Em criança de 2 anos
O hospital universitário de Okayama, no oeste do Japão, realizou o transplante de parte do pulmão de uma mulher no filho de...

O doente é um menino que tinha desenvolvido uma pneumonia aguda e que era incapaz de absorver oxigénio suficiente, nem mesmo com a ajuda de um respirador, pelo que os médicos consideraram necessário realizar transplantes em ambos os pulmões, informou a imprensa nipónica.

Perante a impossibilidade de implantar um órgão adulto devido ao tamanho excessivo, os médicos optaram por dividir o lóbulo médio do pulmão esquerdo da mãe em duas partes com o volume mínimo necessário para garantir o seu funcionamento.

A operação foi realizada a 31 de Agosto e o receptor respira normalmente depois de recuperar da cirurgia.

Exames médicos realizados previamente demonstraram que só o tecido de pulmão da mãe seria compatível com o corpo do menino.

Mãe e filho residem em Saitama, a norte de Tóquio.

 

Sindicato
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde registaram uma adesão dos enfermeiros ao primeiro dia de greve de 83,45%, disse o...

Segundo o responsável, a greve no turno da tarde rondou os 85% e a “média dos três turnos foi de 83,45%, o que continua a confirmar o descontentamento dos enfermeiros face à ausência de propostas concretas”.

Os serviços mais afectados foram os blocos de cirurgia programada e de ambulatório, as consultas externas e também os centros de saúde, disse.

No entanto, esclareceu não ser possível fazer a contabilização do número de cirurgias ou de consultas canceladas ou adiadas, pois isso “implicaria pedir a cada uma das instituições de todo o país que verificassem quantas estavam programadas e dessas quantas não foram realizadas, sem a garantia de que esses dados fossem disponibilizados, pois não estão obrigadas a tal”.

Quanto aos centros de saúde, José Carlos Martins, presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), disse não dispor de dados contabilizados, porque o comportamento dos enfermeiros é muito díspar: em algumas unidades os profissionais simplesmente não fizeram greve e noutras “não apareceu ninguém ao serviço”.

De qualquer forma, reconhece que a greve nos cuidados primários é menos expressiva, porque com horário de trabalho fixo, “se fizerem greve e faltarem, os enfermeiros perdem a retribuição”.

Em conferência de imprensa o SEP voltou a apelar ao Ministério da Saúde para aumentar o número de admissões de enfermeiros, considerando que serão necessários de imediato pelo menos mais 2.500 profissionais, o mesmo número de enfermeiros que abandonaram o SNS nos últimos dois anos. Nas contas dos sindicalistas, faltam mais de 25 mil enfermeiros nos serviços públicos: 6.500 nos cuidados primários e 19 mil nos hospitais.

De acordo com o sindicato, a quase totalidade dos enfermeiros faz entre 48 a 56 horas por semana, está impedida de gozar as folgas que a lei impõe e não se perspectiva quando poderão gozar os milhares de dias em dívida.

Para o SEP, “a grave carência de enfermeiros em todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não se minimiza com a contratação de apenas mais 700 enfermeiros, em 2015, além dos mil já anunciados a 18 de Setembro”.

Nas contas dos sindicalistas, seriam precisos mais 25 mil enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde, a juntar aos cerca de 39 mil existentes nos serviços públicos.

O SEP exige ainda uma valorização da profissão, as 35 horas semanais de trabalho para todos, a progressão na carreira e a reposição do valor das horas suplementares e nocturnas.

 

Segundo dia de greve com concentração junto ao Ministério

Os enfermeiros portugueses cumprem hoje o segundo dia de greve e vão concentrar-se frente ao Ministério da Saúde contra a “grave carência” de profissionais nas unidades públicas de saúde e pela dignificação da profissão e da carreira.

Neste segundo dia de greve nacional, o SEP promove uma concentração junto ao Ministério da Saúde, mas admite que muitos dos enfermeiros possam não comparecer para “ficarem a descansar”, dado que atingiram o “limite da exaustão”, uma vez que chegam a trabalhar entre 10 a 20 dias seguidos, sem pausas.

 

Projecto “Saúde Porta a Porta"
A Câmara de Lisboa aprovou por unanimidade um projecto desenvolvido com a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova no...

O projecto “Saúde Porta a Porta” tem como principal objectivo “colmatar as lacunas existentes no acesso aos cuidados mais básicos de saúde e bem-estar de pessoas carenciadas da cidade de Lisboa”, lê-se na proposta debatida na reunião pública.

Visitas regulares a munícipes idosos ou em situação de carência de saúde ou socioeconómica, a diminuição do isolamento social, o acompanhamento e o aconselhamento sobre o estado de saúde e a sinalização de carências sociais ou de saúde são outros dos objectivos.

No âmbito deste projecto, as juntas de freguesia da Estrela e de Campo de Ourique vão referenciar até 20 idosos cada uma para receberem as visitas, que serão realizadas por alunos voluntários.

Na reunião o executivo, de maioria socialista, aprovou também por unanimidade o centro de alojamento de transição para pessoas sem-abrigo em Santa Apolónia, mas, por falta de acordo entre a câmara e a Santa Casa da Misericórdia em alguns pormenores, a proposta para a cedência de um edifício de equipamentos no Bairro Padre Cruz (Carnide) foi adiada.

Este edifício vai albergar uma creche e residências assistidas para idosos.

A criação do Plano Municipal para a Integração dos Imigrantes da Cidade foi também aprovada por unanimidade.

O documento visa permitir que os imigrantes se sintam como “parte da cidade”, segundo o vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, que apresentou a proposta.

O plano estará em fase de concepção até meados do próximo ano, sendo posteriormente executado, até 2017, com vista a “promover medidas que contribuam para o conhecimento, valorização da diversidade cultural, bem como para o combate de fenómenos de exclusão social, discriminação e xenofobia”, refere a proposta.

Foi igualmente aprovada por unanimidade a proposta para alteração ao regulamento do Conselho Municipal para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens, que inclui a mudança de designação para Conselho Municipal para a Igualdade.

“O Conselho Municipal para a Igualdade tem como objectivo promover uma abordagem integrada e coerente da igualdade e não-discriminação em função da ascendência, sexo, raça ou origem étnica, língua, território de origem, religião ou crença, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social, orientação sexual, deficiência, idade e identidade de género em todas as políticas do município”, pode ler-se no documento.

Este organismo vai contar com parceiros como a Associação ILGA Portugal - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero, a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e organizações que representam as comunidades ciganas, assinalou o vereador.

Os vereadores aprovaram também por unanimidade a constituição do Comissariado Municipal de Combate ao Desperdício Alimentar, que reúne 49 entidades e é liderado pelo vereador do CDS-PP na câmara, João Gonçalves Pereira.

Além deste partido e da maioria socialista, o executivo é composto por vereadores do PSD e do PCP.

 

Especialistas alertam
Dançar ou correr ajudam a tratar a doença de Parkinson, mas em Portugal são poucos os doentes que fazem fisioterapia, alertam...

“O acesso à fisioterapia é ainda muito limitado, porque o número de sessões é limitado e hoje sabemos que é um benefício os doentes de Parkinson manterem programas mais continuados no tempo e mais intensivos”, alertou o neurologista Joaquim Ferreira.

Também a fisioterapia para doentes de Parkinson requer diferenciação. Segundo o investigador da Universidade de Lisboa, “a fisioterapia que se usa para tratar doentes com problemas ortopédicos ou que tiveram Acidentes Vasculares Cerebrais não é a mesma para os doentes de Parkinson”.

Fazer fisioterapia ou simplesmente actividades regulares como dança, caminhada em passo acelerado ou corrida são benéficas no tratamento de doentes de Parkinson, concluem estudos científicos, mas “a maior parte dos doentes em Portugal não faz qualquer programa de reabilitação”, disse.

Em Portugal, 18 mil pessoas padecem da doença, o que coloca Portugal na média dos países europeus.

Joaquim Ferreira preside ao Comité de Educação da Sociedade Internacional da Doença de Parkinson, que organiza, em Torres Vedras, entre quinta-feira e sábado o seu segundo encontro internacional de verão, depois de a primeira edição ter sido realizada na Holanda.

Durante três dias, médicos e terapeutas na área da reabilitação física vão contactar com dez dos melhores especialistas em Parkinson a nível mundial, entre eles Olivier Rascol, que no sábado vai falar sobre metodologias a adoptar no tratamento

O especialista, que é responsável da secção europeia da Sociedade Internacional da Doença de Parkinson, é um dos investigadores mais conhecidos na descoberta dos novos tratamentos para a doença.

Bastiaan Bloem, líder na investigação sobre os cuidados multidisciplinares de reabilitação no tratamento da doença e professor na Universidade Njimegen, na Holanda, vai intervir sobre esse tema.

O encontro junta 40 participantes vindos de todo o mundo, que vão ter a oportunidade de treinar novas metodologias de reabilitação com doentes do Campus Neurológico Sénior, em Torres Vedras, a única clínica do país especializada no tratamento e internamento de pessoas com doenças neurológicas, entre elas o Parkinson e alzheimer, onde decorre o encontro.

 

Sociedade Portuguesa da Contracepção e a Associação Para o Planeamento da Família
É sob o tema “A tua vida é o teu futuro” que este ano em 26 de Setembro se comemora mais uma vez o Dia Mundial da Contracepção.

A contracepção é essencial para promover a saúde sexual e reprodutiva, o desenvolvimento social e uma garantia para a autonomia dos cidadãos. Hoje falar de contracepção significa sobretudo promover uma escolha livre e informada sobre os métodos de contracepção respeitando as expectativas e decisões individuais.

Compete ao Estado garantir o acesso à Educação Sexual e a Serviços de Saúde adequados que possibilitem cumprir este direito, o qual integra, de resto, os compromissos com a comunidade internacional para impulsionar o desenvolvimento dos povos e a erradicação da pobreza (OMS: objectivos para o Desenvolvimento do Milénio). Em Portugal, a acessibilidade ao Planeamento Familiar, aos contraceptivos, à contracepção de emergência e à interrupção voluntária de gravidez, por opção da mulher, estão devidamente fundamentados na legislação, e no quadro normativo que rege o Serviço Nacional de Saúde. A evolução tem sido favorável e mesmo exemplar para outros países do mundo, mas ainda está longe de garantir o acesso pleno à saúde sexual e reprodutiva em condições igualitárias para os cidadãos.

Tal como na maioria dos países da Europa, em Portugal, a natalidade tem descido progressivamente atingindo actualmente valores preocupantes. Com alguma frequência vem a público a discussão da responsabilidade da contracepção e do aborto neste fenómeno. De facto, na ausência de uma causa biológica para o declínio da fertilidade é importante compreender bem as razões para os casais optarem por não ter filhos, terem menos filhos ou decidirem ter filhos mais tarde. Os factores envolvidos nesta decisão são múltiplos, variáveis, diferentes de país para país e reflectem a mudança cultural na atitude e nos papéis dos homens e das mulheres na comunidade e também a situação económica, as condições de vida e, especificamente, a segurança com que se encara o futuro, tendo a contracepção um papel facilitador no plano reprodutivo individual.

A Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC) e a Associação Para o Planeamento da Família (APF) reafirmam o facto de que o acesso à saúde sexual e reprodutiva é um direito fundamental do indivíduo e alertam que restrições no acesso à contracepção e ao aborto não conduzem ao aumento da natalidade mas sim ao risco de uma gravidez não desejada com todas as consequências físicas, psicológicas e sociais associadas.

 

Em Maio e Junho
Portugal registou duas ondas de calor este verão, assim classificadas por critérios meteorológicos, as quais não representaram...

Estas duas ondas de calor foram registadas em Maio e Junho e referem-se a períodos em que as temperaturas foram cinco graus superiores à média dos últimos 30 anos, durante seis dias.

De acordo com Graça Freitas, que coordena o plano de contingência para temperaturas extremas adversas, em vigor entre 15 de Maio e 15 de Setembro, estas ondas de calor não tiveram reflexo em termos de riscos de saúde.

“Não se registou maior procura dos serviços de saúde, mais morbilidade ou mortalidade associadas a temperaturas extremas”, disse.

Para este ano, o plano – que resultou do envolvimento de vários atores da saúde, como a segurança social, a protecção civil, instituições sociais, a meteorologia, entre outros – investiu “ainda mais no trabalho multi-institucional”.

O “Relatório da onda de calor de 23/06 a 14/07 de 2013 em Portugal Continental” revelou que o número de mortos em Portugal devido ao calor no verão aumentou 30% face ao ano anterior, o que correspondeu a mais 1.684 óbitos do que o esperado.

 

A partir de Outubro
Perto de 2 milhões de vacinas contra a gripe vão estar disponíveis em Portugal a partir do início de Outubro, continuando a ser...

Segundo Graça Freitas, subdirectora-geral da Saúde, os cerca de dois milhões de vacinas vão ser distribuídos pelas farmácias e pelas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) emitiu hoje a orientação para a época vacinal 2014/2015, lembrando que os grupos-alvo prioritários são as pessoas com mais de 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos a partir dos seis meses de idade, grávidas e profissionais de saúde ou prestadores de cuidados em lares de idosos.

Embora não sendo um grupo prioritário, a vacina é também recomendada para quem tem entre 60 e 64 anos.

Para as pessoas com mais de 65 anos, a vacina é gratuita e estará disponível nos centros de saúde, sem necessidade de receita médica ou guia de tratamento.

Neste grupo etário, a DGS pretende obter uma taxa de vacinação de pelo menos 60%, quando na época gripal passada se registou uma cobertura de 57%.

A vacina é gratuita no SNS também para os residentes em lares da segurança social, das misericórdias e das instituições particulares de solidariedade, bem como para os doentes na rede de cuidados continuados integrados.

Nesta lista incluem-se ainda os doentes em diálise crónica, alguns profissionais de saúde com recomendação para a vacina e crianças institucionalizadas com doenças crónicas, entre outros grupos específicos.

Para as restantes pessoas, a vacina é disponibilizada nas farmácias, mediante receita médica, tal como nos anos anteriores. As receitas exclusivamente passadas para as vacinas têm validade até 31 de Dezembro deste ano.

Aliás, na sua orientação, a DGS frisa que a vacina pode ser administrada durante todo o Outono/Inverno, mas de preferência até ao fim de 2014.

 

Milhões de pessoas carecem de assistência médica
A Organização Mundial de Saúde alertou para a situação na Síria, onde milhões de pessoas carecem de assistência médica devido...

A representante da Organização Mundial da Saúde na Síria, Elizabeth Hoff, apelou para a “união de esforços” visando atenuar o sofrimento da população na Síria, onde “o pessoal médico está a ser alvo deliberado das partes em conflito” e “o sistema de saúde tem vindo a enfraquecer”.

“O efeito sobre a saúde dos sírios irá perdurar por gerações”, pelo que é “necessário unir esforços” para colmatar a situação, exortou Elizabeth Hoff.

A OMS estima que, desde que a guerra eclodiu em 2011, “aproximadamente um quarto dos hospitais públicos e quase um quinto dos centros de cuidados de saúde primários públicos foram destruídos", apontando que "há uma escassez de profissionais de saúde, principalmente cirurgiões, anestesistas e profissionais de saúde do sexo feminino”.

A agência das Nações Unidas refere que “o dramático aumento do número de feridos - uma média de 25 mil novos casos mensais – associada à falta severa de material cirúrgico (incluindo medicamentos anestésicos básicos), bem como frequentes cortes de energia tornam impossível os hospitais lidarem com a procura”.

De acordo com o director de um hospital na cidade de Homs, Salah Haithami, citado na nota da OMS, “em semanas más, o hospital chega a receber até 100 feridos”, mas muitas destas pessoas não são devidamente tratadas por falta de tratamentos básicos.

“As difíceis condições de vida, juntamente com uma queda acentuada na cobertura geral de vacinação, deixaram a população cada vez mais vulnerável a doenças transmissíveis como o sarampo, a febre tifóide e a tosse convulsa. Em Outubro de 2013, a poliovírus selvagem ressurgiu na Síria”, um “desastre", de acordo com o Salah Haithami.

No comunicado divulgado na página da Internet da OMS, a organização assinala que a ajuda sanitária disponibilizada pela agência da ONU tem que ser repartida pelos dois lados em conflito, mas “entre Julho e Agosto, mais de 70% de apoio da OMS foi para as áreas controladas pela oposição”.

A OMS já prestou assistência médica a mais de 8 milhões de sírios que ainda se encontram nas regiões controladas pelo governo e pela oposição, e tem prestado assistência a locais sitiados, tal como Gouta Oriental.

Este ano, a OMS recebeu mais de 39 milhões de euros para apoiar sua resposta à crise síria, verba doado por países como a China, Kuwait, Noruega, Reino Unido, Estados Unidos e o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

“Porém, mais de 94 milhões de euros são necessários para satisfazer as necessidades médicas urgentes do povo sírio até ao final de 2014”, refere a nota da OMS.

 

 

Orientação da Direcção-Geral da Saúde
Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de Janeiro, emite-se a Orientação seguinte.

A. Recomendações

1. A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os grupos alvo prioritários, descritos em detalhe no Anexo, que são:

  • Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;
  • Doentes crónicos e imunodeprimidos, com 6 ou mais meses de idade;
  • Grávidas;
  • Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (lares de idosos, designadamente).

2. A vacina contra a gripe é gratuita no Serviço Nacional de Saúde para:

  • Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e está disponível nos centros de saúde, não necessitando de receita médica ou de guia de tratamento. Neste grupo etário pretende-se atingir uma taxa de vacinação de, pelo menos, 60%1;
  • Pessoas, independentemente da idade, nos seguintes contextos:

i. Residentes em lares de idosos de instituições particulares de solidariedade social (IPSS) com acordos de cooperação com a Segurança Social;

ii. Residentes em lares de idosos das Misericórdias Portuguesas;

iii. Residentes em Estabelecimentos Integrados para idosos (Lares com gestão directa da Segurança Social);

iv. Doentes integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI);

v. Crianças e adolescentes institucionalizadas que apresentem doenças crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina (Anexo, Quadro II);

vi. Pessoas com deficiência acolhidas em Lares de Apoio, Lares Residenciais e Centros de Acolhimento Temporário;

vii. Pessoas apoiadas no domicílio pelos Serviços de Apoio Domiciliário com acordo de cooperação com a Segurança Social ou Misericórdias Portuguesas;

1 Na época gripal 2013/2014, estimou-se que se vacinaram cerca de 57% das pessoas com 65 ou mais anos.

viii. Doentes apoiados no domicílio pelas equipas de enfermagem das diferentes unidades funcionais prestadoras de cuidados de saúde ou com apoio domiciliário dos hospitais;

ix. Doentes internados em unidades de saúde dos ACES com internamento;

x. Doentes internados em hospitais do Serviço Nacional de Saúde que apresentem patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina (Anexo, Quadro II). O médico responsável pelo doente decidirá a melhor altura para a vacinação intra-hospitalar: no decurso do internamento ou imediatamente antes da alta. Para a operacionalização da vacinação nos hospitais do SNS, as vacinas serão fornecidas pelas ARS respectivas;

xi. Doentes em diálise crónica;

xii. Profissionais de saúde do SNS com recomendação para serem vacinados (Anexo, Quadro I, ponto 3).

 

3. Além dos grupos prioritários, definidos no ponto 1., aconselha-se também a vacinação às pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

 

4. A vacina deve ser administrada, anualmente, durante todo o Outono/Inverno, de preferência até ao fim do ano civil.

 

5. Às crianças até aos 8 anos de idade (inclusive) que nunca tenham sido previamente vacinadas com a vacina trivalente, deve ser administrada uma 2ª dose, pelo menos, 4 semanas após a primeira.

 

6. A vacinação dos profissionais cuja actividade resulte num risco acrescido de contrair e/ou transmitir gripe deve seguir os critérios definidos pelos respectivos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Caso a vacina seja recusada por um profissional que não tenha uma contra-indicação médica, o próprio deve assinar uma declaração de recusa que ficará arquivada no Serviço de Saúde Ocupacional. Os encargos resultantes desta vacinação são da responsabilidade da entidade empregadora (pública ou privada), de acordo com a legislação em vigor.

 

B. Informações

Composição da vacina

De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas trivalentes contra a gripe para a época 2013-2014, no Hemisfério Norte, têm a seguinte composição:

  • uma estirpe viral A(H1N1) idêntica a A/California/7/2009;
  • uma estirpe viral A(H3N2) idêntica a A/Texas/50/2012;
  • uma estirpe viral B (linhagem Yamagata) idêntica a B/Massachusetts/2/2012/Massachusetts/2/2012.

 

Posologia

Dose indicada, de acordo com a idade:

  • crianças dos 6 aos 35 meses: 0,25mL2;
  • crianças a partir dos 36 meses de idade e adultos: 0,5mL.
  • crianças até aos 8 anos (inclusive) vacinadas pela primeira vez devem fazer 2 doses com um intervalo de 4 semanas (ver ponto 2.)

 

2 Segundo informação dos RCM das vacinas, Fluarix®, Influvac®, Istivac®: “os dados clínicos são limitados; têm sido utilizadas doses de 0,25mL ou de 0,5 mL”. Os respectivos RCM (ponto 6.6) têm informação sobre o modo de administração de uma dose de 0,25 mL.

 

Contra-indicações e precauções

  • antecedentes de uma reacção grave a uma dose anterior da vacina;
  • antecedentes de reacção anafilática a qualquer dos componentes da vacina, nomeadamente aos excipientes ou às proteínas do ovo;
  • antecedentes de Síndroma de Guillain-Barré nas 6 semanas seguintes a uma dose anterior da vacina são considerados contra-indicação relativa. A decisão de vacinar deverá ser ponderada caso a caso.

 

O conteúdo desta Orientação não substitui a consulta dos Resumos das Características do Medicamento (RCM) das vacinas.

 

Vigilância epidemiológica

  • Os casos de síndrome gripal devem ser registados nas aplicações de registo clínico electrónico (SAM ou outro), permitindo monitorizar a evolução da epidemia de gripe;
  • No âmbito do Programa Nacional de Vigilância Integrada, Clínica e Laboratorial, da Síndroma Gripal, qualquer médico que detecte casos suspeitos de gripe, em particular no decurso de um surto, pode contactar o Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (tel: 217526455 ou 217519216) para efeitos de vigilância laboratorial;
  • Os profissionais de saúde que detectem a ocorrência de surtos de gripe, principalmente em instituições, devem, de imediato, comunicá-los ao respectivo Delegado de Saúde.

 

C. Operacionalização da vacinação

Vacina gratuita

A vacina trivalente contra a gripe é cedida e administrada gratuitamente nos centros de saúde às pessoas mencionadas no ponto 2., sem necessidade de receita médica ou de guia de tratamento.

Os procedimentos para vacinação das pessoas institucionalizadas (ou com apoio domiciliário referido no ponto 2.) abrangidas pela vacina gratuita, são idênticos aos das épocas gripais anteriores e geridos localmente.

 

Vacina com prescrição médica

Para as pessoas não incluídas nos grupos abrangidos pela vacinação gratuita, a vacina é disponibilizada nas farmácias de oficina, nos mesmos moldes das épocas anteriores, através de prescrição médica.

As receitas médicas nas quais seja prescrita, exclusivamente, a vacina contra a gripe para a época gripal 2014/2015, emitidas a partir de 1 de Julho de 2014, são válidas até 31 de Dezembro do corrente ano3.

3 Despacho nº 9.183/2014, de 16 de Julho do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde

 

D. Avaliação

  • As vacinas administradas aos utentes e aos profissionais nos centros de saúde são registadas no módulo de vacinação do SINUS.
  • As vacinas administradas num centro de saúde que não o de inscrição, ou noutro local, podem ser transcritas para o módulo de vacinação do SINUS (seleccionando a opção Serviço: outros).
  • As vacinas administradas aos profissionais das instituições do Serviço Nacional de Saúde são alvo de um registo específico no âmbito da Saúde Ocupacional. A avaliação da cobertura vacinal, em cada instituição, por grupo profissional será enviada às respectivas Administrações Regionais de Saúde no final da época gripal.
  • Em todas as instituições nas quais se proceda à vacinação dos residentes/internados e dos profissionais tem que haver registo das vacinas administradas. As Unidades de Saúde Pública avaliarão a cobertura vacinal no final da época gripal.

 

Esta Orientação está disponível no portal da DGS: http://www.dgs.pt

Revogada a Orientação nº 012 de 25/09/2013

Coordenação de Graça Freitas (Direcção-Geral da Saúde), Paula Valente (ARS Alentejo, I.P. e Direcção-Geral da Saúde).

 

 

Circular Informativa N.º 206/CD/8.1.7.
O Infarmed emitiu uma circular informativa alertando para a comercialização de produtos cosméticos sem que estejam notificados.

Na sequência de uma acção de supervisão de mercado verificou-se que os produtos cosméticos da marca NPPE, oriundos de Taiwan, comercializados em Portugal pela empresa HF Cosméticos Lda., não se encontram notificados no Portal Europeu de Notificação de Produtos Cosméticos (CPNP).

Esta situação viola o estabelecido nos artigos 13.º e 25.º do Regulamento (CE) n.º 1223/2009, de 30 de Novembro, pelo que o Infarmed ordena a suspensão da comercialização de todos os produtos cosméticos da marca NPPE.

Face ao exposto, o Infarmed determina:

- As entidades que disponham destes produtos não os podem vender;

- Os consumidores que disponham destes produtos não os devem utilizar, por não ser possível garantir a sua qualidade e segurança.

 

Nos primeiros seis meses do ano
As autoridades de saúde angolanas registaram quase 1.700 casos de infecção por sarampo no primeiro semestre do ano, doença que...

Os dados constam de uma informação enviada hoje à agência Lusa pela delegação da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Angola, numa altura em que decorre no país uma campanha nacional de vacinação contra o sarampo.

“Apesar dos progressos realizados para a eliminação do sarampo, milhares de crianças angolanas continuam em risco de contrair esta doença e perder a vida, caso não seja reforçado o seu nível de imunização”, sublinha a OMS.

De acordo com aquela organização, a campanha de vacinação que arrancou em Angola na segunda-feira deverá chegar a 7,8 milhões de crianças - menos cerca de 3 milhões do que chegou a ser anunciado -, “com uma dose suplementar da vacina contra o sarampo, independentemente do seu estado vacinal”.

A OMS recorda que, citando dados das autoridades sanitárias angolanas, “devido às baixas coberturas de vacinação de rotina”, no primeiro semestre deste ano foram registados 1.688 casos de sarampo, “pondo em risco a sobrevivência e desenvolvimento das crianças”.

“No contexto das doenças preveníveis pela vacinação, o sarampo continua a representar uma das principais causas de morbilidade e mortalidade, causando sobrecarga dos serviços de saúde em relação aos custos de tratamento e sequelas derivadas da doença”, sublinha a organização.

A campanha “Juntos pela eliminação do Sarampo” vai decorrer nas 18 províncias do país, no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário, até 05 de Outubro.

Só em Luanda, as autoridades de saúde prevêem a vacinação de mais de dois milhões de crianças, com idades entre os seis meses e os 10 anos.

A OMS incluiu este ano Angola na lista de países que ainda registam surtos epidémicos de sarampo, com 4.458 casos notificados em 2012.

Dados estatísticos do Ministério da Saúde de Angola indicam que as infecções por sarampo provocaram no ano passado 305 óbitos.

Para atingir todas as crianças em idade vacinal, a campanha em curso em Angola desenvolve-se em três fases.

Inicialmente abrange zonas urbanas, as instituições escolares e de grande concentração populacional, seguindo-se áreas rurais, através de postos de vacinação fixos e móveis. Na próxima semana decorrerá “em zonas urbanas e rurais com baixa cobertura”.

 

Com laboratório que fabrica medicamento
O Ministério da Saúde espanhol chegou a acordo com o laboratório que fabrica o mais recente medicamento para tratar a hepatite...

A ministra da Saúde espanhola, Ana Mato, fez o anúncio antes da reunião informal de conselheiros sanitários das comunidades autónomas espanholas, que se realizou hoje em Santiago de Compostela (Galiza). A governante explicou que a proposta seguirá para a Comissão Interministerial de Preços dos Medicamentos na próxima semana.

Após a aprovação, o sofosbuvir, um medicamento de última geração, com elevadas taxas de sucesso no combate à hepatite C, será incorporado na lista dos fármacos financiados pelo serviço público de saúde espanhol, permitindo que os médicos possam prescrevê-lo aos doentes que dele necessitem. Desde 01 de Agosto que outro medicamento, o simeprevir, integra a lista de fármacos para a hepatite C financiados em Espanha.

O tema do tratamento para a hepatite C está na agenda também em Portugal. Depois de, em Julho, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, ter considerado o preço pedido pela indústria para o novo medicamento “totalmente imoral”, Portugal apresentou à União Europeia, na segunda-feira, uma proposta para definir um preço máximo para o sofosbuvir.

A proposta de Portugal propõe a fixação do preço do medicamento em 4.151 euros, cerca de 11 vezes menos do que o valor da primeira proposta de preço, apresentada pela farmacêutica americana que comercializa o fármaco (48 mil euros).

A autoridade portuguesa do medicamento (Infarmed) considera que os preços propostos pela indústria farmacêutica constituem uma barreira significativa no acesso ao tratamento dos doentes a nível europeu.

“No sentido de permitir o acesso destes medicamentos aos doentes que deles precisam é necessário encontrar um preço justo e comportável para os sistemas de saúde europeus. Neste sentido, é imprescindível delinear uma estratégia europeia comum que inclua um processo de negociação conjunto com a indústria farmacêutica”, sustenta o Infarmed, na proposta.

 

Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano
A qualidade da água para consumo humano continuou acima de 98%, em 2013, uma situação que o presidente da entidade reguladora...

O relatório anual sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano” foi hoje divulgado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), no âmbito do Congresso Mundial da Água, que decorre em Lisboa até sexta-feira, e revela que os portugueses podem recorrer à torneira “com confiança”, ficando os poucos casos de incumprimento no interior.

O documento “vem confirmar o excelente nível de qualidade da água que temos no país, com valores médios acima de 98% o que é um excelente resultado, nomeadamente face aos países desenvolvidos da Europa”, disse à agência Lusa o presidente da ERSAR.

Esta situação “tem um impacto na saúde pública e verificamos a evolução de doenças por via hídrica, como a hepatite, à medida que a curva da qualidade da água vai subindo, a curva dos eventos, por exemplo, da hepatite A vem descendo”, realçou Jaime Melo Baptista.

Há 20 anos Portugal tinha 50% de água segura, hoje tem mais de 98%. Há 20 anos registavam-se mais de 600 casos de hepatite A por ano, e hoje são menos de 10 casos, segundo os números avançados pelo responsável.

A garantia da qualidade da água da rede pública “em qualquer sítio” é igualmente relevante para o turismo, “valoriza a imagem do país, já que os visitantes procuram saber se é seguro beber água da torneira”.

“Temos apenas pouco mais de 1% de situações de incumprimento de qualidade da água face aos padrões muito exigentes da legislação comunitária”, salientou Jaime Melo Baptista.

A maioria dos casos de incumprimento “têm a ver com parâmetros que não põem em causa a saúde pública, como PH, o ferro ou o manganês, e os restantes, que podem afectar a saúde pública, verdadeiramente não a colocam em risco porque, por lei, são imediatamente detectados, é informada a entidade reguladora e a entidade de saúde e é resolvido o problema de imediato”, garantiu o responsável.

O relatório da ERSAR acrescenta que “continua a ser no interior, com maiores carências de recursos humanos, técnicos e financeiros, que se concentram os incumprimentos ocorridos, essencialmente nas pequenas zonas de abastecimento, que servem menos de 5 mil habitantes”.

No cumprimento dos valores paramétricos, que em 2013 atingiu 98,27%, a ERSAR explica que, nos 1,73% restantes, os incumprimentos mais acentuadas registam-se nas bactérias coliformes e nos enterococos, por ineficiência da desinfecção, o pH, o ferro, o manganês, o alumínio e o arsénio, devido às características hidrogeológicas das origens de água.

A ERSAR continua a destacar, pela evolução positiva, o parâmetro Escherichia coli (E.coli), devido à “melhoria significativa materializada numa percentagem de cumprimento do valor paramétrico superior à média nacional e classificada pelo segundo ano consecutivo como excelente”.

 

Através de uma nova tecnologia que utiliza o frio extremo
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho anunciou ter iniciado recentemente um novo tratamento para a arritmia cardíaca mais frequente...

A fibrilhação auricular (FA) é uma alteração do ritmo e da frequência do batimento do coração, em que as aurículas contraem de forma irregular e descoordenada, o que pode levar a que o sangue se acumule nesta zona do coração, com risco de formação de coágulos, que se podem deslocar através da corrente sanguínea e bloquear o afluxo de sangue ao cérebro e, consequentemente, provocar acidentes vasculares cerebrais.

De acordo com João Primo, responsável pelo Laboratório de Electrofisiologia do Centro Hospitalar Gaia/Espinho (CHVNG), “embora com longa experiência e grande número de doentes tratados através de radiofrequência – técnica convencional – foi decidido iniciar o tratamento da fibrilhação auricular agora através da utilização do frio intenso”.

“Esta técnica utiliza um cateter fino e flexível para avaliar a arritmia e um cateter com balão que congela e destrói as células na entrada das veias pulmonares, isolando-as e bloqueando assim a passagem de correntes eléctricas não desejadas”, explicou o responsável.

O director do Serviço de Cardiologia, Vasco Gama Ribeiro, salientou que “com esta nova técnica, o CHVNG disponibiliza mais uma terapia de última geração para tratar uma das doenças cardíacas mais comuns e sub-tratadas [não são conhecidas] entre os portugueses”.

Segundo o cardiologista, “estima-se que mais de metade dos doentes diagnosticados com FA não respondem favoravelmente ao tratamento farmacológico, sendo portanto lícito pensar na ablação da fibrilhação auricular como primeira escolha em casos seleccionados.”

A FA é a arritmia mais prevalente, afectando cerca de 1% da população e a partir dos 50 anos a incidência duplica em cada década. Nos últimos anos, a prevalência tem vindo a aumentar.

 

De acordo com um decreto-lei de 2004
O presidente da Câmara Municipal da Guarda reafirmou hoje a importância de o hospital daquela cidade ser classificado com o...

“Volto a repetir e a fazer o pedido para que ao hospital da Guarda [Hospital Sousa Martins] possa ser conferido esse estatuto como a lei prescreve", afirmou hoje Álvaro Amaro na sessão de abertura do 1.º Congresso Médico da Beira Interior, que decorre, na Guarda, até sábado, com a temática geral “A urgência”.

O autarca lembrou as palavras que tinha dito sobre o assunto, no dia 23 de Junho, na cerimónia inaugural do novo bloco do Hospital Sousa Martins, na Guarda, que foi presidida pelo ministro da Saúde Paulo Macedo.

Referiu ser “de absoluta relevância que o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação e Ciência possam conferir ao hospital da Guarda o estatuto de hospital com ensino universitário”, de acordo com um decreto-lei de 2004.

Na sua intervenção, também defendeu a necessidade de ser criado um centro académico e universitário, “naturalmente com sede na Covilhã” e com um pólo na Guarda e outro em Castelo Branco.

O autarca justificou a sua postura por reconhecer que a saúde e a educação “têm um contributo decisivo para o desenvolvimento económico do país” e por existir uma ligação entre as Unidades Locais de Saúde da Guarda e de Castelo Branco e o Centro Hospitalar Cova da Beira (Covilhã).

O 1.º Congresso Médico da Beira Interior é promovido pelas comissões de internos das unidades de saúde da Guarda, Covilhã e Castelo Branco.

Participam nos trabalhos, segundo a organização, mais de 500 profissionais de todo o país, que discutem a urgência nas várias especialidades, como pediatria, medicina interna, medicina geral e familiar, neurologia, psiquiatria, cardiologia, ortopedia, gastrenterologia, cirurgia e pneumologia.

A iniciativa pretende promover a troca de experiências entre os profissionais de saúde das três unidades da região e os colegas de locais como Coimbra, Porto e Lisboa, segundo Cláudia Vaz, presidente da comissão organizadora.

O congresso médico, que decorre no Teatro Municipal da Guarda, inclui, no último dia dos trabalhos, a realização de cursos práticos no hospital da Guarda.

 

Lyxumia® (lixisenatido)
Resultados também revelam um atraso menos pronunciado em doentes com esvaziamento gástrico mais lento no início do tratamento,...

A Sanofi (EURONEXT: SAN e NYSE: SNY) anunciou hoje os resultados de mais uma análise do estudo farmacodinâmico de 8 semanas em que se fez a comparação directa de Lyxumia® (lixisenatido) e liraglutido em doentes sob titulação optimizada com Lantus® (insulina glargina). A análise revelou que o tratamento com Lyxumia® atrasa o esvaziamento gástrico significativamente mais do que o tratamento com liraglutido, um efeito correlacionado com uma diminuição da glicose pós-prandial (após a refeição) (GPP). Resultados deste estudo1 previamente reportados demonstraram uma redução significativamente superior da GPP desde o início do tratamento com o Lyxumia® do que com o liraglutido.

A nova análise também mostrou um atraso menos pronunciado do esvaziamento gástrico no grupo de doentes tratado com Lyxumia® que apresentaram um esvaziamento gástrico mais lento no início do tratamento (baseline), o que sugere um risco limitado de agravamento das perturbações de esvaziamento gástrico pré-existentes.

“Para além de demonstrar uma correlação entre o atraso no esvaziamento gástrico e uma diminuição da GPP com Lyxumia®, uma das principais conclusões que saem desta análise adicional é que o tratamento Lyxumia® resultou num menor aumento no atraso do esvaziamento gástrico naqueles doentes que já tinham um esvaziamento gástrico lento afirmou Riccardo Perfetti, Médico Sénior, Vice-Presidente para os Assuntos Médicos Globais da Divisão de Diabetes da Sanofi. “Estes resultados reforçam a compreensão emergente de que diferentes agonistas do receptor do GLP-1 podem satisfazer as necessidades de diferentes populações e demonstram que o Lyxumia® é uma opção apropriada para correcção da hiperglicemia pós-prandial.

Estes resultados foram apresentados no 50º Encontro Anual da European Association for the Study of Diabetes, em Viena, na Áustria. O resumo intitula-se: Impact of baseline gastric emptying on effects of lixisenatide and liraglutide in type 2 diabetes mellitus (T2DM) as add-on to insulin glargine (Menge et al. Sessão de apresentação oral OP 13, Nº 75, 17 de setembro de 2014, 11h45m).

 

Resultados da análise adicional

Este foi um ensaio aleatorizado, aberto, em três grupos paralelos, com a duração de 8 semanas, em que se comparou Lyxumia® 20 μg com liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg, administrados 1x/dia antes do pequeno-almoço em 142 doentes com diabetes tipo 2 a receber tratamento com insulina glargina com titulação optimizada (SMPG de 80-100 mg/dl) com ou sem metformina. Na Semana 8, o aumento do atraso no esvaziamento gástrico (t1/2) foi significativamente (p<0,0001) superior com o Lyxumia® 20 μg versus liraglutido 1,2 e 1,8 mg (as diferenças de tratamento médias (mínimos quadrados)] foram 278,25 min e 323,07 min para o lixisenatido 20 μg versus liraglutido 1,2 e 1,8 mg, respectivamente). Para comparar a alteração na área incremental sob a curva de glicose pós-prandial para 4 horas após um pequeno-almoço sólido padronizado (AUC PPG00:30-04:40h), com a alteração no atraso do esvaziamento gástrico, os doentes foram agrupados em tercis t1/2 de alteração desde a baseline no esvaziamento gástrico para análise dos resultados às 8 semanas (T1: -70–12 min, T2: 13–69 min, T3: 71–869 min).

Verificou-se uma diferença significativa na redução do AUC PPG00:30-04:40h entre os tercis T1 e T3 para o grupo de Lyxumia® (T1 = -6,7 h.mmol/L, T3 = -13,0 h.mmol/L, p=0,0085). Além disso, para se comparar a alteração no atraso do esvaziamento gástrico com o esvaziamento gástrico na baseline, os doentes foram agrupados em tercis (T) (t1/2) de metade do tempo de esvaziamento gástrico na baseline para análise dos resultados às 8 semanas (T1: 90–150 min, T2: 151–170 min, T3: 171–334 min). Os doentes que apresentaram um maior atraso no esvaziamento gástrico (tlag) com o Lyxumia® (diferença LS média tlag [SE] em T1 versus T3: 165,33 [44,22] minutos; p=0,0009) apresentaram um esvaziamento gástrico mais rápido na baseline. Não se observou uma diferença significativa no grupo de tratamento com liraglutido.

Os resultados de segurança deste estudo foram reportados previamente1. A hipoglicemia sintomática foi ligeiramente mais frequente com Lyxumia® (14 eventos com Lyxumia® contra 9 e 10 eventos com liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg, respectivamente). Houve um caso de hipoglicemia sintomática grave no braço do Lyxumia® e um caso de pancreatite assintomática ligeira confirmada no braço tratado com liraglutido 1,8 mg. Foram reportados mais eventos adversos gastrointestinais (AA GI) com o liraglutido do que com o Lyxumia® (21 e 22 com liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg, respectivamente, versus 17 com Lyxumia®) com registos de náuseas em 8 e 11 com liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg respectivamente, versus 9 com Lyxumia®. O tratamento com liraglutido também resultou em maiores aumentos desde a baseline até à semana 8 nos níveis das enzimas pancreáticas amilase e lipase, em comparação com o Lyxumia® (amilase: +8,01 IU/L, SE 4,00 e +5,68 IU/L, SE 4,13 para o liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg, respetivamente, versus +2,98 IU/L, SE 4,00 para o Lyxumia®; lipase: +21,12 IU/L, SE 7,16 e +20,76 IU/L, SE 7,38, versus +6,97 IU/L, SE 7,11). O aumento médio da frequência cardíaca em ambulatório monitorizada durante 24 horas foi superior com o liraglutido 1,2 mg e 1,8 mg do que com o Lyxumia® (9 bpm para o liraglutido, 3 bpm para o Lyxumia®, p<0,0001), sem diferenças significativas na tensão arterial durante 24 horas.

 

Referência

1. Meier et al. ‘Effect of Lixisenatide vs Liraglutido on Glycemic Control, Gastric Emptying, and Safety Parameters in Optimized Insulin Glargine T2DM ± Metformin’, 74th Scientific Sessions of the American Diabetes Association, San Francisco, CA, U.S., Poster presentation #1017-P, June 14, 2014.

 

Sobre o Lyxumia® (lixisenatido)

O Lyxumia® (lixisenatido) é um agonista dos receptores de peptídeos-1 semelhante ao glucagon (GLP-1 RA) para o tratamento de doentes com diabetes mellitus tipo 2. A GLP-1 é uma hormona peptídica que ocorre naturalmente e que é libertada alguns minutos após a ingestão de uma refeição. Sabe-se que suprime a secreção de glucagon pelas células alfa pancreáticas e que estimula a secreção de insulina dependente da glicose pelas células beta pancreáticas.

O Lyxumia® foi licenciado internamente pela Zealand Pharma A/S (NASDAQ OMX Copenhaga: ZEAL), www.zealandpharma.com, e foi aprovado na Europa em 2013 para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2, para conseguir o controlo glicémico em combinação com fármacos hipoglicemiantes orais e/ou insulina basal quando estes, associados à dieta e exercício, não proporcionam um controlo glicémico adequado. O Lyxumia® está actualmente aprovado em mais de 50 países em todo o mundo para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2, com lançamentos comerciais na Europa, Japão, Brasil, México e outros mercados. A Sanofi planeia voltar a submeter a Candidatura de Novo Medicamento para a lixisenatido nos Estados Unidos em 2015, após conclusão do estudo de resultados cardiovasculares ELIXA. Lyxumia® é a designação comum aprovada pela European Medicines Agency (Agência Europeia de Medicamentos) e outras autoridades de saúde para a GLP-1 RA lixisenatido.

A caneta Lyxumia® é a vencedora de vários prémios de design inovador, incluindo o Good Design Award (Prémio de Bom Design) de 2012 e o iF Product Design Award (Prémio de Design de Produto iF). A variante da caneta Lyxumia® usada no Japão ganhou o Good Design Award (Mark G) em 2013.

 

Sobre a Sanofi Diabetes

A Sanofi envida todos os esforços para ajudar as pessoas na gestão do complexo desafio da diabetes, ao fornecer soluções inovadoras, integradas e personalizadas. Orientada pelas valiosas opiniões reunidas, ouvindo e envolvendo-se com as pessoas que vivem com a diabetes, a empresa está a formar parcerias que oferecem diagnósticos, terapias, serviços e dispositivos, incluindo sistemas de monitorização da glicemia. A Sanofi comercializa medicações injectáveis e orais para pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2.

 

Sobre a Sanofi

A Sanofi, líder em cuidados de saúde globais integrados, investiga, desenvolve e disponibiliza soluções terapêuticas focadas nas necessidades dos doentes. A Sanofi tem os seus pontos fortes principais na área dos cuidados de saúde com sete plataformas de crescimento: tratamento da diabetes, vacinas humanas, medicamentos inovadores, consumer healthcare, mercados emergentes, saúde animal e a nova Genzyme. A Sanofi está cotada em Paris (EURONEXT: SAN) e em Nova Iorque (NYSE: SNY).

 

No Centro de Congressos do Estoril
No próximo dia 29 de Setembro, até a 1 de Outubro, tem lugar o principal evento sobre segurança, promovido pela Associação...

Sensibilizar para a cultura de prevenção e segurança de pessoas e bens, divulgar os mais recentes conhecimentos e práticas de segurança e propor informação e formação sobre um leque de temas especializados sobre segurança são os principais objectivos do “NFPA-APSEI Prevenção e Segurança 2014”, evento que se realiza no Centro de Congressos do Estoril entre 29 de Setembro e 1 de Outubro.

O congresso é organizado pela Associação Portuguesa de Segurança (APSEI) em parceria com a associação norte-americana National Fire Protection Association (NFPA), líder mundial na protecção contra incêndio, cujos mais de 300 códigos e normas influenciam o projecto, construção e exploração de edifícios em todo o mundo.

“Com este evento, queremos colocar a Segurança num lugar de destaque na economia e sociedade portuguesas. O aumento da eficiência e o incremento da produtividade, que a economia portuguesa tanto necessita para se relançar, só são possíveis quando trabalhamos e vivemos em ambientes seguros. Elegemos como mote da conferência os Novos Desafios e Oportunidades para a Segurança para assinalar a proximidade de um contexto económico mais favorável à actividade empresarial e a importância das empresas e profissionais se prepararem para captar as novas oportunidades emergentes” afirma Maria João Conde, secretária-geral da Associação Portuguesa de Segurança (APSEI).

Em destaque estará a nova legislação de segurança privada que, contrariamente ao que se pensa, não diz respeito apenas às empresas da área da segurança mas também a vários tipos de estabelecimentos como a banca, superfícies comerciais, farmácias, postos de abastecimento de combustível, entre outros.

Outro dos temas deste ano será a segurança na gestão da continuidade de negócios. Os gestores das indústrias e outras empresas têm cada vez mais consciência que a segurança não é um custo e que deve ser encarada como um investimento. Garantir que uma empresa continua a produzir após a ocorrência de um incidente é vital para a sua sobrevivência e para a manutenção dos postos de trabalho.

Destaque ainda no programa para as tecnologias e cidades inteligentes. As cidades estão cada vez maiores e em 2050 prevê-se que 70% da população mundial viva em “megacidades”. Os riscos de catástrofes naturais e dos actos de terrorismo têm um impacto cada vez mais elevado decorrente desta maior concentração populacional. Importa sensibilizar as populações que vivem nas cidades para os riscos a que estão sujeitas demonstrando as soluções tecnológicas que têm sido desenvolvidas para aumentar a sua protecção.

Esta será a quinta edição do evento que conta com mais de 1.000 metros quadros de dimensão no Centro de Congressos do Estoril, 25 expositores e cerca de 50 apresentações, divididas em três dias. Prevê-se a participação de 1.500 profissionais de segurança.

Programa: http://nfpaportugalconference.com/2014/conferencias/programa/

 

Sindicato revela
A esmagadora maioria dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde registou uma adesão dos enfermeiros à greve acima dos 80%,...

José Carlos Martins, presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), considerou que esta "forte adesão" é também uma resposta ao Ministério da Saúde, que aludiu a uma banalização das greves.

O sindicalista falava aos jornalistas numa conferência de imprensa ao final da manhã no Hospital de São José, unidade que registou mais de 95% de adesão dos enfermeiros à greve.

Os enfermeiros portugueses cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve nacional contra a “grave carência” de profissionais nas unidades públicas de saúde e pela dignificação da profissão e da carreira de enfermagem.

Nas contas dos sindicalistas, seriam precisos mais 25 mil enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a juntar aos cerca de 39 mil existentes nos serviços públicos.

O SEP exige ainda uma valorização da profissão, as 35 horas semanais de trabalho para todos, a progressão na carreira e a reposição do valor das horas suplementares e nocturnas.

 

Contra a poliomielite
Mais de 35 milhões de crianças de oito países da África central, incluindo Angola, estão ser vacinadas contra a poliomielite,...

De acordo com o comité regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) em África, estas Jornadas Sincronizadas de Vacinação arrancaram a 18 de Setembro e decorrem até 05 de Outubro em países como Angola, Camarões, República do Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo e Chade.

Também apelidada de paralisia infantil ou simplesmente pólio, a poliomielite é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral, que atinge sobretudo crianças com menos de cinco anos.

Esta campanha internacional, apoiada no terreno pela OMS, deverá chegar a 35,4 milhões de crianças, entre os zero e os 15 anos, que receberão, individualmente, duas gotas (administração oral) da vacina da poliomielite.

Aquela organização internacional sublinha que a África central continua a enfrentar epidemias desta doença, descrevendo a campanha em curso como o "assalto final" à poliomielite nesta região.

No âmbito desta campanha, cerca de 6,9 milhões de crianças angolanas com menos de cinco anos vão receber uma dose suplementar da vacina, segundo a OMS.

A organização enviou equipas técnicas compostas por epidemiologistas e especialistas em comunicação e mobilização social para várias províncias e regiões destes oito países, de forma a “assegurar o êxito total” da campanha e para “não falhar nenhum alvo”.

“De igual modo, foram tomadas as disposições específicas para que as populações de áreas de difícil acesso, as populações nómadas e refugiados, sejam vacinadas”, sublinhou a OMS.

 

16 organizações e grupos internacionais
Organizações não-governamentais pediram ao Banco Mundial para que não permita a discriminação dos homossexuais do Uganda, país...

“O Banco Mundial não deveria conceder o empréstimo para fortalecer o sector da saúde do Uganda sem exigir medidas para acabar com a discriminação dos grupos marginalizados”, refere um documento assinado por 16 organizações do Uganda e outros grupos internacionais e dirigido ao presidente da instituição financeira, Jim Kim.

Os signatários exigem que os serviços sanitários do Uganda garantam toda a atenção “ao conjunto de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) para evitar a discriminação”.

O documento conjunto foi divulgado pela organização não-governamental Human Rights Watch a partir de Nairobi, no Quénia.

Em Fevereiro, pouco antes de o Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, assinar a polémica lei que criminalizava a homossexualidade, o presidente do Banco Mundial anunciou o congelamento da concessão de crédito por temer actos de discriminação e falta de acesso ao sector da saúde ao grupo LGBT.

Apesar de o Tribunal Constitucional do Uganda ter acabo por anular a legislação, em Agosto, o Governo de Museveni recorreu da decisão junto do Supremo Tribunal e criou mesmo uma comissão para estudar a possibilidade de a lei regressar ao Parlamento.

“Apesar de a lei ‘anti-homossexual’ não ter entrado em vigor, a discriminação continua presente nos serviços de saúde e atinge gays e lésbicas”, disse Moses Kimbugwe, da Spectrum Uganda, uma organização de defesa dos direitos humanos.

Os activistas exigem que o Banco Mundial venha a conseguir "garantias evidentes" junto do Governo do Uganda sobre o financiamento que vai ser destinado à reconstrução de instalações de saúde.

A lei contra os homossexuais pôs em perigo a saúde pública daqueles que mantêm relações com pessoas do mesmo sexo, referem as organizações de direitos humanos.

O Ministério da Saúde do Uganda emitiu, entretanto, uma directiva em que considerava que a questão dos homossexuais constitui um “dilema ético” para os profissionais de saúde, que “não estão obrigados” a prestar assistência nem a garantir a confidencialidade sobre estes pacientes.

Segundo as mesmas organizações, o Banco Mundial deveria exigir ao Governo do Uganda que proíba todo o tipo de discriminação que existe nos serviços de saúde, assim como deveria rever a lei sobre a prevenção e controlo do VIH, que penaliza os transmissores do vírus.

“O Banco Mundial tem a obrigação de assegurar que o Governo do Uganda acabe com os efeitos da discriminação nos serviços de saúde”, afirmou Aisa Russel, da organização internacional Health GAP.

 

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