Cuidados a ter
De acordo com o Instituto Nacional de Emergência Médica, IP (INEM), no verão, com a chegada do calor, grande parte da população...

Assim, o INEM deixa algumas recomendações sobre como atuar em casos de emergência que podem surgir durante o período de calor, nomeadamente, o risco de afogamentos. 

Tome nota: 

  • Junto a qualquer local com água vigie atentamente as crianças. Utilize bóias e braçadeiras adaptadas à idade das crianças e ensine-as a nadar o mais cedo possível;
  • Opte por praias vigiadas e não mergulhe em locais desconhecidos;
  • Respeite as cores das bandeiras nas zonas balneares e siga as indicações dos nadadores-salvadores.

O INEM lembra ainda que, sobretudo nas crianças, a permanência demasiado tempo na água, pode provocar hipotermia, ainda que normalmente ligeira. Esteja, por isso,  atento a sintomas tais como arrepios de frio, lábios e/ou pele ligeiramente arroxeados. Se tal acontecer, obrigue a criança a sair da água, retire as roupas molhadas, seque-a, coloque-a num local abrigado do vento e proteja-a com uma tolha seca.

Tenha igualmente atenção quando está num ambiente que lhe pode ser estranho, devendo ter em consideração alguns aspetos importantes, tais como:

  • Efetuar uma inspeção ao local onde se encontra, tendo em atenção a localização de escadas, tomadas elétricas e zonas de armazenamento de produtos que possam apresentar riscos para as crianças;
  • Ter especial atenção aos espaços exteriores, identificando situações de perigo potencial;
  • Ao praticar desportos utilize equipamento de proteção adequado. Procure que a prática desportiva ocorra fora das horas de maior calor;
  • Faça churrasco em locais apropriados e de forma a evitar incêndios.

 

Programa de Aceleração Tecnológica na Saúde
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), em parceria com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde ...

O contexto da COVID-19 trouxe uma oportunidade única de acelerar a utilização da telemedicina como forma de combater, não só as consultas perdidas, mas também de cumprir as listas de espera e os tempos de resposta para consultas. De acordo com o portal da transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), as consultas de telemedicina aumentaram cerca de 35% entre janeiro e abril deste ano face ao período homólogo de 2019, e só no mês de abril de 2020 aumentaram cerca de 50% face ao mesmo período do ano passado.

Foi a pensar na aceleração desta aposta que a APAH lançou este Programa de Aceleração Tecnológica na Saúde, dirigido a todos os hospitais e Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do SNS e a todos os seus profissionais de saúde e de gestão e que contempla uma componente formativa com módulos segmentados e dirigidos a cada público-alvo.

A iniciativa pretende partilhar as boas práticas já instituídas e motivar os profissionais de saúde a tirarem o máximo partido das ferramentas digitais que lhes permitam melhorar a articulação entre as estruturas de saúde, potenciando o trabalho colaborativo e melhorando a comunicação, o que se traduz em ganhos ao nível da otimização de recursos, com uma resposta mais célere e benéfica para o doente, tornando a saúde mais próxima e inclusiva.

O projeto contempla a realização de duas mesas redondas digitais, uma delas com o objetivo de potenciar a colaboração em rede e a outra para aumentar a proximidade através da telessaúde. Estes dois seminários contam, entre outros, com a participação de Luís Goes Pinheiro, presidente da SPMS, Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos e Maria Neto, delegada de saúde regional do Norte. A segunda vertente do projeto envolve a disponibilização, em acesso universal, na ACADEMIA DIGITAL APAH de Programas de formação e-learning para dotar os profissionais das ferramentas necessárias para potenciar o trabalho colaborativo e otimizar a proximidade com o cidadão através da telessaúde.

De acordo com Alexandre Lourenço, Presidente da APAH, “este é o momento certo para reforçar aposta na telessaúde. A pandemia impôs a utilização imediata destes recursos e, por isso, é urgente dotar todos os intervenientes das ferramentas necessárias para que possam ser utilizadas de uma forma eficaz e efetiva. As boas práticas têm que ser partilhadas, de modo a que as mais-valias sejam claras para todos”.

Na opinião de Luís Goes Pinheiro, presidente do Conselho de Administração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), “o contexto atual impõe a criação de sinergias efetivas entre os atores da saúde, que permitam tirar proveito da capacidade instalada e potenciar a partilha de informação e conhecimento entre os diferentes profissionais. Neste âmbito, a tecnologia atuará como um dinamizador do encontro entre os profissionais de saúde e os cidadãos, contribuindo para a prestação de cuidados de qualidade e para a essencial equidade no acesso aos mesmos”.

Este projeto é uma iniciativa da APAH, em parceria com SPMS, que conta com o apoio da Novartis e da Microsoft, como parceiro técnico.

Estudo IMMerge
Novos dados comparativos do estudo IMMerge, um estudo aberto de Fase 3b, mostram que risancizumab demonstrou ser superior a...

Estes novos resultados comparativos do IMMerge, um estudo aberto de Fase 3b, foram partilhados numa apresentação online na reunião anual virtual da American Academy of Dermatology (AAD).

"Vi já em primeira mão como alcançar e manter uma pele totalmente livre de lesões pode ter um impacto realmente positivo na vida dos meus doentes com psoríase”, afirmou o investigador principal do estudo, Richard B. Warren, professor e consultor honorário em Dermatologia do Centro de Dermatologia do Salford Royal NHS Foundation Trust, da Universidade de Manchester. “Estes novos dados são muito importantes, pois comprovam que uma pele totalmente livre de lesões constitui um objetivo terapêutico realista para os doentes com psoríase.”

Risancizumab atingiu ambos os objetivos primários de resposta PASI 90 de não inferioridade em relação a secucinumab à semana 16 e de superioridade relativamente a secucinumab à semana 52. À semana 16, 74 por cento dos doentes tratados com risancizumab tinham atingido resposta PASI 90, comparativamente com 66 por cento dos doentes tratados com secucinumab. Dos doentes tratados com risancizumab, 87 por cento atingiram resposta PASI 90 à semana 52, comparativamente com 57 por cento dos doentes tratados com secucinumab (p<0,001).1

Resultados adicionais demonstraram que uma percentagem de doentes significativamente superior tratados com risancizumab alcançou uma Avaliação Global pelo Médico estática (sPGA) de "pele limpa" ou "quase limpa" (sPGA 0/1), comparativamente com os doentes tratados com secucinumab, à semana 52 (88 por cento vs. 58 por cento, respetivamente, p<0,001).

Os dados de segurança demonstraram que o perfil de segurança de risancizumab foi consistente com o observado em estudos previamente notificados, sem novos sinais de segurança observados à semana 52.

As taxas de acontecimentos adversos (AA) foram comparáveis entre risancizumab e secucinumab. Entre os AA mais frequentes foram nasofaringite, infeção do trato respiratório superior, cefaleia, artralgia e diarreia. As taxas de AA graves foram de 5,5 por cento no grupo de risancizumab e 3,7 por cento no grupo de secucinumab. Os acontecimentos adversos que conduziram a descontinuação do fármaco em estudo representaram 1,2 por cento no grupo de risancizumab e 4,9 por cento no grupo de secucinumab. Não ocorreram óbitos em qualquer um dos grupos de tratamento.

Webinar
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai participar numa sessão online de formação da Academia da...

“O objetivo é promover uma discussão entre os especialistas das duas áreas envolvidas no tratamento da estenose aórtica, Cardiologia de Intervenção e Cirurgia Cardíaca, de forma a serem debatidas algumas temáticas, para as quais não temos ainda um consenso”, afirma Rui Campante Teles, coordenador do Projeto Valve For Life/Corações de Amanhã, da APIC.

“O tratamento da estenose aórtica por técnicas de cardiologia de intervenção é um dos temas mais atuais e importantes da nossa área. A sua discussão por cardiologistas de intervenção e cirurgiões cardíacos é sempre uma mais-valia, para que possamos trocar experiências e tentar perceber qual a melhor forma de tratar os nossos doentes, tirando o melhor que cada especialidade tem para oferecer”, menciona Pedro de Araújo Gonçalves, secretário-geral da APIC e presidente da Reunião Anual eAPIC 2020.

O Webinar "Controvérsias no tratamento da Estenose Aórtica” vai realizar-se em Inglês e contar com a participação dos cardiologistas de intervenção Pedro de Araújo Gonçalves e Rui Campante Teles, assim como dos cirurgiões Patrick Myers, da Suíça, e Rui Cerqueira e Márcio Madeira, da SPCCTV. 

Mais informações e inscrições no site da SPCCTV: https://spcctv.pt/ctv.html.

Opinião
Ouvimos muitas vezes dizer que “nada será como dantes” e, se só podemos confirmar que assim será daq

Já não vemos as pessoas com diabetes que tratamos cara a cara, já não partilhamos as suas expressões de vitória, quando conseguiram ganhar a luta contra esta doença ou de desânimo, seja porque a doença está a levar a melhor ou simplesmente porque a vida é mais que a diabetes e nem sempre nos trata bem. Esta partilha presencial é uma dimensão da Consulta de Diabetes tão importante como escolher a melhor estratégia, tipo de monitorização ou fármaco. Mas se não é possível estarmos presencialmente juntos não significa que tenhamos abandonado o nosso compromisso de colaborar com os nossos utentes no tratamento desta doença. Não é pelo facto do COVID quase nos ter congelado de medo que nos esquecemos de quem tem uma doença crónica cujos efeitos este vírus não consegue, seguramente, parar. Enquanto as instituições se preparam para possibilitar as videochamadas entre profissionais de saúde e utentes, trabalhamos, como sempre, o melhor possível com o que temos.

Antes “deste tempo” já fazíamos teleconsulta (não é essa a novidade e muito menos revolução) como apoio à consulta presencial para agilizar, sobretudo, pequenos ajustes na medicação, doses de insulina ou esclarecer pequenas dúvidas. Frequentemente, essa teleconsulta obrigava a que o utente viesse ao hospital em algum momento para (no caso da diabetes tipo 1 principalmente) descarregar os seus dados de monitorização ou bomba de insulina ou (no caso da diabetes tipo 2 principalmente) deixar “o papel” com os seus registos de glicemia ou do parâmetro que estivéssemos a tentar controlar para avaliarmos em conjunto, depois, na teleconsulta. Também os utilizadores de bombas de insulina acudiam ao hospital para recolher os consumíveis dos aparelhos que lhes foram atribuídos. Já tínhamos um grupo de doentes que descarregavam as suas bombas de insulina e aparelhos de monitorização em casa, mas era, certamente, uma minoria. E esta foi, no nosso grupo de trabalho, a grande revolução. Agora é exatamente ao contrário, apenas uma minoria de consultas são presenciais em casos muito selecionados de pessoas com dificuldade de acesso às tecnologias ou que precisem de algum procedimento específico.

Com o apoio da indústria envolvida, foi possível que a grande maioria das pessoas que tratamos recebessem os consumíveis das bombas de insulina nas suas casas e aí descarreguem os seus dados (seja da bomba de insulina, seja da monitorização de glicose) aos quais nós acedemos no hospital.

Assim, em tempo de pandemia, a impossibilidade de presença física veio impulsionar uma consulta à distância que até agora espreitava timidamente nas agendas hospitalares e todo o trabalho de recolha de dados relativos ao controlo glicémico que era feito na consulta passou a ser possível fazê-lo em casa.

Mas se sou uma defensora acérrima das consultas não presenciais também lhes reconheço algumas limitações: a falta de presença física, com tudo o que isso implica do ponto de vista humano; a maior dificuldade de troca de informação, o que, muitas vezes é fundamental para dar resposta a problemas aparentemente difíceis de entender; a dificuldade de cumprimento rigoroso de tarefas pelos utilizadores, tais como a disponibilização de dados na data combinada.

Se esta revolução do contacto predominantemente presencial para o predominantemente digital vai ter um impacto significativo no futuro não sei, mas a tecnologia está aí e esta é, sem dúvida, uma oportunidade para repensarmos modelos de consulta e tirarmos o máximo partido dos meios ao nosso dispor.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aumento de casos de Covid-19
Para tentar conter os caos de Covid-19, que têm vindo a aumentar na região, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) está, a partir...

Deste modo, o  Governo decretou um limite máximo de 10 pessoas, salvo se pertencerem à mesma família, ao “acesso, circulação ou permanência de pessoas em espaços frequentados pelo público, bem como as concentrações de pessoas na via pública” na AML.

Por outro lado, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 45-B/2020, aprovada na noite de segunda-feira e publicada no Diário da República, “todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais», encerram às 20 horas na região

A exceção são os restaurantes, “exclusivamente para efeitos de serviço de refeições no próprio estabelecimento”, e também os restaurantes com serviço de take away ou entrega no domicílio, “os quais não podem fornecer bebidas alcoólicas no âmbito dessa atividade”.

A venda de bebidas alcoólicas está proibida “nas áreas de serviço ou nos postos de abastecimento de combustíveis”.

O consumo de bebidas alcoólicas é ainda proibido “em espaços ao ar livre de acesso ao público”, exceto nas esplanadas dos estabelecimentos de restauração e bebidas devidamente licenciados, que apenas se podem manter abertos até às 20 horas.

Quem desobedecer às novas regras pode incorrer em crime de desobediência, que é punido no Código Penal com prisão até um ano ou 120 dias de multa.

O diploma destaca ainda o reforço da atividade operacional das forças e serviços de segurança e dos serviços de socorro da AML, que, em caso de necessidade, “pode ser reforçada” por “efetivos de outras áreas geográficas, em articulação com a estrutura municipal de proteção civil”.

A “quem não respeitar alguma destas quatro regras, e logo na sequência da primeira violação, será determinado o crime de desobediência. A pessoa indicada será imediatamente autuada”, afirmou à agência Lusa fonte do Governo.

A AML é integrada pelos municípios de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

Na quinta-feira, dia 25 de junho, o Governo vai aprovar, em reunião do Conselho de Ministros, a lista das contraordenações aplicáveis às situações de desrespeito das normas de confinamento.

O executivo vai também especificar quais as freguesias dos concelhos de Lisboa, Sintra, Amadora, Loures e Odivelas alvo de medidas de reforço em termos de proteção civil.

Causas e tratamento
As cefaleias cervicais ou cervicogéncias tem origem na coluna vertebral cervical, quer sejam provoca

Estima-se que cerca de 35 % da população tenha tido este tipo de cefaleias e que cerca de 15% a tem de uma forma crónica.

Mesmo as cefaleias que se manifestam na zona dos olhos e região frontal podem ser manifestações referidas de patologia localizada na base do crânio e região superior cervical.

As primeiras três vértebras cervicais são responsáveis por 50% dos movimentos da cabeça e pescoço estando assim sujeitas a um constante stress, tendo ainda de suportar todo o peso da cabeça.

Radiofrequência, uma nova esperança

O tratamento deste tipo de patologia sempre foi um desafio não havendo grandes alternativas terapêuticas para além da medicação.

Recentemente surgiu uma nova técnica, a Radiofrequência que se tem revelado extremamente eficaz neste tipo de cefaleias.

A Radiofrequência é uma técnica com poucos riscos desde que seja efetuada por um médico experiente e consiste na aplicação de radiofrequência nas zonas a tratar de modo a “desativar” o impulso que transmite a sensação de dor.

Se a causa de dor estiver localizada nos discos intervertebrais podemos em alguns casos utilizar uma técnica pouco invasiva como a Nucleoplastia por radiofrequência ou caso isso não seja possível a cirurgia pode ser a única opção.

Existem outros tratamentos como as Epidurais no caso de haver uma Radiculopatia, uma dor que irradia para o membro superior, ou injeções locais no caso das contracturas musculares.

Apesar das novas técnicas continua a ser necessário para alguns doentes recorrer a fármacos, os quais evoluíram muito nos últimos anos quer na sua ação terapêutica quer na redução dos efeitos secundários.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Covid-19
A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a preparar um reforço das medidas aplicadas nos portos, aeroportos e aeródromos nacionais,...

“Estamos a atualizar as orientações da DGS para portos e aeroportos, incluindo com o que fazer no caso de haver algum caso de infeção em passageiros ou funcionários”, revelou a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, no seguimento da conferência para atualização dos dados sobre a pandemia.

Segundo Graça Freitas, a DGS “tem estado em contacto com a tutela e a Autoridade Nacional da Aviação Civil relativamente a todos os aeroportos e aeródromos nacionais”, estando em prática o “controlo da temperatura para quem entra no país, o reforço da informação dada aos passageiros e o preenchimento do cartão de localização do passageiro”. Este cartão visa uma localização posterior ao voo, caso se venha a encontrar algum caso de infeção.

 

Mandato de dois anos
Eduardo Infante de Oliveira, cardiologista de intervenção do Hospital Lusíadas Lisboa, é o novo coordenador do Comité de Novas...

O cardiologista de intervenção será, a par de Rui Campante Teles - médico que presidirá ao Comité de Treino e Certificação -, um dos primeiros portugueses a assumir a coordenação de uma das áreas da EAPCI. De acordo com Eduardo Infante de Oliveira, a sua principal missão neste mandato é promover "ações de formação com conteúdos e formatos dirigidos aos jovens em formação e dar voz aos jovens cardiologistas de intervenção, levando as suas sugestões e ideias frescas a influenciar o futuro da associação".

Na área da formação, o responsável diz querer manter o curso para internos e jovens especialistas em formação que antecede o Congresso anual da ESC, tendo também o objetivo de reforçar a área com "formatos não presenciais que permitam fazer chegar esta formação durante esta crise pandémica, tendo até potencial para se tornar uma oportunidade, aumentando as audiências e criando formatos mais atrativos".

Lembrando que a sua chegada representa uma "mudança de política" em relação ao Comité, até agora constituído exclusivamente por mais jovens, Eduardo Infante de Oliveira defende que este novo modelo permitirá "aproveitar a experiência de quem já está noutra fase da carreira para proporcionar oportunidades mais consistentes a quem enfrenta o difícil desafio de construir uma carreira".

O cardiologista destaca a importância de "estimular o contacto entre jovens cardiologistas de intervenção de forma a partilharem casos clínicos, conteúdos pedagógicos e darem os primeiros passos em iniciativas de investigação multicêntricas”, sublinhando que pretende ainda “promover este networking através das redes sociais, evitando o formalismo dos antigos métodos e estimulando a criatividade da nova geração”.

 

Hoje às 10h00
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, realiza amanhã, hoje, a 26.ª Reunião do...

O impacto da Pandemia COVID-19 no setor da saúde é o mote da 26ª edição, desta vez digital, da Reunião de Healthcare User Group que decorre durante a manhã desta terça-feira, na plataforma Microsoft Teams.

O evento organizado pela GS1 Portugal arranca pelas 10h e conta com a participação de 5 oradores especialistas em diversos temas nesta área. Esta iniciativa reúne um grupo restrito de profissionais e decisores do setor da saúde português com o intuito de debater e analisar os desafios e oportunidades da atualidade.

Com sessões de cerca de 30 minutos, os oradores trarão para discussão uma diversidade de temas como o Regulamento Europeu dos Dispositivos Médicos, a Diretiva  Europeia dos Medicamentos Falsificados, a importância da digitalização no setor da saúde, incluindo um pequeno debate sobre o que está a acontecer no setor durante e após a pandemia.

 

 

Estado de Calamidade
O Governo decidiu hoje, dia 22 de junho, prolongar o estado de calamidade em 15 freguesias de cinco concelhos da Área...

No final de uma reunião com os autarcas de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures, o Primeiro-Ministro, António Costa, anunciou que o núcleo do problema de novos contágios de Covid-19 «centra-se em 15 freguesias do conjunto destes concelhos», que serão sujeitas a novas medidas de confinamento.

Além de repor o limite máximo de 10 pessoas por ajuntamento, o Governo vai aprovar um diploma que prevê contraordenações, com o reforço das forças de segurança na rua, permitindo «a autuação de quem organize ou de quem participe de ajuntamentos que não sejam permitidos».

As novas restrições ainda vão ser aprovadas esta segunda-feira num Conselho de Ministros eletrónico e entram em vigor às 00:00 de terça-feira.

 

 

Ensaio Clínico
A colite ulcerosa é uma das doenças inflamatórias crónicas do intestino e do reto onde fezes moles e ensanguentadas alternam...

O transplante fecal constitui um dos tratamentos possíveis. Habitualmente, este procedimento é feito a partir de fezes de um só dador com uma microbiota saudável.

Os resultados deste ensaio clínico mostram que uma administração intensiva durante 8 semanas (5 vezes por semana) de uma mistura de microbiota intestinal de vários dadores conduz a uma melhoria da sintomatologia da doença em 27% dos doentes tratados. Estes efeitos benéficos, verificados por exames de seguimento (colonoscopia), persistiram até, pelo menos, 8 semanas após o fim do tratamento.

As conclusões do estudo são otimistas e sugerem que as remissões clínicas observadas estão relacionadas com a alteração da flora intestinal dos doentes transplantados. São necessários novos estudos sobre a eficácia destes transplantes fecais ou da microbiota, para ajustar a dosagem do tratamento à gravidade dos sintomas e à natureza da microbiota inicial do doente.

O estudo pode ser consultado aqui: S Paramsothy et al. Multidonor intensive faecal microbiota transplantation for active ulcerative colitis: a randomised placebo-controlled trial.Lancet 2017 Mar 25;389(10075):1218-1228. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28214091

 

Iniciativa
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar a 11ª edição da Escola de Verão de Medicina Interna (EVERMI)...

Assumindo-se como um marco importante na formação dos jovens internistas, esta edição ficará marcada por algumas particularidades em consequência das contingências levantadas pela Pandemia COVID-19 que implicou alterações à estrutura da escola de forma a garantir a segurança para os vários envolvidos.

A edição de 2020 da EVERMI continua a procurar responder aos objetivos para os quais foi criada, nomeadamente: atualização científica dos participantes em áreas diversas no âmbito da Medicina Interna, desenvolvimento do Raciocínio Clínico do Internista, fomento de um “Espírito de Grupo” na Medicina Interna Portuguesa, desenvolvimento de Competências em Técnicas de Comunicação e em Trabalho em Equipa e refletir sobre a Formação em Medicina Interna.

Mais informações e inscrições aqui:  https://www.spmi.pt/evermi-2020/

 

Após transplante autólogo de células estaminais e tratamento com brentuximab vedotina
Infarmed aprovou o financiamento de pembrolizumab, em monoterapia, para o tratamento de doentes adultos com Linfoma de Hodgkin...

A decisão da Autoridade Nacional do Medicamento tem por base os resultados dos estudos KEYNOTE‐087 e KEYNOTE‐013, dois estudos multicêntricos. No follow-up a 3 anos de KEYNOTE-087, pembrolizumab demonstrou associar‐se a taxas de respostas clinicamente significativas (ORR de 71%, e) e duradouras (mediana de duração de 16,6 meses), com um perfil de segurança aceitável.

O financiamento agora aprovado pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, INFARMED, I.P., de pembrolizumab para o tratamento de doentes adultos com Linfoma de Hodgkin clássico (LHc) refratário ou recidivado, após transplante autólogo de células estaminais (TACE) e tratamento com brentuximab vedotina (BV). A eficácia e segurança de pembrolizumab para tratamento de LHc foram investigadas em dois estudos multicêntricos, KEYNOTE‐087 e KEYNOTE‐013, que incluíram doentes (n=241) que falharam ou inelegíveis para TACE e falharam BV. Em ambos os estudos, pembrolizumab demonstrou associar‐se a taxas de respostas clinicamente significativas (ORR de 58 e 71%, respetivamente) e duradouras (mediana de duração de 11,1 e 16,6 meses), com perfil de segurança aceitável.

 

Covid-19 provoca sépsis na maioria dos seus paciente
No âmbito da sua parceria com o i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, que promove os i3S Health Innovation Prize...

“Scavenger receptor Spα treatment for COVID-19 associated inflammatory and cytokine storm” é o projeto nascido do conhecimento que conquistou o prémio Born from Knowledge (BfK) Awards, atribuído pela Agência Nacional de Inovação (ANI), no âmbito do i3S Health Innovation Prize, cuja edição deste ano foi totalmente dedicada a premiar soluções de prevenção e monitorização da Covid-19, meios de diagnóstico, descoberta de compostos terapêuticos ou de vacinação. Desenvolvido por uma equipa de investigadores do i3S, liderada por Alexandre Carmo, o projeto visa o tratamento da sépsis, uma inflamação incontrolável que consiste numa resposta do sistema imunológico a desafios que este considera externos e prejudiciais, tais como a entrada de vírus e bactérias no organismo.

A sépsis é principal causa de morte em unidades intensivas de hospitais em todo o mundo e uma das consequências mais mortais da doença causada pelo novo coronavírus. Segundo um relatório da prestigiada revista científica britânica “The Lancet”, mais do que insuficiência respiratória (54%), a Covid-19 provoca sépsis na maioria dos seus pacientes (59%).

A tecnologia desenvolvida pelos investigadores do i3S consiste num recetor Spα, uma proteína que pertence a uma família de recetores ablutores (scavenger) endógenos, tendo assim benefícios tóxicos mínimos, uma grande componente anti-inflamatória e papel curativo. Testes laboratoriais apontam para uma redução substancial de infeção sistémica após a administração do recetor, com uma taxa de sobrevivência de cerca de 73%.

É precisamente nesta fase de resultados preliminares que se encontra o desenvolvimento do projeto, existindo ainda um pedido provisório de patente sobre o uso clínico de Spα no tratamento de doenças relacionadas à inflamação e sépsis.

No futuro, a reação anti-inflamatória e terapêutica de inflamações descontroladas provocadas pelo hospedeiro poderá ainda ser aplicada para diminuir a peritonite induzida por fungos, melhorar lesões renais agudas induzidas pelo hospedeiro e reduzir o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular associado a esteatose, bem como da diabetes tipo 2, fibrose hepática, asma, dermatite atópica, entre outras condições.

“Este projeto combina uma série de características que justificam a atribuição do BfK. Além de ser uma tecnologia com um grande impacto na saúde das pessoas, não existindo em todo o mundo tratamento para a sépsis, incorpora uma forte componente de inovação de base científica e tecnológica. Os seus princípios basilares encontram-se em estudo há vários anos, sendo esta investigação em concreto coordenada por investigadores com um vasto currículo científico, com mais de 20 anos de experiência nacional e internacional nas áreas de Imunologia, Bioquímica e Patologias Virais. É uma solução inovadora, com robustez científica e com investigação preliminar realizada e comprovada com testes de eficácia”, explica António Bob Santos, administrador da ANI.

O “Scavenger receptor Spα treatment for COVID-19 associated inflammatory and cytokine storm” integra ainda um elevado grau de colaboração, estando a ser desenvolvido em parceria com dois dos melhores centros de investigação nas referidas áreas, o Instituto Gulbenkian de Ciência e o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, bem como com a unidade de transferência de tecnologia do i3S.

Desde 2017, a ANI já premiou cerca de 30 projetos e empresas em concursos e prémios de inovação nacionais através do programa BfK. O “Scavenger receptor Spα treatment for COVID-19 associated inflammatory and cytokine storm” foi distinguido entre os finalistas da 3.ª edição do i3S Health Innovation Prize, cujos vencedores são anunciados hoje, 18 de junho. Além do prémio principal e do BfK, há ainda outros três prémios-parceiros: Esfera Cúbica, Porto Business School e Patentree. Todos eles premeiam projetos diferentes.

Em edições anteriores do i3S Health Innovation Prize, a ANI distinguiu os projetos HECOLCAP, um dispositivo médico eficaz no tratamento de infeções graves em doentes com pé diabético ou que desenvolvem infeções na sequência da aplicação de uma prótese ou implante, e MagCyte, que permite o diagnóstico de cancro até quatro anos antes de este ser diagnosticável através das técnicas de imagiologia usadas atualmente.

Doentes com risco elevado/muito elevado de ocorrência de eventos cardiovasculares
O estudo multinacional, prospetivo e observacional vai avaliar, em contexto de vida real, o tratamento e a gestão de doentes...

The Treatment of High and Very high riSk dyslipidaemic pAtients for the PreveNTion of CardiOvasculaR Events in Europe – a MultInatioNal ObservatIonal (SANTORINI) – é um estudo que vai envolver 8 mil doentes de 800 instituições de saúde em 14 países europeus.

“As evidências são claras: quanto menor o nível alcançado de C-LDL, menor o risco de eventos cardiovasculares, tais como enfarte do miocárdio ou AVC, e isto é refletido nas guidelines atuais da European Society of Cardiology, afirmou o Professor Alberico L. Catapano, presidente da task force, responsável pelas guidelines e professor de farmacologia no Departamento de Farmacologia e Ciências Biomoleculares na Universidade de Milão, Itália. “O estudo SANTORINI vai fornecer informações importantes sobre como está a ser feita a gestão dos doentes e a eficácia dos tratamentos que estão a receber. Isto, por sua vez, vai ajudar-nos a identificar oportunidades de melhoraria nos cuidados na prática clínica real”.

Durante este período sem precedentes, muitos utentes estão a evitar as clínicas e os hospitais com medo de contrair o vírus SARS-CoV-2, ficando inacessível o tratamento a importantes doenças cardiovasculares. A Daiichi Sankyo tem trabalhado em estreita colaboração com os centros/hospitais do estudo SANTORINI de forma a garantir que são seguidas as recomendações higieno-sanitárias locais para avançar com o estudo da forma mais eficaz e segura possível”, referiu Inaam Haq, Diretor de Assuntos Médicos, Antitrombóticos e Cardiovasculares da Daiichi Sankyo Europa. “As doenças cardiovasculares matam mais de quatro milhões de pessoas na Europa todos os anos e até 80% das pessoas que tomam estatinas não alcançam os níveis desejados de C-LDL, o que significa que correm um risco acrescido de ataque cardíaco ou de AVC. A Daiichi Sankyo está comprometida em gerir este fardo económico e humano e garantir que o estudo SANTORINI seja capaz de prosseguir e fornecer informações importantes para apoiar esses doentes.”

A Daiichi Sankyo Europa possui os direitos de comercialização exclusivos do ácido bempedóico que está a ser desenvolvido como um medicamento, primeiro na sua classe terapêutica, acessível, oral, de toma única diária, para doentes com hipercolesterolemia que não conseguem um controlo adequado dos níveis de C-LDL após uma otimização da terapêutica oral com antidislipidémicos e, que permanecem com elevado risco de ocorrência de eventos cardiovasculares, como ataque cardíaco ou AVC.

O ácido bempedóico, quer em monoterapia ou num comprimido de combinação de dose fixa (FDC) de ácido bempedóico/ezetimiba, foi aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA em fevereiro de 2020 e pela Comissão Europeia em março de 2020.

 

Diversidade genética
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) vai desenvolver um estudo para monitorizar a integridade genética do...

A existência de muitos casos de infeção atipicamente longos (superiores a 3-4 semanas), identificados laboratorialmente pela persistência de resultados positivos, tem constituído uma preocupação das entidades de saúde pela necessidade de manutenção de um longo confinamento dos infetados no hospital ou em casa. Para tentar compreender esta situação, o INSA vai estudar uma série de amostras consecutivamente positivas de doentes com infeção anormalmente longa, sujeitando as mesmas a estudos de integridade genómica pela utilização da metodologia de Sequenciação de Nova Geração.

Segundo o investigador João Paulo Gomes, coordenador deste projeto, objetivo passa por perceber se “o genoma viral do SARS-CoV-2 está ‘inteiro’ ou se estamos apenas a detetar pequenos fragmentos virais não infeciosos”, recorrendo à mesma metodologia que está a ser utilizada no estudo de âmbito nacional de variabilidade genética do SARS-CoV-2, igualmente liderado pelo INSA e cujos resultados são disponibilizados online. Em paralelo, será também estudada a infeciosidade viral de algumas destas amostras tardias através da cultura em linha celular.

Para o desenvolvimento deste estudo, o INSA conta não só com a sua vasta coleção de amostras positivas analisadas, mas também com a colaboração específica dos laboratórios de análises Unilabs, Synlab e Joaquim Chaves. No âmbito deste projeto, que obteve um financiamento de 34 mil euros e terá a duração de seis meses, foi iniciada uma colaboração científica com o Instituto de Medicina Molecular, o qual possibilitará a utilização de abordagens complementares para o mesmo fim, de forma a que as conclusões tenham a robustez necessária para os fins clínicos e de saúde pública a que se destinam.

 

Distinção
O EIT Health InnoStars decidiu apoiar 15 projetos inovadores em saúde que são desenvolvidos nas regiões mais avançadas da...

Para Elísio Costa, Coordenador do EIT Health Hub Universidade do Porto, o “objetivo é estimular o desenvolvimento de inovações na área da saúde na nossa região. Trabalhamos constantemente na procura de novos talentos e convidamo-los a aproveitar as oportunidades oferecidas pelo EIT Health. Desta forma, conseguem obter não só o melhor aconselhamento, treino e financiamento da categoria, como o apoio necessário para a sua inovação, fomentando igualmente o crescimento da região”.

Já Mónika Tóth, Manager do programa do EIT Health InnoStars RIS, refere que esta iniciativa pretende “promover a próxima geração de inovadores e apoiar o estabelecimento de novos negócios emergentes em saúde. E é mais do que dar financiamento. Identificamos e aprimoramos os melhores investigadores locais para a construção de consórcios, envolvendo outros participantes de negócios ou academias. Numa perspetiva de longo prazo, através desta oportunidade, eles podem atingir um nível de maturidade que lhes permita monetizar a sua inovação ou ampliar seus negócios”.

Os projetos distinguidos, este ano, foram:

  • LIBRA - plataforma digital para promover e sustentar comportamentos saudáveis na obesidade pela Promptly Health, uma spin-off da Unversidade do Porto e Centro Hospitalar Universitário de São João, com apoio adicional da Universidade do Porto;
  • FRADE - Plataforma pervasiva para deteção de quedas, avaliação e prevenção de riscos de quedas pela Associação Fraunhofer Portugal Research e pela Escola Superior de Enfermagem do Porto, com apoio adicional da Universidade do Porto;
  • ADHERENCE - Adesão ao tratamento da hipertensão e automonitorização da pressão arterial recorrendo à câmara do smartphone e processamento avançado de imagem por CINTESIS e MEDIDA, uma spin-off da Universidade do Porto, com apoio da Universidade do Porto.

Metade da equipa envolvida desenvolve novas soluções de assistência médica, como adesivos para tratamento da psoríase, ou sistemas de cultura em 3D para hepatócitos primários. Por outro lado, quase 40% dos consórcios premiados concentram-se em big data, soluções em cloud, aplicações e plataformas móveis. É um reflexo da tendência global. Como os prestadores de cuidados de saúde criam e coletam diariamente uma enorme quantidade de informação na área da saúde, é urgente encontrar soluções para lhes permitir o acesso e interpretação desses mesmos dados.

Doença Renal
Com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), decorre, no próximo dia 25 de junho, um webinar dedicado ao...

Com início marcado para as 18h, a sessão conta com a participação de Emílio Sanchez, Médico Nefrologista no Hospital de Cabueñes, em Gijon, Espanha, e de Jie Dong, Médica Nefrologista no Peking University First Hospital, em Pequim, na China. Ambos os especialistas irão partilhar a sua visão e experiência clínica em países muito afetados pela pandemia.

A conversa será moderada pele especialista Patrícia Branco, Médica Nefrologista do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, e por Anabela Rodrigues, Médica Nefrologista e Presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento da Diálise (CNAD).  Haverá ainda espaço para perguntas e respostas, tornando este webinar o mais interativo possível.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias, e devem ser efetuadas através do link: https://renalcare.rxf.vsmeeting.pt/

 

Covid-19
Para aprofundar as medidas de supressão da Covid-19 nas áreas da Região de Lisboa e Vale do Tejo que têm maior incidência da...

“Estando agora a situação que nos inspira maior preocupação circunscrita a cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, dentro deles distribuída de forma não perfeitamente simétrica, com uma clara identificação das freguesias onde há maior incidência, decidimos tomar desde logo uma iniciativa que se prende com a realização desta reunião afirmou Marta Temido, na última conferência de imprensa diária para atualização dos dados sobre a pandemia.

O Ministério da Saúde está envolvido, juntamente com outras áreas governamentais e com outros setores no lançamento de um programa que se destina “a estimular e a financiar iniciativas participativas no sentido da melhoria das condições em bairros onde existem constrangimentos”, acrescentou.

A ministra revelou ainda que nos próximos dias será anunciado “em detalhe” o programa “Bairros Saudáveis”, inspirado num programa da área de Lisboa conhecido como ‘Bip Zip’ e que se destina a estimular e a financiar iniciativas participativas no sentido da melhoria das condições também de saúde pública, mas não só, em bairros onde existam constrangimentos.
 

 

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