2011, com 25.000 respondedores em 56 países.

[iii] Dados do Estudo Inca 2 da Agência Francesa de Segurança de Saúde e dos Alimentos (AFSSA).

 

Psicólogos no terreno
Seis psicólogos vão fazer vários testes junto de 1.600 pessoas, dispersas por 23 lares e 15 apoios domiciliários, para...

O projecto dá pelo nome VIDAS – Valorização e Inovação em Demências, é da responsabilidade da União das Misericórdias Portuguesas e vai ser apresentado oficialmente na sexta-feira, em Fátima.

Em declarações à agência Lusa, o responsável pelo projecto explicou que o VIDAS arrancou já há cerca de quatro ou cinco meses, numa primeira fase, com a organização técnica dos vários pilares, estando agora tudo pronto para se avançar para o terreno.

Manuel Caldas de Almeida adiantou que, conjuntamente com duas universidades portuguesas, foram “estabelecidas várias baterias de testes”, que vão agora ser aplicados por seis psicólogos.

Estes seis psicólogos “vão agora para o terreno aplicar a bateria de testes às 1.600 pessoas. Vão avaliar e vão saber destas, quem são as que têm defeito cognitivo e as que não têm e dentro das que têm, vão saber se é ligeiro ou avançado”, adiantou o responsável.

Segundo Caldas de Almeida, estas 1.600 pessoas estão dispersas por 23 lares e 15 apoios domiciliários.

O mesmo responsável disse também que, depois deste trabalho feito pelos psicólogos, irão avançar vários médicos neurologistas que, através de uma amostra aleatória, vão fazer o diagnóstico preciso das demências que estas pessoas têm.

Caldas de Almeida sublinhou que existem actualmente em Portugal entre 160 mil a 180 mil pessoas com demência, das quais 80 mil a 90 mil têm Alzheimer.

“O que não temos neste momento é dados concretos sobre a realidade nos lares, nos apoios domiciliários, nos centros de dia, aí não temos dados concretos”, apontou, justificando a importância do levantamento.

Acrescentou que, segundo algumas instituições, “cresceu imenso o número de pessoas com demência nestas unidades”, oscilando muitas vezes entre 30% a 40% das pessoas internadas ou que vivem em lares.

“Não sabemos a prevalência, o que sabemos é que estas pessoas não estão a receber os cuidados adequados”, frisou, lembrando que a “demência exige cuidados específicos”.

No âmbito do projecto VIDAS, Caldas de Almeida explicou que tem três pilares: investigação, avaliação arquitetónica e ambiental e formação.

Do pilar da investigação faz então parte o trabalho que vai ser desenvolvido pelos psicólogos e pelos médicos neurologistas, enquanto a vertente arquitetónica/ambiental implica um levantamento sobre a organização dos espaços, do qual sairá um manual.

O pilar da formação irá abranger “centenas de pessoas”, entre dirigentes dos serviços, médicos, enfermeiros, terapeutas e ajudantes de lar.

Estas formações arrancam no dia 12 de setembro.

“Isto é um primeiro degrau de um projecto muito mais ambicioso”, defendeu, adiantando que haverá um sistema de avaliação dos ganhos que as pessoas têm nos cuidados que recebem.

O VIDAS é financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH) e conta com a parceria da Direcção-geral de Saúde, da Alzheimer Portugal, da Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), do Hospital do Mar, na Bobadela, e do Hospital Magalhães de Lemos, no Porto.

Sexta-feira, a apresentação oficial contará com a presença do secretário de Estado da Solidariedade, Agostinho Branquinho.

Ébola
A União Africana anunciou hoje que vai reunir de urgência na próxima segunda-feira para definir uma estratégia à escala do...

O conselho executivo da União Africana adiantou que a reunião, que terá lugar na sede da organização, em Adis Abeba, vai examinar as medidas de suspensão de voos e encerramentos de portos e fronteiras e a "estigmatização dos países afectados e dos seus cidadãos”.

A reunião “responde à necessidade de ter uma visão comum do vírus Ébola e adoptar uma abordagem colectiva ao nível do continente, que tenha em conta o seu impacto sociopolítico e económico”, acrescenta o texto.

A organização pan-africana refere que os países membros estão preocupados com o encerramento de fronteiras e a suspensão de serviços aéreos, determinados por alguns países africanos, lembrando que isso poderá, "em última instância, aumentar o sofrimento" já causado pelo Ébola.

Em 2015
O bloco operatório do Hospital de Santarém vai ser alvo de uma “intervenção muito profunda” que obrigará ao seu encerramento...

Em resposta às questões colocadas pela Lusa na sequência da denúncia de autarcas, utentes e profissionais de saúde sobre o funcionamento deficiente deste serviço, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) admite “algum condicionamento” do Bloco Operatório Central (BOC) do Hospital de Santarém no mês de agosto “por razões climatéricas”.

Várias fontes disseram à Lusa que o deficiente funcionamento do sistema de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), que data da construção do hospital, em 1985, gera condições ou de excesso de secura (com risco de incêndio) ou de humidade (com risco de acidentes eléctricos e infecções), o que tem obrigado ao adiamento ou transferência de cirurgias, situação que se vem sentindo desde o inverno de 2013 e que se agravou em agosto.

A ARS-LVT assegura que os adiamentos verificados “foram por alguns dias” e “estão já resolvidos, ou em resolução no caso da ortopedia, com a utilização de tempos operatórios cedidos pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo”.

“Apenas há a registar a transferência de um doente, com um quadro clínico muito urgente, e que podia ter ocorrido em quaisquer outras circunstâncias”, afirma.

A ARS-LVT garante que até 31 de julho “não ocorreram adiamentos de cirurgias para além do normal” e que nos primeiros sete meses do ano até se realizaram mais 382 intervenções que em igual período de 2013, tendo havido uma redução do tempo de espera em 55 dias.

Contudo, admite, “existe efectivamente um problema técnico no BOC que está a ser gerido de acordo com as circunstâncias e que passará por uma intervenção muito profunda, que implicará o encerramento total durante cerca de 120 dias”.

Esse problema, adianta, “não constitui uma obstrução permanente ao funcionamento do BOC, ocorrendo apenas em condições muito adversas de excesso de humidade e baixas temperaturas, em simultâneo”.

A ARS-LVT afirma que está em curso “um projeto de intervenção de remodelação, requalificação e modernização dos Blocos Operatórios, numa dimensão estrutural que os garanta ao melhor nível, para os próximos 25 anos”, num investimento estimado em 2 milhões de euros que “tem financiamento assegurado”.

“A dificuldade e a complexidade da intervenção, a exigir o máximo de ponderação e rigor, resultam da natureza das instalações, da sua localização no interior do Hospital e do risco de perturbação de outros serviços, na medida em que se trata da demolição e reconstrução de infraestruturas, e ainda da garantia de execução no tempo previamente estabelecido e sem qualquer desvio orçamental”.

Segundo a ARS-LVT, “para que o BOC possa ser encerrado durante 120 dias já existe um plano de contingência com a criação de condições temporárias que garantam internamente o máximo de capacidade instalada alternativa, possível”, permitindo a utilização do Bloco de Cirurgia de Ambulatório, as salas operatórias do Serviço de Urgência, do Bloco de Partos e do Ambulatório Cirúrgico.

“Complementarmente, para a actividade que não puder ser assegurada no Hospital, será encontrado, junto dos Hospitais da Região, o apoio que for julgado necessário para responder às necessidades, esperando-se que corresponda a menos de 10% da atividade operatória”, acrescenta.

Estudo revela
Os pilotos da aviação e a tripulação de cabine têm duas vezes mais probabilidades de sofrerem de cancro da pele devido à...

A análise a 19 estudos, que envolveram mais de 266 mil pessoas, permitiu concluir que a incidência de melanoma é entre 2.21 e 2.22 mais elevada para pilotos e 2.09 superior para assistentes de bordo, ou mais do dobro da taxa da população em geral.

A taxa de incidência foi atribuída a raios ultravioletas que penetram nos aviões a alta altitude através das janelas do ‘cockpit’ e da fuselagem, disse a autora do estudo, Martina Sanlorenzo, da Universidade da Califórnia, em São Francisco.

Os investigadores demonstraram que a 9.000 metros (30.000 pés) acima do nível do mar – a altitude de cruzeiro para a maioria dos aviões comerciais – os raios ultravioletas cancerígenos eram duas vezes mais poderosos.

Os níveis eram ainda mais elevados quando os aviões atravessam camadas espessas de nuvens, que refletem até 85 por cento dos raios prejudiciais.

O estudo mostrou ainda que apesar de ser reconhecido o risco para os pilotos e a tripulação, a exposição ultravioleta não é bem reconhecido como risco ocupacional.

Pesquisadores britânicos e australianos
Pesquisadores australianos e britânicos anunciaram ontem ter feito progressos na investigação de um novo medicamento anti...

Segundo os investigadores, apesar de o antibiótico, denominado Emetina, não ser usado como medicamento preventivo devido aos efeitos colaterais, o estudo demonstrou a sua eficácia no combate à malária, revelando o eventual desenvolvimento de uma droga contra a doença.

Anualmente, a malária causa mais de 600 mil mortes e infecta milhares de pessoas, sobretudo crianças africanas, a nível mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

Num artigo publicado ontem na página do Walter and Eliza Hall Institute, o pesquisador Wilson Wong, corresponsável pelo estudo, refere que a equipa analisou os mecanismos de “complexo de proteínas” de ribossoma “responsável pela construção de todas as proteínas no interior da célula, baseado no ‘modelo’ de ADN”.

“Os antibióticos como emetina matam o parasita da malária por meio da ligação ao ribossoma e previnem a acção do parasita a partir da construção de proteínas de que necessita para a produção de energia, crescimento, reprodução e evasão do sistema imune”, explicou Wilson Wong, citado no artigo.

O pesquisador considerou que o conhecimento de Emetina de antibiótico como pactamicina (utilizado como ferramenta bioquímica resultante da sua capacidade em impedir certas etapas da síntese proteica) poderia ser utilizado como base para desenvolvimento de novas drogas contra a malária.

A equipa da Walter and Eliza Hall Institute, da Austrália, que trabalhou em parceria com a Imperial College of London, no Reino Unido, utilizou uma nova técnica de imagem chamada microscopia crio-eletrónica (crio-EM) para criar a estrutura do ribossoma do parasita da malária.

A técnica “permitiu-nos visualizar a estrutura de complexos de proteínas directamente de material celular, em vez de ter que a cristalizar, o que muitas vezes é difícil de fazer e requer grandes quantidades de material”, afirmou o investigador do Imperial College of London, Jake Baum.

Ébola
Mais de 1.900 pessoas morreram devido ao vírus do ébola, segundo um novo balanço da Organização Mundial de Saúde sobre a...

“De acordo com o último balanço desta semana, temos conhecimento de 3.500 casos (de infecção) confirmados na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria e de mais de 1.900 mortes”, disse ontem à imprensa a directora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

A responsável, que falava em Washington, acrescentou que “a epidemia está a crescer”.

Os números ontem revelados mostram um forte aumento da mortalidade, depois de na semana passada a organização ter dado conta de 1.552 mortes em 3.069 infecções.

O número de mortes provocadas por esta epidemia, sem precedente após a aparição do vírus em 1976, ultrapassa assim a totalidade de vítimas mortais de todos os surtos anteriores.

Falando numa conferência de imprensa, Margaret Chan também disse esperar que a transmissão do vírus poderá ser travada em seis a nove meses graças à resposta internacional.

“Com uma resposta internacional coordenada, a mobilização de fundos e a vinda de especialistas técnicos, esperamos travar toda a transmissão entre seis a nove meses”, disse.

Comentando o roteiro, divulgado na semana passada, para combater esta epidemia, a responsável explicou que nos países onde o surto é mais intenso – Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa –, a OMS “quer reverter a tendência de infecção em três meses”.

Quanto ao Senegal e à República Democrática do Congo, onde já se registaram casos isolados de ébola, “pretendemos parar a transmissão localizada em oito semanas”, precisou Chan.

Perturbação psiquiátrica
Uma em cada quatro pessoas poderá ser afetada ao longo do seu percurso de vida por um problema de sa

Estudos realizados nos últimos 15 anos provam que as perturbações psiquiátricas tornaram-se a principal causa de incapacidade e uma das principais causas de morbilidade nas sociedades atuais. Das 10 principais causas de incapacidade, cinco são perturbações psiquiátricas (Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental, 2007).

Entre as doenças mentais que provocam maior deterioração da personalidade, das capacidades e funcionamento encontra-se a esquizofrenia.

A esquizofrenia é uma doença mental crónica, de alta prevalência, afetando 1% da população ao longo da vida. Compromete enormemente a capacidade produtiva e social dos indivíduos e causa enorme impacto nas suas famílias. É uma doença mental muito incapacitante, porque tem o seu início normalmente no final da adolescência ou início da idade adulta, caracterizando-se por alterações relevantes no pensamento e comportamento da pessoa doente.

O delírio, de diversas formas
Um doente com esquizofrenia pode apresentar vários sintomas da doença, em que alguns se caracterizam por perda da noção da realidade. O doente pode criar uma realidade fantasiosa, na qual acredita plenamente a ponto de duvidar da realidade do mundo e das pessoas ao seu redor. É o que chamamos de delíio. O delírio pode ter diversas temáticas. As mais comuns são a idéia de estar a ser perseguido por alguém, de ser observado ou de que as pessoas falam dele ou sabem de tudo que se passa na sua vida. Outras idéias fantasiosas, como religiosas, de culpa, de ciúme ou de grandeza também podem ocorrer.

Outro sintoma igualmente importante é a alucinação. A pessoa pode ouvir ou ver coisas que não existem ou não estão presentes, como escutar vozes dialogando entre si ou se referindo à própria pessoa, insultando-a ou ordenando que faça algo.

Assim como no delírio, o doente não tem nenhum controle sobre as alucinações.

Também na esquizofrenia o doente pode apresentar falta de vontade e de iniciativa em iniciar algumas atividades da vida quotidiana, o que não deve ser visto pelos familiares como sinal de preguiça ou má vontade.

Familiares devem procurar entender o doente
É importante que os familiares procurem compreender o doente, com as suas diferenças e limitações e estejam informados em que consiste esta doença que se chama esquizofrenia, porque as orientações políticas e de saúde vão no sentido de se manterem os doentes mentais na comunidade, o que realça a importância da família no cuidar do doente no domicílio.

Contudo, verifica-se que as necessidades das famílias associadas à tarefa do cuidar continuam a merecer pouca atenção por parte dos profissionais de saúde. Neste contexto, o enfermeiro tem um papel primordial na intervenção com a família, podendo começar logo no internamento reunindo o familiar para saber quais as suas dificuldades no ato de cuidar e que informação tem acerca da doença. Para dar resposta às dificuldades e necessidades da família os enfermeiros estão a desenvolver intervenções familiares, nomeadamente sessões de psicoeducação, que têm como principal objetivo: informar a família acerca da doença e da forma como lidar com o doente; reduzir os níveis de stress do ambiente familiar e melhorar os padrões de comunicação na família e as estratégias de coping (Organização Mundial de Saúde, 2002).

O enfermeiro desta forma capacita a família de competências para oferecer bons cuidados ao seu familiar no domicílio, ficando a conhecer a vivência com a pessoa de quem cuida.

Falta informação à família sobre a doença
Como enfermeira trabalho na área da psiquiatria no internamento, e verifiquei que os cuidadores informais/família têm falta de informação acerca da doença do seu familiar e dificuldades na forma como lidar com ele. Para colmatar essas dificuldades desenvolvo atividades com a família, nomeadamente as sessões de psicoeducação.

Estas sessões desenvolvidas com a família são realizadas também com o propósito de esta perceber que assume um papel primordial na prestação de cuidados à pessoa com esquizofrenia e que o processo de cuidar é muito mais do que a alimentação, a higiene, a mobilidade e a administração da medicação. É também estar alerta acerca dos sinais de recaída do doente (alterações no comportamento e pensamento do doente). Para evitar as recaídas a família deve saber lidar com o comportamento do doente e reconhecer quando o está a precisar da sua ajuda e da dos profissionais, conhecendo possíveis fatores desencadeantes de anteriores recaídas e também informações acerca da doença.

Estudos têm demonstrado que os cuidadores informais muitas vezes não sabem como resolver os problemas por desconhecerem a doença mental. Torna-se fundamental que as famílias sejam perspetivadas nas suas singularidades e, como tal, necessitam de ser ouvidas para receberem o apoio adequado.

Apesar do contexto socioeconómico em que vivemos é importante que não haja a destruturação da família, porque segundo estudos ainda são na maioria dos casos os familiares diretos que apoiam estes doentes, assumindo desta forma o papel de cuidadores informais (cuidador não profissional de saúde).

Cuidadores informais pouco valorizados pelos profissionais de saúde
Os cuidadores informais destes doentes passam por várias dificuldades que muitas vezes não são valorizadas pelos profissionais de saúde. Cuidar de um doente mental é algumas vezes dificultado pelas características da esquizofrenia, que em muitos casos o doente recusa admiti-la, tem uma postura negativa face ao seu tratamento, abandonando-o.

O tratamento principal da esquizofrenia passa pela toma da medicação, contudo a adesão ao tratamento é um das principais obstáculos e está intimamente ligado às recaídas. A questão dos efeitos secundários é uma dificuldade para muitos doentes com esquizofrenia e demarca muitas vezes a não adesão ao tratamento.

O empenhamento apropriado das famílias é de facto de extrema importância para a evolução mais favorável da doença. O ambiente social e emocional dentro da família está claramente correlacionado com as recaídas na esquizofrenia.

Marisa Rodrigues, Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Referências Bibliográficas
COMISSÃO NACIONAL PARA A REESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL – Relatório, proposta de plano de ação para a reestruturação e desenvolvimento dos serviços de saúde mental em Portugal 2007/2016. Ministério da Saúde, 2007. p. 84-85.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - Relatório mundial da saúde 2001- saúde mental: nova compreensão, nova esperança. Lisboa:1ª ed. Direção Geral de Saúde. 2002. ISBN 972-675-082-2.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Investigadores anunciam
Investigadores da Universidade britânica Bristol anunciaram hoje uma importante descoberta na luta contra as doenças autoimunes...

Hoje, a revista ScienceDaily refere que a equipa de pesquisadores descobriu como converter as células que agem como agressoras em protectoras contra a doença.

De acordo com a publicação científica, esta é uma descoberta que pode levar à utilização generalizada de imunoterapia específica de antigénio - substância que estimula a produção de anticorpos contra agressões - para o tratamento de muitas doenças autoimunes, incluindo a esclerose múltipla (MS), diabetes do tipo 1, doença de Graves, e lúpus eritematoso sistémico (LES).

Para o investigador David Wraith, que liderou a pesquisa, “a compreensão das bases moleculares da imunoterapia específica de antigénio abre novas e excitantes oportunidades para aumentar a selectividade da abordagem ao fornecer marcadores preciosos para medir tratamento eficaz. Estas conclusões têm implicações importantes para os muitos pacientes que sofrem de doenças autoimunes difíceis de tratar”.

A equipa de investigadores da Universidade de Bristol revelou como a administração de fragmentos de proteínas que normalmente são o alvo para o ataque leva à correcção da resposta autoimune, em que as células reagem contra o próprio corpo.

Este tipo de conversão tem sido aplicada às alergias, conhecidos como "dessensibilização alérgica", mas a sua aplicação à doenças autoimunes terá sido feita apenas recentemente.

Sanofi e Regeneron apresentam no Congresso ESC 2014
Alirocumab, um tratamento experimental para a hipercolesterolémia, demonstrou no ensaio ODYSSEY LONG TERM uma redução de 62 por...

Sanofi (EURONEXT: SAN e NYSE: SNY) e a Regeneron Pharmaceuticals, Inc. (NASDAQ: REGN) comunicaram nesta data informação detalhada dos resultados positivos de quatro ensaios de fase 3 ODYSSEY de alirocumab em pessoas com hipercolesterolémia. O alirocumab é um anticorpo monoclonal experimental que tem como alvo a PCSK9 (pró-proteína convertase subtilisina/quexina tipo 9). Os resultados dos quatro ensaios a decorrer, que atingiram o endpoint primário de eficácia, foram apresentados no dia 31 de agosto numa sessão Hot Line no Congresso Europeu de Cardiologia 2014, em Barcelona, Espanha.

“Nos quatro ensaios, o alirocumab mostrou reduções significativas e sustentadas no LDL-C durante o período de um ano, em associação com a terapêutica padrão com estatinas em diferentes tipos de doentes”, afirmou a Dr.ª Jennifer Robinson, Mestre em Saúde Pública, Diretora do Prevention Intervention Center, Professora dos Departamentos de Epidemiologia e Medicina, College of Public Health, na Universidade do Iowa. “Também nos sentimos encorajados pelo perfil de segurança consistente em todos os ensaios, incluindo o ODYSSEY LONG TERM, o maior ensaio de fase 3 de um inibidor de PCSK9 e com o período de seguimento mais longo registado até à data”.

Ensaio ODYSSEY LONG TERM

O ensaio ODYSSEY LONG TERM em dupla ocultação, com 2.341 doentes a decorrer, destina-se a avaliar a segurança e eficácia a longo prazo de alirocumab 150 miligramas (mg), a cada duas semanas, versus placebo em doentes com hipercolesterolémia e um risco elevado ou muito elevado de eventos cardiovasculares (CV), incluindo doentes com uma forma hereditária de colesterol elevado, conhecida como hipercolesterolémia familiar heterozigótica (HeFH, heterozygous familial hypercholesterolemia). Ambos os grupos do estudo estão a ser tratados com estatinas na dose máxima tolerada e alguns doentes estão a receber terapêuticas hipolipemiantes adicionais. Foi realizada uma análise de segurança intercalar pré-especificada quando todos os doentes atingiram um ano e, aproximadamente, 25 por cento deles atingiram os 18 meses de tratamento. Os dados essenciais apresentados incluem:

  • No endpoint primário de eficácia do ensaio, às 24 semanas, observou-se uma redução de 61 por cento dos níveis basais de LDL-C no grupo de alirocumab, em comparação com um aumento de 1 por cento no grupo de placebo (redução de 62 por cento no grupo de alirocumab comparado com placebo), p<0,0001.
  • Às 52 semanas, observou-se uma redução de 57 por cento dos níveis basais de LDL-C no grupo de alirocumab, em comparação com um aumento de 4 por cento no grupo de placebo (redução de 61 por cento no grupo de alirocumab comparado com placebo), p<0,0001.
  • 81 por cento dos doentes no grupo de alirocumab atingiram o objectivo de níveis de LDL-C pré-especificado (70 miligramas/decilitros [mg/dl] ou 100 mg/dl dependendo do risco de eventos CV na situação basal do doente) em comparação com 9 por cento no grupo de placebo (p<0,0001).
  • Os efeitos adversos mais comuns (≥5 por cento dos doentes) foram a nasofaringite (13 por cento com alirocumab; 13 por cento com placebo), as infecções do trato respiratório superior (7 por cento com alirocumab; 8 por cento com placebo) e reacções no local de injecção (6 por cento com alirocumab; 4 por cento com placebo).
  • Numa análise de segurança post-hoc, observou-se uma taxa de eventos CV major inferior (morte cardíaca, enfarte do miocárdio, AVC e angina instável exigindo hospitalização) no grupo de alirocumab em comparação com placebo (1,4 por cento comparados com 3,0 por cento, valor p nominal <0,01). Estes efeitos CV compõem o endpoint primário composto do ensaio ODYSSEY OUTCOMES com 18.000 doentes ainda a decorrer, e que avalia prospectivamente o potencial de alirocumab para demonstrar os benefícios CV.

Nesta data, também foram apresentados três ensaios adicionais (ODYSSEY COMBO II, FH I e FH II).

Nestes três ensaios, os doentes tratados com alirocumab receberam uma dose inicial de alirocumab 75 mg a cada duas semanas, aumentando para 150 mg, se necessário, para atingir os níveis de LDL-C pré-especificados. As doses de 75 mg e de 150 mg de alirocumab foram auto-administradas numa injecção única de um mililitro (ml).

“Na qualidade de médicos, muitas vezes iniciamos o tratamento dos doentes com uma dose mais baixa de um medicamento e apenas a aumentamos se for necessário. Nestes ensaios, a maioria dos doentes que começou com uma dose de 75 mg de alirocumab conseguiu atingir os objectivos de LDL-C alvo mantendo sempre a dose inicial”, afirmou o Dr. Christopher Cannon, Professor de Medicina da Harvard Medical School.

Ensaio ODYSSEY COMBO II

O ensaio ODYSSEY COMBO II em dupla ocultação, com 720 doentes, destina-se a avaliar a segurança e eficácia de alirocumab comparado com ezetimibe em doentes com hipercolesterolémia e com elevado risco de eventos CV, e que na situação basal apresentavam uma redução de LDL-C inadequada apesar da terapêutica com estatinas na dose máxima tolerada. Os dados essenciais apresentados incluem:

  • No endpoint primário do ensaio, às 24 semanas, observou-se uma redução de 51 por cento dos níveis basais de LDL-C no grupo de alirocumab em comparação com uma redução de 21 por cento no grupo de ezetimibe (redução de 30 por cento no grupo de alirocumab comparado com o grupo de ezetimibe), p<0,0001.
  • Às 52 semanas, observou-se uma redução de 50 por cento dos níveis basais de LDL-C no grupo de alirocumab em comparação com uma redução de 18 por cento no grupo de ezetimibe (redução de 32 por cento no grupo de alirocumab comparado com o grupo de ezetimibe), p<0,0001.
  • 77 por cento dos doentes no grupo de alirocumab atingiram um nível de LDL-C de 70 mg/dl às 24 semanas.
  • Aproximadamente 80 por cento dos doentes no grupo de alirocumab permaneceram na dose inicial de alirocumab 75 mg.
  • Os efeitos adversos mais comuns (superior ou igual a 5 por cento dos doentes) foram as infecções do trato respiratório superior (6,5 por cento com alirocumab; 6 por cento com ezetimibe), overdose acidental (6 por cento com alirocumab; 7 por cento com ezetimibe), tonturas (5 por cento com alirocumab; 5 por cento com ezetimibe) e mialgia (4 por cento com alirocumab; 5 por cento com ezetimibe).

Ensaios ODYSSEY FH I e FH II

Os ensaios ODYSSEY FH I e FH II incluíram um total de 738 doentes com HeFH e compararam o alirocumab a placebo. Todos os doentes estão com terapêutica de estatinas de dose máxima tolerada e a maioria também recebe ezetimibe. Apesar de receberem este nível elevado de terapêutica de fundo, os doentes nestes estudos tiveram níveis de LDL-C médios de 145 mg/dl (FH I) e 134 mg/dl (FH II). Os dados essenciais apresentados hoje para FH I e FH II incluem:

  • No endpoint primário dos ensaios, às 24 semanas, observou-se uma redução de 49 por cento dos níveis basais de LDL-C em ambos os ensaios FH I e FH II dos grupos de alirocumab em comparação com um aumento de 9 por cento no ensaio FH I e 3 por cento no ensaio FH II nos grupos de placebo, (redução de 58 e 51 comparado com placebo), p<0,0001.
  • Às 52 semanas, no ensaio FH I, observou-se uma redução de 47 por cento desde os níveis basais e no ensaio FH II, uma redução de 50 por cento nos grupos de alirocumab em comparação com um aumento de 9 e 8 por cento nos grupos de placebo, respectivamente (redução de 56 e 58 por cento em comparação com placebo), p<0,0001.
  • 72 por cento dos doentes tratados com alirocumab no ensaio FH I e 81 por cento dos doentes tratados com alirocumab no ensaio FH II atingiram o objectivo de LDL-C pré-especificado (70 mg/dl ou 100 mg/dl) às 24 semanas em comparação com 2 e 11 por cento nos grupos de placebo, respectivamente (p<0,0001).
  • Aproximadamente 50 por cento dos doentes nos grupos de alirocumab permaneceram na dose de 75 mg.
  • Nos dados agrupados de ambos os ensaios, os efeitos adversos mais comuns (superior ou igual a 5 por cento dos doentes) foram as reacções no local da injecção (11,5 por cento com alirocumab; 9 por cento com placebo), a nasofaringite (10 por cento com alirocumab; 11 por cento com placebo), a gripe (9 por cento com alirocumab; 6 por cento com placebo) e dores de cabeça (5,5 por cento com alirocumab; 7 por cento com placebo).

“Os doentes com hipercolesterolémia familiar heterozigótica têm muitas vezes níveis elevados de LDL-C apesar do tratamento com estatinas e outras opões”, afirmou o Dr. Michel Farnier, doutorado pela Point Medical, Dijon, em França. “Embora a grande maioria dos doentes nos ensaios ODYSSEY FH I e FH II apresentasse níveis de LDL-C elevados na situação basal, pelo menos 70 por cento dos doentes tratados com alirocumab atingiram os objectivos de tratamento”.

Os quatro ensaios ODYSSEY apresentados, junto com os resultados de outros seis estudos em fase 3, englobam mais de 5.000 doentes estudados em ensaios em dupla ocultação durante 24 e 104 semanas. A Sanofi e a Regeneron preveem submeter os dossiers regulamentares do alirocumab nos EUA e UE em finais de 2014. Nos EUA, as empresas tencionam utilizar um Voucher de Revisão Prioritária para obter o estatuto de revisão prioritária na submissão regulamentar do alirocumab.

O programa de ensaio clínico ODYSSEY ainda está a decorrer. Clique aqui para mais informações sobre os estudos ODYSSEY apresentados no Congresso da ESC 2014. O alirocumab está actualmente em desenvolvimento clínico e a sua segurança e eficácia não foram avaliadas por qualquer entidade regulamentar.

DGS admite subnotificação
Na última década foram notificados em Portugal 962 casos de doença dos legionários, segundo um relatório hoje divulgado pela...

A doença dos legionários é uma pneumonia causada por bactérias do género legionela, que podem existir em reservatórios naturais, como lagos e rios, ou em reservatórios artificiais como ares condicionados, humidificadores, piscinas, jacuzzis ou instalações termais.

Numa análise aos 10 anos do programa de vigilância da doença dos legionários, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) assume que existem algumas lacunas, apontando para uma subnotificação dos casos, a par de uma baixa proporção de inquéritos epidemiológicos e ambientais quando há confirmação da doença.

Todos os casos da doença notificados devem dar origem a um inquérito epidemiológico e ambiental. Contudo, entre 2004 e 2010 verificou-se que só foram realizados inquéritos ambientais em 36% das notificações e investigação epidemiológica em 73% dos casos notificados.

Segundo o relatório da DGS, verificaram-se também “assimetrias muito importantes” nas notificações por distritos. Porto e Braga registaram mais de 40% do total de casos notificados, quando abrangem apenas 25% da população nacional.

Pelo contrário, nas regiões autónomas dos Açores e Madeira (com 4,83% da população) apenas foram notificados 0,1% de casos.

Nas regiões autónomas, uma das causas para esta reduzida notificação pode ser “um reduzido número de exames complementares de diagnóstico para pesquisar a presença de legionela em casos de pneumonia".

Na década analisada, o ano de 2012 foi o que registou maior número de notificações da doença, com um total de 140 casos.

O grupo etário com mais casos notificados foi o dos 50-59 anos, sendo a doença mais frequente nos homens e o tabagismo o factor de risco mais associado à doença.

Em Portugal, a mortalidade por doença dos legionários situa-se nos 5% dos casos notificados, abaixo dos 7% da média da União Europeia.

Na República Checa
O menino britânico Ashya King vai receber tratamento para o seu tumor cerebral na República Checa, obtida a autorização do...

Em Espanha, a polícia libertou na terça-feira os pais do menino de cinco anos, depois de estes terem sido detidos no país, no âmbito de um mandado de captura por terem levado o filho do Hospital Universitário de Southampton sem o consentimento dos médicos, devido a dúvidas quanto ao tratamento que lhe estava a ser ministrado.

Outro filho do casal, Daniel King, disse à estação televisiva BBC que na terça-feira tinha visto o irmão, que agora está a ser tratado num hospital em Málaga, no sul de Espanha, e que este está fisicamente “bem” mas “emocionalmente muito confuso”.

Daniel King confirmou também que Ashya deverá viajar para o Centro de Terapia de Protões, em Praga, para receber tratamento especializado que não está disponível na Grã-Bretanha.

“A razão pela qual escolhemos Praga é por ser a melhor solução na Europa e também mais barata do que ir aos Estados Unidos”, explicou.

A avó Patricia King acrescentou que Ashya não conseguiria aguentar a pressão a bordo num voo de longo curso.

Brett King, de 51 anos, retirou o seu filho do hospital do sul de Inglaterra na semana passada, depois de ter denunciado que os médicos tinham impedido as suas tentativas de levar Ashya para o estrangeiro para fazer terapia com radiação de protões.

O pai do menino acusou igualmente os médicos de ameaçarem que pediriam uma providência cautelar e afastariam dele a criança se ele interferisse no plano de tratamento em curso.

O centro checo de Terapia de Protões indicou hoje que Gary Nicolin, um oncologista pediátrico consultor no hospital britânico, lhe enviou os relatórios clínicos completos de Ashya e que a terapia de protões é um método de tratamento adequado à sua doença, mas que ele terá primeiro de regressar a Inglaterra para se submeter a dois ciclos de quimioterapia.

“Ashya irá à República Checa para receber terapia de protões”, afirmou Jiri Kubes, director do serviço de terapia de protões daquele centro de Praga.

Este caso desencadeou a indignação geral no Reino Unido, onde cerca de 130.000 pessoas assinaram uma petição apelando para que o menino fosse entregue aos pais.

A avó Patricia King argumentou que o mandado de captura não deveria sequer ter sido emitido e acusou a polícia de Hampshire e o Hospital Geral de Southampton de se dedicarem a “mentiras e, depois, recuos”.

O ministério público britânico tinha declarado que os pais da criança eram suspeitos de “crueldade”, mas o Serviço de Acusação da Coroa Britânica disse na terça-feira que ia retirar o mandado de prisão, uma vez que Ashya tinha sido submetido a tratamento adequado.

Ébola
O enfermeiro britânico infectado com Ébola quando trabalhava na Serra Leoa recebeu hoje alta do hospital londrino em que estava...

“Tenho muita sorte”, disse William Pooley, que trabalhou numa das áreas mais atingidas do continente africano, onde acabou por contrair o vírus.

O britânico admitiu ter sentido alguns “sintomas desagradáveis” mas nada comparado com a sorte de cerca de 1500 dos 3000 pacientes infectados com a doença até ao momento, que “acabaram por morrer”.

O enfermeiro foi levado para o Royal Free Hospital - no norte de Londres -, a única unidade na cidade com um isolamento de “alto nível” e preparada para acolher pacientes com Ébola, por um avião C17 da força aérea britânica especialmente equipado.

A administração de ZMapp, um medicamento desenvolvido por cientistas norte-americanos, poderá estar na origem da recuperação do britânico.

Efeitos graves sobre a saúde
Com temperaturas elevadas e exposição prolongada ao sol podem surgir problemas que necessitem de cui
Sol e termómetro com temperaturas altas

O nosso corpo esforça-se por manter uma temperatura corporal interna constante de 37ºC ao longo do tempo. Durante os períodos de calor intenso, a principal forma de arrefecimento do corpo assenta na produção de suor, que depois se evapora. Mas, quando os níveis de humidade do ar aumentam, o suor não consegue evaporar tão depressa como seria aconselhável. A evaporação do suor pára completamente quando a humidade relativa atinge os 90%. Nestas circunstâncias, a temperatura do corpo aumenta e a consequente subida da produção do suor pode levar à desidratação excessiva, podendo provocar danos irreversíveis no cérebro ou em outros órgãos ou até mesmo à morte.

Em situações extremas de exposição ao calor intenso, particularmente durante vários dias consecutivos, podem surgir doenças relacionadas com o calor, que, pela sua gravidade, obrigam a cuidados médicos de emergência:

  • Cãibras por calor;
  • Esgotamento devido ao calor;
  • Golpes de calor.

Cãibras por calor

Podem resultar da simples exposição a calor intenso, quando se transpira muito após períodos de exercício físico intenso e de uma hidratação inadequada (só com água, sem substituição dos electrólitos perdidos na transpiração).

Embora menos graves do que o golpe de calor e o esgotamento, podem também necessitar de tratamento médico.

São especialmente perigosas em pessoas com problemas cardíacos ou com dietas hipossalinas (pobres em sal).

Sintomas:

  • Espasmos musculares dolorosos do abdómen e das extremidades do corpo (pernas e braços), provocados pela perda de sais e electrólitos.

O que fazer?

  • Parar o exercício, se for o caso e descansar num local fresco e calmo;
  • Esticar os músculos e massajar suavemente;
  • Beber sumos de fruta natural sem adição de açúcar e/ou bebidas contendo electrólitos (bebidas para desportistas);
  • Procurar ajuda médica se as cãibras persistirem.

Esgotamento devido ao calor

Resulta da alteração do metabolismo hidro-electrolítico provocada pela perda excessiva de água e de electrólitos pela sudação. Esta situação pode ser especialmente grave nas pessoas idosas e nas pessoas com hipertensão arterial.

Sintomas:

  • Sede intensa;
  • Grande sudação;
  • Palidez;
  • Cãibras musculares, cansaço e fraqueza;
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas e vómitos;
  • Desmaio;
  • Temperatura do corpo normal, abaixo do normal ou ligeiramente acima do normal;
  • Pulso filiforme, alterando entre fraco e rápido;
  • Respiração rápida e superficial.

O que fazer?

Chamar de imediato o médico ou ligar para o número de emergência 112, seguindo os seguintes procedimentos até à sua chegada:

  • Mover o indivíduo para um local fresco ou para uma sala com ar condicionado;
  • Refrescar o indivíduo aplicando toalhas húmidas ou pulverizando com água fria o seu corpo;
  • Deitar o indivíduo e levantar-lhe as pernas;
  • Dar a beber sumos de fruta natural sem açúcar e/ou bebidas contendo electrólitos (bebidas para desportistas), se estiver consciente.

Golpe de calor

Ocorre quando o sistema de controlo da temperatura do corpo do indivíduo pára de trabalhar, deixando de produzir suor para proporcionar o arrefecimento do corpo. A temperatura corporal pode, em 10-15 minutos, atingir os 39ºC, provocando deficiências cerebrais ou até mesmo a morte se o indivíduo não for socorrido de forma rápida.

Sintomas:

  • Febre alta;
  • Pele vermelha, quente, seca, sem produção de suor;
  • Pulso rápido e forte;
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas;
  • Tonturas;
  • Confusão;
  • Perda parcial ou total de consciência.

O que fazer?

Chamar de imediato um médico ou ligar para o número de emergência 112, seguindo os seguintes procedimentos até à sua chegada:

  • Mover o indivíduo para um local fresco ou para uma sala com ar condicionado;
  • Refrescar o indivíduo aplicando toalhas húmidas ou pulverizando com água fria o seu corpo;
  • Arejar o indivíduo agitando o ar vigorosamente ou com um ventilador;
  • Se não estiver consciente, não dar líquidos.

O golpe de calor requer ajuda médica imediata, uma vez que o tratamento demorado pode resultar em complicações a nível do cérebro, rins e coração.

Artigos relacionados

Golpe de calor: exposição prolongada ao calor intenso pode colocar a vida em risco

Ondas de calor

Vestuário e calor

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Em diferentes grupos populacionais
A actividade física é fundamental ao longo de toda a vida, pois pode prevenir doenças, manter uma bo
Exercício físico mulheres crianças idosos

Nas crianças e nos adolescentes o exercício físico regular traduz-se em inúmeros benefícios tanto a nível físico como mental e social. Existem estudos que confirmam que um adolescente que participe regularmente em actividades físicas tem menor probabilidade de vir a tornar-se num fumador. Assim como a nível de resultados académicos e desenvolvimento das capacidades sociais, os resultados poderão ser muito mais positivos do que os de um adolescente que não pratique qualquer tipo de actividade física.

É cada vez mais difícil promover este tipo de actividades junto dos jovens, pois as novas tecnologias, a que uma grande parte adere facilmente, acabam por promover exactamente o contrário. A inactividade e o aumento de peso estão cada vez mais presentes entre os jovens, sendo por isso uma obrigação de cada estabelecimento de ensino promover e providenciar exercício físico adequado e em igualdade de circunstâncias, durante e após o horário escolar, para todos os alunos.

As mulheres podem desenvolver doenças cardiovasculares, sendo esta a causa de morte de metade das mulheres acima dos 50 anos. A prática de exercício físico regular, associado a bons hábitos alimentares, ajuda a prevenir este tipo de doenças assim como casos de diabetes não insulino-dependentes.

Após a menopausa o risco das mulheres virem a desenvolver osteoporose é mais elevado comparativamente ao sexo masculino, e, também aqui, a actividade física é um importante factor de prevenção desta doença.

Também a depressão é uma doença que afecta em maior número o sexo feminino, logo ao praticar exercício físico consegue-se diminuir o stress, a ansiedade e a solidão, três condições que contribuem em muito para a depressão.

É preciso ter em consideração que em meios rurais, ou de baixo nível socioeconómico, as mulheres participam activamente em trabalhos fisicamente mais árduos gerando assim estados físicos de exaustão. Nestes casos há que procurar actividades adequadas à condição física apresentada e se possível associadas a actividades de lazer.

O aumento de pessoas idosas é sem dúvida um sinal positivo de desenvolvimento. Mas para que este aumento da longevidade de vida seja saudável, há que ter em conta quais as condições e indepêndencia física e mental dessas pessoas.

A actividade física melhora a força, o equilíbrio, a coordenação, a flexibilidade, a resistência, a saúde mental, o controlo motor e a função cognitiva. Ajuda a prevenir as quedas (a maior causa de incapacidade entre a população idosa).

Caminhadas e sessões organizadas de exercício físico, adequadas a cada idoso, permitem o convívio social, reduzindo sentimentos de solidão ou de exclusão social.

Às pessoas com incapacidades devem ser fornecidas oportunidades e suporte para poderem praticar desporto e exercício físico adaptado às suas condições físicas.

O objectivo é ajudar as pessoas com incapacidades a melhorarem a sua força muscular, o seu bem-estar psicológico e a sua qualidade de vida, aumentando a possibilidade de poderem praticar diariamente actividade física.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Fique a conhecer
Lembre-se que as crises de epilepsia acontecem sem aviso e afectam a consciência podendo criar algun
Cabeça de perfil com relâmpago

Segurança pessoal

  • Certifique-se que toda a família sabe o que esperar quando presencia uma crise epiléptica, sabe como prestar os primeiros socorros e sabe quando é necessário recorrer à urgência médica;
  • Use uma pulseira ou medalha de identificação médica;
  • Evite os factores que aumentam o risco de uma crise epiléptica - esquecer-se de tomar medicamentos; não dormir suficientemente; beber álcool; consumir drogas ilegais.
  • Experimente usar uma caixa para os remédios que o ajude a lembrar-se dos horários e doses;
  • Se tem um aviso antes de uma crise epiléptica, proteja-se sentando-se ou deitando-se.

Segurança na casa de banho

  • A porta da casa de banho deve abrir para fora, para o caso de alguém ter uma crise e cair de encontro a uma porta fechada esta pode ser aberta do outro lado;
  • Não se feche à chave dentro da casa de banho;
  • Se cai frequentemente durante as crises, tente utilizar um assento com resguardo para as costas quando toma banho;
  • Pense em montar uma pega na banheira onde se possa agarrar;
  • Certifique-se sempre que o ralo por onde escorre a água está desimpedido;
  • Cole antiderrapantes no chão da banheira;
  • Mantenha a casa de banho ventilada para não ficar muito quente;
  • Evite usar aparelhos eléctricos próximos da água;
  • Use espelhos inquebráveis na casa de banho.

Segurança na cozinha

  • Tente cozinhar e usar electrodomésticos apenas quando estiver mais alguém em casa;
  • Use o micro-ondas para cozinhar;
  • Quando usar o fogão, tente utilizar apenas os bicos traseiros;
  • Use luvas grandes acolchoadas ou tenazes quando utilizar um forno quente;
  • Use luvas de borracha ao manusear facas e a lavar pratos e artigos de vidro;
  • Tente usar preferencialmente recipientes de plástico em vez de vidro.

Segurança doméstica

  • Evite comprar móveis cortantes;
  • Utilize protectores de lareira ou então lareiras fechadas;
  • Evite fumar ou acender fogos quando está só;
  • Não transporte cinzas quentes da lareira ou velas acesas pela casa;
  • Quando está só evite subir para cadeiras ou escadotes;
  • Assegure-se que qualquer equipamento motorizado tem um corta corrente de segurança;
  • Assegure-se que as portas com acesso para o exterior estão bem fechadas;
  • Ponha portas de segurança no topo de degraus ingremes.

Segurança no trabalho

  • Evite subir a grandes alturas;
  • Organize as horas de trabalho de modo a não estar muito tempo sem dormir;
  • Se é sensível a luzes a piscar, tente limitar essa exposição;
  • Se o stress piora as suas crises tente arranjar um modo de reduzir esse stress.

Segurança nos transportes

  • Só deve tirar a carta de condução e conduzir mediante autorização médica;
  • Quando andar de bicicleta use capacete, joelheiras e cotoveleiras;
  • Não esteja nas bermas quando espera por um autocarro, metro ou comboio;
  • Se perde consciência durante uma crise epiléptica viaje acompanhado
  • Evite as escadas rolantes ou escadarias se estiver sozinho.

Segurança no lazer

  • Escolha cuidadosamente o tipo de desportos adequados à sua consição;
  • Exercite-se em superfícies suaves;
  • Quando dentro ou perto de água, utilize um colete salva-vidas;
  • Evite nadar sozinho;
  • Use protecção para a cabeça quando pratica desportos de contacto ou quando há maior risco de quedas ou lesões de cabeça;
  • Se esquiar, faça-o na companhia de um amigo;
  • Use um cinto de segurança e um gancho quando usar um elevador de esqui.

Segurança das crianças

  • Utilize um monitor de bebé no quarto da criança;
  • Evite utilizar camas elevadas, como a parte de cima de um beliche;
  • Se a criança teve uma crise que para ou uma série de crises muito seguidas consulte o seu médico para saber como proceder.

Segurança dos pais

  • Evite andar com a sua criança ao colo;
  • Sente-se no chão ou numa cama quando estiver a alimentar um bebé;
  • Vista, mude e dê banho ao bebé no chão;
  • Transporte o bebé num carrinho ou num berço com rodas;
  • Reveja a segurança do quarto onde a criança brinca.

Artigos relacionados

Conselhos de segurança para crises epilépticas

Epilepsia e a prática desportiva

Epilepsia: perguntas e respostas

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Prémio Internacional Arrigo Recordati
A 8ª edição atribuirá em 2015 um prémio no valor de 100 mil euros a um cientista pela sua descoberta sobre pesquisa na...

O prémio internacional de investigação científica Arrigo Recordati abriu inscrições para a 8ª edição, cujo prémio, no valor de 100 mil euros, é atribuído a cada dois anos a um cientista que se distingue pelo seu compromisso e descoberta na pesquisa em cardiologia.

Em 2015, este prémio irá reconhecer um investigador que se destaque no estudo científico da prevenção secundária e estratégias de redução de riscos em doentes cardiovasculares.

O prémio internacional foi criado em 2000 em memória do empresário farmacêutico italiano Arrigo Recordati e visa promover a investigação científica no campo da doença cardiovascular. Arrigo Recordati, que morreu de forma prematura em 1999, acreditava fortemente no poder da investigação como motor de desenvolvimento da indústria farmacêutica e da disponibilização de produtos benéficos para a saúde e bem-estar colectivo e individual.

“O Prémio Internacional de Investigação Científica Arrigo Recordati pretende com base no legado que o meu pai deixou, inspirar cientistas e investigadores para descobertas importantes que beneficiem pessoas em todo o mundo” afirmou Giovanni Recordati, o filho mais velho, actual presidente e CEO da Recordati.

Várias sociedades e organizações internacionais especializadas nas áreas de cardiologia e medicina internacionais estão a ser convidadas para nomearem candidatos que consideram merecer este prémio. O prémio é dirigido a cientistas de todas as nacionalidades que se encontrem inseridos em contextos institucionais e não sejam afiliados em empresas farmacêuticas ou de dispositivos médicos. As nomeações de candidatos só podem ser apresentadas por uma sociedade ou organização internacional convidada para o efeito.

O prazo para apresentação de candidaturas termina a 31 de Janeiro de 2015. O vencedor do prémio será anunciado durante a Reunião Anual da ESH (Sociedade Europeia de Hipertensão) que se realizará de 12 a 15 de Junho de 2015, em Milão.

Para farmacêuticos
Está agendado para Outubro, o Curso de Formação sobre “Doenças Infecciosas Víricas” dirigido a farmacêuticos. A Formação...

Desenvolvido com o objectivo de promover a aquisição e actualização de competências nas áreas clínica e farmacológica de doenças infecciosas provocadas por vírus, o curso vai focar-se nos vírus da Hepatite (C e B) e no Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).

O Curso é constituído por 3 módulos sobre diferentes temáticas dentro das doenças infecciosas víricas, que serão testadas numa avaliação escrita final.

Os alunos melhor classificados terão a oportunidade de realizar um estágio num hospital internacional de referência, ainda a designar.

A organização do Curso está a cargo do Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar (CCEFH) da Ordem dos Farmacêuticos, em parceria com a Gilead Sciences.

As inscrições encontram-se a decorrer até ao próximo dia 26 de setembro. Para mais informações sobre este curso de formação, consulte a página oficial da OF.

Páginas