Em quase todo o país
Todo o país, com excepção do Porto, Santa Cruz das Flores e Horta (Açores), apresenta hoje risco muito alto de exposição à...

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as regiões de Aveiro, Beja, Bragança, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Funchal, Guarda, Leiria, Lisboa, Penhas Douradas, Évora, Portalegre, Porto Santo, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Viseu, Vila Real, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada apresentam hoje níveis muito altos de exposição à radiação ultravioleta (UV).

O IPMA colocou ainda o distrito do Porto em risco elevado de exposição à radiação UV, aconselhando a população a utilizar óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar e a evitar a exposição das crianças ao sol.

A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, sendo o máximo o onze.

Quanto às temperaturas máximas, em Lisboa, Porto, Viana do Castelo, Funchal e Faro 23 graus Celsius, Castelo Branco 30, Évora, Bragança, Viseu e Beja 29, Vila Real 31, Portalegre e Braga 28, Guarda e Leiria 26, Coimbra 27 e Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Santa Cruz das Flores 20.

Empresas obrigam
Há empresas que estão a obrigar as mulheres a assinar declarações em que se comprometem a não engravidar nos próximos cinco anos.

A denúncia é feita por Joaquim Azevedo, o homem escolhido pelo Governo para liderar uma equipa que vai traçar um plano de acção para a natalidade até ao final deste mês de Junho.

Em entrevista, o professor da Universidade Católica do Porto alerta que Portugal vai ser insustentável daqui a menos de 50 anos se nada for feito para travar esta situação. Só nos últimos três anos nasceram menos 13 mil bebés.

Esta quarta-feira há reunião dos grupos de trabalho da Comissão Permanente de Concertação Social sobre Natalidade e Conciliação da Vida Profissional e Familiar.

Câmara do Funchal
A Câmara Municipal do Funchal vai gastar, anualmente, meio milhão de euros no programa de comparticipação de medicamentos aos...

“Este é mais um compromisso cumprido”, disse Paulo Cafôfo, na apresentação daquele programa social.

Segundo o presidente da autarquia, eleito pela coligação “Mudança”, que derrotou o PSD nas últimas eleições autárquicas, é “meio milhão de euros, atribuído através de um cheque de saúde que será dado às pessoas para medicamentos com receita médica, na parte não comparticipada pelo Estado”.

Paulo Cafôfo sublinhou que este programa é destinado a pessoas “com mais de 65 anos, que vivam em dificuldades (pensão mínima do regime geral da Segurança Social), sozinhos, martirizados por doenças e que deixam grande parte da reforma nas farmácias”.

“Cerca de 11 mil pessoas podem ser abrangidas, mas temos ainda dificuldades em saber o número exacto, disse o autarca, adiantando que, por essa razão, “o programa será monitorizado desde a primeira hora e, se for necessário, poderá ser revisto para apoiar mais pessoas”.

No âmbito deste apoio, os reformados e idosos podem auferir mensalmente de uma quantia entre os dez e os 20 euros, que serão carregados mensalmente num cartão magnético, pessoal e intransmissível, valor que poderá ser utilizado em qualquer farmácia da região, informou Paulo Cafôfo.

Os interessados devem apresentar a sua candidatura junto da divisão de atendimento da Câmara do Funchal e das diferentes juntas de freguesia do concelho. 

Estudo revela
Quase 30 milhões de europeus experimentaram cigarros electrónicos em 2012, sendo que a maioria tinha entre 15 e 24 anos, fumava...

Uma equipa de investigadores do Imperial College de Londres, da Universidade de Creta e da Universidade de Harvard elaborou um perfil dos fumadores de cigarros electrónicos, tendo por base dados do Eurobarómetro de 2012.

O estudo, divulgado pela publicação Tobacco Control, pretende determinar a prevalência de fumadores de cigarros electrónicos entre maiores de 15 anos nos 27 estados-membros da União Europeia (UE).

Segundo os resultados, 29,3 milhões de europeus experimentaram esta nova forma de fumar em 2012, "um número substancial" que vem reforçar a necessidade de avaliar o impacto dos cigarros electrónicos na saúde, de acordo com os autores.

Contudo, a investigação não conseguiu determinar com que frequência se fuma os cigarros electrónicos nem durante quanto tempo o fez quem os experimentou nos 12 meses que foram analisados.

Já recorreram aos cigarros electrónicos mais de 20% dos actuais fumadores europeus, 4,7% dos ex-fumadores e 1,2% dos que nunca fumaram tabaco.

Entre os fumadores, o cigarro electrónico é mais utilizado por jovens entre os 15 e os 24 anos e entre os que têm hábitos tabágicos mais frequentes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem desaconselhado "vivamente" a utilização dos cigarros electrónicos e, em Portugal, também a Sociedade de Pneumologia (SPP) tem alertado que não se conhecem os efeitos destes produtos na saúde.

A publicação Tobacco Control divulgou ainda outro estudo em que revela que o mercado dos cigarros electrónicos tem cerca de 500 marcas e está a crescer a um ritmo de 10 marcas por mês.

Das 466 marcas encontradas no mercado por investigadores norte-americanos é oferecida a possibilidade de experimentar 7.764 sabores diferentes nestes produtos.

"O número de marcas de cigarros electrónicos à venda na Internet é grande e a variedade de sabores é surpreendente", referem os investigadores da Universidade de Medicina da Califórnia.

No Douro Norte
O Agrupamento de Centros de Saúde do Douro Norte vai criar um gabinete de crise para agir com celeridade durante os alertas...

O director executivo do O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Douro Norte, Armando Vieira, disse ontem que este gabinete de crise é a novidade que este ano integra o “Plano de Contingência Específico para as Temperaturas Extremas Adversas”.

“O gabinete funcionará quando existir um alerta vermelho para darmos respostas imediatas”, salientou.

Os concelhos de Alijó, Peso da Régua, Mesão Frio, Murça, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa e Vila Real registam normalmente temperaturas muito altas durante o Verão.

Segundo Armando Vieira, no ano passado houve dois dias de alertas vermelhos neste território e, sempre que se verificam temperaturas excessivas, há também um aumento da afluência aos serviços de saúde e de mortes associadas ao calor.

Em 2013, verificou-se um excesso de 1.684 óbitos no país de alguma forma ligados ao calor e, só a região norte, registou um aumento de 41% de mortalidade.

Armando Vieira salientou que o plano visa reduzir o número de mortos associados às elevadas temperaturas e quer preparar o território para agir o mais rapidamente e em rede em caso de necessidade.

O documento identifica ainda os grupos mais vulneráveis, como as crianças, idosos, acamados, doentes mentais e pessoas que vivem isoladas e prepara uma rede de locais de abrigo para recolher a população em caso de necessidade, bem como os meios de transporte necessários para o efeito.

Nos centros de saúde dos sete concelhos do Douro Norte, estão inscritos 1.298 crianças com menos de um ano e 12.419 pessoas com mais de 75 anos.

A reacção é feita consoante os graus de alerta, que vão desde o verde, o amarelo ao vermelho.

O plano prevê ações de informação à população, com incidência nos mais idosos, e de alerta para a ingestão de líquidos conselhos relacionados com o vestuário e envolve todos os agentes locais.

“Temos aproximadamente 120 mil pessoas nos nossos concelhos e não conseguimos chegar a todos, por isso recorremos a corporações de bombeiros, câmaras, forças policiais, IPSS, paróquias ou meios de comunicação social”, salientou o responsável.

Armando Vieira referiu que é preciso “utilizar todas as ferramentas possíveis para estar junto daqueles que mais precisam”.

Estudo
Um estudo desenvolvido pela American Academy of Orthopaedic Surgeons acaba de concluir que uma única injecção de células...

A investigação envolveu 55 pacientes com idades compreendidas entre os 18 e 60 anos submetidos a uma intervenção cirúrgica de remoção total ou parcial de um menisco rasgado.

Os pacientes foram divididos em três grupos: o grupo A recebeu um dose de 50 milhões de de células estaminais mesenquimais após uma semana da operação; o grupo B recebeu uma dose de 100 milhões; e o Grupo de Controlorecebeu apenas hialuronato de sódio. Os resultados finais demonstraram que o grupo A e B obteve um aumento significativo do volume do menisco durante o primeiro ano mas, em oposição, nenhum dos pacientes do grupo decontrolo chegou sequer ao limiar de 15% no aumento do volume. Os pacientes do grupo A e B que sofriam com osteoartrite também sentiram uma redução na dor, ao contrário do grupo de controlo.

“A eficácia da aplicação de células estaminais no tratamento das contusões desportivas mais comuns, como a lesão no menisco, tem vindo a ser comprovada com sucesso ao longo dos anos. Estas células estaminais adultas podem ser retiradas da medula óssea, do sangue periférico ou da gordura do próprio paciente mas o processo de colheita é muito invasivo, doloroso e possui um elevado risco de infecção para o dador. Como tal, a criopreservação das células estaminais provenientes do tecido do cordão umbilical dos filhos - um processo completamente não invasivo, indolor e sem qualquer risco para a mãe e para o recém-nascido - começa a ser cada vez mais pensado pelos pais, não só pela prevenção da saúde das suas crianças mas também da família, uma vez que as células estaminais mesenquimais indiferenciadas do bebé são 100% compatíveis com familiares directos”, explica Héder Cruz, director da ECBio, empresa que desenvolveu o método de isolamento de células estaminais do tecido do cordão umbilical utilizado pela Cytothera.

A lesão do menisco é uma das lesões desportivas mais comuns, especialmente no futebol, com uma taxa de insucesso de operações que pode chegar até aos 45%, o que implica que, mais tarde, os pacientes tenham de voltara sofrer intervenções cirúrgicas. Mesmo nos casos de sucesso, após várias intervenções cirúrgicas, a capacidade do atleta na prática desportiva pode ainda ficar fortemente debilitada. A aplicação da terapêutica com recurso a células estaminais poderá vir a ser uma opção viável para acelerar a recuperação e evitar paragens prolongadas dos atletas ou, até mesmo, o fim da sua carreira. No futebol português, são vários os atletas que já sofreram esta lesão: Pedro Mantorras, Nuno Gomes, Pedro Barbosa, entre outros.

OMS
O Síndrome Respiratório do Médio Oriente, mais conhecido como novo coronavírus, infectou mais de 700 pessoas, das quais 249...

O director-geral adjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS), Keiji Fukuda, apresentou hoje em conferência de imprensa os últimos resultados sobre o Síndrome Respiratório do Médio Oriente (MERS-CoV), que surgiu pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012, e que desde então foi registado em pelo menos quinze países.

Os 16 membros do Comité de Emergência sobre o MERS reuniram-se hoje pela sexta vez, e durante quatro horas analisaram a situação e a gravidade da expansão do vírus.

Estudo alerta
Os adesivos e as pastilhas de nicotina que ajudam a largar o vício do tabaco podem estar a aumentar o risco do consumidor...

De acordo com os investigadores, a nicotina usada nos produtos destinados a ajudar as pessoas a deixar de fumar é altamente cancerígena.

Os cientistas descobriram milhares de mutações genéticas provocadas pela nicotina nas células expostas à substância.

A nicotina, que é um dos quatro mil químicos encontrados nos cigarros, tem sido, até aqui, vista como apenas viciante, mas esta investigação norte-americana conclui que provoca mutações no ADN das células.

A nicotina é também um dos químicos mais utilizados em produtos para ajudar a deixar o vício de fumar.

Em 2013
Dois em cada três pensionistas da Caixa Geral de Aposentações (CGA) chamados a apresentarem-se a uma junta médica em 2013 foram...

De acordo com o documento, durante o ano passado foram presentes a uma junta médica, para avaliação da incapacidade para o exercício de funções, um total de 5.400 funcionários públicos, tendo 66% sido consideradas aptas para trabalhar, num total de 3.578 pessoas.

O número de juntas médicas realizadas em 2013 subiu 24,5% face a 2012.

Em 2012, foram chamadas 4.895 pessoas que estavam de baixa, tendo as juntas médicas considerado que 3.252 pessoas estavam aptas para se apresentarem ao trabalho.

No ano anterior, em 2011, o cenário foi semelhante, com 4.338 funcionários chamados a apresentarem-se a uma junta médica e 2.876 a serem considerados aptos para exercerem funções.

Associação alerta
A associação Projecto J – Viver, Educar Mudar! alertou hoje para o "depósito ilegal" em S. Pedro da Cova, Gondomar,...

Em declarações, um dos responsáveis por esta associação, Nelson Vidal, garantiu que têm sido detectadas placas de amianto, algumas partidas e “em grave estado de degradação", em vários locais da localidade, nomeadamente "junto a zonas habitacionais".

"Infelizmente, em S. Pedro da Cova, há de tudo: placas em zonas menos utilizadas, onde só passam pessoas ao fim de semana para fazer caminhadas, mas também em áreas habitacionais, como é o caso da zona do Passal. (…) Esta situação repete-se há anos", disse Nelson Vidal.

A associação Projecto J, que tem sede na União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, decidiu denunciar esta situação agora por estar "preocupada" com as placas de amianto "devido à sua conhecida perigosidade para a população que mantenha um contacto directo com este tipo de material", conforme se lê num comunicado.

"Por esta altura, é efectivamente do conhecimento geral que as estruturas contendo amianto são realmente perigosas devido á possibilidade de inalação das suas fibras, que podem alojar-se nos pulmões e lá permanecerem durante anos", continua o documento.

Nelson Vidal explicou que esta tomada de posição pública, tem como objectivo "alertar as autoridades locais e nacionais, nomeadamente a câmara de Gondomar e a Agência Portuguesa do Ambiente, bem como informar a população".

O comunicado da associação Projecto alude à portaria n.º 40/2014, de 17 de Fevereiro, que estabelece as normas para a correcta remoção dos materiais contendo amianto, assim como para o acondicionamento, transporte e gestão dos respectivos resíduos.

Acrescenta que no distrito do Porto, existem operadores vocacionados a receber este tipo de resíduos nos concelhos da Trofa, Gaia e Póvoa de Varzim. 

O amianto é uma substância cancerígena utilizada durante décadas em materiais de construção civil, sobretudo como isolante térmico e acústico e todas as formas de amianto estão proibidas na União Europeia desde 2005.

Quercus alerta
A Quercus alertou hoje para a necessidade de preparar as Estações de Tratamento de Águas Residuais para tratar os novos...

“Não tenho conhecimento de estudos com dados concretos de existência de pesticidas em cursos de água, nacionais mas temos fortes suspeitas que assim seja. Temos um uso muito alargado de pesticidas no país”, afirmou, em declarações, Carla Graça, vice-presidente da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Carla Graça reagia assim a um estudo publicado nos Estados Unidos na segunda-feira, que revela que cerca de metade dos rios e outros cursos de água da Europa continental está ameaçada por poluentes químicos, como pesticidas e outras substâncias industriais.

Para a responsável da Quercus, o conhecimento que a associação tem é de que as concentrações ainda "são mínimas” em Portugal, reconhecendo, contudo, haver indícios e indicações de que essas concentrações venham a aumentar no futuro.

“Esse é o novo desafio a nível mundial, dos países desenvolvidos, que ainda não estão preparados para isto. É necessário preparar as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e a capacidade de tratamento para estes novos problemas, para além de tentar reduzir a sua utilização na fonte através de meios alternativos”, sublinhou.

Carla Graça adiantou ainda que, no caso dos pesticidas, há a “noção clara” de que "existem abusos” e que são utilizados em maior quantidade do que aquilo que é necessário, sobretudo por “agricultores com pouca formação na área”.

“Nós, cidadãos comuns, que não trabalhamos na agricultura também abusamos dos medicamentos muitas vezes (que seguem depois para os esgotos). Há um trabalho de educação e formação para redução destes poluentes na fonte”, vincou.

A mesma responsável alertou também para o uso muito frequente de um herbicida, que é utilizado pelas próprias autarquias para controlar ervas daninhas, e lembrou que a Quercus está já a desenvolver um trabalho de sensibilização para este problema.

“Os pesticidas são muito usados e temos indícios de outras sustâncias que aparecem nas ETAR, nomeadamente medicamentos. Um estudo que li esta semana aponta para a existência de hormonas, contraceptivos orais, que ficam nas massas de água”, referiu Carla Graça, alertando uma vez mais que a as ETAR portuguesas “não estão preparadas para tratar estes químicos, chamados poluentes emergentes”.

Menos Sal Mais Sabor a Vida
Em Junho, mês da Criança, o Menos Sal Mais Sabor a Vida lança um programa educacional para crianças que arranca com o piloto no...

Estima-se que as crianças portuguesas estejam a consumir quatro vezes mais sal e sódio do que o recomendado pela OMS.

No próximo dia 19 de Junho (quinta-feira), a Escola Roque Gameiro recebe duas turmas do pré-escolar do mesmo agrupamento de escolas, num total de cerca de 45 crianças, para uma manhã de actividades integradas no projecto Menos Sal Mais Sabor a Vida. Na escola neste Dia "Menos Sal Mais Sabor a Vida" as crianças vão aprender, através de jogos e materiais didáticos, o que é uma alimentação saudável, qual o risco do consumo excessivo de sal e de sódio para a saúde e dicas que ajudam a reduzir este consumo (dados indicam que consomem quatro vezes mais do que o recomendado pela OMS).

O projecto Menos Sal Mais Sabor a Vida (MSMSV) vai ainda dar a possibilidade às crianças de porem as mãos na massa e utilizarem os conhecimentos adquiridos num workshop de culinária com o Chef. Fábio Bernardino.

Esta iniciativa está inserida na campanha de sensibilização Menos Sal Mais Sabor a Vida que conta com o apoio da Jaba Genéricos, da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.

Uma viagem ao passado e presente da tecnologia médica
A Siemens acaba de inaugurar um Museu de Tecnologia Médica, em Erlangen, na Alemanha. Com uma área total de 400 metros...

Através desta “viagem”, apoiada por elementos multimédia, os visitantes ficam a conhecer importantes inovações - e os seus inventores - num périplo pela história da tecnologia médica, desde os seus primeiros passos, em meados do século XIX, até à actualidade.

Instalado numa antiga oficina mecânica que iniciou actividade em 1893, o MedMuseum expõe várias peças emblemáticas, a exemplo do primeiro aparelho de raios X, dos primeiros sistemas de tomografia computadorizada (TC) e de imagem por ressonância magnética (MRI) da Siemens, com informação que dá a conhecer como funcionam estas tecnologias.

"Temos imenso orgulho em apostar em inovações que têm vindo a moldar o progresso da tecnologia médica ao longo de tantas décadas", referiu Hermann Requardt, Membro do Conselho de Administração da Siemens AG e CEO do sector Healthcare da Siemens. Refira-se que ao longo da história sempre houve dispositivos médicos para diagnosticar e tratar doenças, aliviar a dor e descobrir mais sobre a estrutura do corpo humano e o seu funcionamento, estando inúmeros avanços na tecnologia médica associados à Siemens.

Tudo começou em 1844 com Werner Siemens

Tudo começou com Werner Siemens, quando, em 1844, utilizou pela primeira vez uma das suas invenções para fins médicos, recorrendo à energia eléctrica para tratar uma dor de dentes no próprio irmão Friedrich. Apenas três anos depois, a Siemens juntou-se a Johann Georg Halske para constituir a Siemens & Halske, uma empresa com sede em Berlim, que, além de telégrafos, produzia equipamentos electromédicos. Em Erlangen, Erwin Moritz Reiniger juntou-se a Max Gebbert e Karl Schall para fundar a empresa de tecnologia médica Reiniger, Gebbert & Schall (RGS), que não muito tempo depois viria a fornecer tubos de raios X ao próprio Wilhelm Conrad Röntgen - o “pai” dos raios X. A histórica oficina mecânica da fábrica RGS de 1893 acolhe hoje o novo Siemens MedMuseum - apenas a algumas centenas de metros da sede actual do departamento de tecnologia médica da Siemens.

Das "imagens sombra" para a imagiologia médica

O Siemens MedMuseum dedica um amplo espaço aos primeiros passos da tecnologia médica, com destaque para a electromedicina, com os seus dispositivos de electroestimulação, a exemplo da bateria voltaica de Reiniger - a peça mais antiga em exposição, que data do período logo após a fundação da RGS em 1886.

A tecnologia de raios X tem igualmente uma área de exposição própria, denominada "imagens de sombra". Lembre-se que a utilização de raios X lançou, logo na viragem para o século XX, as bases para a imagiologia médica. Uma unidade de raios X de 1902, desenhada por Friedrich Dessauer, cujo Laboratório Eletrotécnico de Aschaffenburg (ELA) foi mais tarde adquirida pela RGS, é testemunha destes primeiros anos. Não muito tempo depois foram descobertos outros efeitos da exposição aos raios X e a terapia de radiação tornou-se num recurso comum da medicina, com efeitos comprovados. Por mais fascinante que seja esta era pioneira da tecnologia médica, o Siemens MedMuseum não esquece os sacrifícios feitos pelos primeiros utilizadores da tecnologia de raios X, que desconheciam os riscos do seu trabalho.

A exposição "Cortes e Secções" apresenta uma era relativamente nova da imagiologia médica: através de cortes ultrafinos, a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (MRI) conseguem visualizar o interior do corpo. A Siemens tem sido uma força motriz no desenvolvimento de ambas as tecnologias, como atesta a primeira imagem alemã de ressonância magnética, uma imagem de um pimentão, tirada em 1980. Os primeiros sistemas Siemens de ambos os tipos, o scanner Magnetom RM (1983) e o scanner de tomografia computadorizada Siretom (1975), desenvolvido para o diagnóstico crânio-encefálico, estão em exposição no Siemens MedMuseum.

Ao lado, um espaço dedicado à ultrassonografia mostra o que foi, na altura, um enorme avanço na tecnologia de ultrassom: o Vidoson, lançado em 1965, que pela primeira vez na história tornou possível visualizar imagens de ultrassom em tempo real, permitindo a observação de movimentos dentro do corpo. Hoje em dia, o ultrassom é parte integrante da assistência obstétrica moderna.

Desde a primeira broca de dentista ao diagnóstico laboratorial

A par com o foco na imagiologia, o Siemens MedMuseum apresenta também outras áreas de tecnologia médica em que a Siemens tem desempenhado um papel relevante, a exemplo da audiologia, destacando Louis Weber que, em 1911, desenvolveu o primeiro aparelho auditivo elétrico da Siemens - o Phonophor.

Em destaque estão também William Niendorf, que construiu a primeira broca dental eléctrica da Alemanha, na RGS, em 1890, e o inventor sueco Rune Elmqvist, que produziu o primeiro pacemaker totalmente implantável enquanto trabalhava na empresa Elema-Schönander (mais tarde Siemens-Elema) na década de 1950.

E embora o diagnóstico laboratorial só seja uma parte importante da tecnologia médica na Siemens há pouco mais de oito anos, o Siemens MedMuseum relembra que, por um curto período na década de 1970, a empresa já tinha dado os primeiros passos no campo da automação laboratorial, com o sistema Silab, que permitia a análise de um número significativamente superior de amostras e a associação automática dos resultados aos respetivos pacientes, com benefícios para hospitais e consultórios particulares.

Cuidados a ter
As temperaturas elevadas e os níveis de radiação ultravioleta muito altos são frequentes, em Portuga
Calor radiação UV

 

 

Em viagem, ou de férias, aprenda a proteger‐se para usufruir plenamente do clima e das atrações que o país oferece.

 

 

Proteja‐se da exposição directa ao Sol

  • Evite a exposição directa ao sol, principalmente entre as 11h e as 17 h;
  • Utilize protector solar com um índice elevado (≥ a 30) de forma abundante de 2 em 2 horas;
  • Use chapéu de abas largas e óculos de sol (com protecção UVA e UVB);
  • Permaneça 2 a 3 horas, por dia, em locais frescos (no hotel, parques, jardins, centros comerciais, museus, bibliotecas, etc.) nas horas de mais calor;
  • Dedique atenção especial a crianças e idosos;
  • Os bebés com menos de 6 meses não devem ser sujeitos a exposição solar, devendo evitar‐se a exposição directa de crianças com menos de 3 anos;

Beba mais água e sumos, mesmo sem ter sede

  • Utilize apenas água da rede pública ou engarrafada;
  • Não utilize fontes ou lagos ornamentais para beber água ou tomar banho;
  • Evite as bebidas alcoólicas ou com elevados teores de açúcar;
  • Faça refeições leves e frequentes;
  • Ofereça água a recém nascidos, crianças, pessoas idosas e doentes crónicos.

Use vestuário largo, leve e fresco

  • Evite exposição directa da pele;

Quando a temperatura estiver muito elevada e os níveis de radiação ultravioleta forem altos:

  1. para roupa de cor clara escolha tecidos que tenham densidade elevada ou sejam opacos;
  2. para roupa de cor escura, a densidade pode ser menor.

Evite a permanência em viaturas expostas ao sol

  • Não deixe crianças ou idosos em viaturas expostas ao sol;
  • Evite viajar nas horas de mais calor;
  • Quando viajar leve água suficiente ou sumos de fruta natural, sem adição de açúcar;
  • Se o veículo não tiver ar condicionado, não feche completamente as janelas;

Outras Precauções

  • Evite actividades que exijam esforço físico intenso, tais como o desporto, durante os períodos do dia em que as temperaturas são mais elevadas;
  • Quando tomar banho, evite as mudanças bruscas de temperatura;
  • Caso sofra de doença crónica, ou esteja a fazer dieta com pouco sal ou restrição de líquidos, deve aconselhar‐se com o seu médico ou contactar o serviço Saúde 24 (808 24 24 24).
Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Medicamentos e produtos de Saúde
A Comprovação da Qualidade tem por objectivo verificar a qualidade dos medicamentos humanos, matéri
Comprovação qualidade medicamentos

Como membro da rede Europeia de Laboratórios Oficiais de Controlo de Medicamentos, o Infarmed, através da Direcção de Comprovação de Qualidade, participa também na comprovação da qualidade de medicamentos aprovados por procedimento centralizado, sob a coordenação da Agência Europeia de Avaliação de Medicamentos.

Durante 2008, no âmbito da sua actividade na comprovação da qualidade, o Infarmed realizou cerca de 1900 análises distribuídas entre amostras de medicamentos de uso humano, matérias-primas, pools de plasma, hemoderivados, dispositivos médicos e outros.

Este valor global da actividade analítica do Infarmed corresponde a um aumento de cerca de 6% face ao valor registado em 2007 e resulta do empenhado esforço do Infarmed para o cumprimento da sua missão de protecção da saúde pública.

Controlo laboratorial
O Infarmed, através do Laboratório Oficial de Comprovação da Qualidade, e da Direcção de Inspecção e Licenciamento, exerce uma acção de vigilância e monitorização constante da qualidade dos medicamentos e produtos de saúde.

Esta monitorização desenvolve-se através de acções programadas (Plano de Amostragem) ou desencadeadas por suspeitas de possíveis problemas de qualidade, consistindo na colheita de amostras de medicamentos e produtos de saúde e realização de ensaios laboratoriais, com vista à comprovação da qualidade.

O sistema de garantia de qualidade abrange todos os medicamentos existentes no mercado Português, quer se trate de medicamentos de marca ou de medicamentos genéricos, incidindo sobre todo o ciclo de vida do medicamento (fabrico, distribuição e dispensa).

O Infarmed dispõe de um moderno e bem equipado Laboratório Oficial de Comprovação da Qualidade, nas áreas da Química e Tecnologia Farmacêutica, Biologia, Microbiologia e Biotecnologia, estando habilitado a encarar as exigências e desafios que se coloquem a uma política de comprovação de qualidade de qualquer medicamento autorizado em Portugal.

Em termos Europeus, O Laboratório Oficial de Comprovação da Qualidade (Official Medicines Control Laboratories - OMCL) pertence à Rede Europeia de Laboratórios de Comprovação de Qualidade (OMCL Network), partilhando metodologias e resultados com outros estados membros.

Em 2008, O Laboratório Oficial de Comprovação da Qualidade, analisou as seguintes amostras:

  • 473 Medicamentos Químicos
  • 28 Matérias-primas
  • 760 Pools de Plasma
  • 248 Hemoderivados
  • 63 Produtos Cosméticos e de Higiene Corporal
  • 179 Dispositivos Médicos

Competência reconhecida
O Laboratório de Comprovação da Qualidade do Infarmed obteve em Julho o “Certificado de

Laboratório Acreditado”. 

Esta distinção, atribuída pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC), foi obtida na sequência da auditoria realizada por esta mesma entidade em Dezembro de 2007.

De acordo com o IPAC, a acreditação tem reconhecidamente três grandes vantagens: 

- Fomenta a qualidade de vida de todos nós, ao assegurar que os produtos e serviços que consumimos e utilizamos são avaliados por entidades competentes.

- Contribui activamente para um melhor desempenho económico do país, funcionando como mecanismo de acesso a determinadas actividades de credibilidade reconhecida.

- Incentiva uma cultura de exigência e excelência.

A atribuição de um certificado de acreditação ao Laboratório do Infarmed constituiu o culminar de um processo laborioso e intensivo desenvolvido na aplicação de um sistema de gestão da qualidade, baseado na Norma ISO/IEC 17025:2005 (requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração).

O conceito de qualidade pode ser definido como: “a satisfação dos requisitos de competência técnica para executar ensaios adequados à avaliação da conformidade de medicamentos e produtos de saúde”.

Tais requisitos são reconhecidos pelos clientes e partes interessadas, quer nacionais, quer internacionais.

A acreditação consiste, assim, no reconhecimento da competência técnica do Infarmed na execução de actividades de avaliação da conformidade laboratorial.

Deste modo, torna-se possível ao Infarmed cumprir a sua missão de protecção da saúde pública, através de sistemas de controlo acreditados e que cumprem as normas de qualidade exigíveis a uma entidade reguladora no contexto europeu.

Competência também reconhecida na Europa
O Laboratório do Infarmed tem actualmente a competência de monitorizar a qualidade de medicamentos, matérias-primas, dispositivos médicos e produtos cosméticos e da higiene corporal, através de ensaios de natureza química, microbiológica e famacotécnica.

A esta actividade acresce a participação na Rede Europeia dos Laboratórios Oficiais de Controlo da Qualidade de Medicamentos OMCL Network da EDQM - European Directorate for the Quality of Medicines and Healthcare.

Neste contexto europeu, o Infarmed colabora e participa na monitorização da qualidade de medicamentos centralizados e de reconhecimento mútuo/descentralizado, participa na elaboração de monografias da Farmacopeia Europeia e na caracterização de padrões de referência.

A competência técnica de Infarmed foi reconhecida não só a nível nacional mas também no contexto europeu, através de uma Auditoria de Reconhecimento Mútuo, coordenada pela EDQM em Fevereiro de 2008.

Esta realidade é de crucial importância para cada Estado membro, uma vez que, a nível comunitário, é cada vez mais incentivada a partilha de informação e o reconhecimento mútuo de resultados.

Fonte: 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Drogas sintéticas
Grupo de substâncias de estrutura química semelhante às anfetaminas, com capacidade de produzirem um
Pastilhas de ecstasy

O consumo de drogas sintéticas é especialmente comum entre os adolescentes e jovens, que costumam tomá-las sob a forma de pastilhas, para dançarem durante toda a noite nas discotecas. Apresentam-se com diferentes tamanhos e cores, para aumentar o interesse e favorecer o comércio. Os nomes com que são conhecidas derivam frequentemente da sua aparência externa, como se fosse uma garantia de qualidade.

Tendo em conta que quase nunca se sabe com precisão quais são os componentes do produto que se vende como ecstasy e que os seus efeitos podem variar de forma considerável, passamos a enumerar as consequências mais frequentes do consumo de MDMA:

Efeitos imediatos

Efeitos físicos:

  • Trismo (contracção dos músculos da mandíbula);
  • Taquicardia; ranger dos dentes; secura da boca;
  • Diminuição do apetite;
  • Dilatação das pupilas;
  • Dificuldade de caminhar;
  • Reflexos exaltados;
  • Vontade de urinar;
  • Tremores;
  • Transpiração;
  • Cãibras;
  • Insónia.

Efeitos psíquicos:

  • Sensação de intimidade e de proximidade com outras pessoas;
  • Aumento da capacidade comunicativa;
  • Euforia;
  • Despreocupação;
  • Autoconfiança;
  • Expansão da perspectiva mental;
  • Incremento da consciência das emoções;
  • Diminuição da agressividade;
  • Intensificação da consciência sensitiva.

Efeitos tóxicos agudos:

  • Arritmias;
  • Acidente cerebrovascular;
  • Hipertermia;
  • Hepatotoxicidade;
  • Insuficiência renal aguda;
  • Morte súbita por colapso cardiovascular.

Efeitos a médio e longo prazo (mais de 24 horas)

Efeitos físicos:

  • Cansaço;
  • Sonolência;
  • Dores musculares;
  • Fadiga;
  • Tensão nas mandíbulas;
  • Cefaleia;
  • Secura da boca;
  • Lombalgia;
  • Hipertonia cervical;
  • Rigidez articular.

Efeitos psíquicos:

  • Deterioração da personalidade;
  • Sensação de uma maior intimidade com as pessoas;
  • Depressão;
  • Ansiedade, ataques de pânico;
  • Má disposição;
  • Letargia, psicose;
  • Dificuldade de concentração;
  • Irritação, insónia.

Potencial de dependência

O consumo de Ecstasy não está isento de riscos, nomeadamente devido à sua toxicidade.

O seu uso contínuo pode favorecer um desenvolvimento de tolerância, embora os padrões de consumo compulsivos verificados não permitam fazer ainda afirmações categóricas a esse respeito.

Como a venda deste tipo de drogas é ilegal, na maioria dos casos, contém outras substâncias que também podem provocar vários tipos de intoxicações. Como as drogas sintéticas provocam dependência psíquica, o seu constante consumo pode conduzir à dependência.

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Alucinogénios

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Sanofi Reports
Meta-analysis of three late-stage trials in people with type 2 diabetes shows decreases in risk of low blood sugar events of up...

Paris, France – June 14 2014 – Sanofi (EURONEXT: SAN and NYSE: SNY) announced today that, in a pooled analysis, investigational therapy Toujeo® (insulin glargine [rDNA origin] injection, 300 U/mL) consistently showed significantly fewer low blood sugar events (hypoglycemia) at any time of day, including night-time events, compared with Lantus® (insulin glargine [rDNA origin] injection, 100 U/mL). The pooled analysis comprised data from three differing type 2 patient populations. In this analysis, more pronounced, significant reductions in low blood sugar rates at any time of day, including nighttime, were observed with Toujeo during the 8-week titration period when compared with Lantus.

“Toujeo has been recently accepted for review by EMA and this important milestone is another step forward in expanding our insulin portfolio,” said Pierre Chancel, Senior VP, Global Diabetes Division, Sanofi. “We continue to be encouraged by the positive Phase 3 results from EDITION, which demonstrated the potential of Toujeo to help meet unmet needs of people living with diabetes.”

Type 2 Diabetes

The pooled analysis was comprised of studies I, II and III from the EDITION program, a worldwide and extensive series of Phase 3 studies evaluating the efficacy and safety of Toujeo in broader and diverse populations of people with type 2 diabetes. Full EDITION I and II results have been previously reported.

Full results from the EDITION III trial showed that significantly fewer people with type 2 diabetes, new to insulin therapy, experienced low blood sugar events during the night over the study period (post-hoc analysis) when treated with Toujeo compared with Lantus. This effect was numerically more pronounced, although not significant, during the first 8-week titration phase.

All of studies from the phase 3 EDITION clinical program presented at the 74th Scientific Sessions of the American Diabetes Association, like previously reported studies, met their primary endpoint by demonstrating similar blood sugar control with Toujeo as compared with Lantus.

Geremia Bolli, Principal Investigator of the EDITION III study and Professor of Endocrinology, University of Perugia, Italy, commented: “Low blood sugar events, at any time of the day or night, should not be underestimated – particularly for those who are starting out with a new or alternate insulin therapy. As it is well known in clinical practice, many people go through a sensitive phase when starting insulin, and they tend to drop the treatment or not properly up-titrate when exposed to low blood sugar events. Reducing low blood sugar events in this particular phase is relevant in helping patients better manage diabetes.’’2/5

EDITION I/II/III Meta-Analysis

In a diverse population of people with type 2 diabetes (n=2476), a post-hoc pooled analysis of EDITION I, II and III demonstrated the rate ratio (per participant-year) of night-time low blood sugar events was reduced by 31% (significant) for Toujeo compared with Lantus over the 6-month study period (rate ratio: 0.69 [95% CI: 0.57 to 0.84]; p=0.0002). In addition, the rate ratio was reduced (per participant-year) by 14% (significant) for low blood sugar events at any time of the day for Toujeo vs. Lantus (RR: 0.86 [95% CI: 0.77 to 0.97]; p=0.0116).

The EDITION I/II/III meta-analysis abstract is titled: New Insulin Glargine 300 U/mL: Glycemic Control and Hypoglycemia in a Meta-analysis of Phase 3a EDITION Clinical Trials in People with T2DM. (Ritzel et al. Poster presentation, June 15, 2014 12:00 − 14:00 pm PDT [ABS 90-LB]).

EDITION III Full Results

In people with type 2 diabetes who failed to control their blood sugar levels by treatments other than insulin, EDITION III (n=878) met its primary endpoint by showing similar blood sugar level control (reduction in HbA1C) from baseline between Toujeo and Lantus at 6 months [LS mean change -1.42 (0.05) and -1.46 (0.05) respectively; difference 0.04% (95% CI: -0.09 to 0.17)].

The percentage of participants with severe or confirmed (defined by plasma glucose ≤70 mg/dL) night-time low blood sugar events (nocturnal hypoglycemia) from week 9 to month 6 (pre-specified main secondary endpoint) was similar. Over the 6-month treatment period, the incidence of any night-time low blood sugar events (% of participants with ≥1 event) was lower with Toujeo vs. Lantus [RR: 0.76 (95% CI: 0.59 to 0.99)], particularly in the insulin titration phase, with 26% risk reduction in patients experiencing night-time low blood sugar events with Toujeo vs. Lantus [RR: 0.74 (95% CI: 0.48 to 1.13)] during the first 8 weeks of treatment.

In addition, there was a 25% risk reduction (event/ participant-year) of low blood sugar events at any time of day or night across the entire 6-month study period for Toujeo vs. Lantus [RR: 0.75 (95% CI: 0.57 to 0.99)].There were similar findings between groups for adverse events, including hypersensitivity reactions (6.9% vs. 5.7%, respectively) and injection site reactions (3.9% vs. 4.8%, respectively).

The EDITION III abstract is titled: New Insulin Glargine 300 U/mL: Glycemic Control and Hypoglycemia in Insulin Naïve People with T2DM (EDITION 3). (Bolli et al. Oral presentation, June 14, 2014 09:00 am PDT [ABS 68-OR]).

Toujeo Dosing Variation Study

Three-month sub-studies of EDITION I and II in type 2 diabetes patients showed varying the timing of Toujeo injections by ± 3 hours at least two times each week resulted in similar blood glucose reduction and similar percentage of patients experiencing low blood sugar events compared with a fixed daily injection schedule.

The Toujeo -treatment groups of the original studies were further randomized to either a fixed dosing time (the same time in the evening) or an adaptable dosing regimen, which allowed 24 ± 3 hours between each dose of Toujeo on at least 2 days each week. This sub-study showed that the HbA1C change (primary endpoint) was similar between regimens [EDITION I: difference 0.05% (95% CI: -0.19 to 0.30); EDITION II: difference 0.13% (95% CI: -0.15 to 0.42)]. Percentages of participants with ≥1 low blood sugar event at any time of the day, or night, were also similar (EDITION I: 66.0% vs. 57.1% and EDITION II: 41.9% vs. 36.4%, for fixed vs. adaptable dosing time, respectively).3/5

The Toujeo dosing variation study abstract is titled: New Insulin Glargine 300 U/mL: Efficacy and Safety of Adaptable vs Fixed Dosing Intervals in People with T2DM. (Riddle MC et al. Poster presentation, June 14, 2014 11:30 am –13:30 pm PDT [ABS 919-P])

Type 1 Diabetes: EDITION IV Results

EDITION IV full results showed that people with type 1 diabetes, randomized to Toujeo, experienced similar night-time and any-time of the day low blood sugar event rates with Toujeo compared with Lantus. In the insulin initiation phase, which was the first 8 weeks of the study, night-time low blood sugar event rates were significantly lower with Toujeo, compared with Lantus. Furthermore, EDITION IV results demonstrated similar glucose lowering and adverse event results for Toujeo regardless of whether it was injected in the morning or in the evening in type 1 patients. Variability in dosing was also investigated in two new subgroup studies in EDITION I and EDITION II. These studies demonstrated that glucose lowering and adverse events were similar for Toujeo vs Lantus when patients were able to vary their dosing schedule by up to ±3 hours.

In people with type 1 diabetes, EDITION IV (n=549) met its primary endpoint by showing Toujeo was non-inferior to Lantus for blood sugar control at 6 months [LS mean change in HbA1C -0.40 (0.05) and -0.44 (0.05) respectively; difference 0.04% (95% CI: -0.10 to 0.19)]. In this study, participants were randomized 1:1:1:1 to once-daily Toujeo or Lantus, morning or evening, while continuing meal-time insulin.

Event rates of confirmed or severe low blood sugar at any time of day or night across the entire 6-month study was similar for the two groups. The study indicated a 31% relative risk reduction (significant; event/patient-year) in night-time low blood sugar events in the first 8 weeks for Toujeo vs. Lantus (7.8% vs. 11.2%, [RR: 0.69 (95% CI: 0.53 to 0.91)]. There were similar findings between groups for adverse events. Neither glycemic control nor low blood sugar events differed between morning and evening injection groups.

The EDITION IV abstract is titled: Glycemic Control and Hypoglycemia with New Insulin Glargine 300U/mL in People with T1DM (EDITION 4). (P.D. Home et al. Poster presentation, June 15, 2014 12:00 − 14:00 pm PDT [ABS 80-LB]).

Toujeo® is the intended trade name for insulin glargine [rDNA origin] injection, 300 U/mL; formerly abbreviated as “U300”. U300 is not currently approved or licensed anywhere in the world.

On May 27, 2014, the European Medicines Agency (EMA) accepted Sanofi’s marketing authorization dossier for insulin glargine (rDNA origin) injection 300 U/mL, for EU countries.

Sanofi has submitted the New Drug Application (NDA) for insulin glargine [rDNA origin] injection, 300 U/mL to the U.S. Food and Drug Administration (FDA). The formal acceptance of the submission is pending.

Angelini Farmacêutica
A empresa Angelini Farmacêutica, Lda. irá proceder à recolha voluntária do lote n.º A1090I2 com a validade 09/2017 do...

Mais se informa que o risco para a saúde pública é baixo, tendo em conta a forma farmacêutica do produto em causa.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização deste lote.

Face ao exposto:
- As entidades que possuam este lote de medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.
- Os doentes que disponham de medicamentos deste lote, não os devem tomar, mas sim adquirir um lote alternativo.

Conferência de sensibilização para temas da Segurança
Questões como a violência doméstica sobre o idoso, os acidentes infantis e a segurança no uso do medicamento, estarão em foco.

Conferência realiza-se na Biblioteca da Câmara de Faro, 25 de Junho, 18h00/20h00

A segurança do cidadão adulto, da criança e do uso do medicamento serão temas em debate na conferência “Segurança – uma prioridade de todos ”, promovida pela Plataforma Saúde em Diálogo, em parceria com a Câmara Municipal de Faro. A conferência é aberta à população, mediante inscrição obrigatória, e também a doentes, cuidadores e profissionais de saúde. A sessão de abertura será presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Faro e contará com a intervenção de Rosário Zincke, Presidente da Plataforma Saúde em Dialogo. Segundo Rosário Zincke, “a Segurança ganha hoje novos contornos e iniciativas de proximidade à população, como esta, são estratégicas para a nossa missão ” afirma.

O painel dedicado à segurança no uso do medicamento, incluirá a sensibilização para a prevenção das intoxicações com medicamentos, para o perigo das interacções e para as formas de evitar o uso incorrecto de medicamentos.

A Associação para a Promoção da Segurança Infantil, APSI abordará questões ligadas aos acidentes domésticos infantis, uma matéria particularmente crítica, já que, em Portugal, os acidentes são a maior causa de morte, de incapacidade, de internamentos e de idas às urgências nas crianças e jovens.

No campo da segurança do cidadão adulto, será feita a sensibilização para a violência doméstica no idoso, e também para a prevenção de burlas e assaltos, a cargo de forças de segurança pública.

Para mais informações sobre a conferência pode consultar o site www.plataforma.org.pt.

A Plataforma Saúde em Diálogo que integra 41 instituições, tem desde 2009 o Espaço Saúde em Diálogo a funcionar em Faro que tem como objectivo tornar-se um centro de informação de referência para os doentes crónicos disponibilizando aconselhamento personalizado. O Espaço Saúde em Diálogo é co-financiado pela Direcção Geral da Saúde e conta com o apoio da Administração Regional de Saúde do Algarve e do Hospital de Faro.

Espaço Saúde em Diálogo - Praceta Azedo Gneco, nº17 Bloco E - Edifício da Carreira de Tiro 8000-163, Faro.

 

Programa Provisório

Biblioteca da câmara municipal de faro

25 de Junho de 2014

18:00     Recepção dos participantes

18:15     Sessão de Abertura

Presidida por S. Exa. o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Faro

18:30     A Plataforma Saúde em Diálogo e o Espaço Saúde em Diálogo

Dra. Rosário Zincke, Presidente da Plataforma Saúde em Dialogo

18:45     A Segurança no uso do medicamento

19h05    A Segurança do cidadão adulto

19:25     A Segurança da criança

19h45 Iniciativas da Acção Social da CM de Faro

 

20:00     Encerramento dos Trabalhos

Nos Açores
A rede de cuidados continuados dos Açores vai passar a integrar camas de internamento nas unidades de saúde de ilha, segundo...

A resolução autoriza a contratualização de camas nos internamentos dos centros de saúde das ilhas para cuidados continuados com os médicos dessas unidades, "sem prejuízo da eventual adesão de outros médicos".

Fonte oficial da Secretaria Regional da Saúde do Governo dos Açores acrescentou que até agora, a contratualização de camas para cuidados continuados era feita apenas com Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), havendo 67 na ilha de São Miguel, 47 no Faial e 19 em São Jorge.

No entanto, as camas dos centros de saúde de diversas ilhas eram já usadas com este fim, pelo que aquilo que a resolução hoje publicada determina é que passem a integrar oficialmente a rede de cuidados continuados integrados dos Açores, disse a mesma fonte.

O diploma estabelece que a contratualização a fazer com os médicos tem de ser "previamente aprovada" pelo secretário regional que tutela a Saúde e fixa "valores de referência máxima para efeitos remuneratórios": 80 euros mensais por cama em cuidados de média duração e 60 euros por cama contratada em cuidados de longa duração.

O executivo açoriano explica, no texto da resolução, que avança com esta medida "considerando a capacidade de internamento de algumas das unidades de saúde de ilha" e que "importa racionalizar os recursos existentes no Serviço Regional de Saúde".

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