Funcionamento normalizado
A Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Caldas da Rainha, encerrada desde quarta-feira, foi hoje reaberta,...

“Foi possível normalizar o funcionamento da Urgência desse serviço [de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Caldas da Rainha] desde as 15:00 de hoje”, informou o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) em comunicado.

De acordo com o CHO, a solução para a falta de médicos, que levou ao encerramento das urgências foi encontrada “na sequência de várias diligências realizadas nos últimos dias, e graças à colaboração e acordo dos profissionais do serviço de Ginecologia e Obstetrícia”.

A urgência de Ginecologia e Obstetrícia estava encerrada desde quarta-feira por “falta de recursos humanos” para assegurar o seu funcionamento.

A previsão do conselho de administração era de que o encerramento se mantivesse “até às 09:00 do próximo dia 02 de Setembro”, sendo as utentes daquele serviço “transferidas para o hospital de referência, o Centro Hospitalar Lisboa Norte”.

O encerramento das urgências tinha sido proposto pela direcção do serviço de Ginecologia e Obstetrícia, devido à falta e de médicos suficientes para manter o seu funcionamento, dado alguns dos sete clínicos se encontrarem de férias e dois de baixa médica.

A reorganização dos serviços permitiu, no entanto, antecipar a reabertura das urgências obstétricas “garantindo desta forma a segurança e qualidade na prestação de cuidados às utentes deste Centro Hospitalar”, concluiu o comunicado.

Ébola:
A Organização Mundial da Saúde vai pedir 372 milhões de euros aos doadores internacionais para combater o vírus do Ébola nos...

Segundo num relatório da revista científica Nature, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vai pedir 372 milhões de euros aos doadores internacionais para combater o vírus do Ébola nos próximos seis a nove meses. A verba é superior a estimada pela OMS no final de Julho – 54 milhões de euros – para fazer face à doença que já causou 1.552 vítimas mortais, num universo de 3.069 casos registados em cinco países da África Ocidental: Serra Leoa, Libéria, Guiné Conacri, Nigéria e Senegal.

O montante servirá apenas para dar resposta imediata à pandemia e não para o trabalho de reconstrução a longo prazo dos sistemas de cuidados de saúde destruídos naqueles estados africanos.

“Este valor é apagar o fogo, não para construir o quartel dos bombeiros”, ironizou o assistente do director-geral da OMS, Bruce Aylward, que previu que o número de casos de febre hemorrágica do vírus Ébola poderá ultrapassar os 20 mil proximamente.

No documento citado pela revista Nature, a OMS estima que, para conter o surto de Ébola num prazo de seis meses, serão necessários 750 profissionais de saúde estrangeiros e 12.000 trabalhadores dos países afectados.

A agência não avançou os números de trabalhadores de saúde já envolvidos no terreno para dar resposta à pandemia.

A OMS espera um contributo dos Estados membros, mas o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento que já prometeram 152 e 159 milhões de euros, respectivamente.

A agência das Nações Unidas tem um orçamento de 131 milhões de euros para acudir aos surtos e crises de todos os tipos, depois de, no ano passado, ter visto o seu financiamento cortado para metade devido à reestruturação orçamental e crise económica.

 

Primeiro caso confirmado no Senegal

O governo do Senegal anunciou hoje que se verificou naquele país o primeiro caso de contágio com o vírus Ébola. O infectado, que está hospitalizado na capital Dacar, é um jovem da Guiné-Conacri que viajou recentemente para o Senegal e que foi sujeito a exames depois de ter sentido os sintomas da doença.

 

São Tomé e Príncipe proíbe viagens de e para países afectados

O governo de São Tomé e Príncipe proibiu a entrada e saída de pessoas e bens, incluindo cidadãos estrangeiros, de países como a Nigéria, Guiné Conacri, Serra Leoa e outros “onde já foram declarados os casos de Ébola”.

A decisão consta de um comunicado do conselho de ministros distribuído hoje à imprensa, em que se justifica a medida como “preventiva face à propagação do vírus do Ébola em vários países do continente”.

O conselho de ministros reuniu-se esta quinta-feira e “decidiu pela validação do plano nacional de contingência” contra o vírus Ébola, elaborado pelo ministério são-tomense da saúde com apoio da organização Mundial da Saúde (OMS) e aprovado esta semana pelo comité de emergência.

Segundo o comunicado do governo, as embaixadas são-tomenses nesses países ou que fazem ligação com esses países foram orientadas “no sentido de procederem de conformidade, quando solicitado vistos para São Tomé e Príncipe”.

O Plano de contingência do governo são-tomense para fazer face a uma eventual doença provocada pelo vírus do Ébola está avaliado em 600 mil euros e vai de Setembro deste ano a Novembro de 2015. Contempla um conjunto de acções a desenvolver, incluindo também restrições nos portos e aeroportos e limitação nas importações de alguns produtos, como roupas e carnes provenientes dos países africanos.

“São toda uma série de acções que vamos pôr em prática, para que estejamos mais preparados para lidarmos com eventuais casos de Ébola”, disse a ministra são-tomense da Saúde, Maria Tomé que apelou hoje aos órgãos da comunicação social públicos e privados no sentido de “ajudarem a passar a mensagem” sobre as medidas de prevenção anunciadas pelo governo.

Tome nota das precauções
A Síndrome de Morte Súbita do Lactente é a principal causa de mortalidade pós-neonatal nos países de
Recém nascido a dormir de barriga para cima

A síndrome define-se como uma morte súbita e inesperada de um lactente ou criança pequena, sem causas aparentes. Este síndrome regista maior incidência entre o 1º mês de vida e o 4º mês, afetando mais o sexo masculino. Como não se pode prever a morte súbita no lactente, apenas nos limitamos a controlar e a prevenir os riscos, como tal é aconselhável tomar algumas precauções que podem reduzir o risco, sendo elas:

  • Deitar o bebé a dormir no berço de barriga para cima, com os pés no fundo do berço;
  • Evitar o aquecimento excessivo do bebé no berço;
  • Manter a temperatura do quarto entre os 18ºC e os 21ºC;
  • Prender os resguardos laterais no berço, sem deixar fitas soltas;
  • Não usar almofada, nem deixar fraldas no berço;
  • Usar um colchão firme não permitindo que haja espaço entre o colchão e os cantos e os lados do berço;
  • O berço nunca deve estar junto a radiadores, janelas ou cortinas;
  • Não fumar nos locais em que estiver o bebé, e se possível, a mãe não fumar durante a gravidez;
  • Deixar o bebé dormir no quarto dos pais, pelo menos até aos 6 meses, mas não o deixar dormir na cama dos pais;
  • Nunca dormir com o bebé no sofá;
  • Fazer aleitamento materno, sempre que possível.

Bibliografia:
Sequeira, J. S. (2001). Prever a morte súbita no lactente. Pediatria Preditiva - IX Jornadas de Pediatria, 23-28.
T. Brazelton, J. D. (2006). A criança e o sono: o método brazelton. Lisboa: Presença.
Tom Lissauer, G. C. (2009). Manual ilustrado de pediatria. Rio de Janeiro: Elsevier.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Circular Informativa N.º 190/CD/8.1.7.
O Infarmed emitiu uma circular informativa onde divulgou o nome de vários medicamentos distribuídos de forma ilegal.

A Agência Alemã do Medicamento - Federal Institute for Drugs and Medical Devices (BfArM) divulgou a existência de distribuição ilegal, a partir de Itália, de lotes dos medicamentos indicados na tabela seguinte:

Medicamento

Dosagem

Forma farmacêutica

Lote

Titular de AIM/Representante

Alimta

100 mg

Pó concentrado para solução para perfusão

C067643C, C096647E, C155151F

Lilly Portugal – Produtos Farmacêuticos, Lda.

Copaxone

20 mg/ml

Solução injetável

922341, 923213

Teva Pharma Produtos Farmacêuticos, Lda.

Enbrel

50 mg

Pó para solução injetável

G60021, G74147, G74148, H09213

Laboratórios Pfizer Lda.

Enbrel

25 mg

Pó para solução injetável

H28783

Laboratórios Pfizer Lda.

Erbitux

5 mg/ml

Solução para perfusão

168812, 170433, 156963, 155003

Merck, S.A.

Humira

40 mg/0,8 ml

Solução injetável

6035932

Abbvie, Lda.

Lucentis

10 mg/ml

Solução injetável

S0040A

Novartis Farma – Produtos Farmacêuticos – S.A.

Rebif

6000000 UI

Solução injetável

BA018103, BA020290

Merck, S.A.

Sutent

50 mg

Cápsula

U674L

Laboratórios Pfizer Lda.

Tysabri

20 mg/ml

Concentrado para solução para perfusão

130311A, 130365A

Biogen Idec Portugal

Xeloda

500 mg

Comprimido revestido por película

X2830B02, X2865B01

Roche Farmacêutica Química, Lda

 

Apesar de não ter sido detectada a existência destes lotes de medicamentos em Portugal, alerta-se que medicamentos fornecidos por distribuidores não autorizados devem ser considerados como falsificados, não podendo ser considerados seguros ou eficazes, pelo que não devem ser utilizados.

Face ao exposto, o Infarmed recomenda:

- As entidades que estejam na posse de qualquer dos lotes referidos não procedam à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed;

- Os utentes que disponham de medicamentos destes lotes não os utilizem e entreguem as embalagens em causa na farmácia para posterior destruição.

Infarmed

 

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera alerta para as temperaturas elevadas que se vão fazer sentir no continente a partir...

As temperaturas vão aumentar no fim-de-semana e no início do mês de Setembro, com os valores da máxima acima dos 30 graus centígrados em Portugal continental, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, neste sábado, no domingo e no início de Setembro o tempo “deverá ser quente, com céu geralmente limpo e vento fraco, com valores da temperatura máxima acima de 30 graus centígrados na generalidade do território do continente, em particular no litoral das regiões Norte e Centro”.

Num comunicado divulgado no seu ‘site’, citado pelo iOnline, o IPMA refere ainda que “os valores mais elevados da temperatura máxima deverão ultrapassar os 35 graus nas regiões do interior no início da próxima semana”.

“Pelo contrário, no Algarve, com a predominância do fluxo de sueste, prevê-se uma pequena descida de temperatura máxima, que deverá fixar-se em valores próximos de 30 graus”, acrescenta.

Esta subida de temperatura deve-se à “intensificação de um núcleo anticiclónico a norte da Península Ibérica”, que “a partir de sexta-feira vai favorecer a circulação de leste nas regiões do Norte e Centro com transporte de uma massa de ar quente e seco”.

Segundo o IPMA, no arquipélago da Madeira a situação meteorológica continua sem alterações, com a temperatura máxima a rondar 28 graus no Funchal.

A região está sob aviso amarelo (o segundo menos grave de uma escala de quatro) até às 18:00 de sábado, devido ao calor.

O Algarve está desde a tarde de hoje e até às 22:00 de quinta-feira sob o mesmo aviso.

 

Pela ONU
O laboratório do Infarmed foi um dos quatro laboratórios seleccionados a nível mundial para analisar medicamentos para o...

De acordo com uma nota do Infarmed, o contrato prevê que o laboratório analise medicamentos destinados ao tratamento daquelas doenças, para os gabinetes das Nações Unidas existentes em todo o mundo.

“Um dos objectivos deste programa das Nações Unidas, financiado pelo Fundo Global, é garantir o acesso a medicamentos de qualidade, eficazes e seguros, às populações dos países afectados por estas três pandemias”, refere.

Actualmente estão em curso financiamentos do Fundo Global em 26 países de África, Ásia, Europa, Médio Oriente e Américas.

O Infarmed considera que o facto de ter sido seleccionado, entre os laboratórios reconhecidos pelas Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde, “demonstra que a competência técnica desta agência se encontra entre as melhores do mundo”.

 

ARS Norte confirma
A Administração Regional de Saúde do Norte confirmou o encerramento do atendimento nocturno nos centros de saúde de Baião e...

De acordo com fonte daquele organismo desconcentrado do Estado, a decisão é consequência da "quase nula" procura daqueles dois serviços de atendimento, no período entre as 24:00 e a 8:00. “Não se justifica manter os serviços abertos”, observou a fonte.

Segundo a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), os dados foram recolhidos durante dois anos, no âmbito de uma monitorização ao funcionamento dos dois serviços de atendimento, durante a noite.

A Administração Regional de Saúde avançou que, em contrapartida àquela medida, os meios que estavam afectos ao serviço de atendimento nocturno vão reforçar a capacidade de resposta dos dois centros de saúde, no período entre as 08:00 e as 24:00.

A fonte esclareceu também que, formalmente, desde o tempo da ministra da Saúde Ana Jorge, não existem os chamados “Serviços de Atendimento Permanente”. O que tem existido em Baião e Resende, assinalou, é o prolongamento, para as 24 horas, do horário de funcionamento da assistência. A partir de domingo [31 de Agosto], o prolongamento vai manter-se, mas apenas até às 24:00.

A medida hoje confirmada é contestada pelos presidentes dos municípios de Baião e Resende. A ARS-N confirmou que nesta fase a medida vai apenas ser aplicada a Baião e Resende, mas admitiu que está a ser feita a monitorização de outras situações similares no norte do país.

Cannabis
A administração de baixíssimas doses de um composto presente na cannabis, o delta-9 tetrahidrocanabinol (THC), pode desacelerar...

A descoberta, dada a conhecer através de um estudo publicado o mês passado na revista científica Journal of Alzheimer's Disease, resultou da análise de um modelo celular da patologia e comprovou que uma quantidade extremamente baixa de THC consegue reduzir a produção de proteína beta-amilóide e a sua acumulação anormal, um processo frequente logo nas fases iniciais do Alzheimer.

Segundo a equipa, coordenada por Chuanhai Cao, neurocientista do Byrd Alzheimer's Institute da Universidade do Sul da Flórida (USF) e principal autor do estudo, as concentrações reduzidas de THC mostraram-se, igualmente, benéficas para a melhoria da função mitocondrial, indispensável para o fornecimento de energia ao organismo, para a transmissão de sinais e para a manutenção de um cérebro saudável.

“O THC é conhecido por ser um antioxidante potente com propriedades protectoras ao nível neuronal, mas esta é a primeira vez que se prova que o composto afecta directamente os pacientes com doença de Alzheimer ao diminuir os níveis de beta-amilóide, prevenir a sua agregação e aumentar a função mitocondrial”, explica Cao, em comunicado.

De acordo com o investigador, “níveis mais baixos de beta-amilóide significam menor acumulação [desta proteína], o que pode proteger os indivíduos contra a progressão da doença”.  Visto que se trata de “um inibidor natural e relativamente seguro”, o THC ou outros compostos semelhantes poderão contribuir “para o desenvolvimento de um tratamento eficiente no futuro”, acrescenta o especialista.

Chuanhai Cao e os colegas estão, actualmente, a investigar os efeitos de um 'cocktail' de fármacos que inclui THC, cafeína e outros compostos naturais num modelo celular da doença e deverão avançar em breve para a realização de testes em modelos animais.

“A dose e a população-alvo são fundamentais para [a administração de] qualquer fármaco, pelo que um acompanhamento cuidadoso e o controlo dos níveis da droga no sangue e no organismo são muito importantes para o uso terapêutico, em particular para algo como o THC”, realça o cientista da USF.

A este propósito, Neel Nabar, co-autor do estudo, reconhece que o clima político que envolve a utilização da cannabis com fins medicinais está em constante mudança, mas alerta que o que está em causa não é a defesa do uso de drogas ilícitas para prevenir a doença.

“É importante ter consciência de que só porque uma droga é eficaz, tal não significa que possa ser utilizada com segurança por qualquer um”, sublinha Nabar, que acrescenta, porém, que “estas descobertas podem conduzir ao desenvolvimento de compostos relacionados que sejam seguros, legais e úteis no tratamento da doença de Alzheimer”.

 

Activando diferentes funções cerebrais
A música activa diferentes funções cerebrais, o que explica porque a música gera prazer ou desconforto, e a nossa canção...

Neurologistas americanos recorreram a um scanner com imagens de ressonância magnética para fazer um mapeamento da actividade cerebral com 21 voluntários que ouviram diferentes tipos de música, incluindo rock, rap e clássica.

Os voluntários escutaram seis temas com cinco minutos cada um, inclusive cinco considerados icónicos de cada género, uma canção que não era familiar e, misturado na selecção, o tema favorito da pessoa examinada.

Os cientistas detectaram padrões de actividade cerebral, que evidenciaram o agrado ou o desagrado perante determinada canção. Também advertiram para a ocorrência de uma actividade específica quando se escuta a canção favorita.

Escutar a música que se gosta, sem ser a favorita, abre um circuito neuronal nos dois hemisférios cerebrais, denominado rede em modo padrão, que, acredita-se, actua nos pensamentos “concentrados no interior”.

Mas ouvir a canção favorita também desencadeou actividade no hipocampo, a região do cérebro adjacente, que desempenha um papel fundamental na memória e nas emoções vinculadas para a socialização.

A pesquisa, publicada na revista Scientific Reports, foi liderada por Robin Wilkins da Universidade da Carolina do Norte, em Greensboro.

Os autores ficaram surpreendidos ao constatar que os padrões das imagens eram muito similares, apesar de a preferência musical ser uma questão muito individual. “Estas conclusões podem explicar porque estados emocionais e mentais comparáveis podem ser experimentados por gente que ouve música tão diferente como Beethoven e Eminem”, acrescentam.

Jean-Julien Aucouturier, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa Científica, em França, destacou que o estudo completa a teoria sobre como a música afecta o cérebro. “Até agora, tínhamos a hipótese de que as canções favoritas eram uma espécie de estímulo superlativo que o mesmo padrão de actividade cerebral desencadeia, embora mais intenso, comparado com outras canções”, explicou o especialista à AFP. “Este estudo mostra que não é uma actividade mais intensa em certas partes do cérebro o que se produz, mas uma conectividade entre partes diferentes”

Os resultados sugerem que ouvir a canção favorita pode ajudar a tratar a perda de memória, explica Aucouturier. Será preciso fazer novos estudos para avançar nessa direcção, advertiu.

 

Agora utilizadas nas crianças
Depois do sucesso registado na localização e identificação de crianças desaparecidas, as pulseiras “Estou Aqui” deverão ficar à...

Usadas com sucesso por crianças durante os meses de Verão desde há três anos, as pulseiras “Estou aqui”, distribuídas pela PSP para acautelar a localização de menores perdidos, deverão passar a ser também utilizadas por doentes com Alzheimer. A medida está a ser estudada pela polícia em conjunto com a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer.

“É uma medida que, pensamos, será muito relevante para os doentes com Alzheimer. Só ainda não conseguimos avançar este ano porque não foi ainda possível chegar a um consenso e porque temos de ter um orçamento maior. Isto é totalmente gratuito para as pessoas neste momento. Dependemos de patrocinadores. Mas o nosso objectivo é levar por diante o plano de alargar esta pulseira aos doentes com Alzheimer. No próximo ano, esperamos já estar a fazê-lo”, disse ao jornal Público o subintendente Paulo Flor, porta-voz da direcção nacional da PSP e também o responsável pela ideia de criar uma pulseira que pudesse facilitar a localização de uma criança perdida.

A grande alteração no funcionamento das pulseiras, que incluem informações gravadas sobre as crianças e apelam a quem as encontrar para que ligue para o 112 onde existe um registo de cada menor e dados sobre os pais, será a duração do seu uso. No caso das crianças, as pulseiras estão activas apenas durante dois meses no Verão. Já no caso dos doentes com Alzheimer, o desafio será usar a estrutura actualmente montada com as pulseiras dos menores para que funcionem durante todo o ano.

Para a vice-presidente da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, Leonor Guimarães, as vantagens que a pulseira irá representar para os doentes são “muitos importantes” e o seu uso “fundamental”. Actualmente, os familiares colocam pequenas pulseiras de prata com a identificação dos pacientes nos seus pulsos ou incluem as informações relativas à sua identidade nas suas roupas em pequenos bordados.

Porém, “isso não funciona muito bem porque os doentes são frequentemente roubados e levam-lhes esses adereços. A pulseira da PSP, não sendo de muito valor material, não cativará o interesse ao ponto de ser roubada”, apontou Leonor Guimarães.

A doença afecta cerca de 110 mil pessoas em Portugal, de acordo com os últimos dados da associação. “É uma doença que desgasta muito os familiares. O Governo deveria apoiar mais”, defende ainda a número dois daquela associação.

A pulseira “Estou aqui” foi criada em 2012. Desde então, o número de pulseiras distribuídas tem aumentado, tendo passado de 10 mil no primeiro ano, para 20 mil em 2013 e para as 30 mil que até agora, em 2014, foram fornecidas aos pais. Podem ser pedidas em qualquer esquadra do país, sendo a activação do pedido feita através da página da Internet do programa (https://estouaqui.mai.gov.pt), com o preenchimento de uma base de dados.

Este ano, as pulseiras podem ser utilizadas por crianças estrangeiras que visitam Portugal e por filhos de portugueses que façam férias em países da União Europeia, sendo que há 27 Estados-membros que têm uma ligação directa ao 112, número europeu de emergência.

 

Estudo de Oxford
Investigadores do Reino Unido, incluindo um português da Universidade de Oxford, concluíram num estudo recente que a Ilha da...

A descoberta, publicada este mês numa revista sobre doenças tropicais, foi feita após a investigação de dados da Direcção-Geral da Saúde e autoridades Europeias durante o surto que ocorreu no arquipélago em 2012, altura em que terá infectado mais de duas mil pessoas.

Segundo os investigadores, as temperaturas não tropicais, presentes na Madeira nos meses mais frios, interferem com a capacidade do vírus da dengue se reproduzir dentro do mosquito.

A ilha apresenta assim uma defesa natural contra a sustentabilidade do vírus no território, o que terá sido o factor determinante para o fim da epidemia de 2012 em Dezembro desse ano.

A epidemia de dengue na Madeira foi a primeira de longa duração na Europa, apresentando-se como um evento de grande importância para a saúde pública local e do resto do continente.

A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 3.5 biliões de pessoas vivam em países já afectados ou em risco de serem afectados pela dengue, um vírus que é transmitido por picadas de mosquitos.

 

Cinema pornográfico
A organização que representa a indústria do cinema porno nos Estados Unidos, a Free Speech Coalition, anunciou uma moratória...

A suspensão das filmagens integra o protocolo habitual da acção da Free Speech Coalition (FSC) cada vez que é detectada uma infecção, ou suspeita, do vírus da Sida.

“Houve um teste que deu positivo num dos nossos laboratórios de análises. Ainda não temos as provas de confirmação, mas adoptamos as medidas preventivas para proteger os atores”, comentou a directora do FSC, Diana Duke.

De acordo com os protocolos de procedimentos, quando é detectado um caso suspeito são realizadas provas adicionais para confirmação do contágio, é estabelecido o momento em que pode ter ocorrido o contágio e identifica-se o portador do vírus.

A suspensão de novas gravações, o que acontece pela terceira vez no último ano, será prolongada pelo tempo necessário.

 

60 pessoas entre os 18 e os 50 anos
Universidade de Oxford está à procura de 60 pessoas para testarem uma vacina experimental contra o vírus.

A proposta pode parecer estranha, mas a causa é nobre. Cientistas ingleses estão à procura de 60 voluntários para testar uma vacina experimental contra o vírus do Ébola.

Os indivíduos precisam de ser saudáveis e ter entre os 18 e os 50 anos. O teste é pago e consiste numa única injecção. Depois os participantes devem visitar o centro nove vezes nos seis meses seguintes.

Até agora o produto, desenvolvido pela GlaxoSmithKline, só foi testado em macacos mas o investigador Adrian Hill garante que os riscos são poucos e está optimista sobre o projecto.

“Acho que as hipóteses de recrutarmos pessoas suficientes a tempo são muito boas. Vamos encorajar profissionais de saúde, em particular, para se voluntariarem”, disse o director do Instituto Jenner da Universidade de Oxford, responsável pela investigação, sublinhando não existir qualquer hipótese de algum dos participantes contrair o Ébola.

Hill pretende começar os testes em meados de Setembro, numa medida para acelerar a investigação e encontrar uma possível cura.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que necessita de 371 milhões de euros para conter a epidemia nos próximos seis meses. A prioridade é o tratamento da doença, a criação de centros de gestão da epidemia, a mobilização social e enterros seguros.

O vírus do Ébola já provocou 1.552 vítimas mortais, entre 3.069 casos conhecidos na Nigéria, Libéria, Guiné Conacri, Serra Leoa e República Democrática do Congo.

 

OMS vai publicar roteiro mundial para estancar Ébola em nove meses

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje que vai publicar um roteiro mundial do vírus Ébola, que assola a África Ocidental, visando dar resposta internacional, dentro de nove meses, à doença que já matou 1.552 pessoas.

O itinerário “servirá como um quadro para a actualização dos planos operacionais detalhados”, refere um comunicado divulgado na página da Internet daquela agência das Nações Unidas.

De acordo com a OMS, o roteiro resulta dos comentários recebidos de um grande número de parceiros, incluindo autoridades de saúde dos quatro países afectados -- Guiné-Conacri, Libéria, Serra Leoa e Nigéria -, a União Africana, bancos de desenvolvimento, outras agências da ONU, Médicos Sem Fronteiras (MSF) e países que forneceram apoio financeiro directo para estancar a doença.

A prioridade da OMS será dada às necessidades de tratamento e centros de gestão, bem como ao trabalho de mobilização social e enterros seguros das vítimas da doença, destaca a nota.

O mapeamento irá apresentar dados epidemiológicos das zonas afectadas, especialmente as que requerem que haja uma coordenação internacional dos parceiros para o fornecimento de equipamentos de protecção individual, desinfectantes e sacos para cadáveres, assinala o comunicado.

Com esta iniciativa, a OMS espera “interromper a transmissão do Ébola em curso em todo o mundo dentro de seis a nove meses” e que, paralelamente, vai avaliar o impacto socioeconómico da pandemia.

 

Comunicação não-verbal
O toque é uma ferramenta de comunicação não-verbal, o emissor pode enviar mensagens positivas e nega

O toque é uma ferramenta de comunicação não-verbal, o emissor pode enviar mensagens positivas e negativas para o recetor, dependendo do momento, forma e local onde ocorre (Blondis & Jackson, 1982; Schimidt & Silva, 2013; Ferreira & Callado, 2013; Soares & et al, 2014).

Esta ferramenta terapêutica é caracterizada pela duração, localização, velocidade de aproximação (abrupto ou gradual), intensidade, pressão, frequência e sensação provocada (reação de conforto ou desconforto na pele ao receber ou transmitir o estímulo) (Schimidt & Silva, 2013).

Atualmente, a aplicação do toque leva-nos a refletir sobre um paradoxo curioso: os estudos científicos têm incentivado os profissionais de saúde à aplicação regular desta ferramenta, mas na prática de cuidados assiste-se a uma mitigação da sua utilização.

Os enfermeiros, que minimizam a aplicação do toque nos seus planos de trabalho, alertam que o processo de tocar nem sempre é percecionado de forma positiva, não produzindo benefícios esperados. Também a falta de tempo associada às exigências laborais, receio de produzir constrangimentos de cariz sexual, medos infundados de contrair doenças infeciosas, fomentarem interpretações erradas das suas intenções, invadirem o espaço de conforto de terceiros, não gostarem de ser tocados e consequentemente não gostarem de tocar são algumas das asseverações apontadas pelos profissionais, para justificar a sua exclusão no processo de cuidados de enfermagem (Field, 2003; Lopes & et al, 2009; Silva & et al, 2012; Silva & et al, 2013).

Os investigadores do “toque” por outro lado alertam para os factos cientificamente aceites, da diferenciação da perceção de um mesmo objeto por pessoas diferentes, deturpando essa representação mental, de acordo com a personalidade, fatores culturais, sociais e religiosos (Lopes & et al, 2009). Pelo que as experiencias negativas do toque deverão ser analisadas pontualmente.

Pouco toque na prestação dos cuidados

A decisão de não aplicar a ferramenta de toque na prestação de cuidados é compreendida, pelos profissionais que a utilizam, como uma incongruência dos dias atuais, pois vivemos na era do conhecimento. “Nunca se soube tanto de como evitar, prevenir e promover doenças! Como pode um profissional cientificamente sustentado viver com receio de utilizar a primeira ferramenta de comunicação humana, grátis, acessível, disponível, indolor e inevitável? “.

Estes justificam a inevitabilidade do recurso ao toque na prestação de cuidados de saúde, pela existência de três tipos de toque: toque instrumental, toque afetivo/expressivo e toque expressivo-instrumental (Dias & et al, 2008; Silva & et al, 2013; PerencinI & Ribeiro, 2011).

O toque instrumental está associado às condições laborais, ou seja diz respeito a todos os tipos de toque desenvolvidos num contexto profissional de resolução de um procedimento ou ação de uma determinada profissão. É o tipo de toque mais frequente na prestação de cuidados de saúde.

O toque expressivo ou afetivo é o tipo de toque mais frequente entre os seres humanos inseridos em sociedade. O toque de caricia, cumprimento social, afetividade, amor, sexo, raiva, ódio. Normalmente associado a estados emocionais.

O Toque expressivo-instrumental que envolvendo os outros dois tipos de toque referidos.

Em ensaios mais recentes, tem surgido referência a um quarto tipo de toque denominado de toque com fins terapêutico. Neste tipo, existe uma aplicação de toque expressivo-instrumental em que a consciência do processo de tocar é mais complexo, uma vez que visa sempre obter um benefício intencional ao recetor.

Neste tipo de toque é exigido um domínio e apropriação de conhecimentos e técnicas especificas de um procedimento com consciência do toque efetivo. As teorias neste tipo de toque permitem catalogar as várias terapias/técnicas desenvolvidas, segundo três categorias: as teorias manipulativas, energéticas e as combinadas. Por exemplo um dos tipos de toque terapêutico mais aplicado é a massagem terapêutica que se insere nas teorias manipulativas.

Assim sendo, depreendemos que a ferramenta “toque” é indispensável e que muitas vezes é executada mecanicamente, sendo inevitável na prestação de cuidados de enfermagem especificamente. Não podemos não tocar! (Lopes & et al, 2009).

Ashley Montagu (1971) antropologista e humanista inglês investigou os efeitos humanizantes do toque e advertiu, já no século passado, para a negligência do sentido do tato. Se por um lado se acreditava erroneamente que tocar em excesso uma criança esta ficaria mimada, hoje crê-se que não existe toque em demasia, e que em especial as crianças usufruem muito desta ferramenta.

 

Muito importante ao crescimento físico, intelectual, emocional e social

O toque é considerado, pelos especialistas, muito importante para o nosso crescimento físico, intelectual, emocional e social, não sendo casual o facto, do tocar utilizar o sentido do tato e este ser aplicado na pele, que é o maior órgão humano.

Não descurando que a pele é o órgão mais pesado (3 a 4 Kg) e o mais extenso no corpo humano (1.5 a 2 m²).

Podendo ser possível observar em 3 cm de diâmetro mais de 3 milhões de células, entre 100 e 340 glândulas sudoríparas, 50 terminações nervosas e 90 cm de vasos sanguíneos, pelo que a atenção sobre ela é fundamental (Montagu, 1971; Hertenstein & Weiss, 2011).

Anzieu (1989) & Montagu (1971) alertam para as consequências da privação do toque, podendo surgir alterações a curto e longo prazo. Como sejam: alterações do crescimento, desenvolvimento mental e emocional, propensão para a agressividade, violência, doenças/transtornos psicológicos relações interpessoais menos satisfatórias.

Nos Estados Unidos da América desde 1992 que existe já o primeiro Instituto de pesquisas do Toque “The Touch Research Institute”, na escola de medicina da Universidade de Miami, dirigido pela Doutora Tiffany Field onde se tem desenvolvido muita informação e conhecimento sobre esta área, cujo contributo é imprescindível para a área da saúde (Weiss, 1979; Field, 1995; Hertenstein & Weiss, 2011).

Saul Schanberg contribuiu para a realidade supracitada uma vez que ele desenhou modelos curriculares para as escolas de saúde em que introduziam unidades curriculares de Toque, pois segundo este autor o “Toque” foi a ferramenta que fundou as ciências médicas (Kuhn, 2010).

Atualmente é possível consultar várias investigações sobre o toque como ferramenta na saúde com evidência de vários benefícios, como sejam: imunológicos; produção de bem-estar; redução de estados de ansiedade, stresse, medo, tristeza. Instiga a autoimagem e confiança pessoal (Lopes & et al, 2009; Silva & et al, 2012; Schimidt & Silva, 2013).

Os estudos evidenciam também, alterações nos parâmetros vitais e dosagens hormonais, como sejam respetivamente: a pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, dor, temperatura, saturação periférica de oxigénio, níveis de ansiedade e stresse diminuídos com evidências ao nível das dosagens de cortisol, dopamina, ocitocina, serotonina e endorfinas (Lopes & et al, 2009; Silva & et al, 2012; Schimidt & Silva, 2013; Silva & et al, 2013; Soares & et al, 2014).

 

Relação simbiótica entre quem toca e quem é tocado

Os profissionais que aplicam o toque regularmente salientam que a sua utilização na comunicação é inevitável e quando se efetiva existe, necessariamente, uma relação simbiótica, entre “quem toca” e “quem é tocado”. Inevitavelmente permite transmitir uma mensagem. Possuí também capacidade de produzir conforto, amparo, proteção, transmissão de apoio, valorização da pessoa, diagnosticar alterações, pode prevenir doenças e manter estados de saúde ótimos (Le May, 1986; Field, 2003; Franken & Franken, 2013; Ferreira & calado, 2013; Soares & et al,2014).

O ato de olhar, abraçar, ouvir, afagar, segurar, acariciar, alisar, pressionar, deslizar, cumprimentar, massajar, confortar são algumas das formas de se operacionalizar o Toque. Este poderá ser caracterizado pelo significado que tem, no entanto existem técnicas de toque que exigem treino, conhecimento e fundamentação científica, como sejam as técnicas e terapias de toque terapêutico em que se inserem as terapias complementares.

O Toque é a ferramenta base destas, como sejam a massagem terapêutica, shiatsu, reflexologia, toque terapêutico, toque da borboleta, Reiki, método mãe canguru, entre outras (Lindquist, Snyder & Tracy, 2014).

Perante o conhecimento atual poderíamos afirmar que Toque é uma ferramenta de cuidados de enfermagem e que a decisão da sua aplicação consciente e intencional depende do enfermeiro.

A minha decisão é TOQUE SIM! POR FAVOR!

 

Bibliografia

Anzieu, D. (1989). O eu-pele. São Paulo: Casa do psicólogo.

Blondis, M., & Jackson, B. (1982). Nonverbal communication with patients: back to human touch. New York.

Dias, A., & et al. (Set/Out de 2008). O toque afetivo na visão do enfermeiro. Revista brasileira de enfermgem REBEn, pp. 603-607.

Ferreira, F., & Callado, L. (2013). O afeto do toque: os benefícios fisiológicos desencadeados nos recém nascidos. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, pp. 112-119.

Field, T. (1995). Touch in ealy development. Lawrence Eribaum Associates, Inc.

Field, T. (2003). Touch. USA: MIT Press.

Franken, R., & Franken, M. (2013). Hands as Diagnostic Tools in Medicine. Should Physicians Touch Their Patients? Arq Bras Cardiol.

Kuhn, C. (December de 2010). Obituary Saul M Schanberg. Obtido em 13 de August de 2014, de Neuropsychopharmacology. Nature Publishing Group.: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3055581/pdf/npp2010112a.pdf

Le May, A. (1986). Therapeutic touch: the human connection. Nurs.Times, 82, n.47, pp. 28-30.

Lindquist, R., Snyder, M., & Tracy, M. (2014). Complementary & Alternative Therapies in Nursing (Vol. 7ª). New York: Springer publishing company.

Lopes, R., & et al. (Set/Dez de 2009). Ferramenta Terapêutica no tratamento geriátrico e gerontológico. RBCEH, pp. 402-412.

Montagu, A. (1971). Tocar: o significado humano da pele. São Paulo: Summus.

PerencinI, C., & Ribeiro, C. (Set/Out de 2011). Tocando o prematuro: significado para auxiliares e técnicas de enfermagem. RBEn, pp. 817-823.

Schimidt, T., & Silva, M. (2013). Reconhecimento dos aspectos tacêsicos para o cuidado afetivo e de qualidade. Rev Esc Enferm USP, pp. 426-432.

Silva, M., & et al. (Jun de 2012). A linguagem expressiva do toque no grupo terapêutico de massagem e estimulação de bebés. Rev bras med fam comunidade.

Silva, P., & et al. (2013). Dimensão do toque no cuidado realizado pelo enfermeiro. Revista Rede de cuidados de Saúde.

Soares, M., & et al. (Jan/Mar de 2014). A influência do toque no cuidado às crianças especiais. Rev Enferm UFSM, pp. 76-86.

Weiss, S. (1979). The language of touch. Nurs.Res., 28,nº2, pp. 76-80.

Cristina Raquel Batista Costeira, Enfermeira no serviço de Cirurgia Internamento do IPOCFG, E.P.E.

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

 

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Novo regime de acesso à profissão
Os profissionais que exerçam a actividade de podologia têm três meses, a partir do dia 01 de Setembro, para pedir a emissão do...

O regime de acesso e de exercício da profissão de podologista, com ou sem fins lucrativos, assim como da emissão do respectivo título profissional, foi publicado hoje em Diário da República e entra em vigor a 01 de Setembro.

Com esta legislação, fica determinado que, quem já exerça a actividade de podologista, seja no sector público, privado ou mesmo no âmbito da economia social, fica obrigado a pedir a emissão do título profissional no prazo de 90 dias, a partir da entrada em vigor da lei.

Para os profissionais terem acesso à profissão de podologista, têm de possuir uma licenciatura na área da podologia, reconhecida pelo Ministério da Saúde.

Em relação aos profissionais nacionais de Estados-membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, que pretendam exercer, mas cujas qualificações não tenham sido obtidas em Portugal, a legislação determina que as qualificações sejam reconhecidas pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

“Têm igualmente acesso ao exercício da profissão de podologista os titulares de um grau académico estrangeiro a que tenha sido concedida equivalência a um dos graus de licenciado na área da podologia”, lê-se na lei.

Independentemente da nacionalidade e das habilitações, quem quiser exercer esta profissão em território nacional, deve requerer à ACSS a sua inscrição no registo profissional, comprovando a posse das habilitações académicas.

Este registo está sujeito ao pagamento de uma taxa, cujo valor será fixado em portaria pelos Ministérios da Saúde e das Finanças.

Para os devidos efeitos legais, a profissão de podologista passa a ser equiparada a uma profissão paramédica.

Cabe aos podologistas garantir a responsabilidade civil decorrente do exercício da respectiva actividade profissional, mediante um seguro e responsabilidade civil cujo capital mínimo é de 250 mil euros.

Até dia 2 de Setembro
A Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Caldas da Rainha está encerrada por falta de médicos, até ao dia 2 de...

“Por falta de recursos humanos”, a urgência de Ginecologia e Obstetrícia “foi ontem [quarta-feira] encerrada temporariamente”, informou o conselho de administração do Centro Hospitalar de Oeste (CHO), numa resposta por escrito enviada à Lusa.

De acordo com o conselho de administração, a previsão é que o encerramento se mantenha “até às 09:00 do próximo dia 02 de Setembro”, sendo as utentes daquele serviço “transferidas para o hospital de referência, o Centro Hospitalar Lisboa Norte”.

O encerramento das urgências foi proposto pela direcção do serviço de Ginecologia e Obstetrícia, devido à falta e de médicos suficientes para manter o seu funcionamento, dado alguns dos sete clínicos se encontrarem de férias e outros dois de baixa médica.

A decisão, sustenta a administração, “teve como principal objectivo salvaguardar a segurança e qualidade no atendimento das utentes”.

Apesar do fecho das urgências, a maternidade continua em funcionamento, mantendo-se o serviço de internamento e as consultas programadas, assegurou ainda o conselho de administração.

Estudo refere
Um estudo realizado no Japão e nos EUA concluiu que as emoções associadas a recordações podem ser alteradas para permitir...

“Esta capacidade (de reversão) da memória é utilizada clinicamente para tratar” doenças mentais, no entanto, "os mecanismos neurais e os circuitos do cérebro que autorizam esta mudança de registo emocional permanecem muito desconhecidos", salientam os investigadores, no trabalho publicado pela revista científica Nature.

A investigação, desenvolvida pelo instituto Riken, no Japão, e pelo Massachussets Institute of Technology (MIT), nos EUA, pretendia “desmontar” estes processos subjacentes, e abrir a porta a novas pistas para tratar patologias como a depressão ou o stress pós traumático, que afecta, por exemplo, os militares.

O estudo “valida também o sucesso da psicoterapia actual”, explicou o director da investigação, Susumu Tonegawa, Prémio Nobel da Medicina em 1978.

Os cientistas utilizaram uma nova tecnologia de controlo do cérebro de ratinhos através da luz, chamado “optogenética”, para melhor compreender o que se passa quando se mudam as memórias de bons ou maus momentos e se é possível mudar o sentimento (negativo ou positivo) associado a esta lembrança.

Os resultados demonstram que a interacção entre o hipocampo, parte do cérebro que tem um papel central na memória, e a amígdala, uma espécie de armazém de reacções positivas e negativas, é mais flexível do que se pensava até agora.

A investigação baseou-se na inscrição de memórias, através de experiências positivas, num grupo, e negativas, no outro, sendo depois activadas artificialmente estas lembranças, ao serem submetidos a acções opostas.

A nova experiência “dominou” a emoção inicial. “Fizemos um teste (...) e a crença original desapareceu”, descreveu Susumu Tonegawa.

No entanto, este fenómeno só conseguiu ser observado quando se tratava do hipocampo, sensível ao contexto ambiental, e não foi possível condicionar a amígdala.

Novo balanço do Ébola:
A Organização Mundial de Saúde contabilizou 3.069 casos da doença do vírus Ébola, incluindo 1.552 mortes, em quatro países da...

O anterior balanço da epidemia, que continua a progredir de “forma acelerada”, indicava a existência de 2.615 casos e 1.427 mortes, a 20 de Agosto.

“Mais de 40% do número total de casos foram registados” durante os últimos 21 dias, e estão concentrados em algumas localidades, acrescentou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A doença do vírus Ébola tem uma taxa de mortalidade média de 52%, variando entre 42% na Serra Leoa e 66% na Guiné-Conacri.

A OMS referiu ainda que uma epidemia diferente, sem relação com aquela em curso nestes quatro países da África ocidental, foi assinalada a 24 de Agosto pela República Democrática do Congo (RDCongo).

Os dados referentes à RDCongo não estão incluídos no balanço de hoje [28 de Agosto] da OMS.

Na Guiné-Conacri, onde a epidemia de Ébola foi primeiro registada no início deste ano, as autoridades contaram 648 casos e 430 mortes. Na Libéria, 1.378 casos e 694 mortes. Na Serra Leoa, o balanço é de 1.026 casos e 422 mortes, enquanto na Nigéria há 17 casos, incluindo seis mortos.

Estudo refere
Homens que comem mais de 10 porções de tomates por semana têm um risco 18% menor de desenvolver cancro da próstata, sugere uma...

Segundo o estudo hoje publicado na revista médica Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, que pertence à Associação Americana de Pesquisa do Cancro, homens que comem essas porções de tomate e seus derivados semanalmente demonstraram ter menor risco de aumentar cancro da próstata, a segunda variedade de tumor maligno mais comum nas pessoas de sexo masculino em todo o mundo.

Os pesquisadores das universidades de Cambridge Oxford e Bristol avaliaram as dietas e estilo de vida de 1.806 homens com idades entre 50 e 69, com cancro da próstata, e compararam com a dos outros 12.005 homens sem a doença.

A equipa de investigadores avaliou o estilo de vida dos dois grupos, nomeadamente se na sua dieta se incluía o selénio, cálcio e alimentos ricos em licopeno, produtos associados à prevenção do cancro da próstata.

E no final, apurou-se que os homens que tiveram ingestão ideal desses três componentes alimentares tiveram um menor risco da doença, refere a revista médica Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention.

A redução do risco do desenvolvimento da doença deve-se ao licopeno, um antioxidante que repele as toxinas que podem provocar danos nas células e ADN, disse a pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Bristol, Vanessa Er, que liderou o estudo.

“Os nossos resultados sugerem que o tomate pode ser importante na prevenção do cancro da próstata. No entanto, mais estudos precisam ser realizados para confirmar os nossos resultados, especialmente por meio de testes em humanos. Os homens ainda devem comer uma grande variedade de frutas e legumes, manter uma alimentação saudável, controlar o peso e manterem-se activos”, afirmou Vanessa Er.

 

Jovens Portugueses participam
Após o segundo lugar arrecadado em 2013, Portugal volta a participar no Dia Euro - Campeonato Internacional de Futsal para...

Ao longo do ano, por entre vários jogos e treinos, foram recrutados 10 jogadores, da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP) e do Núcleo Jovem da APDP (NJA), para representar Portugal no DiaEuro 2014.

A equipa de jovens com diabetes conta com as orientações do treinador Paulo Gonçalves e a colaboração do enfermeiro Manuel Cardoso. A participação de Portugal no Dia Euro contou, ainda, com o apoio de várias empresas da indústria farmacêutica.

“A participação neste campeonato é o culminar de uma época de esforço e motivação, onde teremos oportunidade de representar o nosso País numa competição internacional”, refere Carlos Neves, presidente da AJDP.

Ao todo são 16 equipas europeias: Hungria, Portugal, Bélgica, Roménia, Itália, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Rússia, Ucrânia, Bulgária, Chipre, Croácia, Cazaquistão, Polónia e Uzbequistão, que apesar de estarem em competição, se juntam com o objectivo comum de inspirar um estilo de vida saudável e envolver os jovens em movimentos pela diabetes.

Carlos Neves acredita que “o DiaEuro 2014 é um excelente veículo para desmistificar os estigmas associados à diabetes, particularmente na prática de desporto de competição”. “O desporto traz muitos benefícios aos jovens com diabetes. No que concerne à saúde, contribui para um estilo de vida saudável - na diabetes Tipo 1 aumenta a eficácia da insulina e na diabetes tipo 2 contribui para o aumento do controlo da doença. A nível social, a actividade física, como o futsal, estimula o trabalho em equipa e coloca desafios que constroem a autoconfiança”, esclarece o presidente da AJDP.

Alexandra Costa, Coordenadora do NJA expõe que "A participação neste evento é fundamental para mostrar que a diabetes não é uma barreira mas sim uma motivação para alcançar os nossos sonhos".

 

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