Segundo estimativas de especialistas
Mais de 10 portugueses contraem todos os dias, em média, cancro do pulmão, segundo estimativas avançadas pelos especialistas...

No dia em que começa o Congresso Português do Cancro do Pulmão, Fernando Barata, presidente do Grupo de Estudos desta doença, afirmou à agência Lusa que os casos deste tumor continuam a aumentar todos os anos, “um reflexo dos hábitos tabágicos que se manifestam em toda a Europa”.

Em Portugal, onde se estimam 4 mil novos casos num ano, aumentam também os internamentos hospitalares devido à doença. Fernando Barata explicou ainda que o crescimento de novos casos se tem feito à custa de um aumento dos cancros de pulmão nas mulheres, já que nos homens se tem sentido uma estabilização.

Quanto à mortalidade, a taxa continua “muito elevada”, reflectindo o estado avançado em que os doentes com cancro do pulmão chegam ao médico. Segundo Fernando Barata, a taxa de sobrevivência a cinco anos nos tumores do pulmão situa-se apenas nos 15 a 18%.

“É muitas vezes um cancro assintomático e chega-nos já muitas vezes em formas muito avançadas e com metástases”, declarou o médico que dirige o do serviço de Pneumologia B do Hospital Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

O pneumologista destaca contudo que tem havido “avanços importantes” em termos de medicação para estas fases mais avançadas da doença, conseguindo-se já uma duplicação da sobrevivência. “Há 10 anos um doente destes teria uma sobrevivência de 10 meses e hoje consegue-se uma sobrevivência de quase dois anos”, comparou.

O especialista lembra que o fumo do tabaco é a causa principal do cancro do pulmão, estimando que 90% das mortes nos homens e 80% nas mulheres tenham esta causa.

 

Cigarros electrónicos “falham redondamente” como método para deixar tabaco

O presidente do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão considera que tem “falhado redondamente” a ideia inicial de que o cigarro electrónico podia ajudar a deixar de fumar, aconselhando antes o recurso aos métodos tradicionais de cessação tabágica.

Sobre os cigarros electrónicos, que têm dividido especialistas, Fernando Barata frisa que parte da constituição destes cigarros ainda é desconhecida.

“A ideia inicial de ir do cigarro tradicional para o electrónico para deixar de fumar não tem acontecido na prática nos nossos doentes. Essa ideia, que inicialmente podia ser muito boa, tem falhado redondamente”, declarou à agência Lusa o pneumologista. Segundo Fernando Barata, os médicos têm constatado que os fumadores usam os cigarros electrónicos por “um ou dois meses”, voltando depois ao tabaco tradicional.

Além de “não serem uma alternativa para deixar de fumar”, o especialista diz também que podem representar um passo para os mais jovens começarem a fumar.

“Mesmo em grupos mais jovens que começam a fumar cigarro electrónico, o que vemos é depois uma passagem rápida para o cigarro tradicional”, declarou Fernando Barata.

O presidente do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão considera por isso que a cessação tabágica passa “muito mais” pelas medidas tradicionais, como consultas próprias e/ou recurso a medicação.

Em Agosto, A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou proibir a venda de cigarros electrónicos a menores de idade, por considerar que o consumo acarreta “ameaças graves” para os adolescentes e fetos. Os peritos aconselharam também proibir-se o consumo de cigarros electrónicos em espaços públicos fechados.

Dias antes desta recomendação, era noticiado um estudo de investigadores britânicos que concluía que o cigarro electrónico é menos prejudicial do que o tabaco convencional. O fumo do tabaco é a causa principal do cancro do pulmão, estimando que 90% das mortes nos homens e 80% nas mulheres tenham esta causa.

 

Estudo conclui
Um estudo da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos concluiu que os distritos de Aveiro, Leiria e Santarém e os Açores...

A propósito do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, que se assinala sábado, a associação divulgou um estudo que se baseou na análise do desenvolvimento destes cuidados desde 1988. “Até à data, os passos que foram dados em Portugal são residuais para que a integração deste serviço seja uma realidade. Continuam a morrer pessoas todos os dias sem acesso aos cuidados paliativos”, refere o presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) e o principal relator do estudo, Manuel Luís Capelas.

De acordo com as conclusões do estudo, “a oferta de cuidados paliativos é a que mais se distancia das metas inicialmente delineadas, devido à quase total inexistência de equipas comunitárias de cuidados paliativos hospitalares e domiciliários”.

Para os autores do estudo, “a escassez de número e de formação dos profissionais que integram estas equipas, uma referenciação tardia e inadequada e a dificuldade geográfica de acesso” são algumas das causas que contribuem para estes “resultados preocupantes”.

A investigação indica que “o tempo de espera dos doentes é de cerca de 40 dias”, que “o número de doentes referenciados não corresponde à realidade” e que os indicadores de qualidade são “inadequados”.

Dados da European Association for Palliative Care, citados pela APCP, indicam que, em 2013, “Portugal estava na cauda nos países da união europeia, com 5.05 serviços por milhão de habitantes”. Atrás de Portugal “apenas o Chipre, Grécia, os países de Leste, do Báltico e os da Antiga União Soviética”.

O estudo conta ainda com uma análise aos programas de cuidados paliativos nos Estados Unidos, Canadá, Espanha e no Algarve, a qual apurou “uma redução significativa, não só nos custos para o Estado, como também uma diminuição significativa do número de internamentos hospitalares, idas às urgências, medicamentos e exames”.

No Algarve, lê-se nas conclusões do estudo, registou-se uma diminuição de custos para o Estado na ordem dos 3 mil euros por doente nos últimos 30 dias de vida. Concluem os autores que “estes cuidados, só por si, têm impacto positivo na qualidade de vida dos doentes e família, na equipa, nos outros profissionais de saúde das instituições, na forma como se abordam as doenças crónicas, na formação de outros profissionais, na promoção da prestação de cuidados compreensivos e na redução da mortalidade hospitalar”.

 

Desenvolvidos por empresas nipónicas
O Governo japonês vai permitir o uso de medicamentos experimentais contra o Ébola, desenvolvidos por empresas nipónicas e que...

O Ministério da Saúde está a elaborar um plano específico para autorizar o uso de fármacos no caso de se diagnosticarem contágios no país e se os pacientes se responsabilizarem, noticia a televisão NHK.

Os medicamentos serão administrados a eventuais doentes que tenham dado a sua autorização depois de informados dos efeitos secundários observados na fase de testes.

O antigripal Avigan, elaborado por laboratórios do grupo japonês Fujifilm, é um dos poucos usados actualmente de forma experimental para tratar o Ébola, ainda que a sua efectividade não tenha sido provada clinicamente, nem a sua utilização autorizada pela Organização Mundial de Saúde.

 

Para África
O Reino Unido vai aumentar os esforços no combate ao Ébola em África, enviando 750 militares para os países afectados.

O Governo convocou uma reunião de emergência na quarta-feira, liderada pelo primeiro-ministro David Cameron, para debater a questão do Ébola. O porta-voz do Governo explicou que os militares vão ajudar a estabelecer centros de tratamento do Ébola e academias de formação.

“Os surtos de Ébola na África Ocidental já são uma ameaça global para a saúde pública e é vital que o Reino Unido se mantenha na liderança da resposta à epidemia”, disse o secretário da Defesa, Michael Fallon, presente na reunião.

O apoio do Reino Unido vai também incluir o envio de navios e helicópteros, aeronaves e engenheiros para a região, com o fim de prestar apoio nos transportes de equipas médicas, que devem envolver cerca de 250 pessoas. Mais de 200 militares vão gerir uma academia de formação da Organização Mundial de Saúde.

Até 05 de Outubro, a doença matou 3.879 pessoas, a maioria na Guiné-Conacri, na Libéria e na Serra Leoa, de acordo com os últimos dados da Organização Mundial de Saúde.

 

Greenfest facilita acesso a daltónicos com o código ColorADD
O código ColorADD vai estar presente nas peças de sinalética e mapas dos espaços na edição deste ano do Greenfest, que terá...

A ColorADD é um sistema de identificação de cores para daltónicos desenvolvido com base nas três cores primárias. Estas cores são representadas através de símbolos gráficos, assentando num processo de associação lógica e de fácil memorização. O conceito de adição das cores permite ao daltónico relacionar os símbolos, identificando as cores que representam, pela conjugação de formas associadas às combinações cromáticas elementares. O branco e o preto surgem para orientar as tonalidades claras e escuras. De uma forma simples e através de um “jogo mental” e de fácil memorização, consegue-se a correcta identificação da cor para indivíduos que não a conseguem diferenciar.

Criada por Miguel Neiva, a ColorADD transmite utilidade e responsabilidade a produtos e serviços facilitadores da integração social de pessoas daltónicas, incluindo e promovendo iguais acessibilidades para todos.

Para além da colaboração na criação e implementação do projecto de Acessibilidades do Greenfest, a ColorADD estará igualmente presente no evento com um espaço exclusivamente reservado ao rastreio do daltonismo. Em parceria com a Óptica do Infante que disponibilizará técnicos para a realização dos rastreios. Prevê-se rastrear cerca de 1000 crianças oriundas de diversas escolas, acompanhadas pelos seus professores.

Esta acção pretende sensibilizar a comunidade para o daltonismo e promover o conceito “Incluir sem Discriminar!”, procurando potenciar a prevenção de futuros constrangimentos sociais, frequentes em idades precoces. As crianças irão receber o “KIT ColorADD Aluno” composto por um saco/mochila, um conjunto de 12 lápis de cor com os símbolos do código e um caderno para colorir com uma pequena explicação sobre o daltonismo. Esta acção conta com o apoio da Fundação EDP, que privilegia a inclusão pela saúde pediátrica como um dos seus principais focos de investimento social.

A par da implementação dos rastreios a ColorADD terá também um espaço dedicado à experimentação e aprendizagem desta linguagem universal e transversal de interpretação de cores. O Miguel Neiva, criador do código ColorADD, participará ainda na conferência de abertura, a realizar no dia 9 de Outubro, pelas 9h30; no Workshop: “Espaços Públicos: Como pensar a Acessibilidade”, que irá decorrer no mesmo dia, pelas 14h00. No dia 10 participará na conferência: “Design Social + Sustentável” - Design não é só imagem, às 10h00 e às 19h00 integrará as Conversas “OUT OF THE BOTTLE”.

 

Sobre o GREENFEST

O GREENFEST (www.greenfest.pt) é o maior evento de sustentabilidade do país e celebra, anualmente, o que de melhor se faz ao nível da sustentabilidade nas vertentes ambiental, social e económica. Posiciona-se como uma plataforma de partilha de ideias e experiências e aborda as tendências do nosso tempo:

- Damos “palco” a empresas, autarquias e cidadãos que se preocupam com o futuro!

(in site greenfest.pt)

O GREENFEST decorre desde a sua primeira edição no Centro de Congressos do Estoril, sendo que nesta edição tem o espaço ainda mais estruturado e organizado, ao nível das acessibilidades, pela cor graças à colaboração com a ColorADD.

 

Sobre o Miguel Neiva

Miguel Neiva é Designer de Comunicação, Mestre em Design e Marketing, o primeiro Fellow português identificado pela Ashoka, identificado com o apoio da Boehringer Ingelheim, no âmbito do programa Making More Health, e criador da ColorADD. Este Sistema de identificação de cores para daltónicos é um código pioneiro, universal e inclusivo que permite melhorar a qualidade de vida dos cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem de daltonismo. Desde 2008, Miguel Neiva está totalmente dedicado à implementação mundial deste sistema de comunicação inclusivo - considerado pela revista GALILEU, da editora Globo, Brasil, como uma dos "40 ideias para melhorar o mundo". O ColorADD está já a ser implementado por diversas instituições dos diferentes sectores económicos da sociedade.

Miguel Neiva foi reconhecido pela Presidência da Assembleia da República Portuguesa com a medalha de ouro comemorativa do " 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos", em 2012, e pelo Presidente da Câmara da Municipal do Porto com a Medalha de Mérito Municipal – grau Prata. Foi também convidado para diversos eventos, seminários e congressos nacionais e internacionais.

Em 2011, criou uma ONG, a ColorADD social, de forma a assegurar que o ColorADD possa ser utilizado na educação, livre de custos, permitindo assim a inclusão de crianças daltónicas, sem discriminação.

 

Estudo do Banco de Portugal
O Estado poderá ter de reduzir a comparticipação de medicamentos num cenário de “contínuo crescimento das quantidades...

Intitulado “Uma análise do mercado do medicamento em Portugal”, o artigo acompanha o desenvolvimento do mercado dos fármacos de ambulatório, ao longo da última década, concluindo que houve um “crescimento contínuo das quantidades transaccionadas”.

De acordo com o Banco de Portugal, num cenário em que continua a aumentar o consumo de medicamentos, “a pressão sobre as contas públicas poderá obrigar a uma passagem de custos para os pacientes, através da queda das comparticipações”.

“No futuro, num cenário de contínuo crescimento das quantidades consumidas, existe incerteza sobre até que ponto será possível o prosseguimento do controlo da despesa centrada na combinação da análise da oferta de tratamentos com a revisão do seu preço e do lucro dos operadores”, indica o artigo hoje divulgado, no Boletim Económico de Outubro.

O estudo destaca “o crescimento das quantidades [de medicamentos] transaccionadas”, sobretudo a partir de 2005, a par de uma redução dos preços resultante de intervenção legislativa. “As políticas do medicamento (…) parecem ter conseguido um controlo da despesa com medicamentos dispensados em ambulatório sem pôr em causa o nível da sua provisão”, refere o artigo.

Neste processo, é destacado o papel dos genéricos, já que as reduções de preços mais significativas foram registadas nas substâncias activas onde os genéricos estão presentes. O artigo sublinha ainda que, na década analisada, não se detecta uma tendência de aumento do preço suportado pelo doente.

De acordo com os autores, a análise comportamental aos consumidores permite perceber que as variações de preços nos medicamentos “não tenderão a implicar alterações importantes” na quantidade de remédios procurada pelos utentes.

 

Novartis demonstra
A perda de volume cerebral está associada à perda de funções físicas e cognitivas e ocorre mais rapidamente em pessoas com EM...

Durante o ECTRIMS – ACTRIMS, que decorreu em Boston, nos EUA, a Novartis revelou novos dados relativos ao tratamento de doentes com esclerose múltipla (EM) tratados com fingolimod, nomeadamente no que toca aos quatro parâmetros que medem a actividade da doença: surtos, lesões captantes na ressonância magnética, perda de volume cerebral e progressão da incapacidade.

Os novos dados permitem demonstrar que a perda de volume cerebral está associada à progressão da incapacidade a longo prazo e que os doentes com esclerose múltipla surto-remissão muito activa tratados com fingolimod apresentam menores taxas de perda de volume cerebral e, principalmente, que essas taxas se mantiveram estáveis ao longo do tempo1.

Resultados de estudos clínicos a longo prazo, agora apresentados, revelaram que a taxa de perda de volume cerebral em doentes tratados com fingolimod manteve-se semelhante ao longo de seis anos, entre os 0,33% e os 0,46%2, sendo que o valor comum em pessoas com EM é de cerca de 0,5% a 1,35% por ano3-6.

O cérebro humano tende a perder volume com a idade, mas a pessoa com esclerose múltipla perde volume cerebral três a cinco vezes mais rapidamente7-10 do que uma pessoa sem a doença. Na pessoa com esclerose múltipla, a perda de volume cerebral inicia-se precocemente, ainda antes da maioria dos sintomas ocorrerem11-14, e está associada à perda da função física e cognitiva15.

A perda da função física e cognitiva na EM é impulsionada por dois tipos de lesões que resultam na perda de neurónios e de tecido cerebral - lesões inflamatórias focais e processos inflamatórios neurodegenerativos mais difusos. As lesões inflamatórias focais resultam na perda de tecido cerebral e podem apresentar-se clinicamente como surtos. O processo inflamatório generalizado, que passa muitas vezes despercebido, começa no início da doença e está associado a perda de tecido cerebral e perda de funções físicas16-18. Redefinir o que significa ‘ausência de actividade da doença’ para incluir os quatro parâmetros que medem a actividade da doença medidas, aborda os dois tipos de lesões, permitindo aos médicos uma avaliação mais abrangente e equilibrada da EM e da eficácia do tratamento.

 

Sobre a Esclerose Múltipla

A EM afecta cerca de 5.000 portugueses19. Em todo o mundo são cerca de 2,5 milhões de pessoas20 com esta doença inflamatória crónica do sistema nervoso central que se manifesta em jovens adultos, entre os 20 e os 40 anos de idade, e que interfere com a capacidade do doente em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio. As mulheres têm duas vezes mais probabilidades de desenvolver EM do que os homens21,22.

A EM tem um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias23,24. Cerca de 85% das pessoas com EM queixam-se de fadiga constante independentemente do grau de incapacidade provocado pela doença, o que interfere com a sua qualidade de vida e produtividade25.

 

Referências

        1. Kappos L et al. Inclusion of brain volume loss in a revised measure of multiple sclerosis disease-activity freedom: the effect of fingolimod. Abstract presented at: 2014 Joint ACTRIMS-ECTRIMS Meeting; September 10-13, 2014; Boston, Massachusetts. Abstract 1570. Free communication FC1.5.

2.   Radue E.W. et al. Sustained low rate of brain volume loss under long-term fingolimod treatment in relapsing multiple sclerosis: Results from the LONGTERMS study. Abstract presented at: 2014 Joint ACTRIMS-ECTRIMS Meeting; September 10-13, 2014; Boston, Massachusetts. Abstract 1346. Poster 439.

3.   De Stefano N et al. Proportion of patients with BVL comparable to healthy adults in fingolimod phase 3 MS studies.  Abstract presented at: 66th AAN Annual Meeting; April 26 – May 3, 2014; Philadelphia, Pennsylvania. Oral session S13:006.

4.   Barkhof F et al. Imaging outcomes for neuroprotection and repair in multiple sclerosis trials. Nat Rev Neurol. 2009;5(5):256-266.

5.   Bermel RA & Bakshi R. The measurement and clinical relevance of brain atrophy in multiple sclerosis. Lancet Neurol. 2006;5(2):158-170.

6.   Hedman AM et al. Human Brain Changes Across the Life Span: a review of 56 longitudinal magnetic resonance imaging studies. Human Brain Mapping 2012; 33: 1987-220

7.     De Stefano N et al. Proportion of patients with BVL comparable to healthy adults in fingolimod phase 3 MS studies. Abstract presented at: 66th AAN Annual Meeting; April 26 – May 3, 2014; Philadelphia, Pennsylvania. Oral session S13:006.

8.     Hedman AM et al. Human Brain Changes Across the Life Span: a review of 56 longitudinal magnetic resonance imaging studies. Human Brain Mapping 2012; 33: 1987-220

9.     Barkhof F et al. Imaging outcomes for neuroprotection and repair in multiple sclerosis trials. Nat Rev Neurol. 2009;5(5):256-266.

10.   Bermel RA & Bakshi R. The measurement and clinical relevance of brain atrophy in multiple sclerosis. Lancet Neurol. 2006;5(2):158-170.

11.   Di Stefano N et al. Clinical Relevance of Brain Volume Measures in Multiple Sclerosis. CNS Drugs 2014; published online January 22, 2014.

12.   Pérez-Miralles F et al. Clinical impact of early brain atrophy in clinically isolated syndromes. Mult Scler. Published online: May 7, 2013.

13.   Filippi M et al. Evidence for widespread axonal damage at the earliest clinical stage of multiple sclerosis. Brain. 2003;126(Pt 2):433-437.

14.   Filippi M et al. The contribution of MRI in assessing cognitive impairment in multiple sclerosis. Neurology 2010; 75: 2121-28.

15.   Popescu V. et al; on behalf of the MAGNIMS Study Group. Brain atrophy and lesion load predict long term disability in multiple sclerosis. J Neurol Neurosurg Psychiatry. Mar 23, 2013.

16. Filippi M et al. Association between pathological and MRI findings in multiple sclerosis. Lancet Neurol. 2012 Apr;11(4):349-60.

17.  Kutzelnigg A et al. Cortical demyelination and diffuse white matter injury in multiple sclerosis. Brain. 2005 Nov;128(Pt 11):2705-12.

18.  Sormani MP, Arnold DL & De Stefano N. Treatment effect on brain atrophy correlates with treatment effect on disability in multiple sclerosis. Ann Neurol. 2014 Jan;75(1):43-9.

19.  http://www.anem.org.pt/menu-anem/esclerosemultipla.htm

20. Multiple Sclerosis International Federation. Atlas of MS [online]. Available at: www.atlasofms.org. Accessed May 2010.

21. Compston A, Coles A. Multiple sclerosis. Lancet 2002;359(9313):1221-1231.

22. Confavreux C, Aimard G, Devic M. Course and prognosis of multiple sclerosis assessed by the computerized data processing of 349 patients. Brain 1980;103(2):281-300.

23.  Riazi A, Hobart JC, Lamping DL, et al. Using the SF-36 measure to compare the health impact of multiple sclerosis and Parkinson's disease with normal population health profiles. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2003;74(6):710-714.

24. Aronson KJ. Quality of life among persons with multiple sclerosis and their caregivers. Neurology 1997;48(1):74-80.

25.  Multiple Sclerosis International Federation. http://www.msif.org/docs/MSinFocusIssue1EN1.pdf. Accessed May 2010

 

31 de Outubro, 1, 2 e 3 de Novembro
Este ano, o Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro vai realizar-se nos dias 31 de Outubro, 1, 2 e 3 de Novembro,...

O Peditório Nacional constitui a principal iniciativa de angariação de fundos e a base de sustentabilidade financeira da Instituição.

Na cidade do Porto e nas superfícies comerciais do Grande Porto, o Peditório é organizado directamente pelo Departamento de Angariação de Fundos do Núcleo Regional do Norte. E é operacionalizado, fundamentalmente, com a ajuda dos nossos Voluntários e dos Colaboradores da Instituição.

Neste contexto, “a Liga Portuguesa Contra o Cancro apela à participação de todos os Voluntários no Peditório, pedindo-lhes que concedam o máximo de tempo possível, sendo certo que poderão também fazer-se acompanhar de familiares e amigos. Na verdade, só com o apoio de todos poderá ser alcançado o resultado pretendido e imprescindível para a nossa Instituição”, refere.

Para qualquer esclarecimento podem contactar o Departamento de Angariação de Fundos, através dos seguintes números de telefone: 225 420 695 ou 910 945 181.

 

“Meio Minuto de Silêncio” por quem necessita de cuidados paliativos
Actores juntam-se a campanha de sensibilização por quem necessita de cuidados paliativos.

Os actores Susana Arrais, João Didelet, Joana Seixas e Diogo Amaral, juntam-se à Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), para dar vida à campanha de sensibilização “Meio Minuto de Silêncio – Por quem necessita de Cuidados Paliativos por inteiro”.

Os actores lançam o repto a todos os portugueses, para se unirem em Meio Minuto de Silêncio, no dia 11 de Outubro, pelas 11h00, data em que se comemora o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.

“Não podia ficar indiferente a esta campanha que pretende provocar uma reacção na sociedade civil e na classe política. Tenho a certeza que, juntos podemos sensibilizar a população para a falta de cuidados paliativos no país”, diz Susana Arrais.

“O principal objectivo é homenagear e dignificar todos os que sofrem em vida”, salienta João Didelet.

“É uma honra poder fazer parte deste movimento que pretende mudar uma realidade tão triste em Portugal. Enquanto figura pública sinto-me lisonjeada por ter oportunidade da dar voz aos que mais sofrem, antes que seja tarde de mais. Este papel não é ficção, aqui trata-se mesmo da realidade”, refere Joana Seixas.

 

Números preocupantes:

Cerca de 90% das pessoas que precisam, não têm acesso aos cuidados paliativos;

Só existem 11 equipas de cuidados paliativos domiciliários quando deveriam existir 10 vezes mais;

Somos o País da Europa Ocidental mais atrasado na provisão dos cuidados paliativos pediátricos.

A campanha “Meio Minuto de Silêncio – Por quem necessita de Cuidados Paliativos por inteiro” está presente nos canais de televisão nacionais, nas redes sociais e site da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos – www.apcp.com.pt

 

Apresentação do livro “Gerir a Diabetes – Uma Corrida de Fundo”
O livro “Gerir a Diabetes – Uma corrida de Fundo”, da autoria da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), de...

Editado pela Gradiva, reúne, simultaneamente, informação especializada e acessível sobre a Diabetes e o testemunho de Carlos Lopes, ex-atleta e campeão olímpico, hoje com a doença que afecta mais de um milhão de portugueses.

“Gerir a Diabetes – Uma corrida de fundo” abre com a partilha de algumas perspectivas e facetas da vida do campeão olímpico da Maratona em Los Angeles, Carlos Lopes, a quem foi diagnosticada Diabetes depois de terminar a carreira. Como descobriu que tinha Diabetes e quais as causas? Qual o impacto da notícia e que alterações a doença provocou na sua vida? Como lidou com a sua gestão diária? Estas são algumas questões que despertam a curiosidade para uma leitura atenta desta obra.

Numa edição da Gradiva, e com prefácio do Director-Geral da Saúde, Francisco George, este livro apresenta-se como um contributo para a compreensão da Diabetes e a prevenção das suas possíveis complicações, aberto a toda a comunidade, mas orientado para contribuir para melhorar a vida de pessoas que, como Carlos Lopes, lidam com a doença diariamente.

Na segunda parte do livro, estão reunidas um conjunto de informações fundamentais para a gestão da Diabetes, por Luís Gardete Correia, médico endocrinologista com uma vasta carreira dedicada ao acompanhamento destes doentes, e presidente da APDP, que dá também aqui um contributo de prestígio. Além de ser a associação de doentes mais antiga do mundo, é considerada um modelo mundial nos cuidados integrados às pessoas com Diabetes.

“Apesar da investigação que se realiza nesta área e dos medicamentos inovadores que a ciência vai fazendo surgir para melhorar a qualidade de vida da pessoa com Diabetes e proporcionar uma esperança média de vida igual à das pessoas que não têm Diabetes, esta obra relembra que a atitude preventiva é fundamental: tanto na adopção de hábitos de vida saudável, para prevenir o aparecimento da Diabetes Tipo 2, como na detecção precoce de possíveis complicações da Diabetes Tipo 1”, explica Luis Gardete Correia.

O lançamento de “Gerir a Diabetes – Uma Corrida de Fundo” decorrerá no próximo dia 9 de Outubro, pelas 18h30, na FNAC Colombo, no C. C. Colombo, em Lisboa, e contará com apresentação do Director-Geral da Saúde, Francisco George, e do professor Manuel Sérgio. Estará também presente, em representação do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, o seu adjunto Paulo Marcolino.

 

Sobre a Diabetes

É uma doença crónica em larga expansão em todo o mundo. Segundo os números da Federação Internacional da Diabetes – IDF, a Diabetes atinge mais de 382 milhões de pessoas em todo o mundo, correspondendo a 8,3% da população adulta mundial e continua a aumentar em todos os países. Em 46% destas pessoas a Diabetes não foi ainda diagnosticada, prosseguindo a sua evolução silenciosa.

A Diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular e é a principal causa de insuficiência renal, de amputações e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda segundo dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde, esta patologia pode conduzir a uma redução da esperança média de vida, pela primeira vez em 200 anos.

Em 2013 a Diabetes matou 5,1 milhões de pessoas. Estima-se que em 2035 o número de pessoas com Diabetes no mundo atinja os 592 milhões, o que representa um aumento de 55% da população atingida pela doença.

Portugal posiciona-se entre os países Europeus que registam uma mais elevada taxa de prevalência da Diabetes.

 

9 de Outubro - Dia Mundial da Visão
I Conferência – Deficiência Visual e Reabilitação, Um desafio multidisciplinar tem lugar no próximo dia 9 de Outubro, data em...

No dia 9 de Outubro realiza-se a I Conferência – Deficiência Visual e Reabilitação, Um desafio multidisciplinar com vista à inclusão, no auditório da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa – ESTESL (Parque das Nações), entre as 9h30m e as 16h30m.

O desporto adaptado e a orientação e mobilidade serão tratados no primeiro painel, com a colaboração de professores da Faculdade de Motricidade Humana.

A deficiência visual - baixa visão e patologias associadas, são os temas do segundo painel que conta com técnicos de saúde como palestrantes. Da parte da tarde, tempo para reflectir sobre a cultura e a comunicação inclusiva e a acessibilidade digital

A inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, económica e política, assegurando o respeito pelos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público.

Trazer estes temas para o debate público é uma forma de garantir que a sociedade vai evoluindo, no sentido de permitir à pessoa com deficiência, neste caso, visual, realizar-se plenamente na sociedade em que se insere, tendo acesso aos mesmos bens e serviços, beneficiando de todas as facetas da cidadania e da vida em comunidade.

 

Sobre a ARP

A Associação de Retinopatia de Portugal (ARP) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, com sede em Lisboa. Fundada em Julho de 1997, conta com cerca de 1650 associados. Tem como objectivos, a promoção da saúde visual, valorização da qualidade de vida e inclusão social dos seus associados, inspirados no conceito de saúde defendido pela Organização Mundial de Saúde - OMS (que defende o bem-estar físico, psíquico e social). Disponibiliza serviços especializados nas áreas da Oftalmologia, Baixa Visão, Ortóptica, Psicologia e Sociologia. Além dos serviços clínicos, a associação também desenvolve actividades formativas, socioculturais, pedagógicas e de educação social, de modo a intervir junto da população, sensibilizando para a temática de questões relacionadas com a saúde visual. A ARP também presta serviços a doentes não associados, numa perspectiva de intervenção alargada, pondo o nosso saber e experiência ao serviço da comunidade.

 

Panorama da transplantação nacional em análise neste congresso
O panorama da transplantação nacional vai estar em análise no XII Congresso Português de Transplantação que reúne especialistas...

O transplante renal de dador vivo continua a ser deficitário em Portugal e a necessitar de medidas que o facilitem e incentivem, defende Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), que vai reunir especialistas portugueses, espanhóis e brasileiros naquele que é o XII Congresso Português de Transplantação, o XII Congresso Luso-Brasileiro de Transplantação e o I Encontro Ibérico de Transplantação de 9 a 11 de Outubro, no Hotel Sana Lisboa.

“Um dos pontos deficitários da transplantação em Portugal continua a ser o transplante renal de dador vivo sendo fundamental que se invista e aposte nesta área com medidas que facilitem este tipo de intervenção”, defende Fernando Macário, Presidente da SPT.

E há outros aspectos no panorama da transplantação nacional que precisam de ser corrigidos. “Existe alguma necessidade de reorganização da oferta em termos de unidades de transplantação com necessidade de revisão da rede de referenciação para transplantação. No caso da transplantação renal, deve haver melhor cooperação entre os Serviços de Nefrologia sem transplantação e as Unidades de Transplantação, especialmente no seguimento destes doentes”, frisa o especialista.

Relativamente aos transplantes pulmonares, um dos temas em destaque neste congresso, e fazendo um balanço da actividade nacional, José Fragata, cirurgião cardiotorácico e director do Programa de Transplantação Torácica afirma que “este ano ultrapassaremos os 20 transplantes, sendo as necessidades nacionais estimadas de cerca de 25 por ano. Estamos quase lá, temos que prosseguir o trabalho que tem vindo a ser feito, antes de nos abrirmos a receber doentes de outros países. De notar que estamos também limitados pelo número de dadores nacionais disponíveis”.

Os transplantes hepáticos pediátricos, as infecções por agentes multirresistentes e as novas terapêuticas imunossupressoras são outros dos temas em destaque, havendo ainda oportunidade para debater os transplantes renais, ósseos, cardíacos e de córnea.

A comparação das realidades da transplantação é também um dos objectivos deste congresso. Enquanto Espanha é líder mundial na realização de transplantes, em Portugal há 2 mil pessoas em lista de espera para receber um transplante renal e no Brasil o acesso ao transplante de órgãos sólidos tem sido limitado pela desproporção crescente entre o número de órgãos disponíveis e o número de doentes em lista de espera.

 

Jovem com doença rara lança livro
Uma jovem de 23 anos a quem foi diagnosticada uma doença rara aos 3 meses de idade lança livro com o espólio do seu trabalho...

As farmácias Holon associam-se à Raríssimas para promover a divulgação do livro “O Hemisfério de Sofia”. A jovem autora tem 23 anos e sofre da Síndrome de Sturge-Weber, uma doença neurológica extremamente rara.

O livro “O Hemisfério de Sofia” é a colecta do seu mais relevante espólio artístico, com obras a azulejo, tinta-da-china, aguarela sobre tela, caneta fina e barro.

“A pintura transmite-me calma e foi a forma que encontrei para expressar o que sinto perante o mundo. É através dos meus desenhos que vou conseguindo mostrar a minha força de vontade para ultrapassar todas as minhas limitações físicas ou emocionais, acreditando sempre que chegarei mais longe. Não desistam, sejam felizes”, diz Sofia Dias. “Esta obra reflecte o trabalho artístico da Sofia e demonstra a sua força interior, que tanto nos inspira”, refere José Pedro Freitas Pinto, Director de Marketing das Farmácias Holon.

O prefácio é escrito pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa e todas as obras são fotografadas por António Homem Cardoso, reconhecido fotógrafo português.

A jovem artista dedica-se à pintura desde 2008. Ao longo da sua vida e com todas as limitações que a doença tem vindo a impor, Sofia Dias conseguiu, de forma ímpar, desenhar e pintar obras que reflectem as suas várias facetas.

 

Sobre a Sofia Dias:

Sofia Dias foi diagnosticada, aos 3 meses de idade, com Síndrome de Sturge-Weber. Trata-se de uma doença neurológica, extremamente rara, causada por uma má-formação artério-venosa que acontece num dos hemisférios do cérebro.

A sua primeira operação durou 17 horas e envolveu 14 profissionais de saúde. A Sofia é hoje a única sobrevivente num universo de 25 pessoas submetidas a esta operação em todo o mundo. Neste momento, a Sofia não tem o hemisfério cerebral direito, o que faz com que sofra 98% de incapacidade física e deficiência visual, com uma visão central tubular a 4% (ausência de visão periférica).

 

Sensibilizar para o impacto da perda auditiva
Nos dias 09 e 10 de Outubro, quem se deslocar à unidade localizada junto ao Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, em Faro, poderá...

A perda auditiva afecta um em cada três idosos, segundo dados recentemente divulgados pela Organização Mundial de Saúde. Para alertar a população de Faro para o impacto deste problema na qualidade de vida, a MiniSom, líder especialista em serviços e aparelhos auditivos, vai estar com uma unidade móvel a realizar rastreios auditivos gratuitos e abertos a toda a população da região.

Nos dias 09 e 10 de Outubro, quem se deslocar à unidade móvel da MiniSom, localizada junto ao Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, poderá avaliar o estado da sua audição de forma gratuita. Esta iniciativa pretende informar e sensibilizar a população da região para os factores de risco associados à perda auditiva, assim como alertar para a importância de um diagnóstico precoce como factor decisivo numa reabilitação eficaz e detectar casos ainda não diagnosticados na zona.

“A perda auditiva é uma realidade que não podemos ignorar. No local de trabalho, como na nossa vida familiar, é fundamental conseguirmos manter uma comunicação eficaz. Sabemos que existe ainda um grande estigma associado à perda de audição e à utilização de aparelho, por isso procura-se alertar a população para a necessidade de uma monitorização regular do estado da nossa audição, uma vez que quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, mais fácil e rápida poderá ser a sua reabilitação, e menor será o seu impacto na qualidade de vida das pessoas”, comenta Pedro Paiva, audiologista.

Em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 360 milhões de pessoas são afectadas pela perda de audição, a maioria sem estarem correctamente diagnosticadas e reabilitadas. E, nos próximos anos, estima-se que este valor aumente ainda mais devido, sobretudo, a exposição elevada a ruído, sendo premente desenvolver campanhas de sensibilização.

 

10 de Outubro - Dia Mundial da Saúde Mental
Especialista alerta que a falta de meios e de pessoal no Serviço Nacional de Saúde, a não implementação da Rede de Cuidados...

A falta de meios e de pessoal no Serviço Nacional de Saúde, a não implementação da Rede de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental e a dificuldade no acesso a informação compromete o tratamento da esquizofrenia, alerta Filipa Palha, presidente da ENCONTRAR+SE. O Dia Mundial da Saúde Mental celebra-se no próximo dia 10 de Outubro, este ano com o tema “Viver com a Esquizofrenia”.

Apesar dos hospitais gerais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) contarem com departamentos de Psiquiatria, o acompanhamento a longo prazo é deficitário. Segundo Filipa Palha, presidente da ENCONTRAR+SE – Associação para a Promoção da Saúde Mental, “faltam meios que permitam dar a resposta necessária, os tempos de espera entre consultas são demasiado longos e o número de pessoal não médico – como psicólogos e terapeutas ocupacionais – é reduzido.”

Além disso, e apesar de já aprovada, falta implementar a Rede de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental. Uma situação que “compromete a possibilidade das pessoas ultrapassarem as suas dificuldades e poderem terminar os estudos, trabalhar, e ter uma vida autónoma”.

A esquizofrenia afecta cerca de 100 mil pessoas em Portugal e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo são 24 milhões os que têm esta doença mental. A faixa etária entre os 15 e os 35 anos apresenta a maior prevalência, 50% não recebe tratamento adequado e 90% dos que estão sem tratamento encontram-se em países desenvolvidos.

“A falta de informação dificulta o acesso aos serviços e, no caso de episódios agudos da doença com necessidade de internamento, por vezes compulsivo, o processo é muito burocratizado”, refere Filipa Palha. Por outro lado, “não existem espaços específicos para atendimento de familiares e cuidadores que os ajudem a ultrapassar o processo e a compreender a situação da pessoa com esquizofrenia”.

A falta de recursos que impede respostas adequadas a um processo de recuperação necessariamente individualizado, a carência de soluções comunitárias – como estruturas de trabalho protegido e oferta residencial, entre outras -, e o combate ao estigma e promoção da literacia em saúde mental são outros dos desafios em Portugal. “É necessário ter respostas em locais onde a falta de saúde mental compromete os objectivos individuais e colectivos como é o caso das escolas e dos locais de trabalho”, explica a especialista.

No contexto da actual crise económica e social, “as questões da saúde mental assumem uma importância central, dado o aumento da prevalência das perturbações mentais e o risco associado de suicídio, independentemente da idade e do nível socioeconómico. No entanto, são os grupos socioeconómicos mais vulneráveis os que apresentam um risco mais expressivo”.

Com o tema “Viver com a Esquizofrenia” pretende-se discutir o impacto desta doença não só na própria pessoa, como ao nível dos cuidadores, família, trabalho e sociedade. Para debater a problemática, a ENCONTRAR+SE, em parceria com o Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano da Universidade Católica Portuguesa, organiza, nos dias 24 e 25 de Outubro, no Porto, diversas iniciativas com a participação de alguns dos principais especialistas nacionais e internacionais. Destaque para a presença de Kjell Magne Bondevik, ex-primeiro-ministro da Noruega que, ainda em funções, assumiu publicamente sofrer de uma doença mental.

 

Ministro anuncia
O ministro da Saúde anunciou o aumento de ciclos de tratamentos contra a infertilidade em Coimbra e Lisboa e revelou que...

Paulo Macedo, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, explicava assim o que o Governo está a fazer para concretizar as propostas do relatório “Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade (2015-2035)”, o qual defende o “alargamento do apoio médico em situações de infertilidade”.

Os especialistas propõem uma comparticipação de 100 por cento dos medicamentos específicos, a dotação dos centros de tratamento desta doença de “maior capacidade para o atendimento e tratamento”. O alargamento da idade de tratamentos para infertilidade para os 42 anos na mulher é outra das propostas.

Segundo Paulo Macedo, das propostas apresentadas pelo grupo de trabalho, está decidido e em fase de negociação com as unidades de saúde, o alargamento do número de ciclos de tratamento, nomeadamente nos centros hospitalares de Coimbra e de Lisboa Norte.

Relativamente ao alargamento da idade das mulheres que se sujeitem a estes tratamentos, Paulo Macedo disse que a matéria suscitou um pedido de parecer ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA).

Aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, o ministro reiterou que está a ser avaliada a possibilidade do alargamento da isenção das taxas moderadoras até aos 18 anos, conforme defendeu o Provedor de Justiça.

No decorrer da audição, o ministro revelou ainda que, até Agosto, 1.787 médicos pediram o alargamento do horário para as 40 horas semanais.

Segundo Paulo Macedo, este alargamento representa mais 8.935 horas semanais de assistência no Serviço Nacional de Saúde (SNS), igual a uma contratação de 223 médicos.

De acordo com as contas do ministro, o alargamento do horário semanal das 35 para as 40 horas no SNS representou mais “300 mil horas assistenciais para os utentes”.

Ainda assim, Paulo Macedo disse que o Governo se prepara para contratar médicos reformados, ainda que apenas para “um período extraordinário”.

 

Nos dias 10 e 11 de Outubro em Lisboa
Promover a discussão em torno do impacto físico e social do envelhecimento e a sua relação com as doenças reumáticas é o...

Realiza-se nos dias 10 e 11 de Outubro, a partir das 09h00, no Auditório da Associação Nacional das Farmácias (ANF), em Lisboa, o XVII Fórum de Apoio ao Doente Reumático, este ano sob o tema “Envelhecimento e Doenças Reumáticas”. O Fórum, uma iniciativa da Liga Portuguesa Contra As Doenças Reumáticas (LPCDR), pretende promover a discussão em torno do impacto físico e social do envelhecimento e a sua relação com as doenças reumáticas.

Composto por várias mesas redondas, distribuídas pelos dois dias de evento, o Fórum conta com a presença de inúmeros especialistas, de diversas áreas, que vão discutir de que forma a intervenção pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e da funcionalidade dos doentes reumáticos.

No primeiro dia, entre as 9h e as 18h, os especialistas vão debruçar-se sobre os problemas cardiovasculares, cognitivos e psicoemocionais do envelhecimento, o impacto físico do envelhecimento no aparelho locomotor e a inactividade que lhe está inerente.

No segundo dia serão debatidos aspectos como o envelhecimento saudável, os benefícios da promoção da actividade intelectual e artística no envelhecimento e os benefícios das técnicas de relaxamento e meditação enquanto terapia transpessoal no envelhecimento e nas doenças reumáticas. O Fórum encerra no sábado, às 13h, com um debate sobre as questões relacionadas com o envelhecimento activo e a necessidade de cuidados, equacionados no contexto de uma política de saúde, com abordagem sobre programas nacionais e europeus nesta área.

“É fundamental, num país com uma população envelhecida, como é o caso de Portugal, uma política de saúde centrada na prestação de cuidados aos idosos e que promova a sua actividade diária, o seu bem-estar e qualidade de vida”, refere Augusto Faustino”, reumatologista e Presidente da Direção da LPCDR.

Da Comissão de Honra do XVI Fórum de Apoio ao Doente Reumático fazem parte o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, o Director Geral da Saúde, Francisco George, a Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia da República, Maria Antónia de Almeida Santos, o Presidente do INFARMED, Eurico Castro Alves, o Director Nacional do Instituto Nacional para a Reabilitação, José Madeira Serôdio, o Presidente da APIFARMA, João Pedro de Almeida Lopes, o Presidente da Associação Nacional de Farmácias, Paulo Duarte, e o Presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, João Eurico Cabral Fonseca.

As doenças reumáticas estão entre as doenças mais frequentes no mundo, sobretudo devido ao envelhecimento populacional. Apesar de as doenças reumáticas não serem patologias exclusivas das faixas etárias mais idosas, nem sendo uma inevitabilidade nestas, a prevalência das doenças reumáticas aumenta globalmente com o aumento da idade, tornando-se assim um problema de saúde relevante e muito prevalente nas populações mais idosas.

A cada momento cerca de 2,7 milhões de portugueses, 1 milhão e 700 mil mulheres e 970 homens, sofrem de algum tipo de queixas reumáticas, o que equivale a 25,7% da população.

 

Sobre as Doenças Reumáticas:

As doenças reumáticas são as doenças e alterações funcionais do sistema musculo esquelético de causa não traumática. Há mais de uma centena de doenças reumáticas, cada qual com vários subtipos, onde se incluem as doenças inflamatórias do sistema musculo esquelético, do tecido conjuntivo e dos vasos, as doenças degenerativas das articulações periféricas e da coluna vertebral, as doenças metabólicas ósseas e articulares, as alterações dos tecidos moles periarticulares e as doenças de outros órgãos e/ou sistemas relacionadas com as anteriores. As doenças reumáticas podem ser agudas, recorrentes ou crónicas e atingem pessoas de todas as idades. As mulheres, sobretudo a partir dos 65 anos, são quem mais sofre com as doenças reumáticas.

 

Sobre a Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas:

A Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas é uma instituição de âmbito nacional que tem como principais objectivos auxiliar todos os que sofrem destas doenças, contribuir para a sua integração na sociedade, colaborar com outras organizações internacionais suas congéneres e contribuir para a criação e manutenção de centros especializados de diagnóstico, tratamento e recuperação do doente reumático.

 

Ministro da Saúde garante
O ministro da Saúde assegurou que a Direcção-Geral da Saúde obteve garantias de que Portugal terá acesso ao soro experimental...

Paulo Macedo falava na Comissão Parlamentar de Saúde, onde garantiu que Portugal está preparado para responder a eventuais casos de Ébola, o que passará pelo acesso ao soro experimental.

Além desta questão medicamentosa, Paulo Macedo disse que Portugal tem vindo a preparar-se para dois cenários: “Para a necessidade de repatriamento de um português que tenha sido infectado pelo vírus e para a importação de um caso do exterior”.

Segundo Paulo Macedo, existem 10 camas pediátricas (no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, e São João, no Porto), bem como mais 34 camas para adultos, nos hospitais Curry Cabral, em Lisboa, e no São João, no Porto, prontas para atender possíveis casos de contágio pelo vírus do Ébola.

O ministro disse ainda que as orientações relativas à resposta ao Ébola estão a ser permanentemente actualizadas, consoante o conhecimento científico que é alcançado.

Na terça-feira, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) emitiu um comunicado, indicando que está a analisar os equipamentos de protecção individual que devem ser usados pelos profissionais, bem como o contexto da sua utilização.

Esta análise da DGS acontece depois de, na segunda-feira, ter sido confirmado que uma auxiliar de enfermagem espanhola foi contagiada com o vírus, naquele que é o primeiro caso de contágio na Europa e fora de África. A profissional tinha atendido o missionário Manuel Garcia Viejo, vítima mortal do Ébola no dia 25 de Setembro, num hospital madrileno.

Desconhece-se de que forma se deu o contágio, mas a imprensa espanhola tem indicado que o protocolo seguido, assim como a protecção usada pela profissional, possam não ter sido os mais adequados. A profissional espanhola tornou-se no primeiro caso de contágio deste vírus na Europa.

O vírus do Ébola já matou quase 3.500 pessoas em mais de sete mil casos conhecidos da doença em países da África Ocidental, sobretudo na Guiné-Conacry, Libéria, Serra Leoa e no Gana.

 

Prémio em Contracepção 2014
O Prémio em Contracepção 2014, no valor de 6 mil euros, foi atribuído pela Sociedade Portuguesa da Contracepção ao projecto ...

O Prémio em Contracepção 2014, no valor de seis mil euros, foi atribuído pela Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC), com apoio da Gedeon Richter, ao projecto ‘Adolescentes e Contracepção de Longa Duração - Satisfação e continuação no primeiro ano de utilização’.

O projecto vencedor foi anunciado no 20º Congresso Português de Ginecologia e Obstetrícia e atribuído ao trabalho de investigação sobre a satisfação dos jovens no primeiro ano de utilização de métodos de contracepção de longa duração (DIU e implante). Estes métodos estão particularmente aconselhados em idades mais jovens, pela sua elevada eficácia e comodidade de utilização, contributos importantes para a redução da gravidez não planeada. Fazem parte da equipa do trabalho vencedor Lúcia Correia, Ana Marujo, Inês Antunes, Isabel Martins, Fátima Palma e Maria José Alves da Maternidade Alfredo da Costa.

Foram sete os trabalhos que concorreram ao único prémio nacional na área da saúde sexual e reprodutiva e ao qual puderam candidatar-se licenciados, profissionais de saúde ou educação na área da saúde sexual e reprodutiva, sócios da SPDC.

“Este prémio procura incentivar a investigação nacional na área da saúde sexual e reprodutiva. Tem sido crescente o número de trabalhos que têm concorrido ao prémio desde a sua criação em 2012 o que traduz um interesse progressivamente maior nesta área da saúde.” afirma a SPDC

Os trabalhos candidatos foram avaliados por um júri nomeado pela SPDC, constituído por cinco médicos diferenciados na área da saúde reprodutiva.

Recordamos que este prémio pretende promover o desenvolvimento de soluções inovadoras e eficazes para a saúde sexual e reprodutiva dos portugueses.

 

Circular Informativa N.º 214/CD/8.1.7
O Infarmed emite circular informativa acerca da suspeita de falsificação do medicamento Truvada.

A Agência do Medicamento finlandesa (FIMEA) reportou a suspeita de falsificação do lote n.º 13TRS245D(485), com validade até: 31-05-2017, do medicamento Truvada, emtricitabina + tenofovir, 200 mg + 245 mg, comprimido revestido por película.

Apesar de não ter sido detectada a existência deste lote de medicamento em Portugal, o Infarmed recomenda:

- as entidades que tenham adquirido este lote de medicamento não procedam à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed;

- os utentes que disponham de medicamentos deste lote não os utilizem, devendo contactar a sua farmácia hospitalar.

 

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