Hospitais em alerta

Coronavírus leva Portugal a ativar os dispositivos de saúde pública de prevenção

Portugal já fez acionar os dispositivos de saúde pública devido ao coronavírus proveniente da China e tem em alerta o Hospital de São João, no Porto, o Curry Cabral e a Estefânia, em Lisboa, declarou a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.

Em conferência de imprensa, na sede da Direção-Geral da Saúde, em Lisboa, no dia 22 de janeiro, Graça Freitas apresentou os números mais recentes desta pneumonia vírica e face ao crescimento do número de infetados na China há “uma grande necessidade” de confirmar todos os casos reportados, porque para além do coronavírus há ainda vírus da gripe, que é menos grave, e por isso existe alguma discrepância nos números.

Em Portugal foram ativados os protocolos estabelecidos para situações do género, reforçando no Serviço Nacional de Saúde o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24, e a linha de apoio médico, para triagem e evitar que em caso de eventual contágio as pessoas não encham os centros de saúde e as urgências dos hospitais.

Graça Freitas adiantou que “não há casos suspeitos em Portugal” de infeções com o coronavírus, não existindo uma situação de alarme, mas por precaução está “com mais atenção” aos sete casos exportados fora da China.

O novo vírus que causa pneumonias virais foi detetado na China no final de 2019 e já infetou várias centenas de pessoas e provocou a morte a pelo menos 17.

Trata-se de um novo tipo de coronavírus, que é transmitido entre animais e que passou para os seres humanos, havendo já registos de transmissão pessoa a pessoa, mas ainda em circunstâncias não totalmente fundamentadas.

Os primeiros casos do vírus «2019 – nCoV» apareceram em meados de dezembro na cidade chinesa de Whuan, quando começaram a chegar aos hospitais pessoas com uma pneumonia viral. Percebeu-se que todas as pessoas trabalhavam ou visitavam com frequência o mercado de marisco e carnes de Huanan, nessa mesma cidade. Ainda se desconhece a origem exata da infeção, mas terão sido animais infetados, que são comercializados vivos, a transmiti-la aos seres humanos.

Os sintomas destes coronavírus são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

Fonte: 
SNS
Nota: 
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