Porto 2014
As Festas Académicas da cidade do Porto já começaram e vão contar com a presença da Associação Abraço.

A presença será feita todas as noites a dobrar, no Queimódromo (de 3 a 10 de maio), com a já habitual barraquinha de prevenção e com um espaço onde será possível a realização do teste vih/sida com o devido aconselhamento pré e pós teste de forma gratuita, anónima e confidencial.

Esta é uma campanha que foi possível realizar com a ajuda das empresas:

Afrodite Sex Shop, Algeco, Altivar, Arte 97 – Impressão Gráfica, Basto & Basto, Brind.com, Casa d’Eros, Elegância do Brinde, Eros Trading, Farmácia Hospital São João, Fruto Proibido, LASO Transportes, Liga Portuguesa de Futebol Profissional, MBA, SantosBrinde, Sex Shop 100 Tabu, Sexshop Erosfarma e Unicer.

Contra a queda do cabelo
Esta acção promovida por Viviscal, marca expert no cuidado de cabelo enfraquecido e com queda, pretende esclarecer dúvidas e...

Azeitão recebe já no próximo dia 23 de Maio, entre as 14 e as 18h, na Farmácia S. Lourenço (Chitas e Chitas Lda, na Rua Luísa Todi, n.º8A), um rastreio à saúde do cabelo.

O rastreio tem como suporte tecnológico um aparelho que mede o índice de massa capilar, determina o número e o diâmetro dos fios de cabelo, numa área localizada, quantifica a percentagem de cabelos partidos e detecta ainda a redução de cabelo, quando esta não é ainda visível. Tudo para que se detecte a patologia no seu estado inicial e possam ser tomadas as devidas medidas de combate.

Podendo conduzir à perda de autoestima, ansiedade, disfunção social e necessidade de apoio por parte da família e amigos, a Alopécia Androgenética, ou calvície, como é vulgarmente conhecida, é a principal razão da queda de cabelo nos homens, mas também nas mulheres – atingindo uma em cada duas pessoas do sexo feminino em Portugal.

Confira abaixo o itinerário de rastreios do mês de maio e faça um diagnóstico ao seu cabelo.

Itinerário de Rastreios do mês de maio (em atualização):

Dia 23 de Maio: Farmácia S. Lourenço, em Azeitão (Rua Luísa Todi, n.º 8ª);

Dia 23 de Maio: Pharma Lisboa, em Setúbal (Rua Dr. Paula Borba, 70);

Dia 29 de Maio: Farmácia Alameda, em Lisboa (Alameda das Linhas de Torres 201B).

A doença de origem desconhecida
No próximo dia 10 de Maio assinala-se o Dia Mundial do Lúpus, uma doença crónica e auto-imune, cuja

Pode afectar pessoas de todas as idades, raças e sexo, embora o maior número de doentes seja do sexo feminino. O Lúpus é uma doença crónica e auto-imune que se caracteriza pela agressão que o sistema imunológico faz ao seu próprio organismo. Ou seja, “o sistema imunológico em condições normais, fisiológicas defende-nos das agressões, por exemplo, das infecções, e não nos ataca”, explicou ao Atlas da Saúde Carlos Alberto Ferreira, presidente da Associação de Doentes com Lúpus, acrescentando que ainda não se sabe exactamente como isso acontece. Sabe-se, no entanto, refere o presidente, “que não é uma doença infecciosa, nem contagiosa, e não é nenhuma doença cancerosa”. A doença pode afectar muitos órgãos e sistemas diferentes (daí a denominação sistémica) e podem existir formas muito diferentes da doença. Ou seja, os sintomas variam de doente para doente e até, no mesmo doente, de período para período.

Para Carlos Alberto Ferreira é importante assinalar o Dia do Lúpus e chamar a atenção para o facto de “ser uma doença crónica e ter para os doentes um impacto fortíssimo quer na sua actividade física, capacidade de trabalho, relacionamento familiar ou social”. Para o efeito a Associação de Doentes com Lúpus organiza para o dia 10 de Maio um Torneio de Golf no Paço do Lumiar, em Lisboa. “Haverá também uma corrida/caminhada de 5 Km, organizada a favor da Associação de Doentes com Lúpus, no dia 11 de Maio, pelo ginásio de Total Combat na Quinta do Conde e que tem como responsável a Professora Raquel Galvão Teles”, informa o presidente.

Apesar de pouco falada, Carlos Alberto Ferreira considera que “tanto a população, como os profissionais de saúde, sobretudo médicos e enfermeiros, começam a estar mais atentos aos sintomas e sinais da doença e, por isso, mais despertos para reconhecer esta enfermidade”. É que segundo o especialista, “parece existir uma maior incidência (número de novos casos) e prevalência da doença”, por isso, “as campanhas de sensibilização são extraordinariamente úteis”. Infelizmente diz, “ainda não existe um valor exacto da prevalência (número de doentes com a doença), mas estima-se que andará por volta dos 15 mil e os 25 mil doentes, embora esta estimativa, pecará por defeito”.

Sem cura mas com tratamento
O Lúpus não é uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna. É uma doença crónica sem cura, mas com tratamento. A adequada opção terapêutica e a adesão do doente são dois pontos essenciais para o controlo da doença, podendo mesmo haver uma remissão que permita a paragem do tratamento por grandes períodos de tempo. A verdade é que, inicialmente, o Lúpus pode ser uma doença de difícil diagnóstico e controlo terapêutico, pelo que, “muitos dos doentes sentem-se um pouco perdidos, por inúmeras especialidades, sentindo a falta do médico gestor da sua doença, e sentem se, por vezes, muito confusos por opiniões diferentes”, lamenta o especialista.

Segundo o presidente da Associação, nos últimos anos, também “os doentes manifestam dificuldades económicas para as deslocações às consultas ou outras terapias, devido às limitações impostas, ultimamente, pelo Ministério da Saúde, para além da dificuldade de acesso às consultas de doenças auto-imunes a nível hospitalar e acesso à fisioterapia. Queixam-se também das alterações a nível de medicamentos, devido a descomparticipação de um número, cada vez mais elevado, de medicamentos incluindo os protectores solares, tão essenciais para estes doentes”.

Também a Associação de Doentes com Lúpus sentiu algumas dificuldades desde o início de 2013, “devido à situação económica do País e a uma redução acentuada dos apoios essenciais, de entidades oficiais, empresas, entidades bancárias, laboratórios farmacêuticos, mecenas e particulares e isto reflectiu-se no apoio prestado aos doentes”.

‪Apesar de tudo, o presidente mantém a esperança na luta pelo apoio aos doentes com Lúpus, uma doença que, por vezes, pode ter uma evolução mais agressiva mas uma boa parte dos doentes tem uma evolução relativamente benigna. O especialista alerta que “quanto mais precocemente for diagnosticada a doença, melhor será controlada, dado que dispomos, hoje, melhor arsenal terapêutico para tratarmos os doentes”. Para isso, conclui Carlos Alberto Ferreira, “quer o papel educativo dos profissionais de saúde, quer o apoio da família, assim como a compreensão da sua doença, pelo doente, são pontos fundamentais, para o seu desempenho escolar, no trabalho, na família, no seu estilo de vida, na sua participação na sociedade”.

Corrida Solidária contra o Lúpus
Vai ocorrer no próximo dia 11 de Maio de 2014 pelas 10h, a Corrida Solidária contra o Lúpus na Quinta do Conde, num percurso total de 5Km, contando com a organização Total Combat. A prova inicia-se às 10h na Rua Garcia Orta, junto ao Lote 545, na Quinta do Conde.

As inscrições serão efectuadas no local pelo valor de 2.50€ (com oferta de T-Shirt), até ao limite de 1 hora antes do início da corrida. O valor das inscrições reverte integralmente para a Associação de Doentes com Lúpus, sendo que todas as despesas inerentes a este acontecimento são comparticipadas, na sua totalidade, pelos organizadores da corrida. A Associação de Doentes com Lúpus far-se-á representar com a presença de alguns dos seus elementos de Direcção.

Mais detalhes pode consultar a página da Associação http://www.lupus.pt

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Congreso Anual de la Asociación Americana para la Investigación del Cáncer (AACR)
Aplidin® se confirma como un “first in class drug” destacando por primera vez su mecanismo de acción que muestra que su Diana...

PharmaMar, filial biotecnológica del Grupo Zeltia - MC:ZEL -, tendrá una amplia presencia en el 105th Annual Meeting of the American Association for Cancer Research (AACR), que tiene lugar del 5 al 9 de abril en el Centro de Convenciones de San Diego. El encuentro de investigación oncológica resaltará múltiples estudios de varios productos desarrollados internamente por PharmaMar, entre los que cabe destacar:

Role of the eukaryotic elongation factor eEF1A in the mechanism of action of Aplidin. Alejandro Losada, Juan F. Martínez-Leal, Federico Gago, Cármen Cuevas, Luis F. García-Fernández and Carlos M. Galmarini PM01183 shows an improved therapeutic index relative to trabectedin and suppresses EWS-FLI1 activity at clinically achievable concentrations. Matt Harlow, Nichole Maloney, Maria Jose Guillen Navarro, Maurizio D’Incalci, Carlos Galmarini, Pablo Manuel Aviles Marin, Patrick J. Grohar Synergistic combination of Trabectedin and Olaparib in breast câncer tumor cell lines. Sonia Avila, Marta Martínez, Victoria Moneo, Juan F. Martínez-Leal, Carmen Cuevas, Luis F. García-Fernández and Carlos M. Galmarini

 

Estudios con Aplidin®

Los resultados de un estudio preclínico con Aplidin®, un ciclodepsipéptido derivado del tunicado marino Aplidium albicans, aporta nuevos datos sobre su mecanismo de acción, destacando la diana terapéutica y confirmando su estatus como “first in class drug”.

Un estudio de Alejandro Losada y cols. (“Role of the eukaryotic elongation factor eEF1A in the mechanism of action of Aplidin”) destaca el importante papel que desempeña el factor de elongación 1A (eEF1A) en la actividad biológica que ejerce el fármaco en las células tumorales. Este trabajo demuestra que células tumorales resistentes a Aplidin® expresan bajos niveles de eEF1A comparadas a células tumorales sensibles al fármaco. La re-introducción de dicha proteína en las células resistentes hace que estas se vuelvan sensibles al tratamiento. Se presenta también un modelo molecular demostrando la interacción de Aplidin® con eEF1A.

En definitiva, estos resultados indican que eEF1A es la diana celular de Aplidin®.

 

Resultados con PM01183

PM01183, una segunda generación de Yondelis®, es un novedoso compuesto sintético de origen marino que se une covalentemente al surco menor del ADN y será el foco principal de estudio de varios trabajos originales que se presentan en este foro.

Matt Harlow y cols. (“PM01183 shows an improved therapeutic index relative to trabectedin and suppresses EWS/FLI1 activity at clinically achievable concentrations”) demuestra cómo éste fármaco mejora el índice terapéutico en comparación con trabectedina y suprime en mayor medida la actividad de EWSFLI1, una proteína oncogénica que tiene un papel crucial en el sarcoma de Ewing, una enfermedad huérfana con pocas opciones de tratamiento.

El sarcoma de Ewing es un tumor pediátrico que se caracteriza por presentar una anomalía genética denominada traslocación (ruptura mecánica y la posterior reconexión de dos cromosomas diferentes). La traslocación tiene lugar entre los cromosomas 11 y 22 y se denomina t(11;22) o EWS/FLI1. Actualmente, se sabe que las células de sarcoma de Ewing dependen del programa transcripcional de EWS/FL11 para su supervivencia, siendo un objetivo terapéutico suprimir la actividad de EWS/FL11. PM01183 ha demostrado este efecto, así como su sinergia con irinotecán para suprimir el crecimiento tumoral en esta enfermedad. Además, el estudio confirma que PM01183 tiene un excelente perfil farmacológico, lo que sugiere que sus efectos pueden reproducirse en humanos. Todo ello, según los autores del estudio, pone de relieve que la traslación clínica de PM01183 como tratamiento dirigido específicamente a EWS/FL11, tanto en monoterapia como en combinación con irinotecán, está justificada.

Un estudio retrospectivo de Manuel Hidalgo y cols. (“Potencial use of pharmacogenomic modelling for patients stratification in the Phase II trial of PM01183 in pancreatic cancer”) destaca la utilidad de los tests genómicos para lograr una mejor estratificación de los pacientes con cáncer de páncreas que son candidatos a tratamiento con el antitumoral PM01183. En concreto, se han empleado estos tests para evaluar perfiles de quimiosensibilidad, con el objetivo de predecir qué pacientes son susceptibles de ser incluidos en un estudio fase II com PM01183 e, incluso, para predecir la tasa de respuesta. En este estudio retrospectivo sobre 32 pacientes, los autores concluyeron que 3 pacientes tuvieron un perfil de quimiosensibilidad positivo a PM01183, 2 de los cuales podían presentar una respuesta clínica al PM01183, que fue demostrada finalmente en uno de ellos. De esta forma, se reafirma la hipótesis de que estas técnicas de evaluación de la quimiosensibilidad podrían ser útiles, en el futuro, para mejorar la selección de los pacientes que pudieran participar en los ensayos clínicos de este fármaco.

 

Resultados con PM060184

PM060184 pertenece a una nueva familia de compuestos que se unen a la tubulina originalmente aislado de una esponja marina (Lithoplocamia lithistoides) y actualmente producido por síntesis química. PM060184 ha mostrado una potente actividad antitumoral en modelos preclínicos y un perfil de seguridad favorable en los estudios toxicológicos en animales. Actualmente está evaluándose en estúdio clínicos de Fase I.

En el Congreso de la AACR, Manuel Hidalgo y cols. presentarán un estudio (“In vivo antitumor activity of PM060184 in patient-derived xenografted tumor (Avatar))” en el que se demuestra la actividad antitumoral del compuesto PM060184 en tumores de pacientes xenografiados (AVATAR). Para ello se utilizaron ratones que portaban diferentes tumores (NSCLC, gástrico, de páncreas o colon) obtenidos de pacientes, y que recibieron tratamiento con PM060184. A continuación se determinó el efecto antitumoral del tratamiento y así, se demostró una reducción del tamaño tumoral muy importante alcanzándose, en algunos casos (NSCLC o gástrico) la desaparición completa del tumor implantado.

Tiziana Pernice y cols. presentarán un estudio (“Plasma, tissue and tumor pharmacokinetics of PM060184 in NSCLC xenograft mouse model”) en el que, en un modelo de ratón implantado con un tumor de pulmón H460 (NSCLC), se determinaron las propiedades farmacocinéticas del compuesto PM060184. El trabajo demuestra que, tras el tratamiento, el compuesto PM060184 presenta una sustancialmente mejor distribución en el tumor que en otros órganos, como por ejemplo cerebro, bazo, pulmón, músculos o corazón.

 

Otros estudios de interés

Un estudio de Sonia Ávila y cols. (“Synergistic combination of trabectedin and olaparib in breast cancer tumor cell lines”) revela a nivel molecular el efecto sinérgico que se obtiene con el uso combinado de trabectedina y olaparib en líneas de células tumorales de cáncer de mama. Se evidencia que cuando se administran de forma combinada (olaparib a 5KM y variando las concentraciones de trabectedina de 0.05 a 2.5 nM) se desencadena un fuerte efecto apoptótico en las células cancerígenas. El efecto sinérgico de ambos fármacos parece ser el resultado de una alta acumulación roturas de doble cadena de ADN (double-strand breaks) para causar la muerte celular.

En este Congreso se presenta también un recurso novedoso para identificar precozmente compuestos derivados de organismos marinos candidatos para hacer frente al mieloma múltiple, una investigación que cuenta con el apoyo del 7º Programa Marco de la Unión Europea. Partiendo de la idea de que los componentes estromales (tales como las células endoteliales o las células estromales mesenquimales) juegan un papel crucial en la resistencia terapéutica en mieloma múltiple, Jayanthi Ganesan y cols. (“Analysis of the impact of compounds derived from marine organisms on 3D co-spheroids generated from multiple myeloma cells and stroma cell types”) han usado sistemas co-esferoides 3D con los que han podido caracterizar la actividad anti-angiogénica de una gran variedad de componentes sobre células endoteliales, así como su actividad antiproliferativa sobre células de mieloma múltiple y células estromales mesenquimales.

 

Sobre PharmaMar

PharmaMar es una compañía biofarmacéutica del Grupo Zeltia y líder mundial en el descubrimiento, desarrollo y comercialización de nuevos medicamentos de origen marino contra el cáncer. Yondelis® es el primer fármaco antitumoral español. Yondelis® está actualmente aprobado para el tratamiento de los sarcomas de tejidos blandos en 42 países de fuera del EEE (Espacio Económico Europeo) y en 31 de esos países para el tratamiento del cáncer de ovario recurrente platino sensible además de Brasil; en los 30 países del EEE está también aprobado para el tratamiento del sarcoma de tejidos blandos y del cáncer de ovario recurrente platino sensible. Yondelis® también está en desarrollo de fase II en câncer de mama y cánceres pediátricos. PharmaMar cuenta con otros cuatro nuevos compuestos en desarrollo clínico: Aplidin®, Zalypsis®, PM01183 y PM060184. PharmaMar también tiene una rica cartera preclínica de candidatos, y un fuerte programa de investigación y desarrollo.

 

Sobre Zeltia

Zeltia S.A es el grupo biofarmacéutico líder mundial en el desarrollo de fármacos de origen marino aplicados a la oncología. Las principales compañías del Grupo Zeltia son las siguientes: PharmaMar, la compañía biotecnológica líder mundial dedicada al desarrollo de tratamientos contra el cáncer mediante el descubrimiento y desarrollo de medicamentos innovadores de origen marino; GENOMICA, primera compañía española en el campo del diagnóstico molecular; Sylentis, dedicada a la investigación de las aplicaciones terapéuticas del silenciamiento génico (RNAi), y un sector químico compuesto por Zelnova y Xylazel, dos compañías rentables y líderes en sus respectivos segmentos de mercado

 

Nota importante

PharmaMar, con sede en Madrid, España, es una filial del Grupo Zeltia (Bolsa española, ZEL) compañía cuyas acciones se negocian en la Bolsa española desde 1963 y en el mercado continuo español desde 1998. Este documento es un comunicado de prensa, no un folleto. Este documento no constituye ni forma parte de ninguna oferta o invitación a la venta o la solicitud de cualquier cuestión de la compra, la oferta o la suscripción de acciones de la Sociedad. Asimismo, este documento, ni su distribución es o puede ser parte de la base para cualquier decisión de inversión o contrato y no constituye ningún tipo de recomendación en relación con las acciones de la Compañía.

Para más información +34 91 444 4500. Esta nota está disponible también en la página web de PharmaMar: www.pharmamar.com y en la web de Zeltia: www.zeltia.com

 

 

Propuesta por PharmaMar
La FDA aprueba la estrategia propuesta por PharmaMar para el proceso de producción de PM1183 (lurbinectedina). La aprobación...

La Food and Drug Administration (FDA) ha aceptado la propuesta de PharmaMar, del Grupo Zeltia, sobre el proceso de producción de PM1183, un agente antitumoral, en desarrollo clínico para el tratamiento de tumores sólidos y hematológicos.

Los intermedios a partir de los cuales la compañía inicia el proceso de producción del fármaco han sido por lo tanto aprobados. El visto bueno de la FDA confirma la estrategia que ha establecido PharmaMar para la producción de PM1183, cuyo proceso está ya completamente definido.

La FDA requiere a las compañías productoras de fármacos que sometan la documentación completa relativa a la síntesis de sus medicamentos. La información, con el veredicto del organismo regulador, se adjunta al dossier de registro de un medicamento.

 

Sobre PharmaMar

PharmaMar es una compañía biofarmacéutica del Grupo Zeltia y líder mundial en el descubrimiento, desarrollo y comercialización de nuevos medicamentos de origen marino contra el cáncer. Yondelis® es el primer fármaco antitumoral español. Yondelis® está actualmente aprobado para el tratamiento de los sarcomas de tejidos blandos en 42 países de fuera del EEE (Espacio Económico Europeo) y en 31 de esos países para el tratamiento del câncer de ovario recurrente platino sensible además de Brasil; en los 30 países del EEE está también aprobado para el tratamiento del sarcoma de tejidos blandos y del cáncer de ovario recurrente platino sensible. Yondelis® también está en desarrollo de fase II en cáncer de mama y cánceres pediátricos. PharmaMar cuenta con otros cuatro nuevos compuestos en desarrollo clínico: Aplidin®, Zalypsis®, PM01183 y PM060184. PharmaMar también tiene una rica cartera preclínica de candidatos, y un fuerte programa de investigación y desarrollo.

 

 

Durante el primer trimestre de 2014
Yondelis® registra el mejor trimestre de venta comercial desde que llegó al mercado. EL EBITDA del grupo Zeltia en el primer...

Las ventas netas totales del Grupo Zeltia durante el primer trimestre del 2014 han sido de 34,2 millones de euros. Esto supone un incremento del 11% con respecto al mismo periodo del año pasado. Durante los primeros tres meses del presente año las ventas netas crecieron en todas las áreas de negocio del Grupo Zeltia. Así pues, el área de Biofarmacia registró un incremento de cifra de ventas de un 16%, acercándose a los 21 millones de euros.

A ello contribuyeron significativamente las ventas de Yondelis® con un incremento del 18% con respecto al mismo periodo del ejercicio anterior, alcanzando los 19.7 millones de euros. Esta cifra supone el mejor trimestre de venta comercial de Yondelis® desde que llegó al mercado. Por su parte, en el área de Química de Gran Consumo, las ventas netas han sido de 13,1 millones (+5% frente al mismo periodo del año anterior).

A 31 de marzo de 2014 el EBITA del Grupo Zeltia ha sido de 19,3 millones de euros, cantidad que supone un crecimiento del 10% con respecto al mismo período del año anterior. El principal contribuidor a este crecimiento ha sido el área de oncología, con una aportación al EBITDA de 21,8 millones de euros (20,4 en el mismo periodo del año anterior).

Con todo ello, el beneficio neto atribuible del Grupo Zeltia ha sido de 16,8 millones de euros (15,8 millones a marzo del 2013).

Durante el primer trimestre del presente año, el crecimiento de los ingresos en todas las áreas de negocio del Grupo ha contribuido también al incremento del flujo de caja de explotación hasta situarlo en los 8,1 millones de euros. La generación de caja ha tenido también su reflejo en la mejora de la deuda neta total del Grupo cerca de un 11% desde el inicio de año.

 

Sobre Zeltia

Zeltia S.A es el grupo biofarmacéutico líder mundial en el desarrollo de fármacos de origen marino aplicados a la oncología. Las principales compañías del Grupo Zeltia son las siguientes: PharmaMar, la compañía biotecnológica líder mundial dedicada al desarrollo de tratamientos contra el cáncer mediante el descubrimiento y desarrollo de medicamentos innovadores de origen marino; Genómica, primera compañía española en el campo del diagnóstico molecular; Sylentis, dedicada a la investigación de las aplicaciones terapéuticas del silenciamiento génico (RNAi), y un sector químico compuesto por Zelnova y Xylazel, dos compañías rentables y líderes en sus respectivos segmentos de mercado.

Para más información +34 91 444 4500. Esta nota está disponible en la página Web de Zeltia: www.zeltia.com

 

 

Global Initiative for Asthma
A primeira terça-feira de Maio de cada ano assinala o Dia Mundial da Asma. O objectivo é alertar a população para as causas e...

A Global Initiative for Asthma (GINA) volta a promover o Dia Mundial da Asma, alertando a população para as causas e sintomas da doença. A efeméride é assinalada todos os anos na primeira terça feira de Maio.

Criada em 1993, a GINA tem como objectivo organizar iniciativas junto dos profissionais de saúde e do público em geral em todo o Mundo. As acções são estrategicamente desenvolvidas, para que contribuam para a redução da prevalência, morbilidade e mortalidade causadas pela asma.

A asma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios que surge maioritariamente na infância, mas que pode desenvolver-se em qualquer idade. Quanto à sintomatologia, engloba tosse, pieira, falta de ar e aperto no peito depois de um grande esforço físico.

O cansaço e a dificuldade em fazer diversas tarefas do quotidiano também são sintomas desta doença muitas vezes não diagnosticada. A falta de diagnóstico é aliás um problema, pois podem ocorrer alterações irreversíveis nas vias aéreas.

 

A partir de 1 de Julho
O testamento vital começa a ser aplicado já a partir do dia 1 de Julho.

É já a partir de 1 de Julho que os portugueses vão poder dizer quais os tratamentos médicos que querem ou não receber em situação de doença, sendo que essa mesma informação passará a estar disponível num registo nacional, acessível a todos os médicos do País.

A notícia é avançada na edição desta segunda-feira do Diário de Notícias, citada pelo Diário Digital, acrescentando que o chamado testamento vital entra assim em funcionamento, mais de um ano depois da lei da directiva antecipada de vontade ter sido aprovada, embora ficando por regulamentar a forma como essa informação estaria acessível.

 

Organização Mundial da Saúde
Hoje celebra-se o Dia Mundial da Higiene das Mãos, por isso a Organização Mundial da Saúde apelou a todos os trabalhadores do...

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou a todos os trabalhadores do sector da saúde, nomeadamente médicos, enfermeiros e assistentes, que mantenham as mãos limpas ao cuidar dos pacientes, uma maneira de evitar infecções hospitalares. Hoje celebra-se o Dia Mundial da Higiene das Mãos.

Na semana passada, a OMS divulgou o primeiro estudo global sobre resistência a antibióticos, demonstrando elevados índices de casos de bactérias que já não respondem ao tratamento com aqueles medicamentos.

A agência da ONU destaca que as infecções em hospitais ou centros de saúde ocorrem quando os germes são transferidos das mãos do profissional ao tocar o doente.

A cada 100 doentes, 10 adquirem alguma infecção daquela maneira, nos países de baixo e de médio rendimento. Nas nações ricas, a proporção é de sete infecções em cada 100 doentes. Nas unidades de terapia intensiva, o índice pode chegar a 30 por 100. Segundo a OMS, germes resistentes a medicamentos são responsáveis por uma elevada proporção dos casos.

Quando os doentes não melhoram mesmo após o uso de antibióticos, existe maior risco de morte, alerta a agência. Por isso, é aconselhado a profissionais de saúde lavar as mãos antes e depois de tratar um paciente, após o contacto com fluidos e antes de inserir cateteres, por exemplo.

Esfregar álcool nas mãos ou lavar bem as mãos com água e sabão continuam a ser, segundo a OMS, as maneiras mais eficientes de manter uma boa higiene.

 

Governo
Grávidas já começaram a ser atendidas no Centro Materno-Infantil do Norte. Ex-secretário de Estado da Saúde critica actuais...

O Centro Materno-infantil do Norte, uma unidade que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, chegou a classificar como “um mau exemplo de planeamento”, vai ser inaugurado terça-feira, “sem que se tenham iniciado as obras de reabilitação do antigo edifício da Maternidade Júlio Dinis e do indispensável parque de estacionamento”.

A denúncia é feita pelo ex-secretário de estado da saúde, Manuel Pizarro, responsável pela construção do centro, que vai contar com 45 valências de atendimento direccionadas para a mulher e a criança. Enquanto governante, Manuel Pizarro desbloqueou a construção da obra, que custou mais de 50 milhões de euros e que levou mais de duas décadas a ganhar forma.

A nova unidade vai ser inaugurada pelo primeiro-ministro e pelo ministro da saúde “sem que no decurso de quase três anos de obra, o Governo tenha transferido um cêntimo para o Centro Hospitalar do Porto (Hospital de Santo António), causando graves problemas à gestão financeira desta unidade de saúde”, acusa. O também vereador da Câmara do Porto mostra-se satisfeito com a abertura da unidade, que “vai representar uma grande melhoria nas condições de atendimento das crianças e das mulheres do Porto e do Norte do país e, ao mesmo tempo, vai permitir optimizar os meios técnicos que já existem no centro hospitalar”.

Pizarro acusa “o governo de tentar fazer desta inauguração uma festa em pleno período de campanha eleitoral, quando fez tudo o que podia para atrasar ou até impedir o avanço da obra”. E puxa da ironia para criticar Paulo Macedo. O ex-secretário de estado declara que a “hostilidade do actual governo a esta obra foi de tal ordem que o próprio ministro da saúde chegou a classificá-la como um mau exemplo de planeamento". Perante isto, "é caso para dizer que em vésperas de eleições o senhor ministro não se inibe de vir inaugurar uma obra mal planeada”.

As primeiras grávidas já começaram a ser atendidas na nova unidade, que tem capacidade para realizar 4500 partos/ano. Até ao final deste mês abrem bloco de partos, serviço de neonatalogia e os internamentos de ginecologia e de obstetrícia, serviços que estão ainda a funcionar na Maternidade Júlio Dinis, a segunda maior país e que fica situada junto ao centro materno-infantil.

Mais atrasada está a transferência do serviço de Pediatria, que deverá ocorrer até finais de Junho. A administração da nova unidade de saúde materno-infantil garante que vai receber todas as mulheres e crianças de qualquer área de residência.

 

 

Nova comissão
Aumentar a confiança dos consumidores nos produtos alimentares é um dos objectivos da nova comissão de segurança alimentar.

O Governo criou, por despacho, uma comissão de segurança alimentar encarregue de propor medidas que garantam não existirem à venda alimentos “não seguros” e de informar a população sobre “suspeitas legítimas” de riscos para a saúde.

“Aumentar a confiança dos consumidores nos produtos alimentares, criando uma plataforma de diálogo aberto e responsável entre todos os parceiros da segurança e cadeia alimentar” é a primeira missão da nova comissão, segundo o despacho publicado em Diário da República e que entrou já em vigor.

A comissão vai ainda emitir pareceres e estudos, que “apoiem” as autoridades nacionais competentes em matéria de segurança alimentar, e propor “medidas necessárias” para garantir que não sejam colocados no mercado géneros alimentícios não seguros.

Desenvolver um “diálogo transparente e objectivo” com a população/consumidores e as respectivas associações representativas é outro dos objectivos da comissão, “no sentido de evitar a perda de confiança perante as crises relacionadas com a segurança alimentar”.

Este diálogo, segundo o despacho, vai ser concretizado através da emissão de “comunicados e outros meios de divulgação” considerados adequados, mas “sem prejuízo das competências de avaliação e de comunicação de riscos” que cabem à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

A comissão vai reunir a cada três meses, mas pode também, “a título extraordinário”, ser convocada pelo representante do Ministério da Agricultura e do Mar.

 

Metas ainda por cumprir
O sector da saúde tem hoje as contas mais equilibradas, apesar de um défice de 126 milhões de euros e dívidas que preocupam a ...

Uma dessas metas era a obtenção de receitas adicionais ao Orçamento do Estado de 200 milhões de euros, através do novo regime de taxas moderadoras, valor que se ficou pelos 100 milhões de euros por opção do Governo e com o objectivo de evitar um excessivo acréscimo de encargos a suportar pelos utentes.

Um ponto da situação do Ministério da Saúde sobre a aplicação do memorando indica que nos anos de 2011 a 2013 o acréscimo de custos para os cidadãos portugueses sujeitos a taxas moderadoras foi mais do que compensado com o decréscimo de custos com medicamentos.

Isto porque a despesa dos utentes com medicamentos baixou cerca de 250 milhões de euros, quando o acréscimo de receitas com taxas moderadoras foi de cerca de 100 milhões de euros.

Ao nível dos cuidados de saúde primários, foram implementadas diversas medidas para reforçar a capacidade resolutiva da rede de cuidados primários, nomeadamente o aumento do número de utentes por médico de família: de 1.550 para 1.900.

O foco da actuação do ministro Paulo Macedo foi as dívidas acumuladas: uma dívida total de 3,2 mil milhões de euros em Dezembro de 2011 e um stock de pagamentos em atraso de 1,8 mil milhões de euros.

O programa de regularização de dívidas levou a que fossem saldadas dívidas junto dos vários operadores no valor total de 1.923 milhões de euros, descendo o valor dos pagamentos em atraso em Dezembro de 2013 para 621 milhões de euros e o da dívida total para 1,6 mil milhões de euros. O défice da saúde reduziu de 833 milhões de euros, em 2010, para 126 milhões de euros, em 2013.

Debaixo do foco do Ministério da Saúde tem estado a fraude no sector, tendo sido reforçada a capacidade de detecção e tratamento de casos anómalos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), permitindo detectar e comunicar às entidades competentes 229 casos suspeitos, que representam 225 milhões de euros de fraude potencial em investigação.

Outras poupanças geradas pela aplicação de medidas definidas no documento foram ao nível da aquisição centralizada de medicamentos e dispositivos médicos (58 milhões de euros), contraceptivos (1,3 milhões de euros), vacinas (2,2 milhões de euros).

A aquisição centralizada também gerou poupanças na aquisição de electricidade (3,5 milhões de euros, na aquisição de comunicações fixas (695 mil euros), aquisição de consumíveis de impressão (5,4 milhões de euros) ou licenças de software (5,7 milhões de euros), segundo o ministério.

Ao nível dos recursos humanos, algumas medidas aplicadas, como o aumento do período de trabalho normal para 40 horas semanais, a alteração do trabalho médico, que subiu de 12 para 18 horas semanais afectas ao serviço de urgência, a revisão do regime de horas extraordinárias permitiram, entre 2010 e 2013, uma redução de 152,4 milhões de euros.

Em consonância com o memorando, o Ministério também mexeu no transporte não urgente de doentes, garantindo que alcançou uma redução da despesa e registando, entre 2010 e 2013, uma diminuição de 54,9 milhões de euros.

 

Negócio seria o maior do sector farmacêutico
A farmacêutica britânica AstraZeneca não demorou muito a rejeitar a proposta de compra da Pfizer, que valorizaria a empresa em...

Depois de a multinacional americana criadora do Viagra ter comunicado que tinha feito uma nova proposta – após outras duas tentativas falhadas de negociação –, a AstraZeneca anunciou que não hesitou em rejeitar a oferta. A AstraZeneca considerou que a proposta “desvalorizava substancialmente” a empresa, apontando, entre outros factores, a dimensão da parcela do pagamento que seria feita em acções.

A Pfizer tinha proposto à AstraZeneca um pagamento combinado em dinheiro (32%) e acções (68%) que, à cotação desta quinta-feira [1 de Maio] da multinacional americana, totalizaria 50 libras por cada acção da farmacêutica britânica, num negócio que seria o maior da história do sector farmacêutico. A oferta representaria, segundo a Pfizer, um prémio para os accionistas de 32% sobre a cotação de 17 de Abril, “sendo esta a data anterior à especulação do mercado sobre uma possível oferta”.

A AstraZeneca, com sede em Londres, resulta da fusão entre uma farmacêutica britânica e outra sueca e é uma das maiores do mundo, com cerca de 51 mil funcionários e receitas próximas dos 19 mil milhões de euros em 2013 — metade do volume de negócios da Pfizer, que emprega 90 mil pessoas.

Administradores dizem:
A 'troika' teve “um impacto muito negativo” na autonomia hospitalar, mas também teve um papel positivo,...

Os três anos de presença da 'troika' em Portugal reflectiram-se “no ambiente hospitalar como no país em geral”, isto é, foram “extraordinariamente difíceis” e sob o ponto de vista dos hospitais, da gestão hospitalar, provocaram “uma enorme perda da autonomia das administrações”, afirmou a presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH). Os hospitais portugueses vinham, “ao longo dos últimos anos, a fazer um percurso no sentido de uma progressiva empresarialização, de uma progressiva autonomia em termos de utilização de regras”, mas, com a 'troika', “todo o caminho que se vinha fazendo desde 2002", registou "um tremendo recuo nessa matéria”, salienta.

“Em termos de gestão hospitalar, no plano técnico, estes foram os maiores impactos”, mas sob o ponto de vista assistencial, do “impacto na saúde em si”, ainda não passou o tempo suficiente para se “compreender qual o efectivo impacto”, refere. Mas a situação dos hospitais, adianta: “ficou pior -- não me parece que possamos, em termos de avaliação final, concluir de modo diferente”, escreve o Diário Digital.

"A 'troika' pôs o dedo na ferida" em relação à acumulação da dívida dos hospitais, que “um problema crónico”e que “é necessário inverter”, como refere o memorando de assistência económica e financeira, que, por outro lado, aponta a necessidade de instituir mecanismos de transparência.

De acordo com Marta Temido fizeram-se as duas coisas -- o Ministério da Saúde negociou orçamentos correctivos, que permitiram pagar dívidas em atraso e foi cumprida a lei dos compromissos --, mas “o problema é mais estrutural do que se poderia pensar” e a acumulação da dívida manteve-se apesar dos esforços.

A acumulação da dívida persiste “por uma razão básica, que é a sub-orçamentação da saúde e dos hospitais”, adverte Marta Temido.

Esta cultura “está instalada e quem assume o ónus desta dívida por pagar é a indústria e portanto os hospitais são sub-financiados” - todos os actores reconhecem isso e, “provavelmente lamentam” que assim seja.

A situação “não é saudável. Poder-se-ia dizer que não é sustentável, mas, sobretudo não é saudável e representa riscos para os hospitais públicos no médio/longo prazo” e mesmo a curto prazo, alerta a presidente da APAH.

Nestes três anos, “todos os actores” do universo hospitalar compreenderam que “têm de ser mais racionais”, mas para tirar “resultados consistentes, duradouros” dessa aprendizagem é preciso tempo.

Marta Temido acredita, no entanto, que os trabalhadores do SNS têm uma profunda consciência em relação ao serviço que estão a prestar e à sua importância para as populações e “portanto terão cada vez mais essa preocupação, esse esforço”.

O ministério considera que o sector ficou melhor, a 'troika' diz o contrário.

“Apesar de termos conseguido sair de situações muito complicadas [houve ameaças de cortes de fornecimento de medicamentos, por exemplo] (...) a doença está instalada, está declarada e sabemos o que podemos fazer para a combater", mas "isso exige um consenso social em relação à forma de trabalhar dos hospitais”, sustenta a administradora hospitalar.

“Não podemos confundir serviços de proximidade, acesso aos cuidados de saúde, com ter tudo em todo o lado”, apela, adiantando: “há que ter esta discussão com todos os parceiros, de forma tranquila, mas sem ter medo de irritar as corporações”, defende.

“Temos de deixar de considerar o modelo de prestação de cuidados de saúde como algo que reside no hospital” ou que pode ser “desintegrado do território”, como é necessário também, por exemplo, “resolver o problema dos recursos humanos”, que continuam a emigrar (e já não apenas por falta de emprego) e em relação aos quais “não fizemos nada para os motivar, pelo contrário”.

Em seis meses
Seis meses depois do arranque do projecto-piloto que inclui o rastreio à fibrose quística no teste do pezinho, foram feitos 34...

“Neste momento, dos 34 mil recém-nascidos rastreados temos seis casos confirmados, dois a aguardar confirmação com exames complementares e um falso positivo”, afirmou a coordenadora do projecto, Celeste Barreto.

O rastreio consiste num estudo bioquímico que é feito no sangue recolhido no teste do pezinho. Posteriormente é feita a prova de suor e um estudo genético, que confirmam ou não os primeiros resultados obtidos. Os resultados encontrados até agora estão “dentro do esperado”, explicou Celeste Barreto, acrescentando que confirmam a incidência calculada, que é de um caso para cada 5.500 recém-nascidos.

A grande importância deste rastreio é que o doente é diagnosticado antes de ter os sintomas, o que permite começar logo a fazer o tratamento para a insuficiência pancreática.

“Prevenimos a malnutrição”, que é secundária à disfunção pancreática, intestinal e hepática, “mas também a parte respiratória. Estamos mais atentos quando surgem aquelas complicações pulmonares, como as bronquiolites que são comuns nas crianças pequenas”, disse a também directora do serviço de pediatria médica do Hospital de Santa Maria.

As manifestações pulmonares podem surgir logo nos primeiros meses de vida e são a principal causa de morbilidade e mortalidade, uma vez que a obstrução das vias respiratórias pelo muco produzido, mais espesso do que o normal, causa as infecções respiratórias recorrentes.

Com o rastreio é possível fazer prevenção e o doente não é simplesmente diagnosticado quando já existem deteriorações pulmonares. O diagnóstico precoce e a prevenção permitem melhorar bastante a qualidade de vida e a sobrevida destes doentes e reduzir os episódios de internamento hospitalar, especificou Celeste Barreto.

O Projecto-Piloto - Rastreio e Diagnóstico Precoce da Fibrose Quística, da Associação Nacional da Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR), arrancou no dia 21 de Outubro e decorre durante um ano nos Centros de Saúde e Maternidades de todo o País.

O rastreio neonatal tem a grande vantagem de identificar todos os casos, mas até ao início deste projecto, Portugal era dos poucos países da Europa que ainda não tinha este teste incluído nos rastreios neonatais.

No entanto, Celeste Barreto mostra-se optimista, afirmando que tudo está encaminhado para que este rastreio fique definitivamente integrado no programa nacional de diagnóstico precoce.

A fibrose quística é uma doença rara e genética, existindo actualmente cerca de 300 doentes em seguimento nas consultas especializadas pediátricas e de adultos, e estão já identificadas mais de nove mil mutações genéticas associadas à doença.

Apesar dos tratamentos sintomáticos terem melhorado substancialmente a qualidade de vida, em média estes doentes tratados vivem aproximadamente até aos 35 anos, na Europa.

Silves:
Um grupo de alunos do terceiro ano da Escola Básica do 1.º Ciclo de Silves está a participar num projecto-piloto da autarquia...

O projecto L.E.R Cãofiante, lançado há três meses, inclui sessões colectivas mensais de Actividades Assistidas por Animais, em que os alunos partilham momentos de leitura, mas também sessões semanais de Terapias Assistidas por Animais, em que a equipa trabalha individualmente com quatro crianças com trissomia 21, dislexia e outros problemas.

“O cão, essencialmente, é um motivador. Motiva a criança para estar presente num contexto em que lhe é pedido um enormíssimo esforço para trabalhar numa área que é o seu ponto fraco”, explicou a bibliotecária Maria José Mackaaij, sublinhando que a professora dos alunos já viu resultados ao nível da construção do pensamento e de aumento do vocabulário. A bibliotecária e as psicólogas Ana Paiva e Rute Travassos são quem dinamiza as sessões, cuja metodologia é inspirada no programa R.E.A.D, que já funciona nos Estados Unidos e em Espanha e ao qual foram feitas adaptações para a criação do projecto L.E.R (Livros em Roda), em que os livros vão rodando pelas crianças durante um mês.

Até ao final do ano lectivo, o Benny (de raça labrador) e a Pipa (schnauzer), animais de estimação de Rute e Maria José, serão ouvintes atentos nas sessões realizadas na Escola Secundária de Silves, em que participam as crianças com maiores dificuldades na leitura, que se sentem mais tranquilas e confiantes com a presença dos cães.

“O cão brinca com a criança e pode até mesmo intervir nalguns dos exercícios que possamos fazer”, observou Maria José, sublinhando que se podem utilizar as capacidades do cão “para o trazer também para o terreno da leitura, ajudando a criança e, sobretudo, motivando-a e recompensando-a pelo enorme esforço e até pela frustração que muitas vezes enfrenta”.

No projecto intervém ainda a psicóloga clínica Ana Paiva, que trabalha na vertente da educação parental porque, segundo a própria, “faz todo o sentido trazer os pais para esta actividade”, já que “é muito importante para os filhos perceberem que os pais estão a par de tudo o que eles fazem”.

Eduardo Martins, um dos pais de uma criança com dislexia abrangida pelo projecto, reconheceu, após estes três meses de sessões, que tem notado melhorias no filho, que está mais concentrado na leitura, mas também noutras tarefas.

Além das sessões assistidas por animais, o projecto engloba ainda uma Escola de Pais, com sessões destinadas aos progenitores das crianças da turma, para a partilha de dificuldades, estilos parentais e estratégias.

Este projecto do município de Silves resulta de uma parceria entre o sector de Psicologia e a Biblioteca Municipal de Silves.

 

Estudo
Um vasto estudo realizado na Suécia demonstrou que os genes são tão importantes como os factores ambientais na avaliação das...

Investigadores foram surpreendidos com a descoberta de que, no autismo, a hereditariedade contava com 50%, um peso inferior aquele que os estudos anteriores apontavam (80% a 90%) e que está ao mesmo nível dos factores ambientais, segundo um estudo publicado no Journal of the American Medical Association.

A descoberta está assente em dados relativos a mais de dois milhões de pessoas na Suécia, desde 1982 a 2006, e é a maior amostra no sentido de entender se os genes ou o ambiente contribuem para o autismo, distúrbio neurológico que afecta uma em cada 100 crianças a nível global e uma em 68 nos Estados Unidos.

“Ficámos surpreendidos pelas nossas descobertas, já que não esperávamos que os factores ambientais fossem tão fortes no autismo”, disse o autor do estudo Avi Reichenberg, do centro de pesquisa sobre autismo Mount Sinai, em Nova Iorque.

O estudo não aponta quais os factores ambientais em questão, mas refere genericamente que estes podem incluir o estatuto socioeconómico da família, complicações no parto, infecções ou medicamentos que a mãe tome durante a gravidez.

No entanto, são necessários mais estudos para provar as causas do autismo, que os cientistas não compreendem na totalidade. Estudos mais recentes apontam que o distúrbio terá origem pré-natal, durante o período enquanto o feto se desenvolve no útero.

 

Cigarros, álcool e sal são grandes inimigos
Cerca de 37 milhões de mortes prematuras poderiam ser evitadas até 2025 a nível mundial se a população adoptasse um modo de...

Os cientistas do Imperial College de Londres calculam que a eliminação ou a redução de seis factores de risco para a saúde poderá evitar ou retardar a morte prematura de 37 milhões de pessoas, de acordo com o estudo publicado na revista médica britânica The Lancet.

Os objectivos de vida mais saudável consistem em reduzir em um terço a metade o consumo do tabaco, limitar em 10% o álcool, diminuir em 30% a quantidade de sal consumida, reduzir em 25% o número de pessoas que sofrem de hipertensão e parar o aumento de obesos e diabéticos.

Este esforço permitiria evitar ou adiar, até 2025, mais de 16 milhões de mortes entre a população mundial entre os 30 e os 70 anos e evitar 21 milhões de óbitos prematuros depois dos 70.

Os dois elementos preponderantes para agir sobre a esperança de vida são o tabaco e a hipertensão arterial, que são um factor de risco importante para as doenças cardiovasculares e que podem ser combatidas através de medicamentos e da prática de exercício físico e redução do consumo de sal.

 

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todo o país, com excepção de Santa Cruz das Flores, no grupo Ocidental dos Açores, apresenta hoje risco muito alto de exposição...

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as regiões de Beja, Aveiro, Bragança, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Leiria, Penhas Douradas, Porto, Portalegre, Porto Santo, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Viseu, Vila Real, Horta, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada apresentam hoje risco muito alto de exposição à radiação ultravioleta (UV).

Nestas regiões, o IPMA aconselha a população a utilizar óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar e a evitar a exposição das crianças ao sol.

A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança, alerta o instituto.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, sendo o máximo o 11.

O IPMA prevê para hoje, no continente, céu pouco nublado ou limpo, temporariamente nublado por nuvens altas, apresentando-se muito nublado e com neblina ou nevoeiro na faixa costeira a norte de Sines até meio da manhã e para o final do dia.

A previsão aponta ainda para vento fraco, tornando-se do quadrante oeste a partir da tarde, e soprando moderado de noroeste na faixa costeira ocidental durante a tarde, vento moderado de sudoeste nas terras altas das regiões Norte e Centro e pequena descida da temperatura máxima nas regiões do litoral.

Quanto às temperaturas, em Lisboa prevê-se uma máxima de 28 graus Celsius, no Porto e em Ponta Delgada 20, em Faro, Braga, Portalegre e Bragança 27, Évora 30, Beja e Castelo Branco 29, na Guarda 24, Funchal 22, Santa Cruz das Flores e Angra do Heroísmo 19.

 

Identificadas pelas comissões de protecção
Mais de 12 mil crianças foram sinalizadas em 2013 pelas comissões de protecção por situações de negligência, o que representa...

De acordo com os dados do documento síntese da actividade das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) em 2013, as 35.766 situações de perigo, que se encontram dentro de um universo total de 71.567 processos acompanhados em 2013 pelas CPCJ, foram as que chegaram à fase de aplicação de medida de promoção e protecção.

De fora (35.801) ficam processos arquivados, seja porque se concluiu que não existia perigo ou risco, seja porque não houve consentimento dos pais para avançar com o processo e o caso seguiu directamente para tribunal.

Dentro de todas as situações de perigo identificadas, a negligência é a que assume maior expressão, tendo as CPCJ identificado 12.329 casos, o que representa 34,5% do total, ou seja, mais de uma em cada três.

Dentro da negligência, a maior parte dos casos (48,2%) relacionava-se com falta de supervisão ou acompanhamento, 21,1% por falta de acesso a cuidados de saúde, 16,7% por falta de acesso a educação, 8,7% estavam relacionadas com questões psicoafectivas e 5,4% com indiferença parental perante os comportamentos das crianças ou jovens.

Logo a seguir às situações de perigo relacionadas com negligência, surge a exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança, com 8.021 situações.

Dentro desta categoria, a quase totalidade dos casos (94,5%) prende-se com situações de violência doméstica. Houve também 1.307 situações de crianças ou jovens mal tratados fisicamente, dos quais 43,4% foram ofensas físicas em contexto de violência doméstica e 23,5% castigos corporais.

Por outro lado, em relação às situações de perigo com processo instaurado em 2013 - já que os casos referidos anteriormente podem vir de outros anos - a maioria teve que ver com exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança, com 8.620 casos, logo seguida pela negligência, com 6.407.

Comparando com 2012, verifica-se que o número de casos relativos a exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança sofre um aumento, passando de 7.896 para 8.620 em 2013.

Por outro lado, os casos de negligência diminuem, depois dos 7.336 registados em 2012.

Há, no entanto, um aumento exponencial em relação aos casos de abuso sexual, que passam de 693 situações detectadas em 2012 para 1.132 em 2013.

No total dos processos instaurados, e fazendo uma caracterização etária, mantém-se a tendência verificada em 2012,com a maioria (8.172) a ser relativa a jovens entre os 15 e os 18 anos, fenómeno explicado pelo aumento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, o que aumenta não só o universo de jovens, mas também as possíveis situações de perigo.

No que diz respeito à distribuição geográfica, Lisboa (17.485), Porto (12.461) e Setúbal (5.684) mantêm-se os distritos mais representativos no volume processual global nacional.

Os estabelecimentos de ensino continuam a ser as entidades que mais sinalizaram situações de perigo (9.815), logo seguido das autoridades policiais (8.722) e dos pais ou pai e mãe (3.068).

À semelhança do que se passou em 2012, a maioria (89,7%) das medidas de promoção e protecção aplicadas pelas CPCJ corresponderam a medidas em meio natural de vida, ou seja, no apoio junto dos pais (76,3%) ou junto de outro familiar (11%), havendo 9,9% de casos em que as crianças ou jovens foram acolhidos em instituições.

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