95% de larvas machos
Cientistas criaram um mosquito geneticamente modificado que produz 95% de larvas machos, impedindo quase totalmente a concepção...

Os investigadores injectaram no genoma do mosquito anopheles gambiae, um dos principais vectores da malária no mundo, uma enzima voraz que corta o ADN do cromossoma X (que produz fêmeas), mas não ataca o cromossoma Y (que produz machos).

Nos testes laboratoriais, foram colocados em caixas 50 machos OGM e 50 fêmeas selvagens e, em quatro de cada cinco caixas, a população de mosquitos foi totalmente destruída em seis gerações, devido à falta de fêmeas para continuar a reprodução.

Novo dispositivo
Os tetraplégicos podem em breve ganhar mais independência com um dispositivo que lhes permite conduzir as cadeiras de rodas e...

Os seus criadores, no Instituto de Tecnologia da Geórgia, Estados Unidos, dizem que o dispositivo é fácil de usar e pode mudar a vida das pessoas paralisadas do pescoço para baixo.

A investigadora Jonghee Kim não costuma andar de cadeira de rodas, mas hoje está a testar um dispositivo que pode abrir novas oportunidades aos tetraplégicos. O dispositivo permite a Kim manobrar a cadeira usando a língua como se fosse um joystick. Preso à língua está um pequeno íman. Quando a move em diferentes direcções, o campo magnético dentro da sua boca muda. E essas alterações são detectadas pelos sensores no headset, que as transmite para uma aplicação no telemóvel, onde são traduzidas em comandos e enviadas para o sistema de controlo da cadeira de rodas.

Quando Kim mexe a língua, a cadeira de rodas responde. O sistema foi criado pelo engenheiro Maysam Ghovanloo, que justifica “A língua não só tem uma ligação directa ao cérebro, como uma excelente capacidade motora. Então, porque não usar a língua como um dispositivo de saída do cérebro?”

E foi precisamente isso que Ghovanloo e a sua equipa desenvolveram. Ele diz que o sistema vai oferecer aos tetraplégicos uma nova forma de interagir e controlar o mundo que os rodeia.

Na fase de testes os pacientes conseguiram dominar o sistema em poucas horas, mas os investigadores salientam que a sua aplicação não está limitada ao controlo de cadeiras de rodas. A equipa está a desenvolver aplicações que permitirão aos utilizadores controlar quase tudo o que tenha uma ligação sem fios.

“O alvo pode ser uma cadeira de rodas, como pode ser o computador, a televisão, o sistema de ar condicionado, o que for, porque a tecnologia já lá está. A partir do momento em que tenha um smartphone com a aplicação certa, graças ao WiFi e ao Bluetooth, qualquer aparelho que esteja ligado fica na ponta da sua língua”, explica Maysam Ghovanloo

Em breve o headset será substituído por uma prótese dentária, de maneira a que todo o dispositivo caiba dentro da boca do utilizador.

Ghovanloo espera que o dispositivo esteja pronto a ser comercializado daqui a um par de anos, permitindo que milhões de pessoas saboreiem uma liberdade redescoberta.

Em quase todo o país
Quase todo o país apresenta hoje risco extremo e muito alto de exposição à radiação ultravioleta, de acordo com o Instituto...

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje as regiões do Funchal e Porto Santo com níveis extremos de radiação radiação ultravioleta (UV), aconselhando a população a evitar o mais possível a exposição ao sol.

As regiões de Aveiro, Beja, Bragança, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Penhas Douradas, Porto, Portalegre, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Viseu, Vila Real e Angra do Heroísmo apresentam hoje níveis muito altos de exposição à radiação UV.

Nestas regiões, o IPMA aconselha a população a utilizar óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar e a evitar a exposição das crianças ao sol, lembrando que a radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, sendo o máximo o onze.

Quanto às temperaturas, em Lisboa, Bragança, Vila Real e em Braga 29 graus Celsius, Évora 34, Beja 32, Castelo Branco 31, Portalegre 30, Porto e Funchal 24, Guarda e Viana do Castelo 25, Viseu 27, Coimbra e Faro 28, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo 22 e Santa Cruz das Flores 23.

A partir de hoje
As temperaturas máximas vão subir gradualmente, entre dois a sete graus, a partir de hoje, devido a uma “corrente de leste que...

“A partir de hoje vamos ter uma subida da temperatura máxima na generalidade do território que pode variar entre os dois e os 5 a 7 graus Celsius. As temperaturas máximas rondarão os 28 e os 34 graus no interior do Alentejo e os 25 e os 30 no litoral norte e centro”, adiantou a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente limpo, prevendo-se um aumento temporário da nebulosidade durante a tarde nas regiões do interior onde há probabilidade de ocorrência de aguaceiros e subida da temperatura.

Em declarações, Maria João Frada adiantou que na 5ª feira está prevista uma nova subida da temperatura mínima e máxima na generalidade do território.

“Este cenário vai manter-se até domingo. Amanhã vai ser emitido um aviso amarelo para o distrito de Setúbal e posteriormente para Évora e Beja e provavelmente até ao fim de semana vamos emitir mais avisos devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima”, disse.

De acordo com a meteorologista, a subida da temperatura deve-se a uma corrente de leste que vai instalar-se no continente desde os Açores até à Europa central, dando origem a temperaturas elevadas perfeitamente normais para esta altura do ano.

Maria João Frada disse ainda que a tendência a partir da próxima 2ª feira é para uma ligeira descida da temperatura.

O IPMA emitiu hoje um aviso amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro, para o distrito de Setúbal, entre as 10:00 de 5ª feira e as 06:00 de sábado, devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

Também os distritos de Évora e Beja vão estar sob aviso amarelo entre as 10:00 de 6ª feira e as 06:00 de sábado devido às temperaturas elevadas.

Europacolon no Parlamento
A Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino – Europacolon é hoje ouvida na Comissão de Saúde, onde vai manifestar a sua...

“O rastreio oportunístico proposto já existia e era ineficaz. Parece-nos redutor e enganador que se continue a deixar na dependência da boa vontade dos médicos dos cuidados de saúde primários o convite não organizado a que os doentes, que vão à consulta por outra razão, façam o rastreio”, defendeu, em declarações, o presidente da Europacolon, Vítor Neves.

O responsável considerou como um “acto agressivo e criminoso”, “demasiado cruel”, que não se faça em Portugal um rastreio organizado de base populacional para o cancro do intestino, à semelhança dos tumores da mama ou do colo do útero.

Vítor Neves lembrou que o cancro do intestino mata em Portugal quase quatro mil pessoas por ano, ao mesmo tempo que surgem oito mil novos casos.

“Isto é os portugueses a continuarem enganados. Fala-se em rastreio, mas não é rastreio nenhum", disse o presidente da Europacolon, referindo-se a uma norma da Direcção-Geral da Saúde (nº 3/2014) publicada no final de Março.

Para esta associação, que junta doentes e médicos, esta norma apenas reintroduz uma medida que já existe e que não está a funcionar.

“É uma mortalidade avassaladora, uma questão de saúde pública que está a ser insistentemente ignorada pelo ministro da Saúde. Em 2014 morrerem quase quatro mil pessoas por ano por uma doença que é rastreável, já chega, já chega”, refere o presidente Europacolon.

O que a associação defende é um rastreio organizado, em que os centros de saúde convocam especificamente os utentes numa determinada faixa etária para realizarem, anualmente, o exame ao sangue oculto nas fezes. Em caso positivo, esses doentes devem fazer colonoscopia de forma imediata.

Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas desvenda:
A Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas defende 18 anos como idade mínima para con
Mitos álcool

Mito 1: Em Portugal bebe-se muito na rua e de forma irresponsável
É com frequência que surgem nos meios de comunicação social informações relacionadas com o fenómeno do botéllon (garrafa grande, em espanhol) – consumo de álcool na rua e com a idade precoce que a nossa juventude se inicia no consumo de álcool. Em resposta a este tipo de comunicação, poderíamos pensar que em Portugal se consome muito álcool na rua e de forma irresponsável. Falso.

Conhecendo-se alguns fenómenos que estão circunscritos, não há dados sobre a dimensão do fenómeno do botellón – consumo de álcool na rua em Portugal.

De acordo com o último relatório da OMS sobre álcool e saúde (Global Status Report on Alcohol and Health 2014), que analisa o impacto do consumo de bebidas alcoólicas em mais de 200 países, a média de consumo de álcool em Portugal desceu de 14,4 para 12,9 litros per capita entre 2003 e 2010 (no entanto, continua acima da média europeia de 10,9 litros).

Por outro lado, quase metade da população portuguesa com mais de 15 anos (43%) revelou não ter ingerido qualquer bebida alcoólica nos últimos 12 meses. As mulheres (54%) estão em maioria. E 22,5% assumem ser abstémicos durante a vida inteira (as mulheres continuam a liderar, com 31,7%, contra apenas 12,6% dos homens).

O relatório da OMS adianta ainda que em Portugal o vinho é a bebida mais consumida, equivalendo a 55% do total de bebidas alcoólicas ingeridas no país. A cerveja (31%) e as bebidas espirituosas (11%) vêm atrás.

Por fim pode-se acrescentar que 80% do consumo de álcool em Portugal é feito através do canal HORECA (HOtel, REstaurante e CAfé), e só uma minoria é que se realiza na rua, apesar do fenómeno do botéllon.

Mito 2: Um gin tónico ou uma caipirinha tem mais álcool que um copo de cerveja ou de vinho
Parece lógico que um “gin tónico”, uma caipirinha, ou um caipirão tenham mais álcool do que apenas um copo de cerveja ou de vinho. É fácil encontrar pessoas que começam por dizer: "Eu não bebo álcool, apenas cerveja." Neste sentido, um pensamento aparentemente lógico, está errado.

Em primeiro lugar a qualidade. Não há álcool bom, nem álcool mau. Há bons e maus comportamentos. A verdade é que todas as bebidas alcoólicas (vinho, cerveja e espirituosas) contêm o mesmo tipo de álcool, o etanol. Não há diferença entre o álcool de um gin tónico, o de uma cerveja ou de um copo de vinho. Portanto, devemos eliminar a falsa crença popular de que há bom e mau álcool. O álcool é o mesmo.

Em segundo lugar olhemos para a quantidade. Um gin tónico, um copo de cerveja ou de vinho contêm, na sua medida de consumo habitual, a mesma quantidade de álcool. Uma das formas de avaliar o consumo de álcool é através da unidade de bebida padrão (a OMS define 1 unidade como 10g álcool puro), ou seja, é contabilizada uma unidade por cada 10 gramas de álcool ingerido.

Independentemente do tipo de bebida, a quantidade alcoólica entre cada uma é muito idêntica:

 

A OMS aconselha no âmbito de um estilo de vida saudável e equilibrado, como consumo de baixo risco: Até duas unidades de bebida por dia para mulheres;

Até três unidades de bebida por dia para o homem; Nunca mais de 4 unidades de bebida numa única ocasião.

Mito 3: A publicidade aumenta o consumo de bebidas alcoólicas
Já há vários anos que foram impostas restrições às bebidas alcoólicas para promover os produtos nos meios de comunicação. A ANEBE é co-autora do “Código de Boas Práticas na Comunicação Comercial das Bebidas Alcoólicas” (Expressão mais visível: “Seja responsável. Beba com Moderação. Veja como em bebacomcabeca.pt”)

É importante ressaltar que a publicidade a bebidas alcoólicas não se destina a incentivar o consumo, mas a aumentar a quota de mercado face à concorrência. A publicidade convencional afecta as quotas de mercado de marcas em competição entre si numa determinada categoria de produtos, e não o consumo total da categoria de produto, ou seja, a publicidade convencional tem implicações na escolha de uma determinada marca e não no aumento do consumo. É, portanto, uma questão de "dividir o bolo", e esta tarefa é mais difícil face às restrições indiscriminadas à publicidade de bebidas alcoólicas.

Tendo isto em consideração e a natureza do nosso país onde o consumo responsável de álcool é um elemento na vida cultural e social, e os estudos científicos que mostram que a publicidade só afecta as decisões de consumo dos jovens, existem outras influências importantes como os amigos. A salvaguarda para proteger as crianças e grupos de risco, deve ser a educação e a prevenção, e neste capítulo a indústria das bebidas espirituosas é quem tem mais campanhas activas (100% Cool, Beba com Cabeça, Serviço Responsável).

Na indústria de bebidas espirituosas a protecção à criança e aos jovens é um dos pilares da comunicação, incentivando-se o não consumo entre os menores de 18 anos. A promoção de marcas de bebidas espirituosas não é realizada em locais onde 70% do target não seja adulto e os modelos utilizados na sua publicidade não podem ter idade inferior a 25 anos.

A indústria das bebidas espirituosas defende leis iguais e justas para toda a indústria do álcool, destinadas a restringir a venda e o consumo de álcool a menores de idade (18 anos). Porque não há álcool bom e álcool mau, e para além das bebidas espirituosas, tanto o vinho como a cerveja têm teor alcoólico. Por outro lado, a publicidade não pretende aumentar o número de consumidores, mas aumentar a quota de mercado já existente, de modo que todos os sectores devem ser capazes de competir em igualdade de condições.

Mito 4: As bebidas espirituosas são importadas
Ao contrário do que se possa pensar, a indústria de bebidas espirituosas é um dos sectores com longa tradição em Portugal. Do Licor Beirão à Ginja de Óbidos e Alcobaça, do Moscatel de Setúbal à Amarguinha e ao Vinho da Madeira e Vinho do Porto.

As empresas produtoras de bebidas espirituosas são, em cerca de 80%, PME e empresas familiares.

O valor da produção nacional representa 35% do sector das bebidas espirituosas.

Somos um sector que contribui para gerar riqueza e emprego; não só na fase de produção, mas em toda a economia: distribuição, restauração, lazer... Um sector que está fortemente ligado ao turismo, um dos motores da recuperação económica e criação de emprego do nosso país. Somos o sector das bebidas alcoólicas que mais contribui para a balança comercial da União Europeia.

Mito 5: A mais aumentos de impostos sobre as bebidas espirituosas corresponde sempre maior receita
A indústria de bebidas espirituosas é uma indústria que garante receitas para o Estado, não importa como.

De facto, parece-se em momento normais, quanto mais em tempos mais difíceis, a uma “galinha de ovos de ouro”. Uma galinha que é cada vez mais depenada. É o que está a acontecer actualmente: apesar de um ligeiro aumento das receitas fiscais de 3% – imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas – (€160M em 2012 para €173M em 2013) a realidade é que as receitas fiscais diminuíram 32% entre 2001 e 2013 (€247M em 2001 para €173M em 2013). Por outro lado, a taxa de imposto aplicável às bebidas espirituosas aumentou 43% entre 2001 e 2013.

O consumo de bebidas espirituosas tem como média estimada de 7% de todas as bebidas alcoólicas, no entanto representa 53% da receita do imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas. Qual o motivo? Não se paga o mesmo por um grau de álcool de uma bebida espirituosa que o teor alcoólico de uma cerveja (vinho está isento do pagamento do imposto especial de consumo).

A galinha dos ovos de ouro é muito menos elástica do que muitos podem pensar, sendo que o Estado está criar através de mecanismos e de política fiscal uma vantagem competitiva para os nossos concorrentes.

Mais, à medida que a carga fiscal nacional sobre as bebidas espirituosas se vai afastando quer do nível da fiscalidade praticado em Espanha (já está cerca de 20% mais alta) quer da capacidade de consumo dos Portugueses, os consumos passam para as bebidas menos taxadas (que rendem menos ao Estado) ou para compras transfronteiriças (que rendem só ao Tesouro Espanhol). Portanto, o aumento de impostos nem sempre cumpre o objectivo de arrecadar mais receita.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
A beringela, produto originário da região da Índia e que se adapta facilmente a climas tropicais, po
Beringela

Em virtude da sua composição tem sido destacada como um produto cujo consumo pode trazer vários benefícios. É um alimento rico em vitaminas A, C, B1, B2 e B3, além de ser uma importante fonte de beta-caroteno. Possui também entre outros uma boa quantidade de sais minerais, tais como, magnésio, zinco, potássio, cálcio. Todos estes compostos actuam de formas distintas e proveitosas no nosso corpo.

 

Assim sendo:

Magnésio: actua nas reacções enzimáticas e faz parte da constituição dos ossos e dentes;

Zinco: actua no crescimento e desenvolvimento do sistema imunitário e está directamente relacionado à reprodução;

Potássio: actua na contracção muscular, na síntese do glicogénio e no metabolismo proteico e dos hidratos de carbono;

Cálcio: actua na formação dos ossos e dentes, na transmissão de impulsos nervosos e na contracção muscular;

Vitamina A: tem um papel importante no crescimento no desenvolvimento normal. É essencial para a visão e para a diferenciação dos tecidos.

Vitamina B1: exerce importante função no metabolismo dos hidratos de carbono e das gorduras;

Vitamina B2: actua em diversos processos metabólicos no organismo, bem como na transformação de gorduras, proteínas e hidratos de carbono;

Vitamina B3: também conhecida como niacina, é importante para a manutenção do equilíbrio da pele e sistema nervoso, sendo também relevante para o bom funcionamento do sistema digestivo.

Vitamina C: actua contra os radicais livres, facilita a absorção do ferro e da glicose e age na fabricação dos neurotransmissores.

 

Sendo pouco calórica, 100 gramas de beringela correspondem apenas a 20 calorias e tem propriedades laxantes e digestivas por conter bastante água e fibras. Este alimento está indicado por muitos especialistas como sendo benéfico a várias dietas. Isto porque, as fibras insolúveis presentes ajudam a diminuir a sensação de fome por permanecerem mais tempo no estômago, enquanto as fibras solúveis ajudam à absorção e excreção das gorduras.

Alguns estudos, ainda que inconclusivos no que ao ser humano concerne, apontam a beringela como um bom alimento para ajudar à redução dos níveis de colesterol nocivos à saúde.

Á venda, normalmente, todo o ano o período alto de produção da beringela dá-se entre Janeiro e Maio. É muito utilizada na culinária sendo inúmeras as formas como pode ser cozinhada: frita, cozida, grelhada e em saladas, tudo depende da imaginação de quem cozinha.

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Malo Clinic
A Terapia Miofuncional é a especialidade dedicada à reabilitação das disfunções neuromusculares na e

Através de técnicas terapêuticas diretas, esta especialidade visa o aumento da tonicidade muscular e da mobilidade orofacial, promovendo também o relaxamento e a coordenação da musculatura da cavidade oral.

A Terapia Miofuncional atua em articulação com as especialidades da Medicina Dentária, em particular com a Ortodontia e a Prostodontia.

Em muitos casos, e para que o tratamento ortodôntico seja totalmente eficiente, é fundamental que o mesmo seja complementado com a Terapia Miofuncional, o que permitirá resolver a origem do problema ortodôntico. A não intervenção da Terapia Miofuncional pode mesmo condicionar o retrocesso do tratamento ortodôntico ou ocasionar incómodos na Articulação Temporomandibular (ATM), bem como, a persistência de algumas das características associadas aos problemas ortodônticos, como sejam a posição entreaberta dos lábios, a projeção externa da língua, a deglutição atípica e a respiração predominantemente oral, normalmente associada a um défice da amplitude vocal.

Relativamente à intervenção na área da Prostodontia, o uso prolongado de próteses removíveis condiciona um conjunto de adaptações orofaciais inconscientes, que acabam por alterar as estruturas anatomo-fisiológicas, dificultando a adaptação à prótese fixa sobre implantes. A intervenção da Terapia Miofuncional após a colocação da prótese, permite ultrapassar as complicações de adaptação mais frequentes, entre as quais se contam a projeção exterior de saliva, dificuldades de mastigação e deglutição, excesso de estridência na produção de determinados sons e o cansaço muscular da Articulação Temporomandibular (ATM) e da base da língua.

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Com o apoio da Fundação AstraZeneca
O iMed Conference® 6.0 - Lisbon 2014, um evento científico organizado anualmente que se propõe a divulgar as mais recentes...

As candidaturas para a Fundação AstraZeneca Innovate Competition já estão abertas e decorrem até ao dia 30 de Junho, e podem ser submetidas através do site www.imedconference.org.

Os projectos de investigação deverão ser apresentados sob a forma de poster e os melhores serão selecionados para a competição, que decorrerá em Outubro, durante o congresso. A escolha dos dois vencedores é feita depois de uma apresentação oral de cada um dos posters a concurso.

Esta competição contará com a presença de Stella Hurtley, Senior Editor da Science Magazine. O júri é composto por vários cientistas e investigadores de renome e presidido por António Jacinto, director do Centro de Estudos de Doenças Crónicas (CEDOC).

Além da Innovate Competition, o iMed Conference® 6.0 irá promover também a Clinical Mind Competition, que premiará o raciocínio clínico dos estudantes com estágios de voluntariado médico em África.

O iMed Conference® 6.0 - Lisbon 2014 vai decorrer nos dias 10, 11 e 12 de Outubro, em Lisboa, e é organizado pela Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa (AEFCML). Conta com o apoio institucional da mesma faculdade e universidade, bem como o alto patrocínio da Presidência da República e do Ministério da Saúde do Governo de Portugal.

Hospital dos Capuchos
O Hospital dos Capuchos recusou vários pedidos de autorização especial para medicamentos inovadores a doentes com esclerose...

A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla recebeu quatro queixas de doentes nas últimas três semanas.

A direcção clínica do hospital, integrado no Centro Hospitalar de Lisboa Central, justifica a recusa com o facto de os medicamentos não estarem ainda aprovados pelo Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e dos Produtos de Saúde.

Também esclarece que os fármacos em causa não fazem parte do Formulário Nacional de Medicamentos, o que impede a sua autorização.

As permissões de utilização especial existem para situações que ainda se encontram em avaliação pela Autoridade do Medicamento e para as quais não existe alternativa no mercado.

Sociedade Portuguesa de Nefrologia alerta
Os meses de Verão são mais propensos ao desenvolvimento de cálculos renais, as chamadas pedras nos rins, devido ao calor que...

Nos meses de Verão, o número de cálculos renais tende a aumentar em cerca de 20%. No Verão, o índice de transpiração é maior, o corpo perde líquidos mais facilmente e a quantidade de água filtrada pelos rins é menor, levando a uma maior concentração de sais minerais na urina. São esses sais minerais que formam as pedras. “A ingestão de 2 litros de água por dia pode ajudar a evitar a formação de cálculos renais”, lembra Fernando Nolasco, Presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN).

“Qualquer pessoa pode ter uma crise provocada por cálculos renais, mas há indivíduos que têm maior predisposição genética para o problema e, por isso, devem ter cuidados redobrados”, acrescenta.

O Verão é um período muito propenso a excessos alimentares, porque as rotinas quebram-se e os horários das refeições tornam-se mais irregulares A ingestão de água é fundamental, assim como os sumos naturais de citrinos, que não devem substituir a água, mas são uma boa fonte de hidratação e contribuem para o bom funcionamento renal. Os horários das refeições devem ser regulares e a prática de exercício físico também ajuda a manter o bom funcionamento renal. “Com a alteração de pequenos hábitos é possível minimizar um conjunto de complicações associadas à doença renal”, refere Fernanda Carvalho, nefrologista e vice-presidente da SPN.

O consumo de alimentos ricos em proteína deve também ser moderado. Carnes vermelhas e marisco devem ser consumidos com moderação, assim como alimentos com excesso de sal.

Mas, no verão, beber muita água, é a melhor forma de prevenir a formação de cálculos renais.

Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica, considerando qualquer uma das suas cinco fases ou estádios de evolução. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, isto é, sem grandes sintomas, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem possibilidade de qualquer recuperação.

Neste âmbito, os cálculos renais, uma das causas de insuficiência renal, dão uma sintomatologia dolorosa exuberante que alerta a pessoa e a leva ao médico. Contudo, frequentemente, passada a fase aguda, pode passar-se muito tempo sem sintomatologia e acaba por se descorar as regras básicas de alimentação, nas quais está implícita a abundante ingestão de água, ao longo de toda a vida.

A Sociedade Portuguesa de Nefrologia é uma organização de utilidade pública, sem fins lucrativos, fundada em 1978 que tem por missão prevenir e curar as doenças renais e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas afetadas de doença renal através do desenvolvimento da atividade científica dentro da área da nefrologia.

No Minnesota
O composto bactericida Triclosan, que tem sido ingrediente chave na composição de sabonetes, detergentes, desodorizantes e...

Estudos recentes têm demonstrado que o composto é capaz de provocar distúrbios hormonais, baixando os níveis de testosterona e da hormona da tiroide, além de causar alergias. Além disso, uma pesquisa recente da Universidade de Minnesota, nos EUA, mostrou que o triclosan é encontrado em sedimentos de lagos.

O Estado norte-americano do Minnesota aprovou uma lei que proíbe o fabrico e venda de produtos de limpeza que tenham na sua composição química o composto.

Os cientistas temem, ainda, que a prevalência do produto químico no ambiente poderia resultar na evolução de bactérias resistentes, fazendo com que a acção de sabonetes e outros produtos de limpeza sejam menos eficazes em hospitais, onde são realmente necessários.

A substância tem a capacidade de matar bactérias porque desactiva uma enzima usada na síntese de ácidos gordos. O produto era considerado seguro para uso humano porque não afecta as enzimas humanas.

Estudo
A prevalência da hipertensão na população adulta portuguesa é de 42,2%, mantendo-se em níveis idênticos aos de há dez anos, mas...

A redução do consumo de sal nos doentes hipertensos, a redução da pressão arterial, a mudança do tipo de medicação anti hipertensora, a melhoria da acessibilidade dos doentes ao Serviço Nacional de Saúde e o maior conhecimento da doença pela população explicam a redução da taxa de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral.

Coordenado por Jorge Polónia, docente e investigador da Faculdade de Medicina do Porto, o PHYSA é considerado o “maior e mais completo” trabalho alguma vez realizado em Portugal sobre prevalência e controlo de hipertensão, consumo de sal e padrões genéticos relacionados com hipertensão, por registos efectuados em dois momentos diferentes, com dez anos de distância.

Na apresentação das conclusões do estudo, Jorge Polónia manifestou alguns receios de que a crise possa inverter alguns dos bons resultados obtidos nos últimos dez anos, apelando por isso ao Ministério da Saúde para que continue a investir no controlo desta doença.

Portugal continua no topo da tabela dos países europeus em que a mortalidade por AVC é maior do que a por enfarte do miocárdio, por isso, o especialista defendeu “uma maior ou total comparticipação dos medicamentos” anti hipertensores à semelhança do que acontece com a diabetes e a sida.

“Porque é que a doença que mais mata em Portugal não tem o mesmo tipo de tratamento?”, questionou o especialista, sublinhando também a necessidade de investir nos rastreios à população, desde criança.

No PHYSA foi avaliada uma amostra representativa da população portuguesa, constituída por 3.720 pessoas, com idades entre os 18 e os 90 anos, recrutadas nos centros de saúde.

Os dados revelam que a prevalência da HTA em Portugal é de 42%, sendo ligeira mas significativamente mais elevada nos homens (44,4%) por comparação às mulheres (40,2%) e nos mais velhos por comparação aos mais novos.

A pesquisa demonstrou, ainda, que a taxa de obesidade na população portuguesa é de 20,4%, tendo aumentado cerca de 8% nos últimos dez anos, sobretudo nas mulheres, neste estudo a obesidade está associada ao aumento da prevalência de hipertensão, consumo de sal, doenças cardiovasculares e escolaridade mais baixa.

O estudo revelou que a ingestão média diária de sal, na população portuguesa, é de 10,7 gramas. As recomendações internacionais estabelecem um limite máximo de 5,8 gramas de sal/dia.

O THYSA demonstrou que, comparativamente aos resultados obtidos em 2003, em 2012 a taxa de conhecimento e tratamento da hipertensão arterial quase duplicou. A prevalência da hipertensão continua elevada, mas a taxa de controlo aumento 3,8 vezes neste intervalo. Contudo, só 42,6% dos doentes hipertensos estão devidamente controlados.

Este estudo foi realizado em colaboração e com financiamento da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.

Ordem dos Enfermeiros
A Secção Regional do Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros inicia 4ª feira, dia 11, em Coimbra um curso de...

“Líderes Fortes, Equipas Fortes” decorre na sede da Secção Regional do Centro (SRC), em Coimbra, nos dias 11, 16, 25 e 30, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, com a duração total de 24 horas.

Com o curso pretende-se dotar os profissionais de enfermagem de competências de liderança, em prol da excelência de si mesmo, pessoas, processos, resultados, equipas e organizações.

Esta formação incidirá sobre os temas Liderança e o Novo Líder, Liderança, Teorias e Estilos, Competências de Liderança e Comunicar com Carisma.

Recorrerá a metodologias expositivo-participativa e activa, para fomentar um maior envolvimento dos formandos, na partilha e mudança de comportamentos.

O curso é ministrado pela formadora Cláudia Telles de Freitas e está limitado a 20 participantes. Teve já cinco edições, duas em Coimbra, na sede da SRC, e em Aveiro Leiria e Guarda.

Clique aqui e terá acesso a mais informação sobre o curso

Mundial 2014
O investigador Kamal Mansinho apelou ontem a quem planeie deslocar-se ao Brasil para acompanhar o Mundial que acorra...

“A dengue é uma das várias situações para a qual os viajantes que forem ao Brasil para o mundial devem ser aconselhados”, disse o cientista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) de Lisboa, sublinhando que num país tão vasto como o Brasil os riscos dependem das regiões a visitar.

Malária, febre-amarela e sarampo são alguns dos riscos a que se sujeita quem viaja para o Brasil, e a prevenção pode não ser eficaz se não for feita antecipadamente, alertou Kamal Mansinho.

Ministro da Saúde acusa
O Ministério da Saúde reagiu no Sábado passado à greve marcada pela Federação Nacional dos Médicos para 8 e 9 de Julho, dizendo...

“O Ministério da Saúde acredita que, até à data do agendamento da greve, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) possa ainda rever as suas posições, poupando os cidadãos aos sacrifícios que representaria a falta ou o adiamento de cuidados de saúde”, adianta um comunicado de imprensa, que acrescenta que “vários dos pontos constantes da agenda apresentada pelos sindicatos são passíveis de negociação, entendimento e compromisso”. Contactada pelo PÚBLICO, a federação sindical remeteu para data posterior um esclarecimento sobre a alegada violação dos compromissos firmados há dois anos.

Depois de a FNAM ter anunciado que não ficou satisfeita com o resultado da reunião de 6ª feira com o ministro da Saúde, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) explicou, no Sábado, que não adere a esta forma de luta porque não desistiu de dialogar com Paulo Macedo, que aceitou recuar e reformular uma série de questões polémicas, como a proposta de código de ética e a reestruturação da rede hospitalar.

Quanto à Ordem dos Médicos (OM), assegura a sua “total abertura” para negociar com o ministério, mas em simultâneo deixa o aviso de que está disponível para apoiar medidas “indispensáveis para estimular o êxito autêntico” deste diálogo.

Lembrando que muitas das objecções apresentadas na reunião “mereceram do ministro uma aparente receptividade e uma resposta genericamente positiva”, como é o caso da portaria de classifica os hospitais e a proposta de código de ética já apelidada de “lei da rolha”, o SIM nota que o governante se comprometeu a marcar nova reunião dentro de 30 dias, “para se avaliar a prossecução dos pontos apresentados”. Sobre a paralisação, manifesta “a sua compreensão pela opção, caso se confirme”, mas sublinha que “cada organização médica é livre de tomar as posições que entender”.

“Num momento de profunda crise económica, financeira e social, a ética, a honra e a palavra são valores em que o SIM jamais cederá”, sustenta.

A Ordem dos Médicos parece disposta a esperar menos tempo para definir uma posição concreta. Aguarda que a tutela lhe envie, hoje, a acta da reunião do final da semana, para poder então aferir “a forma como as palavras e as frequentes afirmações genéricas de boa intenção são passadas a um documento com compromissos objectivos, concretos e datados”. Até porque, recorda, a reunião foi “motivada por um longo, e por vezes penoso, arrastar de situações por resolver, de ininterrupta e contraditória produção legislativa”.

Ao contrário do SIM, a Ordem defende que muitas preocupações dos profissionais não tiveram resposta no encontro com Macedo e dá os exemplos da lei do acto médico e da “recusa em corrigir os erros que, por exemplo, levaram o Hospital de Santarém, com uma honestidade que possivelmente irá ser amordaçada, a assumir a falta de qualidade da sua urgência geral”. Considera ainda que há uma “intensa campanha estigmatizante e mentirosa contra a dignidade de toda a classe médica” e a “imposição de um clima de perseguição e medo”.

8 e 9 de Julho
O Sindicato Independente dos Médicos informou no passadp Sábado que não vai aderir à greve convocada pela Federação Nacional...

Em declarações, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque Cunha, afirmou que o sindicato não vai aderir à greve e, em comunicado, a estrutura sindical afirma que “não desiste de dialogar e negociar com o Ministério da Saúde porque entende que esse é o caminho que melhor defende e serve os interesses dos médicos seus associados”.

A presidente da Federação Nacional dos Médicos já tinha afirmado que comunicou ao ministro da Saúde a convocação de uma greve para 08 e 09 de Julho e explicou que a decisão foi tomada após uma reunião conjunta da Ordem dos Médicos (OM), da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e do SIM com o ministro Paulo Macedo realizada na 6ª feira à tarde.

Em Julho
A presidente da Federação Nacional dos Médicos revelou no Sábado ter comunicado ao ministro da Saúde a convocação de uma greve...

A decisão foi tomada após uma reunião conjunta da Ordem dos Médicos (OM), da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) com o ministro Paulo Macedo, que teve início às 17h de 6ª feira.

A reunião foi solicitada com carácter de urgência pelas três entidades, para exigir a correcção das “gravosas medidas que têm vindo a fragmentar e desqualificar a prestação de cuidados médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

“A FNAM anunciou ao senhor ministro o propósito de fazer greve nos próximos dias 8 e 9 de Julho", disse Merlinde Madureira.

O que preocupa os sindicatos do sector e a Ordem dos Médicos é a “grave e preocupante situação em que se encontram as instituições do SNS, quer do ponto de vista das condições de trabalho dos médicos, quer da qualidade dos cuidados prestados aos cidadãos, decorrente da política que tem vindo a ser implementada pelo Ministério da Saúde”, sublinharam as três organizações em comunicado divulgado quando foi pedida a reunião ao ministro.

Já a 30 de Maio a Ordem dos Médicos tinha exigido ao Ministério da Saúde que recuasse quanto à aplicação de um conjunto de medidas em curso, como o Código de Ética e a classificação dos hospitais, advertindo que, caso tal não se verificasse, apoiaria as acções sindicais, como a greve.

Farmácias do sector social
As Misericórdias e as Mutualidades saudaram na passada 6ª feira o facto de as farmácias sociais deixarem de ter de se...

O Governo aprovou na passada 5ª feira uma nova alteração ao regime jurídico das farmácias de venda ao público, para que as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) possam voltar a ser proprietárias das farmácias sem terem de constituir sociedades comerciais.

O regime que vigorava desde 2007 obriga as IPSS a criarem sociedades comerciais e a sujeitarem-se ao regime fiscal aplicável, para serem donas de farmácias.

No ano passado
Os doentes do Serviço Nacional de Saúde tiveram em 2013 o mais baixo tempo de espera para cirurgia, de sempre -- abaixo dos...

O relatório síntese do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), relativo a 2013, apresentado na passada 6ª feira, revela que o tempo de espera para cirurgias foi de 2,8 meses, descendo pela primeira vez abaixo dos três meses, e que até Dezembro do ano passado foram operados 544.377 doentes, mais 1,9% do que no ano anterior.

A percentagem de inscritos que ultrapassaram o Tempo Máximo de Resposta Garantida (TMRG) foi de 12,8%, no final de 2013, também o mais baixo resultado de sempre no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No entanto, o tempo de espera para cirurgias com cancro aumentou, mas também o número de doentes com esta patologia, operados num ano (no público, no privado e nas instituições com protocolo), foi o maior de sempre: 44.264 doentes (mais 6,1% face ao ano anterior).

Este aumento “reforça a necessidade de prevenir o aparecimento destas doenças, continuar a melhorar a articulação entre os cuidados de saúde primários e a intervenção hospitalar, e encetar novas medidas para aumentar a resposta do SNS face à estimativa de aumento da incidência deste flagelo”, considera a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), responsável pelo relatório.

No total de doenças sujeitas a cirurgia, houve um aumento de 3,2% nas entradas em Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) e um aumento de 5,6% do número de inscritos para cirurgia, face ao ano anterior.

Especificamente no universo dos hospitais públicos, registou-se igualmente um aumento da atividade cirúrgica, em 4,1%, o melhor resultado de sempre, com 502.251 doentes operados, ultrapassando a barreira dos 500 mil.

Por outro lado, o sector convencionado sofreu uma redução da atividade de 40,7%, face a 2012.

A ACSS salienta que o recurso ao sector convencionado ocorre apenas quando 75% do TMRG é ultrapassado.

Os hospitais públicos apresentaram também um aumento de 6,3% nas cirurgias ao cancro, tendo sido operado o maior número de doentes de sempre, 44.024.

Apesar deste desempenho, a mediana de tempo de espera para estes doentes foi de mais um dia em 2013, face a 2012, e entre estes dois anos, a percentagem de inscritos com cancro, que ultrapassaram o TMRG, aumentou 15,7%.

O relatório destaca, contudo, a “melhoria do acesso nas áreas de cancro da mama (redução da mediana do tempo de espera em 5%), cancro do cólon e reto (redução da mediana do tempo de espera em 9,5%) e cancro da cabeça e pescoço (redução da mediana do tempo de espera em 12%)”.

As áreas de neoplasias malignas da pele e cancro da próstata “continuam a apresentar tempos de espera que importa reduzir de forma contundente”, alerta o relatório.

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