Convenção entra em vigor a 1 de Agosto
A Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência contra as Mulheres e a Violência Doméstica ...

Aberta à assinatura em 2011, em Istambul, a Convenção exigia a ratificação por 10 Estados membro do Conselho da Europa para entrar em vigor, algo tornado possível a 22 de Abril com a ratificação por Andorra.

Este Tratado constitui-se no primeiro conjunto de normas juridicamente vinculativas em matéria de prevenção e combate à violência contra as mulheres e violência doméstica na Europa, exigindo que os Estados Partes previnam esta violência, protejam as vítimas, julguem os autores e coordenem medidas através da adopção de políticas abrangentes.

A Convenção determina a constituição de um grupo de peritos independentes que publicará relatórios avaliando em que medida os Estados Partes estão a cumprir as normas impostas pela Convenção.

Actualmente são Estados Partes da Convenção: Albânia, Andorra, Áustria, Bósnia e Herzegovina, Itália, Montenegro, Portugal, Sérvia, Espanha e Turquia.

 

Estudo alerta:
Um estudo da Universidade de Telavive indica que um em cada quatro adolescentes corre o risco de sofrer perda auditiva precoce...

De forma a consciencializar a população portuguesa para os problemas relacionados com a audição, a GAES – Centros Auditivos vai iniciar um ciclo de palestras abertas ao público. As palestras decorrem na Reitoria da Universidade do Porto e a primeira vai decorrer já na próxima quarta-feira, dia 30 de Abril, pelas 14h30, tendo como foco o tema “A Idade e a Audição”.

No dia em que se assinala o Dia Internacional da Consciencialização para o Ruído, Alexandra Marinho, licenciada em Audiologia pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, especialista em audiologia infantil e terapia do zumbido, vai explicar como proteger a audição e os principais sinais que apresenta quem pode sofrer de problemas auditivos.

“Zumbidos vs. Qualidade de Vida” e “Problemas auditivos em Criança” são os temas das palestras, que se realizam a 16 de Maio e a 6 de Junho, respectivamente.

A Reitoria da Universidade do Porto ainda acolhe a exposição INAUDITO – A Aventura de Ouvir, inaugurada a 27 de Fevereiro no Porto, por onde já passaram cerca de 1.200 visitantes, entre alunos, professores e população em geral.

 

Acapo alerta
Parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro permitirá produzir informação sobre tumores da mama.

A Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (Acapo) considera que a área da saúde tem “falhas” no acesso a informação para cegos, tendo criado uma parceria com o Núcleo do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) para reduzir “constrangimentos”.

José Francisco Caseiro, presidente da delegação da Acapo, explicou que “a área da saúde tem várias lacunas na produção de informação adaptada a este tipo de utentes”, explicando que “num hospital regional, local ou centro de saúde não há este tipo de informação” disponível.

“Há uma falha nos organismos públicos”, criticou, considerando que, apesar de “na Internet haver muitos sites que falam de saúde”, grande parte da população cega e amblíope “não acede à informação na Internet e a que existe não está em caracteres ampliados ou em braile”.

A parceria com a LPCC foca-se na produção de informação em torno do cancro da mama, podendo continuar “com acções em torno de outros cancros e criar um programa de educação da saúde” para pessoas com deficiência ou incapacidade visual, afirmou Carlos Oliveira, presidente do núcleo regional. “Há poucas iniciativas neste âmbito e dirigidas para uma população com características muito particulares”, disse.

Foi por isso criado material em “áudio e em braile”, assim como a ampliação de letras para “pessoas com grande dificuldade de visão”, explicou Carlos Oliveira. A informação, que se foca na prevenção e factores de risco do cancro, será dirigida “às mulheres, mas também aos familiares", procurando-se também "promover o rastreio do cancro”, que é “a forma de prevenção mais importante”, disse o presidente do núcleo da LPCC.

“Estamos convencidos de que parte desta população não faz o rastreio porque não tem acesso à informação”, avançou, sublinhando que este projecto é “o primeiro do género em Portugal e um dos primeiros na Europa”, estando integrado na Europa Donna - Coligação Europeia Contra o Cancro da Mama. Segundo Carlos Oliveira, apesar de a iniciativa ter partido do núcleo do Centro da LPCC, os outros núcleos regionais vão também promover campanhas semelhantes.

 

Boletim Mensal do INE revela:
Tendência de saldo natural negativo começou em 2007 mas a diferença entre nascimentos e óbitos nunca tinha sido tão elevada.

Em 2013 nasceram pouco mais de 83 mil crianças em Portugal – o número mais baixo desde que há registo – e morreram quase 107 mil pessoas, o que faz com que o número de óbitos tenha ultrapassado o de nascimentos em 23.741, de acordo com os números do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados, agora publicados no Boletim Mensal de Estatística de Fevereiro, mostram que Portugal tem vindo, desde 2007, a reforçar a tendência para apresentar saldos naturais negativos, uma situação que acontece sempre que a mortalidade ultrapassa a natalidade e que se tem acentuado com a queda de nascimentos e com a tendência de envelhecimento da população. Porém, a diferença nunca tinha sido tão elevada.

Desde o início do século XX que as estatísticas de nascimento ultrapassavam as de óbitos, apenas com excepção para o ano de 1918, em que a gripe pneumónica (também conhecida como gripe espanhola) matou milhares de pessoas. O ano de viragem no comportamento destes números aconteceu em 2007, ano em que morreram em Portugal 103.512 pessoas, enquanto o número de nascimentos não foi além dos 102.492, o que faz uma diferença de mais de mil pessoas.

Em 2008 a tendência foi revertida, com 104.594 nascimentos e 102.492 óbitos. Porém, no ano seguinte, o saldo natural voltou a ser negativo e tem-se mantido desde essa altura. Aliás, o ano de 2009 foi o primeiro em que os nascimentos ficaram pela primeira vez abaixo da fasquia dos 100 mil (99.491 bebés nascidos, contra 104.434 óbitos e um saldo negativo de quase cinco mil pessoas).

Em 2010 os nascimentos ultrapassaram de novo os 100 mil, mas mesmo assim o valor não foi suficiente para superar os quase 106 mil óbitos. Em 2011 o saldo foi negativo em quase 6000 pessoas, com o número de bebés a ficar-se pelos 96.856, contra 102.848 óbitos. Em 2012 houve um novo recorde com um saldo negativo de quase 18 mil pessoas, com 89.841 nascimentos e 107.612 mortes.

Quanto às principais causas de morte, os dados do Instituto Nacional de Estatística indicam que foram quase 34 mil os óbitos atribuídos às chamadas doenças do aparelho circulatório, mais de 14 mil registados nas doenças cerebrovasculares e quase 12 mil que se incluem nas doenças do aparelho circulatório. Houve ainda quase 50 mil pessoas a morreram por tumores benignos e malignos, com uma distribuição quase igual entre ambos. Dentro dos tumores malignos destacam-se os da laringe, traqueia, brônquios e pulmões, que mataram mais de 4000 pessoas, seguidos pelos tumores do cólon (com 2650 pessoas) e os tumores do estômago (com 2323 pessoas).

 

Estudo revela:
Um estudo realizado a adolescentes portugueses revela que cerca de 7,3% já se automutilou.

São comportamentos secretos, devidamente escondidos de familiares e amigos. Mas um estudo realizado aos adolescentes portugueses revela que 7,3% já se tinham auto-lesionado pelo menos uma vez.

Os cortes corporais e a sobredosagem com medicamentos - os dois métodos frequentemente utilizados - são mais usuais nas raparigas do que nos rapazes. É significativamente superior entre elas: 10,5%, contra os 3,3%. As incisões, que correspondem à maioria dos episódios (65%), raramente conduzem a visita hospitalar.

 

Investigadores de Coimbra desenvolvem
O projecto de investigação, denominado “BeFree”, pretende “provar a eficácia de um programa inovador de intervenção em...

Investigadores da Universidade de Coimbra (UC) estão a desenvolver um “programa inovador de combate à obesidade”, que recorre a elementos de programas já aplicados com sucesso nos EUA e no Reino Unido.

O projecto de investigação, denominado “BeFree”, pretende “provar a eficácia de um programa inovador de intervenção em obesidade e dificuldades no controlo alimentar”.

O “BeFree” visa “promover novas formas de as mulheres que sofrem de obesidade se relacionarem com a alimentação e com as suas emoções e melhorar o controlo alimentar e a sua qualidade de vida", explica Sérgio Carvalho, um dos investigadores envolvidos no projecto.

Na prática, o programa “fornece ferramentas e competências estratégicas para uma gestão emocional eficaz, ajudando a regular os episódios de descontrolo alimentar”, sintetiza Sérgio Carvalho, sublinhando que “vários estudos indicam que a existência de episódios de descontrolo alimentar está associada a quadros clínicos de obesidade mais severos e a uma maior dificuldade em perder peso”.

Para desenvolver o estudo, os especialistas estão à procura de “mulheres voluntárias para seguirem o plano com uma duração de três meses”.

Com inscrições gratuitas – através de correio electrónico ( [email protected]) ou por telefone (239 851464) –, o projecto aceita “candidaturas de mulheres com idades compreendidas entre 18 e 55 anos, residentes no distrito de Coimbra, com obesidade ou excesso de peso e dificuldades no controlo alimentar”.

O “BeFree”, que “recorre a elementos de programas aplicados com sucesso nos EUA e no Reino Unido”, está a ser “desenvolvido de raiz” por uma equipa do Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UC, que “possui uma larga experiência no tratamento de perturbações alimentares”.

Coordenado por José Pinto Gouveia, o projecto está a ser aplicado no âmbito de um estudo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

 

Directores do Amadora-Sintra pedem
Os directores de serviço do Amadora-Sintra apelaram à “revisão urgente” da portaria que retira diversas valências àquele...

A portaria em causa foi publicada em Diário da República no dia 10 de Abril e categoriza os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em grupos de I a IV, hierarquizando as unidades de acordo com a natureza das suas responsabilidades e as valências exercidas, e em alguns casos retira-lhes valências, em função da sua classificação.

A carta de repúdio contra esta portaria que se aplica “de forma cega à rede hospitalar de todo o país” foi assinada por 99% dos directores de serviço do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), disse Helena Nunes de Almeida, chefe de serviço da Unidade Autónoma Urgência e Cuidados Intensivos Pediátricos.

 

Médicos alertam
Especialistas alertam para os perigos de se consumir suplementos hormonais de testosterona.

Desde 2001, as receitas de testosterona nos EUA para homens acima dos 40 anos triplicaram. Actualmente 1,7 milhão de homens são orientados para consumir suplementos hormonais.

Nos EUA, os canais de televisão estão repletos de anúncios a suplementos para homens de meia-idade com baixos níveis de testosterona, a hormona produzida nos testículos responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais. É que neste país, o marketing directo de medicamentos é permitido e são promovidas nas mais variadas formas.

Alguns médicos concordam que uma pequena proporção de homens (cerca de 0,5%) precisa de terapia com testosterona, como homens com doenças genéticas ou cujos testículos, onde a testosterona é produzida, não funcionam depois de tratamentos com quimioterapia. Para casos como estes, a Food and Drug Administration (FDA) autorizou a venda destes suplementos nos EUA.

Os níveis de testosterona nos homens tendem a cair constantemente depois dos 40 anos. “Em qualquer momento da vida, a testosterona diminui. Seja por doença ou qualquer outro motivo”, explica o médico Richard Quinton, endocrinologista da Royal Victoria Infirmary, em Newcastle, Inglaterra. “Se ficar acordado a noite toda, no dia seguinte a testosterona diminui. Se comer demais, a mesma coisa”, afirma.

Quinton é um dos vários especialistas que acreditam que o baixo nível de testosterona, referida pelos médicos como “hipogonadismo”, não é uma razão para prescrever medicamentos na ausência de um problema físico observável ou de um diagnóstico clínico.

Um estudo publicado em Novembro no Journal of American Medical Association analisou o histórico médico de 8,7 mil veteranos americanos, muitos deles com problemas cardíacos e todos com níveis de testosterona aparentemente baixos.

Os homens que tinham recebido tratamento com suplementos hormonais tiveram um risco 30% maior de derrame cerebral (Acidente Vascular Cerebral), ataque cardíaco e morte.

Um segundo estudo, publicado em Janeiro no PLoS ONE, analisou os registos médicos de 55 mil homens a quem tinham sido prescritos suplementos de testosterona. Os especialistas concluíram que os homens com mais de 65 anos ficaram com duas vezes mais hipóteses de sofrer um ataque cardíaco 90 dias depois de terem iniciado o tratamento.

Investigador no Porto desenvolve
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“Só é preciso analisar o sangue, não é preciso biopsia, é um procedimento muito simples”, explicou Hendrikus Nouws, professor adjunto do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e investigador responsável pelo projecto cujos resultados preliminares são apresentados num seminário no Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto).

O sistema assenta num biossensor electroquímico portátil que irá analisar uma pequena amostra de sangue do paciente e detectar a presença de substâncias (biomarcadores) associadas ao cancro da mama.

A ideia do investigador é que o sistema não seja “nem muito caro, nem muito grande”, à semelhança dos mecanismos utilizados para medir a glicose em diabéticos, para que seja possível descentralizar a detecção do cancro da mama dos hospitais.

Nesta primeira fase, os ensaios com os biossensores foram feitos com amostras sintéticas, sendo a próxima fase a aplicação a amostras de doentes reais, para validação do sistema até ser possível a sua comercialização.

Hendrikus Nouws alertou, porém, que o sistema do biossensor para detecção do cancro da mama se encontra ainda numa “fase muito inicial” e que, sendo uma “área muito sensível”, faltam vários anos de testes e ensaios com amostras reais - para os quais será necessária a colaboração com o IPO - até ser validado pela própria comunidade médica.

Esta investigação, que está a ser desenvolvida desde 2009 pelo ISEP através do Grupo de Reacção e Análises Químicas e em parceria com o IPO-Porto, beneficiou de um financiamento 112 mil euros da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Fique a saber
A causa do desgaste dentário pode incluir abfração, abrasão e/ou erosão que provocam exposição denti
Boca a sorrir

Este desgaste normalmente é um fenómeno complexo, resultando quase sempre de uma acção conjunta destas causas.

A abfração, significa a perda patológica dos tecidos duros dentários decorrentes de forças oclusais traumáticas que provocam flexões nos dentes, levando à fractura dos cristais de esmalte na zona do colo do dente e ao desgaste. 

A abfração é resultante de forças anormais entre os maxilares, de apertamento dos dentes e de bruxismo (ranger os dentes).

A abrasão tem como factor causal a fricção aplicada à região com força exagerada como por exemplo escovagem traumática ou escovas excessivamente duras.

A erosão é a perda de estrutura do dente por ação de substâncias ácidas de origem não bacteriana. Normalmente estes ácidos provêm da dieta.

Várias frutas, vinagres, refrigerantes, bebidas energéticas e vinho podem ser altamente ácidos e, assim, são potencialmente prejudiciais aos dentes. Embora façam parte da dieta deve-se tomar cuidado quanto à frequência e à maneira como são consumidos. Manter ou reter alimentos e bebidas ácidas na boca prolonga a exposição dos dentes ao ácido, aumentando assim o risco de erosão. O hábito de beber uma bebida ácida "bochechando", por exemplo, pode aumentar seu contato com os dentes, aumentando, o risco de erosão.

Embora a principal causa de erosão dentária seja uma dieta ácida este problema também pode resultar da presença de ácidos gástricos na boca, por exemplo, como consequência de bulimia (vómitos) ou indigestão (regurgitação / refluxo gástrico).Também existem casos - como resultado da exposição ocupacional ou industrial - nos quais a erosão dentária pode ser causada, por exemplo, pela inalação prolongada de vapores ácidos.

O que pode ser feito para prevenir o desgaste dentário?

Para ajudar a proteger seus dentes dos desgastes dentários, existem várias iniciativas que podem ser tomadas:

  • Evitar escovar os dentes imediatamente após o consumo de alimentos e bebidas ácidas, já que o esmalte está muito amolecido e vulnerável. É melhor aguardar, pelo menos, 30 minutos para efectuar a escovagem. Pode bochechar com água logo a seguir ao desafio ácido.
  • Ingerir bebidas ácidas rapidamente - não as mova ao redor da boca nem as retenha por períodos prolongados na boca - ou opte por usar uma palhinha que chegue até a parte posterior da boca.
  • Evitar o consumo de refrigerantes com gás.
  • Escovar os dentes suave e minuciosamente com uma escova de pelos macios.
  • Corrigir os movimentos da escova de dentes para movimentos mais suaves.
  • Selecionar pastas dentífricas pouco abrasivas e que forneçam elevada disponibilidade de flúor.
  • Consultar regularmente um profissional de saúde oral para o diagnóstico precoce, aconselhamento e o monitorização de modo a prevenir a progressão do desgaste dentário.
  • Nos casos de abfração deve ser corrigida a mordida e se necessário fazer goteira oclusal.
  • Em casos mais avançados de desgaste pode haver necessidade de um tratamento para restaurar a forma e função normal do dente.

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Condição visual
Os raios luminosos convergem à frente da retina.
Mulher a fazer exame oftalmológico

Como a visão de perto precisa de uma focagem maior do que a visão de longe, os míopes vêm bem ao perto mesmo sem correcção. A visão dos objectos distantes fica desfocada.

De um modo geral a sua prevalência vária com a idade, com a raça e com o sexo.

Aumenta nas primeiras décadas de vida, particularmente durante a infância tardia e a adolescência. Está presente em 1% das crianças aos 5 anos, aumentando para 8% aos 10 anos e 15% aos 15 anos. É ligeiramente mais frequente no sexo feminino.

Num estudo epidemiológico efectuado na comunidade de Valência a prevalência da miopia foi 2,5% nas crianças entre os 3 e os 8 anos, aumentando para 25,7% no grupo com idade compreendida entre os 9 e os 19 anos.

A prevalência da miopia é muito variável em função da etnia. Os Asiáticos têm a prevalência mais elevada, seguidos pelos Hispânicos. Os Afro-Americanos e os Brancos têm prevalências mais baixas.

Existem vários factores de risco para o aparecimento de miopia numa criança. Uma história familiar positiva de miopia é um factor de risco muito importante. A prevalência de miopia na presença de um progenitor míope é de 20-40%, e na presença de ambos os progenitores é de 30-60%. Outro factor de risco é a ausência de hipermetropia ou uma hipermetropia inferior a 0,5D na idade pré-escolar. O excesso de utilização da visão de perto, que inclui a leitura frequente e regular, aparentemente constitui também um factor de risco.

Na maioria dos casos a miopia apresenta-se numa forma simples que aumenta durante a infância e a adolescência a um ritmo variável, não ultrapassando as 6 D.

A miopia degenerativa é mais rara. Tem valores superiores a 6D e normalmente acaba por apresentar alterações da retina que podem trazer complicações visuais.

Miopia: os feixes luminosos focam à frente da retina

Causas

A miopia aparece, salvo raras excepções, associada a um curso de desenvolvimento da criança, pois que o crescimento ocular e o crescimento geral são dois fenómenos associados.

No entanto, a miopia é a ametropia cujo conhecimento remonta mais além, pois caracteriza-se por uma má visão dos objectos situados ao longe e visão mais distinta em relação a objectos próximos, devendo-se a Kepler (1604) a teoria óptica da miopia.

Como definição, a miopia é uma ametropia em que um feixe de raios de luz paralelos, ao atravessar a córnea, vai encontrar o seu foco antes da retina.

Efeitos

Os míopes caracterizam-se por verem mal ao longe e relativamente bem ao perto. A sua visão faz-se por meio de círculos de difusão (fenómeno óptico sobre a forma círculos concêntricos), para diminuir o diâmetro e espaçamentos destes círculos - e consequentemente passarem a ver melhor - eles tendem a fechar um pouco as pálpebras, formando assim uma fenda estenopeica e aumentando a profundidade de foco.

Ao perto, os míopes vêm relativamente bem com a vantagem de exercerem menor acomodação que um emétrope.

Detecção

A detecção da miopia pode-se verificar através das técnicas de esquiascopía, refractometria ou refracção subjectiva (método refractivo em que o resultado final depende da resposta do paciente).

Compensação

A compensação de miopia é feita com o auxílio de lentes côncavas (lentes negativas). Essas lentes podem ser oftálmicas (lentes para óculos), de contacto ou até mesmo intra-oculares (lente introduzida dentro do olho através de intervenção cirúrgica). O paciente também pode recorrer à cirurgia LASIK , assim como ao tratamento através da Ortoqueratologia (Orto-K).

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Quais deve ter
Se pretende viajar para fora da Europa, saiba os cuidados que deve ter em conta antes de seguir viag
Cuidados antes de viajar

Sempre que for viajar deve adoptar medidas preventivas e ter em atenção alguns cuidados para evitar que adoeça. O risco de adoecer durante uma viagem depende de factores como a susceptibilidade do indivíduo - influenciada por antecedentes vacinais e de doenças, doenças concomitantes e utilização de medicamentos - e as características da viagem programada - roteiro, época do ano, duração, tipo de actividade, condições de alojamento, disponibilidade de assistência médica.

A melhor forma de conhecer os riscos, bem como as medidas profilácticas obrigatórias do local para onde viaja é procurar uma das muitas consultas do viajante e/ou centros de vacinação internacional existentes em todo o país. Deve procurar orientação médica especializada com antecedência de pelo menos 30 dias. Após o regresso dos viajantes, estes centros prestam ainda assistência médica e fazem o diagnóstico de problemas possivelmente contraídos durante a viagem.

Assim, as consultas de saúde do viajante são efectuadas por médicos especialistas em doenças infecciosas e em medicina tropical (componente viagens) e, durante a consulta são avaliados os riscos associados à viagem, de acordo com as características individuais de cada viajante, o meio de transporte, a actividade programada e o roteiro detalhado da viagem.

Servem igualmente para administrar as vacinas necessárias (obrigatória) e outros medicamentos profilácticos (por exemplo, para a malária) e também para a importância de possuir alguma informação acerca da higiene individual, cuidados a ter com a água e os alimentos que se ingerem em determinados países, a utilização de repelentes, protector solar, uso de preservativos, etc. 

A vacinação
No que diz respeito à vacinação dos viajantes, o Regulamento Sanitário Internacional em vigor estipula que a única vacina que poderá ser exigida aos viajantes na travessia das fronteiras é a vacina contra a febre-amarela.

Os países que exigem a vacinação contra a febre-amarela são 18 e situam-se no continente africano: Benim, Burkina Faso, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Guiana Francesa, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Ruanda, República Centro Africana, República Democrática do Congo, República de Angola, São Tomé e Príncipe e Togo. A vacina contra a febre-amarela tem o prazo de dez anos e não é recomendada para crianças com idade inferior a 9 meses.

No entanto, alguns países não autorizam a entrada no seu território sem o comprovativo de vacinação contra outras doenças, como é o caso das vacinas contra a Meningite Meningocócica e da febre tifóide, impostas pela Arábia Saudita e exigidas a todos os que passem a fronteira entre o Sudão e o Egipto. Também a vacina contra a cólera é exigida em determinados países.

Quanto a outro tipo de vacinação, está depende do país para o qual se viajar, sendo que as vacinas mais indicadas são as que protegem contra a cólera, difteria, encefalite japonesa, hepatite A, hepatite B, gripe, poliomielite, raiva, tétano, e febre tifóide. 

Outros cuidados
É aconselhável planear detalhadamente o seu roteiro de viagem tendo em consideração outros cuidados:

- Exposição excessiva à luz solar;
- Diferenças de fuso horário, de clima e de altitude;
- Se é portador de doenças crónicas a necessitar de medicação permanente, assegure-se que leva consigo a quantidade suficiente para o tempo que vai ficar fora;
- Pessoas a necessitar de auxílio para locomoção, dietas especiais e/ou oxigénio devem informar a agência de viagem e/ou entrar em contacto com a companhia aérea com antecedência;
- Indivíduos com factores de risco para trombose venosa profunda devem procurar aconselhamento médico, especialmente quando as viagens são de longo curso;
- Verifique quais as coberturas do seguro em relação a questões de saúde;
- Os portadores de doenças de transmissão respiratória não devem viajar até que seja confirmado que deixaram de ser fonte de infecção para outras pessoa;

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Para seres humanos
Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, garantem ter pela primeira vez produzido sangue artificial que pode ser...

Este sangue é produzido a partir de células estaminais e o objectivo dos investigadores é testá-lo em voluntários a partir de 2016. “Apesar de já ter sido feita investigação similar no passado, esta é a primeira vez que alguém fabrica sangue de qualidade apropriada e com padrões de segurança que permitem a transfusão para humanos”, disse o coordenador da investigação, Marc Turner, ao jornal Daily Telegraph, citado pelo Correio da Manhã Online.

A nova técnica traria diversas vantagens, de acordo com os cientistas. O sangue produzido seria todo do tipo O negativo, sem doenças e compatível com todos os doentes. O risco de infecções e de incompatibilidades seria assim bastante reduzido. E a possibilidade de fabricar sangue em grandes quantidades tornaria o produto mais acessível aos doentes. As células sanguíneas produzidas em laboratório seriam também mais novas e teriam maior longevidade. “A confirmar-se esta descoberta facilitaria muito a vida aos doentes e aos médicos e deixaríamos de ter o problema das compatibilidades do sangue”, disse o patologista clínico Germano de Sousa.

O responsável do projecto, Marc Turner, acredita que os custos de produção do novo sangue vão compensar. Esta é contudo uma das questões em que não existe unanimidade.

 

Transgénica
O nascimento do primeiro clone de cabra transgénica da América Latina pode vir a ajudar no desenvolvimento de tratamentos para...

A Universidade de Fortaleza (Unifor) anunciou o nascimento do primeiro clone de cabra transgénica da América Latina, fruto de um projecto de pesquisa para a produção de uma proteína humana necessária para tratamento da Doença de Gaucher.

A doença, apesar de ser considerada rara e de carácter recessivo - quando é necessário ter os dois genes de um par com problemas para manifestar-se - é uma das que mais geram despesas ao sistema de saúde pública do país.

Para 700 doentes, o tratamento custa mais de 180 milhões de reais anuais, relatou a investigadora da Unifor, Luciana Bertolini. “As pessoas que têm esse problema não conseguem produzir uma proteína que metaboliza um certo tipo de gordura no organismo. Essa gordura acumula-se principalmente no baço e no fígado e, se não for tratada, leva à morte”, explicou Bertolini.

Actualmente, o tratamento consiste numa injecção a cada 15 dias com a proteína glucocerebrosidase, responsável por metabolizar e eliminar este gordura e sintetizada em cultivos de células de hamsters e cenouras e comercializada por apenas dois laboratórios no mundo, o que o torna ainda mais cara.

“Somos completamente dependentes de empresas estrangeiras actualmente para a produção deste remédio”, lembrou Bertolini, que espera que a pesquisa gere uma produção de cerca de 10 gramas de proteína por litro de leite.

A pesquisa começou em 2011 com a colaboração da empresa QuatroG, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul e com financiamento público da Financiadora de Estudos e Projectos (FINEP).

No início foram 45 cabras fecundadas com 10 a 15 embriões cada uma, mas só uma nasceu saudável e está a ser preparada para ter a sua lactação estimulada este ano.

A ideia é que até ao final deste ano seja possível saber qual é a capacidade de produção de proteína de cabra para a partir de então reproduzi-la e iniciar os testes pré-clínicos, a última fase antes de testá-la em humanos e regulamentar o remédio.

Nessa fase, segundo a especialista, está a maior dificuldade da pesquisa pela falta de know-how suficiente no país para a realização deste tipo de testes, sendo necessário enviar a pesquisa para institutos internacionais.

 

Direcção-Geral da Saúde
Está em discussão pública o Programa Nacional de Saúde Escolar 2014. Pode consultar o documento no site da Direcção-Geral da Saúde

À luz da evidência científica actual sobre capacitação, melhoria de competências para lidar com a saúde e o risco de doença, foi elaborado um novo Programa Nacional de Saúde Escolar. Assim, a Direcção-Geral da Saúde coloca em discussão pública, até ao dia 18 de Maio de 2014, o Programa Nacional de Saúde Escolar 2014.

A submissão dos contributos deve ser efectuada através do endereço electrónico: [email protected].

 

Novo estudo diz
A aspirina reduz em 50% o risco de cancro do cólon, mas apenas nas pessoas portadoras de genes que produzem um nível elevado da...

Outros estudos já tinha demonstrado que o analgésico está vinculado a uma redução do risco de cancro em geral e também de doenças cardiovasculares, mas este novo estudo identifica melhor as pessoas que podem beneficiar da aspirina para prevenir este tipo de tumores.

Os especialistas analisaram tecidos de 270 indivíduos com cancro do cólon, que faziam parte de um grupo de 127.865 participantes acompanhados ao longo de três décadas.

Constatou-se que as pessoas com um perfil genético que não lhes permite produzir níveis elevados da enzima 15-PGDH quase não beneficiam das propriedades preventivas da aspirina contra o cancro do cólon.

“Os indivíduos que tinham taxas elevadas de 15-PGDH e tomavam aspirina reduziram para metade o risco de contrair cancro do cólon”, explica o médico Sanford Markowitz, professor de Genética do Cancro na Faculdade de Medicina da University Case Western Reserve em Cleveland (Ohio), principal autor da pesquisa.

“Os que tinham baixos níveis de 15-PGDH não obtiveram qualquer benefício com a aspirina”, acrescentou.

 

Paulo Macedo garante
A portaria que organiza os hospitais por grupos e prevê o encerramento de valências nalgumas unidades, “não é minimamente...

Falando no final da cerimónia de apresentação do novo serviço Saúde 24 Sénior, o ministro da Saúde explicou que a portaria 82/2014, que tem sido bastante contestada por autarcas, sindicatos e Oposição, deve ser encarada como “um guia para os planos estratégicos que os hospitais estão a elaborar” e que também dependem do que vierem a ser os centros de referência e as redes de referenciação que serão definidas.

“Temos aqui algo que não tem nada de estático, algo que vai evoluir”, disse, à margem da apresentação do novo serviço da linha Saúde 24, destinado a apoiar idosos com mais de 75 anos, garantindo que os serviços de excelência que existem serão ponderados e “devem ser obviamente preservados”, mas não se comprometendo com nenhum em concreto.

Questionado sobre o serviço de Cirurgia Cardíaca, do Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, que juntamente com Gaia está ameaçado de fecho por esta portaria, Paulo Macedo disse que os serviços altamente diferenciados e de elevado grau de complexidade serão ponderados. Mas “não é para ser tudo imovível e que não possa mudar se for para melhor”, disse, insistindo que o que se pretende é saber como é que os portugueses podem aceder aos serviços, tendo em conta o panorama nacional.

“Vamos ter bastante ponderação”, insistiu, garantindo que o que se pretende é, “de forma serena, dar um conjunto de passos naquilo que é a reforma hospitalar, que é algo muito complexo, que precisa de bastante tempo para se sedimentar, mas que vamos desenvolver de forma segura”, disse.

 

Especialistas alertam
Especialistas reunidos em Córdova, em Espanha, alertaram que a redução da exposição bactérias ou micróbios pode influenciar o...

Embora não exista consenso acerca das causas para o crescimento da prevalência de alergias, os especialistas nesta área apontam hipóteses relacionadas com higiene, contaminação ou predisposição genética, refere um comunicado da Sociedade Andaluza de Alergologia e Imunologia Clínica (AlergoSur) que organiza a 43.ª reunião científica, a decorrer em Córdova.

As alergias em geral, e as alimentares em particular, estão cada vez mais presentes na população, mas "não se sabe porque razão se regista este aumento", explicou Manuel Alcântara, alergologista no Hospital Ciudad de Jaén.

 

Saiba mais
A cólica renal é uma dor tipo paroxístico (intermitente) que se caracteriza por um aumento progressi
Mulher deitada na cama com dor na barriga

Estas cólicas, poderão variar entre um ligeiro desconforto no flanco e uma dor violenta com irradiação do flanco até á região inguinal (virilha) necessitando por vezes de internamento hospitalar afim de se proceder a uma terapêutica (medicação) eficaz para controlo da dor. Durante as crises não existe uma posição antiálgica (que diminua a dor) e os doentes, pelo contrário, ficam em grande agitação, não encontrando alívio em qualquer posição.

Quais são as causas da cólica renal?

A obstrução do bacinete e ureteres (alto aparelho urinário), seja ela intrínseca (dentro do alto aparelho urinário) ou extrínseca (fora do alto aparelho urinário), leva ao impedimento da progressão da urina, provocando uma dilatação da via urinária alta que, sendo intermitente, ocasiona a dor cólica que tem assim a característica de ser paroxística. Quando a obstrução é completa a dor quase desaparece ficando o doente com a impressão de falsas melhoras, o que poderá conduzir a uma situação de maior gravidade. As causas intrínsecas, mais frequentes, são cálculos, coágulos, necrose papilar, estenoses (apertos) de causa inflamatória ou parasitária, eg. tuberculose ou bilharziose, ou doença da junção pielo-ureteral e mais raramente tumores uroteliais obstrutivos. As causas extrínsecas, pouco frequentes, poderão ser compressões por tumores de órgãos vizinhos, lesões traumáticas ou fibrose idiopática retroperitoneal.

Sintomas da cólica renal

A dor é do lado da obstrução mas o foco de maior intensidade pode depender da sua localização. A cólica inicia-se frequentemente no flanco mas também pode ser sentida no abdómen, região inguinal ou nos genitais. Pode associar-se a náuseas e vómitos e aumento da frequência das micções ou imperiosidade de urinar. Frequentemente pode estar associada hematúria (sangue na urina) que pode ser visível á vista ou só ao microscópio.

Os rins estão situados nos flancos ligeiramente abaixo da 11ª costela e têm como função a filtração e eliminação de metabolitos do nosso corpo. Alguns desses metabolitos poderão em determinadas circunstâncias cristalizar e conglomerar-se constituindo assim cálculos.

Um cálculo renal pode permanecer silenciosamente num rim até ser descoberto acidentalmente. Por vezes, como já se disse o cálculo pode obstruir a passagem de urina e provocar dor.

Como se faz o diagnóstico da cólica renal?

O diagnóstico é feito pela história clínica e observação do doente, mas apenas com exames de imagem poderemos confirmar o diagnóstico e determinar a localização da obstrução e se de cálculo se tratar, a sua dimensão. Um Rx simples e ecografia do aparelho urinário são exames de primeira linha podendo no entanto ser necessário uma TAC para melhor esclarecimento.

Terapêutica da cólica renal

Dado a intensidade da dor, os doentes, normalmente, recorrem a Serviços de Urgência, onde, após diagnóstico, será administrada terapêutica adequada de analgesía e profilaxia das complicações.

Muitos cálculos são suficientemente pequenos para serem eliminados naturalmente ao fim de algum tempo enquanto outros, pela sua dimensão, localização ou por acidentes anatómicos, poderão encravar e demorar mais tempo ou mesmo não serem eliminados. O urologista deverá apreciar a possibilidade de saída espontânea mas, se a situação for de previsão negativa, se houver febre ou o sofrimento do doente se prolongar, resta o recurso a uma intervenção cirúrgica.

A intervenção cirúrgica poderá ser não invasiva, Litotrícia Extracorporea por Onda de Choque (LEOC), mini-invasiva (endoscópica) ou cruenta (cirurgia aberta).

Nos cálculos de ácido úrico poder-se-á tentar a sua dissolução com alcalinisantes da urina.

Todos os cálculos extraídos ou eliminados deverão ser analisados afim de se instituir dieta e terapêutica profilática adequada.

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Nos vertebrados, os receptores tácteis cutâneos são terminações de células epiteliais em cuja base conecta-se uma fibra nervosa. Alguns desses receptores para estímulos mecânicos fornecem dados sobre postura corporal e movimentos de algumas partes do corpo com relação a outras. As regiões do corpo que estão mais expostas ao contacto com objectos do ambiente externo contam com um número maior de receptores tácteis.

As terminações sensoriais podem ser livres ou protegidas por uma cápsula, caso em que são chamadas corpúsculos. Os três tipos principais de corpúsculos são: os de Meissner (responsável pela percepção da forma e da textura dos objectos); os corpúsculos de Pacini (pressão); os de Ruffini (calor): os de Krause (frio); os discos de Merkel (encarregados de manter a pressão da pele constante); e as terminações nervosas livres (dor).

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