Ilegalidade
A situação tornou-se ilegal a partir de 2011 mas são ainda 260 os médicos do Hospital Amadora-Sintra que recebem por dois...

Segundo o Diário de Notícias, citado pelo Notícias ao Minuto, o Governo está a par desta situação e a unidade hospitalar comprometeu-se a dar-lhe um fim em breve. Estes clínicos recebem não só pelo papel de médicos no hospital público, mas também pelo de prestadores de serviços em entidades privadas com acordos com o Amadora-Sintra.

Só em Maio, o Hospital Amadora-Sintra rescindiu com 60 duplos contratos. Mas ainda faltam 260. A unidade hospitalar de Lisboa tem agora em mãos colocar o fim aos duplos contratos que permitiam aos médicos receber pelo hospital e por entidades privadas, aqui na condição de prestadores de serviços.

Estes duplos contratos foram celebrados há já alguns anos, quando o Amadora-Sintra funcionava de uma parceria público-privada, contudo, uma legislação em 2011 colocou o fim a este tipo de dualidade, tornando-a ilegal.

Já existiram 419 médicos dos quadros nesta situação, mas agora são 260 os contratos que ainda roçam a ilegalidade. O Ministério da Saúde, a Inspecção-Geral e o Tribunal de Contas estão a par da situação e a unidade hospitalar comprometeu-se a cessá-la o quanto antes.

 

 

Cientistas admitem
Uma equipa internacional liderada por um pesquisador da Universidade de Kiel, na Alemanha, admitiu hoje a possibilidade de o...

Citado pela revista Nature Communications, Thomas Bosch, cuja equipa apresentou os mais recentes resultados de uma pesquisa sobre a origem do cancro, afirmou que “o cancro é tão antigo quanto a vida multicelular na Terra e provavelmente nunca será completamente erradicado”.

Segundo a publicação, há anos que Thomas Bosch e os seus colegas fazem investigações à volta do tema e agora fornecem provas de que “os tumores, de facto, existem em animais primitivos e evolutivos”.

“Agora nós descobrimos pólipos portadores de tumor em duas espécies diferentes de hidra, um organismo muito semelhante aos corais”, afirmou Thomas Bosch, que estuda as células estaminais e da regulação do crescimento de tecidos em Hidra, um pólipo de idade filogenética.

A hidra é um hidrozoário com o corpo em forma de pólipo que vive na água doce, preferencialmente em águas frias e limpas, presas por uma extremidades a uma rocha ou a vegetação aquática.

Utilizando métodos e bases de dados bio informacional, os cientistas Tomislav Domazet-loso e Diethard Tautz do Instituto Max Planck de Biologia Evolutiva em Plön, que há anos também têm investigado a origem do gene do cancro, e que participaram no estudo, anunciaram hoje ter feito uma descoberta inesperada.

“Os nossos dados previam que os primeiros animais multicelulares já tinham a maior parte dos genes que podem causar cancro em seres humanos”, disse Tomislav Domazet-loso, embora a publicação científica considere que, até agora, não há evidências de que estes animais possam, na verdade, sofrer de tumores.

Segundo a publicação, também não há evidências de que a compreensão dos mecanismos moleculares de formação de tumores nestes animais seja simples.

A equipa de investigadores também fez o rastreio da causa celular dos tumores ao longo de todo o eixo do corpo e, pela primeira vez, foi capaz de demonstrar que as células estaminais, que são programadas para a diferenciação sexual, acumulam-se em grandes quantidades e não são removidas, naturalmente, com a morte celular programada.

Segundo a Nature Communications, estes tumores afectam apenas a hidra feminina e lembram cancros de ovário em seres humanos.

“Quando realizamos análises moleculares mais detalhados dos tumores encontramos um gene que se torna activo dramaticamente no tecido tumoral e que normalmente impede a morte programada da célula”, explicou Alexander Klimovich da Universidade de Kiel e co-autor do estudo.

Os cientistas demonstraram igualmente que as células tumorais são invasivas, ou seja, se forem introduzidas num organismo saudável podem provocar o crescimento do tumor. “A característica invasiva das células cancerosas é também uma característica de idade evolutiva”, considerou Alexander Klimovich.

“A nossa pesquisa reconfirma que os animais primordiais como pólipos Hidra fornecem uma enorme quantidade de informações para nos ajudar a entender os problemas tão complexos como o cancro. O nosso estudo também faz com que seja improvável que a guerra contra o cancro proclamada em 1970 possa jamais ser vencida. No entanto, conhecer as origens do seu inimigo é a melhor maneira de combatê-lo e ganhar muitas batalhas”, disse, no entanto, Thomas Bosch.

 

Inquérito da Direção Geral de Saúde
Um em cada 10 doentes de unidades de cuidados continuados tinha uma infecção associada a cuidados de saúde, revela um inquérito...

O inquérito de prevalência de infecção e uso de anti-microbianos nas unidades de cuidados continuados (UCC) incluiu 2.304 residentes, tendo em 317 sido registada uma infecção (IACS), o que traduz uma prevalência de 10,4%. Na totalidade foram identificadas 344 infecções (11,3%).

“Estes resultados não podem ser comparados directamente com os de 2012 dado que foram introduzidas alterações nas definições de infecção urinárias”, lê-se no documento, no qual se indicou que os números de 2013 e de 2012 teriam o mesmo valor (8,1%) se fossem retirados os dados relativos a “infecção urinária provável”.

No relatório de 2013, as infecções mais frequentes são as das vias urinárias, com 17,5% infecções confirmadas e 20% infecções prováveis, seguindo-se infecções da pele e tecidos moles (26,2%) e as infecções respiratórias (21,2%).

O documento assinalou a prescrição de 311 anti-microbianos, que podem passar por antibióticos, anti-virais, anti-fúngicos e anti-parasitários, a 289 residentes (9,5%), com uma média de 1,1 anti-microbiano por doente.

Vinte e um residentes tinham prescrição de dois anti-microbianos e um deles estava a tomar três destes fármacos, que no total foram maioritariamente receitados pelo médico da unidade.

“No que se refere à organização das actividades de prevenção e controlo das infecções e resistências aos anti-microbianos, destaca-se que em cerca de um quinto das UCC não existia um profissional responsável por estas actividades”, refere o texto do inquérito, que nas suas recomendações incluiu o cumprimento do despacho sobre esta área.

“Tendo em conta as taxas relativamente elevadas de prevalência de IACS, é imperioso desenvolver as boas práticas de prevenção de transmissão, nomeadamente em relação às infecções mais frequentes: urinárias e feridas crónicas”, afirmou-se no documento, no qual se exige uma análise mais detalhada do número significativo de úlceras de pressão e outras feridas.

No primeiro estudo nacional sobre esta matéria, em 2012, tinham participado 232 UCC e 5.150 residentes, enquanto este ano foram envolvidos 143 UCC e 2.304 3 residentes.

Quase metade das UCC inquiridas em 2013 eram unidades de Longa Duração, seguindo-se as de Média Duração (29,3%), de Convalescença (17,4%) e de Cuidados Paliativos (3,4%).

A população do inquérito foi caracterizada como idosa e “com limitações físicas e cognitivas importantes”, registando-se feridas em 30% dos residentes.

 

DGS transmite
A Direcção-Geral da Saúde organiza hoje e amanhã o 4º Fórum Nacional de Saúde, na Faculdade de Medicina da Universidade de...

O 4º Fórum Nacional de Saúde, que tem lugar hoje e amanhã (26 e 27 de Junho), constitui uma oportunidade para o reforço da implementação do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2012-2016, e, também, para a promoção da acção intersectorial, de articulação entre os níveis de planeamento nacional, regional e local.

Promovendo o envolvimento de todos, a DGS transmite em directo as sessões plenárias do dia 27 de Junho, onde serão discutidos vários temas de relevo, tais como:

 

  • Estratégia Health 2020 - The European Policy for Health and Well-being da Organização Mundial da Saúde
  • Ponto de situação sobre a implementação do PNS 2012-2016
  • Apresentação do Relatório da Organização Mundial da Saúde sobre a implementação do PNS 2012-2016
  • Divulgação da Monitorização do PNS 2012-2016
  • Reflexão sobre o Futuro do Planeamento da Estratégia de Saúde

Realçamos que a ligação apenas está disponível uma hora antes de as sessões ocorrerem. Consulte o programa. Acompanhe aqui a emissão em directo.

 

 

Relatório da Direcção-Geral da Saúde
Ministro da Saúde apresentou dados de um relatório da Direcção-Geral da Saúde dos primeiros cinco meses do ano.

O ministro da Saúde apresentou um relatório da Direcção-Geral da Saúde (DGS) que indica que, desde o início do ano, o número de mortes por suicídio está a cair. Foram registados 1080 casos em 2013 e 390 nos primeiros cinco meses deste ano. Paulo Macedo, que falava aos deputados durante a comissão parlamentar de Saúde desta quarta-feira, avançou estes dados para contrariar as críticas dos deputados da oposição sobre a degradação das condições de vida no país.

O ministro começou por dizer que é cedo para comparações, até porque o ano ainda vai a meio. E alertou que o facto de as mortes terem começado a ser registadas electronicamente, quando antes eram inscritas em papel, faz com que também não possam ser feitas leituras em relação aos anos passados. Agora a recolha é feita com recurso ao Sistema de Informação dos Certificados de Óbito que reúne dados obtidos pelo Ministério Público, pelas forças policiais, pelos hospitais, centros de saúde e serviços de medicina legal.

Apesar disso, Macedo diz que os números apontam para “uma redução”, já que, com o método electrónico, segundo o ministro, seria expectável que os valores aumentassem devido ao acréscimo de fiabilidade. Antes, muitos casos eram omitidos das certidões de óbito em papel, por questões religiosas ou relacionadas com os seguros de vida.

O relatório da DGS, a que o jornal Público teve acesso, mostra que em 2011 foram registados 1206 casos de morte por suicídio, um número que caiu em 2012, para 1057 casos, e que subiu no ano passado, para 1080. Já até Maio deste ano, foram registados 390 casos, com maior incidência em Abril, com 89 mortes. A manter-se uma média de 78 casos por mês, o ano de 2014 acabaria com pouco mais de 930 suicídios.

O trabalho da DGS apresenta os casos discriminados por grupo etário, percebendo-se que a maior parte dos suicídios foram cometidos por pessoas com mais de 75 anos, seguidas pelo grupo etário dos 55 aos 64 anos. As faixas etárias dos 45 aos 54 anos e dos 65 aos 74 surgem quase em situação de empate. Lisboa foi o distrito com mais casos registados, seguido pelos de Setúbal, Leiria e Faro.

 

Ao longo de mais de década e meia
A análise dos registos hospitalares da população de todo um país, ao longo de 15 anos, permitiu determinar as 1171 “estradas de...

Uma equipa de cientistas dinamarqueses e norte-americanos conseguiu determinar as “trajectórias” mais comuns e perigosas, que ligam as doenças entre si no tempo, à escala de toda a população da Dinamarca, noticia a versão online do Público. Nunca nada deste calibre tinha sido tentado para estudar a progressão das doenças numa população humana. Os resultados, que foram publicados na última edição da revista Nature Communications, poderão abrir o caminho ao diagnóstico precoce e à redução personalizada dos riscos de morte prematura, “desviando” as pessoas que se encontram nessas “estradas da morte”, por assim dizer, para outros percursos, menos arriscados, através de tratamentos ou de mudanças de estilo de vida, por exemplo.

Søren Brunak, da Universidade de Copenhaga, e colegas realizaram o estudo recorrendo à totalidade dos registos de contactos, ocorridos de 1996 a 2010, entre 6,2 milhões de cidadãos dinamarqueses e os hospitais da Dinamarca. Para ter uma ideia da dimensão da massa de dados em questão, basta saber que se trata de 101 milhões de diagnósticos hospitalares individuais.

Foi assim possível determinarem 1171 “trajectórias” – isto é, sequências de diagnósticos específicos que ocorriam numa determinada ordem no tempo – particularmente significativas. A seguir, agruparam as trajectórias que possuíam etapas (diagnósticos) em comum, determinando assim “um pequeno número de diagnósticos-chave que são centrais” na progressão de diversas doenças graves.

A análise permitiu obter 15 agrupamentos, entre os quais “os cinco maiores são os das doenças da próstata, da doença pulmonar obstrutiva crónica [DPOC], das doenças cerebrovasculares, das doenças cardiovasculares e da diabetes”, resumem os autores naquela revista científica.

E explicam, por exemplo, que “uma variedade de diagnósticos, incluindo problemas cardiovasculares, cutâneos, hormonais e comportamentais convergem para a DPOC e, a partir daí, prosseguem para a insuficiência respiratória, a pneumonia, a septicémia e outros diagnósticos”. De facto, escrevem ainda, “todas as trajectórias que começam na aterosclerose [degeneração das artérias] são seguidas de um diagnóstico de DPOC” (…) “e, a partir desse momento, evoluem rapidamente para uma variedade de outros diagnósticos (…), sendo a morte o desfecho mais frequente”. Surge assim uma autêntica cartografia das “estradas de doença” com prováveis desfechos fatais prematuros na população analisada.

Este tipo de abordagem, argumentam os cientistas, permite em particular detectar ligações desconhecidas ou inexplicadas entre as doenças. “Quando olhamos para grandes volumes de dados e para as ‘redes’ de doenças que emergem, conseguimos ver fortes correlações entre uma doença como a gota, por exemplo, e as doenças cardiovasculares”, diz Brunak em comunicado da sua universidade. “É uma correlação surpreendente, que os especialistas têm vindo a debater”, acrescenta. E que os novos resultados parecem vir agora corroborar.

A gota é uma forma de artrite e uma das suas manifestações mais notórias é a inflamação da articulação do dedo grande do pé. “A nossa análise das trajectórias à escala de toda a população confirma a relação epidemiológica entre a gota e as doenças cardiovasculares”, concluem os autores.

Um mapeamento deste tipo poderia permitir diagnosticar precocemente o "rumo" patológico no qual uma dada pessoa pode estar a encaminhar-se. “Os nossos resultados permitem olhar para as doenças num contexto mais alargado”, diz por seu lado o co-autor Anders Boeck Jensen, também citado no referido comunicado. “Em vez de olharmos para cada doença separadamente, podemos falar de um sistema complexo com muitos factores diferentes a interagir entre si. E olhando para a ordem em que as diversas doenças aparecem, podemos começar a descobrir os padrões e vislumbrar as complexas correlações que marcam a direcção em que se encaminha uma dada pessoa.”

“Quanto mais depressa identificarmos um padrão desadequado, melhor conseguiremos prevenir e tratar doenças graves”, salienta Brunak. “No futuro, penso que vamos conseguir prever muitas doenças utilizando testes de diagnóstico simples combinados com padrões conhecidos de progressão das doenças.”

Segundo Lars Juhl Jensen, um outro co-autor, se se acrescentar a isto o facto de se conseguir sequenciar o ADN e as proteínas de cada pessoa – algo que, segundo ele, irá acontecer já nos próximos anos –, “torna-se possível, de repente, ficarmos a conhecer pormenores sobre nós próprios susceptíveis de serem utilizados para prever a progressão das nossas doenças ao longo da nossa vida”.

“Acredito num futuro radioso”, acrescenta este cientista, “porque vamos conseguir, a termo, melhorar a qualidade de vida, prolongar a vida – e, ao mesmo tempo, poupar dinheiro enquanto sociedade – se dermos às pessoas a possibilidade de receber tratamentos mais eficazes e direccionados.”

 

Descodificado por um microchipe
Um homem paralisado do pescoço para baixo conseguiu mexer a mão através do pensamento. Esta é a primeira vez que alguém...

Ian Burkhart, 23 anos, superou as expectativas dos médicos no momento em que conseguiu abrir e fechar a mão e até segurar uma colher, através dos pensamentos descodificados por um microchipe.

Após ter-se voluntariado para os testes, Ian Burkhart, de Ohio, Estados Unidos da América, foi submetido a uma cirurgia para fazer o implante do microchipe. Com apenas 3,81 milímetros, este chipe tem 96 eléctrodos que permitem ler os pensamentos. A informação é descodificada por um computador que, posteriormente, transmite os "comandos" a uma manga de eléctrodos colocada no braço de Ian e estimula os músculos.

Semanas após várias sessões práticas, Ian Burkhart conseguiu, finalmente, ter sucesso. "Aquilo de que sinto mais falta é de ser independente. Tenho de depender sempre das outras pessoas. Seria fantástico conseguir fazer algo tão simples como abrir uma garrafa de água sozinho", disse Ian no final do teste.

Ian Burkhart fraturou a coluna em 2010 quando mergulhava na costa da Carolina do Norte. A água tinha menos profundidade do que julgava e acabou por embater contra um cordão de areia, perdendo de imediato os movimentos do corpo. Foi salvo por amigos e, logo de seguida, transportado de helicóptero para o hospital.

Antes do acidente, era um jogador profissional de lacrosse, um desporto americano. Determinado a não desistir, tirou uma licenciatura e treinou a equipa de lacrosse da escola secundária para as finais de um campeonato estatal.

O avanço tecnológico foi inaugurado por uma equipa de investigadores da Universidade Wexner de Ohio e um centro de pesquisa sem fins lucrativos, Battelle, e dá agora esperança a milhões de pessoas que sofrem de incapacidade física.

Chad Bouton, um dos investigadores disse que a "ponte neurológica", como lhe chamam, "funciona como a ponte aorto-coronária, em vez de enviar sangue, envia sinais eléctricos. Os sinais eléctricos do cérebro ultrapassam os danos e vão directamente para o músculo", explicou.

Já houve vários sucessos de pessoas que conseguiram, através dos pensamentos, mover braços ou pernas biónicas, mas esta é a primeira vez que alguém consegue mexer o próprio corpo. No arranque do Mundial 2014, uma pessoa paraplégica vestiu uma "segunda pele", um esqueleto motorizado, que lhe permitiu andar e dar o pontapé de saída do campeonato, também através dos pensamentos.

 

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
A apanha de bivalves está proibida em diversas zonas da costa de Portugal continental devido à presença de toxinas causadoras...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na sua página na Internet, foi imposta temporariamente a interdição da apanha e captura para todos os bivalves no Estuário do Lima, litoral de Matosinhos, litoral de Aveiro e Ria de Aveiro, no estuário do Mondego e no litoral entre Peniche e Lisboa.

Além destes locais, a proibição do IPMA estende-se à Lagoa de Albufeira, para o berbigão, enquanto no litoral entre Setúbal e Sines está interditada a apanha de mexilhão e da conquilha, no estuário do Mira e no litoral de Lagos o mexilhão. Na Ria Formosa está igualmente interdita a apanha de berbigão e dolongueirão.

A interdição é justificada devido" à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas ou de contaminação microbiológica acima dos valores regulamentares".

Na maioria das amostras foram detectadas toxinas que provocam intoxicação diarreica (DSP) e intoxicação amnésica (ASP).

 

Saiba mais sobre
Previamente à Autorização de Introdução do Mercado de um medicamento de uso humano, a recolha do ind
Ensaios clínicos

Nestes estudos, os medicamentos que obtiveram resultados promissores de investigação prévia, incluindo testes em modelos animais, são utilizados experimentalmente em cidadãos voluntários (saudáveis ou doentes) com o objectivo de ser cientificamente demonstrada a sua eficácia e segurança. A evidência produzida estará na base da ponderação do benefício e do risco (B/R) de um futuro medicamento, assumindo os EC um papel determinante para a obtenção da sua Autorização de Introdução do Mercado (AIM).

Reconhecida a importância dos ensaios clínicos (EC) para a investigação e desenvolvimento de novos medicamentos e, consequentemente, para a melhoria das condições de Saúde em que se inscreve a missão assumida pelas Agências reguladoras destes produtos, em Portugal o Infarmed, importa salvaguardar acima de tudo a protecção dos direitos, e em particular da segurança, dos cidadãos se disponibilizam a participar nos mesmos.

Por este motivo, todas as etapas de concepção, planeamento, condução e análise dos resultados dos EC, devem observar normas de qualidade científica e ética, conhecidas como boas práticas clínicas. Neste contexto, a realização de EC, obedece a planos de investigação cuidadosamente planeados, fundamentados e monitorizados pelos seus promotores e carece de avaliação/autorização por parte das autoridades reguladoras e comissões de ética.

Beneficio e Risco
A ponderação Beneficio/Risco (B/R) só é possível a partir da demonstração da eficácia terapêutica e da segurança dos medicamentos na indicação terapêutica para a qual estão a ser desenvolvidos.

Esta demonstração constitui o objectivo essencial dos Ensaios Clínicos (EC), que assumem, um papel central no desenvolvimento clínico para obtenção de uma AIM de um medicamento.

No entanto, enquanto testes em seres humanos, os EC situam-se numa zona de confluência de interesses fundamentais, desde logo resultantes dos direitos do ser humano enquanto:

 - Sujeito de experimentação/participante em ensaios clínicos e;

 - Doente, carecendo de tratamento com medicamentos, cujos efeitos devem ter sido garantidamente verificados e demonstrados numa base experimental sólida.

Assim, a obtenção de conclusões válidas acerca da eficácia e/ou segurança de um medicamento só é possível através de EC cuidadosamente planeados e realizados, alicerçados na observância de um conjunto de requisitos fundamentais:

  • Investigação biomédica de princípios éticos internacionalmente reconhecidos, de que a declaração de Helsínquia constitui a referência padrão. Estas normas visam garantir a protecção dos direitos dos seres humanos participantes em ensaios clínicos e assegurar a validade científica e a credibilidade dos dados obtidos nos estudos clínicos em humanos.
  • Aplicação dos EC através de métodos cientificamente comprovados, de modo a garantir a segurança dos participantes e o cumprimento dos objectivos do estudo. Também fundamental no desenvolvimento de destes EC, é a garantia da sua qualidade e transparência em todo o processo, desde a fase de planeamento ao registo e validação dos seus resultados.

A regulação de todos estes aspectos de forma harmonizada a nível internacional e comunitário, garantindo a integração, numa base regulamentar dos princípios, orientações e requisitos de qualidade que devem presidir à realização dos EC, visando a protecção dos sujeitos que neles participam, constituiu um dos principais objectivos da extensa legislação que tem vindo a ser recentemente produzida.

Deveres do promotor de ensaios clínicos
O Promotor do EC este é a entidade responsável pela qualidade e integridade dos dados do estudo e pelo seu lançamento, gestão e/ou financiamento, assumindo como deveres e principais competências (entre outras):

- Apresentar ao Infarmed o pedido de autorização para a realização do ensaio, e à CEIC o pedido de parecer;

- Propor o investigador, comprovando documentalmente a qualificação científica e a experiência profissional deste, e assegurar que este realiza o ensaio em conformidade com as exigências legais e regulamentares aplicáveis;

- Facultar ao investigador todos os dados químivo-farmacêuticos toxicológicos, farmacológicos e clínicos relevantes que garantam a segurança do medicamento e todas as informações necessárias à boa condução dos ensaios;

- Estabelecer e manter um sistema de segurança e vigilância do ensaio mediante monitorização efectuada sob responsabilidade médica;

- Assegurar o cumprimento dos deveres de notificação, comunicação e de informação previstos na presente lei.

Regime regulamentar e o Infarmed
No nosso País, a Directiva 2001/20/CE foi transposta para a Lei n.º 46/2004 de 19 de Agosto, que veio estabelecer o novo regime jurídico da realização de ensaios clínicos em seres humanos com a utilização de medicamentos de uso humano. 

Este diploma, reconhece na realização dos EC o respeito pelo princípio da dignidade da pessoa humana e dos seus direitos fundamentais, estabelecendo que os direitos dos participantes prevalecem sobre os interesses da ciência e da sociedade;

Prevê ainda a aplicação dos princípios de boas práticas à realização de todos os EC, incluindo os estudos de biodisponibilidade e de bioequivalência;

A salvaguarda dos direitos dos participantes é também reforçada por este enquadramento legal o qual exige:

  • Uma avaliação prévia do EC que conclua que os benefícios para os participantes superam eventuais riscos e inconvenientes previsíveis;
  • A observância de condições de protecção dos participantes em geral e dos participantes vulneráveis em particular (menores e maiores incapazes de darem o consentimento livre e esclarecido);
  • A autorização prévia do Infarmed para a realização de EC, bem como os procedimentos a seguir, focalizada na avaliação da qualidade dos medicamentos experimentais, baseada em parâmetros de “segurança dos participantes do EC” submetidos no dossier do respectivo pedido;
  • O parecer favorável da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC – www.ceic.pt).

Para além da autorização de EC, ao lei atribui ainda ao Infarmed competências no domínio de:

  • Fiscalização e inspecção da realização de EC e do fabrico e importação dos medicamentos experimentais;
  • Partilha de dados sobre EC à escala europeia, pela criação e manutenção de bases de dados;
  • Vigilância da segurança da utilização experimental de medicamentos, de forma a permitir a revisão da relação de B/R em que se baseou a autorização dos EC em curso e, caso necessário, a suspensão ou revogação da autorização concedida para a sua realização. 
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Avaliação da qualidade
A qualidade das águas balneares representa não só um factor de saúde, como também um importante indi
Falésia e praia no algarve

A costa portuguesa estende-se por muitos quilómetros, contando com vastos areais e belas paisagens que, combinados com o clima mediterrânico, tornam as praias portuguesas locais irresistíveis, onde os banhos de mar constituem uma atividade recreativa muito praticada. O mesmo acontece em cada vez mais águas interiores.

Os requisitos necessários para garantir em segurança a utilização das águas identificadas como balneares passam não só pelos acessos, infraestruturas e segurança das praias, mas também pela qualidade da água.

São águas balneares as águas superficiais, quer sejam interiores, costeiras ou de transição, em que se preveja um grande número de banhistas e onde a prática balnear não tenha sido interdita ou desaconselhada de modo permanente (ou seja, pelo menos durante uma época balnear completa).

Identificação de águas balneares e duração das épocas balneares

A identificação das águas balneares tem a colaboração das autarquias locais e das entidades responsáveis por descargas no meio hídrico e no solo. No caso das águas balneares das Regiões Autónomas, o procedimento de identificação é antecedido de proposta de identificação a apresentar pelas respectivas regiões hidrográficas.

Nas águas que não estejam identificadas como águas balneares, aprovadas por portaria do membro do Governo responsável pela área do ambiente, publicada até 1 de Março de cada ano a prática balnear é desaconselhada.

As épocas balneares têm duração distinta a nível nacional, em função do período em que se prevê uma grande afluência de banhistas, tendo em conta as condições climatéricas, as características geofísicas e os interesses sociais ou ambientais próprios da localização de cada água balnear.

Na ausência de propostas, a época balnear é fixada entre 1 de Junho e 30 de Setembro de cada ano.

Monitorização da qualidade da água

Para cada água balnear é estabelecido antes do início de cada época balnear um programa de monitorização, tendo um mês como intervalo máximo entre amostragens.

Em Portugal é habitual que a frequência de amostragem seja estabelecida tendo em conta a categoria da água balnear (costeira, de transição ou interior), o seu historial e as pressões a que eventualmente está sujeita – de modo geral, uma água que obteve classificação anual excelente anteriormente poderá ser amostrada com frequência inferior à de uma água balnear que obteve classificação aceitável e a uma água que obteve classificação má. Normalmente as águas identificadas pela primeira vez e aquelas que apresentam qualidade mais instável ao longo do tempo são amostradas mais frequentemente do que as restantes.

Avaliação da qualidade da água durante a época balnear

No decurso da época balnear há necessidade de avaliar a qualidade da água numa perspectiva de prevenção do risco para a saúde que possa resultar de situações de poluição de curta duração ou de situações anormais, pelo que é realizada uma avaliação pontual.

Os resultados da monitorização que vai sendo efectuada durante a época vão sendo disponibilizados ao público à medida que vão estando disponíveis e no caso de se verificarem resultados que o justifiquem o público será alertado.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Associados à prática do exercício físico
A laranja é um alimento rico em vitamina C e hidratos de carbono, nutrientes muito importantes duran
Laranja e exercício físico

Estudos, como o que foi realizado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara, através do Departamento de Alimentos e Nutrição, associam directamente o consumo de sumo de laranja á redução da fadiga corporal após a prática de desporto.

As mulheres que serviram de amostra a este estudo, ingeriram 500ml deste sumo antes da prática de exercício, que consistia numa caminhada de ritmo moderado a intenso durante 50 minutos.

Este resultado foi obtido na última avaliação após 90 dias de utilização de sumo de laranja, tomado 3 vezes por semana (os mesmos dias de exercício).

Por outro lado foi também observado que as mulheres que participaram no estudo obtiveram também um aumento de 18% de colesterol HDL e uma redução de pelo menos 15% nos valores de colesterol LDL.

Desta forma concluiu-se ainda que, além de dar força e reduzir os níveis de cansaço, a laranja ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.

Ao ser rica em vitamina C, a laranja permite ainda ajudar a eliminar os radicais livres produzidos pelo nosso corpo aquando da prática de exercício físico. Esta vitamina permite ainda ajudar a repor os níveis de sais minerais e água que perdemos ao longo da prática de exercício.

Estes são alguns dos benefícios que podemos obter pelo consumo de laranja quando vamos praticar exercício.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
MAR Shopping
Realiza-se nos dias 5 e 6 de Julho a iniciativa lúdica “Olá Bebé” garantindo diversas actividades para os pais e seus rebentos.

Pensado para elucidar os recém-papás acerca da estimulação sensorial dos bebés, através de música para bebés, massagem, leitura e até linguagem gestual, o evento “Olá Bebé”, surge em parceria com a Mamãs e Bebés e vai realizar-se no fim-de-semana de 5 e 6 de Julho, no Atrium do MAR Shopping, garantindo diversas actividades para os pais e seus rebentos.

A iniciativa lúdica, destinada às famílias, promete fazer emergir o maravilhoso potencial do bebé, através de aulas demonstrativas de Baby Yoga, Baby Sense, Baby Gym e Massagem Shantala, orientadas por profissionais especializados na área de obstetrícia e pediatria. “Olá Bebé” conta também com a presença de algumas lojas do sector infantil do MAR Shopping e de sessões fotográficas gratuitas para grávidas.

Nas sessões fotográficas dedicadas às futuras mães vai ser oferecida uma fotografia de recordação da gravidez. E, atenção, porque a grávida com o set mais original habilita-se a ser capa da revista Mamãs e Bebés!

As inscrições, que também funcionam por ordem de chegada, podem ser feitas através do e-mail [email protected].

 

Programação:

5 de Julho

10h00 às 21h00 | Sessão fotográfica durante todo o evento

 

10h30 | Babyoga I

11h00 | Workshop no Fórum FNAC sobre cuidados básicos ao bebé

11h30 | Babyoga II

12h30 | Babyoga III

15h00 | Música para Bebés

16h00 | Baby Sense

17h00 | Massagem Shantala

 

6 de Julho

10h00 às 19h00 | Sessão fotográfica durante todo o evento

 

10h30 | Baby Gym

11h30 | Nariz Limpinho para um Bom Soninho!

12h30 | Música para Bebés

15h00 | Babyoga I

16h00 | Babyoga II

17h00 | Babyoga III

 

Sobre o Inter IKEA Centre Group

O Inter IKEA Centre Group (IICG) é líder na indústria de centros comerciais na Europa e na China. A empresa desenvolve e gere projectos que integram sempre uma loja IKEA, tal como acontece em Matosinhos com o MAR Shopping. Com sede em Copenhaga, o IICG tem actualmente 30 centros comerciais em operação e 16 em desenvolvimento na Alemanha, China, Eslováquia, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal, República Checa e Suíça. Anualmente, os centros comerciais do IICG são visitados por 100 milhões de pessoas.

 

19 a 24 de Julho, Parque de Campismo de Montargil
Capacitar os jovens a gerir a diabetes é o principal objectivo da Colónia de Férias que a Associação de Jovens Diabéticos de...

Com o objectivo de capacitar os jovens a gerir a diabetes, a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP) organiza de 19 a 24 de Julho, no Parque de Campismo de Montargil, no distrito de Portalegre, uma colónia de férias de Verão para jovens dos 10 aos 18 anos.

São inúmeras as actividades planeadas pela Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP), no regresso a Montargil, para dinamizar o verão dos jovens com diabetes: desportos radicais, caminhadas, orientações, jogos e tempos de lazer. Durante seis dias, os jovens adquirem conhecimentos práticos e expandem o seu à-vontade com a diabetes através da partilha de experiências que permitem uma aprendizagem constante, enquanto se divertem nas actividades programadas pela associação em colaboração com a Mil Aventuras e os seus monitores.

“Independentemente da modalidade escolhida, a prática desportiva traz muitos benefícios aos jovens com diabetes - coloca desafios que trazem auto-confiança ao serem conquistados, estimula o trabalho em equipa, desenvolve as capacidades sociais e contribui para um estilo de vida saudável” refere Carlos Neves, presidente da AJDP.

As inscrições devem ser realizadas até ao dia 7 de Julho, através do preenchimento da ficha de inscrição e respectivo envio para o -email [email protected], com o título "Colónia AJDP".

Ficha de inscrição: https://dl.dropboxusercontent.com/u/21595444/Inscricao_ColoniaAJDP_2014.pdf

 

Prémio João Cordeiro
O período de apresentação das candidaturas para a primeira edição do “Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia” termina no...

Promovido pela Associação Nacional das Farmácias (ANF), o prémio destina-se a apoiar projectos originais no âmbito da intervenção e do conhecimento em Saúde, que incentivem à inovação e desenvolvimento nas farmácias portuguesas.

Mais do que um reconhecimento, o “Prémio João Cordeiro – Inovação em Farmácia” conta com um conjunto de características que o tornam único em Portugal. Pelo impacto prático e valor real acrescentado no universo das farmácias, por ser dirigido a entidades de qualquer sector profissional e não só a farmacêuticos e por não premiar realizações passadas mas projectos a concretizar.

A ser atribuído pela primeira vez em 2014 e com uma periodicidade anual, configura a aposta da ANF na concretização dos projectos vencedores para os quais está destinado o valor de 20 mil euros.

Os trabalhos seleccionados serão avaliados por um júri independente presidido por Diogo de Lucena e composto por um conjunto de personalidades de relevo em várias áreas, sobretudo atentas às questões do empreendedorismo e inovação.

Ao atribuir ao Prémio o nome de João Cordeiro, a ANF presta também homenagem à visão empreendedora do líder histórico das farmácias, para que o seu exemplo seja um estímulo ao desenvolvimento do sector. A sessão pública de entrega do Prémio da edição de 2014 terá lugar em Outubro.

Fique a conhecer mais sobre o prémio, categorias, júri e regulamento em:

www.premiojoaocordeiro.pt

 

Se viajar para fora da Europa
Se vai viajar para fora da Europa, deve tomar algumas precauções de forma a não colocar a saúde em risco. A consulta do...

De acordo com Ivo Barata, responsável pela Consulta do Viajante do Hospital Nossa Senhora da Arrábida, “o contacto com novos ambientes, faz com que muitas vezes o viajante fique exposto a agentes transmissores de doenças, bem como a climas e altitudes diferentes do habitual e, por esse motivo, recomenda-se que procure uma destas consultas para prevenir situações de risco”.

“A consulta deve ser marcada entre 4 a 6 semanas antes da data prevista de partida, principalmente em casos em que é necessária a vacinação. O viajante deverá trazer consigo o boletim de vacinas e da lista dos medicamentos que toma regularmente”, acrescenta.

Ao planear uma viagem, torna-se necessário ter em conta outras precauções, nomeadamente ao nível da alimentação. Os alimentos devem ser maioritariamente cozinhados, com excepção da fruta que, nesse caso, pode ser descascada e seguidamente ingerida. Os restantes alimentos devem ser consumidos imediatamente após o processo de confecção e a compra dos mesmos, na rua, deve ser evitada.

Em muitos países, a água é imprópria para consumo, pelo que um dos conselhos dos especialistas para colmatar este problema, passa por ferver a água. Caso não seja possível realizar a fervura da água, poderá usar-se um desinfectante. Depois deste processo, a água pode beber-se e ser utilizada para cozinhar ou lavar os dentes.

Quando se viaja de avião, os pais dos bebés, com menos de sete dias de idade, devem estar especialmente atentos aos riscos a que estes estão sujeitos, pois os bebés são considerados viajantes com necessidades especiais. As alterações da pressão do ar e a desidratação são alguns dos factores a ter em conta para este grupo etário.

A consulta do viajante permite aos viajantes obter informações específicas sobre as várias medidas a adoptar, sendo realizada por médicos especialistas em doenças infecciosas, que disponibilizam todas as informações sobre vacinação e cuidados necessários, tendo em conta o destino da viagem.

O Hospital Nossa Senhora da Arrábida é uma completa unidade de cuidados de saúde dirigida a toda a população. Dispõe de mais de 100 camas para internamento de curta e longa duração, consultas médicas em mais de 30 especialidades, um Centro de Fisioterapia e Reabilitação, uma Unidade Autónoma de Pediatria, e uma Unidade de Apoio Domiciliário. Esta unidade hospitalar pertence à Santa Casa da Misericórdia de Azeitão.

 

Estudo americano aponta
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A pesquisa analisa a associação entre viver perto de um lugar onde são usados pesticidas e os nascimentos de crianças autistas, apesar de não deduzir uma relação de causa e efeito.

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que atinge uma em cada 68 crianças nos EUA. Um número crescente em relação a 2000, quando a desordem afectava uma em cada 150 crianças americanas.

Os cientistas compararam dados sobre a utilização de pesticidas na Califórnia na residência de 1.000 pessoas que participaram de um estudo de famílias com crianças autistas. “Observamos onde viviam os participantes do estudo durante a gravidez e no momento do nascimento”, explicou um dos autores do estudo, Irva Hertz-Picciotto, vice-presidente do departamento de Ciências e Saúde Pública da Universidade Davis da Califórnia.

“Constatamos que foram utilizados vários tipos de pesticidas, na sua maioria perto das casas onde as crianças desenvolveram autismo ou distúrbios cognitivos”.

Cerca de um terço dos participantes do estudo vivia entre 1,25 e 1,75 quilómetros de onde foram usados pesticidas.

Os investigadores também descobriram que os riscos foram maiores quando o contacto com o pesticida deu-se entre o segundo e o terceiro mês de gravidez. O desenvolvimento do cérebro do feto poderia ser particularmente sensível a pesticidas, de acordo com os autores do estudo.

“Este estudo confirma os resultados de pesquisas anteriores que constataram ligações na Califórnia entre o facto de uma criança ter autismo e estar exposto a produtos químicos agrícolas durante a gravidez”, indicou Janie Shelton, co-autora do estudo.

“Apesar de ainda termos que ver se alguns subgrupos são mais sensíveis do que outros a exposição a pesticidas, a mensagem é clara: as mulheres grávidas devem prestar atenção e evitar qualquer contacto com produtos químicos agrícolas”.

Os resultados do estudo foram publicados na revista Environmental Health Perspectives.

 

Estudo revela:
Já se sabe que dormir sem retirar a maquilhagem é um hábito que pode danificar a pele, mas poucos sabem que deixar a limpeza na...

O Demodex folliculorum é uma espécie de ácaro parasita que vive nos folículos capilares e glândulas sebáceas dos seres humanos. A criatura é encontrada mais vulgarmente em adultos, que produzem maior quantidade de sebo do qual o Demodex se alimenta.

Segundo o oftalmologista Richard Yudi Hida, chefe do Sector de Catarata do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, a presença desses ácaros é mais comum em mulheres por causa do uso de maquilhagem. O especialista alerta que é preciso retirar os produtos utilizando sabonetes e produtos desmaquilhantes. “Não há problema em usar maquilhagem e cremes, contanto que se faça a higiene correcta ao redor dos olhos”, diz Richard Yudi Hida.

Embora o ser humano consiga conviver com estes organismos no corpo, esta espécie em particular pode causar algumas inflamações na pele, como a blefarite, cujos sintomas são comichão ao redor das pálpebras, sensação de areia nos olhos e incomodo à luz. A doença não é contagiosa e pode estar associada à repetição de terçóis, calázios, conjuntivites e a sensação de olho seco.

O diagnóstico só pode ser feito por um especialista, através de um exame detalhado das pálpebras. O tratamento é feito com uma limpeza cuidadosa da região afectada, com produtos específicos. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medicação por via oral.

Por outro lado, o oftalmologista Flávio Rangel, presidente do Instituto de Oftalmologia IOFRAN, alerta para o facto de que o “excesso de higienização” também pode ser prejudicial e pode favorecer a proliferação do ácaro de outros organismos. “O ideal seria evitar o uso de maquilhagem diariamente, não pela maquilhagem, mas porque o uso contínuo do desmaquilhante pode retirar as protecções naturais da pele”, afirma o médico.

Os especialistas alertam que o uso de itens de maquilhagem não são os únicos a aumentar a oleosidade na região dos olhos. Cremes hidratantes e protectores solares, quando não são retirados correctamente, também deixam resquícios dos quais os ácaros podem se alimentar.

“Cumprimentar pessoas, passar as mãos em animais e receber notas, também transmitem os ácaros”, diz Rangel. O especialista afirma que é impossível não estar em contacto com esses organismos, mas que o importante é que eles estejam em equilíbrio com os outros que estão em contacto com a pele.

 

Infarmed
Infarmed emite nota de imprensa sobre acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica.

Os Ministérios das Finanças, representado pela Ministra de Estado e das Finanças, da Saúde, representado pelo Ministro da Saúde, e a Indústria Farmacêutica, por intermédio da APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, representada pelo seu Presidente e Vice-Presidente da Direção, adiante conjuntamente designados por Partes, acordam em implementar as medidas previstas no presente Acordo com vista a contribuir para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e garantir o acesso ao medicamento.

Considerando:

A estabilidade legislativa e regulamentar assumida no Acordo celebrado em 14 de Maio de 2012 e a manutenção da necessidade de garantir a sustentabilidade orçamental e financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente por ajustamento da despesa pública com medicamentos aos padrões médios dos países da União Europeia, mantendo a estabilidade alcançada pelo Programa de Ajustamento Económico e Financeiro acordado entre o Estado português, a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE);

A importância de continuar a garantir uma convergência de esforços entre as instituições públicas e os agentes económicos, de modo a que o esforço nacional de redução da despesa pública permita a manutenção de elevados padrões de acessibilidade dos doentes às melhores terapêuticas, bem como a prestação, tendencialmente gratuita, de cuidados de saúde aos cidadãos;

Que a Indústria Farmacêutica, representada pela APIFARMA, se encontra disponível para manter a colaboração com o Estado português através de um contributo financeiro com vista a garantir a sustentabilidade do SNS e o acesso dos doentes a novas terapêuticas;

A importância em continuar a garantir, num contexto de redução sustentada da despesa pública com medicamentos, a manutenção do acesso dos doentes a produtos inovadores, a preços resultantes dos mecanismos legais existentes e em prazos de entrada no mercado que respeitem a legislação em vigor.

 

Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, a mortalidade por doença cardiovascular aumentou 500% nos...

Um estudo liderado por Paula Freitas, investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), revela que a mortalidade por doença cardiovascular aumentou 500% nos doentes portugueses com VIH/sida nos últimos 24 anos. A mesma investigação revela também que a prevalência de mortalidade por doença cerebral duplicou neste grupo de doentes.

O trabalho em causa – galardoado com o 3.º lugar do Prémio Janssen Virologia ‘14 – avaliou a prevalência das hospitalizações por doença cerebral e doença cardiovascular e respectiva mortalidade em pacientes com VIH /sida, desde 1989.

Os dados foram comparados com os registados em pacientes não-infectados. Paralelamente, a equipa de investigação tentou perceber o impacto da introdução do cART (terapêutica anti-retrovírica combinada), em 1987, nas hospitalizações por patologia cerebral e cardiovascular deste grupo de doentes.

Segundo a coordenadora do estudo, “a mortalidade associada ao VIH diminuiu drasticamente nos últimos anos. Contudo, estes doentes têm uma prevalência aumentada de alterações metabólicas, nomeadamente, insulino-resistência, diabetes, dislipidemia e também hipertensão arterial, que aumentam o risco de doença cardiovascular”.

Por outro, esclarece a investigadora, “a existência do próprio vírus e o inerente estado de inflamação podem potenciar o risco de doença cerebral e cardiovascular. E factores como o envelhecimento e o facto de a infecção pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) se tornar uma doença crónica, faz com que estes doentes fiquem sujeitos às influências do ambiente mais tempo: sedentarismo, má prática alimentar, tabagismo e envelhecimento, que também estão associados a estas patologias”.

Os autores deste trabalho consideram que o conhecimento destes novos dados pode servir para promover uma intervenção mais precoce, de modo a reduzir o risco de desenvolvimento de doença cerebral e cardiovascular nos doentes infectados pelo VIH/sida.

A endocrinologista Paula Freitas salienta que houve uma mudança de paradigma. “Há alguns anos, o objectivo era manter o doente vivo, e, hoje, o objectivo é reduzir o risco de complicações associadas. Assim, o tratamento da dislipidemia, da hipertensão, da diabetes, a promoção da cessação tabágica e de estilos de vida saudáveis, provavelmente, poderá acrescentar anos de vida com qualidade a estes doentes”.

 

Estudo da Entidade Reguladora da Saúde
Maioria dos médicos dentistas não considera adequado o número e o valor dos cheques-dentista atribuídos, refere estudo da...

O Plano Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO), que consiste na atribuição de cheques-dentista a grupos mais vulneráveis da população, deveria ser alargado também às crianças e jovens que frequentam escolas privadas, aos idosos não beneficiários do complemento solidário e ainda às grávidas que não são seguidas no Serviço Nacional de Saúde. Esta é uma das falhas apontadas pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) num estudo sobre "acesso, concorrência e qualidade" do plano e que esta quarta-feira foi divulgado.

“Embora a escolha dos grupos de beneficiários do PNPSO se encontre justificada com base na vulnerabilidade em termos de saúde oral, a universalidade e a equidade no acesso podem ser questionadas”, defende a ERS nas conclusões do estudo, sublinhando que não são abrangidos “determinados indivíduos que pertenceriam aos grupos de beneficiários se estes fossem definidos em sentido lato (crianças e jovens, grávidas, idosos e utentes com VIH/sida)”. As crianças de 7, 10 e os jovens de 13 e de 16 anos que frequentam as escolas públicas têm direito a receber estes cheques no valor de 35 euros cada.

No estudo são ainda destacados outros limites deste plano, como os que se prendem com a definição de um número máximo de cheques-dentista a atribuir a cada grupo. A ERS acrescenta, aliás, que a maioria dos médicos dentistas considera que o número de cheques e o valor destes “não são compatíveis com as necessidades dos beneficiários”.

Defende ainda que o número de higienistas orais, que podem por exemplo aplicar selantes e flúor, “é residual” nos centros de saúde e que também não é suficiente o número destes profissionais para, "em ambiente escolar, sinalizarem" as crianças que necessitam de tratamentos.

 

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