EMA
O Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância da Agência Europeia do Medicamento iniciou uma revisão da segurança para...

Os medicamentos contendo ibuprofeno são dos mais utilizados para o tratamento da dor e inflamação e têm um perfil de segurança bem conhecido, se utilizados nas doses habituais (até 1200 mg/dia) e por curtos períodos de tempo. Por essa razão, não é expectável que esta revisão da segurança tenha impacto na utilização habitual desta substância activa.

A substância activa ibuprofeno é uma mistura de duas moléculas que são enantiómeros (ou seja, que são imagens em espelho uma da outra). O enantiómero activo é o dexibuprofeno, que é comercializado isoladamente em Portugal, pelo que também é abrangido por esta revisão.

O ibuprofeno pertence à classe dos medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs). A segurança destes medicamentos, incluindo os seus riscos cardiovasculares, tem sido rigorosamente revista pela EMA e autoridades nacionais.

Os dados existentes sugerem que o risco cardiovascular de doses elevadas de ibuprofeno (2400 mg/dia) ou de diclofenac pode ser semelhante ao dos inibidores da COX-2 (também pertencentes à classe dos AINEs)1 .

Em 2013, o Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) considerou os dados disponíveis para o diclofenac e emitiu recomendações para minimizar o risco cardiovascular da sua utilização (Circular Informativa N.º 150/CD/8.1.7. de 28/06/2013).

O PRAC está agora a avaliar os dados disponíveis relacionados com a utilização de doses elevadas de ibuprofeno.

Esta revisão de segurança irá também avaliar a interacção entre o ibuprofeno e doses baixas de ácido acetilsalícilico.

Até que esteja concluída esta revisão, os doentes devem continuar a tomar os medicamentos contendo ibuprofeno, conforme indicado pelo seu médico ou farmacêutico, a quem podem recorrer em caso de dúvidas.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) e o Infarmed continuarão a acompanhar e a divulgar toda a informação disponível sobre este assunto.

Escolas receiam
Mais de 80% das escolas cumprem carga horária prevista na lei para a educação sexual. Mas “muitas vezes a lei é cumprida na ...

A lei que obrigava todas as escolas a desenvolver programas de educação sexual, com um número mínimo de horas por ano, e a ter gabinetes de informação e apoio aos alunos que poderiam fornecer contraceptivos, em articulação com as unidades de saúde, foi publicada em Agosto de 2009. O que aconteceu desde então, depois de toda a polémica? Três conclusões: a maioria das escolas e agrupamentos (83,2%) está a cumprir a carga horária prevista; a educação sexual entrou na rotina; mas os professores que coordenam a área estão “exaustos e também magoados com a falta de reconhecimento”. Há mesmo o risco de a lei deixar de ser cumprida.

A síntese é feita por Margarida Gaspar de Matos, coordenadora da equipa a quem coube inquirir directores de escolas, professores, pais e alunos para avaliar a lei n.º 60/2009 (a lei da educação sexual).

Esta avaliação estava prevista no próprio diploma de 2009, era então primeiro-ministro José Sócrates. O actual Governo abriu concurso público. Ganhou o projecto apresentado pela Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde, a que pertence Margarida Gaspar de Matos, psicóloga clínica e investigadora da Faculdade de Motricidade Humana. Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira, em Lisboa.

A lei prevê que a educação sexual deve ser dada através de actividades várias, que podem incluir visitas, projectos, conferências de especialistas... Obrigatório é que se cumpram os objectivos previstos e uma duração mínima de seis horas por ano, no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, e de 12 horas, no 3.º ciclo e ensino secundário.

Alguns dados da síntese da avaliação apresentada esta segunda-feira: mais de 80% (83,2) das unidades orgânicas (escolas e agrupamentos) cumpriram na íntegra a carga horária legal; a restantes cumpriram pelo menos parte do que estava previsto.

Em geral os estabelecimentos fazem saber que têm gabinetes de apoio ao alunos e que 71% destes funcionam até seis horas por semana; 60% dos directores acham que funcionam bem.

Na maior parte dos casos (85%), para o funcionamento destes gabinetes, foram estabelecidas parcerias com o centro de saúde local, como estipulava a lei de 2009. O problema, diz Margarida Gaspar de Matos em declarações, é que “muitas vezes estes espaços são apenas um espaço físico que os alunos conhecem mal...”

E como ficou a distribuição de preservativos nas escolas? Regresso a 2009: a lei previa que o gabinete de informação e apoio da escola pudesse fornecer contraceptivos. Vários pais protestaram na altura. Mas Margarida Matos diz que a polémica diluiu-se com a articulação com os centros de saúde. “As consultas de planeamento familiar não são nas escolas.”

Preocupações e recomendações
Mais dados da avaliação: a disciplina de Ciências Naturais continua a ser o espaço curricular onde mais frequentemente são abordados conteúdos de educação sexual no ensino básico (61,9%). No ensino secundário é a disciplina de Biologia que aparece em primeiro lugar (31,8%). Mas a maioria das escolas (93%) também contrata agentes externos (organizações não governamentais, como a Associação para o Planeamento da Família, por exemplo) que as ajudam a cumprir a carga horária prevista.

Analisados os resultados dos inquéritos, os avaliadores decidiram deslocar-se a cinco escolas. A análise global levanta algumas preocupações: “Muitas vezes a lei é cumprida na ‘forma’ e não na filosofia”, prossegue Margarida Gaspar de Matos.

Por exemplo, diz, “se se contratam agências externas que vão fazer conferências e organizar ‘dias de...’ (o ‘dia da contracepção’, a ‘semana da prevenção do VIH/sida’) isso não resulta do ponto de vista da mudança de comportamentos, não cria uma cultura de escola” são acontecimentos que “caem de para-quedas”.

Os professores entrevistados lamentaram igualmente a não existência de uma redução da componente lectiva para o professor coordenador da educação para a saúde (que é quem coordena também a educação sexual) em cada unidade orgânica, “o que representa uma sobrecarga”. E leva, segundo os avaliadores, a que a solução mais fácil seja contratar fora.

Vários dirigentes e professores sublinham que para cumprir a lei estão a fazer “um enorme esforço” — “Vários questionam a capacidade para continuar este processo nas actuais condições”, lê-se na síntese.

“Os professores referem-se exaustos, não reconhecidos, os mais novos não têm formação e as coisas tendem a sucumbir por burn-out”, diz Margarida Matos. E continua: é fundamental que os professores que se envolvem nestes projectos deixem de ser vistos como “carolas” e, por vezes, até, como “pessoas estranhas que não devem ter família porque dão horas e horas à escola”.

Ministério mantém prioridade
Os avaliadores deixam várias recomendações. Como estas: que seja feito um forte investimento na “formação de técnicos”; que haja mais formação de professores e que se reduza a componente lectiva para um professor por agrupamento, “mantendo a actual figura do professor coordenador”.

Sugere-se ainda o “restabelecimento de áreas curriculares não disciplinares” — porque muitos professores e directores disseram que com a recente extinção destas áreas (nomeadamente da Formação Cívica), são agora obrigados a utilizar tempos de aulas curriculares para cumprir a lei (nomeadamente de Biologia, o que faz com que alunos do secundário das áreas de artes e de ciências sócio-económicas, por exemplo, não tenham acesso fácil a estes conteúdos).

O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, presente na apresentação do estudo, lembrou a polémica de há uns anos. “Muitos perguntavam: como é que se pode dar educação sexual ao 1.º ano de escolaridade, ao 2.º, ao 3.º?” Na verdade, disse o governante, as escolas “mostraram a sua capacidade de responder de forma adequada a cada grupo etário”.

João Grancho diz que já leu o relatório e garante que a educação sexual vai continuar a ser uma prioridade, sublinhando a formação de professores e de pais como um aspecto “muito importante".

A avaliação apresentada esta segunda-feira foi feita entre Agosto e Novembro do ano passado. Foram convidados a participar no inquérito nacional todos os agrupamentos e escolas não agrupadas (811) e 83 unidades orgânicas privadas (com contrato de associação). No ensino público, a taxa de resposta foi de 53% entre os directores escolares e de 52% entre os professores coordenadores de educação para a saúde.

Para regressar do hospital
O serviço de urgência do Hospital de Mirandela é, em teoria, médico-cirúrgico. Na realidade, porém, não passa de um serviço de...

Apesar destas insuficiências, os doentes são obrigados a pagar taxa moderadora correspondente a uma urgência médico-cirúrgica, 18,05 euros. Caso não possam ser atendidos em Mirandela, são enviados para o hospital de Bragança, a cerca de 60 quilómetros.

Mais: os habitantes do Nordeste Transmontano são “obrigados a percorrer longas distâncias, que deixaram de ser comparticipadas” e,  mesmo nas emergências médicas, o INEM transporta para o local adequado, “mas depois deixa pessoas carenciadas a 30, 60 ou mais quilómetros de casa”, sendo que o regresso “pode custar 150 euros de táxi” e esta quantia é “uma parte considerável da pensão de reforma da maior parte dos utentes da região”. Estas foram algumas das deficiências denunciadas esta segunda-feira pelos responsáveis da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (OM), que escolheram precisamente o distrito de Bragança para arrancar com as conferências de imprensa em que prometem tornar público o que vai mal no Serviço Nacional de Saúde. A acção será uma forma de pressão para obrigar o ministro da Saúde a negociar e a cumprir uma série de promessas, segundo alegam.

O retrato traçado é desolador: além de “quadros médicos envelhecidos e limitados” (por exemplo, há apenas um nefrologista para todo o distrito de Bragança), “numa região empobrecida e com uma população dispersa”, a rede de transportes públicos na região é “claramente deficitária”. Sobre a eventual deslocação do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros para Vila Real, o presidente da OM/Norte, Miguel Guimarães, alertou que, a concretizar-se, “deixa claramente sem apoio uma das zonas mais periféricas do país”.

Outro problema prende-se com o subfinanciamento da região: a capitação por habitante da entidade que gere a saúde no Nordeste Transmontando é “significativamente menor” do que a atribuída a outras regiões. Um exemplo: o valor per capita atribuído pelo Ministério da Saúde à Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSN), que gere três hospitais e 15 de centros de saúde da região, “é inferior em 104 euros” à sua congénere do Norte Alentejano, embora em Bragança se prestem cuidados numa área territorial superior em 912 quilómetros quadrados, sustentam.

O presidente da OM/Norte aproveitou o encontro com os jornalistas para frisar que a acta da reunião efectuada com a OM e os dois sindicatos médicos, e já enviada pelo Ministério da Saúde, “não satisfaz a Ordem”, pelo que as formas de protesto, como a de esta segunda-feira, vão continuar. A Federação Nacional dos Médicos, recorde-se, já anunciou que vai convocar dois dias de greve em Julho, mas o Sindicato Independente dos Médicos não tenciona aderir.

Entretanto, desde o dia 11, dia em que foi criado um email na OM do Norte para envio de denúncias sobre o SNS, foram já recebidas 89, revelou. Algumas “parecem até bastantes graves”, adianta Miguel Guimarães, sublinhando que ainda vão ser avaliadas para se perceber se correspondem à realidade. Se sim, serão denunciadas, promete.

Ainda há áreas onde poucos têm nota máxima
Classificação do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde dá nota positiva a 106 de 128 unidades de saúde. Mas quando se olha...

A maior parte dos prestadores analisados pela Entidade Reguladora da Saúde reúnem as características necessárias no que diz respeito à chamada “excelência clínica”. No entanto, ainda há várias áreas, como as pneumonias pediátricas, os cuidados neonatais, o enfarte agudo do miocárdio ou algumas cirurgias cardíacas em que poucas ou nenhumas unidades conseguem a classificação máxima.

Os resultados fazem parte do SINAS – Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e divulgado ontem. Este sistema conta com 162 unidades que participam voluntariamente em avaliações que abrangem áreas como a excelência clínica, segurança do doente, adequação e conforto das instalações, focalização no utente e satisfação do utente.

Neste caso em concreto foi actualizada a informação apenas sobre a excelência clínica, contanto a avaliação com 128 das 162 unidades. Ao todo, 106 prestadores (cerca de 83%) conseguiram reunir os requisitos necessários para cumprir os parâmetros de qualidade exigidos neste parâmetro. Para a avaliação, foram analisados os episódios de altas dadas nas unidades de 1 de Julho de 2012 a 30 de Junho de 2013 em áreas como o acidente vascular cerebral, cirurgia de ambulatório, enfarte agudo do miocárdio, partos e cuidados pré-natais, pneumonia e cuidados neonatais, cirurgia vascular e cirurgia cardíaca, entre outras.

Contudo, registaram-se seis casos em que a informação não foi suficiente para classificar os prestadores e 16 situações em que os mesmos declinaram a avaliação feita – não sendo, neste caso, divulgado o resultado. Os números estão em linha com a última avaliação, divulgada em Dezembro, e que indicava que, das 126 unidades analisadas na altura, 106 tinham conseguido classificar-se positivamente na excelência clínica.

Apesar dos resultados globais serem positivos, há áreas em que são poucos os hospitais a obter a classificação máxima, já que nas doenças há três notas diferentes positivas. Por exemplo, no enfarte agudo do miocárdio só quatro prestadores receberam nota III, a melhor possível: Hospital de Santa Marta (Centro Hospitalar de Lisboa Central), Hospitais da Universidade de Coimbra (Centro Hospitalar Universitário de Coimbra), Hospital de Braga e Hospital de São Pedro de Vila Real (Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro). Houve 22 que ficaram com nota II e cinco com nota I. No caso desta doença são avaliados indicadores como os medicamentos que o doente recebe no hospital e quando tem alta, para prevenir futuras ocorrências, assim como a taxa de mortalidade.

Por outro lado, em termos de cuidados neonatais só 2 prestadores tiveram nota III, 27 nota II e dois nota I. Neste campo a ERS analisou indicadores como a mortalidade neonatal no hospital, as infecções em recém-nascidos e o aleitamento materno exclusivo. Os dois hospitais que lideraram a tabela com melhores resultados foram a Unidade Hospitalar da Póvoa de Varzim e o Hospital José Joaquim Fernandes (Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo).

Euforizantes ilegais
A Comissão Europeia propôs ontem um novo regulamento para a proibição em toda a UE de quatro substâncias psicoactivas novas,...

Estas novas substâncias já estão ligados a inúmeras mortes e intoxicações.

A Comissão Europeia propõe, por conseguinte, a proibição do fabrico e comercialização destas novas drogas e a sujeição do seu consumo a sanções penais em toda a Europa.

Em comunicado, Bruxelas salientou que a proibição aplica-se às seguintes substâncias: MDPV, 251-NBOMe, AH-7921 e metoxetamina.

Uma avaliação de riscos realizada pelo Comité Científico do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) revelou igualmente que estas quatro substâncias não proporcionam quaisquer benefícios médicos concretos.

A proposta dá seguimento ao processo de avaliação dos riscos e de controlo de novas substâncias psicoactivas na sequência da Decisão 2005/387/JHA do Conselho.

Conselho de Educação
O Conselho Nacional de Educação apresenta hoje no Parlamento o relatório que elaborou recentemente sobre políticas públicas de...

No texto da recomendação, os conselheiros do Conselho Nacional de Educação (CNE) defendem que "a actual legislação deixa desamparado um conjunto considerável de alunos e alunas que manifestam necessidades educativas especiais e para os quais não é possível construir respostas educativas ajustadas, pela limitação imposta pelo quadro legal".

Este relatório foi conhecido dias antes de o Governo apresentar as conclusões do grupo de trabalho que durante meses se dedicou a estudar a educação especial e a avaliar a necessidade de rever a legislação.

Nessa apresentação soube-se que o Governo quer retirar dos apoios da educação especial todos os alunos que não apresentem deficiências permanentes, mas garantindo que a escola continua a apoiar todos os alunos com dificuldades de aprendizagem.

As conclusões do grupo de trabalho apontam para a necessidade de alguma revisão da legislação, sobretudo ao nível da integração num único diploma dos diversos normativos dispersos, que deve, acima de tudo, clarificar conceitos, sobretudo no que diz respeito à separação entre necessidades educativas especiais permanentes ou temporárias ou, dito de outra forma, entre o que realmente se enquadra na educação especial e o que deve apenas ser classificado como dificuldades de aprendizagem.

"Essa distinção, à partida, da população alvo da educação especial é determinante. É necessário especificar e clarificar que públicos é que são alvos da educação especial", afirmou, na altura, João Grancho, que sublinhou que as necessidades educativas especiais se transformaram numa "grande categoria" onde cabe tudo, afirmando que é preciso rever o que considerou uma "fragilidade ao nível dos conceitos".

"Mesmo que venhamos a introduzir alguma diferenciação a este nível, as escolas deverão continuar a prestar os apoios aos alunos que precisarem", frisou o secretário de Estado.

A propósito da recomendação recente do Conselho Nacional de Educação sobre a educação especial, que apontava para falhas na prestação dos apoios a estes alunos e para desigualdades territoriais no acesso, João Grancho disse que "esse desatendimento incorre numa lógica de integrar na educação especial todo o tipo de alunos com dificuldades", o que leva a que "os recursos sejam desviados das necessidades de caráter permanente".

João Grancho declarou que "os recursos necessários" têm de ser afectados "à medida das necessidades que forem detectadas".

"Não há qualquer restrição ao investimento ou orientação no sentido de diminuir o investimento que tem vindo a ser feito", garantiu, sublinhando o crescimento que houve a este nível nos últimos dois anos letivos, e recusando a ideia de que esta seja "uma área descuidada pelo Governo.

Nas suas recomendações, o CNE pedia ainda um percurso educativo e uma certificação de conhecimentos mais adequada à realidade das crianças e jovens com necessidades educativas especiais, menos restritivas e que não os exclua do acesso ao mercado de trabalho.

Deixou ainda críticas à qualidade da formação dos docentes de educação especial, sublinhando os problemas na formação inicial, mas também nas especializações "de qualidade duvidosa".

Estudo alerta
Um estudo da Universidade do Minho aponta que desportistas com níveis superiores de raiva são mais agressivos durante os jogos...

Em comunicado, o investigador da Escola de Psicologia, Rui Sofia, a refere que ainda devem ser preparados "alguns aspectos psicológicos ligados à preparação mental" para as provas desportivas. "Apostar em estratégias de regulação emocional e formas de lidar com o stress é fundamental", aconselha.

O estudo "Raiva, agressão, coping e regulação emocional no desporto", que envolveu 269 atletas de várias modalidades, refere ainda que a "agressão moderada" durante as competições "é muitas vezes incentivada" e encarada como "benéfica", mas que os atletas reconhecem que essa atitude não beneficia a capacidade de concentração.

"A visão dualista é predominante. Acreditam que é benéfica porque aumenta a motivação e energia durante o jogo, mas, por outro lado, reconhecem que esta pode afectar negativamente a concentração", afirma o Rui Sofia.

Alias, adiantou, "alguns atletas admitiram que os treinadores os ensinavam a actuar de forma agressiva e sem serem desmascarados pelo árbitro, com o objectivo de obter benefícios durante o jogo sem sofrer penalidades".

Mas, alerta o texto, "os resultados revelam que os desportistas com níveis superiores de raiva apresentam mais comportamentos agressivos e antissociais no jogo, além de terem menor capacidade de autocontrolo e de reavaliação da importância".

Por isso, o investigador apela para a "necessidade de ajudar os atletas a controlar a raiva e, assim, encontrar maior equilíbrio emocional", destacando três estratégias para o efeito.

"A ruminação da raiva (tendência para focar sistematicamente esta emoção), a reavaliação da importância (ou "repensar" a situação) e o autocontrolo. Enquanto a ruminação tende a aumentar a raiva e levar a comportamentos agressivos, as restantes costumam apaziguar as tensões", explana o texto.

Ordem dos Médicos denuncia
A secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos acusou ontem as administrações regionais de saúde de não cumprirem a lei por ...

Em causa está o despacho 700-A/2014, publicado em Diário da República no dia 28 de Maio, que aponta um prazo máximo de cinco dias úteis a contar daquela data para que as Administrações regionais de saúde (ARS) procedessem “à abertura do respectivo procedimento de recrutamento para a totalidade dos serviços e estabelecimentos de saúde situados na respetiva área geográfica de influência”.

“Até agora nada foi feito”, apesar do prazo ter sido ultrapassado, criticou o presidente da secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, acrescentando que as ARS, “incluindo a do Norte, não cumpriram a legislação e continuam sem cumprir a legislação”, sem que tenha havido “qualquer tipo de consequência”.

O despacho fixa em 250 as vagas para medicina geral e familiar, 83 das quais na região Norte.

“No entanto, existem 83 médicos internos que terminaram o respectivo internato em Março e que podiam e podem concorrer a esse concurso”, salientou Miguel Guimarães.

O médico adiantou que “muitos destes” médicos que “estão à espera de lugar para exercer” já rescindiram contrato com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou já “pediram declarações à OM no sentido de considerar a hipótese de emigrar”.

“Assim vai o nosso SNS”, afirmou, lamentando que a situação e criticando a contratação de médicos estrangeiros.

“Andamos nós a contratar médicos estrangeiros, por valores mais elevados, quando vamos empatando concursos, quando não há qualquer estímulo para as pessoas”, sublinhou.

Miguel Guimarães falava no âmbito de uma conferência de imprensa para apresentar publicamente um conjunto de denúncias relativas à prestação de cuidados de saúde no distrito de Bragança.

No interior do país
A taxa de mortalidade por mil habitantes situava-se em 10,2 a nível nacional no final de 2013, mas em 24 concelhos do interior...

O município com maior taxa de mortalidade a 31 de Dezembro de 2013 era Vila Velha de Ródão (Castelo Branco), com 28,8 óbitos por mil habitantes, um número quase três vezes superior à média nacional e cinco vezes maior do que o município de Vizela, o que menos mortes (5,7) apresentava por mil habitantes.

Alcoutim, no interior algarvio, junto à fronteira espanhola, registou 28 óbitos por mil habitantes, Crato e Gavião, ambos em Portalegre, registaram, 26,1 e 25,5, respectivamente, e o Sabugal, no distrito da Guarda, 25 mortes por cada mil habitantes.

Outros 19 concelhos, todos do interior, apresentam dados duas vezes superiores à média nacional: dez no interior Centro, nos distritos da Guarda (Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo), Castelo Branco (Oleiros, Proença-a-Nova, Vila de Rei, Idanha-a-Nova e Penamacor), Santarém (Mação), Leiria (Pedrógão Grande) e Coimbra (Pampilhosa da Serra), sete no Alentejo (Alter do Chão, Arronches, Fronteira, Mora, Nisa, Almodôvar e Viana do Alentejo) e dois em Bragança (Freixo de Espada à Cinta e Vimioso).

Já a taxa bruta de natalidade, cuja média nacional se cifrava, no final de 2013, em 7,9 nascimentos por mil habitantes, foi largamente ultrapassada no município de Ribeira Grande (Açores), líder a nível nacional, com 12,8 nascimentos por cada mil pessoas.

Alvito (11,4), Odivelas (10,9), Campo Maior (10,5), Lisboa (10,3), Alcochete e Montijo (ambos com 10,2) seguem-se na lista que inclui ainda, acima dos dez nascimentos por cada mil habitantes os concelhos da Amadora e Loures.

No extremo oposto, Torre de Moncorvo, com 2,5 nascimentos por mil habitantes, foi o município onde a taxa bruta de natalidade foi menor em 2013, seguido de Vila Velha de Rodão (que possui a mais alta taxa de mortalidade), Miranda do Douro (3,4) e Vila Pouca de Aguiar (3,6).

Ainda de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o concelho do Corvo, nos Açores, registou em 31 de Dezembro 2013, face a 2012, um saldo natural (que mede a relação entre os nascimentos e os óbitos) de zero.

A população do Corvo aumentou 15 pessoas no mesmo período - de 448 para 463 - à custa da chegada à ilha de 15 novos habitantes, tendo-se registado três nascimentos e três óbitos.

Universitários criam
Dois estudantes universitários criaram uma aplicação móvel de apoio à terapia de crianças autistas e enquanto esta não está...

Em declarações, um dos responsáveis pelo projecto “Enforcing Kids” explicou que este surge no âmbito de uma cadeira da disciplina de computação móvel, no decorrer de um mestrado.

Jorge Santos e Cátia Raminhos estão em mestrados diferentes, ele pelo Instituto de Educação, ela pela Faculdade de Ciências, ambos da Universidade de Lisboa.

Têm disciplinas comuns em algumas cadeiras e foi de um trabalho de computação móvel que saiu um projecto para criar uma aplicação móvel que apoie as terapias de crianças autistas, ajudando os terapeutas no tratamento que fazem e no acompanhamento que dão.

“A aplicação está neste momento em fase de testes para pré-distribuição e enquanto essa aplicação está a ser testada para ter uma versão final estável e distribuível estamos a avançar com uma plataforma de informação para esta comunidade, a comunidade do autismo”, adiantou Jorge Santos.

Segundo o responsável, a plataforma de informação tem vários níveis de utilização, havendo um que está disponível ao público em geral através das redes sociais “facebook” e “twitter”.

“Para um público mais especializado, com acesso reservado, temos um blogue que inclui estudos académicos e temos o grupo no ‘facebook’ para a partilha de experiências, quer por familiares, quer por terapeutas ou professores”, adiantou.

Ainda em relação à aplicação móvel, Jorge Santos revelou que ela irá servir para apoiar o trabalho do terapeuta ou do adulto que acompanhe a criança.

“Não digo concretamente qual é a actividade ou conjuntos de actividades ou a forma como nós damos a volta à situação porque o público saberá quando a aplicação sair”, apontou, acrescentando que não há ainda uma data para divulgar a aplicação.

Enquanto a aplicação não sai para o mercado, o projecto “Enforcing Kids” está na plataforma de informação, ligando assim toda uma comunidade à volta de um mesmo assunto.

A plataforma é alimentada pelos dois estudantes, que vão colocando informação sobre os diversos estudos que vão saindo, as experiências que vão sendo publicadas, bem como notícias publicadas na comunicação social, desde que estejam nas quatro línguas base: português, inglês, francês e castelhano.

Foi criada em finais de Março de 2014 e entretanto chegou já a 33 países.

“Temos neste momento pessoas que acedem à página ou fazem parte do grupo que são da América Latina, entre México, Honduras, Costa Rica, temos depois Espanha, França, Malásia, Argélia, Turquia, Egipto, Brasil”, exemplificou Jorge Santos.

Esta expansão da plataforma, o responsável explica com o facto dos grupos ligados às pessoas autistas terem uma forte ligação entre eles, o que ajuda na comunicação em rede.

O projecto “Enforcing Kids” é apoiado pelo Departamento de Investigação LaSIGE da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Ordem dos Médicos Dentistas
Os médicos dentistas saudaram hoje a nova técnica de regeneração dos dentes que pode acabar com o uso da broca, considerando...

“Todos nós, médicos dentistas e doentes, gostaríamos de não usar a broca e de ter outro tipo de processos mais suaves que pudessem reparar os dentes”, reconheceu o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas em declarações.

Orlando Monteiro da Silva comentava o desenvolvimento de uma nova técnica de tratamento dentário, apresentada hoje por investigadores do King’s College of London, que pode vir a acabar como uso da broca no dentista, fazendo com que o dente se regenere a ele mesmo.

“Parece ser um estudo que avança na direcção correcta e estou certo que daqui a algum tempo será possível ter, nos consultórios, métodos ainda mais suaves e mais fáceis, com conforto para os profissionais e para os doentes”, disse Monteiro da Silva.

O bastonário reconheceu que este avanço tecnológico pode contribuir para diminuir o receio com a visita ao dentista, embora sublinhando que, nas últimas duas décadas, a evolução científica tem permitido que a consulta dentária seja feita praticamente sem dor.

Contudo, alguns procedimentos ainda “são um desafio grande para os doentes”, assumiu Orlando Monteiro da Silva, que vê nesta nova técnica uma forma de contribuir para tratamento ainda menos invasivos em medicina dentária.

“Estou certo de que Portugal estará na linha da frente da aplicação deste tipo de técnica”, afirmou o responsável, lembrando que se prevê que este método só chegue aos consultórios dentro de três anos.

De acordo com a imprensa internacional, a técnica acelera o movimento natural de cálcio e minerais no dente danificado.

Passa por aplicar um ‘cocktail’ de minerais e, em seguida, usar uma pequena corrente eléctrica para os acionar em profundidade no dente.

Esta mineralização eléctrica, um processo que não induz dor, pode reduzir a cárie dentária e evitar injecções ou a perfuração com as brocas habitualmente usadas para tratar dentes infectados, que são muitas vezes motivo de receio no momento de consultar o dentista.

Contudo, segundo Nigel Pitts, um dos investigadores, a técnica não poderá vir a ser aplicada em grandes cáries, consideradas em “fase terminal”.

Citado pela britânica BBC, Nigel Pitts afirmou que foi já criada uma empresa para converter esta tecnologia num produto comerciável e que poderá chegar aos consultórios dentro de cerca de três anos.

Novo tratamento
Cientistas britânicos estão a desenvolver um novo tratamento de cáries sem obturação do dente e sem dor. Este método, em que o...

A técnica, que está a ser desenvolvida no King's College de Londres, consiste em acelerar o processo natural dos minerais cálcio e fósforo para regenerar o dente estragado, em vez de fazer a tradicional obturação.

A Electrically Accelerated and Enhanced Remineralisation (EAER) consiste num processo em duas fases em que, primeiro, é necessário preparar a área de esmalte danificada e a seguir utilizar uma pequena corrente eléctrica que "obriga" os minerais a actuar e a regenerar o dente.

Nigel Pitts, do King's College, explica que "o modo como hoje em dia tratamos os dentes não é o ideal. Quando reparamos um dente obturando-o, esse dente entra num ciclo de furar e tapar várias vezes".

"Este método não só é menos agressivo para o paciente e melhor para os seus dentes, como também mais barato que os actuais tratamentos dentários", explica.

"Além de tratar cáries, este método também pode ser usado para tornar os dentes mais brancos", acrescenta.

Em Braga
Entre os dias 19 e 21 de Junho, Braga recebe o XIV Congresso da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, que...

O primeiro dia de Congresso inicia-se com Comunicações Livres, seguidas da uma sessão sobre Doença Carotídea, onde se irá abordar quais os doentes que se encontram realmente em risco e, por último, contam-se as “Histórias na Evolução da Cirurgia Vascular em Portugal”, focando a Investigação em Cirurgia Vascular desde há 50 anos e a vivência com os seus fundadores, o Internato nos anos 80 e a Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV), desde os primórdios até aos dias de hoje.

O segundo dia de Congresso centra-se na discussão sobre o Aneurisma da Aorta e a Doença Arterial Periférica e encerra com as palavras da Presidente da SPACV, a Dr.ª Isabel Cássio.

No sábado, dia 21, será premiada a melhor comunicação de todas as apresentadas ao longo dos três dias de Congresso e segue-se a controvérsia entre a Doença Venosa e Linfática. Ainda durante a tarde, será atribuído o prémio ao Melhor Poster SPACV e na cerimónia de encerramento haverá entrega de prémios e bolsas.

O Congresso da SPACV realiza-se anualmente e é uma referência para os especialistas da área da Angiologia e Cirurgia Vascular, segundo o Secretário-Geral da SPACV, o Dr. Daniel Brandão “é muito importante reunir a maioria dos cirurgiões vasculares do nosso país num único momento e fazemos todos os esforços para garantir que os temas abordados no Congresso garantem a plena actualização sobre estas temáticas.”

Pode consultar o programa aqui.

Cuidados a ter
As crianças e os bebés constituem um grupo muito vulnerável ao calor intenso.
Calor raios UV crianças

É importante que os adultos responsáveis pelas crianças conheçam:

As crianças, normalmente, precisam de ajuda para se hidratar.

Golpe de calor

Sintomas:

  • febre;
  • cor anormal da pele;
  • sonolência ou agitação atípicas;
  • sede intensa e/ou perda de peso;
  • perturbações da consciência;
  • recusa ou impossibilidade de beber.

Como actuar:

  • colocar a criança numa divisão fresca, dar-lhe imediatamente e regularmente líquidos;
  • se estiver consciente, fazer baixar a febre através de um banho com agua 1 ou 2° abaixo da temperatura corporal;
  • no caso da criança sofrer de doença crónica, aplicar as recomendações do médico assistente.

Queimadura Solar

Sintomas:

  • vermelhidão de pele;
  • sensibilidade dolorosa da pele;
  • pele inchada.

Com actuar:

  • aplicar compressas frias e húmidas;
  • retirar, se possível, objectos que possam armazenar calor (anéis, brincos, colares, metais);
  • proteger a zona queimada com gaze, lenço ou pano limpo.

Prevenção/Calor

Em situações de calor intenso deverão ser tomados os seguintes cuidados:

  • beber mais água e/ou sumos de fruta naturais do que habitual e tomar refeições leves e frescas;
  • usar vestuário largo, leve e fresco ;
  • proporcionar ambientes refrescantes (feche persianas e promova a circulação do ar);
  • evitar ir para o exterior durante os períodos de calor;
  • não manter crianças dentro de carros estacionados;
  • assegurar o aprovisionamento de água e gelo.

Assegure à criança uma boa hidratação e vista-a com roupas largas e frescas.

Prevenção/Radiações

Consulte o nível de radiação ultravioleta em www.meteo.pt. Quando o valor for elevado há cuidados a respeitar:

  • usar roupas largas, leves e frescas, evitando a exposição directa da pele;
  • usar chapéu de abas largas e óculos de sol com protecção UVA e UVB;
  • usar protector solar com um índice elevado (≥ a 30) antes de sair para a rua e renová-lo de forma constante, sobretudo, apos o banho ou transpiração;
  • procurar sombras e locais frescos;
  • evitar a exposição solar entre as 11h e as 17h;
  • atenção especial em caso de nevoeiro ou vento.

Os bebés com menos de 6 meses não devem ser sujeitos a exposição solar e deve evitar-se a exposição directa de crianças com menos de 3 anos.

Assegure que a criança veste roupas de tecido leve mas opaco (quanto mais transparente menos protege). Coloque protector solar regularmente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Medidas de prevenção
Se tem diabetes, o calor intenso pode representar um perigo para a sua saúde.
Mulher a aplicar injeção de insulina na barriga

Actividade Física

  • Pratique Actividade Física de forma moderada, ao amanhecer ou ao entardecer.
  • Avalie a glicemia antes e após a actividade física e sempre que sinta necessidade.
  • Leve sempre consigo o aparelho de medição da glicemia e açúcar. Não pratique actividade física com valores superiores a 200mg/dl.
  • Se administrar insulina evite as zonas que vão ser exercitadas.
  • Para actividades mais prolongadas e intensas é necessário ajustar as dosagens da medicação e adaptar a alimentação, nomeadamente com o reforço dos hidratos de carbono.

Cuidados com os pés

  • Observe os pés todos os dias, verificando se têm cortes, feridas, manchas vermelhas ou se estão edemaciados. Pode ser necessário o uso de um espelho ou a ajuda de outra pessoa, especialmente para observar a planta do pé.
  • Use meias de algodão sem costuras que não apertem os pés, mudando-as várias vezes ao longo do dia e calçado fechado, cómodo e adaptado ao pé. Os sapatos fechados protegem mais os pés de lesões provocadas por contusões, pedras ou areias.
  • Na praia, evite a areia quente devendo ir calçado até à areia molhada. Em caso de alterações neuropáticas e retinopatia com diminuição da acuidade visual evitar caminhar descalço, mesmo na areia molhada.

Medicação e Material

  • Mantenha a insulina a uso à temperatura ambiente (até 25ºC), colocando-a se necessário no frigorífico (retirando-a 20 a 30 minutos antes de a utilizar), ou usando uma mala/bolsa térmica. A insulina danificada torna-se turva com uma coloração acastanhada, perdendo a sua eficácia.
  • A insulina, a medicação oral e os aparelhos de medição da glicemia capilar nunca devem ser mantidos em carros ao sol, sobre luz solar directa ou em locais que possam aquecer demasiado.
  • Se utilizar uma bomba de insulina, proteja-a do contacto directo com o sol, utilize uma bolsa térmica protectora e verifique mais frequentemente o local de inserção do cateter e adesivo.

Alimentação

  • Mantenha uma alimentação equilibrada e saudável, fraccionando as refeições ao longo do dia.
  • Aumente a ingestão de água quando os valores de glicemia estiverem elevados (>200mg/dl).
  • Evite o consumo de sumos e refrigerantes açucarados, cafeína e de bebidas alcoólicas.
  • Em caso de diarreia, reforce as medidas de hidratação e meça a glicemia. Se ocorrerem vómitos deve dirigir-se a um serviço de urgência.

Variações da Glicemia Capilar

  • A avaliação da glicemia capilar deve ser efectuada com maior frequência, dada a maior possibilidade de ocorrerem oscilações nos valores.
  • Pode ser necessário realizar ajustes nas dosagens da medicação, durante estes períodos de calor. Fale com um elemento da sua equipa de saúde.
  • Se administrar insulina, evite fazê-lo em zonas corporais expostas ao sol, por períodos prolongados pois a sua absorção pode ser mais acelerada dada a vasodilatação periférica.
  • Os sintomas associados à hipoglicemia podem ser potenciados e confundidos com os primeiros sintomas de um golpe de calor. Em caso de dúvida, realize a determinação da glicemia.

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Perguntas e respostas
A OMS define farmacovigilância como o conjunto de actividades de detecção, registo e avaliação das r
Farmacovigilância

O que é o Sistema Nacional de Farmacovigilância?
O Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF), criado em 1992, é constituído pela Direcção de Gestão do Risco de Medicamentos do INFARMED, I.P., que o coordena, e por quatro Unidades Regionais de Farmacovigilância (URF): Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, e Sul. Cada Unidade Regional de Farmacovigilância promove acções de formação junto dos notificadores e avalia as notificações de reacções adversas a medicamentos (RAM) ocorridas nas respectivas áreas geográficas, que correspondem às actuais regiões de saúde: a região de saúde do Norte (URF Norte), a do Centro (URF Centro), a de Lisboa e Vale do Tejo (URF LVT) e as do Alentejo e Algarve (ambas pertencentes à URF do Sul). O SNF monitoriza a segurança dos medicamentos com autorização de introdução no mercado nacional, avaliando os eventuais problemas relacionados com reações adversas a medicamentos e implementando medidas de segurança sempre que necessário.

O que é a Farmacovigilância?
A Farmacovigilância visa melhorar a qualidade e segurança dos medicamentos, em defesa do utente e da Saúde Pública, através da detecção, avaliação e prevenção de reacções adversas a medicamentos

O que é uma reacção adversa a medicamento(s)?
Uma reacção adversa a medicamento(s) (RAM) é uma resposta nociva e não intencional a um ou mais medicamentos.

Quais as categorias de causalidade utilizadas na avaliação das reacções adversas a medicamentos no SNF?
São utilizadas as categorias de causalidade da Organização Mundial de Saúde:

  • Definitiva
  • Provável
  • Possível
  • Improvável
  • Condicional / Não classificada
  • Não classificável

Avaliação da Causalidade -Graus de Probabilidade, OMS 1991

Por que motivo as reacções adversas aos medicamentos devem ser monitorizadas?
Antes de qualquer medicamento ser autorizado, tem de ser alvo de estudos rigorosos que comprovam que o medicamento possui segurança e eficácia aceitáveis. Esses estudos, designados por ensaios clínicos, permitem detectar as reacções adversas (vulgarmente conhecidas por efeitos secundários) mais frequentes; no entanto, podem existir algumas reacções adversas raras ou de aparecimento tardio, que por esse motivo podem não ser detectadas durante a fase experimental do medicamento.

Quando devo notificar uma reacção adversa?
Para notificar uma reacção adversa basta que exista uma suspeita da sua existência, devendo a informação disponível ser enviada ao Infarmed logo que possível.

Quem pode notificar uma reação adversa?
As suspeitas de reacções adversas podem ser notificadas por profissionais de saúde como médicos, farmacêuticos, enfermeiros, médicos dentistas ou técnicos de farmácia, e por utentes.

Para que serve a minha notificação de reacção adversa?
A informação que é recolhida através da notificação de reacções adversas é vital para garantir a monitorização contínua eficaz da segurança dos medicamentos existentes no mercado, permitindo identificar potenciais reacções adversas novas, quantificar e/ou melhor caracterizar reacções adversas previamente identificadas e implementar medidas que permitam minimizar o risco da sua ocorrência.

Como posso notificar uma reacção adversa no Portal RAM?
Para tal basta aceder a http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage e no separador “Notificar Reacção”, preencher, pelo menos, a informação assinalada com * e no final carregar no botão “Submeter”.

Que informação devo fornecer para poder submeter uma notificação de reacção adversa?
Para poder submeter uma notificação de reacção adversa, é necessário fornecer a seguinte informação mínima:

  • descrição da reacção adversa;
  • identificação do medicamento que terá dado origem à reacção adversa;
  • informação sobre a pessoa que sofreu a reacção adversa;
  • os seus contactos, enquanto notificador da reacção adversa.

O que acontece à minha notificação de reacção adversa?
Uma vez submetida, receberá um email de confirmação de submissão. Posteriormente, quando a notificação for validada receberá um novo e-mail informando do número único que lhe foi atribuído, o qual deverá ser utilizado em todos os eventuais contactos futuros relativos à notificação submetida. Quando estiver concluída a avaliação que será efectuada à notificação que submeteu pela equipa de médicos e farmacêuticos especialistas em segurança de medicamentos do Sistema Nacional de Farmacovigilância, receberá informação relativa ao respectivo resultado.

As notificações de reacção adversa submetidas contêm dados pessoais?
Os dados pessoais fornecidos são solicitados para que possa ser possível contactar o profissional de saúde ou utente que submeteu a notificação, caso seja necessário algum esclarecimento adicional relativamente à mesma. As informações fornecidas serão mantidas seguras e confidenciais, e não serão partilhadas com entidades externas ao Sistema Nacional de Farmacovigilância.

As notificações submetidas por profissionais de saúde não incluem dados pessoais relativos aos doentes que permitam a sua identificação. Contudo, a informação relativa à idade e ao sexo do doente é importante para auxiliar a análise dos factores que podem tornar alguns doentes mais susceptíveis a desenvolver determinadas reacções adversas.

Submeti uma notificação de reação adversa através do Portal RAM e não recebi informação de retorno.
Isso significa que a minha notificação não foi recebida?

Caso tenha submetido uma notificação e não tenha recebido informação de retorno, o motivo mais provável é ter fornecido um endereço de email incorrecto ou inexistente.

Para esclarecimento, solicitamos que contacte o Infarmed através do endereço de email [email protected], ou utilizando o telefone +351 217987373.

Quais são as especificações técnicas do Portal RAM?
A aplicação está optimizada para Internet Explorer versões 7 e 8 e resolução de ecrã 1024 x 768.

Existem meios alternativos ao Portal RAM para notificar uma reação adversa?
Sim. As reacções adversas podem ser comunicadas ao Sistema Nacional de Farmacovigilância notificação online no Portal RAM, ou imprimindo e preenchendo o formulário de notificação em papel para utentes ou para Profissionais de Saúde e remetendo-a à Direcção de Gestão do Risco de Medicamentos do INFARMED, I.P. ou às Unidades Regionais de Farmacovigilância (URF):

Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, e Sul, de acordo com localização geográfica do notificador.

Quantas notificações são efectuadas anualmente?
Nos anos de 2010, 2011 e 2012, o número de notificações recebidas pelo Sistema Nacional de Farmacovigilância foi de 2143, 2696 e 3104, respectivamente.

Como posso notificar os efeitos indesejáveis aos suplementos alimentares?
Os suplementos alimentares não são da área de competência do INFARMED, I.P. pelo que a notificação de efeitos indesejáveis a este tipo de produtos deve ser enviada para a Direcção de Serviços de Nutrição e Alimentação (DSNA) da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), cujos contactos são os seguintes:

DGAV - Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária
Direcção de Serviços de Nutrição e Alimentação
Largo da Academia Nacional de Belas Artes, n.º 2
1249-105 Lisboa
Tel: +351 213 613 271
Fax: +351 213 613 277
e-mail: [email protected]

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Estudo revela
A prática de lavar frango cru aumenta o risco de intoxicação alimentar, alerta a Food Standards Agency, agência de segurança...

O processo de lavagem espalha bactérias Campylobacter nas mãos, roupas e em utensílios e superfícies de cozinha, devido ao espirro de gotas de água.

Na verdade, não há necessidade de lavar o frango, pois a bactéria morre quando este é bem cozinhado ou assado.

Conhecida como bactéria retorcida, a Campylobacter é a forma mais comum de intoxicação alimentar na Grã-Bretanha, e a maioria dos casos é proveniente de aves contaminadas.

Os sintomas incluem diarreia, dores de estômago, cólicas, febre e mal-estar geral. A maioria das pessoas só fica doente por alguns dias, mas a doença pode levar a problemas de saúde a longo prazo, como a síndrome do intestino irritável e a síndrome de Guillain-Barre, uma doença grave do sistema nervoso.

A Campylobacter também pode matar - os que correm maior risco são crianças menores de cinco anos ou idosos.

A britânica Ann Edwards disse à BBC que ficou completamente paralisada ao contrair a bactéria há 17 anos, quando tinha quase 50 anos, e desde então não trabalha mais.

“Primeiro notei que havia algo errado quando eu tive uma diarreia muito grave que durou pouco mais de uma semana. Fui levada para o hospital e a partir daí fiquei totalmente paralisada. O meu sistema imunológico teve uma reacção exagerada (à bactéria), o que afectou os meus nervos”, contou.

Edwards recuperou apenas parcialmente. Ela ainda sofre de alguma paralisia nos pés e tem baixa imunidade.

“Eu trabalhava numa empresa de seguros, era muito activa e em boa forma. Isso ocorreu duas semanas antes de eu fazer 50 anos. Não trabalho desde então. Mudou completamente a minha vida”, lamenta ela.

Uma pesquisa online com 4.500 adultos realizada na Grã-Bretanha pela Food Standards Agency (FSA) descobriu que 44% dos entrevistados lavam o frango antes de cozinhar.

A Campylobacter afecta cerca de 280 mil pessoas na Grã-Bretanha a cada ano, mas apenas 28% dos entrevistados na pesquisa da FSA tinham ouvido falar dele e, desse grupo, só um terço sabia que aves são a principal fonte das bactérias.

Os entrevistados disseram que lavam o frango para remover a sujidade ou germes ou, simplesmente, porque sempre fizeram isso.

“Embora as pessoas costumem seguir as práticas recomendadas para o manuseio de aves, como lavar as mãos depois de tocar em carne de frango crua e ter certeza de que ela está bem cozida, a nossa pesquisa descobriu que lavar frango cru também é prática comum”, disse a presidente-executiva da FSA, Catherine Brown.

Segundo Brown, infecções por Campylobacter custam à economia centenas de milhões de libras por ano por causa de pessoas que faltam ao trabalho por estar doente e dos gastos do NHS (o sistema público de saúde britânico).

Brown disse que a FSA também está a trabalhar com agricultores, matadouros e processadores para tentar reduzir a presença de Campylobacter nas aves.

Estudo comprova
Um estudo da Universidade do Estado de Montclair e do Centro de Investigação Biomédica de Pennington, desenvolvido junto de 20...

Estes dados foram debatidos durante o painel “Hidratação e Composição Corporal: saúde, função e modelagem”, uma iniciativa integrada no 10th International Symposium on Body Composition, evento organizado pela Faculdade de Motricidade Humana (FMH) da Universidade de Lisboa que terminou no sábado (14.06) em Cascais.

De acordo com Diana Thomas, da Universidade do Estado de Montclair, Nova Jersey, e uma das responsáveis por este estudo, “estes dispositivos são óptimos auxiliares numa boa reeducação alimentar, pois a maioria regista a alimentação do dia a dia, controlando a quantidade, os horários e o tipo de alimentos consumidos. Em alguns deles, é ainda possível partilhar os dados no Facebook e no Twitter, com o objectivo de receber o apoio dos amigos ao longo do processo de emagrecimento”.

Durante as 12 semanas do estudo, os participantes seguiram as indicações fornecidas pelos dispositivos, que iam monitorizando o processo mediante cálculos matemáticos, obtidos através de informações sobre o género, a idade, o peso e a altura de cada pessoa. O poder das novas tecnologias ao serviço da saúde é defendido por vários especialistas médicos, que começam a recomendar cada vez mais o uso destas aplicações em diversas situações clínicas.

Para além de Diana Thomas, o Simpósio “Hidratação e Composição Corporal: saúde, função e modelagem” contou com as intervenções de Dale Schoeller da Universidade de Wisconsin e de Henry C. Lukaski, investigador do Departamento de Cinesiologia e Educação de Saúde Pública da Universidade de Dakota do Norte. Cada um abordou, dentro das suas especialidades, as tendências actuais de pesquisa considerando a sua aplicação em saúde pública e na prática clínica.

Dale Schoeller apresentou os resultados da sua investigação sobre os vários aspectos da equação do balanço energético. Segundo o especialista, “determinar a relação entre o peso corporal e a quantidade de alimentos que consumimos é fundamental para compreender o excesso de ganho de peso à medida que envelhecemos e as perdas durante o tratamento da obesidade".

Medir a àgua no corpo para evitar doenças

Para Henry C. Lukaski, outro dos participantes do Simpósio, a monitorização dos níveis de hidratação do corpo humano através da bioempedância poderá contribuir para antecipar estados de doença e detectar problemas graves de saúde. O investigador considerou que “outros usos positivos da bioimpedância podem levar a uma identificação adequada das alterações na hidratação entre as populações mais vulneráveis. Através deste método é possível identificar indivíduos em situações de desidratação e que podem estar em risco ao nível da função mental ou ter complicações com determinadas doses de medicamento”.

De acordo com o especialista norte-americano, “a bioimpedância é capaz de monitorizar mudanças na hidratação de pacientes submetidos a diálise e antecipar futuras complicações. Também pode identificar indivíduos com retenção de líquidos e dificuldades respiratórias.

Utilizadores relatam explosões
O cigarro electrónico é uma alternativa ao produto comum. Para funcionar, possui uma bateria (que geralmente é de lítio), um...

Apesar de outros gadgets também possuírem bateria, o cigarro electrónico tem uma particularidade: a sua estrutura geralmente é frágil e pode ser danificada facilmente. Além disso, o seu uso é muito próximo ao rosto, tornando uma possível explosão mais perigosa. Por isso, manuseá-lo requer cuidados específicos.

Segundo João Carlos Lopes Fernandes, professor de equipamentos electrónicos do Instituto Mauá de Tecnologia, o cigarro electrónico é mais vulnerável a todo tipo de danos do que os telemóveis, por exemplo.

“O telemóvel é mais bem revestido do que um cigarro electrónico e isso protege a sua bateria de pancadas, por exemplo. Já no gadget para fumar há apenas uma capa de plástico, geralmente fina e frágil. Isso deixa o equipamento susceptível a danos, que podem causar fugas ou curtos-circuitos”, explicou.

Nos últimos meses, diversas explosões foram relatadas. A britânica Kim Taylor afirmou que o seu carro foi incendiado pelo gadget. Já noutro caso, uma mulher culpou o produto por um incêndio no seu apartamento. Num terceiro acidente, a utilizadora teria sofrido queimaduras na perna depois de o acessório explodir.

Quando essas situações acontecem, o motivo é geralmente o uso de um carregador diferente - e não aquele que acompanha o produto. Esse intercâmbio de acessórios é perigoso, segundo o professor Fernandes. “Não se pode carregar electrónicos em acessórios diferentes só porque eles têm a mesma entrada. Os produtos têm voltagens distintas. Um carregador muito forte pode sobrecarregar uma bateria fraca, causando a explosão”, explicou.

Outras questões precisam de ser levadas em conta para evitar um possível incêndio. Climas muito quentes e demasiado tempo na tomada (como durante toda a noite) podem colaborar para que haja problemas com o gadget, segundo o professor. 

Fabricantes como a Eversmoke, a Blu e V2 dão dicas parecidas para os utilizadores: nunca deixar o produto a carregar sozinho, não carregá-lo em ambientes quentes, como um carro fechado, manter o gadget seguro num estojo e não utilizar o acessório se ele aparentar “inchaço”.

Num ano
Os utentes do subsistema de saúde ADSE já viram, este ano, aumentar três vezes os descontos feitos neste âmbito. Em Junho,...

Com o aumento das contribuições, em Junho, de 3,5% para a ADSE, os utentes deste subsistema de saúde vão verificar o terceiro aumento dos seus descontos este ano, facto que faz com que mais dupliquem os descontos neste particular.

Na cronologia de aumentos, os funcionários públicos registaram uma subida dos descontos de 1,5% para 2,25% ainda em Agosto de 2013, sucedendo-se depois novo aumento, em Janeiro último, passando os trabalhadores do Estado a descontar 2,5%. Agora, em Junho, a parcela do vencimento mensal retirado aos beneficiários da ADSE passa para 3,5%.

Ou seja, em menos de um ano, o valor do vencimento dos funcionários públicos descontados para este efeito mais do que duplicou, subindo 2 pontos percentuais.

Com este novo aumento, o Governo português tenta assim assegurar a auto-sustentabilidade dos subsistemas de saúde do Estado, como obriga o memorando assinado pelo Executivo com a troika para 2016.

Ao implementar esta medida, o Estado português deixa de desembolsar 1,25% do valor pago pelos trabalhadores do Estado, pois os beneficiários já suportarão, a partir do próximo ano, a totalidade dos encargos com este serviço.

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