PS quer explicações
O PS exigiu hoje explicações do ministro da Saúde, Paulo Macedo, sobre a notícia de que os corpos directivos do Hospital de São...

“A notícia da demissão em bloco de todo o conselho de administração do hospital de São João no Porto e dos 31 directores de serviço é uma má notícia para o Serviço Nacional de Saúde, mais uma, e um grande constrangimento para o país em geral e para o norte em particular”, declarou o vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro, que falava aos jornalistas no parlamento.

Para José Junqueiro, A “degradação a que o Governo e o ministro têm conduzido os cuidados de saúde é absolutamente inaceitável”.

“Aliás, temos chamado a atenção sucessivamente para esse facto”, disse o socialista, que adiantou que serão exigidas explicações a Paulo Macedo e o conselho de administração da unidade hospitalar será convidado para falar na Assembleia da República.

O Presidente da República, disse ainda o deputado socialista, “não pode fechar os olhos não só ao anormal funcionamento das instituições e dos órgãos de soberania mas agora também ao anormal funcionamento de instituições tão relevantes” como este hospital.

A decisão dos administradores do hospital em se demitirem, diz a RTP, terá sido tomada em protesto contra a política do Governo no sector da saúde, particularmente contra a desclassificação da unidade e contra as restrições que a impedem de fazer contratações.

No Porto
Conselho de administração de um dos maiores hospitais do país apresentou a demissão em bloco ao ministro da Saúde.

A administração do Centro Hospitalar de São João, no Porto, presidida por António Ferreira, e a direcção clínica demitiram-se esta quinta-feira, por considerarem que não existem condições para continuar a tratar dos doentes de forma adequada.

Além da administração e da direcção clínica, demitiram-se também 31 directores de serviços clínicos e todas as direcções dos departamentos do Centro Hospitalar de São João.

A informação foi avançada pela RTP, que associa a demissão a um protesto contra o Governo.

De acordo com a estação pública de televisão há vários motivos na origem destas demissões, a começar pela desclassificação do HSJ, na recente reclassificação dos hospitais nacionais, que teve como consequência a perda de valências, algumas em áreas consideradas como de excelência naquele hospital.

A proibição de contratar pessoal e a não renovação de material são outros dois motivos na origem da insatisfação. Acresce a questão do diferencial de valores pagos por acto médico, visto que os hospitais do Porto recebem menos por doente para os mesmos tratamentos que os hospitais de Lisboa.

O Hospital de S. João remete esclarecimentos para mais tarde.

Melhorar a gestão da diabetes por parte dos doentes e os resultados em saúde
Foco inicial na associação insulina-dispositivo e serviços de gestão de cuidados de saúde.

A Sanofi (EURONEXT: SAN e NYSE: SNY) e a Medtronic, Inc. (NYSE: MDT) anunciaram a assinatura de um acordo para uma aliança estratégica global na área da diabetes, com vista a melhorar a gestão da diabetes por parte dos doentes e os resultados em saúde, em todo o mundo. Inicialmente, a aliança irá focar-se em duas prioridades-chave: o desenvolvimento de associações medicamento-dispositivo e a prestação de serviços de gestão de cuidados para melhorar a adesão, simplificar o tratamento com insulina e ajudar as pessoas com diabetes a melhor gerir a sua doença.

A aliança será estruturada num modelo de inovação aberto, tirando partido das capacidades e dos recursos humanos e financeiros das duas companhias. Com base no sucesso das duas prioridades iniciais, as empresas podem de futuro explorar outras áreas de colaboração potencial.

“Sabemos que a insulina e outros medicamentos são apenas um dos elementos do tratamento do doente como um todo. Não há dias de folga na gestão da diabetes e a falta de adesão é um dos principais obstáculos à gestão optimizada da doença. Por esse motivo, a Sanofi está empenhada em desenvolver soluções de cuidados integrados que tornem a vida das pessoas com diabetes mais fácil e melhorem os seus resultados clínicos, contribuindo para a redução de custos de todo o sistema de saúde”, comentou Pascale Witz, Vice-Presidente Executivo Global Divisions & Strategic Development da Sanofi. “Através desta importante colaboração, a Sanofi fará uso de avanços tecnológicos que têm como objectivo criar soluções de tratamento holísticas que têm em consideração as necessidades individuais d de cada doente”.

Em Espanha
Um grupo de crianças portuguesas insuficientes renais vai participar pela primeira vez num campo de férias em Torremolinos,...

Trata-se de uma iniciativa da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) que decidiu fazer uma parceria com a Associação espanhola de doentes renais (Alcer). A Alcer tem uma larga experiência neste campo e realiza este ano a sua 26ª edição, tendo como objectivos a capacitação e a autonomização de crianças, entre os 8 e os 16 anos, que sofram de doença renal.

No próximo Sábado partem para Torremolinos, onde ficaram por nove dias, seis crianças em fase de pré-diálise e transplantadas, provenientes dos Serviços de Nefrologia Pediátrica do Porto, Coimbra e Lisboa. Estas crianças vão usufruir de várias actividades lúdicas num ambiente descontraído e de partilha de experiências no Campo de Férias para Crianças Insuficientes Renais, Transplantados e em Pré-Diálise (CRECE). Durante a sua estadia as crianças serão acompanhadas por uma equipa de 6 enfermeiros e 4 monitores portugueses.

Esta é uma iniciativa apoiada pela Diaverum, um dos principais prestadores de serviços renais a nível mundial, integrado no sistema nacional de saúde, focado em garantir aos insuficientes renais a melhor qualidade de vida possível. 

Qualidade aceitável para rega
As águas subterrâneas na área das antigas minas de carvão de São Pedro da Cova, em Gondomar, são impróprias para consumo mas...

“A água não se encontra própria para consumo humano”, refere o relatório sobre a “Avaliação do estado das águas subterrâneas” na zona onde se encontram depositados nas escombreiras das antigas minas 88 mil toneladas de resíduos perigosos, hoje divulgado.

No entanto, o documento destaca que “a zona dispõe de infraestruturas de abastecimento público, pelo que a saúde pública não estará em risco”.

Os resultados da monitorização da qualidade da massa de água subterrânea “devem ser encarados como um ponto de partida, carecendo de um maior aprofundamento da sua análise, bem como de informação complementar, nomeadamente com a realização de novas campanhas de monitorização”, lê-se no documento.

De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), as análises à qualidade da água, realizadas pela agência durante o último trimestre de 2013, não revelaram a presença de metais pesados, como mercúrio ou zinco, que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) identificou existirem no local, em 2011.

No entanto, comparando os resultados obtidos nas análises com os limiares normativos referentes às águas para consumo humano, os valores relativos à presença de sulfatos, ferro dissolvido, níquel dissolvido e azoto amoniacal ultrapassam os definidos na lei.

Em sete dos oito furos e piezómetros colocados naquela zona para a realização das análises, a concentração de ferro dissolvido presente na água é muito superior às 0,200 miligramas por litro estabelecidas como valor limite.

A amostra de água recolhida no furo que “apresenta os resultados mais diferentes de um hipotético valor médio regional” mostrou a presença de 270 miligramas de ferro dissolvido por litro, por exemplo.

Nas considerações finais, os técnicos da APA referem ser “de equacionar a possibilidade de alguns dos resultados estarem a ser influenciados pela (antiga) exploração mineira (o caso dos sulfatos ou do ferro, por exemplo) e menos por outra origem qualquer”.

Adiantam ainda que “não se vislumbra uma influência clara da massa de resíduos (provenientes da antiga Siderurgia Nacional, na Maia, e ali depositados) sobre os resultados analíticos agora obtidos”.

As minas de carvão de S. Pedro da Cova, cuja exploração global terminou em 1992, foram objecto de um projecto de requalificação ambiental das escombreiras, que contemplava a utilização dos resíduos de despoeiramento armazenados nas instalações da extinta Siderurgia Nacional, na Maia, como material de enchimento.

Após os estudos de 2011 realizados pelo LNEC demonstrarem que os resíduos ali depositados apresentam perigosidade, iniciou-se um processo para a sua remoção.

Há pouco mais de dois meses, o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, deslocou-se ao local para assinalar a assinatura do contrato para a remoção das 88 mil toneladas de resíduos perigosos.

Dentro de um ano
Todas as especialidades hospitalares deverão estar dentro de um ano incluídas numa Rede de Referenciação, o que não acontece...

Jorge Penedo, coordenador do grupo técnico criado pelo Governo para a reforma hospitalar, disse que as Redes Nacionais de Especialidades Hospitalares e de Referenciação (RNEHR) foram nascendo sem que algum diploma as tivesse criado.

As Redes “começaram a aparecer, há 13 anos, de uma forma anárquica, sem uma estrutura comum nem uma forma uniforme”.

Só existem redes para menos de metade das 41 especialidades definidas pela Ordem dos Médicos e nenhuma delas tem um período de vigência.

Jorge Penedo sublinha que, nos últimos 13 anos, deixaram de existir algumas situações hospitalares, o que deverá ser levado em conta nas novas redes.

Cada rede, adiantou, deverá constituir um sistema integrado que, de forma concertada, satisfaça as necessidades de assistência hospitalar no diagnóstico e terapêutica e de garantia de qualidade.

O cirurgião reconhece que este é “um trabalho imenso” – que tem de estar concluído até 30 de Junho do próximo ano – que deve começar com as redes que já existem, as quais deverão ser redimensionadas.

Jorge Penedo acredita que a criação destas redes deverá redesenhar a assistência hospitalar, mas sublinha: “Uma coisa são serviços e outra são competências”.

“Os serviços podem perder uma ou outra competência, não quer dizer que vão fechar”.

Nas futuras redes deve constar a distribuição das localizações, no mapa das instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS), das especialidades predominantemente ou exclusivamente hospitalares.

As Redes – para a definição das quais deverão ser consultados peritos indicados pela Ordem dos Médicos – serão revistas a cada cinco anos.

Em 2015
Técnicos do Norte de Portugal e da Galiza deverão apontar, em 2015, as soluções para melhorar o acesso das populações dos dois...

Os grupos de trabalho que vão identificar a capacidade instalada no Norte de Portugal e da Galiza na área da saúde foram hoje formalmente constituídos através do protocolo assinado, hoje em Vigo, entre a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte e a Junta da Galiza.

O acordo foi assinado na sede do Agrupamento Europeu de Cooperação Transfronteiriça Norte de Portugal Galiza, na presença do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Emídio Gomes, e do vice-presidente da Junta da Galiza, Alfonso Rueda.

Para o presidente da ARS-N, Castanheira Nunes, a criação destes grupos de trabalho mistos vai permitir definir "um regime sustentável para ambas as regiões em matéria de mobilidade de doentes com acesso a cuidados de saúde seguros e de qualidade".

"A saúde é complexa, a organização é diferente em ambos os lados da fronteira, importa agora articulá-los. Temos dois grandes objectivos para já, a eurocidade Verín-Chaves e a articulação entre os serviços de informação do Norte de Portugal e Espanha. O Minho será também uma prioridade", explicou Castanheira Nunes.

Já a conselheira de Saúde da Junta da Galiza, Rocío Alvarez, sublinhou que este acordo vai permitir regulamentar, aprofundar e alargar a cooperação já existente em várias zonas, apontando como exemplo a partilha em prática na eurocidade Chaves e Verin e Ayamonte e Vila Real de Santo António, ao nível de serviços de enfermagem e obstetrícia.

"É preciso tornar o acesso ainda mais fácil sobretudo a pensar nos doentes" explicou a conselheira da Junta da Galiza.

5 dicas para as distinguir
Espirramos, passamos a vida a assoar-nos e sentimos o nariz todo entupido. Mas será uma constipação passageira ou uma alergia...

A verdade é que existem algumas diferenças entre estes dois estados de saúde. Normalmente, as constipações envolvem também problemas de garganta e, em casos extremos, alguma febre. Já os olhos lacrimejantes são um sintoma comum de uma alergia.

“A constipação e a alergia são muito semelhantes. É a sua duração e a frequência com que surgem os sintomas que pode ajudar a descobri se se trata de uma ou outra”, explica a Dra. Rima Rachid, directora do departamento de alergologia do Boston Children’s Hospital, ao Huffington Post.

Para além disso, existe também o factor hereditário: Se um dos seus progenitores sofre de alergias, tem um terço de probabilidades de desenvolver o mesmo problema. Quando ambos têm alergias, os filhos têm 70% de hipótese de também as ter.

O mesmo site fez uma lista de cinco dicas que o podem ajudar se está realmente constipado… ou não.

1 - A altura do ano: As constipações têm tendência a ocorrer no Inverno e, após a pessoa estar exposta ao vírus, demora algum tempo até se manifestar. Já no caso das alergias sazonais, os seus sintomas surgem logo após a exposição aos pólenes, que costumam andar mais no ar durante a Primavera, o Verão e o Outono. Se os sintomas costumam aparecer todos os anos mais ou menos na mesma altura, o mais provável é que seja alérgica a algo que está mais exposto durante essa estação.

2 – Duração dos sintomas: Os sinais de uma constipação duram, normalmente, entre 3 e 14 dias. Os de uma alergia duram o tempo que a pessoa estiver exposta ao factor que lhe causa este problema, que pode durar semanas ou meses, explica Rima Rachid.

3 – Cor: A especialista explicou ao Huffington Post que quando lhe aparece um paciente com um muco nasal verde ou amarelo, o mais provável é que se trate de uma constipação ou uma infecção. As alergias produzem, normalmente, uma secreção nasal mais incolor.

4 – Febre e dores musculares: As alergias não costumam provocar febre ou dores de corpo e as pessoas que ficam constipadas têm tendência a desenvolver estes problemas.

5 – A “saudação alérgica”: A grande maioria dos alérgicos fica com comichões no nariz e não consegue aguentar muito tempo sem o coçar. Estas pode ser o sinal mais notório de que o “pingo no nariz” não é uma constipação. A pele neste local em particular também acaba por ficar um pouco seca, avermelhada e “gretada”.

Estudo
Cientistas britânicos acreditam poder "desarmar" a bactéria E.coli.

Os alertas têm sido constantes por parte dos responsáveis de saúde: a resistência aos antibióticos poderá levar a que dentro de 20 anos, até mesmo as intervenções cirúrgicas mais rotineiras sejam potencialmente fatais devido ao risco de infecção.

No entanto, a ameaça global poderá estar agora mais perto de ser dominada, com um grupo de cientistas da Universidade de East Anglia a anunciar, num estudo publicado na revista Nature, ter descoberto como a bactéria E.coli constrói a sua barreira impenetrável contra os antibióticos.

A equipa de investigadores acredita que dentro de poucos anos será possível ter um medicamento que "desligue" essa armadura, tornando a bactéria vulnerável.

"É um avanço muito significativo", congratula-se o professor Changjiang Dong, da Universidade de East Anglia. "Muitas bactérias constroem uma defesa exterior que é importante para a sua sobrevivência e resistência aos medicamentos. Descobrimos uma forma de impedir isso".

Universidade Católica Portuguesa
A Coordenação Científica de Saúde Pública do Instituto de Ciências da Saúde, inserida na Universidade Católica Portuguesa, está...

“As conferências concebidas são o ponto de encontro para reunir estudantes, académicos, profissionais de saúde, gestores e decisores com os objectivos de promover o desenvolvimento e a partilha de conhecimento, bem como o debate em torno das políticas públicas de saúde” afirma Ricardo Baptista Leite, responsável pela Coordenação Científica de Saúde Pública do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e deputado.

Segundo Ricardo Baptista Leite: “Ter a oportunidade de trazer a Portugal uma pessoa que durante 2 anos foi responsável pela saúde a nível Europeu para discutir a área, é uma oportunidade única para aprofundar o debate sobre o papel da União Europeia em matérias de saúde.”

A CCSP tem por missão preservar, promover e melhorar a saúde e bem-estar das populações, comunidades e cidadãos individuais, numa abordagem humanista da saúde pública baseada no valor. Para isso, aborda de forma inovadora e prática as temáticas da saúde pública através dos seguintes eixos de intervenção: formação académica; investigação científica; intervenção operacional; e outros serviços de consultadoria.

Para mais informações em relação às inscrições poderá contactar o Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica através de correio electrónico [email protected] ou telefone 217 214 147.

Forte da Baralha em Sesimbra
No próximo dia 22 de Junho a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal organiza, pelas 10h00, uma caminhada ao Forte da...

Em cooperação com a WeGoAdventures e a CliVip, a caminhada de 12 km realiza-se no Distrito de Setúbal, entre o cabo Espichel e a ponta do Cavalo, e pretende juntar jovens, familiares e amigos que vivem o dia-a-dia com a diabetes, proporcionando um momento de convívio. O ponto de partida é no Largo descampado a seguir à Estalagem do Zimbro Azoia, às 10h00. Esta caminhada representa um nível de dificuldade de grau III, numa escala de I a V.

O presidente da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP), Carlos Neves, refere que “Caminhar é uma forma eficaz de prevenir complicações da Diabetes e de controlar os níveis de glicemia. Permite activar a produção de insulina na diabetes tipo 2 e melhorar a condição cardiovascular geral. Para além disso, uma caminhada, quando feita em grupo, permite também impulsionar a partilha e aprendizagem de novas experiências que podem ajudar os jovens com diabetes a enfrentar o estigma associado à sua condição. ”

A AJDP sugere o uso de equipamento adequado à actividade desportiva, nomeadamente, roupa confortável, botas de montanha ou ténis, água e também material de prevenção para hipoglicémias (sumo, açúcar, bolachas).

As inscrições e pedido para mais informações sobre a caminhada, podem ser submetidos para [email protected], indicando o nome, um contacto e o número de participantes.

Veja quais são
Novo ciclo de avaliação da Entidade Reguladora da Saúde obteve dados para classificar cuidados em 98 unidades públicas e...

Só quatro hospitais em 31 avaliados nesta área tem nota máxima no tratamento de enfartes do miocárdio e só seis em 32 consegue a classificação mais elevada na actuação em casos de acidente vascular cerebral. Entre as áreas clínicas analisadas na última edição do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) da Entidade Reguladora da Saúde, estas são aquelas em que o patamar máximo de excelência é menos vezes atingido. A maioria dos hospitais que consegue os melhores resultados são do Serviço Nacional de Saúde, com destaque para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, com nota máxima em ambas as áreas. Do sector privado, só o Hospital da Luz tem a nota que equivale a "qualidade superior" nos AVC.

Os dados de mais um ciclo de avaliação do SINAS na vertente de excelência clínica - a única em que os indicadores são revistos duas vezes por ano - foram divulgados esta semana. Os resultados podem ser consultados no site do regulador mas um panorama geral, além dos números, não é imediato. Após análise, percebem-se algumas tendências e surpresas. São as unidades do Norte e do Centro que têm melhores notas. Por outro lado, os melhores cuidados neonatais do país não surgem em grandes maternidades mas nos hospitais da Póvoa de Varzim e de Beja, os únicos que recebem três estrelas nesta área - a nota mais elevada no sistema de avaliação da ERS. Em matéria de partos e cuidados pré- -natais, não há nenhuma nota máxima abaixo de Vila Franca de Xira. Obtêm três estrelas a Maternidade Júlio Dinis, no Porto, e em Coimbra apenas uma das maternidades hoje integradas no Centro Hospitalar e Universitário - a Maternidade Dr. Daniel de Matos.

Grandes hospitais de fora

O SINAS foi criado em 2009 e é voluntário - só são avaliadas as unidades que querem. Questionada pelo jornal i, a ERS adiantou que esta metodologia é para manter. A avaliação é feita com base na resposta dos prestadores de saúde a questões apresentadas pelo regulador para aferir o desempenho num conjunto de indicadores - dos medicamentos administrados aos cuidados na alta e por vezes à mortalidade dentro do hospital. Havendo informação, as unidades são classificadas em três patamares de excelência clínica e a ERS faz auditorias de verificação.

Se a metodologia é complexa, a análise final não o é menos. Os dados globais apresentados pelo regulador não batem certo com os que se obtêm quando se analisa cada prestador. Segundo uma análise feita pelo jornal i - que diz respeito a episódios com alta entre 1 de Julho de 2012 e 30 de Junho de 2013 -, 98 hospitais apresentaram dados e um número suficiente de casos para serem classificados em pelo menos uma área clínica. Destes, 73 são unidades do sector público e as restantes do sector privado ou social. Estando todo o território nacional coberto, a ausência que mais se nota é a de grandes hospitais como o S. João no Porto ou Santa Maria em Lisboa, que junto com outras 22 unidades "declinam a avaliação". Isto é, não fornecem informação. O jornal i questionou as unidades e só administração do S. João respondeu, adiantando que tem mantido reuniões com o regulador para "ultrapassar constrangimentos técnicos relacionados com a recolha dos dados solicitados."

Consulte aqui as notas dadas.

A partir de Julho
Os serviços de urgências dos centros de saúde da Ribeira Grande, Vila Franca do Campo e Nordeste, em São Miguel, vão encerrar à...

"Pretendemos, dentro do plano da reestruturação do Serviço Regional de Saúde, impor um horário de funcionamento dos SAU (Serviços de Atendimento Urgente) da Ribeira Grande, de Vila Franca e do Nordeste idêntico ao horário de funcionamento do serviço de atendimento da Praia da Vitória, na ilha Terceira", frisou.

O secretário regional da Saúde dos Açores, Luís Cabral, falava, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com o conselho de administração da Unidade de Saúde de Ilha da Terceira, em Angra do Heroísmo.

À excepção do Centro de Saúde de Ponta Delgada, que fica situado no concelho em que existe um hospital, os centros de saúde da ilha de São Miguel têm serviços de urgência abertos 24 horas por dia, mas a partir de Julho, apenas o da Povoação permanecerá com este horário, porque tem menores condições de acesso ao hospital.

Segundo Luís Cabral, o executivo regional criou, no entanto, várias medidas para "garantir uma resposta alternativa aos atendimentos nocturnos", como "a contratualização directa das camas de cuidados continuados com médicos das instituições", que permitem "alargar a rede de cuidados continuados integrados da região às unidades de saúde públicas".

O secretário da Saúde salientou que foi assegurado, desta forma, que "os doentes continuem internados em regimento de cuidados continuados".

Também o funcionamento da viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV), em Ponta Delgada e na Ribeira Grande, durante 24 horas, e a linha de atendimento de emergência asseguram uma alternativa aos atendimentos nocturnos, segundo Luís Cabral.

Votação na próxima semana
O grupo que esteve a trabalhar na legislação que vai legalizar a maternidade de substituição aprovou ontem o texto final, que...

"Fechámos o texto. O passo seguinte é a votação na especialidade, que deve acontecer na próxima semana numa reunião extraordinária da comissão parlamentar de saúde", disse a deputada e presidente daquela comissão.

Na semana passada, o PS tinha proposto que ficassem "arrumados" nesta lei da maternidade de substituição alguns temas que estavam a ser deixados para posterior regulamentação, assunto que ontem ficou fechado.

"Deste modo, temos normas específicas sobre regulamentação, que abrange todos os pontos (da lei) e não vai ser necessária regulamentação do Governo", afirmou Antónia Almeida Santos.

A votação final deste documento pelo grupo de trabalho tinha sido adiada pela primeira vez em maio, porque os deputados não estavam de acordo relativamente a algumas das questões do diploma, como o "arrependimento" da mulher que aceite ser "mãe" de substituição e as consequências do incumprimento contratual.

Na altura solicitaram à Assembleia da República um estudo de direito comparado sobre as soluções que os outros países adotaram nesta matéria.

As dúvidas dos deputados surgiram já depois de estes terem conhecimento de um outro parecer do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA).

Na altura, a Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) considerou este adiamento "incompreensível".

"Não conseguimos compreender que dois anos depois e depois de terem sido criadas tantas expectativas junto dos casais se venha adiar mais uma vez a votação. (...) Certo é que tiveram dois anos para comparar a moldura legal dos países em que a prática da maternidade de substituição já é uma realidade", disse a presidente da APF. 

União Europeia
A exposição diária a produtos químicos presentes em alimentos e produtos quotidianos pode estar a custar anualmente até 31 mil...

De acordo com uma nota da Health and Environment Alliance (HEAL), problemas de cancro, diabetes, obesidade e infertilidade poderiam ser evitados se as pessoas reduzissem a exposição aos produtos químicos que desestabilizam as hormonas, evitando-se, deste modo, perda de milhões de euros relacionados com estas doenças.

Baseando-se num novo estudo, a HEAL refere que o cálculo baseia-se numa lista de doenças e condições que os cientistas envolvidos na pesquisa identificaram como estando "relacionadas com o sistema endócrino".

Segundo o documento, os investigadores destacaram nesta lista os problemas reprodutivos e de fertilidade, incluindo baixa contagem de espermatozoides, as anormalidades do pénis e testículos nos mais novos, o cancro da mama e próstata, os distúrbios de comportamento das crianças, como o autismo e défice de atenção e hiperactividade, bem como a obesidade e as diabetes.

"À excepção de países como a Holanda e Áustria, todos os países da UE estão a enfrentar fortes aumentos de casos de cancro da próstata e os Estados-Membros da UE da região do Leste e do Sul da Europa estão a assistir a um aumento dramático no cancro da mama", indica a nota.

Por outro lado, "a prevalência do autismo é agora alarmante", assinala a organização Europeia que analisa a forma como o ambiente afecta a saúde.

Falta de dados concretos

No entanto, a Organização Mundial da Saúde observou que o "fardo ambiental das doenças ligadas aos produtos químicos deverá a estar a ser subestimada devido à falta de dados, posição que é corroborada pelos economistas ambientais Alistai Hunt, da Universidade de Bath, e Julia Ferguson, da Cranfield School of Management, que calcularam que os custos totais associados com estas condições podem ascender aos 630 mil milhões de euros por ano.

O director executivo da HEAL, Genon K Jensen, considerou que "a UE deve colocar a saúde em primeiro lugar e eliminar gradualmente estas substâncias, adoptando medidas céleres que poderiam evitar grande sofrimento humano e perda de produtividade a cada ano" na União Europeia.

Citado na nota, o responsável referiu que a HEAL pretende ver reformuladas as leis europeias "visando à redução da exposição das pessoas aos desreguladores endócrinos. A UE deve também estabelecer um calendário específico pelo qual desreguladores endócrinos devem ser identificados e substituídos por alternativas mais seguras".

Burla e falsificação de receitas
Dois médicos, um delegado de informação médica e uma proprietária de farmácia, nas zonas de Lisboa e de Trás-os-Montes, foram...

De acordo com um comunicado da Polícia Judiciária (PJ), as detenções decorreram no âmbito da investigação de fraudes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), desenvolvida pela Judiciária através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público (DCIAP).

A mesma nota adianta que, no decurso da operação, foram realizadas “nove buscas domiciliárias e apreendido diverso material relacionado com a prática da actividade criminosa em investigação”.

Os detidos serão presentes a tribunal, para determinação das medidas de coacção.

De acordo com a PJ, “a investigação prossegue com vista à continuação de recolha de prova e ao apuramento do prejuízo causado ao Estado Português através de comparticipações indevidas”.

Dicionário de A a Z
O alho-francês é um vegetal que pertence à mesma família das cebolas e dos alhos.
Alho Francês

Muito consumido principalmente na culinária do Egito e Médio Oriente, em vez de formar um bolbo arredondado, como a cebola, o alho-francês produz uma sucessão cilíndrica de folhas encaixadas umas nas outras, esbranquiçadas na zona subterrânea.

Esta parte esbranquiçada é a mais utilizada no culinária, embora a parte verde possa também ser aproveitada por exemplo nas sopas.

É rico em vitaminas A e C, potássio, cálcio, fósforo e carotenóides e deve ser consumido o mais cru possível para que conserve as suas características naturais. Isto porque o alho francês é daqueles alimentos que quando cozinhado perde muitas das suas propriedades nutricionais.

Por ter uma quantidade de calorias muito baixa, o alho francês pode ser utilizado em dietas.

Como tem um sabor muito agradável, pode acompanhar vários alimentos e pode estar presente em saladas e sopas, acompanhar carnes e peixe, sendo apenas contra-indicado a pessoas que estão a seguir uma dieta baixa em potássio ou que estejam a tomar anticoagulantes.

São vários os benefícios que este alimento nos traz. Inibe o crescimento de bactérias, é anti-inflamatório, melhora o sistema imunitário, ajuda à prevenção e controle da diabetes, ajuda a prevenir as doenças cardiovasculares permite um maior controlo do peso, melhora os sintomas de artrite reumatóide, ajuda a eliminar o Ácido Úrico, é diurético, atenua os sintomas da bronquite, alivia os sintomas de sinusite e ajuda também a acabar com a prisão de ventre.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Perguntas e respostas
Os medicamentos genéricos são medicamentos com a mesma substância activa, forma farmacêutica e dosag
Genéricos

Os medicamentos genéricos têm a mesma qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos de marca?

Sim. Para os medicamentos genéricos obterem do Infarmed uma autorização para a sua comercialização, têm de provar, através de estudos científicos, que são equivalentes aos medicamentos de marca, ou seja, que possuem a mesma qualidade, segurança e eficácia.

 

Como é garantida essa qualidade, segurança e eficácia?
Aos medicamentos genéricos aplicam-se os mesmos procedimentos ao nível da inspecção, comprovação da qualidade e monitorização de segurança que aos medicamentos de marca.

No processo de avaliação para entrada no mercado os medicamentos genéricos têm que demonstrar a sua equivalência com o medicamento de marca. O Infarmed e as autoridades europeias competentes garantem de igual forma a qualidade, segurança e eficácia de todos os medicamentos.

Porque são mais baratos?
A Investigação e Desenvolvimento (I&D) de medicamentos é um processo moroso e muito dispendioso. Para que seja possível às empresas rentabilizar o investimento realizado, usufruem de um período de tempo (cerca de 10 anos) em que comercializam o medicamento em exclusividade (patente). Após esse período, passa a ser possível a outras empresas produzir e vender esse medicamento, é nesta altura que entram no mercado os medicamentos genéricos.

Como não precisam de incorporar no preço os custos de I&D os medicamentos genéricos têm preços significativamente mais baixos.

Como identifico um medicamento genérico?
Os medicamentos genéricos são identificados pela sigla MG, inserida na embalagem exterior do medicamento.

Existem medicamentos genéricos para todos os medicamentos?
Não, mas já existem medicamentos para mais de 200 substâncias activas, pelo que, quer o médico, quer o farmacêutico devem informar o doente sobre a existência de medicamentos genéricos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e sobre aquele que tem o preço mais baixo.

Onde posso obter mais informação sobre medicamentos genéricos?
O Infarmed tem uma Linha do Medicamento, gratuita, 800 222 444, que funciona todos os dias úteis, das 9 às 13 e das 14 às 17 horas, através da qual poderá colocar as suas questões.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
O opiáceo mais potente
Apesar de ter começado a ser utilizada como um analgésico, em alternativa à morfina, a heroína veio
Mulher a injectar heroína no braço

A maioria dos opiáceos foi e é utilizada como medicamento: o láudano costuma ser indicado contra a diarreia; a codeína é utilizada contra a tosse; a morfina, a meperidina e a metadona são utilizadas para aliviar a dor; a metadona costuma ser utilizada para prevenir e tratar a síndrome de abstinência da heroína. Apesar de poderem ser utilizadas como medicamentos muitas pessoas utilizam-nas como drogas, tendo em conta que estas substâncias têm efeitos sobre o sistema nervoso central.

Normalmente, a heroína é adquirida sob a forma de um pó castanho, que os consumidores diluem e injectam por via intravenosa, pois desta forma os efeitos da droga, para além de se manifestarem de forma mais rápida, são mais intensos. De qualquer modo, como esta via de administração costuma ser bastante perigosa, muitos consumidores preferem inalá-la ou absorver pela boca o fumo resultante da sua combustão. Dado que a heroína é uma substância tóxica, a sua administração provoca uma intoxicação aguda.

Por outro lado, como a heroína é uma substância que se costuma adquirir ilegalmente, na grande maioria dos casos, não é vendida no seu estado puro, podendo estar misturada com outras substâncias tóxicas, como a estricnina. De facto, os consumidores não costumam conhecer com precisão a composição do produto que adquirem, o que pode ser extremamente perigoso para os toxicodependentes que a administram por via intravenosa, já que dão origem a graves intoxicações e à morte por overdose de heroína e de outras substâncias tóxicas.

É importante destacar o facto de os efeitos da heroína não serem iguais no início do consumo ou depois de gerada a dependência.O motivo que leva inicialmente uma pessoa a injectar-se, deve-se a uma intensa sensação de prazer e euforia. Posteriormente, o indivíduo vê-se obrigado a consumi-la para evitar o estado de carência que provoca a ausência da substância.

Efeitos imediatos

Sobre o Sistema Nervoso Central:

  • Analgesia;
  • Sonolência;
  • Euforia;
  • Sensação de tranquilidade e diminuição do sentimento de desconfiança;
  • Embotamento mental;
  • Contração da pupila;
  • Náuseas e vómitos;
  • Depressão da respiração (causa de morte por overdose);
  • Desaparecimento do reflexo da tosse.

Outros efeitos:

Produz a libertação de histamina (vasodilatação e comichão na pele).

A nível endocrinológico: inibição da hormona que liberta a gonadotropina; diminuição dos níveis do factor de libertação da corticotropina (diminuem os níveis de plasma do cortisol testosterona).

Na mulher produzem-se ciclos menstruais irregulares.

No aparelho digestivo: os movimentos peristálticos tornam-se lentos, favorecendo a prisão de ventre.

Na bexiga: o tónus do esfíncter aumenta e diminuem os reflexos da micção, provocando

Efeitos a longo prazo e potencial de dependência

Desenvolvimento de tolerância com grande rapidez. Tendência para aumentar a quantidade de heroína autoadministrada, com o fim de conseguir os mesmos efeitos que antes eram conseguidos com doses menores, o que conduz a uma manifesta dependência. Passadas várias horas da última dose, o viciado necessita de uma nova dose para evitar a síndrome de abstinência provocada pela falta dela.

Desenvolve tolerância em relação aos efeitos de euforia, de depressão respiratória, analgesia, sedação, vómitos e alterações hormonais. Estes efeitos, junto com a diminuição da libido, a insónia e a transpiração, são os sintomas dos consumidores crónicos.

Os opiáceos, devido aos seus potentes efeitos eufóricos e à intensidade da sintomatologia de abstinência, geram um alto grau de dependência. Há milhares de pessoas no mundo inteiro que tentam tratar a dependência destas substâncias.

Síndrome de abstinência

Sintomas: desejo de consumo, inquietação e irritabilidade, hipersensibilidade à dor, náuseas, dores musculares, estado de ânimo disfórico, insónia, ansiedade.

Marcas físicas: dilatação da pupila, transpiração, "pele de galinha", taquicardia, aumento da tensão arterial, bocejos, febre.

Os sintomas demoram aproximadamente uma semana a desaparecer, apesar de permanecer uma lembrança constante. A síndrome descrita, embora acarretando muito sofrimento e sensação de perigo para muitos heroinómanos, não é grave e pode ser superada sem riscos para a saúde. Além destes sintomas variarem segundo a quantidade ingerida, frequência, via de administração, etc., a sua intensidade depende em grande parte da motivação e expectativas do indivíduo, do apoio familiar, profissional, etc.

Muitas das complicações típicas dos heroinómanos estão intimamente relacionadas com as infeções causadas pelo uso da seringa, falta de hábitos higiénicos adequados e também pela adulteração do opiáceo mediante produtos tóxicos ou prejudiciais (é frequente encontrar adulterantes como açúcar em pó, talco, lactose, cacau,...). Isto explica o aparecimento no paciente de feridas, abcessos, processos infeciosos como hepatites, pneumonias, SIDA.

Na grande maioria dos casos, os toxicodependentes vêem-se obrigados a tornarem-se vendedores de droga, a prostituírem-se ou a cometerem qualquer tipo de crime para poderem pagar o elevado custo da heroína, o que, independentemente das razões, provoca conflitos cada vez mais graves nos seus ambientes familiares, sociais e profissionais.

Artigos relacionados

Uma visita pelas dependências

Adições não se resolvem apenas com “força de vontade”

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Em Braga
Entre os dias 19 e 21 de Junho, Braga recebe o XIV Congresso da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, que...

O primeiro dia de Congresso inicia-se com Comunicações Livres, seguidas da uma sessão sobre Doença Carotídea, onde se irá abordar quais os doentes que se encontram realmente em risco e, por último, contam-se as “Histórias na Evolução da Cirurgia Vascular em Portugal”, focando a Investigação em Cirurgia Vascular desde há 50 anos e a vivência com os seus fundadores, o Internato nos anos 80 e a Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV), desde os primórdios até aos dias de hoje.

O segundo dia de Congresso centra-se na discussão sobre o Aneurisma da Aorta e a Doença Arterial Periférica e encerra com as palavras da Presidente da SPACV, a Dr.ª Isabel Cássio.

No sábado, dia 21, será premiada a melhor comunicação de todas as apresentadas ao longo dos três dias de Congresso e segue-se a controvérsia entre a Doença Venosa e Linfática. Ainda durante a tarde, será atribuído o prémio ao Melhor Poster SPACV e na cerimónia de encerramento haverá entrega de prémios e bolsas.

O Congresso da SPACV realiza-se anualmente e é uma referência para os especialistas da área da Angiologia e Cirurgia Vascular, segundo o Secretário-Geral da SPACV, o Dr. Daniel Brandão “é muito importante reunir a maioria dos cirurgiões vasculares do nosso país num único momento e fazemos todos os esforços para garantir que os temas abordados no Congresso garantem a plena atualização sobre estas temáticas.” 

Páginas