Colômbia
Especialistas colombianos levaram a cabo, com êxito, uma cirurgia de implante do dispositivo de assistência ventricular...

A operação, de seis horas, realizada na Fundação Cardiovascular da Colômbia, na cidade de Bucaramanga, permitiu salvar a vida de Cielo González Díaz, uma professora de 51 anos, segundo a instituição.

Para poder fazer este tipo de intervenção, a equipa médica, composta por 25 profissionais de várias especialidades, precisou de mais de oito anos de preparação.

Na idade adulta
Os bebés amamentados por mais de três meses têm menos probabilidade de desenvolverem doenças cardiovasculares na idade adulta,...

Investigadores norte-americanos estudaram 7.000 jovens adultos e descobriram uma "ligação significativa" entre um aleitamento materno de curta duração ou baixo peso à nascença e níveis elevados de proteína C reativa (CRP), associados a um risco acrescido de doenças cardiovasculares.

A CRP é uma proteína sintetizada principalmente pelo fígado e tem um papel importante nas reacções inflamatórias.

Estudo
Um estudo realizado no Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto identificou o transporte de...

O trabalho, publicado na revista The Journal of Neuroscience, traz à luz novos caminhos para resolver um dos grandes desafios biomédicos: "a razão pela qual os neurónios da espinal medula, ao contrário dos do sistema nervoso periférico, são incapazes de regenerar os axónios (prolongamento de uma célula nervosa que recebe os impulsos nervosos e os transmite a outras células ou órgãos) e ligações perdidas durante uma lesão".

Segundo Mónica Sousa, que liderou a equipa de investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), o maior contributo deste trabalho é "identificar o transporte axonal como um alvo importante da investigação em regeneração axonal", referindo que "poderá ser o futuro no desenvolvimento de terapias com o fim de aumentar a regeneração axonal no sistema nervoso central adulto".

Os autores do estudo explicam que "a maioria dos neurónios do sistema nervoso central é incapaz de regenerar os finíssimos prolongamentos, chamados axónios, que os ligam a outros neurónios. O caso mais particular é o dos axónios mais longos, que se prolongam desde o cérebro, atravessando a espinal medula, até a zonas longínquas do corpo, em extensões de cerca de um metro".

"Estes axónios são essenciais para que a informação rapidamente percorra o caminho entre o nosso corpo e o cérebro e vice-versa. As lesões na espinal medula, em consequência de traumatismos, resultam na maioria das vezes na perda de sensibilidade e na perda de capacidades motoras, simplesmente porque os axónios foram cortados. A incapacidade de regenerar esses axónios tem sido uma das frustrações da biomedicina e o principal impedimento à recuperação de muitos acidentados", acrescentam.

Por isso, os olhos dos investigadores viraram-se para certos neurónios que têm uma dupla posição, ou seja, "têm axónios fora do sistema nervoso central e axónios dentro. Esta dupla posição confere-lhes uma plasticidade interessante, pois recuperam de lesões primárias que sofram na parte periférica, mas não das da parte central. Porém, se sofrerem lesões múltiplas e sequenciais, mostram ter uma capacidade aumentada de regenerar o ramo central. De facto, se tiverem sofrido uma lesão prévia no seu ramo periférico, o ramo central do neurónio também ganha capacidade de regenerar".

Desde esta observação, referem os autores do estudo, "desdobram-se as buscas para perceber o que se altera no neurónio aquando de uma lesão periférica que lhe permite recuperar uma capacidade que parece perdida no sistema nervoso central".

O estudo publicado pela equipa do IBMC mostra que, "quando a lesão periférica ocorre, há um aumento global do transporte axonal, nomeadamente de proteínas, organelos e vesículas. Este fenómeno não fica restrito ao axónio periférico lesionado, estendendo-se ao axónio central. Se este último, o axónio central, sofrer uma lesão subsequente, uma lesão da medula espinal, toda a maquinaria necessária a montar a regeneração axonal já estará presente e funcional", explica Fernando Mar, primeiro autor do trabalho.

Quando os cidadãos ajudam a fazer Ciência
Através de um computador com ligação à Internet, a Ciência está agora a um passo do cidadão.

O projecto SOCIENTIZE disponibiliza milhares de tarefas científicas prontas a serem realizadas por qualquer cidadão que queira contribuir para um ou mais projectos científicos. Desde marcar células tumorais para ajudar na descoberta de potenciais fármacos para combater o cancro (cellspotting.socientize.eu), a descobrir os caminhos da mente (mindpaths.socientize.eu) e a contar manchas solares (sun4all.socientize.eu), fazer Ciência já não é só para cientistas, mas para todos os que queiram fazer parte dela.

Como integrantes da rede de públicos do SOCIENTIZE estão investigadores de entidades públicas, universidades e institutos de investigação de todas as áreas, professores e estudantes das universidades e escolas secundárias, empresas privadas com interesses em tecnologia e inovação, centros artísticos, jornalistas, organizações de divulgação científica e todos os cidadãos que queiram participar.

Em Portugal, o SOCIENTIZE é coordenado pela Universidade de Coimbra e pelo Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, contando com a parceria da Universidade de Saragoça (Espanha), Universidade Federal da Campina Grande (Brasil), Tecnara (Espanha) e do Centro para a Inovação Social (ZSI, Áustria).

Saiba mais em socientize.eu

Homem detido pela PJ
A Polícia Judiciária deteve um homem, de 41 anos, por falsificação de receitas de um medicamento contendo metadona, as quais...

A detenção do suspeito, por falsificação de receituário médico e burla ao Estado, foi feita na sequência de uma busca domiciliária realizada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ).

Segundo a PJ, o detido obtinha, daquela forma, um medicamento que só pode ser vendido com prescrição médica e que beneficia de comparticipação do Estado. O medicamento destinava-se a consumo próprio e a venda no circuito da toxicodependência.

O arguido já cometia estes delitos, pelo menos, desde 2010, tendo falsificado largas dezenas de receitas médicas, refere a PJ.

O detido vai ser submetido a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação consideradas adequadas. 

Audiência solicitada
A Associação Todos com a Esclerose Múltipla solicitou, juntamente com diversas Associações de Doentes crónicos, uma audiência...

O pedido de audição a ambas as entidades foi uma das conclusões da Conferência de Imprensa, que decorreu no dia 9 de Abril, em Lisboa, e que reuniu mais de 50 de Associações de Doentes portadores de doenças crónicas e subscritoras da petição lançada em prol da mesma causa.

“O doente crónico debate-se com vários problemas burocráticos causados pela falta de diplomas atentos às suas dificuldades. É imprescindível criar condições para que um doente crónico mantenha a dignidade e a qualidade de vida no dia-a-dia e no mercado de trabalho”, explica Paulo Alexandre Pereira, presidente da Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM).

“É importante distinguir os diferentes tipos e graus de doenças crónicas: não podemos aceitar que um doente com asma seja considerado como um doente com Esclerose Múltipla, que é uma doença incapacitante”, refere Paulo Alexandre Pereira

E acrescenta: “Uma doença crónica obriga, em muitos casos, a várias baixas ao longo do ano. Injustamente são descontados dias aos doentes e é-lhes exigido igual ritmo de trabalho, mesmo durante os períodos de crises de que sofrem”.

“Para já, aguardamos respostas das entidades para marcação da audição. Este é um assunto de extrema importância, uma vez que também o Estado terá menos despesas ao criar condições para os doentes crónicos”, adianta.

Entre as Associações requerentes, além da TEM, estão a SOS Hepatites, a Acreditar, a Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), a Associação Portuguesa de Pais e Doentes com Hemoglobinopatias, a Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares (APN) e a Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA).

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, degenerativa do sistema nervoso central, que afecta jovens adultos com idades entre os 20 e os 40 anos, mas sobretudo mulheres jovens. Estima-se que esta doença afeta mais de 5 mil portugueses.

Condição visual
O astigmatismo é o estado de refracção ocular em que a visão é distorcida, provocada pela diferença
Mulher em consulta de oftalmologia

Os raios luminosos não convergem todos no mesmo plano. Os feixes luminosos focam em planos diferentes de acordo com a posição (meridiano) em que penetram no olho. É como se olho deixasse de ter uma forma redonda em que todos os meridianos têm uma curvatura igual e passasse a ter uma forma alongada em que um dos meridianos tem uma curvatura diferente. Provoca uma visão desfocada ao longe e ao perto.

É provavelmente o erro refractivo mais frequente. Se considerarmos qualquer valor de astigmatismo a sua prevalência é superior a 70%.

Para valores superiores a 1D a prevalência de astigmatismo é de cerca 28% entre as crianças. Por etnia é mais frequente nos Hispânicos, seguindo-se os Asiáticos, os Brancos e os Afro-Americanos.

Ao contrário da hipermetropia cuja prevalência na infância diminui com a idade, e da miopia cuja prevalência na infância aumenta com a idade, o astigmatismo na infância não altera a sua prevalência com a idade.

Normalmente é provocado por uma irregularidade na forma da córnea. Mais raramente a causa está no cristalino. Como essas irregularidades provocam alteração do foco apenas em um meridiano, a focagem dá-se para esse meridiano num plano diferente dos restantes, desfocando a imagem final quer para objectos próximos quer para objectos distantes.

Felizmente a maioria dos astigmatismos são de valores muito pequenos e por isso não provocam alterações visuais importantes. Podem no entanto provocar cansaço visual e dores de cabeça, devendo nesses casos ser bem corrigidos.
Na ausência de traumatismo ou doença ocular desconhecem-se as causas do astigmatismo. Pode ser hereditário e estar presente ao nascimento. Embora na maioria dos casos não sofra grandes alterações com o tempo pode altera-se com o crescimento aumentando ou diminuindo.

Astigmatismo: os feixes luminosos de diferentes meridianos focam em planos diferentes

Causas

A fim de melhor se perceberem as causas que conduzem ao astigmatismo, convém assinalar os tipos de astigmatismo existentes.

Esta ametropia pode ser considerada regular ou irregular. Sendo a primeira aquela em que os diferentes poder de refracção nos diferentes meridianos, se podem reduzir a dois meridianos principais, geralmente orientados perpendicularmente um ao outro. Classificam-se ainda como "A favor da regra" ou "contra a regra". No irregular não existem dois meridianos principais, mas sim, inconstância em cada meridiano, havendo então múltiplos sectores de recepção de imagem. Assim o astigmatismo irregular deforma irregularmente a imagem dos objectos, os quais, por vezes parecem múltiplos, diminuindo por isso significativamente a acuidade visual, é o caso da patologia denominada Queratocone.

Efeitos

Os efeitos produzidos pelo astigmatismo variam consoante a gravidade do mesmo. Assim nos casos que apresentam pequeno grau astigmático, pode não surgir efeitos típicos, havendo apenas astenopia (cansaço visual) com esforço prolongado de visão, pois que o astigmata, tenta obter uma imagem mais nítida através da acomodação, conduzindo por isso a uma certa fadiga ocular. Existe também uma tendência para franzir o sobreolho a fim de obter o efeito de fenda estenopeica. São frequentes as cefaleias provocadas pelo esforço acomodativo e pela contracção do sobreolho. É também comum a fotofobia (dificuldade de encarar a luz), bem como um certo estado de irritação conjuntival, acompanhada de picadas.

Detecção

O astigmatismo é detectável através da oftalmometria, esquiascopía, refractometria, queratoscopia e refracção subjectiva do olho, havendo neste último caso optótipos especiais que facilitam a detecção.

Compensação

O astigmatismo compensa-se com lentes oftálmicas cilíndricas, sendo no entanto impossível a correcção de astigmatismos irregulares com lentes cilíndricas oftálmicas devido a deformação e multiplicidade dos meridianos existentes. Por vezes porém, obtêm-se bons resultados por intermédio de lentes de contacto.

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O que fazer?
Os traumatismos dentários são relativamente frequentes.
Urgências dentárias

Sabendo o que fazer quando estes traumatismos ocorrem pode fazer a diferença entre perder ou salvar um dente. Para todas as urgências orais é importante consultar um profissional de saúde oral o mais cedo possível.

Como evitar uma urgência/emergência dentária

  • Usar um protector bucal quando participa em actividades desportivas ou recreativas em que haja risco de traumatismo.
  • Evitar trincar/roer objectos duros, mastigar gelo ou outros que possam fracturar os dentes.
  • Usar tesouras ou facas para cortar e não os dentes.

O que fazer no caso de partir um dente?

No caso de fractura deve procurar o medico dentista o mais cedo possível. Só esse profissional poderá avaliar a extensão da fractura e proceder ao tratamento adequado.

Quando o traumatismo envolve também as estruturas adjacentes ao dente é natural que haja hemorragia. Nesse caso deve imediatamente bochechar/lavar a zona com água tépida para limpar a área. Coloque compressas frias ou gelo na face junto à área afectada para evitar a o inchaço e o hematoma.

Se o traumatismo for acompanhado de corte na língua ou lábios procure o médico-dentista ou dirija-se ao serviço de urgência hospitalar o mais rápido possível.

O que fazer no caso de ter dor de dentes?

A dor de dentes pode ter várias causas. Só um profissional de saúde oral poderá dizer a sua origem e proceder ao tratamento indicado. Não use produtos ou medicamentos que não tenham sido recomendados por estes profissionais. Quando tem uma dor de dentes limpe bem a área de onde provém a dor e use o fio para retirar algum resto alimentar que posso estar preso entre os dentes. Se a dor persistir consulte o seu médico-dentista.

O que fazer no caso de um dente sair por inteiro da boca?

Se um dente permanente sair totalmente da boca procure mantê-lo humedecido. Se conseguir, pode tentar colocá-lo de novo no alvéolo bocal sem tocar na raiz. Se não for possível coloque-o em leite ou mesmo dentro da boca entre a gengiva e a bochecha. Procure um medico-dentista de imediato.

O que fazer para remover um objecto que fique preso entre os dentes?

Tente remover com cuidado usando o fio dentário. Nunca use objectos pontiagudos ou afiados. Se não conseguir procure um profissional de saúde oral.

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Comportamentos de risco
Na altura de viajar não deve esquecer que as doenças sexualmente transmissíveis constituem um grave
Doenças sexualmente transmissíveis

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) constituem um grave problema de saúde pública e que pode ser descurado, também, em contexto de viagem. Estudos apontam para que, em média, 39 por cento dos viajantes de longa duração tenham comportamentos de risco com possibilidade de contrair uma destas doenças.

Doenças que incluem: o VIH/Sida ou a Hepatite B, mas também a sífilis, a gonorreia, infecções por clamidia, o herpes genital, o condiloma genital, a tricomoníase e o cancróide. Qualquer uma delas pode conduzir a uma elevada morbilidade e algumas delas à esterilidade e mesmo morte.

Tal como o nome indica, são doenças transmitidas pelas relações sexuais (incluindo a forma anal e oral) não protegidas e, por isso, o viajante deve ter sempre em mente que um simples descuido pode trazer graves consequências para a sua saúde. Várias destas doenças podem ser também transmitidas por via sanguínea (como o VIH/Sida e a Hepatite B) ou pelos derivados, nomeadamente, através de transfusões, injecções com seringas e agulhas contaminadas, através de instrumentos cirúrgicos ou dentários não esterilizados ou outros materiais pontiagudos de penetração na pele (por exemplo, acupunctura, piercing e tatuagens).

As medidas de prevenção das DST são as mesmas, quer se esteja no país, quer se viaje. Por isso, o uso correcto dos preservativos pode prevenir a transmissão destas doenças. A única doença sexualmente transmissível contra a qual existe uma vacina é a hepatite B, no entanto, das doenças que podem ser prevenidas por vacinação, a hepatite B é a segunda doença mais frequente do viajante. O número de indivíduos atingidos, anualmente, por sífilis, clamidía e tricomoníase, é cada vez maior. Apesar disso, certos viajantes não abandonam o seu comportamento de risco.

Salvo em situações de perigo de vida, o viajante deve negar qualquer tipo de intervenção que envolva a utilização de agulhas ou outro material cortante, se não estiver seguro da sua proveniência. Outras intervenções em países não desenvolvidos, como colocação de piercings ou tatuagens, não são recomendadas. 

Precauções a tomar:
- Em países menos desenvolvidos, as DST são geralmente mais prevalentes do que em Portugal, sendo maior o risco de as contrair com as pessoas originárias daqueles países;
- O risco de infecção é tanto maior quanto maior for o número de parceiros sexuais;
- A infecção pode ser transmitida por um parceiro sexual aparentemente saudável, sem sinais de doença;
- Evite contactos sexuais ocasionais;
- Evite contactos sexuais com múltiplos parceiros ou com alguém que os tenha;
- Utilize correctamente o preservativo, no caso das mulheres, deve certificar-se que o parceiro o utiliza;
- Não partilhe a escova de dentes nem a lâmina de barbear.

O viajante deverá procurar assistência médica em caso de comportamentos de risco - relação sexual não protegida; utilização de seringas, agulhas ou outro material cortante já utilizado; tatuagens, piercings ou qualquer outro procedimento que envolva o uso de material cortante, em países em desenvolvimento. Em caso de aparecimento de corrimento genital, úlcera genital, tumefacção ou verruga na região genital, o viajante deverá também procurar imediatamente assistência médica.

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Saiba como participar
Mais uma vez o Atlas da Saúde, com o apoio da Medapharma, volta a fazer outro passatempo em que tem para oferecer um prémio...

 

 

Para participar neste passatempo deverá ter uma conta no facebook e aceder à página de fãs do Atlas da Saúde em - www.facebook.com/atlasdasaude.pt

 

 

Condições válidas de participação:

- Gostar da página Atlas da Saúde no facebook - www.facebook.com/atlasdasaude.pt

- Partilhar esta publicação - http://goo.gl/hehI2b - em modo “Público” (seleccionar a opção "Público" em vez de "Amigos" quando partilhar este post);

- Identificar 3 amigos nos comentários da imagem.

Regulamento do passatempo:

- Se não seguir estes 3 passos a participação NÃO SERÁ VALIDADA;

- O passatempo termina dia 7/5/2014, às 23.59 horas, e o vencedor será conhecido no dia seguinte através do site random.org;

- Qualquer dúvida deverá ser enviada apenas por mensagem privada;

- O prémio será enviado por correio.

Prémio:
1 Jogo de Tabuleiro Trivial Pursuit™ Familiar+ 1 Embalagem de Licinin™ Loção com pente

Boa sorte!

Infarmed alerta
Conforme já tinha sido noticiado no dia 15 de Abril, o Infarmed alerta para a existência de mais lotes falsificados.

 

 

 

 

Em aditamento à Circular Informativa n.º 100/CD/8.1.7., de 15/04/2014, informa-se que os seguintes lotes do medicamento Herceptin, trastuzumab, pó para concentrado para solução para perfusão, 150 mg, estão também envolvidos:

- H4143B01

- H4293B01

- H4180B01

- N1010B02

Apesar de não ter sido detectada a existência de medicamentos destes lotes em Portugal, e atendendo a que este medicamento é utilizado apenas em meio hospitalar, as entidades que eventualmente tenham adquirido estes lotes de medicamento não devem proceder à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed.

Estudo
O estrume das vacas leiteiras, que muitas vezes é utilizado como fertilizante de terrenos de cultivo, contém uma grande...

Os genes provêm de bactérias dos intestinos do gado e o estudo, divulgado na revista da Sociedade Norte-Americana de Microbiologia, revela que o estrume poderá ser uma fonte de novos tipos de genes com resistência aos antibióticos que se transferem para as bactérias nos terrenos onde se cultivam alimentos.

"Dado que há uma ligação entre os genes com resistência aos antibióticos que se encontram nas bactérias do meio ambiente e as bactérias dos hospitais, procuramos determinar que tipos de bactérias vão parar ao ambiente por esta via", explicou Fabienne Wichmann, da Universidade de Yale e investigadora principal do estudo.

Os agricultores usam o estrume do gado bovino, directamente ou decomposto e reciclado, para adubar os terrenos onde cultivam legumes, frutas ou cereais e, eventualmente, as bactérias com resistência aos antibióticos podem chegar aos seres humanos pela via da alimentação.

Os genes resistentes aos antibióticos podem entrar no ecossistema humano, porque as bactérias que os contêm colonizam os humanos, ou os próprios genes se transferem para outras bactérias.

A investigação científica já provou que as bactérias se transferem dos animais de quinta para os humanos que cuidam deles.

Os cientistas identificaram no estrume das vacas 80 genes únicos e funcionalmente resistentes aos antibióticos.

Em laboratório, os genes criaram uma estirpe da bactéria Escherichia coli resistente a um de quatro tipos de antibióticos, os betalactâmicos (como a penicilina), os aminoglicosídeos, a tetraciclina e o cloranfenicol.

Aproximadamente 75 por cento dos 80 genes resistentes aos antibióticos tinham sequências remotamente ligadas a outros genes resistentes aos antibióticos já descobertos. 

Os investigadores encontraram ainda toda uma nova família de genes que conferem resistência aos antibióticos do tipo cloranfenicol, habitualmente utilizados no tratamento de doenças respiratórias no gado.

"A diversidade de genes que encontrámos é, em si mesma, notável, considerando que tínhamos apenas cinco amostras de estrume", comentou Jo Handeslman, microbiólogo de Yale.

Estudo revela
A desvalorização do álcool e da canábis pela sociedade é uma das principais preocupações dos técnicos que trabalham na...

O alerta foi deixado por Ana Soledade, responsável técnica pela prevenção do Centro de Respostas Integradas (CRI) de Leiria, à margem da apresentação do projeto Like Saúde, organizado pela Câmara Municipal de Leiria, PSP, GNR e Administração Regional da Saúde do Centro.

O diagnóstico que o CRI tem junto das escolas de Leiria aponta para "um consumo essencialmente de álcool e canábis", revelou Ana Soledade.

"O álcool é um problema, porque é a droga mais consumida pelos jovens em Portugal e em Leiria. Está a haver um maior consumo, porque é desvalorizado. A média de idades de iniciação é aos 11 anos e junto das famílias. Lá está a desvalorização do álcool", informou a técnica do CRI.

Também a canábis "é a droga ilegal" que mais preocupa quem trabalha na prevenção. "É mais consumida e, mais uma vez, o seu consumo é desvalorizado, o que aumenta com as notícias da sua legalização em alguns países e com as informações de que serve para fins terapêuticos".

Ana Soledade afirmou que é importante "dar informação verdadeira e real", pelo que confirma que "a canábis pode ser usada para fins terapêuticos, tal como o princípio que está na heroína", mas advertiu que os medicamentos também são drogas e não se tomam sem se estar doente.

"Os jovens em Leiria também usam o tampão embebido em álcool para apanharem uma bebedeira mais rapidamente sem cheiro e alinham nos desafios como o “neck nomination”, a ver quem é que consegue fazer mais coisas com a maior quantidade de álcool ingerido. Estes riscos são cada vez maiores, porque eles não sentem que há um problema com estes consumos", alertou.

É para ajudar a combater estes mitos e procurar consciencializar os jovens para o risco que correm com o consumo de substâncias psicoativas, que o projecto Like Saúde foi lançado.

A vereadora da Câmara de Leiria, Anabela Graça, explicou que um dos objectivos do Like Saúde passa por "criar um plano de formação para os diferentes agentes preventivos".

Dirigido, sobretudo, aos alunos do 3.º ciclo e secundário, o projecto prevê várias acções de formação para os directores e coordenadores de saúde das escolas públicas e privadas do concelho de Leiria, bem como para os assistentes operacionais pais e encarregados de educação.

"O programa pretende evitar problemas", destacou ainda a vereadora, salientando que a formação será preparada em conjunto pelos organizadores, com o apoio das entidades parceiras: Escola Superior de Saúde de Leiria, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria, Rede de Cooperação e Aprendizagem - Centro de Formação.

Pensado para os próximos três anos, a programação agendada para o próximo ano lectivo será avaliada no final do mesmo. "O objectivo é construir um novo programa para o ano seguinte", explicou Anabela Graça.

DGS estuda hipótese
Autoridades de saúde estão preocupadas com pessoas que recusam vacinar-se e imunizar os filhos. Ainda assim, o número é...

"Estamos a equacionar o tornar obrigatório o Programa Nacional de Vacinação. Esta é uma questão tem sido muitas vezes analisada. Mas há muitas contradições sobre os princípios constitucionais e os direitos", admite o director-geral da Saúde, Francisco George.

Em Portugal a vacinação não é legalmente obrigatória. Aliás, é o que acontece na maior parte dos países da União Europeia, embora a do sarampo seja obrigatória em oito (todos do Leste) e a da poliomielite em 12, incluindo Bélgica e Itália, para dar dois exemplos.

Falha no stock
Situação foi resolvida ontem e doentes com esclerose múltipla estão a ser chamados para levantar medicação para o período habitual

Nas últimas duas semanas o Hospital de Santa Maria teve de dividir embalagens de um medicamento usado no tratamento de esclerose múltipla por vários doentes para que a medicação chegasse para todos. O racionamento ao ponto de os doentes só estarem a poder levar para casa doses para uma semana em vez da embalagem para um mês foi tornado público em comunicado na segunda-feira à noite pela Associação Todos Contra a Esclerose Múltipla (TEM). O hospital confirmou uma situação de condicionamento preventivo na dispensa desde dia 8 devido a stocks em níveis reduzidos mas garante que tudo foi normalizado ontem.

Manuela Maciel tem 45 anos e vive na Ericeira. Há três anos que se desloca ao hospital para receber medicação para 30 dias mas na passada sexta-feira recebeu apenas um quarto da embalagem. Porque já tinha passado pelo mesmo há três meses, temia que idas semanais a Lisboa implicassem uma despesa 100 euros em transportes e isso motivou a queixa à TEM, que já tinha recebido outros relatos com pedido de anonimato. Além do transtorno para os doentes, por vezes com dificuldades de locomoção, a associação alertou para riscos de erros com a divisão de embalagens como trocas na toma.

Ainda durante a tarde de ontem, contudo, o hospital informou a doente que poderia levantar a medicação para o período habitual. Manuela assim fez.O hospital esclareceu que a solução não teve a ver com a queixa mas com a recepção do medicamento, que já estava pedido, e reposição do stock. "Esta situação não é normal no nosso centro hospitalar, mas sempre que atingimos limites mínimos de stocks optamos por reformular os factores quantidade e tempo e assegurar, sem risco de espécie alguma, que todos os doentes terão, com a qualidade que se exige e se impõe, a continuidade de tratamento", disse o presidente Carlos Martins, informando que, mensalmente, o hospital dispensa medicação gratuita para os doentes no valor de 12 milhões de euros, sem registo de rupturas .

Neste momento há 85 doentes com esclerose múltipla a levantar a medicação em causa em Santa Maria, uma molécula usada em casos mais graves e que o hospital adianta não ter legislação nacional para fornecimento gratuito mas cuja despesa assume sem encargos para os utentes. Os doentes a fazer este remédio aumentaram 30% desde 2012, prevendo-se para este ano uma despesa de 1,9 milhões.

Ontem o hospital não esclareceu o que motivou stocks mínimos, informando que foram desencadeados os "procedimentos legais" para os repor e recuperar a dispensa adequada.

O facto de as unidades estarem obrigadas a cumprir a lei dos compromissos, só podendo fazer encomendas em função do orçamento disponível, e as dívidas em atraso à indústria farmacêutica são factores que nos últimos anos motivaram casos semelhantes no SNS. Paulo Alexandre Pereira, presidente da TEM, aponta uma "política de just in time na compra dos medicamentos para satisfazer a lei dos compromissos" para explicar o sucedido. "Infelizmente só quando há queixas as coisas são corrigidas", diz.

Também Arsisete Saraiva, da Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide, considera que só uma postura "dura" por parte dos doentes tem minorado o impacto das contingências financeiras. "Ultimamente não têm chegado queixas mas porque refilámos. No ano passado foram dezenas e chegámos a ter hospitais que só dispensavam injecção para uma ou duas semanas. Ensinámos os doentes a denunciar e a não ter receio de retaliações."

Também na medicação do VIH/sida houve denúncias de racionamento, não sendo público um levantamento pedido pela tutela. Um inquérito do Grupo Portugues de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA apurou 33 casos de ruptura de stocks em 2013.

Por portaria
A Federação Nacional dos Médicos acusou esta terça-feira o Ministério da Saúde de querer encerrar serviços hospitalares de...

Em comunicado, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusa o Governo e "o seu ministro da Saúde" de desencadearem "o mais violento ataque para destruir o Serviço Nacional de Saúde", ao publicarem uma portaria que visa "proceder ao integral desmantelamento de toda a rede hospitalar pública". Esta organização refere-se ao polémico diploma que classifica os serviços, fazendo com que alguns hospitais percam especialidades. "Os objectivos fundamentais desta portaria são o encerramento arbitrário de serviços hospitalares, alguns deles de elevadíssima qualidade assistencial e dotados de sofisticada tecnologia, colocar os vários sectores de profissionais de saúde em mobilidade forçada, o despedimento de milhares de profissionais de saúde e a diminuição acentuada da capacidade de formação de novos profissionais", prossegue o comunicado.

A FNAM considera ainda que a medida vai levar ao encerramento da maioria das maternidades do país e conduzir a uma "diminuição acentuada da capacidade de resposta global do Serviço Nacional de Saúde". Segundo os sindicalistas, serão criadas "condições incontornáveis para uma rápida expansão das entidades privadas, à custa dos subsistemas de saúde". O facto de o Hospital de Santa Cruz perder valências como a cirurgia cardiotorácica torna "mais do que evidente que o Ministério da Saúde está a preparar, de facto, o encerramento" da instituição.

Na interpretação da federação sindical, a portaria irá levar a que "grande parte das maternidades" sejam encerradas, apesar de o ministro da Saúde, Paulo Macedo, já ter afirmado o contrário. "As várias declarações já emitidas pelo Ministério da Saúde negando o encerramento de qualquer maternidade ou qualquer redução de serviços é uma atitude lamentável e revela uma chocante falta de seriedade política", acrescenta a FNAM, que considera que a aplicação da portaria vai impossibilitar "muitos milhares de cidadãos" de "aceder aos serviços de saúde". Os sindicalistas apelam a todos os médicos e aos cidadãos, para se oporem a estas “novas e brutais medidas".

Igual a cigarro tradicional
A Organização Mundial de Saúde quer que os cigarros electrónicos sejam tratados da mesma forma que os cigarros tradicionais.

Apesar de não existirem evidências científicas sobre os perigos a longo prazo, está demonstrado que os cigarros electrónicos contém substâncias tóxicas e cancerígenas iguais às do tabaco.

Durante a conferência "Cigarros electrónicos: questões abertas" organizada pela Agência de Saúde Pública da Catalunha, Armando Perruga, director da iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) "Tobaco Free Initiative", afirmou que as substâncias tóxicas presentes no vapor dos cigarros electrónicos existem, mas estão concentradas em quantidades menores do que no fumo do tabaco.

Actualmente, a OMS procura uma posição mais consistente relativamente aos cigarros electrónicos mas deixa o alerta de que estes têm baixa eficácia como único remédio para deixar de fumar. A regulação do uso e conteúdo dos cigarros electrónicos também são objectivos da OMS.

Armando Perruga sublinhou, durante a conferência que decorreu esta terça-feira em Barcelona, a preocupação da Organização com a entrada de empresas de tabaco tradicional, que procuram proteger o seu produto e conseguir novos consumidores, no mercado dos cigarros electrónicos.

Segundo o director da "Tobaco Free Initiative", as futuras legislações dos cigarros electrónicos vão centrar-se em objectivos como evitar a promoção e início de consumo entre os não fumadores e impedir que os novos cigarros enfraqueçam os esforços feitos para controlar o consumo de tabaco, regulando estritamente a publicidade sobre o tema e conservando os espaços onde é proibido fumar.

Os cigarros electrónicos estão no mercado há cerca de dez anos, mas só se tornaram populares nos últimos anos.

Arranca na sexta
O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Porto, Sollari Allegro, adiantou que os trabalhos de mudança...

"Nós vamos começar por mudar (o equipamento e mobiliário da) consulta externa, porque aquele pavilhão é a primeira coisa que vai abaixo", explicou ontem Allegro, acrescentando que "durante o mês de Maio" será feita a mudança dos departamentos de obstetrícia e ginecologia.

Em seguida "depois de algumas intervenções pontuais que faltam de adaptação dentro do edifício, mudamos o internamento da pediatria".

Ministério da Saúde pressionado
A “troika” pressionou o Ministério da Saúde para avançar com a uma taxa sobre as vendas das farmacêuticas.

A medida já esteve prevista por altura do Orçamento do Estado para 2014, mas o Governo acabou por optar por uma tributação sobre as empresas do sector energético, poupando as farmacêuticas.

European Haemophilia Network Project
O Centro Hospitalar de São João do Porto anunciou hoje que o seu Centro de Hemofilia foi reconhecido pelo EUHANET - European...

O centro hospitalar congratula-se com esta distinção por considerar que "esta entidade externa vem confirmar a qualidade do tratamento efectuado no CH São João".

"É relevante não apenas para a confiança dos doentes, mas também porque permite mais facilmente a inclusão do centro em ensaios clínicos internacionais, estudos e projectos de investigação, assinalando de forma inequívoca o centro no panorama europeu", acrescenta.

A Hemofilia é um conjunto de doenças hereditárias que se caracterizam por uma hemóstase inadequada, ou seja, os doentes não conseguem formar coágulos de forma efectiva, provocando hemorragias. Pensa-se que existirão em Portugal cerca de 700 a 800 doentes com estas patologias.

A hemofilia A (forma mais comum), que corresponde a uma deficiência de factor VIII da coagulação, está presente em cerca de 1 em cada 5.000 nascimentos do sexo masculino, ou seja, estima-se que nasçam todos os anos, cerca de 8 a 10 crianças afectadas com esta patologia, sendo que actualmente, em função dos tratamentos utilizados, estes doentes têm uma esperança de vida semelhante ao resto da população.

Em função desta doença ter impacto nos vários sistemas do organismo, da necessidade de um conhecimento profundo no seguimento e tratamento dos doentes, da necessidade de equipas multidisciplinares com experiência nesta área, da imprescindibilidade de apoio de urgência 365 dias/24h, bem como da elevada despesa com medicamentos, as normas recomendam a criação de centros de hemofilia.

Em Portugal não existem formalmente criados centros de hemofilia. Apesar do seu tratamento se concentrar apenas em alguns hospitais, desconhece-se se cumprem com os requisitos de qualidade que são exigidos.

Para se avaliar esta questão, foi criado um projecto europeu (EUHANET -- European Haemophilia Network Project), financiado pela Comissão Europeia e que pretende estabelecer uma rede de centros de hemofilia, de modo a melhorar o apoio médico a doentes com patologias hemorrágicas hereditárias.

A EUHANET estabeleceu dois tipos de centros de hemofilia a nível europeu: centros de tratamento (mais básicos) e centros polivalentes (que fornecem o tipo de apoio mais diferenciado, funcionando como centros terciários de referência).

Nesse sentido, foi estabelecido um conjunto de requisitos de qualidade, que os centros têm de cumprir para serem reconhecidos, nomeadamente: instalações, organização, recursos humanos especialistas, políticas e procedimentos, formação, terapêuticas disponíveis, disponibilidade e experiência de um conjunto significativo de especialidades no tratamento destes doentes (ortopedia, medicina física e reabilitação, gastroenterologia, doenças infecciosas, estomatologia), apoio de genética médica e participação em projectos de investigação clínica.

Para além disso, os centros têm de conseguir fornecer tratamento profilático para o ambulatório, bem como tratamento de urgência, possibilidade de serem realizadas cirurgias programadas, além de outras questões mais específicas, como o tratamento de doentes com inibidores, incluindo a imunotolerância.

 

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