Melhor do mundo doa camisola autografada para leilão solidário
Cristiano Ronaldo, o melhor jogador de futebol do mundo, autografou uma camisola da Juventus, que será leiloada online entre os...

Para participar neste leilão, basta aceder à plataforma digital eSolidar: https://www.esolidar.com/auction/detail/2307-camisola-da-juventus-autografada-por-cristiano-ronaldo e apresentar a licitação. A mais alta levará para casa uma camisola assinada pelo melhor jogador de futebol do mundo, ao mesmo tempo que permitirá levar saúde a quem mais precisa.

A Associação Dignitude desenvolveu a Emergência abem: COVID-19, uma iniciativa que conta já com 40 Câmaras Municipais, Juntas de Freguesias, Cáritas, Misericórdias e Instituições Particulares de Solidariedade Social, responsáveis por referenciar os cidadãos em situação de carência socioeconómica, apoiando-os no acesso aos medicamentos de que precisam para viver. Um número que duplicou em apenas um mês e é expectável que se verifique um crescimento exponencial de beneficiários nas próximas semanas, devido ao agravamento decorrente de situações de desemprego e situações de lay-off em empresas.

Os cidadãos que queiram ser solidários podem fazer donativos para o Fundo Emergência abem: COVID-19 através de transferência bancária para o IBAN: PT50.0036.0000.99105930085.59; ou MB WAY: 932 440 068; ou diretamente no website www.abem.pt ou na página de Facebook do abem:. Os doadores podem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected], para que lhe seja emitido o recibo de donativo.

Esta é uma Iniciativa apoiada pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

 

Tome nota
Embora a esperança média de vida tenha aumentado muito, no último século, sobretudo nos países desen

Segundo a especialista existem 5 razões por que o nosso corpo envelhece prematuramente, com implicações sobre os órgãos do nosso corpo que, consequentemente, estão sujeitos à doença.

Toxinas

De acordo com Alexandra Vasconcelos, “estamos cada vez mais intoxicados com maiores concentrações de novas substâncias inventadas pelo homem, que impregnam a nossa vida e que as células e o nosso corpo não reconhecem, por isso o nosso corpo não sabe o que fazer com elas”. Estas substâncias são enviadas para o fígado, o órgão responsável pela desintoxicação do organismo. No entanto, quando há sobrecarga de elementos tóxicos dos quais o fígado não se consegue livrar, há uma consequente acumulação de toxinas no nosso corpo.

Desnutrição

Segundo a especialista a maioria de nós não come o que devia. Muitas vezes faltam-nos nutrientes essenciais, ora porque os ingerimos em poucas quantidades, porque não existem nas concentrações ideais nos alimentos, ou porque não os absorvemos. “As carências nutricionais são a base das disfunções das células, dos tecidos, dos órgãos e do nosso corpo. As nossas células necessitam de moléculas essenciais ao seu funcionamento, sem as quais não cumprem corretamente a sua função”, explica.

Stresse

Como explica Alexandra Vasconcelos, “o stresse interfere com toda a cascata hormonal, cortisol, insulina e cria défices a todos os níveis”. Segundo afirma, o stresse é um dos principais responsáveis pela obesidade.

Infeção

Tal como explica, muitas infeções são silenciosas, não causam dor. E aqui está um dos grandes fatores de risco para o nosso organismo. “As infeções dentárias, uma doença nos canais dentários ou nos intestinos, por exemplo, ajudam a minar o sistema imunitário e porque não temos dor e não temos febre nem nos damos conta”, começa por explicar.

“Estas distrações imunitárias, assim chamadas, estão na base da ineficácia ou debilidade das respostas humanitárias”, acrescenta adiantando que, mesmo que silenciosas, as infeções provocam a acumulação de toxinas que “resultam dos metabolismos dos agentes infeciosos e de inflamações, levando muitas vezes à degeneração celular.

Poluição eletromagnética

O efeito da interferência eletromagnética proveniente do meio ambiente afeta consideravelmente as células e os processos energéticos que se produzem no seu interior. “O mundo em que vivemos está repleto de frequências não ionizadas criadas pelo Homem. Estas provêm das antenas dos telemóveis, do uso de computadores, dos sistemas de ar condicionado, do wi-fi, dos routers e de outros dispositivos eletrónicos presentes no nosso dia a dia e que alteram constantemente o equilíbrio de energia celular”, explica. “Todas estas radiações, se bem que invisíveis, alteram o magnetismo, a informação celular, contaminando a nossa saúde”, acrescenta a especialista.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo FINEARTS-HF
O estudo FINEARTS-HF, um estudo de fase III multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação e controlado por placebo vai...

O objetivo principal do estudo é demonstrar superioridade da finerenona em relação ao placebo na redução da taxa do parâmetro de avaliação final composto de morte cardiovascular e total de acontecimentos de insuficiência cardíaca (IC) (primeiros e recorrentes) (definidos como hospitalizações por IC ou consultas urgentes por IC).

Atualmente, não existe uma terapêutica aprovada para doentes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção preservada. Estes doentes têm um risco substancial de acontecimentos cardiovasculares, o que representa uma enorme necessidade não atendida nas doenças cardiovasculares”, afirmou Scott D. Solomon, MD, The Edward D. Frohlich Distinguished Chair, Professor de Medicina da Harvard Medical School, Diretor de Cardiologia não invasiva e Médico Sénior no Brigham and Women's Hospital e Presidente do Comité Executivo do estudo. “O estudo FINEARTS-HF avaliará se a finerenona leva a uma redução no risco de morte cardiovascular e outros acontecimentos de insuficiência cardíaca nestes doentes carentes.”

“O bloqueio do sistema de recetores dos mineralocorticoides demonstrou ser benéfico no tratamento da insuficiência cardíaca. Com o novo composto finerenona, a Bayer está a seguir uma nova abordagem de investigação noutra população de doentes com insuficiência cardíaca, onde ainda falta uma terapêutica direcionada para reduzir a mortalidade e a morbidade”, afirmou o Dr. Joerg Moeller, membro do Comité Executivo da Divisão Farmacêutica da Bayer AG e Chefe de Investigação e Desenvolvimento. “Estamos entusiasmados com o facto de a finerenona ser o primeiro antagonista dos recetores dos mineralocorticoides não esteroide que está a ser desenvolvido na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.”

O estudo planeado de fase III FINEARTS-HF investigará a finerenona em comparação com o placebo em mais de 5500 doentes com insuficiência cardíaca sintomática com uma fração de ejeção ventricular esquerda ≥40%. Os doentes serão aleatorizados para receber finerenona uma vez por dia (titulado até 40 mg) ou placebo. O estudo será realizado em mais de 34 países, incluindo centros na Europa, Japão, China e EUA.

O Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, destacou a «componente histórica» do orçamento suplementar, que prevê...

«É uma abordagem conjuntural e não estrutural, em que temos de atuar em três prioridades: evitar novos surtos, organizar respostas a eventuais novos surtos e recuperar a atividade assistencial. Se houve uma boa resposta à pandemia, deveu-se à estrutura de saúde pública e aos excelentes profissionais. Foi muito importante no ataque a esta pandemia o reforço da estrutura de saúde pública», frisou António Lacerda Sales, na audição sobre o orçamento suplementar na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República, que decorreu a 18 de junho.

Também a Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, enfatizou o «momento excecional» e o «desafio de tamanha envergadura» que justifica este reforço de verbas no orçamento suplementar e que está em linha com a anterior alocação de verbas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2020.

«O Serviço Nacional de Saúde enfrentou e enfrenta esta pandemia com a resiliência que precisaria e precisa manter. Colocamos com isso um conjunto de despesas extraordinárias que consideramos necessárias» e estes 504 milhões de euros «significam que era preciso dar essa agilidade. Não significa uma falha do executivo. Todas estas necessidades são vistas enquanto necessidades extraordinárias num momento crítico», disse Jamila Madeira.

Sobre a aposta na medicina intensiva, o Secretário de Estado da Saúde afirmou que o objetivo do Governo, até ao final deste ano, é reforçar a capacidade instalada para 9,4 camas por 100 mil habitantes e conseguir alcançar a média europeia em 2021, com uma capacidade de 11,5 camas por 100 mil habitantes.

António Lacerda Sales reiterou ainda o «grande esforço» previsto nos recursos humanos, uma vez que a ideia «é passar a contratos sem termo – de acordo com as necessidades – 2800 profissionais». «O investimento em recursos humanos neste orçamento suplementar é, no fundo, uma continuidade de um modelo prospetivo que já tinha sido considerado no orçamento primário e no qual a pandemia veio introduzir uma aceleração», acrescentou.

Sobre o adiamento de consultas, o Secretário de Estado da Saúde anunciou que o Governo pretende recuperar, até ao final deste ano, 230 mil consultas que foram adiadas devido à Pandemia da Covid-19, bem como 25% das cirurgias. «Se o conseguirmos, ficaremos todos satisfeitos», disse ainda.

António Lacerda Sales referiu ainda a necessidade de estabelecer comparações rigorosas e sinalizou que, face a maio de 2019, registou-se «menos 16,8% de consultas médicas, menos 16,9% de doentes saídos de internamento e menos 28,8% de cirurgias». No entanto, «em maio já tinham sido remarcadas 40% das consultas e 30% das cirurgias desmarcadas», concluiu.

Homenagem
O mural produzido por Vhils – “Linha da Frente: Projeto Scratching the Surface”– nas instalações do Centro Hospitalar...

A disposição das pessoas na composição, lado-a-lado, visa simbolizar não só o conceito de linha da frente mas também a cooperação e o trabalho em equipa.

“Os rostos destas pessoas – os verdadeiros heróis do dia-a-dia, que são muitas vezes esquecidos – foram assim gravados na memória das paredes do hospital, de modo a sublinhar quer a sua importância individual quer a importância do Serviço Nacional de Saúde”, destaca Alexandre Farto (Vhils), que acrescenta que “a obra é um agradecimento e uma sentida homenagem, em meu nome e em nome da equipa do Vhils Studio, a todos aqueles que se encontram na linha da frente, quer da presente pandemia quer dos cuidados de saúde diários, pela importância que têm na vida de cada um de nós. É um enaltecer da coragem, da dedicação e do altruísmo com que colocam as suas vidas em risco pela defesa das nossas.”

Fernando Araújo, Presidente do Conselho de Administração do CHUSJ, assinala que “os profissionais do Centro Hospitalar Universitário de São João demonstraram um inexcedível espírito de missão e foram incansáveis na resposta à pandemia de Covid-19. Este magnífico mural de Vhils, que representa os rostos que estiveram na linha da frente, corresponde a um desejo e a um desafio lançado pelo Conselho de Administração, como forma de reconhecimento pelo seu empenho e dedicação”.

A partir de hoje, esta nova e simbólica linha da frente irá acompanhar todas as pessoas que entrarem ou saírem do CHUSJ pelo Atrium de Hospitalidade, “de modo a não nos esquecermos daqueles que trabalham para o bem-estar da população, no apoio e serviço à comunidade”, afirma Vhils.

“Gostaria de expressar o meu profundo agradecimento a todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente neste projeto, assim como a todos os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde e a todos os profissionais de saúde de todo o mundo”, conclui Vhils.

 

Self Check COVID-19
No sentido de potenciar o continuo apoio às empresas e aos seus colaboradores no regresso aos locais de trabalho, o Grupo Your...

O Self Check COVID-19 consiste num serviço de triagem a ser disponibilizado pelas empresas para minimizar o risco de contágio por SARS-COV-2 nos locais de trabalho. Através de um diagnóstico telefónico e respondendo a um questionário em menos de 1 minuto, os colaboradores podem avaliar os sintomas mais prevalentes do Quadro Clínico da COVID-19 antes de saírem de casa. Caso o colaborador tenha algum sintoma ou combinação de sintomas, a equipa de saúde da Your Care entra em contacto para triagem completa, encaminhando o colaborador nos passos que deve seguir, caso se confirmem ou não as suspeitas de COVID-19.

Com o Self Check COVID-19 os colaboradores acedem de forma facilitada a um serviço exclusivo e por sua vez, as empresas têm acesso a um serviço extremamente eficaz e que podem implementá-lo na sua estrutura muito rapidamente. Garantindo às suas equipas um regresso à normalidade, com maior segurança.

Segundo Pedro Marques, Partner do Grupo Your e responsável pela Your Care, “O Self Check nasce da necessidade de criar uma solução que reduza o risco de contágio nos locais de trabalho, evitando que as empresas parem ou que a sua produção seja interrompida. Para tal, a Your Care em parceria com a Sendit desenvolveu uma solução que avalia diariamente os sintomas das equipas antes de se deslocarem para os seus locais de trabalho e limitando assim a criação de novas cadeias de transmissão.”

Para Bernardo Lobato da Fonseca, Diretor Comercial da Sendit, esta parceria com o Grupo Your “significa um orgulho enorme fazer parte deste projeto, desenhado em prol do bem-estar dos colaboradores das empresas nacionais. O Self Check COVID-19 nasce fruto do forte contributo do Grupo Your e da eficácia das soluções de comunicação digital que a Sendit disponibiliza ao mercado. Através da utilização das nossas plataformas e de todo o know-how da equipa do Grupo Your, contribuímos para um regresso ao trabalho mais seguro, essencialmente no que respeita às normas a aplicar em todas as empresas e organizações.”

Sem prescrição não há reembolsos
O Instituto de Proteção e Assistência na Doença (ADSE) passou a comparticipar os testes de diagnóstico à covid-19 realizados...

“No seguimento das orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), que estabeleceram a obrigatoriedade de rastreio de covid-19 antes dos tratamentos do foro oncológico, bem como antes de qualquer cirurgia, foi alargada a comparticipação pela ADSE aos beneficiários que se encontrem nessa situação”, afirmou o gabinete da Ministra Alexandra Leitão, de acordo com a notícia publicada no site oficial do Serviço Nacional de Saúde.

Segundo o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, “também as grávidas assintomáticas com contacto com casos suspeitos ou confirmados de covid-19 ou com sintomas sugestivos daquela doença devem realizar o teste laboratorial”.

“Este alargamento da comparticipação comunicado hoje entra imediatamente em vigor”, acrescenta em nota de imprensa.

Para que o beneficiário tenha direito à comparticipação, acrescenta o Ministério, a prescrição do teste laboratorial “deverá ser feita por prestadores do regime convencionado [com acordo com a ADSE], podendo no caso das grávidas a prescrição ser feita por um médico do regime livre”.

De acordo com a nota informativa enviada aos beneficiários da ADSE e aos prestadores do regime convencionado, a que a Lusa teve acesso, “a ADSE financia o diagnóstico laboratorial do SARS-CoV-2 aos beneficiários da ADSE que se encontrem nas condições previstas” nas normas 9/2020 e 13/2020 da DGS e na orientação 18/2020.

A mesma nota realça que “não são financiados pela ADSE atos cuja prescrição tenha origem numa entidade pertencente ao SNS [Serviço Nacional de Saúde]».

Quanto a reembolsos, “a ADSE não reembolsa nenhum teste que não venha acompanhado de uma prescrição médica que indique os motivos do teste (…) e, no caso das grávidas, deve constar também a descrição do respetivo estado de gravidez e razão da prescrição”.

O valor máximo do teste laboratorial para SARS-COV-2 é de 87,95 euros, sendo 68,50 euros financiados pela ADSE e 19,45 euros financiados pelo beneficiário.

Segundo a nota, a ADSE não procede ao reembolso do teste laboratorial efetuado em regime livre (entidades sem acordo com a ADSE).

Em 16 de abril o Ministério de Alexandra Leitão anunciou a comparticipação pela ADSE dos testes de diagnóstico do novo coronavírus a grávidas e doentes oncológicos, bem como a possibilidade de entrega de pedidos de reembolso das despesas de saúde de forma desmaterializada, através do portal ADSE Direta, uma medida prevista no Orçamento do Estado para 2020.

Webinar da Sociedade Portuguesa de Pneumologia
No dia 21 de junho assinala-se o Dia Mundial da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa que evolui de...

A ELA requer uma abordagem multidisciplinar, na qual se deve incluir a Pneumologia pois, à medida que a doença progride, a respiração fica comprometida. Neste contexto, “o diagnóstico e tratamento dos problemas associados à insuficiência respiratória faz-se, essencialmente, por exames de função respiratória, técnicas de ventilação não invasiva e outros equipamentos específicos na área da Pneumologia”, referem Alexandra Mineiro e Iolanda Mota, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. As especialistas prosseguem: “os cuidados respiratórios, nomeadamente a reabilitação respiratória e o apoio de enfermagem nas equipas multidisciplinares, são fundamentais para a prevenção e redução do número de infeções nestes doentes e, desta forma, contribuem para reduzir os internamentos e o aumento da esperança média de vida”.

Nos últimos anos, as estimativas da prevalência da doença em Portugal são da ordem de 6 a 10 por 100 000 habitantes. Não existe tratamento para a ELA, existindo apenas um medicamento aprovado em Portugal para estes doentes e que reduz a velocidade de progressão da doença podendo aumentar a sobrevida - em média, os doentes vivem 2 a 3 anos após o início dos sintomas, 25% vivem mais de 5 anos e apenas 5 a 10% até 10 anos. “Os tratamentos não revertem as lesões produzidas pela doença, mas permitem atrasar a progressão dos sintomas e reduzir complicações, além de conferirem ao doente maior conforto e autonomia”, referem as especialistas.

No sábado dia 20 de junho a Sociedade Portuguesa de Pneumologia vai promover o webinar “Esclerose Lateral Amiotrófica: em que ponto estamos?”. “O objetivo da sessão é esclarecer, divulgar e tomar consciência sobre uma doença que afeta pessoas de todo o mundo. Queremos ainda realçar a necessidade de mais estudos para que se possa chegar ao tratamento curativo da doença num futuro tão breve quanto possível”, referem Alexandra Mineiro e Iolanda Mota, que vão marcar presença nesta sessão. 

A sessão vai decorrer no dia 20 de junho, pelas 14h00, e pode ser assistida no Facebook da SPP ou através da plataforma.  

Estudo
Um estudo publicado na revista científica BMC Public Health concluiu que as crianças do ensino pré-escolar (até aos 5 anos de...

Este estudo, intitulado "Social inequalities in traditional and emerging screen devices among Portuguese children: a cross-sectional study", foi realizado por uma equipa de investigadores do CIAS - Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), e teve como objetivo avaliar o tempo de ecrã das crianças portuguesas em diferentes equipamentos eletrónicos - os tradicionais (como a televisão, o computador e as consolas de jogos) e os modernos, incluindo os tablets e os smartphones -, bem como determinar as diferenças no uso de acordo com o sexo e a idade das crianças e a posição socioeconómica das famílias.

Foram avaliados os hábitos de 8430 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos, a residir nas cidades de Coimbra, Lisboa e Porto. Os dados foram recolhidos em 118 escolas públicas e privadas. As taxas de participação foram de 58% em Coimbra, 67% em Lisboa e 60% no Porto.

Segundo os resultados do estudo, nas crianças mais velhas o tempo em frente ao ecrã é maior, sobretudo devido ao maior tempo gasto em dispositivos eletrónicos, como computadores, videojogos e tablets: “aproximadamente 201 min/dia. Concluímos que a maior parte das crianças, principalmente entre os meninos, excede as recomendações de tempo de ecrã indicadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Associação Americana de Pediatria, em que o tempo de ecrã deve ser limitado a 1h (em crianças até aos 5 anos) ou 2h/dia (em crianças acima dos 6 anos)”, afirma Daniela Rodrigues, primeira autora do artigo agora publicado.

Embora a televisão continue a ser o equipamento mais utilizado, “o uso de tablets está generalizado e o tempo gasto neste equipamento é elevado, incluindo em crianças com 3 anos de idade”, nota a investigadora, sublinhando ainda que o tempo de ecrã “é sempre mais elevado em crianças de famílias de menor posição socioeconómica, independentemente da idade, sexo, ou do tipo de equipamento”.

De acordo com a investigadora da FCTUC, tendo em conta que o tempo de ecrã está associado a um impacto negativo na saúde das crianças, por exemplo, menor tempo e qualidade do sono, maior atraso no desenvolvimento cognitivo e da linguagem, excesso de peso, etc., estes resultados “indicam que é necessário um maior controlo por parte dos pais no acesso que as crianças têm aos equipamentos eletrónicos. Este panorama é ainda mais preocupante numa altura em que, devido à pandemia de COVID-19, as crianças estão obrigadas a passar mais tempo em casa, e precisam de recorrer a alguns destes equipamentos para aceder à telescola”.

“É fundamental identificar os subgrupos de risco e identificar como cada dispositivo é usado de acordo com a idade, para permitir futuras intervenções apropriadas. Os pais devem ter em mente que as crianças passam a maior parte do tempo a ver televisão, mas os dispositivos móveis estão a tornar-se extremamente populares a partir de tenra idade”, finaliza Daniela Rodrigues.

Reconhecimento internacional
Raúl de Sousa, Optometrista e Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), acaba de ser nomeado...

“Esta nomeação é o reconhecimento merecido e incontestável do valor, importância e contributo dos Optometristas Portugueses para a ciência e cuidados de saúde da visão em Portugal e no mundo. É uma excelente oportunidade para ultrapassar a atual inércia e ausência de resposta do Ministério da Saúde, no que concerne a esta área, e capitalizar esta oportunidade e esforço coletivo dos peritos da Organização Mundial de Saúde para integrar a melhor evidência científica e as melhores práticas em Portugal, em colaboração e cooperação estreita com o Ministério da Saúde. A nossa disponibilidade para contribuir para construir uma solução que assegure cuidados para a saúde da visão a todos os portugueses, é total. Como é do conhecimento do Ministério da Saúde, e as necessidades do Serviço Nacional de Saúde nunca foram tantas e tão urgentes, no que respeita à área da saúde da visão. O que torna ainda mais incompreensível que Portugal, com Optometristas de renome e destacados mundialmente, obstinadamente continue a manter cuidados para a saúde da visão baseado em modelos do século XIX.” afirma Raúl de Sousa.

O Programa de Visão da OMS está em processo de desenvolvimento prioritário e alinhado com as recomendações do seu Relatório Mundial da Visão (2019) que visa facilitar a integração dos cuidados da saúde da visão na cobertura universal de saúde. Este grupo será responsável por aprovar um pacote de intervenções para o erro refrativo e analisar os recursos necessários para a sua implementação.

O erro refrativo é apontado, tanto no mundo como em Portugal, como a causa principal de deficiência visual e/ou cegueira evitável. Os erros refrativos são uma condição ótica em que, num olho em repouso, os raios de luz paralelos não focam de forma conjugada na retina, sendo a causa mais frequente de diminuição da acuidade visual. A compensação destes erros é feita através da utilização de óculos, lentes de contacto ou cirurgia refrativa.

 

Cuidados a ter
Com os cuidados certos é possível prevenir e combater as dores que mais afetam a mulher aos 20, 30,

Persiste durante meses ou anos e chega a tornar-se incapacitante. Ao contrário da dor aguda, cuja duração é limitada, a dor crónica prolonga-se no tempo a ponto de comprometer a realização das tarefas mais básicas do dia a dia. Num estudo recente, 36% dos portugueses considerou sofrer de dor crónica e metade destes confirmou que a dor interfere nas suas funções e responsabilidades no trabalho e em casa.

Felizmente, está ao nosso alcance mudar esta realidade. Com a ajuda de um especialista, desvendamos as causas mais frequentes da dor crónica e o caminho certo para contorná-la. O diagnóstico adequado, um estilo de vida saudável e as mais recentes terapêuticas dão-lhe as “armas” necessárias para vencê-la.

Dos 20 aos 30

Cefaleias

Vulgarmente conhecidas como dores de cabeça, as cefaleias são a causa de dor mais frequente entre os 20 e os 30 anos. Podem ser enxaquecas ou cefaleias de tensão, cada uma com sintomas, causas e tratamentos distintos. A enxaqueca é uma dor pulsátil que surge apenas de um dos lados da cabeça, acompanhada de náuseas e vómitos. “Há uma pré-disposição genética e alguns casos podem estar relacionados com níveis elevados de stress mas, na sua maioria, são de causa desconhecida”, refere Armando Barbosa, médico especialista em terapêutica da dor. Quando se trata de cefaleias de tensão, a sensação é comparável à de uma banda a apertar a cabeça. “Estão relacionadas com fatores como a ansiedade, o stress, o tipo de alimentação, as mudanças climáticas, as alterações dos padrões do sono e, em alguns casos, com as alterações hormonais decorrentes do ciclo menstrual ou da toma da pílula anticoncecional”, esclarece o especialista.

Como prevenir: Embora, em alguns casos, seja necessário recorrer a medicação, nomeadamente nas enxaquecas, as cefaleias de tensão podem ser prevenidas procedendo-se a algumas alterações no estilo de vida. “Esteja atenta aos “estímulos” desencadeantes e procure eliminá-los. Escrever num diário o que aconteceu antes de ter dor de cabeça pode ajudar a identificar as suas causas”, recomenda Armando Barbosa. Evitar situações de stress e seguir um padrão de sono regular, tentando deitar-se e levantar-se à mesma hora todos os dias, são outros cuidados fundamentais. “Se dormimos menos vamos produzir menos cortisol, uma hormona fundamental na supressão da dor. Já o stress promove a contração dos músculos, o que favorece as dores de cabeça”, alerta o especialista.

Para alguns casos, a solução pode residir num gesto tão simples como eliminar alguns alimentos da dieta. “O café, o chocolate e o queijo podem desencadear este tipo de dores de cabeça”, revela o especialista. E se suspeitar que as suas dores de cabeça podem dever-se à toma da pílula anticoncecional, converse com o ginecologista sobre as alternativas de contraceção.

Recomendações
Consulte um especialista se tem dores de cabeça de forma recorrente, entre uma a duas vezes por semana.

Dos 30 aos 40

Fibromialgia

Trata-se de uma doença crónica que se manifesta através de uma dor generalizada e fadiga excessiva. É mais comum entre os 30 e os 40 anos, mas pode surgir mais cedo. O diagnóstico é feito através da identificação de vários pontos dolorosos no corpo. “Se identificarmos 11 pontos dolorosos em 18 que temos pré-definidos, consideramos que a pessoa tem fibromialgia”, explica este especialista. Embora ainda não esteja provado, os especialistas pensam que os doentes fibromiálgicos têm uma substância no sistema nervoso central que aumenta a sensibilidade à dor. “As pessoas com história familiar de fibromialgia, com personalidades perfecionistas, que revelam uma incapacidade de lidar com adversidades, e com episódios anteriores de depressão e ansiedade também são mais propensas a desenvolver a doença”, refere Armando Barbosa.

Como prevenir: Por enquanto, a fibromialgia não pode ser prevenida. Contudo, existem formas de controlar esta patologia. A terapêutica farmacológica, nomeadamente os antidepressivos, os analgésicos e os relaxantes musculares têm demonstrado ser eficazes no alívio da dor.

O apoio psicológico e a prática adequada de exercício físico têm, também, um papel fundamental. “O acompanhamento psicológico é importante para aprender a lidar com as situações que o doente fibromiálgico habitualmente tem dificuldade em lidar e a prática regular de exercício físico ajuda a minimizar a dor”, indica o especialista. “Embora qualquer tipo de exercício seja benéfico [ao provocar a libertação de endorfinas que diminuem a dor], a natação e a hidroginástica são as atividades ideais, por promoverem o relaxamento muscular”, recomenda o especialista.

Recomendações
Converse com o seu médico sobre todas as possibilidades de diagnóstico. Algumas dores musculares e fadiga não significam, necessariamente, que sofra de fibromialgia.

Dos 40 aos 50

Lombalgias

Num estudo recente realizado em Portugal, as lombalgias foram apontadas como a principal causa de dor. Cerca de 40% das pessoas com dor crónica tem lombalgias. Armando Barbosa afirma mesmo que 90% das suas consultas são com doentes que se queixam de dores na coluna vertebral. As lombalgias são mais frequentes entre os 40 e os 50 anos, devido às artroses da coluna que se vão formando na zona cervical e lombar com o avançar da idade. De acordo com o especialista, esta é uma das principais causas das lombalgias (50% dos casos são provocados por artroses na coluna). “A partir dos 40 ou 50 anos, as articulações da coluna começam a ficar gastas, desgaste este que vai dificultar os movimentos e provocar dor. Os sinais de alarme mais comuns são a dificuldade de movimentos, principalmente ao acordar e quando permanecemos na mesma posição durante períodos prolongados”, explica Armando Barbosa.

Como prevenir: Embora as artroses da coluna sejam inevitáveis, é possível retardar o seu aparecimento seguindo os cuidados certos. O especialista recomenda praticar exercício físico regularmente, de forma a manter uma boa massa muscular que suporte corretamente o peso do corpo; manter o peso controlado, fazendo uma dieta adequada às necessidades calóricas, “sobretudo a partir dos 40 anos, em que a propensão para o excesso de peso é maior”, assim como adotar a postura certa nas tarefas do dia a dia, alerta ainda Armando Barbosa. Cuidados simples como evitar fletir a coluna quando agarramos pesos e garantir uma posição correta à secretária, mantendo a zona lombar bem encostada à cadeira e o computador ao mesmo nível dos olhos, são medidas essenciais. Em termos de terapêutica, as artroses da coluna são tratadas com medicação própria, fisioterapia e radiofrequência.

Recomendações
Controle o seu peso. Depois dos 40 anos, a magreza excessiva e o excesso de peso aumentam a probabilidade de sofrer de lombalgias.

Depois dos 50

Osteoartrose

É uma doença que atinge a cartilagem das principais articulações do corpo, nomeadamente os ombros, a anca e os joelhos. “Nas superfícies articulares dos ossos encontra-se a cartilagem articular, um tecido conjuntivo onde está o líquido sinovial, que permite a lubrificação das articulações, facilitando os movimentos. Na osteoartrose, o que acontece é que esta cartilagem produz cada vez menos quantidade de colagénio e de outras substâncias essenciais para a manutenção deste líquido e, em consequência disso, a cartilagem vai ficando cada vez mais fina, provocando rigidez e dor”, explica Armando Barbosa.

Como prevenir: Tal como acontece nas artroses que se formam na coluna, o desenvolvimento das orteoartroses é uma consequência do envelhecimento. Contudo, é um problema que pode ser retardado se forem seguidas algumas medidas que ajudam a proteger as articulações. “Manter uma postura correta ao longo da vida não é só benéfico para a coluna vertebral, mas também para as articulações dos ombros, da anca e dos joelhos”, alerta o especialista. Evitar o levantamento de pesos, bem como o uso diário de saltos altos e usar roupa prática e confortável são outros cuidados essenciais.

No tratamento da osteoartrose, a medicação e a fisioterapia ocupam um papel central. Mais recentemente, a ozonoterapia tem dado provas de eficácia no alívio da dor e na diminuição da rigidez, graças às suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. “Nos casos mais graves, quando há uma limitação funcional, faz-se a substituição cirúrgica da articulação. Esta cirurgia tem resultados bastante compensadores”, garante o especialista.

Recomendações
Procure um especialista se sentir dor, rigidez e limitação dos movimentos. Não espere pela deformação das articulações que ocorrem já numa fase avançada da doença.

4 passos que diminuem a dor

  • Procure atividades que lhe deem satisfação para contrabalançar a experiência negativa da dor crónica. Mantenha-se ativa social e culturalmente. Ter o apoio da família e do seu círculo de amigos é muito importante.
  • Pratique regularmente exercícios de relaxamento, que ajudam a controlar a tensão excessiva e o stress. Por exemplo, feche os olhos durante 10 minutos, controle a respiração e relaxe progressivamente todos os músculos do corpo.
  • Mantenha um padrão de sono regular. As insónias podem agravar as dores, nomeadamente nos músculos e tecidos moles do corpo.
  • Pratique exercício físico regularmente. Ajuda a manter o corpo maleável e flexível, contribui para a melhoria da postura e da força, e evita o excesso de peso. Desta forma, previne a dor e melhora a autoestima.


*Com Dr. Armando Barbosa - médico especialista em terapêutica da dor e diretor clínico das Clínicas PainCare

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Células estaminais
A nova unidade de produção da Crioestaminal, inaugurada hoje, vai permitir a produção de medicamentos para ensaios clínicos e...

A nova unidade de produção de medicamentos de terapia celular é composta por três salas que cumprem os padrões exigidos pela norma ISO 14644 e pela diretiva GMP – Good Manufacturing Practice, e permite a produção, preparação e manuseamento de produtos médicos ou biotecnológicos para uso em humanos. O projeto tem como objetivo a produção deste tipo de medicamentos e explorar o potencial terapêutico das células estaminais, quer das células estaminais mesenquimais (do tecido do cordão umbilical e do tecido adiposo), em doenças autoimunes, quer das células do sangue do cordão umbilical na área da pediatria do desenvolvimento.

“Este projeto é uma aposta na valorização do conhecimento, da ciência e dos nossos colaboradores altamente qualificados. Investir de forma sustentada no desenvolvimento da medicina do futuro, uma medicina preventiva e personalizada, é algo em que acreditamos e que temos vindo a fazer ao longo dos últimos 15 anos. Esta infraestrutura vai-nos permitir produzir medicamentos inovadores para doenças atualmente sem tratamento.  Queremos aumentar não só a competitividade da empresa como a competitividade do nosso País num setor de ponta como é o da biotecnologia”, afirma André Gomes, Diretor-Geral da Crioestaminal.

Com o investimento nestas novas salas, foi já possível dar início ao projeto Stroke Terapy, que através de células estaminais poderá permitir a recuperação de doentes que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVC) isquémicos agudos. Também possibilitou o desenvolvimento de um medicamento experimental à base de células estaminais expandidas para tratar doentes mais graves com infeção por SARS-CoV-2 e o arranque do projeto RescueCord, que visa o fabrico de um novo produto de terapia celular a partir de sangue do cordão umbilical autólogo para a aplicação clínica em recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquémica.

Esta aposta surge na sequência de projetos anteriormente desenvolvidos em parceria com universidades portuguesas, dos quais já resultaram quatro patentes para novas aplicações – na área do cancro, cardiovascular ou pé diabético. Esta nova infraestrutura conta com uma área de 150 metros quadrados e representa um investimento de 1 milhão de euros. A inauguração contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

100 dias depois da declaração da pandemia pela OMS
Uma equipa de artistas portugueses criou um mural para homenagear o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por todos os...

O mural de homenagem aos profissionais de saúde portugueses vai ser inaugurado amanhã, dia 19 de junho, às 16h26h, numa altura em que se cumprem 100 dias desde que a Organização Mundial de Saúde decretou a pandemia de covid-19.

A peça de arte foi criada por uma equipa de artistas de rua portugueses, liderada por Edis One, um graffiter de renome nacional e internacional com trabalhos em cidades como Madrid, Barcelona, Viena, Amesterdão, Liubliana, Praga, Zagreb, Miami, Bali, Kuta, Dubai, Abu Dhabi, Ras Al Khaimah, entre outras. Edis One entrou ainda para o recorde do Guinness pela sua participação no maior muro pintado com luz negra no mundo, nos Emirados Árabes Unidos.

“A arte urbana tem vindo a ganhar uma enorme visibilidade ao longo dos últimos anos sobretudo pela capacidade de conseguir transmitir uma mensagem para um grande número pessoas, conseguindo atingir qualquer geração. Convidei dois grandes artistas para integrarem este projeto, Pariz One e Ôje, para que conseguíssemos com o poder desta arte transmitir de uma forma transversal uma mensagem de agradecimento. Tenho a certeza que todos aqueles que se cruzarem com esta obra de arte partilharão o mesmo sentimento. A nós, artistas, cabe-nos agradecer todo o magnífico trabalho que [os profissionais de saúde] têm feito. Um sincero obrigado”, adianta Edis One.

“Enquanto líder de uma empresa de prestação de cuidados de saúde, considero que dentro de um esforço nacional muito positivo, elogiado internacionalmente tanto pelo desempenho das instituições como pela responsabilidade cívica demonstrada pela grande maioria, cabe-nos sublinhar a imprescindível e inesgotável dedicação de todos os profissionais de saúde de Portugal”, refere Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde.

“Estes artistas de rua fizeram um trabalho fantástico e eternizaram o esforço e dedicação de todos os profissionais de saúde num mural que assinala um dos momentos que ficará na história do país. E se este é um momento que fará parte da cronologia da história mundial, é também fundamental identificar os heróis que fizeram parte desta mesma história”, conclui Vasco Antunes Pereira.

O trabalho criado pelos artistas portugueses vai ainda dar origem a uma edição limitada de 150 serigrafias, cujo valor das receitas reverterá a favor da Casa do Artista, num contributo que pretende ajudar a minimizar o impacto causado pela pandemia de Covid-19 no setor cultural.

Balanço INEM
Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) acionaram a Via Verde do...

Segundo com o INEM, o acionamento da Via Verde do AVC é a garantia de que utentes com sinais e sintomas de AVC são corretamente assistidos e encaminhados para a unidade hospitalar melhor preparada para os receber.

Apesar da diminuição global das chamadas atendidas nos CODU do INEM durante o início da pandemia de Covid-19, registou-se somente uma ligeira diminuição da ativação da Via Verde do AVC na segunda quinzena de março e primeira de abril.

Em 2019, foi acionada 4.263 vezes, cerca de 350 acionamentos mensais, estando os números deste ano, 2020, em linha com os do ano passado. "Este facto demonstra que o INEM e o Sistema Integrado de Emergência Médica mantiveram toda a disponibilidade para a prestação de cuidados de emergência pré-hospitalar", destaca o INEM.

 

Reforma da Saúde Mental
Marta Temido reconheceu, durante a sessão de abertura da Reunião conjunta do Conselho Nacional e da Comissão Técnica de...

“Se não fosse esta aposta não teria sido possível ativar rapidamente a estrutura de resposta em emergência com a constituição de gabinetes de crise regionais, a reorganização dos serviços e equipas e criação de formas alternativas para manter e, até reforçar, o acompanhamento dos doentes graves e em tratamento”, observou.

No entanto, o contexto difícil de 2020 não afasta o trabalho que têm de ser desenvolvido no sentido de manter a aposta “na prevenção e promoção da Saúde Mental e, em modelos de intervenção precoce para que, no futuro, tenhamos menos doentes mentais com elevada incapacidade psicossocial e baixos níveis de autonomia”.

Tendo em vista o processo de revisão da Lei de Saúde Mental, foi publicado ainda esta semana o Despacho conjunto entre Ministério da Saúde e Ministério da Justiça que mandata o grupo de trabalho para apresentar uma proposta no prazo de um ano.

Marta Temido recordou os objetivos prioritários definidos para a Saúde Mental, nomeadamente o reforço de recursos humanos, relembrando que nos últimos cinco anos foram contratados mais 133 médicos especialistas em Psiquiatria e 23 especialistas em Psiquiatria da Infância e da Adolescência e reforçados os serviços em enfermeiros especialistas em Saúde Mental e Psiquiátrica e psicólogos, entre outros técnicos.

“Nos próximos anos manteremos o foco no reforço dos serviços de Saúde Mental com os profissionais de saúde necessários, tendo em conta o aumento da procura que se tem vindo a registar”, reiterou.

Entre as medidas já em curso, lembrou a constituição de 10 equipas comunitárias na área da pessoa adulta e na área da infância e adolescência, nas 5 regiões de saúde, “o que permitirá reforçar os cuidados de saúde mental numa ótica de respostas em proximidade, dedicando especial atenção aos grupos sociais mais vulneráveis e, permitindo investir na melhoria da resolutividade dos cuidados de saúde mental”.  

Foi também alargada a rede de Serviços Locais de Saúde Mental, com novos serviços instalados nos centros hospitalares do Médio Ave, Entre Douro e Vouga, Oeste e no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca. Está também previsto o reforço da oferta de cuidados continuados integrados em Saúde Mental em todas as regiões de saúde, com a abertura de 200 novos lugares.

A Ministra da Saúde focou ainda o aprofundamento do trabalho de parceria com o Ministério da Justiça com vista à requalificação das unidades de psiquiatria forense do SNS. Neste âmbito, foi já inaugurada uma nova unidade de internamento com 46 camas no Hospital Magalhães Lemos.

O Ministério da Saúde vai, também, manter a aposta nos cuidados de Saúde Mental em regime de ambulatório, no qual se inscreve a abertura da Unidade de Ambulatório da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, já em funcionamento.

Projeto de investigação
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não...

Os dados obtidos por este projeto de investigação permitirão produzir recomendações que contribuam para a melhoria de respostas dos serviços de saúde aos problemas de saúde mental das populações. O estudo pretende avaliar dimensões consideradas relevantes em saúde mental, tais como bem-estar geral, auto-percepção do estado de saúde, stress, ansiedade, depressão, stress pós-traumático, consumos e adições, resiliência, presentismo, burnout e acesso aos serviços.

Desenvolvido em colaboração com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (ISAMB) e com a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), o trabalho vai também identificar fatores de proteção e/ou fragilização da saúde mental e bem-estar, através de questões sobre a situação individual face à pandemia, conciliação trabalho-família, situação face ao trabalho e rendimento, desempenho profissional e segurança laboral, atividades de lazer e estilos de vida e expectativas face ao futuro.

A recolha de dados do projeto “Saúde Mental em Tempos de Pandemia (SM- Covid-19)” decorre até ao mês de julho, através do preenchimento de um questionário online, composto por 52 itens e que demora cerca de 20 minutos a preencher. O questionário é dirigido a profissionais de saúde e outros profissionais que estão na primeira linha de combate à pandemia, mas também à população em geral.

A pandemia Covid-19 tem impacto na saúde mental e bem-estar, podendo conduzir a ansiedade e depressão ou eventualmente ao suicídio, assim como ao aumento de vulnerabilidade social. De entre os fatores que conduzem à fragilização da saúde mental incluem-se medo, isolamento, frustração, falta de bens essenciais, informação desadequada, perda de rendimentos ou do emprego e estigma.

 

 

 

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Estudantes finalistas de licenciatura da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) lançam, amanhã (19 de junho), a...

O projeto visa, simultaneamente, reformular  a unidade curricular opcional de Enfermagem de Saúde Mental Comunitária e Reabilitação, fruto da situação excecional de ensino à distância provocada pelo surto do novo coronavírus, e levar os discentes a colaborarem no estudo “Efeitos do confinamento relacionado com a pandemia COVID-19 na saúde mental dos jovens adultos”, inscrito na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), no âmbito do projeto estruturante “Promoção do bem-estar socio-emocional do indivíduo e grupos ao longo do ciclo vital”.

Consideram os responsáveis por este projeto na rede social Facebook que, face à dimensão da pandemia de COVID-19, é urgente promover melhores indicadores de saúde mental, sendo as novas tecnologias e as metodologias interativas ferramentas mobilizadoras do envolvimento de pessoas e grupos para alcançar esse objetivo, especialmente em tempos difíceis.

Nesta sessão de lançamento e apresentação do projeto que, durante uma hora (entre as 15h00e as 16h00), será transmitida via internet (livestreaming em https://www.facebook.com/events/288250342219150/), participarão não só representantes da ESEnfC –Presidente da Escola, Aida Cruz Mendes, presidente da Associação Estudantes, Cristiana Duarte, e professora da unidade curricular onde se insere o projeto, Tereza Barroso –, como ainda docentes e profissionais de saúde de outros seis países de língua oficial portuguesa: Angola (Margarida Ventura, Instituto Superior Politécnico Tundavala), Brasil (Angélica Peres, Universidade Federal do Rio de Janeiro), Cabo Verde (Odete Mota, Universidade de Cabo Verde), Guiné Bissau (enfermeira Nafi Djaló), Moçambique (psicóloga clínica Patrícia Silva) e São Tomé e Príncipe (enfermeira Cosma Aguiar).

Inquérito APELA
Cerca de 79% das pessoas com ELA viram as suas terapias suspendidas devido à pandemia, a maioria delas (53%) por um período...

Mais de metade das pessoas (64%) sente que essa suspensão interferiu na progressão da doença, sendo que apenas 7% afirmam não ter uma noção real de uma eventual progressão como consequência dessa suspensão.

No que toca ao adiamento das consultas, 76% dos doentes inquiridos confirmam que as suas consultas foram adiadas, existindo em 66% dos casos o espaçamento de um período superior a dois meses, entre a consulta desmarcada e a nova consulta. Em cerca de 14% dos casos o tempo de espera desce para dois meses e em 17% para um mês. Apenas 3% das pessoas afirma ter aguardado entre duas a três semanas entre a desmarcação e a marcação de uma nova consulta.

Tendo em conta o tratamento da doença durante a pandemia, 67% das pessoas sente-se insegura e com receio de ver a doença progredir, sendo que a maioria (75,6%) sente que a pandemia teve um impacto negativo tanto a nível físico como psicológico; 37,8% dos casos sente-se menos apoiado e identifica alterações nas dinâmicas familiares; 16,8% sentiu uma perda dos rendimentos; 29% sente uma enorme ansiedade perante a incerteza do futuro, enquanto 42% não sente que as alterações provocadas pela COVID-19 tenham interferido na progressão da doença.

Estes são os principais dados recolhidos através do questionário que a APELA realizou no âmbito do apoio que presta às pessoas com ELA e respetivos cuidadores, de forma a reunir informações sobre o impacto que a pandemia de COVID-19 teve no acompanhamento de pessoas diagnosticadas com ELA. Com a divulgação destes dados, a associação pretende chamar à atenção para o impacto da suspensão de tratamentos que exigem um contacto presencial, do adiamento das consultas e da interrupção do acompanhamento contínuo de doentes com ELA.

Pedro Souto, presidente da APELA, alerta: “as pessoas com ELA têm necessidades muito específicas, necessitam de diagnóstico precoce e de acompanhamento também precoce e contínuo de forma a desacelerar a evolução desta doença neurológica degenerativa que, de forma galopante, nos vai aprisionando no nosso próprio corpo. Se já em circunstâncias normais essa abordagem não é simples, em tempos de pandemia ainda menos. Reconhecemos os esforços dos profissionais de saúde e da comunidade, mas queremos alertar para a importância de incluir os doentes com ELA na lista de prioridades do Plano de Retoma da Atividade do SNS, uma vez que um mês de atraso já pode ser demais”.

A ELA é uma doença neurológica, degenerativa, progressiva e sem cura, que se caracteriza pela fraqueza e pela atrofia muscular progressivas. É uma doença profundamente incapacitante e que, em proporções variáveis e imprevisíveis, aprisiona cada parte do corpo do doente, comprometendo também a fala, a deglutição e a respiração. Estima-se que afete 800 pessoas em Portugal e 70 mil em todo o mundo.

A suspensão do apoio presencial a estes doentes, bem como adiamentos de primeiras consultas tem consequências que se podem traduzir em perdas físicas irreversíveis e num grande impacto psicológico sobre estes doentes e sobre os seus cuidadores informais, que continuam sem apoio do Estado.  

“O sistema de saúde tem estado predominantemente focado em responder à COVID-19 e em controlar a curva de crescimento da pandemia, o que acarreta consequências para outras patologias, algo que nos casos de ELA é particularmente grave e, em muitos casos, irreversível. No Dia Mundial da ELA, a 21 de junho, vamos realizar o nosso encontro habitual, mas desta vez vamos estar próximos à distância, online, para falar sobre o acompanhamento que tem sido dado à pessoa com ELA durante a pandemia. Vamos falar das necessidades não atendidas ou suspensas e do seu impacto, mas também sobre a redes de apoio que se foram criando para apoiar, muitas vezes de forma voluntária, os nossos doentes. Vamos ainda ter especialistas de várias áreas a partilhar a sua experiência de forma a ajudar doentes e cuidadores a perspetivar o futuro e a debater o caminho a percorrer no hoje que tomamos como certo e no amanhã, que é ainda incerto”, finaliza Maria Eulália Ribeiro, vice-Presidente da APELA.

Para abordar o impacto que a pandemia tem tido nas pessoas com ELA, perspetivar o futuro e consciencializar sociedade civil, o corpo clínico e político para as especificidades da ELA e a necessidade de a incluir na lista de prioridades para a Retoma da Atividade do SNS, a APELA vai realizar a conferência online “Viver com ELA em tempos de COVID-19: Riscos e Incertezas”, que contará com a partilha de testemunhos de doentes e cuidadores, bem como a participação de profissionais de saúde e de outras áreas de relevo no que concerne ao apoio à pessoa com ELA.

A conferência “Viver com ELA em tempos de COVID-19: Riscos e Incertezas” vai ser gravada e vai estar disponível na página de Facebook e no website da APELA.

O questionário realizado pela APELA (via e-mail), entre 1 e 5 de junho, contou com respostas de 42 pessoas com ELA – 76% homens e 24% mulheres - da área Metropolitana de Lisboa (75,6%), da área Metropolitana do Porto (25.2%), do Alto Minho e na Região de Aveiro (12%), do Algarve, Médio Tejo e Ave ((8%), e das regiões do Cávado, Tâmega e Sousa, Douro, Oeste, Coimbra e Região Autónoma da Madeira (4%).

Após os 40
Os níveis de testosterona diminuem progressivamente nos homens a partir dos 40 anos.

Durante o processo de envelhecimento assiste-se a um declínio da função de diferentes sistemas hormonais. O hipogonadismo de início tardio ou défice androgénico – Andropausa - caracteriza-se por uma diminuição dos níveis de testosterona nos homens a partir dos 40 anos.

Este processo, semelhante à menopausa, não implica, no entanto, o fim da fertilidade como acontece no caso das mulheres. Contudo pode provocar disfunção erétil e perda de libido.

“É um processo progressivo, de forma que, aos 70 anos, os homens têm aproximadamente 30% menos de testosterona, a hormona encarregada de manter o tónus muscular, a massa óssea e a função sexual”, explica o Carlos Balmori, urologista do IVI Madrid.

A sua apresentação clínica pode variar de homem para homem. De acordo como os especialistas, em consulta, habitualmente, os doentes referem que já não são capazes de fazer algo que habitualmente faziam, sentindo sobretudo falta de energia. Verifica-se ainda acumulação de gordura corporal e uma diminuição da força muscular.

Por outro lado, dado que a testosterona é necessária para a manutenção da densidade mineral óssea, osteoporose, fraturas ou dor lombar podem surgir como complicações mais ou menos frequentes.

Diminuição da pilosidade corporal e outras queixas inespecíficas - como a ausência de sensação de bem-estar ou alterações do humor - ocorrem quando a descida dos níveis de testosterona é bastante acentuada.

“O resultado deste quadro sintomático é uma perda progressiva de qualidade de vida”, assegura o especialista.

Além disso, muitos homens apresentam o chamado síndrome metabólico, uma doença relacionada com o hipogonadismo que se caracteriza por sintomas como obesidade, hiperglicemia, altos níveis de ácido úrico, hipertensão e hipercolesterolemia.

Viver esta nova etapa com saúde

Ainda que o hipogonadismo afete todos os homens a partir de uma determinada idade – e aqueles que tenham removido um ou ambos os testículos -, há determinados  hábitos saudáveis que se podem adotar para minimizar os seus efeitos. Exercício físico e uma dieta alimentar saudável devem fazer parte da rotina diária.

“Em alguns casos, mediante uma vida sexual ativa, os níveis de testosterona podem voltar à normalidade”, acrescenta Carlos Balmori.

“Mediante um exame detalhado dos pacientes aumentamos a efetividade de qualquer tratamento médico”, acrescenta.

Neste sentido, o urologista refere que os “controles preventivos são muito importantes para avaliar os níveis hormonais, de glucose, colesterol e ácido úrico.”


Com o uso da reposição hormonal ocorre o aumento progressivo da libido e a excitação sexual

“Para aqueles pacientes que não podem repor esta hormona de forma natural, existem tratamentos à base de testosterona, tanto injetáveis como em gel”, comenta o especialista, que afirma que esta terapia de substituição hormonal não é prejudicial desde que supervisionada por um médico e que não ultrapasse os valores hormonais estabelecidos. 

“É importante reforçar que se trata de um processo inerente ao avançar da idade. Um estilo de vida exigente e menos saudável poderá acelerar a manifestação destes sintomas”, alerta a Susana Alves, diretora do Laboratório de Andrologia do IVI Lisboa.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Casos a aumentar
Em entrevista ao Diário de Notícias (DN), Alexandre Valentim Lourenço, presidente da Ordem dos Médicos do Sul, admitiu que o...

“A minha preocupação com a abertura de uma área turística está relacionada com o facto de as estruturas de saúde pública serem ou não capazes de lidar com os desafios para conter a infeção”, afirmou ao “DN”, fazendo notar que “o que nós estamos a ver, por exemplo, em Lisboa são múltiplos pequenos surtos, que nos preocupam pela incapacidade de a estrutura fazer aquilo que deve no que respeita a saúde pública (acompanhar todos os contactos e ter uma política eficaz de quarentena). Mas, se isto é difícil em alguns bairros de Lisboa e em população jovem, transpor para o Algarve pode ser mais preocupante”. Isto porque, como refere “as pessoas que vão para o Algarve no verão de férias têm comportamentos sociais completamente opostos aos de confinamento”.

Para Alexandre Valentim Lourenço são necessárias medidas rigorosas, sendo necessárias novas medidas. “Não chega comprar ventiladores. Nós gastámos muito dinheiro em ventiladores, mas esses ventiladores não vão funcionar sozinhos. Puseram-se 500 ventiladores no Algarve, mas se não houver médicos, estes não trabalham. E depois é preciso saber se vão ser tomadas medidas excecionais para interromper o turismo no Algarve no meio do Verão”.

“Como se viu agora em Pequim, com um surto de cem casos, eles fecharam novamente a capital da China. Se nós de repente tivermos um surto de cem casos em Faro ou em Portimão vamos ter de fechar o Algarve”, deixa como aviso.

 

 

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