Nordeste Transmontano
Os doentes e famílias dos concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais, vão contar, no próximo ano, com um novo apoio...

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste divulgou que vai alargar a mais três concelhos os cuidados que até agora são prestados apenas na zona do Planalto Mirandês em toda a área de abrangência correspondente aos 12 concelhos do distrito de Bragança.

Aquela entidade informa ainda, em comunicado, que “o carácter inovador” desta iniciativa para criação de Unidades Domiciliárias de Cuidados Paliativos venceu o concurso promovido pelo Programa “Inovar em Saúde”, da Fundação Calouste Gulbenkian, “o que lhe garante um financiamento de 250 mil euros, a atribuir em três anos”.

Os cuidados serão prestados por médicos, enfermeiros, assistente social, terapeuta ocupacional e psicólogo, a partir de 2015, e consistem, de acordo com a instituição no “apoio no domicílio a doentes com patologias crónicas e incuráveis, às suas famílias, atenuando o sofrimento nas fases avançadas da doença e possibilitando simultaneamente que os doentes permaneçam o maior tempo possível nos seus domicílios”.

A nova unidade estará integrada nos restantes serviços de Cuidados Paliativos já existentes na ULS Nordeste, nomeadamente a Unidade de Cuidados Paliativos do hospital de Macedo de Cavaleiros, Equipas Intra-Hospitalares de Suporte em Cuidados Paliativos nas três unidades hospitalares da região (Bragança, Macedo e Mirandela) e a Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos – “Planalto Mirandês”, que abrange os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso.

Com a segunda unidade prometida para 2015, metade dos concelhos do Nordeste Transmontano ficarão servidos com cuidados paliativos domiciliários.

 

Nas praias algarvias
Os 32 postos de saúde instalados nas praias do Algarve contabilizaram, durante o verão, um total de 9.557 atendimentos, na sua...

Os postos de praia instalados ao longo da costa algarvia funcionaram durante os meses de Julho e Agosto e na primeira quinzena de Setembro, ao abrigo do Plano de Verão 2014, que prevê que os casos considerados mais graves sejam encaminhados para outras unidades de saúde.

De acordo com os dados divulgados pela Administração Regional de Saúde (ARS)/Algarve, do total de atendimentos, 5.743 foram para tratamentos e suturas, 1.861 para medições de pressão arterial, 936 devido a picadas de peixe-aranha e insectos, 295 para realizar testes de glicemia e 530 para administrar injecções, tendo sido encaminhadas 192 pessoas para outras unidades de saúde.

Dos utentes atendidos nos postos de saúde de praia, 73,3% não são residentes no Algarve (60,3 % são residentes noutras regiões do país e 13% são estrangeiros).

Os postos com maior número de atendimentos registados durante este período foram os de Armação de Pêra (782), no concelho de Silves, Manta Rota (647) e Monte Gordo (643), em Vila Real de Santo António, e Quarteira (642), em Loulé.

Os recursos afectos aos postos de saúde de praia são potenciados através da comunicação por telefone entre os enfermeiros dos postos e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, permitindo uma integração com o dispositivo pré-hospitalar.

Traumatismos por quedas, escoriações, equimoses, picadas de peixe-aranha, golpes de calor, queimaduras solares e indisposições resultantes de abusos de exposição ao sol, são algumas das principais ocorrências registadas todos os anos nos postos.

 

Ébola:
O Governo aprovou a criação de uma Comissão Interministerial de Coordenação da Resposta ao Ébola, coordenada pelo ministro da...

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, com esta decisão, o executivo pretende ver “reforçada a coordenação ao nível político do trabalho já desenvolvido pela Plataforma de Resposta à Doença pelo Vírus Ébola”.

Esta comissão vai ser “coordenada pelo ministro da Saúde e integrada pelos membros do Governo responsáveis pelos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna e Infra-estruturas e Transportes, e por representantes dos Governo Regionais das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores”, refere o mesmo comunicado.

Na conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares afirmou que o executivo português está a actuar “preventivamente”, e não com base em “dados novos”, até porque “não há novos desenvolvimentos” da doença por vírus Ébola no espaço europeu.

Mencionando a evolução dos casos registados em Espanha, Luís Marques Guedes considerou que “as notícias mais recentes até são positivas, encorajadoras” e salientou que “não há nenhuma escalada a nível europeu, pelo contrário, até ao momento”, acrescentando: “De qualquer maneira, nestas matérias mais vale prevenir do que remediar”.

O ministro da Presidência referiu que tem havido um “acompanhamento permanente” da propagação do Ébola pelas autoridades da União Europeia e disse que o Governo português quer estar pronto “a nível político, para qualquer questão que venha a colocar e que tenha de ser decidida rapidamente de uma forma concertada”.

A criação de uma comissão interministerial vai “dotar a Administração portuguesa de todos os mecanismos ágeis, céleres para qualquer resposta que a todo o momento se torne necessária”, sustentou.

“Não há, de facto, nenhum dado novo, mas pode haver, de repente, uma indicação por parte da União Europeia para se subir o patamar de segurança”, apontou Marques Guedes, concluindo: “Esperamos que não venha a acontecer, mas nestas matérias não podemos actuar depois das coisas acontecerem, temos de actuar antes”.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Ébola matou mais de 4.800 pessoas desde o início do ano, sendo os países mais afectados a Libéria, a Serra Leoa e a Guiné-Conacri.

 

Estado gasta mais de 4 milhões de euros com dor crónica
Segundo um estudo realizado no passado mês de Maio, que envolveu mais de 1.200 portugueses, concluiu-se que as costas são a...

Se a dor não for adequadamente tratada, pode evoluir para dor crónica, custando mais de 4 mil milhões de euros por ano ao Estado português2. De acordo com este estudo, 56% da população sofre de dor nas costas, seguindo-se os joelhos e as pernas1. Este tipo de dor é transversal a todas as faixas etárias, atingindo de forma idêntica tanto a população mais jovem como a mais idosa. Igualmente, não se verificam diferenças significativas na incidência deste tipo de dor entre o sexo masculino e feminino.

A dor não tratada pode evoluir para uma condição de dor crónica, intensificando o sofrimento do doente resultando num impacto significativo na rotina e na qualidade de vida. Nomeadamente a diminuição do rendimento no local de trabalho, incapacidade de realizar actividades quotidianas, dependência medicamentosa, apoio da família e profissionais de saúde, tendência para a introversão e isolamento social e familiar3.

De acordo com os dados apresentados no Fórum Futuro 2014, os custos directos anuais relacionados com consultas, exames e tratamentos para a dor e os custos indirectos devidos ao absentismo, aposentação precoce e perda de emprego, contabilizam um total de 4.611 milhões de euros.

Ficam alguns conselhos que o podem ajudar a minimizar o impacto da dor nas costas:

 

1 Body Pain Portugal, GFK Maio 2014

2 Dados apresentados no Fórum Futuro 2014, em Junho, pelo Investigador Luís Azevedo, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)

3 Pain Associates’ Internacional Network Portugal – Dor Crónica Músculo-esquelética

40 mil portugueses sofrem da doença
A artrite reumatóide afecta cerca de 40 mil pessoas em Portugal e 5 milhões em todo o mundo. Sendo uma doença tão debilitante e...

Assim, a farmacêutica UCB vai promover nos dias 28 e 29 de Outubro em Lisboa e no Porto, respectivamente, duas reuniões científicas com os mais conceituados reumatologistas portugueses, tendo como orador José María Álvaro-Gracia, do Hospital Universitário de la Princesa de Madrid e especialista em terapias biológicas.

A artrite reumatóide afecta três vezes mais as mulheres, podendo manifestar-se em qualquer idade, mas com mais frequência na população entre os 40 e os 60 anos. Caracteriza-se pela inflamação das articulações, provocando dor, calor, inchaço e limitação de movimentos. Esta é uma doença que causa uma rápida erosão óssea e deformidade articular, no entanto é uma patologia que pode afectar outros órgãos, como pele, olhos, pulmões e vasos sanguíneos.

Recentemente, a UCB lançou em Portugal o Certolizumab Pegol para a artrite reumatóide moderada a grave em adultos. Esta é uma terapêutica biológica já comparticipada pelo SNS sob o modelo de risco partilhado. Este acordo permite negociar modelos de utilização do medicamento definidos pelo sucesso da terapêutica, ou seja o Sistema Nacional de Saúde (SNS) apenas assumirá os encargos do tratamento em doentes cuja resposta ao medicamento seja positiva. Caso o doente não apresente melhoria dos sintomas após um período definido de tempo, 12 semanas, com o Certolizumab Pegol, a UCB assume o custo do medicamento, ficando o SNS excluído de encargos.

O Certolizumab Pegol é um medicamento inovador que reforça a posição da UCB no mercado nacional. Este medicamento distingue-se pela rapidez de acção e resposta terapêutica logo na primeira semana de tratamento, é seguro e eficaz a longo prazo, melhorando a qualidade de vida dos doentes.

Para debater os avanços nos tratamentos biológicos para a artrite reumatóide, um grupo de especialistas reunir-se-á, no dia 28 de Outubro no Hotel Tivoli Jardim, em Lisboa, e no dia 29 a reunião acontecerá no Porto, no Bessa Hotel, sendo que esta última será transmitida em tempo real para todos os reumatologistas que não tenham oportunidade de assistir.

 

15 e 16 de Novembro 2014, Hospital Veterinário Montenegro, Porto
Encerrando a agenda de formações de 2014, o Centro de Formação do Hospital Veterinário Montenegro (HVM) realiza, nos próximos...

Esta formação apresenta um programa que explora diagnósticos diferenciais em dermatologia e tratamento, com exemplificação de diferentes casos clínicos. Citologia, raspagens, tricograma, dermatites faciais e dermatites pruriginosas no cão e no gato, são alguns dos focos do curso.

Luís Montenegro, director clínico do HVM refere que “a constante actualização do curriculum permite que a prática da veterinária em Portugal prese pela excelência e actualidade. No Centro de Formação dispomos de uma oferta educativa alargada a diferentes áreas de especialização, pelo que não podíamos descurar a dermatologia que, para além de ser uma área em verdadeiro desenvolvimento, se destaca por dar resposta a um dos motivos mais comuns da visita aos consultórios”.

O curso será leccionado por Carlos Vich Cordón, Licenciado em Veterinária pela Universidade Autónoma de Barcelona e diplomado em Dermatologia pela European School for Advanced Veterinary Studies. O especialista é membro da Sociedade Europeia de Dermatologia Veterinária, desde 1995, e fundou o Serviço de Dermatologia Veterinária DERMOVET, que já opera em mais de 440 clínicas em Espanha e Portugal. Carlos Vich Cordón é, também, autor do livro Dermatologia Felina: a propósito de 50 casos clínicos.

As inscrições estão abertas a estudantes de medicina veterinária, profissionais e especialistas da área, que procuram incrementar os seus conhecimentos e capacidades na área.

Para mais informações sobre o curso ou para inscrições, contactar Marta Pinto através do correio electrónico [email protected] ou telefone 938589458.

 

Center for Connected Health and Daiichi Sankyo, Inc. Sign
The Center for Connected Health today announced a co-development agreement with Daiichi Sankyo, Inc. to create a mobile app to...

The goal of this mobile app will be to support patients living with atrial fibrillation by helping improve patient adherence and compliance to medication, as well as fostering feedback loops that connect the provider to the patient.

"Over the years, our research collaborations with industry have been focused on using connected health strategies, including mobile technologies, sensors and remote monitoring, to improve patient engagement, behavior change and support healthier lifestyle choices. We are pleased to collaborate with Daiichi Sankyo, Inc., marking an important milestone in creating solutions to help patients with atrial fibrillation, a complex and high-cost disease condition," said Kamal Jethwani, MD, MPH, Corporate Manager for Research and Innovation at the Center for Connected Health, who will oversee the development program with Daiichi Sankyo, Inc.

Many pharmaceutical and life sciences companies are incorporating mobile and connected health tools to support clinical trial recruitment and data collection, as well as medication adherence, patient engagement and disease management programs. At the same time, the Affordable Care Act (ACA) is changing the way providers think about and deliver care to patients. Many innovative pharmaceutical companies are responding to these changes via connected health solutions as a way to help improve patient care and clinical outcomes.

"Our work with forward-thinking pharmaceutical companies like Daiichi Sankyo, Inc. signals an important shift in the role of mobile and connected health. By leveraging ubiquitous mobile technologies, we can help enable providers to engage patients in new ways that provide disease education, motivation, reminders and other medication compliance strategies," added Joseph C. Kvedar, MD, Director, Center for Connected Health. "Our research has demonstrated that mobile health tools, including apps and text messaging programs, are effective means to engage patients in their care, supporting healthy behavior change and overall patient engagement. In today's era of accountable care, creating opportunities for successful treatment, improved outcomes and patient satisfaction is critical. By embracing connected health technologies, pharmaceutical companies can truly move 'beyond the pill.' We are seeing this first hand at the Center for Connected Health."

The Center has created and deployed mobile technologies in a number of patient populations and care settings. The Center's research team is also conducting innovative clinical studies to test the effectiveness of mobile health technologies in various clinical applications, including medication adherence, care coordination, pain and chronic disease management, and prevention and wellness.

 

About Partners HealthCare

Partners HealthCare is an integrated health system founded by Brigham and Women's Hospital and Massachusetts General Hospital. In addition to its two academic medical centers, the Partners system includes community and specialty hospitals, a managed care organization, community health centers, a physician network, home health and long-term care services, and other health care entities. Partners HealthCare is committed to patient care, research, teaching, and service to the community. Partners is one of the nation's leading biomedical research organizations and a principal teaching affiliate of Harvard Medical School. Partners HealthCare is a non-profit organization. Visit www.partners.org.

 

About the Center for Connected Health

The Center for Connected Health is creating effective, new solutions and innovative interventions to deliver quality patient care outside of traditional medical settings. Our programs use a combination of remote-monitoring technology, sensors, and online communications and intelligence to improve patient adherence, engagement and clinical outcomes. The Center also offers expert online second opinions, virtual visits, and engages in innovative research to uncover new models for better care. The Center's Consulting Services assist companies, providers and other organizations to learn more about entering the connected health space and to prepare products and services for integration into the healthcare delivery system. The Center for Connected Health is a division of Partners HealthCare, a Boston-based healthcare delivery system founded by its Harvard Medical School affiliated teaching institutions, Brigham and Women's Hospital and Massachusetts General Hospital. Visit www.connected-health.org.

 

Sanofi e Regeneron anunciam resultados finais positivos
Um estudo de comprovação de conceito de fase 2a de dupilumab, uma terapêutica experimental que bloqueia a sinalização de IL-4 e...

A Sanofi e a Regeneron Pharmaceuticals, Inc. anunciaram hoje que um estudo de comprovação de conceito de fase 2a de dupilumab, uma terapêutica experimental que bloqueia a sinalização de IL-4 e IL-13, cumpriu todos os objectivos principais e secundários em doentes com sinusite crónica moderada a grave com pólipos nasais (chronic sinusitis with nasal polyps, CSwNP) que não responderam ao tratamento com corticosteroides intranasais.

“Estes dados sugerem o potencial de dupilumab para o tratamento de outras condições inflamatórias alérgicas”, declarou o Dr. Gianluca Pirozzi, Vice-presidente e Responsável pelo Projecto Global da Sanofi. “Com base nestes resultados, planeamos continuar a desenvolver outros estudos clínicos de dupilumab em doentes com sinusite crónica com pólipos nasais, para além do desenvolvimento em curso para a dermatite atópica e asma”.

No estudo, o dupilumab resultou numa melhoria estatisticamente significativa na dimensão dos pólipos nasais, conforme avaliado pela Classificação de Pólipos Nasais (Nasal Polyp Score, NPS) por endoscopia, o objectivo principal do estudo. Também foram observadas melhorias estatisticamente significativas em todos os objectivos de eficácia secundários, incluindo medições objectivas da sinusite por TC, fluxo de ar nasal e sintomas relatados pelos doentes (olfacto, congestão, gotejamento pós-nasal, nariz entupido e perturbações do sono). Numa análise exploratória pré-especificada, os doentes tratados com dupilumab que também tinham asma demonstraram melhorias significativas no controlo da asma. O perfil de segurança foi consistente com estudos anteriores. Os acontecimentos adversos (AA) mais frequentes com dupilumab foram as reacções no local da injecção, nasofaringite, dor orofaríngea, epistaxe, cefaleia e tonturas.

“Existe um reconhecimento cada vez maior de que os doentes que sofrem de um tipo de doença alérgica têm muitas vezes outras condições alérgicas. Por exemplo, muitos doentes com sinusite crónica com pólipos nasais também têm asma ou dermatite atópica e vice-versa”, comentou o Dr. Neil Graham, Vice-presidente de Gestão de Programa da Regeneron. “Os novos dados hoje publicados, juntamente com dados antes da fase 2 com dupilumab em casos de asma e dermatite atópica, suportam o conjunto crescente de evidências científicas de que estas condições podem resultar de um processo inflamatório alérgico central induzido pela via da IL-4/IL-13”.

O estudo aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo incluiu 60 doentes adultos com CSwNP moderada a grave. Os doentes no estudo receberam 300 miligramas (mg) de dupilumab ou placebo administrado 1x/semana por via subcutânea durante 16 semanas, após uma dose inicial de carga de 600 mg. Todos os doentes no estudo também receberam um spray nasal de corticosteroides padrão. Os doentes eram elegíveis para o estudo se continuassem a ter CSwNP grave apesar do tratamento padrão durante pelo menos um mês. Cinquenta por cento dos doentes no estudo tinham sido anteriormente submetidos a cirurgia, devido à sua condição.

A asma também estava presente em 58 por cento dos doentes com CSwNP no estudo. As condições são muitas vezes co-morbilidades e os sintomas/exacerbações são frequentemente interdependentes.

Os resultados detalhados do estudo serão apresentados numa conferência médica futura.

 

Sobre o dupilumab e a sinalização de IL-4/IL-13

Dupilumab, um anticorpo monoclonal totalmente humano, está direccionado contra a subunidade alfa do receptor da IL-4, que bloqueia a sinalização da IL-4 e da IL-13. A IL-4 e a IL-13 são citocinas-chave necessárias para a iniciação e manutenção da resposta imunitária Th2 (linfócitos T auxiliar de tipo 2), que se acredita ser uma via crítica na inflamação alérgica.

O dupilumab foi criado utilizando a tecnologia pioneira VelocImmune® da Regeneron e está a ser co-desenvolvido com a Sanofi na dermatite atópica, asma e CSwNP. Dupilumab é um agente experimental em desenvolvimento clínico e a sua segurança e eficácia não foram totalmente avaliados por qualquer entidade reguladora.

 

Sobre a sinusite crónica com pólipos nasais

A CSwNP causa inflamação das mucosas e pólipos na cavidade nasal e seios nasais, que resulta em sintomas de obstrução e congestão nasal, redução ou perda do olfacto e dor facial a longo prazo. Os pólipos nasais podem bloquear a drenagem normal dos seios nasais e os doentes com obstrução nasal relacionada com polipose nasal têm um risco duas vezes superior de disfunção do sono. Cerca de 75 por cento dos doentes com CSwNP têm uma diminuição da capacidade olfactiva. A prevalência calculada de CSwNP é de 3% a 5% (na Europa e nos EUA), e muitos doentes não respondem à única terapêutica actualmente disponível (corticosteroides intranasais). Nos EUA, aproximadamente 200.000 doentes com CSwNP são submetidos a cirurgia nasal para melhorar a respiração, drenagem nasal e remover o tecido inflamado das mucosas. A CSwNP está muitas vezes associada à asma. Aproximadamente 30% dos doentes com CSwNP têm asma.

 

Sobre a Sanofi

A Sanofi, líder em cuidados de saúde globais integrados, investiga, desenvolve e comercializa soluções terapêuticas focadas nas necessidades dos doentes. A Sanofi tem os seus pontos fortes principais na área dos cuidados de saúde com sete plataformas de crescimento: tratamento da diabetes, vacinas humanas, medicamentos inovadores, consumer healthcare, mercados emergentes, saúde animal e a nova Genzyme. A Sanofi está cotada em Paris (EURONEXT: SAN) e em Nova Iorque (NYSE: SNY).

 

Sobre a Regeneron

A Regeneron (NASDAQ: REGN) é uma empresa líder de bio-farmacêutica com base na ciência sediada em Tarrytown, Nova Iorque, que descobre, inventa, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos para o tratamento de condições médicas graves. A Regeneron comercializa medicamentos para doenças oculares, cancro colo-rectal e uma condição inflamatória rara, tendo candidatos a produtos em desenvolvimento noutras áreas de elevadas necessidades médicas não satisfeitas, incluindo hipercolesterolemia, oncologia, artrite reumatóide, asma e dermatite atópica. Para informações adicionais sobre a empresa, consulte o website www.regeneron.com.

 

Especialista alerta
Os fumadores que sejam expostos ao amianto têm 50 vezes mais hipóteses de contraírem carcinomas broncogénicos, alertou hoje o...

Presente no IV fórum sobre amianto, que decorreu no Instituto Superior de Línguas e Administração, em Vila Nova de Gaia, o médico alertou ainda para o facto de as doenças derivadas da exposição a esta substância poderem demorar entre “30 e 40 anos” a desenvolverem-se. “Após a inalação das partículas, há uma série de transformações que, a longo prazo, podem levar ao aparecimento de várias doenças. Duas delas são fatais: o mesotelioma, que é um tumor das células da pleura, e o carcinoma broncogénico”, explicou, no final da sua intervenção.

Quanto à segunda, o risco de incidência aumenta de forma considerável no caso dos fumadores. “A possibilidade de as pessoas expostas contraírem a doença quando são fumadoras é 50 vezes maior, porque as fibras de amianto, que se alojam nos alvéolos, transportam consigo o tabaco”, justificou.

A exposição a esta substância pode ainda provocar uma outra doença que, mesmo não sendo letal, pode ser altamente incapacitante - a asbestose. “Neste caso, há um depósito de amianto nos pulmões. Não agride tanto mas causa muitas dificuldades, até a caminhar”, elucidou.

Ainda assim, o especialista deixou um alerta: “Nas escolas, por exemplo, as crianças só estão expostas ao amianto se as telhas estiverem degradadas”,

O mesmo aviso foi feito por José Costa Tavares, da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS). “É preciso perceber que é importante preservar o amianto que está em condições. Desde que haja a manutenção devida, não há qualquer risco”, afirmou, vincando que o amianto contido nas telhas está, regra geral, “encapsulado”, sendo, por isso, seguro.

 

Para ganhar até 11 mil euros/mês
Cerca de 200 médicos portugueses, que trabalham no público, no privado ou estão reformados, candidataram-se a hospitais da...

Trata-se da primeira vez que um “prestigiado grupo multinacional de hospitais árabes” – com unidades na Arábia Saudita, Kuwait, Jordânia e Emirados Árabes Unidos - vem a Portugal com vista a contratar médicos especialistas para preencherem 30 vagas, na maioria em Riade e Dammam. Serão candidatos médicos com experiência mínima de três anos pós-especialidade em cirurgia-geral, ortopedia, obstetrícia e ginecologia, oftalmologia, urologia, otorrinolaringologia, cirurgia cardiotorácica, cardiologia de intervenção, anestesiologia, medicina intensiva, embriologia médica, dermatologia, neurocirurgia, nefrologia e cirurgia plástica.

A estes especialistas, que deverão partir no primeiro e segundo semestre do próximo ano, é oferecido “um contrato de três anos, renovável automaticamente ou permanente (efectivo)”.

O salário proposto - líquido e isento de imposto – situa-se entre os 8 mil e os 11 mil euros, “podendo ser superior em função da especialidade e dos anos de experiência”, segundo o anúncio, promovido pela empresa “FFF Healthcare”, responsável pelo recrutamento.

Outros benefícios oferecidos são o alojamento para o agregado familiar, seguro de vida familiar, até 44 dias de férias pagas, passagens aéreas e prémios.

André Leite, da “FFF Healthcare”, disse à agência Lusa que, até ao momento, responderam ao anúncio cerca de 200 médicos de diferentes especialidades e idades.

Estes profissionais estão actualmente a trabalhar em hospitais públicos, privados ou já reformados.

“Apenas 60 [dos médicos que responderam ao anúncio] têm o perfil curricular procurado, pelo que apenas 60 foram convidados para a fase de entrevistas”, afirmou André Leite.

A equipa de representantes dos hospitais na Arábia Saudita, que vai realizar as entrevistas aos médicos profissionais, estará em Portugal nos dias 10 e 11 de Novembro.

 

Direção clínica admite
O director clínico do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Barros da Silva, admitiu que o novo hospital de Amarante, um...

“A capacidade instalada é muito superior às necessidades para aquela área de referenciação”, comentou Barros da Silva, director clínico do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa. O responsável considerou que a unidade de Amarante, aberta em Maio de 2012, “foi preparada para funcionar em regime de ambulatório, mas há muitos constrangimentos que, provavelmente, não foram medidos na altura e outros que decorrem da actual situação de crise”.

Barros da Silva comentou ainda que a unidade de Amarante foi dimensionada para funcionar como hospital autónomo, em vez de ter sido pensada para operar num contexto de centro hospitalar, em articulação com o hospital Padre Américo, em Penafiel.

“Se retirarmos toda a patologia aguda importante, nomeadamente o serviço de urgência ou patologia mais diferenciada, que teriam de ser feitos aqui [Penafiel], ficaria um hospital [de Amarante] mais direccionado para ambulatório até às 20:00 e para a consulta externa”, explicou, acrescentando: “pensou-se num hospital de proximidade, com um conceito, provavelmente, de hospital. E nós devemos ter outro conceito”.

Sobre a inexistência em Amarante de cuidados médicos mais diferenciados, incluindo uma urgência médico-cirúrgica, com a que existiu no passado, explicou “não ser possível haver tantas unidades a prestar os mesmos cuidados numa área geográfica tão pequena”, defendendo a necessidade de “concentrar” esses recursos em Penafiel.

Barros da Silva vincou que em Amarante funciona uma urgência básica “como num centro de saúde”, com avaliação feita por um médico de clínica geral, mas com acesso a meios complementares de diagnóstico (análises, raio-X e TAC). “Se for detectada uma situação mais complexa, o doente pode ser transferido para um especialista, em Penafiel”, observou.

Barros da Silva adiantou que “a transferência de doentes de Amarante para Penafiel não é significativa, porque os casos mais graves recorrem directamente a Penafiel, porque em Amarante é uma urgência básica”.

Desde o anúncio de construção do novo hospital de Amarante, há cerca de uma década, que se assumiu a aposta nas cirurgias de ambulatório. Contudo, nem essa tem sido conseguida de acordo com a dimensão do equipamento. Actualmente, sinalizou aquele responsável, estão a ser utilizados dois dos três blocos operatórios, nos quais são realizadas apenas 10 intervenções cirúrgicas por dia, o que corresponde a cerca de 30% da capacidade instalada. Barros da Silva admitiu que se trata de um número inferior ao desejado, sobretudo porque o ideal seria concentrar em Amarante as cirurgias de ambulatório de todo o território abrangido pelo Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), excepto as que necessitassem de pernoita, que ficariam em Penafiel.

O responsável justifica a situação com a falta de recursos, sobretudo enfermeiros, e o facto de muitos doentes não quererem ser operados em Amarante, devido às dificuldades de transportes, a partir das zonas mais distantes. “A localização é um constrangimento grande, devido à dispersão do território”, justificou o director clínico.

Nas actuais instalações há 48 camas da medicina interna, com doentes de várias especialidades, em função da proximidade geográfica dos docentes. O hospital de dia tem várias especialidades, “com todas as condições” e está equipado com 25 cadeirões. Funciona ainda um hospital de dia de psiquiatria. O director clínico avançou, por outro lado, que “estão a ser deslocalizados” para aquela unidade os médicos de todas as especialidades para consultas externas aos doentes da zona.

Para Barros da Silva, a preocupação actual é “rentabilizar os equipamentos” da unidade de Amarante. “A estrutura está criada. Foi gasto dinheiro que é de todos nós. Só temos uma solução, potenciar o que existe e ideias não nos faltam”, concluiu.

 

Director do Instituto de Saúde Ambiental diz
Um especialista em saúde ambiental defendeu que a avaliação do impacto de alguns projectos, como fábricas, na saúde das pessoas...

O director do Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina de Lisboa, recentemente criado, defendeu que, “muitas vezes, fazem-se estudos sobre o impacto ambiental [dos projectos], em que se verifica se um determinado empreendimento vai pôr em risco a saúde dos peixes, das plantas”.

“Há toda uma problemática em relação aos humanos e, por vezes, não se dá o relevo que se deve dar”, defendeu José Pereira Miguel, acrescentando que, para dar esta atenção, “é preciso investigar quais as metodologias e os processos adequados”.

“Cada vez mais as pessoas se vão questionar se certas iniciativas, que podem ser muito boas para a economia e outras finalidades, lesam os humanos ou não”, realçou.

Além desta questão, o Instituto pretende trabalhar outras preocupações, consequência da relação entre ambiente e os humanos, principalmente devido aos efeitos que muitas das actividades por eles desenvolvidas têm na natureza, causando desequilíbrios que acabam por reflectir-se na saúde.

A qualidade do ar do interior, dos edifícios, mais relevante em alguns países do que em Portugal, e do exterior, nas cidades e nas zonas industriais, a questão dos campos electromagnéticos, das ondas de calor e das alterações climáticas são outros assuntos destacados pelo director do Instituto de Saúde Ambiental.

Sobre as emergências de saúde ambiental, defendeu: em Portugal “não temos tido tanto problema com as ondas de frio, mas relacionado com as ondas de calor, temos muita coisa que é preciso estudar, avaliar, investigar”.

Questionado acerca dos problemas de saúde que derivam das alterações climáticas, como de focos até agora ausentes em Portugal, José Pereira Miguel referiu que “esse é um aspecto que preocupa porque com as alterações climáticas podem fazer vir [para Portugal] certos vectores”, seres vivos que podem transmitir doenças, como mosquitos ou pulgas.

Com as mudanças do clima, com o aquecimento, por exemplo, “é natural que venham bichos desses para o nosso território e que venham alguns infectados com determinados agentes, portanto, há realmente uma relação entre as alterações climáticas, as doenças infecciosas e os vectores dessas doenças”, apontou.

 

Em 2015
O Centro Hospitalar da Cova da Beira pretende duplicar o número de apoios domiciliários que realiza, passando de 6 mil para os...

“Já apresentámos a proposta à tutela e esta já faz parte do contrato/programa para 2015. Portanto, certamente que conseguiremos atingir esse número ou até ultrapassá-lo”, especificou o responsável durante uma conferência de imprensa que teve como objectivo dar a conhecer o trabalho realizado nesse âmbito.

Miguel Castelo Branco esclareceu que a aposta no apoio domiciliário, no qual profissionais de saúde asseguram e acompanham a reabilitação de doentes nas próprias casas, “será cada vez maior”, uma vez que traz um conjunto de mais-valias não só para o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) - integra o Hospital da Covilhã e o Hospital do Fundão -, mas principalmente para o doente.

“Conseguiremos reduzir o tempo de estadia dos doentes nos hospitais em relação àquele que seria o normal caso não existisse este tipo de acompanhamento e isso traduz-se em grandes benefícios, desde logo os que estão relacionados com a redução dos riscos relacionados com as infecções que estão associadas aos cuidados de saúde”, apontou.

Entre as vantagens contam-se também a redução dos custos de internamento e o maior bem-estar obtido pelo doente, graças à possibilidade de poder fazer a recuperação no meio familiar.

Actualmente, o CHCB já presta este tipo de apoio em sete serviços distintos, designadamente Medicina I/Pneumologia, Medicina II, Imuno-hemeoterapia, Ortopedia, Psiquiatria, Paliativos (Fundão) e Cirurgia, este último desde o início de Outubro.

Para Janeiro de 2015 está perspectivada a entrada em funcionamento do serviço de apoio domiciliário em Obstetrícia/Ginecologia, no qual a equipa de enfermeiros deverá fazer o acompanhamento das mães e recém-nascidos, durante o primeiro mês de vida.

A associação do apoio domiciliário ao serviço de telemonitorização e a introdução de dispositivos inteligentes no apoio domiciliário (de modo a garantir melhor partilha de informação) também estão previstas para 2015.

24 e 25 de Outubro no Porto
A associação ENCONTRAR+SE assinala o seu aniversário e o Dia Mundial da Saúde Mental no Porto, num evento de entrada livre.

Partindo do tema proposto pela World Federation for Mental Health (WFMH) para o Dia Mundial da Saúde Mental de 2014 – “Viver com a Esquizofrenia”, a Associação para a Promoção da Saúde Mental (ENCONTRAR+SE) e o Centro de Estudos de Desenvolvimento Humano (CEDH) da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa (FEP/UCP), desenvolveram um programa de comemorações no âmbito da saúde mental.

As comemorações, com entrada livre, realizam-se no Auditório Carvalho Guerra, da Universidade Católica Porto, Campus Foz, nos dias 24 e 25 de Outubro.

Temas:

  • Viver com a esquizofrenia
  • Promoção da saúde mental e prevenção da doença mental
  • Programa de intervenção em primeiros surtos psicóticos
  • Casa da Alba: Uma comunidade terapêutica para intervenção na doença mental grave
  • Actualizações na intervenção em quadros demenciais
  • Literacia e psico-educação em depressão, ansiedade e ideação suicida. Psico-educação e promoção da auto-ajuda nos cuidados de saúde primários
  • Debate e Lançamento de livro - “Tornar a promoção da saúde mental e a prevenção da doença mental uma realidade. Está, ou não, ao nosso alcance?”.

 

A ENCONTRAR+SE é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de utilidade pública, sem fins lucrativos, que surge da necessidade de desenvolver soluções para as dificuldades encontradas no desenvolvimento, implementação, avaliação e investigação de respostas adequadas às exigências próprias da reabilitação psicossocial das pessoas com doença mental grave.

Ao longo de 8 anos de trabalho, a ENCONTRAR+SE tem vindo a contribuir de forma inovadora, responsável e consistente para os objectivos descritos no Plano de Acção para a Saúde Mental 2013-2020, cumprindo o compromisso assumido de colaborar na promoção da saúde mental e prevenção da doença mental dos Portugueses.

 

Oftalmologista José Cunha-Vaz
O oftalmologista de Coimbra José Cunha-Vaz, prémio Nacional de Saúde 2014, vai ser distinguido na sexta-feira nos Estados...

O também docente da Universidade de Coimbra vai receber o prémio Albert C. Muse, da Fundação Eye & Ear de Pittsburgh, que reconhece “o seu contributo original para o desenvolvimento da ciência e da medicina na área de oftalmologia”, refere um comunicado da Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), em Coimbra, instituição que preside.

“É um orgulho ser-se reconhecido pelos pares e colegas, por um trabalho que se prolonga durante anos”, disse José Cunha-Vaz, sublinhando a importância de uma universidade estrangeira considerar “o trabalho de um português ser digno de ser premiado”.

De acordo com o oftalmologista, este é um prémio não apenas seu, mas da “oftalmologia de Coimbra” e do trabalho que se tem feito na cidade nessa especialidade. “Houve uma escola que se formou e que criou bases, contribuindo com inovações e publicações originais, desde 1965, e que são reconhecidas”, frisou.

Neste momento, “a oftalmologia em Portugal é uma referência na Europa”, realçou.Exemplo disso é a AIBILI ser o “centro coordenador de uma rede europeia de investigação em oftalmologia, que reúne 91 centros”, notou.

O prémio Albert C. Muse distingue alternadamente “líderes nas áreas de oftalmologia e otorrinolaringologia”, tendo sido criado em 2001.

Para além deste prémio, José Cunha-Vaz foi distinguido em Maio com o prémio Weisenfeld, na reunião anual da Associação para a Investigação em Visão e Oftalmologia, nos Estados Unidos da América, e com o Prémio Nacional de Saúde 2014, em Outubro.

Leia também:

Oftalmologista de Coimbra distinguido

Desde o início do ano
Despesa dos hospitais públicos com fármacos caiu 2,5% entre Janeiro e Agosto. Centro Hospitalar Lisboa Central foi o que mais...

Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) conseguiram reduzir a despesa com medicamentos em cerca de 2,5% desde o início de 2014. As unidades de Lisboa foram as que mais contribuíram para esta descida, numa lista encabeçada pelo Centro Hospitalar Lisboa Central, que engloba os hospitais de S. José, Capuchos, Santa Marta, Curry Cabral, Dona Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa, e que conseguiu recuar a factura dos fármacos em 9,5%, escreve o jornal Público na sua edição digital.

Nos primeiros oito meses do ano a despesa hospitalar com medicamentos ficou-se nos 650,9 milhões de euros, indica o relatório mensal referente a Agosto de 2014 sobre o Consumo de Medicamentos em Meio Hospitalar, divulgado pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). A manter-se este comportamento até ao final do ano, a despesa do SNS com medicamentos ficará em níveis de 2009. De acordo com o documento, esta redução da factura “decorre, provavelmente, das medidas implementadas relativas à definição e revisão dos preços dos medicamentos hospitalares assim como do acordo estabelecido entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica”.

O acordo em causa foi assinado em Setembro entre a tutela e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), prevendo-se que os laboratórios contribuam para a redução da despesa pública em medicamentos com 160 milhões de euros. Em 2015 ainda não se sabe se haverá acordo, já que o Orçamento do Estado para o próximo ano prevê a possível criação de uma taxa sobre as vendas da indústria farmacêutica e que poderá substituir este protocolo.

Depois do Centro Hospitalar Lisboa Central, o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (hospitais de Santa Maria e Pulido Valente) foi o que mais contribuiu para a redução da despesa, com uma quebra de 9,4%, seguido pelo Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (hospitais de São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz), com menos 7,3%. Em sentido contrário foi o Centro Hospitalar de São João, que viu a despesa crescer em 17%, o Centro Hospitalar do Alto Ave (que junta os hospitais de Guimarães e de Fafe) e que subiu 7,3% e o Centro Hospitalar do Porto (Hospital de Santo António e Maternidade Júlio Dinis), com mais 4,4%.

No global das 46 entidades hospitalares com gestão pública que integram o balanço do Infarmed, quase 77% da despesa foi para os medicamentos consumidos em serviços como a consulta externa, hospital de dia e cirurgia de ambulatório – sobretudo devido aos fármacos para as doenças oncológicas, VIH/sida, artrite reumatóide e outras doenças que utilizam os chamados medicamentos inovadores. Aliás, nestes grupos só foi possível reduzir a despesa com os anti-retrovirais, tendo a verba destinada às outras patologias subido. Só nos medicamentos órfãos o encargo até Junho atingiu os 55,5 milhões de euros, o que representa mais 6,1% do que no período homólogo e 8,5% da despesa total.

A redução da despesa pública com medicamentos, tanto ao nível hospitalar como nas farmácias de oficina, era uma das principais metas do acordo com a troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu). Contudo, no ano passado a poupança tinha ficado abaixo do esperado: a despesa não deveria ir além de 1% do PIB e ultrapassou esse valor em pelo menos 0,2%, em grande parte pela dificuldade sentida ao nível dos hospitais.

 

Organização Mundial da Saúde informa
A Organização Mundial da Saúde informou que cerca de 10 mil pessoas já foram infectadas com o vírus Ébola, praticamente todas...

No comunicado que actualiza os dados sobre a epidemia a organização internacional refere que, até ao passado domingo, 9.936 pessoas foram infectadas com o vírus, 4.877 das quais morreram.

Os 9.936 casos – confirmados, prováveis ou suspeitos – foram registados em sete países: Libéria (4.665), Serra Leoa (3.706) e Guiné-Conacri (1.540), os três países mais afectados, Nigéria e Senegal, países previamente afectados mas onde o surto foi entretanto controlado, e Espanha e Estados Unidos, com um e três casos confirmados, respectivamente.

Assinalando que todos os distritos da Serra Leoa já registam pelo menos um caso de infecção e que na Libéria apenas um distrito escapa à epidemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma, por outro lado, que Nigéria e Senegal já estão livres do Ébola.

Passados 42 dias sobre o último caso detectado (o dobro do tempo máximo de incubação do vírus), o surto foi dado como terminado no Senegal, no dia 17, e na Nigéria, no dia 19.

O Ébola tem fustigado o continente africano regularmente desde 1976, mas o actual surto é o mais extenso e prolongado desde que o vírus foi descoberto.

Não há vacina nem cura para o Ébola, que se transmite por contacto directo com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados, provocando febres hemorrágicas que, na maioria dos casos, são fatais. O contacto directo com outras pessoas ou cadáveres infectados tem sido o grande veículo de transmissão do vírus, para o qual não existe tratamento nem vacina.

Este cenário faz do Ébola um dos mais mortais e contagiosos vírus para os seres humanos, com uma taxa de mortalidade a rondar os 90%. A OMS decretou, no dia 08 de Agosto, o estado de emergência de saúde pública mundial

 

Organização Mundial de Saúde revela
A tuberculose fez 1,5 milhões de vítimas entre os 9 milhões de pessoas que contraíram a doença em 2013, um número superior às...

Aqueles valores constam do relatório anual sobre a tuberculose, apresentado em conferência de imprensa, que acrescenta que entre os 1,5 milhões de vítimas mortais, 360 mil eram doentes infectados com VIH/Sida.

A estimativa inicial era de 8,6 milhões de casos e segundo o director do programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) de combate à tuberculose, Mario Raviglione, o aumento deve-se “aos investimentos nos sistemas de monitorização e vigilância (...) que proporcionam mais e melhores dados” sublinhando que “a tuberculose é a segunda doença infecciosa que mata mais, situando-se perto do VIH”.

No entanto, a taxa de mortalidade de tuberculose diminuiu 45% desde 1990 e o número de novas infecções diminuiu para 1,5% por ano, com cerca de 37 milhões de vidas salvas desde 2000 devido a diagnósticos feitos em tempo útil e aos tratamentos assegurados.

Em paralelo, o número de novos casos de tuberculose multirresistente (MDR-TB) atingiu os 480 mil em 2013 no mundo, e as regiões mais afectadas foram a Europa de Leste e a Ásia Central. Causada por bactérias que não respondem a dois dos principais medicamentos usados no tratamento, Mario Raviglione salientou que esta forma de tuberculose “é mais complicada de tratar, por requerer mais esforços, mais tempo e provocar mais efeitos indesejáveis”.

Além disso, alguns países notificaram casos em que os doentes contraíram XDR-TB, uma forma severa de MDR-TB, sendo que a resposta aos tratamentos é de 48% para os doentes com MDR-TB e 22% para os doentes com XDR-TB.

A OMS avisou que apesar dos progressos, a investigação e os desenvolvimentos de medicamentos contra a tuberculose carece de fundos.

O relatório apresentado à imprensa será debatido na próxima semana em Barcelona, no quadro da conferência mundial sobre a Saúde do pulmão.

Conheça:
Existem diversos tipos de psoríase, classificados de acordo com o seu aspecto clínico.
Papel a dizer psoriasis

Psoríase do couro cabeludo

A Psoríase do couro cabeludo é a manifestação mais frequente da Psoríase em Placas ou Psoríase Vulgaris, atingindo aproximadamente 80% dos doentes. Pode surgir em qualquer idade sendo mais frequente nos adultos antes dos 40 anos e pode desenvolver-se na sequência de outras formas da doença.

O couro cabeludo demonstra ser mais sintomático, comparativamente com as outras formas da doença, sendo habitual a sensação de prurido, presença de grandes lesões de pele avermelhada (eritema), cobertas por placas espessas, assimétricas, de cor branco-prateado, constituídas por "escamas” ou "caspa” e consequente descamação das mesmas. Outra característica comum na psoríase do couro cabeludo é a extensão das lesões para além da linha do cabelo, atingindo a face, pescoço ou regiões retroauriculares. É igualmente comum, a redução da densidade do cabelo nas zonas com placas psoriáticas.

Psoríase em placas ou psoríase vulgar

Este tipo representa a grande maioria dos casos de psoríase. As lesões têm relevo, são vermelhas e cobertas por escama prateada. O número, dimensão e extensão das lesões é variável de doente para doente e em diferentes fases da evolução da doença de cada doente. Surgem sobretudo nos cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo, embora passam afectar qualquer área do corpo cobrindo, nos casos mais graves, extensas áreas do tronco e membros. Em contraste com o seu aspecto exuberante, estas lesões são muitas vezes assintomáticas.

Psoríase gutata

É menos frequente que a anterior e afecta sobretudo crianças e jovens, por vezes na sequência de uma faringite (infecção na garganta). Aparece geralmente de forma súbita, com lesões de menores dimensões (forma de gota) que ocupam áreas extensas do tronco e membros. Pode desaparecer definitivamente após o primeiro episódio ou evoluir para uma psoríase vulgar.

Psoríase inversa

A designação desta forma de psoríase resulta de uma localização "inversa” das lesões cutâneas, ou seja, privilegiando as pregas (axilas, virilhas e região infra-mamária). As lesões são vermelhas, brilhantes e não têm escama evidente. Este aspecto menos "típico” pode dificultar o diagnóstico.

Psoríase eritrodérmica

Esta é uma forma generalizada de psoríase, na qual a pele de toda a superfície corporal adquire um aspecto vermelho e inflamado. Este tipo de psoríase é muito grave devido ao risco associado de desenvolvimento de complicações.

Psoríase com Pústulas

Algumas formas de psoríase caracterizam-se pelo aparecimento de pústulas (pequenas "bolhas” cheias de pus).

A mais frequente é a pustulose palmo-plantar, na qual estas lesões surgem sobre um fundo avermelhado nas palmas das mãos e plantas dos pés, por vezes com descamação abundante e fissuras dolorosas. Esta forma particular de psoríase é de difícil tratamento, podendo ter uma evolução crónica com surtos de agravamento. Existe uma forma generalizada de psoríase pustulosa (von Zumbusch), felizmente rara, dada a sua gravidade, que pode surgir subitamente ou evoluir a partir do agravamento de uma psoríase em placas. Ao contrario das restantes formas de psoríase, é acompanhada de sintomas gerais (febre, mal estar, etc.) e tem um risco elevado de desenvolvimento de complicações, algumas das quais potencialmente fatais.

Artigos relacionados

Psoríase: uma doença com história e muitos preconceitos

O que é a psoríase?

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Fonte do Ministério da Saúde garante:
Governo justifica ausência de medida por “falta de ligação aérea directa” com países afectados.

Portugal não vai rastrear nos aeroportos os passageiros oriundos da Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri, países afectados pela epidemia do vírus do Ébola, ao contrário do que já acontece na França, no Reino Unido e na Bélgica, países que estão a fazer os rastreios às chegadas desses países. A garantia de que Portugal não vai adoptar, por enquanto, essas medidas foi dada ao Correio da Manhã por fonte do Ministério da Saúde.

Segundo as explicações avançadas por fonte da tutela, a não aplicação de um rastreio aos passageiros deve-se ao facto de Portugal “não ter uma ligação aérea directa” com os países afectados pela epidemia, que já provocou desde Março mais de 4500 mortes e mais de 9100 casos de infecção, sendo a grande maioria das vítimas natural desses três países. “Faz mais sentido fazer o rastreio à saída desses países”, sublinhou a fonte.

Parecer semelhante manifestou o presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Saúde Pública, Mário Santos. “O rastreio nos aeroportos serve mais para tranquilizar a opinião pública, porque não tem validação científica, uma vez que o período de incubação do vírus é de 21 dias e, portanto, a pessoa pode entrar no país sem sintomas de doença, que só se manifestarão mais tarde”, explicou.

No caso de suspeita a bordo de um navio, a embarcação não irá aportar nem haverá desembarques, e ficará ao largo até à chegada de uma equipa médica, que fará o transporte.

 

Páginas