Estudo revela:
Uma equipa de cientistas dinamarqueses e britânicos revelou que o autismo pode estar relacionado com o grau de exposição a...

A experiência foi feita através da recolha de amostras de líquido amniótico (o líquido que envolve a criança dentro do útero materno e que, entre outras funções, lhe garante o oxigénio e os nutrientes) proveniente de registos médicos de 128 rapazes dinamarqueses que foram diagnosticados com autismo.

A equipa comparou as amostras com outras de um grupo de controlo e chegou à conclusão de que os rapazes autistas estiveram expostos a níveis maiores de testosterona (a hormona masculina) e ao cortisol, outra hormona, durante a gestação. É natural que os rapazes estejam mais expostos à testosterona, mas o que a equipa anglo-dinamarquesa descobriu foi uma alteração significativa dos níveis da hormona.

“No útero materno, os rapazes produzem cerca do dobro da testosterona em relação às raparigas”, explica Simon Baron-Cohen, director do Centro de Estudos do Autismo na Universidade de Cambridge, e que integrou a equipa deste estudo. “Mas comparados com os rapazes típicos, os diagnosticados com autismo têm níveis ainda maiores. É uma diferença significativa e pode ter um grande efeito no desenvolvimento do cérebro”, conclui o especialista, citado pelo diário The Guardian.

De qualquer modo, ainda não é possível ligar directamente esta alteração ao autismo: “Não podemos concluir que é um fenómeno causal a partir deste estudo, mas ele está a dizer-nos de que parte da biologia do autismo começa numa fase pré-natal”, acrescenta Baron-Cohen.

Trabalhos anteriores realizados em animais mostram uma correlação entre a testosterona na formação do cérebro dos machos ainda in utero. O estudo agora apresentado vai ter sequência, com a comparação entre grupos de raparigas com autismo e outras sem o problema.

 

Investigadores de Espanha
Uma equipa de investigadores de Espanha conseguiu reproduzir modificações nos cromossomas de células humanas idênticas às do...

A leucemia mielóide aguda é um tipo de cancro do sangue e da medula óssea, enquanto o sarcoma de Ewing é um tipo de tumor ósseo que afecta crianças e adolescentes. O estudo, realizado por cientistas do Centro Nacional de Pesquisas Cardiovasculares (CNIC) e do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO), foi publicado na revista Nature Communications.

A possibilidade de reproduzir em células humanas as translocações cromossómicas próprias do cancro tem duas vantagens: geram modelos de trabalho inéditos até hoje para o estudo da biologia dos tumores e a sua aplicação permite buscar novas formas terapêuticas e tratamentos, explica o CNIO em comunicado.

As alterações provocadas pelo desenvolvimento de tumores obedecem a múltiplas mudanças na fisiologia e do genoma das células. Nos casos de leucemias e outros tumores denominados sarcomas, ocorre intercâmbios de grandes fragmentos de ADN entre cromossomas diferentes, um fenómeno conhecido como translocação cromossómica. Estas translocações são necessárias tanto para a geração quanto para a progressão de vários tipos de cancro.

Até agora não foi possível estudar estes tipos de tumores “pela falta de modelos celulares e animais adequados”, assinala o investigador do CNIC Juan Carlos Ramírez, que acrescenta que a dificuldade de gerar as translocações cromossómicas impediu a disposição de células alteradas unicamente no que é uma "marca" da doença: a presença de translocações cromossómicas específicas.

 

Instituto de Investigação e Cancro de Aveiro
Um investigador português desenvolve uma aplicação para telemóveis que pretende ajudar a prevenir o cancro, que se prevê estar...

Um investigador português do Instituto de Investigação e Cancro de Aveiro está a desenvolver uma aplicação para telemóveis que pretende ajudar a prevenir o cancro, induzindo as pessoas a apostarem em hábitos de vida saudável.

Depois de apresentar o conceito de "HAPPY" - Health Awareness and Prevention Personalized for You - no 2º. Congresso de Comunicação de Ciência, Nuno Ribeiro disse que a ideia de prevenção de cancro no telemóvel é “ter uma aplicação que vai enviando mensagens personalizadas adaptadas ao perfil e contexto da pessoa e que vão tentando induzir comportamentos mais adequados, em detrimento dos comportamentos que se reportam à aplicação e que não são tão bons”.

O pesquisador português, do programa de doutoramento de Multimédia e Educação, no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular, da Universidade do Porto, garantiu ter-se baseado no conhecido modelo de Mudança Comportamental de Fogg, psicólogo que estuda como a tecnologia pode ser usada para mudar o comportamento humano na nova ciência chamada Captologia.

O investigador português sublinhou que a Mudança Comportamental de Fogg defende que o comportamento das pessoas depende fundamentalmente de três factores: a motivação, capacidade e activadores, “que são uma espécie de lembrete”.

“Quando a pessoa estiver no supermercado e receber uma mensagem que diz: compre fruta para ter em casa e mais tarde poder consumi-la, essa é uma boa forma de aumentar a sua capacidade, ou seja, de fazer com que a pessoa coma fruta”, exemplificou.

Através de um questionário, o utilizador do telemóvel vai introduzir dados pessoais sobre as suas características num processo contínuo, pelo que “esta evolução vai influenciar as mensagens personalizadas que vão sendo enviadas à pessoa” como, por exemplo, quando lhe for sugerido fazer exercício físico.

“Se a pessoa ainda assim continuar a não realizar os exercícios físicos, vão ser enviadas mais mensagens que vão tentar criar motivação”, sendo que uma delas, poderá, por hipótese, dizer no dia anterior àquele em que o indivíduo tiver que praticar exercícios: “amanhã ponha a roupa de exercício físico. Isso é um elemento simples, mas que vai facilitar a pessoa a ter este mesmo comportamento. É um estímulo que se pode dar”, afirmou Nuno Ribeiro.

Nuno Ribeiro pretende atingir um público-alvo dos 18 aos 35 anos, que poderão começar a usar a aplicação no máximo de um ano.

A escolha deste grupo deveu-se ao facto de ser o que mais adere ao mercado de 'Smartphones' comparativamente às restantes faixas etárias e por serem o grupo ainda na idade “em que a prevenção de cancro significa muito em termos biológicos”, podendo ter “muita influência no tipo de doenças que vão desenvolver mais tarde, por volta de 50 anos”.

“São pessoas que têm autonomia para serem responsáveis para o seu próprio comportamento, ou seja, tomam decisões quanto à sua alimentação e são quase todos possuidores de 'Smartphones'”, por isso, a ideia “é tentar induzir nas pessoas o melhor comportamento possível”, até porque “isso é uma ajuda que se está a tentar dar para que as pessoas consigam fazer esta mudança e consigam dar um salto e mudar o seu comportamento e, em última análise, ter um estilo de vida saudável”, frisou.

O investigador prevê que dentro de um ano o projecto esteja pronto, assegurando que este "será gratuito" por se tratar de um projecto académico.

“Eventualmente estabeleça uma parceria com o Ministério da Saúde, ou alguma instituição para que possa trazer financiamento para completar e complementar este projecto. Mas directamente não há nenhum ganho para o investigador”, concluiu.

 

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Quase todo o sul de Portugal apresenta hoje riscos de exposição à radiação ultravioleta, avança o Instituto Português do Mar e...

De acordo com o instituto de meteorologia, as regiões com maiores riscos são Beja, Évora, Faro, Portalegre, Sagres, Santarém, Setúbal e Sines, no sul e interior do país, mas também Lisboa e, nas ilhas, Porto Santo, Horta, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.

Para estas zonas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) aconselha a população a utilizar óculos de sol com filtro ultravioleta (UV), chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar e a evitar a exposição das crianças ao sol.

Com risco alto – níveis seis e sete para um máximo de 11 – estão nove regiões de Portugal, sobretudo do norte: Bragança, Coimbra, Penas Douradas e Viseu, mas também no centro do país - Castelo Branco, Guarda e Leiria, além das cidades do Funchal e Santa Cruz, nos arquipélagos da Madeira e Açores.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para hoje uma pequena descida da temperatura mínima e céu pouco nublado, tornando-se temporariamente muito nublado a partir da manhã, nas regiões norte e centro.

O instituto também prevê períodos de chuva no Minho e Douro Litoral a partir do fim da manhã e vento fraco ou moderado no litoral e nas terras altas a partir da tarde.

Na Madeira, a previsão aponta para céu muito nublado e aguaceiros fracos em especial nas vertentes norte, enquanto os Açores poderão esperar muitas nuvens no céu e aguaceiros fracos

As temperaturas deverão chegar aos 22 graus Célsius em Lisboa e Faro, ficando-se pelos 19º no Porto.

Na Madeira, as máximas vão chegar aos 23 graus e, nos Açores, aos 20º em Ponta Delgada e aos 19º em Santa Cruz das Flores, Horta e Angra do Heroísmo.

 

Em Portugal
O presidente da Associação Psiquiátrica Alentejana disse que o suicídio é a “principal complicação e o risco mais temível” das...

“Há uma relação de causa efeito entre as duas situações”, ou seja, depressão e suicídio, o qual, nos casos de depressões graves, é “a principal complicação” em Portugal, sobretudo no Alentejo, disse António José Albuquerque, presidente da Associação Psiquiátrica Alentejana (APA).

O psiquiatra falava a propósito do 3.º congresso da APA, que decorre na cidade alentejana de Serpa, no distrito de Beja, entre hoje e sábado, para analisar causas que levam ao suicídio, nomeadamente a depressão e o alcoolismo.

As depressões graves surgem “a partir de uma idade relativamente jovem, 20 e tal anos”, são “muito profundas”, têm quadros de depressão que se apresentam repetidamente da mesma forma, com uma frequência “relativamente elevada” e, muitas vezes, sazonal e têm o suicídio como “o risco principal e o mais temível”, explicou.

Trata-se de depressões que têm “uma facilitação hereditária”, “um carácter genético muito marcado, além do contexto social e histórico”, como “o gravíssimo que o Alentejo tem passado”, frisou António José Albuquerque.

No Alentejo, onde as taxas de incidência de depressão grave e de suicídio são “elevadíssimas”, sendo que a taxa de suicídio “é mais elevada” do que a taxa de depressão grave, “há muitos casos de suicídio na mesma família”, o que “denota, um pouco, a influência genético-familiar”, disse.

“O alcoolismo, como o suicídio, é também, muitas vezes, um desenvolvimento secundário, uma consequência da depressão”, disse o psiquiatra, referindo que a “tríade” depressão, alcoolismo e suicídio é “muito comum no panorama psicopatológico da depressão no Alentejo”.

 

Serviço Nacional de Saúde
No primeiro trimestre deste ano realizaram-se mais 6.580 cirurgias nos hospitais públicos em relação a 2013, tendo crescido...

Os números da monitorização da actividade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) referentes a Março deste ano mostram um crescimento de 4,7% nas intervenções cirúrgicas, mas graças a um aumento das cirurgias em ambulatório, escreve o Publico Online.

As cirurgias convencionais tiveram um decréscimo de 1,4% no primeiro trimestre do ano em comparação com o período homólogo do ano anterior. Pelo contrário, as operações em ambulatório cresceram 9,6% e representam já 57,8% das 147.104 cirurgias realizadas entre Janeiro e Março de 2014.

A Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS), que elabora o relatório de monitorização, lembra que as cirurgias de ambulatório “realizam-se com a possibilidade de o doente ser operado e ter alta no mesmo dia, melhorando a sua comodidade”.

As consultas nos hospitais do SNS também aumentaram - 5,4% no primeiro trimestre em comparação com o anterior período homólogo, tendo-se registado um acréscimo superior a 160 mil consultas.

As primeiras consultas nos hospitais continuam a ter um peso reduzido em relação às consultas subsequentes. Nos centros de saúde, o número de consultas sofreu poucas alterações, com uma variação positiva de 0,9%, o que significou a realização de mais de 7,6 milhões nos três primeiros meses do ano.

“É desejável que ocorra transferência de cuidados nos hospitais para os cuidados de saúde primários, aumentando o acesso às primeiras consultas hospitalares e uma redução das consultas subsequentes”, refere o relatório da ACSS.

Quanto às urgências, registou-se um decréscimo quer nos hospitais quer nos centros de saúde.

Nos hospitais houve menos 18.955 atendimentos de urgência no primeiro trimestre deste ano, num total de 1,53 milhões de episódios. Em comparação com o período homólogo do ano anterior, a redução foi de 1,2%.

Nos Serviços de Atendimento Permanente (nos centros de saúde), a redução foi mais significativa, com menos 99 mil atendimentos, o que representa um decréscimo de 17,1%.

Uma responsabilidade com muitos benefícios
Os animais domésticos representam para a maioria das pessoas que os têm, o mesmo que um amigo próxim
Animais domésticos

Desde há muitos anos que são realizados, um pouco por todo o mundo, inúmeros estudos que comprovam o contributo dos animais de estimação na prevenção de algumas doenças dos seus donos.

Comparativamente a quem não tem animais de estimação, a probabilidade de sofrer de obesidade, de pressão arterial e colesterol elevados, é menor em pessoas que têm animais de estimação. Estes factores poderão estar relacionados com o relaxamento e bem-estar proporcionado pelo sentimento puro e sincero que o animal tem pelo dono.

Os donos de animais têm também, geralmente, mais auto-estima, são mais extrovertidos, tendem a ser menos solitários, conseguem resolver melhor as diferenças individuais e são menos receosos e preocupados.

Embora seja às crianças e aos idosos a quem os animais proporcionam mais benefícios de saúde, qualquer pessoa que tenha gosto em ter um animal de estimação irá com toda a certeza retirar efeitos benéficos da sua companhia.

O sentido de responsabilidade que é desenvolvido pelas crianças através de algo que lhes proporciona momentos de diversão e bem-estar é sem dúvida um benefício que pode contribuir para o seu crescimento saudável individual e nas relações sociais. Nas crianças, o convívio com animais pode ainda ser uma ajuda para reforçar o sistema imunitário, ajudando a prevenir problemas de alergias.

O problema da solidão e do isolamento nos idosos é, infelizmente, uma realidade crescente na nossa sociedade. Muitas vezes, nestes casos, os animais acabam mesmo por se tornar nos melhores, senão mesmo nos únicos, companheiros com capacidade de dar algum sentido à sua existência.

No entanto, antes de ter um animal deve ter consciência que é preciso ter tempo e reunir algumas condições para que, tal como nós, possam ter uma vida estável. O abandono de animais é também um grave problema na nossa sociedade e que depende, em muito, de uma avaliação inicial que terá de fazer – por exemplo, tempo, paciência, gosto, etc. - antes de decidir levar um animal para sua casa.

São muitos os benefícios para quem tem animais de estimação. Contudo os animais são uma responsabilidade, e embora estejam sempre lá para apoiar os donos, eles também necessitam que lhes seja retribuída essa dedicação. Não precisam de luxos, pois o seu maior luxo é ter um dono capaz de lhes dar afecto e atenção.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
O equilíbrio do corpo e da mente
A união de exercícios físicos e meditação, com capacidades muito além do bem-estar físico.
Yoga

O yoga é proveniente da Índia e caracteriza-se, não só pelos exercícios que desenvolvem a flexibilidade de quem o pratica, mas também pelos estados de paz, harmonia e serenidade que se conseguem alcançar.

Para que se verifiquem resultados consistentes, é necessário praticar yoga de forma regular e durante um longo período de tempo. Apesar de se sentirem de imediato, é após alguns meses de prática que se começam a sentir de forma clara e intensa os efeitos da prática do yoga.

 

Ao praticar yoga, os benefícios irão fazer parte da sua vida física, mental e emocional.

Benefícios do yoga:

- quase todos os exercícios resultam numa maior flexibilidade;
- o esforço exigido, em exercícios mais avançados, para suportar o peso do corpo resulta num aumento da força;
- por sua vez, este aumento da força contribui para a tonificação muscular;
os alinhamentos corporais específicos para cada exercício, tornam o corpo mais resistentes a dores musculares;
- o treino de uma respiração correcta, vai contribuir positivamente para reduzir o stress e a - ansiedade, controlando o sistema nervoso;
- ajuda a aliviar problemas de saúde como a diabetes, obesidade, asma, e problemas digestivos ou no sistema cardiovascular.

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Portugal é 3º país europeu com maior incidência
O cancro da laringe é o mais frequente dos cancros da cabeça e do pescoço, depois do cancro da pele.
Cancro laringe

O cancro da laringe refere-se a um tumor maligno da laringe (cordas vocais). A laringe está localizada acima da traqueia e desempenha um papel importante na respiração, deglutição e fala. Segundo o Registo Oncológico Nacional, em Portugal são diagnosticados cerca de 600 novos casos de cancro da laringe por ano, o que corresponde a uma percentagem de 2 por cento de todos os tumores diagnosticados, sendo o terceiro país da Europa com maior incidência.

A origem do cancro da laringe, como acontece com todos os cancros, ainda não é suficientemente clara. Todavia, ao contrário do que sucede nos outros tipos de cancro, no da laringe são conhecidos alguns factores intimamente ligados ao seu desenvolvimento, os quais podem ser considerados factores causadores.

O desenvolvimento de um tumor maligno na laringe está, na maioria dos casos associado ao hábito de fumar. Inúmeros estudos indicam que no mínimo 90 por cento das pessoas afectadas são fumadoras.

O fumo do tabaco contém substâncias cancerígenas cuja repetida inalação pode provocar a transformação anómala de algumas células da mucosa laríngea. Deste modo, começam a multiplicar-se exageradamente, o que dá origem a um tumor que cresce, invade as estruturas adjacentes e se dissemina para outros tecidos e órgãos afastados, formando tumores secundários metástases).

Além do tabagismo, determinaram-se outros factores de risco, como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e também a laringite crónica, provocada por infecções agudas repetidas, má utilização da voz ou inalação persistente de ar contaminado por pó ou vapores irritantes.

O diagnóstico precoce é da maior importância, pois o tratamento depende das dimensões e da localização do tumor. Em Portugal o carcinoma das cordas vocais constitui a forma mais frequente do cancro da laringe.

Sintomas
Os sintomas iniciais dependem do sector da laringe onde o tumor se desenvolve.

Este cancro surge frequentemente nas cordas vocais e provoca rouquidão. Se uma pessoa estiver rouca durante mais de duas semanas, deverá consultar o médico.

O cancro noutras partes da laringe provoca dor e dificuldade de deglutição. Nalguns casos, no entanto, antes de qualquer outro sintoma, detecta-se primeiro um volume no pescoço, provocado pela extensão do cancro a um gânglio linfático (metástase).

O tumor na glote costuma manifestar-se através de sintomas precoces, pois a alteração na mobilidade das cordas vocais provoca rouquidão e afonia, inicialmente de maneira intermitente, mas ao fim de algum tempo permanente. Além disso, em alguns casos, provoca uma tosse seca, ardor ou sensação de corpo estranho na garganta e, quando o tumor cresce, dificuldade respiratória e dor na deglutição.

Por outro lado, caso o tumor se situe no espaço supraglótico ou no subglótico, ou seja, por cima ou por baixo das cordas vocais, os sintomas iniciais não são tão claros, pois não se produzem alterações evidentes da voz.

Em caso de cancro supraglótico, as primeiras manifestações são semelhantes as de uma faringite crónica, com sensação de ardor na garganta ou de presença de um corpo estranho no seu interior, o que pode induzir a expectoração - apenas quando o tumor cresce é que surgem dores e alterações da voz.

Nos casos de cancro subglótico, o tumor pode crescer durante muito tempo sem originar problemas na fonação nem na respiração, os quais apenas surgem nas fases mais avançadas, quando invade as cordas vocais e obstrui a passagem do ar para os pulmões.

Caso não seja detectado e tratado a tempo, o cancro da laringe, independentemente da sua localização, costuma disseminar-se por via linfática para os gânglios do pescoço, os quais acabam por aumentar de tamanho.

Nas fases mais avançadas da doença, o doente apresenta um grande cansaço, perda de apetite, emagrecimento e uma deterioração evidente do estado geral. Sem o tratamento adequado, a evolução desta doença é fatal a curto ou médio prazo, sem quaisquer excepções.

Diagnóstico
Para fazer o diagnóstico, o médico observa a laringe através de um laringoscópio (um tubo utilizado para a visualização directa da laringe) e faz uma biopsia (recolhe-se uma amostra de tecido que se examina ao microscópio) do tecido que se suspeita ser canceroso.

Depois o cancro é classificado conforme o seu estadio, de I a IV, tomando como base até onde se propagou.

Tratamento
O tratamento baseia-se em três medidas terapêuticas: a cirurgia, a radioterapia (aplicação de radiações) e a quimioterapia (administração de medicamentos citostáticos que impedem a proliferação das células cancerosas). A escolha ou combinação destes procedimentos terapêuticos depende, acima de tudo, da localização e extensão do tumor.

Para um cancro num estado primário, o tratamento usual consiste em cirurgia ou radioterapia. Quando as cordas vocais são afectadas, a radioterapia costuma ser o tratamento de eleição porque geralmente preserva o tom normal da voz.

Para o cancro num estado avançado, o tratamento usual é a cirurgia, que pode consistir em extirpar parcial ou totalmente a laringe (laringectomia parcial ou total), geralmente seguida de radioterapia.

A ressecção total das cordas vocais deixa a pessoa afectada sem voz. Nestes casos, é possível criar uma nova voz por meio de um de três métodos: a fala esofágica, uma fístula traqueoesofágica ou uma electrolaringe. No caso da fala esofágica, ensina-se a pessoa a recolher ar no esófago enquanto inspira e a expulsá-lo gradualmente para produzir um som.

Uma fístula traqueoesofágica é uma válvula unidirecional que se insere cirurgicamente entre a traqueia e o esófago. A válvula faz entrar ar no esófago enquanto a pessoa inspira e, assim, é produzido som. Se a válvula funcionar mal, os líquidos e os alimentos podem entrar acidentalmente na traqueia.

A electrolaringe é um dispositivo que actua como uma fonte de som quando é colocado junto ao pescoço. Os sons produzidos pelos três métodos são convertidos em palavras como as da fala normal (utilizando a boca, o nariz, os dentes, a língua e os lábios). No entanto, a voz produzida por estes métodos é artificial e é muito mais fraca do que a normal.

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Semana Digestiva
A obesidade, a doença celíaca e outras doenças até agora associadas a stress ou ansiedade podem vir a ser explicadas com...

Este é um dos temas que dominará o Congresso da Semana Digestiva da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, que decorre até sábado no Estoril.

"Muitas das perturbações do nosso organismo que têm sido atribuídas a factores como o ambiente, os hábitos de vida ou o stress são muito mais influenciadas pelo ambiente microbiológico do tubo digestivo e não tanto pelos factores a que atribuíamos responsabilidade", explicou o presidente da Sociedade de Gastrenterologia, Leopoldo Matos.

Até a obesidade pode estar relacionada e ser influenciada pelas alterações do ecossistema microbiano que habita o intestino humano -- a microbiota.

Modificações na microbiota estão actualmente a motivar a curiosidade e investigação da comunidade científica e surgem como estando cada vez mais associadas a distúrbios intestinais como a doença inflamatória do intestino, doença celíaca ou doenças metabólicas.

Na Semana Digestiva que tem início hoje [4 de Junho], as doenças do fígado são outros dos assuntos em destaque, em particular a nova medicação contra a hepatite C.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia frisou que os novos fármacos “garantem, pela primeira vez, uma eficácia muito perto de 100%, o que significa a erradicação do vírus do organismo infectado”.

Outra das características da nova medicação é a ausência de efeitos secundários significativos.

A autoridade do medicamento em Portugal ainda não aprovou o uso do novo fármaco para a hepatite C, que tem sido reclamado de forma insistente pelas associações de doentes e até pela Ordem dos Médicos.

Leopoldo Matos lembrou que as dificuldades de acesso à nova terapêutica são "um problema universal e não exclusivo de Portugal", indicando que o preço dos novos medicamentos é “inatingível”, na maioria das economias nacionais, para o número de doentes infectados com hepatite C. Contudo, o especialista recordou que as sociedades científicas têm criado regras rigorosas que permitem avaliar os doentes que mais cedo precisam das novas moléculas de tratamento.

“Não é paradigma da comunidade médica discutir o preço ou os modelos de financiamento [dos fármacos]. Entendemos que o caminho que os governos financiadores e a indústria [farmacêutica] devem fazer é o de um encontro de interesses e objectivos. Da parte médica, qualquer terapêutica com a qualidade e eficácia da que estamos a falar, desejamos sempre que seja para ontem”, declarou o presidente da Sociedade de Gastrenterologia.

 

Natalidade
Os hospitais públicos registaram menos 866 nascimentos em relação ao mesmo período do ano passado. Durante os últimos anos tem...

Até Março foram realizados 15.179 partos nas maternidades dos hospitais públicos, menos 866 do que no mesmo período do ano passado. Considerando ainda que nos últimos três anos houve uma quebra entre 20% a 30%, conta o jornal i.

Júlio Bilhota Xavier, presidente da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente considera “imprescindível” as maternidades com menos de 1.500 partos terem formação obrigatória para colmatar a falta de trabalho.

Houve uma redução de nascimentos em média de 5%, o que revela que a baixa natalidade prossegue com o mesmo ritmo dos últimos anos.

Bilhota Xavier lembra ainda que nos últimos três anos foram seguidas algumas propostas do ministro da Saúde, Paulo Macedo, mas lamenta o facto de terem havido mais “medidas soltas” do que uma reforma à altura da qualidade da saúde materno-infantil no país.

Caso a formação ajude a diminuir as consequências da quebra de natalidade, o especialista considera ainda “urgente” restringir as unidades com capacidade para receber crianças prematuras.

 

Em Coimbra
A Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra inaugura um lar integrado com capacidade para 40 utentes e famílias, que custou...

Situado na travessa da rua Padre Manuel da Nóbrega, em Coimbra, o Lar Integrado “Envelhecer Juntos”, a funcionar há meio ano, visa responder à “apreensão sentida pelas famílias no que se refere ao processo de envelhecimento”, segundo a instituição.

“Apesar das dificuldades financeiras, é mais uma etapa do trajecto que vamos percorrendo”, disse o presidente da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APPC), Antonino Silvestre.

Ao todo, o novo lar tem capacidade para acolher 20 utentes desta instituição particular de solidariedade social (IPSS) e outros, com paralisia cerebral e doenças neurológicas afins, e seus familiares.

“O lar está aberto a outros que não sejam só aqueles que já cá estão”, sublinhou Antonino Silvestre, indicando que a entrada em funcionamento da nova valência implicou a contratação de 20 pessoas.

A questão “à qual a APCC pretende dar resposta” – “Quando eu morrer, o que será do meu filho?” – é habitualmente colocada pelas famílias dos utentes.

Com o lar integrado, a IPSS de Coimbra, fundada em 1975, quer criar condições “para que a família permaneça unida, numa fase da vida em que todos necessitam de cuidados”, tendo como suporte “uma equipa preparada” para apoiar pais e filhos.

A APCC visa “promover a inclusão da pessoa em situação de desvantagem, através de uma interacção permanente com a comunidade”.

O lar “Envelhecer Juntos”, que representa um investimento superior a 1,5 milhões de euros, foi construído num terreno cedido pela Câmara Municipal de Coimbra, beneficiando de financiamento comunitário, através do Programa Operacional Potencial Humano (POPH).

Na inauguração, na sexta-feira [6 de Junho], às 18:00, está prevista a presença do secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho.

 

Estudo revela
Três gases recém-descobertos produzidos pelo homem juntaram-se à vasta lista de químicos que podem destruir a camada do ozono,...

Os componentes, anteriormente desconhecidos – dois clorofluorocarbonetos (CFC) e um novo clorodifluorometano – foram descobertos por uma equipa de investigadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido.

Os cientistas descobriram os gases atmosféricos através de análises de ar recolhidas numa estação de pesquisa relativamente despoluída, em Cabo Grim, na Tasmânia, entre 1978 e 2012, e de instrumentos a bordo de voos comerciais.

Os três novos componentes existem em baixas quantidades na atmosfera e nenhum deles parece ter aumentado drasticamente a sua concentração nos anos recentes, revela o co-autor do estudo, Johannes Laube. “Os três componentes não são uma ameaça significativa para a camada do ozono, nem o foram nas últimas quatro décadas. Isso é muito reconfortante de saber”, disse Laube ao jornal internacional Live Science, em resposta por e-mail.

Devido ao seu efeito destruidor da camada de ozono, os componentes dos CFC foram limitados em 1987 pelo Protocolo de Montreal e banidos totalmente em 2010.

A camada do ozono bloqueia os raios ultravioletas que provocam o cancro. Os cientistas descobriram um enorme buraco no sobre a Antártida em 1980, que se encontra actualmente em “tratamento”.

Em Março, Laube e os seus companheiros também identificaram novos gases que representam uma ameaça mais séria para o buraco de ozono na Antártida. Antes de Março de 2014, eram contabilizados sete CFC e seis HCFC (que foram introduzidos como substitutos dos CFC) na lista dos gases destruidores da camada.

Agora, a contagem expandiu-se para 12 CFC e oito HCFC e ainda pode aumentar, uma vez que os investigadores continuam a analisar amostras de ar adicionais.

"Há muito mais gases provocados pelo homem na atmosfera do que pensávamos e podemos descobrir se estão a ser emitidos ou não", disse Laube, acrescentando que este trabalho “é significativo e um mecanismo de controlo independente do Protocolo de Montreal ".

 

Sociedade de Hidrologia Médica
A Sociedade de Hidrologia Médica defendeu hoje a reposição da comparticipação do Estado em tratamentos termais, depois de o...

“É uma questão de justiça”, sublinhou Pedro Cantista, presidente da Sociedade Portuguesa de Hidrologia Médica (SPHM), referindo que “há muitos doentes que poderiam ter benefícios com estes tratamentos, mas que não os realizam por não terem possibilidades financeiras para o fazer”.

Para Pedro Cantista, a comparticipação dos tratamentos termais representa “uma gota de água no Orçamento do Estado”, mas que, para além “do interesse da saúde”, as termas “geram crescimento económico e vantagens sociais”.

O presidente da SPHM lembrou que o sector gera 5 mil empregos directos e que na região Centro e região Norte “representa 12% das dormidas”. “Parece que estamos em contracorrente com o resto da Europa”, observou o também presidente da Sociedade Internacional de Hidrologia Médica, afirmando que o sector devia ser “uma prioridade”, não apenas em termos de políticas de saúde, mas também no âmbito do turismo e do desenvolvimento económico regional, principalmente “no interior do país”.

Segundo Pedro Cantista, na Polónia e na Eslovénia “o turismo de saúde tem uma capacidade de exportação tal que consegue co-financiar cerca de 20% dos sistemas nacionais de saúde desses países”.

Portugal “tinha capacidade para concorrer com esses países. Foram feitos investimentos consideráveis no sector, há profissionais com muito boa preparação, há boas vias de acesso e temos muito bons equipamentos”, destacou.

O sector das termas “tem possibilidade de recuperar e de crescer”, sendo que o desenvolvimento de “um mercado externo não está a ser usado”, apesar de “todas as potencialidades que o país tem”, acrescentou.

De acordo com o médico, "deveria haver um sinal de reconhecimento" dos tratamentos termais por parte do Governo.

 

Abraço assinala 22 anos
A Abraço lança na quinta-feira uma campanha de sensibilização para pais, avós, amigos e familiares de jovens para os alertar...

Lançada no dia em que a Abraço assinala o 22.º aniversário, a campanha "Toca a Todos" visa alertar para a “nova geração VIH”, sensibilizando a comunidade para a importância da prevenção do Vírus da Imunodeficiência Humana, mas também desmistificar a doença, minimizar o estigma e a exclusão social.

O presidente da Abraço, Gonçalo Lobo, explicou que o mote da campanha teve como base os últimos dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, segundo os quais 1,3 milhões de adolescentes morreram em 2012 devido ao VIH/Sida, que é já a segunda causa de morte nesta população, sendo a primeira os acidentes rodoviários.

Embora os dados sejam pouco favoráveis e a taxa de prevalência se situar sobretudo na faixa etária entre os 15 e os 17 anos, o número de mortes em adolescentes desceu em 12% a nível mundial, comparando com os dados de 2000.

Para Gonçalo Lobo, estes números têm duas leituras: “Por um lado, a medicação já é suficientemente eficaz que consegue fazer com que as crianças nos países subdesenvolvidos consigam atingir o estado de maturidade da adolescência, mas, por outro lado, ainda existe uma grande escassez no acesso à medicação que faz com que as crianças venham a falecer na adolescência”.

Em Portugal, a taxa de prevalência mais elevada nos adolescentes é entre os 15 e os 17 anos, refere a associação, sublinhando que “existe uma necessidade cada vez mais emergente em sensibilizar pais, mães, avós, amigos, familiares para alertarem os mais novos para os cuidados que devem ter”. “Estamos a falar de adolescentes que iniciam a sua vida sexual e que, muitas vezes, nunca tiveram uma intervenção precoce no sentido da vivência da sua sexualidade”, adiantou Gonçalo Lobo.

“Continuamos a ter raparigas que fazem sexo desprotegido porque não conseguiram dizer que não e continuamos com rapazes que colocam muito a relação na questão da masculinidade, da virilidade e da imposição”, sustentou.

Para Gonçalo Lobo, estas questões devem ser trabalhadas desde muito cedo junto das crianças: “Tem se ser explicado o que é a vontade e o desejo de cada um e como nos podemos posicionar relativamente a isso”.

A "Toca a Todos", que vai decorrer na página do Facebook da Abraço, surge como incentivo “à conversa sem tabus sobre a necessidade do uso do preservativo”.

A campanha desafia as pessoas a tirar fotografias que mostrem "as diferenças nas relações, como uma senhora idosa com um 'punk', um negro com um nazi ou um casal homossexual, em que um é asiático e outro é russo", disse Gonçalo Lobo.

“Vamos tentar marcar as diferenças das relações para mostrar que o VIH consegue tocar todas as pessoas e não depende da raça, da idade ou do estilo de vida de cada um”, explicou.

 

Ministério
O ministro da Saúde considerou hoje que a sua área não deve ter mais reduções a nível orçamental como consequência do chumbo do...

Questionado sobre o alegado impacto deste chumbo no sector da Saúde, Paulo Macedo disse que ainda é prematuro adiantar cenários, revela o Diário de Notícias Online.

“Vamos analisar. Está pendente a especificação de alguns aspectos do acórdão [do Tribunal Constitucional]. Só depois de sabermos os impactos para este ano e o próximo é que o Governo tomará medidas”, afirmou o ministro da Saúde.

O ministro recordou que “todos os portugueses têm feito sacrifícios e todos os sectores têm tido bastantes exigências e de viver com orçamentos menores”.

“Não desejo que a saúde nem acho que a saúde deva ter reduções”, afirmou, à margem da cerimónia que assinala o 100.º transplante pulmonar no hospital de Santa Marta, em Lisboa.

 

Universidade da Beira Interior participa
São seis as universidades que participam no plano doutoral que integra o programa Doutoramento da Fundação para a Ciência e...

A Universidade da Beira Interior (UBI) é uma das seis instituições nacionais que vai conceder o grau de doutor no âmbito do Doctoral Training Program in Nuclear Magnetic Resonance Applied to Chemistry, Material and Biosciences. O programa de doutoramento faz parte de um conjunto de 38 aprovados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), no concurso de 2013, e foi proposto pela Universidade Nova de Lisboa. No caso da UBI a participação é da responsabilidade da Faculdade de Ciências da Saúde e do CICS – Centro de Investigação em Ciências da Saúde.

O programa faz parte do programa Doutoramento FCT, com os quais se pretende “promover a formação científica pós-graduada de excelência e contribuir para a criação de colaborações estreitas entre instituições universitárias, unidades de I&D e empresas”, segundo a instituição.

Estes planos de formação são uma das apostas da política científica do Ministério da Educação e Ciência. O objectivo passa por aumentar o “potencial de competitividade internacional e efeito multiplicador da investigação nacional e da transferência de conhecimento para a sociedade”, segundo Leonor Parreira, secretária de Estado da Ciência.

O programa de doutoramento da FCT surge na sequência da Portuguese Nuclear Magnetic Resonance Network (PTNMR) da qual faz parte o Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear (LRMN) do CICS-UBI, que alcançou classificação máxima no concurso da FCT para a criação de um Roteiro Nacional de Infra-estruturas de Investigação de Interesse Estratégico.

A análise foi efectuada por um painel internacional composto por 105 avaliadores, num processo que serviu para criar um conjunto de centros de investigação que “sustentem avanços científicos e tecnológicos e reforcem a capacidade da comunidade de I&D em Portugal, de forma a fomentar a sua participação activa em projectos europeus e internacionais”, segundo a FCT.

Os equipamentos do Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear podem ser utilizados em diversas áreas científicas como a medicina, química, farmácia, bioquímica ou física. O LRMN do CICS-UBI faz investigação científica nas áreas de aplicação da RMN, nomeadamente, elucidação de compostos orgânicos, bioquímica estrutural, desenho de fármacos, metabolómica – análise de metabolitos de amostras como urina, plasma, saliva –, de forma multidisciplinar.

 

Portugal
Durante duas semanas, entre 19 de Maio e 1 de Junho, a Associação Jorge Pina e Rexona convocaram Portugal a correr por uma...

A adesão à iniciativa superou todas as expectativas. O objectivo de 50 mil quilómetros, o equivalente a 50 mil euros a serem doados por Rexona, valor necessário para viabilizar o projecto, foi alcançado logo na primeira semana da acção, tendo sido percorridos um total de mais de 135 mil quilómetros, o equivalente a quase 339 mil voltas na pista do estádio do Jamor.

A forma de participação era simples: por cada km corrido, Rexona daria 1€ para a construção desta escola, pioneira em Portugal. A iniciativa decorreu em 29 ginásios aderentes, espalhados pelo país, sendo a participação totalmente gratuita. Mesmo após o objectivo estar cumprido, atingida a meta dos 50 mil quilómetros, Portugal não parou de correr por esta causa.

 

70 jovens abrangidos pelo projecto

O atleta paraolímpico Jorge Pina, mentor da iniciativa, será o director técnico da escola que tem arranque previsto para Setembro deste ano. Com uma capacidade para receber 70 alunos, jovens do 3º ciclo do ensino básico, a escola será um espaço onde cidadãos com limitações físicas e psicomotoras poderão praticar desporto e onde poderão ser formados os futuros atletas do desporto adaptado. As infra-estruturas da escola funcionarão em três pólos, localizados em Lisboa, nomeadamente: Estádio Universitário, Inatel – Parque de Jogos 1º de Maio e Pista de Atletismo Municipal Prof. Moniz Pereira.

Parceiros do projecto, além da Associação Jorge Pina e Rexona, são a Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Federação Portuguesa de Atletismo, Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, Instituto Português do Desporto e Juventude e Instituto Nacional para a Reabilitação.

 

Mensagem de Agradecimento

Para agradecer a participação de todos, acaba de arrancar uma campanha de TV em que Jorge Pina agradece o contributo e a mobilização do país em torno desta causa. De recordar que Jorge Pina começou por ser pugilista profissional, modalidade que abandonou depois de esta sua “paixão” lhe ter afectado gravemente a visão, tendo hoje em dia apenas 10% da visão do olho direito.

 

 

Rexona é uma marca da Unilever uma das empresas líderes em produção de bens de grande consumo em todo o mundo. Uma das ambições da empresa é melhorar a saúde, a nutrição e a higiene, ajudando mais de mil milhões a tomar iniciativas que melhorem a sua saúde e bem-estar. Têm também o compromisso de que, em 2020, todas as nossas matérias-primas agrícolas serão de origem sustentável. Os nossos três grandes objectivos são suportados por uma agenda com mais de 50 medidas, expressas no Plano de Sustentabilidade da Unilever (USLP – Unilever Sustainable Living Plan).

 

Mais de 20 mil prestadores
O Plano +Saúde é um plano de saúde abrangente e que será o primeiro a integrar os serviços farmacêuticos disponibilizados pelas...

A Associação Nacional das Farmácias e a Saúde Prime lançaram no mercado o Plano +Saúde: um plano de saúde abrangente que será o primeiro a integrar os serviços farmacêuticos disponibilizados pelas Farmácias Portuguesas com os serviços médicos, de enfermagem e de bem-estar que hoje já fazem parte da rede de prestadores da Saúde Prime.

Este novo plano tem como mais-valias os factos de não ter período de carência, não excluir doenças crónicas ou preexistentes e ser acessível a todas as idades.

De acordo com o Presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), Paulo Cleto Duarte, “a grande proximidade das farmácias à população, no seu dia-a-dia, foi a principal motivação para a criação de um produto completo, de preço acessível e de acesso ilimitado, sem restrição de idade e disponível para todos os utentes das farmácias. Vemos esta nova área como um alargamento natural da oferta de produtos e serviços que o Programa Farmácias Portuguesas já hoje disponibiliza aos seus utentes e identificámos na Saúde Prime o parceiro certo”.

Para o CEO da Saúde Prime, Filipe Simões de Almeida, “o lema da Saúde Prime – Saúde para Todos – está totalmente alinhado com a missão das Farmácias Portuguesas, dado que visa proporcionar cuidados de saúde a toda a população, no que respeita a prevenção, diagnóstico, tratamento e gestão da doença”.

 

Jaba Recordati Urologia 2013
Projecto sobre células estaminais vence bolsa de investigação Jaba Recordati Urologia 2013, cujo troféu será entregue durante o...

O projecto apresentado por uma equipa de médicos dos hospitais Garcia da Orta, Waka Forest Institute for Regenerative Medicine e do Instituto Superior Técnico, foi o grande vencedor da Bolsa de Investigação Jaba Recordati Urologia 2013, cujo troféu será entregue durante o próximo Congresso da Associação Portuguesa de Urologia (APU), a realizar em Outubro de 2014 no Algarve.

“Bioengenharia do esfíncter uretral utilizando células estaminais e matrizes descelularizadas: um modelo in vitro para o estudo da incontinência urinária” é o título do trabalho vencedor com uma bolsa no valor monetário é de 8 mil euros.

Os trabalhos realizados com o apoio da Bolsa Jaba Recordati Urologia 2014 cujas inscrições decorrem até 31 de Agosto são posteriormente apresentados no congresso nacional e os resultados da investigação publicados na revista da APU.

Fruto da iniciativa da APU em parceria com a Jaba Recordati no seu compromisso para com a inovação, esta bolsa tem como principal objectivo apoiar o desenvolvimento da Urologia na sua vertente de investigação, criando novos projectos e soluções para melhorar a saúde do futuro. Um júri designado pelo Conselho Directivo será encarregue da selecção dos projectos apresentados que se enquadram no campo da investigação em Urologia.

Mais informações em http://www.apurologia.pt/

 

Equipa

Investigador Principal

Dr. Paulo Félix de Lacerda Ferreira do Vale, Hospital Garcia de Orta

 

Equipa de Investigação

Prof. Joaquim Sampaio Cabra, Hospital Garcia de Orta e Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, EUA

Dra. Cláudia Lobato Silva, Instituto Superior Técnico (IST)

 

Dr. Celso Marialva, Hospital Garcia de Orta

Dr. Nuno Figueira, Hospital Garcia de Orta

Dr. Pedro Baptista, Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, EUA

Dra. Irina Neves Simões, Instituto Superior Técnico (IST)

 

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