Saiba quais são
Os implantes mamários são colocados, na sua maioria, por questões estéticas.
Implantes mamários

 

Quais são as indicações mais frequentes para a colocação de implantes mamários?
O aumento mamário por razões estéticas, é a causa mais frequente para a colocação de implantes mamários.

 

 

Este procedimento deriva habitualmente pelas seguintes questões:

  • Ausência congénita ou deformidade de uma ou das duas mamas;
  • Vontade de aumentar o volume mamário, após perda de volume prévio (por exemplo após gravidez e respectiva amamentação);
  • Vontade de corrigir assimetria mamária;
  • Insatisfação com o volume ou forma mamária.

Este tipo de intervenção procura melhorar na maioria das situações o bem-estar e a sensação de autoestima da doente melhorando assim a sua qualidade de vida.

A reconstrução mamária após mastectomia (extracção cirúrgica da mama ou parte dela) é outra das situações porque se recorre com frequência à colocação de implantes mamários. Tratam-se de situações complexas, onde existem diversas alternativas terapêuticas, que não exigem em muitas das situações, a colocação deste tipo de dispositivos. Para este efeito, são habitualmente necessárias, diversas cirurgias. A interessada deve procurar esclarecer-se junto do especialista, da técnica mais indicada para o seu caso, tendo em conta factores como o tipo de neoplasia, o tipo de mastectomia efectuada ou a efectuar, o tipo de terapêutica subsequente prevista (por exemplo radioterapia) e o seu estado de saúde e cirurgias anteriores.

Em todo o caso, antes de tomar qualquer decisão quanto à cirurgia, deve equacionar de forma clara o motivo pelo qual pretende colocar os implantes mamários, o que espera obter com a cirurgia, estar consciente que é necessário um acompanhamento a longo prazo e que, eventualmente, poderão ser necessárias cirurgias futuras. Deverá, ainda, ter consciência que muitas das alterações verificadas após a colocação de implantes mamários são irreversíveis e que se optar por retirar mais tarde o implante pode ficar com alterações residuais como ptose (queda mais acentuada das mamas), perda de volume mamário ou outras modificações.

Procure esclarecer junto do cirurgião as implicações da remoção dos implantes para o seu caso específico uma vez que estas dependem das suas características e dos implantes a aplicar.

São os implantes mamários uma escolha adequada?
A melhor forma de obter uma resposta a esta questão é a discussão do seu caso específico com o cirurgião especialista na área, de forma a serem equacionadas as alternativas mais adequadas. Factores como a idade, volume mamário existente, grau de ptose mamária (mamas caídas), qualidade da pele, estado de saúde ou cirurgias anteriores podem condicionar os resultados.

Por outro lado a existência de determinadas situações clínicas pode aconselhar a não realização da cirurgia. Situações como doenças autoimunes, perturbações da coagulação sanguínea e cicatrização das feridas, depressão do sistema imunitário ou redução do fluxo sanguíneo mamário devem ser avaliadas criteriosamente.

Deve estar consciente que nenhum cirurgião pode garantir resultados a 100%, pelo que as suas expectativas devem ser realistas e procurar partilhá-las de forma clara com o cirurgião, de forma a que este possa compreender o que pretende, nomeadamente, no que diz respeito ao volume e forma mamária. Deve ainda, ter em consideração que no futuro poderá haver necessidade de novas intervenções cirúrgicas dependendo da evolução da situação clínica.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba mais sobre
Um Produto Cosmético e de Higiene Corporal é qualquer substância ou preparação destinada a ser posta
Higiene corporal e cosméticos

Ao contrário dos medicamentos, os Produtos Cosméticos e de Higiene Corporal (PCHC) não necessitam de autorização administrativa prévia de comercialização.

O fabrico, controlo, segurança e cumprimento da legislação são da exclusiva responsabilidade do fabricante, do importador ou do responsável pela colocação dos produtos no mercado. Neste contexto, os produtos fabricados em Portugal ou oriundos de países Terceiros devem possuir por cada lote de fabrico os respectivos certificados de controlo que disponibilizarão ao Infarmed sempre que solicitado.

Rotulagem e cuidados dos consumidores
Antes de adquirir um produto cosmético, os consumidores devem verificar a rotulagem, nomeadamente:

- Se na lista de ingredientes consta alguma substância à qual já saiba, antecipadamente, ser  alérgico; 

- Se as condições apropriadas de conservação e utilização estão devidamente indicadas, ou seja,

  • se a embalagem indica a data de validade, isto é a data até à qual o produto cosmético pode ser utilizado, ou;
  • se indica o período de validade após abertura (este período é representado por um símbolo de uma caixa aberta onde é inscrita a data);

- Se está inscrito o código de lote de fabrico – este código consiste num conjunto de números ou letras que identificam um determinado fabrico e que, em caso de aparecimento dum efeito indesejável ou alteração das características do produto devem ser comunicados ao Infarmed;

- Se o produto contém informação em língua portuguesa.

Os PCHC não podem reivindicar propriedades ou acções que induzam em erro o consumidor e devem respeitar as regras de rotulagem estabelecidas na lei.

Em diferentes acções de supervisão, o Infarmed tem detectado algumas situações de irregularidade no que respeita à rotulagem destes produtos.

O consumidor deverá ter em atenção que não é permitida a aposição de etiquetas sobre a rotulagem de produtos cosméticos que, através da utilização prevista se possam desgastar, rasgar, apagar, deteriorar e desaparecer.

Caso o consumidor detecte algumas destas situações, deverá comunicar ao Infarmed.

Modo de apresentação de rotulagem
As menções constantes da rotulagem dos PCHC não devem induzir o consumidor em erro sobre as suas características ou atribuir a estas finalidades que não possuem, nomeadamente, indicações terapêuticas.

Considerando o disposto na legislação e tendo em vista uma melhor e mais detalhada informação, indicamos, a título de exemplo, alguns termos ou expressões que, por referirem efeitos terapêuticos e medicamentosos, susceptíveis de induzir o consumidor em erro, não devem constar na rotulagem dos PCHC:

  • Anti-irritante / Cicatrizante
  • Activa / Estimula / Melhora a circulação sanguínea
  • Acção tónica da microcirculação
  • Acção metabólica / Drenante
  • Relaxante muscular
  • Aquecimento / Descontracção
  • Degrada gorduras / Redutor de gorduras
  • Lipolítico
  • Aumenta actividade metabólica da células adiposas
  • Tratamento da queda do cabelo
  • Estimula o crescimento do cabelo
  • Acção descongestionante
  • Vaso constritor / Vaso dilatador
  • Anti-edematoso / Propriedades venotrópicas
  • Recupera / Restaura tecidos danificados
  • Alivia a pele fragilizada
  • Anti-inflamatório / Antibacteriano / Bactericida
  • Curativo / Desinfectante / Fungicida
  • Insensibilizante
  • Medicinal

Ou ainda:

- Qualquer designação ou marca, do produto, que sugira tratamento de doenças.

 - Referências à aplicação do produto em pele lesada.

Controlo e inspecção
Os fabricantes, importadores ou responsáveis pela colocação no mercado de PCHC devem informar o Infarmed do local da primeira importação através de modelo próprio e comunicar ao Centro Antivenenos (CIAV) a respectiva composição qualitativa e quantitativa para fins médicos.

No âmbito da verificação pela autoridade aduaneira, para introdução em livre prática e no consumo, os PCHC oriundos de países Terceiros devem ser acompanhados do Documento de Conformidade emitido pelo Infarmed como suporte da declaração aduaneira.

Ao Infarmed, como autoridade competente de supervisão do mercado compete verificar o cumprimento da legislação através da análise da conformidade das notificações de produtos cosméticos e de higiene corporal (PCHC), do controlo laboratorial, da inspecção e vigilância de efeitos indesejáveis.

O Infarmed supervisiona os PCHC com o objectivo de garantir a protecção da saúde dos consumidores quando aplicados em condições normais ou previsíveis de utilização.

As acções de inspecção têm em linha de conta a verificação da documentação técnica, da sua apresentação, rotulagem, instruções de utilização ou de eliminação, menções publicitárias, bem como qualquer outra informação relativa ao fabricante, mandatário ou responsável pela colocação destes produtos no mercado.

No que respeita a verificação da qualidade e monitorização de sistemas de boas práticas de fabrico de acordo com as normas nacionais e internacionais, as actividades de inspecção abrangem igualmente as entidades que desenvolvem actividades no âmbito destes produtos, nomeadamente as que se dediquem ao fabrico, embalagem, armazenagem, distribuição e venda de produtos cosméticos.

O Infarmed executa anualmente um plano de colheita de amostras de cosméticos para controlo e avaliação laboratorial no seu laboratório de comprovação da qualidade. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Lagoa de Albufeira
O Delegado de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo determinou hoje a interdição da prática balnear na Lagoa de Albufeira, em...

Segundo um comunicado da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a decisão tem como objectivo reduzir a “exposição ao risco para a saúde da população”.

“Esta medida foi tomada na sequência do encerramento da comunicação entre a Lagoa de Albufeira e o oceano, facto que impede a renovação da água e torna susceptível a ocorrência de uma eventual deterioração da sua qualidade, que se traduzirá num aumento de risco para a saúde pública”, refere o documento.

 

Recorra à justiça
Comissão para a Igualdade no Trabalho e Empresas diz ter recebido mais pedidos de informação, mas tornou-se mais difícil a...

O presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) deixa um conselho às trabalhadoras a quem esteja a ser pedido que assinem uma declaração, onde se comprometem a não engravidar nos próximos cinco anos.

“Devem recorrer a um advogado e ao seu sindicato, se o tiverem”, indica António Pinto Leite à Renascença.

O responsável não conhece empresas que condicionem a gravidez das trabalhadoras, mas defende que os empresários devem fazer exactamente o contrário, ou seja, promover a natalidade.

“Criando uma cultura de natalidade dentro das empresas”, com “alguns incentivos que não custam muito dinheiro", sugere.

Sobre alterações na legislação portuguesa, António Pinto Leite acredita que Portugal se encontra alinhado com a média europeia.

A crise não fez aumentar as denúncias de práticas que nas empresas contrariam a maternidade, mas os pedidos de pareceres prévios subiram, revela a Comissão para a Igualdade no Trabalho e Empresas (CITE).

À Renascença, a presidente da CITE disse que se tornou mais difícil a detecção de casos ilegais, devido ao receio de perder o emprego.

 

Criação de plataforma sobre medicamentos
Portugal saúda proposta de criação de plataforma sobre medicamentos para hepatite C apresentada no Conselho Ministerial de...

Portugal, como a maioria dos países participantes, saudou no último Conselho Ministerial de Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores (EPSCO) da União Europeia, de 20 de Junho, a proposta de França para a criação de uma plataforma de troca de informações sobre preços e protocolos de utilização de medicamentos para o tratamento da hepatite C.

Reconhecendo que os preços praticados são insustentáveis para os orçamentos da Saúde dos Estados-membros da União Europeia (UE), foi bem acolhida entre os participantes no Conselho EPSCO a ideia de uma iniciativa conjunta sobre o tema da hepatite C, de forma a melhorar a coordenação e partilha da informação, permitindo aos doentes correctamente sinalizados o acesso aos tratamentos.

Foi ainda proposto o estabelecimento de princípios comuns na constituição de bases de dados para caracterização dos doentes, para obtenção de dados de efectividade dos tratamentos e para definição de metodologias e abordagens comuns em situações concretas resultantes das características dos medicamentos em causa. Foi sublinhada a importância da partilha de informação entre as autoridades no que diz respeito às negociações com a indústria farmacêutica.

A maioria dos Estados-membros, incluindo Portugal, que se fez representar pelo Ministro da Saúde, Paulo Macedo, recebeu favoravelmente a iniciativa proposta, por coincidir com as preocupações e objectivos gerais. Uma abordagem conjunta a este problema, a nível europeu, é desejável e passível de proporcionar resultados positivos de forma eficaz e rápida, considerou o Conselho EPSCO.

O compromisso e a obrigação do Ministério da Saúde de Portugal é garantir que todos os doentes com necessidades de tratamento farmacológico ou outro, entre os quais os afectados por hepatite C, sejam tratados de forma adequada, igual e segura, de acordo com a melhor evidência disponível. Portugal defende, deste modo, que a concertação internacional entre os Estados-membros da UE e a indústria deve ser obtida com celeridade e respeito pelas necessidades dos doentes, sem esquecer as capacidades financeiras dos sistemas de saúde.

 

Apesar da falta de profissionais
Há mais de 600 pedidos pendentes para contratação de funcionários só em seis hospitais e centros hospitalares.

São mais de 600 os pedidos para contratação que se encontram congelados só em seis hospitais e centros hospitalares, entre os quais se encontram os três institutos de Oncologia, dá conta o Diário de Notícias.

Estas situações são semelhantes às denunciadas pelo Hospital São João, no Porto, que terá tido garantias por parte do Ministério da Saúde, de que iria ter autorização para contratar. Isto após o anúncio dos pedidos de demissão de 66 chefias.

Os gestores de outros hospitais não estão, no entanto, dispostos a aceitar que o São João tenha direito a um tratamento diferenciado do das restantes unidades de saúde.

No caso dos institutos Oncológicos, o Diário de Notícias adianta que são cerca de 200 os pedidos de contratação pendentes, maioritariamente enfermeiros e assistentes operacionais. Mas há também médicos que terão saído sem que ninguém tenha entrado para os substituir.

No Centro Hospitalar do Porto haverá cerca de cem pedidos à espera do sim da tutela. Um número ainda assim menor do que o número de saídas: em dois anos a unidade perdeu cerca de 300 funcionários. No Centro Hospitalar do Algarve, são 200 os pedidos congelados, e apesar da autorização dada para a contratação de 43 enfermeiros, a unidade terá perdido 78 só durante o ano passado.

Ao Diário de Notícias, José Manuel Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos, realçou que “não pode ser só o [Hospital] São João a ter autorização para contratar”, alertando ainda para casos que se têm verificado, nomeadamente nas urgências de Portimão, onde o tempo de espera elevado tem provocado conflitos entre pacientes e profissionais de saúde.

 

British Medical Association
Um grupo de médicos britânicos quer proibir a venda de tabaco a quem quer nasça depois do ano 2000. A proposta será apresentada...

Amanhã a British Medical Association (associação de médicos britânica) irá votar uma moção que quer proibir a venda de tabaco a quem quer que tenha nascido depois do ano 2000.

Tim Crocker-Buque, um especialista em saúde pública, explicou que o objectivo é que “a geração do século XXI não tenha de sofrer os milhões de mortes” que a geração anterior sofreu.

Se a moção for aprovada, a associação de médicos irá depois defender a sua posição junto do governo da David Cameron, depois de em anos anteriores já ter conseguido proibições ao tabaco – a mais recente data de 2011 e proíbe fumar em carros que estejam a transportar crianças.

Na perspectiva dos médicos que propõem esta medida está a ideia de que a maior parte dos fumadores começa a fazê-lo ainda na adolescência, sendo depois particularmente difícil deixar de fumar já na idade adulta.

Em 2012, segundo números oficiais, 23% dos jovens britânicos entre os 11 e os 15 anos admitiam já ter tentado fumar pelo menos uma vez.

 

26 de Junho
A campanha deste ano do Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas está centrada em passar uma “mensagem de...

Estabelecido em 1987 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, este dia pretende alertar para o perigo que as drogas ilícitas representam para a sociedade, e especialmente para os jovens. O objectivo global da campanha é o de reunir apoio e inspirar as pessoas para terem uma atitude pró-activa no combate ao consumo de drogas. Yury Fedotov, director executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) salienta, na sua mensagem sobre a campanha deste ano, que “cerca de 200.000 pessoas morrem anualmente devido às drogas ilícitas”, acrescentando que as drogas não afectam apenas os seus utilizadores: “o seu impacto é sentido nas comunidades, nos sistemas de justiça penal e por toda a sociedade”. Yury Fedotov termina a sua mensagem referindo que é importante “lembrar que os danos causados pelo consumo de drogas podem ser prevenidos e têm tratamento. Onde existe ajuda, existe também esperança”.

Investigadora alerta
O panorama mundial da malária é “ainda muito preocupante”, pois morrem anualmente 600 mil pessoas, mas a situação está “melhor...

A cientista portuguesa, que se encontra na capital de Cabo Verde para uma série de conferências sobre a temática da malária, em que é especialista, argumentou que os avanços registados nos últimos anos têm permitido diminuir para cerca de 500 milhões de novos casos de infecção.

“É um panorama muito preocupante ainda, porque temos 600 mil crianças que morrem todos os anos devido à malária, mas também posso dizer que o panorama é melhor do que alguma vez foi, porque nos últimos 10 anos, os fundos que foram proporcionados para estudar e investigar foram bastante aumentados”, afirmou.

“Há cada vez mais cabeças pensantes e, como consequência, a probabilidade de alcançarmos uma estratégia que seja racional para o combate à doença é maior. Estou optimista, mas também sei que não haverá uma solução para já, que não é um problema que se consiga resolver nos próximos cinco anos”, acrescentou Maria Mota.

A investigadora, 43 anos, vencedora do Prémio Pessoa, licenciada em Biologia, mestre em Imunologia pela Universidade do Porto, doutorada em Parasitologia Molecular pela University College, de Londres, afirmou que o caminho a seguir para debelar a doença passa pela criação de uma estratégia comum internacional.

“Já houve muitos insecticidas usados e muito está a ser feito. O problema é que sabemos que, depois, isso não é sustentável porque, ecologicamente, não são bons, ou, quando são usados, não têm eficácia a longo prazo, pois os mosquitos portadores do parasita acabam sempre por arranjar resistências, o que é preocupante”, explicou.

“Em termos de uma vacina, há uma prestes a sair, mas que é muito pouco eficaz, tem apenas 30% de eficácia, pelo que ninguém está convencido de que vai resolver o problema. O caminho a seguir é desenvolver novas estratégias, é tentar encontrar novas vacinas e fármacos, tentar várias vias até que algum funcione”, sublinhou.

A cientista portuguesa, natural de Gaia (Porto) e distinguida já com vários prémios internacionais, alertou para o facto de, em países em que a prevalência do parasita é residual, como o caso de Cabo Verde, há uma certa tendência para que as autoridades de “sentem à sombra da bananeira”, permitindo que a situação retroceda.

“O maior problema é que não há uma estratégia comum internacional para aplicar a todos estes casos, em que se defende que cada caso é um caso, que tem de ser pensado e que tem de ter uma estratégia. A mensagem principal para os países endémicos passa por apostar nas gerações futuras, dar-lhes uma educação científica que lhes vai permitir maior preparação para enfrentar os problemas de uma forma racional. É isso que vai ser a solução”, defendeu.

Para Maria Mota, o número de mortes é “assustador”, sobretudo na África Subsaariana, mas “proporcionalmente baixo”, embora tenha de se ter em conta que, qualquer criança que morre no século XXI com uma doença que, à partida seria prevenível e que se sabe qual é a causa, “é uma morte a mais”.

“A África subsaariana, com 80% dos novos casos de infecção, é a região mais preocupante e onde vai ser mais difícil arranjar-se uma solução”, indicou.

Segundo os dados de 2012 da Organização Mundial de Saúde (OMS), a malária é endémica em 99 países e, na África subsaariana, é a principal cauda de morte de crianças menores de cinco anos, matando uma criança a cada minuto (1.500 mortes do dia).

Em Cabo Verde, a taxa tem sido residual e, em Janeiro último, o arquipélago foi premiado pelos esforços no combate à doença pela Aliança de Líderes Africanos para a Malária, depois de obter uma cobertura de 95% de redes impregnadas com insecticida para prevenir a contaminação.

 

Sessão Comemorativa
A Sociedade Portuguesa de Hipertensão assinala os seus 10 anos de existência na educação e promoção da saúde, numa Sessão...

No decorrer desta Sessão Comemorativa, os anteriores Presidentes da Sociedade vão receber o Diploma de Sócios Honorários, como forma de reconhecimento pelos contributos prestados à Sociedade. Após esse momento, terá lugar um discurso evocativo dos 10 anos da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), proferido pelo actual Presidente, Fernando Pinto.

Segundo Fernando Pinto, “foi atingido um marco importante na história da SPH. Ao longo de 10 anos, a Sociedade tem dado o seu contributo, tanto no desenvolvimento do conhecimento científico dos profissionais da área, como na educação e sensibilização da população portuguesa para a problemática da hipertensão. Continuaremos a trabalhar pelas nossas causas”.

 

Sobre a Sociedade Portuguesa de Hipertensão:

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão foi fundada a 24 de Junho, por um grupo de médicos interessados por hipertensão arterial. A crescente prevalência da Hipertensão Arterial e a necessidade de alertar a população para os riscos e para a prevenção da hipertensão arterial motivou a fundação desta sociedade científica. O factor que mais contribuiu para a criação desta sociedade foi o facto da hipertensão arterial ser uma doença transversal a várias áreas médicas como a medicina interna, a medicina familiar, a cardiologia, a nefrologia, a endocrinologia, a epidemiologia, a genética, o nutricionismo, a farmacologia e a saúde pública. A criação desta entidade surge também da necessidade de representar Portugal nas reuniões das Sociedades de Hipertensão Europeia e Internacional.

 

Pela primeira vez
341 antigas lixeiras existentes em Portugal mantêm “montanhas” de resíduos em degradação. Investigadores vão estudar o seu...

A Universidade de Coimbra (UC) está a desenvolver uma investigação sobre o potencial de “contaminação química e toxidade nos solos e nos cursos de água” e efeitos na biodiversidade dos antigos aterros de resíduos urbanos.

A investigação, que constitui “o primeiro grande estudo” a nível europeu sobre a matéria, envolve dez especialistas da UC, em parceria com a LIPOR (Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto), “entidade que tem vindo a desenvolver um trabalho pioneiro na área de recuperação dos passivos ambientais”.

As 341 antigas lixeiras existentes em Portugal, “apesar de encerradas e seladas”, acondicionam ‘montanhas’ de “resíduos em degradação”, num “processo que pode durar várias décadas”, sublinha a UC numa nota hoje divulgada.

“Continuam, assim, a ser produzidos lixiviados (contendo um verdadeiro cocktail de contaminantes) e libertado biogás, desconhecendo-se se existem perigos efectivos das antigas lixeiras para a saúde humana e para o ambiente”, adverte a mesma nota.

Na expectativa de “mudar esta realidade”, uma dezena de investigadores do Instituto do Mar (IMAR) da UC, de áreas tão diversas como ecotoxicologia de solo e aquática, microbiologia, ecologia animal, biodiversidade e conservação, estão a realizar “o primeiro grande estudo europeu na matéria”.

 

Legislação desajustada

A investigadora principal do projecto-piloto, Sónia Chelinho, considera que “a actual legislação relativa aos aterros sanitários está desajustada, porque a monitorização exigida” se baseia “apenas na recolha, caracterização físico-química e tratamento dos lixiviados, do biogás emitido e das águas subterrâneas, registando uma lacuna ao nível da componente biológica”.

A avaliação da qualidade ambiental baseada “apenas em análises químicas não indica qual a fracção da substância que poderá afectar negativamente os organismos, nem informa sobre as consequências para os ecossistemas da existência de misturas de potenciais poluentes”, salienta a investigadora.

A inclusão da componente biológica/ecológica nos programas de monitorização das antigas lixeiras e aterros encerrados é essencial para obter uma visão mais realista dos potenciais impactos ambientais, sustenta a especialista.

O estudo, que tem por objectivo “avaliar o impacto ambiental nestas áreas e produzir informação que leve à implementação de novas práticas de avaliação e monitorização das antigas lixeiras”, colmatará, assim, “uma lacuna ao nível nacional e europeu”, ao propor um quadro de monitorização a longo prazo.

Esse quadro de monitorização integrará “um conjunto de ferramentas teste com a melhor relação custo-benefício, assim como a proposta de um conjunto de medidas que promovam a recuperação dos ecossistemas”, adianta Sónia Chelinho.

A investigação contempla a avaliação da “potencial contaminação química e toxicidade nos solos e nos cursos de água das zonas circundantes”, assim como “a avaliação da biodiversidade de vertebrados, nomeadamente mamíferos, aves e répteis, e de invertebrados de solo”, sintetiza a UC.

 

Enfermeiros do Centro alertam para risco de retrocesso nos cuidados de saúde
A líder da Ordem dos Enfermeiros na Região Centro, Isabel Oliveira, enalteceu a evolução da saúde em Portugal dos últimos 30...

“De que nos serve termos os melhores cuidados de saúde que a ciência e tecnologia podem oferecer à população? De que nos serve termos dos melhores profissionais de saúde do mundo, se não existem em número suficiente e se a população não tem acesso a eles?”, questiona Isabel Oliveira, numa publicação gratuita que a Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (OE) distribui hoje aos cidadãos.

Numa nota para divulgar a revista “Enfermagem e o Cidadão”, a estrutura regional da OE afirma que “Portugal presta dos melhores cuidados de saúde da Europa – e porventura do mundo – mas corre o risco de regredir décadas, com as medidas em curso e pela ausência das adequadas”.

“Temos consciência de que efectivamente prestamos excelentes cuidados de saúde”, refere Isabel Oliveira no editorial da publicação, comparando a realidade portuguesa com a da Europa e do mundo em geral.

Ressalva, no entanto, que “resta saber o que fica por prestar”, já que os profissionais de saúde “existem nos serviços em número cada vez menor, com exigências técnicas, científicas e burocráticas cada vez maiores e pouco ou nenhum reconhecimento do valor que desempenham para a construção e crescimento de uma sociedade saudável e produtiva”, segundo a nota divulgada pelo conselho directivo regional da Ordem dos Enfermeiros.

“Temos qualidade… E acesso aos cuidados de saúde, temos?”, pergunta a presidente do conselho directivo.

A título de exemplo, Isabel Oliveira refere uma visita que realizou a um agrupamento de centros de saúde da região, onde verificou que “cerca de 38 mil utentes” não têm um enfermeiro de família.

“Profissionais que se reformam e não são substituídos, dificuldades (quase impossibilidades, diria) na contratação de novos profissionais, concursos que abrem para a admissão de novos profissionais, mas que não fecham, nem andam para lado nenhum”, acentua.

Com uma tiragem de 14 mil exemplares, o número 38 da revista “Enfermagem e o Cidadão” começou hoje a ser distribuído gratuitamente na Região Centro.

 

Experiências-piloto arrancam no segundo semestre de 2014
O decreto-lei que irá regular o modelo de Enfermeiro de Família, iniciativa promovida pela Ordem dos Enfermeiros foi aprovado...

O Conselho de Ministros aprovou ontem o decreto-lei que irá regular o modelo de Enfermeiro de Família, iniciativa promovida pela Ordem dos Enfermeiros (OE) junto do Ministério da Saúde no âmbito da reforma dos Cuidados de Saúde Primários (CSP).

A Ordem dos Enfermeiros considera-o uma grande conquista para os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), bem como para a Enfermagem portuguesa.

Baseado numa nova filosofia de organização e prestação de cuidados, o Enfermeiro de Família passa a ser o profissional de referência para os utentes dos centros de saúde. Ao organizar e rentabilizar os recursos e adequá-los às necessidades de saúde do indivíduo inserido numa família, o Enfermeiro de Família contribuirá peremptoriamente na prevenção da doença e promoção da saúde individual, familiar e colectiva, acompanhando, também, a pessoa e a sua família no processo de gestão da doença crónica, da detecção precoce de doenças não transmissíveis e da visitação domiciliária, entre outras actividades.

A exemplo do que acontece em vários países, como a Escócia e o Canadá, a metodologia de Enfermeiro de Família leva a uma eficiência melhorada no atendimento dos utentes – o que resulta em ganhos para a saúde das populações assentes na promoção da saúde e prevenção da doença. Além disso, aposta no combate ao desperdício e na redundância de intervenções, contribuindo, assim, para a sustentabilidade do SNS.

Segundo o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Enf. Germano Couto, “estamos perante um momento histórico para a Saúde e para a Enfermagem portuguesas. Os utentes dos centros de saúde, quer estejam integrados em Unidades de Saúde Familiar (USF), quer em Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), vão poder beneficiar do seu Enfermeiro de Família, ou seja, de um profissional de saúde em posição privilegiada, pela sua competência, conhecimento e capacidade, de mobilizar os recursos disponíveis para prestar os melhores cuidados de saúde, respondendo às suas necessidades de forma atempada, personalizada e integrada. Em suma, o Enfermeiro de Família será o gestor de cuidados dos utentes ao nível dos Cuidados de Saúde Primários”.

A Ordem dos Enfermeiros aguarda agora a identificação dos locais onde vão decorrer as experiências-piloto, a arrancar no terreno no segundo semestre deste ano, conforme compromisso assumido pelo Ministério da Saúde.

Para a OE, cada Enfermeiro de Família deverá ter, em média, 350 famílias de uma determinada área geodemográfica – indo desta forma ao encontro de orientações emanadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de utentes por Enfermeiro de Família “pode ser variável dependendo da complexidade de cuidados e grau de dependência dos utentes ou famílias”, refere o Enf. Germano Couto. A Norma para o Cálculo de Dotações Seguras em Cuidados de Enfermagem da OE – recentemente aprovada em Assembleia Geral – indica como limite máximo o número de 1.550 utentes, pelo que a Ordem dos Enfermeiros irá pugnar para que esse limite se cumpra, garantindo, assim, segurança de cuidados para as famílias e dotações adequadas nos serviços.

“O limite de 1.550 utentes por enfermeiro implica, necessariamente, um aumento do número de enfermeiros para dar resposta às necessidades em saúde dos utentes e famílias. De acordo com dados de 2013 da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), estão em actividade 353 Unidades de Saúde Familiares (USF), que abrangem 4.345.230 utentes e comportam 2.428 enfermeiros. Isto significa que, só no que se refere às USF, serão necessários mais 375 enfermeiros para que se respeite a metodologia de trabalho agora aprovada por este Decreto-Lei”, continua Germano Couto. “Temos em Portugal, nos dias de hoje, enfermeiros suficientes para dar a cada família o seu enfermeiro, conforme assumiu o governo Português na subscrição da Declaração de Munique em 2000. Haja vontade política para os contratar!”

Além de rentabilizar recursos humanos e materiais, a metodologia aprovada em Conselho de Ministros, associada, também, à criação de mais Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) – aspecto fulcral da reforma em curso nos CSP – permitirá dar resposta às reais necessidades em cuidados de saúde da população portuguesa, promovendo a efectividade de outras medidas, como é o caso da anunciada redução no número de camas hospitalares, também defendida pela OE (http://www.ordemenfermeiros.pt/comunicacao/Documents/2013/15%20propostas_2015_VersaoFinal_01Out2013_proteg.pdf).

Após análise das propostas
As chefias demissionárias do Hospital de S. João, no Porto, “analisaram favoravelmente as propostas do Governo” e chegaram a...

As chefias do Hospital de S. João, no Porto, “analisaram favoravelmente as propostas do Governo”, anunciou, António Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João.

Os responsáveis demissionários aguardarão a concretização das medidas propostas pela tutela até ao próximo dia 15 de Julho, informou, ainda, o presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João, no final da reunião deste sábado de manhã com as chefias intermédias.

Em comunicado lido pelo presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de São João, António Ferreira, após uma reunião com os presidentes das Unidades Autónomas de Gestão e Directores de Serviço que, na quinta-feira, apresentaram em bloco a sua demissão, “as lideranças intermédias avaliaram favoravelmente” as soluções propostas pela tutela.

O presidente do Conselho de Administração convocou os responsáveis das unidades autónomas das oito unidades de gestão e os 58 directores de serviço do Centro Hospitalar de S. João que apresentaram a demissão em bloco por falta de condições para assegurar a gestão do hospital.

 

Infarmed admite
A autoridade reguladora dos ensaios clínicos admite que 265 doentes morreram ou foram gravemente afectados durante experiências...

O Infarmed esclareceu, a propósito da notícia que está a ser difundida pelo site de informação multimédia dedicado aos temas de saúde “Substância Activa”, segundo o qual “265 doentes morreram, correram risco de vida, foram hospitalizados ou tiveram sérios problemas de saúde enquanto participavam em experiências com novos medicamentos”, admitindo que 265 doentes morreram ou foram gravemente afectados durante experiências com novos medicamentos, mas garante que a segurança, dignidade e o bem-estar dos participantes estão protegidos, embora possam ocorrer reacções adversas.

No entanto, o Infarmed considera que não há necessidade de reforçar os níveis de protecção dos participantes em ensaios clínicos, pois estes emanam de uma legislação europeia que é “muito recente”.

OMS alerta
A Organização Mundial da Saúde alertou os decisores políticos, profissionais de saúde e o público para as “mortes silenciosas”...

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que "as hepatites virais - um grupo de doenças infecciosas conhecidas como hepatite A, B, C, D, e E - afectam centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, causando doença hepática aguda e crónica e matando perto de 1,4 milhões de pessoas a cada ano".

A OMS pretende ver “ampliada a cobertura da vacina da Hepatite B e integrada esta vacina nos programas nacionais de imunização”, e que haja “uma resposta global contra as hepatites virais”, destaca a nota.

Para não fazerem medicina do trabalho
A Ordem dos Médicos vai dar instruções aos clínicos para se recusarem a realizar consultas de medicina do trabalho, conforme...

“A portaria não é cumprível e não vai ser aplicada. É mais uma das várias iniciativas legislativas do Ministério da Saúde que não vão ser aplicadas”, disse o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva. O responsável adiantou mesmo que “a Ordem dos Médicos vai dar indicações no sentido de não cumprirem e não se sentirem coagidos a fazê-lo”. José Manuel Silva justifica a decisão com o facto de esta não ser uma das competências dos médicos de medicina geral e familiar, considerando que ao cumprir o diploma, os profissionais estão a “extravasar o limite das suas competências”, violando o código deontológico, nos pontos 1 e 2 do artigo 36.

Por sua vez o governo diz que a Ordem dos Médicos fez “interpretação errada” de portaria sobre cuidados primários e contrapõe que a portaria em causa é a “regulamentação” de um artigo de uma lei de 10 Setembro de 2009 e que "os médicos de família apenas continuarão a fazer o que já fazem, seguindo os utentes da sua lista que não têm médico de trabalho, nem condições para o terem”. A Ordem dos Médicos (OM) considera que Medicina do Trabalho extravasa limite das competências de um clínico geral. O Ministério da Saúde diz que a portaria em causa dirige-se a “um universo limitado de utentes que já não frequentam serviços de Medicina do Trabalho e apenas são seguidos em Cuidados Primários”. “Nada mais do que isto. Não se altera o quadro funcional de nenhuma das especialidades reconhecidas pela OM”, diz uma nota do Ministério da Saúde., que alega ainda que a portaria dos Cuidados Primários de saúde foi elaborada de acordo com parecer e acompanhamento da Direcção-Geral de Saúde, pelo que se “estranha” as acusações de “desnorte” proferidas pelo bastonário sobre o diploma em causa.

Acentua também que a legislação em vigor segue recomendações da Organização Mundial de Saúde e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), garantindo, agora também, que os médicos de cuidados primários, sem ultrapassarem as suas competências, possam emitir documentos que atestem o estado de saúde de trabalhadores.

A portaria publicada que entrou este domingo em vigor, regula a possibilidade de a promoção e vigilância da saúde a determinados grupos de trabalhadores – independentes, de serviço doméstico, agrícolas sazonais, aprendizes de artesãos, pescadores e funcionários de microempresas – pode ser assegurada através de unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

 

Saiba como participar
Agora que o Verão oficialmente chegou, o Atlas da Saúde volta a fazer um passatempo em que tem para oferecer cinco fantásticos...

Tem tatuagens e não sabe como proteger a sua pele da melhor maneira? 
Pois bem, então este passatempo é para si!

O prémio é igual para os 5 vencedores, que irão levar para casa os seguintes produtos:
- Protector solar Ladival® Peles Tatuadas
- Toalha de praia Ladival®
- Óculos de sol Ladival® com protecção solar UV
- Íman para frigorifico Ladival® Peles Tatuadas

Para participar neste passatempo deverá ter uma conta no facebook e aceder à página de fãs do Atlas da Saúde em - www.facebook.com/atlasdasaude.pt

Condições válidas de participação:
- Gostar da página Atlas da Saúde no facebook - www.facebook.com/atlasdasaude.pt
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- Partilhar esta publicação - http://goo.gl/1Bh6J1 - em modo “Público” (seleccionar a opção "Público" em vez de "Amigos" quando partilhar este post);

- Identificar 3 amigos nos comentários da imagem

Regulamento do passatempo:
- Se não seguir estes 4 passos a participação NÃO SERÁ VALIDADA;
- O passatempo termina dia 6/7/2014 às 23.59h, e o vencedor será conhecido no dia seguinte através do site random.org;
- Qualquer dúvida deverá ser enviada apenas por mensagem privada;
- O prémio será enviado por correio.

Boa sorte a todos os participantes!

Todos os cuidados a ter
A extracção dentária não é nada mais do que a remoção de um dente.
Extracção dente

Caso o dente a ser removido se encontre amplamente lesionado ou com raízes enfraquecidas a extracção é feita de forma cirúrgica recorrendo assim à abertura com exposição do dente e de seguida à sua remoção. Já em casos normais os dentes são removidos somente com boticões ou instrumentos semelhantes.

 

Uma extração dentária pode ser executada quando existe:

- Cárie profunda com vários mm de profundidade subgengival;
- Dores fortes e contínuas após tratamento endodôntico e/ou apicectomia;
- Em caso de apinhamento dentário (falta de espaço) no âmbito de um tratamento ortodôntico;
- Perfurações acidentais das raízes no percurso de um tratamento endodôntico;
- Dentes inclusos ou semi-inclusos;
- Tumores e quistos;
- Dentes na linha de fractura em casos de traumatismos faciais com fracturas maxilares;
- Dentes supranumerários (Hiperdontia);
- Perda óssea muito avançada com elevada mobilidade dentária (periodontite).

Antes de cada extração o médico deve sempre tirar uma radiografia, para uma melhor avaliação da situação anatómica.

As extrações não devem ser executadas:

- Após um enfarte cardíaco;
- No percurso de uma quimioterapia ou radioterapia;
- Quando o paciente está sobre o efeito de anticoagulantes.

Cuidados Pós-Cirúrgicos:

- Muitas vezes após uma extracção bem-sucedida o dentista pede ao paciente para morder firmemente uma compressa (gaze), sendo que a compressão no local faz com que o sangramento pare. Porém quando feito em excesso causa o contrário, já que a compressa remove o coágulo formado no local.
- Alimentos com temperaturas quentes ou mornas são péssimos para estancar o sangue, quanto mais quente o alimento, maior a hipótese de ocorrer um novo sangramento. Opte por alimentos frios tais como gelados que para além de estancar o sangramento também atenua a dor. Convém também que os alimentos sejam tenros, mastigar alimentos duros aumenta o esforço na zona da ferida.
- Nas primeiras 24 horas é aconselhável que evite os bochechos. O médico deve aconselhar o paciente a colocar um pouco de água na boca e balançar a cabeça para a esquerda e direita, e não cuspir, apenas inclinar a cabeça para a frente e deixar a água verter naturalmente, evitando assim esforços.
- Algumas horas após a cirurgia é normal que o local da extracção inche um pouco, principalmente se o osso foi cortado durante a cirurgia. Para ajudar a diminuir o inchaço, deve colocar gelo enrolado num pano durante cerca de 20 minutos do lado que foi afectado.
- Se houver prescrição de receita médica, tente cumprir os horários indicados.
- Não deve colocar os dedos dentro da boca de modo a não contaminar o local da ferida.
- A cicatrização demora cerca de 30 a 60 dias até estar completa.
- Deve realizar a sua higiene dentária com algum cuidado durante a primeira semana.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba tudo
Os dispositivos médicos são importantes instrumentos de saúde, que se destinam a ser utilizados para
Dispositivos médicos

Quem garante a qualidade, segurança e desempenho dos dispositivos médicos?
Os diferentes intervenientes, tais como fabricantes, distribuidores, importadores, profissionais de saúde, organismos notificados (avaliadores de dispositivos médicos) e os utilizadores estão sujeitos a um conjunto de obrigações e procedimentos, competindo ao Infarmed acompanhar e garantir a sua aplicação em prol da protecção da saúde pública.

Exemplos de dispositivos médicos:

Ligaduras, fraldas e pensos para incontinência, algodão, meias de compressão, pensos para protecção e/ou tratamento de feridas, cadeiras de rodas, macas e camas hospitalares, estetoscópio, instrumentos cirúrgicos, termómetros, seringas e agulhas, compressas, lentes de contacto, equipamentos de ressonância magnética e de tomografia, incubadoras, preservativos, válvulas cardíacas, próteses dentárias e ortopédicas, óculos de correcção, luvas de exame, pacemakers.

 

Circuito dos dispositivos médicos

 

 

 

 

Avaliação clínica
A demonstração da conformidade de um dispositivo médico com os requisitos essenciais (exigências mínimas de qualidade, segurança e desempenho estabelecidas na lei) deve incluir uma avaliação baseada em dados clínicos.

O que são dados clínicos?

Informação relativa à segurança ou ao desempenho, obtida a partir da utilização de um dispositivo médico em seres humanos.

Esta informação poderá ser proveniente de investigação clínica, ou outros estudos constantes da literatura científica respeitante ao próprio dispositivo ou a um dispositivo similar, cuja equivalência está demonstrada.

Classificação
Os dispositivos são integrados nas classes I (baixo risco), IIa (médio risco), IIb (médio risco) e III (alto risco), tendo em conta a vulnerabilidade do corpo humano e atendendo aos potenciais riscos decorrentes da concepção técnica e do fabrico.

Esta classificação é atribuída pelo fabricante tendo em conta as regras de classificação estabelecidas na legislação.

Fronteiras legislativas
Alguns produtos, pela sua finalidade e pelo mecanismo de acção pelo qual é alcançado o principal efeito pretendido no corpo humano, podem ser qualificados como dispositivos médicos ou ter outras qualificações:

¬ Óculos de correção (dispositivo médico) Vs. Óculos de sol (equipamento de protecção individual);

¬ Luvas de exames médicos (dispositivo médico) Vs. Luvas usadas para colheita de amostras do corpo humano (equipamento de protecção individual);

¬ Desinfectante de instrumentos cirúrgicos (dispositivo médico) Vs. Desinfectante de superfícies (biocida).

Avaliação da conformidade
Um dispositivo deve ser apropriado à sua finalidade.

¬ Quando um fabricante produz determinado dispositivo tem que o fazer cumprindo os requisitos legais, que vão desde os materiais usados, à forma como são fabricados e rotulados.

¬ Um dispositivo médico tem que ser avaliado e se tudo estiver em conformidade, é-lhe atribuída a marcação CE e só com ela é que o produto pode ser disponibilizado no mercado europeu.

Registo de dispositivos médicos
Os fabricantes, seus representantes autorizados na União Europeia, e os distribuidores por grosso de dispositivos médicos, como responsáveis pela colocação no mercado de dispositivos médicos, deverão dar cumprimento ao registo dos produtos que comercializam, junto do Infarmed através de um sistema on-line.

Este registo é essencial para o conhecimento dos dispositivos colocados no mercado e dos agentes económicos envolvidos na sua cadeia de distribuição garantindo assim a sua rastreabilidade no mercado, sobretudo na resposta rápida à ocorrência de incidentes.

Aquisição e utilização de dispositivos médicos
Os utilizadores de dispositivos médicos devem preocupar-se em adquirir e utilizar dispositivos que apresentem aposta a marcação CE como prova da sua conformidade com os requisitos essenciais. Poderão, sempre que necessário solicitar junto do fabricante ou do distribuidor do dispositivo documentos que atestem essa conformidade. Deverão, também, verificar se a rotulagem e o folheto informativo se encontra redigido em língua portuguesa e se o dispositivo, a sua finalidade e o seu fabricante estão devidamente identificados na rotulagem.

O utilizador deverá utilizar o dispositivo para o fim previsto pelo fabricante e de acordo com as instruções de utilização, manutenção e/ou calibração.

O utilizador tem um papel essencial na supervisão do mercado informando a autoridade, Infarmed, dos problemas que verifiquem nos dispositivos médicos, de forma a serem adoptadas medidas que evitem a sua repetição. Neste caso, contacte Direção de Produtos de Saúde, Telefone: 21 798 7145 ou e-mail: [email protected].

Supervisão do mercado
O Infarmed, enquanto autoridade competente para os dispositivos médicos, tem como uma das suas principais missões a fiscalização do mercado assegurando que, independentemente da origem dos dispositivos, estes ofereçam iguais níveis de qualidade, segurança e desempenho, garantindo a protecção da saúde pública.

Neste contexto, são realizadas algumas acções de supervisão do mercado direcionadas a determinados grupos de dispositivos médicos, seleccionados com base em processos de amostragem, tendo em conta critérios identificados como relevantes para a protecção da saúde pública, contemplando assim, produtos de fabricantes nacionais e distribuidores por grosso que actuam no mercado nacional.

As actividades de fiscalização baseiam-se em análise documental e/ou laboratorial e/ou inspectiva.

Colocação no mercado
Só poderão ser colocados no mercado os dispositivos médicos que respeitem os requisitos previstos na legislação, quando correctamente disponibilizados, mantidos e utilizados de acordo com a finalidade prevista.

Desta forma o fabricante, antes de colocar o dispositivo médico no mercado europeu, deverá sujeitá-lo a um processo de avaliação da conformidade com tais requisitos, conforme procedimento previsto na legislação aplicável, com vista à aposição da marcação CE. Deve também elaborar a declaração CE de conformidade e notificar a autoridade competente.

À autoridade competente, no caso de Portugal, o Infarmed, cabe tomar todas as medidas necessárias para garantir que os dispositivos médicos existentes no seu mercado respeitam os requisitos de qualidade, segurança e desempenho funcional assegurando assim a protecção da saúde pública.

Onde posso obter mais informação sobre dispositivos médicos?
Para informações mais detalhadas e esclarecimentos adicionais sobre o ciclo de vida dos dispositivos médicos, consulte as áreas técnicas do site do Infarmed ou marque a Linha do Medicamento 800 222 444, que também esclarece sobre produtos de saúde (dispositivos médicos e produtos cosméticos).

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

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