Até ao dia 5 de julho
A Comissão Organizadora do 26º Congresso Nacional de Medicina Interna, agendado para 27 a 30 de agosto no Altice Fórum, em...

A submissão dos trabalhos terá de ser feita até ao final do dia 5 de julho e a comunicação dos resultados será feita a partir do dia 17 de julho.

“A pandemia COVID-19 trouxe à luz o que há muito sabemos: os internistas são essenciais. Na preparação da resposta hospitalar, nos serviços de urgência, no tratamento dos doentes com infeção SARS-CoV-2, em todo o seu espectro de gravidade e co-morbilidades, adaptando-se a novas realidades para continuarem a tratar os outros doentes, o seu papel tem sido determinante” adianta Narciso Oliveira, Presidente da Comissão Organizadora.

O 26º Congresso Nacional de Medicina Interna/ VII Congresso Ibérico será realizado no formato presencial e com transmissão em direto pela internet.

Normas de Submissão: https://www.spmi.pt/26congresso/resumos/

 

Região de Lisboa e Vale do Tejo
A atividade hospitalar na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) está estável e deve ser retomada na próxima semana, adiantou...

De acordo com a Ministra da Saúde, esta decisão “resulta da observação dos números de atendimento na área dedicada à doença Covid-19 dos cuidados de saúde primários e do número de internamentos por Covid-19 nas áreas hospitalares destas regiões mais afetadas que a utilização dos mesmos se mantém estável com tendência decrescente”.

“A manter-se este contexto será possível retomar a atividade suspensa no início da próxima semana, o que se antevê e se deseja”, afirmou a governante.

De acordo com a Ministra da Saúde, a atividade hospitalar não urgente nos hospitais de Lisboa e Vale do Tejo, nomeadamente nos hospitais de Lisboa, Amadora e Loures, será retomada, “apesar dos números dos novos casos se manterem persistentemente nos 200/300 novos casos por dia”. A decisão de suspender a atividade não urgente nos hospitais foi tomada em função “da incerteza” quanto à evolução da situação de contágio na região de Lisboa e Vale do Tejo.

As unidades de saúde que viram suspensos os serviços não urgentes são os centros hospitalares em Lisboa Norte, Lisboa Central e Lisboa Ocidental, o Hospital Fernando da Fonseca, na Amadora, e os hospitais de Cascais e de Loures.

 

Cuidados a ter
Na atual fase epidémica da Covid-19, a Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma orientação com os procedimentos a adotar na...

Segundo a orientação publicada, em contexto de pandemia, todos os estabelecimentos termais têm de estar devidamente preparados para a abordagem de casos suspeitos de Covid-19, assim como para prevenir e minimizar a transmissão desta doença, através da ativação e atualização dos seus Planos de Contingência.

No âmbito das medidas gerais de prevenção e controlo, os responsáveis pelos espaços devem garantir a facilidade de acesso, em todas as áreas, a solução de base alcoólica, bem como disponibilizar máscara cirúrgica (se o utente não levar máscara própria), que deve ser usada dentro de todo o espaço termal, incluindo na sala de espera ou receção, só a podendo remover quando o utente estiver no gabinete de consulta e no decorrer dos tratamentos termais, se necessário.

Para evitar ter doentes em salas de espera, as consultas e os tratamentos termais devem ser marcados previamente de forma não presencial.

A ventilação adequada de todos os espaços e o reforço dos serviços de limpeza e desinfeção nos espaços e objetos de maior contacto e circulação também fazem parte das medidas gerais de prevenção da Covid-19.

A orientação estabelece também as medidas específicas de prevenção e controlo, nomeadamente no que diz respeito à admissão do termalista, que deve ser feita mediante a realização de um questionário para avaliar a presença de sintomas sugestivos de Covid-19.

Cabe ao utente o dever de notificar imediatamente o estabelecimento termal se manifestar sintomas sugestivos de Covid-19.

 

Dados INSA
De acordo com as informações agora divulgadas “o trabalho de campo do Inquérito Serológico Nacional Covid-19 (ISN Covid-19)...

O recrutamento tem sido feito através da colaboração de 94 postos de colheita da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos e de 18 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, distribuídos por todo o continente e regiões autónomas.

Desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), este inquérito tem como objetivo avaliar a presença de anticorpos contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) responsável pela Covid-19 na população residente em Portugal e monitorizar a sua evolução ao longo tempo.

Este estudo permitirá ainda conhecer a prevalência de anticorpos anti-SARS-CoV-2 de modo a determinar a extensão da infeção na população residente em Portugal, assim como determinar e comparar a seroprevalência de anticorpos em grupos etários específicos.

O inquérito de base populacional, prevê a realização de cinco estudos epidemiológicos transversais, e tem como objetivo estimar a fração de infeções subclínicas e assintomáticas e monitorizar a evolução distribuição de anticorpos ao longo do tempo.

De acordo com INSA, para a concretização do primeiro estudo, vão ser selecionados 1.720 indivíduos com 10 ou mais anos de idade e 352 crianças até aos 9 anos de idade que recorram a um dos laboratórios ou hospitais parceiros deste estudo para realização de análises laboratoriais de rotina.

Além de autorizar a colheita adicional de uma pequena quantidade de sangue que irá ser analisada no INSA, a participação neste inquérito prevê ainda o preenchimento de um breve questionário para recolha de dados clínicos e epidemiológicos. Espera-se que os resultados deste primeiro estudo, que se constitui também como o estudo piloto deste inquérito serológico, possam ser tornados públicos durante o mês de julho.

Conheça a melhor dieta
A dieta mediterrânica, património cultural imaterial da humanidade, traduz-se num dos padrões alimen

O padrão alimentar da dieta mediterrânica, característico dos países da bacia do mediterraneo está associado a uma maior longevidade, melhor qualidade de vida e à diminuição do risco de desenvolvimento de doenças crónicas não transmissíveis.

A Dieta Mediterrânica está fortemente associada a uma menor prevalência de excesso de peso e obesidade e à manutenção de um peso saudável.

Além disso, está associada a um menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças degenerativas. Parece ter um efeito protetor sobre o organismo de fumadores ativos e passivos e contra a aterosclerose/trombose

A dieta mediterrânica é mais do que uma dieta e do que simples orientações dietéticas, é um modelo cultural, um estilo de vida e um padrão alimentar com características próprias, que privilegia o aumento do consumo de produtos de origem vegetal, o consumo de produtos frescos, pouco processados, sazonais e locais.

Nas refeições principais o consumo frequente de peixe e o consumo moderado de ovos deve ser a escolha de eleição em detrimento do consumo de carnes. As carnes devem ser de aves e livres de peles e gorduras e o consumo de carnes vermelhas deve ser limitado a um máximo de uma vez por semana.

A bebida de eleição é a água e o consumo de um copo de vinho à refeição deve ser baixo.
A água deve ser ingerida de forma gradual ao longo do dia, como alternativa é possível optar pelos chás, infusões e águas aromatizadas caseiras e sem adição de açúcar.

O azeite é a gordura de eleição. Deve ser preferida a sua utilização para temperar e cozinhar. Na confeção da sopa, por exemplo, o azeite deve ser adicionado no final da cozedura, em cru, de forma a preservar as suas propriedades e valor nutricional.

Na cozinha, a dieta mediterrânica comtempla a utilização de métodos de confeção simples que preservam o valor nutricional dos alimentos e que respeitam e promovem as receitas tradicionais, os costumes e os hábitos, nomeadamente as sopas, os cozidos, as caldeiradas, as jardineiras e os ensopados.

O estilo de vida não só não é esquecido como é um dos pontos chave Dieta Mediterrância. As relações interpessoais, o convivio à mesa, as refeições em ambiente calmo e tranquilo, as receitas que passam de geração em geração fazem parte do estilo de vida mediterrânico.

Além disso, são promovidos hábitos saudáveis como um estilo de vida ativo, a pratica regular de actividade física e exercício físico e um sono e descanso adequados.

Além de promover a saúde e o bem estar, outros dos benefícios da Dieta Mediterrânica estão relacionados com o facto deste padrão alimentar proteger e respeitar a biodiversidade, ter um baixo impacto sobre o meio ambiente, promover a sustentabilidade, otimizar os recursos naturais e humanos e contribuir para a segurança alimentar e nutricional.

Para além de ser um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo, parece também ser
a melhor forma de ter uma alimentação económica conseguindo poupar dinheiro, ao mesmo tempo que investimos na sua saúde.

Desta forma,torna-se essencial conhecer o estilo de vida e o padrão alimentar mediterrânico, de forma a a fazer escolhas mais equilibradas levando à criação de hábitos saudáveis e de um estilo de vida que promove a saúde e o bem-estar de forma sustentável e sem esquecer as tradições, o meio ambiente, a agricultura e a economia local.

A Dieta Mediterrânica proporciona-nos uma alimentação saudável, perfeitamente compatível com o prazer de degustar pratos saborosos!!

Fique a conhecer a Pirâmide Mediterrânica e os 10 Princípios da Dieta Mediterrânica:

  1. Elevado consumo de produtos vegetais, nomeadamente de hortofrutícolas, pão caseiro, cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas e frutos secos.
  2. Escolha de ingrediente locais, frescos e da época.
  3. Consumo frequente de peixe, moderado de ovos e baixo de carnes vermelhas 
  4. Consumo moderado de lacticínios com baixo teor de gordura
  5. Utilização de ervas aromáticas em detrimento do sal 
  6. Consumo de azeite como gordura de eleição
  7. Água como principal bebida ao longo do dia 
  8. Convivialidade à volta da mesa
  9. Frugalidade e cozinha simples que preserva os nutrientes
  10. Estilo de vida ativo e a prática regular de exercício físico

Saiba mais em: https://amesacomcatarinaoliveira.wordpress.com/

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Teste serológico
Agora disponível em Portugal e nos mercados que aceitam a marcação CE, o teste de anticorpos SARS-CoV-2 IgG da Beckman Coulter...

Henry Ford Health System foi um dos primeiros sistemas de saúde a receber o teste da Beckman Coulter e a validar independentemente o seu desempenho. "Selecionámos o teste de anticorpos SARS-CoV-2 IgG da Beckman Coulter para ser a espinha dorsal do programa de testes serológicos COVID-19 da Henry Ford, devido ao seu excelente desempenho na nossa rigorosa avaliação independente", disse Bernard C Cook, Chefe de Divisão de Patologia Química da Henry Ford Health System. "Henry Ford encontrou descobriu ao executar o ensaio Beckman Coulter SARS-CoV-2 em 204 amostras de doentes COVID-19 confirmadas por PCR, uma sensibilidade de teste de 100% aos 14 dias pós PCR e o teste de 80 amostras de doentes da era pré-COVID produziu uma especificidade de 100%".

O teste de anticorpos SARS-CoV-2 IgG da Beckman Coulter deteta a imunoglobulina G (IgG), e visa os anticorpos que reconhecem o domínio de ligação do recetor (RBD) da proteína 'spike' (espigão) que o SARS-CoV-2 usa para se ligar a um recetor de células humanas. Isto é significativo na medida em que os anticorpos que visam o RBD têm o potencial de neutralizar e, por conseguinte, impedir uma infeção futura, bloqueando a entrada do vírus na célula. É por esta razão que muitos criadores de vacinas estão também a visar a RBD da proteína 'spike' (espigão) no seu desenvolvimento de vacinas.

"O nosso teste tem o potencial de identificar indivíduos que já obtiveram uma resposta imunológica ao novo coronavírus e poderiam doar plasma convalescente para uso no combate à doença em pacientes gravemente doentes", disse Julie Sawyer Montgomery, presidente da Beckman Coulter. "A terapia plasmática convalescente será um instrumento crítico no nosso arsenal de tratamento, na ausência de uma vacina eficaz, quando olhamos para o outono e o Inverno, quando muitos epidemiologistas preveem uma segunda grande onda de infeções".

Muitos dos analisadores da Beckman Coulter podem realizar até 400 testes de rotina por hora. Um grande número de analisadores estão conectados aos sistemas de informação hospitalar, permitindo aos laboratórios automatizar a comunicação dos resultados dos testes serológicos. O teste também pode ser executado no analisador Access 2 da Beckman Coulter, um analisador compacto de mesa que permite a realização de testes serológicos de alta qualidade em pequenos hospitais e clínicas. Este teste integra-se perfeitamente nos fluxos de trabalho do laboratório, facilitando a adição de testes serológicos aos testes de sangue de rotina realizados durante os testes de paciente interno e de bem-estar, para que os sistemas de saúde possam começar a determinar de forma abrangente o estado imunitário das suas comunidades.

"Um ensaio de anticorpos IgG, como o teste desenvolvido pela Beckman Coulter, pode fornecer informações valiosas sobre os níveis de imunidade da comunidade níveis comunitários de imunidade que informarão a tomada de decisões em matéria de saúde pública e o lançamento de uma vacina quando esta estiver disponível", disse Shamiram R. Feinglass, diretora médica da Beckman Coulter. "A elevada sensibilidade e especificidade deste ensaio proporcionam um elevado valor preditivo positivo, mesmo quando a incidência global da doença é baixa". Adicionalmente, uma vez que o nosso ensaio pode ser executado em vários tipos diferentes de analisadores, pode ser adaptado a uma variedade de ambientes de cuidados de saúde para melhor responder às necessidades de cada comunidade".

 

Para tratamento da doença dos pezinhos
Com a conclusão da Avaliação Prévia Hospitalar, o patisiran obtém autorização de utilização em Portugal e passa a estar...

O patisiran é um medicamento baseado em ciência galardoada com o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina e é a primeira terapêutica de ARNi aprovada no mundo. O acordo celebrado com o INFARMED, torna agora amplamente disponível em Portugal o primeiro medicamento baseado em ARNi para tratamento da amiloidose hereditária mediada por transtirretina (ATTRh), em que se inclui a Polineuropatia Amiloidótica Familiar. Esta é a doença rara com maior prevalência em Portugal, comumente conhecida como “Doença os Pezinhos”.

“O acordo com o Ministério da Saúde, representa um momento muito importante para os doentes portugueses com amiloidose ATTRh. O patisiran demonstrou ser uma terapêutica segura e eficaz, provocando a interrupção da progressão da polineuratia associada à amiloidose, mas também a sua reversão num grupo significativo de doentes. Estes resultados abrem uma nova era no tratamento desta doença, também conhecida como Paramiloidose ou Doença dos Pezinhos, que quando não tratada, se apresenta como rapidamente progressiva e incapacitante”, esclarece Francisco Nunes, Commercial Lead da Alnylam em Portugal. “A destacar também a aprovação ampla do Patisiran, no tratamento de doentes naive mas também para os doentes já em tratamento com as terapêuticas disponíveis e que se encontram no estadio 1 ou 2 de progressão da doença. Estamos extremamente satisfeitos por fazer parte deste momento histórico no tratamento da amiloidose ATTRh, que tem o potencial de mudar a vida dos doentes e das suas famílias.”

A amiloidose hereditária mediada por transtirretina é causada por uma mutação genética que interfere na forma como o organismo produz uma proteína chamada transtirretina. Existem diferentes mutações, as quais são responsáveis por diferentes fenótipos da doença. Em Portugal, a mutação mais prevalente, que abrange a quase totalidade dos doentes, é causadora da patologia conhecida como Polineuropatia Amiloidótica Familiar associada à transtirretina (PAF-TTR). A PAF-TTR representa uma importante necessidade médica ainda não satisfeita em Portugal, com uma morbilidade e mortalidade significativas.

Estima-se que a sua prevalência em Portugal seja de 22,93/100.000 habitantes adultos, o que faz de Portugal o país com maior prevalência da doença. Com cerca de 1865 doentes, Portugal tem aproximadamente 20% do total de doentes com PAF-TTR no mundo. A taxa de sobrevivência média dos doentes é de 4,7 anos após o diagnóstico, com uma perda gradual e inevitável na capacidade para desempenhar atividades diárias.

“O patisiran, agora disponível em Portugal, representa uma abordagem terapêutica inovadora, não só pelo mecanismo de ação, mas também pelos resultados demonstrados. Observou-se que a progressão da polineuropatia foi interrompida ou, pela primeira vez, revertida num grupo significativo de doentes com amiloidose ATTRh. Permite também tratar doentes em fases mais avançadas da doença e que até agora não tinham qualquer alternativa terapêutica”, afirma Teresa Coelho, Responsável da Unidade Corino de Andrade do Centro Hospitalar Universitário do Porto. “Estamos a assistir a avanços muito significativos no tratamento da amiloidose ATTRh, com impacto muito positivo na esperança e qualidade de vida destes doentes e por consequências dos seus cuidadores e famílias”.

Sobre amiloidose ATTRh

A amiloidose hereditária mediada por transtirretina (TTR) (amiloidose ATTRh) é uma doença hereditária, progressivamente debilitante, e muitas vezes fatal, causada por mutações no gene TTR. A proteína TTR é principalmente produzida no fígado e é normalmente um transportador da Vitamina A. As mutações no gene TTR causam a acumulação das proteínas anómalas de amiloide, danificando os órgãos e tecidos do organismo, como os nervos periféricos e o coração, dando origem a neuropatias sensoriais, motoras e autónomas difíceis de tratar, e/ou cardiomiopatia, bem como outras manifestações da doença. A amiloidose ATTRh representa uma importante necessidade médica sem resposta, com morbilidade e mortalidade significativas, e afeta cerca de 50.000 pessoas em todo o mundo. A sobrevivência mediana é de 4,7 anos após o diagnóstico, com uma sobrevivência reduzida (3,4 anos) nos doentes que apresentam cardiomiopatia.

‘Desafios da Serialização na Indústria Farmacêutica’
Com o objetivo de analisar os mecanismos disponíveis para garantir a saúde e segurança dos consumidores e pacientes portugueses...

A GS1 Portugal, entidade responsável pela introdução do código de barras em Portugal há mais de 30 anos e que, no setor da saúde, preconiza a gestão normalizada de dispositivos médicos, de medicamentos e de processos de prestação de cuidados de saúde com vista à maximização da eficiência, fez-se representar por Madalena Centeno, Gestora de Saúde e Standards. Participaram também no Seminário outras duas entidades que correspondem a dois interlocutores fundamentais na cadeia de abastecimento do medicamento: um distribuidor e uma farmácia comunitária, representados, respetivamente, pela Logista Pharma, na pessoa da Diretora Técnica e Responsável de Garantia de Qualidade, Sandra Luís; e as Farmácias Parreira, na pessoa de Diogo Gouveia.

Madalena Centeno destacou as vantagens da serialização no setor da saúde, tendo exemplificado com vários casos de sucesso de implementação de standards, nomeadamente, no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e na Unidade de Cascais do Grupo Lusíadas Saúde. Madalena Centeno destacou ainda os benefícios inerentes à cabal implementação da Diretiva dos Medicamentos Falsificados, implementada em 2019, com o objetivo de garantir a segurança e a qualidade dos medicamentos vendidos na UE e que exigiu à indústria farmacêutica a aposição de um código de barras 2D e de um dispositivo de prevenção de adulterações na caixa dos medicamentos sujeitos a receita médica. Às farmácias e aos hospitais passou a ser exigida, a verificação da autenticidade e consequente desativação dos medicamentos antes da dispensa ou administração aos doentes. Neste âmbito, Madalena Centeno reconheceu que o processo de adaptação de todos os interlocutores ao longo da cadeia de abastecimento do medicamento poderá ter sido, em alguns casos, desafiante, mas que essa adaptação é fundamental para, por um lado, garantir a segurança e saúde dos consumidores e pacientes; e, por outro, a rastreabilidade e eficiência ao longo da cadeia de valor.

Neste âmbito, Sandra Luís destacou o impacto da Diretiva no funcionamento dos centros de distribuição da Logista Pharma – o que mudou, que ajustes foram necessários e quais os impactos no ritmo de trabalho. Apesar da Diretiva ser integralmente aplicável há um ano, segundo Sandra Luís, é essencial continuar a corrigir detalhes e garantir que o sistema funciona na perfeição.

Diogo Gouveia, em representação das Farmácias Parreira, apresentou os procedimentos de funcionamento da dispensa de medicamentos com base na Diretiva. Segundo afirmou, o sistema de desativação ainda regista diversos problemas, o que obriga a uma dispensa de medicamentos que nem sempre se baseia num conjunto exaustivo de critérios de confirmação.

João de Castro Guimarães, Diretor Executivo da GS1 Portugal faz um balanço muito positivo do Seminário e reforça “a necessidade de continuar a promover a colaboração entre operadores para melhorar um sistema que ainda é perspetivado pelos operadores, em muitos casos, como complexo e gerador de entropias. Apesar de todos os esforços por parte das entidades envolvidas na implementação da Diretiva, nomeadamente da GS1 Portugal, ainda há muito por fazer. Tem vindo a diminuir o número de alertas registados pela MVO Portugal, a entidade responsável pela implementação e operação do sistema nacional de verificação de medicamentos, no seguimento do estabelecido pela Diretiva n.º 2001/83/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho. No entanto, ainda são consideráveis os erros existentes no Sistema, o que significa que o esforço de colaboração terá de continuar”, conclui.

Tiago Pinho, Diretor de Curso da Licenciatura em Gestão da Distribuição e da Logística, e um dos responsáveis pelo evento, destacou que “esta iniciativa proporcionou aos estudantes a possibilidade de ficarem a conhecer a visão de quem desenvolve e auxilia a aplicação dos standards de identificação dos produtos. Este tipo de iniciativas é muito importante para os estudantes, nas diversas formações na área da logística e do retalho, uma vez que permite a interação direta com as organizações que desenvolvem e aplicam os standards”.

A 9 de fevereiro de 2019 passou a aplicar-se em todos os Estados Membros da União Europeia a Diretiva Medicamentos Falsificados. A aplicação desta Diretiva, adotada há cerca de nove anos, com o objetivo de garantir a segurança e a qualidade dos medicamentos vendidos na União Europeia, exige a introdução de dispositivos de verificação ao longo de toda a cadeia de valor e prevê mecanismos específicos de garantia da segurança dos medicamentos sujeitos a receita médica. A Diretiva prevê que cada farmácia ou hospital da União Europeia disponha de um sistema que torne a deteção dos medicamentos falsificados mais fácil e mais eficiente.

Para cumprir com o previsto na Diretiva e para facilitar a deteção de produtos falsificados na União Europeia, a indústria farmacêutica tem de introduzir um sistema de serialização com controlo em determinados pontos da cadeia de abastecimento, associado a dispositivos que garantam a inviolabilidade da embalagem de todos os medicamentos sujeitos a receita médica.

A identificação automática e inequívoca de pessoas, locais, equipamentos, dispositivos médicos e medicamentos através de standards globais, como os que o Sistema GS1 integra, é essencial. Essa identificação permite, por exemplo, a prevenção da contrafação e de erros médicos, bem como a integração de todos os operadores da cadeia de valor da saúde e a garantia da qualidade e a segurança dos medicamentos disponibilizados ou administrados aos consumidores ou pacientes.

DGS divulga norma nos ATL
As crianças com mais de 10 anos devem usar máscara nos Centros de Atividades de Tempos Livres (ATL), de acordo com orientação...

A reabertura dos ATL é possível a partir de hoje, dia 15 de junho de 2020, no âmbito da terceira fase de desconfinamento anunciada pelo Governo, após o confinamento geral no âmbito da epidemia.

Na orientação, divulgada no dia 14 de junho, a DGS salienta que todos os ATL (que recebem crianças para atividades de estudo e lazer a partir dos seis anos) têm de estar devidamente preparados para abordar possíveis casos suspeitos de Covid-19, tendo por exemplo uma área de isolamento, definição de circuitos, ou atualização de contactos de emergência das crianças.

Os ATL devem ter condições de higienização e desinfeção, e equipamentos como máscaras para todo o pessoal, e deve ser feita uma limpeza geral e desinfeção das instalações antes da abertura.

As crianças e jovens devem ser organizados em grupos, que se devem manter sempre iguais e de preferência cada grupo numa zona específica, e os acessos à biblioteca ou à sala de informática devem ser condicionados, com desinfeção após cada utilização.

Sempre que possível as portas e janelas devem estar abertas e nas salas deve ser mantido o distanciamento. As mesas devem ser dispostas «o mais possível junto das paredes e janelas» e as mesas «devem estar dispostas com a mesma orientação, evitando uma disposição que implique as crianças e jovens virados de frente uns para os outros».

A DGS recomenda que se evite o cruzamento das crianças entre salas (como acesso à sala de refeições) e que as crianças não partilhem objetos (ou que estes sejam desinfetados após cada utilização) e devem levar os seus próprios brinquedos de casa.

Para as atividades de exterior, como passeios ou excursões, as medidas são idênticas às gerais, de distanciamento físico e higiene, sendo que dentro dos ATL todos os profissionais e todas as crianças com mais de 10 anos devem usar máscara.

Dentro dos ATL a DGS recomenda desinfeção frequente de zonas que podem ser mais facilmente contaminadas, ou zonas de toque frequente, como maçanetas das portas, e sugere que seja feito um plano de higienização para conhecimento de todos os profissionais envolvidos.

E nos refeitórios, além das medidas de higiene e desinfeção (pelo menos duas vezes por dia), a recomendação é que se evitem grandes concentrações de pessoas, ou mesmo que se removam motivos decorativos das mesas.

Caso o ATL tenha um serviço de transportes as medidas aplicadas são as mesmas para os transportes coletivos de passageiros, e se houver um caso suspeito de Covid-19 todos os encarregados de educação devem ser informados.

A Covid-19 é uma doença causada pela infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A doença manifesta-se predominantemente por sintomas respiratórios, nomeadamente, febre, tosse e dificuldade respiratória, podendo também existir outros sintomas, entre os quais, odinofagia (dor de garganta), e dores musculares generalizadas.

O Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, revelou que a linha de apoio psicológico, disponível através do Centro...

“Este serviço foi muito importante durante o tempo de confinamento, mas continua ser no esclarecimento de dúvidas e angústias dos cidadãos a qualquer hora”, sublinhou o Secretário de Estado da Saúde, na conferência de imprensa diária de domingo, dia 14 de junho.

Na ocasião, António Lacerda Sales aproveitou também para fazer um ponto de situação da plataforma de vigilância clínica Trace Covid, na qual estão inscritos mais de 73.000 profissionais e um total acumulado de 543.000 pessoas.

 

O próximo webinar acontece já amanhã
2020 é o Ano Internacional do Enfermeiro e, com o surto que atacou o mundo, tem-se tornado um ano de forte reconhecimento dos...

Segundo Rita Annes, Diretora Comercial e de Marketing do Grupo LIDEL, “este ciclo pretende ser um fórum de debate para e entre profissionais sobre os mais atuais desafios da Enfermagem. Sob a égide do «Cuidar em Tempos de Pandemia», este ciclo é moderado pelos coordenadores da coleção LIDEL Enfermagem e conta com a participação de autores dos livros e outros especialistas nas áreas, que partilham o seu saber e experiência da prática diária. Neste Ano Internacional do Enfermeiro, que se tem revelado ainda mais desafiante para a profissão, não podíamos deixar de dar o nosso contributo para aqueles que desenvolvem um trabalho diário em prol de toda a comunidade.”

Entre temas contextualizados com a realidade atual e sob a moderação de Carlos Sequeira (Professor Coordenador da Escola Superior de Enfermagem do Porto) e Manuela Néné (Professora Coordenadora da Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa em Lisboa), os webinars debatem as mais importantes questões da “Saúde Pública e Comunitária”, “Comunicação e Saúde Mental”, “Saúde Materna” e “Saúde Infantil”.

Destinada a profissionais e estudantes de Enfermagem, a iniciativa teve início no dia 02 de junho com a primeira sessão online dedicada a “Saúde Pública e Comunitária” e à qual assistiram mais de duas centenas de pessoas. O vídeo da sessão está disponível aqui.

 

 

Aumento de capacidade
A capacidade de Medicina Intensiva aumentou de 629 para 819 camas desde o início da pandemia, o que representa um aumento de 23...

O Secretário de Estado da Saúde sublinhou ainda que o “esforço de capacitação tem sido enorme, apesar de não ter havido, até à data, uma sobrecarga nestes serviços”. Entre compras e doações, sublinhou, “já foram entregues às unidades hospitalares de todo o país mais de 680 ventiladores”.

De acordo com António Lacerda Sales, o objetivo do Governo é chegar ao final do ano com um rácio de 9.4 camas de cuidados intensivos por 100.000 habitantes.

 

Aumento de capacidade
A capacidade de Medicina Intensiva aumentou de 629 para 819 camas desde o início da pandemia, o que representa um aumento de 23...

O Secretário de Estado da Saúde sublinhou ainda que o “esforço de capacitação tem sido enorme, apesar de não ter havido, até à data, uma sobrecarga nestes serviços”. Entre compras e doações, sublinhou, “já foram entregues às unidades hospitalares de todo o país mais de 680 ventiladores”.

De acordo com António Lacerda Sales, o objetivo do Governo é chegar ao final do ano com um rácio de 9.4 camas de cuidados intensivos por 100.000 habitantes.

 

Junho é o Mês de Consciencialização sobre Escoliose
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) pretende sensibilizar a população para a importância do...

“Estima-se que a escoliose afete cerca de 2 a 3 por cento dos adolescentes, na sua maioria do sexo feminino. É importante que pais, avós e todas as pessoas próximas à criança estejam sensibilizados para os sinais de alerta para a doença e, caso os identifiquem, procurem um médico. O diagnóstico precoce, permite iniciar um tratamento atempado, evitando que a progressão da patologia e a necessidade de recorrer a cirurgia”, explica Jorge Alves, ortopedista e vice-presidente da SPPCV.

E enumera: “Os sinais de alerta são: ombros e ancas com alturas diferentes, inclinação do corpo para um dos lados e inchaço nas costas quando a criança se dobra. Além disso, é importante ter consciência de que, habitualmente, a escoliose não está associada a dor. É uma doença silenciosa, para a qual é importante estarmos atentos.”

A escoliose é uma deformidade em rotação da coluna vertebral com um ângulo superior a 10 graus. Após o diagnóstico, o tratamento deve ser individualizado e deve ter em conta o risco de progressão da deformidade. O exercício e a fisioterapia não reduzem a magnitude da curva ou o risco de progressão, mas essas opções podem ser usadas como terapia coadjuvante para melhorar a postura e fortalecer os músculos.

O Mês de Consciencialização sobre Escoliose assinala-se, anualmente, em junho, com o objetivo de destacar a crescente necessidade de educação para a doença, contribuindo para um diagnóstico precoce e para conscientizar a população sobre a escoliose e sua prevalência na comunidade.

 

Doença dos pezinhos
Se inicialmente a doença foi identificada nas comunidades piscatórias, hoje a doença está espalhada pelo território nacional e...

Apesar da informação que já existe, a “doença dos pezinhos”, como também é conhecida a Paramiloidose, está a espalhar-se pela população nacional. «A doença está a ser detetada em novas famílias, que não tinham casos conhecidos nas gerações anteriores, pessoas com início tardio da doença, com sintomas e problemas diferentes daqueles a que estávamos habituados», daí a importância de se avançar com uma campanha deste género, sublinha Carlos Figueiras, Presidente da Direção Nacional da Associação Portuguesa de Paramiloidose.

A ideia para esta campanha assentou na criação de um conjunto de ferramentas de comunicação em meio digital que, interligadas, têm como missão alargar o conhecimento sobre esta doença rara e clarificar alguns mitos associados.

Assim, as mensagens desta iniciativa vão ter voz através de um site específico, de um filme animado que estará disponível em diversos meios online nacionais e da realização do Webinar “Paramiloidose: mitos & verdades”, que decorre no dia 16 de junho, pelas 17h00, a partir da página da campanha.

 «Sabemos que os primeiros passos são os mais importantes para travar a Paramiloidose. Hoje já existem novas terapêuticas para o tratamento da doença e que contribuirão para melhorar o dia a dia dos portadores da doença. Mas há muito que podemos continuar a fazer», salienta Guilherme Oliveira, Diretor Geral Akcea Therapeutics Portugal.

A Paramoloidose, também conhecida por amiloidose hereditária por transtirretina (hATTR) ou Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), é provocada por uma mutação no gene da transtirretina (TTR). A mutação faz com que a proteína TTR esteja alterada e se acumule como fibras amiloides em vários órgãos. Esta doença afeta sobretudo adultos jovens, entre os 20 e os 40 anos de idade. Os primeiros sintomas consistem em dor neuropática, alterações sensoriais à dor e à temperatura, dormência e formigueiro, fraqueza muscular e, entre outras, dificuldade em caminhar e alterações gastrointestinais. Estima-se que existam cerca de dois mil doentes em Portugal e 50 mil em todo o mundo.

Site da campanha disponível em: https://viveragoracomospesnofuturo.pt/

 

Conferência online
“Cuidar melhor de quem vive com cancro em tempo de pandemia” é o nome do webinar promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro...

A sessão online, moderada pela jornalista Cláudia Pinto, contará com a presença de Luís Costa, Médico Oncologista e Presidente do Colégio de Oncologia Médica da Ordem dos Médicos, Daniela Costa, Psicóloga da Linha Cancro da LPCC, Vítor Rodrigues, Presidente da LPCC, e ainda Humberto Martins, Diretor da Área Profissional da Associação Nacional das Farmácias (ANF).

Os temas abordados, durante a conferência online pelos nomes acima mencionados, serão:

1)    Covid-19: Como lidar com o medo em tempos de pandemia?

2)    As dúvidas que a Covid trouxe aos doentes oncológicos;

3)    Como receber os seus medicamentos em casa ou na sua farmácia?

4)    O papel da Liga Portuguesa Contra o Cancro nesta pandemia;

5)    Discussão e respostas às questões colocadas online. 

“É fundamental o esclarecimento das populações e, nomeadamente, dos doentes oncológicos, sobre a maneira, informada, como deve ser feita a resposta a situações concretas de saúde, gerais e particulares. Esse conhecimento permite que os doentes tenham mais informações sobre os apoios que têm disponíveis e que lhes permitam melhorar a sua qualidade de vida,” explica Vítor Rodrigues, Presidente da Direção Nacional da LPCC.

 

Medicamentos experimentais
A Crioestaminal, primeiro banco no serviço de criopreservação de células estaminais em Portugal, inaugura, no próximo dia 19 de...

Esta nova infraestrutura, com uma área de 150 metros quadrados e que representa um investimento de 1 milhão de euros, permitirá a produção de medicamentos para ensaios clínicos e terapias experimentais em diversas áreas da Medicina, e abre a possibilidade de integrar consórcios internacionais na área das terapias celulares. O investimento neste projeto já permitiu o desenvolvimento de um medicamento experimental à base de células estaminais para tratar doentes com COVID-19 em situação mais grave.

Esta nova unidade de produção permitirá numa primeira fase a produção de medicamentos experimentais para doenças como AVC, Doenças Autoimunes e COVID-19 e pretende tornar-se uma referência na Europa. Esta aposta surge na sequência de projetos anteriormente desenvolvidos em parceria com universidades portuguesas, dos quais já resultaram quatro patentes para novas aplicações – na área do cancro, cardiovascular ou pé diabético.

 

Webinars
As Be Low Talks são uma iniciativa que junta cinco especialistas da área para partilhar conhecimento e promover a discussão do...

As Be Low Talks, destinadas a profissionais de saúde, pretendem fomentar a troca de experiências e motivar os especialistas a encontrar possíveis estratégias para o atingimento dos valores-alvo de c-LDL, em prol do tratamento de colesterol em Portugal.

Com o início marcado para quarta-feira, dia 17 de junho, o primeiro webinar conta com a colaboração de Ricardo Fontes-Carvalho, Cardiologista no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, para a apresentação e discussão das Novas Guidelines para o Tratamento da Dislipidemia 2019 ESC/EAS.

Os próximos webinars vão ter o contributo de Cristina Gavina, Cardiologista na Unidade Local de Saúde de Matosinhos - Hospital Pedro Hispano, de Francisco Araújo, internista no Hospital Beatriz Ângelo, e de Patrício Aguiar, internista no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte - Hospital Santa Maria, para a apresentação de casos clínicos no âmbito do controlo da dislipidemia em prevenção secundária, dislipidemia no idoso e dislipidemia no diabético, respetivamente. A moderação das sessões virtuais está a cargo de António Ferreira, Cardiologista no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental - Hospital de Santa Cruz.

Os encontros estão marcados para as 21h30, tendo uma duração aproximada de 30 minutos, em que todos os participantes podem interagir e colocar questões ao painel e aos restantes colegas que estão a assistir. Para participar, basta registar-se na plataforma.

Depois do sucesso da primeira edição, a MSD Portugal pretende que as Be Low Talks transmitam o legado da informação mais atual sobre os níveis de c-LDL, com o objetivo de explorar o estado da arte do tratamento de Colesterol em Portugal. Após vários anos dedicados à área de investigação e desenvolvimento de tratamentos inovadores para a doença cardiovascular, esta iniciativa da MSD Portugal pretende colocar em destaque a partilha de opiniões entre profissionais de saúde, sempre com o foco no controlo efetivo da dislipidemia e doença cardiovascular.

Opinião
A Esclerodermia, é uma doença rara, de causa autoimune complexa e ainda não totalmente esclarecida,

Esta doença cursa com sintomas muito variados, uma vez que tem envolvimento ao nível de vários órgãos, (daí o termo Esclerose Sistémica) e como tal, também pode afetar o pulmão.

Assim percebemos que os doentes com Esclerose Sistémica ou Esclerodermia para além de poderem já sofrer de doença respiratória crónica podem ainda ter complicações agudas causadas por infeções respiratórias graves, como a pneumonia.

São tempos de cuidados acrescidos.

No cenário atual do país e do Mundo, é mais importante do que nunca não facilitar e continuar a fazer-se a medicação prescrita pelo médico especialista e que está ajustada ao grau de gravidade de cada doente, entrar em contacto com o médico em qualquer situação que considere estranha e fora do habitual, cumprir com o exercício de mobilidade e ter cuidados acrescidos com a alimentação.

Tendo em conta a fragilidade do sistema imunitário associada quer à doença quer às terapêuticas medicamentosas indicadas para esta patologia, os doentes com Esclerodermia devem procurar prevenir-se contra doenças respiratórias graves como a pneumonia ou a gripe, nomeadamente através da vacinação.

Até à data, não existe nenhuma indicação de que haja motivo para suspender a terapêutica anti-inflamatória que muitos destes doentes fazem.

As pessoas devem auto analisar-se e perceber se estão a sentir algo que esteja relacionado com a Covid-19 (febre, tosse, dores musculares, perda de olfato ou paladar ou dificuldade respiratória) que poderão já ter sentido antes ou se os sintomas são diferentes do habitual. Deve ter em atenção que a febre e a falta de ar neste cenário de Covid-19 é mais acentuada do que o habitual.

Não havendo vacina e um tratamento efetivo contra o novo coronavírus, o cumprimento das medidas de higiene e segurança recomendadas pelas autoridades de Saúde e pela OMS são de extrema importância.

As palavras de ordem são então: “Não facilitar”!

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Bolsa Biocodex Microbiota Foundation
Um projeto de investigação que tem como objetivo a identificação de perfis específicos de microbiota e metabolitos que possam...

A Espondilartrite (SpA) e a Artrite Reumatoide (AR) são duas das doenças reumáticas inflamatórias crónicas mais comuns, com uma prevalência na população portuguesa de 1,6% e de 0,7%, respetivamente, segundo dados do estudo EpiReumaPt1. Apesar das manifestações clínicas e o decurso da doença serem heterogéneos, estas doenças levam a danos irreversíveis nos ossos e nas articulações, que se traduzem por perda substancial da qualidade de vida.

De acordo com os vencedores da Bolsa, o estudo permitirá contribuir para um melhor entendimento de alguns mecanismos fisiopatológicos relacionados com o início da doença e, sobretudo, verificar se existe um perfil de microbiota que possa estar associado à resposta terapêutica. “O que poderemos perspetivar é uma otimização da prescrição da terapêutica permitindo selecionar a melhor opção para o doente em termos individuais. Evita-se perder tempo e expor os doentes a efeitos secundários de terapêuticas inúteis. Em termos societários teremos uma melhor utilização de recursos”, sublinham os vencedores da Bolsa de Investigação.

A introdução terapêutica dos inibidores do fator de necrose tumoral (TNFi) tem permitido o controlo da inflamação, mas nem sempre da progressão estrutural”. Apesar disso, os investigadores explicam que “uma grande percentagem de doentes (cerca de 40%) não responde ou apresenta efeitos adversos a esta terapêutica”. Daí que considerem urgente encontrar fatores preditores de resposta à terapêutica.

Partindo do pressuposto de que estes doentes têm uma microbiota distinta, o objetivo deste projeto “é avaliar a influência da microbiota na resposta à terapêutica com TNFi” e, simultaneamente, “perceber de que forma as terapêuticas biológicas modulam a microbiota nestes pacientes”.

Os perfis de microbiota associados a AR e SpA são conhecidos. Em fases pré-clínicas de AR foi descrita uma dominância de espécies de Prevotella. Em doentes com espondilite anquilosante foi recentemente descrita uma elevação de Steptococcus e uma diminuição de espécies com propriedades anti-inflamatórias (Faecalibacterium prausnitzii e Clostridium) em doentes com aumento de calprotectina (um marcador de inflamação intestinal). Alterações no microbiota são, como mostra a evidência científica, uma constante nestas doenças multifatoriais2,3.

 A Bolsa Nacional para Projetos de Investigação 2019/2020 distinguiu o melhor projeto de investigação em Microbiota Humana na Saúde e na Doença, teve 32 candidaturas que foram avaliadas por um júri independente constituído pelos membros do Comité Científico da Biocodex Microbiota Foundation (BMF) em Portugal.

Referências:

1 - Branco JC, Rodrigues AM, Gouveia N, Eusébio M, Ramiro S, Machado PM, da Costa LP, Mourão AF, Silva I, Laires P, Sepriano A, Araújo F, Gonçalves S, Coelho PS, Tavares V, Cerol J, Mendes JM, Carmona L, Canhão H. Prevalence of rheumatic and musculoskeletal diseases and their impact on health-related quality of life, physical function and mental health in Portugal:  results from EpiReumaPt - A national health survey. RMD Open. 2016 Jan. 19;2(1):e000166. doi: 10.1136/rmdopen-2015-000166. eCollection 2016. PubMed PMID: 26848402; PubMed Central PMCID: PMC4731842.

2 - Maeda Y, Takeda K. Host-microbiota interactions in rheumatoid arthritis. Exp Mol Med. 2019 Dec 11;51(12):1-6. doi: 10.1038/s12276-019-0283-6. Review. PubMed PMID: 31827063; PubMed Central PMCID: PMC6906371.

3 - Klingberg E, Magnusson MK, Strid H, Deminger A, Ståhl A, Sundin J, Simrén M, Carlsten H, Öhman L, Forsblad-d'Elia H. A distinct gut microbiota composition in patients with ankylosing spondylitis is associated with increased levels of fecalcalprotectin. Arthritis Res Ther. 2019 Nov 27;21(1):248. doi:10.1186/s13075-019-2018-4. PubMed PMID: 31771630; PubMed Central PMCID:PMC6880506.

Páginas