Protecção Civil
A triagem telefónica de Manchester, há 10 meses em funcionamento na linha de emergência médica nos Açores, trouxe “maior...

“Podemos dizer sem dúvidas que existe uma maior eficiência da triagem telefónica de Manchester, isto é, comparando o número de prioridades A, que diminuíram substancialmente e agora mantêm-se numa linha estável”, salientou o enfermeiro Nuno Santos, coordenador de enfermagem da linha de emergência médica, referindo-se aos dados disponíveis no primeiro semestre de 2013 e no primeiro semestre de 2014.

Nuno Santos falava aos jornalistas numa conferência de imprensa de apresentação dos serviços ligados à Linha de Emergência Médica, no Centro de Operações de Emergência do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), em Angra do Heroísmo, no primeiro de três dias abertos à comunicação social.

Segundo o enfermeiro, com a entrada em funcionamento da triagem telefónica de Manchester, diminuíram as “falsas prioridades A”, situações em que eram enviados meios para o local, que depois se comprovava serem desnecessários.

Ainda assim, metade das chamadas são categorizadas nas primeiras duas prioridades - que envolvem o envio de uma ambulância e, nos casos mais graves, de uma viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) - e 30% das chamadas estão inseridas na terceira prioridade, que também requer o envio de uma ambulância, com tempo máximo de resposta.

Em contrapartida, aumentaram as chamadas categorizadas na prioridade mais baixa, em que é disponibilizado apenas um aconselhamento ao utente.

O presidente do SRPCBA, José António Dias, disse que nenhum contacto fica sem resposta e alegou que o aumento das chamadas com “prioridade E” é a prova de que “cada vez mais a população dos Açores está a acreditar no trabalho que está a ser desenvolvido”.

A linha de emergência médica nos Açores prevê, nos casos menos urgentes, em que seja aconselhado um acompanhamento médico, que os enfermeiros marquem directamente consultas nos centros de saúde.

A medida, que já tinha sido anunciada pelo secretário regional da Saúde, em Dezembro do ano passado, ainda não entrou em funcionamento, mas, segundo o presidente do SRPCBA, deve ser iniciada “muito em breve, até ao final do ano garantidamente”.

“Estamos a desenvolver todos os esforços. Esse é o passo seguinte, que é a possibilidade de não haver a necessidade de deslocação ao centro de saúde. Ter a garantia de que em caso de necessidade haverá um enfermeiro que lhe vai marcar uma consulta no seu centro de saúde”, salientou.

José António Dias realçou ainda que o sistema informático utilizado pelo Centro de Operações de Emergência do SRPCBA faz a “geo-localização da chamada” e identifica qual o veículo disponível mais próximo, o que “tem vindo a diminuir os tempos de resposta”.

Nas situações com prioridade mais elevada, “o tempo máximo de resposta desde a entrada da chamada à chegada do meio a casa da pessoa” é de “no máximo oito minutos”, sublinhou o responsável pela Protecção Civil nos Açores.

Por dia chegam ao Centro de Operações de Emergência do SRPCBA, localizado em Angra do Heroísmo, 80 a 100 chamadas das nove ilhas dos Açores e anualmente são atendidos 25 mil pedidos.

 

Quercus denuncia e pede fiscalização
A Quercus denunciou a falta de controlo de subprodutos de origem animal, restos ou materiais fora de prazo, nas grandes...

Através de denúncias e de um inquérito, a associação de defesa do ambiente diz ter obtido “um retrato superficial, mas preocupante” e apela às entidades competentes para que façam uma operação para “passar a pente fino todas as grandes superfícies, para saber a quem exactamente estão a entregar [os produtos] e se os operadores de SPOA [subprodutos de origem animal] estão em condições de receber esses materiais”.

Pedro Carteiro, da Quercus, afirmou que “não existe uma hierarquia presente para a gestão dos produtos de origem animal, se existisse era mais fácil encaminhar” para os operadores licenciados.

“Consideramos francamente que não existe um controlo por parte das entidades oficiais em relação aos produtores de SPOA, grandes superfícies comerciais e os respectivos operadores, que depois encaminham para os vários destinos possíveis, nomeadamente para ração animal, para entrar na cadeia alimentar humana”, salientou o ambientalista.

“Existindo uma má gestão, nomeadamente mistura de materiais que não sofreram controlo veterinário, ou as próprias embalagens, que não são adequadamente geridas, pode haver risco para a saúde pública”, alertou.

Uma das entidades que receberam o relatório da Quercus realizado a partir do inquérito, foi a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) que confirmou à associação ter instaurado 20 processos de natureza contra-ordenacional, neste âmbito.

“A ASAE foi a primeira a responder e deu-nos alguma tranquilidade porque estão despertos para o tema e apelamos para que faça uma acção concertada a todas as grandes superfícies comerciais e operadores”, realçou Pedro Carteiro.

A legislação obriga a que todos os produtos que contenham derivados animais quando classificados como SPOA, por exemplo, materiais fora de prazo ou restos de talho e peixaria, devam ser recolhidos selectivamente, e conduzidos a um tratamento específico consoante a sua classificação, podendo ir para incineração ou aterro, quando apresentam grande risco para a saúde pública.

Estes produtos podem ser restos do talho ou carne embalada, mas também materiais menos evidentes, como os enlatados de salsicha ou os bolos que contêm ovos.

Em alguns casos, explicou, estes subprodutos “podem ser misturados com outros resíduos que não são adequados, como os materiais de categoria um, falamos, por exemplo, de animais mortos em estrada, como cães, como aconteceu em Espanha, que podem ter doenças que podem migrar para a farinha e para as pessoas que venham a consumir” os animais assim alimentados. O ambientalista lembrou que “foi assim que surgiu a chamada doença das vacas loucas”.

 

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
A costa sul da Madeira e o Porto Santo estão hoje sob aviso amarelo, o terceiro mais grave de uma escala de quatro, devido à...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a costa sul da Madeira e a ilha do Porto Santo vão estar sob aviso amarelo entre as 09:00 de hoje e as 20:00 de sexta-feira devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

O IPMA prevê para hoje no arquipélago da Madeira períodos de céu muito nublado, aguaceiros em geral fracos, em especial nas vertentes norte e vento moderado de nordeste, soprando moderado a forte nas terras altas, com rajadas da ordem dos 60 quilómetros/hora.

No Funchal prevê-se uma temperatura mínima de 21 graus Célsius e uma máxima de 27.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existem situações de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.

Quanto ao continente, o IPMA prevê para hoje nas regiões do norte e centro céu pouco nublado ou limpo, apresentando temporariamente períodos de maior nebulosidade durante a tarde, em especial nas regiões do interior, e condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoada na região centro durante a tarde, em especial no interior.

Está também previsto vento em geral fraco do quadrante leste, soprando do quadrante norte na faixa costeira durante a tarde e sendo moderado de nordeste nas terras altas até ao final da manhã e pequena subida da temperatura mínima.

No sul prevê-se céu pouco nublado ou limpo, apresentando temporariamente períodos de maior nebulosidade, em especial nas regiões do interior e durante a tarde, condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoada, em especial durante a tarde e no interior e vento em geral fraco.

No que diz respeito às temperaturas, em Lisboa, Porto, Castelo Branco e Faro prevê-se uma máxima de 29 graus, em Beja 33, Évora e Leiria 31, Portalegre, Braga e Coimbra 30, Guarda 22, Viana do Castelo 28, Vila Real e Viseu 27, Bragança 26 e Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Santa Cruz das Flores 23.

 

Sob risco do Ébola e MERS
Centenas de milhares de muçulmanos estão hoje a chegar a Mina, perto de Meca, no primeiro dia do “hajj”, o maior encontro anual...

O “hajj”, cujos rituais decorrem até à próxima semana, conta este ano com medidas mais rígidas de segurança para proteger os peregrinos de dois vírus mortais, o Ébola e o MERS (em inglês: Middle East respiratory syndrome coronavirus), que já provocou mais de 300 mortos na Arábia Saudita.

A peregrinação a Meca, ritual que os muçulmanos consideram obrigatório pelo menos uma vez na vida, acontece este ano no contexto do conflito no Médio Oriente, criado pelos ‘jihadistas’ do grupo Estado Islâmico, conhecidos pelos seus actos terroristas em nome do Islão.

De acordo com as autoridades sauditas, cerca de 1,4 milhões de muçulmanos já chegaram ao país, vindos do estrangeiro, para a peregrinação, aos quais se irão juntar algumas centenas de milhares de peregrinos do próprio reino árabe.

Até ao momento, não foram registados incidentes de peso entre os peregrinos, nem “nenhum caso de infecção” quer pelo vírus Ébola, quer pelo MERS, afirmou o ministro saudita da Saúde, Adel Fakih, citado pela agência de notícias local Spa.

A Arábia Saudita mobilizou 85 mil agentes da polícia para acompanhar a peregrinação e proibiu a entrada no país de habitantes da Guiné, da Libéria e da Serra Leoa, os três países mais afectados pelo vírus Ébola, que já matou mais de 3 mil pessoas este ano na África Ocidental.

No entanto, a Nigéria, onde foram contabilizados oito mortos devido ao Ébola, foi autorizada a enviar peregrinos.

Na sexta-feira, os peregrinos seguirão pelo Monte Arafat e arredores, situado a 10 quilómetros de Mina, onde se dedicarão a orações, enquanto no sábado é celebrado o Eid al-Adha (conhecido por Festa do Sacrifício), altura em que é imolado um animal em memória de Abraão.

 

Causas, efeitos e formas de prevenção
Apesar de se reconhecer universalmente que os professores apresentam um maior risco vocal do que out
Voz professores

No presente artigo define-se uso profissional da voz, indica-se a incidência, os factores causais e os efeitos dos problemas de voz e ainda as formas de avaliação e estratégias de prevenção vocal para o professor.

Os professores são um grupo profissional mais vulnerável a problemas de voz do que a população em geral.

Apesar de identificarem os seus problemas de voz, muitos professores continuam a não procurar solução para os mesmos. Este facto, associado à percepção de uma melhoria da qualidade vocal nos períodos de férias, fá-los pensar na situação como um acontecimento ocasional e por isso não tomam muitas vezes as medidas apropriadas e adiam a resolução do problema.

Como se produz a voz?
Ao surgir a vontade de comunicar oralmente, o cérebro transmite impulsos nervosos aos músculos do sistema respiratório, à laringe e às estruturas do tracto vocal. Deste modo, a coluna de ar pulmonar é sonorizada na laringe (fonação) e modulada no tracto vocal (em sons da fala).

Em suma, a voz é um som (resultante de um conjunto de acontecimentos no aparelho fonador e ao longo do tracto vocal) com uma determinada força, sonoridade, duração, velocidade e ritmo regulado de forma subconsciente pela informação enviada ao cérebro via auditiva.

Voz habitual versus uso profissional da voz
Através da sua dimensão verbal (palavra articulada, fala) e não verbal (intensidade e sonoridade), a voz habitual produz-se sem que o emissor tenha qualquer preocupação voluntária com ela. É o resultado de uma aprendizagem inconsciente que envolve processos de produção, transmissão e percepção. Ela é aceite como “normal” se estiver adequada ao sexo, idade e contexto sócio-cultural do indivíduo e se o mesmo a aceitar como “normal”. Ao longo do dia, consoante as condições do indivíduo e o contexto de uso vocal, a qualidade vocal deve variar dentro de limites adequados do ponto de vista da intensidade, sonoridade, precisão articulatória e velocidade de fala.

Na actividade profissional do professor, a voz tem um papel importantíssimo, uma vez que pode facilitar ou prejudicar a inteligibilidade da mensagem, bem como ser uma fonte de indexação de informação estética, linguística e cultural, potencializando ou não a eficácia e a credibilidade da sua comunicação oral.

Muito embora a exigência da qualidade de precisão vocal do professor não seja crucial (quando comparada, por exemplo, às necessidades de um cantor lírico), deve, no entanto, possuir resistência elevada para fazer face a factores como a necessidade contínua de horas de comunicação vocal, às condições acústicas do local de trabalho, ao cansaço e ao stress emocional.

Incidência e prevalência dos problemas de voz
Apesar das limitações em termos de investigação nesta área (do ponto de vista do número e da diversidade de metodologias usadas), constata-se que os professores são, efectivamente, profissionais com maior risco vocal devido ao desgaste vocal resultante do desempenho profissional, associado na maioria da situações à falta de (in)formação em voz.

No contexto clínico, de entre os doentes que procuram resolução para os problemas de voz, os professores aparecem entre as dez profissões mais frequentes.

Sintomas vocais e físicos
De entre os sintomas vocais mais referidos pelos professores encontram-se a fadiga vocal (fonastenia), o atrito vocal, o hiperfuncionamento e rouquidão.

Os sintomas de desconforto físico referidos pelos professores são a sensação de cansaço, de esforço, de secura, de comichão, de queimadura, de dor e de desconforto.

Impacto na qualidade de vida
As hipóteses de perturbações vocais são inúmeras e as suas consequências em termos de saúde e de qualidade de vida dependem de cada indivíduo, da sua dinâmica pessoal e profissional.

Em termos de saúde, os problemas de voz podem existir na ausência de patologia laríngea, mas o contrário também é verdadeiro. Convém salientar que o perpetuar de comportamentos vocais de risco (como, por exemplo, uso vocal inadequado e continuado, perpetuar de cansaço vocal) associado a factores de desequilíbrio (como, por exemplo, hipersensibilidade nasal) e a más condições de vida (como, por exemplo, hábito tabágico) pode contribuir para o aparecimento de patologia laríngea (por exemplo, nódulos vocais).

Em termos de impacto na vida profissional (actual e futura), os efeitos mais adversos dos problemas de voz identificados pelos professores estão relacionados com o terem de faltar, com as limitações nas decisões profissionais e a incapacidade para modificarem a sua carreira, bem como as opções para o futuro em termos de carreira.

Alguns conselhos de saúde vocal
Parece então fundamental que qualquer profissional da voz (neste caso o professor) tenha conhecimento de alguns princípios fundamentais da preservação da sua qualidade vocal.

Vejamos alguns exemplos:

  • O grau de impacto do consumo de medicamentos e de drogas na qualidade vocal depende da resposta biológica individual (por exemplo, idade, biotipo e stress), da relação dose-efeito, dosagem tomada e duração do uso do(s) medicamento(s).
  • O café, o chá preto, a Coca-cola, os anti-histamínicos e os corticoesteróides, são diuréticos que provocam a desidratação das mucosas, causando a sensação de secura e consequente vontade de «pigarrear» ou tossir. A cafeína é também um estimulante do sistema nervoso central que provoca alteração da coordenação e sensibilidade proprioceptiva, podendo ter como efeito o «tremor da voz».
  • A nicotina provoca tosse crónica, aumento da produção de secreções e agravamento do tom de voz (envelhecimento precoce das estruturas laríngeas) e contribui para o aparecimento de sinais de abuso vocal, como tosse e «pigarreio» persistentes.
  • Os barbitúricos, os tranquilizantes e o álcool actuam como depressores do sistema nervoso central, provocando alteração da coordenação e sensibilidade proprioceptiva.
  • Os broncodilatadores e os broncoconstritores (para o tratamento da asma e bronquite crónica) produzem efeito ao nível do fluxo de ar, podendo haver ruído respiratório, tosse e falta de ar (dispneia).
  • A permanência em locais de ambiente poluído pode criar fragilidade da mucosa nasal e nasosinusal (através da sua desidratação e vasodilatação) e oral (através da sua desidratação) e contribuir para o aparecimento de irritações generalizadas das mucosas e afectar a produção de muco, tornando-o mais viscoso.

Aconselha-se que:

  • Se fala com uma voz de intensidade muito forte para fazer face ao ruído de fundo, pense tornar-se adepto de uma campanha “antifalar-sobrepondo o ruído”. As campanhas antitabágicas e anti-ruído permitem a melhoria da qualidade dos espaços públicos, estabelecendo limites de segurança para todos. Será importante demonstrar a todos que a campanha “antifalar-sobrepondo o ruído” tem o duplo benefício de melhorar a qualidade dos ouvidos e das laringes;
  • Faça descanso vocal apropriado após o uso prolongado de voz ou uso vocal de intensidade forte. Sempre que se pára de falar, consegue-se um período curto de recuperação que beneficia os músculos. No entanto, sempre que se traumatiza a mucosa que recobre as pregas vocais, esta não é rapidamente recuperada. Este processo pode durar desde algumas horas a 72 horas;
  • Use uma precisão articulatória adequada, velocidade de discurso moderada com variações da entoação, em vez de aumentar a intensidade da voz para chamar a atenção dos alunos;
  • Fale na posição de pé, porque facilita a respiração natural, mas, por outro lado, lembre-se de que manter a mesma postura por um longo período de tempo pode ser extremamente cansativo.

Sugere-se que evite:

  • Fazer monólogos, onde, contrariamente às situações de diálogo, não existem praticamente momentos de paragem que permitem um tempo, ainda que mínimo, de recuperação vocal;
  • Usar a voz (em duração e intensidade) sempre que esteja “constipado” ou em período agudo de alteração das vias aéreas superiores (por exemplo, rinite, sinusite).
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Infecção da pele
O herpes labial é uma infecção viral comum que afecta uma grande parte da população.
Lábios com herpes

Quais as causas e os sintomas?

O causador desta infecção de origem viral é o Vírus Herpes Simplex tipo 1. Os sintomas caracterizam-se pela formação de pequenas bolhas na área afectada, que pode ser nos lábios, ou nos cantos da boca. Estas pequenas bolhas, que acabam por criar líquido, podem causar sintomas como vermelhidão, formigueiro, comichão ou sensação de queimadura.

Ao contrair o vírus não significa que venha logo a sentir os sintomas. Na maior parte dos casos o vírus adquire-se em criança mas só mais tarde, já na fase da adolescência, é que surgem as primeiras crises.

As vesículas, que surgem inicialmente com líquido, acabam por passar por uma fase mais dolorosa que é quando libertam esse mesmo líquido, fase esta que é também a de maior contágio. Logo depois a zona afectada seca e começa a formar uma crosta amarelada que gera algum ardor e onde poderá ocorrer algum pequeno sangramento. Uma vez sarada esta infecção não significa que o vírus tenha sido eliminado, pois poderão surgir novas crises ao longo da vida que estão normalmente associadas a diferentes factores como o stress, o sol, o cansaço, a menstruação, a febre, etc.

O tempo que demora desde os primeiros sintomas até ao seu desaparecimento pode variar, mas normalmente poderá durar até 12 dias.

Como se transmite?

Este vírus é transmissível com o contacto directo ou indirecto, por isso há que ter cuidado com os beijos, a partilha de objectos ou até mesmo tocar com as mãos na zona infectada. Qualquer uma destas acções é suficiente para que transmita, ou lhe transmitam o vírus.

Não é comum que imediatamente após o contacto os sintomas ocorram, pelo que poderá pensar que não tem o vírus mas mais tarde possa vir a surgir uma crise.

O herpes genital também é causado pelo Vírus Herpes Simplex mas do tipo 2, em vez do tipo 1. Nestes casos também pode ser transmitido após a prática de sexo oral a uma pessoa que tenha o herpes genital activo.

Tratamento

Não existe cura para o vírus dos herpes, existem sim alguns cremes, pensos e líquidos que aliviam os sintomas e que ajudam a cicatrizar.

Os antivíricos devem ser usados logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, mas após o rebentamento das vesículas devem ser substituídos pelos cremes cicatrizantes e hidratantes para acelerar o processo de cicatrização e aliviar as dores. Não deve aplicar continuamente os antivíricos, estes apenas devem ser aplicados na fase inicial da crise.

Os pensos hidrocolóides podem ser utilizados diariamente até ao desaparecimento da lesão. Deverão ser aplicados de forma cuidadosa para não correr o risco de contágio a outras zonas do corpo. Sempre que se comece a descolar deve ser substituído por um novo. Esta é uma solução com algumas vantagens comparativamente aos cremes pois não só disfarçam como também reduzem o risco de contágio.

Outra alternativa será o filmogel, que ao ser aplicado e após o contacto com o ar, forma uma película protectora que alivia as dores, limita a contaminação e previne a formação de crostas.

Deve ter sempre o cuidado de lavar bem as mãos após a aplicação de qualquer um destes produtos, pois só assim pode garantir que não transmitirá o vírus a outras pessoas.

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Saiba tudo
Também conhecida por dermatite seborreica.
Seborreia

O que é?
A dermatite seborreica corresponde a uma inflamação da pele, provocada pela combinação de dois factores:

  • Produção aumentada de sebo, pelas glândulas sebáceas, que se encontram distribuídas sobretudo pelo couro cabeludo, face e parte superior do tronco;
  • Presença do fungo da família Malassezia (Pytirosporum ovale). Este fungo está presente à superfície da pele da maioria da população, no entanto, pensa-se que algumas pessoas têm uma resposta imunitária diminuída a este fungo, tornando-se por isso mais susceptíveis ao aparecimento de dermatite seborreica.

Surge habitualmente a partir da puberdade, podendo, no entanto, aparecer também no recém-nascido, ao nível do couro cabeludo, sendo chamada de “crosta láctea”.

Quais os sintomas?
A dermatite seborreica apresenta-se geralmente com:

  • Escamas brancas ou amareladas, oleosas ou secas, que podem ser aderentes (vulgarmente conhecidas como “caspa”);
  • Vermelhidão e comichão;
  • Eventualmente, lesões de coceira.

Estas manifestações aparecem sobretudo nas zonas da pele mais ricas em glândulas sebáceas e por isso habitualmente mais oleosas, como é o caso do couro cabeludo, face (sobrancelhas, pestanas, sulco nasolabial) e zona superior do tronco.

Geralmente, na dermatite seborreica as manifestações são intermitentes, isto é, alternam entre períodos de remissão, em que não se observam as manifestações habituais (normalmente no Verão, por exemplo) e períodos activos de doença, em que surgem as queixas (mais frequentemente no Inverno).

Os factores de agravamento dos sintomas são:

  • Stress;
  • Cansaço;
  • Exposição a temperaturas extremas (muito frio ou muito calor);
  • Aumento da oleosidade da pele (acne, por exemplo);
  • Utilização de loções e produtos que contenham álcool.

Como é feito o diagnóstico?
Normalmente a história das queixas e a observação da pele é suficiente para fazer o diagnóstico de dermatite seborreica.

Como se trata?
É comum utilizarem-se cremes ou medicamentos específicos para a dermatite seborreica, que o seu médico convenientemente indicará. É muito importante que siga correctamente as recomendações do seu médico, uma vez que alguns tratamentos se fazem durante longos períodos de tempo, enquanto outros devem fazer-se apenas por períodos mais curtos.

Para melhorar as lesões do couro cabeludo (“caspa”) utilizam-se habitualmente champôs que podem conter selénio, cetoconazol, ácido salicílico, zinco, entre outros. É importante que, quando lava o cabelo, deixe actuar o champô durante, pelo menos 5 minutos, removendo-o abundantemente com água.

Evite coçar o couro cabeludo uma vez que só piora a situação, podendo, inclusivamente, provocar feridas que poderão infectar.

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No âmbito do Dia do Idoso relembrar
As projecções indicam que a população portuguesa será cada vez mais envelhecida.

De acordo com as projecções do Instituto Nacional de Estatística, estima-se que em 20201 mais de dois milhões da população portuguesa tenha mais de 65 anos. Portugal é cada vez mais um país envelhecido e, com o avançar da idade vão surgindo inúmeras doenças e a osteoartrose é uma delas, sendo uma das doenças reumáticas mais comuns e também uma das mais frequentes causas de dor crónica.

 

Para assinalar o Dia do Idoso, que se comemora hoje, relembram-se 10 atitudes para atenuar a dor crónica e reforçar a qualidade de vida do idoso2

  1. Praticar exercício: o exercício deve ser adaptado às necessidades de cada pessoa. Praticar exercício com regularidade permite uma maior resistência e fortalecimento muscular que podem melhorar a capacidade funcional;
  2. Aplicação de calor ou frio: é benéfico no caso dos espasmos musculares ou na dor neuropática periférica;
  3. Massagens: a massagem deverá ser realizada por profissionais;
  4. Educação do doente e do cuidador: os programas de informação adaptados às necessidades do idoso devem incluir informação sobre a etiologia da dor, utilização de instrumentos de avaliação e registo da dor, medicação e estratégias não farmacológicas;
  5. Estratégias cognitivas: têm como objectivo alterar as atitudes e crenças do idoso e atenuar a experiência da dor e sofrimento;
  6. Distracção: a utilização de técnicas como a música, leitura, ou outra, tem demonstrado benefício no controlo dador crónica no idoso;
  7. Alimentação: deve ser equilibrada, rica em de vegetais;
  8. Obesidade: no caso da osteoartrose, emagrecer é uma das principais terapêuticas;
  9. Pesos: evitar a sobrecarga articular e os traumatismos repetitivos;
  10. Álcool e tabaco: evite ao máximo ingerir bebidas alcoólicas e fumar, pois o excesso de álcool e nicotina exerce uma influência negativa sobre o osso.

1Dados INE- Projecção da população residente em Portugal (nº)

2Orientações técnicas sobre o controlo da dor crónica na pessoa idosa (www.aped-dor.com) e Instituto Português de Reumatologia (www.ipr.pt)

 

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Hoje é Dia Internacional do Idoso
No dia em que se assinala o Dia Internacional do Idoso, damos particular atenção às mulheres idosas.

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) definiu como prioritário, a nível nacional, a redução de novos casos por VIH em 25% e o número de novos casos e mortes por Sida em 50%. Objectivos que pretende concretizar até 2016. Para isso tem a ajuda de um conjunto de projectos que estão a ser desenvolvidos e que vão ao encontro das necessidades deste grupo específico – mulheres idosas portadoras do VIH.

Na opinião de Teresa Branco, especialista de Medicina Interna do Serviço de Infecciologia do Hospital Fernando Fonseca, a concretização da redução do número de novos casos e de mortes relacionadas com a Sida “assenta em princípios sólidos de diagnóstico precoce e acesso aos cuidados de saúde e tratamento da população infectada”.

Segundo dados fornecidos pela especialista, estima-se que em Portugal existam 42.500 casos de infecção pelo VIH, com cerca de 26% do sexo feminino. Ou seja, serão cerca de 11.300 mulheres infectadas. Porém, Teresa Branco deixa o alerta de que poderão existir muitas mulheres não diagnosticadas. Por isso, sublinha que “é importante pensar que o risco de se ter infectado pode ter sido no passado, podendo estar sem qualquer sintoma ou sinal durante muitos anos”

Sabendo que as mulheres são um dos grupos mais vulneráveis para o VIH e que existem cada vez mais mulheres entre os 60 e os 70 anos a viver com a doença, a DGS definiu como prioridade o reforço nas diferentes estratégias de intervenção com particular atenção aos grupos mais vulneráveis. Nesse sentido, conta com a ajuda de dois projectos - www.sheprograma.pt, http://talcomotu.org/ - direccionados para as mulheres com VIH que contemplam especificidades deste grupo.

“O SHE, programa de apoio à mulher que vive com o VIH, pretende criar competências nas mulheres infectadas que lhes permitam lidar com esta doença, através do apoio entre pares”, explica Teresa Branco, acrescentando que são mulheres infectadas que partilham experiências e conhecimentos entre si. A ponte entre as mulheres e o programa é feito “pelas equipas de saúde que as seguem nos hospitais, fazendo a ligação com o sistema de saúde”.

A realidade é cruel e trata-se de um problema de saúde pública, por isso não cabe apenas aos profissionais de saúde e às mulheres estarem atentos a esta questão. Conforme explica Teresa Branco, “é essencial o envolvimento de todos na divulgação das mensagens de prevenção. É preciso transformar o VIH/Sida numa doença igual a qualquer outra em que o tratamento da pessoa infectada é também uma maneira de reduzir a transmissão da doença”. E para se atingir esse patamar é necessário um esforço conjunto entre o sistema de saúde, a comunicação social, o meio laboral, mas também da própria família.

Para isso a especialista defende a criação e divulgação de campanhas de educação e prevenção especificamente dirigidas a mulheres mais idosas.

 

Porquê as mulheres?

O aumento de casos de VIH nas mulheres idosas, diz Teresa Branco, resulta em parte “do aumento da sobrevivência dos infectados com o desenvolvimento do tratamento anti-retroviral combinado que permite uma esperança de vida semelhante à da população em geral”. Mas para além da cronicidade da doença, “deve-se também a novas infecções que ocorrem numa população que ignora que está a assumir comportamentos de risco para a infecção VIH/Sida e as formas de se proteger”. Ou seja, uma vez que o perigo de uma gravidez não desejada já não se coloca, as mulheres e seus parceiros não se preocupam em usar o preservativo nas relações sexuais, quando está provado que o uso do preservativo é o melhor meio de evitar as doenças sexualmente transmissíveis.

Por outro lado, existem razões fisiológicas para que uma mulher de 60 anos se infecte mais facilmente do que uma de 40. “Depois da menopausa a falta de hormonas femininas torna o aparelho genital mais frágil e susceptível a lesões durante as relações sexuais o que facilita a transmissão do vírus”, revela a internista. Estes factores criam as condições para aumentar o risco de transmissão nestas idades.

Viver com VIH, homens ou mulheres, é viver diariamente com um estigma. Mesmo passados 30 anos após os primeiros casos de VIH/Sida e, apesar de uma forma em geral as mentalidades retrógradas estarem em minoria, e os preconceitos terem caído por terra, “as mulheres infectadas pelo VIH enfrentam uma doença que, sendo crónica e com tratamento muito eficaz, está ainda associada a um estigma particular devido à sua forma de transmissão: uma doença com conotações à dependência de drogas, à promiscuidade sexual e à homossexualidade”, explica Teresa Branco alertando que “é necessário que estas mulheres tenham particular atenção às doenças do envelhecimento e a manter um estilo da vida saudável”.

“A infecção pelo VIH é uma doença crónica mas é importante que se passe também a mensagem que o melhor é evitar a doença” finaliza a especialista.

 

Dados e factos

  • O sucesso dos medicamentos anti-retrovíricos e do tratamento da infecção pelo VIH, nas últimas três décadas, tornou possível às pessoas com a infecção viverem muito mais anos;
  • Pesquisas realizadas um pouco por todo o mundo mostram que, até 2015, pelo menos metade de todas as pessoas que vivem com o VIH, terão mais de 50 anos de idade;
  • Em Portugal, embora a infecção seja maioritariamente masculina, nos últimos anos o número de mulheres infectadas tem vindo a crescer, neste momento 30% dos casos, em Portugal, são mulheres, mais de 10 mil;
  • De um total de cerca de 35 milhões de pessoas a viver com VIH, estima-se que aproximadamente 4 milhões de pessoas têm idade superior ou igual a 50 anos;
  • Segundo o UNAIDS 2013 (relatório da ONU sobre o VIH), nos países com rendimento médio-baixo existem cerca de 3 milhões de idosos com VIH, enquanto nos países com rendimentos mais elevados cerca de um terço dos adultos com mais de 50 anos vivem com VIH.
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Nos EUA
Centenas de crianças infectadas com uma estirpe rara de um enterovírus foram admitidas nos serviços de urgência norte...

Estes casos estão a suscitar grande preocupação junto das entidades de saúde norte-americanas.

Os Centros para o controlo e prevenção de doenças (CDC) identificaram entre meados de agosto e 30 de setembro em 41 Estados norte-americanos, incluindo na capital federal Washington, 472 casos de infecções respiratórias causadas pelo enterovírus EV-D68, identificado pela primeira vez em 1962 na Califórnia. A incidência deste enterovírus, que se encontra no sistema digestivo, é bastante rara.

Nenhuma morte foi registada até à data, precisaram os centros.

Os primeiros casos foram observados em agosto último na região centro-oeste dos Estados Unidos (Middle West, na designação em inglês), mas a infecção rapidamente se propagou a grande parte do país, atingindo mesmo o Canadá.

Num único hospital do Colorado (oeste), mais de 900 crianças que apresentavam dificuldades respiratórias foram tratadas entre 18 de agosto e os primeiros dias de setembro.

"A maioria das crianças ficou doente com a infecção causada pelo EV-D68. Em Missouri e Illinois, por exemplo, tinham dificuldade em respirar e produziam ruídos devido a infecção nas vias respiratórias", referiu Susan Gerber, epidemiologista do CDC de Atlanta.

A mesma especialista indicou que "um grande número de crianças sofria de asma".

A 26 de setembro, os CDC analisaram no Colorado um grupo de 10 crianças, com uma idade média a rondar os oito anos, em que vários tinham sido infetados pela rara estripe do EV-D68. Alguns apresentaram sintomas neurológicos com um cansaço muscular, registando uma espécie de paralisia.

De acordo com um hospital local, estes sintomas não estão provavelmente relacionados com a poliomielite (doença infecciosa que ataca as células da medula espinhal, e leva, por vezes, à paralisia, também conhecida por paralisia infantil), uma vez que oito dos dez tinham sido vacinados.

O enterovírus EV-D68 é da mesma família do vírus responsável pela poliomielite, mas geralmente não provoca os sintomas da doença.

Um enterovírus é designação genérica dada a um grande grupo de vírus da família Picarnaviridae, possuidores de ácido ribonucleico, e que se podem encontrar no tubo digestivo do homem e de outros mamíferos. Alguns enterovírus podem provocar infecções respiratórias e digestivas nervosas centrais.

DGS
Portugal tem o melhor resultado do mundo em termos de vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano, uma das causas do cancro do...

Em declarações à agência Lusa no primeiro dia do novo esquema de vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) – que passa a ser administrada em duas doses, menos uma do que até agora – Graça Freitas elogiou o “papel extraordinário em defesa da sua saúde e da saúde pública” que as raparigas portuguesas desempenharam.

A alteração do esquema vacinal teve, segundo Graça Freitas, uma justificação simples: “Quando a vacina contra o cancro do colo do útero por HPV foi comercializada pensava-se que era preciso três doses. Entretanto, as firmas produtoras fizeram estudos que evidenciam que apenas duas doses são necessárias”.

O Plano Nacional de Vacinação foi, por isso, alterado, com o alargamento do prazo em que as raparigas podem ser vacinadas, ou seja, entre os dez e os 13 anos, de modo a coincidir com a vacinação contra o tétano e a difteria e, assim, evitar uma deslocação extra ao centro de vacinação.

No futuro, a vacinação contra o HPV poderá voltar a ser alterada, uma vez que “a indústria está a estudar a hipótese de pôr no mercado uma vacina que protege contra mais antigénios”.

“Neste momento, a nossa prioridade não é vacinar rapazes, mas sim manter nas raparigas as mais elevadas taxas de cobertura do mundo”, disse.

Sobre a recusa de algumas pessoas em vacinar-se, por receio das reacções, Graça Freitas considera que esta se deve a “um fenómeno muito simples”: “Há uma inversão da percepção do risco. As pessoas deixaram de ter medo da doença - porque estas já não existem, não se veem - para terem medo das reacções que a vacina possa dar, ainda que localizadas ou menos localizadas”.

A especialista em saúde pública sublinha que “antes da vacinação morria-se, morriam milhares de pessoas com doenças para as quais há vacina”.

E alertou para os casos de doenças, como o sarampo, que surgiram em quase todos os países europeus após estes terem descurado a vacinação. Em Portugal, esses surtos não se registaram, embora tenham existido casos importados.

Nos Estados Unidos, a recusa em vacinar crianças, devido a receios infundados de uma suposta relação entre as vacinas e doenças como o autismo, transformou as escolas dos bairros mais abastados de Los Angeles (EUA) em terreno fértil para a tosse convulsa.

De acordo com uma investigação do Hollywood Reporter, a taxa de vacinação dos alunos de várias escolas de Hollywood e Beverly Hills está ao nível dos valores registados no Sudão do sul.

Graça Freitas revelou ainda que a vacina contra o meningococo B, disponível em Portugal, mas sem qualquer comparticipação, está a ser estudada pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).

“Estamos a estudar a vacina propriamente dita e a tentar perceber se a vacina que existe se adequa à nossa bactéria”, disse.

Em fase mais avançada está a análise à vacina Prevenar, que visa a prevenção da doença invasiva (bacteriémia, septicémia, pneumonia bacteriémica), em particular, e da meningite provocada pelo streptococus pneumoniae.

A DGS e o Infarmed elaboraram um conjunto de cenários possíveis – que podem passar pela comparticipação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou a sua inclusão no Plano Nacional de Vacinações, entre outros – e aguardam decisão por parte da tutela.

Novos dados do ensaio ENDORSE demonstram
Novos dados da extensão do estudo de fase III ENDORSE promovido pela Biogen Idec demonstram que o Te

O perfil de segurança manteve-se em todos os doentes que integraram o estudo ENDORSE e que foram tratados com TECFIDERA, incluindo alguns doentes que foram tratados durante até sete anos e meio, não havendo novos sinais de agravamento da doença. Análises adicionais em doentes recém-diagnosticados com EM, revelaram um efeito positivo de TECFIDERA a longo prazo (5 anos) na:

- Taxa anualizada de surtos, que se manteve consistentemente reduzida;

- Progressão da incapacidade (com uma percentagem de doentes com progressão de incapacidade estimada em apenas 19%);

- Resultados de ressonância magnética, onde 88, 63 e 73%dos doentes em TECFIDERA revelaram liberdade de lesões intensificadas por gadolínio, lesões hiperintensas em T2 novas ou aumentadas e lesões hipointensas em T1, respectivamente.

“Estes novos resultados do ENDORSE fornecem uma visão mais aprofundada sobre a administração do TECFIDERA nas fases mais precoces da EM e no tratamento a longo prazo desta doença crónica.” afirma Alfred Sandrock, vice-presidente e director médico da Biogen Idec.

Para a Prof.ª Doutora Maria José Sá, coordenadora da consulta de doenças desmielinizantes do Centro Hospitalar de São João no Porto, estes novos dados estimulam a utilização precoce do TECFIDERA na EM, tanto mais que se trata de um medicamento oral aprovado para 1ª linha terapêutica com melhores dados de eficácia face a outros imunomoduladores do mesmo grupo.

Além dos novos dados sobre TECFIDERA que foram revelados no ACTRIMS-ECTRIMS, foram apresentadas também novidades sobre alguns dos tratamentos que Biogen Idec disponibiliza para tratamento da EM: Tysabri® (natalizumab), Fampyra® (fampridina) e Plegridy® (peginterferão ß-1a). Sobre este último, destacou-se a apresentação dos novos dados do estudo de Fase III ADVANCE, que demonstrou que os efeitos positivos do PLEGRIDY em doentes com EMSR se mantiveram durante os dois anos do estudo.

Sobre TECFIDERA (fumarato de dimetilo)

TECFIDERA é uma terapêutica oral para o tratamento da Esclerose Múltipla Surto-Remissão (EMSR), a forma mais comum de EM. O TECFIDERA está aprovado na União Europeia, Estados Unidos da América (EUA), Canadá e Austrália, e está sob revisão das autoridades reguladoras em vários outros países. Devido a um robusto programa de ensaios clínicos e uma comercialização que se iniciou nos EUA em março de 2013, mais de 100.000 doentes já foram tratados com TECFIDERA a nível mundial.1

TECFIDERA tem provado reduzir a taxa anualizada de surtos, progressão da incapacidade e lesões cerebrais, demonstrando ao mesmo tempo um perfil de segurança e tolerabilidade favoráveis, no tratamento da Esclerose Múltipla Surto Remissão. Em ensaios clínicos, os eventos adversos mais comuns associados ao fumarato de dimetilo foram o rubor e eventos adversos do trato gastrointestinal. Outros efeitos secundários incluíram diminuição na contagem de linfócitos durante o primeiro ano de tratamento, a partir do qual esta estabilizou.

A eficácia e segurança do fumarato de dimetilo têm sido estudadas num avançado programa clínico global, que inclui um estudo de extensão de longo prazo ainda em curso. Acredita-se que o TECFIDERA ofereça uma nova abordagem para o tratamento da Esclerose Múltipla pela activação da via Nrf2, embora o seu mecanismo de acção exato seja ainda desconhecido. Esta via proporciona às células uma forma de se defenderem contra a inflamação e stress oxidativo causados por doenças como a Esclerose Múltipla.

Sobre o PLEGRIDY
O PLEGRIDY é uma terapêutica injectável para a EMSR, na qual o interferão beta-1a é peguilado para prolongar o seu efeito e permitir um esquema de administração menos frequente. O PLEGRIDY faz parte da classe dos interferões utilizados no tratamento da EM.

De acordo com o Resumo das Características do Medicamento (RCM) aprovado na UE, a dose inicial recomendada é de 63 microgramas, aumentando para 94 microgramas na segunda dose, chegando a 125 microgramas na terceira dose e continuando com a mesma dosagem a cada duas semanas.

A segurança e perfil de tolerabilidade do PLEGRIDY observado no ADVANCE2 foi consistente com o dos interferões utilizados para o tratamento da EM. O PLEGRIDY deve ser administrado com prudência em doentes com perturbações depressivas, convulsões, danos hepáticos ou renais graves. Foram observadas citopenias, incluindo neutropenia grave e rara e trombocitopenia em doentes tratados com PLEGRIDY. Foram reportados os seguintes sintomas em tratamentos com interferões beta, incluindo o PLEGRIDY: elevação das enzimas hepáticas, reações graves de hipersensibilidade, reacções no local da injecção com a administração subcutânea, incluindo necrose do local da injecção e agravamento de doença cardíaca.

O RCM da UE também refere que a utilização do interferão beta está associado a casos de síndrome nefrótica, microangiopatia trombótica manifestada como trombocitopenia trombótica purpura ou síndrome urémica hemolítica, híper e hipotiroidismo, hepatite, hepatite autoimune, casos raros de falência hepática grave, diminuição das contagens de sangue periférico, incluindo casos raros de pancitopenia.

Sobre a peguilação
A peguilação prolonga o tempo de circulação das moléculas no corpo, através do aumento do seu tamanho e prolongando o seu tempo de semi-vida, ao estabilizar a molécula por aumento da sua solubilidade e protegendo-a das enzimas do corpo que tentam transformá-la em partículas menores.3

Este método é um processo científico bem estabelecido e utilizado há mais de 20 anos.3,4 

Sobre a Biogen Idec
Através de ciência e medicina de ponta, a Biogen Idec descobre, desenvolve, investiga e disponibiliza aos doentes em todo o mundo terapêuticas inovadoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas, hemofilia e doenças autoimunes. Fundada em 1978, a Biogen Idec é a mais antiga empresa independente de biotecnologia do mundo. Doentes no mundo inteiro beneficiam das suas terapêuticas líderes para a Esclerose Múltipla. Para informações adicionais sobre as indicações terapêuticas dos produtos, comunicados de imprensa ou sobre a empresa, visite o site www.biogenidec.com.

1Dados internos Biogen Idec, julho 2014

2Calabresi PA, Kieseier BC, Arnold DL, Balcer LJ, Boyko A, Pelletier J, Liu S, Zhu Y, Seddighzadeh A, Hung S, Deykin A; ADVANCE Study Investigators. Pegylated interferon β-1a for relapsing-remitting multiple sclerosis (ADVANCE): a randomised, phase 3, double-blind study. Lancet Neurol. 2014 Jul;13(7):657-65.

3Reuss R. PEGylated interferon beta-1a in the treatment of multiple sclerosis – an update. Biologics: Targets and Therapy 7: 131-139, 2013. Available at Disponível em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3686537/pdf/btt-7-131.pdf. Accessed MarchAcedido em 2014.

4Bailon P and Won CY. PEG-modified biopharmaceuticals. Expert Opin Drug Deliv 6: 1-16, 2009.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
9 de Outubro – Dia Mundial da Visão
As principais causas dos 285 milhões de casos de baixa visão e cegueira no mundo são as cataratas, o glaucoma, as doenças da...

No dia 9 de Outubro assinala-se o Dia Mundial da Visão e a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) deixa o alerta: vigiar a saúde dos olhos é a única forma de manter a qualidade da visão.

As principais causas de cegueira no mundo não são as mesmas que afectam os portugueses. Em Portugal, como noutros países do Mundo Ocidental, as principais causas de baixa visão e ou cegueira são a degenerescência macular ligada à idade (DMI), a retinopatia diabética e o glaucoma. “Em Portugal, embora sem dados concretos, poderemos afirmar que serão poucos os casos de cegueira total por causas passíveis de tratamento médico e ou cirúrgico. No entanto, em consequência do estilo de vida e do aumento da esperança de vida nos países desenvolvidos, temos vindo a assistir a um aumento dos casos de baixa visão por retinopatia diabética e DMI”, explica Paulo Torres, presidente da SPO.

O especialista sublinha que “é preciso distinguir a cegueira legal da cegueira médica. A cegueira legal está presente quando a acuidade visual é menor que 1/10 com a melhor correcção óptica possível e ou quando o campo visual central é menor que 10 graus (visão tubular). A cegueira médica é a ausência de percepção luminosa e é uma situação irreversível. Já a baixa visão acontece quando, como o nome indica, a visão é baixa e ou de má qualidade óptica, mas ainda permite a realização de tarefas pessoais e profissionais com ou sem ajudas técnicas especializadas e com um grau de dificuldade inerente a cada situação clínica”.

“No more Avoidable Blindness” (vamos acabar com a cegueira evitável) é a mensagem escolhida para o Dia Mundial da Visão 2014 pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB) e a SPO replica a mensagem, afirmando que a vigilância regular da saúde ocular é essencial. Paulo Torres defende que “as visitas periódicas ao oftalmologista são fundamentais, assim como a observação dos olhos nas várias fase da vida, como por exemplo nas crianças para despiste da ambliopia, vulgo “olho preguiçoso”, das mulheres grávidas ou em menopausa, cujas alterações hormonais possam provocar doença ocular, de todos os indivíduos na faixa etária dos 40 aos 50 anos em que surge a presbiopia, vulgo “vista cansada”, e nas faixas etárias mais avançadas para despiste de catarata e DMI. E, obviamente, a SPO recomenda vigilância apertada naqueles que têm doença ocular conhecida”.

Alguns factos sobre a cegueira e baixa visão no Mundo:

•Cerca de 285 milhões de pessoas em todo o mundo são cegas ou sofrem de baixa visão. Destes, 39 milhões são cegos e 246 milhões têm deficiência visual moderada ou grave;

•90% dos cegos vivem em países pobres;

•80% da deficiência visual é evitável, sendo tratável ou passível de prevenção;

•As estratégias de reparação da visão e prevenção da cegueira são das intervenções em saúde com melhor relação custo-benefício;

•O número de cegos por doença infeciosa foi bastante reduzido nos últimos 20 anos;

•Estima-se que haja 19 milhões de crianças com deficiência visual em todo o mundo;

•Cerca de 65 por cento das pessoas com deficiência visual têm 50 anos ou mais, grupo etário que corresponde a 20 por cento da população mundial;

•O envelhecimento da população em muitos países significa que há cada vez mais pessoas em risco de desenvolver deficiência visual relacionada com a idade.

http://www.iapb.org/

Amanhã
Entre os dias 2 e 5 de outubro, Lisboa, Almada, Amadora, Sintra, Cascais, Oeiras, Coimbra, Castelo Branco, Porto, Gaia,...

De forma a despertar a atenção para a iniciativa, na sexta-feira, dia 3 de outubro, entre as 13h30 e as 16h30, várias figuras públicas irão juntar-se aos Doutores Palhaços para uma parada inédita em carros turísticos que percorrerão vários pontos de Lisboa, onde os diversos voluntários estarão a recolher os donativos. O local de chegada previsto será o Largo de Camões.

Depois de um estudo pro bono desenvolvido este ano pela GfK, foi possível perceber que o meio considerado mais adequado, pelos portugueses, para contribuir para as IPSS é através de donativos/compra de géneros alimentares (66%). No que diz respeito aos donativos monetários, o peditório na rua foi o meio que mais se destacou (40%). Paralelamente, o estudo mostrou que 93% estão dispostos a aderir a donativos monetários pontuais para IPSS que apoiam crianças. Os resultados mostraram ainda que uma elevada percentagem dos inquiridos desconhece que a instituição desenvolve a sua atividade de solidariedade recorrendo a profissionais pagos, aplicando os fundos à contratação e devida formação de artistas profissionais (75%).

“Numa altura em que os donativos, quer de empresas quer de particulares, têm diminuído, sentimos necessidade de encontrar uma solução eficaz que permita colmatar essa lacuna. As conclusões do estudo elaborado pela GfK, levaram-nos a considerar que uma campanha de rua alargada a diversos pontos do país em simultâneo seria a melhor aposta. Estamos confiantes que será um sucesso”, afirma Magda Ferro, coordenadora de comunicação e eventos da Operação Nariz Vermelho (ONV).

“A dimensão da campanha exigiu parcerias específicas para responder às necessidades operacionais e logísticas. Para além dos parceiros que contribuem a longo prazo com a prestação de serviços para a missão da ONV, entre as quais a GUESS WHAT, a LIDERGRAF, a NOSSA e os TRANSPORTES MONTE PEDRAL, colaboraram de forma pro bono para esta campanha a GO CARS TOURS, o HOTEL IBIS, a ESEGUR, a EUROPCAR, a TUK TUK LISBOA e a XEROX. Todos estes apoios são fundamentais para a viabilidade e sucesso desta campanha”, concluiu Magda Ferro.

European Medicines Agency Validates
Bristol-Myers Squibb Company today announced that the European Medicines Agency (EMA) has validated for review the Marketing...

“Lung cancer is the leading cause of cancer death worldwide, and there remains a significant need for effective treatment options for patients with this disease,” said Michael Giordano, M.D., senior vice president, Head of Oncology Development, Bristol-Myers Squibb. “We are pleased to have two applications for nivolumab now under review in the E.U., and look forward to continued collaboration with health authorities around the world as we work to bring nivolumab to patients.”

The MAA submitted to the EMA in lung cancer is based on data from the Phase 2 study of nivolumab in third-line pre-treated squamous cell NSCLC (Study -063).

In addition to the MAA for lung cancer in the E.U., the company previously announced that it has initiated a rolling submission with the FDA for Opdivo in third-line pre-treated squamous cell NSCLC and expects to complete the submission by year-end.

About Opdivo (nivolumab)

Cancer cells may exploit “regulatory” pathways, such as checkpoint pathways, to hide from the immune system and shield the tumor from immune attack. Opdivo is an investigational, fully-human PD-1 immune checkpoint inhibitor that binds to the checkpoint receptor PD-1 (programmed death-1) expressed on activated T-cells.

Bristol-Myers Squibb has a broad, global development program to study Opdivo in multiple tumor types consisting of more than 35 trials – as monotherapy or in combination with other therapies – in which more than 7,000 patients have been enrolled worldwide. Among these are several potentially registrational trials in NSCLC, melanoma, renal cell carcinoma (RCC), head and neck cancer, glioblastoma and non-Hodgkin lymphoma.

In 2013, the FDA granted Fast Track designation for Opdivo in NSCLC, melanoma and RCC. In April 2014, the company initiated a rolling submission with the FDA for Opdivo in third-line pre-treated squamous cell NSCLC and expects to complete the submission by year-end. The FDA granted its first Breakthrough Therapy Designation for Opdivo in May 2014 for the treatment of patients with Hodgkin lymphoma after failure of autologous stem cell transplant and brentuximab. On July 4, Ono Pharmaceutical Co. announced that Opdivo received manufacturing and marketing approval in Japan for the treatment of patients with unresectable melanoma, making Opdivo the first PD-1 immune checkpoint inhibitor to receive regulatory approval anywhere in the world. On September 26, Bristol-Myers Squibb announced that the FDA accepted for priority review the BLA for previously treated advanced melanoma, and the Prescription Drug User Fee Act (PDUFA) goal date for a decision is March 30, 2015. The FDA also granted Opdivo Breakthrough Therapy status for this indication. In the E.U., the EMA has validated for review the MAA for Opdivo in advanced melanoma. The application has also been granted accelerated assessment by the EMA’s Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP).

Bristol-Myers Squibb has proposed the name Opdivo (pronounced op-dee-voh), which, if approved by health authorities, will serve as the trademark for nivolumab.

About Lung Cancer
Lung cancer is the leading cause of cancer deaths globally, resulting in more than 1.5 million deaths each year according the World Health Organization. NSCLC is one of the most common types of the disease and accounts for approximately 85 percent of cases. Survival rates vary depending on the stage and type of the cancer when it is diagnosed. Globally, the five-year survival rate for Stage I NSCLC is between 47 and 50 percent; for Stage IV NSCLC, the five-year survival rate drops to two percent.

Immuno-Oncology at Bristol-Myers Squibb
Surgery, radiation, cytotoxic or targeted therapies have represented the mainstay of cancer treatment over the last several decades, but long-term survival and a positive quality of life have remained elusive for many patients with advanced disease.

To address this unmet medical need, Bristol-Myers Squibb is leading advances in the innovative field of immuno-oncology, which involves agents whose primary mechanism is to work directly with the body’s immune system to fight cancer. The company is exploring a variety of compounds and immunotherapeutic approaches for patients with different types of cancer, including researching the potential of combining immuno-oncology agents that target different and complementary pathways in the treatment of cancer.

Bristol-Myers Squibb is committed to advancing the science of immuno-oncology, with the goal of changing survival expectations and the way patients live with cancer.

About the Bristol-Myers Squibb and Ono Pharmaceutical Collaboration
In 2011, through a collaboration agreement with Ono Pharmaceutical, Bristol-Myers Squibb expanded its territorial rights to develop and commercialize Opdivo globally except in Japan, South Korea and Taiwan, where Ono had retained all rights to the compound at the time. On July 23, 2014, Bristol-Myers Squibb and Ono Pharmaceutical further expanded the companies’ strategic collaboration agreement to jointly develop and commercialize multiple immunotherapies – as single agents and combination regiments – for patients with cancer in Japan, South Korea and Taiwan.

About Bristol-Myers Squibb
Bristol-Myers Squibb is a global pharmaceutical company whose mission is to discover, develop and deliver innovative medicines that help patients prevail over serious diseases. For more information about Bristol-Myers Squibb, visit www.bms.com, or follow us on Twitter at http://twitter.com/bmsnews

Disponíveis a partir de hoje
Adelaide Vieira, 83 anos, foi uma das primeiras utentes a receber hoje a vacina contra a gripe, no âmbito da actual campanha de...

“Todos os anos me vacino e nunca estou constipada”, disse à agência Lusa a octogenária, depois de receber a vacina no Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa. Tal como Adelaide Vieira, outros idosos aguardaram na sala de espera pela sua vez de serem vacinados. Fizeram-no por estarem convictos de que a medida os vai proteger da gripe – doença que confundem com as comuns constipações -, alguns por sugestão do médico e outros porque acolhem as recomendações da Direcção-Geral da Saúde.

Na sala de espera, os utentes que ali aguardaram pela vacina contra a gripe tinham mais de 65 anos e é precisamente essa a idade em que as pessoas estão “mais vulneráveis” à doença, como disse a subdirectora geral da Saúde Graça Freitas. “É muito importante que as pessoas percebam que a vacina faz bem, que evita sobretudo complicações e até pode evitar a doença”, disse.

A especialista em saúde pública lembrou que as pessoas com mais de 65 anos ou mais anos pertencem ao “grupo mais importante”, pois são os que apresentam um sistema imunitário menos competente e com mais patologia associada. “Este é o grupo com que mais temos de nos preocupar contra a hipótese de complicações da infecção, como internamento, idas para as unidades de cuidados intensivos e até morte”, sublinhou Graça Freitas, que considera que as pessoas voltaram a confiar na vacina contra a gripe, depois da pandemia (gripe A), na época 2009-2010, ter causado “grande confusão, em termos de informação e comunicação, sobre a vacina”.

Com 75 anos, Helena recebeu a vacina contra a gripe por acreditar que esta ajuda “contra os males”. Confunde gripe com constipação e talvez por isso diga que, apesar da vacina, continua a constipar-se. Mas a vacina previne contra o vírus da gripe, nada podendo fazer contra as constipações, cujos sintomas se curam de muitas formas, mas não se evitam com vacinas. “Se faz bem ou não eu não sei, mas a verdade é que, desta forma, as doenças não atacam tão forte”, disse.

Segundo Direcção-Geral da Saúde (DGS), cerca de dois milhões de vacinas contra a gripe começam hoje a ser disponibilizadas em Portugal, sendo gratuitas nos centros de saúde para pessoas com mais de 65 anos.

Os cerca de 2 milhões de vacinas vão ser distribuídos pelas farmácias e pelas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

 

Beatriz Ângelo
As comissões de utentes do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, concentraram-se junto à unidade de saúde para criticar a falta...

Cerca de duas dezenas de representantes das comissões de utentes de Loures e de Odivelas, dois dos concelhos servidos pelo hospital, manifestaram-se pela segunda vez este ano contra a “falta de transportes públicos” para a unidade de saúde, aquela que tem sido a principal queixa dos utentes.

Contudo, as recentes Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) lançadas ao Espírito Santo Saúde (ESS), entidade que gere em regime de parceria público privada o Hospital de Loures, motivam também “bastante preocupação” junto dos utentes, que temem que “a qualidade do atendimento seja afectada”.

A ESS é actualmente detida maioritariamente pela Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) que, a pedido da própria, se encontra sob gestão controlada pelo Tribunal do Comércio do Luxemburgo desde o dia 29 de Julho de 2014.

"O facto de existirem tantos grupos lançados para OPAS significa que a Saúde afinal é um grande negócio. Eles estão interessados no lucro e não nos utentes", afirmou Henriqueta Sabino, da Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Loures.

Nesse sentido, a representante defendeu que o Hospital Beatriz Ângelo deverá passar para gestão pública, posição igualmente defendida pela Câmara de Loures.

Há uma semana, a Câmara de Loures aprovou uma moção a exigir a entrega da gestão do Hospital Beatriz Ângelo ao Estado, alegando exactamente a “instabilidade” vivida na Espírito Santo Saúde.

Relativamente aos transportes públicos, os utentes continuam a reivindicar pelo aumento do número de carreiras directas para o hospital, a redução do preço dos bilhetes e a entrada de mais viaturas dentro do recinto do Beatriz Ângelo.

"As comissões vão continuar a reunir e, se a situação continuar, iremos pensar em novas formas de luta para protestar", assegurou Henriqueta Sabino.

O Hospital Beatriz Ângelo abriu em Janeiro de 2012 para servir 272 mil habitantes dos concelhos de Loures, Odivelas, Mafra e Sobral de Monte Agraço.

 

Presidente da Junta considera uma vitória
O Infarmed indeferiu o pedido de transferência de uma farmácia de Bemposta para Alferrarede, freguesias rural e urbana,...

Insatisfeita com a possibilidade de perder a única farmácia da aldeia, com cerca de 2 mil habitantes, a população da freguesia de Bemposta havia promovido em Fevereiro uma petição “contra a mudança”, em forma de abaixo-assinado e que recolheu mais de 600 assinaturas, para tentar impedir a transferência da farmácia para a freguesia urbana de Alferrarede, tendo a Assembleia de Freguesia manifestado igualmente a sua oposição à pretensão dos proprietários do estabelecimento.

A gerência do estabelecimento alegava prejuízos financeiros pelo fraco movimento diário, que correlacionava com um número reduzido de habitantes naquela freguesia rural.

O presidente da Junta de Freguesia de Bemposta, Manuel Alves, disse que o indeferimento do Infarmed à pretensão de transferência foi “uma vitória para a população”, tendo observado que a localidade estava “na iminência de perder a única farmácia que serve Bemposta, mas também São Facundo e Vale das Mós”, possibilidade que "não iria ao encontro das especificidades da freguesia e das necessidades dos habitantes", alegou.

“A próxima farmácia fica a cerca de 12 quilómetros de distância, em Rossio ao Sul do Tejo, e a Bemposta é uma das maiores freguesias do país, em área, com uma população bastante envelhecida e com dificuldade de movimentação”, advogou.

Manuel Alves disse “entender as preocupações de viabilidade económica” dos proprietários da farmácia, defendendo um processo de “discriminação positiva” para situações similares nas farmácias da província.

“O Infarmed analisou o processo e informou a Junta de Freguesia da Bemposta da decisão de indeferimento com o fundamento do não cumprimento dos critérios definidos pela lei vigente, uma decisão que saudamos, uma vez que a mesma salvaguarda o interesse das populações, nomeadamente estas de cariz rural”, aplaudiu.

A agência Lusa contactou a gerência da Farmácia Torres que afirmou "discordar" da decisão do Infarmed. Edgar Gaspar disse à Lusa que vai recorrer da decisão do Infarmed.

 

Apresentado a 20 de Outubro, no Porto
As histórias de cinco jovens portugueses com paralisia cerebral que, apesar das suas limitações físicas, são considerados casos...

Com prefácio escrito pelo neurocirurgião João Lobo Antunes, este livro, “Por acaso…”, é uma reportagem jornalística sobre cinco jovens portugueses com paralisia cerebral que, “não obstante as suas limitações físicas, são casos de sucesso, de empreendedorismo social e laboral, de integração social bem sucedida, de auto-aceitação e de auto superação”, refere a autora.

A jornalista da RTP considera que estes jovens são “exemplos de interacção para desmistificar clichés e preconceitos que a sociedade continua a ter em relação aos deficientes, jovens exemplos de perseverança e exemplos de pessoas úteis e válidas”.

O livro aborda questões relacionadas com os projectos em que esses cinco jovens portugueses com paralisia cerebral estão envolvidos, questões relacionadas com os seus afectos, as suas relações pessoais e a sua sexualidade, questões associadas à sua fé e à forma como a prática desportiva é determinante para a sua auto-aceitação e superação.

As histórias de vida narradas neste livro são a de um bailarino com paralisia cerebral que criou, há 18 anos, a primeira escola de dança inclusiva em Portugal e a de uma socióloga com Paralisia Cerebral, activista do MDI - Movimento de (d)Eficientes Indignados, que gostaria que fosse implementada em Portugal a primeira residência-modelo para deficientes que querem ser independentes

São também relatadas as histórias de um informático com paralisia cerebral que está a desenvolver uma aplicação para as pessoas com paralisia cerebral que não falam e que têm debilidades nas mãos poderem usar telemóveis, tablets e computadores através do olhar, a de uma professora do Ensino Básico com Paralisia Cerebral que é escritora e ex-campeã de natação adaptada e a de um informático com Paralisia Cerebral, praticante de vela adaptada.

O lançamento do livro vai realizar-se no Dia Nacional da Paralisia Cerebral, na casa da Música, no Porto, numa cerimónia que inclui actuações do pianista Mário Laginha e do fadista Camané. Um euro da venda da obra reverte a favor da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC).

A paralisia cerebral é a deficiência motora mais frequente na infância. Caracteriza-se por um conjunto de défices permanentes dos movimentos e da postura, causados por algum distúrbio no encéfalo durante o desenvolvimento do feto na gravidez ou depois do nascimento.

Essas debilidades motoras são, em muitos casos, acompanhadas de perturbações de comunicação e de comportamento, perturbações sensitivas, de percepção e de cognição, por Epilepsia e por problemas musculares. Apesar disso, mais de 40% das pessoas com paralisia cerebral tem uma inteligência normal.

De acordo com dados disponibilizados pela autora, a paralisia cerebral ocorre em cerca de dois bebés por cada 1000 nados-vivos. Existem, em Portugal, mais de 20 mil pessoas com este problema. Por ano, surgem no nosso país 200 novos casos e 50% desses casos tem na sua origem nascimentos prematuros.

 

O que é?
Esta é uma doença que impede a respiração normal durante o sono.

O que é?
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma doença que se caracteriza pela obstrução do fluxo aéreo a nível das vias áreas superiores (nariz, faringe, laringe), impedindo a respiração normal durante o sono. Afecta principalmente os homens, entre os 40 e os 60 anos.

Associa-se a risco de doenças cardiovasculares (hipertensão, arritmias, isquémia do miocárdio), cerebrovasculares (ex: Acidente Vascular Cerebral), diabetes, depressão, pior qualidade de vida e maior probabilidade de acidentes de viação/trabalho por privação de sono.

Quais os sintomas?
Os doentes apresentam roncopatia (ressonar) com pausas respiratórias (asfixia) e aumento da necessidade de urinar durante a noite. Durante o dia, apresentam sonolência, cefaleias (dores de cabeça) matinais, modificação da personalidade, diminuição da memória/concentração, impotência e diminuição do desejo sexual.

Como se diagnostica?
O diagnóstico assenta na realização de um exame, denominado estudo Polissonográfico Nocturno, em que se faz a monitorização da actividade cerebral e cardíaca, fluxo respiratório na via aérea, movimentos respiratórios e medição da Saturação de Oxigénio no sangue, durante o sono.

Como se trata?
O tratamento consiste na redução dos factores que favorecem esta obstrução (redução do consumo de bebidas alcoólicas, perda de peso, correcção de eventuais alterações da função tiroideia) e/ou através de ventilação durante a noite, com um aparelho denominado CPAP (Continuous Positive Airway Pressure). Este aparelho é aplicado na face durante o período nocturno e pressiona a entrada do ar nas vias aéreas, impedindo a sua obstrução.

Em casos particulares pode ser considerada a correção cirúrgica das alterações anatómicas ou o recurso a próteses bucais.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.

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