Na Ucrânia
A Organização Mundial de Saúde alertou hoje para o reaparecimento de diversas doenças na Ucrânia devido à ausência de vacinas e...

“Actualmente não existem vacinas armazenadas na Ucrânia. Existem alguns centros que ainda possuem algumas doses mas quando estas terminarem não haverá mais. Tememos sobretudo um surto de poliomielite no país", afirmou em conferência de imprensa a representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Ucrânia, Dorit Nitzan.
“Quando a crise surgiu, o sistema sanitário do país já era muito débil e estava a ser reconstruído. Não garantia serviços de saúde adequados. O conflito piorou ainda mais a situação”, acrescentou, numa referência aos confrontos no leste do país entre o exército de Kiev e forças rebeldes pró-russas.
Nitzan revelou que a cobertura imunológica das crianças ucranianas não atinge os 50%, quer devido ao débil sistema de saúde, quer pelo facto de uma criança ter morrido em 2008 após ter sido administrada com uma vacina durante uma epidemia de sarampo “e que originou uma rejeição generalizada à imunização”.
Desde o início do conflito, no início da primavera, “o sistema sanitário foi submetido a muita pressão, e o ministério, simplesmente, não pôde fazer o necessário para obter mais vacinas”.
Perante a actual situação, a OMS receia um surto de poliomielite, sobretudo por poder deixar total ou parcialmente paralisado quem contrair esta doença.
“Claro que podem ocorrer casos de sarampo ou de rubéola, mas a poliomielite é muito perigosa. E sabe-se que após o primeiro caso confirmado de polio, haverá outros 200 infectados que passaram despercebidos”, acrescentou.
A vacina contra o tétano, necessária para as pessoas feridas no conflito, também entrou em ruptura, disse.
A OMS, em colaboração com o ministério da Saúde ucraniano, já estabeleceu contacto com diversos organismos internacionais para tentar garantir o envio das principais vacinas.
Nesse sentido, solicitou 14 milhões de dólares (10,8 milhões de euros) para adquirir vacinas e reequipar o sistema de saúde, mas até ao momento a petição apenas recolheu 40.000 dólares (31.000 euros).
Nitzan também referiu que 32 hospitais das zonas afectadas pelo conflito apenas funcionam parcialmente, e que outros 17 estão destruídos após terem sido alvo de bombardeamentos.
No total, cerca de quatro milhões de pessoas foram afectadas pelo conflitos no leste do país, e perto de um milhão foi forçada a abandonar as suas casas.

Farmacêutica Bluepharma
A farmacêutica Bluepharma, de Coimbra, que tem mais de 60 medicamentos no mercado, foi eleita a melhor empresa exportadora...

Na primeira fase da competição participaram, em todas as categorias, mais de 24 mil empresas de 33 países europeus. A Bluepharma passa assim à fase seguinte, na qual será eleita a melhor empresa europeia nesta categoria.
O presidente executivo da Bluepharma, Paulo Barradas, citado em nota de imprensa da sua assessoria de comunicação, mostrou-se muito orgulhoso por a empresa ir representar Portugal “nesta importante competição europeia, que reconhece o dinamismo das melhores empresas a actuar no mercado”.
“Esta nomeação é também o reconhecimento europeu da nossa forte aposta e presença no mercado internacional”, sublinhou.
A Bluepharma exporta para mais de 30 países, o que representa mais de 80% do seu volume de negócios.
Paulo Barradas sublinhou que, “apesar do clima económico ainda muito desfavorável, os bons resultados financeiros obtidos pela Bluepharma são um forte indício da capacidade que esta demonstra em se adaptar à difícil conjuntura e de abraçar grandes projectos à escala internacional”.
“O resultado do investimento que tem vindo a realizar - 17,5 milhões de euros entre 2010 e 2013 -, consubstanciou-se num ganho de capacidade e competitividade em termos industriais, que se traduziu na cativação de cerca de 160 clientes internacionais, traduzindo-se no maior índice de exportação de sempre” - 84% da sua faturação resultou directamente de actividades de exportação, acrescentou.
Segundo o responsável, a estratégia implementada e os investimentos contínuos “contribuíram para um volume de negócios da Bluepharma Indústria na ordem dos 35 milhões de euros, em 2013, um crescimento de 20,5% em relação ao ano anterior”.
A Bluepharma tem um laboratório próprio de Investigação e Desenvolvimento e é a primeira empresa do sector da indústria farmacêutica em Portugal com certificação integrada.
Para continuar nesta competição, vai agora submeter um vídeo, que posteriormente será analisado por um painel de júris. Os vencedores finais dos European Business Awards são conhecidos em junho de 2015.
Criados em 2007, os European Business Awards têm como objectivo reconhecer e premiar a excelência, boas práticas e inovação em empresas da União Europeia.

Em África
O Instituto Angolano de Controlo de Câncer, criado este mês por decreto presidencial, vai integrar o Serviço Nacional Saúde de...

O objectivo consta do estatuto orgânico do Instituto Angolano de Controlo de Câncer (IACC), aprovado por decreto presidencial de 02 de setembro, ao qual a Lusa teve hoje acesso. Assume o propósito de "transformar" o IACC "numa instituição de referência em prevenção, diagnóstico e tratamento de alta complexidade das doenças oncológicas em Angola e nas regiões central e austral de África".
No despacho que cria a instituição, é definido que se tratará de um estabelecimento público de saúde da rede hospitalar de referência nacional, "integrado no Serviço Nacional de Saúde para a prestação de assistência no domínio da prevenção e diagnóstico precoce do câncer (cancro)", bem como "do tratamento especializado e complexo" dos pacientes oncológicos.
Entre as atribuições do IACC conta-se a de assegurar a assistência médica e medicamentosa em oncologia, a implementação de políticas, programas e planos nacionais de prevenção, bem como o tratamento especializado.
Deverá ainda assegurar a reabilitação de doentes, quer internos quer em consultas externas e a prestação de serviços de ação social ou a promoção da investigação científica na área da medicina preventiva e curativa em especialidades como oncologia clínica, cirurgia oncológica geral, radioterapia e anatomia patológica.
O novo instituto angolano, sob tutela do Ministério da Saúde, terá igualmente a missão de "colaborar" com as províncias no apoio à implantação dos Centros Oncológicos Locais.
Os cancros da mama e do colo do útero lideram os novos casos de problemas oncológicos diagnosticadas em Angola, de acordo com dados do Centro Nacional de Oncologia revelados em junho.
Aquela unidade recebeu em Luanda, provenientes de todo o país, durante o ano de 2013, um total de 1.329 novos casos de cancro. Destes, 314 (23,6%) dizem respeito a novos casos de cancro da mama diagnosticados e 180 (13,5%) referem-se ao diagnóstico de cancro do colo do útero.
Uma tendência que se repetiu entre janeiro e maio de 2014, período em que foram registados 406 novos casos de cancro no país.

Mais de 15 mil por ano
Entre 15 a 18 mil portugueses tentam todos os anos o suicídio, segundo estimativas dos especialistas reveladas pela nova...

A EUTIMIA conta, por enquanto, com apenas 30 associados, estando no início do seu percurso, como contou à agência Lusa o psiquiatra Ricardo Gusmão, adiantando que a organização pretende dar “abrigo, voz e suporte clínico aos sobreviventes e pessoas em risco de suicídio”.
Para cada pessoa que morre por suicídio em Portugal, cerca de 15 outras cometem um acto autoagressivo suicidário, refere o especialista, em vésperas do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, que se assinala na quarta-feira.
Desta forma, por cada mil a 1.200 suicídios por ano em Portugal, cerca de 15 a 18 mil tentarão cometer suicídio.
Além de dar apoio e suporte clínico aos que sobrevivem, a organização não governamental EUTIMIA pretende servir também de suporte para os familiares dos que se mataram ou dos que tentaram fazê-lo.
“Os que morrem deixam entre 2.000 a 6.000 familiares traumatizados, em luto, vulnerabilizados para a doença mental. Precisam de grupos de autoajuda, assistência clínica e informação”, refere Ricardo Gusmão, psiquiatra e dirigente da organização.
Estes familiares e amigos próximos precisam essencialmente de “psicoeducação”: saber como reconhecer e agir perante situações de risco.
A EUTIMIA – nome que significa “humor normal” – mostra-se ainda preocupada com o aumento do suicídio e crescimento dos problemas de saúde mental nos países em vias de desenvolvimento, nomeadamente nos africanos e lusófonos.
De acordo com Ricardo Gusmão, a organização pretende realizar acções de cooperação e desenvolvimento nestes países na área da saúde mental.

Arquipélago dos Açores
A oposição no parlamento dos Açores condenou hoje as novas regras das baixas médicas na região, considerando que dificultam o...

O tema foi levado ao plenário açoriano, que está reunido na Horta, pelo CDS-PP, através de um voto de protesto em que considerou a adopção de um novo regime para as baixas médicas "uma atitude maquiavélica" por parte do Governo dos Açores.
"É maquiavélico, porque com esta decisão introduz burocracia, obrigando as pessoas a recorrerem às unidades públicas de saúde que o Governo (Regional) sabe não terem capacidade de resposta, seja por falta de médicos de família para todos os açorianos seja por longas listas de espera para uma consulta", disse o presidente do CDS-PP/Açores, Artur Lima.
Referindo-se à portaria que entrou em vigor a 01 de setembro, Artur Lima considerou que os doentes açorianos passaram a ser "forçados a recorrer ao calvário das unidades públicas de saúde para validarem a baixa médica" que lhes passou um médico numa consulta privada e, assim, "conseguirem receber o subsídio de doença a que têm direito".
Todos os cinco partidos da oposição (CDS-PP, PCP, PPM, PSD e BE) se uniram nas críticas ao novo modelo das baixas, que reproduz o regime nacional, sublinhando que os Açores têm autonomia exactamente para adoptarem soluções diferentes para uma realidade própria.
Apelidando a portaria do Governo Regional de "infeliz" e insistindo no "grande défice" de médicos na região (com o PSD a reiterar que 40 mil açorianos não têm médico de família), a oposição considerou que esta não é a forma de responder às fraudes nas baixas e questionou "para que serve" a Inspecção Regional de Saúde.
Para a oposição, é através da fiscalização e denúncia que se resolve o problema da fraude e não "descredibilizando" ou lançando a suspeita de "atitude fraudulenta" sobre a generalidade dos médicos e da população.
Na resposta, o deputado do PS José San-Bento afirmou que "toda a gente sabe que há abusos" nas baixas médicas e referiu o caso de dois consultórios privados que têm "uma tabela de preços" para passar atestados sem sequer verem os doentes.
"E são fiscalizados, são levantados os processos e a Ordem dos Médicos nada faz", assegurou o deputado socialista, sublinhando que a nova portaria introduz "rigor" e combate "os abusos" através da "melhoria da capacidade inspetiva", além de tornar o acesso ao subsídio de doença mais "transparente" para os doentes.
San-Bento rejeitou ainda que o Serviço Regional de Saúde não tenha capacidade de resposta, dizendo que em sete ilhas há "cobertura integral" de médico de família. No caso das outras duas (São Miguel e Terceira), lembrou que existem serviços de atendimento permanente e "consultas de recurso" para quem não tem médico.
O socialista criticou ainda a "absoluta incoerência" de Artur Lima, dizendo que o "vice-presidente do CDS" nacional apoia este modelo, mas "o presidente do CDS/Açores" rejeita-o.
O Governo Regional não pode intervir nos debates de votos de protesto, tendo o PS lamentado a figura escolhida para levar o tema ao plenário, considerando que não permitiu o "debate aprofundado" que o assunto merecia.

Faculdade de medicina
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto está a estudar o perfil psicológico dos seus estudantes para “reduzir o...

Em comunicado, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) adianta que o projecto ‘To be a doctor (Medical education: a longitudinal study of students’ satisfaction, performance and psychosocial profile)’ vai seguir um grupo de estudantes ao longo dos seis anos de curso e nos três primeiros anos de prática clínica, avaliando-o regularmente através de entrevistas e resposta a questionários.
A avaliação incluirá ainda um “estudo laboratorial com doseamento de substâncias que se sabe serem marcadores de níveis elevados de stresse” e que “sinalizará o risco para algumas doenças”.
De acordo com a professora da FMUP e investigadora responsável pelo projeto, Margarida Braga, “o objectivo é avaliar a experiência que o curso de Medicina vai representar para os estudantes em função de características pessoais (género, personalidade, experiência pessoal, capacidade de comunicação, forma de lidar com o stresse) e do contexto (exigências curriculares, actividades de lazer, relacionamentos afectivos e suporte social), a performance académica e a satisfação”.
Segundo o comunicado, estão actualmente já a ser seguidos os estudantes que transitaram para o 2.º e 3.º anos do mestrado integrado em Medicina da FMUP, mas ao longo desta semana vão ser recrutados os “caloiros” da faculdade.
“Ser estudante do ensino superior não é fácil. Sair de casa, criar uma nova rede de amigos e dar resposta a um nível de exigência académica elevado pode ser difícil de gerir”, refere a FMUP, salientando que “ser estudante de medicina pode ser ainda mais complicado, quer pelo esforço que permitiu ao estudante ter notas para ingressar neste curso, quer pelos desafios que se lhe vão apresentar nos anos subsequentes”.
De acordo com a fonte, sabe-se hoje que uma “percentagem elevada” de estudantes do ensino superior tem, por exemplo, níveis de ansiedade altos, sendo objectivo dos investigadores do Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental da FMUP “saber porquê, em que medida essa ansiedade está relacionada com as características pessoais de cada um e com a vida académica e se há algum risco importante para a saúde dos estudantes”.
Com o projecto os investigadores pretendem ainda “conhecer quais os fatores que protegem os estudantes e contribuem para manter o seu bem-estar”, pelo que lhes vai ser pedido que “indiquem o seu grau de satisfação com o curso e com a sua vida pessoal e social ao longo dos anos”.
Segundo a FMUP, os resultados do trabalho vão “contribuir para o conhecimento científico de modo a melhorar a compreensão da experiência académica e profissional dos estudantes de medicina, do impacto pessoal e profissional dessa experiência”.
“Sabe-se que a saúde dos estudantes de medicina tem impacto no seu desempenho escolar, e na qualidade da sua prática clínica. Em última análise, as conclusões deste estudo vão permitir intervir, minimizando o stresse dos estudantes e melhorando a sua qualidade de vida”, frisa Margarida Braga.
Embora esteja actualmente apenas a analisar os estudantes da FMUP, a equipa de investigação – que colabora com estudos que estão a ser desenvolvidos noutras universidades do país, do Reino Unido e do Brasil - diz pretender “em breve” incluir estudantes de outras faculdades.
Em preparação está também a avaliação dos padrões do sono dos futuros médicos, que deverá ser realizada com a colaboração de uma equipa de investigação da Universidade de Aveiro e de Braga.

Em Vila Real
Vila Real vai ser o palco para as “24 horas a nadar”, entre sábado e domingo, um evento que quer entrar para o Guinness e que...

A ideia é por o máximo de pessoas a nadar na piscina municipal de Vila Real ao longo de 24 horas, com cada uma a poder fazer apenas uma piscina (25 metros).

Para entrar para o Livro dos Recordes Guinness, o “24 horas a nadar” precisa de juntar pelo menos 5.029 pessoas e ultrapassar o recorde italiano que contou com 5.028 participantes.

Raquel Marinho, da organização da prova, afirmou hoje que as inscrições estão a chegar de todo o país e, em muitos casos, estas são feitas através de equipas e grupos.

O vereador da Câmara de Vila Real José Maria Magalhães enalteceu a importância desportiva do evento e a homenagem que presta aos bons resultados conquistados por jovens locais em competições internacionais, mas também destacou os fins solidários.

Os participantes têm que pagar quatro euros de inscrição e doar um bem alimentar, que será entregue à Câmara Amiga, iniciativa do município que apoia famílias carenciadas.

Parte do valor das inscrições será doado à causa da Joaninha, uma menina de cinco anos que possui um atraso psicomotor grave.

O pai da menina, Luis Lopes, referiu que a doença da filha “não foi diagnosticada” e que é “precisa toda a ajuda possível” para a menina poder fazer os diversos tratamentos a quem tem sido sujeita.

Este evento vai ajudar, segundo Luís Lopes, a dar a conhecer a Joaninha e a sua causa a nível nacional.

E porque os banhos públicos gelados estão na moda, a iniciativa quer ainda bater o recorde de “maior número de banhos gelados em 24 horas”.

Assim, os participantes, no local de entrada para a piscina onde decorrerá a tentativa de recorde do World Guinness, em vez de passarem no chuveiro, irão receber um banho de água gelada.

Desta forma, a organização pretende racionar o consumo de água, proporcionando um banho rápido de balde em vez de uso descontrolado dos chuveiros.

A todos será pedido o donativo de um euro para apoiar a Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA).

Raquel Marinho referiu ainda que paralelamente à prova vão decorrer inúmeros eventos durante o fim de semana, os quais foram designados de arenas.

Na arena World Guinness, para além da prova, serão ainda feitas apresentações de natação sincronizada e dadas aulas de aquafitness, depois na arena saúde decorrerão rastreios gratuitos a todos os participantes.

Ao desporto alia-se ainda a gastronomia, que junta os pratos e doces típicos aos vinhos do Douro, bem como o lazer, com esta arena a ser organizada pela Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD).

Há ainda espaços dedicados ao fitness, aos desportos radicais, às crianças e outro onde se poderão adoptar animais que estão ao cuidado da Plataforma Proanimal.

A prova é uma iniciativa que junta a Câmara de Vila Real, a Federação Portuguesa de Natação (FPN), a Associação Regional de Natação do Nordeste (ARNN), a Clínica Médica dos Descobrimentos e pelo Instituto Português da Juventude (IPDJ).

Médicos Veterinários
Integrado na oferta de cursos de 2014, promovidos pelo Hospital Veterinário Montenegro, o Curso de Anestesia e Analgesia Loco...

Santiago Fuensalida, médico veterinário e docente da cadeira de Anestesia e Analgesia na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Buenos Aires, na Argentina, é o formador deste curso, contemplando no programa os seguintes temas:

  • Anestesia Loco-Regional Central (epidural e espinal) e bloqueios da face.
  • Bloqueios dos Nervos nos Membros Anteriores e Posteriores.

Luís Montenegro, director clínico do Hospital Veterinário Montenegro (HVM) refere que “o Curso de Anestesia e Analgesia Loco-Regional surge no âmbito de uma osmose de conhecimento entre um especialista de Buenos Aires, perito na área, e o HVM. Integrar esta área inovadora da medicina veterinária nos cursos do HVM concebe a partilha de conhecimentos, potencia o desenvolvimento das competências dos profissionais de medicina veterinária e impulsiona a qualidade dos serviços prestados”.

O recurso a Anestesia e Analgesia Loco-Regional permite evitar anestesias gerais e analgesias com opióides sistémicos.

As inscrições estão abertas a estudantes de veterinária, profissionais e especialistas da área.

Para mais informações sobre o curso ou para inscrições, contactar Marta Pinto através do correio electrónico [email protected] ou telefone 938589458.

Pode consultar o programa deste curso aqui.

15 a 21 de Setembro - Semana das Doenças da Próstata
A Associação Portuguesa de Urologia celebra a Semana das Doenças da Próstata com uma mensagem de ale

De 15 a 21 de Setembro a Associação Portuguesa de Urologia (APU) celebra a Semana das Doenças da Próstata com o principal objectivo de alertar todos os homens acima dos 45 anos da importância de uma vigilância médica periódica essencial para despistar estas doenças.

Esta semana insere-se na semana europeia de divulgação de informação relativa a doenças urológicas. “Os principais objectivos são informar e promover uma discussão aberta entre urologistas, médicos de família e público em geral sobre este tema”, conta Miguel Ramos, urologista e membro da Associação Portuguesa de Urologia.

Pretende-se durante esta semana divulgar informação nos meios de comunicação social e no portal da Associação Portuguesa de Urologia – www.apurologia.pt – como forma de também ajudar a desmistificar alguns preconceitos que ainda comportam estas doenças. Para além disso, durante esta semana “alguns hospitais promovem dias de consulta aberta”.

Na opinião do especialista “cada vez mais portugueses recorrem ao seu médico por causa de doenças da próstata. Há inclusive, em Portugal, dados que sugerem uma diminuição da mortalidade por cancro da próstata por uma melhoria no diagnóstico precoce”. Contudo, há ainda o reverso da medalha e alguns homens têm receio do impacto que a doença ou os tratamentos possam ter na actividade sexual. “Na realidade os tratamentos para a Hipertrofia Benigna da Próstata (HBP) têm um efeito mínimo na actividade sexual e alguns podem até ter um efeito benéfico”, alerta o urologista sublinhando que, os tratamentos para o cancro da próstata podem ter um impacto negativo, mas cada vez menor na função sexual.

É sobre essa área que os homens mais temem que as doenças da próstata os afectem. Tal como explica Joaquim da Cruz Domingos, doente com carcinoma da próstata, “continua a haver preconceito porque a próstata está muito ligada na mente do homem à masculinidade, impotência, incontinência, etc. É comum os homens não falarem deste assunto nem a familiares ou amigos/as. Mas este preconceito está lentamente a mudar”.

As doenças mais prevalentes
A prostatite, a Hipertrofia Benigna da Próstata (HBP) e o cancro da próstata são os tipos de doença da próstata mais frequentes, sendo que conforme explica Miguel Ramos, “as mais frequentes são as duas últimas, cuja prevalência aumenta com a idade”. Também a incidência da HBP e do carcinoma tem sido maior nas últimas décadas, devido não só ao aumento da esperança média de vida, mas porventura também devido às alterações dos hábitos alimentares e pelos novos métodos de diagnóstico.

Embora o cancro da próstata seja usualmente a doença mais falada, a HBP é a doença prostática mais frequente, dando origem a cerca de 10 mil cirurgias por ano e atingindo metade dos portugueses com 60 anos e 90% com 80 anos.

“A HBP é muito prevalente, cerca de um quarto dos homens na sexta década de vida e cerca de um terço dos homens com mais de 70 anos, têm sintomas urinários relacionados com a HBP. Se olharmos apenas para o volume da próstata a prevalência é ainda maior cerca de 60% aos 60 anos e de 80% aos 80 anos”, explica Miguel Ramos sublinhando que, apesar de benigna pode causar sintomas urinários importantes com um grande impacto na qualidade de vida dos doentes.

“O cancro da próstata é o tumor visceral mais comum no homem. A incidência deste tumor varia muito de país para país por causa das diferentes políticas de rastreio e por questões étnicas, mas ronda os 150 novos casos por 100 000 habitantes/ ano nos EUA e na Europa”, refere o especialista, acrescentando que a probabilidade de um homem vir a ter um cancro da próstata diagnosticado ao longo da vida é cerca de 15%.

Joaquim da Cruz Domingos conta que quando o médico o informou do diagnóstico, reagiu com muita preocupação. “A partir daí, a próstata, o cancro, os exames, as intervenções, etc. passaram a ter um papel relevante no meu dia-a-dia”. Há 15 anos acompanhado pelo mesmo especialista, “em 2012 o urologista achou necessário repetir alguns exames e pedir uma biopsia. Confirmou-se assim a existência de um carcinoma na próstata”, conta Joaquim.

É nessa medida que um dos objectivos da Semana das Doenças da Próstata é alertar os homens para não ficarem à espera que surjam os sintomas – por exemplo dificuldade em urinar ou retenção urinária - para procurarem o seu médico. Devem fazer uma vigilância médica periódica, essencial para despistar o cancro, pois apesar de ser a segunda causa de morte por cancro no homem nos países ocidentais, a sua possibilidade de cura é de 85% quando detectado precocemente. Em Portugal, segundo os dados estatísticos disponíveis, o cancro da próstata atinge anualmente 3.500 a 4 mil portugueses, sendo que 1800 acabam por morrer.

O quotidiano de Joaquim alterou-se essencialmente porque “agora está sempre presente no meu espírito a preocupação pelo evoluir da doença, a expectativa pelo resultado das intervenções médicas feitas, medo do que venha pela frente seja ainda pior. Aquilo de que gostava antes mantém-se, mas a tranquilidade e gosto pela vida diminuíram”.

Causas e diagnóstico
Segundo explicou Miguel Ramos ao Atlas da Saúde, “as causas do cancro da próstata não são conhecidas, mas sabe-se que o factor hereditariedade e idade têm um grande peso”.

O diagnóstico, diz o especialista, “pode ser feito com o doseamento do PSA (antigénio específico da próstata), uma análise ao sangue que doseia uma substância libertada pela próstata para a corrente sanguínea. A subida deste valor levanta a suspeita da doença, devendo ser complementada com o exame do toque rectal”.

Quanto ao cancro da próstata, não estão definidas estratégias de prevenção, mas sim de diagnóstico precoce. O urologista explica que “o rastreio provou diminuir a incidência de cancro da próstata avançado e a mortalidade por cancro na próstata, no entanto também envolve riscos que devem ser discutidos com o doente”.

Tratamento
Actualmente existem várias modalidades terapêuticas que podem curar o cancro da próstata localizado. Inclusive, “nas situações de carcinoma avançado, existem soluções terapêuticas que aumentam a sobrevida”. Pena é que, “existam algumas dificuldades no acesso a novos fármacos extremamente caros”, lamenta o especialista. Opinião corroborada por Joaquim da Cruz Domingos que sabe, por conversas com outros doentes que recorrem às unidades de saúde pública, que o acesso a cuidados de saúde “são mais difíceis e morosos”.

Em jeito de conclusão, Miguel Ramos refere que “os exames de rastreio do cancro da próstata são simples e deverão ser considerados em homens entre os 45 e os 70 anos. Os homens com familiares directos com carcinoma da próstata têm risco aumentado de o desenvolverem, por isso quando diagnosticado precocemente pode ser curado na grande maioria dos casos”.

Joaquim vê com muito interesse a existência de uma semana dedicada a estas doenças: “espero que a Comunicação Social mostre ainda mais as questões ligadas às doenças da próstata para levar os homens a acompanhar o estado de saúde da sua próstata regularmente todos os anos depois do 45 a 50 anos de idade”. 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Workshop esclarece dúvidas
A nova presidência da Associação Europeia de Biomassa de Algas, Dr. Vítor Verdelho, administrador da empresa A4F – Algae For...

O objectivo geral é promover o intercâmbio e a cooperação mútua no campo da produção e utilização de biomassa, incluindo o seu uso nas indústrias emergentes, tais como, a indústria alimentar humana e animal, farmacêutica, biocombustíveis, entre outras. A Associação Europeia de Biomassa de Algas (EABA) e a prestigiada empresa holandesa DLG promovem Workshop em Cascais, na Casa das Histórias Paula Rêgo, no próximo mês de Outubro, a decorrer nos dias 28 e 29, são esperados mais de 200 participantes, maioritariamente europeus. Pretende-se desmistificar, harmonizar e facilitar a utilização das algas como new crop e como new ingredient dando força às indústrias, embora já sejam utilizadas no Sushi.

Por outro lado é preciso sensibilizar as indústrias portuguesas para o mundo verde que poderá potenciar e inovar e levar as indústrias para novos mercados.

O workshop servirá para responder a questões como: Qual é o estado actual de aprovação destes novos alimentos na Europa? Qual é o valor económico do sector das algas neste momento? São as algas um recurso para o futuro? O que se entende como Quadro de novos alimentos e novos ingrediente? Como são as algas usadas em produtos alimentares humanos e animais?

As taxas de inscrição são as seguintes:

  • Fee do Workshop - 599 € (incluiu 3 coffee breaks, 1 almoço, 1 jantar de negócios e 1 almoço de degustação).
  • Desconto para participantes do Biomarine (Apresentação de documento de confirmação de participação no Biomarine obrigatória) - € 329
  • Fee para Membros da EABA - 329 €
  • Fee para estudantes (Apresentação da cópia do cartão de estudante obrigatório) - € 299
  • Inscritos no Biomarine (evento que também vai decorrer em Cascais após o Workshop. É o maior evento que reúne todo o sector do mar dando especial enfâse às empresas) e no EABA Workshop desconto de 49%.

Presenças:

  • Sr. Secretário de Estado do Mar Professor Doutor Manuel Pinto de Abreu;
  • Presidente da C.M.Cascais Dr.Carlos Manuel Lavrador de Jesus Carreiras;
  • A4F - Algae For Fture;
  • Allma Microalgas Lda;
  • Alga + Produção e Comércio de Algas e seus derivados Lda;
  • DaCozinha – Chef Joe Best;
  • CEVA (France);
  • Microphyt (France);
  • Intertek (UK);
  • Lonza AG (Switzerland);
  • Fitoplancton Marino (Spain);
  • SINTEF (Norway);
  • IFREMER (France);
  • Roquette Freres (France);
  • AINIA (Spain).
Linde Healthcare apoia
Bolsas à investigação foram anunciadas ontem no evento Linde Healthcare REALfund que decorre em simultâneo com o Congresso da...

A Linde Healthcare, uma unidade de negócio do Grupo Linde, anunciou ontem os projectos vencedores da iniciativa REALfund, um programa que apoia ideias e projectos inovadores com potencial de melhorarem os cuidados prestados aos doentes e a economia de saúde na área da medicina respiratória.

Seleccionados em mais de 30 candidaturas, três projectos recebem bolsas do REALfund para apoiar sua investigação inovadora. Os bolseiros são:

  • Professor Philipp Latzin - University Children Hospital, Suíça – está a investigar uma forma de ajudar a introduzir um gás marcador duplo de inalação única para doenças respiratórias menos severas, um método de diagnóstico sensível, inovador, sem custos associados e rápido, na prática clínica.
  • Professor Stefan Mihaicuta - V. Babes University of Medicine and Pharmacy, Roménia - está a trabalhar na implementação de uma nova metodologia para o diagnóstico precoce e para a supervisão contínua do doente de Apneia do Sono, baseada num sistema de e-saúde.
  • Torbjörn L Möller - CareTelCom AB, Suécia - está a desenvolver e a verificar um sistema algorítmico preditivo para a detecção precoce de exacerbações em doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC).

Christian Wojczewski, responsável da Linde Healthcare declara: “A Linde Healthcare continua empenhada em cooperar com investigadores de todo o mundo com o apoio à investigação e ao desenvolvimento de soluções inovadoras na área dos cuidados respiratórios. Os bolseiros do REALfund, recentemente premiados, abrangem diversificadas áreas de investigação – desde a transferência de métodos diagnósticos à base de gás em rotinas clínicas, a novos métodos de diagnóstico precoce e supervisão dos doentes com Apneia do Sono. As bolsas também incluem um novo sistema de previsão de exacerbações em doentes que sofrem de DPOC. O trabalho destes investigadores, quando implementado, ajudará os profissionais de saúde no apoio aos sistemas de saúde e na melhoria da qualidade dos cuidados e da vida dos doentes.”

Os bolseiros do REALfund são seleccionados com o contributo de peritos médicos e científicos e receberão apoio para a sua investigação. Konstantin Fielder, responsável de Inovação e Desenvolvimento da Linde Healthcare avança: “O objectivo da iniciativa REALfund da Linde Healthcare é identificar e recompensar as ideias que têm um grande potencial para melhorarem as soluções de cuidados respiratórios para os doentes. Elogiamos todos os candidatos ao fundo pelo compromisso com a inovação e com o desenvolvimento de ideias inovadoras nesta área da saúde. Os bolseiros viram o potencial nos seus projectos e nós, na Linde Healthcare, sentimo-nos honrados em reconhecer e recompensar ideias que verdadeiramente beneficiarão os doentes.”

Maria João Vitorino, Homecare Business Manager da Linde Healthcare Portugal afirma que “a aposta neste tipo de iniciativas é um impulso para a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos doentes com doenças respiratórias. Para além disso, são um óptimo incentivo para a investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras. Podemos dizer que o REALfund é uma janela de oportunidades.”

Informações adicionais sobre o REALfund disponíveis em: www.linde-healthcare-realfund.com

Em Ovar
O Centro Hospitalar do Baixo Vouga anunciou hoje ter iniciado consultas de Psiquiatria no Centro de Saúde de Ovar, em...

Com a abertura da consulta de Psiquiatria, que ocorreu dia 5, os utentes de Ovar daquela especialidade, que eram seguidos no Hospital de Aveiro, passam a ser consultados no próprio concelho, no Centro de Saúde, evitando a necessidade de se deslocarem a Aveiro.

Segundo a administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), a abertura da consulta em Ovar dá continuidade ao projecto "Psiquiatria na Comunidade", com o objectivo "de maior proximidade de cuidados de saúde à população, evitando deslocações e, consequentemente, gastos desnecessários às famílias".

As consultas no Centro de Saúde de Ovar têm lugar duas vezes por semana, às terças e sextas-feiras, no período compreendido entre as 09:30 e as 13:00.

"O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do CHBV irá dar resposta a 14 consultas semanais, numa iniciativa ímpar com a deslocação de médicos especialistas do hospital aos Centros de Saúde", lê-se numa nota informativa.

Hospital do Barreiro
A Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros anunciou ontem que existem doentes que permanecem no serviço de urgência do...

A Ordem dos Enfermeiros efectuou uma visita ao serviço de urgência do hospital do Barreiro, que pertence ao centro hospitalar Barreiro/Montijo.

"O maior problema é a ineficiência dos circuitos de transferência interna dos doentes. Mesmo havendo vagas nos serviços de internamento, os doentes permanecem no serviço de urgência durante vários dias, nalguns casos várias semanas", refere em comunicado enviado à Lusa.

O enfermeiro Alexandre Tomás, presidente do Conselho Directivo Regional, referiu que estavam mais de 30 pessoas num serviço com capacidade para sete doentes, defendendo que a realidade encontrada é "muito adversa" para a prestação de cuidados de saúde e pode colocar em causa a segurança dos doentes.

"Neste contexto, de efectiva dificuldade de prática profissional, os problemas clínicos não são mais expressivos, graças à dedicação, empenho e profissionalismo da equipa de enfermagem", salientou.

A Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros anunciou que já solicitou uma reunião ao conselho directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para analisar esta situação.

A Lusa contactou o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, mas até ao momento não foi possível obter uma reacção.

Açores
O presidente do PSD/Açores apelou ontem ao Governo Regional para revogar a portaria que alterou o regime das baixas médicas no...

"Temos autonomia para termos medidas próprias para fazer face aos problemas específicos da nossa região", disse Duarte Freitas, considerando que a portaria, em vigor desde o início deste mês e que aplica nos Açores o modelo que existe no continente, resultou da falta de "bom senso" de quem governa um arquipélago onde 40 mil pessoas não têm médico de família.

Argumentando que os Açores têm uma inspecção regional de saúde e "vários mecanismos" para fazer a fiscalização das baixas médicas, Duarte Freitas pediu ao Governo Regional socialista para revogar a medida, "a bem da credibilização da classe médica e, em especial, a bem das necessidades dos utentes", que "já pagam, pelos seus impostos, o serviço público de saúde, pagam também, muitas vezes, quando têm de ir à privada e depois teriam de pagar de novo uma taxa moderadora para certificarem a sua baixa".

"Não podemos, por eventuais infractores que existam, médicos ou utentes, daí extrair uma conclusão de que tudo está mal", defendeu, em declarações no final de uma reunião com a direcção da secção regional da Ordem dos Médicos, em Ponta Delgada, sublinhando que as infracções devem ser punidas, mas que "a grande maioria" se vê penalizada com esta portaria.

Para Duarte Freitas, com “40 mil açorianos sem médico de família” o acesso ao serviço regional de saúde já não é "muitas vezes" aquele que seria "desejável", já que as urgências "entupidas" e os cuidados primários não são "os devidos".

"Acrescentar uma outra perturbação vem agravar os problemas que já existem", sublinhou, dizendo que a nova portaria tem causado "preocupação" em médicos e utentes.

O dirigente social-democrata referiu ainda que o próprio presidente do executivo açoriano, Vasco Cordeiro, reconheceu no sábado que a falta de médicos de família na região é "um problema grave", quando anunciou que os utentes nessa situação poderão fazer gratuitamente uma consulta anual no privado.

Também o dirigente da Ordem dos Médicos nos Açores Jorge Santos reiterou as críticas que tem feito ao novo regime das baixas médicas no arquipélago, dizendo que é "extremamente prejudicial para a população açoriana" e acusando o executivo regional de olhar para "a maior parte dos cidadãos doentes" como "infractores do sistema com a cumplicidade dos médicos".

Considerando que o executivo tem a responsabilidade de vigiar as baixas médicas, sublinhou que os casos suspeitos devem ser investigados e fortemente penalizados, se for o caso disso.

Mas o princípio, acrescentou, não deve ser o de considerar que "todos são infractores" e criar "um sistema" que obriga o doente a seguir um "caminho complicado" para conseguir um atestado e a gastar mais dinheiro, sobretudo quando "uma parte importante" dos açorianos não tem médico assistente.

Por outro lado, afirmou que há uma "descredibilização" dos médicos, obrigando os clínicos de família a ratificar os atestados dos colegas.

"Das experiências mais desagradáveis que tenho tido como dirigente associativo é debater este assunto (com a tutela da Saúde). Fico às vezes com a ideia de que sou o representante de uma seita de patifes", afirmou.

A nova portaria, das secretarias regionais da Saúde e da Solidariedade Social, estabelece que só os atestados passados pelos médicos de saúde servem como baixa médica junto da Segurança Social.

O Governo dos Açores já garantiu que o Serviço Regional de Saúde tem capacidade para dar resposta ao novo modelo.

Relatório do Infarmed
A despesa com medicamentos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde foi no primeiro semestre de 495,1 milhões de euros, menos...

De acordo com o documento, da responsabilidade da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e sobre o consumo de medicamentos em meio hospitalar (num total de 46 entidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde), o decréscimo de despesas decorre provavelmente de medidas sobre “definição e revisão dos preços dos medicamentos hospitalares” e de um acordo entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica.

Os hospitais que mais contribuíram para o decréscimo, lê-se no relatório, foram o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, seguindo-se o Centro Hospitalar Lisboa Central e o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.

A despesa em ambulatório (consulta externa, hospital de dia e cirurgia de ambulatório) foi de 370,7 milhões de euros (76,4 por cento da despesa total), essencialmente devido à despesa com medicamentos para a infecção por VIH, oncologia ou artrite reumatoide, entre outras patologias.

Os medicamentos imunomoduladores (que actuam no sistema imunológico), antivíricos e citotóxicos (na luta contra o cancro) representam o maior peso na despesa, mas se nos primeiros houve um aumento dessa despesa nos antivíricos registou-se um decréscimo, enquanto os citotóxicos apresentaram um aumento de 0,3 por cento em relação ao ano passado.

Ébola
Os Estados membros da União Africana defenderam ontem que as proibições de viajar impostas para deter a epidemia de Ébola devem...

“Foi acordado que, como Estados membros africanos, deveríamos instar todos os Estados membros a levantarem todos os obstáculos impostos às deslocações, para que as pessoas possam circular entre países, para que haja trocas e para que estejam abertos a actividades económicas”, disse a jornalistas a chefe da comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini-Zuma.

“Mas foi igualmente sublinhado que apesar de a proibição de viajar poder ser levantada, deverá haver mecanismos de supervisão montados, tanto nos países de onde os cidadãos saem, como nos de entrada, seja em aeroportos ou fronteiras terrestres, ou portos de mar”, referiu.

O balanço da epidemia de febre hemorrágica Ébola – que está a alastrar pela África Ocidental, sendo a Libéria, a Guiné-Conacri e a Serra Leoa os países mais atingidos – ultrapassou os 2.000 mortos, de entre as quase 4.000 pessoas que foram infectadas, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Na luta para deter a propagação da doença, alguns países afectados impuseram quarentenas em regiões inteiras, ao passo que outros, que foram até agora poupados ao vírus mortal, cancelaram os voos para os países afectados.

Dlamini-Zuma comunicou ao conselho executivo da organização de 54 membros, que se reuniu na capital etíope, Adis Abeba, a urgente necessidade de “articular uma resposta africana unida, abrangente e colectiva” ao surto epidémico.

A decisão foi tomada no final de uma reunião de emergência de um dia da União Africana sobre o Ébola, realizada quando se elevam as expectativas quanto a uma potencial vacina que previna temporariamente o contágio.

Uma nova vacina testada até agora apenas em macacos forneceu “protecção completa a curto-prazo e parcial a longo-prazo” contra o vírus, indicaram investigadores à revista Nature Medicine.

A responsável da comissão da UA advertiu que, na batalha para deter o alastramento da doença, é necessário “ter cuidado para não introduzir medidas que tenham mais impacto social e económico do que a própria doença”.

Com as restrições fronteiriças a impedir o comércio, o preço dos alimentos está a aumentar, apontou, fazendo eco do aviso das Nações Unidas relativamente à grave escassez de alimentos nos países mais atingidos pela doença.

“Devemos instaurar medidas rígidas para deter a propagação da doença, mas temos também de pôr em prática medidas que permitam que a agricultura se mantenha e se apoie os comerciantes”, acrescentou Dlamini-Zuma.

Infarmed
O volume de vendas de embalagens de medicamentos não sujeitos a receita médica cresceu 6,2 por cento no primeiro semestre de...

Da responsabilidade da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), o relatório diz respeito a vendas de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias e dos hospitais (em supermercados por exemplo), entre janeiro e junho deste ano.

Em 2005 foi criada legislação que permite a venda de alguns géneros de medicamentos em locais de venda que não as farmácias. Esses estabelecimentos, segundo a lei, têm de comunicar as vendas ao Infarmed.

Nos primeiros seis meses, se comparado com igual período do ano passado, venderam-se mais medicamentos não sujeitos a receita e fora das farmácias, com o valor das vendas a aumentar 2,7 por cento. Os medicamentos mais vendidos foram os analgésicos e antipiréticos, seguidos dos medicamentos para regularizar os intestinos.

A substancia activa com maior nível de vendas foi o paracetamol, representando 15,1 por cento do total, embora o diclofenac (anti-inflamatório) tenha sido a substância activa mais expressiva em termos de valor monetário.

O mercado dos medicamentos não sujeitos a receita médica representa 15 por cento do mercado do medicamento em Portugal, sendo que as farmácias recebem 80 por cento das vendas.

Ainda de acordo com o relatório o mercado do medicamento de venda livre fora das farmácias tem vindo a aumentar desde 2006. Lisboa, Porto e Setúbal registam o maior volume de vendas, por oposição a Bragança, Portalegre e Guarda, com o mais baixo.

OMS
A Libéria, já o país africano mais afectado pela epidemia do vírus Ébola, deverá ver-se a braços com “muitos milhares de novos...

Em comunicado, a organização internacional refere que “o número de novos casos está a aumentar exponencialmente” na Libéria, onde se registaram já metade das infecções com vírus Ébola e metade das duas mil mortes contabilizadas até agora.

Com a previsão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende alertar os parceiros internacionais que estão a tentar ajudar a Libéria para a necessidade de se prepararem para “aumentar os esforços atuais em três ou quatro vezes”.

Os países mais afectados pelo surto do vírus na África Ocidental (entre os quais estão também Guiné-Conacri e Serra Leoa, e, em menor grau, Nigéria e Senegal) estão entre os mais pobres do mundo, com infraestruturas médicas deficitárias.

Antes da chegada do Ébola, a Libéria, por exemplo, tinha um médico para cada cem mil pessoas e agora que 152 peritos sanitários estão infectados com o vírus e 79 já morreram, a percentagem piorou ainda mais.

“O número de novos casos está a aumentar muito mais rápido do que a capacidade para os gerir em centros específicos para tratamento”, destaca a OMS.

“Não há camas livres para tratamento do Ébola em lado nenhum do país”, descreve a organização, explicando que, quando os doentes “não têm escolha senão regressarem às suas casas e comunidades”, outras pessoas serão “inevitavelmente infectadas”.

A OMS refere ainda que os táxis estão a transformar-se na principal fonte de transmissão do vírus, pois transportam muitos passageiros e não são desinfectados após cada utilização.

O vírus Ébola transmite-se por contacto directo com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados, provocando febres hemorrágicas que, na maioria dos casos, são fatais.

O contacto directo com outras pessoas ou cadáveres infectados tem sido o grande veículo de transmissão do vírus, para o qual não existe tratamento nem vacina.

Este cenário faz do Ébola um dos mais mortais e contagiosos vírus para os seres humanos, com uma taxa de mortalidade a rondar os 90 por cento.

O último balanço do mais recente surto do vírus contabiliza mais de dois mil mortos entre os 3.500 casos já registados na Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria, Senegal e Nigéria.

O Ébola tem fustigado o continente africano regularmente desde 1976, sendo o actual surto o mais grave desde então.

Ébola
A ministra da Educação da Guiné-Bissau, Odete Semedo, apelou ontem à população guineense para deixar de consumir carne de caça...

Odete Semedo falava aos jornalistas à margem das comemorações do Dia Mundial da Alfabetização que se assinalou ontem e que na Guiné-Bissau foi dedicado à prevenção do Ébola.

Perante jovens da comunidade do bairro de Antula, arredores de Bissau, a ministra disse que "tem havido resistência" da população aos apelos das autoridades no que toca à suspensão temporária do consumo de carne de animais de caça.

"Ainda temos notícias de gente que está a consumir carne de caça, dizendo que há muito que come porco do mato, gazela e nada acontece", afirmou Odete Semedo.

Para já, o Governo apenas vai reforçar a sensibilização contra essas práticas, mas no futuro pretende tomar "medidas drásticas", disse Odete Semedo.

A ministra da Educação guineense também criticou o comportamento da população que tem vindo a "lançar falsos alarmes" de pessoas infectadas com Ébola supostamente vindas da Guiné-Conacri, país onde a doença já matou mais de 500 pessoas.

O Governo disponibilizou dois números de telefone gratuitos para a denúncia de casos suspeitos mas, de acordo com Odete Semedo, algumas pessoas têm estado a ligar para esses números lançando "falsos alarmes" pondo em pânico os agentes de saúde.

"É uma brincadeira de mau gosto diante de um problema que está a ceifar vidas", notou a ministra da Educação.

Um dos mais letais
O cancro do pâncreas é o tumor maligno do pâncreas e pode surgir também com a denominação de carcino

O cancro do pâncreas ocorre quando se formam células malignas no pâncreas. A doença progride rapidamente mas, normalmente, é assintomática nos estadios iniciais.

No pâncreas podem desenvolver-se tumores malignos distintos. Em cerca de 70 por cento dos casos, o tumor surge na cabeça do pâncreas, enquanto cerca de 20 por cento aparecem no corpo do órgão e apenas 10 por cento desenvolvem-se na cauda.

Os cancros que se desenvolvem no corpo e na cauda do órgão podem passar despercebidos até às fases de evolução mais avançadas e, normalmente, quando são descobertos, é tarde para aplicar um tratamento curativo. Por outro lado, os que se situam na cabeça do órgão têm, por vezes, manifestações características que servem de indício para o problema e podem facilitar o diagnóstico.

O risco de cancro do pâncreas aumenta com o envelhecimento. Afecta maioritariamente pessoas acima dos 55 anos, sendo a idade média do diagnóstico de 72 anos.

Os homens têm uma probabilidade ligeiramente maior de desenvolver cancro do pâncreas do que as mulheres, o que em parte pode resultar do consumo de tabaco ser maior pelos homens.

Incidência e mortalidade

  • Surgem cerca de 280.000 novos casos de cancro do pâncreas no mundo por ano.
  • Só na Europa, estima-se sensivelmente 70.000 novos casos todos os anos.
  • Em Portugal, estima-se que surjam 1225 novos casos por ano, dos quais 693 em estadio IV no momento do diagnóstico.
  • 99% das pessoas com cancro do pâncreas morrem da doença.

A taxa de sobrevida média aos cinco anos do cancro do pâncreas é cerca de 5%. Esta taxa desce para 1,6% em doentes com cancro do pâncreas metastático.

Doentes com cancro do pâncreas inoperável ou com metástases têm uma sobrevivência média de apenas 3 a 6 meses. O cancro do pâncreas é a segunda neoplasia maligna mais frequente do tubo digestivo, após o cancro do cólon, e a quarta mais frequente causa de morte por cancro na Europa.

O cancro do pâncreas compreende, aproximadamente, 3% de todos os cancros e é responsável por 5% da mortalidade específica por cancro.

Diagnóstico
Devido ao cancro do pâncreas ser, normalmente, assintomático durante muito tempo, o diagnóstico é feito, muitas vezes, tardiamente. Em 60% dos casos o diagnóstico é feito numa fase tardia e avançada da doença.

Para além das manifestações clínicas, há análises de sangue que podem fazer suspeitar da doença e a confirmação passa por métodos de imagem que identificam a lesão. Habitualmente a ecografia abdominal, a TAC abdominal, ressonância magnética e a ecoendoscopia são os métodos mais utilizados, embora cada um deles tenha a sua respectiva indicação. A confirmação histológica (estudo microscópico das biopsias) pode também estar indicada em alguns casos.

Sintomas

  • O cancro do pâncreas não apresenta sintomas específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce.

Os cancros que se desenvolvem no corpo e na cauda do pâncreas costumam ser assintomáticos até às fases de evolução mais avançadas e, normalmente, quando são descobertos, é tarde para aplicar um tratamento curativo. Por outro lado, os que se situam na cabeça do órgão têm, por vezes, manifestações características.

O tumor que atinge a cabeça do pâncreas pode provocar obstrução biliar e icterícia (pele e os olhos amarelados), facilitando o diagnóstico. Quando a doença está mais avançada, surge com frequência uma dor localizada nas costas, uma dor contínua e forte, que se mantém durante a noite e que se intensifica com o tempo.

Outro sintoma do tumor é o aumento do nível da glicose no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina (hormona produzida no pâncreas).

Com o desenvolvimento do tumor, o paciente apresenta também perda de apetite, náuseas e vómitos, bem como problemas digestivos provocados pela falha da função pancreática. O que, consequentemente origina um emagrecimento progressivo com uma significativa perda de peso.

Verifica-se que, alguns dos sintomas mais frequentes do cancro do pâncreas, são vagos e pouco específicos, como a perda de apetite e de peso, a falta de força e, por vezes, a diarreia, sendo facilmente confundido com outras patologias, o que aumenta a dificuldade do diagnóstico por doentes ou mesmo profissionais de saúde não associarem de imediato o conjunto dos sintomas a este tipo de cancro.

Factores de risco

Desconhecem-se as causas exactas do cancro do pâncreas. No entanto, investigações têm revelado que as pessoas com determinados factores de risco estão mais predispostas a desenvolver cancro do pâncreas. São eles:

  • Tabaco - É considerado o principal factor de risco. O risco aumenta directamente com o número de cigarros fumados e diminui significativamente 10-15 anos após a cessação do hábito de fumar.
  • Alimentação - Uma ingestão elevada de gorduras e/ou carne aumenta o risco. Pelo contrário, a ingestão de frutos e vegetais frescos parece oferecer uma relativa protecção.
  • Ocupações profissionais de risco incluem trabalhadores nas indústrias do petróleo, metais, gás industrial e químicos.
  • Outros factores de risco: gastrectomia parcial, diabetes mellitus, pancreatites hereditárias, dermatomiosite (doença auto-imune da pele e músculos) e alcoolismo.

Tratamento
O único tratamento curativo para o cancro do pâncreas é a cirurgia, que consiste na extracção do tumor e dos tecidos adjacentes presumidamente infiltrados. Por norma, procede-se à remoção completa do pâncreas (pancreatectomia), medida que se pode complementar com a radioterapia e a quimioterapia. Depois da operação, o paciente terá de tomar durante toda a vida preparados com enzimas digestivas e medicamentos hormonais que substituem as secreções do pâncreas.

No entanto, a cirurgia é apenas é possível numa percentagem reduzida dos casos, quando o tumor ainda se encontra nas primeiras fases, ou seja, em doentes que possuem um cancro localizado, sem metástases. Contudo, em cerca de 60% das pessoas com cancro do pâncreas o diagnóstico é feito numa fase tardia e que não podem ser sujeitos a cirurgia.

Recentemente foi aprovado pela Autoridade Europeia do Medicamento (EMA) um tratamento para o cancro do pâncreas metastático, a primeira terapêutica inovadora a ser aprovada em 7 anos para o cancro do pâncreas e que comprovou, em estudos clínicos, aumentar a sobrevida da doença.

Este aumento de sobrevida representa um passo importante no tratamento deste cancro cujo tempo médio de sobrevivência à doença em estado avançado é, em média, de apenas 3 a 6 meses.

O mecanismo de acção desta terapêutica é dirigido ao tumor no pâncreas, permitindo uma optimização da actuação do fármaco e melhorando o acesso do medicamento às células do tumor.

Dados e factos

  • O cancro do pâncreas é um dos mais letais tipos de cancro, constituindo a quinta causa mais comum de mortes por cancro no mundo.
  • É o segundo cancro mais frequente do tubo digestivo, após o cancro do cólon.
  • Surgem cerca de 280.000 novos casos de cancro do pâncreas no mundo por ano.
  • Só na Europa, estima-se que surgem cerca de 70.000 novos casos todos os anos. De acordo com o Observatório Europeu do Cancro, em 2012, 78.654 pessoas foram diagnosticadas com cancro do pâncreas na União Europeia e 77.940 morreram no mesmo ano. Dados do GLOBOCAN 2012 mostram que, em 2012, apenas cerca de 2% dos doentes diagnosticados com cancro do pâncreas no mundo sobreviveram após um ano. Numa incidência de 337.872 casos de cancro do pâncreas foi verificada uma mortalidade de 330.372.
  • Em Portugal, estima-se que surjam 1.225 novos casos por ano, dos quais 693 em estadio IV no momento do diagnóstico.
  • 99% das pessoas com cancro do pâncreas morrem da doença.
  • Em 60% dos casos o diagnóstico é feito numa fase tardia e avançada da doença.
  • Doentes com doença inoperável ou com metástases têm uma sobrevivência média de apenas 3 a 6 meses.
  • O cancro do pâncreas é a quarta principal causa de morte por cancro nos Estados Unidos, depois do cancro do pulmão, do cólon e da mama. De acordo com a Sociedade Americana de Cancro, por ano são diagnosticadas cerca de 44.030 pessoas com cancro do pâncreas e cerca de 37.660 pessoas morrem devido à doença.
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

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