Próximo domingo
A Confederação Portuguesa do Yoga conta ultrapassar no domingo em Cascais, os 2.000 participantes numa Mega Aula do Yoga,...

"Pela sustentabilidade do planeta" - é a frase que preenche o cartaz de promoção da Grande Comemoração do Dia Mundial do Yoga 2014, uma iniciativa que serve para assinalar a candidatura da Confederação Portuguesa do Yoga (CONPORYO) à criação do "Primeiro Dia Global da Humanidade - Inter Étnico, Inter Cultural, Inter-Religioso".

Este é um projecto de carácter mundial, mas de iniciativa portuguesa. De acordo com a CONPORYO a candidatura foi feita junto da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Especialista em nutrição
Um especialista mundial em nutrição acusa as organizações internacionais de saúde de cederem aos interesses da indústria ao...

Colin Campbell, pela primeira vez em Portugal, é um bioquímico norte-americano especialista em nutrição na saúde e autor do Estudo da China (“The China Study”), o maior estudo epidemiológico sobre o efeito da alimentação e estilo de vida na saúde.

Convidado como orador principal, ontem, num seminário sobre nutrição, subordinado ao tema “Factos e mitos”, promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Macrobiótico de Portugal, Colin Campbell diz que o principal mito que subsiste “tem a ver com o facto de as pessoas continuarem a olhar para a carne como a principal fonte de proteínas”.

Em quase todo o país
Quase todo o país apresenta hoje risco muito alto de exposição à radiação ultravioleta, alerta o Instituto Português do Mar e...

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as regiões de Aveiro, Beja, Bragança, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Évora, Funchal, Guarda, Leiria, Lisboa, Penhas Douradas, Porto, Portalegre, Porto Santo, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Viseu, Vila Real Angra do Heroísmo e Ponta Delgada apresentam hoje níveis muito altos de exposição à radiação radiação ultravioleta (UV).

O IPMA colocou ainda Santa Cruz das Flores e Horta em níveis altos de exposição à radiação UV.

Por isso, o IPMA aconselha a população a utilizar óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar e a evitar a exposição das crianças ao sol, lembrando que a radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, sendo o máximo o onze.

Em Lisboa, Leiria e Coimbra prevê-se uma temperatura máxima de 24 graus Celsius, no Porto 21, Évora 28, Beja e Castelo Branco 27, Bragança 30, Braga, Guarda, Viseu, Faro, Santa Cruz das Flores e Funchal 23, Vila Real 26, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo 20.

Cientistas australianos
Um grupo de cientistas australianos descobriu uma proteína que desencadeia o nascimento nos humanos e que pode levar ao...

Segundo a publicação, a descoberta dos cientistas australianos parece ter resolvido um dos grandes mistérios da biologia humana: o que exactamente desencadeia o trabalho de parto após cerca de 40 semanas de gravidez.

O estudo visa encontrar alternativas para as cesarianas perigosas em parturientes com peso a mais ou obesas, pelo que os resultados são considerados um importante passo para se perceber como a proteína, que é libertada para contrair o útero, pode levar ao desenvolvimento de novos medicamentos para induzir o parto.

Estudo revela
Os alunos das escolas portuguesas criticaram a forma “idêntica e sem progressão” de apresentação de matérias relacionadas com a...

De acordo com o mesmo estudo, os alunos do ensino secundário gostariam ainda de estar mais envolvidos nas actividades relativas à educação sexual nas escolas, manifestando disponibilidade para serem “mentores, em actividades informativas e formativas com colegas mais novos”.

O estudo pretendeu ser uma avaliação, a cargo da Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde, da implementação em meio escolar da educação sexual, tal como legalmente definido por uma lei de 2009 e pela portaria que a regulamenta, publicada em 2010.

O estudo consistiu na aplicação de inquéritos à comunidade escolar, representada pelas direcções das escolas e agrupamentos públicos, pais e encarregados de educação, professores e assistentes operacionais, e representantes dos alunos, com o objectivo de fazer uma análise quantitativa e qualitativa da aplicação da lei nas escolas.

Do ponto de vista qualitativo, os professores “consideraram-se muito sobrecarregados, muito pouco valorizados e muito pouco reconhecidos nos seus esforços”, e lamentaram ter que recorrer aos tempos das aulas curriculares para cumprir a lei, criticando ainda o facto de a abordagem destas matérias se fazer sobretudo no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais e Biologia, o que no caso dos alunos do ensino secundário, exclui os alunos dos agrupamentos artísticos, de humanidades ou área económica do acesso à educação sexual, por não terem estas disciplinas no currículo.

“Alunos, professores e pais sugeriram uma progressão na abordagem deste tema, ao longo dos vários ciclos de aprendizagem, sugerindo ainda uma monitorização que garanta que o assunto não se centre unicamente nos aspectos biológicos da reprodução e nas infecções sexualmente transmissíveis”, refere-se nos resultados do estudo qualitativo.

O estudo revela que a grande maioria das escolas considera que a implementação da educação sexual nas escolas é “boa ou muito boa”, estando a ser cumprida “na íntegra” a carga horária definida na lei para a educação sexual.

No estudo participaram 428 agrupamentos e escolas secundárias não agrupadas, distribuídas por todo o país, que correspondem a 53% das escolas públicas.

“Nas 428 unidades orgânicas que participaram no estudo leccionam 60 595 professores e frequentam 617 701 alunos de todos os níveis de ensino, na sua maioria de nacionalidade portuguesa (96,8%)”, lê-se no relatório das conclusões.

“A maioria dos Conselhos de Turma tem um professor responsável pelo projecto de educação sexual (72,0%) e apresenta anualmente um projecto de turma nesta área (65,7%) que é revisto pelo coordenador de educação para a saúde (85,7%)”, adianta o estudo.

Na maioria das escolas (82,2%) “há garantias de que todos os alunos tiveram educação sexual nos últimos três anos. No entanto, a avaliação dos conhecimentos adquiridos é efectuada na sua maioria (59,8%) apenas pelo apuramento da percentagem de alunos que assistiram às actividades”, acrescenta-se.

O acesso à educação sexual nas escolas foi também reforçado através dos Gabinetes de Apoio ao Aluno, que os directores consideram ter uma boa ou muito boa implementação nas escolas que dirigem, estando na maioria dos casos (85%) articulados com os centros de saúde locais, com os quais desenvolvem actividades em conjunto.

Investigadores do Porto propõem
Uma equipa de investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular, do Porto, propõe a utilização de um anti...

Baseado em ensaios pré-clínicos com modelos animais, o estudo, publicado recentemente, demonstra “a importância de alvos não amiloides nas estratégias para combater estas doenças. A Anacinra é um anti-inflamatório utilizado em situações reumáticas que impede a deposição da transtirretina (TTR), protegendo as fibras nervosas da degeneração”.

O grupo de investigadores, liderado por Maria João Saraiva, recorreu a modelos animais transgénicos que produzem a proteína TTR mutada, a qual é responsável pelo desenvolvimento da “Doença dos Pezinhos” nos humanos.

Para Maria João Saraiva “os efeitos benéficos nos animais são evidentes, permitindo estabelecer uma clara e nova abordagem: interferindo na cascata inflamatória da IL-1, interferimos na deposição de TTR e na regeneração do nervo”.

“Demonstrado o conceito, ficam a faltar os ensaios clínicos para confirmar efeitos desta abordagem nas doenças amiloides em humanos”, afirma a investigadora, num comunicado.

Maria João Saraiva explica que “estes compostos de baixo custo poderão ter efeitos benéficos em ensaios clínicos”.

A primeira terapia disponível para a polineuropatia amilóidótica familiar (PAF), mais conhecida por “Doença dos Pezinhos” ou paramiloidose, foi o transplante de fígado. Contudo, segundo os investigadores, além de muito invasiva, não é totalmente eficaz por não eliminar a produção de TTR mutante noutros órgãos do corpo e devido ao risco de rejeição do transplante.

“Não há muito tempo, foi lançado no mercado o Tafamidis, um composto que, segundo alguns, ainda não deu provas suficientes de eficácia e cujo benefício ainda está em avaliação, necessitando de terapias combinadas”, referem os investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC).

A PAF foi descrita pela primeira vez pelo Professor Corino de Andrade, em 1952, em doentes da região da Póvoa de Varzim. 

Campus da Universidade de Aveiro
Uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro descobriu uma nova espécie de microalgas numa lagoa artificial localizada no...

O organismo foi batizado de Tovellia aveirensis, numa referência ao género a que pertence e à cidade onde foi descoberto, e faz parte do grupo dos dinoflagelados, microalgas que causam a maioria dos fenómenos de "marés vermelhas" e que, na ria de Aveiro, estão na génese de toxinas que frequentemente levam à proibição da apanha de bivalves.

“Se à partida me pedissem para indicar um local que pudesse constituir a morada de uma nova espécie, este lago [com cerca de 100 metros quadrados e um de profundidade, situado a três dezenas de metros do Departamento de Biologia (DBio) da Universidade de Aveiro (UA)], não seria definitivamente uma das minhas primeiras opções”, aponta a bióloga Mariana Pandeirada responsável pela descoberta, juntamente com os biólogos da UA António Calado e Sandra Craveiro.

Usado vezes sem conta pelo grupo de investigação para recolha de amostras a fim de serem apresentadas aos alunos durante o estudo de microalgas, o lago, confessa, “não era uma opção para a identificação de uma nova espécie, já que a sua diversidade é relativamente bem conhecida”.

No entanto, mais do que o local a ser estudado, Mariana Pandeirada, transposta que está a surpresa da descoberta de um novo ser vivo mesmo ao pé da porta, acredita que “a chave para a identificação de um organismo potencialmente novo está no conhecimento adquirido sobre o grupo em que este se insere, o qual deve ser iniciado com a aprendizagem das características morfológicas” que justificam a sua inclusão numa dada divisão de organismos.

“A partir desse conhecimento ficamos mais suscetíveis a detectar a presença de organismos em que algo na sua morfologia, ou mesmo dentro do seu ciclo de vida, não vai de encontro ao que está descrito para os seus parentes próximos”, diz. No caso de Tovellia aveirensis, foi a capacidade de produzir quistos distintamente diferentes dos conhecidos para o género que despertou a atenção do grupo de investigação do DBio que deu à ciência a novidade, e que contou com a colaboração do Departamento de Biologia da Universidade de Copenhaga (Dinamarca).

Técnicas avançadas de microscopia usadas na descoberta

Tovellia aveirensis produz quistos de resistência (estruturas que permitem ultrapassar condições ambientais desfavoráveis) ornamentados por numerosos espinhos geralmente ramificados nas extremidades, “marcadamente diferentes dos que eram conhecidos para o género”, aponta a bióloga.

A descrição de Tovellia aveirensis foi feita não apenas com recurso ao microscópio óptico mas também através da microscopia electrónica de varrimento, para estudar a superfície das células, e de transmissão, para estudar o seu interior. As observações foram apoiadas pela sequenciação do DNA que codifica a sub-unidade grande dos ribossomas da microalga.

A análise do ciclo de vida da nova espécie tem revelado particularidades interessantes que serão apresentadas no final do mês de Junho, durante o 62º encontro da British Phycological Society, em Galway, na Irlanda.

“Temos documentado alguns aspectos, por exemplo durante a formação de gâmetas, reprodução sexuada, enquistamento e desenquistamento, que, pelo menos para o género, ainda não haviam sido reportados”, desvenda a investigadora.

A descoberta foi publicada na European Journal of Phycology, uma das mais reconhecidas revistas da área. Os suportes para microscopia electrónica de varrimento contendo células e quistos de Tovellia aveirensis, constituindo o tipo nomenclatural que regula a aplicação do nome da nova espécie, ficarão à disposição da comunidade científica no Herbário da UA.

Em Portugal
Um estudo coordenado pelo investigador Luís Azevedo, da Faculdade de Medicina do Porto, revela que os custos directos e...

“A investigação demonstrou que os custos directos anuais, relacionados com consultas, exames e tratamentos para a dor, atingiram um valor de 1.997 milhões de euros, enquanto os custos indirectos anuais, devidos ao absentismo, aposentação precoce e perda de emprego, atingem os 2.645 milhões de euros, contabilizando, assim, um custo total anual de 4.611 milhões de euros. Este valor é manifestamente significativo, representando 2,7% do PIB nacional”, explicou o investigador Luís Azevedo.

O estudo determinou ainda que a média dos custos totais anuais por indivíduo com dor crónica foi de 1.883 euros, estando 43 por cento relacionados com custos directos (807 euros) e 57 por cento com custos indirectos (1.080 euros).

“Além da sua alta frequência e o seu impacto individual e social, a dor crónica tem mostrado estar fortemente associada a uma grande utilização de serviços de saúde, a uma importante redução da produtividade no trabalho e consequentemente a grandes custos directos e indirectos”, salientou o investigador principal do estudo.

Os custos directos de saúde foram calculados por cada paciente, adicionando os custos de medicamentos para a dor, as modalidades não-farmacológicas de tratamento da dor, consultas nos cuidados de saúde primários e hospitalares, consultas com outros profissionais de saúde e exames complementares de diagnóstico realizados.

Por outro lado, os custos indirectos, associados à produtividade perdida devido ao afastamento temporário do trabalho, aposentação precoce e perda de emprego, foram calculados com base no número de dias de trabalho perdidos da população activa e o rendimento diário nacional de cada classe específica.

O estudo foi realizado, numa primeira fase, a partir de uma amostra de 5.094 pessoas, selecionadas aleatoriamente e representativas da população adulta portuguesa. A segunda fase do estudo contemplou uma análise mais detalhada de 562 pessoas com dor crónica identificadas na primeira fase.

Em Portugal, a dor crónica afecta mais de 30 por cento dos adultos portugueses. É uma situação de dor persistente que, se não for seguida e tratada de modo adequado, poderá afectar gravemente a qualidade de vida das pessoas e pode levar à incapacidade total ou parcial para o trabalho.

Os resultados finais do estudo serão apresentados no Fórum Futuro 2014, no próximo sábado, em Oeiras.

171 por cento em três meses
Segundo os números da Procuradoria-Geral da República, as agressões contra médicos e enfermeiros aumentaram “171 por cento”...

“Se não passas o atestado parto-te a cara toda”, é uma das ameaças citadas pelo jornal e que já deram lugar a abertura de um processo pelo Ministério Público. “Chapadas e dentadas”, “ameaças de morte”, uma “enfermeira arrastada por utente” ou nomes insultuosos chamados a uma pediatra. Segundo testemunhos, o tempo de espera pode ocasionar algumas das reacções agressivas.

Quem está “na linha da frente”, nas urgências dos hospitais e nos centros de saúde, acabam por ser as maiores vítimas. O hospital Garcia de Orta, em Almada, é um dos que regista mais ocorrências.

Cientistas suecos criam
Cientistas suecos afirmam que conseguiram construir um capacete que consegue determinar rapidamente se um paciente sofreu uma...

O dispositivo lança microondas no cérebro para determinar se houve uma hemorragia ou se algum coágulo entupiu uma veia, as duas formas comuns de acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Os cientistas das instituições Universidade de Tecnologia Chalmers, Academia Sahlgrenska e Hospital Universitário Sahlgrenska planeiam tornar o aparelho disponível para equipas de socorro em ambulâncias.

Já foram feitos testes bem-sucedidos do capacete em fases iniciais do estudo, com 45 pacientes.

A pesquisa teve os seus detalhes publicados na revista especializada Transactions on Biomedical Engineering.

Quando uma pessoa sofre um AVC, os médicos precisam de trabalhar rapidamente para conter os danos no cérebro. Se o paciente demorar mais do que quatro horas para chegar ao hospital e começar o tratamento, partes do tecido cerebral poderão morrer. Mas, para dar o melhor tratamento, os médicos primeiro precisam de descobrir se o AVC é causado pela hemorragia num vaso sanguíneo ou por um vaso sanguíneo bloqueado por um coágulo.

Uma tomografia computadorizada geralmente pode mostrar a causa, mas é preciso algum tempo para marcar um exame destes, mesmo quando o paciente é considerado um caso de urgência num hospital que tenha o equipamento necessário.

Para acelerar todo o processo, os investigadores suecos inventarem o dispositivo portátil que pode ser usado já quando o paciente está a ser levado para o hospital.

O capacete usa microondas - as mesmas emitidas por fornos de microondas e telemóveis, mas muito mais fracas - para elaborar uma imagem do que está a acontecer dentro do cérebro do paciente.

Os testes com um dos primeiros protótipos, que usou um capacete de ciclista adaptado, mostraram que o dispositivo pode distinguir de forma precisa entre hemorragias e coágulos, apesar de não conseguir fazer isto 100% do tempo.

Desde então, os cientistas construíram e testaram um capacete feito sob medida para se encaixar melhor a crânios de formas e tamanhos diferentes, e testaram o dispositivo com a ajuda de enfermeiras e pacientes num hospital local.

No futuro, pretendem encaixar o capacete numa almofada onde o paciente possa apoiar a cabeça. Por enquanto, os cientistas afirmam que o capacete precisa de passar por mais testes.

E, segundo os pesquisadores, apesar da rapidez, os médicos precisarão de usar também outros exames para diagnosticar um AVC.

“A possibilidade de descartar a hemorragia já na ambulância é um grande avanço que trará muitos benefícios no tratamento de um AVC agudo”, disse o pesquisador Mikael Persson.

Devido aos festivais
Este Verão, quando for aos festivais de música, tenha especial cuidado com os seus ouvidos. O número de jovens afectados por...

“Há cada vez mais jovens que apresentam uma surdez neuro-sensorial, ou seja, uma surdez do ouvido interno ou nervo auditivo que, embora possa variar entre ligeira e profunda, é irreversível. É algo que tem vindo a aumentar entre os adolescentes e jovens adultos portugueses, pois sujeitam-se a níveis elevados de sons [acima de 85 decibéis (dB)], que podem levar à surdez”, refere Dulce Martins Paiva, directora-geral da GAES – Centros Auditivos em Portugal.

Noel Gallagher, ex-Oasis e Chris Martim, vocalista dos Coldplay, são apenas alguns dos músicos que sofrem de tinnitus, que são zumbidos constantes, ocasionados por excesso de exposição a volumes sonoros muito altos, e que começa a ser visto já nos jovens que frequentam assiduamente festivais e discotecas.

Enfermeiros alertam
A Ordem dos Enfermeiros alertou hoje que os serviços prestados nos centros de saúde dos Açores podem entrar em ruptura com a...

“Temos vindo a afirmar e a demonstrar, desde o início deste mandato, que existem unidades de saúde na Região Autónoma dos Açores para as quais urge a colocação de mais profissionais de enfermagem por se encontrar em risco a segurança e a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados”, considera a secção regional da ordem, em comunicado.

Os enfermeiros alertam, por isso, que o previsível aumento do número de utentes, “com dependência de cuidados, em unidades de internamento já de si carentes de horas de cuidados de enfermagem, poderá levar a uma rutura dos cuidados de enfermagem prestados, com sérias consequências para a população”.

Estudo revela
Um suplemento diário retirado de uma substância encontrada no tomate pode melhorar a função dos vasos sanguíneos em pacientes...

Outros estudos já relacionaram o licopeno, substância presente no tomate, com a redução do risco de desenvolver doenças cardiovasculares. No entanto, a nova pesquisa avaliou os seus efeitos na função dos vasos sanguíneos localizados no antebraço, que dão indícios se o paciente desenvolverá problemas vasculares ou não.

Trinta e seis pacientes com doenças cardiovasculares e 36 voluntários saudáveis participaram do estudo. Os voluntários receberam um suplemento com sete miligramas de licopeno ou um tratamento com placebo.

Os pacientes com doença cardiovascular tomaram estatinas, medicamentos com a função de baixar o colesterol. No entanto, eles ainda apresentaram a função prejudicada do endotélio - o revestimento interno dos vasos sanguíneos - em comparação com os voluntários saudáveis. Ter um endotélio saudável é um factor importante para prevenir a evolução das doenças cardíacas.

Os investigadores descobriram que a suplementação oral com sete miligramas de licopeno melhorou a função endotelial dos pacientes com doenças cardiovasculares, mas não fez efeito algum nos voluntários saudáveis.

O licopeno melhorou em 53% o alargamento dos vasos sanguíneos em comparação com os pacientes que foram tratados com o placebo. O resultado foi considerado pelos estudiosos como positivo, já que a constrição dos vasos sanguíneos é um dos principais factores que pode levar a ataques cardíacos e AVC.

O estudo constatou que o suplemento não teve qualquer efeito sobre a pressão arterial, a rigidez arterial e os níveis de lipídios.

“Mostramos claramente que o licopeno melhora a função dos vasos sanguíneos em pacientes com doenças cardiovasculares”, afirma Joseph Cheriyan, professor da universidade e um dos autores do estudo.

“Isso reforça a necessidade de uma dieta saudável em pessoas com risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral. O suplemento de tomate não é um substituto para outros tratamentos, mas pode fornecer benefícios adicionais. Entretanto, serão necessários mais estudos para verificar se esta solução é capaz de reduzir doenças cardíacas”, completa Cheriyan.

Um terço
O projecto de investigação "Vítimas, Trauma e Processos Institucionais", desenvolvido na Universidade de Coimbra,...

A taxa de 30% é "um valor alto", sublinhou José Manuel Mendes, coordenador do projecto de investigação desenvolvido no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (UC), referindo que, em França, o outro país analisado, o valor "é mais baixo".

O trabalho demonstrou também que os antigos combatentes portadores de deficiência que evitam recorrer a ajuda e que "se fecham sobre si" têm uma taxa de incidência de stress pós-traumático "superior", informou José Manuel Mendes.

"Em Portugal, o stress é mais baixo para os antigos combatentes que tiveram apoio do Estado e da família, em comparação com aqueles que evitaram falar, ir ao hospital, ou usar os recursos à sua disposição", acrescentou o investigador.

A diferença entre os que se fecharam sobre si e os que recorreram a ajuda "é de cerca de 10%", no que toca à taxa de stress pós-traumático, explicou.

Em Portugal, a vítima surge "como uma figura polémica, ficando a ideia de que as pessoas, só como vítimas, podem ser cidadãos", contou.

"A Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) sempre usou o lema de que os combatentes foram vítimas de uma guerra injusta e sempre reivindicou o estatuto de vítima", sustentou o coordenador do projecto, frisando que, em Portugal, o discurso da vítima não tem legitimidade política, como acontece em França.

De acordo com José Manuel Mendes, o Estado, no caso das vítimas de acidentes colectivos no seu geral, "não tem uma estratégia integrada e global de dar direitos de cidadania às vítimas".

O investigador defendeu a criação de uma Federação de Vítimas, como acontece em França, de forma a existir uma entidade que "apenas se relaciona com o Estado, com os direitos e indemnizações".

"Em França, se um cidadão for afectado por um acidente colectivo, o Estado activa logo um grupo multidisciplinar para o acompanhar", enquanto que em Portugal a atuação "é ad hoc", não havendo uma "lógica estrutural e estratégica" para essas situações.

Em termos nacionais, "o Estado faz tudo para que as vítimas caiam no esquecimento", criticou ainda José Manuel Mendes.

Na quinta-feira, realiza-se um colóquio no Centro de Estudos Sociais subordinado ao tema do projecto de investigação, com a apresentação dos resultados portugueses e franceses.

Em três países africanos
O vírus ébola matou 337 pessoas em três países africanos - Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria - desde o início de Janeiro,...

Os números da organização das Nações Unidas, com sede em Bruxelas, mostram um aumento do número de vítimas de 60% em 15 dias em relação ao balanço de 208 mortos divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 4 de Junho.

Os primeiros e únicos casos de febre hemorrágica causada pelo ébola na África Ocidental foram registados em 1994 na Costa do Marfim.

Não existe vacina nem tratamento específico para a infecção. A propagação do vírus dá-se pelo contato directo com pessoas infectadas.

O vírus ébola foi isolado pela primeira vez em 1976 ao norte do antigo Zaire, agora República Democrática do Congo.

Até então, os cientistas haviam identificado cinco estirpes diferentes, especialmente presentes na África Central. Agora, há seis.

Conheça:
Já se sabia que o consumo moderado, um a dois copos por dia, de vinho podia ser benéfico, mas novos
Benefícios do vinho

Sabia que o vinho pode ajudar a tornar o seu cérebro mais ágil? É verdade. De acordo com cerca de 70 estudos científicos, o consumo leve ou moderado de vinho melhora a função cognitiva e a agilidade cerebral. Além disso, e de acordo com um estudo realizado pela Academia Sahlgrenska, da Universidade de Gotemburgo, que utilizou 1500 mulheres como amostra seguidas durante 34 anos, a ingestão de vinho em pequenas doses impede o desenvolvimento precoce da demência.

Também, segundo a análise publicada no Acta Neurologia Scandinavica, este efeito pode dever-se à presença de antioxidantes que reduzem a inflamação, prevenindo o endurecimento das artérias (aterosclerose) e que inibem a coagulação do sangue, fluidificando-o ajudando assim ao melhoramento do seu fluxo para o cérebro.

Além dos efeitos no cérebro, o vinho permite ainda, segundo um trabalho publicado na Archives of Internal Medicine, ajudar a reduzir a obesidade e o excesso de peso. Isto porque apesar de o álcool conter 7 calorias por grama, os seus efeitos sobre o metabolismo permitem, neste caso, ajudar a reduzir os níveis de gordura no nosso corpo. Isto porque, de acordo com o facto demonstrado por cientistas do Massachusetts Institute of Technology - MIT (Instituto de Tecnologia do Massachusetts) e publicado na revista Nature, o vinho ao activar o gene SIRT1, previne a formação de novas células de gordura e ajuda a metabolizar a gordura existente. Atenção que de acordo com estes estudos, o consumo de vinho não pode ultrapassar os 1 a 2 copos por dia.

Mas não é tudo. Um estudo publicado no jornal da Federation of American Societies for Experimental Biology - FASEB (Federação das Sociedades Americanas de Biologia Experimental), sugere ainda que pelo facto do vinho conter resveratrol (um polifenol que pode ser encontrado principalmente nas sementes de uvas, na película das uvas pretas) o seu consumo pode equivaler à toma de "exercício engarrafado”. Não porque o resveratrol seja um substituto para o exercício, mas porque o seu consumo pode atenuar a diminuição da massa muscular, força e fraqueza óssea normalmente associados ao estilo de vida sedentário.

E para finalizar, o consumo de vinho branco ou tinto, ajuda ainda a prevenir as cáries dentárias. De acordo com um estudo realizado na Universidade de Pavia pela equipa da investigadora Gabriella Gazzani, o antigo costume de tratar infecções nas gengivas com vinho e evitar desta forma a perda de dentes, tem o seu fundamento científico, baseado no facto do álcool retardar o crescimento de estreptococos da boca, bactérias essas ligadas a vários problemas orais, como as cáries, gengivites e dores de garganta.

Não se esqueça que estes benefícios manifestam-se apenas através do consumo leve a moderado de vinho por dia. Por isso, seja responsável, beba com moderação.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba tudo
A automedicação é a utilização de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) de forma respon
Automedicação

A utilização de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM), para alívio ou supressão de algumas queixas de saúde passageiras e sem gravidade é hoje uma prática integrante do sistema de saúde.

Esta acção enquadra-se numa tendência geral de crescimento da responsabilidade individual na manutenção da sua própria saúde.

Na ausência de consulta prévia do médico, o consumidor deve tomar consciência de que o seu acto é sempre susceptível de gerar riscos. Os riscos são atenuados sempre que seguir as informações contidas no folheto informativo ou prestadas pelo farmacêutico.

Por isso, a prática da automedicação, terá que estar limitada a situações clínicas bem definidas e deve ser levada a cabo de acordo com as especificações estabelecidas para os MNSRM.

O controlo da qualidade, segurança e eficácia destes medicamentos é assegurado pelo Infarmed, enquanto autoridade reguladora do medicamento e dos produtos de saúde.

A utilização de MNSRM deverá ser limitada no tempo e de acordo com as informações veiculadas no folheto informativo. Não é recomendada em bebés, nem durante a gravidez e o aleitamento. A compra de medicamentos na Internet para efeitos da automedicação deverá ser feita apenas através dos sítios registados em www.infarmed.pt.

No decurso da automedicação deverá consultar o seu médico ou aconselhar-se com o seu farmacêutico nos seguintes casos:

  • se os sintomas persistirem (ex: febre com mais de 3 dias);
  • se os sintomas se agravarem ou em caso de recaída;
  • se existir dor aguda;
  • se após a utilização de medicamentos, sem resultado;
  • se surgirem efeitos ou reacções adversas;
  • sempre que suspeite de uma situação grave;
  • se sofrer de outras patologias;
  • se estiver a utilizar outros medicamentos.

A automedicação pode traduzir-se em benefícios quer para o indivíduo, quer para a sociedade:

  • Para o indivíduo

Resolução de problemas menores de saúde de forma mais rápida, e com menor dispêndio de recursos financeiros, uma vez que evita o tempo de espera da consulta médica e os respectivos encargos.

  • Para a sociedade

Permite aliviar a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), libertando recursos que podem ser aplicados em situações de carência e contribuir para o aumento da consciência cívica dos cidadãos que estão dispostos a participar na gestão da sua própria saúde.

Papéis e Responsabilidades
A automedicação exige uma partilha de responsabilidades, tendo cada parceiro um papel importante a desempenhar. Segundo os princípios gerais de automedicação estas responsabilidades são:

  • Autoridades de Saúde

Devem estabelecer um quadro legal que permita o desenvolvimento da automedicação, contribuindo para o acesso dos cidadãos a medicamentos de qualidade, eficazes e seguros.

Em particular compete às autoridades de saúde classificar inequivocamente os medicamentos quanto ao seu estatuto de dispensa ao público e zelar pela observância dessa classificação.

  • Profissionais de Saúde

Ao farmacêutico cabe o papel de aconselhar sobre as opções disponíveis, informar sobre as condições de utilização, sobre as circunstâncias em que deve ser consultado o médico, bem como, proceder à dispensa do medicamento.

Os médicos deverão informar sistematicamente os pacientes dos riscos inerentes à automedicação e indicar os procedimentos mais adequados nas situações mais comuns. Nas situações passíveis de automedicação com diagnóstico médico prévio, os médicos deverão informar os doentes dos medicamentos recomendados.

Os médicos e farmacêuticos devem ainda alertar o consumidor para o uso correcto dos medicamentos, contribuindo para uma automedicação responsável, eficaz e em segurança.

Aos responsáveis pelos locais de venda de MNSRM compete supervisionar as actividades relacionadas com a venda, o armazenamento e a conservação dos medicamentos. Devem implementar e garantir o sistema de farmacovigilância e o sistema de recolha de medicamentos, bem como, disponibilizar informação para uma utilização segura e de qualidade do medicamento.

  • Indústria

Como entidade que desenvolve, fabrica e comercializa os medicamentos, à Indústria Farmacêutica cabe proporcionar informação sobre os mesmos e garantir a sua qualidade, eficácia e segurança para as indicações aprovadas, conforme aprovado pelo Infarmed, enquanto autoridade reguladora.

  • Consumidor

É direito do cidadão obter informação sobre o que é a automedicação e como utilizar de forma segura os MNSRM. O consumidor deve ler atentamente as informações que constam do rótulo e folheto informativo do medicamento e respeitar as instruções neles contidas, bem como as que lhe forem fornecidas pelo médico ou pelo farmacêutico.

Informação ao consumidor e MNSRM
Só um consumidor informado e consciente será capaz de assumir, em segurança e com responsabilidade, a condução da sua saúde.

Existem diferentes meios de informação sobre MNSRM e cada um desses meios desempenha um papel diferente, sendo todos eles importantes para que seja praticada uma automedicação responsável.

A informação e aconselhamento dos profissionais de saúde, complementada pela leitura da rotulagem e do folheto informativo, são os meios mais indicados para transmitir informações específicas e relevantes sobre cada medicamento, para que possam ser usados nas melhores condições de eficácia e segurança.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Conheça os benefícios
Este método de alongamento e exercício físico baseia-se na anatomia humana e o seu objectivo é forta
Pilates

O pilates foi criado e desenvolvido por Joseph Pilates (1880-1967), um alemão que sofreu, durante a infância, de raquitismo, asma e febre reumática. Tais acontecimentos levaram-no a interessar-se pelo estudo da anatomia e fisiologia humana e dos fundamentos de medicina oriental.

Através do seu trabalho e para evitar passar o resto da vida dependente de uma cadeira de rodas, desenvolveu cerca de 500 exercícios que o ajudaram, bem como aos seus seguidores, a levar uma vida longa e sã.

Este método consiste num conjunto de exercícios controlados, pausados e metódicos, através dos quais se exercitam todos os músculos do corpo.

Entre as inúmeras vantagens do pilates, são de destacar o aumento da flexibilidade, a activação dos músculos do tronco, a melhoria da estabilidade pélvica e lombar, o que contribui para uma melhor postura, sem dores nas costas e a ajuda a prevenir a incontinência urinária.

Para além disso, actua também ao nível psíquico, melhorando o autoconhecimento e diminuindo os níveis de ansiedade e stress.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Linkedcare cria
Os especialistas da linkedcare, aplicação que liga médicos e cidadãos com o objectivo de criar o primeiro ecossistema digital...

Este nível de segurança é transversal a todas as funcionalidades da linkedcare, como a prescrição eletrónica ou proteção de dados pessoais.

“A linkedcare é uma visão para a saúde com várias potencialidades e não uma plataforma de consultas online. Não pretendemos que as consultas vídeo substituam as presenciais. As consultas vídeo servem para follow up, mostrar ou tirar dúvidas sobre exames ou análises, falar rapidamente com um médico ou até para avaliar a necessidade de deslocação a um consultório. Ainda assim, uma vez que usamos o vídeo para consultas, queremos garantir a total segurança dos cidadãos e médicos”, afirma Hans-Erhart Reiter, cofundador da linkedcare.

Através da linkedcare o médico ganha uma ferramenta única para toda a prática médica e um novo canal para partilha de informação com os seus pacientes. A partilha segura de informação possibilita envolver os pacientes na prevenção e tratamento da doença, obter um melhor conhecimento do seu historial clínico e tomar decisões de forma mais segura e informada.

Já o cidadão pode aceder de forma cómoda e imediata a cuidados de saúde, onde e quando necessitar, através de consultas vídeo e marcação directa de consultas. O historial clínico fica agregado num Processo Clínico Eletrónico seguro que lhe dá mais autonomia para agir na prevenção e tratamento da doença, e que pode com a sua autorização, ser partilhado com os médicos da sua confiança.

A linkedcare dispensa a instalação de software e pode ser acedida através de um computador com ligação à internet, sem custos para médicos e cidadãos.

Especialistas defendem
Os alimentos industrializados são apontados como causa de algumas das doenças degenerativas modernas, como o cancro, a diabetes...

“Há alimentos que tendem a criar distúrbios ou deficiências” no organismo humano, avança Francisco Varatojo, director do Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP), que pretende promover a saúde e desenvolvimento, elencando “os lacticínios, a carne, o açúcar e os produtos químicos e refinados”.

No dia em que se realiza em Lisboa o seminário “Nutrição: Factos e Mitos”, Francisco Varatojo explicou que estes alimentos são difíceis de metabolizar pelo organismo, defendendo que se devia “parar de os ingerir ou reduzir drasticamente a sua ingestão”, não apenas “por razões de saúde, mas também por questões ambientais e sociais”.

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