Devido aos festivais
Este Verão, quando for aos festivais de música, tenha especial cuidado com os seus ouvidos. O número de jovens afectados por...

“Há cada vez mais jovens que apresentam uma surdez neuro-sensorial, ou seja, uma surdez do ouvido interno ou nervo auditivo que, embora possa variar entre ligeira e profunda, é irreversível. É algo que tem vindo a aumentar entre os adolescentes e jovens adultos portugueses, pois sujeitam-se a níveis elevados de sons [acima de 85 decibéis (dB)], que podem levar à surdez”, refere Dulce Martins Paiva, directora-geral da GAES – Centros Auditivos em Portugal.

Noel Gallagher, ex-Oasis e Chris Martim, vocalista dos Coldplay, são apenas alguns dos músicos que sofrem de tinnitus, que são zumbidos constantes, ocasionados por excesso de exposição a volumes sonoros muito altos, e que começa a ser visto já nos jovens que frequentam assiduamente festivais e discotecas.

Enfermeiros alertam
A Ordem dos Enfermeiros alertou hoje que os serviços prestados nos centros de saúde dos Açores podem entrar em ruptura com a...

“Temos vindo a afirmar e a demonstrar, desde o início deste mandato, que existem unidades de saúde na Região Autónoma dos Açores para as quais urge a colocação de mais profissionais de enfermagem por se encontrar em risco a segurança e a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados”, considera a secção regional da ordem, em comunicado.

Os enfermeiros alertam, por isso, que o previsível aumento do número de utentes, “com dependência de cuidados, em unidades de internamento já de si carentes de horas de cuidados de enfermagem, poderá levar a uma rutura dos cuidados de enfermagem prestados, com sérias consequências para a população”.

Estudo revela
Um suplemento diário retirado de uma substância encontrada no tomate pode melhorar a função dos vasos sanguíneos em pacientes...

Outros estudos já relacionaram o licopeno, substância presente no tomate, com a redução do risco de desenvolver doenças cardiovasculares. No entanto, a nova pesquisa avaliou os seus efeitos na função dos vasos sanguíneos localizados no antebraço, que dão indícios se o paciente desenvolverá problemas vasculares ou não.

Trinta e seis pacientes com doenças cardiovasculares e 36 voluntários saudáveis participaram do estudo. Os voluntários receberam um suplemento com sete miligramas de licopeno ou um tratamento com placebo.

Os pacientes com doença cardiovascular tomaram estatinas, medicamentos com a função de baixar o colesterol. No entanto, eles ainda apresentaram a função prejudicada do endotélio - o revestimento interno dos vasos sanguíneos - em comparação com os voluntários saudáveis. Ter um endotélio saudável é um factor importante para prevenir a evolução das doenças cardíacas.

Os investigadores descobriram que a suplementação oral com sete miligramas de licopeno melhorou a função endotelial dos pacientes com doenças cardiovasculares, mas não fez efeito algum nos voluntários saudáveis.

O licopeno melhorou em 53% o alargamento dos vasos sanguíneos em comparação com os pacientes que foram tratados com o placebo. O resultado foi considerado pelos estudiosos como positivo, já que a constrição dos vasos sanguíneos é um dos principais factores que pode levar a ataques cardíacos e AVC.

O estudo constatou que o suplemento não teve qualquer efeito sobre a pressão arterial, a rigidez arterial e os níveis de lipídios.

“Mostramos claramente que o licopeno melhora a função dos vasos sanguíneos em pacientes com doenças cardiovasculares”, afirma Joseph Cheriyan, professor da universidade e um dos autores do estudo.

“Isso reforça a necessidade de uma dieta saudável em pessoas com risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral. O suplemento de tomate não é um substituto para outros tratamentos, mas pode fornecer benefícios adicionais. Entretanto, serão necessários mais estudos para verificar se esta solução é capaz de reduzir doenças cardíacas”, completa Cheriyan.

Um terço
O projecto de investigação "Vítimas, Trauma e Processos Institucionais", desenvolvido na Universidade de Coimbra,...

A taxa de 30% é "um valor alto", sublinhou José Manuel Mendes, coordenador do projecto de investigação desenvolvido no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (UC), referindo que, em França, o outro país analisado, o valor "é mais baixo".

O trabalho demonstrou também que os antigos combatentes portadores de deficiência que evitam recorrer a ajuda e que "se fecham sobre si" têm uma taxa de incidência de stress pós-traumático "superior", informou José Manuel Mendes.

"Em Portugal, o stress é mais baixo para os antigos combatentes que tiveram apoio do Estado e da família, em comparação com aqueles que evitaram falar, ir ao hospital, ou usar os recursos à sua disposição", acrescentou o investigador.

A diferença entre os que se fecharam sobre si e os que recorreram a ajuda "é de cerca de 10%", no que toca à taxa de stress pós-traumático, explicou.

Em Portugal, a vítima surge "como uma figura polémica, ficando a ideia de que as pessoas, só como vítimas, podem ser cidadãos", contou.

"A Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) sempre usou o lema de que os combatentes foram vítimas de uma guerra injusta e sempre reivindicou o estatuto de vítima", sustentou o coordenador do projecto, frisando que, em Portugal, o discurso da vítima não tem legitimidade política, como acontece em França.

De acordo com José Manuel Mendes, o Estado, no caso das vítimas de acidentes colectivos no seu geral, "não tem uma estratégia integrada e global de dar direitos de cidadania às vítimas".

O investigador defendeu a criação de uma Federação de Vítimas, como acontece em França, de forma a existir uma entidade que "apenas se relaciona com o Estado, com os direitos e indemnizações".

"Em França, se um cidadão for afectado por um acidente colectivo, o Estado activa logo um grupo multidisciplinar para o acompanhar", enquanto que em Portugal a atuação "é ad hoc", não havendo uma "lógica estrutural e estratégica" para essas situações.

Em termos nacionais, "o Estado faz tudo para que as vítimas caiam no esquecimento", criticou ainda José Manuel Mendes.

Na quinta-feira, realiza-se um colóquio no Centro de Estudos Sociais subordinado ao tema do projecto de investigação, com a apresentação dos resultados portugueses e franceses.

Em três países africanos
O vírus ébola matou 337 pessoas em três países africanos - Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria - desde o início de Janeiro,...

Os números da organização das Nações Unidas, com sede em Bruxelas, mostram um aumento do número de vítimas de 60% em 15 dias em relação ao balanço de 208 mortos divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 4 de Junho.

Os primeiros e únicos casos de febre hemorrágica causada pelo ébola na África Ocidental foram registados em 1994 na Costa do Marfim.

Não existe vacina nem tratamento específico para a infecção. A propagação do vírus dá-se pelo contato directo com pessoas infectadas.

O vírus ébola foi isolado pela primeira vez em 1976 ao norte do antigo Zaire, agora República Democrática do Congo.

Até então, os cientistas haviam identificado cinco estirpes diferentes, especialmente presentes na África Central. Agora, há seis.

Conheça:
Já se sabia que o consumo moderado, um a dois copos por dia, de vinho podia ser benéfico, mas novos
Benefícios do vinho

Sabia que o vinho pode ajudar a tornar o seu cérebro mais ágil? É verdade. De acordo com cerca de 70 estudos científicos, o consumo leve ou moderado de vinho melhora a função cognitiva e a agilidade cerebral. Além disso, e de acordo com um estudo realizado pela Academia Sahlgrenska, da Universidade de Gotemburgo, que utilizou 1500 mulheres como amostra seguidas durante 34 anos, a ingestão de vinho em pequenas doses impede o desenvolvimento precoce da demência.

Também, segundo a análise publicada no Acta Neurologia Scandinavica, este efeito pode dever-se à presença de antioxidantes que reduzem a inflamação, prevenindo o endurecimento das artérias (aterosclerose) e que inibem a coagulação do sangue, fluidificando-o ajudando assim ao melhoramento do seu fluxo para o cérebro.

Além dos efeitos no cérebro, o vinho permite ainda, segundo um trabalho publicado na Archives of Internal Medicine, ajudar a reduzir a obesidade e o excesso de peso. Isto porque apesar de o álcool conter 7 calorias por grama, os seus efeitos sobre o metabolismo permitem, neste caso, ajudar a reduzir os níveis de gordura no nosso corpo. Isto porque, de acordo com o facto demonstrado por cientistas do Massachusetts Institute of Technology - MIT (Instituto de Tecnologia do Massachusetts) e publicado na revista Nature, o vinho ao activar o gene SIRT1, previne a formação de novas células de gordura e ajuda a metabolizar a gordura existente. Atenção que de acordo com estes estudos, o consumo de vinho não pode ultrapassar os 1 a 2 copos por dia.

Mas não é tudo. Um estudo publicado no jornal da Federation of American Societies for Experimental Biology - FASEB (Federação das Sociedades Americanas de Biologia Experimental), sugere ainda que pelo facto do vinho conter resveratrol (um polifenol que pode ser encontrado principalmente nas sementes de uvas, na película das uvas pretas) o seu consumo pode equivaler à toma de "exercício engarrafado”. Não porque o resveratrol seja um substituto para o exercício, mas porque o seu consumo pode atenuar a diminuição da massa muscular, força e fraqueza óssea normalmente associados ao estilo de vida sedentário.

E para finalizar, o consumo de vinho branco ou tinto, ajuda ainda a prevenir as cáries dentárias. De acordo com um estudo realizado na Universidade de Pavia pela equipa da investigadora Gabriella Gazzani, o antigo costume de tratar infecções nas gengivas com vinho e evitar desta forma a perda de dentes, tem o seu fundamento científico, baseado no facto do álcool retardar o crescimento de estreptococos da boca, bactérias essas ligadas a vários problemas orais, como as cáries, gengivites e dores de garganta.

Não se esqueça que estes benefícios manifestam-se apenas através do consumo leve a moderado de vinho por dia. Por isso, seja responsável, beba com moderação.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba tudo
A automedicação é a utilização de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) de forma respon
Automedicação

A utilização de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM), para alívio ou supressão de algumas queixas de saúde passageiras e sem gravidade é hoje uma prática integrante do sistema de saúde.

Esta acção enquadra-se numa tendência geral de crescimento da responsabilidade individual na manutenção da sua própria saúde.

Na ausência de consulta prévia do médico, o consumidor deve tomar consciência de que o seu acto é sempre susceptível de gerar riscos. Os riscos são atenuados sempre que seguir as informações contidas no folheto informativo ou prestadas pelo farmacêutico.

Por isso, a prática da automedicação, terá que estar limitada a situações clínicas bem definidas e deve ser levada a cabo de acordo com as especificações estabelecidas para os MNSRM.

O controlo da qualidade, segurança e eficácia destes medicamentos é assegurado pelo Infarmed, enquanto autoridade reguladora do medicamento e dos produtos de saúde.

A utilização de MNSRM deverá ser limitada no tempo e de acordo com as informações veiculadas no folheto informativo. Não é recomendada em bebés, nem durante a gravidez e o aleitamento. A compra de medicamentos na Internet para efeitos da automedicação deverá ser feita apenas através dos sítios registados em www.infarmed.pt.

No decurso da automedicação deverá consultar o seu médico ou aconselhar-se com o seu farmacêutico nos seguintes casos:

  • se os sintomas persistirem (ex: febre com mais de 3 dias);
  • se os sintomas se agravarem ou em caso de recaída;
  • se existir dor aguda;
  • se após a utilização de medicamentos, sem resultado;
  • se surgirem efeitos ou reacções adversas;
  • sempre que suspeite de uma situação grave;
  • se sofrer de outras patologias;
  • se estiver a utilizar outros medicamentos.

A automedicação pode traduzir-se em benefícios quer para o indivíduo, quer para a sociedade:

  • Para o indivíduo

Resolução de problemas menores de saúde de forma mais rápida, e com menor dispêndio de recursos financeiros, uma vez que evita o tempo de espera da consulta médica e os respectivos encargos.

  • Para a sociedade

Permite aliviar a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), libertando recursos que podem ser aplicados em situações de carência e contribuir para o aumento da consciência cívica dos cidadãos que estão dispostos a participar na gestão da sua própria saúde.

Papéis e Responsabilidades
A automedicação exige uma partilha de responsabilidades, tendo cada parceiro um papel importante a desempenhar. Segundo os princípios gerais de automedicação estas responsabilidades são:

  • Autoridades de Saúde

Devem estabelecer um quadro legal que permita o desenvolvimento da automedicação, contribuindo para o acesso dos cidadãos a medicamentos de qualidade, eficazes e seguros.

Em particular compete às autoridades de saúde classificar inequivocamente os medicamentos quanto ao seu estatuto de dispensa ao público e zelar pela observância dessa classificação.

  • Profissionais de Saúde

Ao farmacêutico cabe o papel de aconselhar sobre as opções disponíveis, informar sobre as condições de utilização, sobre as circunstâncias em que deve ser consultado o médico, bem como, proceder à dispensa do medicamento.

Os médicos deverão informar sistematicamente os pacientes dos riscos inerentes à automedicação e indicar os procedimentos mais adequados nas situações mais comuns. Nas situações passíveis de automedicação com diagnóstico médico prévio, os médicos deverão informar os doentes dos medicamentos recomendados.

Os médicos e farmacêuticos devem ainda alertar o consumidor para o uso correcto dos medicamentos, contribuindo para uma automedicação responsável, eficaz e em segurança.

Aos responsáveis pelos locais de venda de MNSRM compete supervisionar as actividades relacionadas com a venda, o armazenamento e a conservação dos medicamentos. Devem implementar e garantir o sistema de farmacovigilância e o sistema de recolha de medicamentos, bem como, disponibilizar informação para uma utilização segura e de qualidade do medicamento.

  • Indústria

Como entidade que desenvolve, fabrica e comercializa os medicamentos, à Indústria Farmacêutica cabe proporcionar informação sobre os mesmos e garantir a sua qualidade, eficácia e segurança para as indicações aprovadas, conforme aprovado pelo Infarmed, enquanto autoridade reguladora.

  • Consumidor

É direito do cidadão obter informação sobre o que é a automedicação e como utilizar de forma segura os MNSRM. O consumidor deve ler atentamente as informações que constam do rótulo e folheto informativo do medicamento e respeitar as instruções neles contidas, bem como as que lhe forem fornecidas pelo médico ou pelo farmacêutico.

Informação ao consumidor e MNSRM
Só um consumidor informado e consciente será capaz de assumir, em segurança e com responsabilidade, a condução da sua saúde.

Existem diferentes meios de informação sobre MNSRM e cada um desses meios desempenha um papel diferente, sendo todos eles importantes para que seja praticada uma automedicação responsável.

A informação e aconselhamento dos profissionais de saúde, complementada pela leitura da rotulagem e do folheto informativo, são os meios mais indicados para transmitir informações específicas e relevantes sobre cada medicamento, para que possam ser usados nas melhores condições de eficácia e segurança.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Conheça os benefícios
Este método de alongamento e exercício físico baseia-se na anatomia humana e o seu objectivo é forta
Pilates

O pilates foi criado e desenvolvido por Joseph Pilates (1880-1967), um alemão que sofreu, durante a infância, de raquitismo, asma e febre reumática. Tais acontecimentos levaram-no a interessar-se pelo estudo da anatomia e fisiologia humana e dos fundamentos de medicina oriental.

Através do seu trabalho e para evitar passar o resto da vida dependente de uma cadeira de rodas, desenvolveu cerca de 500 exercícios que o ajudaram, bem como aos seus seguidores, a levar uma vida longa e sã.

Este método consiste num conjunto de exercícios controlados, pausados e metódicos, através dos quais se exercitam todos os músculos do corpo.

Entre as inúmeras vantagens do pilates, são de destacar o aumento da flexibilidade, a activação dos músculos do tronco, a melhoria da estabilidade pélvica e lombar, o que contribui para uma melhor postura, sem dores nas costas e a ajuda a prevenir a incontinência urinária.

Para além disso, actua também ao nível psíquico, melhorando o autoconhecimento e diminuindo os níveis de ansiedade e stress.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Linkedcare cria
Os especialistas da linkedcare, aplicação que liga médicos e cidadãos com o objectivo de criar o primeiro ecossistema digital...

Este nível de segurança é transversal a todas as funcionalidades da linkedcare, como a prescrição eletrónica ou proteção de dados pessoais.

“A linkedcare é uma visão para a saúde com várias potencialidades e não uma plataforma de consultas online. Não pretendemos que as consultas vídeo substituam as presenciais. As consultas vídeo servem para follow up, mostrar ou tirar dúvidas sobre exames ou análises, falar rapidamente com um médico ou até para avaliar a necessidade de deslocação a um consultório. Ainda assim, uma vez que usamos o vídeo para consultas, queremos garantir a total segurança dos cidadãos e médicos”, afirma Hans-Erhart Reiter, cofundador da linkedcare.

Através da linkedcare o médico ganha uma ferramenta única para toda a prática médica e um novo canal para partilha de informação com os seus pacientes. A partilha segura de informação possibilita envolver os pacientes na prevenção e tratamento da doença, obter um melhor conhecimento do seu historial clínico e tomar decisões de forma mais segura e informada.

Já o cidadão pode aceder de forma cómoda e imediata a cuidados de saúde, onde e quando necessitar, através de consultas vídeo e marcação directa de consultas. O historial clínico fica agregado num Processo Clínico Eletrónico seguro que lhe dá mais autonomia para agir na prevenção e tratamento da doença, e que pode com a sua autorização, ser partilhado com os médicos da sua confiança.

A linkedcare dispensa a instalação de software e pode ser acedida através de um computador com ligação à internet, sem custos para médicos e cidadãos.

Especialistas defendem
Os alimentos industrializados são apontados como causa de algumas das doenças degenerativas modernas, como o cancro, a diabetes...

“Há alimentos que tendem a criar distúrbios ou deficiências” no organismo humano, avança Francisco Varatojo, director do Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP), que pretende promover a saúde e desenvolvimento, elencando “os lacticínios, a carne, o açúcar e os produtos químicos e refinados”.

No dia em que se realiza em Lisboa o seminário “Nutrição: Factos e Mitos”, Francisco Varatojo explicou que estes alimentos são difíceis de metabolizar pelo organismo, defendendo que se devia “parar de os ingerir ou reduzir drasticamente a sua ingestão”, não apenas “por razões de saúde, mas também por questões ambientais e sociais”.

Estudo
Mais de metade dos seniores inquiridos num estudo que tentou perceber quem são os “idosos de hoje” confessam não gostar de...

O estudo “Novos idosos, idosos novos”, realizado pelo Centro de Investigação Interdisciplinar e Intervenção Comunitária do Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo (ISCET), teve como principal objectivo saber quem são os idosos de hoje, do que gostam e como vivem.

Os autores do estudo explicam que estas questões “permitem compreender esta fase da vida e ainda ajustar as respostas e intervenções sociais no sentido de proporcionar níveis compatíveis de bem-estar e felicidade” a esta população.

O inquérito envolveu 100 idosos residentes em Cedofeita, no Porto, mas o estudo ressalva que, tendo conta que nesta freguesia residem 5.365 pessoas com 65 ou mais anos, segundo o Censos 2011, a amostra não é representativa da população.

Os dados preliminares do estudo, divulgados ontem no colóquio “Novos idosos, idosos novos”, no Porto, referem que 53% dos inquiridos não têm apoio da família, 78% não tem ajuda de amigos, 73% dos vizinhos e 33% dizem não ter qualquer tipo de apoio.

94% não tem apoios de instituições

A esmagadora maioria (94%) diz que não beneficia de apoio de uma instituição de solidariedade, uma situação que Fátima Vilela, uma das autoras do estudo, atribui ao facto de estes idosos ainda terem alguma autonomia e conseguirem gerir a sua vida.

Para o coordenador do estudo, Adalberto Carvalho, estes “números são alarmantes” e demonstram a solidão em que vivem os idosos.

“Estamos a lidar com uma amostra de apenas 100 pessoas, mas são indicadores que nos devem pôr em alerta”, disse Adalberto Carvalho, comentando que são estes idosos que ainda vivem nas suas casas que “passam despercebidos aos mecanismos de intervenção social”.

O estudo refere que quanto mais velha é a pessoa, “maior é a propensão para o agregado ser mais pequeno” e para a pessoa ter menos apoio da família e dos amigos.

Para Adalberto Carvalho, “o ciclo biológico da vida”, que leva à morte dos familiares, não está a ser contrariado pela sociedade: “As pessoas mais idosas são as mais necessitadas e são aquelas que ficam sozinhas”.

Traçando o perfil dos inquiridos, o estudo refere que 65% são mulheres, com uma média de idade de 78 anos, 41% são viúvos e 35% casados.

Mais de metade (54%) tem o ensino primário e 16% não sabe ler nem escrever. Nove por cento ainda trabalham.

A grande maioria (86%) é pensionista, sendo que 35% aufere um rendimento entre os 100 e os 300 euros e 41% entre 301 e 600 euros.

“Atendendo que a maioria dos idosos tem casas arrendadas, despesas com a medicação e com as restantes necessidades básicas, os rendimentos são muito baixos para sobreviverem”, observa o estudo.

Relativamente ao número de filhos, 31% têm dois, 25% não tem e 23% têm um filho.

Metade dos inquiridos vive em apartamentos, 26% numa moradia e 23% numa parte de casa, sendo que 73% vivem numa casa arrendada.

Para Fátima Vilela, estes dados mostram a existência de “uma população bastante envelhecida que vive ainda no seu domicílio” e “uma fragilidade nas dimensões de solidariedade social”.

“É importante reflectir sobre novas respostas sociais para contrariar esta solidão”, que vão para além das respostas tipificadas que existem (lares, centros de dia e apoio domiciliário), adiantou.

Adalberto Carvalho acrescentou que “o drama” destes idosos é a solidão: “Precisamos de pessoas com o sentido comunitário que façam companhia a estas pessoas”.

PS diz
O presidente da Federação Regional do Algarve do Partido Socialista, António Eusébio, manifestou a sua apreensão face à gestão...

“A instabilidade a que temos assistido nos órgãos dirigentes da Administração Regional de Saúde do Algarve no último ano nada augura de bom e denuncia falta de estratégia da tutela para a região, ou pelo menos pouca sensibilidade com as entidades regionais que a si reportam”, disse António Eusébio, em comunicado.

A tomada de posição pública surge na sequência da demissão do vogal Miguel Madeira e da “saída” do vogal António Esteves, este último recentemente nomeado, um ano depois da saída de Martins dos Santos e de Ana Costa, em rota de colisão com a administração central devido ao modelo de gestão escolhido para o Centro Hospitalar do Algarve.

“É evidente que o governo de coligação PSD/CDS-PP está a encontrar dificuldades na selecção dos dirigentes regionais da saúde”, refere o PS/Algarve.

O que preocupa o PS Algarve nesta “confusão”, como se descreve em comunicado, “é, muito concretamente, onde ficam os interesses da população, o regular funcionamento das unidades de saúde que, cada vez mais, denunciam constrangimentos nos recursos humanos e nos materiais, na realização de exames complementares, as respostas de cuidados de saúde de qualidade e o bom entendimento e articulação entre as distintas instituições de saúde, em benefício dos utentes”.

“Estas são as preocupações do PS. Não parecem ser as preocupações do governo nem da tutela. Esta instabilidade não beneficia em nada o Algarve”, acrescentou o líder socialista.

A finalizar o comunicado, o PS/Algarve alerta os cidadãos para os “rumores que têm circulado nas últimas semanas”, que apontam “para a extinção da ARS/Algarve e a criação de uma eventual ARS do Sul com sede em Évora e a criação de uma Unidade Local de Saúde do Algarve (que englobaria os três hospitais da região e os três agrupamentos dos Centros de Saúde”.

A decisão permitiria, diz ainda o PS algarvio, “tornear a recente decisão desfavorável do Tribunal Administrativo de Loulé em relação à extinção de serviços do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio”.

No cancro da mama
As mulheres portadoras de uma mutação genética específica relacionada com o sistema imunitário correm um risco maior de morrer...

Outros estudos já tinham demonstrado que as hipóteses de sobrevivência ao cancro de mama depois do tratamento tinham motivações hereditárias. Suspeitava-se do envolvimento dos genes no sistema imunitário. Agora, os cientistas acabam finalmente por vincular uma variação do CCL20 - gene envolvido na resposta imunitária do organismo - a um risco maior de morte em mulheres submetidas a quimioterapia para tratar o cancro com receptor de estrogénio negativo (ER-), um tipo de tumor da mama.

Segundo os resultados do estudo, publicado na revista Nature Communications, a descoberta "pode melhorar as capacidades actuais de prognóstico".

A equipa utilizou estudos feitos com mais de 2.600 mulheres de diferentes países. Segundo os cientistas, os resultados da investigação explicam apenas uma pequena parte da variação da sobrevivência ao cancro de mama. É preciso investigar outras mutações e variáveis para perceber completamente a base genética do diagnóstico de ER-.

Num outro estudo publicado na edição online do British Medical Journal (BMJ), cientistas da Noruega e dos Estados Unidos revelam que as mamografias feitas a cada dois anos podem reduzir o risco de morte em cerca de 28%.

Médico de família
A Comissão de Utentes da Saúde de Santarém e o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos do distrito consideraram ontem &quot...

Em conferência de imprensa dada ao final da tarde junto ao Hospital de Santarém, Augusto Figueiredo, do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), disse que, perante a situação dos cuidados de saúde no distrito, as estruturas representativas dos utentes vão pedir uma reunião "com urgência" ao ministro da Saúde.

Nessa reunião, além de darem conta da "crescente dificuldade sentida pelos utentes na prestação de serviços de saúde, tanto nos cuidados primários como nos hospitais", vai ser pedida ao ministro a revogação da portaria 82, que classifica os hospitais em grupos.

Augusto Figueiredo considerou necessário esclarecer a contradição entre o que está escrito na portaria, que em rigor significa, só em Santarém, a perda de oito valências e da maternidade, e o que tem sido dito pelas administrações tanto do Hospital de Santarém como do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT, que reúne as unidades de Torres Novas, Tomar e Abrantes), que asseguram, num caso, até ganhar serviços e, noutro, que nenhum será encerrado.

O porta-voz do movimento sublinhou que o despacho emitido por Paulo Macedo no início de Junho é taxativo quanto à evolução do que vem contido na portaria 82, tendo em conta que determina a criação do grupo de trabalho que terá que apresentar uma proposta até 15 de Julho, para que os projectos estejam feitos até 30 de Setembro e em aplicação até 31 de Dezembro.

"Esta portaria representa o 'requiem' do Serviço Nacional de Saúde como o conhecemos", afirmou, apelando aos utentes que não silenciem e se manifestem em defesa do SNS.

Os movimentos de utentes vão reunir-se com autarcas -- de freguesia, de município e das comunidades intermunicipais -, com sindicatos, com a comissão de saúde da Assembleia da República, associações de especialidade, bombeiros, reforçando o apelo de adesão às acções de protesto marcadas para o próximo dia 27 e ao manifesto lançado há uma semana.

Grupo de trabalho analisa alterações
O grupo de trabalho que está a preparar legislação sobre a gestação de substituição, conhecidas por barrigas de aluguer, deve...

Em cima da mesa estão duas propostas de alteração: uma apresentada pelo PSD que fixa a moldura penal em caso de infracção, prevendo, por exemplo, uma pena de prisão até dois anos para quem celebrar contratos de gestação de substituição que envolvam dinheiro; a outra do PS sobre direitos e deveres das partes.

O texto segue depois para a comissão parlamentar de saúde, que deverá reunir-se esta quinta-feira para tratar apenas e só desta matéria. Aí será feita uma votação na especialidade, que confirmará todas as decisões do grupo de trabalho.

Depois o texto fica pronto para ser votado em plenário em votação final global. O CDS já prometeu votar contra e permanece uma incógnita sobre qual poderá ser o desfecho da votação. No PSD, por exemplo, não está afastada a hipótese de o tema provocar divisões na própria bancada na hora de votar.

Desde Janeiro de 2012 que a questão está a ser estudada pelos grupos parlamentares. A complexidade da matéria e os sucessivos pedidos de pareceres têm sido dados como justificação para o arrastar de todo o processo legislativo.

Parlamento
Várias associações de doentes acusam as administrações hospitalares de trocarem a medicação receitada pelos médicos por...

O caso chega esta quarta-feira ao plenário do Parlamento através de uma petição que pede que sejam tomadas medidas para que não seja permitida a troca de medicação sem a aprovação do médico que assiste o doente e que sejam garantidos os tratamentos mais adequados.

Em causa estão medicamentos para doenças como a esclerose múltipla, hepatite C e artrite reumatoide, os quais são dos mais caros para o Serviço Nacional de Saúde.

Os subscritores da petição afirmam que nos últimos tempos os médicos dos hospitais deixaram de ser livres para escolher a melhor medicação, optando por medicação mais barata. Os administradores hospitalares não veem inconveniente na substituição de medicamentos considerados equivalentes.

Para reabrir três centros de saúde
A primeira contratação de sempre de médicos por parte de uma autarquia destina-se a reabrir três centros de saúde na área de...

A câmara de Sintra vai contratar médicos para reabrir três centros de saúde que o Ministério da Saúde tinha fechado, algo que acontece pela primeira vez na história de uma autarquia.

O acordo foi alcançado ontem numa reunião entre o presidente da câmara, Basílio Horta, e o ministro da Saúde, Paulo Macedo

Esta situação evita que os utentes dos pólos de Almargem do Bispo, D. Maria e Sabugo, instalações que fecharam antes do tempo, tenham de ir ao pólo de Negrais, como estava a acontecer há uma semana.

Basílio Horta explicou que não se pode fechar estas três instalações “quando há pessoas com 70/80 anos e deficientes que não conseguem deslocar-se e que tinham como única esperança um médico uma ou duas vezes por semana”.

O autarca, que lembra que as “pessoas estão em primeiro lugar” e que era uma “desumanidade” tirar estes pólos às pessoas, indicou ainda que será construído um novo centro de saúde em Almargem do Bispo em substituição dos três até aqui existentes.

Basílio Horta prevê que as novas instalações, a construir após a assinatura de um protocolo com o Ministério da Saúde, estejam construídas em seis ou sete meses, uma vez que o edifício será construído por módulos.

Com um custo não superior a 500 mil euros, o autarca definiu as novas instalações como um “centro moderno” que “será feito num terreno da câmara”.

À espera de assinatura está também o novo centro de Queluz-Belas, tendo a câmara de Sintra já previsto a construção dos centros de saúde de Algueirão-Mem Martins e Agualva-Mira Sintra.

O pensamento de Donald W. Winnicott em congresso
O interesse do estudo das ideias veiculadas por Winnicott está não só na optimização dos processos de cura (dentro dos...

Quem procura uma consulta de psicoterapia e tem a coragem interna e a esperança relacional de iniciar este caminho vai, de forma consciente ou inconsciente, à procura de “retomar o seu desenvolvimento”.

Dito de outra forma, é alguém que sente, de forma intuitiva, que se lhe for possibilitado um estilo relacional voltado para a reflexão sobre si mesmo, onde possa pensar tudo sem tabus nem medos, com respeito e tolerância, e com o olhar na expansão das competências que ficaram inibidas ou sub-desenvolvidas ao longo do seu desenvolvimento, conseguirá desvelar um estilo relacional mais fluido, feliz, criativo, menos crítico consigo mesmo e com os outros, mais resiliente e expansivo.

Sente-o de forma intuitiva porque na matriz original do sujeito existem forças psíquicas que, como diria Winnicott, tendem para a saúde mental, se assim agir como facilitador o meio humano e relacional sentido como “suficientemente bom” no acolhimento, compreensão e atendimento das necessidades e características do bebé, as quais o autor designou por “gesto espontâneo” do bebé.

A pessoa que procura a psicoterapia sente, ainda que às vezes não o consiga explicar verbalmente (saturada que está de estilos relacionais e comunicacionais frustrantes e/ou agressivos), que se encetarem consigo uma relação centrada em si própria e com o olhar entusiasmado nas suas competências e qualidades, então poderá amadurecer e sentir-se mais livre, cooperativa, tolerante e confiante com o seu modo de se relacionar com o seu mundo interno e externo. A balança relacional passa a pesar mais do lado das competências. Competências todos temos, mas a verdade é que não são todas as relações que as sabem estimular em nós. E o ser humano desenvolve-se na relação e através da relação.

Esta será mesmo a essência do trabalho psicoterapêutico: oferecer-se como uma relação centrada na pessoa do paciente, voltada para as competências, para a responsabilização do próprio pela sua vida, para a construção de uma vida que o próprio sinta que é digna de ser por si vivida… e que vai sendo descoberta ao ritmo único do par terapeuta-paciente.

Neste sentido, o interesse genuíno pelo paciente é um ingrediente distintivo e deve servir de fator de diagnóstico para o bom crescimento e desenvolvimento da relação terapêutica. Quando gostamos de alguém, sentimos interesse e prazer em estar com ela, mas sobretudo apostamos nessa pessoa. Apostamos/cremos no seu desenvolvimento/crescimento, e é esse entusiasmo e crença que são sentidos, na comunicação intersubjectiva, pelo paciente e potenciam neste um olhar sobre si mesmo noutra perspetiva: como alguém gostável, mas sobretudo como alguém com potencial e valor. Um olhar fundamental para dar sentido e projecto de vida ao sujeito. Um olhar que faz nascer psicologicamente o sujeito – como ser humano com futuro na sua sociedade.

Pensando na influência do pensamento de Winnicott (psicanalista e pediatra inglês) na psicanálise actual, a Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP), presidida pelo Prof. Dr. António Coimbra de Matos e cuja comissão de ensino é presidida pelo Prof. Dr. Carlos Amaral Dias, vai realizar nos próximos dias 20 e 21 de Junho, no ISPA, um congresso dedicado a este que é um dos psicanalistas com mais importância para o desenvolvimento das descobertas de Freud, nomeadamente no que diz respeito ao tratamento e prevenção de doenças de foro psico-emocional graves.

O congresso vai ter por título "A retomada do amadurecimento". Um conceito winnicottiano que tem por base o princípio de que a doença psíquica ocorre no ser humano sempre que este se vê impedido de amadurecer (evoluir). Isto é, o ser humano teria como tarefa conduzir e levar a bom porto a sua própria vida, adoecendo sempre que tal não acontece. As formas de adoecer são variadas, mas o sofrimento humano gira sempre em torno de questões básicas, como: sentir-se real e sentir que a vida vale a pena, sentir-se útil e capaz de conciliar sentimentos de ódio e frustração com sentimentos de amor e realização (sendo que na saúde imperam os segundos) e ter capacidade para gerir os afectos nas relações interpessoais. 

O interesse do estudo das ideias veiculadas por Winnicott está não só na optimização dos processos de cura (dentro dos consultórios dos psicanalistas), como também na aplicação prática e preventiva destes conceitos no plano social mais alargado como, por exemplo, em contextos escolares, hospitalares e instituições de trabalho com pessoas de todas as idades. Por isso, pensamos que o II Congresso sobre o Pensamento de Donald Winnicott é útil para vários públicos: psicólogos, médicos, assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, animadores sociais, professores; pais ou educadores que tenham a cargo crianças ou adolescentes; profissionais que trabalhem com idosos; ou simplesmente pessoas interessadas na compreensão da natureza humana e no auto-conhecimento.

Realizado em colaboração com a Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana, e com o apoio da International Winnicott Association, este Congresso vai ser um momento único de possibilidade de aprendizagem e enriquecimento pessoal e profissional, contando com a presença de ilustres psicanalistas nacionais e internacionais, como António Coimbra de Matos, Carlos Amaral Dias, Cláudia Dias Rosa, Elsa Oliveira Dias, Laura Dethiville, Roseana Garcia, Zeljko Loparic. Porque acreditamos que o diálogo multidisciplinar é enriquecedor, contamos ainda com a presença do Prof. Dr. João Maria André, da área da Filosofia, e do Prof. Dr. João Gomes Pedro, da área de pediatria.

Estamos confiantes que este será um Congresso com grande adesão e rico debate de ideias dentro da área da saúde e de grande utilidade para todos os profissionais que se interessam pela saúde e bem-estar social.

Em Portugal
Estima-se que em Portugal existam mais de dois milhões de pessoas com osteoartrose. Esta doença, frequentemente e erradamente...

Mais do que uma doença única, a osteoartrose deverá ser sempre vista como uma patologia com um contínuo de apresentações clínicas, desde fases precoces e incipientes em que predomina a inflamação articular e alterações microscópicas a nível ósseo e da cartilagem, que se não tratada adequadamente levará a uma degradação lenta das articulações, até fases finais da sua evolução, com alterações destrutivas de todas as estruturas articulares, conduzindo a dor e incapacidade impossíveis de resolver em absoluto com terapêutica farmacológica.

É assim fundamental promover o diagnóstico precoce desta doença, o que se pode conseguir valorizando as queixas do doente (identificando o carácter inflamatório da dor) ou pelo simples recurso a exames complementares de diagnóstico rotineiros como a radiografia simples.

A detecção da doença e a compreensão e identificação da fase evolutiva em que a osteoartrose se encontra permitirá ajustar, em cada momento, as melhores opções terapêuticas para essa situação, podendo incluir nas fases mais precoces a adopção de tratamentos farmacológicos que modifiquem a evolução da doença e que controlem a sua expressão sintomática de dor e/ou inflamação, evitando que o doente chegue às fases mais destrutivas e invalidantes da doença. Para lá dos medicamentos, recomenda-se que o doente evite o excesso de peso e o excesso de actividade física e todos os factores que causem sobrecarga numa articulação.

A caracterização e necessidade dos doentes com artrose é um dos temas em destaque no Fórum Futuro 2014, uma iniciativa formativa promovida pela Grünenthal, que decorre em Lisboa nos próximos dias 21 e 22 de Junho.

Enquanto está hipnotizada
Uma mulher cantou durante uma cirurgia à garganta enquanto estava sob hipnose, naquilo que os médicos dizem ser um procedimento...

Alama Kante, uma cantora profissional de 31 anos, submeteu-se à intervenção cirúrgica em França para remover a tiróide devido ao risco de cancro.

Em vez de estar anestesiada, Alama foi colocada sob hipnose e foi lhe pedido para cantar durante a cirurgia, para assegurar que os médicos não danificavam as suas cordas vocais.

“Encontrei-me com o anestesista para discutir como seria e eles (os médicos) ligaram-me depois e disseram ‘não vamos anestesiá-la porque é cantora profissional e não podemos correr o risco de a adormecer e realizar a operação’. Então, propuseram usar a hipnose para eu poder cantar e, assim, o cirurgião poderia ver as cordas vocais e não as danificar”, relatou a cantora.

Páginas