Vacinação
Morrem, todos os anos, cerca de 500 mil crianças em todo o mundo por infeção por Rotavírus e estima-
Menino a ser vacinado no braço

O Rotavírus é a principal causa de gastroenterite aguda em crianças, em todo o mundo, estimando-se que seja responsável por cerca de 500 mil mortes por ano. Transmitido por via fecal-oral, ou seja, “através de fezes de crianças infetadas, superfícies e objetos contaminados”, como brinquedos ou fraldas, é nas creches e nas escolas onde existe maior risco de contágio.  

“Os principais sintomas da gastroenterite aguda provocada pelo Rotavírus são os mesmos que qualquer outra gastroenterite, ou seja, a febre, os vómitos e a diarreia”, podendo estes apresentar maior ou menos gravidade conforme explica o pediatra especialista em neonatologia. “É característico que uma criança possa ter 10 a 20 episódios de vómito e diarreia em 24 horas”, acrescenta destacando que, entre as principais complicações da doença, encontra-se a desidratação. Dependendo da sua gravidade, podem ainda surgir convulsões e alterações eletrolíticas (“nos iões do organismo, como o sódio e o potássio”).

O diagnóstico é feito, habitualmente, pelo reconhecimento dos sintomas. “No entanto, poderá ser confirmado pela análise das fezes das crianças infetadas, onde é detetada a presença do vírus”, acrescenta Luís Gonçalves.

Quanto ao tratamento, este é sobretudo assintomático, consistindo no tratamento dos sintomas como a febre, vómitos e/ou diarreia. Neste sentido, e tal como explica o especialista, “o mais importante é a reposição de líquidos e eletrólitos perdidos, com a ingestão de água e soros de hidratação oral”. Em alguns casos, pode ser recomendada a utilização de probióticos.

Uma vez que a incidência da doença em países em vias de desenvolvimento e industrializados é semelhante, é pouco provável que a “melhoria da higiene e qualidade da água” seja suficiente para controlo desta infeção. O prognóstico deve-se essencialmente a um melhor acesso e à qualidade dos cuidados de saúde.

No entanto, são de assinalar alguns cuidados que podem minimizar o risco de transmissão da doença, como lavar sempre as mãos após a muda da fralda, desinfetar as superfícies e objetos ou brinquedos contaminados. Por outro lado, a criança deve ficar em casa.

“Apesar de tudo isto, a principal arma está na prevenção e controle da transmissão desta doença e isso só poderá ser feito pela administração da vacina”, reforça o pediatra.

De acordo com Luís Gonçalves, a vacina pode proteger as crianças logo após a primeira dose. É o caso da Rotateq que, de acordo com vários estudos oferece uma proteção contra a doença entre 82 a 100%, após a primeira toma. “Com o esquema completo de administração (3 doses) esta proteção pode durar até sete anos”, revela.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Pediatria e a Sociedade de Infeciologia Pediátrica, todas as crianças devem ser vacinadas, independentemente de frequentarem ou não a creche ou infantário. “Como se trata de uma vacina oral, normalmente é bem aceite pelos pais”, adianta o médico.

HPV: rapazes devem ser vacinados a partir dos 9 anos

“O Papilomavírus Humano (HPV) é o principal responsável pelas verrugas ano-genitais e, dado o seu potencial oncogénico, é o responsável pelas lesões pré-malignas e malignas a médio/longo prazo”, começa por explicar o diretor do Departamento de Pediatria e Neonatologia do Grupo HPA, destacando o cancro do colo do útero, vulva, vagina ou ânus como principais complicações.

“Também poderá ser responsável por alguns tumores da cavidade oral e orofaringe, pénis e papilomatose larínge recorrente”, acrescenta.

Sabe-se que a sua transmissão é muito fácil e frequente, estimando-se que entre 70 a 90% da população entre em contacto com o vírus em algum momento da sua vida e embora existam mais de 120 tipos diferentes de HPV, a vacinas podem proteger até nove tipos. “A Gardasil9 é uma vacina nonavalente, ou seja, protege contra nove tipos de HPV: 9, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, e 58”, afirma Luís Gonçalves explicando que estes são os serotipos mais frequentes, mais prevalentes, mais oncogénicos e os mais perigosos em relação à saúde a longo prazo.

De acordo com as orientações da Sociedade Portuguesa de Pediatria e a Sociedade de Infeciologia Pediátrica, todas as crianças devem ser vacinadas, independentemente do sexo. “As raparigas podem ser vacinadas de forma gratuita no Programa Nacional de Vacinação aos 10 anos. As mulheres que não foram vacinadas devem fazê-lo independentemente da idade”, refere acrescentando que os rapazes devem ser vacinados a partir dos nove anos, apesar de ainda não estarem incluídos no PNV. Neste caso, devem fazer duas doses aos 9 e 14 anos ou 3 doses se se vacinarem após os 15 anos.

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Opinião
O tabaco é lesivo para quem fuma e para todos os que partilham o espaço poluído do fumo de tabaco, a

As crianças são particularmente suscetíveis aos efeitos prejudiciais do fumo ambiental de tabaco, uma vez que respiram mais rápido, têm maior área relativa de superfície do pulmão e os seus sistemas respiratório e imunológico são ainda imaturos.

Existem um conjunto de substâncias químicas presentes no fumo de tabaco que se depositam nas superfícies, persistindo durante muito tempo depois de ter sido fumado um cigarro, e que depois se vão formar em substâncias tóxicas no ar ambiente p.ex. nas casas e nos carros onde se fuma.

As crianças estão especialmente em risco, pelo contacto com a pele, inalação e ingestão destas substâncias tóxicas. Adicionalmente as crianças são incapazes de controlar o seu ambiente e, por isso, não podem tomar medidas para evitar a exposição.

Recentemente, surgiram novas formas de consumo de tabaco e nicotina, como o tabaco aquecido ou os cigarros electrónicos, publicitados pela indústria como tendo “risco reduzido”. Contudo, atualmente, não existe evidência suficiente que demonstre que estes produtos sejam menos prejudiciais ou tóxicos do que o cigarro convencional tanto para o consumidor como para quem o rodeia.

Por outro lado, ao permitir imitar o comportamento dos fumadores de cigarro convencional, corre-se o risco de alteração de consumo para estes novos produtos, em alternativa à cessação tabágica, e a uma re-normalização do consumo de tabaco em público.

Adicionalmente, estes novos produtos constituem uma tentação para não fumadores e induzem os adolescentes a iniciarem hábitos tabágicos de forma precoce e com uma falsa sensação de segurança, aumentando o risco de iniciação também no cigarro convencional.

O Grupo de Trabalho para o Controlo de Exposição ao Tabagismo – Prevenção em Idade Pediátrica, da Sociedade Portuguesa de Pediatria – grupo sTOPPagE, pretende reforçar o direito que todas as crianças têm a um ambiente seguro e saudável para o seu pleno crescimento e desenvolvimento, completamente livre dos produtos exalados a partir de qualquer forma de tabaco ou nicotina.

Todos Nós, Profissionais de Saúde, Pais, Mães, Cuidadores e População em Geral, temos a obrigação de promover um Mundo livre de qualquer forma de tabaco para as futuras Gerações!

Dra. Teresa Bandeira
Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia Pediátrica

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Avaliação
Portugal está no 2.º lugar no Top 10 do KidsRights Index (índice de proteção dos direitos da criança), segundo o relatório de...

O KidsRights Index é um indicador que classifica a adesão dos países, a nível mundial, às recomendações e esforços na melhoria dos direitos das crianças.

O ranking global anual dos desempenhos dos países em relação aos direitos das crianças avaliou, em 2019, um total de 181 países, sendo que as cinco primeiras posições ficaram para Islândia, Portugal, Suíça, Finlândia e Alemanha, respetivamente.

A análise assenta em 23 indicadores, 16 quantitativos e sete qualitativos, agrupados em cinco domínios: direito à vida, direito à saúde, direito à educação, direito à proteção e criação de um ambiente favorável ao cumprimento dos direitos da criança.

A pesquisa baseia-se em dados dados quantitativos publicados e regularmente atualizados pela Unicef e dados qualitativos publicados pelo Comité dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) para todos os países signatários da Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU.

 

Unidades de Saúde
Em parceria com o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde desenvolveu um projeto inovador para combater a violência...

O Agrupamento de Centros de Saúde da Amadora – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados da Brandoa e Unidade de Saúde Familiar Amato Lusitano – e o Hospital Professor Fernando da Fonseca são os primeiros a receber a iniciativa.

De acordo com a informação divulgada pelo Serviço Nacional de Saúde, nestas três unidades foram identificados profissionais capazes de mobilizar pessoas (gestores de projeto) que fizeram um diagnóstico à situação e estão a trabalhar com os profissionais de saúde para encontrar soluções inovadoras para o problema.

O grupo de participantes abrangeu, entre outros, profissionais que já experienciaram direta ou indiretamente o problema. Envolvidos num processo de cocriação dinamizado pelo INA  – Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas no âmbito da promoção da inovação na administração pública, trabalharam ao longo de três sessões para propor soluções inovadoras para o problema, que vão agora ser testadas no terreno.

Ações de proximidade com a comunidade, formação, alterações na sinalética, alterações de equipamentos e nos edifícios, «botões de pânico» ou campanhas de informação são algumas das soluções propostas. 

Em resultado desta iniciativa, três projetos foram submetidos a candidatura ao Sistema de Incentivos à Inovação na Gestão Pública (SIIGeP), prevendo-se a sua aplicação ainda este ano e a sua generalização a outros pontos do País.

“Este problema preocupava-nos há algum tempo. Por isso, estamos a trabalhar no terreno com os profissionais de saúde para encontrar soluções que vão ao encontro das necessidades identificadas, revela a Secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte.

O SIIGeP foi criado pelo Governo no final do primeiro semestre de 2018 com o objetivo de estimular práticas inovadoras na gestão pública nos domínios da valorização dos recursos humanos, no desenvolvimento de modelos de gestão ou da melhoria dos ambientes de trabalho, onde o presente projeto se enquadra.

A notificação de casos de violência contra os profissionais de saúde tem aumentado nos últimos anos, fruto, em parte, da maior sensibilização para a notificação. Foram registadas 4639 notificações desde o início do sistema até ao final do 1º trimestre de 2019 (383 no último período).

A violência contra os profissionais de saúde é considerada um problema emergente para a Organização Mundial de Saúde, sendo uma realidade não apenas em Portugal mas em todo o mundo.

Supermercados e Hipermercados
Ações de fiscalização que incidiram sobre mais de 300 super e hipermercados de norte a sul do país decorrerem no passado mês de...

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), realizou, a nível nacional, uma operação de fiscalização, dirigida a Supermercados e Hipermercados, atendendo à grande afluência dos consumidores a este tipo de operadores económicos, tendo como objetivo verificar o cumprimento das regras legais aplicáveis ao setor bem como garantir a Segurança Alimentar dos géneros alimentícios", explica a ASAE em comunicado.

Para além das apreensões foram instaurados dois processos-crime por especulação de preços e usurpação e 34 processos de contraordenação.

Incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, falta de controlo metrológico em instrumentos de pesagem, falta de preços ou a falta de indicações específicas de rotulagem são algumas das contraordenações

Dos alimentos apreendidos, a maioria foi retirada dos supermercados por falta de requisitos. 1,2 toneladas correspondiam a fruto secos e cerca de 200 kg a géneros alimentícios diversos, como carne e fruta fresca. Foram apreendidos ainda 23 instrumentos de pesagem.

Em comunicado a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica assegura que vai continuar “a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos e de forma a garantir a Segurança Alimentar dos produtos".

 

Rotura de stock
Medicamento para tratar a hipertensão encontra-se em rotura nas farmácias portugueses, avança a edição de hoje do Correio da...

De acordo com a notícia, o tratamento dos doentes com hipertensão pode estar comprometido, uma vez que um dos medicamentos mais utilizados para tratar a doença – o Adalat - está em falta nas farmácias portuguesas. E mesmo os genéricos não chegam para todos.

Segundo o Infarmed, existem “condicionamentos no abastecimento do mercado, com origem no processo de fabrico, com algumas das apresentações comercializadas por vários laboratórios a estarem efetivamente em rotura”. No entanto, a Autoridade Nacional do Medicamento garante que “ainda se encontram algumas formulações no mercado nacional”.

Mas há quem discorde. Em entrevista ao jornal, a farmacêutica Ema Paulino, revela que “desde de fevereiro” que não se pode comprar este medicamento porque já não há stock nas farmácias. Quanto aos genéricos, garante que estes já não se vendem desde o final de abril.

“Como não há alternativa, aconselhamos a ir ao médico rapidamente pedir prescrição para outra substância. Quando se para a medicação, o coração deixa de ter proteção, o que pode provocar um evento cardiovascular”, completa a farmacêutica.

 

Dois terços dos portugueses risco
A elevação dos valores de colesterol representa um dos grandes flagelos da sociedade moderna, afetan
Médico a auscultar coração de homem obeso

Hoje em dia temos evidência científica robusta, com décadas de progresso, que nos indica que a concentração no sangue das lipoproteínas de baixa densidade (em inglês low-density lipoprotein), vulgarmente denominada como colesterol LDL, tem uma relação direta com risco de complicações cardiovasculares e daí terem desenvolvido a conotação de mau colesterol.

Sabemos também, fruto em particular dos estudos da colaboração Cholesterol Treatment Trialists, que a redução do colesterol LDL se associa a uma redução do risco de complicações cardiovasculares, redução essa que é tão mais intensa, quanto maior for a redução percentual dos valores de colesterol LDL.

Esta evidência tem levado as sociedades médicas neste campo a recomendar a estratificação de risco cardiovascular global e a determinar alvos de redução do colesterol LDL, ao qual se associam reduções significativas de risco cardiovascular. Em particular, a Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) estratifica o risco cardiovascular em 4 níveis – baixo, moderado, alto e muito alto – para os quais determina alvos de colesterol LDL específicos: 115 mg/dL nos grupos de risco baixo e moderado, 110mg/dL no grupo de risco alto e 70mg/dL nos doentes de risco muito alto.

Para além da divulgação destas recomendações, a ESC tem promovido também os estudos EuroAspire com o objetivo de quantificar a carga dos fatores de risco cardiovasculares, suas complicações e o grau de controlo dos alvos de colesterol LDL. A última edição do estudo o EuroAspire V foi realizado entre 2016 e 2017, em 27 países, nos quais se inclui Portugal, considerando na análise mais de 16 mil registos médicos. O estudo mostra que, apesar de se registar um elevado recurso a terapêuticas cardioprotetoras, os estilos de vida não saudáveis tiveram um impacto adverso no controlo dos fatores de risco. Além disso, no que respeita ao controlo do colesterol LDL, apenas cerca de 31% dos doentes de muito alto risco com pós-evento cardiovascular medicados com anti-dislipidémico atingiram o valor de colesterol LDL de 70 mg/dL, valor consentâneo com a média dos países de 32%.

Os resultados deste estudo demonstram que existe uma grande oportunidade de melhoria da correção dos fatores de risco cardiovascular, bem como uma grande oportunidade de melhoria do controlo do colesterol LDL, em particular nos doentes de muito alto risco. Desta forma, torna-se muito relevante potenciar os profissionais de saúde para capacitarem os doentes na instituição de estilos de vida saudáveis, nomeadamente a revisão da dieta, a prática de exercício físico regular e a cessação tabágica. Adicionalmente, apesar de dispormos de terapêuticas altamente eficazes para o controlo do colesterol, é importante que a abordagem farmacológica no controlo da dislipidemia seja incisiva, procurando por um lado ultrapassar a inércia terapêutica muito frequente neste âmbito, e por outro incentivar o doente a participar de forma ativa no controlo do seu colesterol, promovendo a toma rigorosa da medicação prescrita. O investimento reiterado nestes pontos trará certamente importantes ganhos em saúde da população, com ganho de anos de vida com qualidade e evicção da mortalidade precoce causada pelas complicações da doença cardiovascular.

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Dia Mundial Sem Tabaco | 31 de maio
Para assinalar a efeméride do Dia Mundial Sem Tabaco, que se comemora hoje dia 31 de maio, e no âmbito do Programa de Prevenção...

Assim, no início da manhã teve lugar uma cerimónia simbólica de “corte de fita” para marcar a implementação de todas as medidas a que este Centro Hospitalar se propôs, ao ingressar, em finais de 2017, num projeto pioneiro ao nível da cessação tabágica em Portugal, liderado pelo Instituto Catalão de Oncologia e financiado pela “Global Bridges Health Care Alliance for Tobacco Dependence Treatment”, uma parceria entre a Mayo Clinic e a American Cancer Society. A cerimónia em causa foi presidida pelo Vogal do Conselho de Administração, Dr. Vítor Mota, acompanhado pela médica pneumologista, Dra. Sofia Ravara e pela Enfermeira Lídia Videira, responsáveis pela área da cessação tabágica do hospital.

De referenciar, que mercê deste programa e em conformidade com as orientações da OMS e a legislação em vigor, foram adotadas na instituição, medidas de prevenção e controlo de tabagismo, mais musculadas e abrangentes, de modo a proteger a saúde de todos, incluindo um maior incentivo e apoio ao tratamento de doentes dependentes. Entre as medidas de maior impacto destacam-se:

1. a delimitação do perímetro externo do hospital, a partir do qual não é permitido fumar, estando este assinalado no piso junto às entradas principais do CHUCB, através de barras de sinalização amarelas, sendo que esta medida tem como objetivo eliminar o risco de contaminação do ambiente interior do hospital. Nesse sentido, as entradas do edifício estão também a ser monitorizadas por filtros medidores dos níveis de nicotina ambiental, uma vez que fumar dentro ou no exterior próximo das instalações contamina o ambiente interior do hospital.

2. outra medida de relevo, consiste na formação / capacitação de um número alargado de profissionais de saúde para a abordagem sistemática do tabagismo e para a intervenção breve ao nível do aconselhamento, através de um curso em formato e-learning. Esta ação formativa pretende alcançar cerca de 400 profissionais de saúde, envolvidos no processo de diagnóstico e terapêutica, capacitando-os para intervir junto dos doentes e ajudando-os a deixar de fumar.

Também durante o dia de hoje, está a decorrer no CHUCB uma ação de sensibilização em vários serviços, destinada a profissionais de saúde, aos quais estão a ser disponibilizados vários materiais de suporte informativo e pedagógico, tais como guias de intervenção clínica, a implementar junto à cabeceira dos doentes, dado que o internamento hospitalar é, naturalmente, uma janela de oportunidade para motivar e apoiar um fumador a deixar de fumar.

Ainda neste contexto, relembramos que o CHUCB mantém a oferta de consultas de cessação tabágica destinadas aos utentes, funcionários e seus familiares, em horário flexível e pós laboral, sendo estas isentas de taxa moderadora e com comparticipação de fármacos de cessação tabágica.

De acordo com palavras do Dr. Vítor Mota “é para o Conselho de Administração do CHUCB uma honra ter uma valência desta natureza, pois representa a aposta do hospital na promoção da saúde, à medida que proporciona os meios necessários e o apoio adequado para os nossos utentes fumadores travarem a batalha de deixar de fumar. Além disso, todas as medidas aqui implementadas visaram a promoção de um ambiente saudável para todos, eliminando os riscos de tabagismo passivo e um real incentivo para a adoção de estilos de vida saudáveis, sendo que o envolvimento e empenho de todos os profissionais de saúde e funcionários do CHUCB neste programa foi absolutamente fundamental para o sucesso do mesmo”.

ESEnfC
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra comemora, no próximo dia 3 de junho, o Dia da Criança, com uma sessão de educação...

Trata-se de uma peça de teatro musical concebida e representada por estudantes do 4º ano da licenciatura em Enfermagem, sob coordenação da enfermeira e supervisora clínica, Ana Filipa Sousa, no âmbito do projeto de extensão à comunidade “Saúde e Saber: Segredo de Viver”, que está inscrito na Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem de Saúde da Criança e do Adolescente, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC).

Crianças, micróbios e enfermeiros vão estar em palco para ensinar aos mais novos como evitar doenças através da higienização das mãos.

A iniciativa tem como destinatários crianças do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico do concelho de Coimbra e seus educadores.

O projeto “Saúde e Saber: Segredo de Viver”, coordenado pela professora Maria de Lurdes Lomba, está alocado ao projeto estruturante “Prevenção de comportamentos de risco e promoção da saúde de crianças, adolescentes e jovens: Contributos para uma intervenção de Enfermagem”, que se encontra registado na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, que é acolhida na ESEnfC.

“SeaWatch”
As 28 viaturas do Instituto de Socorros a Náufragos para a época balnear de 2019, foram entregues no dia 30 de maio, no âmbito...

Os utilizadores das viaturas são militares da Marinha, habilitados com os cursos de nadador-salvador, condução de veículos todo-o-terreno e oxigenoterapia, aptos para desafios difíceis.

O projeto “SeaWatch” efetuou 342 intervenções em 2018, possibilitando o salvamento de 51 veraneantes, 271 assistências de primeiros socorros e 20 buscas com sucesso a crianças perdidas.

Desde o início do projeto, estimam-se que os veículos tenham percorrido cerca de 280 mil quilómetros por cada época balnear (sobretudo em praias não vigiadas), tendo contribuído para mais de 1600 salvamentos de vidas humanas.

Criado em 2011, o projeto “SeaWatch” é resultado da parceria entre o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), a Volkswagen Veículos Comerciais, o Volkswagen Financial Services e os Concessionários da marca e tem como objetivo promover a segurança nas praias de Portugal, através da cedência de 28 Volkswagen Amarok preparadas para missões de busca, salvamento e patrulhamento das praias. Este ano a BP Portugal associa-se pela primeira vez à iniciativa.

Opinião
A cada três segundos, uma pessoa no mundo sofre uma fratura causada pela osteoporose.
Casal de idosos a passear cão no parque

Caraterizada pela diminuição de massa óssea, a osteoporose é uma doença do esqueleto que enfraquece os ossos, ou seja, que retira qualidade e resistência às estruturas ósseas, tornando-as mais vulneráveis ao risco de fratura.

Durante os primeiros anos de vida, mais propriamente durante a infância e adolescência, dá-se um aumento progressivo da densidade óssea, que atinge o seu pico por volta dos 30 anos de idade, altura em que o indivíduo apresenta um esqueleto mais resistente. Após esse período, devido ao processo natural de remodelação dos ossos, a formação de massa óssea é ultrapassada pela progressiva perda de densidade óssea. Se o organismo não conseguir manter uma quantidade adequada de formação óssea, a degradação óssea tornar-se-á cada vez mais acentuada, resultando na osteoporose. 

Esta é muitas vezes chamada de "doença silenciosa", uma vez que os primeiros sinais surgem geralmente numa fase avançada da doença. A fratura é o primeiro sintoma. Como resultado de pequenos traumatismos ou, noutros casos, sem trauma evidente, a fratura osteoporótica é mais frequente nas vértebras, anca e punho. A osteoporose pode causar ainda dores intensas nas costas, diminuição da altura, deformação da coluna vertebral, alterações na postura com cifose progressiva (formação de corcunda) e cabeça e ombros descaídos para frente.

A osteoporose afeta cerca de um milhão de portugueses, atingindo 17 por cento das mulheres e 2,6 por cento dos homens. A diferença explica-se pelo declínio hormonal que ocorre durante a menopausa, que acentua a perda de matriz óssea. Para além do impacto desta doença na qualidade de vida dos doentes, as fraturas osteoporóticas podem ter graves consequências, nomeadamente a incapacitação grave do doente, ou até mesmo a mortalidade.

A probabilidade de vir a sofrer de osteoporose aumenta com a idade, mas a doença não é uma consequência inevitável do envelhecimento. As causas podem ser genéticas, associadas a uma baixa estatura e peso, baixo índice de massa corporal e a um historial familiar de fratura. No entanto, também o diagnóstico de outras doenças, como a artrite reumatoide, a utilização de medicamentos, como por exemplo derivados de cortisona, e estilos de vida não saudáveis potenciam o risco de doença. O escasso consumo de cálcio, tabagismo, o consumo excessivo de álcool e cafeína e o sedentarismo são também fatores de risco, que devem ser corrigidos precocemente.

Em relação ao tratamento, geralmente recorre-se à prescrição de medicamentos, em particular aqueles que são ricos em cálcio e vitamina D, ou substâncias que pretendem inibir a degradação já instalada e estimular a reposição de cálcio no osso e a formação óssea. Contudo, é mais fácil prevenir a perda de massa óssea do que restaurá-la.

A prevenção da osteoporose passa pela adoção de hábitos adequados que permitam aumentar a resistência do esqueleto e, por outro lado, reduzir ao mínimo a sua perda. Uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física são cruciais em todas as fases da vida, contribuindo para a obtenção de bons índices de massa óssea.

No que diz respeito ao exercício físico, este tem um papel importante na solidez dos ossos, no fortalecimento dos músculos, e na melhoria da postura e equilíbrio. Para o fortalecimento dos ossos, os exercícios que requerem esforço ao nível dos membros inferiores são aconselhados, como corrida, jogging ou natação. Já para a manutenção da força, são aconselhados exercícios com suporte de peso e impacto, como levantamento de pesos, saltar à corda, correr e subir escadas.

À medida que a idade avança, os benefícios da atividade física centram-se na redução do risco de queda. Depois de diagnosticada a osteoporose, dado o risco de fratura, nem todos os exercícios são recomendados, mas a solução não é ficar no sofá. Para abrandar a perda óssea e reduzir o risco de dor, atividades de baixo impacto como exercícios de resistência, natação e hidroginástica podem ser uma opção.

Na ocorrência de dor aguda e incapacitante da coluna, muitas vezes associada a pequenos traumatismos, (que podem decorrer de atividades simples do dia a dia), suspeite de uma fratura vertebral e contacte um especialista. Tratamentos para alívio da dor, por pouco agressivos que possam parecer realizados, sem o diagnóstico correto podem agravar mais a situação. O diagnóstico precoce de uma fratura aguda permite otimizar o tratamento e evitar deformidades progressivas mais difíceis de corrigir no futuro. O tratamento pode ser feito com recurso a medicamentos ou através de intervenções percutâneas relativamente simples. Após a primeira fratura, o risco de novas fraturas aumenta em cerca de cinco vezes, pelo que é fundamental a prevenção de microtraumatismos e iniciar o tratamento eficaz o mais rapidamente possível.

As fraturas osteoporóticas constituem um grave problema de saúde pública. Em 2050, a previsão de incidência mundial aponta para que o número de fraturas mais que duplique nas mulheres e triplique nos homens. Desta forma, a prevenção torna-se essencial e deve começar desde cedo. Consulte o seu médico de família ou um especialista para fazer o despiste precoce desta doença, especialmente se é mulher e se já atingiu a menopausa. Como em tudo, mais vale prevenir que remediar.

Este é um conselho da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral.

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Opinião
A epidemia do tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou, matando mai
Fumo de tabaco a sair da boca de fumador

Cerca de 80% dos 1,1 bilhões de fumadores em todo o mundo vivem em países de baixo e médio rendimento, onde o peso das doenças relacionadas ao tabaco e da morte é maior.

Os usuários de tabaco que morrem prematuramente privam suas famílias de renda, aumentam o custo dos cuidados de saúde e prejudicam o desenvolvimento económico.

Em alguns países, as crianças de famílias pobres são frequentemente empregadas na produção de tabaco para fornecer renda familiar. Essas crianças são especialmente vulneráveis ​​à "doença do tabaco verde", que é causada pela nicotina que é absorvida pela pele pelo manuseio das folhas do tabaco húmido.

O tabagismo passivo mata igualmente, o fumo que enche restaurantes, escritórios ou outros espaços fechados é responsável por um elevado número de mortes por tabagismo passivo.

Existem mais de 4000 substâncias químicas no fumo do tabaco, das quais pelo menos 250 são prejudiciais e mais de 50 são conhecidas por causar cancro. Não há nível seguro de exposição ao fumo passivo do tabaco. Nos adultos, o fumo passivo provoca graves doenças cardiovasculares e respiratórias, incluindo doença cardíaca coronária e cancro do pulmão. Em bebés, causa morte súbita. Em mulheres grávidas, causa baixo peso ao nascer. Quase metade das crianças respira regularmente ar poluído pelo fumo do tabaco em locais públicos.

O fumo passivo causa mais de 890.000 mortes prematuras por ano. Em 2004, as crianças representaram 28% das mortes atribuíveis ao fumo passivo. Todos nós devemos ser capazes de respirar o ar livre do tabaco. As leis anti-fumo protegem a saúde dos não-fumadores, são populares, não prejudicam os negócios e estimulam os fumadores a parar de fumar. Mais de 1,4 bilhões de pessoas, ou 20% da população mundial, são protegidas por leis nacionais abrangentes contra o fumo.

Os fumadores precisam de ajuda para deixar de fumar. Estudos mostram que poucas pessoas entendem os riscos específicos à saúde do uso do tabaco. Por exemplo, uma pesquisa de 2009 na China revelou que apenas 38% dos fumadores sabiam que fumar causa doença cardíaca e apenas 27% sabiam que causa AVC. Entre os fumadores que estão cientes dos perigos do tabaco, a maioria quer parar de fumar. Aconselhamento e medicação pode mais do que dobrar os valores de cessação tabagica. Programas nacionais de cessação tabágica com cobertura de custo total ou parcial estão disponíveis para ajudar os usuários de tabaco a parar em apenas 26 países, representando apenas 33% da população mundial.

A proibição de anúncios ao tabaco reduz o consumo, apenas 37 países, representando 15% da população mundial, baniram completamente todas as formas de publicidade, promoção e patrocínio do tabaco.

Os impostos sobre o tabaco são a maneira mais económica de reduzir o consumo de tabaco, especialmente entre jovens e pobres. Um aumento de impostos que aumenta os preços do tabaco em 10% diminui o consumo de tabaco em cerca de 4% em países de alta renda e cerca de 5% em países de baixa e médio rendimento. Mesmo assim, altas taxas de tabaco são uma medida raramente implementada. Apenas 32 países, com 10% da população mundial, introduziram impostos sobre produtos de tabaco, de modo que mais de 75% do preço do preço do tabaco é imposto. As receitas do imposto sobre o tabaco são em média 250 vezes mais altas do que as despesas com o controle do tabaco, com base nos dados atuais da OMS.

A OMS e as próprias Sociedades médicas portuguesas estão empenhadas na luta contra a epidemia global do tabaco. Desde 2008 que a OMS implementou as 6 medidas do MPOWER que são:

Monitorar o uso do tabaco e as políticas de prevenção

Proteger as pessoas do uso do tabaco

Oferecer ajuda para a cessão tabágica

Warn / Avisar sobre os perigos do tabaco

Enforce / Impor proibições à publicidade, promoção e patrocínio do tabaco

Raise / Aumentar os impostos sobre o tabaco.

Nenhum nível de exposição ao fumo do tabaco é livre de risco. A melhor medida para prevenir doenças respiratórias e melhorar a saúde dos pulmões globalmente é reduzir o uso do tabaco e a exposição ao fumo do mesmo.

Nunca é tarde demais para deixar de fumar.

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31 de maio | Dia Mundial sem Tabaco
Fátima Lopes, Vanessa Oliveira, Jorge Corrula, Fernando Daniel, Ana Galvão, Carla Rocha, Joana Marques, Rita Costa, Eduardo...

Um mundo sem tabaco – é com este objetivo que várias figuras públicas de áreas como a televisão, música, representação e jornalismo se uniram na nova campanha da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) lançada no âmbito do Dia Mundial sem Tabaco, assinalado a 31 de maio. Fátima Lopes, Vanessa Oliveira, Jorge Corrula, Fernando Daniel, Ana Galvão, Carla Rocha, Joana Marques, Rita Costa, Eduardo Rego, Hugo Madeira e Diana Wong Ramos dão o rosto por esta causa para desmistificar a crença de que fumar aumenta a criatividade ou que estimula a imaginação e a inspiração.

“A arte é vida, liberdade e partilha, não é doença, dependência ou limitação. Neste Dia Mundial sem Tabaco incentivamos os portugueses a praticar a arte de não fumar”, referem Paula Rosa e Cláudia Matos, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. As médicas pneumologistas mostram-se preocupadas pelo atual cenário do consumo de tabaco em Portugal uma vez que “os dados do Inquérito Nacional de Saúde de 2014 mostram que 20% dos portugueses com idade superior a 15 anos fuma, ou seja, 1 em cada 5 pessoas. Os fumadores representam 28,3% dos homens e 16,4% das mulheres no nosso país, sendo este um hábito mais comum no grupo etário entre os 25 e os 34 anos”. 

As novas formas de tabaco e o impacto que têm tido nas populações mais jovens é também uma preocupação da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. “Estas novas formas contêm nicotina, que é altamente viciante e que pode prejudicar o desenvolvimento cerebral dos jovens que a consomem.  No que diz respeito aos cigarros eletrónicos, estes despertam grande curiosidade nos jovens pelo design moderno e atraente tecnologia, assim como pela diversidade de aromas. Esta questão tem preocupado diversos países pois, para além do consumo de nicotina, estudos demonstraram que os jovens que experimentam cigarros eletrónicos têm maior propensão a consumir cigarros convencionais. De acordo com dados do estudo ECATD-CAD/ESPAD–Portugal (2015), 12,8% dos adolescentes e jovens consumiram cigarros eletrónicos, mas prevê-se que este número vá aumentar. No que diz respeito ao tabaco sem combustão, ainda não existem suficientes dados em Portugal sobre o consumo nos jovens, no entanto, tal como acontece com os cigarros eletrónicos, não podemos descartar a possibilidade de poderem ser a porta-de-entrada da adição à nicotina”, acrescentam as especialistas.

Cirurgia Estética
Atualmente, a zona dos glúteos é uma das mais valorizadas no corpo feminino e masculino.

Os procedimentos cirúrgicos têm evoluído de forma a poder cada vez mais valorizar esta região do corpo. Através da cirurgia do aumento de glúteos a cirurgia estética tem procurado melhorar a forma dos glúteos, sendo esta uma das cirurgias com mais procura pelas pacientes portuguesas.  

Uma das alternativas é a colocação de uma prótese de silicone – uma cirurgia cada vez mais comum e que produz resultados bastante naturais. É comumente aceite que o desenvolvimento dos glúteos implica muito esforço e várias horas de exercício físico, além de uma alimentação saudável. Segundo o cirurgião plástico David Rasteiro “é muito frequente receber na minha consulta, pacientes que procuram alterar e melhorar a forma dos glúteos. O facto de estarmos próximos do verão, época onde o nosso corpo está mais exposto (sobretudo na praia) é um fator que influencia muito a procura desta cirurgia”.

Apesar dos hábitos saudáveis que ajudam a melhorar a forma e firmeza dos glúteos existem alguns fatores que impedem a pessoa de atingir o tamanho ideal. Como confirma o especialista, “muitas vezes existem fatores genéticos ou até mesmo o formato natural dos próprios glúteos que impedem que de forma natural se atinjam resultados desejáveis”. É nesse momento que surge a possibilidade da cirurgia. 

Com a evolução das técnicas de cirurgia plástica, é possível remodelar os músculos em questão, com opções para cada caso. 

A gluteoplastia, ou aumento de glúteos com próteses, está indicado para corrigir as imperfeições estéticas e melhorar o contorno e a forma, mesmo em casos em que a prática de exercício não é suficiente. Este tipo de procedimento cirúrgico é especialmente indicado para quem tem uma boa forma física geral, sem ter a gordura necessária no corpo para realizar um lipofilling.

Esta cirurgia realiza-se no bloco operatório sob anestesia geral ou epidural conjugada com anestesia local. A prótese de silicone é colocada no meio do músculo grande do glúteo, que é um dos músculos mais fortes que temos. O facto de a prótese ser colocada intramuscular contribui para que o resultado seja natural e harmonioso.

David Rasteiro refere ainda que “uma questão frequentemente colocada pelos meus pacientes relaciona-se com o tamanho da prótese. Existem vários tamanhos disponíveis, sendo que é essencial adequar a cada caso, tendo em conta os desejos pessoais e a anatomia de cada homem ou mulher”. Segundo este cirurgião plástico “uma prótese muito pequena numa pessoa de estrutura larga não produzirá o resultado desejado; o contrário também acontece, isto é, quando se coloca uma prótese demasiado grande para um glúteo relativamente pequeno, o resultado também não será satisfatório. A melhor solução para dar resposta a esta questão é a consulta com o cirurgião plástico”.

Fatores a ter em conta numa Gluteoplastia

  1. Esta cirurgia necessita de um dia de internamento e tem uma recuperação de duas semanas.
  2. Durante este período, o paciente não poderá conduzir, sendo fundamental que adote algumas precauções nos posicionamentos para que a recuperação seja a melhor possível.
  3. Um exemplo simples destas indicações está relacionado com a posição a dormir. Deve-se adotar o chamado decúbito ventral ou lateral, ou seja, nas primeiras semanas, é aconselhável dormir de barriga para baixo, ou de lado.
  4. Outra questão importante é a cicatriz. Após a cirurgia, a marca que fica é uma pequena cicatriz que fica escondida no chamado sulco internadegueiro.
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Candidaturas até 30 de setembro
A Associação RESPIRA, em parceria com a Linde Saúde, acaba de lançar o Prémio Luísa Soares Branco, no valor de 2.500 euros,...

Esta iniciativa pretende prestar uma homenagem a Maria Luísa Soares Branco, primeira presidente e principal fundadora da Respira – Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas e em simultâneo reconhecer instituições públicas e privadas (hospitais, clínicas, centros de reabilitação) que se destaquem na prestação de serviços e cuidados de saúde a doentes respiratórios crónicos.

O Prémio Luísa Soares Branco resulta de uma parceria entre a Associação Respira e a Linde Saúde, empresa líder de mercado mundial nos cuidados respiratórios no domicílio, é de âmbito nacional (incluindo as Regiões Autónomas) e terá uma periodicidade bienal.

A instituição vencedora será selecionada por um júri formado por  Maria João Vitorino, Homecare Business Manager, e João Tiago Pereira, Senior Product & Business Development Manager, ambos representantes da Linde Saúde;  José Albino, presidente da Associação RESPIRA, Cristina Bárbara, João Munhá e Paula Simão em representação de três serviços de pneumologia de hospitais portugueses.

O júri será presidido pelo Professor Carlos Robalo Cordeiro, pneumologista e secretário-geral da Sociedade Europeia de Pneumologia. O Prémio, e possível menção honrosa, serão entregues no âmbito do Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, a 20 de novembro deste ano.

“O Prémio Luísa Soares Branco é o reflexo do trabalho desenvolvido desde sempre pela RESPIRA, onde a sua principal fundadora, Maria Luísa Soares Branco, teve um papel primordial, e à qual prestamos novamente uma homenagem. É com grande satisfação que atribuímos este prémio e destacamos as boas práticas na área dos cuidados respiratórios. Pretendemos com este tipo de reconhecimento evidenciar e reforçar a importância de prestar os melhores cuidados de saúde às pessoas com esta condição, para que tenham uma melhor qualidade de vida”, sublinha Isabel Saraiva, vice-presidente da RESPIRA.

“Para a Linde Saúde faz todo o sentido apoiar a RESPIRA na criação do Prémio Luísa Soares Branco, não só pela homenagem que prestamos à fundadora da associação, mas também porque sabemos que iniciativas como esta permitem não só reconhecer e premiar as boas práticas na área dos cuidados respiratórios, mas também dar um novo alento às entidades que, tal como nós, se esforçam todos os dias para oferecer os melhores cuidados aos doentes que acompanham”, destaca Maria João Vitorino, Homecare Business Manager da Linde Saúde. 

Para consultar o regulamento, preencher o formulário de candidatura e obter mais informação sobre o Prémio Luísa Soares Branco aceda a: http://www.respira.pt/Default.aspx#/PremioLSB

Organização internacional
O presidente da Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA), Carlos Magalhães, é eleito presidente da Associação...

“Nos próximos anos, a Associação Internacional de Cirurgia Ambulatória pretende reforçar a sua atividade em três vertentes: continuar a difundir a cirurgia ambulatória enquanto solução para o tratamento de um número cada vez mais alargado de doenças; promover a criação de mais unidades que operem neste regime, com um reforço especial para os países africanos; e apostar na permanente investigação e atualização de conhecimentos junto dos profissionais de saúde” refere Carlos Magalhães, cirurgião e presidente da APCA.

Com isto, acrescenta, “vai ser possível assegurar que um número crescente de doentes estarão a beneficiar de todas as formas de tratamento modernas e inovadoras disponíveis nesta especialidade”.

O atual presidente da APCA foi eleito presidente do Comité Executivo da Associação Internacional de Cirurgia Ambulatória para o período de 2021 a 2023, sendo atualmente membro do Comité. A futura direção é também constituída pelo médico anestesiologista Vicente Vieira, membro da direção da APCA.

A Associação Internacional de Cirurgia Ambulatória é atualmente presidida pela Professora Beverly K. Philip, que cessará funções em 2019, dando lugar a Douglas McWinnie.

Carlos Magalhães é formado em cirurgia geral e especialista em Medicina Desportiva pela Ordem dos Médicos. É ainda diretor do Serviço de Cirurgia Geral de Ambulatório do Centro Hospitalar Universitário do Porto, desde 2016.

A cirurgia em regime de ambulatório tem tido, nos últimos anos, em Portugal, um desenvolvimento positivo, sendo que o principal fator de sucesso tem sido a sua caraterística multidisciplinar, envolvendo diferentes grupos profissionais, assim como a garantia de segurança e de elevados índices de qualidade no tratamento dos nossos doentes.

 

Cancro digestivo
A associação portuguesa de apoio aos doentes com cancro digestivo, Europacolon Portugal, tem registado um aumento nos contactos...

O cancro do pâncreas é um dos tipos de cancro digestivo com pior prognóstico e o terceiro com maior taxa de mortalidade, sendo todos os anos diagnosticado em mais de 1600 portugueses.

A Europacolon Portugal tem desenvolvido, durante vários anos, apelos à sensibilização e maior informação dos doentes e profissionais de saúde e tem-se juntado a várias campanhas e causas internacionais para aumentar a consciencialização para esta doença.

Vitor Neves, o presidente da Europacolon Portugal, afirma: “O nosso empenho, bem como de outras entidades e profissionais de saúde em Portugal e na Europa, tem dado os primeiros passos para termos esperança de conseguir algumas mudanças positivas. Nos últimos dois anos temos conseguido melhorar a abertura para o tema, bem como espaço que lhe é dedicado. O cancro do pâncreas tem conquistado algum espaço junto de médicos, população e comunicação social de múltiplos países, o que tem permitido chegar a mais pessoas com informação sobre a doença. Acreditamos que por esse motivo possamos estar a registar na Europacolon Portugal um maior número de contactos de pessoas com dúvidas sobre o cancro do pâncreas”.

Para que haja uma maior informação sobre o cancro do pâncreas é importante que os doentes e os médicos estejam atentos aos sintomas de cancro do pâncreas. A sintomatologia pode passar por dores de costas, pele ou olhos amarelados (icterícia), perda de peso inexplicável, dor abdominal e diagnóstico de diabetes. Tem-se registado um maior aumento de diagnóstico deste cancro em pessoas com idades a partir dos 65 anos, pessoas com hábitos tabágicos, com uma alimentação com uma forte componente na ingestão de gorduras e opções menos saudáveis, bem como uma maior ingestão de álcool.

“Uma maior notoriedade da doença pode não só significar um diagnostico mais precoce, como um despertar na investigação e desenvolvimento para novos métodos de diagnóstico e tratamento. Este é o principal objetivo da Europacolon: melhorar a resposta às pessoas diagnosticadas com este tipo de cancro, e estamos agora um passo mais perto de o alcançar” acrescenta Vitor Neves.

A Europacolon lançou um manual informativo sobre o cancro do pâncreas, disponível no seu site, com toda a informação que possa ser importante para o doente com cancro do pâncreas, que inclui explicação sobre o que é o cancro pancreático, o diagnóstico, os tratamentos, o envolvimento dos profissionais de saúde, questões práticas de dieta e nutrição, bem como os apoios disponíveis.

Opinião
Sabia que fumar duplica o risco de ter um AVC, mesmo que fume poucos cigarros?

O fumo de tabaco tem efeitos agressivos e rápidos sobre o sistema cardiocirculatório, tornando o sangue mais espesso, ativando a agregação das plaquetas sanguíneas e favorecendo a formação de coágulos, estreitando as artérias e reduzindo o transporte do oxigénio do sangue para os tecidos. Os fumadores são também mais propensos a ter hipertensão arterial e colesterol elevado. Deste modo, fumar duplica o risco de ter um AVC, mesmo fumando poucos cigarros. Para além disso, a exposição dos não fumadores ao fumo de tabaco também causa AVC, aumentando em 30% o risco.  Se é fumador e já sofreu um AVC, ou tem outros fatores de risco para AVC, coma hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, arritmia ou outra doença cardíaca, ou se é mulher e faz anticoncepção hormonal, deixar de fumar é muito importante: o risco de AVC ou de AVC recorrente é demasiado grande se continuar a fumar.

Os cigarros eletrónicos e o tabaco aquecido têm riscos para a saúde, o seu uso pode aumentar o risco de AVC?

Existe evidência de que os aerossóis libertados pelo aquecimento dos cigarros eletrónicos e do tabaco aquecido contêm substâncias tóxicas, irritantes e potencialmente carcinógenicas para a saúde humana. Diversos estudos científicos  já demonstraram efeitos prejudiciais para a saúde, a curto e médio prazo, afetando o sistema respiratório, cardiovascular, imunológico e o sistema nervoso central.  O maior estudo epidemiológico que avaliou a asssociação entre usar cigarros eletrónicos, AVC e doença cardíaca, mostrou um risco aumentado em 71% de ocorrência de AVC e 59% de sofrer um ataque cardíaco ou angina de peito nos utilizadores de cigarros eletrónicos. Este risco poderá ser ainda mais alto para aqueles que usam simultaneamente cigarros tradicionais e eletrónicos ou tabaco aquecido. Por outro lado, um estudo experimental em animais mostrou que a exposição ao tabaco aquecido afeta o sistema cardiocirculatório, com potencial para causar doença cardiovascular.

Porque é tão importante deixar de fumar?

Se é fumador, a melhor medida para ter saúde e qualidade de vida é deixar de fumar.

A boa notícia é que parar de fumar traz benefícios rápidos para a sua saúde, melhorando a oxigenação e circulação logo nos primeiros dias e reduzindo o risco de AVC  ao longo do tempo: 1 ano após parar de fumar, o risco de AVC diminui para metade e, após 15 anos, iguala o risco do não fumador. Quanto mais tempo estiver sem fumar, mais ganha em saúde e qualidade de vida, sente-se menos cansado, respira melhor e tem mais energia. Pense ainda na poupança de dinheiro. Sabe que os fumadores gastam em média 15% do seu ordenado em tabaco? Ao fim dum ano, pode poupar o equivalente a 1,5 até 2 ordenados.

O que pode fazer para deixar de fumar?

Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. A melhor maneira de conseguir parar de fumar é com tratamento especializado. Peça ajuda. Fale com o seu médico assistente, ou ligue para a linha de Saúde SNS 24 (808 24 24 24) para agendar uma consulta de cessação tabágica no centro de saúde ou hospital perto da sua casa. Pode também consultar o portal da Direcção Geral da Saúde, que indica os locais de consulta, horário de funcionamento e telefone.


Prof.ª Sofia Ravara - Pneumologista
Membro da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral
Coordenadora da Unidade de Cessação Tabágica do Centro Hospitalar da Cova da Beira
Professora de Medicina Preventiva, Universidade da Beira Interior
Chair do grupo científico de cessação tabágica da Sociedade Europeia Respiratória

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Conhecer sintomas
A exposição “A Minha Esclerose Múltipla Invisível” será inaugurada no Dia Mundial da Esclerose Múltipla, 30 de maio, às 18h30,...

Uma exposição itinerante que vai percorrer 12 distritos de Portugal, até maio de 2020. A exposição permitirá aos visitantes compreender melhor cada sintoma, conhecer testemunhos na primeira pessoa, e ainda experienciar o que sente um doente com Esclerose Múltipla. “Com esta exposição pretendemos dar voz a todos os que são afetados pela Esclerose Múltipla para que partilhem os seus sintomas invisíveis e expressem o que querem que os outros saibam e compreendam sobre a sua Esclerose Múltipla, de modo a consertar os preconceitos comuns e mobilizar a sociedade no apoio ao doente”, comenta Lurdes Silva, representante da ANEM.

O Presidente da TEM, Pedro da Costa Pinto, acredita que “vamos conseguir criar um movimento nacional de apoio para todos aqueles que, direta e indiretamente, são afetados pela Esclerose Múltipla e aumentar a conscientização existente sobre os sintomas da doença. Pretendemos por um lado ajudar as pessoas a detetarem antecipadamente os sintomas escondidos que atrasam o diagnóstico e por outro, numa fase posterior ao diagnóstico, mostrar a todos que hoje em dia é possível viver o mais próximo possível de uma vida sem EM sem manifestação de sintomas”.

Em Portugal, a EM afeta cerca de 8.000 pessoas, sendo duas vezes mais prevalente nas mulheres do que nos homens. Entre os sintomas mais comuns estão a fadiga, distúrbios de equilíbrio, dificuldades cognitivas e fraqueza muscular, sendo que 65% dos doentes refere algum nível de incapacitação.

Ver além da Esclerose Múltipla é esta a ideia que as associações de doentes da EM se propõem, neste próximo ano, dar corpo e conteúdo. De acordo com o Presidente da SPEM Alexandre Guedes Silva, “É importante sensibilizar as pessoas para os obstáculos que as pessoas com EM enfrentam diariamente, mas é essencial não esquecer que muitos dos portadores de EM conseguem levar uma vida quase normal”.

Inspirada no tema do Dia Mundial da Esclerose Múltipla de 2019 - #MyInvisibleMS – escolhido pela Federação Internacional da Esclerose Múltipla, a ideia de realizar uma exposição surge da vontade das associações parceiras em aproximar a sociedade do que sentem os doentes, através de “uma experiência sensorial”, levando os visitantes a interpretar a invisibilidade e a dificuldade de quem enfrenta os sintomas de uma doença degenerativa e por vezes incapacitante.

Este evento de apresentação formal da exposição, contribuirá para que, mais uma vez, a sociedade civil discuta a Esclerose Múltipla, os cuidados prestados aos doentes e o impacto social de uma doença tão marcante na vida de quem a enfrenta todos os dias.

Como dormir melhor
Os benefícios de uma boa noite de sono para a saúde e bem-estar são incalculáveis.
Mulher na cama a dormir

A mulher, atualmente, tem de desempenhar diversos papéis na sociedade em simultâneo: para além de profissional, é ainda mãe, dona de casa e esposa. Segundo um estudo desenvolvido pelo Centro de Pesquisas do Sono da Universidade de Loughborough, em Inglaterra, a capacidade feminina de executar várias tarefas faz com que o cérebro das mulheres seja mais complexo do que o dos homens, necessitando de mais horas de sono. Mas todas estas tarefas podem perturbar a qualidade do descanso das mulheres, devido às preocupações excessivas e ao stress que isso pode causar.

Desta forma, o sono das mulheres é um tema que deve ser tratado com a maior importância. Como reconhecemos a importância do sono, no âmbito do dia mundial da Saúde da Mulher, partilhamos algumas dicas para o descanso de qualidade que todas as mulheres merecem.

  • Não acredite em tratamentos milagrosos
  • As insónias são o distúrbio do sono que mais afeta as mulheres, e são muitos os anúncios que prometem resolver este problema com um comprimido ou spray milagroso. Mas as causas para este distúrbio podem ser várias e, por isso, o tratamento que resulta com uma pessoa pode não resultar com outra. Assim, é essencial que sejam identificados os motivos que estão na base das insónias para um tratamento eficaz do problema.
  • Respeite as necessidades do seu corpo
  • O corpo da mulher precisa de cerca de oito horas por dia de sono para repor energias. Ele dá-nos vários sinais de que precisa de descansar ou de que, por outro lado, já está pronto para as exigências do dia-a-dia, e nós temos de estar atentos a isso. Um estudo realizado pelo Cleveland Clinic Sleep Disorders Center, nos Estados Unidos, constatou que quem não respeita as necessidades de descanso do corpo e dorme menos de seis horas por dia tem mais tendência para desenvolver depressão.
  • Guarde tempo para relaxar
  • É um facto que todos precisamos de trabalhar, mas não nos podemos esquecer das regras de equilíbrio com o descanso, alimentação saudável, exercício, apanhar sol e ter uma vida social agradável. O stress e o nível acrescido de responsabilidade são dos fatores que mais afetam o sono da mulher, por isso, é aconselhável que as horas anteriores ao início do sono sejam um processo de relaxamento, sem e-mails de trabalho ou grandes tensões físicas ou emocionais para não levar preocupações para a cama.
  • Divida tarefas com a sua família.
  • Por norma, as mulheres são quem dão mais atenção às tarefas domésticas, recaindo sobre elas esta responsabilidade. Quando chegam a casa após o trabalho acabam por ter um segundo emprego, limitando as suas horas de sono e, consequentemente, aumentado os níveis de stress. Realizar todas as tarefas de subsistência da família é um fardo injusto e doloroso para as mulheres, por isso, deve ser partilhado por todos os membros.

Para além destas dicas simples, mas que fazem toda a diferença na qualidade do descanso, também é importante ter um bom colchão. A verdade é que passamos, ou deveríamos passar, várias horas do nosso dia a dormir e o colchão que utilizamos pode não ser o mais adequado ou pode ter demasiados anos de uso para que seja confortável durante o sono.

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